Prevenção
O Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) retomou ontem a sua “habitual atividade de...

De acordo com o HESE, na sequência da deteção do caso positivo de Covid-19, foram realizados testes ao coronavírus SARS-CoV-2 à equipa deste serviço hospitalar, no domingo, “cujos resultados deram todos negativos”.

Assim, “é possível retomar a habitual atividade de internamento”, assegura a unidade hospitalar, citada pela página oficial do Serviço Nacional de Saúde.

De acordo com fonte hospitalar, a médica do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia que está infetada com covid-19 “permanece no seu domicílio”, mantendo-se também em isolamento profilático, nas respetivas habitações, “10 profissionais que tiveram um contacto mais direto com o profissional positivo, até repetição do teste, por uma questão de segurança”.

Atualmente, “todos os Serviços do HESE estão a funcionar com normalidade, devendo os utentes dirigir-se ao hospital com toda a confiança, respeitando e cumprindo as orientações da Direção-Geral da Saúde”.

O distanciamento físico, a higienização das mãos e o uso obrigatório de máscara cirúrgica são regras a seguir nas instalações.

 

 

Covid-19
Portugal conta esta terça-feira com um total de 89.121 casos confirmados de Covid-19. Nas últimas 24 horas, registaram-se mais...

O número de casos ativos aumentou em 643 para 32.964 de Norte a Sul do País, sendo que se registam ainda 1.447 novos contactos em vigilância pelas autoridades de saúde. Nos hospitais nacionais, encontram-se 916 doentes internados (+39), dos quais 132 estão em unidades de cuidados intensivos (+4).

Por outro lado, o relatório de hoje indica que mais 549 pessoas recuperaram. No total, Portugal soma 54.047 recuperações da doença provocada pelo novo coronavírus.

Hoje, todas as regiões portuguesas apresentam novos casos confirmados, com destaque para o Norte: 713 das 1.208 pessoas com diagnóstico positivo desde ontem vivem em concelhos desta região. Lisboa e Vale do Tejo aparece em segundo lugar com 340 novos casos.

Há também mais 94 casos no Centro, mais 32 no Alentejo, mais 24 no Algarve, mais 3 na Madeira e mais 2 nos Açores. Quanto às vítimas mortais, a DGS informa que há registo de 10 mortes em Lisboa e Vale do Tejo, 5 no Norte e 1 no Centro.

 

 

Mais dinheiro para o setor
O Orçamento (receita consolidada) do Ministério da Saúde vai ascender a 12.565,4 milhões de euros no próximo ano, o que...

De acordo com a página oficial do Serviço Nacional de Saúde, este documento “revela que a despesa total consolidada irá atingir os 12.564,8 milhões de euros em 2021, ou seja, mais 4,1% (500,6 milhões) do que o valor estimado para o final deste ano”.

Este reforço soma ao aumento de 1.445 milhões de euros verificado só em 2020 (incluindo o orçamento suplementar).

Na legislatura anterior, o Governo cumpriu o compromisso de inverter a tendência de redução da despesa verificada entre 2010 e 2015 (-1,8%, em média) e reforçar de forma substancial os recursos financeiros afetos ao SNS (+ 6% no período entre 2015 e 2020).

“Estes reforços graduais e ininterruptos permitiram um aumento efetivo da despesa do SNS em cerca de 2.300 milhões de euros entre 2015 e 2020 (+25%), concentrando-se essencialmente, em despesas com pessoal, com um aumento de 1.176 milhões de euros (+34%), e em consumos intermédios, onde se estima um aumento de cerca de 751 milhões de euros”, lê-se no relatório do OE.

Este aumento expressivo permitiu um acréscimo de 20.641 profissionais (+17,2%): 4401 médicos (+17%), 8216 enfermeiros (21%) e mais 1344 técnico de diagnóstico e terapêutica (+18%), entre outros.

Segundo a proposta do OE, no exercício orçamental de 2021, as grandes prioridades mantêm-se no combate e controlo da pandemia e no reforço da capacidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

As principais medidas do OE 2021 para a área da saúde são:

Cuidados de saúde primários

O Governo vai reforçar o investimento nas unidades de cuidados de saúde primários do SNS até 90 milhões de euros. A medida servirá para melhorar instalações e equipamentos e permitir meios complementares de diagnóstico e terapêutica nas instituições e serviços públicos de saúde.

Recursos humanos

A proposta de orçamento prevê um reforço de mais 4.200 profissionais para o Serviço Nacional de Saúde, um plano que pretende manter “a trajetória de reforço dos recursos humanos do SNS em 8.400 profissionais no biénio 2020-2021”.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) também será reforçado com a contratação de mais 261 novos profissionais, no que o Governo considera ser o reconhecimento do “enorme contributo que a emergência médica pré-hospitalar desempenha no processo assistencial global”.

Cuidados continuados e saúde mental

Em 2021, o Governo pretende afetar 27.725.000 euros para o reforço da capacidade de resposta da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e da Rede Nacional de Cuidados Paliativos (RNCP), através do “aumento do número de unidades ou lugares/camas nas áreas geográficas mais deficitárias”.

A proposta de orçamento prevê também o investimento de 19 milhões de euros para o Plano Nacional de Saúde Mental visando o “reforço das equipas comunitárias de saúde mental de adultos, de infância e adolescência”. O Governo pretende que este investimento seja aplicado em projetos de “prevenção e tratamento da ansiedade e depressão” e na “instalação de respostas de internamento de psiquiatria e saúde mental em hospitais de agudos, que ainda não disponham dessa valência”.

Investimento em infraestruturas e equipamentos

A proposta de OE refere que, em 2021, o Governo vai dar seguimento aos trabalhos de construção do Novo Hospital Central do Alentejo, num valor 25.868.861 euros, e ao lançamento do concurso para a construção do Hospital de Proximidade do Seixal, num valor de 5.505.975 euros.

Subsídio de risco para os que lidam diretamente com a Covid-19

Os profissionais em risco por exposição direta ao Covid-19 vão passar a receber um subsídio extraordinário no valor de 20% do salário base até um máximo de 219 euros.

Programa “Vacinação SNS Local”
O protocolo de colaboração entre a Associação Nacional das Farmácias (ANF) e a Câmara Municipal de Loures, no âmbito do...

Para a assinatura estarão presentes Paulo Cleto Duarte, presidente da ANF, e Bernardino Soares, presidente da Câmara Municipal de Loures.

O programa “Vacinação SNS Local” arranca no próximo dia 19 de outubro e permite que os utentes maiores de 65 anos se vacinem gratuitamente numa farmácia da sua preferência.

Este programa teve uma experiência-piloto, implementada nos dois últimos anos no concelho de Loures. A liberdade dada aos munícipes deste concelho para poderem escolher vacinar-se numa farmácia, nas mesmas condições do centro de saúde, aumentou em 33% a imunização contra a gripe da população mais idosa.

 

Manual prático para pais com bebés internados em UCIN e UCEN
No âmbito do Dia Nacional da Luta contra a Dor, que se assinala no próximo dia 16 de outubro, a Associação Portuguesa Para o...

Criado com uma linguagem simples, clara e concisa, complementada por exemplos em vídeos para uma consulta fácil e rápida, este manual tem por objetivo permitir que no final da sua leitura se saiba mais sobre a forma como os bebés sentem dor e a dor os afeta; como perceber quando o bebé tem dor; como ajudar a criar um ambiente mais confortável para o bebé ou o que se pode fazer para confortar o bebé.

Um crescente número de evidências científicas demonstram que o controlo da dor nas crianças está intimamente relacionado com o papel determinante que os pais representam, especialmente no que respeita a implementação e eficácia das intervenções não farmacológicas.

Consciente que o conhecimento reduz o medo e a dor emocional do desconhecido que tanto afeta os pais num ambiente hospitalar, o grupo de trabalho Dor Pediátrica da APED, sob a coordenação de Clara Abadesso, médica pediatra, realizou a tradução desta 2ª edição para português, com o apoio da Bene Farmacêutica e da Sociedade Portuguesa de Neonatologia.

A promoção do conhecimento dos pais sobre a dor permite o seu envolvimento mais ativo na abordagem da dor e a criação de uma parceria fundamental com os profissionais de saúde nesta missão de proporcionar os melhores cuidados.

Segundo Ana Pedro, Presidente da APED, “colaborar na tradução e disponibilização deste livro integra-se em pleno na missão da APED de reduzir a dor em todos os seus contextos seja através da formação, sensibilização ou educação, e de atuar junto das populações mais vulneráveis, neste caso, as crianças em situação de internamento hospitalar”.

O manual interativo e as versões em PDF podem ser consultados online ou descarregados em https://www.aped-dor.org/livro_comoconfortarumbebeuci

 

Evento online
A Sociedade Portuguesa de Anestesiologia (SPA) e a Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos (SPCI), com o apoio da...

O webinar conta com 4 palestras de 15 minutos cada e um momento aberto à discussão. Os temas discutidos durante a sessão moderada por Pais Martins da SPA e por João Gouveia da SPCI, vão ser:

  • “A Anestesiologia e a pandemia Covid-19” - Cristina Granja (Centro Hospitalar Universitário de São João);
  • “A intubação traqueal e a ventilação mecânica precoce no doente Covid-19. Mitos e realidades?” - Joana Manuel (Hospital Garcia de Orta);
  • “Ventilação mecânica no doente Covid-19: Fenótipos ou personalizada?” - João João Mendes (Hospital Prof. Dr. Fernando da Fonseca);
  •  Tratamento farmacológico - ler nas entrelinhas da evidência sem filtro – Paulo Mergulhão (Hospital Lusíadas do Porto).

Depois do alerta lançado pela Organização Mundial de Saúde sobre as taxas de transmissão da Covid-19 na Europa serem alarmantes, à data Portugal regista uma média de 1500 novos casos dia, cerca de 877 doentes internados e destes 128 doentes internados em UCI, a SPA e a SPCI lançam o debate sobre a abordagem mecânica, farmacológica e novos procedimentos, a ter nos doentes com COVID-19.

A presidente da SPA, Maria do Rosário Matos Órfão, afirma “A Anestesiologia portuguesa com o seu expertise e resiliência está na primeira linha da resposta ao doente critico Covid-19”num trabalho de equipe com outras especialidades e profissionais.

Já João Gouveia, Presidente da SPCI, defende que “A medicina intensiva portuguesa teve um excelente desempenho na primeira vaga, para tal contribuiu a colaboração de vários outros especialistas, internistas, anestesiologistas etc., que participaram no tratamento do doente COVID crítico, com a coordenação e orientação da medicina intensiva. Devemos divulgar os bons exemplos, atualizar conhecimentos e encarar o futuro na mesma perspetiva de união para um bem comum - a saúde dos nossos doentes.”

As inscrições no webinar são gratuitas e dirigidas a todos os associados da SPA e SPCI e a todos os profissionais de saúde interessados na temática. Para tal basta aceder aqui

 

Opinião
O Dia Mundial da Trombose celebra-se no dia 13 de outubro, data escolhida pela Sociedade Internacion

O tromboembolismo venoso caracteriza-se pela formação de uma trombose (ou coágulo) na veia de uma perna (ou outros locais) e que se pode libertar e alojar na circulação pulmonar (embolia pulmonar), o que pode ser fatal. Os sintomas da trombose são inchaço (edema), alterações na cor da pele (rubor) e da temperatura (calor) do membro; da embolia pulmonar são falta de ar, dor torácica, palpitações, desmaio.

A fibrilhação auricular é uma alteração no funcionamento do coração que aumenta o risco de formação de coágulos na aurícula esquerda, que se podem deslocar provocando um acidente vascular cerebral.

O tromboembolismo é considerado a terceira causa de morte cardiovascular no mundo, ultrapassando na União Europeia o número de mortes por neoplasias da próstata e da mama, SIDA e por acidentes rodoviários. Uma em cada quatro pessoas no mundo morre de complicações relacionadas com a trombose. O risco é maior nos obesos, aumenta com a idade e pensa-se que a prevalência irá duplicar até 2050.

É uma doença multifatorial complexa, assente na interação de fatores inatos com adquiridos, predisponentes para trombose. São fatores de risco elevado um internamento hospitalar por doença, cirurgia ou imobilidade, traumatismo com fratura de grande osso; moderado a idade acima dos 60 anos, história pessoal ou familiar de tromboembolismo, neoplasia e/ou quimioterapia, uso de terapêutica hormonal de substituição; ligeiro a obesidade, gravidez ou puerpério (período após o parto), tabagismo, entre outros. Os fatores inatos não são modificáveis (como algumas mutações que aumentam o risco para trombose, vulgo trombofilias); alguns dos fatores adquiridos podem ser modificados (como o tabagismo ou terapia hormonal) mas outros não, como uma intervenção cirúrgica ou uma fratura óssea.

Mais de 60% dos casos de tromboembolismo venoso estão relacionados com cuidados de saúde e, nestes casos, o risco pode ser diminuído através tromboprofilaxia, com medicamentos que diminuem o risco de formação de trombos (anticoagulantes). Já o tratamento após um episódio de tromboembolismo venoso passa pelo uso de anticoagulantes em doses superiores, geralmente por um mínimo de três meses, mas o tempo de tratamento deverá ser decidido em conjunto com o Médico, tendo em conta os fatores do doente e do evento que causou a trombose.

O tratamento adequado minimiza o risco de mortalidade na fase aguda, bem como o risco de desenvolver complicações a longo prazo, como a síndrome pós-trombótica em que persistem dor e alterações da pele no membro que sofreu trombose, ou a complicação mais grave que é a hipertensão pulmonar. Esta pode ser curável através de cirurgia (uma operação em que são retirados os remanescentes de coágulos das artérias pulmonares) ou, quando isso não é possível, com medicamentos que dilatam as artérias pulmonares, mas estes são de uso exclusivo hospitalar e em Portugal só são disponibilizados em Centros de Referência para o seu tratamento.

O mais importante é prevenir e para isso não se esqueça, mexa-se pela sua saúde!

Artigos relacionados: 

Trombose é mais comum do que se pensa

Tromboembolismo Venoso e doença oncológica 

Tromboembolismo Venoso mata mais que o cancro 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Impacto da dor
A Plataforma de Impacto Social da Dor na Sociedade Portuguesa (SIP Portugal), cuja missão é a de diminuir o impacto social da...

Com início pelas 19h45, a sessão tem como propósito debater a abordagem da dor em Portugal, a importância e necessidade de priorizar o seu tratamento e refletir sobre o passado, o presente e o futuro da estratégia nacional na luta contra a dor. Conta ainda com a visão politica sobre a Dor em Portugal de Alberto Machado, Vice-Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde da Assembleia da República.

O webinar será transmitido pela plataforma ZOOM, bastando aceder ao link https://us02web.zoom.us/j/87051313335 para assistir. Este será igualmente transmitido nas páginas de Facebook das Associações envolvidas, nomeadamente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), da Associação Atlântica de Apoio ao Doente Machado-Joseph (AAADMJ), da Associação de Doentes com Lúpus, da Associação de Doentes “Da DOR Para a DOR” (DPD), da Associação de Doentes de Dor Crónica dos Açores (ADDCA), da Myos - Associação Nacional Contra a Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica, da Associação Portuguesa de Fibromialgia (APJOF), da Associação Portuguesa de Neuromusculares (APN), da Força 3P - Associação de Pessoas com Dor, da Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas (LPCDR),  da Migra Portugal - Associação Portuguesa de Doentes com Enxaqueca e Cefaleias e da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM). 

 

Covid-19
De acordo com a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, as confraternizações familiares “têm sido responsáveis por 67% dos...

Em declarações aos jornalistas, a especialista em saúde pública revelou que “quando as autoridades de saúde fazem o inquérito epidemiológico encontram, de facto, esse tipo de convívio”. 

Por isso, a responsável fez “um grande apelo às pessoas, às famílias, que se coibam, nesta fase em que há transmissão crescente do vírus na comunidade, de ter esses encontros festivos, que, obviamente, levam a descontração”. 

Essa descontração, prosseguiu, “leva a múltiplos contactos e a contactos de proximidade”. Os convívios familiares incluem muitas vezes as refeições, nas quais as máscaras são retiradas, “o que ainda aumenta o risco”. 

Graça Freitas apelou, assim, às pessoas que “tentem confraternizar menos nesta fase em que o vírus está bastante ativo em Portugal e na Europa”. Nos últimos dias, adiantou, 4% dos casos confirmados investigados referiram ter estado fora de Portugal. “Não quer dizer que tenham contraído lá [a doença], mas estiveram fora do país”, ressalvou. 

Nesta altura, Portugal assiste ainda ao “início das aulas no ensino superior, às praxes que se mantêm em alguns sítios do país, às festas e às receções a alunos”, que por vezes “originam surtos grandes com muitas pessoas”. Estes surtos “geram uma enorme carga de trabalho sobre os serviços para investigar todos os possíveis contactos, levam a um aumento do número de internamentos, a um aumento do número de casos graves”. 

A Diretora-Geral da Saúde sublinhou que “as pessoas pensam que por serem novas nunca têm doença grave, mas isto não é rigorosamente verdade. Têm menos doença grave que os idosos, mas não têm zero doença.” Mesmo que não tenham doença grave, destacou, são transmissoras da doença para outros grupos e para a comunidade. Por isso é tão importante “diminuir o número de contactos”.

Circuito de drive-through e walk-through
A nova estrutura, que conta com a parceria do novo Centro de Diagnóstico Molecular do Instituto de Medicina Molecular João Lobo...

A infraestrutura é composta pelo Centro de Diagnóstico Molecular Covid-19 do iMM, financiado pela Sociedade Francisco Manuel dos Santos e pelo Grupo Jerónimo Martins, e por um Posto fixo de testes da CVP com circuito de drive-through (de carro) e walk-through (a pé).

O posto fixo resulta de um protocolo que visa a realização de testes de diagnóstico molecular para a Covid-19 (os testes de RT-PCR), tem como objetivo incrementar a capacidade de testagem na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Localizado na área exterior das instalações do Lar Militar da Instituição, Avenida Rainha Dona Amélia, em Lisboa, a estrutura funciona das 9 às 18 horas, de segunda a sexta-feira.

 

Outubro Rosa
O Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil (IPO de Coimbra) vai ter patente, a partir de hoje até ao dia 6...

Este projeto, segundo a autora, Ana Bee, é: «Uma reflexão de empatia sobre as marcas de uma batalha, sendo uma evolução do Sweet December Project @sweetdecemberproject, lançado em dezembro de 2017, no Instagram. Este conjunto de autorretratos serviu como catarse para ultrapassar medos e ansiedades decorrentes do diagnóstico oncológico, ajudando a aceitar todas as alterações que este imputou à minha vida. Estender este projeto a outros doentes oncológicos em particular e ao público em geral decorreu do dever cívico que sentia para com todas as pessoas que como eu sofriam em silêncio.

A fotografia é uma ferramenta muito poderosa de comunicação que nos permite atuar sobre o observador de uma forma ativa, pois estimula a sua condição humana ao ver retratado de uma forma crua e sem preconceitos a vida de alguém, vida essa que nos catapulta de volta para as nossas vidas direta ou indiretamente e nos faz questionar «E Se Fosse Comigo?»

Pretende-se retirar o estigma associado a esta doença, fazendo com que as fotografias comuniquem ao mundo a realidade de um doente oncológico. O conjunto de fotografias espelha igualmente a aceitação dos dias em que só conseguimos ver a escuridão à nossa volta. Escuridão essa que nos absorve a energia ao ponto de nos anular enquanto seres vivos, mas cabe a cada um de nós optar por ascender através da luz da esperança que brilha dentro de todos nós e equilibrar a nossa vida ao aceitar que a escuridão existe, mas podemos optar por virar o nosso olhar para o lado iluminado da vida, o lado mais leve e deixar a sombra para trás.»

A par das fotografias está associado um exercício de empatia escrito por um artista português convidado. Este movimento de empatia, iniciado pelos 15 artistas (Alice Vieira; António Bizarro; Dirty Coal Train – Beatriz Rodrigues e Ricardo Ramos; Joana Barrios; João Gil; Jorge Palma; José Cid; Legendary Tigerman – Paulo Furtado; Lena d’Água; Moonspell – Fernando Ribeiro; Olavo Bilac; Rita Redshoes; Samuel Úria; Suzi Silva; Virgem Suta – Jorge Benvinda e Nuno Figueiredo) deu o mote para o público em geral seguir os seus exemplos.

A exposição vai ficar patente no átrio do Edifício de Ambulatório do IPO de Coimbra, com acesso reservado, “respeitando-se, deste modo, as condições de segurança recomendadas pela Direção Geral de Saúde”, assegura o IPO de Coimbra.

App
O Presidente da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde informou estão a ser estudadas “algumas novas abordagens à...

“Solicitámos à Comissão Nacional de Proteção de Dados algumas indicações para, dentro do quadro da privacidade, criar condições para agilizar algumas operações”, assegurou Luís Goes Pinheiro.

Na conferência de imprensa de atualização da situação da pandemia de Covid-19 em Portugal, o responsável informou que, em cooperação com a Direção-Geral da Saúde, vai ser intensificada a formação dada a médicos, responsáveis por inserir na aplicação os códigos de quem está infetado, de forma a que não tenham dúvidas sobre os procedimentos.

“Haverá um webinar esta semana e outras ações para garantir que não há nenhum utilizador do sistema que não saiba as operações que deve fazer”, observou.

A aplicação móvel, lançada no dia 1 de setembro, permite rastrear, de forma rápida e anónima e através da proximidade física entre smartphones, as redes de contágio por Covid-19, informando os utilizadores que estiveram, nos últimos 14 dias, no mesmo espaço de alguém infetado com o novo coronavírus. A sua instalação é voluntária.

A StayAway Covid é uma aplicação que assenta na liberdade de descarregar, de usar, de inserir o código gerado e de ligar para o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24) caso seja considerado de alto risco, frisou.

Sobre o número de notificações geradas até agora, Luís Goes Pinheiro assegurou que está “em linha com outros países europeus”, dando o exemplo da Áustria com 900 mil instalações e 56 códigos gerados, a Itália com sete milhões de instalações e 257 códigos gerados, a Polónia com 860 mil instalações e 45 códigos gerados e a Finlândia com 2,3 milhões de instalações e 158 códigos gerados.

 

Regime Ambulatório
A criação das três primeiras equipas de apoio domiciliário do Alentejo na área da saúde mental foi formalizada este sábado, em...

A cerimónia de assinatura de contratos para equipas de apoio domiciliário de cuidados continuados integrados de saúde mental no Alentejo contou com a presença das Coordenadoras da Comissão Nacional de Coordenação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), Purificação Gandra e Cristina Caetano, e com a exibição de uma mensagem, em vídeo, da Ministra da Saúde, Marta Temido.

Na sua intervenção, Marta Temido sublinhou que estas três Equipas de Apoio Domiciliário “são respostas que permitem o acompanhamento em regime ambulatório, a pessoas com doença mental grave, estabilizadas clinicamente, de forma a maximizar a autonomia através de um programa integrado”, sendo a “melhor resposta reabilitativa e a de maior satisfação dos utentes, famílias, comunidades e sociedade”.

Estes contratos envolvem a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, o Instituto de Segurança Social, através dos Centros Distritais de Portalegre, Évora e Beja, e três Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), mais precisamente o Lar de S. Salvador da Aramenha (Marvão), a Associação de Amigos da Criança e da Família – “Chão dos Meninos” (Évora) e a Santa Casa da Misericórdia de Beja.

As parcerias têm como objetivo a criação de três equipas de Apoio Domiciliário, duas dirigidas a pessoas adultas e uma dirigida a crianças e adolescentes, que prestarão cuidados continuados integrados de saúde mental no domicílio de utentes com estas necessidades.

Estas respostas fazem parte da RNCCI e constituem as três primeiras experiências-piloto na área da saúde mental da região Alentejo.

De acordo com a ARS do Alentejo, as equipas vão abranger utentes adultos dos concelhos de Marvão, Castelo de Vide e Beja, assim como crianças e adolescentes do concelho de Évora.

Dia Mundial do Cancro da Mama Metastático assinala-se a 13 de outubro
Cancro da mama metastático é um termo utilizado para caracterizar uma fase avançada da doença, altur

O cancro da mama metastático tem origem na mama e dissemina-se para outras partes do corpo, como os pulmões, o fígado, os ossos, a pele, o cérebro, entre outros. Tal como em outros países desenvolvidos, em Portugal apenas 5 a 10 por cento dos novos casos de cancro da mama avançado correspondem a um primeiro diagnóstico.

Na maioria dos casos, a doença reaparece em pessoas com diagnóstico de cancro da mama, no decorrer do tratamento ou após a sua conclusão. Apesar de se tratar de doentes que se encontraram em permanente vigilância, quando as queixas deixam de ser habituais, é importante que procurem o médico para realizar os exames necessários.

Os novos casos de doença avançada atingem, frequentemente, mulheres entre os 45 e os 55 anos de idade, uma altura em que, habitualmente, têm uma vida ativa e pretendem continuar a participar no mercado de trabalho e na sua vida familiar durante e após o tratamento.

Para muitas doentes, regressar ao trabalho com sucesso significa levar uma vida normal. Porém, esta é uma situação que nem sempre é simples. Neste contexto, as pessoas deparam-se com novos desafios, como a falta de segurança no emprego ou a dificuldade em cumprir compromissos contratuais, uma vez que o portador de uma doença crónica está em tratamento contínuo e oscila na forma como se sente. Idealmente, deveria haver a oportunidade de criação de horários e de condições de trabalho adaptadas, como por exemplo trabalhar alguns dias a partir de casa. Nesta fase de pandemia, estas questões são ainda mais prementes.

Também na doença avançada, é importante a promoção de estilos de vida saudáveis, como uma dieta equilibrada, uma vida física e cognitivamente ativa e, ainda, a prática regular de exercício físico. Além dos benefícios conhecidos, esta é uma forma de relativizar a preocupação com a doença oncológica.

As tendências atuais apresentam progressos no desenvolvimento de novas opções de tratamento e apontam para um futuro onde cada vez mais sobreviventes com cancro da mama metastático tenham uma vida mais longa e com melhor qualidade.

No âmbito do Dia Mundial do Cancro da Mama Metastático, vai ser lançado um guia, com mais de 120 páginas, que dá respostas às perguntas mais urgentes relacionadas com o diagnóstico, o tratamento, as emoções, a saúde, os relacionamentos e o trabalho. O guia tem ainda a possibilidade de, ao longo de várias páginas, registar as principais perguntas e sentimentos, funcionando como um diário. Pode ser consultado em: www.eueocancrodamama.pt    

Ana Joaquim - Oncologista do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e coordenadora do programa ONCOMOVE® da Associação de Investigação e Cuidados de Suporte em Oncologia

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Atribuição dos prémios Essilor Excelência da Óptica
Num momento difícil para as empresas do sector óptico, que nunca deixaram de prestar serviços essenciais à população no período...

Os sete vencedores por categoria são: “Melhor Atendimento”, Óptica Brasil, de Lisboa; “Melhor Atracção de Clientes”, Alberto Oculista – Loja Saldanha, de Lisboa; “Comunicação/Informação de Saúde Visual”, Grupo André Ópticas, de Lisboa; “Melhor Impacto Social”, Optocentro, de Lisboa; Grande Prémio “Óptica do Ano”, Alberto Oculista – Loja Saldanha, Lisboa. 

Por votação direta do júri foi também entregue o prémio "Carreira" a Francisco M. Bolas, da Óptica Havaneza, de Évora e o prémio “Inovação/Investigação”, ao professor e investigador José M. González-Meijome, responsável pela criação de uma rede internacional de investigação em Optometria.

O principal objetivo da iniciativa é dar maior visibilidade ao trabalho desenvolvido nas ópticas em Portugal, onde diariamente profissionais altamente qualificados prestam serviços essenciais de saúde visual à população.

A avaliação dos prémios foi feita por um júri composto por Joana Santos Silva, professora na Universidade Católica Portuguesa, João Ferreira, jornalista da CMTV, Madalena Lira, professora na Universidade do Minho, Fernando Tomaz, presidente da direção da Associação Nacional de Ópticos, e Ricardo Flamínio, da revista ÓpticaPro.

Os vencedores foram decididos com base nos resultados de um questionário online às lojas candidatas, com observação dos meios digitais e uma visita de avaliação através da metodologia de “cliente mistério”. Posteriormente, os membros do júri fizeram uma seleção das melhores ópticas em cada categoria, de modo a serem apuradas as vencedoras.

O Prémio Essilor Excelência da Óptica é uma iniciativa de parceria com a Associação Nacional de Ópticos, a Intercampus e a Cofina, com o apoio da Essilor.

Licenciatura com 6 certificações profissionais
A Atlântica – Instituto Universitário vai atribuir duas bolsas de estudo para Bombeiros Voluntários que queiram ingressar na...

“Tal atribuição visa especificamente premiar o esforço, o desempenho e a dedicação de uma classe profissional que se tem revelado essencial no apoio às populações, contribuindo para um reforço das suas qualidades”, refere Carlos Guillén Gestoso, presidente da EIA – Ensino, Investigação e Administração S.A., entidade instituidora da Atlântica – Instituto Universitário.

As bolsas de estudo destinam-se a Bombeiros Voluntários em Associações de Bombeiros sedeadas no Distrito de Lisboa e têm como objetivo apoiar o prosseguimento dos estudos a estudantes economicamente carenciados e com aproveitamento escolar que, por falta de meios, se vêm impossibilitados de o fazer.

As bolsas de estudo serão atribuídas aos candidatos selecionados por um júri composto por um representante da EIA/Atlântica – Instituto Universitário, da Escola Nacional de Bombeiros, da Liga dos Bombeiros Portugueses e da Associação da Estudantes.

“A atribuição de duas bolsas para Bombeiros Voluntários, é um momento fantástico de valorização da nobre missão de todos os Bombeiros, que a Atlântica – Instituto Universitário pretende reconhecer, evidenciar e agradecer”, refere Ricardo Tojal Ribeiro, coordenador da Licenciatura em Gestão da Segurança, Emergência e Proteção Civil e elemento de júri desta iniciativa.

“Esta licenciatura, com as suas seis certificações profissionais, assume uma visão pluridisciplinar do setor, incrementando um conhecimento profundo nos dois principais vetores da atividade da Segurança, da Emergência e da Proteção Civil que são, o planeamento e a gestão da emergência”, acrescenta o mesmo responsável. “Ambos os fatores diferenciam claramente este curso e transforma-o num desafio académico de excelência, garantindo aos nossos diplomados, um perfil de saída com uma elevada competência e empregabilidade de alto nível”, sublinha.

A nova Licenciatura em Gestão da Segurança, Emergência e Proteção Civil é direcionada para os atuais e futuros (dirigentes, coordenadores, técnicos e comandantes) das entidades que estão descritas como agentes (ou com especial dever de colaboração) de proteção civil, mas também para todos os que queiram desenvolver a sua atividade no sector da segurança coletiva publica ou privada, seja na saúde e segurança no trabalho, em grandes eventos ou grandes empresas.

O referido curso confere um total de seis certificações profissionais: Formação de Formadores, Curso de Quadros de Comando e Oficiais de Bombeiros, Coordenador Municipal de Proteção Civil, Técnico Superior de Segurança no Trabalho, Diretor de Segurança e Tripulante de Ambulância de Socorro.

Novos tratamentos
Com o objetivo de dar resposta à incerteza associada à Dermatite Atópica, as farmacêuticas Sanofi Genzyme e a Regeneron lançam...

Esta bolsa tem como objetivo encontrar soluções que possam ajudar a resolver os principais desafios das pessoas que vivem com dermatite atópica (DA) e ajudá-las a enfrentar a incerteza diária da sua condição. O prazo de candidaturas a esta bolsa acaba de ser alargado mais uma semana, até ao dia 19 de outubro.

Saiba mais sobre Agents of Change e a forma como pode participar nesta iniciativa aqui.

A Dermatite Atópica, a forma mais comum de eczema, é uma doença inflamatória crónica da pele, causada em parte pela inflamação do tipo 2 excessiva, e que tem efeitos visíveis, como o prurido, a comichão, descamação e feridas. Mas esta doença tem muitos, se não mais, efeitos invisíveis nas pessoas que vivem todos os dias com a DA em particular nas suas formas moderada ou grave. Segundo um estudo português divulgado este mês, as pessoas que vivem com esta doença gastam em média 44 minutos diários para tratar a sua doença e cerca de metade dos doentes com DA grave refere que passa mais de 14 noites mal dormidas por mês. Cerca de 40% dos doentes portugueses sente-se bastante envergonhado com a sua doença, e mais de um terço refere sentir vergonha, ansiedade e frustração.

 

Iniciativa "Mulheres sem Pausa"
No âmbito do Dia Mundial da Menopausa, que se assinala a 18 de outubro, a conferência “Mulheres Sem Pausa” regressa pelo...

Entre as mensagens mais importantes para as mulheres portuguesas, sobre esta fase que corresponde a mais de um terço das suas vidas, destacam-se a necessidade de antecipar fatores de risco pré-menopausa, atuando na prevenção e a importância de trazer este assunto para a ordem do dia pela própria sociedade, não esquecendo os impactos que esta pandemia pode ter na forma como este momento é gerido.

Pelo segundo ano consecutivo, a Vichy - uma marca que se preocupa não só com os cuidados de beleza da mulher, mas também com o seu bem-estar, confiança e qualidade de vida - organizou uma conferência multidisciplinar para farmácias, profissionais de saúde e para a população em geral com o objetivo de que este “assunto seja abordado com normalidade, sem tabus e que as mulheres procurem, efetivamente, pôr a sua saúde em primeiro lugar, não parando, nem mesmo na menopausa.”, como frisou o diretor de marketing, Jorge Sucena.

Estando provado que situações de extremo stress, traumas e outros momentos de pressão podem induzir a uma menopausa precoce, até que ponto o momento em que vivemos, com esta pandemia, pode vir a trazer as mesmas consequências também para a mulher? Foi uma pergunta levantada pela médica Fernanda Geraldes, Presidente da Secção de Menopausa da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, que reforçou também a necessidade de neste período em que os contactos com os profissionais de saúde estão mais condicionados não deixar de consultar os especialistas (quando as estatísticas de acompanhamento médico na menopausa já são tão baixas no nosso país).  Ao longo da conferência foi sublinhada a carência de informação por parte das mulheres, a desigualdade de acessos aos cuidados de saúde especializados, bem como a necessidade de encarar esta fase da vida como todas as outras. Como explica Fernanda Geraldes, neste período “há uma pausa na menstruação e na fertilidade, mas não deve haver para todo o resto: na vida, na carreira, na beleza, na sexualidade, na saúde, nem na felicidade”, algo que também é corroborado por Regina Ribeiras, Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, que indica “a doença cardiovascular também não tem pausas, sobretudo nas mulheres”, reforçando que “As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte das mulheres e que, em conjunto com o AVC matam 1 em cada 3 mulheres*.”, sendo que 80% destas mortes podem ser prevenidas com a alteração do estilo de vida.

Conceição Calhau, Professora Associada da Nova Medical School, esclarece que esta fase acaba por ser também de “reflexão da vida que levaram”, defendendo que esta introspeção deverá fazer-se desde sempre e não apenas quando se chega a esta fase, devendo, por isso, atuar-se “na prevenção”. A especialista reforça ainda a importância de se falar com os profissionais de saúde sobre suplementos alimentares, cada vez em maior número e mais perigosos para esta fase da vida da mulher, e dos riscos associados de uma automedicação não farmacológica. “Hoje em dia as pessoas procuram imenso suplementos alimentares em substituição da terapêutica hormonal e é importante alertamos também os farmacêuticos para fazerem estas perguntas porque as pessoas não dizem aos profissionais de saúde o que estão a tomar. Procuram o que ouvem falar e depois autoprescrevem-se.”

Além dos hábitos saudáveis, no que respeita à pele, um órgão que se ressente de forma visível na menopausa, a médica dermatologista Leonor Girão defende, “é importante procurar produtos essenciais para corrigir algumas alterações ao nível da pele na menopausa, nomeadamente o filtro solar, para diminuir as agressões do ambiente, e cremes que ajudem a combater a falta de colagénio da pele, nomeadamente com retinol, ácidos glicólicos, ácido hialurónico e vitamina C”.

Uma das áreas mais afetadas da vida da mulher é também a sexualidade, sobre a qual Lisa Vicente, Ginecologista-Obstetra com especialização em Medicina Sexual e pertencente à Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica, destaca a importância da ligação entre a cabeça e o corpo, pois é a partir da cabeça que “percecionamos e interpretamos as nossas experiências”, sendo que depois da idade fértil surgem “novas oportunidades e novos desafios”, sublinhando igualmente a relevância em “alterar a representação social da mulher nesta fase”, pois muitas vezes tem em si “a imagem social e estereotipada que a sociedade construiu da menopausa”, o que acaba por ser um filtro que não permite que se consiga ver com outros olhos. 

Esta conferência encontra-se disponível no canal de Youtube da Vichy Portugal, em que os especialistas esclarecem algumas das perguntas colocadas pela audiência e que espelham muitos dos mitos e dúvidas do público em geral.

Alavancando aquela que é a sua missão, além da conferência, a Vichy tem vindo a desenvolver ao longo do último ano uma plataforma intitulada de #NãoPareNaMenopausa, que conta com artigos realizados com especialistas que abordam várias dúvidas e mitos sobre este período.

Coronavírus
80% dos profissionais de saúde infetados com o novo coronavírus (SARS-CoV2), em Portugal, já recuperaram, informou hoje, o...

“De todas as pessoas internadas, desde o início da pandemia, infetadas com SARS-CoV2 (em março), 10% necessitaram de cuidados intensivos”, afirmou Lacerda Sales, referindo que esta proporção foi mais elevada em pessoas entre os 40 e os 80 anos, variando entre os 14% e os 21%.

A percentagem de doentes internados em Unidades de Cuidados Intensivos foi mais elevada em março, atingindo 18%, e estabilizou nos meses seguintes, rondando os 10%, de acordo com o governante.

Além de defender que a vacinação contra a gripe é uma das componentes na batalha contra a Covid-19, o governante destacou ainda, no âmbito dos meios de controlo de cadeias de transmissão, que a aplicação StayAwayCovid, lançada há um mês, registou mais de 1,4 milhões de downloads. Foram inseridos 116 códigos, que deram origem a 137 chamadas para o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24), de acordo com os dados apresentados.

Na conferência de imprensa desta-segunda-feira, dia 12 de outubro, que contou também com a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, e com o Presidente dos SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Luís Goes Pinheiro, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde observou ainda que na sexta-feira, 9 de outubro, terminou o projeto piloto de desmaterialização do cartão do passageiro, que decorreu de “modo muito satisfatório”, existindo agora um sistema eletrónico para preenchimento deste cartão, “a conviver com o preenchimento em papel” para os passageiros que entrem pelos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro e pelo aeródromo de Tires.

“Esta é também uma ferramenta importante para ajudar as autoridades de saúde a identificar contactos de casos confirmados, num mundo onde, como sabemos, há grande mobilidade de pessoas”, defendeu o governante.

 

Tratamentos eficazes e seguros
O quadro global de saúde da COVID-19 continua a ser a notícia que marca a atualidade. O que faz refletir sobre a importância da...

Por isso, para o grupo IVI, há 30 anos que a segurança dos pacientes tem sido uma prioridade, e mais agora se possível, em função da crise de saúde em que vivemos. Os tratamentos de procriação medicamente assistida geralmente não são um caminho fácil, às vezes até são mais longos do que o esperado. Alguns casais e mulheres têm dúvidas sobre o abandono do tratamento e medos que não são mitigados ao longo desse processo. A função do IVI é tranquilizar esses casais e mulheres, ajudá-los e acompanhá-los até à realização do seu sonho. A qualidade do atendimento, a excelência nos processos, a tecnologia e as técnicas de ponta, além de profissionais altamente qualificados são importantes nesta trajetória rumo à maternidade. A segurança do paciente é fundamental para a prestação de serviços de saúde de qualidade, esses serviços devem ser eficazes e seguros e, acima de tudo, centrados nas pessoas.

“O nosso principal objetivo não é apenas que quem nos procura consiga ter um recém-nascido saudável em casa, mas garantir que os tratamentos necessários sejam feitos com a máxima agilidade e segurança, adaptando os nossos protocolos para assegurar o seu bem-estar em todo o processo. Para nós, um dos desafios mais importantes não é apenas alcançar os melhores índices de gravidez, mas também evitar que ocorra qualquer evento adverso que possa ter um efeito negativo, seja físico ou mental. A responsabilidade e a transparência, agindo rapidamente em situações desfavoráveis ​​como a atual pandemia, permitem-nos avançar com as melhores garantias para os pacientes, trabalhadores e sociedade em geral”, explica Sérgio Soares, diretor do IVI Lisboa.

Isso é feito por meio das melhores ferramentas tecnológicas, como o controle automático de rastreabilidade, que nos permite verificar tanto a identidade do paciente como os seus gâmetas (óvulos e espermatozoides) e embriões ao longo do tratamento, além de processos rigorosamente protocolizados. O IVI também é pioneiro no desenho de novos processos e investigações que, uma vez implantados, são aperfeiçoados por meio de formação contínua.

“Trabalhamos ativamente na parte mais clínica. Durante anos insistimos, e conseguimos em quase 100% dos casos, transferir um único embrião. E é por isso que o nosso índice de gravidez múltipla é muito baixo e persistimos, uma vez que sabemos que a gravidez múltipla é um problema na medida em que acarreta mais complicações médicas, tanto para a mãe como para o futuro bebé”, afirma o especialista.

“Também implementamos testes de compatibilidade genética para todos os nossos dadores de óvulos e espermatozoides, com o objetivo de evitar, no que estiver ao nosso alcance, que haja transmissão de uma doença genética para os pacientes que fazem uso de gâmetas doados. Isso adiciona grande segurança ao processo e dá aos pacientes tranquilidade e confiança na opção por esse tipo de tratamentos. Na verdade, isso mostra a importância da segurança do paciente para nós. Além disso, a nossa clínica é auditada por uma entidade independente e temos um Selo de Qualidade da SGS. Isso permite-nos oferecer a maior transparência e confiabilidade nos nossos resultados”, completa o diretor da clínica.

Outra componente fundamental do IVI são os profissionais que compõem a nossa equipa; são a melhor ferramenta. Os melhores especialistas, reconhecidos e premiados internacionalmente pelos seus estudos científicos, colocam os seus conhecimentos e experiência à disposição daquelas mulheres e casais que lhes confiam o seu maior desejo. Mas, acima de tudo, o IVI não trata apenas de problemas médicos, mas de pessoas. O maior sucesso do IVI é a felicidade dos seus pacientes, e isso traduz-se nas mais de 200 mil crianças que vieram ao mundo desde que o líder mundial em medicina reprodutiva abriu portas, há 30 anos.

Páginas