Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama
Em respeito pelos termos dos seus estatutos a Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama implementa medidas...

A Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama, face ao resultado de validação do questionário de levantamento das necessidades dos utentes, realizado em Junho de 2013, concluiu ser necessária, para a prossecução dos seus objectivos, a implementação de medidas inovadoras em respeito pelos termos dos seus estatutos.

Esta iniciativa, ligada aos cuidados de saúde, resulta de se ter verificado que a escassa procura se deve a uma questão de estigma/preconceito:

- o público masculino identifica a unidade de saúde da APAMCM como estando apenas relacionada com senhoras e o público feminino com o tratamento da mulher com Cancro da Mama.

Assim a Comunidade em geral tem vindo a excluir a possibilidade da utilização dos serviços da APAMCM.

Neste sentido a APAMCM criou, para os seus serviços clínicos, uma imagem de marca mais apelativa com a designação amavita clínica, cujo slogan é “NO UTILIZAR ESTÁ O APOIAR!”.

A APAMCM refere que esta prestação de cuidados de saúde, através da amavita clínica, além de contribuir para o equilíbrio da tesouraria permitirá o cumprimento da sua missão estatutária – apoio terapêutico à mulher com Cancro da Mama e seus familiares – enquanto IPSS sem finalidade lucrativa, constituída para a área da saúde.

 

Consultas

Medicina Geral e Familiar | Senologia / Consulta da Mama

Ginecologia / Obstetrícia | Fisiatria

Dermatologia | Nutrição | Osteopatia

Psicologia (Terapia Individual, Familiar e de Grupo)

Fisioterapia

AVC | Reumatologia | Fraturas | Traumatismos | Tendinites

Contracturas Musculares e Articulares | Fisioterapia no Desporto | Fisioterapia Respiratória

Reabilitação Pós Cirúrgica | Reabilitação Pediátrica (Pré e Pós Parto)

Tratamento Pós Cirúrgico

ao Cancro da Mama

Prevenção e Tratamento do Edema | Drenagem Linfática Manual | Pressoterapia

Bandas Multicamadas | Posturas Alteradas

Atitudes Viciosas | Rigidez Articular | Atrofia Muscular | Aderências Cicatriciais

Complicações Vasculares e Neurológicas

 

 

50 Associações de Doentes representadas
A Associação Todos com a Esclerose Múltipla, juntamente com 50 Associações de Doentes, promove conferência de imprensa sobre a...

A Associação Todos com a Esclerose Múltipla (TEM), juntamente com 50 Associações de Doentes, promove, no dia 9 de Abril, a partir das 11h30, uma conferência de imprensa, a propósito da necessidade da criação do Estatuto de Doente Crónico e da Tabela Nacional de Incapacidades e Funcionalidades da Saúde para todos os doentes crónicos, até agora recusada pelo Governo. A conferência decorre na sede da Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica, na Rua Al Berto, lote 8, em Lisboa.

Na conferência de imprensa vão estar representadas 50 Associações de Doentes portadoras de doenças crónicas que, há cerca de quatro anos, lutam pela criação do Estatuto do Doente Crónico.

Para Paulo Alexandre, presidente da TEM e primeiro subscritor da petição pela criação deste estatuto “a legislação existente não define com clareza o que é a doença crónica, por isso, a criação do Estatuto de Doente Crónico e da Tabela Nacional de Incapacidades e Funcionalidades da Saúde é crucial para colmatar as graves dificuldades e entraves com as quais os doentes crónicos se debatem quer no acesso aos cuidados de saúde e nos locais de trabalho”.

E acrescenta: “A não publicação do Estatuto de Doente Crónico tem implicações graves na vida dos doentes crónicos, uma vez que não permite salvaguardar os seus direitos e gera injustiças na avaliação dos doentes crónicos”.

A esclerose múltipla é uma doença auto-imune, degenerativa do sistema nervoso central, que afecta jovens adultos com idades entre os 20 e os 40 anos, mas sobretudo mulheres jovens. Estima-se que esta doença afecta mais de 5 mil portugueses.

 

Sobre a TEM

A Associação Todos com Esclerose Múltipla tem por objectivo contribuir para melhorar as condições de vida dos doentes com Esclerose Múltipla (EM) por todos os meios e através de todas as acções que se afigurem oportunas, tais como intervir junto dos organismos competentes para obter formas de apoio.

 

Em tempo real
Os tempos de espera dos serviços de Atendimento Permanente dos hospitais CUF Descobertas e CUF Infante Santo já estão...

Os tempos de espera dos serviços de Atendimento Permanente dos hospitais CUF Descobertas e CUF Infante Santo, em Lisboa, já estão disponíveis em tempo real, nos sites das respectivas unidades, podendo igualmente ser consultados em qualquer telemóvel com acesso à internet.

O tempo de espera é actualizado a cada 5 minutos, é aproximado e representa a média da duração entre a admissão e o atendimento médico das senhas verdes dos últimos 30 minutos.

Além de estarem disponíveis na página de entrada dos sites de ambos os hospitais, os tempos de espera podem igualmente ser consultados, através de telemóvel, nos sites ‘mobile’ CUF Descobertas e CUF Infante Santo.

O hospital CUF Descobertas disponibiliza Atendimento Permanente, 24 horas por dia, todos os dias do ano, para o público geral (Adultos), mas igualmente serviços especializados de Pediatria e Ginecologia/ Obstetrícia, no mesmo horário. O serviço de Atendimento Permanente do hospital CUF Infante Santo funciona igualmente 24 horas por dia, 365 dias por ano.

Os corpos clínicos do Atendimento Permanente são compostos por médicos especialistas em permanência, apoiados por uma equipa de enfermagem e por uma equipa técnica.

Para mais informações consulte: www.cufdescobertas.pt  www.cufinfantesanto.pt

 

11 de Abril, Casa do Alentejo em Lisboa, 21h30
Para assinalar o 15º aniversário a União Humanitária dos Doentes com Cancro está a organizar uma noite de fados solidária para...

A União Humanitária dos Doentes com Cancro (UHDC), associação que disponibiliza serviços gratuitos a doentes oncológicos e que celebra este mês o seu 15º aniversário, está a organizar uma noite de fados solidária para angariação de fundos, em parceria com a ANS Eventos Musicais, no dia 11 de Abril, na Casa do Alentejo, em Lisboa, pelas 21h30.

O espectáculo conta com a actuação de vários fadistas nacionais, nomeadamente, Joana Amendoeira, Pedro Moutinho, Margarida Guerreiro, Cláudia Leal, Francisco Salvação Barreto, Cristiana Águas, Cristiano de Sousa, Rute Soares, Carla Arruda, Vicenta, Manuel Marçal, Sara Paixão, João Soeiro, Teresinha Landeiro, Diana Vilarinho e a fadista Bósnia Maja Milinkovic.

A acompanhar os fadistas, na Guitarra Portuguesa estará Pedro Ferreira, e na Viola de Fado, Pedro Pinhal. A apresentação estará a cargo de Inga Oliveira e António Nunes dos Santos.

O bilhete pode ser adquirido por dez euros, valor que reverte, na sua totalidade, para ajudar a UHDC a financiar as suas acções, garantindo os apoios e serviços gratuitos a doentes oncológicos e familiares. “Junte os seus familiares e amigos e venham ter uma noite diferente ao mesmo tempo que fazem a diferença apoiando esta causa”, apela Cláudia Costa, porta-voz da UHDC.

Cláudia Costa revela que “há já 15 anos que disponibilizamos serviços de apoio a doentes oncológicos, mas com o passar do tempo, paralelamente à fragilidade económica que se sente em Portugal, a UHDC vê-se cada vez mais apertada para conseguir dar resposta às suas despesas.” A porta-voz refere ainda que “o êxito desta angariação de fundos é um passo fundamental para que a UHDC consiga continuar a ajudar milhares de doentes oncológicos”.

O cancro é a segunda principal causa de morte em Portugal e a primeira no grupo etário entre os 35 e os 64 anos. Prevê-se que as taxas de incidência de cancro podem aumentar cerca de 20%, até 2020.

 

Sobre a União Humanitária dos Doentes com Cancro

A União Humanitária dos Doentes com Cancro é uma Associação Humanitária, de Solidariedade Social e de Beneficência, sem fins lucrativos. Fundada em 7 de Abril de 1999 (Dia Mundial da Saúde), com o lema ‘Quanto mais olharmos o cancro de frente, mais ele se afasta de nós’, a União tem como primeiro objectivo apoiar os doentes com cancro e seus familiares, mediante a prestação de diversas valências de apoio, inteiramente gratuitas, beneficiando assim milhares de doentes com cancro mais carenciados.

A União foi pioneira no nosso país na criação de 4 diferentes tipos de apoio a doentes com cancro: consultas gratuitas de Apoio Médico e de Psico-oncologia, Linha Contra o Cancro e Núcleo de Apoio ao Doente Oncológico. Em termos de saúde pública, a União é membro efectivo do Grupo Técnico Consultivo da Direcção-Geral da Saúde.

Para mais informações: http://www.doentescomcancro.org/

 

9 a 12 de Abril em Vilamoura
A doença renal em crianças tem implicações no desenvolvimento físico, mental e emocional, por isso, a suspeita deve ser...

A doença renal em crianças e adolescentes é um dos temas que vai ser discutido no Encontro Renal 2014, que acontece entre os dias 9 a 12 de Abril, em Vilamoura.

O diagnóstico tardio é a principal causa de comprometimento da função renal nas crianças e adolescentes. De acordo com os últimos dados do Gabinete de Registo das Biópsias Renais da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN), do total de biópsias renais realizadas no ano de 2013 – 788 - 15 foram realizadas na população com menos de 15 anos, o que corresponde a 3,3%.

“Se a doença renal não for diagnosticada precocemente, a criança pode desenvolver outras doenças associadas” refere Fernanda Carvalho, nefrologista e vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN).

E acrescenta: “Lesões renais mais graves podem levar à perda progressiva da função dos rins, com doença renal terminal, obrigando a recorrer à diálise e ao transplante renal.”

Grande parte destas doenças é hereditária ou acontecem durante a gestação. No entanto, embora menos comum, a diabetes e a hipertensão arterial também podem levar à doença renal crónica.

É importante que os pais estejam atentos a todos os sinais de alerta – edemas, cor e odor da urina, sinais de cansaço e atraso de crescimento. As crianças devem manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas e vegetais, beber água e serem incentivadas à prática de exercício físico.

O Encontro Renal 2014 é o maior evento médico e científico da área da Nefrologia em Portugal, que este ano integra o XXVIII Congresso da APEDT - Associação Portuguesa de Enfermeiros de Diálise e Transplantação.

Em Portugal, estima-se que cerca de 800 mil pessoas deverão sofrer de doença renal crónica. A progressão da doença é muitas vezes silenciosa, o que leva o doente a recorrer ao médico tardiamente, já com menos possibilidade de recuperação.

Todos os anos surgem mais de dois mil novos casos de doentes em falência renal. Em Portugal existem actualmente cerca de 16 mil doentes em tratamento substitutivo da função renal (cerca de 2/3 em diálise e 1/3 já transplantados), e cerca dois mil aguardam em lista de espera a possibilidade de um transplante renal.

 

Mesa redonda no Encontro Renal 2014

A promoção da transplantação em Portugal e do transplante renal de dador vivo em particular poderão contribuir para diminuir o tempo de espera por um transplante e essa será a forma mais eficaz de evitar o turismo de transplante, defende a Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT).

Notícias recentes dão conta do facto de ter havido portugueses a pagar por órgãos e transplantes realizados na China e no Paquistão, uma situação que a SPT tenta combater. Fernando Macário, presidente da SPT considera que “nada justifica este tipo de procedimentos”. E realça que “para a saúde do dador as consequências podem ser devastadoras pois ao ser sujeito a um processo cirúrgico complexo sem as condições exigíveis no actual estado da arte, pode ter complicações cirúrgicas a curto prazo e médicas a longo prazo. Para o receptor existe risco significativo de complicações cirúrgicas, infecciosas e até de rejeição do órgão transplantado”.

São do conhecimento da SPT dois tipos de situações que envolveram cidadãos portugueses “nalguns casos houve doentes portugueses deslocaram-se ao estrangeiro com os seus familiares para se submeterem ao procedimento em unidades de saúde da sua escolha. Não houve lugar a dadores pagos ou coagidos. Noutros casos deslocaram-se a países com regras mal definidas na doação de órgãos para receber um rim de dadores desconhecidos e que podem ter sido pagos para a doação”.

Para a realização de mais colheitas de órgãos pode contribuir a certificação de unidades privadas com capacidade para fazê-lo, assim como a estimulação do transplante renal de dador vivo, prática que a SPT tem vindo a divulgar em campanhas de sensibilização e esclarecimento da população.

A SPT vai promover uma palestra com o título “Turismo de transplantes: como proceder perante o problema?” incluída na mesa redonda “Transplantes renais menos que perfeitos” organizada conjuntamente com a Sociedade Portuguesa de durante o Encontro Renal 2014.

Mais informações e programa completo do Encontro Renal 2014 em www.spnefro.pt/Encontro_Renal_2014/principal.html.

 

Iniciativa da Sonae Sierra e Associação Alzheimer Portugal
O CAFÉ MEMÓRIA é um local de encontro destinado a pessoas com problemas de memória ou demência, seus familiares e cuidadores.

A Sonae Sierra e a Associação Alzheimer Portugal estão a celebrar o primeiro ano de actividade do CAFÉ MEMÓRIA, uma iniciativa lançada em Abril do ano passado destinada a pessoas com problemas de memória ou demência, bem como aos familiares e cuidadores. O objectivo reside na partilha de experiências e suporte mútuo, com o acompanhamento de profissionais de saúde e de acção social.

Desde o seu lançamento, o CAFÉ MEMÓRIA já realizou 24 sessões, nos primeiros e terceiros sábados de cada mês, nos restaurantes Portugália do Centro Colombo e do CascaiShopping, respectivamente. Mais recentemente, através da parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foram criados dois novos CAFÉ MEMÓRIA com sessões nos segundos e quartos sábados do mês, que têm lugar na Cafetaria do Museu de S. Roque e no Espaço Santa Casa, em Lisboa.

As sessões do CAFÉ MEMÓRIA têm sido procuradas enquanto locais de partilha de experiências e de apoio junto de pessoas que acabam por sentir no seu dia-a-dia os efeitos do isolamento e do preconceito social face a estas questões.

Neste primeiro ano de actividade, o projecto mobilizou cerca de 400 participações, maioritariamente cuidadores e familiares de pessoas com demência e contou com a coordenação de uma equipa constituída por duas técnicas e o apoio de 30 voluntários que dedicaram perto de 700 horas ao projecto.

Contou ainda com a presença de 50 convidados, especialistas e pessoas interessadas na área das demências.

O lançamento do CAFÉ MEMÓRIA em Portugal é uma iniciativa da Sonae Sierra e da Associação Alzheimer Portugal e conta com o apoio de diversos parceiros institucionais: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Montepio e Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa.

A criação do CAFÉ MEMÓRIA insere-se num projecto mais vasto o CUIDAR MELHOR, para apoio aos cuidadores de pessoas com demência, lançado igualmente pela Associação Alzheimer Portugal e pelos referidos parceiros institucionais. Para além destes, o CUIDAR MELHOR conta ainda com o apoio da Sonae Sierra e dos Municípios aderentes Cascais, Oeiras e Sintra, onde funcionam os Gabinetes de Apoio abertos à comunidade.

Elsa Monteiro, Directora de Sustentabilidade da Sonae Sierra, considera que “o nível de participação alcançado neste primeiro ano constitui um importante estímulo à continuidade e alargamento do âmbito da iniciativa”. Para esta responsável, “trata-se de um tema que afecta a comunidade e para o qual é necessária uma sensibilização mais activa e um apoio sistemático”. Elsa Monteiro prossegue reafirmando a confiança de que “ainda este ano, poderão ser anunciadas novas parcerias para que o projecto chegue a outras regiões do país”.

Para João António Carneiro da Silva, Presidente da Associação Alzheimer Portugal “Um ano após o lançamento do Café Memória em Portugal, não restam dúvidas de que esta é uma iniciativa importantíssima, tanto para os cuidadores, como para as pessoas com Demência. Cada vez mais se torna fundamental a existência de respostas locais, de proximidade com as pessoas e a resposta positiva que recebemos dos participantes demonstra-nos que vale a pena unir esforços para que mais zonas do país, para além de Lisboa e Cascais, tenham também o seu Café Memória. Para a Alzheimer Portugal, esta é mais uma conquista importante para a nossa causa, que não seria possível sem o apoio de todos os parceiros envolvidos".

 

Sobre o Café Memória

O lançamento do ”Café Memória” em Portugal é uma iniciativa da Sonae Sierra e da Associação Alzheimer Portugal e conta desde o seu lançamento com o apoio de diversos parceiros institucionais: Fundação Calouste Gulbenkian; Fundação Montepio e Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa. Conta ainda com o apoio de uma rede de parceiros como a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Portugália restaurantes, Optimus, Delta Cafés, Sumol+Compal, Celeiro, CPP e Imago Llorente y Cuenca.

A criação do ”Café Memória” insere-se num projecto mais vasto - CUIDAR MELHOR de Apoio aos Cuidadores de Pessoas com Demência - lançado igualmente pela Associação Alzheimer Portugal e pelos referidos parceiros institucionais, que conta ainda com o apoio da Sonae Sierea e dos Municípios aderentes Cascais, Oeiras e Sintra.

O lançamento do projecto em Portugal enquadra-se no pilar social da Política de Sustentabilidade da Sonae Sierra, que compreende a realização de projectos de âmbito social que contribuam para a melhoria do bem-estar e qualidade de vida dos membros da Comunidade e dos visitantes dos seus Centros Comerciais. Mais informação sobre o projecto em www.cafememoria.pt e www.facebook.com/cafememoriapt

 

Sobre a Sonae Sierra

A Sonae Sierra, www.sonaesierra.com, é a especialista internacional em Centros Comerciais, apaixonada em criar experiências inovadoras de compra. A Empresa é proprietária de 47 centros comerciais com um valor de mercado superior a 5,6 mil milhões de euros e está presente em 12 países: Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Grécia, Roménia, Turquia, Azerbaijão, Marrocos, Argélia, Colômbia e Brasil. No total, a Sonae Sierra gere e/ou comercializa 85 Centros Comerciais com uma Área Bruta Locável de 2,3 milhões de m2 e cerca de 8.300 lojistas. Em 2013, a Empresa registou mais de 406 milhões de visitas nos centros comerciais que gere. Actualmente, a Sonae Sierra tem seis projectos em fase de construção, incluindo quatro para terceiros, e quatro novos projectos em diferentes fases de desenvolvimento.

 

Sobre a Alzheimer Portugal

A Alzheimer Portugal é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, de âmbito nacional, criada há 25 anos para promover a qualidade de vida das pessoas com doença de Alzheimer e de outras formas de demência, bem como dos seus familiares e cuidadores.

Como membro da Alzheimer Europe, a Alzheimer Portugal participa activamente no movimento mundial e europeu sobre as demências, procurando reunir e divulgar os conhecimentos mais recentes sobre a doença de Alzheimer, promovendo o seu estudo, a investigação das suas causas, efeitos, e tratamento.

Presentemente, a Alzheimer Portugal conta com mais de 9 mil associados. Pode consultar o site da associação através do endereço www.alzheimerportugal.org.

 

Infecções
Uma quantidade moderada de exercício físico pode ajudar doentes renais a evitarem infecções e problemas cardiovasculares,...

Após seis meses de caminhadas de meia hora, cinco dias por semana, as 20 pessoas observadas tinham os respectivos sistemas imunológicos mais fortes, em comparação com um mesmo número de pessoas sem especial actividade física, refere o artigo publicado no Jornal da Sociedade Americana de Nefrologia.

O investigador português disse que o estudo incidiu em doentes pré-dialisados, ou seja, pessoas com uma doença crónica renal num estado avançado, que necessitam de diálise ou transplante de rim e quando o risco de infecções com consequências cardiovasculares é maior.

Embora esta terapêutica não tenha impacto na doença em si, “os benefícios são imensos”, pois podem melhorar a qualidade de vida e o declínio de condição física destes doentes, vincou João Viana, actualmente a trabalhar para a Escola de Desporto, Exercício e Ciências da Saúde da Universidade de Loughborough, em parceria com o hospital de Leicester.

Os resultados do estudo contribuem para a teoria de que “o exercício físico tem um potencial anti-inflamatório”, não tendo sido encontrados sinais de que possa ser prejudicial ao sistema imunitário, enfatizou.

O trabalho foi realizado pela Unidade de Investigação Biomédica sobre Dieta, Actividade Física e Estilo de Vida de Leicester-Loughborough, uma parceria entre a universidade de Loughborough e os Hospitais Universitários de Leicester que estuda o papel do exercício físico na gestão e prevenção de doenças crónicas.

Licenciado em Desporto em Portugal, João Viana mudou-se para Loughborough para realizar um mestrado em performance desportiva, mas para o doutoramento optou por aprofundar conhecimentos em fisiologia do exercício.

 

Sociedade Portuguesa de Suicidologia
O presidente da Sociedade Portuguesa de Suicidologia revelou que em 2013 houve cerca de 10 suicídios por cada 100 mil...

“Tem havido um ligeiro aumento do número de suicídios nos últimos anos, mas, pela reduzida expressão numérica deste aumento, não é possível fazer extrapolações que nos permitam estabelecer qualquer relação com a crise económica”, disse Jorge Costa Santos, presidente da Sociedade Portuguesa de Suicidologia (SPS).

Segundo Jorge Costa Santos, estes dados constituem um ponto de partida para diversas comunicações e trabalhos de investigação que serão apresentados durante o XIII Simpósio da SPS, a 11 e 12 de Abril, no Campus do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, no Monte da Caparica, em Almada.

O presidente da SPS referiu, no entanto, que, ao contrário da quase estabilização do número de suicídios nos últimos anos, “tem havido um aumento dos comportamentos auto lesivos”, pelo que considerou necessária uma “aposta na prevenção”.

“Não foi por acaso que demos a este simpósio o subtítulo de `Suicídio e comportamentos auto lesivos - da investigação à prevenção”, disse, lembrando que nos comportamentos auto lesivos se incluem as tentativas de suicido e a automutilação.

“A tónica da prevenção deve assentar, fundamentalmente, nos médicos de família, tendo em vista uma identificação precoce, um tratamento eficaz e o encaminhamento dos casos mais complexos para os psiquiatras, psicólogos e outros técnicos de saúde mental”, defendeu.

De acordo com o responsável da SPS, o XIII simpósio vai também alertar para os “custos dos suicídios”, que, além da perda de vidas humanas, também têm graves consequências económicas para o País.

 

Usado em Portugal
O medicamento que é usado no tratamento de diabetes tipo 2 e está associado ao risco de cancro da bexiga continua a ser...

A Autoridade Nacional para o Medicamento (Infarmed) invoca um parecer da Agência Europeia do Medicamento (EMA) que considera que o benefício da utilização do fármaco compensa o risco identificado. Porém, há já países, como a França, que optaram por o retirar das farmácias. Esta terça-feira [8 de Abril], o Tribunal Federal dos EUA condenou a farmacêutica japonesa que produz este fármaco e a empresa responsável pelo marketing do produto ao pagamento de uma multa histórica de 9 mil milhões de dólares por danos morais. As empresas já anunciaram que vão recorrer da decisão, avança o jornal Público, citado pelo RCM pharma.

O médico especialista Luís Gardete Correia, presidente da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, confirma ao Público que o medicamento de nome comercial Actos® (pioglitazona, nome da substância activa) continua a ser utilizado no tratamento de alguns casos de diabetes de tipo 2 nomeadamente nas situações em que é necessário “diminuir a insulino resistência”. Quando questionado sobre os riscos do fármaco, Gardete Correia relativiza, explicando que “como qualquer medicamento, também este tem efeitos secundários. É necessário é sinalizar os casos de risco e monitorizar os tratamentos”.

O tribunal norte-americano condenou a Takeda – maior produtora de fármacos japonesa – e a Eli Lilly – responsável pelo marketing da anterior – a pagar uma multa no total de nove mil milhões de dólares por danos morais depois de considerar que a empresa escondeu o risco de cancro associado à utilização continuada do medicamento Actos® (pioglitazona) utilizado para o tratamento da diabetes tipo 2.

A queixa partiu de um diabético que alegou ter desenvolvido cancro da bexiga após um tratamento de cerca de cinco anos em que recorria ao Actos®. O doente acusou a Takeda de ter consciência dos riscos que o uso continuado do medicamento implicava e de ter ocultado essa informação e minimizado a sua relevância junto das entidades reguladoras. Em resposta à condenação, Kenneth D. Greisman, presidente do conselheiro geral da Takeda, diz acreditar que “as evidências não suportam a conclusão de que o Actos® causa […] cancro da bexiga”.

O Actos® continua a ser comercializado em Portugal e na Europa, apesar de, em 2011, o Infarmed ter divulgado os resultados de um estudo levado a cabo pelo Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia do Medicamento (EMEA) que confirmavam “a existência de um ligeiro aumento do risco de cancro da bexiga em doentes em tratamento com pioglitazona”.

Perante este cenário, no mesmo ano, a França resolveu tirar o Actos® das farmácias. Dominique Hillaire-Buys e Jean-Luc Faillie, do Departamento de Farmacologia e Toxicologia de Medicina em Montpellier, em França, disseram à revista científica BMJ que podia “claramente ser assumido que a pioglitazona aumenta o risco de cancro de bexiga. Parece também que esta associação poderia ter sido prevista anteriormente”.

Apesar da avaliação, e por ter considerado que num número limitado de doentes não havia alternativas terapêuticas adequadas, o CHMP recomendou que a pioglitazona continuasse disponível como tratamento alternativo, apenas para estas situações.

No seguimento desta situação, a EMA, deixou, através do CHMP, algumas advertências: a pioglitazona não deve ser prescrita a doentes que tenham, ou tenham tido, cancro da bexiga ou que apresentem factores de risco para tal (idade, tabagismo, exposição a certos químicos) e o acompanhamento a doentes em tratamento com este fármaco deve ser regular, de três em três meses.

Luis Gardete Correia explica que não existe uma substância substituta da pioglitazona no tratamento da diabetes tipo 2 e subscreve as advertências divulgadas pelo Infarmed. “Quando utilizamos este fármaco temos de ter cuidado a quem o prescrevemos”, diz. O médico alerta aqui para a importância de sinalizar situações de risco, como doentes que desenvolvam com frequência infecções urinárias, por exemplo. Contudo, explica que o não tratamento da diabetes comportaria, para o doente, riscos igualmente graves. “Se for bem administrado e excluir os doentes em situações de risco, o Actos® pode ser utilizado”, conclui.

Investigadores canadianos centraram-se no estudo dos efeitos do uso continuado de pioglitazona através da análise dos registos médicos de mais de 115.000 pessoas no Reino Unido, que tomaram Actos® durante 11 anos. Os resultados revelaram que se verificavam 137 casos adicionais de cancro da bexiga por cada 100.000 pessoas, a cada ano. Os dados disponíveis na edição online da publicação científica BMJ concluíram que se um doente já foi tratado com pioglitazona, está sujeito a um risco 83% mais elevado de desenvolver cancro da bexiga.

 

Ministério da Saúde emite esclarecimento
O Ministério da Saúde emite esclarecimento sobre meios alternativos de socorro face a eventual inoperacionalidade de VMER.

A propósito de um acidente rodoviário ocorrido, no dia 6 de Abril, na região de Estremoz, o Partido Socialista veio questionar hoje, em conferência de imprensa, o socorro prestado pelo nosso sistema de emergência, lançando um conjunto de acusações, sendo a mais grave a conclusão de que terão morrido duas pessoas em consequência da VMER (viatura médica de emergência e reanimação) de Évora não estar em funcionamento.

O Ministério da Saúde volta a esclarecer, como ontem o fez a Administração Regional de Saúde do Alentejo, que, quando se verifica qualquer inoperacionalidade da VMER, são sempre accionados meios alternativos que asseguram o socorro em conformidade com os protocolos há muito existentes e testados.

O falecimento de duas pessoas, facto que profundamente se lamenta, ficou a dever-se, comprovadamente, à violência do acidente e não, como afirma irresponsavelmente o PS, à inoperacionalidade da VMER do Hospital do Espírito Santo em Évora.

O socorro foi prestado com os meios mais rápidos disponíveis e com grande celeridade.

Informa-se, a este propósito, que a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde abriu já um processo de averiguações sobre a inoperacionalidade das VMER.

O PS diz ainda pretender conhecer os dados sobre a operacionalidade das VMER em todo o país e o número destas unidades junto aos hospitais portugueses. O Ministério da Saúde recorda que no dia 15 de Janeiro o PS visitou o INEM, a seu pedido, para tomar conhecimento da resposta dos meios de socorro disponíveis à população. Nessa altura, tomou conhecimento de tudo o que este serviço faz e planeia fazer a curto, médio e longo prazo.

O Ministério da Saúde reforça os dados que foram fornecidos ao PS, nessa altura: 2013 foi o ano em que se registou o maior número de saídas dos meios do INEM. Nos dois últimos anos, (2012 e 2013), a inoperacionalidade das VMER diminuiu 40%. Entre 2010 e 2011 tinha aumentado 4%, o que demonstra que o anterior governo socialista ficou muito aquém do desejável. Não pode, pois, o Ministério da Saúde deixar de lamentar que seja exactamente o partido então no poder a criar desconfiança, junto dos cidadãos, face ao INEM.

Acrescenta-se que 2013 foi o ano de menor inactividade de sempre das VMER, como se pode ver no quadro anexo. A inoperacionalidade global das VMER, em 2013, foi de 4,1%. Ou seja, registou-se uma operacionalidade de 95,9%. Dezoito (18) VMER tiveram uma operacionalidade superior a 99%, enquanto sete (7) chegaram mesmo aos 99,9%.

A mais baixa operacionalidade entre as VMER registou-se precisamente no Hospital do Espírito Santo, em Évora, com 88,2%. Nos primeiros 59 dias deste ano, a VMER de Évora esteve inoperacional pouco mais de 12 horas.

Por outro lado, em 2013, o INEM formou 638 novos tripulantes para VMER, 497 dos quais médicos. Existem, actualmente, 42 VMER, não apenas a de Évora. Nos três últimos anos passou-se de 29 para 37 ambulâncias SIV.

Dados nacionais evolutivos nos últimos 5 anos da operacionalidade das VMER, incluindo numero de meios VMER em actividade.

O Ministério da Saúde reconhece as dificuldades, particularmente na área dos recursos humanos, que a gestão das VMER suscita aos hospitais e está determinado a desenvolver medidas para melhorar o sistema de socorro, continuando a reduzir as inoperacionalidades, de forma a estar cada vez mais disponível para dar resposta às necessidades urgentes dos cidadãos.

Por estas razões, o Ministério da Saúde tem em fase de finalização um diploma que definirá as competências de cada serviço hospitalar de urgência. Em breve será publicado despacho a regular a relação das equipas de VMER com cada hospital.

 

Direcção-Geral da Saúde emite norma
Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de Janeiro, a Direcção-Geral da Saúde...

Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, a Direção-Geral da Saúde emite, por proposta do Departamento da Qualidade na Saúde, na área da qualidade organizacional, a Norma seguinte:

1. O doente submetido a teledermatologia deve estar consciente e manifestar o seu acordo com o procedimento a que irá ser submetido1, pelo que é obrigatório o seu consentimento informado, que deve ser dado por escrito, de acordo com a Norma nº 015/2013 de 03/10/2013, ficando apenso ao processo clínico (anexo I).

2. O doente deve ser informado do objetivo da teledermatologia, bem como das diferentes funções a desempenhar pelos intervenientes na teleconsulta, com registo no processo clínico.

3. Atendendo a que se verificam gravações do doente em fotografia ou suporte audiovisual, deve ser garantida a privacidade do doente em todas as fases do processo de teleconsulta.

4. As consultas de teledermatologia seguem os procedimentos da Consulta a Tempo e Horas (CTH).

5. A recolha de fotografias obedece ao seguinte:

a) Lesões extensas - 1 fotografia de região anatómica, 1 fotografia da lesão considerada típica e, eventualmente, uma fotografia de corpo inteiro;

b) Lesões de pequenas dimensões - 1 fotografia macro da lesão com régua e, eventualmente, uma fotografia de dermatoscopia;

c) Lesões pigmentadas - 1 fotografia macro com régua e uma fotografia de dermatoscopia.

6. As fotografias de zonas pilosas devem ser recolhidas a curta distância e sem interferência de pêlos, a menos que sejam estes o objeto de consulta.

7. A recolha de imagem de vídeo deve permitir a realização de zoom ou a captação a curta distância (cerca de 30 a 50 cm).

8. Durante o procedimento de teledermatologia a informação clínica colhida deve ser registada pelo médico assistente e pelo médico de referência e ficar disponível para consulta posterior.

9. Nos casos de teleconsulta em tempo real (videoconferência), a informação do relatório final deve ser validada, pelo médico assistente, pelo médico de referência e em simultâneo, através da Consulta a Tempo e Horas.

10. Qualquer exceção à presente Norma é fundamentada, com registo no processo clínico.

Ler mais http://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/normas-e-circulares-normativas/norma-n-0052014-de-08042014.aspx

 

 

Dia Mundial da Doença de Parkinson
Para assinalar o Dia Mundial da Doença de Parkinson, a Associação de Doentes lança livro sobre a doença.

No Dia Mundial da Doença de Parkinson, comemorado a 11 de Abril, a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk) organiza um concerto com a violinista Natalia Juskiewicz, seguido de uma conferência sobre a doença a cargo do neurologista Joaquim Ferreira, coordenador do livro “Doença de Parkinson – Manual Prático”, editado pela Lidel e apresentado neste dia.

A sessão, de entrada livre, realiza-se no auditório do ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa, às 15h00, e destina-se a todos os doentes, famílias, cuidadores, profissionais de saúde e da área social, estudantes de saúde e público em geral.

“Doença de Parkinson – Manual Prático” dá a conhecer os sintomas, o tratamento e a investigação realizada sobre esta que é a segunda doença neuro degenerativa mais comum e com maior prevalência no País e para a qual ainda não existe cura.

Vital

 

Stress:
A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho lançou uma campanha, a nível europeu, por dois anos, intitulada “Locais...

Segundo uma sondagem pan-europeia da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA) 51% dos profissionais consideram habitual o stress relacionado com o emprego no seu local de trabalho e, 4 em cada 10, consideram que não é correctamente abordado na sua organização. Contudo, a entidade patronal e os seus trabalhadores podem, em conjunto, gerir e prevenir o stress relacionado com o trabalho e os riscos psicossociais. É esse o objectivo desta campanha.

A campanha juntou vários decisores, que incentivaram as empresas europeias (privadas e públicas) a reconhecer a necessidade de enfrentar o stress relacionado com o trabalho. Ao assumir esse compromisso, estão a proteger a saúde e bem-estar dos seus trabalhadores e, simultaneamente, a produtividade das organizações.

Vai ser coordenada, a nível nacional, pelos representantes nacionais da EU-OSHA, em mais de 30 países europeus, e apoiada pelos parceiros oficiais da campanha: organizações pan-europeias e multinacionais, e parceiros da campanha ao nível da comunicação social. Conta, igualmente, com o apoio das Presidências do Conselho da UE, do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia, bem como dos Parceiros Sociais Europeus.

 

Cientistas brasileiros desenvolvem
Cientistas brasileiros desenvolveram um sistema capaz de detectar o dengue em apenas 20 minutos.

Cientistas brasileiros desenvolveram um sistema capaz de detectar o dengue em apenas 20 minutos e com um custo menor do que os dispositivos actuais, anunciou um dos responsáveis da equipa de investigadores da Universidade de São Paulo.

Trata-se se um progresso “importante” num país em que só nos dos primeiros meses do ano foram notificados 87 mil casos.

“Procurávamos um detector rápido, preciso, que fosse barato e estivesse acessível em todos os postos de saúde. Não tão caro como os testes actuais”, disse Francisco Guimarães, professor da Universidade de São Paulo e um dos coordenadores da investigação.

 

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
O sindicato que representa os inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras considerou “muito grave” que este serviço não...

“Os inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) continuam desprotegidos face a surtos de doenças contagiosas transportadas por indivíduos que cruzam as fronteiras portuguesas. O vírus Ébola, que voltou a ser epidémico entre as populações da África Ocidental, é mais um caso a juntar a uma longa lista”, refere o sindicato, num comunicado referido pelo Correio da Manha na sua edição Online.

Segundo o Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF, este serviço de segurança “não tem qualquer programa de prevenção” contra doenças contagiosas e todos os dias os seus inspectores do SEF contactam, no desempenho das suas funções, com cidadãos oriundos de vários países, muitos deles constam da lista da Organização Mundial de Saúde com vírus activos.

Infecção fúngica
O pé de atleta é muito comum e ocorre principalmente entre os rapazes e os homens adultos.
Pele afetada pelo fungo do pé de atleta

O pé de atleta é uma infecção fúngica muito comum e extremamente contagiosa e que geralmente surge entre os dedos dos pés. O termo médico que designa esta infecção é Tinea pedis e os fungos mais frequentes que a causam pertencem a dois géneros - Trichophytone Epidermophyton.

Ao contrário do que o nome pode indiciar não se trata de um problema exclusivo dos atletas. O nome pé de atleta deve-se ao facto desta forma de dermatomicose afectar mais frequentemente os desportistas. Contudo o pé de atleta afecta a população em geral, sendo mais frequente nos homens do que nas mulheres.

Se não for tratado, o pé de atleta pode alastrar à planta, zonas laterais do pé e mesmo até às unhas dos dedos dos pés. Por isso, deve ser tratado logo aos primeiros sinais da infecção, uma vez que pode complicar-se com uma infecção bacteriana, fazendo-se acompanhar de cheiro desagradável.

Esta infecção é altamente contagiosa mas a fonte mais comum não são outras pessoas mas sim o próprio ambiente. Isto porque, os fungos propagam-se mais em ambientes quentes e húmidos, e os pés e suas reentrâncias entre os dedos são óptimos para a sua proliferação. No entanto, basta usar um vestiário comum ou partilhar uma toalha para poder apanhar esta infecção.

Habitualmente, o nosso corpo é capaz de resistir a infecções fúngicas, mas quando as condições são propícias os fungos desenvolvem-se e atacam a nossa pele. O contágio é mais frequente acontecer em locais como piscinas e balneários públicos ou através do uso de toalhas mal lavadas ou contaminadas. O ambiente quente, húmido, fechado e escuro que algum calçado proporciona também é favorável ao desenvolvimento dos fungos, como é o caso de sapatilhas ou ténis de desporto que facilmente penetram na nossa pele.

É importante prevenir esta infecção e evitar possíveis complicações e mesmo depois um tratamento antimicótico, a infecção pode reaparecer após um certo período de tempo. 

Sinais e sintomas

Os sintomas variam bastante de pessoa para pessoa. No entanto, os mais referidos são a vermelhidão da pele quer depois de torna acinzentada ou branca e começa a escamar, comichão, cheiro desagradável, dor e é frequente o aparecimento de fissuras. Nos casos mais avançados, o fungo pode afectar as unhas, que se tornam quebradiças e podem mesmo cair sozinhas. Esta alteração nas unhas chama-se onicomicose e leva à alteração da cor, espessura e formato da unha.

O pé de atleta pode se manifestar ainda na forma de bolhas que se enchem de líquido, localizadas na curva interna, entre os dedos, no calcanhar, na sola ou no dorso do pé. Este tipo, chamado pé de atleta vesicular, costuma vir acompanhado de infecções bacterianas. 

Tratamento

Existe no mercado uma vasta gama de sprays, cremes e pós anti-fúngicos que podem ser aplicados no pé de atleta. Os sprays anti-fúngicos em pó podem ser aplicados nos pés, mas também nas meias e nos sapatos, para ajudar a prevenir a infecção. Mesmo que tenha tratado de forma eficaz o pé de atleta, é muito fácil voltar a infectar-se.

Não é demais recordar que os fungos causadores do pé de atleta preferem os ambientes quentes e húmidos para o seu desenvolvimento, por isso são importantes as medidas preventivas, nomeadamente, secar bem o corpo depois do banho, sobretudo a zona entre os dedos dos pés.

Alguns conselhos para prevenir esta infecção:

- Evite andar descalço em lugares públicos como casas de banho públicas e piscinas. Utilize calçado como um par de chinelos;
- Lave as roupas que estiveram em contacto com as micoses, a 60°C ou mais, e eventualmente utilize um produto anti-fungos na máquina de lavar;
- Utilize roupas e sapatos que deixem o pé respirar.
- Pode utilizar um spray ou talco anti-fungos em seus sapatos;
- Cuide bem da higiene e da qualidade da pele dos pés utilizando pomadas, cremes hidratantes ou indo à pedicura;
- Preste atenção a ferimentos que podem favorecer a entrada de dermatófitos e o desenvolvimento de micoses;
- Não utilize roupas, equipamentos de desporto, toalhas e calçado de outra pessoa;
- Se tem pé de atleta, vista as meias antes da roupa íntima para evitar contaminação de outras partes do corpo;
- Desinfecte bem a região onde se encontra a micose dos pés, em seguida aplique medicamentos contra micoses. Em geral são cremes antimicóticos;
- Lave os pés todos os dias, com água e sabão neutro;
- Seque cuidadosamente os pés e os espaços entre os dedos, sem esfregar ou irritar a pele;
- Observe frequentemente os seus pés para detectar precocemente alguma alteração da pele e unhas;
- Troque de meias todos os dias;
- Use meias de algodão ou outras fibras naturais, que ajudam os pés a respirar e a manterem-se frescos;
- A micose precisa de humidade e escuridão para se desenvolver. Evite manter os seus pés sempre húmidos e fechados dentro do calçado, pois essas são as condições propícias à disseminação dos fungos.

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Associadas ao local de trabalho
A perda de visão, quedas, entorses e queimaduras são algumas das doenças profissionais associadas ao
Doenças profissionais no trabalho

Os riscos associados com o posto e local de trabalho prendem-se, sobretudo, com a concepção, projecção e instalação de locais destinados a postos de trabalho. Ou seja, estes riscos estão directamente relacionados com toda a envolvente necessária para executar devidamente o trabalho, nomeadamente, condições técnicas e de segurança das instalações e disposições dos meios necessários para executar o trabalho.

 
As lesões mais vulgares que resultam das situações acima mencionadas são:
• Quedas e entorses;
Queimaduras;
• Electrocussões;
• Esmagamento por objectos ou pessoas;
• Asfixia e sufocação;
• Perda de visão;
• Perda de líquidos;
• Doenças variadas provocadas por falta de higiene.

Os factores de risco mais vulgarmente relacionados com esta temática prendem-se com a estabilidade e solidez dos edifícios, com a qualidade das instalações eléctricas, das vias de passagem normais e de emergência, dos sistemas de detecção e combate a incêndios, da ventilação e isolamento térmico, com a iluminação e qualidade dos vestiários, balneários e instalações sanitárias. Ou seja, tem que ver com o ambiente externo ou interno de toda a organização face ao trabalhador, bem com os meios que este necessita para executar as suas tarefas. 

Prevenção
São várias as medidas que podem ser implementadas de forma a reduzir o risco de desenvolvimento das doenças profissionais associadas ao local de trabalho:

• Manutenção técnica dos locais de trabalho, das instalações e dispositivos, e eliminação, o mais rapidamente possível, de defeitos verificados que possam prejudicar as condições de segurança dos trabalhadores;
• Limpeza periódica dos locais de trabalho, das instalações e dispositivos de segurança;
• Manutenção regular e controlo de funcionamento das instalações e dispositivos de segurança;
• Informação e formação dos trabalhadores e/ou representantes no que respeita à segurança;
• Construção de edifícios que possuam as condições de estabilidade, resistência e salubridade compatíveis com as características e riscos das actividades a empreender;
• Desobstrução das vias normais, de emergência e de circulação;
• Ventilação do espaço de trabalho em quantidade suficiente de forma a permitir a boa execução das tarefas, atendendo ao esforço físico exigido e métodos de trabalho;
• Adequação da iluminação ao local de trabalho, de forma a permitir ao trabalhador executar as suas tarefas de uma forma segura;
• Existência de meios de detecção e combate a incêndios adequados às instalações, ao local de trabalho e às características inerentes à execução do próprio trabalho (ex. utilização de matérias – primas inflamáveis);
• Adequação da temperatura e humidade dos locais de trabalho, ao organismo humano, tendo em conta os métodos de trabalho e o esforço físico dispendido pelo trabalhador;
• Manutenção e limpeza periódica dos balneários e instalações sanitárias, entre outros.

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Um importante problema de saúde pública:
O alcoolismo caracteriza-se pelo consumo excessivo e prolongado de bebidas alcoólicas.
O Alcoolismo

A história do álcool acompanha a da humanidade. Registos arqueológicos revelam que os primeiros indícios sobre o consumo de álcool pelo Homem datam de, aproximadamente, 6000 a.C.. Trata-se, portanto, de um hábito extremamente antigo e que persiste até aos dias de hoje, muito devido à noção que o álcool era uma substância divina.

Até à descoberta dos processos de fermentação e destilação, as bebidas tinham um conteúdo alcoólico relativamente baixo. A partir da Idade Média surgiram novos tipos de bebidas alcoólicas e com a revolução industrial registou-se um grande aumento na oferta deste tipo de bebidas, contribuindo para um maior consumo. Consequentemente, deu origem a um aumento no número de pessoas que passaram a apresentar algum tipo de problema devido ao uso excessivo de álcool, designado por alcoolismo.

O alcoolismo, ou a dependência alcoólica, é uma doença, frequentemente crónica e progressiva, que se caracteriza pelo consumo regular e contínuo de bebidas alcoólicas, apesar da recorrência repetida de problemas relacionados com o álcool.

O processo de dependência do álcool desenvolve-se como o de qualquer outra dependência, como por exemplo em relação ao tabaco, às drogas e outras substâncias psicoactivas. Começa-se por experimentar beber, depois bebe-se pontualmente e daí passa-se a beber com regularidade, até criar dependência. Para algumas pessoas é um processo relativamente rápido.

São muitos os factores que contribuem para o desenvolvimento dos problemas relacionados com o álcool, como sejam o desconhecimento dos limites aceitáveis quando se consome, para além de um total desconhecimento dos riscos associados ao consumo excessivo.

A verdade é que o consumo de álcool contribui mais do que qualquer outro factor de risco para a ocorrência de acidentes domésticos, laborais e de condução, violência, abusos e negligência infantil, conflitos familiares, incapacidade prematura e morte.

Para além disso, este problema relaciona-se com o surgimento e/ou desenvolvimento de numerosos problemas ou doenças agudas e crónicas de carácter físico, psicológico e social, constituindo, por isso, um importante problema de saúde pública.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica os consumos de álcool em três distintos níveis: o consumo de risco definido por um padrão de consumo que pode vir a implicar dano físico ou mental se esse consumo persistir; o consumo nocivo que causa danos à saúde, quer físicos quer mentais. Por fim, a dependência designada por um padrão de consumo constituído por um conjunto de aspectos clínicos e comportamentais que podem desenvolver-se após repetido uso de álcool, desejo intenso de consumir bebidas alcoólicas, descontrolo sobre o seu uso, continuação dos consumos apesar das consequências, uma grande importância dada aos consumos em desfavor de outras actividades e obrigações, aumento da tolerância ao álcool (necessidade de quantidades crescentes da substância para atingir o efeito desejado ou uma diminuição acentuada do efeito com a utilização da mesma quantidade) e sintomas de privação quando o consumo é descontinuado.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba evitar riscos
Em viagem, o viajante contacta com novos ambientes e agentes transmissores de doenças que podem por

Ao viajar, as pessoas ficam expostas a riscos maiores do que os existentes no seu local de origem, por isso o aconselhamento médico é uma etapa importante no planeamento de uma viagem.

Certo é que o risco de adoecer depende de factores como a susceptibilidade do indivíduo - influenciada por antecedentes vacinais e de doenças, doenças concomitantes e utilização de medicamentos – bem como das características da viagem programada - roteiro, época do ano, duração, tipo de actividade, condições de alojamento, disponibilidade de assistência médica.

Existem viajantes que, pelas suas condições especiais, precisam de aconselhamento médico e precauções especiais, assim como informação adequada sobre os serviços médicos disponíveis no destino da viagem. Falamos dos recém-nascidos, crianças jovens, mulheres grávidas, idosos, deficientes com incapacidade física ou indivíduos com doenças pré-existentes.

Assim, antes de viajar, os indivíduos com doenças crónicas devem consultar seu médico, informar-se sobre a qualidade da assistência médica no local de destino e certificar-se das coberturas do seguro de viagem.

Em termos gerais, os riscos para o viajante são maiores em países e regiões menos desenvolvidas. Constitui, no entanto, um equívoco presumir que nos países desenvolvidos os riscos sejam inexistentes. Em todos os países, em maior ou menor grau, podem existir condições que impliquem riscos para a saúde do viajante. Os padrões de riscos são desiguais entre países e, dentro de um país, podem haver diferenças consideráveis entre regiões, cidades e até mesmo entre os bairros de uma mesma cidade.

É importante ter em conta mudanças possíveis, como as condições climáticas, o fuso horário, a alimentação, a altitude e a existência de microrganismos que podem ser causa doenças infecciosas. Estas mudanças, associadas ao stress, à fadiga, às condições do meio de transporte, à idade e à presença de problemas de saúde prévios, podem representar um risco para a saúde do viajante.

Por outro lado, a exposição a condições ambientais adversas, como variações da pressão atmosférica, redução do nível de oxigénio em regiões de elevada altitude, exposição excessiva à luz solar, extremos de temperatura (calor ou frio), pode resultar em riscos potenciais para a saúde dos viajantes.

Também o desconhecimento dos hábitos locais e dos riscos de violência e acidentes, que são peculiares para cada região, associada a uma desinibição (sensação de anonimato), que é comum nos viajantes, pode facilitar a ocorrência de transtornos durante a viagem.

Especial atenção à realização de actividades aquáticas não habituais (natação, mergulho, passeios de barco), muito comum durante as viagens, principalmente entre os mais jovens, pois o afogamento é a segunda causa mais comum entre os viajantes.

As viagens aéreas estão associadas com barotrauma (lesão ou dor que afecta sobretudo o ouvido médio), cinetose (enjoo de movimento), alteração dos ritmos circadianos (jet-lag), distúrbios de comportamento, doenças tromboembólicas, e despressurização.

Os viajantes devem ter igualmente em atenção a distúrbios mentais pré-existentes, pois podem ser exacerbados devido ao stress ou, em pessoas predispostas, podem ser desencadeados pela primeira vez. Os distúrbios mentais são um dos principais problemas de saúde relacionados com as viagens, e as emergências psiquiátricas são uma das razões mais comuns para evacuação aérea dos viajantes.

Já referido, anteriormente, existe o risco (elevado em determinados destinos) de contrair doenças infecciosas no local de destino, mas pode ser evitado/diminuído quando os viajantes estão devidamente informados sobre os perigos, adoptando medidas de protecção, bem como, através da vacinação e medicação profiláctica – quando indicada.

É da responsabilidade do viajante a procura de informação, a consciencialização dos riscos envolvidos e a toma das precauções necessárias à viagem. Para isso, nada melhor do que marcar uma consulta médica de aconselhamento – consulta do viajante - preferencialmente, 4 a 6 semanas antes da partida.

Nestas consultas, existentes em todo o país, o médico intervêm no aconselhamento geral, nas recomendações sobre a vacinação e à medicação, na avaliação do risco para o viajante individual. Tem em consideração a probabilidade de este vir a contrair uma infecção ou doença e o impacto da sua gravidade no mesmo.

Para cada doença considerada é também realizada uma avaliação relativamente à disponibilidade e comodidade da quimioprofilaxia, bem como os respectivos efeitos secundários e a qualquer risco de saúde pública associado (por ex. risco de infectar a comunidade).

O médico intervém ainda na composição do estojo médico e artigos de higiene pessoal de acordo com as possíveis necessidades e duração da viagem, assim como nas precauções de segurança em caso de perda ou roubo.

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As defesas do organismo
O sistema imunitário tem a função de nos manter saudáveis e livres dos agentes agressores.

O nosso organismo possui mecanismos de defesa para combater os diferentes agentes que podem invadir o organismo e provocar infecções, ou mesmo reacções alérgicas. As defesas do organismo contra a infecção incluem barreiras naturais, como a pele, mecanismos inespecíficos, como certos tipos de glóbulos brancos e a febre, e mecanismos específicos, como os anticorpos.

Assim, a função do sistema imunológico é a de reconhecer os agentes agressores e defender o organismo da sua acção. Em regra, se um microrganismo atravessa as barreiras naturais do corpo, os mecanismos de defesa específicos e inespecíficos destroem-no antes que se multiplique. No entanto, por vezes, o sistema imunitário excede-se e ataca as células do próprio organismo e neste caso causar as chamadas doenças auto-imunes, como, por exemplo, a artrite reumatóide. Outras vezes, o sistema imunitário identifica certos alimentos habitualmente inofensivos, como morangos ou marisco, como invasores, produzindo anticorpos contra esse alimento específico e provocando uma reacção alérgica.

O sistema imunitário é constituído pela medula óssea, glândulas do timo, gânglios linfáticos e baço e ainda pela pele, pulmões e tracto gastrointestinal. Em conjunto, formam um elaborado sistema de defesa que protege o corpo da invasão de substâncias estranhas, como bactérias e vírus.

Para além de organizado, o sistema imunitário também tem boa memória e se um mesmo micróbio, bactéria ou outro agente agressor entrar no organismo são activadas, de imediato, as células de memórias (um determinado tipo de linfócitos) que rapidamente se reproduzem para combater o invasor. É, também, este tipo de resposta que o organismo gera quando é afectado por um microrganismo contra o qual a pessoa se vacinou previamente.

Barreiras naturais
Geralmente a pele evita a invasão de muitos microrganismos, a menos que esteja fisicamente danificada devido, por exemplo, a uma lesão, à picada de um insecto ou a uma queimadura.

Outras barreiras naturais eficazes são as membranas mucosas, como os revestimentos das vias respiratórias e do intestino. Geralmente estas membranas estão cobertas de secreções que combatem os microrganismos. Por exemplo, as mucosas dos olhos estão banhadas em lágrimas, que contêm uma enzima chamada lisozima. Esta ataca as bactérias e ajuda a proteger os olhos das infecções.

As vias respiratórias filtram de forma eficaz as partículas do ar que se introduzem no organismo. Os canais tortuosos do nariz, com as suas paredes cobertas de muco, tendem a eliminar grande parte da substância que entra. Se entretanto um microrganismo atinge as vias aéreas inferiores, o batimento coordenado de umas saliências semelhantes a pêlos (cílios) cobertas de muco transportam-no para fora do pulmão. A tosse também ajuda a eliminar esses microrganismos.

Por outro lado, o tubo gastrointestinal dispõe de uma série de barreiras eficazes, que incluem o ácido do estômago e a actividade antibacteriana das enzimas pancreáticos, da bílis e das secreções intestinais. As contracções do intestino (peristaltismo) e o desprendimento normal das células que o revestem ajudam a eliminar os microrganismos prejudiciais.

Também o aparelho geniturinário masculino encontra-se protegido pelo comprimento da uretra (cerca de 20 cm). Devido a este mecanismo de protecção, as bactérias não costumam entrar na uretra masculina, a menos que sejam ali introduzidas de forma não intencional, através de instrumentos cirúrgicos. As mulheres contam com a protecção do ambiente ácido da vagina. O efeito de arrastamento que a bexiga desencadeia no seu esvaziamento é outro dos mecanismos de defesa em ambos os sexos.

Nos indivíduos cujas barreiras naturais estejam debilitadas estão, certamente, mais vulneráveis a certas infecções. Por exemplo, pessoas cujo estômago não segrega ácido são particularmente vulneráveis à tuberculose e à infecção causada pela bactéria Salmonella.

O equilíbrio entre os diferentes tipos de microrganismos na flora intestinal residente também é importante para manter as defesas do organismo. Por vezes, um antibiótico tomado para uma infecção localizada em qualquer outra parte do corpo pode quebrar o equilíbrio entre a flora residente, permitindo assim que aumente o número de microrganismos que causam doenças

Mecanismos de defesa inespecíficos
Qualquer lesão, incluindo uma invasão de bactérias, causa inflamação. A inflamação serve, parcialmente, para encaminhar certos mecanismos de defesa até ao ponto onde se localiza a lesão ou a infecção. Com a inflamação, aumenta o débito sanguíneo e os glóbulos brancos podem atravessar a parede dos vasos sanguíneos e dirigir-se à zona inflamada com maior facilidade. O número de glóbulos brancos (principais s actores da resposta imunitária) na corrente sanguínea também aumenta, já que a medula óssea liberta uma grande quantidade desses glóbulos que tinha armazenada e, de imediato, começa a produzir mais. Existem diversos tipos de glóbulos brancos, cada um com o seu papel específico.

Todavia, estes mecanismos inespecíficos de defesa podem ser ultrapassados por uma grande quantidade de microrganismos invasores, ou por outros factores que reduzam as defesas do corpo humano.

A febre, definida como uma elevação da temperatura corporal superior aos 37,7ºC (medidos com o termómetro na boca), é, também e, na realidade, uma resposta de protecção perante a infecção e a lesão. A elevada temperatura corporal estimula os mecanismos de defesa do organismo ao mesmo tempo que causa um mal-estar relativamente pequeno ao indivíduo.

Normalmente, a temperatura corporal sobe e baixa todos os dias. O ponto mais baixo é atingido às 6 horas da manhã e o mais alto entre as 4 e as 6 horas da tarde. Embora seja habitual dizer-se que a temperatura normal do corpo é de 37ºC, o mínimo normal às 6 horas da manhã é de 37,1ºC e o máximo normal às 4 horas da tarde será de 37,7ºC.

A febre pode seguir um curso em que a temperatura atinge um máximo diário e depois volta ao seu nível normal. Por outro lado, a febre pode ser remitente, isto é, a temperatura varia mas nunca volta ao normal. As substâncias causadoras de febre recebem o nome de pirogénios e podem provir do interior ou do exterior do organismo.

Em geral, a febre tem uma causa óbvia, contudo, a infecção não é a única causa de febre; ela pode também ser consequência de uma inflamação, um cancro ou uma reacção alérgica.

Mecanismos de defesa específicos
Este tipo de imunidade é desencadeado sempre que o sistema imunitário reconhece um antigénio. Ou seja, a imunidade específica, ao contrário da não específica, actua de forma diferente consoante o agente patogénico e tem um efeito de memória. Ou seja, o organismo memoriza o agente patogénico numa primeira infecção e em infecções posteriores a resposta imunitária é mais rápida e poderosa.

Uma vez desenvolvida a infecção, entra em acção todo o poder do sistema imunitário. Este produz várias substâncias que atacam especificamente os microrganismos invasores. Por exemplo, os anticorpos aderem a eles e ajudam a imobilizá-los. Podem assim destruí-los directamente ou então ajudar os glóbulos brancos a localizá-los e a eliminá-los. Além disso, o sistema imunitário pode enviar um tipo de células conhecidas como células T citotóxicas (killer) (outro tipo de glóbulos brancos) para atacar especificamente o organismo invasor.

Os fármacos anti-infecciosos, como os antibióticos, os agentes antimicóticos ou antivirais, podem auxiliar as defesas naturais do corpo humano. No entanto, se o sistema imunitário se encontrar gravemente enfraquecido, esses medicamentos não costumam ser eficazes.

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