Durante todo o mês de Março
Sensibilizar a população para a importância de aquisição de hábitos correctos de higiene e saúde oral é o objectivo da 15ª...

No âmbito desta iniciativa de responsabilidade social lançada em 2000, a Colgate, empresa líder em produtos de higiene oral, promove hábitos correctos de higiene oral e a prevenção de problemas de saúde bucal através da realização de rastreios gratuitos em Lisboa e Madrid.

Estes check-ups dentários gratuitos serão realizados numa carrinha Colgate, equipada com todos os equipamentos necessários à eficaz e bem-sucedida observação de rotina à população. Estacionada em Lisboa em diferentes pontos da cidade entre 12 e 16 de Março, a carrinha conta com Profissionais em Saúde Oral para a realização de check-ups dentários gratuitos, consultas gratuitas e para responder às dúvidas dos utentes.

Complementando os check-ups realizados na carrinha, os consumidores poderão também fazer check-ups dentários em diferentes pontos de venda em todo o país ao longo do mês de Março. Para além da observação realizada pelos Profissionais e da identificação dos problemas dentários, as pessoas serão aconselhadas sobre as boas práticas de higiene oral e sobre eventuais necessidades para prevenção de problemas de saúde.

Com o objectivo de sensibilizar e educar as famílias para a importância de uma boa saúde e higiene oral, e durante todo o mês de Março, esta iniciativa da Colgate é complementada com a oferta diária de 250€ em tratamentos dentários e de centenas de produtos, iniciativas centradas no site e no Facebook da Colgate Portugal.

Como participar?

Para se habilitar aos 250€ diários em tratamentos dentários, basta comprar dois produtos da marca Colgate e registar-se, indicando o número do talão de compra no site do passatempo: www.colgate.pt

Para ganhar um dos kits de produtos Colgate, siga a página de Facebook da Colgate Portugal e participe no jogo ‘Quem quer um sorriso premiado?’.

 

Calendário do consultório móvel Colgate em Lisboa:

12 de Março – Junto ao Amoreiras Shopping Center, Lisboa

13 de Março – Praça Duque de Saldanha, Lisboa

14 de Março – Praça do Oriente, Parque das Nações, Lisboa

15 de Março – Praça D. Pedro IV – Rossio, Lisboa

16 de Março – Hipermercado Jumbo de Cascais

 

Sobre a Colgate

A Colgate é uma marca de produtos de higiene oral, entre os quais dentífricos, escovas de dentes, fio dentário e elixir pertencente ao grupo Colgate-Palmolive. A marca nasceu em 1806 quando William Colgate iniciou a comercialização de amido, sabão e velas. Actualmente, a Colgate está presente em mais de 200 países com vendas que ultrapassam os 15 mil milhões de dólares.

As principais áreas de negócio do grupo Colgate-Palmolive são: Cuidados de Higiene Oral, Cuidados de Higiene Pessoal, Produtos para a Casa e Produtos para Animais.

A nova Labesfal Genéricos é 100% nacional
Depois da aquisição recente por empresários nacionais, a empresa Labesfal Genéricos é agora 100% portuguesa e aposta num novo...

A estratégia da Labesfal Genéricos é consolidar o mercado interno e, em simultâneo, reforçar a aposta na internacionalização com vista ao crescimento. A criação de novos postos de trabalho, o incremento do portfólio, a entrada de novas moléculas e as novas instalações em Lisboa foram os primeiros passos da nova Labesfal Genéricos.

A Labesfal Genéricos assume um novo posicionamento e tem como objectivo ajudar Portugal e os portugueses a cuidar do Futuro. “Cuidamos do Futuro” é aliás a nova assinatura da empresa, que apresenta também uma nova imagem inspirada nos azulejos típicos, uma associação à tradição e, ao mesmo tempo, à inovação, sendo transversal a todos os portugueses e funcionando ainda como imagem de marca no estrangeiro. O azul e o branco, cores características dos azulejos, são as cores da identidade gráfica da Labesfal Genéricos. Esta nova imagem tem em conta o passado da empresa, uma das pioneiras no mercado de genéricos nacional, que mantém até hoje no seu ADN toda a tradição e experiência nessa área.

«O relançamento da empresa é uma aposta na nossa tradição, na tradição de levar qualidade e possibilidade de escolha aos portugueses. A nível nacional queremos consolidar a nossa posição no top 10 das empresas de genéricos. Para isso, vamos dar aos portugueses mais e melhores medicamentos, com incremento substancial do portfólio Labesfal Genéricos e assim assegurando alternativas de qualidade, segurança e eficácia para todos os utentes», explica Ismael Gomes, director-geral da empresa.

Com mais de uma centena de referências distribuídas por sete áreas terapêuticas (área cardiovascular, sistema nervoso central, anti-infecciosos e anti-histamínicos, entre outros), a Labesfal Genéricos tem um dos maiores portfolios no mercado dos genéricos e está apostada em aumentá-lo já este ano.

O crescimento da empresa passa também por uma estratégia de internacionalização: Angola e Cabo Verde foram os dois primeiros mercados de exportação da Labesfal Genéricos, seguindo-se o Iraque, a Líbia e a Costa do Marfim. Nos próximos dois anos, o investimento será nos mercados sul-americanos, onde se destacam a Colômbia, Peru e Venezuela.

Desde a nova reestruturação da empresa, a Labesfal Genéricos tem vindo a desenvolver uma estrutura que permite a sustentação competitiva da recém-criada companhia a enfrentar os desafios previstos para 2014. Foram criados novos postos de trabalho e novas instalações em Lisboa, completando assim a primeira fase do plano estratégico da empresa.

 

Sobre a Labesfal Genéricos

A Labesfal Genéricos é uma empresa 100% portuguesa que aposta numa saúde de qualidade. Em 2003 iniciou a sua actividade dentro do Grupo Labesfal SA, tendo integrado a Fresenius Kabi em 2005. Em Julho de 2013, deu-se o spin-off do segmento de genéricos, passando este a ser controlado por parte da família Almiro Coimbra e pela empresa Virtuoso. Mantendo um portfólio completo de medicamentos genéricos de grande qualidade a um preço acessível, a Labesfal Genéricos renova a vontade de continuar a crescer em Portugal e de se lançar nos mercados internacionais. Com este novo posicionamento, a Labesfal Genéricos acredita que está a ajudar Portugal e os portugueses a cuidar do Futuro. “Cuidamos do Futuro” é aliás a nova assinatura da empresa que demonstra a ambição de evoluir, crescer e levar os produtos Labesfal Genéricos além-fronteiras, sem nunca esquecer a tradição de apostar em medicamentos de qualidade e em evoluir pela saúde de todos.

Enfermeiros:
A Unidade de Farmacovigilância ligada à Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI) e a Secção...

Está matéria reveste-se de particular importância para os enfermeiros considerando que, no desempenho das suas funções, são responsáveis pela administração de medicamentos e monitorização dos efeitos da mesma, sendo indispensável o seu envolvimento na notificação de reacções adversas a medicamentos aos Centros de Farmacovigilância.

Para a Enfermeira Isabel Oliveira, presidente do Conselho Directivo Regional da Secção Regional do Centro (SRC), os enfermeiros estarão, assim, a colaborar activamente na garantia da segurança dos doentes e na monitorização contínua das relações beneficio-risco dos medicamentos.

A Unidade de Farmacovigilância do Centro (UFC), sedeada em Coimbra e ligada à AIBILI, vai emitir trimestralmente um boletim de farmacovigilância que a Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros se compromete a fazer chegar a cada um dos seus 14 mil membros.

O primeiro número do Boletim de Farmacovigilância, actualizações de segurança de medicamentos, foi publicado no dia 12 de Fevereiro e será divulgado em breve a todos os enfermeiros da Secção Regional do Centro, na sequência da celebração deste acordo.

A divulgação deste boletim pretende estimular uma cultura de notificação das suspeitas de reacções adversas a medicamentos, refere a Enfermeira Isabel Oliveira.

Outro dos objectivos é a difusão dos alertas de segurança, com particular preocupação pelas atitudes a tomar pelos profissionais de saúde, bem como os resultados da actividade de farmacovigilância.

Para a Secção Regional do Centro, esta publicação trimestral representa um contributo para a valorização científica dos enfermeiros e para o garante da qualidade e segurança dos cuidados prestados à população.

O acordo, celebrado este mês pelo Coordenador da UFC, Prof. Doutor Batel Marques, e pela presidente da SRC da Ordem dos Enfermeiros (OE), Enfermeira Isabel de Oliveira, tem a duração de um ano, renovável.

A Enfermeira Isabel Oliveira passa também a integrar o Conselho Científico da Unidade de Farmacovigilância do Centro (UFC).

No âmbito do Dia Internacional para as Doenças Raras
Assinala-se hoje o Dia Internacional das Doenças Raras e para lembrar a efeméride é lançado um livro inédito em Portugal sobre...

Um grupo de médicos de diferentes especialidades reuniu-se para redigir um livro inédito em Portugal com recomendações sobre meios de diagnóstico e avanços recentes no tratamento da Esclerose Tuberosa, uma doença genética rara.

Coordenado pelo Grupo Português Génito-Urinário, o livro “Esclerose Tuberosa, Angiomiolipomas e Everolimus” vai ser apresentado hoje [28 de Fevereiro], Dia Internacional das Doenças Raras, pelas 19h00, nas instalações da Ordem dos Médicos, em Lisboa. A apresentação estará a cargo de Fernando Calais da Silva, presidente do Grupo Génito-Urinário, e editor da obra.

Quando se manifesta a Esclerose Tuberosa pode provocar epilepsia, autismo ou défice cognitivo. Consiste num distúrbio genético que se traduz no desenvolvimento de tumores benignos em órgãos vitais como o coração, olhos, cérebro, rins, pulmões e pele. O crescimento destes tumores revela um comportamento agressivo porque ameaça a função dos órgãos atingidos. Dois terços dos diagnósticos são novos casos da doença sem antecedentes familiares, e um terço são casos hereditários.

O Grupo Português Génito-Urinário dedica-se ao estudo e desenvolvimento científicos, e ao apoio do doente com patologias no trato génito-urinário em Portugal. Fundado há 30 anos, o Grupo conta actualmente com 350 membros permanentes de várias especialidades, tendo vindo a desenvolver inúmeros trabalhos científicos, onde se contam a publicação de livros, e reuniões de formação. Tem igualmente promovido congressos e workshops com a presença de membros dos mais conceituados hospitais, tanto nacionais como internacionais.

A Esclerose Tuberosa é uma doença rara para a qual ainda não se conhece cura, havendo porém medicamentos disponíveis para o tratamento dos diferentes sintomas. As manifestações e prognóstico variam de caso para caso, em função dos órgãos envolvidos e da gravidade dos sintomas, sendo os mais comuns, as alterações cutâneas e convulsões, que se desencadeiam à nascença e se vão agravando durante a infância. Os tumores benignos cerebrais e renais são também frequentes, e comportam risco de vida para os doentes.

De acordo com a Associação de Esclerose Tuberosa em Portugal (AETN), a Esclerose Tuberosa afecta cerca de 1600 pessoas em Portugal, e muitos casos não têm diagnóstico correcto da doença. Criada com o objectivo de apoiar familiares e doentes de Esclerose Tuberosa, a AETN trabalha para a sensibilização da sociedade em geral, ao mesmo tempo que defende e valoriza o interesse da comunidade médica na partilha de conhecimento sobre a doença, para garantir o acesso dos doentes a terapêuticas de qualidade, contribuindo para o aumento da sua qualidade de vida.

As recomendações deste grupo de especialistas introduzem orientações sobre os avanços recentes no tratamento da doença, e resultam de um trabalho exaustivo de análise e discussão sobre a complexidade dos meios de diagnóstico e terapêuticas na Esclerose Tuberosa, consequência da sua variabilidade de apresentação, que implica o contributo de várias especialidades médicas. A obra tem o apoio da Novartis.

 

Estudo hispano-italiano
Juntar o consumo de morangos à dieta diária pode ajudar a reduzir os níveis de mau colesterol.

Os níveis de mau colesterol podem ser reduzidos com o consumo diário de morangos. Esta é a conclusão de um estudo hispano-italiano, publicado esta semana no Journal of Nutritional Biochemistry.

Uma equipa de cientistas espanhóis e italianos descobriu que consumir diariamente morangos pode ajudar a reduzir os níveis de mau colesterol. Os cientistas concluíram também que o consumo regular deste fruto ajuda a reduzir os triglicéridos no sangue.

Para a investigação, os cientistas usaram 23 voluntários que, durante o período de um mês, ingeriram 500 gramas de morangos por dia. Antes, submeteram-se a um vasto processo de análises de forma a conhecer os seus níveis de mau colesterol e triglicéridos. No final do tempo de experiência, foi possível detectar que os níveis no sangue tinham baixado: uma queda de 8,78% no colesterol total, de 13,72% no mau colesterol e de 20,8% nos triglicéridos. Além destes valores, o consumo diário de morangos melhorou os índices de antioxidantes no corpo. Quando os voluntários deixaram de consumir os morangos, os valores colesterol e triglicéridos tinham voltado aos anteriores.

Os benefícios dos morangos têm sido tema de estudos científicos e são vários os que defendem que a ingestão deste fruto ajuda a prevenir ataques cardíacos, a proteger contra a obesidade e a melhor as capacidades cognitivas.

Este estudo hispano-italiano foi publicado esta semana no Journal of Nutritional Biochemistry.

1 de Março
Quarenta apresentações de 26 medicamentos vão deixar de ser comparticipadas pelo Estado a partir de 1 de Março.

A lista de medicamentos que vão deixar de ser comparticipados pelo Estado foi tornada pública no site do Infarmed. O governo justifica-o com não haver vantagem mas os farmacêuticos ouvidos pelo jornal iOnline dizem que na lista há medicamentos bastante prescritos, por vezes a doentes crónicos. É o caso de medicação usada para controlar espasmos intestinais, das ampolas de magnésio e das pomadas para hemorróidas. Perdem também comparticipação anti-inflamatórios em pomada ou gel. Em alguns casos eram os únicos medicamentos do mesmo tipo que mantinham comparticipações. Eram todas de 37%, pelo que será essa a diferença que os utentes irão sentir na carteira.

A existência de alterações nas comparticipações foi anunciada no preâmbulo de uma portaria publicada sexta-feira, entretanto rectificada após terem sido detectados lapsos que descomparticipariam ainda mais medicamentos. O diploma referia que, após comparação com seis países europeus, se identificaram medicamentos em que não há “prova da sua eficácia relativa em termos susceptíveis de justificar a continuidade da sua comparticipação pelo Serviço Nacional de Saúde ou de não justificar a comparticipação nos termos em que vinha ocorrendo”. A tutela acrescentou ao iOnline que a revisão visa reforçar a coerência do sistema e não poupanças. Segundo informou o ministério, em causa estão medicamentos cuja comparticipação representou 0,5% da despesa do SNS com remédios vendidos nas farmácias em 2013. Com base nos dados do Infarmed, terão custado mais de 5 milhões.

Veja aqui a lista de medicamentos descomparticipados.

Aborto espontâneo
As grávidas que são fumadoras passivas podem correr o risco de perda do bebé, indica uma pesquisa divulgada pelo jornal Tobacco...

Segundo o jornal Tobacco Control, o tabagismo passivo pode levar a aborto espontâneo, morte fetal e gravidez ectópica ou tubária, que é uma gravidez anormal que ocorre fora do útero, em que normalmente o bebé não consegue sobreviver.

“Este estudo demonstrou que os resultados da gravidez podem ser correlacionados com o tabagismo passivo. Significativamente, as mulheres que nunca fumaram, mas que foram expostas ao fumo passivo correram maior risco de perda fetal”, disse o investigador principal do estudo, Andrew Hyland, que preside ao Departamento de Saúde Comportamental em Nova Iorque, citado pela publicação.

Estudos anteriores sobre a matéria estabelecerem a relação entre fumar durante a gravidez e os três resultados de perda fetal – o aborto espontâneo ou natural (perda de um feto antes de 20 semanas de gestação), nado-morto (perda de um feto depois de 20 ou mais semanas de gestação) e gravidez ectópica tubária –, as evidências do risco à exposição do fumo passivo eram limitadas.

Os resultados demonstram que as mulheres com os mais altos níveis de exposição ao fumo de cigarros - apesar de elas mesmas nunca terem fumado - tiveram significativamente maiores estimativas de risco para todos os três resultados adversos da gravidez, concluem os pesquisadores.

Os riscos que as mulheres grávidas fumadoras passivas, submetidas ao estudo, correram aproximaram-se ao observado em mulheres que fumam, incluindo aquelas que fumaram mais de 100 cigarros durante toda a vida. Também foram avaliados adultos que se expuseram ao fumo dentro de casa por mais de 20 anos e adultos que se submeteram a ambientes de fumadores no trabalho por mais de 10 anos.

“Este estudo oferece novas informações para as mulheres em relação ao impacto que o fumo passivo pode ter sobre os resultados reprodutivos e a sua capacidade de ter uma gravidez com sucesso”, disse Andrew Hyland.

“O objectivo do estudo também é fornecer aos profissionais de saúde pública e outras informações sobre quais as orientações de saúde e as consequências significativas de fumo passivo”, acrescentou o investigador.

De acordo com jornal Tobacco Control, o estudo é igualmente importante, por um lado, por levar em consideração a exposição dos participantes ao fumo, tanto na infância, como na idade adulta, e não apenas durante a gravidez, ou somente após os anos do período de gestação.

Os pesquisadores compararam também o grupo de mulheres não fumadoras com as que nunca se expuseram a ambientes de fumadores, criando assim um grupo verdadeiramente de controlo se comparado aos estudos anteriores, refere a publicação.

A pesquisa abrangeu 80.762 mulheres, número que representa uma das maiores amostras neste tipo de pesquisa.

“Os participantes vieram de várias áreas geográficas e têm várias origens étnicas, educacionais e socioeconómicas. Isso permitiu uma avaliação abrangente de informações detalhadas sobre as exposições, resultados e potenciais factores de confusão”, considerou o co-autor do estudo Jean Wactawski-Wende, docente no Departamentos de Medicina Preventiva e Social, Ginecologia e Obstetrícia na Universidade de Buffalo, em Nova Iorque.

Incluiu agora intervenção precoce no cancro oral
A Direcção-Geral da Saúde emitiu, no passado dia 25 de Fevereiro, uma Norma sobre o Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral...

De acordo com o documento, “este alargamento traduz-se na possibilidade de emissão de um cheque-diagnóstico”.

População Alvo:

- Utentes pertencentes ao grupo de risco: homens fumadores, com idade igual ou superior a 40 anos e com hábitos alcoólicos.

- Identificação de lesões na cavidade oral por queixa do utente ou observação do médico de família.

- Utentes com queixas de dor, lesões ou alterações da cor ou da superfície da mucosa oral ou aumentos de volume não habituais de estruturas da cavidade oral ou vias aéreas superiores, parestesia oral ou perioral.

Objectivos

- Aumentar a sobrevivência por cancro oral aos cinco anos após o diagnóstico de cancro oral nos indivíduos pertencentes ao grupo de maior risco abrangidos pelo presente projecto, ultrapassando em cinco pontos percentuais o actual valor, tendo por referência a média europeia.

- Utilizar de forma eficiente toda a capacidade instalada em serviços públicos e/ou privados para o diagnóstico diferencial de lesões potencialmente malignas ou malignas da cavidade oral e para uma intervenção terapêutica precoce, num período de tempo o mais curto possível.

Esta Norma da DGS, a segunda emitida pela DGS em 2014, tem como principais destinatários as Administrações Regionais de Saúde e Médicos de Família, Médicos Dentistas ou Médicos Estomatologistas aderentes ao Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO), Laboratório de Referência e IPO.

O documento pode ser consultado na íntegra aqui.

Com tendência decrescente
A actividade gripal em Portugal na última semana foi moderada, com tendência decrescente, segundo o boletim de vigilância...

Na semana de 17 a 23 de Fevereiro, a taxa de incidência da síndroma gripal foi de 42,8 casos por cada 100.000 habitantes, abaixo da taxa de 45,6 verificada na semana anterior.

Segundo o relatório do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), na semana passada apenas foram reportados dois novos casos de admissão por gripe nos cuidados intensivos dos 16 hospitais portugueses que contribuem com informação para esta vigilância epidemiológica.

O relatório indica ainda que predomina a circulação do vírus da gripe do tipo A e que os vírus da gripe detectados são semelhantes às estirpes que integram a vacina antigripal 2013/2014.

Desde 1990 que a Rede Médicos-Sentinela realiza a vigilância epidemiológica, semanal, da síndroma gripal, em colaboração com o Centro Nacional da Gripe. Até 1999, na Direcção-Geral da Saúde e, a partir daí, no Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

Este programa, que se inicia no princípio de Outubro e termina em Maio do ano seguinte, integra as componentes clínica e laboratorial da vigilância. A vigilância clínica ocorre, semanalmente, durante todo o ano.

Tutela diz não haver razão para alarme
Um caso de tuberculose detectado numa escola da Praia da Vitória, na ilha Terceira, Açores, obrigou ao rastreio de 312 pessoas....

Segundo Armando Almeida, director regional da Saúde, foram realizadas “312 provas de tuberculina” na Escola Básica Integrada Francisco Ornelas da Câmara na sequência do “diagnóstico de um caso de tuberculose”.

“Na sequência de um procedimento de doenças de declaração obrigatória, foi notificada à Delegação de Saúde da Praia da Vitória a existência de um caso de tuberculose e foram tomadas as medidas habituais para esta situação”, explicou o responsável. Armando Almeida explicou que foram “lidos”, os resultados das 312 provas de tuberculina “sem notificações de novos casos”, referindo que “alguns utentes vão ser encaminhados para fazer exame radiológico”.

“Não há nenhuma razão para qualquer tipo de alarmismo”, disse, sublinhando que o rastreio "está a seguir o seu procedimento normal".

O presidente do conselho executivo da escola, Rodolfo França, informou que “não há conhecimento” de outros casos, quer no corpo docente, discente ou nos alunos relacionados com a doença diagnosticada a um professor, que se encontra de baixa médica há um mês.

O director regional da Saúde referiu ainda que os Açores já integram o sistema nacional de notificação da tuberculose coordenado pela Direcção-Geral da Saúde, depois de ter sido noticiado, em Dezembro do ano passado, que o arquipélago era a única região do país que não o usava.

“Neste momento, a região tem todos os casos já introduzidos nesse sistema informático”, acrescentou Armando Almeida, explicando que “logo” que tomou conhecimento “do problema”, foram tomadas as “diligência necessárias” para a implementação do referido sistema.

Em 2012 foram registados 18 casos de tuberculose nos Açores, em 2011 tinham sido 29 e no ano anterior 18. Segundo o director regional da Saúde, ainda não há dados relativos a 2013.

A tuberculose é uma doença causada pelo Mycobacterium tuberculosis, transmissível por via aérea, que tem como principais sintomas tosse prolongada, febre, dores no tórax, apatia e falta de apetite.

Estudo indica:
As crianças cujos pais são mais velhos têm maior risco de sofrer de problemas psiquiátricos e de dificuldades de aprendizagem,...

Investigadores da Universidade de Indiana, no norte Estados Unidos, e do Instituto Karolinska, em Estocolmo, analisaram dados médicos sobre 2,6 milhões de pessoas nascidas na Suécia entre 1973 e 2001. Constataram uma “ligação muito forte” entre a idade avançada do pai, à nascença, e o desenvolvimento de doenças como transtorno bipolar, esquizofrenia e de problemas como o défice de atenção ou o autismo.

Comparando com uma criança nascida quando o pai tem 24 anos, uma que nasce quando o progenitor tem 45 terá 3,5 vezes maior risco de sofrer de autismo e 13 vezes mais probabilidade de ter problemas de atenção.

O risco de ser bipolar será 25 vezes maior e a probabilidade de ter um comportamento suicida e problemas de droga mostra-se 2,5 vezes mais elevada.

“Ficámos espantados com os resultados deste estudo. As associações com a idade paterna foram muito, muito maiores do que as observadas em estudos anteriores”, afirmou Brian D'Onofrio, professor de psicologia da Universidade de Indiana e principal autor do trabalho publicado no Journal of the American Association Psychiatry.

Os investigadores tiveram também em conta o nível de formação e os rendimentos dos pais, factores que podem contrabalançar os efeitos negativos de uma paternidade tardia.

Nos últimos 40 anos, a idade média para ter filhos tem aumentado constantemente quer para os homens quer para as mulheres.

Em Portugal, dados do Instituto Nacional de Estatística relativos às mulheres mostram que a idade média ser mãe do primeiro filho passou dos 26,5 anos em 2000 para 29,5 em 2012. Em relação ao pai não existem dados estatísticos que permitam perceber a idade média ao nascimento do primeiro filho.

Estados Unidos
Um tumor cerebral raro causou o crescimento de dentes no cérebro de um rapaz de quatro anos nos Estados Unidos, um caso inédito...

Após ter sido removido o tumor, o rapaz, que tem um “inédito craniofaringioma”, ficou bem de saúde e os médicos afirmam que este caso lança luz sobre a forma como estes tipos de tumores raros se desenvolvem, refere a publicação Live Science, que cita o relatório.

Os médicos começaram a suspeitar que algo podia estar errado com o menor quando notaram que a sua cabeça parecia estar a crescer mais rapidamente do que é normal para alguém daquela faixa etária, revela o Diário de Notícias.

“A varredura do cérebro revelou um tumor que contém estruturas que pareciam muito semelhantes aos dentes normalmente encontrados no maxilar inferior. A criança passou por uma cirurgia no cérebro para remover o tumor, durante a qual os médicos constataram que o tumor continha vários dentes totalmente formados, de acordo com o relatório”, refere a Live Science, uma publicação online especializada.

O neurocirurgião Narlin Beaty, da Universidade de Maryland Medical Center, que realizou a cirurgia juntamente com o seu colega do Centro de Johns Hopkins Children, Edward Ahn, disse à Live Science que os pesquisadores sempre suspeitaram que estes tumores se formam a partir das mesmas células encontradas no desenvolvimento de dentes, mas, até agora, os médicos nunca tinham visto dentes reais nestes tumores.

“Não é todos os dias que se vêem dentes em algum tipo de tumor no cérebro. É um craniofaringioma, é inédito”, resumiu Narlin Beaty, assinalando que o caso do rapaz de quatro anos fornece mais evidências de que, de facto, o craniofaringioma se desenvolve a partir de células que formam os dentes.

De acordo com o Instituto do Cancro do Estado norte-americano de Maryland, estes tumores são diagnosticados mais frequentemente em crianças com idades entre cinco e 14 anos, mas são raros os casos em crianças menores de dois anos. Narlin Beaty lembrou que anteriormente foram encontrados dentes em cérebros, especialmente em tumores conhecidos como teratoma, uma massa tumoral formada por uma grande diversidade de células e tecidos estranhos à região onde estão localizados.

No caso do rapaz de Maryland, o tumor destruiu as conexões normais no cérebro que permitem que certas hormonas possam ser libertadas, pelo que o menor vai precisar de receber tratamentos hormonais para o resto da vida para substituir essas hormonas, disse o neurocirurgião. Os dentes foram enviados para um patologista para um estudo mais aprofundado, como acontece normalmente com este tipo de amostras de tecido, guardadas durante anos para investigação.

Dia Internacional para as Doenças Raras
Paula Brito e Costa, presidente da Raríssimas, denuncia o facto de haver doentes com doenças raras que aguardam 5 anos pelo...

“Há doentes com doenças raras que esperam quatro a cinco anos para tomar o medicamento adequado”, denuncia a presidente da Associação Raríssimas que pede celeridade na aprovação de fármacos órfãos.

Em Janeiro foi aprovada a comparticipação de um medicamento órfão. Em 2013, foram três. Paula Brito e Costa, presidente da Raríssimas - Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras pensou ser uma luz ao fundo do túnel, mas não. “O fármaco de Janeiro estava aprovado na Europa desde 2009, assegura”. “Estes dossiers nunca foram uma prioridade, há um travão na aprovação de medicamentos órfãos, considerados `life-saving´, para os quais não há alternativa. Os doentes ou tomam aquilo ou tomam nada, explica a responsável ao Jornal de Notícias Online.

Inspecção da Saúde investiga
Doente ficou com infecção após operação no Hospital das Caldas e transferência foi recusada em quatro unidades. Acabou por ser...

A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) abriu um processo de investigação ao caso do doente operado no Hospital das Caldas da Rainha e que foi depois recusado por quatro unidades hospitalares por falta de camas nos cuidados intensivos.

O doente foi admitido no Hospital das Caldas da Rainha, com suspeita de um cancro raro. Após uma operação ao intestino terá contraído uma infecção, segundo avançou o Diário de Notícias desta quinta-feira [27 de Fevereiro]. Na sequência da infecção o doente precisou de ser transferido com urgência para um hospital com unidade de cuidados intensivos. Os hospitais de Santa Maria, em Lisboa, Loures, Santarém e Leiria disseram não poder receber o doente por falta de camas, diz o Público Online.

O doente chegou quatro horas mais tarde ao Hospital de Abrantes, onde esteve semana e meia internado e foi operado mais duas vezes, tendo morrido na segunda-feira. Segundo o mesmo jornal, a família pondera apresentar queixa e questiona a prática do cirurgião que assistiu o doente na primeira operação. Além disso, o Hospital das Caldas, pelas suas características, deveria ter uma unidade de cuidados intensivos – uma reclamação que é, aliás, antiga.

O Ministério da Saúde, através de um comunicado, lamentou a morte do doente e adiantou que já pediu “um cabal esclarecimento do caso” à IGAS. “Neste momento, a IGAS já deu início ao processo de investigação com vista a obter a correcta e total averiguação dos factos que antecederam ao falecimento em causa”, lê-se na nota onde a tutela refere que “a administração do Centro Hospitalar do Oeste [a que pertence o Hospital das Caldas da Rainha] assegurou que o processo de referenciação do doente para outro hospital do Serviço Nacional de Saúde decorreu com normalidade”.

O ministério nega também que tenha existido uma recusa, referindo que “a unidade de cuidados intensivos escolhida, pertencente ao Centro Hospitalar do Médio Tejo, resultou do facto de ser aquela que tinha vaga e meios técnicos adequados – incluindo cirurgia – para responder às necessidades clínicas da situação. Não se tratou de uma ‘recusa’, mas sim de uma transferência de acordo com os princípios e necessidades que a situação exigia”.

Cancro:
O processo de metástase, que permite às células cancerígenas “libertar-se” do tumor de origem e alojar-se noutros tecidos e...

Um grupo internacional de cientistas acredita ter descoberto um mecanismo no cérebro que dificulta a infiltração das células doentes naquele órgão e que pode inspirar formas de desacelerar ou impedir o desenvolvimento das metástases. Apesar de as metástases serem comuns, a maioria das células tumorais que viajam pela corrente sanguínea morrem antes de chegar ao destino - e isso é particularmente verdadeiro quando o destino é o cérebro, explica um comunicado do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, nos EUA, onde decorreu o estudo, divulgado pelo Boas Notícias.

No caso do cancro do pulmão, por exemplo, células cancerígenas conseguem, ocasionalmente, infiltrar-se no cérebro, mas muito poucas sobrevivem tempo suficiente para desencadear novos tumores.

Pela primeira vez, uma equipa coordenada pelo catalão Joan Massagué procurou entender os motivos pelos quais algumas das células cancerígenas morrem e outras são bem-sucedidas na infiltração em diferentes partes do corpo, tendo identificado os genes e proteínas que controlam a sobrevivência das metástases do cancro da mama e do pulmão no cérebro.

Segundo Massagué, líder do estudo cujos resultados foram publicados recentemente na revista Cell, estes factores de sobrevivência podem, futuramente, servir de alvo a novos fármacos para diminuir o risco de metástases, já que os especialistas acreditam que existe um único mecanismo que torna as células cancerígenas capazes de colonizar diversos órgãos, entre eles o cérebro, num número amplo de tipos da doença.

 

Cérebro é um dos órgãos com melhor protecção

Ao longo de quatro anos, os investigadores descobriram que o cérebro é um dos órgãos com melhor protecção contra as células tumorais que circulam pelo organismo, já que obriga estas células a entrar na corrente sanguínea e atravessar uma estrutura vascular complexa, a barreira hematoencefálica.

“Não sabíamos por que razão estas células morrem. O que as mata? E como é, ocasionalmente, as células sobrevivem neste estado vulnerável - por vezes escondidas durante anos no cérebro - para, a certa altura, desencadearem novos tumores? O que é que as mantém vivas e onde se escondem?”, questiona Massagué.

Foi a estas perguntas que os cientistas tentaram responder levando a cabo ensaios laboratoriais com modelos animais (ratos) de cancro da mama e do pulmão, dois tipos de tumor que com frequência alastram ao cérebro, e analisando um painel de genes que tem sido associado às metástases cerebrais.

A investigação mostrou que muitas das células cancerígenas que entram no cérebro são mortas pelos astrócitos, o tipo mais comum de célula cerebral, que segrega uma proteína denominada “fas ligand”. Quando se cruzam com os astrócitos, estes conseguem activar nas células doentes um processo de autodestruição, que conduz à sua eliminação.

Além disso, o estudo revelou que as poucas células que conseguem escapar o fazem através da produção de uma proteína - a “serpina”, que actua como uma espécie de antídoto - e que estas células crescem agarradas aos vasos capilares, parecendo “abraçá-los como um panda abraça o tronco de uma árvore”, ilustra Massagué, em comunicado.

De acordo com o cientista catalão, “estes 'abraços' são claramente essenciais”, porque “se uma célula tumoral se afastar do seu vaso capilar é imediatamente atacada pelos astrócitos mais próximos”. O que a torna capaz de se manter nutrida e protegida é a associação aos capilares sanguíneos, habilitando-a a provocar o crescimento de novos tumores.

 

Chave pode ser fortalecer impedimentos naturais às metástases

“A maioria dos doentes com paciente estão em risco de sofrer metástases”, afirma Massagué, utilizando como exemplo o cancro da mama, que pode alastrar aos ossos, aos pulmões, ao fígado e ao cérebro.

A equipa adianta que esta descoberta, que identificou diversos mecanismos que os medicamentos poderão atacar, traz também novas possibilidades para a compreensão e estudo da biologia e da metástase, oferecendo potencial para o aparecimento de novas terapias assentes no fortalecimento dos impedimentos naturais a este processo.

"O que pode estar em causa é uma forma de, futuramente, prevenir simultaneamente o aparecimento de metástases em diversos órgãos" através de fármacos que obriguem as células cancerígenas a libertar-se dos vasos capilares por intermédio dos quais sobrevivem, conclui Massagué.

Dicionário de A a Z
A oxitocina é uma hormona segregada em tecidos cerebrais e sintetizada pelo hipotálamo.

Esta pequena mas crucial região do cérebro onde é sintetizada, o hipotálamo, controla reacções biológicas como a fome, a sede e a temperatura do corpo, bem como as reacções viscerais de luta ou fuga associadas a emoções básicas como o medo e a ira.

Apesar de ser uma hormona, que viaja na corrente sanguínea e afecta todo o organismo, a oxitocina actua também como um neurotransmissor , permitindo a comunicação das células cerebrais, no entanto, foi considerada durante anos uma simples hormona reprodutiva existente em ambos os sexos.

Tanto nos seres humanos como nos animais, este mensageiro químico estimula as contracções uterinas no trabalho de parto e induz a produção de leite para a amamentação do bebé. Aliás, segundo alguns cientistas, o sistema de vinculação nos mamíferos estará associado com a oxitocina. Isto porque foi encontrada em elevadas concentrações durante e após o nascimento e demonstrou-se que está envolvida na bioquímica do afecto.

É também libertada, em ambos os sexos, durante as relações sexuais.

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Quando a tiróide se inflama
Tiroidite refere-se a qualquer tipo de processo inflamatório com envolvimento da tiróide.
Tiroidite

A tiroidite é uma inflamação da glândula tiróide e provoca um hipertiroidismo transitório muitas vezes seguido de um hipotiroidismo transitório. Pode também não produzir qualquer mudança no funcionamento da tiróide.

Diversos factores poderão contribuir para a protecção da glândula tiroideia contra a infecção, destacando-se a rica vascularização e a boa drenagem linfática, o conteúdo elevado de iodo (com possível efeito bactericida) e a separação física clara das outras estruturas adjacentes.

A infecção é facilitada quando há uma doença subjacente da glândula ou quando há uma intervenção cirúrgica da tiróide ou dos órgãos vizinhos. A infecção das diversas estruturas cervicais pode atingir por continuidade a glândula tiroideia.

De referir ainda a possibilidade de a infecção da tiróide ser provocada por via sanguínea e a partir de focos de infecção localizados em locais distantes, tais como a pele, as vias respiratórias, o aparelho genito-urinário ou o tubo digestivo.

Existem vários tipos de tiroidite sendo os mais frequentes a tiroidite aguda infecciosa, a tiroidite subaguda de De Quervain (também conhecida por tiroidite subaguda granulomatosa), a tiroidite crónica auto-imune e a tiroidite linfocitária silenciosa.

Tiroidite aguda infecciosa

As tiroidites infecciosas podem ser provocadas por diversos tipos de agentes: bactérias, fungos, parasitas ou vírus, sendo que as tiroidites bacterianas são as mais frequentes e potencialmente graves. A distinção entre a tiroidite infecciosa (nomeadamente a forma bacteriana aguda) e outras formas de tiroidite, com processos inflamatórios de estruturas adjacentes, pode ser difícil.

Na tiroidite bacteriana aguda supurativa os sinais e sintomas mais frequentes são para além da dor, rubor, calor e inchaço locais, a febre, a dor ao engolir e a rouquidão. Em geral não existe mau funcionamento da tiróide (hipotiroidismo ou hipertiroidismo) neste tipo de tiroidites.

O tratamento da tiroidite bacteriana deverá ser o mais precoce possível e inclui a utilização de antibióticos cuja escolha deve ser guiada pelos resultados do exame bacteriológico do material das lesões. Nos casos em que há formação de um abcesso, poderá ser necessária uma drenagem cirúrgica.

Tiroidite subaguda de De Quervain

A tiroidite subaguda de De Quervain é uma forma rara de tiroidite com um início mais arrastado que a forma bacteriana. Esta tiroidite também é denominada tiroidite granulomatosa ou tiroidite de células gigantes.

Nesta doença uma infecção virusal poderá ser o factor precipitante ou mesmo causal. Ocorre preferencialmente entre os 20 e os 60 anos e é 3 a 6 vezes mais frequente na mulher. É mais habitual o seu diagnóstico nos meses de verão. A tiroidite é muitas vezes precedida por uma infecção respiratória ou o que muitas vezes as pessoas chamam uma inflamação da garganta, mas na realidade trata-se de uma dor no pescoço, localizada na tiróide.

Esta entidade caracteriza-se pela dor e inchaço da tiróide (em geral assimétrica), por vezes com febre e outros sintomas gerais tais como falta de forças, dores musculares, anorexia e emagrecimento. A dor pode deslocar-se de um lado para o outro do pescoço, espalhar-se à mandíbula e aos ouvidos e tornar-se mais forte quando se vira a cabeça ou no momento da deglutição, por isso, no inicio, pode ser confundida com um problema dentário ou com uma infecção da garganta ou do ouvido.

A inflamação faz com que a glândula tiróide liberte uma quantidade excessiva de hormona tiróidea e, por conseguinte, apareça hipertiroidismo, quase sempre seguido de um hipotiroidismo transitório.

O tratamento é dirigido ao alívio dos sintomas e pode incluir a toma de anti-inflamatórios não esteróides e/ou corticosteróides. A maioria dos doentes recupera por completo deste tipo de tiroidite. O mal diminui de forma espontânea em poucos meses, mas por vezes causa recaídas ou, raramente, provoca uma lesão bastante grave na glândula tiróide para causar um hipotiroidismo permanente.

Tiroidite crónica auto-imune

A tiroidite crónica auto-imune é como o nome indica uma forma crónica de tiroidite que do ponto de vista clínico pode ter pouca sintomatologia e passar mesmo despercebida. A sua origem é imunológica e está relacionada com fenómenos de auto-imunidade, com auto agressão da tiróide pelo sistema imunitário do próprio indivíduo. Ou seja, por razões desconhecidas, o organismo vira-se contra si mesmo numa reacção auto-imune e cria anticorpos que atacam a glândula tiróide.

A doença caracteriza-se pela presença no sangue de anticorpos antitiroideus, nomeadamente anticorpos antitiroglobulina e antiperoxidade tiroideia. Esta tiroidite é mais frequente nas mulheres idosas e é habitual em famílias com antecedentes da doença. Sabe-se que alguns medicamentos podem ser factores precipitantes ou desencadeantes da tiroidite auto-imune.

Este tipo de tiroidite começa muitas vezes com um aumento indolor do tamanho da glândula tiróide ou com uma sensação de plenitude no pescoço. Quando se palpa a glândula, em geral esta encontra-se aumentada.

Os indivíduos com o diagnóstico de tiroidite crónica auto-imune, deverão ser avaliados regularmente do ponto de vista funcional através de análises, para detectar e tratar precocemente um hipotiroidismo, pois a maior parte dos doentes desenvolve-o (hipotiroidismo). Nestes casos, é-lhes prescrito um tratamento de substituição hormonal para toda a vida, embora não haja tratamento específico para a tiroidite propriamente dita.

Tiroidite linfocitária silenciosa

Incide com maior frequência nas mulheres, habitualmente logo depois do parto, e faz com que a tiróide aumente de volume sem provocar dor. Num período que oscila de várias semanas a vários meses, a mulher afectada sofrerá de hipertiroidismo, seguido de hipotiroidismo, antes de recuperar finalmente o funcionamento normal da tiróide.

Esta afecção não requer um tratamento específico, embora o hipertiroidismo ou o hipotiroidismo possam requerer tratamento durante algumas semanas. Com frequência é necessário tratamento farmacológico para controlar os sintomas do hipertiroidismo. Durante o período de hipotiroidismo, pode ser necessário administrar hormona tiróidea, em geral durante alguns meses. O hipotiroidismo torna-se permanente em cerca de 10 por cento das pessoas que sofrem de tiroidite linfocitária silenciosa.

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1 milhão de portugueses sofre de doenças da tiroide

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Causa frequente de consulta em dermatologia
O eczema de contacto resulta da reacção a substancias - chamadas alergénios - que contactam com a no
Braços com marcas após teste às alergias

O eczema de contacto é uma doença da pele frequente e caracteriza-se uma reacção inflamatória que ocorre devido ao contacto da pele com um agente irritativo (eczema por irritante primário) ou que cause alergia (eczema alérgico).

O eczema por irritante primário ocorre pela acção directa da substância sobre a pele, que a danifica e desencadeia a reacção. Pode ser um evento agudo quando a substância causadora tem concentração alta e a resposta é imediata à exposição. É o caso do contacto da pele com ácidos fortes. Por outro lado, pode tratar-se de uma situação crónica quando a pele é exposta repetidamente a substâncias irritativas de baixa concentração, provocando um dano cumulativo. É o caso do eczema das mãos das pessoas que lidam diariamente com sabões e detergentes (donas de casa e profissionais de cozinha).

Já o eczema alérgico ocorre quando uma substância alergénica (que causa alergia) entra em contacto com a pele e, ligando-se a proteínas da própria pele, passa a ser reconhecida como estranha ao organismo, que desencadeia uma resposta imunológica para combatê-la. Em consequência disso surge vermelhidão e inflamação no exacto local onde a pele esteve em contacto com o alergénio, a substância específica causadora de alergia. A reacção surge de cada vez que há contacto com o alergénio.

Diagnóstico

Descobrir qual o alergénio responsável é tarefa muitas vezes difícil e requer um prolongado diálogo entre o médico e o doente. Na maioria dos casos, os alergénios são substâncias vulgares, como o níquel contido nos botões, nos brincos, nas pulseiras dos relógios, fibras sintéticas como o nylon, produtos cosméticos como champôs, tinta para o cabelo, verniz de unhas, batom para os lábios ou mesmo dentífricos. Também os medicamentos como antibióticos ou anestésicos locais podem causar eczema de contacto, bem como certas madeiras e colas, etc.

Para identificar o alergénio, é frequente executar uma série de testes de "pele”, assim chamados porque são feitos na pele; estes testes consistem na colocação do alergénio ou alergénios suspeito (s) em contacto directo com o organismo, a fim de verificar se ocorre alguma reacção e, em caso afirmativo, medi-la. Avaliar os resultados destes testes nem sempre é fácil e requer toda a perícia do médico.

Acontece em alguns casos concluir-se que o alergénio que provoca o eczema é uma substância com a qual lida diariamente a nível profissional, por exemplo cabeleireiros, trabalhadores de determinadas indústrias químicas (tinturaria, colas, medicamentos) ou de pedreiros. Torna-se, nesses casos, complicado resolver o problema e, por isso, alguns eczemas são considerados doenças profissionais.

Sintomas

A reacção alérgica só aparece tardiamente, em regra um ou dois dias depois, por vezes sete a 10 dias após o contacto com alergénio. O primeiro sinal é um rash chamado eritema. O sinal seguinte é a tumefacção, o edema. Após esta fase, aparecem geralmente vesículas. Quando rebentam, produzem um eczema exsudativo com a libertação de um fluido da pele.

Os sinais podem agravar-se durante mais alguns dias, mesmo depois de o contacto com o alergénio ter cessado. Podem ser necessários vários dias para que os sintomas desapareçam completamente.

Embora o eczema de contacto apareça primeiro apenas no local onde a pele entrou em contacto com o alergénio, pode posteriormente estender-se a outras partes do corpo.

Tratamento

O tratamento do eczema de contacto depende do tipo (irritativo ou alérgico) e da fase em que se encontra (agudo, sub-agudo ou crónico), variando de acordo com cada caso, e deve ser determinado pelo médico dermatologista. São utilizadas medicações de uso local e de uso oral, para diminuir o processo inflamatório e o prurido, que muitas vezes é desesperante.

Evitar o contacto com as substâncias que desencadeiam o eczema é fundamental para o sucesso do tratamento. No caso dos eczemas alérgicos, o teste de contacto, pode ser de grande ajuda para se descobrir o que está a causar a alergia.

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Conheça-os
Sendo algo que por norma contribui para o bem-estar de uma pessoa só poderia ser considerado como um

1. Ajuda a manter o sistema imunológico
Pessoas sexualmente activas adoecem com menos frequência. As defesas (anticorpos) do organismo são mais elevadas protegendo o corpo contra vírus e outros ataques.

Pratique sexo mas com segurança, utilize sempre preservativo. As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são uma realidade que não deve ser ignorada.

2. Aumenta a líbido
As relações sexuais aumentam a líbido, é um facto!

Não sendo a líbido algo exclusivamente relacionado com a sexualidade, faz com que desejar e ser desejado seja algo importante para o bem-estar psicológico e que contribui para aumentar a sua auto-estima. Quanto mais praticar mais elevados estarão os seus níveis de confiança e melhor se sentirá com o seu corpo.

3. Ajuda a combater a depressão
Estados de depressão estão associados a baixos níveis quer de auto-confiança, como de testosterona. As relações sexuais, como já foi dito anteriormente, ajudam a sentir-se mais confiante e contribuem também para a produção desta hormona mantendo assim os seus níveis equilibrados.

4. Reduz a pressão arterial
A hipertensão arterial está directamente relacionada com as doenças cardiovasculares. Existem estudos que comprovam que homens que pratiquem sexo pelo menos duas vezes por semana têm menos riscos de vir a sofrer de ataque cardíaco ou Acidente Vascular Cerebral (AVC).

5. Conta como exercício físico
É uma excelente forma de praticar exercício físico e também queimar calorias. É verdade, em média queimam-se 3000 calorias por minuto ao fazer sexo!

O esforço realizado não só irá ajudar a emagrecer como irá também tonificar os músculos mais utilizados. Tal como no ginásio e consoante as zonas do corpo que se pretende exercitar, existem diferentes formas de praticar sexo que podem trabalhar mais ou menos os vários músculos do corpo. Fique em forma!

6. Melhora o sono
É do conhecimento geral que uma noite bem dormida é fundamental para revigorar o organismo e restabelecer forças e energias para o dia seguinte.

A razão pela qual se dorme melhor após as relações sexuais deve-se a duas hormonas que são libertadas antes e durante o orgasmo, a oxitocina e a prolactina respectivamente.

7. Reduz os níveis de stress
A excitação antes e durante o acto sexual estimula a produção de endorfinas. Estas hormonas reduzem a dor e ansiedade e proporcionam um sentimento de bem-estar e felicidade.

8. Melhora a sua pele
O aumento de produção de serotonina durante o sexo faz com que os poros da pele se abram, ajudando a libertar as impurezas dando-lhe um aspecto mais rejuvenescido.

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Aceda à área profissional e leia:
O estudo que compara os medicamentos de marca e os genéricos em Portugal no período de 2003 a 2012 está disponível na íntegra...

O estudo “Mercado Farmacêutico Português no Séc. XXI – Marcas Vs. Genéricos”, desenvolvido pelo investigador Alberto Castro no IPAM – The Marketing School, no Porto, no âmbito da tese de mestrado, está disponível na íntegra, para leitura, na área profissional do Atlas da Saúde.

O estudo pretendeu “avaliar o impacto da entrada dos genéricos nos medicamentos de marca, no mercado farmacêutico português, desde o ano 2000 ao ano 2012, e estabelecer um modelo preditivo de comportamento, para marcas que venham a enfrentar as mesmas condições de mercado”, escreve o investigador.

 

 

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