Mais de 1 milhão de portugueses sofre de doenças tiroideias
Associação das Doenças da Tiróide e os Cabeleireiros Lúcia Piloto promovem Dia da Sensibilização para o Cancro da Tiróide.

Para assinalar o Dia da Sensibilização para o Cancro da Tiróide, celebrado a 24 de Setembro, a Associação das Doenças da Tiróide (ADTI) desenvolve uma campanha de sensibilização numa parceria exclusiva com os Cabeleireiros Lúcia Piloto, que inclui a divulgação de informação sobre a doença. A iniciativa pretende alertar para a importância da vigilância regular da saúde da tiróide e lembrar que mais de um milhão de portugueses é afectado por doenças da tiróide.

A patologia da tiróide é muito frequente, estima-se que cerca de cinco por cento da população sofra de alterações da função tiroideia (hipotiroidismo e hipertiroidismo). A doença da tiróide é particularmente comum na mulher, sobretudo a partir da meia-idade, provavelmente relacionado com factores hormonais, mas também devido a uma maior vigilância médica neste grupo.

Devido em grande parte à maior utilização dos meios auxiliares de diagnóstico, nomeadamente a ecografia da tiróide, são detectados nódulos da tiróide em quase metade da população. A maior parte destes nódulos são benignos no entanto entre 5 a 10% dos casos podem ser malignos. Habitualmente o cancro a tiróide tem um prognóstico excelente, desde que previamente diagnosticados, correctamente tratados e tendo um seguimento adequado. Celeste Campinho, presidente da ADTI, refere que “a divulgação e informação sobre a patologia nodular da tiróide para a população em geral são fundamentais. Com esta campanha pretendemos esclarecer e informar, sobretudo as mulheres, para uma doença muito frequente, habitualmente com um curso benigno. A malignidade é relativamente rara, tem habitualmente um bom prognóstico, sendo, contudo, fundamental o diagnóstico precoce, tratamento adequado e vigilância periódica. É importante evitar uma ansiedade excessiva perante um diagnóstico de nódulo da tiróide.

Podermos contar com o apoio do Grupo Lúcia Piloto nesta iniciativa é muito importante e prestigiante para nós, não só pelo facto de conseguirmos contactar directamente com um público feminino, como pela notoriedade, reconhecimento e posicionamento que o Grupo Lúcia Piloto tem a nível nacional.”.

As doenças da tiróide geralmente são tratáveis. Contudo, quando não são diagnosticadas e tratadas convenientemente podem trazer consequências graves, afectando o funcionamento dos outros órgãos e sistemas. O funcionamento da tiróide é fácil de avaliar através de uma análise laboratorial e caberá ao médico decidir se a pessoa deve ou não efectuar essa análise, após a avaliação clínica.

 

Sobre a Associação das Doenças da Tiróide

A ADTI foi criada no dia 24 de Fevereiro de 2012 por um grupo de cidadãos que sentia a necessidade da existência de uma associação de doentes com patologia da tiróide.

A missão da ADTI passa pela defesa dos interesses e a representação dos doentes da tiróide, apoiar e informar os associados e a comunidade sobre as disfunções da tiróide, aumentar a consciencialização sabre a saúde da tiróide, cooperar com os profissionais de saúde na divulgação do conhecimento, no apoio e no tratamento de doentes com problemas da tiróide, promover a divulgação dos resultados da investigação sobre a prevenção de doenças da tiróide e intervir junto da administração pública na defesa dos interesses dos doentes e na resolução de problemas relacionados com as doenças da tiróide.

 

Sobre Grupo Lúcia Piloto

O Grupo Lúcia Piloto, é uma empresa Portuguesa, com capital 100% português, que nasceu há mais de 30 anos. Lúcia Piloto, actualmente é uma marca de elevada notoriedade e uma empresa de reconhecido prestígio, que detém uma vasta experiência no mercado da beleza e bem-estar, especificamente em serviços de Cabeleireiro, Estética e Spa. Ao longo da sua história a Lúcia Piloto Cabeleireiros prima pela associação a diversas causas de âmbito social.

 

ONCO+
O Onco + é um portal informativo sobre o cancro e conta com o apoio de especialistas na área da saúde, que ajudam a esclarecer...

“O Portal Onco + tem como missão fornecer aos doentes oncológicos e à população em geral, o acesso a informação cientificamente correcta, apresentando-a de forma simples e adaptada às diferentes necessidades”, diz Ana Castro, médica oncologista e membro do conselho científico do portal.

“A equipa multidisciplinar que desenvolve e gere o Onco+ é constituída por profissionais qualificados (médicos oncologistas, nutricionistas, enfermeiros, psicólogos, juristas, assistentes sociais). Todos procuram contribuir de forma positiva, para que os efeitos a nível pessoal e social do cancro possam ser minimizados, explica Vasco Noronha”, fundador do Portal ONCO+.

 

Números preocupantes*:

  • Causa major de mortalidade e morbilidade a nível mundial;
  • Incidência à 14.1 milhões de novos casos;
  • Mortalidade à 8.2 milhões de casos;
  • Prevalência à 32,6 milhões de indivíduos (pessoas vivas aos 5 anos após o diagnóstico).

* Dados do GLOBOCAN 2012

 

Sobre o ONCO+

O Onco+, é um Portal informativo sobre Cancro que se baseia na interactividade, participação e proximidade, procurando responder às diferentes necessidades de cada doente, mas também induzir mudanças a nível pessoal e colectivo no que respeita a educação para a saúde.

Saiba mais em www.oncomais.pt

 

Deco detecta
A qualidade do ar de 23 escolas tem má qualidade de acordo com um estudo da Deco, sendo que todos os estabelecimentos de ensino...

“As fibras de amianto não são o único, nem o mais perigoso dos poluentes do ar. Nenhuma das 23 escolas examinadas cumpre todos os critérios legais que determinam a boa qualidade do ar: 70% apresentaram níveis elevados de partículas finas PM2,5 e de dióxido de carbono”, explica a Deco.

Segundo o estudo, nas salas de aulas de três escolas, foi ultrapassado o valor legislado, sendo que grande parte dos problemas se deve à “ventilação desadequada”, enquanto em nove havia “níveis preocupantes de contaminação microbiana, incluído bactérias e fungos que podem precipitar infecções”.

O agrupamento de Escolas de Peniche e as escolas básicas Nuno Gonçalves, em Lisboa, São Julião da Barra, em Oeiras e Fernando Casimiro da Silva, em Rio Maior são as quatro escolas onde as placas de amianto se “apresentam deterioradas” e “com risco de libertarem fibras perigosas”.

De acordo com um estudo realizado pela Associação de Defesa do Consumidor, foram contactadas 500 escolas do ensino básico e secundário para participarem num estudo de avaliação da qualidade do ar interior e do conforto térmico, mas só 100 se mostraram disponíveis para o efeito.

Desse universo, a Deco escolheu 23 distribuídas pelo país, entre edifícios antigos e recentes, recolheu amostras entre Março e Junho deste ano e detectou ar com má qualidade nas salas de aulas de 23 escolas, além da presença de amianto em 13 estabelecimentos, que também consta da lista do governo de edifícios públicos “que presumidamente contêm amianto”.

Desta forma, a Deco defende a “remoção imediata” das placas nestes estabelecimentos de ensino, avançando que nas restantes nove escolas que incluem amianto, os materiais “aparentam bom estado de conservação, sendo preferível não remover e manter a área sob vigilância”.

De acordo com a associação de defesa do consumidor, a “má qualidade” de ar nas escolas é “preocupante”, mas “não surpreende”, porque a lei não impõe o seu controlo no interior dos edifícios públicos ou de uso público.

Os autores do estudo recomendam sistemas de ventilação eficazes e a funcionar em permanência – ou janelas abertas todos os intervalos – e reforço da limpeza para o combate à poluição do ar interior.

Em diferentes fases
O número de doentes portugueses a participar em ensaios clínicos tem vindo a crescer. Nesta altura são quase 10 mil.

Em Portugal há 9759 doentes que participam em 351 ensaios clínicos. "Destes, 14 são de fase I, 62 de fase II, 253 de fase III e 22 de fase IV", refere fonte do Infarmed, citada pelo Diário de Notícias, embora sem a certeza que todas as pessoas referenciadas estejam a participar. Grande parte dos testes estão concentrados na área oncológica e imunomoduladores, doenças infecciosas, sistema cardiovascular, sistema nervoso central e gastrointestinais.

Desde 2006 os ensaios clínicos estavam a descer. O pior ano foi 2011 em pedidos e em aprovações: 88 e 87. Mas os últimos dois anos mostraram uma recuperação, com 114 ensaios submetidos e 116 aprovados.

O jornal conta a história de Pedro que não se lembra do dia ou da hora, mas sabe que ia a caminho do Algarve e que tinha começado o ensaio clínico há pouco mais de um mês quando lhe ligaram do hospital de Santa Maria e lhe disseram: “mais um mês e poderás estar curado.” “Chorei. Andei muitos anos à espera de ouvir aquilo”, conta ao DN.

O ensaio clínico foi a oportunidade de ouro. Sem ela, esta seria uma história ainda sem o final feliz que Pedro tanto queria. "Sinto-me iluminado. Quando soube o diagnóstico pensei que ia morrer, agora parece que nasci outra vez. O tratamento durou três meses, dez comprimidos por dia e sem efeitos secundários. Só lamento que esta não seja uma oportunidade para todos", conta Pedro.

Varsóvia
Alunos do secundário de Lisboa e de Arouca conquistaram o júri internacional em Varsóvia com os seus projectos.

João Araújo, Matilde Silva e Mariana Garcia conquistaram hoje, em Varsóvia, dois primeiros prémios na 26.ª edição da Final Europeia do EUCYS 2014 - European Union Contest for Young Scientists. Esta foi a primeira vez que jovens cientistas portugueses arrebataram primeiros prémios na competição europeia., escreve o jornal Diário de Notícias.

João Araújo, de 17 anos, aluno do 12.º ano do Colégio Planalto, em Lisboa, conquistou o júri internacional com um projecto de matemática, que consistiu numa nova demonstração de uma particularidade da teoria dos semi-grupos. Matilde Silva e Mariana Garcia, ambas com 16 anos e alunas do 11º ano da Escola Secundária de Arouca, venceram com o projecto Smart Snails, com o qual desenvolveram um teste de toxicidade rápido e barato utilizando caracóis.

Os três receberam sete mil euros cada, e ganharam a participação no "London Internacional Youth Science Forum 2015", onde, durante duas semanas, vão conviver com jovens cientistas de todo o mundo num curso de verão intensivo dedicado à ciência, em Julho e Agosto do próximo ano.

O jovem checo Lubo? Vozdecký foi o outro vencedor de um dos três primeiros prémios atribuídos na competição europeia, que hoje terminou em Varsóvia, na Polónia. Ao todo participaram no concurso 110 jovens investigadores de 36 países, com idades compreendidas entre os 14 e os 20 anos, que apresentaram um total de 77 projectos.

 

Devido a redução de donativos
A União Humanitária dos Doentes com Cancro anunciou que corre o risco de encerrar devido à “redução drástica” de donativos,...

Em comunicado, a União Humanitária dos Doentes com Cancro (UHDC) refere que, “devido à crise e a uma consequente drástica redução de donativos”, está a passar por uma situação desesperada de sobrevivência, agravada pelo facto de que todos os apoios que a União presta são inteiramente gratuitos, pelo que a União sobrevive exclusivamente de donativos”.

A União apresenta um saldo negativo e terá de angariar um valor idêntico até ao final deste ano, de modo a garantir a sua sobrevivência.

Segundo as suas contas, a UHDC está com um saldo negativo de 18.274,00€, relativamente a 31 de Agosto, valor que precisa de reunir até final do ano, para “garantir a sua sobrevivência”.

A União Humanitária dos Doentes com Cancro apela, assim, aos contributos da população (empresas e particulares).

Esta associação tem como primeiro objectivo apoiar gratuitamente os doentes com cancro e seus familiares, tendo sido pioneira em Portugal na criação de quatro tipos de apoio a doentes: consultas gratuitas de Apoio Médico, de Psico-oncologia, Linha Contra o Cancro e Núcleo de Apoio ao Doente Oncológico.

A União presta no total 16 valências de apoio, sendo a mais recente a Linha Cancro da Mama.

Fundada em 07 de Abril de 1999, no Dia Mundial da Saúde, a UHDC tem como lema “Quanto mais olharmos o cancro de frente, mais ele se afasta de nós”.

Relatório apresentado por peritos
O ministro da Saúde afirmou-se sensível e disposto a debater a criação de um Conselho Nacional de Saúde, proposta de um...

O relatório, feito por uma comissão de peritos, foi apresentado na Fundação Gulbenkian e nele sugere-se a criação de um Conselho Nacional de Saúde, que tutele um “pacto para a saúde” e que seja representativo dos cidadãos e de todos os sectores da sociedade.

“É relevante e importa discutir”, disse o ministro no final da apresentação do relatório, uma cerimónia durante a qual o presidente da Gulbenkian, Artur Santos Silva, apresentou como desafios para a própria instituição, nos próximos anos, a redução da diabetes, a diminuição das infecções hospitalares e uma melhor saúde para as crianças.

“São desafios cujo combate já começamos”, respondeu o ministro Paulo Macedo, acrescentando que com o contributo da Gulbenkian haverá “dados mais positivos”.

Afirmando que o relatório soube juntar ambição e humildade, o ministro salientou ainda que o documento elogia o Serviço Nacional de Saúde (SNS), que convoca um “pacto para a saúde”, e que é ambicioso e que merece reflexão.

Sobre o SNS o governante disse que o serviço é hoje “uma marca” e que assume como desafio torna-lo mais “transparente”, o que exige uma contínua prestação de contas aos utentes no sentido de informar como são gastos os recursos e como se transformam em ganhos os investimentos que são feitos na saúde.

De resto disse que o Ministério acompanha as conclusões sobre as doenças crónicas, sobre as quais se preconiza no relatório “a melhoria das condições para a gestão” dessas doenças, tendo como alvo “5,5 milhões de pessoas que padecem de uma ou mais patologias crónicas”.

 

Ministro reafirma necessidade de grande consenso

O ministro da Saúde reafirmou a necessidade de um consenso alargado em Portugal, nomeadamente político, para preparar um serviço nacional de saúde a longo prazo, como preconiza o documento.

Após a apresentação do relatório, na Fundação Gulbenkian, o ministro salientou a novidade de haver pela primeira vez em Portugal um estudo para um horizonte temporal para 25 anos, no qual se diz que se pode construir o futuro partindo do SNS.

Paulo Macedo disse que é necessário um consenso político, “porque só assim é possível estar numa área que os portugueses consideram fundamental num horizonte de grande prazo”, disse acrescentando que o documento apresentado é “uma boa base”.

“Penso que em teoria há acordo nesta área, a questão é de como é que se materializa e os timings, mas é nossa obrigação e do Governo procurar esse consenso”, disse o ministro.

Esclareça as suas
A Epilepsia ou as crises epilépticas afectam as pessoas de modo diferente.
Mulher a prestar auxilio a homem após crise epiléptica

Que tipo de crises epilépticas tenho?

Se tem crises atónicas ou convulsões, tem um risco acrescido de danos. Provavelmente o risco é mais baixo se tem episódios breves de paragens, ou permanece consciente durante as crises ou só tem crises durante a noite.

 

Caio durante uma crise epliléptica?

A perda de equilíbrio e as quedas aumentam o risco de fracturas, feridas e contusões.

Sei onde estou e o que faço durante uma crise epiléptica?

A resposta “não” aumenta o risco proveniente de coisas ao seu redor - especialmente de maquinaria, fogo ou água.

Cada vez que tenho uma crise epiléptica faço as mesmas coisas?

Se faz sempre este tipo de coisas: ficar estático, mastigar, mexer nas roupas - o seu risco de danos é mais baixo. Se habitualmente corre ou caminha sem saber onde está, o risco é mais alto.

Já fui ferido devido a uma crise epiléptica?

Se foi, pense onde estava e o que aconteceu. Pode fazer alguma coisa para reduzir ou prevenir os danos da próxima vez?

Sei quando é mais provável ter uma crise epiléptica?

Nesse caso pode reduzir substancialmente o risco, planeando actividades de risco mais elevado quando as crises epilépticas são menos prováveis.

Sei o que desencadeia as minhas crises epilépticas?

Se sabe, evite as actividades que as podem desencadear, reduzindo os riscos que daí advêm.

Tenho um aviso?

Um aviso pode dar-lhe tempo para evitar danos quando sente que uma crise epiléptica vai ocorrer.

Tenho crises diariamente? Todas as semanas? Mais frequentes?

Quanto mais frequentemente tiver crises epilépticas, maior o risco de ter uma perto de algo que o possa ferir. Se não teve nenhuma crise epiléptica durante vários meses ou mesmo anos, provavelmente o seu nível de risco é tão baixo como se não tivesse Epilepsia. Porém, as medidas de segurança básica - como não nadar sozinho - devem fazer parte da sua vida, tenha ou não crises epilépticas.

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Formas mais frequentes
Os traumas oculares podem acontecer em diferentes ocasiões, tais como: no ambiente familiar, no trab
Olho com traumatismo

Traumatismos Químicos - Ácidos ou Bases

Exigem lavagem imediata dos olhos com soro fisiológico ou água, utilizando uma seringa sem agulha. Devem lançar-se jactos fortes com a finalidade de arrastar o produto químico.

As queimaduras químicas são acompanhadas de fotofobia e blefarospasmo (encerramento reflexo das pálpebras), impedindo uma boa observação e dificultando a lavagem. Neste caso, a instilação de algumas gotas de um anestésico tópico acaba por atenuar aquele reflexo, permitindo uma melhor visualização e lavagem do globo ocular.

Como agir

  • Irrigação abundante e imediata com soro fisiológico ou água (jacto com seringa);
  • Penso ocular com pomada de antibiótico, em abundância;
  • Referenciar para oftalmologia.

Traumatismos Contusos e/ou Perfurantes (Globo Ocular e/ou Órbita)

Um forte traumatismo nos olhos pode levar a perfuração do globo ocular assim como qualquer agente perfurante pode produzir uma ferida incisa do globo ocular.

Perfuração e ferida incisa do globo ocular são situações que impõem referenciação imediata para um Serviço de Urgência Hospitalar.

Por isso, a suspeita destas situações requer cuidados rigorosos.

Como agir

  • Nunca tentar abrir os olhos nem afastar as pálpebras e jamais pressionar o olho;
  • Aplicar um penso ocular, sem comprimir nem utilizar pomadas;
  • Na eventualidade da dor ser muito forte, instilar algumas gotas de colírio anestésico tópico, evitando-se que o blefarospasmo contribua para o esvaziamento do globo ocular;
  • Referenciar de imediato para Serviço Hospitalar.

Nunca deixar de considerar a hipótese de ruptura do globo ocular perante uma situação de acidente de viação, de trabalho, doméstico ou desporto e lazer.

Traumatismos Superficiais (unha, papel, planta, etc.)

Queixas frequentes

  • Dor;
  • Lacrimejo;
  • Fotofobia.

Como agir

  • Penso ocular com pomada de antibiótico.

Corpos Estranhos Superficiais (limalha, areia, etc.)

Queixas frequentes

  • Sensação de corpo estranho;
  • Dor;
  • Lacrimejo;
  • Fotofobia.

Como agir

  • Lavagem com soro fisiológico ou água;
  • Penso ocular com pomada de antibiótico;

Caso o corpo estranho permaneça, referenciar para oftalmologia.

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As infecções virais encontram-se entre as principais causas das doenças que se tratam na medicina ge
Vírus

Quando os microrganismos invadem o nosso corpo, aderem à célula e multiplicam ocorre uma infecção. Ou seja, há um desequilíbrio entre as defesas do nosso organismo e o agente invasor que pode ser uma bacteria, um fungo, um parasita ou mesmo um vírus. Neste último caso dar-se-á uma infecção viral.

Um vírus é um minúsculo organismo infeccioso (muito menor que um fungo ou uma bactéria) que necessita de uma célula viva para se reproduzir. O vírus adere a uma célula, geralmente de um tipo específico e, uma vez dentro dela, liberta o seu ADN ou ARN (que contém a informação necessária para criar novas partículas de vírus) e assume o controlo.

No entanto, o que sucede a seguir depende do tipo de vírus e do hospedeiro. Alguns vírus matam as células que infectam. Outros alteram a função celular ao ponto de a mesma perder o controlo sobre a sua divisão normal e tornar-se cancerosa. Outros ainda incorporam uma parte da sua informação genética no ADN da célula hospedeira, mas permanecem inactivos (ou latentes) até que a mesma seja alterada, permitindo então que o vírus emerja de novo.

Mas nem sempre os vírus ganham esta "batalha”, pois o organismo possui um número de defesas específicas e não específicas contra os vírus. Por exemplo, as barreiras físicas, como a pele e as membranas mucosas, impedem os invasores (seja os vírus ou outros microrganismos) de chegar facilmente ao interior do corpo. Se um vírus penetrar no nosso corpo, o organismo defende-se através de variedades distintas de glóbulos brancos, como os linfócitos, que são capazes de atacar e destruir as células infectadas.

Para além disso, podemos criar imunidade para determinados vírus com a administração de vacinas. Estas são preparadas de forma tal que se assemelhem a um vírus específico (por exemplo da gripe ou do sarampo), para que seja administrado às pessoas sem provocar doença. Em resposta a uma vacina, o organismo aumenta o número de linfócitos, capazes de reconhecer o vírus específico. Desta forma, as vacinas podem produzir imunidade face a um vírus específico. Todavia, por vezes, um vírus altera-se (sofre mutação) para evitar o anticorpo da vacina e, nessa altura, é necessário repetir a vacinação.

Por outro lado, é possível adquirir protecção imediata contra uma infecção viral, recebendo uma injecção ou uma infusão de imunoglobulinas. A referida infusão contém anticorpos que foram produzidos por outra pessoa ou então por um animal. Por exemplo, quem viaja para uma zona com prevalência de hepatite A pode receber uma injecção de imunoglobulina contra este tipo de hepatite. Na presença de uma infecção viral, existem medicamentos específicos que as combatem – os antivirais.

Manifestação clínica da infecção viral

A maioria das infecções virais são subclínicas, sugerindo que as defesas do hospedeiro detêm os vírus antes da manifestação dos sintomas da doença. No entanto, a manifestação clínica de uma infecção viral depende de vários factores como a virulência do vírus, a susceptibilidade do hospedeiro, os efeitos de substâncias bioquímicas geradas a partir da interacção vírus-célula e das reacções inflamatórias e imunológicas resultantes dessa interacção.

Portanto, uma doença ocorre somente se o vírus se replica em número suficiente para danificar ou destruir directamente células essenciais, causar a liberação de toxinas pelos tecidos infectados, danificar genes celulares ou danificar funções orgânicas indirectamente como resultado da resposta imune do hospedeiro à presença de antigénios virais.

Embora alguns vírus possam provocar infecções assintomáticas, a sua multiplicação nas células hospedeiras causa danos e, frequentemente, morte celular. No entanto, uma vez ocorrida uma contaminação a possibilidade de existir uma infecção é directamente proporcional ao número de vírus infectantes multiplicado pela sua virulência e inversamente proporcional à resistência local, celular do hospedeiro.

As infecções virais podem se manifestar sob duas formas:

Infecções agudas

O termo infecção aguda indica a produção rápida de vírus seguida da resolução e eliminação rápida da infecção pelo hospedeiro. Essas infecções podem ser localizadas quando se restringem aos tecidos e órgãos que inicialmente foram utilizados como porta de entrada pelo vírus. O aparecimento de manifestações sintomáticas ocorre no ponto de infecção, levando paralelamente a proliferação viral localizada. As infecções agudas sistémicas representam os quadros infecciosos que se distribuem através do organismo e alcançam distintos tecidos e órgãos simultaneamente.

Infecções persistentes

Ao contrário das infecções agudas, as infecções persistentes não são eliminadas rapidamente e as partículas virais ou produtos virais continuam a ser produzidos por longos períodos. As partículas infecciosas podem ser produzidas continua ou intermitentemente por meses ou anos. Existem três tipos de infecções persistentes:

- Infecção crónica – o vírus é continuamente replicado e excretado.
- Infecção de evolução lenta – caracteriza-se por longos períodos de incubação. O desenvolvimento da doença tem um curso longo, progressivo e frequentemente fatal.
- Infecções latentes - O vírus persiste numa forma "não infecciosa” com períodos intermitentes de reactivação. O período de latência de uma virose é definido como o período em que o vírus permanece no organismo sem provocar manifestações clínicas. Geralmente no período de latência não há detecção de partículas virais.

Transmissão

Os vírus encontram-se no meio exterior e podem ser transferidos de um hospedeiro para outro. Esse hospedeiro pode ser representado por uma única espécie, ou como no caso das zoonoses, transferir-se de uma espécie à outra. A transmissão natural dos vírus pode ocorrer de forma horizontal ou vertical, através de várias portas de entrada.

Denominam-se portas de entrada as vias de penetração de um vírus no organismo. O corpo humano apresenta três grandes superfícies epiteliais em contacto directo com o ambiente: a pele, a mucosa do trato respiratório e a mucosa do trato digestivo. Em menor extensão temos as mucosas da conjuntiva e do trato urogenital.

Para conseguir penetrar no organismo, os vírus devem ser capazes de infectar células numa dessas portas de entrada. Por exemplo, ao penetrarem na pele, mucosas ou na circulação sanguínea por trauma, através da mordedura de animais, injecções, transfusões ou transplantes (transmissão horizontal) ou ainda, por via congénita durante a gestação, durante o nascimento e na amamentação através do colostro e do leite (transmissão vertical).

Transmissão horizontal

Representa a transmissão de vírus de um indivíduo para outro da mesma espécie ou não. As vias de transmissão podem ser por contacto directo (indivíduo infectado para hospedeiro susceptível) ou indirecto (através de gotículas ou perdigotos), veiculada por água ou alimentos contaminados ou através de vectores representados por animais vertebrados ou invertebrados.

Transmissão vertical

É representada pela transmissão do vírus da mãe para o embrião/feto, durante a gestação, ou durante o nascimento pela passagem através do canal do parto, ou ainda pela amamentação.

Períodos da infecção:

Período de incubação

Corresponde ao período compreendido entre o início da infecção até o momento em que os primeiros sintomas se tornam aparentes. Na maioria das viroses, o período de incubação varia entre 2 e 15 dias. O período de incubação mantém uma relação de proporcionalidade com o período de transmissibilidade. Ou seja, quanto maior for o período de incubação, mais tempo o organismo permanece a transmitir o vírus.

Período prodrómico

Período da infecção em que o indivíduo apresenta sintomas clínicos generalizados e inespecíficos da doença (por exemplo febre, mal estar, dor de cabeça, náuseas e enjoos, mialgia) e que antecede os sintomas característicos da doença.

Período de transmissão

Período durante o qual o indivíduo infectado permanece excretando e transmitindo o vírus.

Confira…

Infecção

Trata-se do conflito entre os mecanismos de defesa do hospedeiro e a capacidade de agressão intrínseca do microrganismo, levando à implantação, crescimento e multiplicação deste no organismo do hospedeiro, causando algum tipo de prejuízo.

A acção combinada de muitos factores leva ao aparecimento de uma infecção ou doença. Uma infecção viral que produza reacções adversas num hospedeiro susceptível é denominada de doença viral ou virose. Para que uma infecção ocorra é necessário que haja uma fonte de vírus com virulência e em número suficiente para iniciar o contágio do hospedeiro com maior ou menor resistência.

Virulência

Representa o conjunto de mecanismos de agressão do microrganismo. Existem vírus mais virulentos (vírus da varíola), e vírus menos virulentos (vírus da gripe sazonal). O grau de virulência está directamente relacionado à capacidade do vírus causar doença a despeito dos mecanismos de defesa do hospedeiro.

A virulência é afectada por diversas variáveis tais como a quantidade de unidades infectantes, a rota de entrada no corpo e defesas não específicas e específicas do hospedeiro. Ou seja, um vírus de baixa virulência em adultos sadios pode comportar-se muito virulento em crianças, idosos e/ou em indivíduos imunossuprimidos por deficiências imunológicas.

Resistência

Trata-se do conjunto de defesas apresentadas pelo hospedeiro. Uma infecção viral não implica obrigatoriamente o aparecimento de doença, se os mecanismos de defesa do corpo funcionarem eficazmente. O hospedeiro destrói o vírus ou permanece infectado sem apresentar sintomas. Neste último caso, o hospedeiro é caracterizado como portador de um vírus. Os portadores assintomáticos representam um importante problema de saúde pública porque é muito pouco provável que procurem tratamento médico e terão uma probabilidade muito maior de espalhar o agente infeccioso do que indivíduos com sintomas.

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A partir de 1 de Outubro
Os utentes do Serviço de Saúde da Madeira vão voltar a pagar, a partir de 01 de Outubro, as taxas moderadoras, que foram...

Em Fevereiro deste ano, o Tribunal Constitucional, com base num pedido de fiscalização apresentado por seis deputados do PS na Assembleia Legislativa da Madeira, declarou a “ilegalidade, com força obrigatória geral, das normas constantes” do decreto do Governo Regional da Madeira, considerando que o executivo madeirense havia invadido as competências que eram do parlamento insular ao regulamentar sobre esta matéria.

Numa nota emitida então, a Secretaria dos Assuntos Sociais da Madeira informou que "cessava imediatamente a aplicação das taxas moderadoras no serviço de urgência do Hospital Dr. Nélio Mendonça", no Funchal, e que os utentes que as pagaram “tinham direito à sua devolução".

Entretanto, o Governo Regional desencadeou o processo para repor a legalidade, tendo remetido o diploma para o plenário do parlamento madeirense, que aprovou, em Abril, o decreto legislativo regional que definia o regime de taxas moderadoras e de isenções no Serviço Regional de Saúde da Madeira, determinando a sua aplicação aos utentes de situação pouco urgente, um diploma que foi publicado em Maio no Diário da República.

Hoje, o Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira (JORAM) publica a portaria, que entra em vigor dentro de oito dias e aprova os valores das taxas moderadoras e as regras de apuramento e cobrança e critérios de verificação da condição de insuficiência económica dos utentes para efeitos de isenção de encargos de que dependa o acesso às prestações do Serviço Regional de Saúde.

Esta portaria mantém em 50 euros o valor máximo total da taxa moderadora a pagar nas urgências do hospital do Funchal pelos utentes a quem seja atribuído, com base no sistema de triagem de Manchester, aplicado no serviço de saúde da Madeira, a vinheta de cor verde (prioridade pouco urgente) ou azul (não urgente).

“O montante total devido pela aplicação das taxas moderadoras em cada atendimento de urgência, acrescido do valor das taxas moderadoras aplicáveis aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica realizados no decurso do mesmo, não pode exceder o valor de 50 euros”, pode ler-se no documento.

Para efeitos de isenção do seu pagamento, devem os utentes comprovar a sua situação de insuficiência económica, através de requerimento entregue no Serviço Regional de Saúde (SESARAM), sendo que os dados serão confirmados pela Direção Regional dos Assuntos Sociais, contando com a colaboração da Autoridade Tributária e Aduaneira, por via electrónica e automatizada.

 

FPC antecipa um dia e assinala data a 28 de Setembro
A Fundação Portuguesa de Cardiologia realiza esta quinta-feira, dia 25 de Setembro, às 11H00, a apresentação do programa e...

O evento de apresentação terá lugar em Lisboa na Sede do Instituto Português do Desporto e Juventude (Rua Rodrigo da Fonseca - 55) e conta com as presenças de Jacinto Gonçalves (Vice – Presidente Médico da Fundação Portuguesa de Cardiologia); Luís Negrão (Assessor Médico da Fundação Portuguesa de Cardiologia e responsável do “Dia Mundial do Coração”); Pedro Mouro (Vice – Presidente da Câmara Municipal de S. Pedro do Sul, município que será palco das comemorações do “Dia Mundial do Coração”); e Vítor Barros (Presidente da Assembleia Municipal de S. Pedro do Sul)

Entre as Figuras Públicas presentes, Nuno Delgado (judo), Sara Carmo (vela), José Luís Costa (vela), Júlio Isidro, José Figueiras e Gilda Paredes Alves.

O Dia Mundial do Coração visa alertar para a promoção de comportamentos de vida saudáveis no combate às doenças cardiovasculares e sensibilizar todas as pessoas para a necessidade de cuidar do seu coração.

Como é já habitual no âmbito do Dia Mundial do Coração, a Fundação incentiva as Câmaras Municipais a realizarem actividades físicas e desportivas para pessoas de todas as idades, terminando com a formação de um “Coração Humano”. E, como todos os anos, um Município é escolhido para ser palco das comemorações, em 2014 as comemorações decorrerão a 28 de Setembro, serão organizadas no Município de São Pedro do Sul.

Decorrem actividades em 36 autarquias, a saber, Abrantes, Albergaria-a-Velha, Amares, Bragança, Câmara de Lobos, Coruche, Cuba, Esposende, Évora, Faro, Figueiró dos Vinhos. Freixo de Espada-à-Cinta, Góis, Aveiro, Setúbal, Santarém, Alcanena, Bombarral, Miranda do Corvo, Fafe, Guimarães, Peniche e Oliveira do Hospital, Gondomar, Gouveia, Lagoa, Lagos, Loures, Mogadouro, Odivelas, Ovar, Paços de Ferreira, Palmela, Seixal, Sousel e Torres Novas.

 

Especialistas alertam
Especialistas em planeamento familiar alertaram hoje que a restrição do acesso à contracepção não aumenta a natalidade, dando o...

A propósito do Dia Mundial da Contracepção, que se assinala na sexta-feira, a Associação Portuguesa para o Planeamento da Família (APF) e a Sociedade Portuguesa da Contracepção (SPC) lembram que a Noruega é o país do mundo onde se utiliza mais contracepção e um dos países europeus com maior taxa de natalidade.

Já Portugal é o segundo país que mais recorre à contracepção e um dos que têm a taxa de natalidade mais baixa na Europa.

A propósito dos valores “preocupantes” da natalidade em Portugal, a APF e SPC lembram que são múltiplos os factores para as mulheres terem menos filhos ou decidirem tê-los mais tarde.

As duas organizações frisam que “o acesso à saúde sexual e reprodutiva é um direito fundamental do indivíduo” e avisam que “restrições no acesso à contracepção e ao aborto não conduzem ao aumento da natalidade mas sim ao risco de uma gravidez não desejada”.

Todos os anos ocorrem no mundo 208 milhões de gravidezes e mais de 40% delas não são planeadas. Muitas dessas (33 milhões) acontecem por falha ou uso incorrecto de contracepção.

As estimativas apontam ainda para que metade das gravidezes não desejadas termine em aborto.

“É a tua vida, é o teu futuro” é este ano, internacionalmente, o tema do Dia Mundial da Contracepção, que pretende promover os métodos anticoncepcionais como essenciais para a saúde, “com a visão de que todas as gravidezes que ocorrem no mundo sejam desejadas”.

 

Aos portuenses
A iniciativa Saúde nos Jardins vai permitir a milhares de portuenses do centro histórico realizar um conjunto de rastreios...

Electrocardiograma, espirometria, tensão arterial, IMC, colesterol, glicémia, aconselhamento fármaco-terapêutico e smoke-test (para fumadores) são os exames que vão ser disponibilizados na acção promovida pela Cooperativa do Povo Portuense, União de Freguesias do Centro Histórico e Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto (ESTSP-IPP).

“O nosso objectivo é promover a saúde e educar para a saúde. Esperamos ajudar a população a melhorar o seu nível de vida, com cuidados básicos e primários que, infelizmente, estão vedados a demasiados cidadãos. Este gesto revela a preocupação e cuidado dos três promotores para com a população”, explicou à Lusa Paulo Jorge Teixeira, presidente da Cooperativa do Povo Portuense.

Os rastreios serão promovidos por especialistas das áreas técnico-científicas da ESTSP (Ciências Químicas e Biomoléculas, Cardiopneumologia e Farmácia), com o apoio do corpo médico da Cooperativa do Povo Portuense.

As acções, que decorrem das 10:30 às 17:30, realizam-se segunda-feira junto à igreja de Santo Ildefonso, terça-feira na praça da Ribeira (cubo), quarta-feira no jardim da Cordoaria, quinta-feira na Avenida de França, junto ao metro, e sexta-feira na Praça República.

 

Últimos 10 dias de Setembro
A Sociedade Portuguesa da Contracepção e a Associação Para o Planeamento da Família assinalam o Dia Mundial da Contracepção,...

A Campanha internacional centra-se na mensagem que no mundo todas as gravidezes devem ser desejadas. No mundo, mais de 41% das 208 milhões de gravidezes que ocorrem anualmente não são planeadas e estima-se que metade das quais terminam em aborto. Estima-se que 33 milhões das gravidezes não planeadas ocorrem por falha ou uso incorrecto de contracepção, é assim urgente a promoção do uso e do correcto uso de contracepção.

A comemoração iniciou-se em 2007 e o objectivo é promover o conhecimento sobre contracepção para que o acesso aos métodos ocorra em condições igualitárias e corresponda a uma escolha livre e informada.

O Dia Mundial da Contracepção comemora-se em 70 países e é apoiado por Entidades e Sociedades Cientificas (www. Your-Life.com)

Em Portugal, a Sociedade Portuguesa da Contracepção (SPDC) e a Associação Para o Planeamento da Família (APF) colaboram na comemoração do dia com iniciativas que vão decorrer ao longo dos últimos dez dias de Setembro.

 

Plano Nacional de Actividades:

 

Actividades gerais

  1. Campanha no Facebook “Conversas de Almofada”. Esta campanha vai ser lançada no dia 26 de Setembro e vai prolongar-se ao longo do ano e visa promover de forma simples a informação sobre contracepção e sexualidade segura.
  2. Vídeo Contracepção. Em parceria com a APF a SPDC vai colaborar na divulgação do Vídeo Contracepção na internet (canal APF no Youtube, posts no Facebook APF) Serviços de Saúde.
  3. Declaração conjunta SPDC/APF Dia Mundial da Contracepção 2014. O estado da arte da contracepção em Portugal, factos e dados estatísticos, serviços, direitos e acesso à contracepção, principais dificuldades e desafios para o futuro. A declaração será divulgada no dia 22 de Setembro na imprensa e nos sites da APF e SPDC.
  4. Os folhetos SPDC - Métodos de Contracepção foram actualizados, e serão divulgados a partir do dia 26 de Setembro.
  5. O folheto da APF com revisão científica da SPDC sobre Contracepção de Emergência foi actualizado e será divulgado a partir do dia 26 de Setembro.

 

Actividades regionais

Coimbra

A SPDC e a APF com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra vão organizar uma campanha na cidade. A campanha “Não corra riscos”, vai decorrer de 23 a 29 de Setembro e tem como objectivo a promoção e divulgação de informação sobre contracepção e sexualidade segura.

 

Faro

A SPDC e a APF vão organizar na cidade a “Feira de Contracepção” que vai decorrer no dia 26 de Setembro. Esta acção tem como objectivo a divulgação de informação sobre contracepção e sexualidade segura.

 

Em estadios iniciais
Investigadores deram um passo importante para o desenvolvimento de um exame de sangue capaz de diagnosticar a psicose em...

A psicose envolve alucinações ou delírios, e define o desenvolvimento de transtornos mentais graves como a esquizofrenia, que afecta uma em cada 100 pessoas e tem um enorme impacto na vida do doente e dos seus familiares, escreve o portal Diário Digital.

O exame de sangue, desenvolvido por uma equipa da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, inclui uma selecção de 15 medidas de desequilíbrio do sistema imunológico e hormonal, além de indícios de stresse oxidativo.

Esses padrões foram obtidos a partir da análise, com métodos de bioinformática, dos pacientes de um enorme estudo longitudinal feito na América, chamado de NAPLs, um esforço internacional voltado para mecanismos e factores de risco para desenvolvimento de transtornos psicóticos.

Uma das autoras do estudo, a professora de psiquiatria Diana Perkins, afirma que mais pesquisas são necessárias para tornar o teste disponível. Mas, segundo ela, os resultados mostram que, no futuro, será possível agir de forma preventiva nas crises psicóticas, o que representará um enorme avanço no tratamento da esquizofrenia.

 

Organização Mundial de Saúde alerta:
As infecções pelo vírus do Ébola podem triplicar para 20 mil até Novembro, aumentando aos milhares todas as semanas, caso os...

“Se não travarmos a epidemia muito em breve, isto vai passar de um desastre para uma catástrofe”, defende Christopher Dye, o responsável de estratégia da Organização Mundial de Saúde (OMS) e co-autor de um estudo divulgado hoje.

Caso não seja controlado, o surto pode arrastar-se por anos e possivelmente tornar-se endémico na África Ocidental, onde já matou mais de 2.800 pessoas.

“Sem melhorias drásticas nas medidas de controlo, o número de casos do vírus e de mortes devido ao Ébola deverá continuar a aumentar de centenas para milhares por semana nos próximos meses”, refere o estudo.

“Preferimos apontar as projecções até dia 02 de Novembro, mas se avançarmos para 02 de Janeiro, [o número de vítimas] pode ser de centenas de milhares”, disse Dye aos jornalistas em Genebra, onde fica a sede da organização.

O responsável admitiu que o receio é que o Ébola se torne numa característica “mais ou menos permanente” da população humana.

Na região afectada pelo surto, o país que enfrenta os maiores desafios é a Libéria, onde mais de 3 mil pessoas foram infectadas e mais de metade morreram, numa altura em que as autoridades de saúde se vêem forçadas a rejeitar apoio a pessoas devido à falta crónica de camas e de pessoas. No país encontram-se cerca de 150 trabalhadores de saúde estrangeiros, mas são necessários pelo menos 600.

Na Serra Leoa, onde mais de 1.800 pessoas foram infectadas e cerca de 600 morreram, há uma "inundação de corpos", depois de terem sido descobertos 200 novos casos.

O estudo da OMS, elaborado pelo Imperial College, de Londres, prevê que se não for tomada qualquer medida relevante, o número de casos confirmados e prováveis a 02 de Novembro será de 5.925 na Guiné-Conacri, 9.939 na Libéria e 5.063 na Serra Leoa.

De acordo com o estudo, a taxa de fatalidade real é superior à que tem sido estimada de uma morte em cada duas infecções, sendo na verdade de 71%.

As Nações Unidas procuram obter quase mil milhões de dólares para derrotar o pior surto de sempre do Ébola, que o Conselho de Segurança já classificou de ameaça à paz mundial.

 

Inspecção-Geral das Actividades em Saúde
A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde arquivou o processo instaurado à forma como a Direcção-Geral da Saúde aplicou o...

O processo foi instaurado no seguimento de uma queixa de médicos contra a forma como a Direcção-Geral da Saúde (DGS) aplicou o plano num ano em que o número de mortos devido ao calor no verão aumentou 30% face ao ano anterior.

Quando estes números foram revelados, no ano passado, um grupo de médicos apresentou uma queixa na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a DGS.

Fonte da PGR confirmou à Lusa que deu entrada neste organismo uma exposição sobre esta temática, que foi “objecto de análise e remetida à Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS)”.

A IGAS abriu um processo de averiguações, entretanto arquivado, disse à Lusa fonte deste organismo do Ministério da Saúde.

Fonte da DGS adiantou que esta direcção-geral já foi notificada da decisão, tendo referido que a mesma foi acompanhada de uma recomendação no sentido das medidas do plano serem melhor comunicadas, nomeadamente junto da população mais idosa, que é também uma das mais afectadas pelos efeitos adversos das altas temperaturas.

 

Em doentes com cancro da próstata metastático resistente à castração
A Astellas Pharma e a Medivation anunciaram que a Food and Drug Administration (FDA) aprovou uma nova indicação para o uso de...

A aprovação desta nova indicação resulta da revisão prioritária do suplemento New Drug Application (sNDA) da FDA que se baseou nos resultados do ensaio clínico de fase III PREVAIL. A aprovação baseou-se na melhoria da sobrevivência global, no atraso na progressão radiográfica e no balanço do perfil benefício-risco positivo.

A FDA aprovou inicialmente XTANDI, apresentado em cápsulas, inibidor da via de sinalização do receptor androgénico, de toma única diária, em Agosto de 2012 para o uso em doentes com cancro da próstata metastático resistente à castração, previamente submetidos a quimioterapia com docetaxel. A nova indicação aprova XTANDI para uso em homens com cancro da próstata metastático resistente à castração que não receberam quimioterapia. O cancro da próstata metastático resistente à castração define-se como um cancro que não se limita à glândula prostática e progride apesar da terapêutica de privação androgénica.

“A revisão prioritária e a aprovação da FDA desta nova indicação de XTANDI, permite agora o uso de uma importante terapêutica por parte dos doentes com cancro da próstata metastático resistente à castração em todos os estadios da sua doença”, afirma Sef Kurstjens, M.D., Ph.D., director do Departamento Médico da Astellas Pharma, e presidente da Astellas Pharma Global Development. “Estamos muito satisfeitos com o facto de estes doentes terem agora XTANDI disponível como opção de tratamento”, diz o responsável.

No ensaio clínico de fase III PREVAIL, os homens que receberam XTANDI e terapêutica com análogo da GnRH exibiram uma superioridade estatisticamente significativa na sobrevivência global e atrasaram o tempo de progressão radiográfica ou morte quando comparado com placebo e terapêutica com análogo da GnRH.

XTANDI reduziu significativamente o risco de progressão radiográfica ou morte em 83% quando comparado com placebo (HR=0,17;  p < 0.0001).

XTANDI reduziu significativamente o risco de morte em 29% quando comparado com placebo (HR=0,71; p < 0,0001).

Em comparação com placebo, o tratamento com XTANDI também atrasou o tempo de início de quimioterapia e o tempo até ocorrência de acontecimentos músculo-esqueléticos.

O perfil de segurança de XTANDI foi actualizado para reflectir informação de ambos os ensaios clínicos de fase III, AFFIRM e PREVAIL.

“A Enzalutamida foi estudada e aprovada para doentes com cancro da próstata metastático que é resistente à terapia hormonal primária, um estadio da doença a que chamamos cancro da próstata metastático resistente à castração. Neste cenário, a enzatulamida demonstrou prolongar a sobrevivência global e atrasar significativamente a progressão do cancro da próstata”, afirmou Tomasz M. Beer, M.D., F.A.C.P., investigador co-principal do estudo PREVAIL, director do Knight Cancer Institute e professor de medicina na Oregon Health & Science University. “Além disso, no ensaio clínico PREVAIL, o tempo mediano para início de quimioterapia foi atrasado em 17 meses com enzatulamida em comparação com placebo, pelo que o resultado é um período de tempo bastante significativo durante o qual os homens têm a sua doença controlada sem necessidade de quimioterapia.”

 

Mecanismo de Ação da Enzalutamida

Enzalutamida é um inibidor do sinal do receptor androgénico que actua em três fases diferentes a via de sinalização do receptor androgénico.

 

Sobre XTANDI (enzalutamida) cápsulas

XTANDI (enzalutamida) foi aprovado pela FDA a 10 de Setembro de 2014 para o tratamento de doentes com cancro da próstata metastático resistente à castração.

 

Sobre a Astellas Pharma

A Astellas Pharma é uma empresa farmacêutica dedicada a melhorar a vida das pessoas em todo o mundo através de soluções inovadoras e produtos farmacêuticos de confiança. É uma das 20 maiores empresas farmacêuticas, que emprega cerca de 15 mil pessoas em todo o mundo. 

A Astellas está em Portugal desde 1967, conta com cerca de 60 pessoas e focaliza-se nas seguintes áreas terapêuticas: Oncologia, Urologia, Dermatologia, Transplantação, Anti-infecciosos e Dor.

Para mais informações sobre a Astellas visite http://www.astellas.com.pt/pt/.

 

 

Investigadora da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Estudo revelou eficácia na prevenção de inflamações da membrana interna das veias em pessoas com cateteres venosos periféricos....

Um projecto de investigação-acção desenvolvido, durante três anos, por uma professora da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) contribuiu para um decréscimo de 26,5% na taxa de incidência de flebites (inflamações da membrana interna das veias) em pessoas portadoras de cateteres venosos periféricos.

O estudo da professora Anabela de Sousa Salgueiro Oliveira, feito com a colaboração de uma equipa de 30 enfermeiros de um serviço de Medicina de um hospital central – onde se desenrolou o projecto – pretendeu compreender as práticas dos profissionais de Enfermagem e contribuir para a redução das flebites, que facilitam a colonização bacteriana e a ocorrência de infecções.

Os bons resultados alcançados surgiram após a realização de oficinas de trabalho com a equipa de Enfermagem daquele serviço, com uma vertente de formação e de reflexão sobre as práticas até então seguidas e tendo por base as guidelines (regras ou instruções sobre como algo deve ser feito) e a evidência científica.

“Os resultados evidenciaram maior mobilização do conhecimento científico, com um decréscimo de 26,5% na taxa de incidência de flebites”, que anteriormente era de 68,9%, revela a investigadora da ESEnfC, ao notar que para estas “alterações positivas” contribuíram não só as práticas dos enfermeiros, mas também mudanças organizacionais, na liderança, na formação dos profissionais e na (menor) sobrecarga de trabalho.

Por outro lado, o perfil complexo dos doentes - no caso em apreço, tinham uma média etária acima dos 76 anos – pode ser outro factor de risco para a ocorrência de flebites.

Como exemplos de algumas das medidas implementadas, a professora Anabela Salgueiro refere o uso de material mais adequado na fixação e protecção do orifício dos cateteres, a utilização de cateteres de menor calibre e o facto de os garrotes para a punção passarem a ser de uso único e lavados diariamente.

Para o sucesso deste projecto, a investigadora da ESEnfC explica que muito contribuiu a estratégia adoptada, de envolvimento da equipa de Enfermagem: “Nós quisemos compreender como faziam e trabalhar com eles, mobilizando a evidência científica para a reflexão. Os enfermeiros foram implicados em todas as fases do processo, no sentido de melhor adequarmos o que está nas guidelines à realidade prática”.

O projecto da professora Anabela Salgueiro, intitulado “Intervenção nas práticas dos enfermeiros para prevenção de flebites em pessoas com cateteres venosos periféricos”, foi recentemente seleccionado como um dos nove nomeados para o Prémio de Boas Práticas em Saúde, da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH).

Este é mais um estudo que realça “a importância que as práticas dos enfermeiros têm para os ganhos em saúde” e que resultam da “intersecção das dinâmicas da organização, dos enfermeiros, da profissão e também do perfil dos doentes”, conclui Anabela Salgueiro.

 

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