Estudo
O excesso de pesadelos na infância pode ser um sinal precoce do surgimento de transtornos psicóticos na vida adulta, sugere uma...

O estudo foi publicado na revista científica Sleep e analisou dados de 6,8 mil crianças do Reino Unido até aos 12 anos de idade.

Conduzida a pedido da organização YoungMinds, a pesquisa também mostrou que pesadelos acompanhados de gritos e movimentos involuntários durante a noite também poderiam elevar o risco do aparecimento de doenças mentais.

Como parte da pesquisa, os pais tiveram de responder a perguntas sobre problemas de sono dos seus filhos.

No fim do levantamento, as crianças foram avaliadas quanto à frequência de experiências psicóticas, como alucinações e delírios.

O estudo revelou que a maioria das crianças tinha pesadelos em algum ponto da infância. No entanto, 37% delas apresentavam “sonhos aflitivos” com frequência acima da média.

Uma em cada dez crianças tinha pesadelos, geralmente entre os três e sete anos de idade.

A equipa de cientistas da Universidade de Warwick, em Inglaterra, concluiu que o excesso de pesadelos estaria ligado a um maior risco de aparecimento de problemas de saúde.

Cerca de 47 em cada 1 mil crianças sofriam de alguma forma de experiência psicótica.

No entanto, aqueles que apresentavam sonhos aflitivos aos 12 anos tinham 3,5 vezes mais probabilidades de desenvolver psicoses.

O risco duplicava se a criança sofresse um distúrbio do sono conhecido como «pânico nocturno», uma espécie de pesadelo potencializado, caracterizado por gritos durante a noite.

Um dos investigadores, Dieter Wolke, afirmou à BBC que os «pesadelos são relativamente comuns, assim como os pânicos nocturnos, mas a frequência com que isso acontece pode indicar um problema mais sério».

A relação entre os distúrbios do sono e as psicoses ainda não está clara.

Uma teoria é de que o bullying ou outros eventos traumáticos no início da vida podem causar ambos os sintomas.

Outra hipótese diz respeito às ligações dos cérebros das crianças, uma vez que as fronteiras entre o que é real e fantasioso são menos claras.

Segundo Wolke, uma rotina regular na hora de ir para a cama e a qualidade do sono são elementos chave para reduzir o número de pesadelos.

«A qualidade do sono é muito importante. As crianças têm de ir para cama com maior regularidade, evitar filmes que estimulem a ansiedade antes de dormir e não usar o computador durante a noite.»

Já os “pânicos nocturnos” podem ser solucionados acordando brevemente as crianças durante a noite.

Para Lucie Russell, directora de campanhas da YoungMinds, «o estudo é importante porque tudo o que pudermos fazer para possibilitar uma identificação precoce de sinais de doenças mentais é vital para ajudar milhares de crianças».

«Quando mais cedo o problema foi avaliado, maior é a probabilidade de a criança se livrar da psicose na idade adulta», concluiu.

Saiba o que são
As doenças da tiróide são muito comuns, sendo a doença nodular da tiróide uma das mais frequentes e
Nódulos tiroide

tiróide é uma glândula que todos temos e se localiza no pescoço. A sua função é produzir, armazenar e libertar para a corrente sanguínea as hormonas tiroideias – triodotironina (T3) e tetraiodotironina (tiroxina ou T4) – que são essenciais à vida: contribuem para a regulação da temperatura corporal, da frequência cardíaca, da pressão arterial, do funcionamento intestinal, do controlo do peso, do nível do colesterol, da força muscular, da memória, dos estados de humor, entre outras funções.

Por vezes pode estar aumentada de volume de forma difusa – bócio simples ou pode ter nódulos – bócio nodular.

A maioria das vezes desconhece-se a causa, no entanto, a deficiência de iodo, a toma de alguns medicamento, determinados químicos, radioterapia da cabeça ou do pescoço ou ainda questões genéticas são algumas das causas conhecidas que podem estar na origem destes nódulos.

Os nódulos da tiróide são "caroços" que aparecem frequentemente no interior da glândula, ou seja, são grupos de células que crescem anormalmente. Podem também surgir quistos - cavidades cheias de líquido ou então inchaços provocados por inflamação da tiróide. A maior parte dos nódulos da tiróide não são cancro e muito poucos interferem com a saúde de quem os tem. São muito mais frequentes nas mulheres do que nos homens, já que pelo menos uma em cada 15 mulheres e um em cada 60 homens em Portugal tem um nódulo da tiróide que pode ser sentido/palpado.

Os nódulos com menos de 1 cm, não têm importância clínica, necessitando apenas controlo anual. Nos nódulos com mais de 1 cm é conveniente a realização de uma citologia aspirativa com agulha fina para verificar que não existe cancro da tiróide, que constitui uma minoria das situações (cerca de 5 por cento). Se forem grandes podem dar algum desconforto ou sensação de compressão a nível cervical. Nessa situação pode ser necessário cirurgia, ou sempre que a citologia for suspeita.

Sintomas dos nódulos da tiroide

A maioria dos nódulos não provoca quaisquer queixas e, por isso, são habitualmente detectados por acaso, algumas vezes durante uma ecografia feita por outras razões.

Em casos raros, os nódulos podem provocar dor na parte da frente do pescoço que parece vir da mandíbula ou da orelha. Se se trata de um nódulo grande pode provocar alguma impressão com o engolir de comida sólida ou líquida.

Mais raramente ainda os nódulos podem provocar tosse ou mesmo falta de ar se apertam a traqueia. Estas queixas podem ser provocadas por nódulos malignos ou benignos.

Diagnóstico dos nódulos da tiroide

Quando um nódulo da tiróide é detectado, deve ser estudado por médicos especializados no tratamento de doentes com alterações das glândulas endócrinas.

Palpando o seu pescoço, o seu médico vai determinar a localização, tamanho e consistência do nódulo. É importante saber se se trata de um só nódulo ou de vários, dado que quando é mais de um é habitualmente uma situação benigna chamada bócio multinodular.

A ecografia permite ao médico confirmar se há apenas um nódulo ou se são vários, se são sólidos ou líquidos (quistos) se o resto da glândula está maior que o habitual e se as células aparentam estar a funcionar normalmente. A ecografia é um exame indolor que nos permite avaliar a morfologia da glândula, mas não indica se o nódulo é benigno ou maligno.

Poderá também ter de fazer colheita de sangue para saber o nível das suas hormonas tiroideias, ou seja se a sua tiróide está a trabalhar regularmente ou não.

Conforme o parecer do médico poderá necessitar de fazer uma citologia aspirativa. Este exame, também chamado biopsia, não provoca dor significativa e tem por objectivo recolher células do nódulo para as estudar ao microscópio e saber se se trata de um nódulo benigno, maligno ou se é um nódulo que terá de ser operado para haver certeza que é benigno. Ocasionalmente, se se trata de um quisto, é possível aspirar o líquido do seu interior.

Há outros exames que mais raramente poderão ser feitos para melhor esclarecer a situação tais como cintigrafia ou cintilografia, medição dos anticorpos contra a tiróide no sangue e outros.

Tratamento dos nódulos da tiroide

O tratamento irá depender do resultado dos exames. Ou seja, se o nódulo não é cancro e não é muito grande, frequentemente, é proposto tratamento farmacológico para tentar reduzir as dimensões do nódulo.

Outro tipo de tratamento inclui iodo radioactivo no caso de a sua tiróide estiver a trabalhar de mais ou em risco de isso acontecer.

Poderá também ser necessário optar pela cirurgia, ou porque os nódulos são muito grandes provocando compressão noutros órgãos, ou porque a citologia não deu a certeza absoluta de se tratar de uma situação benigna.

Tipos de nódulos  da tiroide

Benignos

Podem ser quistos, nódulos, coloides, adenomas....

Malignos

- A maioria dos cancros da tiróide não tem a gravidade dos outros cancros e têm um comportamento "quase benigno”
- O tratamento é cirúrgico
- Por vezes é necessário tratamento com iodo radioactivo
- A vigilância deve ser para o resto da vida.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Causada pelo papilomavírus humano
As verrugas são pequenos tumores cutâneos causados por qualquer dos 60 tipos de papilomavírus humano
Verruga

As verrugas virais são causadas pelo papiloma vírus humano (HPV) e podem aparecer em qualquer idade, sendo mais frequentes nas crianças e menos nas pessoas de idade. Podem disseminar-se pela pele, através do contacto das lesões com áreas não atingidas e transmitidas pelo contacto directo com pessoas contaminadas.

A maior parte das verrugas são inócuas, uma vez que os tipos mais frequentes não degeneram em cancro. Por isso, é frequente as verrugas desaparecerem sem tratamento. Existem contudo outros tantos tipos que infectam e podem tornar-se cancerosos.

O tamanho e a forma da verruga dependem do tipo de vírus que esteja na sua origem (existem cerca de 60 tipos de vírus do papilomavírus humano) e da sua localização no corpo. Por essa razão umas verrugas são dolorosas e causam dor, outras crescem em grupo, outras ainda surgem como formações isoladas e únicas. Há ainda as verrugas que desaparecem e voltam a aparecer uns tempos depois.

Sintomas

As verrugas virais podem apresentar-se de várias formas, de acordo com a sua localização e formato.

Verruga vulgar

Localizadas na superfície normal da pele. As lesões são elevadas, endurecidas, de superfície áspera e coloração esbranquiçada. Algumas apresentam um pontilhado escuro. Isoladas ou em grupo, podem variar de diametro, de milímetros a centímetros. As áreas mais atingidas são as extremidades dos membros, muito frequentemente as mãos, cotovelos e joelhos. Mais facilmente encontradas em crianças e adolescentes.

Verruga peri-ungueal

São as verrugas vulgares que se localizam ao redor das unhas. Devido ao facto de se estenderem para dentro da prega ungueal, este tipo de verruga pode ser de tratamento mais difícil.

Verruga plana juvenil

As lesões são pequenas, de superfície plana e em grande número. As regiões mais atingidas são a face e os membros. Mais frequentes em adolescentes.

Verruga plantar

Localizadas nas plantas dos pés. Estas lesões crescem para dentro da pele, devido ao peso do corpo impedir o seu crescimento para fora. São, muitas vezes, confundidas com calosidades, porém, quando raspadas, as lesões mostram uma superfície irregular e pontos escuros no seu interior, o que as diferencia dos calos. As maiores costumam ser dolorosas ao pisar.

Verruga filiforme

Mais frequente na face e no pescoço. Este tipo de verruga forma lesão digitiforme (semelhante a um dedo) que se projecta da superfície da pele. É mais facilmente encontrada nas pessoas idosas.

Verruga genital ou condiloma acuminado

Este tipo de verruga é encontrado na região genital ou peri-anal. As lesões são mais macias e, quando localizadas nas mucosas, podem ser húmidas. A coloração varia de esbranquiçada a escura e o tamanho varia de pequeninos pontos a grandes lesões vegetantes (aspecto de couve-flor). Mais comum em adultos pode ser adquirida por transmissão sexual. Detectar verrugas genitais em crianças deve levantar a suspeita de abuso sexual.

Tratamento

O tratamento das verrugas depende da localização, do tipo e da gravidade, bem como do tempo de permanência sobre a pele.

Em geral, as verrugas vulgares desaparecem sem tratamento em menos de 2 anos. As aplicações diárias de uma solução ou de um emplastro que contenha ácido salicílico e ácido láctico amaciam a pele infectada, que se pode raspar suavemente para fazer com que a verruga desapareça mais rapidamente.

O médico pode fazer um tratamento com congelação da verruga utilizando azoto líquido, mas é possível que tenha de repetir o processo ao fim de 2 ou 3 semanas para a eliminação completa.

A electrocoagulação (um tratamento que usa a corrente eléctrica) ou a cirurgia por laser podem destruir a verruga, mas ambos os procedimentos podem deixar cicatrizes. Independentemente do método utilizado no tratamento, a verruga reaparece aproximadamente num terço dos casos.

O médico também pode tratar as verrugas vulgares com produtos químicos como o ácido tricloroacético ou a cantaridina, que destroem a verruga. No entanto, costumam surgir novas verrugas à volta do bordo das anteriores.

As verrugas plantares costumam macerar-se com ácido salicílico mais concentrado, aplicado sob a forma de solução ou de emplastro. Este processo químico deve ser acompanhado do corte da verruga com um bisturi, da sua congelação ou da aplicação de outros ácidos sobre a sua superfície. Os médicos podem utilizar técnicas adicionais, tal como a injecção de determinadas substâncias químicas na verruga para a destruir. Em qualquer caso, as verrugas plantares são difíceis de curar.

As verrugas planas costumam ser tratadas com agentes descamantes, como o ácido retinóico ou o ácido salicílico, que fazem com que a verruga se solte juntamente com a pele descamada.

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Saiba como participar
Desta vez o Atlas da Saúde conta com o apoio de uma das maiores e mais reconhecidas clínicas a nível mundial… a MALO Clinic!

Março é o mês da Saúde Oral, e como é do conhecimento de todos a boa Saúde Oral é de elevada importância não só a nível funcional mas também por questões estéticas.

Assim sendo, vamos dar-lhe a oportunidade de ganhar 3 fantásticos prémios, contribuindo dessa maneira para o seu bem-estar!

Para participar neste passatempo deverá ter uma conta no facebook e aceder à página de fãs do Atlas da Saúde em - www.facebook.com/atlasdasaude.pt

 

Condições válidas de participação:

- Gostar da página Atlas da Saúde no facebook - www.facebook.com/atlasdasaude.pt
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- Identificar 3 amigos nos comentários da mesma publicação.

Regulamento do passatempo:

- Se não seguir estes 4 passos a participação NÃO SERÁ VALIDADA;
- O sorteio termina dia 16/3/2014 e os vencedores serão sorteados no dia seguinte através do site random.org;
- Qualquer dúvida deverá ser enviada apenas por mensagem privada;
- Os prémios serão enviados por correio.

Prémios:

1º Prémio - 1 Voucher para Consulta de Avaliação + Higiene Oral
2º Prémio - 1 Voucher para Consulta de Avaliação
3º Prémio - 1 Voucher para Higiene Oral

Obs.: Cada voucher é válido apenas para uma pessoa e pode ser utilizado em qualquer uma das clínicas do grupo MALO Clinic Dental Care em Portugal. Pode consultar as clínicas aqui.

Boa sorte a todos os participantes!!

Enfermeiros do Centro
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros anunciou na passada sexta-feira a celebração de um protocolo com a Unidade...

“Os enfermeiros estarão, assim, a colaborar activamente na garantia da segurança dos doentes e na monitorização contínua das relações benefício-risco dos medicamentos”, frisou Isabel Oliveira, presidente da estrutura regional, citada num comunicado enviado à comunicação social.

O acordo, com duração de um ano (renovável), vai possibilitar que os enfermeiros, responsáveis pela administração de medicamentos e monitorização dos seus efeitos, sejam envolvidos na notificação de reações adversas a medicamentos aos Centros de Farmacovigilância.

A Unidade de Farmacovigilância do Centro, sediada em Coimbra e ligada à Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI), vai emitir trimestralmente um boletim de farmacovigilância que a Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros fará distribuir por cada um dos seus 14 mil membros.

Cancro oral
Médicos dentistas que vão fazer o rastreio já foram seleccionados e tudo está pronto para arrancar em Março. Programa vai focar...

Os 240 médicos dentistas que vão participar no programa de rastreio do cancro oral já foram seleccionados e a rede está pronta para arrancar assim que houver a luz-verde oficial. A ideia é que todo o processo demore menos de um mês, entre a primeira consulta com o médico de família ou o dentista que detectam a lesão suspeita, a biópsia que confirma o diagnóstico e a chegada dos casos positivos a um dos três Institutos Portugueses de Oncologia (IPO) do país.

O bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas explicou que o rastreio, que regra geral começa com uma avaliação de rotina feita pelo médico de família, “vai dar prioridade às pessoas com mais de 40 anos que sejam fumadoras e que bebam álcool em excesso”, por serem situações de risco para o desenvolvimento deste tipo de tumores que afectam a cavidade oral, dos lábios à garganta, incluindo as amígdalas e faringe.

Orlando Monteiro da Silva adiantou que a lista final dos 240 profissionais “calibrados especificamente para o programa” e que vão integrar a rede será entregue ainda durante esta sexta-feira à Direcção-Geral da Saúde, sendo que no total houve mais de 1100 candidatos. O despacho do Ministério da Saúde determina que oficialmente o rastreio arranca a 1 de Março, mas o bastonário afirmou que é preciso uma comunicação prática no sentido de poderem avançar no terreno, ainda que considere que na próxima semana os médicos já possam começar a sinalizar os doentes com lesões suspeitas.

Além do grupo de risco, sempre que o médico de família detecte uma lesão suspeita ou que o próprio doente apresente uma queixa, o cheque também será emitido e o utente pode ir à rede de dentistas seleccionados para ser avaliado e fazer uma eventual biópsia – já que ao contrário dos outros cheques relacionados com a saúde oral “a condição económica não é determinante”, disse Orlando Monteiro da Silva.

Se a lesão for detectada numa consulta particular com um dentista o doente pode também ser encaminhado para o médico de família, para que este ordene a emissão do cheque para biópsia. Orlando Monteiro da Silva adiantou que quando o exame confirma a existência de um cancro a informação é enviada para os IPO. Na biópsia será testada também a presença do vírus do papiloma humano (HPV), presente em alguns cancros orais e que pode levar a alterações no protocolo de cirurgia e de radioterapia a seguir.

Ao todo, entre o primeiro contacto com o médico e a chegada do doente ao IPO da área de residência para a primeira consulta deve passar no máximo um mês. “No caso de a lesão ainda ser pré-maligna o doente fica em vigilância e, em princípio, ao fim de seis meses repete a biópsia”, acrescentou o bastonário.

Principais sintomas
Alterações de cor, aumento de volume em alguma zona com presença de uma massa endurecida, feridas que não cicatrizam e dificuldade em engolir são alguns dos principais sinais de alerta, alertou Orlando Monteiro da Silva, que sublinhou que, muitas vezes, na primeira fase este tipo de cancro não dá dor, apesar de se estimar que mate 500 pessoas por ano em Portugal e de já estar entre os principais tumores malignos em termos de mortalidade. “O auto-exame é fundamental para se actuar a tempo, pois a detecção precoce aumenta a sobrevivência e permite até a cura”, acrescentou.

O rastreio insere-se no alargamento do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral, que conta neste ano com um orçamento total de mais de 16 milhões de euros. Além dos anteriores cheques-dentista para diagnóstico, as pessoas passam agora a ter acesso até dois “cheque-biópsia” no valor de 50 euros e que o bastonário definiu como um “programa de saúde pública de vanguarda que permitirá a detecção precoce, melhorando o prognóstico” do doente. Ao todo a ideia é que neste ano sejam feitas 5000 biópsias a lesões suspeitas que serão analisadas no Ipatimup (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular), no Porto.

Na Madeira
Pagamento esteve suspenso durante alguns dias nas urgências da hospital central do Funchal até o parlamento regional repor a...

O governo regional da Madeira, por portaria publicada na passada sexta-feira no Jornal Oficial, determina que o regulamento das tabelas de preços das instituições e serviços integrados no Serviço Nacional de Saúde, aprovado pela Portaria n.º 20/2014, de 29 de Janeiro, do Ministério de Saúde, seja aplicável ao Serviço Regional de Saúde que integra os hospitais, centros de saúde e demais estabelecimentos.

A portaria, assinada pelos secretários regionais das Finanças e dos Assuntos Sociais, apresenta algumas especificações e adaptações na portaria nacional, nomeadamente que as unidades hospitalares integradas no Serviço de Saúde da Região sejam consideradas como Hospital Central. E adianta que a classificação dos serviços de urgência será aprovada por despacho do secretário Regional dos Assuntos Sociais, após a entrada em vigor da presente portaria, ou seja a partir de 1 de Março, dia seguinte ao da sua publicação.

O novo diploma revoga a Portaria n.º 113/2009, de 4 de Setembro, dos Secretários regionais do Plano e Finanças e dos Assuntos Sociais, bem como o Despacho n.º 26-A/2009, de 5 de Setembro, do secretário regional dos Assuntos Sociais, que restringiam o pagamento das taxas moderadoras no arquipélago.

Alberto João Jardim tinha prometido durante a campanha para as eleições regionais de 2011 que a Madeira continuaria a ser a única excepção do país, ao não aplicar as taxas moderadoras, mas através do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro que assinou em Janeiro de 2012,comprometeu-se com a sua cobrança, uma das medidas implementadas para “garantir a sustentabilidade do Serviço Regional de Saúde e a viabilidade da entidade pública que presta serviços no sector”.

A aplicação das taxas foi determinada através de simples decreto regulamentar do governo regional, cuja ilegalidade foi declarada pelo Tribunal Constitucional, alegando “regulamentar um decreto-lei é manifestamente um acto que excede os poderes do governo regional”. Até repor a legalidade, o executivo de Jardim decidiu suspender a cobrança e enviou ao parlamento regional - órgão a cuja competência legislativa está reservada a nível regional, em exclusivo, tal matéria – uma proposta de decreto legislativo regional que, discutido com processo de urgência, foi aprovado pela maioria PSD na passada terça-feira, 25 de Fevereiro.

Durante o debate, o deputado Mário Pereira (CDS/PP) exigiu que os madeirenses tivessem as mesmas condições de acesso aos cuidados de saúde proporcionados pelo Serviço nacional. “Não é possível exigir a comparticipação financeira dos madeirenses se não lhes proporcionamos o que de positivo é garantido pelo Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente indicadores de qualidade e acessibilidade”, frisou o deputado, reclamando programas de recuperação dos doentes em lista de espera.

“Não pode haver portugueses de primeira e portugueses de segunda”, concluiu o também médico que pediu a demissão do secretário regional dos Assuntos Sociais, Jardim Ramos, porque, disse Mário Pereira, “não é possível continuar a liderar o sector de saúde que apresenta a pior perfomance do país”. O número de pessoas na lista de espera de cirurgia subiu 40% desde 2011 na Madeira, região onde o serviço de saúde não tem sistema de gestão de inscritos e demora, em média, três anos a concretizar pedidos. Dados reportados pelas instituições regionais à Direcção Geral de Saúde referem que no espaço de três anos (2010/12) o número de infecções hospitalares aumentou 44% no Hospital Central do Funchal, sendo de 14,4% a taxa registada em 2013, o valor mais alto do país.

Idosa operada
Mulher de 88 anos sofria de um tumor da pele no nariz que lhe deixara um terço da face em carne viva.

Foi operada em Gaia, onde lhe construíram um nariz a partir da pele do antebraço e de osso da bacia.

Maria das Dores Franco punha um penso sempre que saía à rua, em Valadares. "É a curiosidade das pessoas, sabe". Encolhe os ombros naquele jeito que faz descair a cabeça, como quem não pode fazer nada. E semicerra os olhos. Aquilo, o olhar delas, das pessoas, dava-lhe pena.

Mas com essa pena podia ela bem. O medo que tinha de se deitar numa marquesa, de ser adormecida e de, quiçá, não voltar a acordar, esse sim, tolhia-a. Andou dois anos nisto, depois de saber que aquela ferida em carne viva que lhe crescia na cara era um tumor, dos maus. Coisa de pele. Com o tempo, já estava no septo nasal. Com o tempo, invadir-lhe-ia os olhos.

Estudo
Os homens têm maior risco de distúrbios de desenvolvimento neurológico – do cérebro e do sistema nervoso, como por exemplo o...

As estatísticas médicas são claras. O que não era claro era a origem da diferença. Um estudo que analisou milhares de casos demonstrou agora que o motivo da diferença está na genética.

Os cérebros de homens e mulheres têm várias diferenças, e isso vem da fase de desenvolvimento da infância em diante.

E mutações genéticas, ou seja, modificações nos genes, podem criar desordens, distúrbios no desenvolvimento neurológico.

O que se viu agora é que as mulheres têm mais resistência do que os homens quando se trata de acumular mutações genéticas nocivas. Os «defeitos» nos genes que bastam para causar os problemas precisam de estar em bem maior quantidade nas mulheres para produzir o mesmo efeito nocivo nos homens.

«Este é o primeiro estudo de, que modo convincente, demonstra uma diferença a nível molecular entre rapazes e raparigas que foram para uma clínica por conta de um distúrbio de desenvolvimento», afirmou um dos líderes do estudo, Sébastien Jacquemont, da Universidade de Lausanne, na Suíça. O trabalho está publicado na última edição da revista científica American Journal of Human Genetics.

Estudo
Os autores de um novo estudo alertam os cardiologistas e outros profissionais da saúde sobre «lesões cardíacas ocultas»...

Apesar dos airbags salvarem vidas e reduzirem ferimentos, também podem causar lesões e mortes de origem cardíaca e pulmonar, especialmente se o condutor ou passageiro não estiver a usar o cinto de segurança, segundo um estudo publicado no Canadian Journal of Cardiology.

«Lesões cardíacas podem acontecer após a abertura do airbag, mesmo quando não há lesões visíveis no momento da apresentação no hospital, e isso pode incluir lesões cardíacas graves», disse o autor principal do estudo, Rami Khouzam, da University of Tennessee Health Science Center (Memphis, Estados Unidos).

Os principais tipos de lesões cardiovasculares foram: dissecção da artéria aorta, lesão das válvulas cardíacas, ruptura do átrio direito, enfarte do miocárdio, hemopericárdio (acumulação de sangue na membrana em torno do coração) e tamponamento cardíaco.

«As pessoas precisam de estar cientes de que, sentar-se a uma distância menor do que 25 centímetros de onde está localizado um airbag aumenta o risco de lesões, além disso, é necessário utilizar o cinto de segurança», conclui Khouzam.

Recomendado pela National Comprehensive Cancer Network
A National Comprehensive Cancer Network Clinical Practice Guidelines in Oncology recomendou a inclusão do Yondelis em ensaios...

A National Comprehensive Cancer Network (NCCN) Clinical Practice Guidelines in Oncology em neoplasias uterinas recomendou a inclusão do Yondelis em ensaios clínicos para o tratamento de doentes com leiomiossarcoma uterino, já que os dados da actividade deste medicamento nesta indicação (13,9 meses de sobrevivência global) mostram que pode ser útil em doentes que já esgotaram as linhas de tratamento standard.

Os leiomiossarcomas são tumores agressivos e frequentemente difíceis de tratar. O leiomisossarcoma uterino é um sarcoma de tecidos moles que deriva das células dos músculos lisos do útero. Já os sarcomas de tecidos moles são tumores malignos que surgem nas células mesenquimais e são um grupo heterogéneo de tumores representando 0,7% dos tumores malignos.

Geralmente, os sarcomas classificam-se de acordo com a linha de células normais a que mais se parecem. De todos os sarcomas de tecidos moles, cerca de 5 a 10% são leiomiossarcomas e acredita-se que provenham de células musculares lisas das paredes dos pequenos vasos sanguíneos.

A NCCN é uma entidade sem fins lucrativos formada por 23 dos principais centros do mundo dedicados à investigação, educação e cuidado dos doentes com cancro. Os seus principais objectivos são melhorar a qualidade, eficácia e eficiência dos cuidados dos doentes com cancro para melhorar a sua qualidade de vida. Através da liderança e experiência dos profissionais clínicos das instituições membros da NCCN, esta desenvolve recursos que representam informação valiosa para os numerosos interessados em melhorar o sistema de cuidados de saúde. Assim, a NCCN promove a importância da melhoria contínua da qualidade e reconhece a importância da criação de guidelines de prática clínica adequados para uso dos doentes, médicos e outros responsáveis que tomam decisões nos cuidados médicos.

Algumas instituições membros da NCCN foram pioneiras no conceito da abordagem em equipa multidisciplinar no atendimento ao doente e poder assim levar a cabo uma investigação inovadora que contribua significativamente na compreensão, diagnóstico e tratamento do cancro.

 

Sobre PharmaMar

A PharmaMar é uma empresa biofarmacêutica do Grupo Zeltia líder mundial na descoberta, desenvolvimento e comercialização de novos medicamentos de origem marinha contra o cancro. Yondelis é o primeiro medicamento anti-tumoral espanhol, está actualmente aprovado para o tratamento dos sarcomas de tecidos moles em 42 países fora do Espaço Económico Europeu (EEE) e em 31 desses países para o tratamento do cancro do ovário recorrente e platino sensíveis, para além do Brasil. Em 30 países do EEE está também aprovado para o tratamento dos sarcomas de tecidos moles e do cancro do ovário recorrentes platino sensíveis. Yondelis também está em estudo de fase II no cancro da mama e tumores pediátricos. A PharmaMar conta com outros quatro novos compostos em desenvolvimento clínico: Aplidin, Zalypsis, PM01183 e PM060184. A PharmaMar também tem uma excelente carteira pré-clínica de candidatos e um forte programa de investigação e desenvolvimento.

 

Sobre a Zeltia

Zeltia S.A é um grupo biofarmacêutico líder mundial no desenvolvimento de medicamentos de origem marinha aplicados à oncologia. As principais empresas do Grupo Zeltia são a PharmaMar, a empresa biotecnológica líder mundial dedicada ao desenvolvimento de tratamentos contra o cancro através da descoberta e desenvolvimento de medicamentos inovadores de origem marinha; GENOMICA, a primeira empresa espanhola no campo do diagnóstico molecular; Sylentis, dedicada à investigação de aplicações terapêuticas no silenciamento genético (RNAi), e um sector químico composto pela Zelnova e pela Xylazel, duas empresas rentáveis e líderes nos seus respectivos segmentos de mercado.

Autorizada utilização em meio hospitalar
Está autorizada a utilização do ipilimumab em meio hospitalar no tratamento do Melanoma Avançado em doentes adultos previamente...
  • A terapêutica inovadora da Imuno-Oncologia, Ipilimumab, é a primeira e única aprovada que demonstra, no ensaio de Fase III, aleatorizado, prolongar a sobrevivência a longo prazo em alguns dos doentes com tratamento prévio para o melanoma avançado
  • O ipilimumab, uma imunoterapia inovadora, é o primeiro e único tratamento aprovado que demonstrou sobrevivência a longo prazo em doentes previamente tratados para o melanoma avançado num ensaio de fase III aleatorizado
  • Em Portugal os doentes com melanoma avançado (irressecável ou metastático) previamente tratados podem agora ter acesso a um dos avanços no tratamento desta doença mais significativos nos últimos 30 anos
  • O ipilimumab ilustra o enfoque da Bristol-Myers Squibb na Imuno-Oncologia, um novo paradigma no tratamento do cancro que modula directamente o sistema imunitário em diversos tipos de cancro

A Bristol-Myers Squibb (BMS) anuncia que o INFARMED, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, autorizou, para utilização em meio hospitalar no tratamento do Melanoma Avançado em doentes adultos previamente tratados, o medicamento YERVOY® (ipilimumab), uma imunoterapia inovadora que vem preencher uma lacuna existente nesta área terapêutica . Esta decisão é saudada pela Bristol-Myers Squibb e médicos envolvidos no tratamento e na assistência de doentes que lidam com esta doença devastadora, onde a esperança média de vida através da quimioterapia convencional é de apenas seis a nove meses.·[i]

A decisão tomada pelo Infarmed simboliza um importante marco no tratamento do melanoma avançado. Os resultados que temos vindo a alcançar para o tratamento do melanoma avançado através de tratamentos standard como a quimioterapia e a radioterapia têm sido extremamente fracos. O Ipilimumab, que potencia a resposta do sistema imunitário para procurar e destruir as células do melanoma, é a primeira e única terapia a demonstrar a sobrevivência a longo prazo, em alguns doentes.

Aprovado na Europa em Julho de 2011, o ipilimumab representa um dos avanços mais significativos no tratamento de melanoma avançado nos últimos 30 anos. [ii] É o primeiro e único tratamento aprovado que demonstra o benefício de prolongar a vida dos doentes previamente tratados para o melanoma avançado, num ensaio de fase III aleatorizado. [iii] As taxas de sobrevivência estimadas nos ensaios para um e dois anos de tratamento com Ipilimumab foram de 46% e 24% respectivamente, o que representa quase o dobro do controle, com alguns doentes vivos após 3, 4 anos de tratamento.iv No estudo, a mediana da sobrevivência global foi de 10 meses (IC 95%: 8,0 - 13,8) para o YERVOY e de 6 meses (IC 95%: 5,5 - 8,7) para o braço de controlo gp100. No Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica, em Outubro de 2012, para além da apresentação do crescente número de dados de sobrevivência a longo prazo para o Ipilimumab no tratamento de melanoma metastático, também foram apresentados os resultados de cinco anos de acompanhamento de três estudos de fase 2. [iv]

Os tipos de acontecimentos adversos atribuídos ao YERVOY relacionam-se geralmente com o seu mecanismo de acção (imunitário). YERVOY pode resultar em reacções adversas graves e fatais relacionadas com o mecanismo de acção imunitário devido à activação e proliferação de células-T. Os acontecimentos adversos associados ao YERVOY são geridos utilizando as normas orientadoras específicas, que incluem a administração de corticosteróides sistémicos, interrupção/descontinuação da dose e/ou outros agentes imussupressores. Orientações de tratamento descritas no resumo de características do medicamento (RCM), que incluem a interrupção/descontinuação (novo RCM prevê atraso de dose para gestão das reacções adversas imunitárias), administração de corticosteróides sistémicos, e/ou outros imunossupressores.

O Ipilimumab representa um passo de mudança genuíno no tratamento do melanoma avançado. A possibilidade de acesso a um novo medicamento que tem o potencial de prolongar a vida é um passo encorajador para estes doentes e para os familiares de quem sofre desta devastadora doença. A aprovação do Ipilimumab é uma óptima notícia para os doentes, para as suas famílias e para os médicos que tratam estes doentes em Portugal.

A aprovação pelo Infarmed para a utilização do Ipilimumab em meio hospitalar no tratamento de melanoma avançado em doentes adultos previamente tratados segue-se ao acesso ao tratamento com o ipilimumab num número crescente de países Europeus, incluindo Áustria, Bélgica, Dinamarca, Inglaterra, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Escócia, Espanha, Suécia, Suíça e País de Gales.

Historicamente, a cirurgia, a radiação e a terapia dirigida por citotóxicos têm sido o pilar do tratamento na maioria dos cancros avançados [v]. Contudo, a sobrevivência a 5 anos, continua baixa para muitos doentes com tumores sólidos avançados [vi]. A Imuno-Oncologia, que utiliza a capacidade natural do sistema imunitário do doente para combater o cancro [vii], tem sido reconhecida como uma nova modalidade terapêutica, com potencial de prolongar a sobrevivência a longo prazo.

A Imuno-Oncologia, uma abordagem inovadora com evolução rápida no tratamento do cancro, que se foca em agentes que trabalham directamente com o sistema imunitário do corpo para combater as células do tumor, tornou-se uma área prioritária de pesquisa e desenvolvimento da BMS. A companhia está comprometida em conseguir avanços neste importante campo de investigação, com o objectivo último de melhorar os outcomes dos doentes e a sobrevida a longo prazo de entre uma extensa variedade de cancros. O ipilimumab representa o primeiro composto aprovado do nosso robusto pipeline na área da Imuno-Oncologia.

 

Sobre o Melanoma Metastático

O melanoma é um tipo de cancro da pele caracterizado pelo crescimento descontrolado das células produtoras de pigmentos (melanócitos) localizadas na pele [viii]. O melanoma avançado é a forma mais mortal e ocorre quando o cancro se dissemina para além da superfície da pele, invadindo outros órgãos, nomeadamente os gânglios linfáticos, pulmões, cérebro ou outras partes do corpo [ix]. Algumas células cancerígenas conseguem evitar a vigilância do sistema imunitário, o que permite a sobrevivência do tumor [x].

O melanoma tem maior probabilidade de cura quando tratado nos estadios iniciais [xi]. No entanto, no melanoma avançado, a taxa média de sobrevivência é de apenas 6 meses, com taxas de mortalidade a um ano de 75%, tornando-o numa das formas mais agressivas de cancro. Ao contrário da maioria dos outros tumores sólidos, o melanoma afecta os mais jovens e pessoas de meia-idade. A mediana da idade de diagnóstico do melanoma é de 57 anos e a mediana da idade da morte é aos 67 anos [xii]. Todos os anos, surgem 1000 novos casos de melanoma em Portugal.

 

Sobre o Yervoy (Ipilimumab)

O ipilimumab é um anticorpo monoclonal humano recombinante, que bloqueia a actividade do antigénio-4 associado aos linfócitos T citotóxicos (CTLA-4). O CTLA-4 desempenha um papel crucial na regulação da resposta imunitária natural, através do envio de sinais inibitórios às células T. O ipilimumab liga-se ao CTLA-4 e bloqueia a sua interacção com os seus ligandos CD80/CD86. O bloqueio da actividade do CTLA-4 aumenta a activação e proliferação das células T. O mecanismo de acção de YERVOY nos doentes com melanoma é indirecto, possivelmente através das respostas imunitárias anti-tumoral mediadas pelas células T.

O ipilimumab é a primeira imunoterapia indicada no tratamento do cancro a ser aprovada pela FDA. Nos doentes com melanoma, o mecanismo de acção do ipilimumab é indirecto, através de uma resposta imunitária anti-tumoral mediada pelas células [iv].

A 25 de Março de 2011, a Autoridade Americana do Medicamento (FDA) aprovou o ipilimumab para o tratamento de doentes com melanoma avançado irressecável ou metastático.

Em Julho de 2011, a EMA, Agência Europeia de Medicamentos, aprovou o ipilimumab para o tratamento de doentes adultos com melanoma avançado irressecável ou metastático previamente tratados.

Em Novembro de 2013, a Comissão Europeia aprovou YERVOY® (ipilimumab) para uso em primeira linha de tratamento em doentes adultos com melanoma avançado (irresecável e metastático).

O perfil de segurança do ipilimumab é considerado estar relacionado com o seu mecanismo de acção enquanto imunoterapia. No ensaio clínico piloto de Fase 3, em doentes adultos previamente tratados, os acontecimentos adversos relacionados com o fármaco foram maioritariamente acontecimentos adversos imunitários (irAEs), que ocorreram em aproximadamente 60% dos doentes tratados com ipilimumabiv. Os acontecimentos adversos imunitários descritos até à data incluem gastrointestinais, cutâneos, hepáticos, endocrinológico e sistema nervoso [xiii]. Os acontecimentos adversos mais frequentemente notificados (>=10% dos doentes) incluíram diarreia, erupção cutânea, prurido, fadiga, náuseas, vómitos, diminuição do apetite e dores abdominais iv. A maioria dos acontecimentos foram ligeiros a moderados. O diagnóstico precoce e uma gestão apropriada dos acontecimentos adversos usando normas orientadoras estabelecidas específicas do produto (referidas no RCM) são essenciais para minimizar as complicações xiv.

 

Sobre a Bristol-Myers Squibb

A Bristol-Myers Squibb é uma empresa Biofarmacêutica global cuja missão consiste em descobrir, desenvolver e disponibilizar medicamentos inovadores que ajudem os doentes a vencer doenças graves.

 

[i] Korn E et al. Meta-analysis of phase 2 cooperative group trials in metastatic stage IV melanoma to determine progression-free and overall survival benchmarks for future phase 2 trials. J Clin Oncol 2008;26:527-534.

[ii] Eggermont A and Robert C. New drugs in melanoma: it’s a whole new world. European J Cancer 2011; 47:2150-57.

[iii] Hodi FS et al. Improved survival with ipilimumab in patients with metastatic melanoma. N Engl J Med 2010; 363:711-23.

[iv] Lebbe C, Weber JS, Maio M, et al. Five-year survival rates for patients (pts) with metastatic melanoma (mm) treated with ipilimumab (ipi) in phase II trials. Presented at: 37th European Society of Medical Oncology 2012 Congress; September 28–October 2, 2012; Vienna, Austria. Abstract 1116. Available at: http://abstracts.webges.com/viewing/view.php?congress=esmo2012&congress_id=370&publication_id=607 Last accessed May 2013

[v] DeVita VT, Rosenberg SA. N Engl J Med. 2012:366:2207-2214.

[vi] Surveillance, Epidemiology and End Results (SEER) Program. Available at: http://seer.cancer.gov Last accessed May 2013

[vii] Borghaei H, Smith MR, Campbell KS. Eur J Pharmacol 2009;625:41-54.

[viii] Skin Cancer Foundation. What is melanoma? Available at http://www.skincancer.org/Melanoma. Last accessed May 2013

[ix] SkinCancerNet. Melanoma: How it returns, where it spreads. Available at: http://www.skincarephysicians.com/skincancernet/melanoma_returns.html. Last accessed May 2013

[x] Ryungsa K, Manabu E and Kazuaki T, Cancer immunoediting from immune surveillance to immune escape, Immunology 2007 May; 121(1): 1–14

[xi] American Cancer Society. Melanoma skin cancer. Can melanoma be found early? Available at: http://www.cancer.org/cancer/skincancer-melanoma/detailedguide/melanoma-skin-cancer-detection. Last accessed May 2013.

[xii] Markovic SN et al. Malignant melanoma in the 21st century, part 1: epidemiology, risk factors, screening, prevention, and diagnosis. Mayo Clin Proc. 2007;82:364-380.

[xiii]http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/medicines/human/medicines/002213/human_med_001465.jsp&mid=WC0b01ac058001d124 Last accessed: May 2013

 

A- Robert C, Thomas L, Bondarenko I et al. Ipilimumab plus dacarbazine for previously untreated metastatic melanoma. N Engl J Med. 2011 30;364(26):2517-26.

B-Patt D. et al, Eur J Canc Suppl 2013; 49 (suppl 2): abstract 3751

C- Margolin K et al, Eur J cancer, 2013; 49 (supp): abstract 3742

 

Durante todo o mês de Março
Sensibilizar a população para a importância de aquisição de hábitos correctos de higiene e saúde oral é o objectivo da 15ª...

No âmbito desta iniciativa de responsabilidade social lançada em 2000, a Colgate, empresa líder em produtos de higiene oral, promove hábitos correctos de higiene oral e a prevenção de problemas de saúde bucal através da realização de rastreios gratuitos em Lisboa e Madrid.

Estes check-ups dentários gratuitos serão realizados numa carrinha Colgate, equipada com todos os equipamentos necessários à eficaz e bem-sucedida observação de rotina à população. Estacionada em Lisboa em diferentes pontos da cidade entre 12 e 16 de Março, a carrinha conta com Profissionais em Saúde Oral para a realização de check-ups dentários gratuitos, consultas gratuitas e para responder às dúvidas dos utentes.

Complementando os check-ups realizados na carrinha, os consumidores poderão também fazer check-ups dentários em diferentes pontos de venda em todo o país ao longo do mês de Março. Para além da observação realizada pelos Profissionais e da identificação dos problemas dentários, as pessoas serão aconselhadas sobre as boas práticas de higiene oral e sobre eventuais necessidades para prevenção de problemas de saúde.

Com o objectivo de sensibilizar e educar as famílias para a importância de uma boa saúde e higiene oral, e durante todo o mês de Março, esta iniciativa da Colgate é complementada com a oferta diária de 250€ em tratamentos dentários e de centenas de produtos, iniciativas centradas no site e no Facebook da Colgate Portugal.

Como participar?

Para se habilitar aos 250€ diários em tratamentos dentários, basta comprar dois produtos da marca Colgate e registar-se, indicando o número do talão de compra no site do passatempo: www.colgate.pt

Para ganhar um dos kits de produtos Colgate, siga a página de Facebook da Colgate Portugal e participe no jogo ‘Quem quer um sorriso premiado?’.

 

Calendário do consultório móvel Colgate em Lisboa:

12 de Março – Junto ao Amoreiras Shopping Center, Lisboa

13 de Março – Praça Duque de Saldanha, Lisboa

14 de Março – Praça do Oriente, Parque das Nações, Lisboa

15 de Março – Praça D. Pedro IV – Rossio, Lisboa

16 de Março – Hipermercado Jumbo de Cascais

 

Sobre a Colgate

A Colgate é uma marca de produtos de higiene oral, entre os quais dentífricos, escovas de dentes, fio dentário e elixir pertencente ao grupo Colgate-Palmolive. A marca nasceu em 1806 quando William Colgate iniciou a comercialização de amido, sabão e velas. Actualmente, a Colgate está presente em mais de 200 países com vendas que ultrapassam os 15 mil milhões de dólares.

As principais áreas de negócio do grupo Colgate-Palmolive são: Cuidados de Higiene Oral, Cuidados de Higiene Pessoal, Produtos para a Casa e Produtos para Animais.

A nova Labesfal Genéricos é 100% nacional
Depois da aquisição recente por empresários nacionais, a empresa Labesfal Genéricos é agora 100% portuguesa e aposta num novo...

A estratégia da Labesfal Genéricos é consolidar o mercado interno e, em simultâneo, reforçar a aposta na internacionalização com vista ao crescimento. A criação de novos postos de trabalho, o incremento do portfólio, a entrada de novas moléculas e as novas instalações em Lisboa foram os primeiros passos da nova Labesfal Genéricos.

A Labesfal Genéricos assume um novo posicionamento e tem como objectivo ajudar Portugal e os portugueses a cuidar do Futuro. “Cuidamos do Futuro” é aliás a nova assinatura da empresa, que apresenta também uma nova imagem inspirada nos azulejos típicos, uma associação à tradição e, ao mesmo tempo, à inovação, sendo transversal a todos os portugueses e funcionando ainda como imagem de marca no estrangeiro. O azul e o branco, cores características dos azulejos, são as cores da identidade gráfica da Labesfal Genéricos. Esta nova imagem tem em conta o passado da empresa, uma das pioneiras no mercado de genéricos nacional, que mantém até hoje no seu ADN toda a tradição e experiência nessa área.

«O relançamento da empresa é uma aposta na nossa tradição, na tradição de levar qualidade e possibilidade de escolha aos portugueses. A nível nacional queremos consolidar a nossa posição no top 10 das empresas de genéricos. Para isso, vamos dar aos portugueses mais e melhores medicamentos, com incremento substancial do portfólio Labesfal Genéricos e assim assegurando alternativas de qualidade, segurança e eficácia para todos os utentes», explica Ismael Gomes, director-geral da empresa.

Com mais de uma centena de referências distribuídas por sete áreas terapêuticas (área cardiovascular, sistema nervoso central, anti-infecciosos e anti-histamínicos, entre outros), a Labesfal Genéricos tem um dos maiores portfolios no mercado dos genéricos e está apostada em aumentá-lo já este ano.

O crescimento da empresa passa também por uma estratégia de internacionalização: Angola e Cabo Verde foram os dois primeiros mercados de exportação da Labesfal Genéricos, seguindo-se o Iraque, a Líbia e a Costa do Marfim. Nos próximos dois anos, o investimento será nos mercados sul-americanos, onde se destacam a Colômbia, Peru e Venezuela.

Desde a nova reestruturação da empresa, a Labesfal Genéricos tem vindo a desenvolver uma estrutura que permite a sustentação competitiva da recém-criada companhia a enfrentar os desafios previstos para 2014. Foram criados novos postos de trabalho e novas instalações em Lisboa, completando assim a primeira fase do plano estratégico da empresa.

 

Sobre a Labesfal Genéricos

A Labesfal Genéricos é uma empresa 100% portuguesa que aposta numa saúde de qualidade. Em 2003 iniciou a sua actividade dentro do Grupo Labesfal SA, tendo integrado a Fresenius Kabi em 2005. Em Julho de 2013, deu-se o spin-off do segmento de genéricos, passando este a ser controlado por parte da família Almiro Coimbra e pela empresa Virtuoso. Mantendo um portfólio completo de medicamentos genéricos de grande qualidade a um preço acessível, a Labesfal Genéricos renova a vontade de continuar a crescer em Portugal e de se lançar nos mercados internacionais. Com este novo posicionamento, a Labesfal Genéricos acredita que está a ajudar Portugal e os portugueses a cuidar do Futuro. “Cuidamos do Futuro” é aliás a nova assinatura da empresa que demonstra a ambição de evoluir, crescer e levar os produtos Labesfal Genéricos além-fronteiras, sem nunca esquecer a tradição de apostar em medicamentos de qualidade e em evoluir pela saúde de todos.

Enfermeiros:
A Unidade de Farmacovigilância ligada à Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI) e a Secção...

Está matéria reveste-se de particular importância para os enfermeiros considerando que, no desempenho das suas funções, são responsáveis pela administração de medicamentos e monitorização dos efeitos da mesma, sendo indispensável o seu envolvimento na notificação de reacções adversas a medicamentos aos Centros de Farmacovigilância.

Para a Enfermeira Isabel Oliveira, presidente do Conselho Directivo Regional da Secção Regional do Centro (SRC), os enfermeiros estarão, assim, a colaborar activamente na garantia da segurança dos doentes e na monitorização contínua das relações beneficio-risco dos medicamentos.

A Unidade de Farmacovigilância do Centro (UFC), sedeada em Coimbra e ligada à AIBILI, vai emitir trimestralmente um boletim de farmacovigilância que a Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros se compromete a fazer chegar a cada um dos seus 14 mil membros.

O primeiro número do Boletim de Farmacovigilância, actualizações de segurança de medicamentos, foi publicado no dia 12 de Fevereiro e será divulgado em breve a todos os enfermeiros da Secção Regional do Centro, na sequência da celebração deste acordo.

A divulgação deste boletim pretende estimular uma cultura de notificação das suspeitas de reacções adversas a medicamentos, refere a Enfermeira Isabel Oliveira.

Outro dos objectivos é a difusão dos alertas de segurança, com particular preocupação pelas atitudes a tomar pelos profissionais de saúde, bem como os resultados da actividade de farmacovigilância.

Para a Secção Regional do Centro, esta publicação trimestral representa um contributo para a valorização científica dos enfermeiros e para o garante da qualidade e segurança dos cuidados prestados à população.

O acordo, celebrado este mês pelo Coordenador da UFC, Prof. Doutor Batel Marques, e pela presidente da SRC da Ordem dos Enfermeiros (OE), Enfermeira Isabel de Oliveira, tem a duração de um ano, renovável.

A Enfermeira Isabel Oliveira passa também a integrar o Conselho Científico da Unidade de Farmacovigilância do Centro (UFC).

No âmbito do Dia Internacional para as Doenças Raras
Assinala-se hoje o Dia Internacional das Doenças Raras e para lembrar a efeméride é lançado um livro inédito em Portugal sobre...

Um grupo de médicos de diferentes especialidades reuniu-se para redigir um livro inédito em Portugal com recomendações sobre meios de diagnóstico e avanços recentes no tratamento da Esclerose Tuberosa, uma doença genética rara.

Coordenado pelo Grupo Português Génito-Urinário, o livro “Esclerose Tuberosa, Angiomiolipomas e Everolimus” vai ser apresentado hoje [28 de Fevereiro], Dia Internacional das Doenças Raras, pelas 19h00, nas instalações da Ordem dos Médicos, em Lisboa. A apresentação estará a cargo de Fernando Calais da Silva, presidente do Grupo Génito-Urinário, e editor da obra.

Quando se manifesta a Esclerose Tuberosa pode provocar epilepsia, autismo ou défice cognitivo. Consiste num distúrbio genético que se traduz no desenvolvimento de tumores benignos em órgãos vitais como o coração, olhos, cérebro, rins, pulmões e pele. O crescimento destes tumores revela um comportamento agressivo porque ameaça a função dos órgãos atingidos. Dois terços dos diagnósticos são novos casos da doença sem antecedentes familiares, e um terço são casos hereditários.

O Grupo Português Génito-Urinário dedica-se ao estudo e desenvolvimento científicos, e ao apoio do doente com patologias no trato génito-urinário em Portugal. Fundado há 30 anos, o Grupo conta actualmente com 350 membros permanentes de várias especialidades, tendo vindo a desenvolver inúmeros trabalhos científicos, onde se contam a publicação de livros, e reuniões de formação. Tem igualmente promovido congressos e workshops com a presença de membros dos mais conceituados hospitais, tanto nacionais como internacionais.

A Esclerose Tuberosa é uma doença rara para a qual ainda não se conhece cura, havendo porém medicamentos disponíveis para o tratamento dos diferentes sintomas. As manifestações e prognóstico variam de caso para caso, em função dos órgãos envolvidos e da gravidade dos sintomas, sendo os mais comuns, as alterações cutâneas e convulsões, que se desencadeiam à nascença e se vão agravando durante a infância. Os tumores benignos cerebrais e renais são também frequentes, e comportam risco de vida para os doentes.

De acordo com a Associação de Esclerose Tuberosa em Portugal (AETN), a Esclerose Tuberosa afecta cerca de 1600 pessoas em Portugal, e muitos casos não têm diagnóstico correcto da doença. Criada com o objectivo de apoiar familiares e doentes de Esclerose Tuberosa, a AETN trabalha para a sensibilização da sociedade em geral, ao mesmo tempo que defende e valoriza o interesse da comunidade médica na partilha de conhecimento sobre a doença, para garantir o acesso dos doentes a terapêuticas de qualidade, contribuindo para o aumento da sua qualidade de vida.

As recomendações deste grupo de especialistas introduzem orientações sobre os avanços recentes no tratamento da doença, e resultam de um trabalho exaustivo de análise e discussão sobre a complexidade dos meios de diagnóstico e terapêuticas na Esclerose Tuberosa, consequência da sua variabilidade de apresentação, que implica o contributo de várias especialidades médicas. A obra tem o apoio da Novartis.

 

Estudo hispano-italiano
Juntar o consumo de morangos à dieta diária pode ajudar a reduzir os níveis de mau colesterol.

Os níveis de mau colesterol podem ser reduzidos com o consumo diário de morangos. Esta é a conclusão de um estudo hispano-italiano, publicado esta semana no Journal of Nutritional Biochemistry.

Uma equipa de cientistas espanhóis e italianos descobriu que consumir diariamente morangos pode ajudar a reduzir os níveis de mau colesterol. Os cientistas concluíram também que o consumo regular deste fruto ajuda a reduzir os triglicéridos no sangue.

Para a investigação, os cientistas usaram 23 voluntários que, durante o período de um mês, ingeriram 500 gramas de morangos por dia. Antes, submeteram-se a um vasto processo de análises de forma a conhecer os seus níveis de mau colesterol e triglicéridos. No final do tempo de experiência, foi possível detectar que os níveis no sangue tinham baixado: uma queda de 8,78% no colesterol total, de 13,72% no mau colesterol e de 20,8% nos triglicéridos. Além destes valores, o consumo diário de morangos melhorou os índices de antioxidantes no corpo. Quando os voluntários deixaram de consumir os morangos, os valores colesterol e triglicéridos tinham voltado aos anteriores.

Os benefícios dos morangos têm sido tema de estudos científicos e são vários os que defendem que a ingestão deste fruto ajuda a prevenir ataques cardíacos, a proteger contra a obesidade e a melhor as capacidades cognitivas.

Este estudo hispano-italiano foi publicado esta semana no Journal of Nutritional Biochemistry.

1 de Março
Quarenta apresentações de 26 medicamentos vão deixar de ser comparticipadas pelo Estado a partir de 1 de Março.

A lista de medicamentos que vão deixar de ser comparticipados pelo Estado foi tornada pública no site do Infarmed. O governo justifica-o com não haver vantagem mas os farmacêuticos ouvidos pelo jornal iOnline dizem que na lista há medicamentos bastante prescritos, por vezes a doentes crónicos. É o caso de medicação usada para controlar espasmos intestinais, das ampolas de magnésio e das pomadas para hemorróidas. Perdem também comparticipação anti-inflamatórios em pomada ou gel. Em alguns casos eram os únicos medicamentos do mesmo tipo que mantinham comparticipações. Eram todas de 37%, pelo que será essa a diferença que os utentes irão sentir na carteira.

A existência de alterações nas comparticipações foi anunciada no preâmbulo de uma portaria publicada sexta-feira, entretanto rectificada após terem sido detectados lapsos que descomparticipariam ainda mais medicamentos. O diploma referia que, após comparação com seis países europeus, se identificaram medicamentos em que não há “prova da sua eficácia relativa em termos susceptíveis de justificar a continuidade da sua comparticipação pelo Serviço Nacional de Saúde ou de não justificar a comparticipação nos termos em que vinha ocorrendo”. A tutela acrescentou ao iOnline que a revisão visa reforçar a coerência do sistema e não poupanças. Segundo informou o ministério, em causa estão medicamentos cuja comparticipação representou 0,5% da despesa do SNS com remédios vendidos nas farmácias em 2013. Com base nos dados do Infarmed, terão custado mais de 5 milhões.

Veja aqui a lista de medicamentos descomparticipados.

Aborto espontâneo
As grávidas que são fumadoras passivas podem correr o risco de perda do bebé, indica uma pesquisa divulgada pelo jornal Tobacco...

Segundo o jornal Tobacco Control, o tabagismo passivo pode levar a aborto espontâneo, morte fetal e gravidez ectópica ou tubária, que é uma gravidez anormal que ocorre fora do útero, em que normalmente o bebé não consegue sobreviver.

“Este estudo demonstrou que os resultados da gravidez podem ser correlacionados com o tabagismo passivo. Significativamente, as mulheres que nunca fumaram, mas que foram expostas ao fumo passivo correram maior risco de perda fetal”, disse o investigador principal do estudo, Andrew Hyland, que preside ao Departamento de Saúde Comportamental em Nova Iorque, citado pela publicação.

Estudos anteriores sobre a matéria estabelecerem a relação entre fumar durante a gravidez e os três resultados de perda fetal – o aborto espontâneo ou natural (perda de um feto antes de 20 semanas de gestação), nado-morto (perda de um feto depois de 20 ou mais semanas de gestação) e gravidez ectópica tubária –, as evidências do risco à exposição do fumo passivo eram limitadas.

Os resultados demonstram que as mulheres com os mais altos níveis de exposição ao fumo de cigarros - apesar de elas mesmas nunca terem fumado - tiveram significativamente maiores estimativas de risco para todos os três resultados adversos da gravidez, concluem os pesquisadores.

Os riscos que as mulheres grávidas fumadoras passivas, submetidas ao estudo, correram aproximaram-se ao observado em mulheres que fumam, incluindo aquelas que fumaram mais de 100 cigarros durante toda a vida. Também foram avaliados adultos que se expuseram ao fumo dentro de casa por mais de 20 anos e adultos que se submeteram a ambientes de fumadores no trabalho por mais de 10 anos.

“Este estudo oferece novas informações para as mulheres em relação ao impacto que o fumo passivo pode ter sobre os resultados reprodutivos e a sua capacidade de ter uma gravidez com sucesso”, disse Andrew Hyland.

“O objectivo do estudo também é fornecer aos profissionais de saúde pública e outras informações sobre quais as orientações de saúde e as consequências significativas de fumo passivo”, acrescentou o investigador.

De acordo com jornal Tobacco Control, o estudo é igualmente importante, por um lado, por levar em consideração a exposição dos participantes ao fumo, tanto na infância, como na idade adulta, e não apenas durante a gravidez, ou somente após os anos do período de gestação.

Os pesquisadores compararam também o grupo de mulheres não fumadoras com as que nunca se expuseram a ambientes de fumadores, criando assim um grupo verdadeiramente de controlo se comparado aos estudos anteriores, refere a publicação.

A pesquisa abrangeu 80.762 mulheres, número que representa uma das maiores amostras neste tipo de pesquisa.

“Os participantes vieram de várias áreas geográficas e têm várias origens étnicas, educacionais e socioeconómicas. Isso permitiu uma avaliação abrangente de informações detalhadas sobre as exposições, resultados e potenciais factores de confusão”, considerou o co-autor do estudo Jean Wactawski-Wende, docente no Departamentos de Medicina Preventiva e Social, Ginecologia e Obstetrícia na Universidade de Buffalo, em Nova Iorque.

Incluiu agora intervenção precoce no cancro oral
A Direcção-Geral da Saúde emitiu, no passado dia 25 de Fevereiro, uma Norma sobre o Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral...

De acordo com o documento, “este alargamento traduz-se na possibilidade de emissão de um cheque-diagnóstico”.

População Alvo:

- Utentes pertencentes ao grupo de risco: homens fumadores, com idade igual ou superior a 40 anos e com hábitos alcoólicos.

- Identificação de lesões na cavidade oral por queixa do utente ou observação do médico de família.

- Utentes com queixas de dor, lesões ou alterações da cor ou da superfície da mucosa oral ou aumentos de volume não habituais de estruturas da cavidade oral ou vias aéreas superiores, parestesia oral ou perioral.

Objectivos

- Aumentar a sobrevivência por cancro oral aos cinco anos após o diagnóstico de cancro oral nos indivíduos pertencentes ao grupo de maior risco abrangidos pelo presente projecto, ultrapassando em cinco pontos percentuais o actual valor, tendo por referência a média europeia.

- Utilizar de forma eficiente toda a capacidade instalada em serviços públicos e/ou privados para o diagnóstico diferencial de lesões potencialmente malignas ou malignas da cavidade oral e para uma intervenção terapêutica precoce, num período de tempo o mais curto possível.

Esta Norma da DGS, a segunda emitida pela DGS em 2014, tem como principais destinatários as Administrações Regionais de Saúde e Médicos de Família, Médicos Dentistas ou Médicos Estomatologistas aderentes ao Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO), Laboratório de Referência e IPO.

O documento pode ser consultado na íntegra aqui.

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