Área Metropolitana de Lisboa
As equipas multidisciplinares criadas no âmbito do combate à Covid-19 na Área Metropolitana de Lisboa contactaram, entre 30 de...

Profissionais da Saúde, Segurança Social, Proteção Civil/Municípios e forças de segurança têm ido ao terreno sensibilizar a população para as medidas de prevenção da doença, bem como verificar e encontrar soluções para quem necessita de apoio alimentar e realojamento, o que tem tido um impacto positivo no combate à doença. 

Assim, entre 30 de junho e 6 de outubro, os elementos das equipas constituídas nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da Amadora, Lisboa Central, Lisboa Norte, Lisboa Ocidental e Oeiras, Loures-Odivelas, Sintra, Almada-Seixal, Arco Ribeiro e Arrábida realizaram ações de rua e visitas a agregados familiares. No total, 15.029 pessoas foram alvo desta intervenção.

 

Dia Mundial Combate à Obesidade | 11 outubro
A obesidade é uma doença crónica, associada ao excesso de massa gorda, que determina um maior risco

As pessoas obesas quando consultam o seu médico, geralmente, queixam-se de dores nas articulações, falta de ar, cansaço ou, então, têm já outras situações clínicas também decorrentes da sua obesidade como, diabetes, hipertensão arterial, doença cardíaca, dislipidemia ou apneia do sono, por exemplo. Na maioria dos casos, o doente não tem consciência de que o problema principal é, afinal, a sua obesidade.

A prevalência mundial da obesidade quase triplicou entre 1975 e 2016. Em Portugal, a pré-obesidade é de 34,8% e a obesidade de 22,3%, o que representa mais de 50% da população. Portugal está no quarto lugar da lista de países da OCDE com população mais obesa.

A causa principal de obesidade é um estilo de vida desadequado, com desequilíbrio no balanço energético, aumento da ingestão de alimentos de alta densidade energética e atividade física reduzida. Assim, a melhor forma de prevenir é, desde a infância, estimular e educar para os estilos de vida saudáveis.

A DGS tem tido um papel muito importante na implementação de programas principalmente dirigidos às crianças, estimulando o conhecimento dos conceitos de alimentação saudável e exercício.

O diagnóstico de obesidade e excesso de peso, numa primeira abordagem, é feito avaliando o Índice de Massa Corporal (IMC = peso/altura2) que permite caracterizar a gravidade da doença. A OMS considera obesidade para um IMC superior ou igual (≥) a 30 Kg/m2 e excesso de peso se ≥25. Posteriormente, é fundamental conhecer a composição corporal do indivíduo, nomeadamente, a quantidade de gordura corporal e a sua distribuição que é fundamental para avaliar o grau de risco de complicações vasculares. A distribuição mais central da gordura corporal é indicadora de um maior risco.

Há necessidade urgente de reduzir a prevalência da obesidade pois isso vai reduzir a morbilidade e a mortalidade em geral e os custos, quer sociais e familiares, quer económicos, com a saúde.

Claro que é preciso não cometer exageros pois a informação disponível nem sempre é a correta. A consulta e aconselhamento por profissionais de saúde devidamente esclarecidos é o caminho para práticas saudáveis sem impor regras que conduzam a sacrifícios excessivos. O importante é que a prática de exercício e a alimentação, sejam um meio para o indivíduo ser mais feliz e participativo na sociedade. 

Retomar o “velho” padrão da dieta mediterrânica, não só para a alimentação, mas, também, para o convívio à mesa e em família que esse estilo de vida implica, é a melhor opção.

Para o tratamento, nos casos mais graves, há meios farmacológicos e cirúrgicos que podem ajudar, desde que, da parte do doente exista a devida disciplina para encarar o tratamento da obesidade como de uma doença crónica que pode ter consequências muito graves para a saúde.

Em tempo de pandemia é incontornável falar da COVID-19.  Um estudo recente da Universidade da Carolina do Norte, revela que a obesidade aumenta o risco de morte por COVID-19 em quase 50% e que pode tornar as vacinas contra a doença menos eficazes. Nos obesos infetados, o risco de internamento aumenta 113% e o de necessidade de cuidados intensivos, 74%. O risco de um desfecho fatal é de 48%. Realmente, tal era previsível, uma vez que nas doenças agudas, os obesos têm, habitualmente, mais complicações e pior prognóstico.

Os benefícios na saúde das pessoas obesas, conseguidos através da perda de peso, à custa de gordura corporal, principalmente se mantida a longo prazo, manifestam-se na saúde em geral, na qualidade de vida, na redução da mortalidade e na melhoria das doenças crónicas associadas.

O combate à obesidade é uma causa muito importante!

Lèlita Santos – Vice-Presidente da SPMI
Chefe de Serviço de Medicina Interna do CHUC
Professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Petição “Quantos somos com diabetes tipo 1?”
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), juntamente com outras entidades da área da diabetes, conseguiu reunir...

A APDP apela aos partidos políticos para que desenvolvam propostas legislativas que promovam a criação deste registo, um instrumento que fornecerá dados exatos sobre a diabetes tipo 1 em todas as idades e que facilitará a construção de uma estratégia com real impacto.

“A responsabilidade está, agora, nas mãos dos grupos parlamentares e a APDP irá reunir com todos, para que não se perca a oportunidade de desenvolver uma proposta de lei que concretize esta intenção”, explica José Manuel Boavida, presidente da APDP.

“A incidência e a prevalência da diabetes tipo 1 está a aumentar e, sendo ainda uma doença pouco conhecida pela população em geral e pelos decisores de políticas de saúde, é crucial que existam dados concretos e atualizados como ponto de partida. Em causa estão entre 30 e 75 mil pessoas de todas as idades que morrem se não injetarem insulina.”, frisa João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP

Esta petição tem o apoio da Associação Mellitus Criança, do Grupo DiabéT1cos, da Sociedade Portuguesa de Diabetologia, da Secção de Endocrinologia e Diabetologia Pediátrica da Sociedade Portuguesa de Pediatria e do Núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna.

 

Sessão conta com Marta Temido
O Ministério da Saúde assinala o Dia Mundial da Saúde Mental com o webinar subordinado ao tema «Saúde mental para Todos. Maior...

Na da sessão, a decorrer hoje, dia 9 de outubro, com início previsto para as 15h30, vão ser debatidos os seguintes temas:

  • Desafios da Saúde Mental em Portugal
  • Sinergias em Saúde Mental
  • Saúde Mental | Respostas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) à Covid-19

Entre os intervenientes neste encontro destaca-se a participação do Diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental da Direção-Geral da Saúde, Miguel Xavier, e do Presidente do Conselho Nacional de Saúde Mental, António Leuschner.

A Ministra da Saúde, Marta Temido, encerra esta sessão. 

O Dia Mundial da Saúde Mental é comemorado no dia 10 de outubro desde 1992. Todos os anos, a Federação Mundial de Saúde Mental escolhe um tema. A comemoração visa colocar temas da saúde mental nas agendas dos governos, para além de centrar a atenção pública na Saúde Mental global, como uma causa comum a todos os povos, para além de limites nacionais, culturais, políticos ou socioeconómicos.

A sessão pode ser acompanhada, em direto, no Portal SNS.

 

Avaliações gratuitas
A CUF Oncologia assinala o mês de prevenção do cancro da mama com o mote: “Avalie o seu risco de Cancro da Mama”,...

As avaliações vão decorrer na Clínica CUF Almada e nos Hospitais CUF Cascais, CUF Coimbra, CUF Porto, CUF Santarém, CUF Sintra, CUF Tejo, CUF Torres Vedras, e CUF Viseu.  

São, essencialmente, dirigidas a mulheres a partir dos 35 anos que ainda não têm sintomas ou alterações. Estas avaliações permitem ajudar a mulher a perceber o seu risco de desenvolver cancro da mama e as medidas de prevenção a adotar para o prevenir. No caso de ser homem, as avaliações gratuitas também estão disponíveis desde que tenha suspeita de alguma alteração mamária significativa.

As taxas de sobrevivência ao cancro da mama são bastante elevadas, mas continua a registar-se uma elevada taxa de mortalidade quando diagnosticado tardiamente. Luís Mestre, coordenador da Unidade da Mama no Hospital CUF Tejo, recomenda: “A mulher deve estar atenta ao seu corpo e a alterações na mama. O aparecimento de algum nódulo, um mamilo retraído ou um corrimento mamilar com sangue, entre outros sinais. Deve perceber, também, o seu risco de vir a desenvolver cancro da mama, nomeadamente os seus hábitos de vida ou a sua história familiar. Uma consulta com um especialista em patologia mamária pode ajudar a mulher a perceber o seu risco e que estratégias adotar para tentar minimizar esse risco, além da possibilidade de um diagnóstico precoce". 

Não adiar o diagnóstico é fundamental para o sucesso do tratamento, quem o diz é Noémia Afonso, coordenadora da Unidade da Mama do Hospital CUF Porto relembrando que “a deteção e tratamento atempado e adequado, permitem ultrapassar a doença e retomar a sua vida normal. Por isso, é fundamental reconhecer os sinais e não adiar a procura de um profissional”.

Esta ação é gratuita, de inscrição obrigatória e limitada às vagas disponíveis: os interessados podem inscrever-se através do número 800 100 077 e podem consultar todas as informações sobre a campanha, através do link:  https://www.cuf.pt/eventos/acao-de-diagnostico-precoce-do-cancro-da-mama

 

Doar sangue
A Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES) acaba de lançar um vídeo de sensibilização que apela os mais...

A FEPODABES alerta que são necessárias mil unidades de sangue todos os dias e que a cada dois segundos alguém está a precisar de sangue. O movimento #VamosSerHeróis procura incentivar os jovens adultos a partilharem o seu contributo nas redes sociais, com a utilização do hashtag, ao tornarem-se dadores de sangue.

O presidente da FEPODABES, Alberto Mota, diz “Os jovens são a nossa prioridade! Os atuais dadores de sangue pertencem essencialmente ao grupo de população mais envelhecida, por isso é urgente sensibilizá-los para a urgência de doarem sangue mesmo em tempos de pandemia. Apesar do nosso esforço e de todos os portugueses que participaram nas nossas colheitas, entre julho e agosto, continua a ser necessário reforçarmos os depósitos de sangue tendo em vista o período do inverno que se aproxima”.

O vídeo de sensibilização que pretende desmitificar o processo de recolha de sangue, quem está elegível para o fazer e como continua a ser um procedimento seguro, está disponível no Youtube com o mote “Vamos Ser Heróis! Dê Sangue”.

O processo de recolha de sangue é um procedimento rápido que não demora mais de 30 minutos e pode ajudar a salvar várias vidas. Uma unidade de sangue pode servir para ajudar até três vidas. Esta iniciativa vai também envolver o convite a influenciadores digitais, para divulgarem o vídeo, que se identifiquem com esta causa e queiram tornar-se também futuros dadores de sangue.

Estão elegíveis para dar sangue e transformarem-se em heróis os jovens adultos com mais 18 anos, que tenham mais de 50kg e sejam saudáveis.

Toda a informação sobre os locais oficias de recolha de sangue, está disponível no site da Federação em www.fepodabes.pt e www.dador.pt

Universidade de Coimbra
Uma equipa da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC) vai iniciar, este mês, em...

A intervenção vai ser aplicada na Escola Básica Pintor Mário Augusto e na Escola Secundária Cristina Torres, no âmbito do projeto “SMS”, acrónimo de “Sucesso, Mente e Saúde”, financiado pelo programa Portugal Inovação Social e pela Câmara Municipal da Figueira da Foz.

O “SMS” traduz-se numa intervenção de “banda larga”, isto é, envolve não só todos os alunos, como também os seus pais e encarregados de educação, professores e outros profissionais das escolas e ainda técnicos da comunidade que estão diretamente relacionados com estabelecimentos de ensino, como, por exemplo, técnicos da autarquia e de centros de saúde.

Além disso, inclui uma forte vertente tecnológica, nomeadamente a plataforma web “SMS eSaúde”, desenvolvida com a colaboração de investigadores do Departamento de Engenharia Informática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

A intervenção é constituída por dois programas, um destinado aos jovens e outro aos educadores. O programa “SMSjovens” é constituído por 10 sessões, aplicadas uma por semana, numa lógica de aprendizagem combinada (presencial e remota). Em cada sessão, com a duração de uma hora, são trabalhadas e treinadas competências baseadas na terapia cognitivo-comportamental, que se têm revelado eficazes na prevenção e tratamento de muitos problemas de saúde mental na adolescência, designadamente o mindfulness (atenção plena) e autocompaixão. As 10 sessões que compõem o programa “SMSeducadores” visam promover competências de comunicação, de resolução de conflitos e de suporte emocional, entre outras, de modo a impactar positivamente na qualidade da relação com os adolescentes.

“Por exemplo, trabalha-se a relação entre pensamentos, comportamentos e emoções, são dinamizadas atividades de lazer para melhorar o estado de humor, treinam-se aptidões de comunicação positiva e de resolução de problemas”, esclarece a coordenadora do projeto, Ana Paula Matos.

“Trata-se de uma intervenção preventiva, multinível e baseada em evidência científica. O projeto SMS tem a sua origem num projeto anterior, desenvolvido por esta mesma equipa, onde foram testados programas de prevenção da depressão, para adolescentes e pais, em 27 escolas portuguesas”, acrescenta a docente da FPCEUC e investigadora do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitiva-Comportamental (CINEICC).

Por seu turno, Rosário Pinheiro, outra das investigadoras do projeto, sublinha que “a característica de “banda larga” torna o projeto inovador. Por outro lado, é uma intervenção que aposta fortemente na vertente tecnológica. A plataforma web “SMS eSaúde”, destinada não apenas aos participantes no programa, mas também à população em geral, contém conteúdos relacionados com saúde mental (p. ex., vídeos, jogos, áudios sobre mindfulness e compaixão, fóruns, bancos de informação sobre linhas de apoio e serviços de acompanhamento psicológico)”.

Além disso, sustentam Ana Paula Matos e Rosário Pinheiro, “vamos deixar raízes, ou seja, as escolas que vão ser sujeitas a esta intervenção ficarão capacitadas para poderem continuar a realizar a intervenção SMS”.

Nos programas “SMS” e nos workshops “SMS Express” sobre literacia e saúde mental, “incluem-se ainda estratégias de educação pelos pares através das quais se capacitam, como “mind coachers”, adolescentes e educadores, com o objetivo de estes impactarem noutros adolescentes e educadores, sensibilizando para a necessidade de cuidar da saúde mental, de procurar, receber e dar ajuda e de combater o estigma associado à doença mental”, explicitam.

A equipa, que também integra José Joaquim Costa e Mário Zenha-Rela, explica ainda que os jovens que vão participar na intervenção “SMS” “não têm que ter qualquer tipo de problema relativamente à sua saúde mental. Antes pelo contrário, o objetivo é aumentar a sua resiliência, prevenir a depressão e outras psicopatologias, e sensibilizar para a importância da promoção da saúde mental”.

Dos fatores de risco ao tratamento
Estima-se que uma em cada quatro mortes no mundo está relacionada à trombose, uma doença silenciosa

O que é uma trombose?

A trombose consiste na formação de um coágulo de sangue (trombo), numa veia localizada profundamente que dificulta ou impede o fluxo normal de sangue. Nos casos em que o trombo é formado no interior da coxa ou da perna (também pode acontecer no braço ou noutras partes do corpo), caracteriza-se por trombose venosa profunda (TVP). O maior problema é quando o coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, correndo-se o risco de este viajar até aos pulmões e originar a embolia pulmonar (EP). Tanto a TVP como a EP podem levar à morte por tromboembolismo venoso (TEV).

Quais as causas e fatores de risco?

Apesar de ser um problema que geralmente afeta mais mulheres, os homens também correm o risco de sofrer uma trombose. Em números, quando é avaliada apenas a faixa entre 20 a 40 anos, a incidência de trombose é um pouco maior nas mulheres pela maior exposição a fatores de risco, como os anticoncecionais e a gravidez. Tal como associados a grande parte das doenças, a obesidade, o tabagismo e o consumo excessivo de álcool contribuem fortemente para aumentar os riscos de formação de um coágulo nas veias levando ao seu entupimento e impedindo que o sangue circule normalmente. A hospitalização constitui um fator de risco significativo para o desenvolvimento de um TEV porque cerca de 60% dos casos de TEV ocorrem durante a hospitalização ou dentro de 90 dias, no pós-alta. A população oncológica, devido à quimioterapia, radioterapia, hospitalização e imobilidade têm um risco acrescido de desenvolver um TEV.

Quais os sintomas e como pode ser prevenida?

Sendo o acesso aos cuidados de saúde fundamental, é importante que as pessoas estejam atentas à realidade desta doença e a prestar a devida atenção aos sinais do seu corpo.

A TVP (Trombose Venosa Profunda) manifesta-se habitualmente através de um dos seguintes sintomas:

  • Inchaço do pé, tornozelo ou perna;
  • Dor na barriga da perna (porque as veias da perna têm maior dificuldade de transportar
  • o sangue para o coração);
  • Sensação de pele esticada;
  • Rigidez da musculatura na região onde que se formou o trombo;
  • Calor, inchaço e vermelhidão evidente na perna ou no braço.

Os sinais da EP (Embolia Pulmonar) contemplam:

  • Falta de ar inexplicável;
  • Dor no peito (especialmente quando respira profundamente);
  • Vertigens/tonturas e/ou desmaios;
  • Tosse com sangue.

Os cuidados diários para a prevenção incluem atitudes simples como evitar ficar muito tempo sentado sem se movimentar, a necessidade de praticar exercício físico regularmente, manter uma alimentação equilibrada, manter o peso, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, principalmente se associadas ao cigarro e ao uso de anticoncecionais, em viagens longas utilizar sempre roupas e sapatos confortáveis e fazer uso de meias elásticas caso tenha algum histórico pessoal ou familiar de formação de coágulos sanguíneos. Caso se identifique com alguns destes sintomas deve procurar ajuda junto do médico assistente.

Como se diagnostica? E qual o tratamento?

Sérgio Barroso, Presidente do Grupo de Estudos de Cancro e Trombose (GESCAT), alerta que, ao identificar os principais sintomas da trombose, é necessário procurar imediatamente ajuda médica para confirmar o diagnóstico da trombose suspeita e começar rapidamente o tratamento da doença.

Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento da trombose venosa profunda deve começar imediatamente para impedir o crescimento do coágulo sanguíneo, impedir que o coágulo avance para outras regiões do corpo e, assim, evitar uma possível embolia pulmonar. O tratamento pode contemplar anticoagulantes para impedir que os coágulos sanguíneos se desloquem para os pulmões e meias de compressão para melhorar o edema causado pela trombose.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
“A Psicologia da Pandemia Compreender e Enfrentar a COVID-19”
A editora Pactor, o reconhecido psicólogo forense e autor de vários livros Mauro Paulino e o psicólogo clínico Rodrigo Dumas...

Colmatando uma lacuna importante na literatura nacional, com prefácio do jornalista e pivot televisivo Bento Rodrigues e posfácio do Coordenador do Gabinete de Crise COVID-19 da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), Tiago Pereira, este livro está oficialmente reconhecido pela OPP, que no seu Parecer refere que “esta obra multidisciplinar representa um contributo, inédito em Portugal, para pensar e demonstrar a capacidade de atuação dos Psicólogos, em múltiplas áreas e dimensões da vida humana, nomeadamente em situações adversas e marcadamente exigentes. Este livro pode ainda traduzir-se numa mais-valia para a prevenção e/ou preparação de pandemias futuras, identificando boas práticas de intervenção psicológica e comunicação de risco.”

2020 marcou um momento histórico que será para sempre estudado e recordado como o ano que provou ao mundo que este não estava preparado para as alterações provocadas pelo impacto do novo Coronavírus. E perante uma proliferação de conteúdos, acontecimentos, fake news, publicações em revistas da especialidade, algumas delas sem revisão e, por conseguinte, fragilizadas cientificamente, os coordenadores desta obra reuniram um grupo de mais de 30 profissionais – das áreas da Medicina, Enfermagem, Sociologia, Serviço Social, Direito e Psicologia - que se arriscaram a pensar, a aprofundar e a escrever, de forma séria e criteriosa, com base no conhecimento científico atual sobre um tema indubitavelmente novo.

Segundo os autores, nas últimas décadas foram escassos os meios canalizados pelos organismos de saúde pública de forma a intervir nos traços de personalidade e fatores psicológicos suscetíveis de influenciar as reações emocionais (medo, ansiedade, depressão) e as alterações comportamentais resultantes de uma pandemia.

Neste contexto, revelou-se vital dar particular atenção à ciência psicológica, pois, ainda que existam pessoas com capacidade de reagir favoravelmente sob cenários de ameaça, outras apresentam níveis elevados de ansiedade ou agravamento de problemas psicológicos pré-existentes.

Este livro aborda temáticas urgentes como a gestão clínica da pandemia, as reações psicológicas, as complicações (neuro)psiquiátricas, as intervenções psicológicas e psicossociais, as pluralidades familiares - por exemplo, crianças com pais separados ou divorciados, agregados marcados por violência doméstica, lares com animais de companhia - e aponta importantes orientações futuras que servirão como aprendizagem na gestão de novas pandemias.

“Este livro permite-nos pensar a nossa história e refletir sobre o ponto em que estamos e para o qual podemos e devemos caminhar. Pleno de oportunidade e propósito, pensa a pandemia nas suas consequências múltiplas (…), surge num momento de maior reconhecimento da Psicologia e da importância da promoção da saúde psicológica e mental para o bem-estar”, escreveu de Tiago Pereira, Coordenador do Gabinete de Crise COVID-19 da Ordem dos Psicólogos Portugueses.

Pensado para profissionais nas áreas de intervenção e público em geral, “A psicologia da Pandemia – Compreender e Enfrentar a Covid-19” vai ser apresentado numa talk online, gratuita, organizada pelo Instituto CRIAP. Inscrições disponíveis em https://bit.ly/34eNOTc

 

Investigação em tratamentos inovadores
Na véspera do Dia Mundial da Saúde Mental, que se assinala a 10 de outubro, a Lundbeck, empresa farmacêutica internacional...

Sob o lema “Saúde Mental para Todos” e num ano particularmente desafiante para a saúde mental, devido à pandemia da COVID-19 contra a qual o mundo ainda está a lutar, a Lundbeck quer reforçar o seu compromisso com as pessoas com doença mental, que afeta 700 milhões de pessoas em todo o mundo, o que equivale a 13% da carga global com doenças.

“O ano difícil que atravessamos tem-nos mostrado que, mais do que nunca, a saúde mental é um bem essencial e é urgente fazermos dela uma prioridade. A saúde mental é um direito que deve ser uma realidade para todos, em qualquer parte do mundo. Este ano decidimos assinalar o Dia Mundial da Saúde Mental com uma ação interna na qual procuramos saber quais os maiores desejos que a nossa equipa tem para esta área, que é para nós crucial. Queremos reforçar a nossa missão de melhorar a qualidade de vida das pessoas com doença mental disponibilizando-lhes os melhores tratamentos e por isso aderimos a este dia por mais um ano”, destaca Sara Barros, Country Manager da Lundbeck Portugal.

Gustavo Jesus, psiquiatra do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, destaca também a importância de olhar para a dimensão das perturbações mentais: “Os estudos revelam que uma em cada 10 pessoas vive com doença mental e que uma em cada quatro sofrerá uma perturbação mental, em algum momento da sua vida. No entanto, mais de metade das pessoas que necessitam de tratamento, não o recebem. Esta situação pode ter consequências importantes, com grande impacto na qualidade de vida das pessoas com doença mental e na sua esperança de vida, que poderá reduzir-se entre 10 e 25 anos.”

A depressão é um dos problemas de saúde mental com maior incidência, afetando cerca de 350 milhões de pessoas no mundo. Em Portugal, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), mais de 700 mil pessoas registava sintomas depressivos em 2019, das quais cerca de 60% presentavam sintomas depressivos ligeiros e 40,2% manifestaram sintomas depressivos graves. “Para melhorar este cenário é preciso erradicar o estigma associado às perturbações mentais, para que as pessoas procurem ajuda médica o mais cedo possível; fortalecer os sistemas de saúde para melhorar o diagnóstico na área da saúde mental e tornar os tratamentos inovadores disponíveis e acessíveis a todos os doentes”, conclui o especialista.

 

Formação profissionais de saúde
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) aposta na formação a profissionais de saúde na área da Diabetes e, no...

“A adoção de um estilo de vida ativo que inclua a realização regular de atividade física, de acordo com as recomendações internacionais para o tratamento da Diabetes, é benéfico para a aptidão física, mobilidade e otimização da terapêutica da pessoa com diabetes. O exercício é uma forma eficaz de melhorar o efeito da insulina, controlar os níveis de glicemia e consequentemente, de prevenir complicações.” refere Ana Rodrigues, fisiologista do exercício e formadora do curso.

Sandra Martins, fisiologista do exercício e coordenadora do curso acrescenta que “a atividade física adequada  (tendo em conta o tipo, intensidade, duração e frequência) pode promover uma adequada compensação da diabetes, prevenir fatores de risco cardiovascular, de doença renal e neurológica, bem como melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida, entre outros benefícios Contudo, para além de ser fisicamente ativo, também é importante gerir o tempo passado em comportamentos sedentários, devido ao efeito independente que estes têm sobre diversos indicadores de saúde e de bem-estar presentes na diabetes.”

Relativamente aos objetivos do curso, pretende-se que os formandos sejam capazes de:

Aprofundar conhecimentos sobre a importância da atividade física e do comportamento sedentário na terapêutica da diabetes;

Reconhecer instrumentos de avaliação da atividade física e dos comportamentos sedentários;

Identificar a dose de atividade física adequada à pessoa com diabetes;

Propor estratégias para a adequação dos comportamentos sedentários;

Melhorar competências quanto aos aspetos gerais do aconselhamento para a atividade física e comportamento sedentário.

João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP, acrescenta que “considerando a necessidade de formação relativamente à atividade física dos profissionais de saúde na área da Diabetes, o curso de “Aconselhamento de Atividade Física em Diabetes” é uma oferta de formação única no país e pretende promover competências que facilitem a adoção de um estilo de vida saudável pela pessoa com Diabetes, integrando e articulando a atividade física com outras componentes da intervenção terapêutica. Esta é mais uma ferramenta promotora da educação e formação dos nossos profissionais de saúde.”

Para saber mais sobre o curso “Aconselhamento de Atividade Física em Diabetes” clique aqui ou envie e-mail para [email protected].

Especialistas em debate
Promover o conhecimento sobre os medicamentos genéricos e biossimilares e desenvolver políticas de mercado competitivas e...

O encontro, promovido pela APOGEN – Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares, juntou vários especialistas à volta do debate sobre o valor em saúde e serviu ainda para a apresentação de cinco Recomendações para a Presidência do Conselho da União Europeia 2021.

Nos últimos nove anos, a poupança gerada pelos medicamentos genéricos em regime de ambulatório tem aumentado progressivamente. Contudo, o crescimento não aconteceu “de forma consistente”, apesar de ser “através dos medicamentos genéricos e biossimilares que se conseguem criar situações de verdadeira equidade vertical e horizontal”, com os recursos libertados a darem “um contributo importante para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e para as famílias, para que possam financiar a aquisição de outros bens e serviços”, afirmou João Madeira, Presidente da APOGEN.

Apesar de uma segurança e eficácia amplamente comprovadas e confirmadas, e tendo o SNS, como reforçaram vários dos especialistas presentes no encontro, um problema de sustentabilidade, “continuamos a não usar na potência máxima os efeitos dos genéricos e biossimilares”, confirma Hélder Mota Filipe, professor Associado da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, a quem coube a tarefa da apresentação das Recomendações, que não mais são do que “considerações sobre o papel que estes medicamentos podem ter, não só a nível nacional, mas também europeu”.

Recomendações para a Presidência do Conselho da União Europeia 2021:

  1. Promover o conhecimento sobre os medicamentos genéricos e biossimilares através do envolvimento dos parceiros estratégicos, nomeadamente os profissionais de saúde, os doentes e os decisores políticos, promovendo a autogestão informada dos processos de saúde e a melhoria dos níveis de saúde da população;
  2. Integrar, nos sistemas de prescrição, informação atualizada de suporte à decisão sobre a disponibilidade dos medicamentos genéricos ou biossimilares, promovendo uma prescrição mais racional e custo-efetiva;
  3. Avaliar as normas de orientação clínica e os algoritmos de suporte à decisão clínica logo que um medicamento biossimilar ou genérico esteja disponível e promover a sua adoção, sempre que se justifique do ponto de vista terapêutico, melhorando os resultados para o doente e/ou promovendo ganhos de eficiência para o sistemas de saúde, nomeadamente para o SNS. É também importante que, logo que haja genéricos ou biossimilares disponíveis, que as orientações clínicas possam ser, quase de imediato, revistas ajustando-as a estas realidade;
  4. Fomentar a previsibilidade e a concorrência, por parte dos sistemas de aquisição, garantindo a total execução dos concursos, a reabertura dos processos de aquisição após a entrada no mercado de um primeiro medicamento genérico ou biossimilar e que os prazos de adjudicação incorporem o lead time de fabrico;
  5. Desenvolver políticas de mercado competitivas e sustentáveis que tenham em consideração a viabilidade económica dos fornecedores de medicamentos genéricos e biossimilares e o papel que representam para a sustentabilidade e a preservação do SNS a longo prazo.

No decorrer do encontro falou-se muito sobre oncologia, com Rosa Giuliani, médica oncologista e responsável pela Public Policy da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO), a alertar que, nesta área, “há medicamentos essenciais que, no entanto, não estão disponíveis para muitos doentes. Tem havido muita discussão sobre os biossimilares, mas, para mim, enquanto profissional de saúde, o que é mais importante é que os medicamentos biossimilares vão permitir um aumento do acesso e um aumento do acesso a opções de tratamento importantes, contribuindo para a sustentabilidade do tratamento do cancro”, que, como confirmou Rui Santos Ivo, presidente do Infarmed, “representa encargos muito elevados nos sistemas de saúde, com a perda progressiva de patentes a configurar um potencial de poupança significativo”.

E falou-se também, pela voz de João Madeira, da importância do uso das ferramentas digitais para aumentar o acesso aos medicamentos, com qualidade e sem um aumento dos gastos. O presidente da APOGEN sugeriu, neste sentido, a criação “de um simplex para a área do medicamento”, assim como “o uso mais intensivo de softwares de prescrição, a adoção de folhetos informáticos eletrónicos, a redução da despesa através da eliminação de embalagens teste”, entre outras.

Saúde ocular
Embora os tempos recentes tenham conduzido a alterações substanciais no acesso aos cuidados oftalmológicos, os tratamentos e...

O diagnóstico correto, o tratamento e o acompanhamento são premissas essenciais para travar a progressão das doenças oftalmológicas que causam a perda de visão, contudo, de acordo com o estudo Insights from EUROCOVCAT group, a situação atual levou a alterações substanciais no acesso aos cuidados oftalmológicos e foi demonstrado que qualquer atraso ou suspensão de procedimentos oftalmológicos essenciais pode causar uma deterioração significativa e rápida da visão1.

Com a chegada da nova normalidade, recuperámos, de certa forma, a rotina a que estávamos habituados: regresso ao escritório, regresso à escola ou visitas às famílias. Mas estas rotinas não são a única coisa que temos de recuperar. Os especialistas reforçam a importância de retomar as consultas de acompanhamento e tratamentos oftalmológicos, bem como de manter cuidados de saúde ocular adequados para evitar que a incorporação de novos hábitos de vida, tais como a normalização do teletrabalho, a educação online ou uma maior utilização da tecnologia para atividades quotidianas, tenham efeitos negativos na nossa visão.

Ana Isabel Gómez, Country Manager da Alcon Ibéria, assegura que "nos últimos meses, a nossa saúde ocular foi prejudicada porque a visão humana foi concebida para ver em espaços abertos, e a necessidade de adaptação a curtas distâncias durante um longo período de tempo causa fadiga e stress visual". Por esta razão, lembra-nos que "se aprendemos alguma coisa com a situação atual, é que não devemos negligenciar as visitas ao oftalmologista porque a nossa saúde ocular pode sofrer. De facto, a monitorização e manutenção contínua dos tratamentos será o melhor trunfo para os nossos olhos".

Por esse motivo, e como parte do Dia Mundial da Visão, celebrado a 8 de outubro, a Alcon oferece uma série de dicas e hábitos saudáveis para proteger a saúde visual:

  1. Utilizar gotas lubrificantes que mantenham a humidade ocular.
  2. Fazer pelo menos um exame oftalmológico por ano, especialmente se houver um historial familiar de doença ocular.
  3. Contactar o centro de cuidados médicos por telefone para que as visitas possam ser organizadas em segurança e para avançar com os processos por telemedicina.
  4. Lembre-se de ir ao seu optometrista com uma marcação prévia para uma correta revisão e graduação ocular.
  5. O aquecimento aumenta a secura do ambiente e aumenta a evaporação das lágrimas. Os humidificadores são recomendados para utilização no local de trabalho ou em casa.
  6. Boa iluminação: Iluminar espaços 50% abaixo do nível de brilho do ecrã do computador, para além de utilizar ecrãs de qualidade, ajustando o tamanho da fonte e o brilho.
  7. Postura adequada: manter a distância suficiente quando se trabalha com o computador e outros dispositivos de visualização.
  8. A regra 20-20-20: recomenda-se que tiremos os olhos a cada 20 minutos e nos concentremos durante 20 segundos num objeto que esteja a cerca de 6 metros (20 feet) de distância e que olhemos durante o mesmo período de tempo para algo que esteja por perto.
  9. Dieta equilibrada: Nutrientes como os Ómega 3, Zinco, vitaminas A e B12, são benéficos para a manutenção de uma visão normal.  Antioxidantes como o Cobre ou o Zinco têm uma importante capacidade de proteger as células contra as oxidações indesejáveis. É essencial beber pelo menos 2 litros de água por dia para manter uma boa hidratação.
  10. Os utilizadores de lentes de contacto devem continuar a usar lentes de contacto com segurança, praticando bons hábitos de higiene, tais como lavar sempre as mãos com água e sabão antes de manusear as suas lentes.
  11. Existem lentes concebidas com materiais específicos para manter a hidratação ocular, que ajudam a manter o conforto ao longo do dia e uma visão clara, e podem ajudar a evitar a exposição dos olhos secos aos ecrãs.

 

Projeto Bio TriCK
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC) vai lançar, em parceria com instituições de...

Na prática, esta plataforma vai reunir um histórico de casos clínicos reais e disponibilizar ferramentas de aprendizagem inovadoras (jogos, aplicações, filmes e uma “bioPedia”, por exemplo), a partir de informação recolhida e trabalhada por docentes, profissionais e estudantes de Ciências Biomédicas Laboratoriais. “O objetivo é criar um ‘triângulo de conhecimento’, que permita desenvolver o ensino e melhorar a relação entre os estudantes, os monitores de estágio e a Escola”, explica Armando Caseiro, um dos docentes responsáveis pelo projeto BioTriCK na ESTeSC.

Além da ESTeSC-IPC, integram este consórcio a Western Norway University of Applied Sciences e a Turku University of Applied Sciences, sendo ainda parceiros do projeto o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, e os hospitais de Bergen (Noruega) e Turku (Finlândia), onde os alunos desenvolvem estágio curricular. Note-se que, no caso da licenciatura em Ciências Biomédicas Laboratoriais da ESTeSC, o 4º ano de curso é realizado, maioritariamente, em contexto de estágio, sob monitorização de técnicos superiores de diagnostico e terapêutica da área.

“O estágio é um momento crítico para a formação”, frisa Armando Caseiro, lembrando que a experiência de cada estudante é, naturalmente, diferente em função do contexto que encontra. A partilha de experiências – nomeadamente de casos clínicos – através da academia digital, e em colaboração internacional, vai garantir “maior homogeneidade de distribuição de conhecimento, permitindo que os alunos saiam mais robustos da prática clínica”, frisa.

Também os profissionais vão beneficiar desta troca de experiências e conhecimento, até porque a European Association for Professions in Biomedical Science (outro parceiro do projeto) vai garantir a divulgação da academia por uma rede alargada de profissionais das Ciências Biomédicas Laboratoriais europeus.

Com um período de implementação de três anos, o BioTrick está ainda numa fase inicial de desenvolvimento. A primeira reunião transnacional acontecerá em novembro, prevendo-se que a versão experimental da academia digital possa ser lançada em 2022.

 

O que precisa saber
A vacinação é o meio mais seguro e eficaz de proteger contra doenças infeciosas graves, por isso nun

Mito 1 - As doenças começaram a diminuir antes das vacinas, devido às melhores condições de higiene

A melhoria da higiene e a disponibilidade de água potável permitiram controlar muitas doenças infeciosas, não evitando, no entanto, a circulação dos micro-organismos causadores das doenças evitáveis pela vacinação. Só a vacinação em larga escala consegue evitar a ocorrência das doenças alvo da vacinação, levando ao seu controlo ou mesmo eliminação. A erradicação da varíola no mundo (declarada pela Organização Mundial da Saúde em 1980) só foi possível quando globalmente se atingiram elevadas coberturas vacinais. Mesmo com boas condições de higiene, interromper a vacinação levaria ao reaparecimento dessas doenças, com as consequentes mortes e incapacidades evitáveis, como está a acontecer com o sarampo.

Mito 2 - As doenças evitáveis pela vacinação estão praticamente eliminadas, pelo que não há razão para nos vacinarmos

 As doenças atualmente evitáveis pela vacinação ainda ocorrem em diversas partes do mundo, incluindo a Europa. Há dois motivos principais para vacinar:

  • A proteção individual: apesar de estas doenças serem atualmente raras em Portugal, qualquer pessoa não protegida pode ser infetada e adoecer. Uma criança não vacinada poderá adquirir a doença se viajar para locais onde a doença ainda não está controlada ou se contactar com uma pessoa infetada/doente proveniente desses locais. No regresso poderá ainda trazer essas doenças para o nosso país, contagiar pessoas não protegidas e originar surtos.
  • A proteção da comunidade: em países/regiões/locais com elevadas coberturas vacinais a comunidade beneficia da chamada imunidade de grupo, isto é, quanto maior a proporção de pessoas vacinadas menor a circulação do micro-organismo causador da doença, com proteção indireta das pessoas não vacinadas. A imunidade de grupo confere proteção aos que não podem ser vacinados, por exemplo, por não terem atingido ainda a idade recomendada para a administração de vacinas.

Mito 3 - É preferível ficar imunizado pela doença do que pelas vacinas

Apesar de, geralmente, conferir proteção contra infeções posteriores, a doença natural pode evoluir com complicações graves e morte. E mesmo uma criança saudável pode desenvolver complicações. A vacinação é muito mais segura – através das vacinas o sistema imunitário é capaz de garantir proteção a longo prazo, sem o risco acrescido das complicações que a doença acarreta.

Mito 4 - As vacinas podem causar reações adversas graves, doenças e até a morte

As vacinas atualmente são muito seguras e eficazes. Ao longo da história do Programa Nacional de Vacinação (PNV) foram introduzidas vacinas cada vez mais seguras, como aconteceu, por exemplo, com as vacinas contra a poliomielite e contra a tosse convulsa. As reações adversas mais frequentes são ligeiras e de curta duração, ocorrendo, na sua maioria, no local da injeção. A febre após a vacinação é frequente. Estas reações podem, se necessário, ser controladas com medicação. O risco de uma criança ter uma reação adversa a uma vacina é muito inferior ao risco de uma complicação grave da doença que essa vacina previne. Além disso, não é possível saber, antecipadamente, quais as crianças em que a doença poderá evoluir com complicações ou morte. As vacinas, tal como qualquer medicamento, são alvo de um sistema de vigilância apertado, garantindo que qualquer reação anormal seja exaustivamente investigada, o que, com tantos anos de experiência e muitos milhões de vacinas administradas em todo o mundo, permite afirmar que as vacinas têm um elevado grau de segurança, eficácia e qualidade. A notificação oficial de reações adversas às vacinas pelos profissionais de saúde é obrigatória.

Mito 5 - Administrar várias vacinas ao mesmo tempo pode sobrecarregar o sistema imunitário

Um dos objetivos do PNV é a proteção, o mais precocemente possível, contra o maior número possível de doenças, cujas consequências, a nível individual e coletivo, estão inequivocamente demonstradas. Estudos científicos provam que a administração simultânea de várias vacinas não aumenta as reações adversas. Independentemente da vacinação, no dia a dia, a criança está exposta a inúmeros estímulos infeciosos, estando o sistema imunitário preparado para lidar com todos eles. Por outro lado, o desenvolvimento tecnológico levou ao aumento do número de componentes das chamadas vacinas combinadas. A proteção contra várias doenças com uma única injeção, diminuindo o número de injeções que a criança teria de receber se cada uma das vacinas fosse administrada em separado, tem por objetivo a humanização e melhor adesão aos esquemas vacinais, principalmente no primeiro ano de vida.

Mito 6 - As vacinas podem provocar autismo

 Há alguns anos, em Inglaterra, foi publicado um estudo afirmando que a vacina contra o sarampo/papeira/rubéola (VASPR) provocava autismo. Este estudo foi totalmente desacreditado, tendo revelado deficiências graves na metodologia e conflitos de interesse provados juridicamente. O autismo é uma doença em que a idade do diagnóstico coincide, em geral, com a idade em que são administradas as vacinas, nomeadamente a vacina VASPR. Muitos estudos científicos credíveis demonstraram que, apesar da coincidência temporal, não existe uma relação causal.

Fonte: https://www.dgs.pt/em-destaque/perguntas-frequentes-sobre-vacinacao-pdf.aspx

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Iniciativa internacional
A campanha “Eu & o Cancro da Mama Metastático”, pretende ajudar as mulheres com cancro da mama metastático ou metastizado a...

“Embora se fale muito do cancro da mama, o cancro mais frequente no sexo feminino, as necessidades das mulheres com cancro da mama metastizado são muitas vezes negligenciadas. Muitas doentes consideram que não dispõem de informação suficiente sobre a sua doença”, explica Tamara Milagre, Presidente da Evita – Associação de Apoio a Portadores de Alterações Relacionadas ao Cancro Hereditário.

A campanha é constituída por um website em língua portuguesa, disponível em www.eueocancrodamama.pt, e por um guia, com mais de 120 páginas, que dá respostas às perguntas mais urgentes relacionadas com o diagnóstico, o tratamento, as emoções, a saúde, os relacionamentos e o trabalho. O guia tem ainda a possibilidade, ao longo de várias páginas, de registar as principais perguntas e sentimentos, funcionando como um diário.

“Tanto o website como o guia de apoio são recursos valiosos para ajudar as mulheres a compreenderem o que significa o seu diagnóstico de cancro da mama metastizado e as decisões que poderão ter de tomar. Talvez o mais importante de tudo, ajuda as mulheres a perceberem que, apesar da doença, está nas suas mãos determinar como desejam desfrutar da sua vida”, afirma Luzia Travado, psicóloga clínica, especializada em psico-oncologia.

O cancro da mama é a neoplasia mais frequente no sexo feminino. “Infelizmente, mesmo quando diagnosticado em estadio inicial, estima-se que até 30 por cento das mulheres com cancro da mama irão evoluir, alguns meses ou mesmo vários anos depois, para a doença metastática, que ocorre quando o tumor é capaz de progredir para outros órgãos como por exemplo o fígado, o pulmão ou o cérebro. Apesar da doença não ter cura, tem existido uma grande evolução no sentido de aumentar a eficácia dos tratamentos, estendendo a sobrevivência e qualidade de vida das mulheres”, diz Susana Pedro, enfermeira da Associação de Enfermagem Oncológica Portuguesa.

Além da EVITA, a campanha “Eu & o meu cancro da mama metastático”, conta ainda com a colaboração das Associações: Ame e Viva a Vida; Amigas do Peito; Associação de Mulheres com Patologia Mamária; Mama Help; Careca Power; Partilhas e Cuidados; Viva Mulher Viva.

 

Webinar
A vitamina D é o foco do webminar “Vitamina D. Qual a relevância na saúde pública” organizado pela Jaba Recordati já no próximo...

Produzida pelo próprio corpo através da exposição da pele aos raios solares, a vitamina D é de vital e comprovada importância em inúmeras funções do organismo e na prevenção do raquitismo, osteomalacia e da osteoporose. É especialmente importante para a faixa etária acima dos 65 anos que “devido aos seus efeitos pleiotrópicos parece exercer ações benéficas em vários órgãos e tecidos”, segundo o Patologista Clínico e Coordenador do Laboratório de Química Clínica do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) João Mário Figueira.

Ainda de acordo com João Mário Figueira, ela é “fundamental para o metabolismo fosfo-cálcico e consequentemente para a saúde do osso. Por outro lado, e apesar de alguma controvérsia, várias evidências associam a insuficiência/deficiência da Vitamina D ao risco do desenvolvimento de outras doenças não ósseas”.

Uma ideia reforçada por José António Pereira da Silva, docente de Reumatologia na Universidade de Coimbra, que alerta para a menor probabilidade, carente de provas, de “que a vitamina D tenha importância numa enorme variedade de outros sistemas do organismo que podem ir desde a diabetes à doença coronária, até doenças cerebrais como a demência, Parkinson e até alguma importância no desenvolvimento intelectual das crianças”.

O debate surge agora, depois de uma pandemia que impos à população um confinamento obrigatório “durante parte da primavera e do verão, que se traduziu em níveis mais baixos de vitamina D na população em geral”, e que “terá agravado a carência de vitamina D em Portugal”, segundo Pereira da Silva.

“É sempre importante que os profissionais de saúde, e em alguma medida, o público em geral estejam a par dos avanços que se vão observando quer em termos de descobertas públicas, quer em termos de consolidação dos argumentos que suportam uma ou outra iniciativa terapêutica”, refere Pereira da Silva.

No programa, destaque para a apresentação dos resultados do estudo epidemiológico em Portugal, que apresenta indícios da eficácia da vitamina D no combate a vários coronavírus, e para a Importância de um Diagnóstico Laboratorial “para que tenhamos resultados fiáveis, uma condição crucial para diagnosticar bem a insuficiência ou deficiência e, em seguida, prevenir, suplementar e tratar melhor os pacientes”, refere João Mário Figueira.

Combate à pandemia
A Accenture anunciou o lançamento de uma solução abrangente de gestão de vacinas para ajudar os Governos e as organizações de...

A solução agora apresentada aumenta a capacidade de rastreio de contactos, com o objetivo de ajudar as jurisdições de saúde pública a cumprirem as diretrizes recém-lançadas pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), que se estão a preparar para a distribuição da vacina Covid-19. Esta solução reúne a experiência que a Accenture tem da indústria, de análise e consultoria e inclui componentes construídos através da plataforma Salesforce. É esperado que os Governos locais, estatais e nacionais, bem como organizações de saúde a nível mundial, se preparem para o planeamento, desenvolvimento, coordenação, distribuição e gestão de programas de imunização contra a Covid-19.

"A nossa solução foi projetada para apoiar de forma ampla as necessidades variadas de desenvolvimento, lançamento e execução de programas de imunização em massa, levados a cabo por autoridades públicas e órgãos de saúde em todo o mundo", afirma Ryan Oakes, managing director of global public sector da Accenture. "Os esforços precisam de ser postos em prática rapidamente e de abranger uma ampla gama de atividades, de acordo com as diretivas do CDC, e estamos preparados para ajudar sistematicamente as organizações a esclarecer e avançar de forma ágil com as suas prioridades para a gestão da vacinação contra a Covid-19."

A solução vários componentes que podem ser usados ​​juntos ou individualmente, com base nas necessidades específicas, como uma Plataforma de gestão e rastreio de vacinas que permite o aumento da capacidade de rastreio de contactos da Accenture, sendo possível seguir, com segurança, a jornada de vacinação de um residente, desde o registo e agendamento de consultas até a administração final da vacina e acompanhamento de sintomas.

Um software comercial de última geração para otimização com base em possíveis restrições de fornecimento, e apoiando-se na ampla experiência em gestão de cadeias de abastecimento da Accenture, a solução oferece suporte para pedidos de fornecimento de vacinas, gestão de stock e previsão de procura.

Uma plataforma de Gestão de Contactos projetada para ajudar as organizações em alturas de grandes aumentos ou picos no volume de chamadas, através da utilização de agentes virtuais que respondem a perguntas frequentes e que utilizam SMS/texto e e-mails automatizados para gerar envolvimento da comunidade, fazer triagem de elegibilidade e questionários de saúde.

Por outro lado, através da utilização da AIP+ da Accenture Applied Intelligence, os dados de saúde pública e de terceiros vão ser utilizados para criar planos de distribuição de vacinas equitativos; para definir e redefinir populações de alta prioridade; alocar o fornecimento de vacinas; monitorizar o envolvimento da população e de adesão ao tratamento e dosagem; fornecer análise de logística de distribuição last mile, e fazer análise de padrões de eficácia e segurança.

A Accenture oferece ainda um suporte de consultoria para apoio na criação, recomendada pelo CDC, de comités internos de planeamento e implementação de vacinação e de requisitos de processos de negócios, com o objetivo de obter uma implementação bem-sucedida da vacinação.

A Accenture e a Salesforce desenvolveram rapidamente soluções conjuntas, durante a pandemia, para ajudar Governos e organizações com os novos problemas e necessidades, fruto da mudança repentina, originada pelo surto da Covid-19. Em maio, a Accenture colaborou com a Salesforce para criar soluções de gestão de saúde e cuidados públicos enquanto parceiro inaugural da Work.com – um conjunto de soluções da Salesforce para ajudar organizações em todo o mundo a trabalhar com segurança, incluindo recursos de gestão de vacinas através da Work.com for Vaccines.

"A Accenture é uma líder comprovada e estratégica na solução de desafios complexos para os setores público e privado, através da utilização da plataforma Salesforce", afirma o  Ashwini Zenooz, diretor médico e GM of Healthcare and Life Sciences da Salesforce. "Assim como a Accenture está pronta para ajudar os Governos e as organizações de saúde a implementar o Work.com for Vaccines da Salesforce, estamos também prontos para os ajudar a lidar com sucesso com a gestão de vacinas através das suas soluções desenvolvidas no Salesforce."

Yusuf Tayob, managing director do Accenture Salesforce Business Group, acrescentou: "Estamos orgulhosos por ampliarmos o nosso investimento nas plataformas Work.com e Customer 360 da Salesforce para oferecer soluções de gestão de vacinação aos nossos clientes nas áreas da saúde e serviços públicos, e dos setores de ciências da vida e logística. A Accenture tem uma aliança de longa data com a Salesforce e um forte histórico de encontrar soluções para os desafios comerciais e Governamentais mais urgentes. Estamos empolgados por trabalharmos juntos neste importante imperativo social."

Saúde ocular
Numa altura de regresso às aulas para muitos jovens e crianças, e em que o uso de dispositivos digit

Neste dia, 8 de outubro, em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a International Agency for the Prevention of Blindness (Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira) chamam a atenção para os perigos relacionados com a saúde ocular, a Zeiss associa-se ao momento e deixa alguns conselhos para que cuide da sua visão todos os dias:

 

  • Siga a regra 20-20-20: a cada 20 minutos parar durante outros 20 segundos e olhar a uma distância de 20 pés, o equivalente a cerca de seis metros. Esta regra ajuda a reduzir a fadiga e cansaço ocular, já que, desta forma, os olhos não focam em curtas distâncias por muito tempo, o que permite o seu descanso;
  • Pisque com frequência para refrescar os olhos;
  • Coloque o monitor a uma distância entre 50 centímetros a um metro dos seus olhos;
  • Visite regularmente um especialista dos olhos. As crianças, que são observadas ao nascer pelo pediatra, deverão consultar o especialista dos olhos até aos 3 anos de idade e, na ausência de doença, novamente antes de irem para a escola. Já os adultos depois de atingirem os 40 anos deverão consultar um especialista a cada 2 ou 3 anos e, depois dos 60, recomenda-se uma avaliação anual.

Existem diversos desafios visuais com que nos podemos deparar ao longo da vida. Muitos desses desafios são, em grande parte, inofensivos e podem ser corrigidos com o uso de óculos, como por exemplo, a miopia, hipermetropia, presbiopia ou astigmatismo. No entanto, existem outras situações mais complicadas.

Neste Dia Mundial da Visão coloque na sua agenda uma visita ao especialista dos olhos!

 

 

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Iniciativa
Questionário está a ser divulgado pela APED junto das unidades de dor, associações de profissionais de saúde e de doentes,...

"A pandemia afetou os seres humanos em diversos aspetos e tentar perceber o seu impacto nos doentes com Dor Crónica é fundamental para melhorar e priorizar o seu tratamento.", refere Nádia Andrade, Diretora da Unidade de Dor da Unidade Local Saúde Alto Minho, que, em parceria com Rita Moutinho, Anestesiologista  da Unidade de Tratamento de Dor do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e Secretária da Direção APED,  e  em colaboração com a APED, criaram o questionário “Dor Crónica em Tempos de Pandemia - O Impacto do Distanciamento Social e do Confinamento devido à pandemia SARS-COV-2/COVID-19”.

Segundo Rita Moutinho, “perceber a forma como os doentes com dor crónica foram afetados na sua saúde, e identificar parâmetros que possam ser corrigidos/melhorados na eventualidade de um confinamento futuro é essencial para ajustarmos a forma como prestamos cuidados de saúde continuados de forma mais eficaz e eficiente mesmo em situações de crise”.

A recolha de dados junto da população afetada pela Dor Crónica é fundamental para apoiar o conhecimento científico e, dessa forma servir de base a um planeamento sustentado em factos e evidências.

O questionário está a ser divulgado pela APED junto das unidades de dor, associações de profissionais de saúde e de doentes, assim como do público em geral, através dos seus canais de comunicação. 

O questionário é totalmente anónimo e, para participar, basta aceder ao link http://bit.ly/questionarioaped_dorecovid19_aped. O tempo estimado para o seu preenchimento é de 10 minutos.

 

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