Solidariedade
Neste Natal a Cooprofar – Cooperativa dos Proprietários de Farmácia – promove uma campanha de angariação de fundos para a...

Durante o mês de dezembro, vão estar à venda Narizes Vermelhos nos balcões de atendimento das farmácias aderentes. Cada Nariz Vermelho tem o valor unitário de 2€, que reverte na totalidade para a Operação Nariz Vermelho. O nariz é acompanhado de uma informação sobre quem são os Doutores Palhaços, os Hospitais que são visitados pelo país e os importantes testemunhos de quem recebe a visita, de forma a sensibilizar para a importância desta missão para o dia a dia das crianças hospitalizadas.

A relevância do papel das farmácias junto da população, e também a enorme proximidade destas às suas comunidades, torna-as em locais de excelência para levar esta campanha da Operação Nariz Vermelho a milhares de pessoas.

“Acreditamos que ao acolher esta iniciativa da Operação Nariz Vermelho disponibilizando os balcões das Farmácias parceiras que aderiram à campanha, estamos a ajudar a aumentar a visibilidade desta causa chegando a todos os seus utentes”, refere a administração da Cooprofar.

Carlota Mascarenhas, Diretora de Comunicação e Angariação de Fundos da instituição, refere a importância desta ação junto das farmácias, salientando que “ao comprar um nariz estará a ajudar-nos a levar alegria às crianças hospitalizadas nos hospitais que visitamos”.

 

Apoio
O estudo Embracing Carers revela que entre as principais causas para a necessidade de apoio por parte de cuidadores informais...

O estudo levado a cabo pela iniciativa Embracing Carers, uma plataforma e movimento global dedicado à capacitação dos cuidadores que procura ajudá-los a colocar maior foco na sua própria saúde e bem-estar, realizou-se pela primeira vez em Portugal, com o apoio da farmacêutica Merck e conseguiu demonstrar que 64% das pessoas que necessitam de um cuidador informal pertence a uma faixa etária mais jovem dos quais 28% são menores de 18 anos.

Uma vez que a população em idade ativa é a que necessita de mais apoio por parte dos cuidadores, os resultados deste estudo mostram que os filhos com necessidades especiais são o grupo que mais necessita de cuidados, seguindo-se os pais e sogros como segundo maior grupo de dependentes e por último os avós.

O papel de cuidador informal em Portugal é em média exercido ao longo de 9 anos, sendo que 37% dos cuidadores afirma assumir este papel há mais de 10 anos. Apesar da aprovação do estatuto do cuidador informal em julho deste ano, esta é uma atividade que continua ainda a não ser totalmente quantificada, pois segundo os resultados a maioria dos inquiridos gasta cerca de 1 dia por semana a exercer o papel de cuidador informal.

Entre as principais causas para a necessidade de apoio por parte de cuidadores informais, o estudo Embracing Carers, de acordo com as respostas de 500 inquiridos, revela que 25% diz ser devido a uma deficiência física, 22% devido a condições neurológicas e de saúde mental e apenas 18% por necessidades associadas à idade.

“A Merck apoiou este estudo como resultado do lema que nos guia “AS ONE FOR PATIENTS” e nos faz todos os dias continuar a procurar melhorar e prolongar a vida dos doentes em todo o mundo. Por acreditarmos que o papel desempenhado pelos cuidadores informais deve ser valorizado, o conhecimento da realidade dos cuidadores a nível nacional é um passo fundamental.” – afirma Pedro Moura, Managing Director da Merck Portugal. 

Reprodução Medicamente Assistida
Mulheres solteiras, casais de mulheres e casais heterossexuais alcançam melhores resultados em inseminações com sémen de dador...

Com o crescente número de países em que se permite que as mulheres solteiras e casais de mulheres tenham acesso a tratamentos reprodutivos, é necessário continuar a investigar a eficácia dos diferentes tratamentos para esses perfis de pacientes e, assim, poder aconselhá-las sobre os mais indicados para o seu caso.

“Trata-se geralmente de pacientes com um bom prognóstico, já que não há um diagnóstico real de infertilidade, mas uma simples necessidade de gâmetas masculinos para conseguir a gravidez. Na grande maioria, basta uma inseminação artificial (IA) com sémen de dadores ”, afirma o Sérgio Soares, diretor do IVI Lisboa.

Uma situação semelhante é a que apresentam os casais heterossexuais com infertilidade severa por fator masculino, o que também exigirá sémen de dador para realizarem o objetivo de serem pais.

Para avaliar o rendimento reprodutivo das mulheres destes três grupos, todas com necessidade de um dador masculino, em comparação com a chamada paciente típica do sexo feminino de reprodução assistida – um casal heterossexual que recorre a uma IA com sémen de casal - realizou-se o “Donor IUI is equally effective for heterosexual couples, single women and lesbians, but autologous IUI does worse”. Neste estudo retrospetivo, liderado por este especialista, foi considerado um total de 7228 ciclos de IA realizados em 3807 pacientes, entre 2013 e 2016, em 13 clínicas IVI.

Este trabalho mostra como, em faixas etárias com bom prognóstico (≤37 anos), o desempenho reprodutivo das mulheres sozinhas, casais de mulheres e casais heterossexuais que recorrem à IA com sémen de dador é significativamente melhor do que o observado em casais heterossexuais submetidos à IA autóloga, mesmo quando este último grupo é composto apenas por casos de ótima qualidade de esperma.

Assim, a taxa de recém-nascidos vivos manteve-se semelhante nos 3 grupos submetidos à IA com sémen de dador (cerca de 17,6%), mas baixou para 11% no grupo de casais heterossexuais que utilizaram sua própria amostra seminal.

Isso mostra que os casais heterossexuais que recorrem a uma IA autóloga têm maior propensão para ter infertilidade por fator feminino, mesmo quando a sua avaliação da infertilidade não encontra contraindicação para a IA. Esta descoberta não surpreende, uma vez que este é o único grupo com um diagnóstico real de infertilidade que pode ser atribuído a um fator feminino.

"Pressupõe-se que o potencial reprodutivo das mulheres solteiras, casais homossexuais de mulheres e casais heterossexuais que precisam de sémen de dador seja melhor, mas até agora os dados para confirmar essas suposições são escassos", acrescenta o Sérgio Soares.

Pela primeira vez, foi realizado um estudo com uma amostra grande, que permite obter evidências sólidas de resultados clínicos equivalentes nos três grupos populacionais tratados com sémen de dador, quando as fontes potenciais de viés são controladas de forma adequada. Estas descobertas serão muito úteis para o aconselhamento dos pacientes, independentemente do modelo de família que pretendam criar.

Outro dos resultados obtidos graças a este estudo está associado à taxa de sucesso e à sua relação inversamente proporcional em relação à idade da paciente.

“A idade afeta igualmente todos os grupos estudados, já que nenhum atinge uma taxa de recém-nascidos vivos superior a 7% a partir dos 40 anos, algo que nos pode servir de orientação ao decidir o tempo a insistir em busca de uma gravidez espontânea”, conclui.

A Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica (APELA) realiza no dia 13 de dezembro, no Exploratório - Centro...

Informar e consciencializar profissionais de saúde, doentes, cuidadores e a sociedade civil para as especificidades deste diagnóstico e para a necessidade de dinamização dos cuidados de saúde em Portugal, associados ao tratamento da ELA, são três dos objetivos gerais desta ação, a par do estabelecimento de uma relação de proximidade com os doentes e familiares residentes nesta região do país e com os profissionais de saúde que os acompanham.

Ao longo do dia será feito um retrato da ELA, onde se discutirá o que a define em palavras e em números, será debatida a qualidade de vida na ELA e a importância de uma abordagem multidisciplinar, e serão ainda partilhados testemunhos de pessoas com ELA e respetivos cuidadores.

“Temos consciência da evolução positiva que o setor da saúde tem apresentado ao longo dos últimos anos, no entanto conseguimos ainda identificar algumas lacunas no que diz respeito à prestação de cuidados junto destes doentes, sendo que, algumas delas estão intrinsecamente associadas à sua referenciação e encaminhamento célere para terapêuticas não farmacológicas, à dispersão de informação e desconhecimento que ainda existe relativamente aos apoios sociais que doentes e cuidadores devem requerer para garantir os seus direitos e  à ausência do reconhecimento da ELA enquanto patologia do foro paliativo”, salienta Pedro Souto, Presidente da APELA .

“É extremamente necessário promover uma maior consciencialização para a necessidade de incluir uma abordagem paliativa após o diagnóstico da ELA, acompanhada por um conjunto de intervenções terapêuticas, como a terapia da fala, a fisioterapia respiratória, a nutrição, a psicologia e o serviço social, integradas em equipas multidisciplinares preparadas para acompanhar a pessoa com ELA e os seus familiares e/ou cuidadores”, conclui o Presidente.

O evento contará com um diálogo a várias vozes, que permita compreender que estratégias devem ser criadas e que falhas devem ser colmatadas para garantir cuidados cada vez mais humanizados, centrados na pessoa com ELA e no processo de gestão desta doença que afeta mais de 800 pessoas em Portugal e mais de 70 mil em todo o Mundo.

Entre os vários profissionais de saúde, a iniciativa contará com Luciano Almendra, Médico Neurologista no Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC), Edna Gonçalves, Presidente da Comissão Nacional de Cuidados Paliativos, Cidália Rodrigues Médica Pneumologista no Hospital dos Covões e, no âmbito da Academia, Paulo Oliveira, investigador principal do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra.

A entrada é livre, mas as vagas são limitadas. A inscrição deverá ser feita até ao dia 11 de Dezembro, para [email protected].

Doenças raras
Tem um perfil crónico e embora atinja com maior frequência a pele, a Mastocitose pode envolver outro

De causa desconhecida, a mastocitose engloba um conjunto de doenças caracterizadas por uma acumulação de mastócitos na pele ou outros tecidos. Os mastócitos estão naturalmente presentes em vários tecidos do nosso organismo e apresentam um papel importante na regulação do nosso sistema imunitário. Responsáveis pela produção de histamina, uma substância envolvida nas reações alérgicas e na produção de ácido gástrico, quando aumentam de número desencadeiam uma resposta inflamatória no organismo causando vários sintomas incluindo problemas digestivos.

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, existem dois grandes tipos de mastocitose: a mastocitose cutânea e a mastocitose sistémica.

Provocada por um excesso de mastócitos na pele, a Mastocitose Cutânea é a forma mais frequente de Mastocitose, podendo surgir nos primeiros meses de vida. Esta pode apresentar, no entanto, várias formas clínicas:

a) Urticária Pigmentosa: é a forma mais comum da doença e afeta sobretudo lactentes e crianças. Embora possam estar presentes desde o nascimento, as lesões surgem com maior frequência durante os primeiros meses de vida até aos dois anos de idade, apresentando-se em forma de máculas, pápulas ou nódulos, com bordo mal definido e com dimensões que podem oscilar entre alguns milímetros e vários centímetros. Nestes casos podem surgir ainda lesões vesiculo-bolhosas, de aparecimento espontâneo ou por traumatismo.

Em cerca de metade dos casos, a doença resolve-se de forma espontânea durante a puberdade.

b) Mastocitoma Solitário: esta forma clínica de mastocitose cutânea está presente em aproximadamente 10% dos casos diagnosticados na infância e consiste numa lesão única (podendo ir ao máximo de 5 lesões), habitualmente redonda ou oval e com poucos centímetros de diâmetro.

Tal como acontece nos casos de urticária pigmentosa, as lesões estão presentes desde o nascimento ou surgem durante os primeiros meses de vida. Esta forma apresenta uma resolução espontânea ainda durante a infância.

c) Telangiesctasia macular eruptiva perstans: a telangiectasia macular eruptiva perstans é uma forma rara de mastocitose cutânea, caracterizada pela presença de máculas eritematosas ou castanho-amareladas com telangiectasias, localizadas preferencialmente no tronco e membros superiores.

Esta ocorre sobretudo em adolescentes ou adultos e tende a ser mais persistente e resistente ao tratamento.

d) Mastocitose Cutânea Difusa: esta forma clínica, também ela rara, de mastocitose caracteriza-se por uma infiltração difusa de mastócitos na pele. Habitualmente, os doentes são assintomáticos ao nascimento mas desenvolvem um espessamento da pele durante os primeiros meses de vida. Além de mais espessa, a pele adquire uma coloração rosada ou amarelada, apresentando uma textura semelhante à da casca de laranja.

Em alguns casos, a doença cursa com prurido intenso e generalizado mesmo que as alterações cutâneas não sejam visíveis.

Podem aparecer bolhas (mastocistose bolhosa) e assistir-se a crises de flushing (ruborização generalizada).

Este tipo de mastocitose cutânea pode evoluir para uma forma sistémica, envolvendo outros órgãos e tecidos. Embora seja raro, os doentes que apresentam mastocitose bolhosa no período neonatal são os que apresentam maior risco.

No que diz respeito à Mastoscitose Sistémica, esta surge, habitualmente, na idade adulta e resulta da acumulação destas células do sistema imunitário em vários órgãos como no estômago, intestinos, fígado, baço e linfonodos.

Ocasionalmente, os mastócitos podem acumular-se em excesso na medula óssea, correspondendo a uma forma mais rara de mastocitose sistémica que pode associar-se a neoplasia hematológica.

De um modo geral, na mastocitose sistémica, os sintomas vão depender do órgão ou sistema acometido pelo excesso de mastócitos.

As alterações digestivas, por exemplo, costumam ser comuns e podem incluir azia, cólicas, vómitos ou diarreia. Por outro lado, alguns doentes podem sentir fraqueza e sentir tonturas.

Nestes casos, é também frequente surgirem lesões ósseas que podem resultar em osteoporose ou osteosclerose.

Diagnóstico é essencialmente clínico e tratamento depende da sua forma clínica  

Apesar de existirem formas hereditárias de mastocitose (denominada de mastocitose familiar), esta é bastante rara, sendo que a maioria dos casos de mastocitose ocorre de forma espontânea e esporádica.

O seu diagnóstico é feito mediante observação clínica e com base nos sintomas descritos. A biopsia cutânea permite a confirmação do diagnóstico, no entanto, em alguns casos são realizados exames ao sangue e à urina para medir os níveis de substâncias químicas relacionadas aos mastócitos. Se estes níveis forem altos pode confirmar-se a forma sistémica da doença.

O tratamento da mastocitose depende da forma clínica apresentada e pode incluir a utilização de anti-histamínicos, estabilizadores de mastócitos, a aplicação tópica de corticoides ou recurso a fotoquimioterapia (que alguns autores defendem para melhoria de sintomas nas formas mais graves de Mastocitose Cutânea Difusa).

Os quimioterápicos podem se aconselhados em caso de Mastocitose Sistémica associada a neoplasia hematológica. 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Suporte Avançado de Vida em Insuficiência Cardíaca
Iniciativa inédita a nível mundial, o curso SAVIC (Suporte Avançado de Vida em Insuficiência Cardíac

Este modelo formativo foi desenvolvido por um grupo de médicos brasileiros do estado de São Paulo e rapidamente granjeou enorme sucesso, tendo sido apadrinhado pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) e mais tarde pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). A Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) decidiu integrar o SAVIC na Academia Cardiovascular da SPC, que assumiu a responsabilidade da organização do projeto SAVIC em Portugal.

Com o explícito objetivo de promover a internacionalização do modelo SAVIC para a Europa e tirando partido das excelentes relações entre a SBC e a SPC, foi proposta à SPC uma parceria para o desenvolvimento do projeto SAVIC luso-brasileiro. Assim, depois de uma delegação da SPC ter tido oportunidade de frequentar um curso de SAVIC no Rio de Janeiro, em Setembro de 2013, foram definidas as etapas seguintes conducentes à implementação do projeto SAVIC luso-brasileiro.

Em Abril de 2014, no decurso dos trabalhos do XXXIV Congresso Português de Cardiologia, realizou-se o primeiro curso SAVIC em Portugal, que contou com a participação como formadores dos cardiologistas brasileiros mentores do projeto SAVIC original e editores do manual SAVIC.

A partir dessa data, o curso SAVIC, em mais de 50 edições, já treinou mais de 700 médicos portugueses, com a particularidade de levar a formação a vários pontos do país, realizando cursos localmente nos hospitais e faculdades portuguesas.

A expansão do projeto para os Estados Unidos da América está em curso pela mão dos especialistas brasileiros, tendo sido realizada recentemente uma formação SAVIC no estado da Carolina do Norte (Wake Forest Baptist Medical Center), bem como para Angola, onde foram formados mais de 80 médicos em Luanda no passado mês de Novembro. Em Portugal, o desenvolvimento do programa tem passado por desdobramentos do curso SAVIC, como é disso exemplo o curso “SAVIC Consultório”, em que é abordado o seguimento do doente em ambiente de ambulatório (consulta externa e hospital de dia) dirigidos a todos aqueles que seguem estes doentes.

Organização do curso SAVIC

Sistematizar procedimentos é uma das formas mais eficazes de melhorar o manuseio de uma doença e este é o objetivo do SAVIC, idealizado para rever conceitos e treinar uma abordagem padronizada de atendimento útil na imensa maioria dos casos.

Num ambiente confortável e informal, durante 5 horas, realiza-se uma palestra conceitual, seguida de estações de treino prático e de discussões de casos, focando o diagnóstico e o tratamento desde os casos mais simples aos mais complexos.

O curso é composto por aulas práticas e teóricas, que têm como base um material didático com metodologia própria, para que o acesso às informações dadas durante o curso seja de fácil entendimento.

O curso SAVIC é divido em três etapas:

  1. Fase Inicial – compreende as 24 horas iniciais do atendimento, nas quais o doente ainda está no Serviço de Urgência.
  2. Fase Intermediária – compreende um período de tempo longo variável que vai das 24 horas iniciais às 24 horas antes da alta do doente.
  3. Fase Tardia – compreende as 24 horas finais do internamento e a preparação para a alta, e o que deve ser feito no ambulatório para minimizar os re-internamento

Organização do curso SAVIC – Consultório

Desenvolvido posteriormente e já implementado no Brasil há alguns anos, o projeto SAVIC Consultório complementa o bem-sucedido SAVIC na abordagem ao doente com insuficiência cardíaca crónica. O SAVIC Consultório tem como objetivo principal abordar os quadros de insuficiência cardíaca crónica, indicando a melhor conduta e como implementá-la para que se obtenham os resultados desejados. Essa forma é focada no médico em ambulatório e dirige-se a profissionais de diversas áreas, como a cardiologia, a medicina interna e a medicina geral e familiar.

Divide-se em dois momentos:

  • Diagnóstico e Intervenção
  • Intervenção e Seguimento
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
SNS
A medicina de precisão vai estar em destaque no próximo dia 11 de dezembro, no Auditório da Ordem dos Médicos, em Lisboa, com a...

À semelhança do que se verifica em vários países dentro e fora da Europa, Portugal deve definir uma estratégia de implementação da medicina de precisão, um conceito que olha para as especificidades de cada doente, permitindo melhorar a rapidez e eficácia dos diagnósticos, evitando a prescrição de terapêuticas desnecessárias, ineficazes e dispendiosas. O que se traduz, a nível económico, numa utilização racional e eficiente dos recursos disponíveis, diminuindo o desperdício e custos associados a tratamentos ineficazes e respetivos efeitos secundários. As vantagens a nível social são também evidentes, aumentando-se o bem-estar dos doentes.

Os desafios que se colocam ao sistema de saúde nacional, assim como a melhor forma de implementar esta estratégia vão ser apresentados, em forma de uma agenda estratégica que, mais do que a definição de objetivos aponta um caminho para tornar a medicina de precisão uma realidade em Portugal.

Para aceder à agenda siga o link: https://apah.pt/pec-events/agenda-estrategica-para-o-futuro-da-medicina-de-precisao-em-portugal/

 

Grupo de Reflexão
A Ordem dos Nutricionistas acaba de criar uma Comissão de Jovens que vai funcionar, já a partir deste mês, como grupo de...

“Foi uma das medidas apresentadas no nosso programa eleitoral e, até ao momento, temos verificado que há muita expetativa sobre esta Comissão de Jovens Nutricionistas. É muito importante envolvermos os mais novos, que são o futuro da nossa profissão”, salienta Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas.
 
Durante os próximos anos, Alexandra Bento pretende centrar-se na proximidade com os membros e na empregabilidade, tendo destacado o “emprego jovem” como principal bandeira deste mandato.
 
Para além da Comissão de Jovens, a Ordem vai proceder a uma reavaliação das características do estágio profissional de acesso, com o objetivo de certificar que, com o mesmo, os candidatos adquirem a formação profissional, ética e deontológica exigida para o adequado exercício da profissão de nutricionista, equacionando a implementação de medidas que permitam uma otimização do processo com concomitante diminuição dos custos associados ao acesso à profissão.
 
Recorde-se que, segundo o Observatório da Profissão, 42% dos nutricionistas tem menos de 30 anos, 90% são do sexo feminino e 47% dos nutricionistas tem formação pós-graduada (mestrado, doutoramento ou formação não conferente de grau). No que respeita ao setor de atividade, apenas 30% dos nutricionistas trabalham no setor público e 8% no setor social, sendo que os restantes 62% trabalham no setor privado.
 

Inovação
A OrCam MyEye foi selecionada pela revista TIME como uma das 100 melhores de invenções de 2019. Este dispositivo tecnológico de...

A OrCam MyEye foi selecionada pela revista TIME como uma das 100 melhores de invenções de 2019. A coletânea anual da conceituada revista norte-americana pretende destacar as invenções que de alguma maneira “estão a tornar o mundo melhor, mais inteligente e, por vezes, até mais divertido”.

De modo a materializar a lista de melhores invenções da TIME, a revista pediu nomeações a editores, correspondentes e através de uma candidatura online, em vinte categorias distintas. Cada concorrente foi, após candidatura, avaliado em alguns fatores-chave tais como originalidade, eficácia, ambição e influência. Desta forma, na categoria “Acessibilidade” a OrCam foi uma das quatro invenções distinguidas.

“Estamos verdadeiramente honrados que a nossa solução OrCam MyEye tenha sido distinguida como uma das melhores invenções de 2019, na categoria de Acessibilidade”, disse o Professor Amnon Shashua, co-fundador e co-CEO da OrCam Technologies. “Apreciamos profundamente o reconhecimento da TIME relativamente à capacidade de mudar vidas da OrCam. Fomos pioneiros nesta inovação com o objetivo de a tornar uma ‘inteligência artificial de companhia’ para ajudar diretamente as pessoas invisuais, com dificuldades visuais, de leitura ou mesmo disléxicas.”

Sem fios, leve e do tamanho de um dedo, o dispositivo de tecnologia pioneira OrCam MyEye lê texto impresso e digital de qualquer superfície em voz alta – em tempo real. Esta capacidade, possibilitada graças a avançada inteligência artificial, torna acessível a leitura de texto em jornais, livros, computadores, smartphones e etiquetas de produtos de supermercado. Algumas características adicionais da solução de assistência passam pelo reconhecimento facial e identificação de cores, notas (dinheiro) e códigos de barras.

Fabio Rodriguez, country manager da OrCam em Portugal e Espanha, dá conta que esta “é uma distinção extremamente importante que não podia vir em melhor altura, já que no dia 3 de dezembro se celebra o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Temos sempre o cuidado de trabalhamos em proximidade com os parceiros locais para nos certificarmos que trazemos esta tecnologia aos cidadãos com dificuldades de visão, e neste caso, estamos entusiasmados porque a população portuguesa já pode adquirir este aparelho, que tem a capacidade de mudar vidas.”

O OrCam MyEye adere magneticamente às hastes dos óculos do utilizador e foi concebido pelas mentes mais experientes nas áreas de Machine Learning e Computer Vision para ser intuitivo e fácil de utilizar para pessoas com dificuldades de visão. O aparelho é o único dispositivo de visão artificial wearable ativado apenas por um gesto de apontar ou apenas por seguir o olhar do utilizador – o que permite uma utilização mãos-livres.

Uma das mais importantes características da solução passa por não necessitar de ligação à internet para funcionar, preservando totalmente a privacidade de dados dos seus utilizadores.

Sessão "Pergunte ao especialista"
A Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk) organiza a 6 de dezembro, no Palácio Baldaya, o convívio de Natal ...

“Atualmente existe uma tendência crescente para procurar informação sobre certas patologias na internet e muitas vezes não são utilizados sites fidedignos. Através da renovação do nosso site queremos ajudar quem procura informação e disponibilizar conteúdos corretos e validados por especialistas. O site está pensado para cuidadores e doentes e permite que se aceda a informação clara, de uma forma rápida e funcional”, explica Ana Botas, presidente da APDPk.

O mote do convívio espelha o lema da associação “Diz não ao isolamento” e conta com vários momentos de partilha de experiências de doentes e cuidadores. O Natal é, para a maior parte da população, um momento de partilha e de convívio mas, para muitos doentes de Parkinson, esta é uma época que leva ao isolamento, devido aos vários efeitos da doença.

“Cada vez mais a partilha de informação sobre a Doença de Parkinson a doentes, familiares e cuidadores assume maior relevância na abordagem desta doença. A doença afeta não apenas o doente, mas também todos os que o rodeiam. Sendo uma doença que se manifesta de formas diferentes e que apresenta sintomas nem sempre facilmente compreendidos pelos familiares, tudo o que possa ser feito para informar a comunidade e esclarecer dúvidas é muito bem-vindo. Convido assim todos os envolvidos nesta Doença a virem colocar as suas dúvidas neste convívio de Natal da APDPk, para desta forma podermos entreajudar-nos nesta causa que nos motiva”, refere o neurologista Joaquim Ferreira, Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa, Diretor do CNS – Campus Neurológico e membro do Conselho Científico da APDPk. 

A sessão “Pergunte ao Especialista” conta com a presença de vários especialistas da área da neurologia, psicologia, fisioterapia e terapia da fala. A participação no convívio é gratuita, mas de inscrição obrigatória, pelo contacto 939 053 378.

Comunidades locais
O projeto “Perto de si, pela Sua Saúde!” desenvolvido pela Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL) acaba de...

O valor da bolsa permitirá que a APLL chegue, através de  palestras, workshops, materiais informativos e atividades, aos doentes hemato-oncológicos durante o próximo ano, em especial à população mais idosa e com menos acesso à informação. A Bolsa Celgene 2019 está integrada no projeto “Prémios Celgene de Incentivo às Iniciativas Centradas na Pessoa Doente”, criado em 2017, parte do Change Makers&Patient Partners, o programa internacional de responsabilidade social da companhia.

“Perto de si, pela Sua Saúde!” é um projeto que visa o bem-estar físico e psicológico dos doentes hemato-oncológicos através de ações de promoção de literacia em saúde junto da população. A APLL quer aproximar-se da população através da presença em 15 feiras de saúde organizadas por vários municípios em todo o país no decorrer de 2020. “O objetivo é informar a população sobre as doenças hemato-oncológicas, porque informar significa capacitar estas pessoas para uma melhor gestão da sua doença. Além das necessidades clínicas, existem outras questões que, quando devidamente abordadas, contribuem para um tratamento integrado e uma reabilitação mais eficaz destes doentes”, afirma Isabel Barbosa, presidente da APLL.

É através de palestras, workshops e atividades que o projeto pretende manter os doentes oncológicos, em especial os hemato-oncológicos, informados acerca dos seus direitos, deveres e novos tratamentos, bem como sobre formas de lidar com a doença através da partilha dos testemunhos de outros doentes. A juntar à componente informativa e formativa, serão dinamizadas atividades ao ar livre para alertar os doentes e os seus familiares sobre a importância da prática de exercício na melhoria da qualidade de vida.

“Este projeto surgiu quando a APLL percebeu como a sua presença em feiras de saúde era importante para as comunidades locais, algumas distantes dos centros urbanos, que muitas vezes não tinham um acesso facilitado à informação ou não se sentiam à vontade para esclarecer as suas dúvidas junto dos médicos” explica a presidente da associação. “Perto de si, pela Sua Saúde!” vem reforçar a concretização dos objetivos da APLL, uma vez que permite apoiar e esclarecer as pessoas que têm uma doença oncológica do sangue, de uma forma mais próxima e, por isso, mais eficaz”, acrescenta.

Katherine Stultz, VP Country Manager em Espanha e Portugal, relembra que “felizmente, os avanços e a pesquisa científica permitem melhorar cada vez mais a qualidade de vida dos doentes e aumentar a sua esperança de vida. Mas quando procuramos por esses benefícios para os doentes, não pensamos apenas nos avanços clínicos: existem outros aspetos importantes que precisam de ser abordados para que se alcance uma melhoria mais profunda na qualidade de vida dos doentes. Neste sentido, o projeto vencedor destacou-se pela sua abordagem integrada e próxima, em resposta às necessidades não clínicas dos doentes. A APLL vai desenvolver atividades de apoio físico e psicológico e promover a troca de informação, em várias feiras de saúde organizadas em diferentes cidades, para melhorar a qualidade de vida dos doentes. Estas ações vão ajudar a esclarecer dúvidas e incentivar a participação social, reduzindo o isolamento dos doentes e das suas famílias.”

“A Celgene está empenhada em melhorar a vida das pessoas com doença e a atribuição da bolsa é uma das formas pelas quais a Celgene consegue incentivar a investigação e a implementação de iniciativas centradas no doente que visem a satisfação das suas necessidades não clinicas”, sublinha. Katherine Stultz agradece ainda “a participação dos candidatos dos 19 projetos submetidos, pelas suas excelentes iniciativas e pelo mérito e importância que os seus projetos têm para o bem-estar e qualidade de vida dos portugueses que vivem com doença”.

 

Adesão à terapêutica
Arrancou este domingo, 1 de dezembro, o programa que permite que as pessoas portadoras do vírus VIH/Sida do Centro Hospitalar...

O Dia Mundial de Luta Contra a Sida foi a data escolhida para o arranque do Farma2Care, que numa primeira fase irá abranger os portadores de VIH/Sida e, durante o primeiro trimestre de 2020, doentes com esclerose múltipla. Posteriormente, será estendido a doenças oncológicas, medicamentos para transplante renal e hemofilia.

«Este projeto tem uma dimensão pedagógica sobre o VIH/Sida. Ajuda a normalizar a doença, desmistificando-a e quebrando o estigma, além de permitir o tratamento num ambiente mais informal», afirma Armando Guimarães, do Grupo de Activistas em Tratamento (GAT).

A medida abrange os distritos de Viana do Castelo e Braga e os concelhos de Maia, Valongo e Porto. Neste momento, 101 farmácias do distrito de Braga aderiram à iniciativa. Mas a ideia é ir mais longe.

«É uma visão integrada de toda a medicação que os utentes têm de cumprir. O objetivo é que daqui a um ano esteja presente em todas as zonas do país», declarou o presidente da ANF, Paulo Cleto Duarte, durante a cerimónia de lançamento.

Uma visão partilhada pelo responsável do Farma2Care do CHUSJ, Carlos Lima Alves, que sublinhou a existência de projetos similares em Lisboa e em Coimbra: «a nossa missão é melhorar a qualidade de vida dos utentes».

De facto, dar maior liberdade de escolha e promover a adesão à terapêutica são os principais objetivos do Farma2Care, resultado de uma parceria com o CHUSJ, a Ordem dos Farmacêuticos (OF), a Associação de Distribuidores Farmacêuticos (ADIFA) e Associação Nacional das Farmácias (ANF).

Diogo Gouveia da ADIFA, Ana Paula Martins, da OF, e Fernando Araújo, do CHUSJ, disponibilizaram todo o «conhecimento, vontade e tecnologia» de cada uma das suas áreas para garantir o sucesso da iniciativa, que contará com o olhar atento do INFARMED.

«Vamos avaliar os resultados e apresentar as nossas conclusões ao Governo, logo no início do próximo ano», disse o presidente do organismo, Rui Santos Ivo, explicando que pretende «criar um modelo standard para alargar o projeto a todos os distritos».

 

Prevenir a Diabetes
Programa mundial de parcerias presente em 26 cidades (Lisboa é a 26ª) pretende reduzir a curva de crescimento da prevalência da...

Lisboa é a 9.ª cidade europeia a juntar-se ao programa internacional Cities Changing Diabetes, cujo objetivo é travar o aumento da diabetes em todo o mundo, contribuir para reduzir os novos casos de diabetes e evitar mais de 100 milhões de novos casos de diabetes até 2045. A diabetes é um problema de saúde pública que continua a aumentar em todo o mundo e coloca em risco a vida de milhões de pessoas e pode implicar custos de 1 mil milhões de euros por ano até 2045.

O projeto Cities Changing Diabetes, que tem como pressuposto que o crescimento da prevalência da doença não é inevitável, chega agora a Lisboa, com a assinatura de um Memorando de Entendimento de Cooperação subscrito pela Câmara Municipal de Lisboa, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, a Administração Regional da Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas e a Novo Nordisk Portugal.

O acordo prevê que as partes envolvidas desenvolvam expandam, em conjunto, atividades que abordem o desafio da diabetes na cidade de Lisboa. Para o município, o projeto representa uma oportunidade para alcançar o seu objetivo de melhorar a vida das pessoas com diabetes e de quem está em risco de desenvolver esta doença que se estima que atinja mais de 10,5% da população da região de Lisboa e Vale do Tejo.

Com dois terços das pessoas com diabetes a viver em meios urbanos, as cidades têm um papel fulcral no combate à doença. Se nada for feito espera-se que, em todo o mundo, 736 milhões de adultos sofram de diabetes e 1,4 mil milhões de adultos tenham obesidade até 2045. A obesidade é um dos principais fatores de risco modificáveis no que respeita à diabetes e o objetivo é reduzi-la em 26% até 2045. O projeto Cities Changing Diabetes permitirá que as entidades envolvidas trabalhem em colaboração com parceiros no sentido de mapear, partilhar e agir perante o desafio da diabetes em meios urbanos.

José Manuel Boavida, presidente da APDP, refere que “é com enorme satisfação que vemos Lisboa integrar esta iniciativa internacional que apela ao papel ativo das cidades no combate à diabetes. Hoje em dia sabe-se que o estilo de vida urbano, com uma alimentação hipercalórica, o sedentarismo, o stress, as escolhas alimentares pouco saudáveis, entre outros, está muito associado a uma maior incidência da diabetes, obesidade e outras doenças associadas pelo que urge combater esta tendência”. “É com muito prazer que agradecemos a todos os nossos parceiros nesta iniciativa e aplaudimos a decisão da Câmara Municipal de Lisboa, enquanto principal autoridade da cidade, de conduzir o Cities Changing Diabetes Lisboa e juntarem-se à rede internacional desta iniciativa”, conclui.

Já Manuel Grilo, Vereador do Pelouro da Educação e dos Direitos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa defende que “a Câmara Municipal acolhe de braços abertos o projeto Cities Changing Diabetes, porque nos revemos nos princípios que norteiam esta iniciativa: para nós é fundamental promover a saúde da população da nossa cidade e diminuir a incidência de uma doença que se estima que atinja 10,5% da população lisboeta.”

“O aumento da diabetes não é sustentável – seja para  a sociedade, os sistemas de saúde, as empresas ou mesmo a economia. A medicina desempenha um papel crucial no tratamento da diabetes, mas se queremos travar o aumento catastrófico desta doença, tem de haver um foco na prevenção e no estilo de vida. Devemos trabalhar juntos em projetos sociais para controlar a epidemia da diabetes, caso contrário, a doença colocará em risco a viabilidade dos próprios sistemas de saúde”, afirma Anja Salehar, diretora-geral da Novo Nordisk Portugal.

No futuro, todos os parceiros que queiram contribuir para este mesmo objetivo – reduzir a prevalência da diabetes em Lisboa através da sua prevenção e melhoria dos cuidados associados - podem associar-se a esta iniciativa contribuindo da forma que lhes seja mais adequada. Todos são bem-vindos!

A Novo Nordisk deu início ao programa Cities Changing Diabetes em 2014, em parceria com a University College London e o Steno Diabetes Center Copenhagen. A Cidade do México foi a primeira a juntar-se em 2014 e atualmente 26 cidades de todo o mundo integram esta iniciativa, adotando novas ações na área da promoção da saúde e do planeamento urbano para compreender o desafio da diabetes em cada cidade.

Inquérito
Um inquérito promovido pela Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO), junto de unidades de saúde e hospitalares, vem demonstrar...

A SPO inquiriu as unidades de saúde e hospitalares em Portugal para avaliar os recursos disponíveis na área do Cancro Hereditário. Os resultados mostram que os Hospitais do SNS, na sua maioria, têm as condições técnicas para a abordagem e seguimento das principais síndromes hereditárias de cancro. Contudo, apenas 45,2% das unidades têm uma estrutura multidisciplinar organizada para o seguimento das famílias com Cancro Hereditário.

«Nas unidades em que não é possível dar seguimento às famílias com Cancro Hereditário, é necessário recorrer à referenciação/complementaridade de cuidados, sobretudo ao nível da genética médica. É uma área que requer melhor organização nacional e circuitos de referenciação bem definidos. Os resultados que obtivemos neste inquérito permitem-nos conhecer melhor a realidade portuguesa e definir uma melhor estratégia de atuação para melhorar a qualidade da Oncologia em Portugal», afirma Gabriela Sousa, médica oncologista e membro da SPO, uma das responsáveis pela promoção deste trabalho.

A EVITA (Associação de Apoio a Portadores de Alterações nos Genes Relacionados com Cancro Hereditário) também irá divulgar no Congresso Nacional de Oncologia os resultados do inquérito complementar que promoveu recentemente junto de doentes oncológicos e portadores de mutação saudáveis. Uma iniciativa única em Portugal, desenvolvida em colaboração com a consultora IQVIA, que tem como objetivo apurar as principais dificuldades sentidas antes e após a realização do teste genético* (preditivo e/ou diagnóstico).

Na análise das conclusões deste inquérito, percebe-se que 78% dos inquiridos com história familiar de cancro não chegaram a realizar teste genético. Este número pode ser explicado por não haver indicação formal para este estudo médico, ou pela dificuldade na acessibilidade à consulta de genética médica e ainda a falta de informação ou desconhecimento acerca dos testes genéticos.

Entre os inquiridos submetidos a teste genético, 76% referiram que foram aconselhados por um médico especialista ou por um familiar, no contexto do estudo da família, e 60% destes já tinham diagnóstico de cancro quando o fizeram – dos três em cada quatro inquiridos, que receberam um resultado positivo, 92% viram a sua família ser referenciada para consulta genética.

Entre os inquiridos pela EVITA, dos que responderam que fizeram teste genético e tiveram resultado positivo, 67% efetuaram ações preventivas, como cirurgia preventiva ou vigilância mais intensiva.

Este inquérito procura identificar as principais áreas de melhorar, como a celeridade do processo e a informação sobre os riscos, consequências, tratamento e follow-up.

«Pela primeira vez temos uma perspetiva global sobre o Cancro Hereditário no nosso país, o que nos permite identificar mais facilmente as lacunas no encaminhamento e acompanhamento dos portadores de mutação genética, ainda saudáveis ou já doentes. Na promoção da prevenção e do diagnóstico precoce, dois pilares fundamentais da sustentabilidade, urge aumentar o número de portadores identificados antes da manifestação da doença e acompanha-los da melhor forma possível», comenta Tamara Milagre, presidente da Associação EVITA.

O inquérito “O Panorama do Cancro Hereditário em Portugal” foi preparado pela IQVIA para a EVITA e envolveu 611 inquiridos. Já o inquérito promovido pela SPO teve a participação de 31 unidades de saúde / hospitais.

Estudo
A conciliação da vida profissional, familiar e pessoal é tema dominante quando se fala de ter filhos

O último estudo divulgado pela Base de Dados de Portugal Contemporâneo revela que a maioria da população portuguesa trabalha a tempo inteiro, 89,5% dos homens e mulheres. Entretanto, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelou que Portugal tem uma das maiores desigualdades salariais entre géneros. A fim de aprofundar esta situação, o Yoopies realiza um estudo com mais de 1.000 trabalhadores a tempo inteiro a explicar por qual razão o equilíbrio entre a vida profissional e familiar continua a ser um desafio e por que a diferença salarial entre homens e mulheres permanece tão grande.

Diferença de remuneração entre géneros, diferença de remuneração entre pais e mães, ou ambos?

A conciliação da vida profissional, familiar e pessoal é tema dominante quando se fala de ter filhos ou fazer crescer a família, além de ser fator determinante para a organização social e económica das sociedades atuais. Sendo assim, uma das prioridades estabelecidas pela Comissão Europeia no âmbito da igualdade entre homens e mulheres. No entanto, Portugal ainda apresenta uma das maiores desigualdades salariais entre géneros. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), os homens portugueses ganham em média mais 22,1% do que as mulheres. Só o Chile (23,7%) e a Estónia (25,7%) têm fosso salarial pior que o de Portugal, sendo a média mundial de 18,8%1.

A disparidade salarial entre homens e mulheres tem sido tema constante nas últimas décadas, e muito tem sido feito para reduzir esta diferença. Das principais iniciativas legislativas em relação a igualdade salarial destaca-se a Lei n.º 60/20182,que estabelece novas dimensões no contexto da política de transparência salarial, sendo um dos mecanismos para a igualdade de remuneração o direito a qualquer trabalhador de solicitar à Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego um parecer sobre a existência de discriminação salarial em razão do sexo.

No que diz respeito às iniciativas não legislativas, há o projeto Plataforma e Norma da Igualdade, para implementar um processo conducente à igualdade de remuneração entre homens e mulheres; o Dia Nacional da Igualdade Salarial, celebrado todos os anos a fim de sensibilizar a opinião pública e inverter a diferença persistente entre a remuneração dos homens e mulheres; e a Campanha Nacional pela Igualdade Salarial - Eu mereço igual, apresentada em junho de 2019, mas que está de regresso neste mês de novembro para sensibilizar, esclarecer e motivar a sociedade para uma mudança de paradigma.

Mas embora tudo isto contribua para a redução da disparidade salarial, ainda existem fatores sociais que impedem as mulheres, e em particular as mães, de alcançarem uma verdadeira igualdade no local de trabalho e melhor progressão em suas carreiras. O estudo do Yoopies, em colaboração com a LabRH, que envolveu 1.322 trabalhadores de ambos os sexos e pertencentes a diferentes sectores profissionais e grupos etários, destaca algumas das dificuldades que podem prejudicar a progressão das mulheres no mercado de trabalho e ajuda a explicar melhor por que as carreiras das mulheres muitas vezes estagnam ou até mesmo declinam.

A desigualdade em casa traduz-se em desigualdade no local de trabalho: cerca de 74% das tarefas domésticas são realizadas por mulheres

Os papéis de género na família são um dos maiores factores que contribuem para a desigualdade que as mulheres sofrem na progressão das suas carreiras. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, desde 2011 que Portugal é um dos países onde há maior diferença de género em relação a divisão das tarefas domésticas6. Um estudo realizado este ano pela Fundação Francisco Manuel dos Santos mostra que as mulheres continuam a fazer 74% das tarefas domésticas. O estudo apresenta um retrato composto por mulheres que acumulam várias tarefas e esforçam-se para conciliar numerosas funções. Esta situação alerta para a exaustão diária como um dos efeitos do absentismo laboral, além de contribuir negativamente para a taxa de natalidade, para os sistemas de proteção social, para a educação das crianças e dos jovens e nos índices de divórcio.

De modo complementar, estes factores podem fazer com que muitas mulheres tenham de enfrentar constantemente a carga de trabalho mental, termo usado para descrever uma situação de pressão psicológica dada pela sobrecarga de responsabilidades domésticas, familiares e pessoais. Esta condição mental, muitas vezes difícil de reconhecer, mas extremamente comum, representa não só uma fonte de stress e desconforto para muitos trabalhadores, mas é muitas vezes um verdadeiro obstáculo para o avanço e evolução das carreiras.

Em outras palavras, a carga mental consiste em ter sempre, num canto da cabeça, obrigações e responsabilidades domésticas, familiares e pessoais, como por exemplo: encontrar uma babysitter para sábado à noite, selecionar uma pessoa para limpar a casa, procurar um pet sitter para deixar o cão durante as férias e ao mesmo tempo pensar na compra ou na factura que tem de pagar. Estas preocupações, como infelizmente ainda acontece, são um pouco maiores para as mulheres, que têm de cuidar de aproximadamente 74% das tarefas diárias, como referido anteriormente.

Carga mental: o equilíbrio entre a vida profissional e familiar não é suficientemente apoiado

A investigação exclusiva do Yoopies revela que 94% dos trabalhadores estão a gerir alguns aspetos da sua vida privada no trabalho e 78% do tempo está relacionado com os filhos. Estes colaboradores observam que isto contribui para maior stress, aumento da fadiga e menor motivação, além de afetar negativamente o desempenho no trabalho: 67% dos trabalhadores consideram que estas situações prejudicam a eficiência no trabalho, 87% afirmam que são consideravelmente afetados por esta situação e 44% acreditam que a carga mental é a causa do atraso nas tarefas e projetos de trabalho a realizar.

Por último, 1 em cada 5 colaboradores já teve algum problema com superiores na gestão dos problemas pessoais e cerca de metade dos colaboradores entrevistados disseram-nos que a sua empresa não tem uma solução formal para os ajudar a lidar com questões pessoais. Entretanto, existem muitas soluções para ajudar os trabalhadores a gerir mais facilmente aspetos da vida doméstica e os empregadores têm de estar mais abertos a considerar o equilíbrio entre a vida profissional dos funcionários. Não só para melhorar a felicidade, a produtividade e a qualidade de vida dos seus trabalhadores, mas também para contribuir para uma verdadeira mudança social que reduza algumas das causas das disparidades salariais entre homens e mulheres.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Saúde
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) volta a promover o Mês da Medicina Interna, em dezembro, com o objetivo de...

“A Medicina Interna é a maior Especialidade Hospitalar em Portugal, com 2.600 internistas inscritos na Ordem dos Médicos, o que corresponde a 12,6 por cento de todos os especialistas do Hospital. Tem do seu lado profissionais competentes, que desenvolvem as suas funções assistenciais em diversos setores, mas que nunca deixam de ver o doente como um todo. É por isso que são os que melhor podem aconselhar os hábitos de vida, que promovem a saúde e evitam a doença”, afirma João Araújo Correia, Presidente da SPMI e Internista há 26 anos.

“Nós, os internistas, distinguimo-nos dos especialistas médicos de órgão pelas nossas funções, que nos tornam especialmente capazes no tratamento do doente complexo, polimedicado e pluripatológico, em qualquer cenário hospitalar, e é a isso que devemos a nossa importância”, acrescenta.

Atualmente os serviços de Medicina Interna têm uma lotação de 5.000 camas, cerca de 30 por cento do total hospitalar, com uma taxa de ocupação que ultrapassa os 100 por cento. Estes serviços são responsáveis por 42 por cento das altas médicas hospitalares, 23 por cento do total do SNS. Os serviços de Medicina Interna recebem anualmente 70 por cento dos internamentos por AVC, 80 por cento dos internamentos por insuficiência cardíaca, pneumonias, DPOC e Lúpus.

Dezembro é um dos meses de maior movimento nos hospitais, pelo aumento das doenças. O Serviço de Urgência, onde os pacientes contam com os especialistas em Medicina Interna, assiste anualmente a uma subida dos números relativos à sua lotação.

A par de ser o Mês da Medicina Interna, o último mês do ano ficará também marcado pelo 68º aniversário da SPMI, comemorado a dia 14. Sessenta e oito anos após a sua fundação, a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna é filiada na Sociedade Internacional de Medicina Interna e membro da Federação Europeia de Medicina Interna, contando já com cerca de 3000 sócios, que lhe valeram o estatuto de maior Sociedade Científica Médica Portuguesa.

Impacto no quotidiano
Dos 700 mil asmáticos em Portugal, estima-se que cerca de 35 mil sofram com asma grave, uma patologia limitante. Mas, até que...

A asma grave tem um forte impacto no quotidiano de quem vive com esta patologia. Tarefas simples podem revelar-se verdadeiros desafios e o medo de complicações, como constipações ou infeções respiratórias graves, é uma constante. É por isso importante não só conhecer a realidade destes doentes e o seu dia-a-dia, mas também discutir formas de aumentar a sua qualidade de vida, que pode passar por um acompanhamento e tratamento mais personalizados.

Neste seguimento, e após a apresentação do contexto nacional a cargo de João Fonseca, especialista em Imunoalergologia e investigador do CINTESIS, o evento contará com a discussão sobre os “desafios e oportunidades para o sistema de saúde”, num painel que contará com a presença de membros da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, Sociedade Portuguesa de Pneumologia e da Associação Portuguesa de Asmáticos.

O evento é dirigido ao público em geral e a profissionais de saúde, com entrada gratuita, mediante inscrição em viversemfolego.eventbrite.pt

Assita ao trailer do documentário: 

Evento
Em Portugal, mais de 70 mil pessoas vivem com artrite reumatóide. A biópsia sinoval, exame que permite diagnosticar mais cedo a...

O evento, que conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República, contará ainda com a participação de Manuel Sobrinho Simões e Maria Carmo-Fonseca, cientistas e investigadores mundialmente reconhecidos e com vários prémios nacionais e internacionais, e que farão as suas intervenções sobre “Da inflamação à neoplasia: primado da medicina narrativa” e “Medicina de precisão”, respetivamente. 

Recorde-se que a artrite reumatóide é uma doença reumática inflamatória crónica, que pode ocorrer em todas as idades, afetando sobretudo as estruturas articulares e periarticulares. Quando não tratada precoce e corretamente, a artrite reumatóide acarreta, em geral, graves consequências para os doentes, traduzidas em incapacidade funcional e para o trabalho.

 

Opinião
Passados mais de 30 anos do início da epidemia da infeção VIH/SIDA, talvez tenhamos a tentação de pe

Ainda que o número de infeções tenha reduzido significativamente, segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) referentes a 2018, percebermos que há 37,9 milhões de pessoas que vivem com o VIH, sendo que 1,7 milhões são infeções de novo (em 1997 atingimos o pico de 2,9 milhões). Ainda há caminho a percorrer para atingirmos as metas definidas pela OMS dos 90-90-90 para 2020, isto é, 90 por cento das pessoas que vivem com o vírus estarem diagnosticadas, 90 por cento dessas em tratamento e dos que estão em tratamento 90 por cento com carga viral indetetável.

Em Portugal, o panorama é mais animador e parece-nos estarmos a atingir as metas. Assim, nos dados nacionais referentes a 2017, 91,7 por cento das pessoas que vivem com o vírus estão diagnosticadas, 86,8 por cento dessas estão em tratamento e 90,3 por cento têm carga viral indetetável. Mas não podemos parar por aqui, até porque novas metas estão lançadas: os 95-95-95 até 2030!

Temos de continuar a apostar na prevenção, de modo a que as pessoas infetadas se possam proteger a si mesmas e proteger os outros. É importante o diagnóstico precoce, disponibilizando testes de rastreio, sem que haja lugar a qualquer tipo de discriminação ou de estigma. Hoje, felizmente, há a possibilidade de fazer esses testes nos serviços de saúde, nos CAD (Centros de Aconselhamento e Deteção Precoce), em muitas organizações da comunidade e, mais recentemente, de os adquirir nas farmácias de ambulatório.

Não é demais salientar a importância dos diagnósticos precoces, até porque apesar do número de infeções em Portugal ter diminuído significativamente, a taxa de diagnóstico tardio da doença é no nosso país uma das mais altas da União Europeia. De referir ainda a necessidade do rastreio de outras infeções que muitas vezes acompanham esta, como as hepatites B e C, para além de outras de transmissão sexual. É importante a educação para a saúde, estimulando práticas de sexo seguro e novas modalidades de prevenção (como a Profilaxia pré-exposição - PrEP; Profilaxia pós Exposição – PEP; o uso de material esterilizado no consumo de drogas endovenosas; etc.).

Não podemos parar de divulgar informação correta, dirigida a toda a população e, sobretudo, aos jovens e às populações mais vulneráveis. É importante que os profissionais de saúde vão atualizando os seus conhecimentos nesta área, apostando na sua formação contínua, ficando assim habilitados para o aconselhamento pré e pós testes de rastreio, tendo sempre em vista o maior respeito pela dignidade e direitos da pessoa.

O lema deste ano para o Dia Mundial de Luta Contra a SIDA, que terá lugar a 1 de dezembro, é: “As comunidades marcam a diferença”. Este lema parece-me muito oportuno pelo reconhecimento do papel que as comunidades desempenham na resposta à infeção pelo VIH, fazendo-nos cair na conta de que este problema e a sua solução não passa só pelos serviços médicos especializados.

O desafio do controlo da infeção está lançado a todos. Vamos trabalhar juntos e tornar realidade o sonho de pôr “stop” à infeção! Vamos, profissionais de saúde e comunidade, marcar a diferença!

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Hospital da Cruz Vermelha
Estima-se que cerca de 70% da população portuguesa vai sofrer de dor de costas em algum momento da sua vida. Se uma dor de...

“As causas estruturais de dores da coluna mais comuns são: discopatia, onde encontramos a hérnia discal; síndrome facetário, associado a artroses; disfunção sacro-ilíaca e fraturas. Estas patologias podem ser controladas com técnicas muito seguras e eficazes atualmente” continua a alertar o especialista.

Portugal está posicionado no 12º lugar dos melhores cuidados de saúde no mundo. “Na área da coluna o panorama é igualmente motivador. O tratamento das dores da coluna é, normalmente, realizado com fármacos ou com fisioterapia mas caso este falhe, é aconselhado o recurso a técnicas minimamente invasivas, como por exemplo: nucleoplastia com laser para a hérnia discal; rizotomias com radiofrequência para a nevralgia do trigémio, artroses da coluna e sacroilíacas; e cimentoplastia para as fraturas vertebrais. Técnicas inovadoras que permitem uma melhor qualidade de vida. E é sobre estas técnicas mais inovadoras que nos vamos focar na reunião do HCV,” termina Miguel Cordeiro. 

Luigi Manfrè (Itália), Kieran Murphy (Toronto), Majid Khan (EUA), e David Noriega (Espanha), são alguns dos oradores presentes. A reunião gratuita é destinada a todos os profissionais das áreas de anestesiologia, neurorradiologia, neurocirurgia, cirurgia ortopédica, fisiatria e clínica geral. 

Mais informações no programa em: https://minispine.pt/

 

 

Páginas