Estudo conclui
O casamento faz bem ao coração, conclui-se num vasto estudo norte-americano segundo o qual as pessoas casadas têm menos risco...

Os investigadores conseguiram estabelecer, em termos corrigidos de variações como a idade, o sexo, a raça e outros riscos cardiovasculares, uma ligação entre o estado matrimonial e o risco de sofrer doenças cardiovasculares, relação que se estabeleceu tanto nos homens como nas mulheres. Para as pessoas casadas, o risco de doenças cardiovasculares em geral era 5% menor do que entre os solteiros.

“Os resultados do estudo não devem certamente incitar ninguém a casar precipitadamente”, disse o principal autor do estudo, Carlos Alviar, da faculdade de medicina da Universidade de Nova Iorque. “Mas é importante saber se as pessoas vivem sozinhas ou em casal, porque isso pode ter consequências importantes na sua saúde cardiovascular”, afirmou.

 

Estudo analisou 3,5 milhões de pessoas

O estudo, realizado a partir de fichas médicas de mais de 3,5 milhões de pessoas de 21 a 102 anos nos EUA, foi apresentado na conferência anual do Colégio Americano de Cardiologia, em Washington.

Outros estudos de menor dimensão já tinham chegado à mesma conclusão, mas os investigadores sublinham que a extensão deste último permite pela primeira vez estabelecer os riscos associados a quatro patologias cardiovasculares (doença arterial periférica, acidentes vasculares cerebrais, doença da artéria coronária e aneurisma da aorta abdominal) em função de diferentes situações familiares.

Os riscos cardiovasculares tradicionais como a hipertensão, o tabagismo, a diabetes e a obesidade eram semelhantes à do todo da população norte-americana, explicam os autores.

As probabilidades de sofrer um aneurisma da aorta abdominal, de doenças vasculares cerebrais e de doenças nas artérias das pernas eram inferiores em 8%, 9% e 19%, respectivamente. Por outro lado, os divorciados ou viúvos tinham mais risco de doença cardiovascular do que os solteiros e do que os casados. Para os viúvos, o risco era 3% maior em todas as doenças vasculares e 7% superior nas doenças coronárias, concluíram os investigadores. O divórcio surge ligado a maiores probabilidades de sofrer de todas as doenças vasculares.

“A ligação entre o casamento e uma diminuição do risco de doenças cardiovasculares é mais marcada entre os jovens, o que foi uma surpresa”, sublinhou Alviar.

Para as pessoas com menos de 50 anos, estar casado traduz-se numa redução de 12% do risco de doenças cardiovasculares, taxa que se reduz para 7% entre os 51 e os 60 anos e para apenas 4% nas pessoas com mais de 61 anos.

Os dados foram recolhidos junto de pessoas que participaram num programa pago de despistagem de doenças cardiovasculares em mais de 20 mil locais nos 50 estados norte-americanos, entre 2003 e 2008.

Os autores sublinham que a amostra inclui uma proporção relativamente pequena de participantes pertencentes às minorias raciais e étnicas, o que pode limitar o significado dos resultados.

 

Cardiologistas alertam:
Um estudo de cardiologistas, apresentado numa conferência nos Estados Unidos, revelou um aumento nos ataques cardíacos na...

A pesquisa foi realizada com base em dados recolhidos em hospitais do estado norte-americano de Michigan, que permitiram concluir um acréscimo de 25% no número de ataques cardíacos na segunda-feira seguinte à mudança de hora.

Durante quatro anos consecutivos, os investigadores, que apresentaram o estudo na American College of Cardiology, apurou um total de 93 ataques cardíacos na segunda-feira anterior à mudança de hora.

Este número aumentou para 125 na segunda-feira seguinte aos ponteiros no relógio terem avançado uma hora, enquanto na terça-feira desceram 21%.

“Pode ser que as pessoas sejam muito sensíveis à perda de uma hora de sono”, disse o cardiologista Amneet Sandhu, da Universidade do Colorado, em Denver. O especialista concluiu que o resultado do estudo “pode significar que as pessoas vulneráveis a problemas do coração apresentam grandes riscos após as mudanças de horário”, afirmou. Sandhu revelou que foram comparados indicadores no Havai e Arizona, sem hora de verão, possibilitando a conclusão desta pesquisa de quatro anos.

Saiba como participar
Mais uma vez o Atlas da Saúde, com o apoio da Medapharma, volta a fazer mais um passatempo em que tem para oferecer um...

 

 

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- O passatempo termina dia 13/4/2014  às 23.59 horas e o vencedor será conhecido no dia seguinte através do site random.org.

- Qualquer dúvida deverá ser enviada apenas por mensagem privada

- O prémio será enviado por correio

Prémio:

1 Stérimar® Bebé (50ml) + 1 Cesto para Brinquedos + 1 Régua de Crescimento

Boa sorte a todos os participantes!

Conheça:
A lista das doenças profissionais foi revista com vista à sua compatibilização com o Código Europeu
Lista de doenças profissionais

 

 

 

 

 

 

1 — Doenças provocadas por agentes químicos

Chumbo e seus compostos e ligas
Cólicas abdominais
Polinevrites
Nefrite hipertensiva ou urémica e suas complicações
Anemia normo ou hipocrónica
Encefalopatia aguda:
a) Acompanhada de um ou de vários dos sintomas mencionados;
b) Não acompanhada de outra sintomatologia, nos casos de intoxicação por compostos alquílicos, tais como chumbo tetraetilo e chumbo tetrametilo. 

Mercúrio e seus compostos e amálgamas
Manifestações digestivas:
Estomatite
Encefalopatia aguda
Tremor intencional
Ataxia cerebelosa
Manifestações visuais
Nefrite urémica 

Arsénio e seus compostos tóxicos
Ulcerações cutâneas:
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Hiperqueratose e verrrugas
Epitelioma primitivo da pele
Ulcerações e perfuração do septo nasal
Blefarites e conjuntivites
Perturbações gastrintestinais agudas (vómitos e diarreia coleriforme) 

Manganés e seus compostos
Síndrome neurológica reversível
Síndrome neurológica do tipo parkinsoniano 

Cádmio e seus compostos e ligas
Broncopneumopatia aguda
Perturbações digestivas agudas
Nefropatia
Osteomalácia, diagnosticada radiograficamente 

Flúor e seus compostos
Osteosclerose
Ulcerações cutâneas ou das mucosas 

Fósforo e seus compostos
Necrose dos maxilares 

Hidrogénio arseniado
Hemoglobinúria
Icterícia
Nefrite urémica
Coma, nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Sulfureto de carbono
Manifestações agudas neurodigestivas
Manifestações psíquicas agudas
Manifestações psíquicas crónicas
Nevrite ou polinevrite
Nevrite óptica 

Óxido de carbono
Síndrome constituída por cefaleias, astenia, vertigens, náuseas, confirmada pela presença no sangue de um teor de óxido de carbono superior a 1,5 ml por 100 ml de sangue 

Ácido sulfídrico
Intoxicação aguda (perturbações respiratórias graves, precedidas de cefaleias e de náuseas), nos casos não considerados acidentes de trabalho Intoxicação subaguda (irritação ocular e perturbações neurológicas, respiratórias e digestivas)
Intoxicação crónica (cefaleias, astenia, perturbações visuais e bronquite crónica, com alterações do estado geral e, por vezes, reacções cutâneas) 

Ácido cianídrico e seus derivados tóxicos
Intoxicação subaguda (quadro dispneico, com evolução possível para o colapso cardiorrespiratório)
Intoxicação crónica (cefaleias, vertigens, marcha hesitante e titubeante e opressão torácica)
Dermites de contacto 

Benzeno, tolueno, xileno e outros homólogos do benzeno
Anemia progressiva do tipo hipoplástico ou aplástico
Leucopenia com neutropenia
Diáteses hemorrágicos
Estados leucemóides
Leucemias e leucoses aleucémicas
Perturbações gastrintestinais
Acidentes neurológicos agudos, nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Derivados nitrados e cloronitrados dos hidrocarbonetos benzénicos
Cianose, anemia e subicterícia
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Acidentes neurológicos agudos, nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Derivados nitrados do toluol e do fenol
Cianose
Perturbações digestivas (vómitos, cólicas com diarreia e anorexia)
Hepatite tóxica
Ulcerações cutâneas
Dermite traumática 

Pentaclorofenol e pentaclorofenolato de sódio
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Intoxicação subaguda (síndrome febril com deterioração rápida do estado geral e perturbações respiratórias) confirmada laboratorialmente
Intoxicação aguda (febre e edema pulmonar agudo), nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Aminas aromáticas (anilinas e seus homólogos, benzidina e homólogos, fenilenadiaminas e homólogos, aminofenóis e seus ésteres e naftilaminas e homólogos, assim como os derivados hidroxilados, halogenados, clorados, nitrosos, nítricos e sulfonados daqueles produtos).
Perturbações neuropsíquicas agudas com cianose
Dermites de contacto ou traumáticas
Anemia com cianose
Hepatite tóxica
Asma brônquica recidivando com nova exposição ou confirmada por prova diagnóstica Cistite aguda hemorrágica
Congestão vesical com varicosidades
Tumores vesicais benignos ou malignos 

Fenilidrazina
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Anemia hemolítica
Asma brônquica recidivando em caso de nova exposição ou confirmada por provas diagnósticas 

Derivados halogenados tóxicos de hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos (cloreto de metileno, tricloro-1-1-1-etano ou metilclorofórmio, dicloroetileno, tricloroetileno, tetracloroetileno, dicloro-1-2-propano, cloronaftalenos, clorobenzenos, clorobifenis e seus derivados e dibenzo-p-dioxinas cloradas).
Nevrite óptica ou do trigémio
Conjuntivites
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Acidentes neurológicos agudos, nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Brometo de metilo
Perturbações encéfalo-medulares (tremores intencionais, mioclonias, crises epileptiformes, ataxia, afasia, disartria, acesso confusional, ansiedade pantofóbica, depressão melancólica)
Perturbações oculares (amaurose ou ambliopia, diplopia)
Perturbações auditivas (hiperacusia, vertigens e síndrome labiríntica)
Acidentes neurológicos agudos nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Cloreto de metilo
Vertigens, amnésia ataxia e ou ambliopia
Perturbações agudas neuropsíquicas, nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Hexano
Polinevrites com alterações electromiográficas 

Tetracloreto de carbono
Nefrite aguda ou subaguda
Hepatonefrite, com ou sem icterícia
Hepatite tóxica
Dermite traumática
Acidentes neurológicos agudos, nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Tetracloreto de etano
Nevrite ou polinevrite
Hepatite tóxica
Hepatonefrite
Dermite traumática
Acidentes neurológicos agudos, nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Isocianatos orgânicos
Blefaroconjuntivite recidivante
Rinofaringite recidivante
Síndrome brônquica com ou sem manifestações asmatiformes 

Cloreto de vinilo
Manifestações angioneuróticas dos dedos
Lesões osteolíticas da mão (falanges distais) diagnosticadas radiograficamente
Angiossarcomas do fígado
Anemia
Asma brônquica 

Fosfatos, pirofosfatos e tiofosfatos alquilícos, arílicos, alquilarílicos e fosfoamidas.
Manifestações digestivas agudas ou subagudas, nomeadamente cãibras abdominais, hipersalivação, diarreias, náuseas e vómitos
Alterações respiratórias do tipo edema pulmonar agudo
Perturbações neurológicas agudas
Perturbações gerais e vasculares agudas ou subagudas (cefaleias e vertigens, bradicardia e hipotensão, ambliopia) 

Nitroglicerina e outros ésteres do ácido nítrico
Síndrome de supressão (dores precordiais de tipo anginoso, isquémia e, eventualmente, enfarte do miocárdio

Álcoois
Irritação cutânea e das mucosas (ocular e nasal)
Manifestações neurológicas (cefaleias, vertigens, sonolência e apatia)
Perturbações da visão, com possibilidade de evolução para a cegueira (álcool metílico) 

Glicóis
Intoxicação aguda (quadro neurológico com convulsões, perturbações respiratórias e insuficiência renal), nos casos não considerados acidentes de trabalho
Intoxicação crónica (perda de apetite, sonolência, nistagmo, irritação das mucosas nasal e conjuntival e perturbações hematológicas) 

Acetonas
Irritação das mucosas ocular e respiratória (lacrimejo, tosse e crises esternutatórias) Perturbações neurológicas (vertigens, cefaleias e sonolência) e digestivas (náuseas e vómitos)
Dermatoses 

2 — Doenças do aparelho respiratório

Sílica
Fibrose pulmonar consecutiva à inalação de poeiras contendo sílica livre 10 anos ou combinada, diagnosticada radiograficamente e complicações
Sílico-tuberculose
Enfisema pulmonar e pneumotórax espontâneo
Insuficiência cardíaca direita 

Amianto
Fibrose broncopulmonar ou lesões pleurais consecutivas à inalação de poeiras de amianto com sinais radiológicos e compromisso da função respiratória e complicações
Insuficiência respiratória aguda
Pleuresias exsudativas
Tumores malignos broncopulmonares
Insuficiência cardíaca direita
Mesotelioma primitivo pleural, pericárdico ou peritoneal 

Carvão, grafite, sulfato de bário, óxido de estanho, óxido de ferro, talco, outros silicatos e sais de metais duros.
Pneumoconioses ditas de depósito, reveladas por exame radiográfico e com insuficiência respiratória comprovada por provas funcionais respiratórias. 

Cortiça, madeira, berílio e seus compostos tóxicos, sulfato de cobre, algodão, cimento, pesticidas, cereais, farinha.
Granulomatose pulmonar com insuficiência respiratória, confirmada por 1 ano provas funcionais respiratórias.
Complicações:
Insuficiência cardíaca direita
Carcinoma pulmonar 

Poeiras e aerossóis com acção imunoalérgica e ou irritante.
Asma profissional 

3 — Doenças cutâneas

Cimentos
Ulcerações cutâneas
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Blefarite e conjuntivite 

Cloronaftalenos
Acne
Hepatite tóxica 

Crómio e seus compostos tóxicos
Ulcerações ou perfurações do septo nasal
Ulcerações cutâneas
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Neoplasia pulmonar 

Alcatrão da hulha, breu da hulha e óleos antracénicos.
Dermites eczematiformes de contacto, traumáticas ou por fotossensibilização.
Pigmentação cutânea
Outras dermatoses, como foliculites, verrugas, comedões e hiperqueratoses.
Conjuntivites
Epitelioma primitivo da pele 

Sesquissulfureto de fósforo
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas 

Lubrificantes e fluidos de arrefecimento
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Foliculites.
Pigmentação cutânea
Epitelioma primitivo da pele 

Óxidos e sais de níquel
Dermites de contacto
Neoplasias 

Aldeído fórmico e seus polímeros
Ulcerações cutâneas
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas

Aminas alifáticas e alicíclicas
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Asma brônquica recidivando com novas exposições ou confirmada por provas diagnósticas 

Fluoreto duplo de berílio e sódio
Conjuntivites agudas ou recidivantes
Dermites traumáticas 

Enzimas proteolíticas
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Ulcerações cutâneas
Conjuntivites agudas recidivando com novas exposições
Rinites com epistaxe
Asma brônquica recidivando com novas exposições ou confirmada por provas diagnósticas. 

Resinas epoxi e seus constituintes
Dermites de contacto 

Madeiras exóticas
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Urticária.
Conjuntivites
Asma brônquica recidivando com novas exposições ou confirmada por provas diagnósticas. 

Estreptomicina e seus sais
Dermites de contacto 

Penicilina e seus sais
Dermites de contacto
Urticária
Asma brônquica recidivando com nova exposição ou confirmada por provas diagnósticas. 

Agentes físicos, químicos e biológicos, alérgenos ou irritantes cutâneos não incluídos nos outros quadros.
Dermites de contacto
Ulcerações cutâneas
Dermites traumáticas 

Fungos:

Dermatóficos
Dermatofitias cutâneas da barba, do couro cabeludo e das unhas 

Candida albicans e outras espécies do mesmo género potencialmente patogénicas
Candidíase cutânea, perioníquia crónica, intertrigo interdigital 

Sporotricum schenckii
Esporotricose 

Madurella micetomi, Monosporium apiospermum e Nocardia asteroides e outras espécies
Micetomas 

4 — Doenças provocadas por agentes físicos

Radiações ionizantes
Anemia progressiva ligeira hipoplástica ou aplástica
Anemia progressiva grave hipoplástica
Diátese hemorrágica
Leucopenia com neutropenia
Estados leucemóides
Leucemias
Blefarite ou conjuntivite
Queratite
Catarata
Radiodermites agudas e radiepitelites agudas das mucosas
Radiodermites crónicas e epitelioma maligno da pele
Radiolesões crónicas das mucosas
Radionecrose óssea
Sarcoma ósseo
Carcinoma broncopulmonar por inalação 

Radiações infravermelhas
Catarata 

Radiações ultravioletas
Conjuntivites e lesões da córnea
Dermite 

Iluminação insuficiente (e outros factores)
Nistagmo 

Ruídos
Hipoacusia bilateral por lesão coclear irreversível devida a traumatismo sonoro. A audiometria tonal deverá revelar no ouvido menos lesado uma perda de acuidade média não inferior a 35 dB, calculada sobre as frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 ciclos por segundo. A perda média é a média aritmética ponderada das perdas observadas nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 ciclos por segundo, sendo os coeficientes de ponderação, respectivamente, 2, 4, 3 e 1. 

Pressão superior à atmosférica
Osteonecrose (do ombro, da anca ou do joelho), com ou sem lesões 20 anos articulares, diagnosticada radiograficamente
Síndroma vertiginosa (labiríntica)
Otite média, subaguda ou crónica
Hipoacusia por lesão coclear irreversível comprovada por audiometria. A audiometria deverá revelar no ouvido menos lesado uma perda de acuidade média não inferior a 35 dB, calculada sobre as frequências de 500, 1000 e 2000 ciclos por segundo. A perda média é a média aritmética das perdas observadas nas frequências de 500, 1000 e 2000 ciclos por segundo, com ponderação dupla para as frequências de 1000 ciclos por segundo. 

Vibrações (transmitidas por máquinas-ferramentas ou por ferramentas, peças e objectos com elas associados)
Afecções osteaorticulares
Artrose hiperosteosante do cotovelo;
Osteonecrose do semilunar (doenças de Kienbo¨ck);
Osteonecrose do escafóide cárpico (doença de Ko¨hler).
Pertubações angioneuróticas da mão, tais como cãibras, predominando 5 dias nos dedos indicador e médio e podendo acompanhar-se de alterações duradouras da sensibilidade. 

Pressão sobre bolsas sinoviais devida à posição ou atitude de trabalho
Bursite superficial pré ou infrapatelar — fase aguda
Bursite crónica ou infrapatelar, olecraniana acromial 

Sobrecarga sobre bainhas tendinosas, tecidos peritendinosos, inserções tendinosas ou musculares, devido ao ritmo dos movimentos e à posição ou atitude de trabalho
Tendinites, tendossinovites e miotendossinovites crónicas, periartrite de escápulo-humeral, condilite e epicondilite e estilóidite 

Pressão sobre nervos ou plexos nervosos devida à posição ou atitude de trabalho
Paralisias 

Pressão sobre a cartilagem intra--articular do joelho devida à posição de trabalho (período mínimo de exposição: três anos)
Lesão do menisco 

5 — Doenças infecciosas e parasitárias

Bacilo tetânico
Tétano (nos casos em que não for considerado acidente de trabalho) 

Brucelas
Brucelose:
Formas agudas
Formas subagudas e focalizadas
Formas crónicas 

Bacilos da tuberculose e outras microbactérias
Tuberculose cutânea e ou subcutânea
Sinovites
Osteoartrites
Tuberculose pleural
Tuberculose pulmonar
Tuberculose renal
Tuberculose ganglionar
Meningite 

Estreptococo suis
Todas as formas clínicas 

Bacilo do carbúnculo
Pústula ou edema malignos
Carbúnculo gastrintestinal
Carbúnculo pulmonar 

Rickettsias
Febre Q crónica
Outras formas clínicas de rickettsioses 

Meningococo
Meningite e conjuntivite 

Estreptococos
Todas as formas clínicas de estreptococia 

Bacilo da difteria
Todas as formas clínicas de difteria e suas complicações agudas
Complicações tardias 

Estafilococos
Todas as formas clínicas de estafilococia 

Shigelas
Todas as formas clínicas de shigelose 

Psudomonas aeruginosa
Todas as formas clínicas 

Treponema pallidum
Sífilis cutânea 

Enterobacteriáceas
Todas as formas clínicas 

Salmonelas
Todas as formas clínicas de salmonelose 

Listeria monocytogenes
Listerioses (infecções focais e sistémicas) 

Erysipelothrix rhusiopathiae
Erisipelóide (todas as formas clínicas) 

Francisella tularensis
Todas as formas clínicas de tularémia 

Chlamydia trachomatis
Tracoma ocular 

Chlamydia psittaci
Ornitose-psitacose e suas complicações 

Borrelias
Doença de Lyme (todas as formas clínicas):
Formas clínicas precoces
Formas clínicas tardias 

Pasteurelas
Todas as formas clínicas de pasteurolose 

Leptospiras
Todas as leptospiroses 

Por Vírus:

Vírus da raiva
Todas as formas clínicas de raiva
Complicações imputáveis à vacinação 

Vírus da hepatite (todos os agentes): Vírus da hepatite A, Vírus da hepatite B, Vírus da hepatite C, Outros vírus.
Todas as formas clínicas de hepatite vírica:
Hepatite A
Hepatite B e suas complicações
Hepatite C e suas complicações
Outras hepatites víricas (não A e não B) 

Vírus da poliomielite
Todas as manifestações clínicas da poliomielite 

Vírus varicela-zoster
Varicela e suas complicações 

Vírus da rubéola
Rubéola e suas complicações 

Vírus do sarampo
Sarampo e suas complicações 

Vírus da parotidite
Parotidite e suas complicações 

Entamoeba histolítica
Desinteria
Abcesso hepático 

Ancilostoma duodenal
Ancilostomíase e, designadamente, anemia, hepatite, insuficiência cardíaca congestiva ou outras formas clínicas 

Echinococcus granulosus
Hidatidose 

Trichinella spiralis
Triquinose (todas as formas clínicas) 

Por Fungos: 

Cryptococcus neoformans
Criptococose 

Por agentes de doenças tropicais 

Plasmodium (todas as espécies)
Todas as formas clínicas de malária 

Shistosomas (todas as espécies)
Todas as formas clínicas de shistosomíase 

Oncocercos
Todas as filaríases 

Tripanosomas
Doença do sono (tripanosomíase africana) 

Vibrio cholerae
Cólera 

Vírus de Lassa, vírus de Ébola e de Marburg. Vírus do Congo-Crimeia e Hantavírus.
Febres hemorrágicas 

Outras doenças tropicais
Outros quadros clínicos de doenças tropicais

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Conheça a história:
O consumo de tabaco é, nos dias de hoje, a principal causa de doença e de mortes evitáveis.

O tabaco é uma planta do género nicotínico, existindo mais de 50 espécies diferentes. A Nicotina Tabacum é a que suscita maior interesse, uma planta originária do continente americano, cuja utilização rapidamente se difunde por toda a Europa, sobretudo por causa do grande e suposto valor terapêutico que lhe era atribuído.

Foi tal a aceitação e a rapidez da divulgação, que a Coroa Espanhola optou por submeter o seu comércio a um regime de monopólio estatal. Através dos espanhóis, e mais tarde dos franceses e ingleses, o mundo foi invadido por esta substância desconhecida.

A partir do século XVIII, cessam as proibições e o consumo do tabaco cresce de forma gradual em quase todos os Estados, seguindo o modelo espanhol e português, a sua distribuição pelo Estado deve-se ao facto de render grandes lucros fiscais.

Até finais do século XVIII, coexistiram duas formas de consumo: uma, minoritária, em que o tabaco era enrolado ou recheado de triturado e outra, maioritária, em que o produto de maior qualidade (pó fino) ou dos resíduos (rapé) era aspirado pelo nariz. Também se usava o tabaco mascado, fumado em cachimbo, inclusivamente em cachimbo de água.

Calcula-se que o cigarro tenha sido "inventado" durante as navegações transatlânticas, em que se apanhavam os restos de tabaco que se transportava para a Europa, em especial para Sevilha, enrolando-os em papel, já que as folhas inteiras pertenciam à coroa e aos consignatários.

Nos finais do século XVIII, o consumo do tabaco estava já estendido aos marinheiros e, por volta de 1800, estava já difundido por toda a Península Ibérica e pelos portos do Mediterrâneo.

Na segunda metade do século XIX, os anglo-saxões passam a ter o controlo e o monopólio da fabricação dos cigarros. A partir daqui começa a história do consumo de tabagismo como a conhecemos, afectando quase metade da população mundial e, com uma clara tendência ascendente, especialmente nos países em vias de desenvolvimento.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), anualmente cerca de 4,9 milhões de pessoas morrem, em todo o mundo, em resultado do tabagismo. Se a epidemia não for travada, a mesma organização estima que, em 2020/30, esse número chegará aos 10 milhões de pessoas por ano.

Uma vez iniciado o consumo do tabaco, rapidamente se transforma em dependência (física e psíquica), provocada pela nicotina - a droga psicoactiva presente na folha do tabaco. Sabe-se que o fumo produzido pelo consumo do tabaco contém mais de quatro mil compostos químicos com efeitos tóxicos e irritantes, dos quais mais de 40 são reconhecidos como cancerígenos.

Para além dos malefícios para quem fuma, o tabagismo constitui igualmente um factor de risco também para aqueles que, não sendo fumadores, se encontram frequentemente expostos ao fumo passivo.

Estudos epidemiológicos confirmam a associação entre o tabagismo e um terço de todos os casos de cancro; 90 por cento dos casos de cancro do pulmão; Cancro do aparelho respiratório superior (lábio, língua, boca, faringe e laringe); cancro da bexiga, rim, colo do útero, esófago, estômago e pâncreas; doenças do aparelho circulatório, dos quais a doença isquémica cardíaca (25 por cento); bronquite crónica (75-80 por cento), enfisema e agravamento da asma; irritação ocular e das vias áreas superiores. Para além disso, fumar reduz a esperança média de vida em cerca de dez anos.

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Nota: 
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Verdade ou mentira?
Conheça os mitos associados a este problema de saúde pública.

O álcool não aquece – o álcool faz com que o sangue se desloque do interior do organismo para a superfície da pele, provocando sensação de calor. Mas este movimento do sangue provoca uma perda de calor interno, já que o sangue se encontra a uma temperatura que ronda os 37º e que é quase sempre superior à temperatura ambiente. Quando o sangue regressa ao coração há necessidade de o organismo despender energia no restabelecimento da sua temperatura.

O álcool não mata a sede – a sensação de sede significa necessidade de água no organismo. As bebidas alcoólicas não satisfazem esta falta, provocando, ainda, a perda através da urina, da água que existe no organismo, o que vai aumentar a carência de água, e, portanto a sede.

O álcool não dá força – o álcool tem um efeito estimulante e anestesiante, que disfarça o cansaço provocado pelo trabalho físico ou intelectual intenso, dando a ilusão de voltarem as forças. Mas depois o cansaço é a dobrar, porque o organismo vai gastar ainda mais energias para "queimar" o álcool no fígado.

O álcool não ajuda a digestão e não abre o apetite – o álcool faz com que os movimentos do estômago sejam muito mais rápidos e os alimentos passem precocemente para o intestino sem estarem devidamente digeridos, dando a sensação de estômago vazio. O resultado é a falta de apetite e o aparecimento de gastrites e de úlceras.

O álcool não é um alimento – o álcool não tem valor nutritivo porque produz calorias inúteis para os músculos e não serve para o funcionamento das células. Contrariamente aos verdadeiros alimentos, ele não ajuda na edificação, construção e reconstrução do organismo.

O álcool não é um medicamento – é exactamente o contrário porque provoca apenas excitação e anestesia passageiras que podem esconder, durante algum tempo, dores ou sensação de mal-estar, acabando por ter consequências ainda mais graves.

O álcool não facilita as relações sociais – o álcool em quantidades moderadas tem um efeito desinibidor que parece facilitar a convivência. Mas trata-se de uma ilusão, porque nem sempre é possível controlar os consumos nesse ponto e porque a relação com os outros se torna pouco profunda e artificial.

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Nota: 
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Bayer anuncia
A Bayer HealthCare anunciou recentemente os resultados positivos do ensaio PROTECT VIII. Este ensaio pretendia avaliar o factor...

O estudo atingiu o seu objectivo primário de protecção hemorrágica com um menor número de perfusões. Neste estudo, foi possível observar que o factor VIII peguilado proporciona uma protecção hemorrágica quando usado profilaticamente a cada sete dias, a cada cinco dias e duas vezes por semana. O composto em estudo foi também eficaz no tratamento de episódios hemorrágicos espontâneos e agudos, com 91% dos casos resolvidos com uma ou duas perfusões, avança comunicado de imprensa.

“Estes resultados são muito animadores”, disse Jerry Powell, MD e Director do Centro de Tratamento de Hemofilia da Universidade da Califórnia Davis. “Observámos que este composto investigacional, o factor VIII peguilado pode proteger os doentes de hemorragias associadas à Hemofilia A, mesmo quando utilizado a cada sete dias. Esta é uma vantagem significativa sobre o padrão actual de tratamento, que requer a perfusão a cada dois ou três dias”.

“Estamos muito satisfeitos que o facto do Factor VIII recombinante peguilado da Bayer tenha demonstrado uma protecção hemorrágica de longa duração. A redução significativa dos encargos associados às perfusões frequentes tem sido um objectivo-chave de toda a comunidade da Hemofilia”, disse Joerg Moeller, membro do Comité Executivo da Bayer HealthCare e Director de Desenvolvimento Global. "Este composto pode levar a melhorias nos resultados a longo prazo e na qualidade de vida das pessoas com Hemofilia A”.

O padrão actual de tratamento para a Hemofilia A grave é a administração profiláctica programada e regular de Factor VIII por perfusão com o objectivo de manter os níveis de factor VIII suficientemente altos para prevenir episódios hemorrágicos. Devido à curta semi-vida dos produtos de Factor VIII actualmente comercializados, o tratamento profilático pode necessitar de perfusões tão frequentemente quanto dia sim, dia não. O composto da Bayer é concebido para aumentar o tempo de semi-vida circulante, preservando a actividade biológica global através da peguilação em local específico. Esta peguilação em local específico é conseguida através da inserção de uma única cisteína (aminoácido) à superfície do Factor VIII, a qual serve como um local de ligação para um polímero de polietilenoglicol (PEG).

Prevê-se a apresentação destes resultados detalhados na Reunião da Federação Mundial de Hemofilia em Maio 2014, em Melbourne, na Austrália. A Bayer prevê submeter os pedidos de autorização de introdução no mercado às autoridades reguladoras nos EUA, Europa e outros países no segundo semestre de 2015. A avaliação da segurança e eficácia durante cirurgias major e o PROTECT Kids em doentes pediátricos estão em curso, está ainda planeado um estudo em doentes não tratados previamente (PUPs).

 

Sobre o Estudo PROTECT VIII e Resultados

O PROTECT VIII (PROphylaxis in hemophilia A patienTs via directly pEgylated long-aCTing rFVIII) é um ensaio clínico multicêntrico, multinacional, parcialmente randomizado e aberto com quatro braços de tratamento para avaliar a segurança e eficácia do Factor VIII peguilado em doentes previamente tratados (PTPs), adultos e adolescentes com hemofilia A grave. 134 indivíduos foram tratados no ensaio. Os indivíduos escolhiam na altura do recrutamento o tratamento on-demand ou o tratamento profiláctico. Todos os indivíduos nos três braços profiláticos começaram o tratamento com o Factor VIII peguilado em local específico duas vezes por semana. Após um período de dez semanas os indivíduos que sofreram mais de uma hemorragia durante este período de avaliação, permaneceram no regime de duas perfusões por semana com uma dose mais elevada, e todos os outros indivíduos foram randomizados para tratamento a cada cinco ou sete dias, durante seis meses. Após a randomização, os indivíduos que avaliaram o seu controlo de hemorragia como não adequada, podiam abandonar o regime de tratamento atribuído e aumentar a frequência de perfusão.

88% dos indivíduos atingiram o critério pré-definido de controlo de hemorragia no período de avaliação inicial de dez semanas e qualificaram-se para a randomização. Todos os indivíduos que receberam perfusão a cada cinco dias (n = 43) mantiveram-se neste regime de tratamento. 44% dos indivíduos do grupo de tratamento a cada cinco dias não apresentaram hemorragias. Foi observada uma taxa anual média de hemorragias (ABR) de 1,9 neste grupo de tratamento. 74% dos indivíduos que receberam perfusão a cada sete dias (n = 43) manteve-se no seu regime de tratamento. 37% não experienciaram hemorragias. Neste grupo de tratamento foi observada uma taxa anual média de hemorragias (ABR) de 3,9 (incluindo os que não completaram os regimes terapêuticos). Nos 13 indivíduos que permaneceram no regime de administração duas vezes por semana, devido a uma alta taxa de hemorragias durante o período de avaliação, foi observada uma redução da ABR média de 17,4 para 4,1 após o aumento da dose. Comparativamente, os indivíduos tratados on-demand (n = 20) tiveram uma ABR média de 23.

Os objectivos de segurança também foram atingidos. O Factor VIII peguilado em local específico foi bem tolerado. Os indivíduos foram tratados até às 36 semanas; não foram confirmados inibidores ao Factor VIII. Foram relatados dois casos de reacções de hipersensibilidade relacionados com o fármaco. Um deles foi avaliado como grave, mas resolvido sem intervenção médica. Não foram relatados outros acontecimentos adversos graves relacionados com o fármaco.

 

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A Baxter anunciou esta quinta-feira que planeia dividir-se em duas empresas distintas, uma focada no desenvolvimento e...

“A Baxter tem uma longa história de sucesso de execução spinoffs, e nós continuamos a avaliar a separação nestas duas empresas em resposta às dinâmicas divergentes dos negócios e à rápida mudança de macro-ambiente”, comentou o CEO Robert L. Parkinson. As acções da empresa chegaram a subir 15% após a notícia, avança o site FirstWord Pharma.

O negócio de biofármacos da Baxter gerou em 2013 vendas de aproximadamente 6 mil milhões de dólares, enquanto a unidade de produtos médicos, que foi no ano passado impulsionada pela aquisição da Gambro por 3,9 mil milhões de dólares, teve uma facturação de mais de 9 mil milhões de dólares. A companhia disse que vê um potencial de mercado em 2017 de 65 mil milhões de dólares para a unidade de biofármacos e 50 mil milhões de dólares para a divisão de produtos médicos. Parkinson referiu que a separação vai "aumentar as perspectivas de crescimento tanto nos mercados maduros como nos mercados emergentes".

De acordo com a Baxter, Parkinson vai continuar como CEO da empresa de produtos médicos, que irá manter o nome actual. Enquanto isso, o presidente da BioScience Ludwig N. Hantson será nomeado CEO da nova empresa de biofármacos, que ganhará outro nome numa data posterior. A Baxter indicou que a sede de ambas as empresas continuará a ser em Illinois.

Hantson disse que, sob a nova estrutura de negócios, a unidade de biofármacos incidirá sobre hemofilia e novas terapias para o tratamento de distúrbios hemorrágicos. Vai “impulsionar a inovação científica e aproveitar a experiência em novas áreas terapêuticas através de aquisições e colaborações”, comentou, acrescentando que a divisão “não só fortalece a nossa perspectiva, como nos deixa bem posicionados para executar as nossas perspectivas de crescimento futuro, novo pipeline de produtos e outras oportunidades”. A divisão comercializa actualmente um portefólio de proteínas recombinantes e baseadas em plasma para tratar hemofilia e outros distúrbios hemorrágicos e terapias à base de plasma para tratar deficiências imunológicas, alfa -1 antitripsina, queimaduras e choques, e outras condições crónicas e agudas relacionadas com o sangue.

A empresa referiu que a transacção está prevista para ser concluída em meados de 2015. A Baxter acrescentou que espera que encargos únicos relacionados com a divisão sejam registados antes da separação, embora não esteja previsto que impactem a orientação financeira para 2014. No ano passado, a Abbott completou uma separação semelhante dos seus negócios, com a unidade de produtos farmacêuticos com base em pesquisas a separar-se da empresa e a formar uma nova empresa chamada AbbVie.

 

Estudo publicado na Revista Portuguesa de Pneumologia
Cerca de um milhão de portugueses sofre de asma, com forte destaque para as faixas etárias jovem e infantil, de acordo com um...

Ao número correspondem aproximadamente três mil internamentos, situação que, segundo o Centro de Terapias Chinesas pode ser evitada em 95% dos casos, diminuindo drasticamente o custo do Estado com a hospitalização destes doentes crónicos.

“É possível melhorar a qualidade de vida dos doentes asmáticos e, sobretudo, evitar as crises sistemáticas, fazendo com que estes não tenham que recorrer frequentemente às urgências”, começa por revelar Wenqian Chen, que destaca tratamentos preventivos como a acupunctura e fitoterapia como forma de impedir o aparecimento de crises ou, pelo menos, diminuir amplamente a sua intensidade.

A opinião médica é também suportada pelo Churchill Hospital em Oxford que comprova o efeito da acupunctura em doentes asmáticos, concluindo que existem melhorias notáveis, medidas em testes de resistência física, que corroboram uma maior capacidade de respiração e de distância percorrida a pé pelos doentes que recorrem a este tipo de medicina, comparativamente a outros tratamento.

A directora do Centro de Terapias Chinesas, presente em Portugal há mais de 20 anos, explica: “A acupunctura tem efeitos regulatórios sobre a mucosa e a imunidade celular em pacientes com asma alérgica e pode ser uma terapia adjuvante para a asma alérgica. De facto, a acupunctura não só alivia como cura a rinite alérgica se forem feitos alguns tratamentos e manutenção”.

Com apenas uma sessão de tratamento os pacientes notam uma melhoria significativa, segundo a mentora do centro, que refere o recurso à acupunctura mas também à moxabustão como terapêutica de tratamento desta doença.

 

Estudo indica
A prevenção do tromboembolismo venoso, segunda causa de morte do doente oncológico, deve ser melhorada em Portugal e é...

Estes são dois dos resultados de um inquérito feito a profissionais de Saúde da área de Oncologia, de norte a sul do país, pelo Grupo de Estudos do Cancro e Trombose.

Formado por profissionais de Oncologia de várias instituições do país, o grupo, criado recentemente, foi apresentado hoje [28 de Março] em Évora, na 10.ª edição dos Encontros da Primavera de Oncologia.

O inquérito também apresentado hoje serviu para analisar a percepção dos profissionais de Saúde face ao tromboembolismo, explicou à agência Lusa Sérgio Barroso, director do Serviço de Oncologia do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE).

Segundo o especialista, membro do grupo de estudos, foram obtidas “mais de 100 respostas”, o que constitui “uma amostragem muito importante relativamente às várias instituições e formas de lidar com esta situação”.

“Este tema do tromboembolismo venoso é muito importante porque é a segunda causa de mortalidade no doente oncológico, a seguir ao próprio tumor”, realçou.

Esta doença, disse, consiste na “formação de um coágulo sanguíneo ao nível do sistema circulatório, particularmente do sistema venoso, que faz com que a circulação fique alterada”.

“Se os coágulos vão para o coração, pulmão ou cérebro, podem conduzir a situações muito graves, como a morte, porque a circulação fica obstruída”, continuou, alertando que o risco é maior nos doentes oncológicos, em comparação com outros doentes.

O inquérito - resumiu Sérgio Barroso - apurou que os profissionais de Saúde estão informados sobre esta situação, mas “existem áreas” em que “é preciso melhorar e definir uma estratégia para uma actuação diferente”. Como exemplo, indicou, “é muito importante” que se consiga “ter um registo mais adequado a nível nacional deste tipo de problema”, sendo esta uma área com “espaço para uma melhoria importante”.

Outra das conclusões é a de que, apesar de os profissionais de Oncologia estarem sensibilizados para o tromboembolismo, é preciso apostar mais na prevenção, não só no tratamento.

“Muitas vezes, o que acontece é que os profissionais atuam quando a situação aparece, mas há claramente uma dificuldade ainda na antecipação, na prevenção desse evento”, apontou.

Por isso, defendeu, há que definir uma estratégia logo de início, sistemática, com o doente oncológico: “A melhor forma de evitar as consequências do tromboembolismo é tentar preveni-lo”.

O Grupo de Estudos do Cancro e Trombose vai centrar atenções na produção de conhecimento científico sobre este problema, na formação dos profissionais e na informação e sensibilização do público, em particular dos doentes e suas famílias.

A 10.ª edição dos Encontros da Primavera de Oncologia, um evento organizado pelo Serviço de Oncologia do HESE, arrancou na quinta-feira e prolonga-se até sábado.

 

Resultados de estudo:
Ter quatro ou mais filhos pode prejudicar a saúde cardiovascular da mãe, revela os resultados de um estudo.

A formação de depósitos nas artérias, ou aterosclerose, um sinal antecipado de doença cardiovascular, é muito mais comum em mulheres que tiveram quatro ou mais filhos do que em mulheres que só tiveram dois ou três, revela o estudo apresentado numa conferência do Colégio Americano de Cardiologia.

O estudo não explica por que motivo isto acontece, mas os investigadores dizem que os resultados podem ajudar a desenvolver rastreios e intervenções para as mulheres com vários filhos, que podem não ter noção dos riscos cardiovasculares acrescidos.

 

Estudo revela:
As jovens mulheres que têm uma dieta rica em fruta e vegetais têm níveis significativamente inferiores de endurecimento das...

Contudo, os homens não parecem beneficiar da mesma forma, o que levanta dúvidas sobre o motivo que leva uma dieta saudável a beneficiar um género mais do que o outro, conclui o estudo, apresentado na conferência do Colégio Americano de Cardiologia.

No estudo, patrocinado pelo governo norte-americano, analisaram-se 2.508 participantes ao longo dos últimos trinta anos, desde que se começou a acompanhá-los nos anos 1980, quando tinham entre 18 e 30 anos.

 

Comunidade científica discute Interacções Mente-Matéria
A Fundação BIAL vai promover um novo pacote de bolsas, nas áreas da Psicofisiologia e Parapsicologia, anunciou Luís Portela,...

Na sua intervenção Luís Portela explicou que o novo pacote de Bolsas traduz o compromisso da Fundação BIAL em dar continuidade a uma das suas missões fundamentais. Desde 1994, ano em que se lançou o primeiro concurso de bolsas de investigação científica, abrangendo a Psicofisiologia e a Parapsicologia, “foram apoiados 461 projectos - que representam 31% do total dos solicitados -, envolvendo mais de mil investigadores de 27 países diferentes”.

“Resultaram até agora dos projectos por nós apoiados 671 artigos em publicações indexadas, das quais 460 em Psicofisiologia e 211 envolvendo a Parapsicologia”, salientou Luís Portela.

Luís Portela aludiu ainda à construção do Centro de Documentação da Fundação BIAL, uma das iniciativas com as quais se assinala o 20º aniversário da instituição: “O Centro de Documentação – repositório documental da Fundação – integra as referências e, em alguns casos, os próprios ficheiros electrónicos, dos livros das várias edições do Prémio Bial, dos Simpósios “Aquém e Além do Cérebro” e das Bolsas de Investigação Científica. A Base de Dados inclui informação relativa aos projectos apoiados, o que torna mais fácil avaliar a sua produtividade, ficando também o público em geral com um acesso facilitado aos resultados do trabalho dos nossos bolseiros”.

 

O “estado da arte” na investigação científica

A sessão inaugural do 10º Simpósio Aquém e Além do Cérebro teve como ponto alto a conferência magistral do Professor Eberhard Fetz, investigador da Universidade de Washington, que tem centrado o seu trabalho na comunicação entre a máquina e o sistema biológico, concretamente na estimulação e reabilitação cerebral via interfaces cérebro-computador e o seu potencial clínico para reforçar ligações neurais enfraquecidas por AVC, lesões ou acidentes.

Já o dia de hoje foi dedicado à dimensão neurocientífica das relações Mente-Matéria. “Temos aqui reunido o estado da arte na investigação científica nesta área”, sublinhou Miguel Castelo-Branco, moderador do primeiro dia do Simpósio. Este professor da Universidade de Coimbra, com vários prémios na área das neurociências, considerou que “estamos perante um admirável mundo novo”: Trata-se de “uma área da investigação científica que está a explodir e irá progredir de forma acelerada nos próximos 10 a 20 anos”.

Miguel Castelo-Branco disse ainda que os avanços já registados nos indicam um “caminho de utilização terapêutica, mas também em muitas outras áreas da nossa vida”. Para este investigador, “é possível que no futuro possamos, por exemplo, interagir com um videojogo apenas pelas ondas cerebrais”.

A primeira sessão contou com Rui Costa, investigador do Programa Champalimaud de Neurociências, cujo trabalho incide nos mecanismos cerebrais que levam ao início voluntário de acções, suas implicações na aprendizagem e execução das mesmas, bem como na incapacidade de as realizar, observadas em distúrbios como as doenças de Parkinson e de Huntington. Entre as palestras do dia estiveram ainda as de Nick Ramsey, Professor de Neurociência Cognitiva na Holanda e Ander Ramos-Murguialday, do Instituto de Psicologia Médica e de Neurobiologia Comportamental da Universidade Eberhard Karls, na Alemanha.

 

Mais duas sessões até sábado

O dia de amanhã do 10º Simpósio Aquém e Além do Cérebro será dedicado à vertente parapsicológica e contará com a intervenção de Peter Bancel, investigador doutorado em Física e mentor do Projecto da Consciência Global, experiência cuja finalidade é testar a hipótese de que a atenção focada por um grande número de pessoas durante eventos mundiais possa estar correlacionada com desvios numa rede global de geradores físicos de números aleatórios.

Neste dia, Dean Radin, do Institute of Noetic Sciences da Califórnia, Harald Walach, Director do Institute of Transcultural Health Sciences da Universidade Europeia Viadrina, na Alemanha, e Stuart R. Harmeroff, Director do Centro para Estudos da Consciência da Universidade do Arizona, EUA, estarão também na lista de palestrantes.

No sábado, o último dia do Simpósio será subordinado à dimensão social e filosófica das relações Mente-Matéria, com destaque para Vanessa Charland-Verville, da Universidade de Liège, Bélgica. Esta investigadora integra o Grupo de Ciência do Coma e tem incidido a sua actividade científica na análise das capacidades cognitivas em doentes com pouca ou nenhuma evidência de comportamento consciente (caso dos pacientes em estado de coma).

Numa altura em que assinala o seu 20º aniversário, a Fundação BIAL traz a Portugal alguns dos maiores especialistas mundiais das Neurociências para discutir as relações entre a Mente e a Matéria. Durante três dias, investigadores e bolseiros da Fundação discutem temas como a possibilidade de o pensamento poder comandar uma máquina, ou a criação de interfaces entre a actividade mental e computadores ou meios mecânicos, tais como robots, tendo como horizonte as finalidades terapêuticas.

 

 

10º Simpósio Aquém e Além do Cérebro
“O espírito da ciência está mudar. Temas como os da interacção entre mente e matéria, que estamos aqui a discutir neste...

“Digamos que, actualmente, se pode falar nestes temas sem perder o emprego no Departamento de Física…” A ironia de Bancel é muito clara quanto ao espírito de mudança: “É hoje inevitável a convicção de que o caminho futuro da investigação não poderá dissociar mente e matéria e esse é o tema que ocupa muitos investigadores em todo o mundo”.

Peter Bancel, investigador doutorado em Física, falou hoje ao Simpósio sobre o Projecto da Consciência Global, do qual é o mentor. Esta experiência tem como finalidade testar a hipótese de que a atenção focada por um grande número de pessoas durante eventos mundiais possa estar correlacionada com desvios numa rede global de geradores físicos de números aleatórios. Segundo Bancel, num evento (como por exemplo o 11 de Setembro ou as eleições americanas de 2008) a propensão de várias pessoas pensarem na mesma coisa, ao mesmo tempo, não acontece por mero acaso, mas sim devido a uma consciência global, relacionada com o poder da mente.

O segundo dia do 10º Simpósio Aquém e Além do Cérebro foi dedicado à vertente parapsicológica das Interacções Mente-Matéria. Além de Peter Bancel, intervieram ainda Dean Radin, do Institute of Noetic Sciences da Califórnia, Harald Walach, Director do Institute of Transcultural Health Sciences da Universidade Europeia Viadrina, na Alemanha, e Stuart R. Harmeroff, Director do Centro para Estudos da Consciência da Universidade do Arizona, EUA.

 

Consciência em estados de coma e religiosidade em destaque

O 10º Simpósio promovido pela Fundação BIAL tem a sua última sessão amanhã, abordando a dimensão social e filosófica do tema “Interacções Mente-Matéria”.

A análise das capacidades cognitivas em doentes com pouca ou nenhuma evidência de comportamento consciente (caso dos pacientes em estado de coma) será o tema abordado por Vanessa Charland-Verville, investigadora do Grupo de Ciência do Coma da Universidade de Liège. Esta palestrante apresentará demonstrações científicas de que alguns doentes com o cérebro gravemente danificado e com patologias de longa duração podem, mesmo assim, possuir capacidades latentes de recuperação.

De realçar ainda para amanhã a intervenção de Adolf Tobeña, da Universidade Autónoma de Barcelona, que apresentará os dados mais recentes sobre a propensão para a religiosidade associada a singularidades do cérebro. Este autor defende que os avanços nas técnicas de imagiologia têm dado novas pistas sobre o modo como o cérebro processa a espiritualidade.

 

Os bolseiros da Fundação BIAL

O Simpósio não estaria completo sem os bolseiros e os seus projectos. Ao todo, são 48 os posters apresentados neste encontro, num espaço que também está a servir para a múltipla troca de contactos entre a comunidade de bolseiros, orientadores e investigadores das neurociências.

Miguel Castelo-Branco, membro da Comissão Organizadora do encontro, considera que “o nível da investigação desenvolvida pelos bolseiros é hoje especialmente elevado”. Este professor da Universidade Coimbra sublinha que o papel da Fundação BIAL é determinante na Psicofisiologia e Parapsicologia, “áreas onde os apoios de outras entidades são escassos”.

Miguel Farias é um dos bolseiros da Fundação BIAL que está presente no 10º Simpósio Aquém e Além do Cérebro e testemunha a diversidade dos trabalhos presentes. Este investigador estudou, durante 10 semanas, os efeitos psicobiológicos do yoga em ambiente de população prisional. Os resultados constituem a primeira evidência dos benefícios do yoga num universo desta natureza. O investigador refere ter encontrado “um aumento de sentimentos positivos, redução de stress e ansiedade, bem como padrões de comportamento menos agressivos”.

Por seu lado, Peter Fenwick apresenta neste simpósio os resultados do seu trabalho em torno das experiências de final de vida. Após um trabalho iniciado em 2004 de recolha e processamento de testemunhos, Fenwick concluiu que este tipo de experiências ocorre em mais de metade dos casos de morte consciente. Por outro lado, analisou um conjunto de fenómenos parapsicológicos nos momentos de fim de vida para concluir igualmente sobre a sua ocorrência frequente. À questão sobre se este tipo de fenómenos está no interior da mente ou fora dela, Fenwick sorri: “em ambos os lados, claramente…”

Criada pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e pelos Laboratórios BIAL, a Fundação promove o Prémio BIAL – um dos maiores prémios europeus na área da Saúde – e um sistema de Bolsas de Investigação Científica, privilegiando as áreas da Psicofisiologia e da Parapsicologia. Neste âmbito patrocinou já 461 projectos, envolvendo mais de 1000 investigadores em vinte e sete países, de que, até Abril de 2013, resultaram 600 publicações. Neste simpósio foi, aliás, anunciado o arranque de mais um programa de bolsas patrocinadas pela Fundação.

 

31 de Março
O Dolce Vita Funchal associa-se à comemoração do Dia Nacional do Doente com AVC.

Na segunda-feira, 31 de Março, o Centro Comercial vai receber uma acção de sensibilização promovida pela Unidade de AVC do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM).

Entre as 9h e as 13h, técnicos de saúde da SESARAM vão estar disponíveis no piso 0 do Centro Comercial com o objectivo de informar os visitantes para a importância do reconhecimento dos sinais de alerta do AVC, a atitude a tomar perante a suspeita de AVC, sensibilizar para a adopção de estilos de vida mais saudáveis e redução dos comportamentos de risco. Nesta acção de sensibilização os visitantes poderão medir a tensão arterial de forma gratuita.

Esta iniciativa integra as celebrações nacionais patrocinadas pela Sociedade Portuguesa do AVC e conta com o apoio do Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais da Região Autónoma da Madeira e do Centro Comercial Dolce Vita Funchal.

O AVC é a principal causa de morte em Portugal. Uma em cada seis pessoas no mundo terá um AVC ao longo da vida. O AVC pode em grande parte ser prevenido pela modificação de um conjunto de atitudes, hábitos e comportamentos que constituem factores de risco. O reconhecimento dos sinais e sintomas do AVC são essenciais para a activação dos mecanismos de emergência médica, através do Número Nacional de Emergência Médica, 112, e o encaminhamento rápido para um hospital.

 

Dia Nacional do Doente com AVC
O hospital CUF Porto vai assinalar o Dia Nacional do Doente com AVC com rastreios gratuitos aos principais problemas vasculares...

Por ano morrem mais de 20 mil portugueses vítimas de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC). Atento a esta realidade, o hospital CUF Porto vai assinalar o Dia Nacional do Doente com AVC com rastreios gratuitos aos principais problemas vasculares que podem aumentar o risco de AVC. Para além de um circuito de sensibilização criado no hospital e aberto ao público durante a tarde do dia 31 de Março, os utentes vão poder fazer, de forma gratuita, um Eco-Doppler Carotídeo, o principal exame para detecção atempada de aterosclerose cerebral.

No quarto dia aberto do Acidente Vascular Cerebral, que se assinala no próximo dia 31 de Março, o hospital CUF Porto aposta na prevenção e detecção atempada de risco de AVC. Para isso vai disponibilizar ao público, das 15h00 às 18h00, um circuito de prevenção da patologia que inclui sensibilização sobre as causas do AVC, sinais de alerta, estudo e métodos de tratamento; avaliação do índice de massa corporal e aconselhamento nutricional; avaliação da tensão arterial e informação de forma personalizada sobre os factores de risco vascular, sinais de alerta de AVC e primeiras medidas a tomar, e ainda informação sobre treino de memória e sensibilização sobre a importância do combate à Doença Vascular Cerebral (DVC) na prevenção da demência. Após o circuito de sensibilização, os utentes previamente inscritos poderão avaliar a aterosclerose na carótida através de um Eco-Doppler gratuito (exame que detecta alterações vasculares), avaliando, assim, o seu risco para desenvolvimento de AVC. A inscrição para o Eco-Doppler deve ser feita através do número 220 039 000.

 

Programa Circuito AVC 15h00 às 18h00

1. Projecção sobre AVC

Suas causas, sinais de alerta, estudo, tratamento.

2. Nutrição

Avaliação do índice de massa corporal e aconselhamento nutricional.

3. Avaliação Clínica

Avaliação da tensão arterial e informação de forma personalizada sobre os factores de risco vascular, sinais de alerta de AVC e primeiras medidas a tomar.

4. Psicologia

Sensibilização da Doença Vascular Cerebral (DVC) como segunda causa mais importante de demência – a importância da estimulação da memória.

5. Ecodoppler Carotídeo

Avaliação de aterosclerose na carótida com eco-Doppler.

 

Região Centro:
A maioria das instituições da região centro visitadas, em 2013 pela Ordem dos Enfermeiros, tinham dotações de profissionais...

Nas 27 Visitas de Acompanhamento do Exercício Profissional realizadas, que englobaram 58 serviços, a Secção Regional do Centro (SRC) da Ordem dos Enfermeiros (OE) inventariou uma carência superior a três centenas de enfermeiros.

“Em algumas situações em concreto achamos que os cuidados estão mesmo em risco. Existem riscos de que não se consiga assegurar a qualidade e segurança”, afirma a Presidente do Conselho Directivo Regional da SRC, Enf.ª Isabel Oliveira.

Dependendo dos casos, os respectivos relatórios das visitas, foram remetidos para as entidades competentes no sentido de intervirem, nomeadamente a Administração Regional de Saúde ou a Inspecção Geral das Actividades em Saúde.

As carências mais acentuadas foram registadas em serviços de grandes dimensões, como os de cirurgia ou de urgência, alguns com equipas bastante alargadas que podem ascender a uma centena de enfermeiros.

“Chegam a ter necessidades da ordem dos 50%, ou seja, precisariam de mais metade dos enfermeiros de que dispõem naquele momento”, explica a Enf.ª Isabel Oliveira.

As necessidades de enfermeiros – acrescenta -, em certos casos estão identificadas pelas direcções das instituições, que se “vêem a braços com graves dificuldades em termos de contratação”, por se encontrarem “financeiramente estranguladas”, e por estarem dependentes de várias tutelas, das Administrações Regionais de Saúde e dos Ministérios das Finanças e Saúde.

“Os cuidados de saúde à população não se deviam compadecer com este tipo de burocracia. Constitucionalmente a população tem direito a cuidados de saúde de qualidade e em segurança e neste momento isso não está a acontecer”, acentua a presidente do Conselho Directivo Regional da SRC. Realça que os enfermeiros dessas unidades estão a acumular horas, e em algumas situações muitas horas, para além do seu horário normal de trabalho para conseguirem manter os serviços a funcionar.

“Nestes locais em que as necessidades são tão grandes preocupa-nos, não só o facto de as dotações estarem abaixo daquilo que é considerado seguro, abaixo do normal, mas também o cansaço extremo a que estas equipas estão a chegar, porque mais cedo ou mais tarde terá reflexos naquilo que são os cuidados que prestam”, considera.

As Visitas de Acompanhamento do Exercício Profissional realizadas em 2013 incidiram em hospitais, mas também contemplarem meios de emergência pré-hospitalar, unidades de cuidados continuados integrados, lares, estabelecimentos prisionais e os cuidados de saúde primários.

A regulação do exercício profissional, para garantir a segurança e qualidade dos cuidados de saúde prestados aos cidadãos, é uma das linhas-força do Plano de Actividades da SRC para 2014, que no próximo sábado será apreciado em Assembleia Regional, a decorrer em Coimbra.

 

Investigação no Brasil
Um medicamento considerado perigoso em décadas passadas continua a ser reabilitado pela ciência.

Uma possível aplicação da talidomida é no combate ao cancro da mama, tratamento proposto pelo investigador Bruno Gonçalves Pereira na tese “Implante polimérico biodegradável contendo talidomida: desenvolvimento e avaliação de efeito biológico em modelos experimentais de angiogénese e tumoral murino”, defendida no Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e realizada em parceria com a Fundação Ezequiel Dias. O método baseia-se na libertação da talidomida no organismo através do implante de polímeros biodegradáveis nos tumores, refere o portal de oncologia POP.

“No Brasil, a talidomida é usada no tratamento da hanseníase, mas sabíamos de uma possível aplicação contra o cancro, já descrita na literatura médica. Como essa substância já foi muito utilizada por mulheres grávidas, nas quais vários efeitos adversos foram observados, ela foi, por muito tempo, considerada vilã”, explica Bruno Gonçalves Pereira. A má-formação de braços e pernas dos bebés estão entre esses efeitos.

Segundo o investigador, a Faculdade de Farmácia da UFMG conta com grupo de pesquisa especializado no desenvolvimento de implantes usados principalmente no tratamento de doenças oculares.

No caso do cancro da mama, a talidomida é inserida em um polímero em forma de bastão, com quatro milímetros de comprimento e um milímetro de diâmetro.

Esse bastão foi aplicado dentro do organismo de ratinhos, próximo ao tumor. “Isso é feito por meio de cirurgia ou de uma seringa apropriada. Já dentro do organismo, a talidomida é liberada aos poucos no tumor, de forma gradativa. Ao final do processo, o bastão, por ser biodegradável, é absorvido”, detalha.

As doses de talidomida liberadas por meio do implante são menores que as que seriam necessárias caso o doente tomasse a medicação via oral. Dessa forma, os efeitos adversos do medicamento devem ser reduzidos. “A expectativa é de que a libertação mais localizada dos implantes ajude a reduzir os efeitos adversos da talidomida. Com o implante, a substância deve chegar ao restante do organismo em concentrações bastante reduzidas. Ela será libertada directamente na região do tumor”, diz o investigador.

Bruno Pereira destaca, ainda, que a redução de efeitos secundários é um dos principais objectivos dos investigadores que trabalham com o desenvolvimento de novos tratamentos contra o cancro.

“Em relação ao cancro, o balanço entre riscos e efeitos colaterais e benefícios é diferente, porque a maioria dos tratamentos actuais provoca efeitos adversos, deixando as pessoas fracas e as impedindo de trabalhar e de sair de casa”, diz.

 

Medicamento bloqueia crescimento dos tumores

A talidomida impede o crescimento do tumor cancerígeno, uma vez que bloqueia a formação de novos vasos sanguíneos no tumor, reduzindo a inflamação no local onde é aplicada. “Além disso, a talidomida causa necrose, ou seja, a morte das células tumorais”, diz Pereira.

A primeira etapa da pesquisa contou com a avaliação do comportamento do medicamento dentro dos bastões biodegradáveis. Em seguida, o investigador caracterizou a sua libertação, observando como isso ocorria no meio biológico durante a decomposição do bastão. A terceira etapa verificou se a quantidade de talidomida liberada era suficiente para alcançar os efeitos desejados.

“Nessa etapa do processo, fizemos um teste com aplicação de uma esponja, que induz uma resposta inflamatória e a formação de uma rede de vasos sanguíneos. Colocamos o implante ali para ver se ele conseguiria diminuir essa formação de vasos”, explica o cientista.

Os testes preliminares apontaram redução de 47% dos tumores em um modelo de tumor sólido de Ehrlich nos ratinhos que receberam os implantes. Para Bruno Pereira, as próximas etapas da pesquisa são de extrema importância para comprovar a viabilidade e eficácia do tratamento. Ele também prevê a necessidade de testes com outros tipos de tumores.

“Realizámos testes apenas num modelo de cancro da mama, agora vemos a necessidade de examinar outros tumores. Além de comprovarmos a eficácia do método, vamos avaliar a farmacocinética da talidomida, ou seja, a quantidade dessa substância que está chegando nas diferentes partes do organismo. A redução dos efeitos adversos também precisa ficar comprovada. A partir daí, se comprovarmos o interesse do implante, partiremos para estudos clínicos, com pessoas”, conclui o investigador.

 

Má-formação

A talidomida foi desenvolvida na Alemanha em 1954. Inicialmente comercializada em 146 países, o seu uso era indicado para controlar a ansiedade e para o tratamento de tensão e náuseas. Na década de 1960, investigador começaram a observar graves efeitos adversos na sua administração em mulheres grávidas, o que fez com que a droga deixasse de ser comercializada.

Durante os três primeiros meses de gravidez, o medicamento causa focomelia, a má-formação do feto por meio do encurtamento dos membros junto ao tronco. Crianças nascidas entre as décadas de 1950 e 1960 foram chamadas de “bebés da talidomida” por apresentarem vários problemas de má-formação. Estima-se que cerca de 10 mil pessoas em todo mundo nasceram com problemas causados pelo medicamento.

Em 1965, investigadores descobriram os efeitos benéficos da droga no tratamento da hanseníase, o que levou ao retorno da sua comercialização. Ainda hoje, milhares de pessoas recebem indemnizações dos governos dos seus países e de laboratórios farmacêuticos devido aos problemas causados pela talidomida.

 

Sociedade de Alergologia prevê:
A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia prevê nos próximos dias um aumento dos níveis de pólen na atmosfera para o...

A Sociedade indica, no seu boletim polínico semanal divulgado hoje, que está prevista entre hoje e a próxima quinta-feira “a ocorrência de precipitação em todo o continente e arquipélagos dos Açores e Madeira, mas, na ausência de pluviosidade acentuada, espera-se um aumento das concentrações de pólen na atmosfera”.

A alergia a pólenes é causa frequente de manifestações alérgicas, que podem ser do aparelho respiratório (asma e rinite alérgica), dos olhos (conjuntivite alérgica) ou da pele (urticária e eczema).

A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia (SPAIC) prevê níveis moderados de pólenes em Trás-os-Montes e Alto Douro, destacando-se os de pinheiro, cipreste, carvalho, urtigas e parietária.

No Douro Litoral e região do Porto, os pólenes encontram-se em níveis moderados, com destaque para os pólenes de pinheiro, plátano, cipreste, carvalho e urtigas.

Na Beira Litoral e na região centro, os níveis dos pólenes de “pinheiro, plátano, carvalho, cipreste e urtigas”, também serão igualmente moderados.

Segundo o boletim polínico, na Beira Interior, os pólenes encontram-se em níveis moderados, com predomínio dos pólenes de pinheiro, plátano, carvalhos, cipreste e urtigas.

Os níveis de pólenes vão estar muito elevado na Estremadura e região de Lisboa, com destaque para os pólenes de plátano, azinheira, cipreste, urtigas e erva parietária.

No Alentejo, os pólenes encontram-se também em níveis muito elevados, com predomínio dos pólenes de plátano, azinheira, cipreste, pinheiro e urtigas.

Já no Algarve, o alerta incide sobre os pólenes “de azinheira, pinheiro, cipreste, plátano e urtigas”.

A Sociedade realça ainda que nos Açores e região de Ponta Delgada e na Madeira e região do Funchal, os pólenes encontram-se em níveis muito baixos.

O boletim polínico informa semanalmente sobre os níveis de pólenes existentes no ar, através da leitura de vários postos que fazem uma recolha contínua destas substâncias, em várias regiões do país.

 

Federação das Associações de Dadores de Sangue denunciou
O presidente da Federação das Associações de Dadores de Sangue denunciou que “há gente com fome que quer mas não consegue dar...

O alerta foi dado por Joaquim Moreira Alves, durante a cerimónia que assinala o Dia Nacional do Dador de Sangue, que juntou dezenas de dadores no Parque da Saúde, em Lisboa, revela o Jornal de Notícias Online.

Na sua intervenção, Joaquim Moreira Alves, presidente da Federação das Associações de Dadores de Sangue (FAS), revelou-se preocupado com as consequências da fome na saúde de alguns dadores que, ao serem confrontados durante o exame médico com os níveis baixos de hemoglobina, não podem doar sangue. “Esta situação está a fazer baixar o número de dádivas”, disse.

O presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), Helder Trindade, disse não ter conhecimento de casos de dadores com fome nas brigadas de recolha de sangue.

“É natural que a situação social que se vive, e não estou a falar de fome, faça parte das razões que levam os dadores a não fazer mais dádivas”, declarou. Helder Trindade afirmou que o IPST tem vindo a observar uma hemoglobina baixa em dadores, sobretudo em mulheres, mas escusou-se a relacioná-la com a fome.

Confrontado com a denúncia do presidente da FAS, o secretário de Estado e Adjunto da Saúde disse não ter a certeza de que exista uma perda de dadores assim tão grande, devido a anemias carenciais.

“O importante é que as pessoas a quem é identificada esta situação sejam encaminhadas para os serviços médicos para que se descubram os problemas que causam a baixa hemoglobina”, disse Fernando Leal da Costa, que também participou na cerimónia do Dia Nacional do Dador de Sangue.

 

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