Reacção alérgica
A rinite alérgica perenial é uma doença muito frequente e caracteriza-se por afectar os doentes dura

A rinite deve-se a uma reacção alérgica que afecta as pessoas com pré-disposição (genética) provocada por uma reacção imunitária anómala perante a inalação de determinadas substâncias - alergénios - que, para a maioria das pessoas, são inócuas.

No entanto, na rinite alérgica, a reacção ocorre na mucosa nasal e provoca diferentes sintomas consoante o alergénio. Ou seja, embora desencadeiem uma reacção alérgica idêntica, nem todos os alergénios produzem o mesmo efeito em todas as pessoas, pois cada indivíduo pode ser sensível a um em concreto ou apenas a alguns, enquanto os restantes não provocam qualquer manifestação. Além disso, o problema nem sempre tem a mesma evolução, pois depende da natureza dos alergénios responsáveis.

Por isso se distingue dois tipos de rinite: a sazonal, habitual nos meses da Primavera e Verão, cujo principal alérgenio são os pólenes; e a perenial, que ocorre todo o ano, tornando o problema crónico, e os alergénios habituais são os pelos e penas dos animais de estimação, o pó doméstico, os ácaros e o bolor.

Nestes indivíduos, perante a inalação, ou contacto, com o alergénio, o sistema imunitário responde com a produção de anticorpos que actuam sobre as células, denominadas mastócitos, provocando a libertação de substâncias que desencadeiam uma reacção inflamatória, sobretudo histamina. Trata-se de um processo semelhante a todas as patologias de tipo alérgico, variando apenas o órgão onde a reacção inflamatória desencadeada.

Sintomas da rinite perenial
Os sinais e sintomas aparecem ou acentuam-se quando se realizam actividades em que se levanta pó, sobretudo durante a limpeza doméstica. O típico ardor no nariz, espirros repetidos e rinorreia, lacrimejo e olho vermelho são os principais sintomas deste tipo de rinite.

Os sintomas acentuam-se em contactos com o alergénio e como podem surgir durante o ano todo, os doentes podem ter períodos muito incapacitantes e provocar grande transtorno nas actividades da vida diária.

Tratamento
É muito importante o médico distinguir a rinite alérgica perenial de outras possíveis infecções recorrentes dos seios (sinusite) e das formações anormais que afectam o nariz (pólipos nasais). A sinusite e os pólipos nasais podem ser complicações da rinite alérgica.

No tratamento destas situações alérgicas é muito importante evitar o contacto com os factores desencadeantes. Assim é de grande importância que no ambiente doméstico ou profissional seja evitado o contacto com o pó de casa, com animais, com o fumo do tabaco ou outros fumos, com bolores, poluentes ou gases. O ambiente do ar doméstico deve ser saudável, com bom arejamento e ventilação, e promovendo-se uma limpeza cuidada.

No entanto, quando as medidas preventivas não são suficientes para evitar os sintomas recorre-se à terapêutica medicamentosa. Com um correcto diagnóstico e com as medidas terapêuticas adequadas é possível controlar eficazmente a alergia e possibilitar uma vida livre de sintomas incapacitantes.

Existem múltiplas alternativas terapêuticas e por isso o médico escolherá o medicamento consoante o tipo e a gravidade da doença, bem como da resposta do doente à medicação instituída.

Na maioria das situações, os tratamentos baseiam-se em corticóides de acção local, quer nasais quer por deposição nos brônquios. É também habitual recorrer aos anti-histamínicos, por via oral ou também por via tópica. É ainda possível recorrer à imunoterapia específica. Esta terapia socorre-se de injecções subcutâneas ou da via sublingual de concentrações crescentes do alérgenio específico, de modo a criar tolerância e dessensibilização do sistema imunitário e desta forma controlar a doença.

Em alguns casos é necessário recorrer à cirurgia para eliminar os pólipos nasais ou para tratar uma infecção dos seios perinasais.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Causada por gram-negativas
A pneumonia bacteriana é uma doença respiratória que gera sintomas como tosse produtiva e febre e cu

A pneumonia é uma doença inflamatória dos pulmões causada por uma infecção. Pode ser leve, severa ou mortal, dependendo do organismo que a provoque, da idade e do estado geral de saúde do doente. Quando ocorre num doente fora do hospital, é denominada pneumonia adquirida na comunidade.

A pneumonia é uma doença que requer cuidados especiais, porque embora a maioria dos casos se cure rapidamente com os tratamentos adequados em ambulatório, também é possível que um agravamento rápido do estado geral dos doentes, com apresentação de dificuldades respiratórias, implique o internamento hospitalar.

As pneumonias causadas por bactérias são mais perigosas e requerem cuidados médicos e tratamentos mais cuidados. As bactérias classificam-se em gram-positivas e gram-negativas, baseando-se no seu aspecto quando são coradas e se vêem ao microscópio.

Por um lado, os causadores da maior parte dos casos de pneumonia são os pneumococos, os estafilococos e as bactérias gram-positivas. Por outro lado, as bactérias gram-negativas, como a Klebsiella e a Pseudomonas, provocam uma pneumonia que tende a ser extremamente grave.

Os pulmões do adultos saudáveis raramente são infectados por bactérias gram-negativas. Os infectados com maior frequência são as crianças pequenas, assim como as pessoas de idade avançada, os alcoólicos e as pessoas com doenças crónicas, especialmente com alterações do sistema imune. Já as infecções por bactérias gram-positivas adquirem-se geralmente em ambientes hospitalares.

A gravidade das bactérias gram-negativas centra-se no facto de poderem destruir com muita rapidez o tecido pulmonar, tendendo por isso a agravar de forma rápida a pneumonia provocada por uma bactéria gram-negativa.

A febre, a tosse e a falta de ar são frequentes, e a expectoração eliminada pode ser espessa e de cor avermelhada (cor e consistência semelhantes à geleia de groselha).

Dada a gravidade da infecção, o indivíduo é hospitalizado para submeter-se a um tratamento intensivo com antibióticos, oxigénio e líquidos endovenosos. Às vezes, é necessário um tratamento com respirador.

Mesmo com um tratamento totalmente adequado, morrem cerca de 25 a 50 por cento das pessoas que sofrem de pneumonia causada por uma bactéria gram-negativa.

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Guia
O Guia de Reacções Adversas Cutâneas elaborado diz respeito às reacções adversas cutâneas a medicame
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Ensaio clínico demonstra
Um ensaio clínico realizado com 12 pessoas infectadas com VIH demonstrou a eficácia da terapia genética conhecida como “edição...

Realizado nos EUA um ensaio clínico com 12 pessoas infectadas com VIH demonstrou a eficácia da terapia genética conhecida como “edição genómica” no bloqueio do vírus da SIDA, avança o Diário Digital.

Através da nova técnica de terapia genética - descrita como uma espécie de edição de texto no computador aplicada aos genes -, os investigadores utilizaram pela primeira vez enzimas geneticamente modificadas, chamadas “nucleases dedo de zinco” (ZFN, na sigla em inglês) para alterar os genes e conseguiram bloquear e controlar o VIH nos 12 seropositivos, aumentando resistência destes ao vírus.

Alguns dos participantes no ensaio clínico conseguiram obstruir a produção da proteína usada pelo vírus da Sida para infectar células humanas, o que os tornou em pessoas imune a contrair o VIH. De acordo com a The New England Journal of Medicine, a nível mundial existem apenas dois por cento de pessoas nesta condição.

Os 12 doentes seropositivos que se submeteram ao estudo, dirigido por Carl June, do Departamento de Patologia e Medicina Laboratorial da Escola de Medicina Perelman, receberam células geneticamente modificadas que tinham sido anteriormente retiradas dos próprios organismos.

Os cientistas concluíram que o processo é bem tolerado e seguro e que as células modificadas revelaram uma persistência no organismo superior ao observado nas originais, refere a publicação científica.

Os investigadores constataram também modificação das células no tecido linfóide associado ao intestino, que constitui um importante armazém de células imunitárias e depósito de infecção por VIH, o que indiciou que as estruturas modificadas funcionavam normalmente no organismo.

Segundo a revista, em 12 semanas as cargas virais baixaram em quatro doentes cujo tratamento anti-retroviral foi interrompido, enquanto num ficou esteve abaixo do limite de detecção.

DGS alerta
A Direcção-Geral da Saúde alerta que a aplicação de taxas moderadoras pode levar ao aumento do aborto ilegal.

A Assembleia da República debate uma petição para acabar com a isenção de taxas moderadoras às mulheres que interrompam a gravidez, avança o jornal i. A ideia tem o apoio do CDS, mas tanto os sociais-democratas como os socialistas rejeitam essa possibilidade. Às reservas dos partidos junta-se a Direcção-Geral da Saúde (DGS) com um alerta de que a aplicação de taxas moderadoras pode levar ao aumento do aborto ilegal.

Num parecer pedido pelos deputados, a DGS avisa que uma taxa moderadora pode levar a que as mulheres recorram ao “uso de fármacos em automedicação ilegal”, o que “poderia traduzir-se num recrudescimento das complicações de aborto ilegal”. Sobre os efeitos de aplicar taxas moderadoras ao aborto, a DGS diz que não há “estudos que demonstrem que a aplicação de um co-pagamento ou taxa moderadora diminua as interrupções das gravidezes indesejadas”.

Circular Infarmed
O Infarmed emitiu uma circular informativa que define a alteração de preços dos dispositivos destinados a doentes com diabetes.

O Despacho n.º 4294-A/2013, de 20 de Março, definiu uma redução de 15% dos preços de venda ao público (PVP) dos reagentes (tiras-teste) para determinação de glicemia, cetonemia e cetonúria e das agulhas, seringas e lancetas destinadas a pessoas com diabetes.

O Despacho n.º 3575/2014, de 6 de Março, vem dar ordem de cumprimento da decisão judicial de 23/01/2014 do Tribunal Central Administrativo do Sul, que decretou a suspensão da eficácia das normas contidas nos números 1, 2, 3, 4, 5 e 6 do Despacho n.º 4294-A/2013, de 20 de Março.

Os PVP daqueles produtos voltam a vigorar à data de 07/03/2014 com o valor que tinham à data de 31/03/2013 e os preços aprovados após essa data serão recalculados tendo em conta as mesmas regras.

Estes PVP poderão ser consultados em Programa de Controlo da Diabetes Mellitus.

É permitida a remarcação destes produtos nas instalações das farmácias e dos distribuidores grossistas. Os esclarecimentos adicionais sobre esta matéria devem ser solicitados através do e-mail [email protected]

Câmara de Gaia prevê gastar
Autarquia diz que está a procurar financiamento para conseguir fazer as intervenções necessárias e compromete-se a resolver...

O presidente da Câmara de Gaia estima que sejam necessários cerca de 1,6 milhões de euros para retirar o amianto dos jardins-de-infância e escolas de 1.ºciclo sob responsabilidade desta autarquia e defendeu a comparticipação do Governo.

A questão do amianto existente em estabelecimentos de ensino de Gaia foi levantada na Assembleia Municipal (AM) por munícipes e através de uma proposta apresentada pelo Bloco de Esquerda intitulada “Plano de Emergência para o Fim do Amianto [placas de fibrocimento] nas Escolas de Vila Nova de Gaia”. Recentemente o debate sobre ainda existirem edifícios com amianto e a sua relação com casos de cancro foi retomado, com várias autarquias a tentarem uma solução.

Eduardo Vítor Rodrigues informou que está a ser feito um estudo focado nos estabelecimentos de ensino que são responsabilidade da autarquia, jardins-de-infância e escolas de 1.ºciclo, e o autarca prevê que seja necessária uma verba a rondar 1,6 milhões de euros para tratar a questão.

O presidente da Câmara defendeu que o problema deveria ser tratado “centralmente” pelo Governo ou “regionalmente” pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, acrescentando que chegou a existir a intenção de candidatar a retirada de amianto a nível nacional ao antigo Quadro Comunitário de Apoio (ciclo 2007/13), ideia que foi cancelada e a candidatura transferida para as áreas do Ambiente, Turismo e Cultura.

À margem da sessão, Vítor Rodrigues adiantou já terem sido identificadas 32 escolas em Gaia com amianto e que, após o estudo focado no meio escolar, a Câmara vai avançar para um levantamento aos pavilhões de associações e espaços públicos do concelho.

“Queremos ter tudo pronto para, mal abra um financiamento, podermos avançar. A Câmara percebe que vai ter de comparticipar, mas não temos capacidade para a totalidade. Se até ao final do ano lectivo o Governo não abrir uma linha de financiamento, nós vamos começar a obra em três fases, garantindo que até ao final deste mandato acaba o problema. Mas é muito injusto porque estas eram escolas do Governo. Esta é uma questão de saúde pública”, disse o autarca de Gaia.

Por cirurgia
Dados do primeiro semestre de 2013 mostram que há mais operações a doentes com cancro mas que não chegam para a procura, pelo...

No espaço de seis anos, o número de pessoas a dar entrada na lista de inscritos para uma cirurgia oncológica cresceu quase 25%, ao mesmo tempo que o número de operados fora dos tempos aconselháveis caiu para metade. O problema é que a tendência de descida que vinha a acontecer desde 2007 foi invertida no primeiro semestre de 2013, com os doentes a terem de esperar em média 24 dias, quando no mesmo período do ano anterior só esperavam 19. Os casos com cancros da pele e da próstata são os que mais aguardam.

Os dados são da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e fazem parte do Relatório Preliminar do SIGIC (Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia), relativo ao primeiro semestre de 2013, que acaba de ser publicado e que mostra que a área da oncologia segue uma tendência diferente do resto das intervenções, nas quais o tempo de espera melhorou. Para a ACSS, “o aumento do número de inscritos é o esperado” tendo em consideração que todos os anos o número de casos de cancro cresce e que há também um “desejável aumento da detecção mais precoce”.

Em relação ao primeiro semestre de 2012, os hospitais públicos fizeram mais 2,9% de intervenções cirúrgicas a neoplasias malignas, com um total de 22.321 doentes operados. Porém, o acréscimo de produtividade não foi suficiente para travar o aumento do tempo de espera que subiu cinco dias, de 19 para 24 dias. Esta derrapagem teve também tradução na percentagem de doentes que ainda são operados foram dos tempos recomendáveis para as doenças em causa: em 2013 eram 22,6%, quando no ano anterior eram 22,4%. Além disso, o número de pessoas que ainda aguardavam operação no fim do semestre é também o mais elevado dos últimos seis anos, já que no primeiro semestre de 2007 eram 3501 e agora eram 3725.

Quanto aos grupos com mais problemas de espera, as neoplasias malignas da pele são as que aguardam mais dias (26) e em que mais gente é operada fora do prazo (32,5%). Segue-se o cancro da próstata, em que a espera em dias é maior, com 34 dias, mas a percentagem de pessoas operada fora do prazo previsto na lei baixa para 29,2%. Alguns cancros da região torácica são os que menos esperam, com uma média de 13 dias e apenas 11,8% de intervenções fora do tempo recomendado. Já os casos de cancro da mama esperam 16 dias, sendo que a percentagem fora do desejável se fica pelos 7,4%.

Investigação do Instituto Gulbenkian de Ciência
Um grupo de cientistas portugueses do Instituto Gulbenkian de Ciência fez uma investigação pioneira: o estudo da evolução de...

Depois de anos de estudo da evolução de bactérias in vitro, em placas de Petri, um ambiente artificial, investigadores portugueses especializados em evolução, microbiologia e imunologia estudaram o desenvolvimento da bactéria Escherichia coli (E. coli) no seu ambiente natural - o intestino.

Segundo a investigação liderada por Isabel Gordo, estas bactérias acabam por competir entre si para sobreviverem no intestino, assumindo uma série de mutações ao longo do seu tempo de vida.

A identificação das várias estirpes irá, no futuro, permitir a elaboração de novas formas de combate a doenças. “Esta abordagem é necessária para trilhar caminhos científicos, que eventualmente irão resultar numa aplicação para a saúde e doenças”, afirma Jocelyn Demengeut, uma das cientistas envolvidas no projecto.

Apesar de transferida para a Guarda
A administração da Unidade Local de Saúde do Nordeste esclareceu hoje que os utentes do sul do Distrito de Bragança vão...

O Conselho de Ministros decidiu que o Centro de Saúde de Vila Nova de Foz deixa de pertencer à Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) e passa para a gestão da Unidade Local de Saúde da Guarda, o que implica também a transferência do Serviço de Urgência Básica (SUB) que funciona naquela unidade.

Devido à proximidade geográfica, os doentes dos concelhos do sul do Distrito de Bragança, como Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta, eram encaminhados para este serviço em caso de emergência médica e vão continuar a ser, segundo garantiu hoje a ULSNE.

Num esclarecimento por escrito enviado à agência Lusa, a administração da entidade responsável pela saúde no Nordeste Transmontano indica que “do ponto de vista do doente, tudo continua como até aqui, incluindo o Serviço de Urgência Básica, uma vez que a SUB de Vila Nova de Foz Côa integra a Rede Nacional de Urgência e Emergência definida pela tutela”, o Ministério da Saúde.

“Assim, a referenciação de doentes através da SUB será exactamente a mesma, independentemente do local de origem, seja o utente do município de Foz Côa, na Guarda, ou do sul do Distrito de Bragança”, acrescenta o esclarecimento.

De acordo com a administração da ULSNE, a transferência de Foz Côa para a Guarda é “uma alteração apenas ao nível da gestão daquele Centro de Saúde, nomeadamente dos recursos humanos, materiais e financeiros, a qual não tem impacto directo no que respeita ao atendimento dos utentes”.

Embora pertença ao Distrito da Guarda, o concelho de Vila Nova de Foz Côa tem estado associado ao Distrito de Bragança não só nos serviços de saúde, mas também noutros projectos como o do sistema intermunicipal de tratamento de resíduos.

Tribunal de Contas
Os carros dos membros do conselho directivo da Administração Central dos Sistemas de Saúde foram indevidamente usados para fins...

No relatório com os resultados da auditoria financeira relativa a 2011, o Tribunal de Contas (TdC) acrescenta que a Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS) pagou ilegalmente mais de três mil euros pelo uso irregular de viaturas de serviço para fins particulares, custos estimados com combustível e portagens.

Esta é uma das irregularidades que o TdC diz que seria passível de ser considerada uma infracção financeira punível. Contudo, o tribunal decidiu não aplicar sanções por considerar que existem motivos para ser relevadas.

Fonte oficial do Ministério da Saúde disse à agência Lusa, citada pelo Diário de Notícias, que, quanto ao uso da viatura de serviço, o presidente da ACSS supunha que se tratava de um direito e dado o horário que a si próprio impunha não tinha alternativa, “como o Tribunal de Contas de certa forma reconheceu, dada a relevação”.

O Tribunal recorda que esta má utilização de viaturas para fins particulares tinha sido também detectada numa auditoria da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde, que encontrou pagamentos de vias verdes e de parqueamentos em horas e locais que dificilmente estariam relacionados com a actividade dos serviços.

Ainda sobre viaturas de serviço, o Tribunal de Contas diz que em 2011 a ACSS tinha 11 veículos, sete deles inactivos. Utilizava, então, oito viaturas em regime de aluguer de longa duração, cinco delas afectas aos membros do conselho directivo e uma à Unidade de Missão dos Cuidados Continuados Integrados.

Globalmente, o relatório hoje divulgado pelo TdC aponta para deficientes práticas de gestão e incumprimento. O Ministério da Saúde sublinha que se trata de um relatório que diz respeito a situações verificadas em 2011.

Saiba como mantê-los
Com o tempo as relações podem vir a perder alguma da sua chama.

 Há coisas que podemos fazer para manter ou reatar a chama antiga e manter uma relação bem viva!

Dê o primeiro passo
Por vezes temos tendência a esperar que o nosso parceiro tome alguma atitude ou faça algo por nós. E se a outra pessoa estiver à espera exactamente do mesmo? O melhor é parar de se queixar e dar o primeiro passo. Está à espera de um ramo de flores, porque não oferecer uma prenda primeiro? Algo que ele goste e que o alegre terá sem dúvida algum efeito.

Pare de discutir
Para resolver é preciso chegar a consensos.

De que vale continuar a discutir acerca de problemas passados, de coisas que já aconteceram ou de situações que já não representam ameaças no presente?

Em vez de discutir a situação, tente fazer ver o que sente. Converse, explique. Não imagina a diferença que faz.

Fotografias
Espalhe fotografias pela casa. As recordações boas podem ajudar em “climas de tensão”. Ao vermos imagens nossas de tempos felizes, existe a tendência para afastar maus pensamentos que tantas vezes surgem em maus momentos.

Diga coisas bonitas
Tão importantes como os actos, são as palavras bonitas. Mime o seu parceiro com palavras, expresse o quando gosta dele/a, toques e sorrisos são uma boa receita também.

Agindo dessa forma, vai ajudar a manter a conexão amorosa que existe e que vos une.

Seja atrevido/a
Se lhe apetecer coisas atrevidas, porque não as fazer?

A ideia do sexo atrevido e em lugares menos comuns apela ao sentido de “risco”. Esse “risco” desperta as hormonas para o desejo. Ao ser atrevido, vai aumentar o seu desejo e o do/a seu/sua parceiro/a.

Quebre velhos hábitos e rotinas
É certo, passados alguns anos a rotina e o hábito instala-se, com tudo o que isso tem de bom e de mau.

Se por um lado nos sentimos seguros, por outro a “chama” pode começar a perder a sua força. E como evitar que isso aconteça? Quebrando rotinas ou hábitos.

Um jantar romântico, um fim-de-semana a dois num sítio diferente, sair para dançar, tudo isso contribui para a alteração das rotinas. Ah… e faça-o fora das datas normais… todos nós vamos jantar fora no dia dos Namorados…

 

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Conhecida como a febre do papagaio
A psitacose é uma pneumonia rara transmitida ao homem por determinadas aves, que provoca febre e sin

A psitacose, também conhecida como a febre do papagaio, é uma pneumonia rara causada pela Chlamydia psittaci, uma bactéria de reduzidas dimensões que se encontra principalmente em aves como papagaios, periquitos e rolas. Mais raramente, é possível ser encontrada noutras aves, como pombos, borrachos, galinhas e pavões.

As aves infectadas eliminam a bactéria através das suas secreções, sobretudo através dos excrementos, onde podem sobreviver durante um mês, conservando a sua capacidade de infecção. O contágio ao ser humano, de um modo geral, produz-se por via respiratória, através da inalação das pequenas partículas que se encontram suspensas no ar e provenientes das fezes contaminadas.

Contudo, o microrganismo também se pode transmitir através da picada de uma ave infectada e, em alguns casos excepcionais, de uma pessoa para outra através das pequenas gotas que são expulsas com a tosse.

A psitacose é a principal doença ocupacional de quem trabalha com animais domésticos ou nas criações aviárias. Estas são as pessoas mais expostas ao contágio, uma vez que estão intimamente em contacto com as aves. Por exemplo, as pessoas que têm aves de capoeira ou as que trabalham em lojas de animais, também podem ser afectadas pela doença bem como as pessoas que têm, simplesmente um papagaio ou uma ave semelhante em casa.

O método mais fiável para confirmar o diagnóstico é através de uma análise ao sangue.

Sintomas
O período de incubação da psitacose dura entre uma a duas semanas. A doença pode ser ligeira ou grave, dependendo da idade e da extensão do tecido pulmonar afectado.

A doença começa por se manifestar de forma brusca através de febre elevada acompanhada com arrepios, dor de cabeça, dores articulares e musculares por todo o corpo, apesar de serem mais intensas nas costas, e uma sensação de mal-estar geral.

Em seguida, surgem os sinais e sintomas da afectação pulmonar, nomeadamente tosse seca, que ao fim de pouco tempo se torna produtiva com expectoração mucosa ou sanguinolenta, dificuldade respiratória e sensação de falta de ar.

Caso se inicie o adequado tratamento nesta fase, a doença costuma desaparecer ao fim de algumas semanas, sem originar grandes problemas. Todavia, caso não se proceda ao devido tratamento as manifestações costumam persistir, nomeadamente através de um quadro típico de pneumonia e complicações graves consequentes da extensão do processo infeccioso ao coração, fígado, baço, glândulas supra-renais ou outros órgãos.

Tratamento
O tratamento baseia-se na administração de antibióticos activos contra o microrganismo responsável durante um período de uma ou duas semanas.

É aconselhável que o doente se mantenha em repouso na cama enquanto persistem as manifestações, cumpra uma dieta ligeira e beba líquidos em abundância.

Para além disso, caso se manifestem sinais e sintomas que evidenciem complicações, é possível que o especialista decida por internar o doente para que lhe seja administrado um tratamento intensivo e para que seja submetido a um controlo constante.

A recuperação pode levar muito tempo, especialmente nos casos graves. O índice de mortalidade pode atingir 30 por cento nos casos graves não tratados.

Prevenção
A psitacose é uma doença altamente contagiosa. Por isso, a prevenção é fundamental para evitar o contágio.

A prevenção consiste essencialmente na detecção das aves afectadas e em submetê-las ao tratamento oportuno. Ocasionalmente, as aves afectadas expressam alguns sinais e sintomas que evidenciam o padecimento do problema, como falta de apetite, debilidade notória, um franzir das penas ou estado de letargia, enquanto noutros casos o seu aspecto é perfeitamente normal. Em caso de dúvida, convém consultar um veterinário.

Por outro lado, os criadores e donos de aves podem proteger-se evitando o contacto com o pó das penas e das jaulas dos animais doentes.

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Mais conhecida por sarna
É uma das parasitoses mais frequentes, causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei, que parasita apenas o s

A escabiose, mais conhecida por sarna, é uma doença parasitária causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei. Trata-se de uma doença contagiosa transmitida pelo contacto directo interpessoal com pessoas infectadas ou, com menor frequência, através do uso de roupas contaminadas. Os ácaros que causam esta doença penetram na pele e depositam os seus ovos, formando um buraco que parece uma marca de lápis. Os ovos amadurecem em 21 dias dando origem a novos parasitas.

A erupção pruriginosa é uma resposta alérgica ao ácaro. As lesões atingem principalmente o abdómen, flancos, baixo-ventre, umbigo, pregas das axilas, cotovelos, punhos, espaços entres os dedos das mãos e sulco entre as nádegas.

Nos homens a localização característica é nos genitais, onde se formam lesões endurecidas e elevadas no pénis e na bolsa escrotal. Nas mulheres é comum os mamilos serem afectados pela doença. Nos bebés, o acometimento das plantas dos pés e palmas das mãos é frequente. A escabiose raramente atinge a pele do pescoço e da face, excepto nas crianças.

A escabiose existe em todo o mundo e pode afectar pessoas de todas as raças e classes sociais.

Sintomas
A doença tem como característica principal a comichão intensa que, geralmente, piora durante a noite devido à erupção cutânea. Tudo isto acompanhado de pequenos nódulos (bolinhas) vermelhos e túneis que têm a aparência de linhas finas, onduladas, brancas ou acinzentadas.

As erupções e os túneis aparecem, geralmente, entre os dedos das mãos, ao redor dos pulsos e cotovelos, nas axilas e ao redor da cintura, embora a escabiose possa também localizar-se noutras áreas do corpo.

Habitualmente, os sintomas da escabiose ocorrem entre duas e seis semanas após o contacto com a origem da contaminação. As pessoas que anteriormente já tiveram escabiose podem desenvolver os sintomas poucos dias após a exposição, uma vez que já foram sensibilizadas pelos ácaros. Nestes casos os sintomas podem ser mais leves.

O diagnóstico é feito através de um exame ao microscópico á zona da pele afectada.

Tratamento
O tratamento da sarna consiste na aplicação de medicamentos sob a forma de loções na pele do corpo todo, do pescoço para baixo, mesmo nos locais onde não aparecem lesões ou comichão.

Após terminada a primeira série do tratamento, este deve ser repetido uma semana após, para atingir os parasitas que podem ainda estar a deixar ovos.

O tratamento também pode ser realizado por via oral, sob a forma de comprimidos tomados em dose única. A erupção e o prurido poderão continuar por algum tempo após o tratamento, mas isto não significa que o tratamento não funcionou. Esses sintomas podem perdurar várias semanas após o tratamento.

Toda a família ou parceiros sexuais de pessoas infectados podem precisar de ser tratados, mesmo que não apresentem sintomas. As roupas de uso diário e as roupas de cama devem ser trocadas todos os dias, colocadas para lavar e passar a ferro.

Todos os objectos que não podem ser lavados, como brinquedos de pelúcia e travesseiros, devem ser mantidos em sacos plásticos bem fechados durante 14 dias antes de usá-los novamente. Isto acarretará a morte de todos os ácaros que estejam nesses objectos. As carpetes e móveis estofados devem ser limpos cuidadosamente com aspirador de pó.

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Num tratamento experimental
Foram conseguidos resultados promissores num tratamento experimental contra um tipo de leucemia em estado avançado.

Especialistas do Centro de Cancro Memorial Sloan Kettering, em Nova Iorque, nos EUA, admitem ter conseguido resultados promissores num tratamento experimental contra um tipo de leucemia (tumor que afecta o sangue) em estadio avançado, avança pelo Medical News Today, citado pelo POP.

Os resultados do maior estudo clínico realizado em doentes com leucemia linfoblástica aguda de células B foram publicados na revista Science Translational Medicine e referem-se a um tipo de imunoterapia.

A abordagem celular testada envolveu a extracção de células T do sistema imunológico do doente, que foram geneticamente alteradas para terem maior capacidade para reconhecer e destruir células cancerígenas que contêm a proteína CD19. De seguida, as células foram reintroduzidas no doente.

Os primeiros números indicam que 14 dos 16 doentes (88%) tratados com esta terapia sofreram uma remissão completa, pelo menos, a curto prazo. De momento, os cientistas avaliam os efeitos a longo prazo do tratamento.

Os resultados são promissores e, segundo Michel Sadelain, co-autor sénior do estudo, podem indicar que a terapia celular pode ser eficaz quando outros tratamentos falham.

Cancro da mama:
Um em cada três casos diagnosticados com cancro da mama afecta mulheres com menos de 45 anos de idade, ou seja, ainda em idade...

O relatório, que se baseia em dados recolhidos junto de mais de 10 600 doentes oncológicas em 35 hospitais (entre 1998 e 2001 e respectiva evolução até 2007), destaca um incremento de casos em idades menos avançadas.

As conclusões do estudo - realizado no âmbito do projecto ‘El Álamo III’ do Grupo Espanõl de Investigación e Cancér de Mama (Geicam) – foram apresentados à imprensa.

De acordo com o relatório, o ritmo de vida actual e outros aspectos que estão na base das mudanças sociais e culturais nas últimas décadas (dietas; renúncia ou atraso da idade de maternidade) explicam a incidência de casos em idades inferiores aos 45 anos.

A idade da primeira gravidez é um factor de “risco importante”, considera Ana Lluch, directora do serviço de Hematologia e Oncologia no Hospital Clínico de Valência, explicando que a gestação tem um “efeito protector” face ao cancro da mama.

Por outro lado, o aumento de casos detectados em idades mais jovens resulta da maior facilidade de acesso a meios de diagnóstico (mamografias) e da crescente consciencialização das mulheres espanholas para o risco da doença.

Para prevenir obesidade
As pesquisas científicas já comprovaram que uma criança com excesso de peso não é saudável. Mesmo assim, os pediatras continuam...

A obesidade é uma doença e pode acarretar outros problemas que comprometerão o resto da vida do indivíduo, como diabetes e hipertensão.

Embora tenha natureza genética, os genes sozinhos não determinam o problema. O ambiente influencia e muito (hábitos alimentares e comportamentais), mas é perfeitamente possível que o ganho de peso seja controlado.

O início da vida do bebé – mais especificamente os 1000 primeiros dias, a começar pelos que fazem parte da gestação – são fases decisivas para o desenvolvimento da obesidade, de acordo com o documento “Obesidade na Infância e Adolescência: Manual de Orientação do Departamento Científico de Nutrologia da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria)”. Manter sob controlo a qualidade e a quantidade da alimentação da gestante, então, é fundamental.

O estudo Nutriplanet Danone Baby Nutrition – Revisão Sistemática da Literatura Científica sobre o Contexto Alimentar e Nutricional de Gestantes, Lactantes, Lactentes e Primeira Infância, de 2012, revelou que 31% das grávidas são obesas e mantêm uma dieta alimentar com excessos de hidratos de carbono, proteínas e sódio, e baixa ingestão de ferro, cálcio, fibras e ácidos das famílias do ômega-3 e 6.

Engravidar com excesso de peso ou engordar mais que do que o recomendado pelo médico durante os nove meses, por exemplo, faz com que a mulher dê à luz bebés mais gordinhos, factor que persistirá até por volta dos quatro a cinco anos da criança.

Segundo estudo
Uma dieta altamente proteica pode ser tão perigosa quanto fumar 20 cigarros por dia, segundo um novo estudo publicado por...

No trabalho, publicado na revista Cell Metabolism, os investigadores verificaram que aqueles que consomem elevados níveis de proteína de origem animal, tal como carne, leite e queijo, durante a idade adulta, têm um risco elevado de sofrer de cancro, quando comparado com aqueles que têm um regime menos proteico. A taxa de mortalidade é equivalente aos fumadores, segundo os cientistas.

O estudo teve como base 6.318 adultos com mais de 50 anos e foi conduzido ao longo de duas décadas. Verificou-se que aqueles que consumiam uma dieta rica à base de proteínas animais, definido como mais de 20% das calorias diárias, eram 74% mais propensos a morrer prematuramente do que aqueles que ingeriam menos proteínas animais.

Uma dieta altamente proteica constitui um risco elevado para quem tem mais de 50 anos. Contudo, verificou-se que o mesmo não se observa acima dos 65 anos.

DD

Estudo indica:
Ensaio clínico com 175 pessoas está previsto para começar no final deste ano, depois de injecções de anti-retrovirais...

As injecções de anti-retrovirais contra o vírus que causa a SIDA protegeram macacos durante várias semanas após a infecção, uma conquista que abre caminho para prevenir a doença em seres humanos, de acordo com dois estudos americanos agora divulgados.

Os estudos, realizados por duas equipas diferentes de virologistas, revelaram uma protecção completa nos animais que receberam uma injecção mensal de anti-retrovirais.

Testes clínicos realizados nos últimos anos têm demonstrado que ingerir pequenas doses diárias de medicamentos anti-retrovirais podem reduzir em mais de 90% o risco de infecção por um parceiro sexual HIV-positivo, uma abordagem chamada profilaxia pré-exposição, de acordo com cientistas, que apresentaram os trabalhos na conferência anual sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas (CROI), em Boston, nos Estados Unidos

Porém, alguns desses testes tiveram uma taxa de sucesso significativamente menor, porque um grande número de participantes não tomaram a dose de anti-retrovirais diariamente. Assim, uma injecção trimestral ou mensal poderia resolver este problema, sugerem as novas investigações.

 

Estudo

Em um dos dois estudos realizados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, os cientistas deram uma injecção mensal de um anti-retroviral experimental de longa acção chamado GSK744 a seis macacos.

Em seguida, duas vezes por semana, introduziram na vagina das fêmeas um líquido contendo o vírus da imunodeficiência, para simular relações sexuais com um macho infectado. Nenhuma das fêmeas tratadas com GSK744 foram infectadas, mas seis de um grupo de controlo tratadas com placebo apresentaram a doença rapidamente.

Os cientistas do segundo estudo, do Centro de Pesquisa sobre a Sida Aaron Research da Universidade Rockefeller, em Nova Iorque, testaram o mesmo medicamento em 15 macacos, desta vez expondo-os ao risco de infecção anal.

Os resultados foram semelhantes: nenhum dos animais tratados foram infectados, mas todos aqueles que receberam placebo sim. Um primeiro ensaio clínico com 175 pessoas está previsto para começar no final deste ano nos Estados Unidos, Brasil, África do Sul e Malawi, com a mesma terapia anti-retroviral, que já foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA), a agência americana de alimentos e produtos farmacêuticos.

Em França
O doente que recebeu o primeiro coração artificial autónomo do mundo morreu no domingo, em França, 75 dias após o implante,...

“Setenta e cinco dias depois da implantação do primeiro coração artificial bioproteico Carmat num homem de 76 anos que sofria de insuficiência cardíaca terminal, o doente morreu a 2 de Março de 2014”, informou o hospital, em comunicado.

“As causas do falecimento poderão ser conhecidas somente após a análise dos dados médicos e técnicos registados”, acrescenta a nota.

O primeiro coração artificial autónomo da história da Medicina, fabricado pela empresa francesa Carmat, foi implantado a 18 de Dezembro num doente e com insuficiência cardíaca terminal. As autoridades de Saúde francesas aprovaram a intervenção, a primeira desse tipo no mundo, que abre novas perspectivas devido à escassez de órgãos disponíveis.

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