Contratações
São 41 os novos médicos de família que vão reforçar os Cuidados de Saúde Primários da Administração Regional de Saúde de Lisboa...

Para Luís Pisco, Presidente da ARSLVT, “a colocação destes 41 médicos de família é um importante reforço para os Cuidados de Saúde Primários da Região”.

Este grupo de profissionais é composto por 22 dos 26 médicos que terminaram a 2.ª época do Internado da Especialidade de Medicina Geral e Familiar na ARSLVT. Além disso, a Região conseguiu cativar 19 recém-especialistas oriundos de outras zonas do País.

A grande maioria destes médicos de família começará a prestar cuidados na próxima segunda-feira, 3 de fevereiro, sendo que todo o processo de colocação estará concluído até ao final de março.

 

China
O Governo português, no quadro dos mecanismos de cooperação e solidariedade europeias, confirma que está em curso o processo...

Esta operação envolve os serviços consulares, de proteção civil e de saúde do Estado português, em consonância com os protocolos internacionais definidos, e será executada em coordenação com as autoridades chinesas e com o Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia.

Ministra garante que Hospitais nacionais estão preparados para eventual epidemia

À margem da 1.ª Reunião Ordinária 2020 do Conselho Estratégico Empresarial de Sintra, subordinada ao tema «Investimentos na área da Saúde em Sintra», que a se realizou na passada 3ª feira, Marta Temido garantiu aos jornalistas que “se houver alguma situação que ultrapasse aquilo que estamos agora a preparar temos dispositivos que nos permitem responder a todas as necessidades”.

“Temos acompanhado a evolução da situação com tranquilidade, mas com grande rigor e seguindo sempre com muito cuidado aquilo que são as diretrizes internacionais. Essa é a melhor forma de nos proteger a todos”, sublinhou.

 

Alívio do sintomas
Encontra-se disponível, desde o inicio de Dezembro, o primeiro medicamento genérico indicado no tratamento da doença de...

Estima-se que, anualmente, sejam diagnosticados mais de 1800 novos casos de Doença de Parkinson, em Portugal. Atualmente, cerca de 20 mil portugueses sofrem desta doença, podendo chegar aos 30 mil nos próximos 20 anos, sobretudo devido ao aumento da longevidade da população.

Sendo uma patologia neurológica e progressiva cada vez mais frequente, com grande impacto na qualidade de vida dos doentes, torna-se imperativo que estes tenham acesso às melhores opções terapêuticas, que são cada vez mais promissoras. Neste sentido, o o Levodopa+Carbidopa é o primeiro medicamento genérico, no mercado portugês, indicado no tratamento da doença e síndroma de Parkinson.

A doença de Parkinson manifesta-se por sintomas como tremores, rigidez do tronco e dos membros e lentidão dos movimentos, sintomas estes que trazem alterações significativas na vida dos doentes e consequentemente, na dos seus familiares.

A combinação das substâncias ativas Levodopa e Carbidopa permite que mais doentes obtenham um alívio adequado dos sintomas desta patologia.

O Levodopa+Carbidopa encontra-se, desde o início do mês de Dezembro, disponível em duas dosagens, 100mg+25mg (embalagem de 20 e 60 comprimidos) e em breve também a dosagem 250mg+25mg (embalagem de 60 comprimidos). Este medicamento está também indicado no tratamento de doentes com Parkinsonismo que estejam a tomar preparados de vitaminas contendo cloridrato de piridoxina (vitamina B6).

 

Curso internacional de terapêutica endoscópica
Os hospitais de Viana do Castelo e Guimarães transmitem, esta sexta-feira, ao vivo, técnicas inovadoras de tratamento por...

De acordo com Luís Lopes, um dos organizadores da iniciativa, diretor do serviço de gastrenterologia do Hospital de Santa Luzia e professor da faculdade de medicina da Universidade do Minho (UM), a transmissão juntará dois hospitais, “fisicamente longínquos”, para mostrar a um auditório com mais de 200 especialistas na área “as tecnologias mais recentes no tratamento das doenças do pâncreas, do fígado e das vias biliares, usando a endoscopia”.

“Vão ser utilizadas técnicas inovadoras, algumas das quais serão aplicadas, pela primeira vez, em Portugal, nomeadamente, as que permitem tratar as pedras da via biliar que, até há pouco tempo eram operadas e que, agora, podem ser fragmentadas com laser, e o tratamento de pedras no pâncreas, que agora é possível de uma forma minimamente invasiva”, explicou.

A terceira edição do curso internacional de terapêutica endoscópica das vias biliares e pâncreas termina no dia 1 de fevereiro, na faculdade de medicina da UM.

 

Carta enviada à AR
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia, em representação de diversas organizações da sociedade civil, entre as quais associações...

Com o fundamento de que, citando a referida carta, “uma das mais adequadas e efetivas políticas públicas para o controlo e redução consistente do consumo de tabaco é a aplicação sistemática de taxas e impostos em todos os produtos sem exceção”, as organizações que subscrevem e apoiam esta iniciativa consideram “imperioso, em sede de Orçamento de Estado, dar a devida atenção e relevo” a este assunto.

A tributação do tabaco é, reconhecidamente, a medida isolada mais eficaz e custo-efetiva para diminuir o consumo, sobretudo entre os jovens e os grupos populacionais com rendimentos mais baixos, os quais apresentam uma maior vulnerabilidade para fumar e menores recursos para cessar o consumo (Manual Europeu Tributação de tabaco; U.S. NCI & WHO, 2016).

Advogam as associações de que todos os responsáveis do Governo devem defender políticas intersectoriais de saúde pública visando o controlo do consumo de tabaco - causador da maior e da mais evitável carga de doença e morte prematura da população portuguesa.

“Consideramos a oportunidade de aumento consistente e abrangente da tributação de todos os produtos de tabaco, tabaco aquecido e cigarros eletrónicos como uma das mais relevantes medidas a ser adotada, pois conseguirá obter ganhos de saúde quer diretamente, quer indiretamente através dos impostos que venham a ser investidos em políticas públicas sociais”, concluem os subscritores desta iniciativa.

 

 

Procedimento estético
A maior parte das pessoas apenas conhece e utiliza a lipoaspiração, desconhecendo que existe outra técnica muito eficaz, a...

Há sempre uma grande procura pela lipoaspiração, desenvolvida para retirar excessos de gordura localizada nas camadas mais profundas da pele. No entanto, o especialista alerta que a prática da lipoescultura “também trata a camada superficial, a gordura junto à pele, o que permite uma maior retração da área aspirada e um melhor resultado em pessoas que possuem uma maior flacidez”.

No entanto, não é uma técnica que possa ser usada em todas as áreas do corpo. São locais como os braços, o pescoço, as coxas e a parte inferior do abdómen onde esta técnica pode ser eficaz e ter melhores resultados. A importância da escolha adequada do cirurgião é aqui realçada pelo especialista, que considera não ser “uma  técnica para todos os cirurgiões, já que é difícil de executar e, caso seja feita de modo errado, pode provocar defeitos e irregularidades na pele”.

Os cuidados do pós-operatório são os mesmos que os da lipoaspiração, explica Luiz Toledo, e passam por “andar dois km por dia a partir do segundo dia, repouso relativo, utilizar uma cinta modeladora durante três a quatro semanas, não conduzir durante uma semana e só fazer exercício-físico após 30 dias”.

 

Este ano
Em 2020, vão ser contratadas 800 novas camas para as Unidades Cuidados Continuados integrados (UCCI) e colocadas em...

O OE 2020 prevê o reforço da Rede de Cuidados Continuados, com o aumento da disponibilidade em todas as tipologias, incluindo as áreas da Saúde Mental e dos Cuidados Pediátricos Integrados. Contempla, ainda, a implementação das primeiras 10 Unidades de Dia e de Promoção de Autonomia, que são uma espécie de centros de dia vocacionados para a reabilitação e treino cognitivo para a prevenção de demências, permitindo que os utentes possam estar em casa e que os cuidadores tenham tempo para si.

Nas UCCI são prestados cuidados que previnem e retardam o agravamento da situação de dependência, favorecendo o conforto e qualidade de vida. Este nível intermédio de cuidados contribui para a gestão das altas hospitalares permitindo que as camas dos hospitais sejam atribuídas a doentes agudos.

Criada em 2006, a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados é formada por um conjunto de instituições públicas e privadas que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social a pessoas que, independentemente da idade, se encontram em situação de dependência, permitindo aos cidadãos recuperarem autonomia para as suas atividades diárias.

 

Campanha de sensibilização
“Ajude-nos a cuidar melhor de si, confie nos Cuidados de Saúde Primários e contribua para diminuir os tempos de espera nas...

Com as obras de beneficiação realizadas na Urgência Geral no final de 2018, foi possível redefinir e otimizar os circuitos neste serviço, autonomizando o atendimento dos doentes urgentes dos não urgentes, bem como criar duas salas de espera distintas.

Os doentes menos urgentes, classificados, segundo o modelo de Triagem de Manchester, com a cor verde e azul, encontram agora na sala de espera vários cartazes através dos quais se procura informar e sensibilizar os mesmos para se dirigirem ao seu Centro de Saúde.

Em complemento será também reforçado o nível de informação dos utentes junto à secretaria de admissão do Serviço de Urgência com a instalação de um televisor para visualização dos tempos médios de espera disponibilizados pelo software “MySNS Tempos”, também consultável através do telemóvel pelos próprios utentes.

Sabia que 82 em cada 100 utentes têm médico de família? Sabia que se tem pulseira verde ou azul a sua situação clínica pode ser avaliada no Centro de Saúde? Sabia que se vier encaminhado do SNS24 ou do Centro de Saúde está isento de taxas moderadoras na urgência hospitalar? Estas são apenas algumas das frases que os utentes podem encontrar nos vários cartazes expostos na sala de espera onde aguardam.

 

Em 2019
Com o aumento do número de consultas e cirurgias realizadas em 2019, o Centro Hospitalar do Oeste, do qual fazem parte os...

De acordo com comunicado divulgado pelo Centro Hospitalar, no último ano foram realizadas 146.161 consultas externas, mais 6.251 do que em 2018, havendo uma diminuição de 8,1% nas listas de espera.

No que respeita às cirurgias, registou-se um aumento de mais 334 por comparação a 2018, tendo-se realizado ao longo de todo o ano 7.173. As listas de espera para cirurgia diminuíram 14,2%, assim como o tempo médio de espera, que passou a ser de menos 11 dias face a 2018.

De acordo com a presidente do Conselho de Administração do CHO, Elsa Baião, em declarações à agência Lusa, as melhorias alcançadas devem-se a um investimento de 1,7 milhões de euros na aquisição de novos equipamentos, substituindo outros obsoletos, o que contribuiu para haver uma maior motivação e um maior empenho dos profissionais.

 

Dicas para deixar de fumar
Comemora-se a 4 de fevereiro o Dia Mundial da Luta Contra o Cancro, uma doença que mata, por ano, 10
Homem a acender cigarro

Os objetivos do Dia Mundial da Luta Contra o Cancro são aumentar os conhecimentos sobre esta doença e promover ações eficazes para o seu controlo. Cerca de 40% das mortes causadas por cancro podem ser evitadas se forem adotadas as medidas adequadas de prevenção, deteção precoce e tratamento. É necessário insistir na mensagem que o cancro pode ser prevenido e que cada um deve proteger-se desta doença.

As causas evitáveis de cancro são conhecidas e o fumo do tabaco é a principal. Em Portugal estima-se que 20% das mortes causadas por cancro são atribuíveis a esta causa.

Deixar de fumar e evitar ambientes poluídos pelo fumo do tabaco são as melhores medidas individuais contra o cancro. Apresentamos a seguir algumas dicas para deixar de fumar, dirigindo-as a 4 grupos diferentes: 1) quem não pensa em deixar de fumar, 2) quem pensa em deixar de fumar nos próximos 6 meses, 3) quem pensa deixar de fumar nos próximos dias e 4) quem já parou de fumar.

Se não pensa em deixar de fumar, mas chegou até aqui na leitura deste texto, eis a sua dica: Informe-se melhor sobre as consequências de fumar e as vantagens de deixar de fumar. Não fumar é o melhor que pode fazer pela sua saúde. Mas ganha ainda bem-estar, confiança em si, facilidade em respirar e em fazer exercício, tempo e dinheiro e mais liberdade para os usar.

Se pensa em deixar de fumar nos próximos seis meses, deve estar a sentir o conflito entre esta vontade e a falta da confiança para avançar. A principal dica para si é enfrentar este conflito e resolvê-lo. Invista na motivação definindo os seus motivos para mudar. Aumente a sua confiança, informando-se sobre os métodos para deixar de fumar. Procure pessoas próximas que tenham realizado esta mudança e peça-lhes apoio.

Se pensa deixar de fumar nos próximos dias, prepare-se para dar este passo com segurança, dedicando tempo a conhecer e a controlar os seus hábitos tabágicos. Quais são os cigarros mais importantes para si? E aqueles que podia evitar sem dificuldade? Encare esta fase como se estivesse a preparar uma viagem e divirta-se. Consulte o seu médico de família. Existem medicamentos para deixar de fumar que são mais eficazes quando são tomados com acompanhamento médico.

Se já parou de fumar sinta o orgulho por ter realizado algo tão importante para si e para os seus familiares e amigos. Vai sentir vontade de fumar com alguma frequência… repita as vezes que for necessário que já não fuma e que agora é um(a) não fumador(a). Se estiver a tomar medicamentos, siga o plano terapêutico e não termine a medicação antes do tempo.

Para terminar desejamos uma boa viagem contra o cancro. Se sentir necessidade de mais informação ou apoio, não hesite em ligar para a linha do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24: 808 242424).

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Direitos dos cuidadores e pessoas cuidadas
A Plataforma Saúde em Diálogo enviou uma carta com a sua posição sobre a regulamentação do Estatuto do Cuidador Informal,...

A carta enviada a Marta Temido e a Ana Mendes Godinho reconhece que a lei aprovada “permite uma séria melhoria dos direitos dos cuidadores e das pessoas cuidadas”, mas pede a clarificação de algumas questões, nomeadamente do conceito de cuidador informal, uma vez que a lei aprovada exclui os cuidadores não familiares. A Plataforma pede ainda que a definição de “pessoa cuidada” abranja outras pessoas para além dos beneficiários de prestações sociais.

O documento enviado às governantes pede também esclarecimentos sobre a inclusão dos agentes associativos como ferramenta de apoio ao cuidador informal, o conceito de redes sociais de suporte ao cuidador informal e os benefícios fiscais previstos na lei para o cuidador informal.

De acordo com a nota envida à comunicação social, a Plataforma Saúde em Diálogo pede ainda a incorporação dos direitos do cuidador informal nas estruturas de resposta do Serviço Nacional de Saúde e que os referidos apoios, subsídios, isenções, articulação laboral e integração no mercado de trabalho sejam regulados.

A carta enviada às duas ministras tem em conta os contributos enviados pelas várias associadas da Plataforma Saúde em Diálogo, que congrega 55 entidades, entre as quais associações de doentes, de promotores de saúde, de profissionais do sector e de consumidores. O tema do Estatuto do Cuidador Informal foi profundamente debatido nos últimos anos e desse debate resultou uma "Proposta de Estatuto do Cuidador Informal", aprovada internamente em novembro de 2017 e enviada aos respetivos ministérios.

 

 

Estudo piloto
Um estudo piloto recentemente divulgado na revista científica Stem Cells Translational Medicine demonstra que as células...

O ensaio clínico contou com 20 participantes, distribuídos em igual número por dois grupos: o grupo experimental, que recebeu as células estaminais, e o grupo controlo, que recebeu placebo. Três meses após o tratamento com células estaminais começaram a notar-se diferenças entre os grupos. O desempenho dos indivíduos do grupo experimental na prova de esforço cardiopulmonar começou a melhorar, contrariamente ao do grupo de controlo, que continuou a piorar. Esta diferença foi-se acentuando ao longo do tempo e, passado um ano, o desempenho nesta prova tinha melhorado 23% no grupo experimental e piorado 10% no grupo controlo.

Nas provas de função respiratória verificou-se que a capacidade vital forçada, isto é, o volume máximo de ar que é possível expirar, continuou a diminuir 10% por ano no grupo controlo, mas aumentou cerca de 4% no grupo experimental. Relativamente à segurança, o tratamento foi considerado seguro e bem tolerado, com registo de efeitos adversos ligeiros, tendo a taxa de mortalidade sido igual em ambos os grupos.

Segundo Bruna Moreira, Investigadora do Departamento de I&D da Crioestaminal, “considerando os resultados deste estudo, as células estaminais mesenquimais parecem ser uma opção terapêutica segura e eficaz no tratamento de fibrose pulmonar, que importa explorar em futuros ensaios clínicos”.

A fibrose pulmonar idiopática manifesta-se geralmente a partir dos 50 anos, predominantemente em indivíduos do sexo masculino. O principal sintoma é a sensação de falta de ar, muitas vezes acompanhada de tosse seca e persistente. É causada pela progressiva transformação do tecido que está entre os alvéolos pulmonares em tecido fibroso, semelhante ao de uma cicatriz, o que dificulta as trocas gasosas nos pulmões. Em média, estes doentes sobrevivem 3 a 5 anos após o diagnóstico, no entanto, a evolução da doença é muito variável, podendo ser de progressão lenta, com melhor prognóstico, ou, pelo contrário, pode evoluir rapidamente, com acelerado declínio da função pulmonar. As opções de tratamento disponíveis atualmente são limitadas e têm como objetivo abrandar a progressão da doença e manter a qualidade de vida. Oxigenoterapia e o uso de medicamentos imunossupressores (e.g. corticoides) e anti-fibróticos fazem parte das estratégias correntemente utilizadas. É, assim, urgente encontrar métodos eficazes para o combate a esta doença fatal, sobretudo nos casos mais graves.

Após o sucesso num grande número de estudos em animais, a terapia com células estaminais mesenquimais é agora considerada uma potencial candidata para o tratamento de fibrose pulmonar idiopática, pelas suas propriedades anti-fibróticas, anti-inflamatórias e angiogénicas (estimulação da formação de vasos sanguíneos.

Iniciativa
A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) acaba de eleger os vencedores da edição de 2019 do concurso infantil “Vou...

Na edição de 2019, no escalão etário inferior a 6 anos, a vencedora é Iara Rodrigues Madeira (4 anos) em segundo e terceiro lugares, respetivamente, Sandro Marteau Ferreira e Luana Alves dos Reis, ambos com 5 anos. No escalão que compreende as idades entre os 6 e os 9 anos, o desenho vencedor é o de Vicente de Novo Melo (7 anos), o 2.º lugar pertence a Gonçalo Silva Lourenço (8 anos), e o 3.º em ex aequo a Sara Isabel Batista Lemos (8 anos) e a Maria Inês Andrade Serrasqueiro (6 anos). Mariana Uime Justino Tito (12 anos) é a vencedora no escalão 9-12 anos, a 2.ª classificada deste escalão é Mafalda de Brito Custódio (10 anos), e o 3.º classificado Guilherme Manuel Domingos Fernandes (9 anos).

O concurso, numa parceria com a Bene farmacêutica, oferece prémios no valor de 250, 200 e 150 euros, respetivamente, aos 1º, 2º e 3º lugares de cada escalão. Este ano, os prémios serão entregues no âmbito do 18.º Convénio ASTOR, que decorre na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (FMDUL), no dia 31 de janeiro a partir das 10h30.

Os desenhos submetidos traduzem a forma como as crianças percecionam a sua dor, e o concurso tem como propósito alertar a sociedade civil e os profissionais de saúde para a importância de valorizar as queixas de dor dos mais pequenos e de tratá-los de forma adequada.

 

 

Investigação
De acordo com um novo estudo, publicado na revista científica Nutrition Research Reviews, os adoçantes sem ou de baixas...

Liderado por Margaret Ashwell, este estudo aponta inúmeros benefícios, baseados em evidência científica:

Estes adoçantes são seguros: todos eles passaram por um extenso processo de avaliação de segurança pelas autoridades de segurança alimentar em todo o mundo antes de serem aprovados para uso no mercado.

Além disso, não têm efeitos adversos na regulação da glicose no sangue em pessoas com e sem diabetes e induz a um menor aumento da glicose no sangue em comparação com o açúcar, tendo um papel a desempenhar nas necessidades nutricionais da diabetes quando usados como substitutos dos açúcares.

De acordo com os especialistas, podem ajudar a reduzir ingestão calórica efetiva, ao mesmo tempo que fornecem o sabor doce desejado, isto quando usados em vez do açúcar para reduzir a densidade energética de alimentos e bebidas.

E podem ainda integrar as estratégias a considerar para reduzir o consumo de açúcares, em linha com recomendações de saúde pública em todo o mundo, visando reduzir o risco e a prevalência da obesidade, uma importante preocupação de saúde pública.

Especialistas unidos em consenso

A redução na ingestão de açúcares é uma recomendação mundial, feita para responder às taxas crescentes de obesidade. Por isso, os autores deste trabalho concordam com a necessidade de uma maior comunicação baseada em evidências para garantir decisões de saúde pública mais informadas e comportamentos do público em relação aos adoçantes sem ou de baixas calorias.

“O objetivo do nosso workshop foi estimular a visão de futuro e reafirmar os princípios”, explica Margaret Ashwell.

“É consensual para o painel que um conjunto substancial de evidências sobre a segurança e o papel dos adoçantes de baixas calorias, que ajuda as pessoas a reduzir a sua ingestão de açúcar e calorias, é uma prioridade de saúde pública, que deve ser comunicada de forma consistente”, acrescenta.

O papel dos adoçantes

Desde que usados em vez do açúcar e no contexto de uma alimentação e estilo de vida saudáveis, os especialistas concordam que os adoçantes sem ou de baixas calorias têm um papel benéfico a desempenhar para ajudar a reduzir a ingestão de açúcar e calorias, ganhos de saúde que não podem ser ignorados.

Esclareceram que o benefício do uso de adoçantes dependerá da quantidade de açúcares substituídos na alimentação, bem como do regime alimentar geral, uma vez, por si só, “não é expectável que atuem como uma solução milagrosa para perda de peso”.

No entanto, e com base nas evidências científicas, os autores concluem que estes adoçantes podem ser úteis em abordagens alimentares para prevenir e controlar a diabetes e a obesidade, e podem facilitar a redução na ingestão calórica e na perda de peso.

Veja o vídeo explicativo: 

Atenção aos sintomas
Por serem bastante frequentes, as dores de dentes, de barriga ou de costas acabam por ser pouco valo
Médico a auscultar homem

 

Segundo Houman Danesh, médico do Hospital Mount Sinai, em Nova Iorque (EUA), ainda que, por vezes, possamos não atribuir importância a determinados tipos de dor, considerando-a como um sintoma banal, a verdade é que ela pode indicar a existência de problemas de saúde mais graves, como por exemplo:

 

Dor nas omoplatas

De acordo com o especialista, uma dor aguda nas omoplatas pode ser sinal de que um ataque cardíaco pode estar para breve. Se a esta dor se juntarem sintomas como falta de ar ou náuseas, o melhor é procurar um médico o quanto antes.

Dor de cabeça

A dor de cabeça, sobretudo quando surge de forma súbita e intensa, pode estar associada ao crescimento de um aneurisma ou um tumor. Segundo Houman Danesh, deve prestar atenção à frequência e intensidade da dor. Se for mais intensa do que o habitual, deve consultar o médico para despistar outros problemas.

Dor de barriga

De acordo com o especialista, a dor que irradia do umbigo para o lado direito do abdómen, de forma súbita e intensa, poderá indicar a inflamação do apêndice. A apendicite quando não tratada pode conduzir a complicações graves como perfuração ou infeção generalizada (septicémia). À dor podem associar-se outros sintomas como náuseas ou vómitos, dor que piora ao tossirmos ou caminharmos e febre. Esteja atento!

Dor de dentes

Acordar com dores de dentes também não deve ser uma situação tida como normal. Esta pode ser uma consequência do bruxismo ou de uma inflamação, causada pelo desgaste do esmalte. Além disso, esta dor pode ser causada por elevados níveis de stresse.

Dor de costas

A dor de costas, embora bastante frequente, nem sempre está associada a patologia músculo esquelética. Se a dor nas costas for muito forte ou se houver outros sintomas como febre, arrepios, perda de peso, dificuldade em respirar, problemas em se movimentar, entre outros sinais e sintomas a valorizar, deve procurar um médico o quanto antes.

Pneumonia, cálculo renal, litíase biliar, aneurisma da aorta e alguns tipos de tumores podem causar dores nas costas, por isso é muito importante estar atento!

Cólica Menstrual

Para as mulheres, as cólicas menstruais não devem ser tidas como habituais ou serem consideradas como normais. Este tipo de dor pode estar associado a doença inflamatória pélvica ou a endometriose, condições que podem levar à infertilidade.

Dor nas pernas

Se sentir dores na zona mole da parte detrás do joelho, entre a barriga da perna e o tornozelo, corre o risco de sofrer trombose venosa profunda. Sobretudo se a este sintoma se juntar o inchaço, sensação de peso, alteração da coloração ou da temperatura, de instalação súbita.

Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da trombose venosa profunda estão: idade avançada, gravidez, uso de contracetivos orais, obesidade, varizes dos membros inferiores, neoplasia, traumatismo e estados de hipercoagulabilidade.

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Ontem era saudável, hoje faz mal à saúde

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dados oficiais
Em 2019, o Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde autorizou 142 ensaios clínicos com melhoria na...

Foram concedidas 843 autorizações substanciais, o número mais elevado de sempre, representando um aumento de 53% face a 2018 tendo sido demonstrada elevada capacidade de resposta com um tempo médio de decisão de 21 dias.

Foi ainda possível verificar, em 2019, um número mais elevado de ensaios clínicos autorizados nas áreas de oncologia e sistema nervoso central e um aumento do número de ensaios clínicos submetidos de fase I e de fase IV.  

 

Hospitais em alerta
Portugal já fez acionar os dispositivos de saúde pública devido ao coronavírus proveniente da China e tem em alerta o Hospital...

Em conferência de imprensa, na sede da Direção-Geral da Saúde, em Lisboa, no dia 22 de janeiro, Graça Freitas apresentou os números mais recentes desta pneumonia vírica e face ao crescimento do número de infetados na China há “uma grande necessidade” de confirmar todos os casos reportados, porque para além do coronavírus há ainda vírus da gripe, que é menos grave, e por isso existe alguma discrepância nos números.

Em Portugal foram ativados os protocolos estabelecidos para situações do género, reforçando no Serviço Nacional de Saúde o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24), através do número 808 24 24 24, e a linha de apoio médico, para triagem e evitar que em caso de eventual contágio as pessoas não encham os centros de saúde e as urgências dos hospitais.

Graça Freitas adiantou que “não há casos suspeitos em Portugal” de infeções com o coronavírus, não existindo uma situação de alarme, mas por precaução está “com mais atenção” aos sete casos exportados fora da China.

O novo vírus que causa pneumonias virais foi detetado na China no final de 2019 e já infetou várias centenas de pessoas e provocou a morte a pelo menos 17.

Trata-se de um novo tipo de coronavírus, que é transmitido entre animais e que passou para os seres humanos, havendo já registos de transmissão pessoa a pessoa, mas ainda em circunstâncias não totalmente fundamentadas.

Os primeiros casos do vírus «2019 – nCoV» apareceram em meados de dezembro na cidade chinesa de Whuan, quando começaram a chegar aos hospitais pessoas com uma pneumonia viral. Percebeu-se que todas as pessoas trabalhavam ou visitavam com frequência o mercado de marisco e carnes de Huanan, nessa mesma cidade. Ainda se desconhece a origem exata da infeção, mas terão sido animais infetados, que são comercializados vivos, a transmiti-la aos seres humanos.

Os sintomas destes coronavírus são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, incluindo falta de ar.

Coronavírus
A Organização Mundial de Saúde (OMS), anunciou ontem, que o novo coronavírus, com origem na China, não vai ser declarado como...

A notícia avançada pelo Jornal I dá conta da decisão tomada em Genebra, na Suíça, depois de não se ter chegado a nenhuma conclusão, durante a reunião agendada para esta 4ª feira, o que obrigou a prolongar o encontro, convocado pela OMS, por mais um dia.

Assim, esta 5ª feira, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, esclareceu que há provas de que a transmissão acontece de pessoa para pessoa, apesar de não haver provas de que isso ocorre de forma sustentada, ou seja, de que existe uma espécie de cadeia de transmissão que vai dando origem a casos secundários ou terciários.

A organização garantiu ainda que o Governo chinês está a agir da forma correta, em termos de medidas de prevenção, que já passam por fazer uma triagem nos aeroportos. Através de um sistema sensorial, é medida a febre dos viajantes enquanto estes se deslocam pelo aeroporto.

De acordo com as últimas notícias, o número de mortes provocadas por coronavírus subiu para 26 e o número de doentes infetados aumentou para 830, tendo já sido detetados casos em Macau, Tailândia, Taiwan, Hong Kong, Coreia do Sul, Japão, Vietname, Singapura e Estados Unidos.

 

 

Investigação portuguesa
Os resultados evidenciaram que o consumo diário da carragenina E407, presente nas gelatinas vegetais, aliado a uma alimentação...

Realizado por investigadores do Instituto Politécnico de Coimbra, o estudo pretendia saber se a introdução de alimentos que tivessem na sua composição a carragenina E407, um gelificante extraído de algas vermelhas marinhas, composição este ingrediente, poderia reduzir os níveis de colesterol total (CT), colesterol HDL, colesterol LDL e triglicerídeos (TG).

Os 42 indivíduos que foram objeto de estudo foram divididos em dois grupos. O primeiro composto por 30 indivíduos (80% mulheres e 20% homens) consumiu diariamente uma porção (100ml) de gelatinas vegetais Condi durante 60 dias e metade destes indivíduos aderiu à dieta do mediterrâneo. O segundo grupo de 12 participantes (67% mulheres e 33% de homens) consumiu diariamente uma porção (100ml) dessas gelatinas durante 30 dias, tendo oito dessas pessoas aderido à dieta do Mediterrâneo. Todos os participantes no estudo foram submetidos a três avaliações, com análises ao sangue, para que fosse possível perceber a relação entre o consumo de gelatinas vegetais e a alteração dos níveis de colesterol.

Após a experiência, observou-se uma diminuição significativa na concentração de CT e HDL‐C nos dois períodos (60 e 30 dias). E foi detetada uma redução nos níveis de CT e LDL‐C nas mulheres quando avaliada a distribuição por gênero (na amostra de 60 dias).

Quanto aos níveis de CT, estes diminuíram 7,6% após 30 dias e 5,3% após 60 dias. Relativamente à concentração de HDL‐C, de acordo com os resultados, houve uma diminuição em 8,6% e 4,6% após 30 e 60 dias, respetivamente. Nos níveis de LDL‐C após 60 dias, observou-se uma tendência para diminuir, evidenciada no sexo feminino.

Em conclusão, a carragenina constitui-se como um potencial bioativo na redução dos níveis totais de colesterol no corpo, independentemente de se fazer uma dieta mediterrânica. A ingestão desta gelatina pode ser considerada uma boa prática para a proteção contra o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Médicos preocupados
Em Portugal, há 380 mil doentes com Insuficiência Cardíaca (IC) e estima-se que, em 2060, este número ascenda aos 500 mil. O...

Silva Cardoso, coordenador do GEIC explica que “sendo o Serviço Nacional de Saúde um dos melhores a nível mundial, não faz sentido que o acompanhamento e tratamento dos doentes com IC seja tão incompleto e tão pouco eficiente, como se revela atualmente, e sem uma estratégia eficaz de abordagem aos doentes. Temos diversas áreas da Cardiologia em que prestamos cuidados de saúde de elevada qualidade, como é o caso concreto da Via Verde Coronária ou a Via Verde para o AVC, e é necessário fazer também da insuficiência cardíaca uma prioridade nacional”.

“Acreditamos que esta desorganização nos cuidados e falta de eficiência se deve a um profundo desconhecimento em relação à doença, quer por parte da população em geral como até, possivelmente, de alguns setores da comunidade médica. E basta olharmos para os factos para percebermos a dimensão do problema: a taxa de mortalidade da insuficiência cardíaca é superior à dos cancros mais comuns, como mama, próstata, colón e leucemia”, conclui.

Com o objetivo de contribuir para reverter esta situação, o GEIC organiza no próximo dia 24 de janeiro, o colóquio “Tempo de Agir – Portugal, 400 mil doentes com IC: organizar, AGORA!”, entre as 11h30 e as 12h30, no VIP Executive Art’s Hotel, em Lisboa. Neste debate estarão presentes médicos doentes e entidades governamentais, que serão desafiados a apresentar soluções e estratégias capazes de impulsionar a mudança.

A insuficiência cardíaca tem ainda um forte impacto ao nível dos gastos na saúde, representando 2.6% da despesa pública. De acordo com dados recentes, foi a segunda maior causa de dias de utilização de camas hospitalares em Portugal (182.512 dias de internamento), cerca do dobro dos números identificados para o enfarte agudo do miocárdio. O número de internamentos por IC cresceu em 33% entre 2004-2012.

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