Violência contra profissionais de saúde
A Ministra da Saúde, Marta Temido, e o Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, apresentaram esta quinta-feira,...

O evento contou, ainda, com a presença de representantes da Direção-Geral da Saúde e do INA-Direção Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas.

De acordo com o plano, a violência contra profissionais de Saúde vai passar a ser considerada um crime de prevenção e investigação prioritária através da próxima proposta de lei de política criminal.

Outra das medidas passa pela implementação de um serviço de atendimento no Centro de Contacto SNS24, para aconselhamento, orientação e apoio aos profissionais de saúde, a funcionar já em fevereiro.

As instituições do Ministério da Saúde estão ainda a colaborar na avaliação e diagnóstico das condições de segurança dos serviços, bem como a promover medidas de prevenção da violência, a par de apoio jurídico e psicossocial aos profissionais vítimas de agressão.

O Plano de Ação para a Prevenção da Violência no Setor da Saúde, que tem como objetivo promover ambientes organizacionais mais seguros, com base numa cultura de não-violência no setor, vai estar em consulta pública no mês de fevereiro.

Tumores benignos
Dor, sensação de peso e aumento do volume do abdómen, hemorragias ou dor na região pélvica são algun
Mulher deitada com as mãos na barriga

Embora ainda não se saiba identificar o que leva ao desenvolvimento destes tumores, sabe-se que o risco de uma mulher desenvolver miomas aumenta com a idade e que a história familiar, os hábitos alimentares e o sobrepeso podem influenciar o seu aparecimento.

Por outro lado, e tendo em conta que eles só se desenvolvem em idade reprodutiva (ou seja, depois do corpo ser capaz de produzir estrogénios), admite-se que as hormonas femininas possam ter um papel determinante estimulando o seu crescimento. Os dados mostram aliás que, os miomas crescem mais rapidamente durante a gravidez e quando o corpo recebe doses adicionais de estrogénios (daí que também alguns especialistas refiram que a pílula pode influenciar o seu desenvolvimento) e tendem a diminuir após a menopausa, quando ocorre uma redução drástica de concentração hormonal.

Com uma dimensão que pode ir de alguns milímetros a mais de 20 centímetros, os miomas podem ser classificados, quanto à sua localização, como: subserosos, quando se desenvolvem na parede exterior do útero, crescendo para fora; intramurais, quando crescem na parede uterina; e os submucosos quando se desenvolvem na superfície interna das paredes da cavidade uterina (ou seja, no revestimento do útero, designado por endométrio). Destes, os mais frequentes são os intramurais. Os submucosos são mais raros.

Embora em muitos casos os miomas possam passar despercebidos – muitos são tão pequenos que só podem ser vistos ao microscópio -, outros há que ficam tão grandes que dão origem a sintomas como sensação de dor ou pressão na região pélvica, períodos menstruais abundantes e prolongados, aumento do volume do abdómen (muitas vezes confundido com excesso de peso ou gravidez), pressão na bexiga dando sensação de que esta está sempre cheia e dores durante as relações sexuais.

Na realidade, quanto maior for o mioma maior a probabilidade de apresentar sintomas.

Entre as principais complicações associadas estão a anemia, a insuficiência renal e a infertilidade, entre outras.

No caso da infertilidade, que muitas vezes está na origem do diagnóstico deste tipo de tumor, ela acontece porque o desenvolvimento destes tumores pode levar ao bloqueio das trompas de Falópio ou à alteração do formato do útero, fazendo com que o processo de implantação do óvulo fecundado seja mais difícil ou até mesmo impossível.

Durante a gravidez, os miomas que antes não apresentavam sintomas, podem levar a problemas como parto prematuro, hemorragia pós-parto ou despoletar um aborto.

Estes tumores são habitualmente diagnosticados durante um exame ginecológico, sendo a sua presença confirmada por ecografia abdominal ou por ressonância magnética, caso os exames de diagnóstico por imagem não sejam claros.

Alguns miomas apenas carecem de vigilância

Quando os miomas são tão pequenos que não causam sintomas ou outros problemas, não carecem de tratamento. No entanto, é necessário manter a vigilância de modo a acompanhar a sua evolução.

Noutros casos, podem ser indicados alguns medicamentos, como os anti-inflamatórios, que são muitas vezes o primeiro passo no tratamento destes tumores. Eles são utilizados para aliviar sintomas como a dor.

Os medicamentos à base de hormonas são utilizados para interromper o seu crescimento e travar as hemorragias. No entanto, os seus efeitos são temporários.

Se os miomas aumentarem substancialmente ou os sintomas piorarem, a opção terapêutica pode passar pela cirurgia.  

Dependendo do caso, o tratamento cirúrgico pode consistir numa miomectomia ou histerectomia. A primeira consiste na remoção dos fibromiomas (já que em muitos casos surge mais do que um), mantendo a possibilidade da mulher engravidar. Esta técnica, no entanto, não deve ser utilizada se existir um grande número de miomas ou se estes forem de grandes dimensões. Em 25% dos casos, novos miomas podem surgir.

A histerectomia é a única solução permanente para tratar os miomas e consiste na remoção da totalidade do útero, eliminando a possibilidade da mulher engravidar.

Há, no entanto, outras técnicas, cada vez mais utilizadas, que têm como objetivo, destruir os miomas em vez de os remover. É o caso da embolização da artéria uterina, uma técnica microinvasiva que apresenta menos riscos do que as técnicas cirúrgicas, e que tem como objetivo interromper a circulação sanguínea que irriga estes tumores. Em Portugal, foi o professor Martins Prisco que introduziu a técnica que permite eliminar os sintomas, impedir o crescimento dos miomas mantendo o útero funcional.

A crioterapia ou ablação por radiofrequência são outras soluções possíveis, no entanto, é importante reforçar que a escolha do tratamento depende da situação de cada mulher e que nenhum destes tratamentos, com a exceção da histerectomia, resulta na resolução definitiva do problema. Enquanto houver útero, há possibilidade de novos miomas aparecerem.

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Apoio à investigação
A Fundação Amélia de Mello (FAM) atribuiu, ontem, a Bolsa Pedro Maria José de Mello Costa Duarte, no valor de 25 mil euros, ao...

A escolha do júri da edição 2019 da Bolsa Pedro Maria José de Mello Costa Duarte teve em consideração cinco diferentes critérios, nomeadamente a adequação ao âmbito da Bolsa, o impacto clínico nas condições de diagnóstico, tratamento e condições de vida, sustentabilidade no tempo da solução proposta, qualidade e exequibilidade.

Esta Bolsa, criada há seis anos com a colaboração ativa da José de Mello Saúde, destina-se a apoiar, de dois em dois anos, profissionais e estudantes de medicina e enfermagem, técnicos de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, de bioengenharia e de tecnologias de informação, individualmente considerados, ou integrados em equipa, que desenvolvam trabalhos de investigação em Síndrome de Angelman.

A Síndrome de Angelman é uma doença genético-neurológica descoberta nos anos 60 do século passado pelo pediatra inglês Harry Angelman, que se estima afetar 1 em cada 15.000 nascidos vivos e que é caracterizada pelo atraso no desenvolvimento, dificuldade na fala, distúrbios no sono, convulsões, movimentos desconexos e sorriso frequente.

A FAM foi instituída em outubro de 1964 por iniciativa de D. Manuel de Mello, genro de Alfredo da Silva, em homenagem à sua mulher e para dar continuidade e reforçar a obra social do Grupo CUF.

 

Balanço
Os últimos dados oficiais dão conta que o número de mortos por coronavírus subiu para 213 e o de pessoas infetadas para 9692.

Os números anunciados têm em consideração as últimas 24 horas e representam mais 43 mortos e quase mais dois mil casos de infeção em relação aos últimos dados avançados pelas autoridades chinesas. A grande maioria dos casos ocorreu na província de Hubei e na sua capital, Wuhan, o epicentro do surto.

De acordo o último relatório da Comissão Nacional de Saúde, atualizado diariamente, o número de pacientes em estado grave ascende aos 1527.

O surto começou em dezembro na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, no centro da China, e na quinta-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública internacional, num momento em que a epidemia se espalhou para mais de uma dúzia de países.

Uma emergência de saúde pública internacional supõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

Para a declarar, a OMS considera três critérios: uma situação extraordinária, risco de rápida expansão para outros países e resposta internacional coordenada.

Esta é a sexta vez que a OMS declara emergência de saúde pública internacional.

A cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto do novo coronavírus, está isolada do mundo desde há uma semana, como a quase totalidade da província de Hubei, onde vivem 56 milhões de pessoas, impedidas de deixar a região.

Os Estados Unidos e o Japão retiraram parte dos seus concidadãos de Wuhan. Portugal vai igualmente repatriar cidadãos da mesma cidade chinesa, juntamente com outros países europeus.

Várias companhias aéreas decidiram suspender ou reduzir os seus voos para a China continental face à propagação do novo coronavírus (família de vírus que pode causar pneumonia viral).

A Rússia anunciou na quinta-feira a intenção de fechar 4250 quilómetros de fronteira com a China e o Cazaquistão e ordenou o encerramento das ligações em autocarro, avião e comboio com o mesmo país vizinho.

Estudo
Metade dos alunos das universidades e politécnicos nacionais estão em burnout, de acordo com um estudo da autoria do professor...

Segundo a investigação, 52% dos alunos estão exaustos. É na Universidade de Aveiro que se observa a incidência mais elevada, com 64,9% dos seus alunos a apresentarem sintomas.

“A situação agora é deveras preocupante”, alerta o João Marôco. O mesmo estudo realizado em 2012, com base num inquérito feito apenas a estudantes de Lisboa, dava conta de que “apenas” 15% deles estavam em burnout. “Nos contactos com outros professores e com alunos tenho constatado que os níveis de exaustão entre estes são mais elevados. E que a descrença sobre o que irão fazer com o que estão a estudar é também maior”, acrescenta o autor deste estudo.

“Os anos da troika acentuaram muito a descrença dos estudantes quanto ao seu futuro profissional, que ainda permanece porque a situação socioeconómica do país continua a ser difícil”, sublinha o investigador do ISPA.

O inquérito desenvolvido por João Marôco, e que contou com 1066 inquéritos a estudantes universitários, mostra que é na área das ciências biológicas que os valores médios deste estado limite se apresentam mais elevados: 3.75 numa escala de 0 (nunca) a 6 (sempre). Seguem-se-lhe ciências exatas (3.54), ciências da saúde (3.46) e ciências sociais e humanas (3.18).

 

Contratações
São 41 os novos médicos de família que vão reforçar os Cuidados de Saúde Primários da Administração Regional de Saúde de Lisboa...

Para Luís Pisco, Presidente da ARSLVT, “a colocação destes 41 médicos de família é um importante reforço para os Cuidados de Saúde Primários da Região”.

Este grupo de profissionais é composto por 22 dos 26 médicos que terminaram a 2.ª época do Internado da Especialidade de Medicina Geral e Familiar na ARSLVT. Além disso, a Região conseguiu cativar 19 recém-especialistas oriundos de outras zonas do País.

A grande maioria destes médicos de família começará a prestar cuidados na próxima segunda-feira, 3 de fevereiro, sendo que todo o processo de colocação estará concluído até ao final de março.

 

China
O Governo português, no quadro dos mecanismos de cooperação e solidariedade europeias, confirma que está em curso o processo...

Esta operação envolve os serviços consulares, de proteção civil e de saúde do Estado português, em consonância com os protocolos internacionais definidos, e será executada em coordenação com as autoridades chinesas e com o Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia.

Ministra garante que Hospitais nacionais estão preparados para eventual epidemia

À margem da 1.ª Reunião Ordinária 2020 do Conselho Estratégico Empresarial de Sintra, subordinada ao tema «Investimentos na área da Saúde em Sintra», que a se realizou na passada 3ª feira, Marta Temido garantiu aos jornalistas que “se houver alguma situação que ultrapasse aquilo que estamos agora a preparar temos dispositivos que nos permitem responder a todas as necessidades”.

“Temos acompanhado a evolução da situação com tranquilidade, mas com grande rigor e seguindo sempre com muito cuidado aquilo que são as diretrizes internacionais. Essa é a melhor forma de nos proteger a todos”, sublinhou.

 

Alívio do sintomas
Encontra-se disponível, desde o inicio de Dezembro, o primeiro medicamento genérico indicado no tratamento da doença de...

Estima-se que, anualmente, sejam diagnosticados mais de 1800 novos casos de Doença de Parkinson, em Portugal. Atualmente, cerca de 20 mil portugueses sofrem desta doença, podendo chegar aos 30 mil nos próximos 20 anos, sobretudo devido ao aumento da longevidade da população.

Sendo uma patologia neurológica e progressiva cada vez mais frequente, com grande impacto na qualidade de vida dos doentes, torna-se imperativo que estes tenham acesso às melhores opções terapêuticas, que são cada vez mais promissoras. Neste sentido, o o Levodopa+Carbidopa é o primeiro medicamento genérico, no mercado portugês, indicado no tratamento da doença e síndroma de Parkinson.

A doença de Parkinson manifesta-se por sintomas como tremores, rigidez do tronco e dos membros e lentidão dos movimentos, sintomas estes que trazem alterações significativas na vida dos doentes e consequentemente, na dos seus familiares.

A combinação das substâncias ativas Levodopa e Carbidopa permite que mais doentes obtenham um alívio adequado dos sintomas desta patologia.

O Levodopa+Carbidopa encontra-se, desde o início do mês de Dezembro, disponível em duas dosagens, 100mg+25mg (embalagem de 20 e 60 comprimidos) e em breve também a dosagem 250mg+25mg (embalagem de 60 comprimidos). Este medicamento está também indicado no tratamento de doentes com Parkinsonismo que estejam a tomar preparados de vitaminas contendo cloridrato de piridoxina (vitamina B6).

 

Curso internacional de terapêutica endoscópica
Os hospitais de Viana do Castelo e Guimarães transmitem, esta sexta-feira, ao vivo, técnicas inovadoras de tratamento por...

De acordo com Luís Lopes, um dos organizadores da iniciativa, diretor do serviço de gastrenterologia do Hospital de Santa Luzia e professor da faculdade de medicina da Universidade do Minho (UM), a transmissão juntará dois hospitais, “fisicamente longínquos”, para mostrar a um auditório com mais de 200 especialistas na área “as tecnologias mais recentes no tratamento das doenças do pâncreas, do fígado e das vias biliares, usando a endoscopia”.

“Vão ser utilizadas técnicas inovadoras, algumas das quais serão aplicadas, pela primeira vez, em Portugal, nomeadamente, as que permitem tratar as pedras da via biliar que, até há pouco tempo eram operadas e que, agora, podem ser fragmentadas com laser, e o tratamento de pedras no pâncreas, que agora é possível de uma forma minimamente invasiva”, explicou.

A terceira edição do curso internacional de terapêutica endoscópica das vias biliares e pâncreas termina no dia 1 de fevereiro, na faculdade de medicina da UM.

 

Carta enviada à AR
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia, em representação de diversas organizações da sociedade civil, entre as quais associações...

Com o fundamento de que, citando a referida carta, “uma das mais adequadas e efetivas políticas públicas para o controlo e redução consistente do consumo de tabaco é a aplicação sistemática de taxas e impostos em todos os produtos sem exceção”, as organizações que subscrevem e apoiam esta iniciativa consideram “imperioso, em sede de Orçamento de Estado, dar a devida atenção e relevo” a este assunto.

A tributação do tabaco é, reconhecidamente, a medida isolada mais eficaz e custo-efetiva para diminuir o consumo, sobretudo entre os jovens e os grupos populacionais com rendimentos mais baixos, os quais apresentam uma maior vulnerabilidade para fumar e menores recursos para cessar o consumo (Manual Europeu Tributação de tabaco; U.S. NCI & WHO, 2016).

Advogam as associações de que todos os responsáveis do Governo devem defender políticas intersectoriais de saúde pública visando o controlo do consumo de tabaco - causador da maior e da mais evitável carga de doença e morte prematura da população portuguesa.

“Consideramos a oportunidade de aumento consistente e abrangente da tributação de todos os produtos de tabaco, tabaco aquecido e cigarros eletrónicos como uma das mais relevantes medidas a ser adotada, pois conseguirá obter ganhos de saúde quer diretamente, quer indiretamente através dos impostos que venham a ser investidos em políticas públicas sociais”, concluem os subscritores desta iniciativa.

 

 

Procedimento estético
A maior parte das pessoas apenas conhece e utiliza a lipoaspiração, desconhecendo que existe outra técnica muito eficaz, a...

Há sempre uma grande procura pela lipoaspiração, desenvolvida para retirar excessos de gordura localizada nas camadas mais profundas da pele. No entanto, o especialista alerta que a prática da lipoescultura “também trata a camada superficial, a gordura junto à pele, o que permite uma maior retração da área aspirada e um melhor resultado em pessoas que possuem uma maior flacidez”.

No entanto, não é uma técnica que possa ser usada em todas as áreas do corpo. São locais como os braços, o pescoço, as coxas e a parte inferior do abdómen onde esta técnica pode ser eficaz e ter melhores resultados. A importância da escolha adequada do cirurgião é aqui realçada pelo especialista, que considera não ser “uma  técnica para todos os cirurgiões, já que é difícil de executar e, caso seja feita de modo errado, pode provocar defeitos e irregularidades na pele”.

Os cuidados do pós-operatório são os mesmos que os da lipoaspiração, explica Luiz Toledo, e passam por “andar dois km por dia a partir do segundo dia, repouso relativo, utilizar uma cinta modeladora durante três a quatro semanas, não conduzir durante uma semana e só fazer exercício-físico após 30 dias”.

 

Este ano
Em 2020, vão ser contratadas 800 novas camas para as Unidades Cuidados Continuados integrados (UCCI) e colocadas em...

O OE 2020 prevê o reforço da Rede de Cuidados Continuados, com o aumento da disponibilidade em todas as tipologias, incluindo as áreas da Saúde Mental e dos Cuidados Pediátricos Integrados. Contempla, ainda, a implementação das primeiras 10 Unidades de Dia e de Promoção de Autonomia, que são uma espécie de centros de dia vocacionados para a reabilitação e treino cognitivo para a prevenção de demências, permitindo que os utentes possam estar em casa e que os cuidadores tenham tempo para si.

Nas UCCI são prestados cuidados que previnem e retardam o agravamento da situação de dependência, favorecendo o conforto e qualidade de vida. Este nível intermédio de cuidados contribui para a gestão das altas hospitalares permitindo que as camas dos hospitais sejam atribuídas a doentes agudos.

Criada em 2006, a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados é formada por um conjunto de instituições públicas e privadas que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social a pessoas que, independentemente da idade, se encontram em situação de dependência, permitindo aos cidadãos recuperarem autonomia para as suas atividades diárias.

 

Campanha de sensibilização
“Ajude-nos a cuidar melhor de si, confie nos Cuidados de Saúde Primários e contribua para diminuir os tempos de espera nas...

Com as obras de beneficiação realizadas na Urgência Geral no final de 2018, foi possível redefinir e otimizar os circuitos neste serviço, autonomizando o atendimento dos doentes urgentes dos não urgentes, bem como criar duas salas de espera distintas.

Os doentes menos urgentes, classificados, segundo o modelo de Triagem de Manchester, com a cor verde e azul, encontram agora na sala de espera vários cartazes através dos quais se procura informar e sensibilizar os mesmos para se dirigirem ao seu Centro de Saúde.

Em complemento será também reforçado o nível de informação dos utentes junto à secretaria de admissão do Serviço de Urgência com a instalação de um televisor para visualização dos tempos médios de espera disponibilizados pelo software “MySNS Tempos”, também consultável através do telemóvel pelos próprios utentes.

Sabia que 82 em cada 100 utentes têm médico de família? Sabia que se tem pulseira verde ou azul a sua situação clínica pode ser avaliada no Centro de Saúde? Sabia que se vier encaminhado do SNS24 ou do Centro de Saúde está isento de taxas moderadoras na urgência hospitalar? Estas são apenas algumas das frases que os utentes podem encontrar nos vários cartazes expostos na sala de espera onde aguardam.

 

Em 2019
Com o aumento do número de consultas e cirurgias realizadas em 2019, o Centro Hospitalar do Oeste, do qual fazem parte os...

De acordo com comunicado divulgado pelo Centro Hospitalar, no último ano foram realizadas 146.161 consultas externas, mais 6.251 do que em 2018, havendo uma diminuição de 8,1% nas listas de espera.

No que respeita às cirurgias, registou-se um aumento de mais 334 por comparação a 2018, tendo-se realizado ao longo de todo o ano 7.173. As listas de espera para cirurgia diminuíram 14,2%, assim como o tempo médio de espera, que passou a ser de menos 11 dias face a 2018.

De acordo com a presidente do Conselho de Administração do CHO, Elsa Baião, em declarações à agência Lusa, as melhorias alcançadas devem-se a um investimento de 1,7 milhões de euros na aquisição de novos equipamentos, substituindo outros obsoletos, o que contribuiu para haver uma maior motivação e um maior empenho dos profissionais.

 

Dicas para deixar de fumar
Comemora-se a 4 de fevereiro o Dia Mundial da Luta Contra o Cancro, uma doença que mata, por ano, 10
Homem a acender cigarro

Os objetivos do Dia Mundial da Luta Contra o Cancro são aumentar os conhecimentos sobre esta doença e promover ações eficazes para o seu controlo. Cerca de 40% das mortes causadas por cancro podem ser evitadas se forem adotadas as medidas adequadas de prevenção, deteção precoce e tratamento. É necessário insistir na mensagem que o cancro pode ser prevenido e que cada um deve proteger-se desta doença.

As causas evitáveis de cancro são conhecidas e o fumo do tabaco é a principal. Em Portugal estima-se que 20% das mortes causadas por cancro são atribuíveis a esta causa.

Deixar de fumar e evitar ambientes poluídos pelo fumo do tabaco são as melhores medidas individuais contra o cancro. Apresentamos a seguir algumas dicas para deixar de fumar, dirigindo-as a 4 grupos diferentes: 1) quem não pensa em deixar de fumar, 2) quem pensa em deixar de fumar nos próximos 6 meses, 3) quem pensa deixar de fumar nos próximos dias e 4) quem já parou de fumar.

Se não pensa em deixar de fumar, mas chegou até aqui na leitura deste texto, eis a sua dica: Informe-se melhor sobre as consequências de fumar e as vantagens de deixar de fumar. Não fumar é o melhor que pode fazer pela sua saúde. Mas ganha ainda bem-estar, confiança em si, facilidade em respirar e em fazer exercício, tempo e dinheiro e mais liberdade para os usar.

Se pensa em deixar de fumar nos próximos seis meses, deve estar a sentir o conflito entre esta vontade e a falta da confiança para avançar. A principal dica para si é enfrentar este conflito e resolvê-lo. Invista na motivação definindo os seus motivos para mudar. Aumente a sua confiança, informando-se sobre os métodos para deixar de fumar. Procure pessoas próximas que tenham realizado esta mudança e peça-lhes apoio.

Se pensa deixar de fumar nos próximos dias, prepare-se para dar este passo com segurança, dedicando tempo a conhecer e a controlar os seus hábitos tabágicos. Quais são os cigarros mais importantes para si? E aqueles que podia evitar sem dificuldade? Encare esta fase como se estivesse a preparar uma viagem e divirta-se. Consulte o seu médico de família. Existem medicamentos para deixar de fumar que são mais eficazes quando são tomados com acompanhamento médico.

Se já parou de fumar sinta o orgulho por ter realizado algo tão importante para si e para os seus familiares e amigos. Vai sentir vontade de fumar com alguma frequência… repita as vezes que for necessário que já não fuma e que agora é um(a) não fumador(a). Se estiver a tomar medicamentos, siga o plano terapêutico e não termine a medicação antes do tempo.

Para terminar desejamos uma boa viagem contra o cancro. Se sentir necessidade de mais informação ou apoio, não hesite em ligar para a linha do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24: 808 242424).

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Direitos dos cuidadores e pessoas cuidadas
A Plataforma Saúde em Diálogo enviou uma carta com a sua posição sobre a regulamentação do Estatuto do Cuidador Informal,...

A carta enviada a Marta Temido e a Ana Mendes Godinho reconhece que a lei aprovada “permite uma séria melhoria dos direitos dos cuidadores e das pessoas cuidadas”, mas pede a clarificação de algumas questões, nomeadamente do conceito de cuidador informal, uma vez que a lei aprovada exclui os cuidadores não familiares. A Plataforma pede ainda que a definição de “pessoa cuidada” abranja outras pessoas para além dos beneficiários de prestações sociais.

O documento enviado às governantes pede também esclarecimentos sobre a inclusão dos agentes associativos como ferramenta de apoio ao cuidador informal, o conceito de redes sociais de suporte ao cuidador informal e os benefícios fiscais previstos na lei para o cuidador informal.

De acordo com a nota envida à comunicação social, a Plataforma Saúde em Diálogo pede ainda a incorporação dos direitos do cuidador informal nas estruturas de resposta do Serviço Nacional de Saúde e que os referidos apoios, subsídios, isenções, articulação laboral e integração no mercado de trabalho sejam regulados.

A carta enviada às duas ministras tem em conta os contributos enviados pelas várias associadas da Plataforma Saúde em Diálogo, que congrega 55 entidades, entre as quais associações de doentes, de promotores de saúde, de profissionais do sector e de consumidores. O tema do Estatuto do Cuidador Informal foi profundamente debatido nos últimos anos e desse debate resultou uma "Proposta de Estatuto do Cuidador Informal", aprovada internamente em novembro de 2017 e enviada aos respetivos ministérios.

 

 

Estudo piloto
Um estudo piloto recentemente divulgado na revista científica Stem Cells Translational Medicine demonstra que as células...

O ensaio clínico contou com 20 participantes, distribuídos em igual número por dois grupos: o grupo experimental, que recebeu as células estaminais, e o grupo controlo, que recebeu placebo. Três meses após o tratamento com células estaminais começaram a notar-se diferenças entre os grupos. O desempenho dos indivíduos do grupo experimental na prova de esforço cardiopulmonar começou a melhorar, contrariamente ao do grupo de controlo, que continuou a piorar. Esta diferença foi-se acentuando ao longo do tempo e, passado um ano, o desempenho nesta prova tinha melhorado 23% no grupo experimental e piorado 10% no grupo controlo.

Nas provas de função respiratória verificou-se que a capacidade vital forçada, isto é, o volume máximo de ar que é possível expirar, continuou a diminuir 10% por ano no grupo controlo, mas aumentou cerca de 4% no grupo experimental. Relativamente à segurança, o tratamento foi considerado seguro e bem tolerado, com registo de efeitos adversos ligeiros, tendo a taxa de mortalidade sido igual em ambos os grupos.

Segundo Bruna Moreira, Investigadora do Departamento de I&D da Crioestaminal, “considerando os resultados deste estudo, as células estaminais mesenquimais parecem ser uma opção terapêutica segura e eficaz no tratamento de fibrose pulmonar, que importa explorar em futuros ensaios clínicos”.

A fibrose pulmonar idiopática manifesta-se geralmente a partir dos 50 anos, predominantemente em indivíduos do sexo masculino. O principal sintoma é a sensação de falta de ar, muitas vezes acompanhada de tosse seca e persistente. É causada pela progressiva transformação do tecido que está entre os alvéolos pulmonares em tecido fibroso, semelhante ao de uma cicatriz, o que dificulta as trocas gasosas nos pulmões. Em média, estes doentes sobrevivem 3 a 5 anos após o diagnóstico, no entanto, a evolução da doença é muito variável, podendo ser de progressão lenta, com melhor prognóstico, ou, pelo contrário, pode evoluir rapidamente, com acelerado declínio da função pulmonar. As opções de tratamento disponíveis atualmente são limitadas e têm como objetivo abrandar a progressão da doença e manter a qualidade de vida. Oxigenoterapia e o uso de medicamentos imunossupressores (e.g. corticoides) e anti-fibróticos fazem parte das estratégias correntemente utilizadas. É, assim, urgente encontrar métodos eficazes para o combate a esta doença fatal, sobretudo nos casos mais graves.

Após o sucesso num grande número de estudos em animais, a terapia com células estaminais mesenquimais é agora considerada uma potencial candidata para o tratamento de fibrose pulmonar idiopática, pelas suas propriedades anti-fibróticas, anti-inflamatórias e angiogénicas (estimulação da formação de vasos sanguíneos.

Iniciativa
A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) acaba de eleger os vencedores da edição de 2019 do concurso infantil “Vou...

Na edição de 2019, no escalão etário inferior a 6 anos, a vencedora é Iara Rodrigues Madeira (4 anos) em segundo e terceiro lugares, respetivamente, Sandro Marteau Ferreira e Luana Alves dos Reis, ambos com 5 anos. No escalão que compreende as idades entre os 6 e os 9 anos, o desenho vencedor é o de Vicente de Novo Melo (7 anos), o 2.º lugar pertence a Gonçalo Silva Lourenço (8 anos), e o 3.º em ex aequo a Sara Isabel Batista Lemos (8 anos) e a Maria Inês Andrade Serrasqueiro (6 anos). Mariana Uime Justino Tito (12 anos) é a vencedora no escalão 9-12 anos, a 2.ª classificada deste escalão é Mafalda de Brito Custódio (10 anos), e o 3.º classificado Guilherme Manuel Domingos Fernandes (9 anos).

O concurso, numa parceria com a Bene farmacêutica, oferece prémios no valor de 250, 200 e 150 euros, respetivamente, aos 1º, 2º e 3º lugares de cada escalão. Este ano, os prémios serão entregues no âmbito do 18.º Convénio ASTOR, que decorre na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (FMDUL), no dia 31 de janeiro a partir das 10h30.

Os desenhos submetidos traduzem a forma como as crianças percecionam a sua dor, e o concurso tem como propósito alertar a sociedade civil e os profissionais de saúde para a importância de valorizar as queixas de dor dos mais pequenos e de tratá-los de forma adequada.

 

 

Investigação
De acordo com um novo estudo, publicado na revista científica Nutrition Research Reviews, os adoçantes sem ou de baixas...

Liderado por Margaret Ashwell, este estudo aponta inúmeros benefícios, baseados em evidência científica:

Estes adoçantes são seguros: todos eles passaram por um extenso processo de avaliação de segurança pelas autoridades de segurança alimentar em todo o mundo antes de serem aprovados para uso no mercado.

Além disso, não têm efeitos adversos na regulação da glicose no sangue em pessoas com e sem diabetes e induz a um menor aumento da glicose no sangue em comparação com o açúcar, tendo um papel a desempenhar nas necessidades nutricionais da diabetes quando usados como substitutos dos açúcares.

De acordo com os especialistas, podem ajudar a reduzir ingestão calórica efetiva, ao mesmo tempo que fornecem o sabor doce desejado, isto quando usados em vez do açúcar para reduzir a densidade energética de alimentos e bebidas.

E podem ainda integrar as estratégias a considerar para reduzir o consumo de açúcares, em linha com recomendações de saúde pública em todo o mundo, visando reduzir o risco e a prevalência da obesidade, uma importante preocupação de saúde pública.

Especialistas unidos em consenso

A redução na ingestão de açúcares é uma recomendação mundial, feita para responder às taxas crescentes de obesidade. Por isso, os autores deste trabalho concordam com a necessidade de uma maior comunicação baseada em evidências para garantir decisões de saúde pública mais informadas e comportamentos do público em relação aos adoçantes sem ou de baixas calorias.

“O objetivo do nosso workshop foi estimular a visão de futuro e reafirmar os princípios”, explica Margaret Ashwell.

“É consensual para o painel que um conjunto substancial de evidências sobre a segurança e o papel dos adoçantes de baixas calorias, que ajuda as pessoas a reduzir a sua ingestão de açúcar e calorias, é uma prioridade de saúde pública, que deve ser comunicada de forma consistente”, acrescenta.

O papel dos adoçantes

Desde que usados em vez do açúcar e no contexto de uma alimentação e estilo de vida saudáveis, os especialistas concordam que os adoçantes sem ou de baixas calorias têm um papel benéfico a desempenhar para ajudar a reduzir a ingestão de açúcar e calorias, ganhos de saúde que não podem ser ignorados.

Esclareceram que o benefício do uso de adoçantes dependerá da quantidade de açúcares substituídos na alimentação, bem como do regime alimentar geral, uma vez, por si só, “não é expectável que atuem como uma solução milagrosa para perda de peso”.

No entanto, e com base nas evidências científicas, os autores concluem que estes adoçantes podem ser úteis em abordagens alimentares para prevenir e controlar a diabetes e a obesidade, e podem facilitar a redução na ingestão calórica e na perda de peso.

Veja o vídeo explicativo: 

Atenção aos sintomas
Por serem bastante frequentes, as dores de dentes, de barriga ou de costas acabam por ser pouco valo
Médico a auscultar homem

 

Segundo Houman Danesh, médico do Hospital Mount Sinai, em Nova Iorque (EUA), ainda que, por vezes, possamos não atribuir importância a determinados tipos de dor, considerando-a como um sintoma banal, a verdade é que ela pode indicar a existência de problemas de saúde mais graves, como por exemplo:

 

Dor nas omoplatas

De acordo com o especialista, uma dor aguda nas omoplatas pode ser sinal de que um ataque cardíaco pode estar para breve. Se a esta dor se juntarem sintomas como falta de ar ou náuseas, o melhor é procurar um médico o quanto antes.

Dor de cabeça

A dor de cabeça, sobretudo quando surge de forma súbita e intensa, pode estar associada ao crescimento de um aneurisma ou um tumor. Segundo Houman Danesh, deve prestar atenção à frequência e intensidade da dor. Se for mais intensa do que o habitual, deve consultar o médico para despistar outros problemas.

Dor de barriga

De acordo com o especialista, a dor que irradia do umbigo para o lado direito do abdómen, de forma súbita e intensa, poderá indicar a inflamação do apêndice. A apendicite quando não tratada pode conduzir a complicações graves como perfuração ou infeção generalizada (septicémia). À dor podem associar-se outros sintomas como náuseas ou vómitos, dor que piora ao tossirmos ou caminharmos e febre. Esteja atento!

Dor de dentes

Acordar com dores de dentes também não deve ser uma situação tida como normal. Esta pode ser uma consequência do bruxismo ou de uma inflamação, causada pelo desgaste do esmalte. Além disso, esta dor pode ser causada por elevados níveis de stresse.

Dor de costas

A dor de costas, embora bastante frequente, nem sempre está associada a patologia músculo esquelética. Se a dor nas costas for muito forte ou se houver outros sintomas como febre, arrepios, perda de peso, dificuldade em respirar, problemas em se movimentar, entre outros sinais e sintomas a valorizar, deve procurar um médico o quanto antes.

Pneumonia, cálculo renal, litíase biliar, aneurisma da aorta e alguns tipos de tumores podem causar dores nas costas, por isso é muito importante estar atento!

Cólica Menstrual

Para as mulheres, as cólicas menstruais não devem ser tidas como habituais ou serem consideradas como normais. Este tipo de dor pode estar associado a doença inflamatória pélvica ou a endometriose, condições que podem levar à infertilidade.

Dor nas pernas

Se sentir dores na zona mole da parte detrás do joelho, entre a barriga da perna e o tornozelo, corre o risco de sofrer trombose venosa profunda. Sobretudo se a este sintoma se juntar o inchaço, sensação de peso, alteração da coloração ou da temperatura, de instalação súbita.

Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da trombose venosa profunda estão: idade avançada, gravidez, uso de contracetivos orais, obesidade, varizes dos membros inferiores, neoplasia, traumatismo e estados de hipercoagulabilidade.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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