Parceria com a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia
O consultório móvel do projeto VAN (Vision As Needed), uma parceria da Fundação Vision For Life -Essilor com a Sociedade...

O consultório móvel de oftalmologia percorre o país desde dezembro de 2019, tendo já realizado consultas da especialidade a 275 crianças residentes em instituições de acolhimento de menores. Na sequência dessas consultas, foram oferecidos óculos a 134 jovens com necessidade de correção e de apoio visual diagnosticadas nas consultas de oftalmologia.

As consultas são realizadas num consultório móvel de Oftalmologia, instalado numa carrinha com todo o equipamento necessário, certificado pela Entidade Reguladora da Saúde. As consultas são feitas por oftalmologistas voluntários do Grupo de oftalmologia Pediátrica da SPO e, em função dos diagnósticos e prescrições, a Fundação Vision For Life oferece gratuitamente as lentes e armações dos óculos de correção.

Até ao início de outubro foram realizadas no âmbito deste projeto 275 consultas médicas, tendo sido oferecidos os óculos prescritos a 134 crianças (49% do total das crianças examinadas). Entre as lentes oferecidas, 13 por cento respeitam a atualizações de graduação de crianças que já usavam óculos.

O objetivo do projeto (que retoma a sua atividade com todas as medidas de proteção e segurança após paragem desde Março devida à conjuntura), é chegar ao maior número das crianças inequivocamente carenciadas, dos 6 aos 18 anos - previamente assinaladas pelas entidades de Apoio Social de todo o país possibilitando-lhes acesso a uma consulta de Oftalmologia e a óculos graduados sempre que necessários. As consultas arrancaram em dezembro, na Aldeia SOS de Gulpilhares, em Gaia, e, desde então o consultório médico móvel do projeto Vision as Needed já visitou 10 instituições de 6 distritos em todo o país, tendo abrangido 275 crianças.

O acesso à consulta especializada e a óculos graduados é um fator fundamental para o sucesso escolar de todas as crianças. Sabe-se que 80 % da aprendizagem se faz através da visão.

Em Portugal, no caso das crianças carenciadas estima-se que mais de 16 mil estejam afetadas por anomalias visuais, facilmente compensáveis, e que por falta de recursos não têm e não usam óculos corretivos.

Trombose pode ser mais preocupante durante a pandemia
A cada 37 segundos, uma pessoa morre devido a complicações geradas a partir de um coágulo sanguíneo. Uma entidade clínica que...

O TEV constitui uma das principais causas de morte cardiovascular em todo o mundo. A trombose, uma doença silenciosa (assintomática) ainda pouco conhecida e de difícil diagnóstico clínico, é responsável por desenvolver coágulos sanguíneos no interior das veias, causando obstrução – total ou parcial – dos vasos. Atualmente, há a estimativa de que a doença afeta duas a cada mil pessoas por ano, com uma taxa de ocorrência de 25%, o que a torna a principal causa de morte cardiovascular evitável. O problema é mais comum do que se pensa e requer tratamento célere e especializado, pois dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) informam que, a cada 37 segundos, há uma morte por complicações de um coágulo sanguíneo.

Este ano, a circunstância extraordinária da pandemia provocada pelo coronavírus, trouxe ao Grupo de Estudos de Cancro e Trombose (GESCAT) a necessidade de abordar a trombose como um problema de saúde urgente e crescente, reforçando assim a sua missão em continuar a promover a consciencialização da população para as causas, fatores de risco, sinais / sintomas e a importância da prevenção desta condição médica perigosa, frequentemente ignorada e potencialmente mortal.

“A necessidade de isolamento social durante a pandemia de covid-19 fez com que muitos portugueses não pudessem ter o acompanhamento médico nas consultas que estavam programadas porque estas não se puderam realizar. Durante esse período, houve também muitos portugueses que se sentiram doentes e que não recorreram aos cuidados de saúde pelo receio de contágio. A consequência foi catastrófica pois houve um aumento de casos de trombose venosa, embolia pulmonar e urgências arteriais, que podem ser explicadas pela incidência de eventos trombóticos relacionados à infeção por SARS-Cov-2 e, também, pela negligência à supervisão da especialidade”, explica Sérgio Barroso, médico oncologista e presidente do GESCAT.

“É por este motivo que o GESCAT defende que a trombose deve ser considerada um problema de saúde urgente e crescente e que o primeiro passo para a prevenção da trombose é entender como é que esta doença se manifesta no corpo. A falta de conhecimento de grande parte da população acerca desta patologia silenciosa atrasa frequentemente o seu correto diagnóstico e consequente tratamento, o que a torna a principal causa de morte cardiovascular evitável”, esclarece o presidente do Grupo de Estudos.

 

Dia Mundial da Visão
O crescimento exponencial e o envelhecimento da população a nível mundial têm levado a um número crescente de pessoas com...

O Dia Mundial da Visão, promovido pela Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB), assinala-se a 8 de outubro. Esta data visa, todos os anos, consciencializar a população para a crucial importância de consultar regularmente um especialista em cuidados primários da visão, nomeadamente um optometrista, de forma a prevenir ou detetar atempadamente o surgimento de eventuais condições visuais ou doenças oculares.

Segundo Raúl de Sousa e Vera Carneiro, membros da direção da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), a partir das suas contribuições para uma recente investigação, “Muitas causas de deficiência visual podem ser evitadas ou tratadas. O crescimento exponencial e o envelhecimento da população a nível mundial têm levado a um número crescente de pessoas com deficiência visual moderada ou grave. Esta tendência levou a OMS e a IAPB a criar uma iniciativa, em 1999, chamada VISION 2020: the Right to Sight, com o objetivo de combater a cegueira evitável. Vários estudos já vieram demonstrar que as cataratas e os erros refrativos não compensados foram responsáveis pela maioria das deficiências moderadas ou graves da visão, algo preocupante, uma vez que o número de casos continua a aumentar com o tempo, o que pode e deve ser evitado.”

Ainda de acordo com a colaboração de Raúl Alberto Sousa, para uma investigação em parceria com o Vision Loss Expert Group (VLEG), “Existem estimativas globais, nacionais e regionais de deficiências visuais moderadas ou graves, de 1990 a 2015. Estas estimativas demonstraram uma diminuição geral na prevalência padronizada da visão, por idade, como também um aumento no total de pessoas com perda de visão. Em colaboração com o VLEG, o Global Burden of Disease Study (GBD) produziu atualizações anuais para estimativas de deficiência visual, onde se previa que 43,2 milhões de pessoas sofressem de perda de visão, em 2020. Estes estudos são únicos no fornecimento de estimativas granulares específicas por sexo, idade e país, como também avalia tendências temporais a nível ocular até 2050, onde se prevê que 895,5 milhões de pessoas sofram de perda de visão.”

Segundo a APLO é “importante continuar a apostar na sensibilização e na educação da população para um correto e consciente cuidado com a saúde da visão. Isto porque os números refletem uma realidade pouco animadora no que respeita à qualidade da função visual”. Por isso, deixa algumas recomendações: “consultar regularmente um Optometrista para fazer uma avaliação da saúde visual. Caso seja detetado algum sintoma de doença ocular deve ser marcada uma consulta com um Optometrista, para um diagnóstico e terapêutica adequados”. 

Parceria
A presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Isabel Mota, e o presidente da CUF, Salvador de Mello, firmaram hoje um protocolo...

A Fundação Gulbenkian, através do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), tem promovido a cultura e os valores científicos na sociedade e desenvolvido investigação de excelência nas áreas da imunologia, fisiologia, oncologia, doenças infeciosas, epidemiologia, microbioma, genómica e big data; a CUF, por seu lado, como prestador de cuidados de saúde de excelência com 75 anos de existência, dispondo de 19 unidades de saúde no país, detém um vasto potencial de conhecimento clínico adequado ao desenvolvimento de projetos de investigação, em diversas áreas, com impacto na saúde dos cidadãos. A Fundação Gulbenkian traz pois, para esta parceria, a componente de investigação e a CUF a componente clínica.

De acordo com Isabel Mota, “esta parceria traduz a aproximação indispensável entre um instituto de investigação científica de excelência e um grupo líder na prestação de cuidados de saúde, aprofundando a relação entre a ciência e a prática hospitalar, o que se revela essencial para o avanço da própria investigação, ligando a ciência fundamental ao bem-estar das pessoas. A Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian realçou ainda que “hoje em dia a ciência e a inovação não se fazem isoladamente. Fazem-se em colaboração constante e por isso acredito que esta nossa parceria nos levará a fazer mais e melhor, a ligar a ciência à sociedade e a contribuir para melhores políticas e melhores práticas de saúde.”

Por seu lado, Salvador de Mello destaca a importância desta parceria “para o progresso da investigação clínica e para a formação de profissionais de saúde em Portugal”, acrescentando que “a melhoria contínua dos cuidados de saúde depende de uma articulação crescente entre todas as entidades do ecossistema da ciência e da investigação. Só assim é possível partilhar e dinamizar o conhecimento científico e promover as melhores práticas na saúde”. O Presidente da CUF salienta ainda que esta parceria é “uma aposta na investigação que se coloca verdadeiramente ao serviço da saúde dos portugueses”.

Cientes da importância do papel da investigação científica na promoção da sustentabilidade e competitividade dos sistemas de saúde, a cooperação entre a Fundação Gulbenkian e a CUF vai implicar a criação de parcerias específicas para a promoção de projetos de estudo de investigação científica e clínica, apoio a iniciativas de elevado potencial – com particular ênfase nas dimensões tecnológica e de saúde digital –, identificação e proteção de inovações tecnológicas e de conhecimento científico, formação de profissionais, estágios, publicação de trabalhos científicos, permuta de informação ou serviços especializados complementares.

A título de exemplo, as duas instituições vão colaborar no âmbito das atividades do projeto COVID19 da Fundação Calouste Gulbenkian – Instituto Gulbenkian de Ciência. O IGC, com 60 anos de história e 30 grupos de investigação dedicados à investigação biológica e biomédica, tem ainda desenvolvido programas de doutoramento inovadores, por onde já passaram vários líderes internacionais. Esta parceria específica permitirá desenvolver atividades de investigação, inovação e novas ferramentas de diagnóstico para responder às necessidades da população e dos serviços de saúde no contexto pandémico, bem como gerar mais conhecimento sobre o comportamento do vírus e da doença, garantindo a produção de informação crucial para a definição de estratégias futuras.

Benefícios
Há alimentos que pode escolher com um alto valor nutricional, que fornecem ao seu organismo mais nut

Sementes de chia

As sementes de chia são as sementes da planta Salvia hispanica, nativa do México, conhecidas dos Aztecas, que as utilizavam como moeda de troca. O significado da palavra chia é “força” devido à energia que proporcionam. A maior parte da gordura presente nas sementes de chia provém de ácidos gordos ómega-3, o que faz destas sementes uma das melhores fontes vegetais de ómega-3. São ricas em fibra (fibra solúvel) e, de acordo com o Departamento de Agricultura Americano, 28,35 g de sementes de chia fornecem cerca de 11 g de fibra. A fibra solúvel pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol e glicose.

Sementes de linhaça

As sementes de linhaça são uma fonte natural de fibra, ómega-3, e têm uma grande variedade de vitaminas e minerais. Podem ser consumidas inteiras ou moídas, sendo esta última forma a mais fácil para o organismo absorver os seus componentes. Seja adicionando as sementes inteiras ao seu pequeno-almoço ou incorporando-as moídas no seu batido, oferecem benefícios a nível intestinal, contribuindo para regular o seu funcionamento (30 g de linhaça moída contém cerca de 7 g de fibra).

Goji

As bagas de goji, obtidas da planta Lycium barbarum, são utilizadas como alimento ou como ingrediente e o seu consumo é significativo, tanto na Europa como no resto do mundo. A sua utilização e cultivo no Oriente data, pelo menos, desde 1400.

As bagas de goji fornecem proteínas e são fonte de carotenoides e vitamina C. Apresentam um valor particularmente elevado de ORAC (medida da capacidade antioxidante de um ingrediente, utilizada e reconhecida no mundo científico). As investigações têm-se focado nos seus compostos polissacáridos - proteoglicanos - que demonstram atividades químicas interessantes no contexto de doenças relacionadas com a idade.

Beterraba

Analisando a tabela de composição dos alimentos podemos dizer que a beterraba é um vegetal com baixo valor calórico, sendo de destacar o seu elevado teor em ácido fólico. Apesar de doce, é um vegetal pouco calórico e bastante nutritivo. O seu consumo é geralmente recomendado em situações de anemia devido à riqueza em folatos.

Freekeh

O freekeh é um cereal produzido através do trigo verde. A colheita do trigo é feita com a semente ainda verde. Possui vários atributos nutricionais, considerados superiores a outros cereais. Em relação à proteína, o seu teor é comparável ao que existe no cuscuz e mais elevado do que no arroz branco. Um estudo realizado na Universidade de Adelaide, na Austrália, e publicado na revista Journal of Agricultural and Food Chemistry em 2003, concluiu que os legumes verdes, como o trigo verde freekeh, têm uma concentração de luteína e zeaxantina superior a outras fontes de trigo e massas analisadas. A luteína e zeaxantina são carotenoides que se acumulam na mácula e a protegem da degeneração. O freekeh também é um cereal que contém mais fibra do que outros grãos de cereais, essencialmente fibra insolúvel. É importante fornecer fibra suficiente ao organismo para prevenir a obstipação e regular o trânsito intestinal.

Mirtilos

Os mirtilos são uma baga com história, há muito utilizada com um propósito nutricional e até medicinal. Devido à presença de antocianosídeos e seus efeitos antioxidantes e vasculares, os mirtilos ajudam a manter a saúde ocular e uma função adequada da

retina. Por exemplo, durante a Segunda Guerra Mundial os pilotos da RAF faziam questão de consumir esta baga para ajudar a melhorar a visão noturna durante os bombardeamentos.

Vegetais crucíferos

Os vegetais crucíferos estão entre os alimentos mais promissores a nível da prevenção de doenças malignas como o cancro da mama.

Eis alguns exemplos:

Brócolos: Os brócolos são indiscutivelmente um dos alimentos mais estudados e que mais atenções têm atraído na área da nutrição/prevenção. Este vegetal crucífero, além de elevado conteúdo em vitamina C e ácido fólico possui fitoquímicos (como o indol-3-carbinol e sulforafano). Um estudo de 2013 documentado na revista American Association of Pharmaceutical Scientists Journal refere os fitoquímicos sulforafano e indol-3-carbinol como modeladores na prevenção do cancro da próstata.

Couves-de-bruxelas: As couves-de-bruxelas pertencem à família dos vegetais crucíferos, da qual também fazem parte o repolho, couve-flor, agrião, rúcula e couve chinesa. Este vegetal crucífero contém um teor elevado de alguns nutrientes como a vitamina C, ácido fólico e selénio.

Espinafres

Os espinafres contêm uma variedade de substâncias que o tornam um alimento útil devido à abrangência dos seus compostos: elevado teor de vitamina A, C e ácido fólico e, claro, fonte de ferro.

Nozes

As nozes são um alimento com um alto teor em gorduras, mas insaturadas. E ao substituirmos na nossa alimentação as gorduras saturadas por gorduras insaturadas estamos a contribuir para a manutenção dos níveis normais de colesterol no sangue.

Amêndoas

As amêndoas, assim como as outras oleaginosas, são uma fonte rica em gordura monoinsaturada. Possuem um alto teor em fibras e minerais como cálcio, potássio e zinco.

Receitas para o ano inteiro

Trazer estes alimentos para a sua cozinha é apenas o primeiro passo para a mudança. A seguir só precisa de os incorporar nas suas refeições.

Aqui ficam algumas sugestões:

  • Compre uma mistura de sementes de linhaça moídas ou adicione as sementes inteiras no iogurte ou na sopa.
  • As sementes de chia podem ser consumidas inteiras (no iogurte ou mesmo na sopa) ou então opte por as colocar em água pois forma m um gel que pode ser utilizado nas bebidas ou noutro cozinhado.
  • Leve para o trabalho uma mistura de nozes, amêndoas e sementes para consumir entre as refeições principais.
  • Se a receita utiliza o arroz como ingrediente, provavelmente também pode fazê-lo com freekeh.
  • A variedade semi-integral do cereal freekeh é cozinhada durante cerca de 15 a 20 minutos. Para preparar freekeh necessita de 2 chávenas e meia de água por cada chávena de freekeh.
  • Os frutos como os mirtilos e as framboesas podem ser consumidos com iogurte ou cereais. Também podem ser congelados.
  • As couves-de-bruxelas podem adquirir um sabor desagradável se as cozinhar demasiado. Este legume deve ser cozinhado com precaução: faça cortes em forma de X na base de cada broto para a cozedura ser mais rápida. Coloque pouca água na panela para os legumes quase cozerem ao vapor.

Mas não se preocupe se não aprecia a nossa seleção de alimentos: de acordo com o Instituto Americano para Pesquisa de Cancro, se apenas alterar a ingestão diária de fruta/legumes para no mínimo 5 porções/dia pode reduzir em 20% a taxa de mortalidade para qualquer doença, comparando com quem consome menos.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Uma experiência interativa e imersiva
Entre os dias 4 e 6 de fevereiro de 2021, a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) organiza o seu Congresso...

“Pretendemos que seja uma experiência interativa, permitindo um elevado grau de envolvimento, participação ativa e dinamismo por parte dos congressistas no evento, de forma a aproveitarem todos os momentos formativos do evento”, salientou Castro Lopes, presidente da Direção da SPAVC.

À semelhança do formato adotado no evento físico, também nesta edição digital todo o programa científico decorrerá numa única sala de transmissão. “Desde o primeiro congresso, optamos por este modelo para que todos aprendam com tudo, contribuindo assim para a nossa missão de formação contínua dos profissionais de saúde na área da doença vascular cerebral, na qual o AVC se inclui”, explicou o neurologista.

Será criada uma plataforma própria para o Congresso, com a virtualização de cenários e transmissão em tempo real das diferentes sessões científicas, onde estão desde já garantidos preletores de renome do panorama nacional e internacional. Este formato permitirá ainda a visualização de conteúdos on demand, após o evento.

“No último congresso ultrapassámos os 1000 participantes”, avançou Castro Lopes. “Esperamos continuar a contar com elevada participação, prova da relevância científica deste evento na agenda dos profissionais dedicados à abordagem do AVC. Contamos igualmente com o contínuo apoio da Indústria Farmacêutica e de Dispositivos Médicos, indispensável para a realização desta iniciativa, esperando que abracem este projeto com o mesmo entusiasmo e recetividade de sempre”.

 

Sociedade Portuguesa de Ginecologia
A menopausa afeta as mulheres, em média, a partir dos 50 anos. Em 2030 deverão existir 1,2 milhões de mulheres no mundo com...

A Menopausa ainda é vista por muitas mulheres como um tema tabu. Os sintomas da menopausa afetam negativamente a vida pessoal da maioria das mulheres, interferem na atividade profissional de quase um quarto e em 5% provoca mesmo absentismo laboral, segundo dados da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG).

A Menopausa tem custos económicos e sociais sobretudo numa fase da vida da mulher em que muitas vezes tem responsabilidades profissionais muito exigentes. Fernanda Geraldes, Presidente da Secção de Menopausa da SPG afirma que “a menopausa é um acontecimento central na vida da mulher, constitui um verdadeiro marco no seu percurso. Tudo decorre do facto dos ovários perderem a sua capacidade funcional, o que é perfeitamente natural, na maior parte dos casos”.

E acrescenta que “o problema são as implicações que a menopausa tem na vida da mulher atual, cujas exigências profissionais, sociais e relacionais são muito maiores e associadas a uma esperança de vida muito mais longa e que fazem com que as consequências a médio e longo prazo ganhem outra dimensão”.

Em Portugal são poucas as mulheres que recorrem a tratamentos hormonais na menopausa. No entanto, os médicos aconselham as mulheres com sintomatologia da menopausa que interfira nas suas atividades básicas diárias a procurar orientação médica. 

 

Covid-19
O Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, assegurou hoje que o aumento de casos de Covid-19 que se tem verificado em...

Na conferência de imprensa de atualização dos dados sobre a pandemia em Portugal, o governante indicou que Portugal registou durante o mês de setembro um total de 18.153 casos de infeção pelo o novo coronavírus, número que comparou com o mês de abril [até agora o mês com maior número de casos], no qual foram registados 16.733 casos.

“O aumento do número de casos não está a implicar, a esta data, uma utilização igual e muito menos maior, dos serviços hospitalares, tanto em enfermaria como em unidades de cuidados intensivos do que aquele a que assistimos nos meses de abril e maio deste ano”, afirmou o Secretário de Estado da Saúde.   

Diogo Serras Lopes reforçou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está a preparar-se para os meses de outono e inverno e que o aumento de casos que tem vindo a verificar-se “não é exclusivo de Portugal”.  

“O aumento do número de casos não surpreende”, observou o governante, justificando com “o retomar progressivo da atividade, não apenas na dimensão económica, mas também na Educação com o regresso às aulas ou na Saúde com o regresso da atividade assistencial”, embora tenha sublinhado a necessidade de “manter regras” e tenha reiterado que “a prudência é fundamental”.

“Estamos convictos que o maior e o melhor conhecimento desta doença por parte dos nossos profissionais de saúde e também a preparação que foi implementada ao longo dos meses em todo o Serviço Nacional de Saúde contribui de forma decisiva para uma melhor resposta”, referiu.

O Secretário de Estado da Saúde apontou ainda que “a taxa de ocupação global [dos serviços hospitalares] se mantém entre os 70 e os 80%», uma taxa que, frisou, não inclui a “capacidade adicional” do Serviço Nacional de Saúde, capacidade essa que será ativada de imediato caso necessário.

 

Curso E-learning
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) e o Núcleo de Estudos de formação em Medicina Interna (NEForMI), acabam de...

O curso, com certificação DGERT, destina-se a internos e especialistas de Medicina Interna, farmacêuticos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, tem início dia 10 de outubro de 2020 e termina dia 06 de fevereiro de 2021.

A dor é um fenómeno fisiológico de importância fundamental para a integridade física do indivíduo. A dor, para além do sofrimento e da redução da qualidade de vida que causa, provoca alterações fisiopatológicas que vão contribuir para o aparecimento de comorbilidades orgânicas e psicológicas e podem conduzir à perpetuação do fenómeno doloroso. Assim, a dor, e em particular a dor crónica, pode estar presente na ausência de uma lesão objetivável, ou persistir para além da cura da lesão que lhe deu origem.

Nesse contexto, a dor deixa de ser um sintoma para se tornar numa doença por si só, tal como foi reconhecido numa declaração emitida no Parlamento Europeu em 2001 pela European Federation of IASP Chapters (EFIC). O controlo da dor deve ser encarado como uma prioridade ao nível da continuidade de cuidados, transversal a todas as tipologias, sendo, igualmente, um fator decisivo para a indispensável humanização dos cuidados prestados.

Para inscrições e informações basta seguir o link: https://www.spmi.pt/curso-dor-cronica-e-learning/.

 

 

Boletim Epidemiológico
Segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Portugal contabiliza, desde o início da...

Nas últimas 24 horas, morreram mais oito pessoas e registaram-se mais 944 novos casos de infeção. 325 foram dadas como recuperadas, elevando para 51.037 o número total de casos recuperados em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, continua a ser aquela que regista o maior número de novos casos, com 494 novas infeções, representando mais de metade dos casos registados em todo o país.

O relatório da situação epidemiológica, mostra ainda que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 900 óbitos (+1 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (811 +5), Centro (269 +1) e Alentejo (25 =). Pelo menos 20 (+1) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 764 doentes internados, mais 32 que ontem, e 104 em unidades de cuidados intensivos, o mesmo número que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, estão ativos 28.179 casos de infeção em Portugal - mais 611 que ontem – e  46.023 pessoas estão em vigilância.

Webinar
A Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca (AADIC), no âmbito das diversas sessões online que tem vindo a...

Vai ser uma conversa informal sobre Insuficiência Cardíaca (IC) entre Maria José Rebocho, Médica Cardiologista e também membro do Conselho Técnico-Científico da AADIC, e Salvador Sobral, músico português e vencedor do Festival Eurovisão da Canção 2017, que aos 27 anos de idade recebeu um transplante cardíaco. A iniciativa é de participação gratuita e é dirigida aos doentes com IC e aos seus cuidadores.

“Vou participar neste Webinar da AADIC para dar o meu testemunho enquanto doente com insuficiência cardíaca que teve de ser submetido a um transplante do coração e aproveitar a ocasião para explicar as medidas que todos devemos tomar para evitar ao máximo o risco de contágio pela covid-19”, explica Salvador Sobral.

“Através desta conversa informal queremos partilhar informações pertinentes sobre a doença, dar conselhos úteis e até dicas que permitam aos nossos doentes retomar a sua vida com normalidade e em segurança, nestes tempos que vivemos causados pela covid-19 e que são de cuidados excecionais para todos, principalmente para os portugueses com insuficiência cardíaca”, conclui Maria José Rebocho.

A Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca (AADIC) reúne doentes, familiares e amigos, e tem por objetivo promover, incentivar, orientar e dar apoio na área da Insuficiência Cardíaca, nomeadamente através da informação à população e promoção de melhores cuidados de saúde para esta condição. Atualmente é suportada por um conselho técnico científico e por cerca de 100 associados de norte a sul do país, mas mantém a ambição de atingir os 500 sócios até ao final do ano.

A sessão vai ser transmitida, em exclusivo, na página do facebook ou no site da AADIC. 

Alerta a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia
Face à situação atual de pandemia, inúmeras consultas, tratamentos e cirurgias, na área da oftalmologia, foram desmarcadas. No...

Para o médico oftalmologista, em Portugal, “A retinopatia diabética é uma complicação da diabetes a nível ocular que tem tratamentos que permitem preservar a visão dos doentes e, em muitos casos, permitem mesmo recuperar a visão perdida. No entanto, para que tal aconteça estes tratamentos devem ser mantidos de forma repetida e regular. No caso da DMI, onde crescem vasos sanguíneos anormais por debaixo da retina ou na sua espessura, a regularidade necessária é ainda mais urgente. A sua interrupção pode provocar, com maior frequência nesta doença, uma perda irreversível de visão. Por outro lado, doenças como o glaucoma também precisam de vigilância e tratamento para evitar a perda de visão.”

“Mais de 85% da informação que recebemos chega-nos através da visão. A nossa vida pessoal, profissional, afetiva e relacional está suportada na informação visual”, refere o médico. “O medo de perder a visão, de acordo com estudos publicados, é superior, por exemplo, ao medo de ter um carcinoma da próstata ou um AVC. Exemplo disso é o caso dos doentes diabéticos, que como muito bem sabemos podem ter complicações graves em vários órgãos, mas a complicação que mais temem é a cegueira”, acrescenta.

Esta Sociedade científica reforça ainda que as pessoas devem sempre tratar da sua saúde ocular exclusivamente com o seu médico oftalmologista, explicando que contrário de um optometrista, este estudou medicina e especializou-se em Oftalmologia, ganhando todos os conhecimentos para tratar as doenças oculares. “Ter uma visão normal não significa que esteja tudo bem. Só o médico Oftalmologista está preparado para prevenir, diagnosticar e tratar as doenças oculares”, explica a SPO.

 

Relatório
O mais recente relatório REDUNIQ Insights apresenta uma gradual retoma da faturação e do número de transações dos negócios...

A REDUNIQ, a maior rede nacional de aceitação de cartões nacionais e estrangeiros, acaba de divulgar uma nova edição do REDUNIQ Insights, um relatório que analisa a evolução das transações dos negócios em Portugal durante o período pandémico. Como principal conclusão, o documento revela que, apesar da faturação total acumulada até setembro registar uma quebra de 20% face ao período homólogo, o valor faturado pelos negócios no mês passado encontra-se a menos 9% em comparação com o mesmo mês de 2020.

A retoma de faturação justifica-se sobretudo pelo impulso do turismo interno e pela chegada da rentrée, caracterizada pelo aumento dos fluxos de mobilidade – quer pelo regresso às aulas ou pelo regresso ao trabalho. Ainda que seja um cenário positivo, Tiago Oom, Diretor da REDUNIQ, alerta para o facto destes “números não poderem ser assumidos como indicadores seguros de que esta tendência de recuperação irá prevalecer. Isto porque, por um lado, é expectável que o agravar da crise sanitária volte a condicionar os comportamentos de consumo dos portugueses, e, por outro lado, importa atentar ao adensar dos impactos de uma crise económica anunciada”.

Também ao nível do número de transações tem-se assistido a uma retoma gradual dos normais valores, com uma variação homóloga abaixo de um ponto percentual desde 23 de agosto – os últimos registos, que compreendem o período entre 6 e 19 de setembro, indicam uma variação homóloga de menos 0,42%. Para além disso, o novo relatório do REDUNIQ Insights demonstra ainda que os portugueses, apesar de estarem a consumir mais vezes, estão a gastar menos em cada compra, sendo o valor médio por transação de 33,50€.

Já quando comparados os níveis de faturação de cartões nacionais e estrangeiros, os dados

deste relatório evidenciam que, entre agosto e setembro, o consumo dos portugueses excedeu a faturação registada no mesmo período de 2019, enquanto que a faturação estrangeira obteve quebras na ordem dos 50%. Estes resultados, segundo Tiago Oom, “refletem aquilo que foi a realidade nacional durante o período de verão: tivemos uma forte promoção de Portugal enquanto destino turístico para os portugueses, ao mesmo tempo que tivemos uma quebra do consumo estrangeiro devido às medidas de contenção da propagação do vírus, nomeadamente ao nível das restrições de tráfego aéreo. Não obstante, se analisarmos a faturação total acumulada até setembro, observamos um cenário muito semelhante, com uma quebra de 9% do consumo nacional, contrastando com a quebra de mais de 55% do consumo estrangeiro”.

No que respeita à faturação por distrito, assim como se tem vindo a registar desde o início da pandemia, os distritos mais afetados são aqueles que apresentam uma maior atividade ao nível do turismo, nomeadamente Lisboa, Faro, Porto e os arquipélagos dos Açores e da Madeira, apesar de registarem melhores resultados durante os meses de verão. Só em setembro, Lisboa alcançou quebras na ordem dos 24% face ao período homólogo, enquanto que Faro, Madeira Porto e Açores obtiveram descidas de 20%, 20%, 16% e 14%, respetivamente.

Apesar da redução do consumo derivada da pandemia, o REDUNIQ Insights demonstra que desde janeiro até setembro os setores das farmácias, do retalho alimentar tradicional e dos eletrodomésticos e tecnologia tiveram uma melhor performance que no mesmo período do ano anterior, com mais 45%, 31% e 7% de faturação, respetivamente. A contrastar estão os negócios de hotelaria (-64%), moda (-37%), e perfumarias (-35%). Sobre este cenário, Tiago Oom comenta: “Em determinadas categorias, como os cabeleireiros, farmácias e retalho alimentar tradicional, esta melhoria da performance observou-se, por um lado, pelo aumento do parque de terminais de pagamento automático no sistema – resposta dos retalhistas ao receio dos consumidores usarem dinheiro físico – e, por outro lado, aquilo que consideramos ser uma migração de pagamentos em dinheiro físico para pagamentos eletrónicos – desde logo pela democratização do contactless.”

E é sobre o contactless que termina o relatório da REDUNIQ, que destaca este como um meio de pagamento cada vez mais utilizado pelos portugueses, com uma representação de 28% do total de pagamentos em agosto deste ano. Ao nível de crescimento, a utilização deste meio de pagamento aumentou em 19% de julho a agosto, sendo a sua taxa média de crescimento de 18,05%. Já no que respeita ao ticket médio (valor médio por pagamento) das transações por contactless, mais de 50% são efetuadas até aos 15€, embora seja possível realizar pagamentos com esta solução até aos 50€.

2.ª edição da Conferência “Leading Innovation, Changing Lives”
No próximo dia 21 de outubro decorre, pelo 2.º ano consecutivo, a Conferência Leading Innovation, Changing Lives, um evento que...

Tendo em consideração o contexto atual e os mais recentes desafios que se impõem à comunidade médica, durante a conferência, a mesa redonda, intitulada “Nova Realidade, Novos Desafios - impacto de uma pandemia”, será o epicentro da discussão sobre a repercussão do contexto pandémico nas mais diversas áreas, desde a educação e ciência à economia, da política à clínica e investigação. Este momento, que contará com a moderação de Paula Martins de Jesus, vai reunir um painel de excelência, do qual fazem parte os especialistas Filipe Froes, Julian Perelman, Ricardo Baptista Leite, Luís Goes Pinheiro e Nuno Sousa.

Durante a conferência, serão ainda apresentados os projetos finalistas e revelado o grande vencedor do Prémio MSD de Investigação em Saúde, uma distinção criada pela MSD, em 2019, com o objetivo de destacar projetos diferenciadores para a Medicina em Portugal, de forma a permitir a sua implementação, estimulando, assim, a investigação científica junto das faixas mais jovens que seguem a carreira médica. Nesta 2.ª edição, a relevância desta distinção foi reforçada pelos resultados alcançados, que superaram as expetativas, ao se contabilizarem mais de 100 candidaturas submetidas por equipas e instituições científicas de 28 áreas de interesse, onde se destaca a Oncologia, a Cardiologia, a Endocrinologia e a Infeciologia, provenientes de 14 distritos.

As inscrições, abertas para profissionais de saúde, estão disponíveis através do site do Prémio.

 

Pela melhoria da qualidade de vida das famílias com doenças congénitas da glicosilação
Rita Francisco, investigadora da CDG & Allies Professionals and Patient Associations International Research Network (CDG ...

“Visto a comunidade CDG estar dispersa pelo globo, optámos por desenvolver uma ferramenta baseada num questionário online, o ImmunoCDGQ. Os questionários foram traduzidos em cinco línguas para facilitar e diversificar a participação das famílias. Desenvolvemos um conjunto de campanhas e estratégias de divulgação e capacitação, explorando diversas plataformas online, de modo a maximizar o recrutamento, mas também para assegurar que os participantes estavam devidamente informados e esclarecidos”, afirma Rita Francisco, também membro da Associação Portuguesa para as Doenças Congénitas da Glicosilação e outras Doenças Metabólicas Raras (APCDG) e da Organização Mundial das Doenças Congénitas de Glicosilação.

A investigadora refere que estão, agora, a desenvolver dois projetos de investigação com base nos resultados obtidos, assim como outras iniciativas.

As conclusões do estudo “New Insights into Immunological Involvement in Congenital Disorders of Glycosylation (CDG) from a People-Centric Approach”, liderado por Rita Francisco, revelam, entre outros aspetos, que os doentes com CDG mostram uma prevalência mais alta de manifestações imunológicas; que a forma mais comum da CDG (PMM2-CDG) apresenta padrões de infeção diversos e graves, que são uma causa importante de hospitalização; que as infeções em PMM2-CDG têm maior relevância clínica na infância e estão significativamente associadas ao trato gastrointestinal; que a suspeita de infeção é o principal gatilho para cuidados médicos com antibióticos; e que as infeções e alergias afetam negativamente a vida diária dos doentes com PMM2-CDG.

As CDG são um grupo de 150 doenças hereditárias que afetam a glicosilação, um processo pelo qual todas as células humanas acumulam açúcares de cadeia longa que estão ligados a proteínas ou lípidos (gorduras), essenciais para muitas funções biológicas. Estas doenças são altamente incapacitantes, com uma elevada taxa de mortalidade pediátrica e com significativo impacto negativo na qualidade de vida dos doentes e das famílias. As CDG são uma família de doenças muito raras, estimando-se que a forma mais comum (PMM2-CDG) tenha uma incidência de 1 em cada 20 mil pessoas.

Parceria com a OrCam Technologies
A OrCam Technologies, empresa israelita especialista em tecnologia baseada em inteligência artificial para pessoas que são...

O aparelho está desenhado para pessoas com dificuldades de leitura derivadas de fadiga, dislexia, afasia ou outras condições, bem como para pessoas que leem grandes quantidades de texto. “Ficamos extremamente satisfeitos por podermos auxiliar pessoas com algum tipo de dificuldade, no seu trabalho ou nos estudos, disponibilizando o nosso aparelho num local onde podemos criar uma experiência de leitura perfeita para todos,” diz Fabio Rodriguez, Country Manager de Portugal e Espanha.

“Em Portugal, estima-se que aproximadamente 6% da população seja disléxica e o OrCam Read, pretende ajudar a colmatar este desafio, podendo mesmo ser utilizado como uma ferramenta de uso escolar ou, neste caso, institucional.”

Nesta primeira fase de lançamento, o aparelho estará disponível na Biblioteca Nacional de Portugal para utilização exclusiva na Sala de Leitura da Área de Leitura para Deficientes Visuais (ALDV) por utilizadores registados e com o apoio dos técnicos da ALDV.

O OrCam Read já está disponível em Portugal e em português, bem como em múltiplos países e tem a capacidade de ler todas as principais línguas europeias. Utilizando tecnologia baseada em inteligência artificial, o leitor portátil lê e captura em tempo real, texto de qualquer superfície ou ecrã digital. Ao apontar para o texto são ativados dois lasers-guia que fornecem ao utilizador duas opções de leitura: ler tudo ou escolher onde começar a ler.

A solução wireless dá ao utilizador feedback áudio instantâneo dos jornais, livros, ecrãs de smartphone, etiquetas, entre outros. O funcionamento deste dispositivo é totalmente processado offline, sem necessitar de conexão à internet, o que assegura totalmente a privacidade de dados do utilizador. Adicionalmente, para garantir a comodidade dos leitores, poderá ser emparelhado com auriculares via Bluetooth, para que só o utilizador oiça o texto selecionado.

 

Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra
Um projeto de investigação que propõe o tratamento da doença de Machado-Joseph, uma doença neurodegenerativa rara e incurável,...

A equipa vencedora, designada “ExoTreat”, é constituída por Sara Lopes, Luís Pereira de Almeida, Kevin Leandro e David Ramos, do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC).

“O potencial da tecnologia prende-se com a entrega de moléculas terapêuticas às regiões afetadas do cérebro de forma segura, eficaz e altamente controlada”, afirma Sara Lopes, acentuando que “o sucesso deste projeto poderá contribuir para avanços significativos no tratamento da doença de Machado-Joseph, assim como de outras doenças neurodegenerativas”.

Por sua vez, Luís Pereira de Almeida, líder do grupo de investigação no CNC-UC e coordenador da equipa, refere que “este prémio reflete todo o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no nosso grupo de investigação e constitui um reconhecimento a todos os que nele colaboram”.

O também professor da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC) nota ainda que “o grupo trabalha há mais de 20 anos no desenvolvimento de terapias génicas com potencial terapêutico para esta doença fatal. Todos os avanços científicos alcançados são no sentido de oferecer uma terapia que possa reverter a doença e melhorar a qualidade de vida dos doentes”.

Além do prémio, a equipa teve acesso a sessões de mentoring por parte da equipa da Roche, num Bootcamp de aceleração de ideias, que decorreu antes da final do concurso. Segundo a Roche, o Building Tomorrow Together é um concurso de aceleração e inovação “destinado a desenvolver ideias que se baseiam na ciência e/ou na tecnologia para resolver desafios na área das neurociências”.

SPPCV está a promover uma campanha de consciencialização para a doença
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) está a promover uma campanha de consciencialização para a...

A osteoporose atinge 17 por cento das mulheres e 2,6 por cento dos homens, facto que se explica pelo declínio hormonal que ocorre durante a menopausa e que acentua a perda de matriz óssea.

“Não perca mais tempo. Aposte numa melhor saúde dos seus ossos!” é o mote desta iniciativa que está disponível nas redes sociais e junto das Unidades de Cuidados à Comunidade – Centros de Saúde, através de um vídeo informativo.

Para Miguel Casimiro, neurocirurgião e presidente da SPPCV, “o principal objetivo desta campanha é de alertar a população para a existência da doença, dos seus sinais e sintomas, dos fatores de risco e das formas de prevenção desta patologia, que é uma das principais causas de fratura, sobretudo, em pessoas idosas e do sexo feminino.”

Caraterizada pela diminuição de massa óssea, a osteoporose é uma doença do esqueleto que enfraquece os ossos, ou seja, que retira qualidade e resistência às estruturas ósseas, tornando-as mais vulneráveis ao risco de fratura.

Para além do impacto desta doença na qualidade de vida dos doentes, as fraturas osteoporóticas podem ter graves consequências, nomeadamente a incapacitação grave do doente, ou até mesmo a mortalidade. A probabilidade de vir a sofrer de osteoporose aumenta com a idade, mas a doença não é uma consequência inevitável do envelhecimento.

 

Iniciativa
As farmácias vão ser as protagonistas de uma campanha de sensibilização e informação sob o lema “Vamos ser íntimos pela sua...

Este tipo de doenças afeta anualmente cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo, no entanto, ainda bastante desvalorizadas ou subestimadas por quem as sofre. Em Portugal, estima-se que a Vaginose Bacteriana afete entre 5% a 15% das mulheres e que 3 em cada 4 mulheres sofram pelo menos um episódio de Candidíase Vulvovaginal ao longo da sua vida.

Pelo seu cariz muito particular e sensível, muitas pessoas não se sentem confortáveis a abordar estas doenças, menosprezando os primeiros sinais e sintomas. Contudo, o Farmacêutico, pela relação de confiança e proximidade que estabelece com os seus utentes, pode ser um primeiro elo de contacto privilegiado para ajudar a identificar precocemente sintomas.
 
Em paralelo, a Farmácia é o local onde se pode adquirir produtos de saúde íntima com garantia de qualidade. A automedicação e a compra de medicamentos online sem aconselhamento devem ser evitadas, sob risco de se adquirir produtos que não tratem a patologia, ou pior, que agravem ou induzam efeitos secundários nocivos.
 
A campanha, para além de abordar as principais doenças de cariz sexual, destaca ainda a prevenção, através de bons hábitos de higiene íntima, como fator fundamental para evitar o aparecimento e proliferação destas doenças.
 
A campanha reveste-se também de uma vertente informativa e formativa, procurando clarificar os diferentes tipos e origens, bem como explicar de que forma os utentes podem participar mais ativamente no seu próprio tratamento, de forma a potenciar os efeitos do mesmo e melhorar os resultados.
 
O promotor desta campanha de divulgação é a Cooprofar - Cooperativa dos Proprietários de Farmácia juntamente com as Farmácias, com o apoio da farmacêutica Perrigo, que lançam assim uma campanha de sensibilização em 1200 destes espaços de saúde.
 
Vai ser também organizado um conjunto de ações de formação destinado a profissionais de farmácia, com o objetivo de dotá-los de maiores competências para ajudar os seus utentes.

MulticulturalCare
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) está a liderar um projeto financiado pela Comissão Europeia que visa a...

MulticulturalCare - Educating students through innovative learning methods to intervene in multicultural complex contexts é o título deste projeto apoiado pelo programa Erasmus+ (setor do Ensino Superior - KA203), com uma subvenção de cerca de 312 mil euros, e que tem a coordenação de Ana Paula Monteiro.

O projeto, com duração de 24 meses, envolve profissionais de mais duas instituições de ensino superior europeias – UC Limburg (Bélgica) e Universidad de Castilla - La Mancha (Espanha) –, peritos nas áreas de enfermagem, psicologia, sociologia, antropologia e ciências da saúde.

De acordo com a equipa da ESEnfC, «o projeto pretende dar resposta a uma necessidade crescente no espaço europeu, de formar profissionais de saúde com competências para prestar cuidados de saúde culturalmente sensíveis e congruentes, através de um modelo de formação transnacional».

A Organização Mundial da Saúde enfatiza a importância da inclusão social de migrantes, refugiados e requerentes de asilo, reforçando as necessidades de desenvolvimento das competências dos profissionais de saúde em contextos multiculturais.

Daí que as instituições de ensino superior das áreas de saúde devam integrar nos planos curriculares dos cursos métodos de aprendizagem de atendimento a estes públicos, para que os alunos estejam preparados para o futuro e atuem como embaixadores em ambientes clínicos que se esforçam para fornecer cuidados de qualidade.

Além das recomendações clínicas de boas práticas nesta área, o modelo MulticulturalCare será composto por uma dimensão pedagógica, para estimular os estudantes de enfermagem a pensarem criticamente sobre as realidades que os rodeiam. O que será possível através de cenários de simulação sobre a temática, que serão disponibilizados gratuitamente aos alunos, professores e enfermeiros, em formato de e-book, como ferramenta didática de aprendizagem.

Fazem, ainda, parte da equipa da ESEnfC no projeto MulticulturalCare, Ana Paula Camarneiro, Beatriz Xavier e Luísa Teixeira Santos.

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