OMS diz
A Organização Mundial de Saúde afirmou que mais de 60 milhões de pessoas necessitam “urgentemente de uma ampla gama de serviços...

De acordo com uma nota divulgada na página da Internet, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que, juntamente com parceiros de saúde, está a responder, simultaneamente e pela primeira vez, a cinco crises humanitárias do “Nível 3”.

“Estamos a lidar com um número sem precedentes de múltiplas crises humanitárias de saúde ao mesmo tempo. Estas são mais complexas e afectam mais pessoas do que em qualquer momento desde o fim da Segunda Guerra Mundial”, disse o director-geral assistente para Pólio, Emergências e Colaboração de Países da OMS, Bruce Aylward.

A crise humanitária que atinge as mais de 60 milhões de pessoas vai desde o continente africano até ao Médio Oriente.

A agência refere que o surto de Ébola na África Ocidental e os conflitos no Sudão do Sul, bem como na República Centro Africano, Síria e Iraque obrigaram a OMS a “esticar até ao limite” a sua capacidade de resposta sanitária nestes países, mas, reconheceu, muito destes serviços “entraram em colapso”.

Dados da OMS indicam que pelo menos 22 milhões de pessoas estão em risco de ser infectadas com o vírus Ébola, que já causou 2.917 mortos em 6.263 casos na África ocidental, sobretudo na Guiné Conacri, Libéria e Serra Leoa.

O conflito no Iraque atingiu 20 milhões de pessoas, incluindo 1,8 milhões de deslocados internos.

A instabilidade na Síria atinge, por seu turno, 10,8 milhões de pessoas e forçou a que 6,5 milhões de cidadãos abandonassem as suas casas para outras regiões do país.

A OMS está também a prestar a assistência humanitária a 5,6 milhões de pessoas no Sudão do Sul, país criado em 2011, mas que, desde Dezembro último, regista um conflito que já provocou mais de um milhão de desalojados, dezenas de milhares de mortos e o aumento da tensão entre etnias.

A agência da ONU é igualmente responsável pelo auxílio a 2,5 milhões de pessoas na República Centro Africana, que, desde Dezembro de 2013 enfrenta situação de violência protagonizada por milícias muçulmanas, partidárias dos rebeldes do movimento Seleka, e cristãos denominados anti-Balaka.

 

OMS apela
A Organização Mundial de Saúde exortou os governos mundiais a adoptarem novas directivas sobre o consumo de sal, visando reduzi...

Numa nota divulgada na página da Internet alusiva ao Dia Mundial do Coração, que se comemora hoje, a agência das Nações Unidas - Organização Mundial de Saúde (OMS) - apela à implementação de algumas recomendações suas para reduzir o consumo de sal e assim evitar o risco de doenças cardíacas.

“Se a meta de reduzir globalmente o sal em 30% em 2025 for alcançada, milhões de vidas podem ser salvas de doenças cardíacas, derrames e doenças relacionadas”, disse o director geral assistente de Doenças Não Transmissíveis e Doença Mental da OMS, Oleg Chestnov, citado na nota.

As recomendações foram adoptadas num fórum sobre a redução do consumo de sal nas populações, realizado em Paris, em 2006, durante a qual a OMS apelou aos Estados- Membros da ONU e a respeitarem as directivas sobre a forma de reduzir o consumo de sal na população com o objectivo de prevenir doenças não transmissíveis.

A agência da ONU assinala que “as doenças não transmissíveis, incluindo doenças cardíacas e acidente vascular cerebral, são a principal causa de morte prematura no século XXI”, sendo responsável por mais mortes do que todas as distintas causas combinadas.

No comunicado, a OMS garante que está a apoiar os governos a implementarem um "plano de acção global para reduzir as doenças não transmissíveis", que abrangem nove metas globais, incluindo uma que visa reduzir o consumo global de sal em 30% até 2025”.

Em muitas partes do mundo, o sal é a principal fonte de sódio na dieta das famílias, sendo que em muitos países, 80% do consumo de sal vem de alimentos processados, como pão, queijo, molhos engarrafados, enchidos e refeições prontas.

Aquele organismo das Nações Unidas recomenda um nível de consumo de sal da população de menos de cinco gramas diária por pessoa para prevenir doenças cardiovasculares, mas a maior parte dos países da União Europeia, incluindo Portugal, não respeita a directiva da OMS sobre a quantidade sugerida.

 

Relatório
A rede de Cuidados Continuados Integrados em Portugal continental terá de continuar a desenvolver-se, dando prioridade a...

A recomendação faz parte de um relatório sobre Cuidados Continuados Integrados (CCI), divulgado pelo Ministério da Saúde e feito por um grupo de trabalho que avaliou a capacidade instalada e as necessidades em cuidados continuados integrados, no continente.

Da análise concluiu-se que é preciso investir especialmente nos CCI de longa duração (três vezes mais do que nos de média duração), com a grande Lisboa a ter mais necessidades, seguindo-se o grande Porto e depois as regiões de Entre Douro e Vouga, Dão Lafões e Oeste, para cuidados de longa duração, e a Península de Setúbal, para cuidados de média duração.

Diz o documento que a capacidade instalada na rede de CCI em termos de unidades de tratamento é de 6.642 lugares de internamento (não contabilizando 105 camas autorizadas no ano passado).

Em números absolutos é a região Norte a que concentra maior número de lugares, com o Algarve no extremo oposto. “Contudo, analisando o número de camas por 100 mil habitantes maiores de 65 anos, verifica-se que a região com menor oferta é a de Lisboa e Vale do Tejo e o Alentejo a que apresenta maior oferta”, explica-se no relatório.

Além de se alertar para a necessidade de mais camas no documento também se assinala a necessidade de reforçar a componente de ambulatório da rede nacional de CCI, apostando nas “respostas de proximidade” e contribuindo para a manutenção das pessoas em casa. Até porque, escreve o grupo de trabalho, “a ênfase a nível internacional está nestas formas alternativas de prestação de cuidados e não tanto em cuidados com recurso à institucionalização dos doentes”.

Depois, diz-se ainda no documento, é necessário reflectir e discutir as várias opções nesta matéria, desde integrar as unidades de convalescença nos hospitais ou a fusão de tipologias, como é preciso “agilizar o processo de referenciação de doente” para a rede de CCI, e reforçar a articulação entre as diversas instituições, “evitando duplicação de domicílios ou dessincronização de esforços”.

Adicionalmente o grupo de trabalho salienta a necessidade, já identificada, de criar estruturas que proporcionem cuidados de longa duração a doentes na área da Saúde Mental. “Há inclusivamente legislação sobre a matéria. Urge pô-la no terreno, pelo menos sob a forma de projectos-piloto, um por região”, segundo o relatório.

E acrescenta: “Um problema diferente é o da crescente prevalência de demências, com o que estas acarretam de dependência. As demências são uma das principais causas de incapacidade em idades avançadas, representando 11,2% dos anos vividos com incapacidade, em pessoas com 60 e mais anos. Estima-se que o número de cidadãos com demência em Portugal seja de mais de 90 mil, dos quais 70% corresponderiam a casos ligeiros e moderados (…)”.

A rede nacional de CCI é desenvolvida entre o Ministério da Saúde e o da Solidariedade, Emprego e Segurança Social e tem o envolvimento do sector privado.

No final do ano passado estavam 1.000 utentes a aguardar vaga nas unidades de CCI, quase 60% na região de Lisboa e Vale do Tejo.

No 4.º Inquérito Nacional de Saúde 2005/06 a população que declarou pelo menos uma incapacidade de longa duração subiu 35% em relação ao anterior inquérito (1999), cita-se no relatório.

Num inquérito em 2007 a nível europeu só 25% dos que responderam com mais de 85 anos não tinha limitações. Dados europeus, igualmente citados, mostram também que Portugal está acima da média da União Europeia sobre a percepção de limitações graves da actividade e na percentagem de população com doença prolongada.

 

Estudo do Centro Champalimaud
As células cerebrais votam individualmente a favor ou contra uma determinada acção, que é decidida pela maioria, mas durante a...

Este é o resultado de um estudo da autoria de investigadores do Centro Champalimaud, publicado na revista Nature Neuroscience, que vem levantar dúvidas sobre a existência ou não do livre arbítrio, explica a Fundação Champalimaud.

O investigador principal e director do programa de neurociências da fundação, Zachary Mainen, explica que na dúvida perante fazer uma determinada acção, as células cerebrais votam individualmente a favor ou contra, como se se tratasse de um voto de braço no ar, e no final a maioria ganha, ou seja, quando o limite é atingido a acção ocorre.

Mas antes, já o cérebro conseguiu fazer uma previsão da decisão que vai ser tomada e se a acção vai ocorrer, em função dos votos que vão sendo recolhidos, embora essa previsão possa não ser totalmente fidedigna.

Como explica Zachary Mainen, “os resultados das eleições podem ser previstos, e quanto mais dados disponíveis melhor será o prognóstico, mas estas previsões nunca são 100% precisas e ser capaz de prever parcialmente uma eleição não significa que os resultados são pré-determinados”. “Da mesma forma, ser capaz de usar a actividade neural para prever uma decisão não significa que a decisão já tenha ocorrido”, acrescentou, pois a decisão só é tomada depois.

Para chegar a estas conclusões, os investigadores usaram ratos e um sinal sonoro.

A fim de tentarem prever quando é que o rato iria desistir de esperar por um sinal sonoro retardado, os investigadores registaram a actividade de neurónios numa área do cérebro conhecida por estar envolvida no planeamento de movimentos.

“Nós sabíamos que os ratos não estavam apenas a responder a um estímulo, mas também a decidir espontaneamente quando desistir, pois a sua escolha variava de forma imprevisível de uma tentativa para outra”, explica Zachary Mainen.

Os investigadores descobriram que os neurónios do córtex pré-motor conseguem prever as acções dos animais com mais do que um segundo de antecedência.

Segundo Zachary Mainen, “isto é notável porque, em experiências semelhantes realizadas em seres humanos, estes relatam tomar a decisão de se moverem apenas dois décimos de segundo antes de se moverem”. No entanto, sublinha que este tipo de actividade neural de previsão não significa que o cérebro tenha tomado uma decisão.

Uma imagem que exemplifica o comportamento humano aqui estudado é a de um homem sentado numa paragem à espera do autocarro, que acredita irá chegar em breve.

Após esperar, olhar para a estrada, não ver nada, levanta-se e começa a andar, pensando que “talvez haja algum problema”, e depois de algum tempo desiste e levanta o braço para chamar um táxi.

Assim que se começa a afastar no carro, vê pelo retrovisor o autocarro a chegar à paragem. É aqui que se levantam as questões a que este estudo pretende agora responder: será que teve possibilidade de esperar um pouco mais? Ou desistir de esperar pelo autocarro foi o resultado inevitável e previsível de uma determinada cadeia de eventos neurais?

 

Acções de sensibilização sobre o sono
A empresa farmacêutica BIAL vai realizar hoje e amanhã, em Lisboa e no Porto respetivamente, um conjunto de acções de...

Numa altura em que muitos portugueses já regressaram às suas rotinas de trabalho e de atividade escolar, a BIAL recorda a importância de equilibrar o organismo e adaptar o corpo aos horários de sono habituais através de um conjunto de ações de rua, que será realizado dia 29 de Setembro, em Lisboa, e dia 30, no Porto. Durante as ações de sensibilização será distribuída informação sobre os problemas associados à privação do sono e serão dados conselhos para uma rotina de sono tranquila.

Joana Serra, do Centro de Medicina do Sono do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, relembra que “dormir é uma necessidade básica como comer e beber e por isso o nosso bem - estar físico, mental e emocional está diretamente ligado a uma boa noite de sono”. De acordo com Joana Serra “em Portugal o sono é muitas vezes desvalorizado, sendo por isso necessário relembrar que o facto de passarmos cerca de 1/3 das nossas vidas a dormir é um sinal claro de que o sono ocupa um papel preponderante na nossa vida a nível orgânico, mas também para a recuperação cognitiva importante na consolidação da memória e aprendizagem”.

A alteração de rotinas de sono, a adaptação após férias e o regresso às aulas constituem situações passíveis de provocar profundas alterações nos ciclos de sono, fator particularmente sensível nas crianças. O corpo sente dificuldade em regressar à rotina, no que se deve essencialmente a uma questão hormonal, como explica Joana Serra: “o cortisol é uma hormona que começa a ser libertada uma hora antes de o indivíduo acordar e, quando atinge o seu pico, faz com que a pessoa desperte através da libertação de reservas de glicose que produzem energia para começar o dia. A ausência de rotinas de sono desregula este processo, sendo por isso necessário uma readaptação do organismo”.

 

Problemas de sono

A nível mundial estima-se que cerca de 10% da população mundial tenha insónia crónica, fruto de doença, desgosto, stress, entre outros fatores decisivos para a qualidade do sono. De referir ainda que 3% da população mundial apresenta insónia grave, de carácter crónico.

Os problemas de sono afetam de forma dramática a vida pessoal e profissional. Não dormir as horas necessárias pode ter diversas consequências ao nível da capacidade de concentração, memorização e raciocínio dos indivíduos. Como alerta Joana Serra “estudos revelam que quando não dormimos bem ou o suficiente, corremos maiores riscos de desenvolver doença cardiovascular, obesidade, diabetes, hipertensão, além de ficarmos mais propensos às infeções, ao envelhecimento e mortalidade mais precoces. Há também risco aumentado de desenvolvimento de doenças psiquiátricas e doenças neoplásicas”.

As ações de sensibilização terão inicio hoje, no Parque das Nações, em Lisboa, e amanhã, dia 30 de Setembro, no Cais de Gaia, no Porto, das 8h30 às 20h.

 

Estudos reforçam benefícios
Uma dose média de 4 a 5 chávenas de chá por dia poderá contribuir significativamente para um estilo de vida mais saudável,...

Dois recentes estudos (meta-análises) comprovam que o chá verde e chá preto detêm propriedades capazes de melhorar a pressão arterial bem como reduzir os níveis de colesterol total e LDL (conhecido como “mau colesterol”). Na data em que se assinala o Dia Mundial do Coração, e sendo Portugal um país que tem dado um contributo positivo para o aumento do consumo de chá”, o destaque incide sobre o papel que as propriedades desta bebida podem assumir no combate a algumas das principais causas de morte em todo o mundo.

Neste contexto, os autores das duas recentes publicações conduziram duas meta-análises de evidências disponíveis no que diz respeito aos efeitos do chá verde e preto nos níveis de pressão arterial. Como resultados secundários, foram também observadas alterações nos níveis de colesterol total, lipoproteínas de alta e baixa densidade (HDL e LDL), triglicéridos (TG), níveis de glicémia e índice de massa corporal (IMC).

Na meta-análise referente aos efeitos do chá verde, foram realizados treze estudos aleatórios, correspondendo a 1040 participantes. Neste contexto, concluiu-se que o consumo de chá verde diminui a pressão arterial sistólica (máxima) e diastólica (mínima) em aproximadamente 2 mmHg. Em simultâneo, concluiu-se que a diminuição da pressão arterial foi superior em individuos cujos valores de pressão arterial sistólica foram iguais ou superiores a 130 mmHg (já apresentavam pressão arterial ligeiramente elevada).

Em simultâneo, as conclusões da meta-análise desenvolvida a partir de onze estudos de intervenção, incluindo 378 individuos, evidenciaram que, no geral, uma dose média de 4 a 5 chávenas de chá preto por dia, resulta numa redução estatisticamente significativa de 1.8mmHg na pressão arterial sistólica e 1.3 mmHg na diastólica. O efeito do chá preto foi também, observado em indivíduos que tinham uma pressão arterial mais elevada.

Resultados de estudos epidemiológicos evidenciam uma associação entre o consumo de chá preto e de chá verde e o risco reduzido de desenvolver doenças cardiovasculares, concretamente enfartes. A hipertensão é um dos principais riscos no desenvolvimento destas doenças, tendo sido considerada a hipótese do efeito de redução da pressão arterial, causada pelos flavonoides encontrados no chá, poder representar um dos mecanismos responsáveis por esta associação.

Os autores concluíram que, não obstante a baixa redução na pressão arterial verificada nestas meta-análises, a mais pequena redução assume uma relevância considerável a nível populacional, podendo contribuir para reduções substanciais do risco de doenças cardiovasculares, ainda mais pelo facto do chá ser a bebida com maior consumo global a seguir à agua, podendo, por essa razão, aportar alterações consideráveis para a saúde pública.

Conhecido há mais de 5 mil anos, o chá desde sempre despertou curiosidade, assumindo hoje um papel importante na alimentação. A bebida mais consumida a nível mundial, logo a seguir à água, o chá é 100% natural, isento de calorias, excelente fonte de fluor, sendo hoje em dia, fortemente associado a estilos de vida saudáveis.

“O chá é uma excelente fonte de substâncias com propriedades antioxidantes, com uma presença destacada de flavonoides na sua composição. A temática dos flavonoides está cada vez mais na ordem do dia e hoje sabemos que os compostos presentes no chá têm uma elevada biodisponibilidade. Estes efeitos cativaram a comunidade científica e tem surgido em todo o mundo vários estudos epidemiológicos que evidenciam a relação positiva entre o consumo de chá e uma menor prevalência de algumas doenças degenerativas, como as cardiovasculares e alguns tipos de cancro.” Defende Helena Cid, nutricionista envolvida em diversos estudos em torno dos benefícios do chá para a saúde.

As duas referidas publicações resultam de uma colaboração entre a Radboud University Nijmegen Medical Centre, o German Centre for Cardiovascular Research e o Lipton Institute of Tea.

 

Associação Portuguesa de Massagens
Várias escolas portuguesas estão a aderir ao programa de massagens que promove a cidadania, a concentração e o toque positivo...

“O que estamos a fazer é criar alicerces em termos de cidadania”, observou a também instrutora, acrescentando que “como forma de comunicação gera muitos benefícios físicos e emocionais, e isso reflecte-se” nas crianças.

Desde 2010, só na cidade de Faro o programa já chegou a cerca de 1353 crianças com idades entre os 4 e os 12 anos, uma prática que, segundo a fisioterapeuta, ajuda a substituir o “bullying” e a violência nas escolas por respeito, ajudando igualmente na concentração.

De acordo com Sílvia Conde, a introdução do toque positivo às crianças promove a motivação para a aprendizagem, ao fazer o balanço entre as hormonas que promovem o relaxamento e as hormonas relacionadas com o stress.

“Muitas vezes acontece que são crianças que em termos cognitivos têm capacidade e depois reparamos que não atingem as metas porque em termos de relação, da parte emocional, há ali situações que não o permitem”, comentou.

A meio da manhã, na EB1 de S. Luís, a turma do 4.º ano da professora Anabela Pimenta organizou-se aos pares e, de repente, fez-se silêncio na sala de aula.

Sílvia Conde deu início à sessão com a turma com quem trabalha pelo quarto ano consecutivo e metade dos alunos fizeram aos seus pares a pergunta de arranque da rotina de massagens, já bem memorizada: “Posso fazer-te uma massagem?”

Naquela turma é difícil contabilizar quem gosta mais de receber as massagens e quem gosta mais de as oferecer, mas Rodrigo, de 8 anos, comentou: “Fazendo as massagens nós ficamos mais amigos”.

Na capital algarvia, estas sessões são apoiadas pela União das Freguesias de Faro (Sé e S. Pedro) que garante que o programa é gratuito para as crianças envolvidas.

“Já estamos no quarto ano com o projecto implementado na sala e nota-se que há um maior respeito pelo outro, há talvez uma maior tolerância”, comentou a professora, cuja experiência lhe faz crer que as massagens podem ser instrumento de integração.

Àquela professora têm chegado relatos dos pais que dizem que os filhos se oferecem para fazer ou para ensinar a fazer massagens em casa.

“Explico à minha mãe que tenho aulas de massagens na escola e faço-lhe a ela”, contou o Rodrigo.

As massagens ultrapassam a sessão mensal de meia hora por turma ao serem transportadas para casa, mas também com sessões na sala de aula após a agitação do intervalo ou de uma visita de estudo.

A Associação Portuguesa de Massagens nas Escolas – MISA Portugal foi fundada em Julho deste ano com o objectivo de promover o programa e a técnica junto das comunidades educativas e privadas e dar formação. Conta actualmente com 102 instrutores em todo o país.

 

Announced
Daiichi Sankyo Company and Ambit Biosciences jointly announced today that they have entered into a definitive merger agreement...

Daiichi Sankyo Company, Ltd. (hereinafter Daiichi Sankyo) (TSE: 4568) and Ambit Biosciences (NASDAQ: AMBI), jointly announced today that they have entered into a definitive merger agreement under which Daiichi Sankyo will acquire all of the outstanding common stock of Ambit Biosciences for $15 per share in cash through a tender offer followed by a merger with a subsidiary of Daiichi Sankyo, or approximately $315 million on a fully diluted basis. In addition to the upfront cash payment, each Ambit Biosciences stockholder will receive one Contingent Value Right (CVR), entitling the holder to receive an additional cash payment of up to $4.50 for each share they own if certain commercialization related milestones are achieved. The total transaction is valued at up to $410 million on a fully diluted basis.

Ambit Biosciences,a publicly traded, biopharmaceutical company, is focused on the discovery and development of medicines to treat unmet medical needs in oncology, autoimmune and inflammatory diseases by inhibiting enzymes that are important drivers for those diseases. The lead Ambit Biosciences drug candidate, quizartinib, is currently in phase 3 clinical trials among patients with acute myeloid leukemia (AML), who express a genetic mutation in FLT3 and who are refractory to or relapsed after first-line treatment with or without hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) consolidation. AML patients with the FLT3 mutation tend to have a poorer prognosis than those whose cancers are FLT3 negative.

“Daiichi Sankyo is the ideal organization to take quizartinib to the next stage of development, and ultimately, to achieve our goal of making it available as quickly as possible to help as many AML patients as possible,” said Michael A. Martino, President and CEO, Ambit Biosciences. “This attractive offer to shareholders, is a testament to the hard work and dedication of the Ambit team to our mission of developing innovative therapies for areas of high unmet medical need.”

"The acquisition of Ambit Biosciences further builds our presence in oncology to ensure we are delivering on our goal of providing world-class, innovative pharmaceuticals in core areas of unmet medical need," said Daiichi Sankyo Co., Ltd. President and CEO, Joji Nakayama. “Long-term success in oncology depends upon three pillars: fostering development of our in-house molecules, exploring mutually beneficial partnerships and executing strategic purchases, such as Ambit Biosciences, which follows our acquisitions of U3 Pharma and Plexxikon.”

“Quizartinib will fit seamlessly into our already robust oncology pipeline focused on targeted therapies with the potential for personalizing the treatment of cancer,” said Mahmoud Ghazzi, MD, PhD, Global Head of Development for Daiichi Sankyo. “With the acquisition of Ambit Biosciences, Daiichi Sankyo gains additional opportunities to develop promising treatments for cancer, including the global rights to quizartinib, currently being studied in patients with refractory AML, a very serious condition for which no new therapies have been approved for more than 30 years.”

Ambit Biosciences board of directors has unanimously approved the acquisition.

Closing of the tender offer and merger is subject to certain conditions, including the tender of more than 50 percent of all shares of Ambit Biosciences. Completion of the transaction is also subject to clearance under the Hart-Scott-Rodino (HSR) Antitrust Improvements Act and customary closing conditions. The acquisition is expected to conclude promptly after receipt of HSR clearance and the close of the tender period.

Centerview Partners acted as lead financial advisor to Ambit Biosciences. Leerink Partners LLC also acted as financial advisor to Ambit Biosciences. Cooley LLP acted as legal advisor to Ambit Biosciences. Simpson Thacher & Bartlett LLP acted as legal advisor to Daiichi Sankyo.

 

About Daiichi Sankyo

Daiichi Sankyo Group is dedicated to the creation and supply of innovative pharmaceutical products to address the diversified, unmet medical needs of patients in both mature and emerging markets. While maintaining its portfolio of marketed pharmaceuticals for hypertension, dyslipidemia and bacterial infections used by patients around the world, the Group has also launched treatments for thrombotic disorders and is building new product franchises. Furthermore, Daiichi Sankyo research and development is focused on bringing forth novel therapies in oncology and cardiovascular-metabolic diseases, including biologics. The Daiichi Sankyo Group has created a "Hybrid Business Model," to respond to market and customer diversity and optimize growth opportunities across the value chain. For more information, please visit: www.daiichisankyo.com.

The Daiichi Sankyo oncology portfolio continues to grow and currently includes both small molecules and monoclonal antibodies with novel targets in both solid and hematologic cancers.

 

About Ambit Biosciences
Ambit is a biopharmaceutical company focused on the discovery, development and commercialization of drugs to treat unmet medical needs in oncology, autoimmune and inflammatory diseases by inhibiting kinases that are important drivers for those diseases. Ambit's lead drug candidate, quizartinib (AC220), is a once-daily, orally-administered potent and selective, inhibitor of FMS-like tyrosine kinase-3 (FLT3) and is currently in a registrational phase 3 clinical trial, referred to as QUANTUM-R, in patients with relapsed/refractory FLT3-ITD positive, acute myeloid leukemia (AML). Quizartinib is also being studied in newly diagnosed patients in combination with chemotherapy as well as maintenance following a hematopoietic stem cell transplantation (HSCT). In addition to quizartinib, Ambit's clinical pipeline includes AC410, an oral JAK2 inhibitor, and CEP-32496, a BRAF inhibitor licensed to Teva Pharmaceutical Industries Ltd. Ambit's preclinical portfolio includes a proprietary CSF1R inhibitor program.

 

About AML

AML is the most common type of acute leukemia in adults and is projected to account for approximately 36 percent of all new leukemia cases in 2014. AML results in uncontrolled growth and accumulation of malignant white blood cells which fail to function normally and interfere with the production of normal blood cells.

According to the American Cancer Society, approximately 18,860 patients will be newly diagnosed with AML in 2014 in the United States and approximately 10,460 are expected to die of the disease in 2014. AML is generally a disease of older people and the median age of a patient at initial diagnosis is 66 years. The five-year survival rate for all AML patients, irrespective of age and FLT3-ITD status, is 23 percent.

The standard of care for AML has not changed appreciably for decades. Treatment decisions for AML are typically based on the patient’s age (60 years of age being generally referred to as “elderly” and used as a treatment indicator), overall health, cytogenetics and molecular abnormalities such as FLT3-ITD status. These factors determine the aggressiveness of the treatment approach given the high toxicity associated with currently approved treatment options for AML. Importantly, the National Comprehensive Cancer Network recommends participation in clinical trials as a treatment option for all AML patients.

The goal of treatment in AML is to reduce the blasts in the bone marrow to below 5 percent and return the blood cell counts to normal levels. A bone marrow transplant is generally recognized as the only curative treatment option. Typically, patients who are able to achieve a reduction in bone marrow blasts below 5% are more suitable candidates for transplant and have an improved projected outcome.

 

Merck Serono premeia
Foram seleccionados três vencedores internacionais pelos seus projectos de investigação únicos, com potencial para fazer...

Merck Serono, divisão biofarmacêutica da Merck, anunciou os vencedores da primeira Bolsa de Inovação em Oncologia (GOI), os quais irão receber prémios no valor de €1 milhão. Os vencedores de 2014 foram formalmente anunciados numa cerimónia de entrega dos prémios, a decorrer em paralelo com a reunião anual da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO), em Madrid, Espanha.

Lançado em Setembro de 2013, no Congresso Europeu de Oncologia (ECCO-ESMO-ESTRO) 2013 em Amesterdão, o GOI pretende apoiar os investigadores que desenvolvem projectos inovadores com potencial para fazer avançar a investigação no tratamento personalizado de tumores sólidos. 

 

Áreas de interesse do GOI:

  • Acesso ao tratamento personalizado dos doentes
  • Investigação inovadora com relevância clínica e benefício para os doentes
  • Neoplasias malignas de tumores sólidos

 

O Comité Científico Internacional, composto por oncologistas e investigadores chave, seleccionou os seguintes vencedores:

Dr.ª Clara Montagut, Hospital del Mar, Barcelona, Espanha; pesquisa em: Ultra-selection and molecular monitoring of CRC patients treated with anti-EGFR therapy using NGS platforms and serial liquid biopsies

Dr. Stefan Sleijfer, Erasmus MC Cancer Institute, Roterdão, Holanda; pesquisa em: Non-invasive monitoring of breast cancer therapy using cell-free tumor DNA in blood

Dr. Ulrich Güller, Hospital Cantonal, St. Gallen, Suiça; pesquisa em: Prospective, double-blinded, placebo-controlled, phase III randomized trial of adjuvant aspirin treatment in PIK3CA mutated colon cancer patients

“Gostaria de felicitar os vencedores e as suas equipas pela qualidade dos seus projectos de investigação. Na última década, a investigação inovadora em oncologia fez uma série de descobertas que contribuíram para uma melhor compreensão da biologia de cada tumor, permitindo uma terapêutica personalizada aos doentes”, mencionou Belen Garijo, Presidente e CEO da Merck Serono. “Esperamos que esta primeira Bolsa de Inovação em Oncologia impulsione o desenvolvimento de mais investigações pioneiras no tratamento personalizado do cancro que poderão culminar numa melhoria dos resultados clínicos dos doentes.” 

A Bolsa de Inovação em Oncologia da Merck Serono dá continuidade e assenta no sucesso da Bolsa de Inovação em Fertilidade (GFI), Bolsa de Inovação na Esclerose Múltipla (GMSI) e Bolsa de Inovação no Crescimento (GGI), as quais entre si já concederam prémios em mais de €10 milhões a projectos de investigação desde 2010.

Para mais informações e detalhes de como se candidatar ao GOI 2015, visite:

www.grantforoncologyinnovation.org

 

About Merck Serono

Merck Serono is the biopharmaceutical division of Merck. With headquarters in Darmstadt, Germany, Merck Serono offers leading brands in 150 countries to help patients with cancer, multiple sclerosis, infertility, endocrine and metabolic disorders as well as cardiovascular diseases. In the United States and Canada, EMD Serono operates as a separately incorporated subsidiary of Merck Serono.

Merck Serono discovers, develops, manufactures and markets prescription medicines of both chemical and biological origin in specialist indications. We have an enduring commitment to deliver novel therapies in our core focus areas of neurology, oncology, immuno-oncology and immunology.

For more information, please visit www.merckserono.com.

 

Evite os excessos alimentares
A época de verão anda à espreita e com ela a vontade de fazer refeições mais leves e evitar alimento
Saúde cardiovascular

O aspecto cultural que caracteriza o Verão leva-nos a ingerir alimentos mais leves, frescos e menos calóricos. Não só porque a temperatura nos empurra para essas escolhas, mas também porque estamos mais atentos ao acumular de gorduras durante o Inverno.   

Cometer alguns excessos alimentares em ocasiões especiais, como por exemplo no Natal, na Passagem de Ano e na Páscoa, alturas em que é difícil resistir a tão vastas e aliciantes propostas gastronómicas, não representa um perigo para a saúde, desde que, este comportamento não se arraste durante dias ou mesmo semanas consecutivas. No entanto, este tipo de vida tão pouco saudável em termos de alimentação – a que se juntam, quase sempre, estilos de vida muito sedentários – é particularmente prejudicial para as pessoas que sofrem de problemas digestivos, gastrointestinais e biliares, para além de poderem originar outras consequências, tais como a subida da tensão arterial, dos níveis de colesterol e dos triglicéridos, muitas vezes já aumentados, além de também contribuirem para um aumento de peso.

Assim, passada que está esta época de pequenos grandes exageros, há que proceder à “desintoxicação” do organismo e, para o efeito, existem várias formas de o fazer.

A limpeza do organismo e a perda de peso não se fazem através da privação dos alimentos, mas através da sua ingestão criteriosa. É fundamental continuar a comer de tudo, só que de forma equilibrada. Ou seja, importa diversificar e fraccionar os alimentos ao máximo e apostar mais em alguns em concreto. Por exemplo, deve-se reduzir ao máximo as gorduras de origem animal, comer mais fruta, produtos hortícolas e cereais pouco refinados.

No que respeita à carne, deve dar-se prioridade às carnes brancas, uma vez que são mais saudáveis do que as vermelhas. O peixe deve ser consumido, preferencialmente, cozido ou grelhado.  

É importante conhecer a pirâmide dos alimentos e a forma como estes se comportam no organismo. Esta mesma tese é válida tanto para os casos em que se pretende manter o peso certo como para purificar o organismo dos excessos. Também se deve beber muita água durante o dia, já que esta ajuda à limpeza orgânica do organismo.

Exercício Físico
Segundo os especialistas, a adopção de um plano alimentar saudável e equilibrado no dia-a-dia não invalida a prática de exercício físico. Ao contrário, estes completam-se na perfeição. Por vezes, basta implementar o hábito de andar a pé, em passo acelerado, todos os dias pelo menos durante 20 a 30 minutos, de manhã e à tarde.

Para evitar o peso a mais e queimar calorias, recomenda-se a marcha ou o subir escadas com alguma frequência.

É claro que a ida ao ginásio também pode ser uma solução, mas, não é forçoso que a prática de uma actividade física tenha de passar necessariamente por estas academias. O que importa verdadeiramente é que o exercício seja apropriado às necessidades de cada indivíduo, tendo em conta a importância desta actividade ao nível do aparelho cardiovascular e como meio de consumir as calorias.

Tratamento farmacológico
Os ácidos gordos ómega 3 (EPA/DHA) são um tipo de gordura sem a qual o nosso organismo não funciona adequadamente. Por essa razão, este ácido gordo é chamado de “essencial” e deve ser incluído na dieta alimentar.

Os ómega 3 são conhecidos como um nutriente cardioprotector, permitindo a diminuição dos triglicéridos no sangue; a prevenção de batimento cardíaco irregular (arritmia); a redução da agregação plaquetária e o aumento da fluidez do sangue. Ou seja, previnem a formação de placas de aterosclerose responsáveis pelo entupimento progressivo das artérias e asseguram uma maior elasticidade das paredes das veias.

Em 2002, foi publicado na revista Circulation o estudo italiano GISSI, que avaliou os efeitos do consumo diário de um medicamento ómega-3 (EPA/DHA) marinhos, em doentes que haviam sofrido um enfarte do miocárdio. Com esta pesquisa verificou-se uma redução de 28 por cento da mortalidade total e de 47 por cento da morte súbita naqueles indivíduos.

Opções não farmacológicas

Chás
As catequinas do chá verde conferem uma protecção natural contra as doenças cardiovasculares, ao mesmo tempo que são um forte aliado para todos os que querem reduzir a gordura abdominal.

Assim, ao mesmo tempo que está a beber uma chávena de chá verde pode estar a proteger o seu organismo dos efeitos nocivos da poluição ou dos maus hábitos alimentares, pois as catequinas, um fitonutriente da família dos polifenóis, tem uma forte acção antioxidante. E, como de todos os chás é o menos fermentado, preserva assim uma maior quantidade de catequinas.

Vitamina C
A vitamina C é indispensável para o metabolismo de absorção do ferro e da formação de hemoglobina (glóbulos vermelhos do sangue). Tem acção desintoxicante.

A vitamina C (ácido ascórbico) é encontrada nas frutas, principalmente na laranja, limão, mamão, caju, kiwi, goiaba, abacaxi, morango, e melão. Também o agrião, a salsa, a alface, o repolho, a abóbora, o pimentão, a fava, o tomate, a cenoura e outros vegetais frescos são portadores da vitamina C. A vitamina C é facilmente destruída pelo calor e pela luz, portanto estes alimentos devem ser armazenados em local fresco e escuro e preparados ou cozidos da maneira mais rápida possível.

Guaraná
O Guaraná constitui a matéria vegetal mais rica em cafeína actualmente conhecida e apresenta numerosos benefícios, principalmente porque permite ao organismo “queimar” mais rapidamente as suas gorduras. É possível encontrar no mercado esta substância em diversas formulações.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Bristol-Myers Squibb Announces
FDA accepts for priority review the Biologics License Application for previously treated advanced melanoma, based on data from...

Bristol-Myers Squibb Company announced multiple regulatory milestones for Opdivo (nivolumab), an investigational PD-1 immune checkpoint inhibitor, in the U.S. and European Union. In the U.S., the Food and Drug Administration (FDA) has accepted for priority review the Biologics License Application (BLA) for previously treated advanced melanoma and the Prescription Drug User Fee Act (PDUFA) goal date for a decision is March 30, 2015. The FDA also granted Opdivo Breakthrough Therapy status for this indication. In the European Union, the European Medicines Agency (EMA) has validated for review the Marketing Authorization Application (MAA) for Opdivo in advanced melanoma. The application has also been granted accelerated assessment by the EMA’s Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP).

“The filing acceptance and validation of our Opdivo applications by the FDA and EMA represent significant steps forward in our commitment to delivering innovative immuno-oncology treatments to patients with cancer around the world,” said Michael Giordano, MD, senior vice president, Head of Oncology Development, Bristol-Myers Squibb. “Additionally, the Breakthrough Therapy Designation and the accelerated assessment for advanced melanoma underscore our focus on developing treatments for diseases in which a significant unmet medical need remains.”

 

About the U.S. Biologics License Application

The U.S. BLA is based on data from CheckMate -037, a multinational, multicenter, randomized open-label Phase 3 trial evaluating Opdivo compared to the physician’s choice of either dacarbazine (DTIC) or carboplatin/paclitaxel in patients with unresectable or metastatic melanoma who have been previously treated with Yervoy and, if BRAF-mutation positive, a BRAF inhibitor. Interim data from CheckMate -037 will be highlighted at an ESMO 2014 Congress press briefing on September 29 in the morning and presented during the Presidential Symposium at 4 p.m. CEST (Abstract #LBA3_PR).

In the U.S., priority review status is granted for applications for drugs that treat a serious condition and, if approved, would be a significant improvement in the safety or effectiveness of the treatment, diagnosis, or prevention of serious conditions when compared to standard applications. Breakthrough Therapy Designation, according to the FDA, is intended to expedite the development and review of drugs for serious or life-threatening conditions. The criteria for this designation require preliminary clinical evidence that demonstrates that the drug may have substantial improvement on at least one clinically significant endpoint over available therapy.

 

About the E.U. Marketing Authorization Applications

The MAA submitted to the EMA in advanced melanoma is also supported by data from CheckMate -037. Accelerated assessment procedure may be requested for medicinal products of major interest from the point of view of public health and, in particular, from the point of view of therapeutic innovation. The acceptance of accelerated assessment by the CHMP could shorten the review time of Opdivo in advanced melanoma by approximately two months.

 

About Opdivo

Cancer cells may exploit “regulatory” pathways, such as checkpoint pathways, to hide from the immune system and shield the tumor from immune attack. Opdivo is an investigational, fully-human PD-1 immune checkpoint inhibitor that binds to the checkpoint receptor PD-1 (programmed death-1) expressed on activated T-cells.

Bristol-Myers Squibb has a broad, global development program to study Opdivo in multiple tumor types consisting of more than 35 trials – as monotherapy or in combination with other therapies – in which more than 7,000 patients have been enrolled worldwide. Among these are several potentially registrational trials in non-small cell lung cancer (NSCLC), melanoma, renal cell carcinoma (RCC), head and neck cancer, glioblastoma and non-Hodgkin lymphoma.

In 2013, the FDA granted Fast Track designation for Opdivo in NSCLC, melanoma and RCC. In April 2014, the company initiated a rolling submission with the FDA for Opdivo in third-line pre-treated squamous cell NSCLC and expects to complete the submission by year-end. The FDA granted its first Breakthrough Therapy Designation for Opdivo in May 2014 for the treatment of patients with Hodgkin lymphoma after failure of autologous stem cell transplant and brentuximab. On July 4, Ono Pharmaceutical Co. announced that Opdivo received manufacturing and marketing approval in Japan for the treatment of patients with unresectable melanoma, making Opdivo the first PD-1 immune checkpoint inhibitor to receive regulatory approval anywhere in the world.

Bristol-Myers Squibb has proposed the name Opdivo (pronounced op-dee-voh), which, if approved by health authorities, will serve as the trademark for nivolumab.

 

About Advanced Melanoma

Melanoma is a form of skin cancer characterized by the uncontrolled growth of pigment-producing cells (melanocytes) located in the skin. Metastatic melanoma is the deadliest form of the disease, and occurs when cancer spreads beyond the surface of the skin to the other organs, such as the lymph nodes, lungs, brain or other areas of the body. The incidence of melanoma has been increasing for at least 30 years. In 2012, an estimated 232,130 melanoma cases were diagnosed globally. Melanoma is mostly curable when treated in its early stages. However, in its late stages, the average survival rate has historically been just six months with a one-year mortality rate of 75 percent, making it one of the most aggressive forms of cancer.

 

Immuno-Oncology at Bristol-Myers Squibb

Surgery, radiation, cytotoxic or targeted therapies have represented the mainstay of cancer treatment over the last several decades, but long-term survival and a positive quality of life have remained elusive for many patients with advanced disease.

To address this unmet medical need, Bristol-Myers Squibb is leading advances in the innovative field of immuno-oncology, which involves agents whose primary mechanism is to work directly with the body’s immune system to fight cancer. The company is exploring a variety of compounds and immunotherapeutic approaches for patients with different types of cancer, including researching the potential of combining immuno-oncology agents that target different and complementary pathways in the treatment of cancer.

Bristol-Myers Squibb is committed to advancing the science of immuno-oncology, with the goal of changing survival expectations and the way patients live with cancer.

 

About the Bristol-Myers Squibb and Ono Pharmaceutical Collaboration

In 2011, through a collaboration agreement with Ono Pharmaceutical, Bristol-Myers Squibb expanded its territorial rights to develop and commercialize Opdivo globally except in Japan, South Korea and Taiwan, where Ono had retained all rights to the compound at the time. On July 23, 2014, Bristol-Myers Squibb and Ono Pharmaceutical further expanded the companies’ strategic collaboration agreement to jointly develop and commercialize multiple immunotherapies – as single agents and combination regiments – for patients with cancer in Japan, South Korea and Taiwan.

 

About Bristol-Myers Squibb

Bristol-Myers Squibb is a global pharmaceutical company whose mission is to discover, develop and deliver innovative medicines that help patients prevail over serious diseases. For more information about Bristol-Myers Squibb, visit www.bms.com, or follow us on Twitter at http://twitter.com/bmsnews.

 

Bristol-Myers Squibb Forward-Looking Statement

This press release contains "forward-looking statements" as that term is defined in the Private Securities Litigation Reform Act of 1995 regarding the research, development and commercialization of pharmaceutical products. Such forward-looking statements are based on current expectations and involve inherent risks and uncertainties, including factors that could delay, divert or change any of them, and could cause actual outcomes and results to differ materially from current expectations. No forward-looking statement can be guaranteed. Among other risks, there can be no guarantee that Opdivo will receive regulatory approval in the U.S. or, if approved, that it will become a commercially successful product. Forward-looking statements in this press release should be evaluated together with the many uncertainties that affect Bristol-Myers Squibb's business, particularly those identified in the cautionary factors discussion in Bristol-Myers Squibb's Annual Report on Form 10-K for the year ended December 31, 2013 in our Quarterly Reports on Form 10-Q and our Current Reports on Form 8-K. Bristol-Myers Squibb undertakes no obligation to publicly update any forward-looking statement, whether as a result of new information, future events or otherwise.

 

Entidade Reguladora da Saúde
A Entidade Reguladora da Saúde considera que o Vale Cirurgia com que os utentes podem escolher a instituição para serem...

“O conteúdo do Vale Cirurgia (VC) tem características inibidoras do exercício da escolha, na medida em que a opção, por parte do utente, por estabelecimentos não incluídos na selecção apresentada no vale é penalizada com a não cobertura das despesas de deslocação”, lê-se no relatório.

O estudo da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) visou avaliar o acesso, a concorrência e a qualidade dos cuidados cirúrgicos no SNS, em concreto no âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC).

A ERS recorda que “um aspecto fundamental para se efectivar a concorrência na parte convencionada do SIGIC é a existência de liberdade de escolha”.

Contudo, prossegue o documento, “a própria informação que é transmitida aos utentes juntamente com o VC emitido não apoia claramente a livre escolha, uma vez que não se faz referência à possibilidade de escolha de qualquer estabelecimento do sector convencionado ou do SNS que realize a cirurgia em causa e se encontre disponível para a realizar”.

Além deste aspecto, “a Entidade apurou que a Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) e a mediana dos tempos de espera dos utentes em LIC apresentaram uma tendência decrescente entre 2006 e 2012, apenas interrompida em 2011”.

“A média do tempo de espera dos utentes efectivamente operados apresentou tendência decrescente até 2010, aumentando em 2011 e 2012”, lê-se no documento.

De 2012 para 2013, “a mediana do tempo de espera da LIC e a média do tempo de espera dos utentes operados diminuíram, embora as LIC tenham aumentado”.

Segundo a ERS, “as percentagens de inscritos e de utentes operados prioritários que ultrapassaram o Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG) exibiram igualmente tendência decrescente até 2010, aumentando em 2011, e denotando sinais de estabilização em 2012 e 2013”.

O estudo apurou ainda que nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) verificou-se “uma maior percentagem de episódios prioritários relativamente ao número total de episódios, em comparação com os hospitais protocolados, o que poderá evidenciar uma casuística de maior complexidade e uma maior necessidade de resposta célere, para cumprimento dos TMRG, por parte dos hospitais do SNS”.

Em relação à proximidade à rede de hospitais de origem e de destino, a Entidade concluiu que “toda a população do território continental se encontra a menos de 90 minutos de viagem de um ponto de oferta”.

“Constata-se ainda que somente 0,7% da população se localiza a mais de 60 minutos de viagem de um hospital de origem (SNS ou protocolado), percentagem que é de 0,5% quando se considera a rede de hospitais de destino (SNS e convencionados)”.

Outro indicador refere que “os hospitais de origem realizam a maioria da produção no âmbito do SIGIC (97%), predominando nesta primeira linha de oferta os hospitais do SNS”.

“A produção como hospitais de destino é residual, e realizada maioritariamente por hospitais convencionados, sendo o papel dos hospitais do SNS como hospitais de destino pouco representativo”, lê-se no documento.

 

Estudo revela:
Seis em cada 10 vítimas de traumatismo crânio encefálico grave estão desempregadas ou reformadas um ano após o acidente e 82%...

O estudo “Impacto sócio-familiar do Traumatismo Crânio Encefálico (TCE)”, realizado pela Novamente - Associação de Apoio aos Traumatizados Crânio-Encefálicos e Suas Famílias, quis verificar o impacto da doença na vida das vítimas e dos cuidadores, disse a investigadora e directora da associação, Vera Bonvalot.

A recolha dos dados foi realizada quatro, oito e 12 meses após o acidente e analisou 266 casos admitidos nos serviços de urgência hospitalares nos últimos três anos.

O estudo, que é hoje apresentado na Fundação Calouste Gulbenkian, refere que “o drama do traumatismo crânio encefálico grave tem impacto na vítima, na família, mas também na sociedade, adiantou Vera Bonvolt.

Cerca de 58% das vítimas (com idades entre os 18 e os 45 anos) trabalhavam ou estudavam antes de sofrer o traumatismo e após a lesão apenas 19% manteve a sua actividade. Dos que voltaram a trabalhar, 75% desempenham a mesma função e trabalham as mesmas horas, 17% realizam menos horas e 8% mudaram de tipo de trabalho.

A diminuição da frequência dos tratamentos é outra conclusão do estudo, salientando que 72% das vítimas não têm acesso a terapias de reabilitação ao fim de oito meses e 82% após um ano. É um número “muito assustador”, porque as terapias de reabilitação são fundamentais para a recuperação das vítimas, explicou Vera Bonvalot.

O estudo acrescenta que esta situação, além de “comprometer seriamente” as melhorias físicas e neurológicas do doente, aumenta “a responsabilidade e trabalho dos cuidadores”.

Entre as razões apresentadas pelos inquiridos para esta dificuldade, encontram-se a falta de vagas, a demora da aprovação por parte das seguradoras e o elevado custo dos serviços privados.

Um aspecto relatado pelos cuidadores e vítimas como factor importante para a recuperação é o apoio que recebem da família e dos amigos, mas este vai diminuindo ao longo do tempo.

Segundo o estudo, 73% perderam o contacto da família e 93% dos amigos.

A doença também tem consequências nas vítimas, com 76% a apresentarem, ao fim de um ano, sinais de ansiedade e depressão e 71% de impulsividade, irritação, agressividade e perda de capacidade para lidar com as pessoas.

Os cuidadores têm um “grande peso na vida das vítimas e também sofrem”, disse a investigadora, adiantando que, um ano após o acidente, 62% não retomaram em pleno a actividade laboral, 67% tiveram impactos negativos na saúde e 77% sentem-se emocionalmente esgotados.

Muitas famílias não compreendem os comportamentos da vítima, o que resulta da “pouca informação que é transmitida à família que, além de se deparar com uma situação totalmente nova para si, não obtém qualquer informação que a ajude a compreender e a fazer face a esta realidade”, sublinha o estudo.

O estudo conclui que o percurso da vítima e dos cuidadores “é complexo e exige a compreensão e intervenção adequada por parte de todos os profissionais que intervêm directamente com estes casos e uma entidade externa que possa defender e representar a família”.

Nos últimos 25 anos, mais de 275 mil pessoas terão sofrido um TCE grave em Portugal e vivem com sequelas. As quedas são a causa mais frequente (59%), seguidas de acidentes de viação, de desporto e agressões.

 

Faça escolhas saudáveis
Morrem 35 mil pessoas por dia em Portugal por doenças cerebrovasculares, incluindo o AVC. Neste Dia Mundial do Coração saiba...

 

 

 

Carregue na imagem abaixo

Da região Centro
A Administração Regional de Saúde do Centro informou que 93% da população da região está abrangida pelo programa Pão.come, que...

Cerca de 1 milhão e meio de pessoas da região Centro está já “abrangida pelo Pão.come”, um projecto da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), que procura prevenir doenças cardiovasculares e cerebrovasculares e que foi implementado pelo Departamento de Saúde Pública em 2007.

Inicialmente, começou em “322 padarias em 26 concelhos”, contabilizando na actualidade “1.139 estabelecimentos ligados à indústria da panificação distribuídos por 73 concelhos” da região, informou a ARSC, em comunicado.

“Esta intervenção teve como base um diagnóstico realizado em 150 amostras de pão, cujo resultado médio de teores de sal foi de 1,58 gramas por 100 gramas de pão”, tendo como meta final proposta a redução de sal para 0,8 gramas por 100 gramas de pão, em 2020, explicou a administração regional.

Desde 2007, já foram realizadas “cerca de 5.000 análises a pão”.

Segundo a nota de imprensa, a iniciativa “envolve uma vasta equipa de médicos e enfermeiros de saúde pública, técnicos de saúde ambiental, nutricionistas, engenheiros sanitaristas, técnicos de laboratório e padeiros”, tendo ainda como parceiros a Associação do Comércio e de Indústria da Panificação, Pastelaria e Similares e a Fundação Portuguesa de Cardiologia.

A iniciativa da ARSC foi já premiada na categoria Promoção da Saúde, pelo Alto Comissariado da Saúde em 2009, e pelos Nutrition Awards em 2010, com uma menção honrosa.

Um tipo muito agressivo
Um novo tratamento aumenta em 40% a sobrevivência, num tipo de cancro de mama muito agressivo, HER2 positivo metastizado, de...

Nesta investigação participaram um total de 250 centros de 19 países, entre os quais nove hospitais espanhóis, e 808 mulheres com este tipo de cancro de mama.

Um acompanhamento a longo prazo, de 50 meses, deste estudo demonstrou os benefícios do novo fármaco neste cancro com metástases, assinalam os seus autores, já que a sobrevivência global passou de uma mediana de 40,8 meses a 56,5, conseguindo mais 15,7 meses de vida.

O tratamento acrescenta um novo princípio activo, pertuzumab, ao actual, com trastuzumab e quimioterapia.

O cancro da mama HER2 positivo representa entre 15% e 20% do total destes tumores.

No mesmo congresso foi também revelado que cerca de 7% dos doentes oncológicos interrompe o tratamento, devido aos efeitos secundários, segundo um inquérito europeu realizado junto de 7.899 doentes de França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Espanha.

“Destes 7% (531 de um total de 7.899), 87% seguiam um tratamento citotóxico e 13% uma terapia hormonal”, explicou um dos investigadores.

 

Apresentar casos de estudo
O neurocientista norte-americano Joe Dispenza, autor da obra “Como Criar um novo eu”, esteve pela primeira vez em Portugal,...

Em Lisboa, de 28 a 30 de Novembro, Joe Dispenza apresentou estudos ao cérebro que contribuem para “eliminar a angústia, a tristeza, a depressão e o 'stress'” e realizou exercícios interactivos e práticos.

O neurocientista norte-americano abordou novos comportamentos pessoais, na recta final do Ano Europeu do Cérebro 2014 e a propósito do filme “Lucy”, que retrata as potencialidades do cérebro humano.

Joe Dispenza garante que é possível mudar comportamentos através da reprogramação do cérebro, explicando “porquê” fazê-lo e, principalmente, “como” fazê-lo através do conceito de neuroplasticidade.

“Quebrar hábitos que nos prejudicam, mas que estão enraizados no nosso comportamento e, mais grave, na nossa personalidade, é o desafio”, referiu Dispenza.

A apresentação dos resultados de investigações sobre mudança comportamental, com base no funcionamento do cérebro, teve por objectivo ajudar cada um a tornar-se no que ambiciona ser a nível pessoal e profissional, alterando “o sistema limitado de crenças, que impedem a concretização dos desejos”.

Joe Dispenza é autor de três best seller nos Estados Unidos da América (“Como Criar um novo eu”, editado recentemente em Portugal) e é doutorado em bioquímica, com pós-graduação em neurociência, química e biologia celular.

BICMINHO - Centro Europeu de Empresas e Inovação
O BICMINHO e o Governo Regional da Galiza/Xunta da Galiza querem criar na euro-região Norte de Portugal-Galiza um ‘cluster’...

Segundo fonte do BICMINHO - Centro Europeu de Empresas e Inovação, as duas entidades assinaram um “acordo de compromisso” para criação deste pólo durante o 7.º Encontro Internacional de Biotecnologia BIOSPAIN 2014, que decorreu de quarta a sexta-feira em Santiago de Compostela.

O que se pretende é “definir estratégias conjuntas de actuação e concertar acções a realizar nos próximos meses para consolidar o desenvolvimento sustentado do lançamento deste ‘cluster’ transfronteiriço no sector da biotecnologia, que se espera vir a concretizar-se em 2016”.

Neste sentido, o BICMINHO e a Xunta da Galiza pretendem arrancar já em Outubro com o que designam de Bio Investor Program Transfronteiriço, uma iniciativa destinada a “formar e assegurar assessoria técnica especializada no desenvolvimento do plano de negócios a 10 projectos biotecnológicos da euro-região”.

O objectivo, refere o BICMINHO em comunicado, é “facilitar aos empreendedores e ‘start-ups’ o acesso à captação de financiamento, fundamentalmente do sector privado, mediante a apresentação do seu projecto a um conjunto de investidores, portugueses e galegos, sob a forma de ‘networking’.

Segundo salienta, a euro-região Norte de Portugal-Galiza, e o Minho em particular, apresenta “excelentes condições para atrair investimento nos sectores da nano e biotecnologia”.

“Temos centros de investigação de topo, empresas de referência no sector agro-alimentar, ambiente e saúde. Temos de aproveitar estas condições e este momento histórico para criar com a Galiza um ‘cluster’ transfronteiriço neste sector emergente chave, fundamental para construirmos, para a região do Minho e para a Galiza, um futuro suportado na inovação, na competitividade e no sucesso empresarial”, sustenta o administrador executivo do BICMINHO, Nuno Gomes.

 

Através do exercício físico
Uma equipa de investigadores, incluindo o português Jorge Ruas, concluiu que a prática de exercício físico faz crescer os...

Jorge Ruas, professor-auxiliar do Instituto Karolinska, na Suécia, explicou que uma situação de "stress" leva ao aumento de uma molécula, a quinurenina, que actua no cérebro, através do sangue, e está associada a comportamentos como a depressão, as tendências suicidas e a esquizofrenia.

A sua equipa deu a substância a ratinhos geneticamente modificados e verificou, mediante testes validados por análises ao sangue, que os roedores não revelaram sintomas depressivos, porque tinham os músculos "treinados" para o exercício físico, ou seja, tinham elevados níveis de uma proteína, a PGC-1a1, que "confere ao músculo uma resistência à fadiga" e produz uma classe de enzimas, KAT, que protege o cérebro dos efeitos tóxicos da quinurenina, transformando-a em ácido quinurénico.

Segundo Jorge Ruas, apesar de ser do conhecimento científico de que "o exercício físico protege e/ou trata a depressão induzida pelo stress", o estudo "oferece uma promessa de criação de uma nova classe de antidepressivos", que actua nos músculos, e não no cérebro, como a maior parte dos antidepressivos em comercialização, e que "têm muitos efeitos secundários".

O investigador, do Departamento de Fisiologia e Farmacologia do Instituto Karolinska, indicou, a este propósito, que um dos próximos passos da investigação será procurar produzir um medicamento que tenha como substância activa a proteína PGC-1a1, para que possa ser usado como terapêutica alternativa ou complementar ao exercício físico.

Jorge Ruas lembrou que os doentes depressivos nem sempre estão motivados para a prática de actividade física.

Os testes iniciais envolveram dois grupos de ratinhos, um deles com roedores geneticamente modificados, com mais moléculas PGC-1a1, que tornaram os seus músculos num estado “como se estivessem completamente adaptados ao exercício físico, sem necessidade de o fazerem”.

Os cientistas sujeitaram ambos os grupos a ambientes de “stress”, como ruídos altos ou luzes brilhantes, e concluíram, ao fim de cinco semanas, que os roedores transgénicos não revelaram sintomas de depressão. Numa outra experiência, os ratinhos geneticamente modificados demoraram menos tempo a ultrapassar uma situação de desespero: sair de um recipiente com água.

“Se estiverem deprimidos, não tentam salvar-se activamente, passam mais tempo a boiar na água, porque não têm motivação”, interesse, sustentou Jorge Ruas, assinalando que uma pessoa deprimida vê o mundo “a preto e branco”, perde igualmente o interesse pelo que o rodeia. Posteriormente, a equipa de investigadores fez testes com um grupo de 13 voluntários - seis homens e sete mulheres saudáveis, entre os 22 e os 28 anos.

Dos participantes, foram recolhidas amostras (biopsias) de músculo, antes e depois de se terem submetido a um programa de exercício físico de três semanas, que incluía andar numa bicicleta estática e correr numa passadeira rolante.

No final do programa, os investigadores confirmaram “alterações bioquímicas”, o aumento da proteína PGC-1a1, que protege o cérebro do efeito nocivo da molécula quinurenina, associada a comportamentos depressivos gerados pelo “stress”.

A equipa do Instituto Karolinska, que inclui um grupo de investigação na área das neurociências, liderado por Mia Lindskog, tenciona, em trabalhos futuros, alargar a amostra de voluntários, e a sua faixa etária, e acompanhar doentes depressivos, aos quais os médicos receitaram a prática de exercício físico, e ver os mecanismos de resposta muscular.

“Na Suécia, um psiquiatra pode prescrever exercício físico como terapia para um doente que tenha depressão”, realçou Jorge Ruas. As conclusões do estudo foram publicadas esta semana na revista Cell.

28 de Setembro - Dia Mundial do Surdo
Estima-se que 590 milhões de pessoas em todo o mundo tenham problemas de audição. O Dia Mundial do Surdo assinala-se com...

No próximo dia 28 de Setembro assinala-se o Dia Mundial do Surdo e a Amplifon, líder mundial em soluções auditivas, vai assinalar a efeméride com a realização de rastreios auditivos gratuitos a toda a população, nos diferentes centros por todo o país.

Estima-se que 590 milhões de pessoas em todo o mundo tenham problemas de audição. Devido à evolução demográfica tem-se verificado um progressivo envelhecimento da população e também um aumento de um conjunto de riscos para a surdez:

  • Hábitos e hobbies – Uso de altifalantes, de ipods e mp3. Prática de caça e tiro. Consumo ou inalação de substâncias tóxicas.
  • Riscos profissionais – Trabalhar em condições e ambientes ruidosos
  • Riscos socio-ambientais – Poluição sonora dos espaços públicos e poluição atmosférica
  • Enfermidades – Doenças como a diabetes e o colesterol que podem agravar a perda auditiva.

Conscientes destes problemas, os especialistas aconselham a todas as pessoas, e em especial às pessoas com mais de 50 anos, a realizar um rastreio auditivo de forma a identificar precocemente este problema ou sinais e comportamentos que possam levar ao mesmo.

Por este motivo, todos os interessados em avaliar o estado da sua audição gratuitamente, poderão fazê-lo durante o próximo dia 26 de Setembro em qualquer Centro Amplifon de norte a sul do país. Consulte aqui o mais próximo de si: www.amplifon.pt .

No âmbito desta efeméride a Amplifon divulga ainda um estudo que está a ser realizado pelo Centro de Investigação e Estudos da Amplifon juntamente com especialistas em otorrinolaringologia das mais reconhecidas instituições em todo o mundo, que tem por objectivo provar os benefícios do uso de aparelhos auditivos.

Sabemos que a perda auditiva está relacionada com o declínio auditivo acelerado e com a demência cognitiva, mas será que a amplificação auditiva pode melhorar, a curto e longo prazo, a capacidade cognitiva? É o que estão a investigar os especialistas, com a análise de diversos estudos clínicos realizados que analisam o benefício dos aparelhos auditivos na preservação e, também, na melhoria das capacidades cognitivas.

 

Páginas