UNICEF alerta
Cerca de 250 mil crianças estão em risco de sofrer de desnutrição grave e 50 mil poderão morrer até ao final do ano, no Sudão...

O actual conflito agravou a insegurança alimentar que o país já vinha a sofrer desde a sua independência em 2011, refere em comunicado a UNICEF, advertindo que se não forem tomadas medidas rapidamente 50 mil crianças menores de cinco anos poderão morrer de fome.

A agência das Nações Unidas estima em 3,7 milhões, incluindo 740 mil crianças, o número de sul-sudaneses mais ameaçados pela insegurança alimentar.

Em que consiste
O aumento do volume de Líquor Cefalorraquidiano nos ventrículos laterais denominada de hidrocefalia,
Hidrocefalia

O tratamento, na maioria dos casos, é cirúrgico com a colocação de um shunt que tem como função drenar o Líquor Cefalorraquidiano (LCR) excedente dos ventrículos para o peritoneu da própria criança (derivação ventriculo-peritoneal ou Shunt VP). Consiste numa intervenção cirúrgica na qual se remove o obstáculo que está a impedir a circulação do LCR e/ou na colocação de um shunt. O shunt é uma válvula conectada a um tubo de plástico que vai permitir a drenagem do LCR excedente da cabeça para o peritoneu (cavidade abdominal).

Esta válvula é colocada na cabeça nos ventrículos cerebrais e controla a pressão dentro do cérebro deixando sair o LCR acumulado e está ligada a um tubo que vai por baixo da pele até ao peritoneu.

Complicações do Shunt
Durante o período pós-operatório, é muito importante para proteger a sutura, evitar que a criança posicione a cabeça para o lado onde está inserida a válvula. Exames complementares de diagnóstico como ecografia transfontanelar e Tomografia Axial Computorizada (TAC) craneoencefálica, são utilizados para avaliar a evolução/regressão da hidrocefalia. Todavia, a avaliação frequente do perímetro cefálico e observação clínica da criança de sinais e sintomas sugestivos de hipertensão ou hipotensão intracraneana são fundamentais.

Idealmente, a Válvula ventriculo-peritoneal deve permitir uma drenagem controlada e sistemática, por isso o crescimento da cabeça da criança acontece de acordo com o seu desenvolvimento. Uma ligeira a moderada hidrocefalia ou dilatação ventricular pode persistir no entanto importa avaliar a sua evolução e se há sinais de comprometimento neurológico. Actualmente os sistemas de derivação ventriculo-peritoneal (DVP) têm sido desenhados para responder a uma enorme panóplia de alterações de pressão intracraneana, tal como alterações posturais, situações de tosse, esforço físico. Estes mecanismos vão automaticamente variar a resistência da DVP o que regula a saída de LCR drenado, prevenido a dilatação ou colapso dos ventrículos.

Como qualquer mecanismo artificial colocado no organismo de uma pessoa, podem existir complicações no pós-operatório. As principais complicações de um Shunt VP são infecções ou o seu mau funcionamento. Todos os shunts estão sujeitos a dificuldades mecânicas como torção, obstrução, separação ou migração do tubo. O mau funcionamento está muitas vezes associado a obstrução mecânica no interior dos ventrículos, por tecido ou exsudado, por trombose extremidade distal do tubo ou deslocamento deste devido ao crescimento da própria criança. Quando uma destas complicações ocorre a situação é de emergência e as manifestações clínicas directamente associadas são aumento da pressão intracraniana (PIC) acompanhado de alterações neurocomportamentais, como o estado de consciência.

Alguns sinais e sintomas de Hipertensão Intracraneana:

  • Cefaleias;
  • Letargia;
  • Náuseas;
  • Síndroma de Foster Kennedy - atrofia óptica primária de um olho e edema papilar do outro olho;
  • Irritabilidade.

A infecção do shunt, pode ocorrer a qualquer momento, mas o período de maior risco é durante os dois primeiros meses. A infecção pode resultar em sepsis por, infecção da ferida operatória, meningite, encefalite e ventriculite. Estas últimas complicações são as mais preocupantes uma vez que qualquer afecção do SNC pode provocar alterações no desenvolvimento cognitivo da criança. O tratamento da infecção passa por administração de elevadas doses de antibióticos EV.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Órgãos dos sentidos
O ouvido, órgão responsável pela audição e pela manutenção do equilíbrio, é composto por diferentes
Audição

No homem, o órgão divide-se em três partes: ouvido externo, médio e interno.

Morfologia e fisiologia do ouvido humano
Nos seres humanos, o ouvido externo actua como receptor das ondas sonoras, dividindo-se em pavilhão auditivo ou orelha e canal auditivo. Ao contrário de alguns animais que possuem a capacidade de orientar livremente o pavilhão auditivo para captar com maior facilidade a fonte sonora, a orelha humana é imóvel.

O pavilhão auditivo é recoberto por uma estrutura cartilaginosa, à excepção do extremo inferior do lóbulo, que se apresenta carnoso e pendular. O rebordo externo, ou hélice da orelha, circunda uma segunda dobra interna, ou antélice, a qual, por sua vez, delimita a concha do canal auditivo. Na concha existem duas saliências, que constituem o extremo da antélice. O canal auditivo, delimitado por uma estrutura fibrocartilaginosa, apresenta pêlos e glândulas ceruminosas, que produzem o cerume ou cera, substância que protege o acesso ao ouvido médio.

Várias cavidades ligadas entre si, que constituem a denominada caixa do tímpano, formam o ouvido médio. Este encontra-se limitado exteriormente pelo tímpano, membrana sensível que transmite as vibrações sonoras aos ossos do ouvido. O primeiro desses ossos, o martelo, está fixado à membrana timpânica, seguido da bigorna e do estribo, comunicando-se este último com a chamada janela oval, que marca a transição para o ouvido interno. A vibração desses minúsculos ossos, fixados à parede da cavidade auditiva por meio de pequenos ligamentos, reduz a amplitude das ondas sonoras que os atingem, ao mesmo tempo em que lhes amplificam a intensidade. Esse sistema é fundamental para que as ondas que se propagam nesse meio possam passar ao meio líquido do ouvido interno.

A pressão do ar sobre ambos os lados do tímpano deve ser equivalente à atmosférica para que a transmissão dos sons seja adequada. Esse equilíbrio é alcançado pela trompa de Eustáquio, canal que liga o ouvido médio à garganta. O ar contido na cavidade auditiva é absorvido pela mucosa que a recobre, sendo substituído pelo que penetra na trompa com a deglutição da saliva.

O ouvido interno, também denominado de labirinto, devido à sua complexidade estrutural, consta basicamente de um conjunto de cavidades situadas na região mastóidea do osso temporal do crânio, as quais se encontram cheias de um líquido denominado perilinfa; e de um grupo de membranas internas, em cujo interior flui a chamada endolinfa. Assim, estabelece-se uma diferença entre o labirinto ósseo e o membranoso. A estrutura óssea é formada por três cavidades: o vestíbulo, em contacto com o ouvido médio por meio da janela oval; a cóclea ou caracol, orgânulo disposto em espiral em torno de um eixo cônico; e os três canais semicirculares, ligados ao vestíbulo por cinco aberturas.

Aos orgânulos ósseos correspondem várias partes membranosas do labirinto. Assim, ao vestíbulo correspondem dois divertículos membranosos, o utrículo e o sáculo, enquanto os canais semicirculares apresentam os condutos homónimos como equivalente membranoso. É nessas minúsculas estruturas que se localizam as células responsáveis pelo equilíbrio, as quais contêm os chamados estatolitos e otólitos, corpúsculos reguladores dessa função.

Na cóclea óssea está situado o canal coclear, sede do órgão de Corti. Este é o sistema terminal acústico e compreende os bastonetes de Corti, as células auditivas e seus correspondentes elementos de apoio. No seu interior realiza-se a transformação das vibrações sonoras em impulsos nervosos que, transmitidos ao nervo acústico, passam ao cérebro.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Como afectam o corpo humano
Certas infecções causam modificações no corpo humano, seja no sangue, no coração, nos pulmões, no cé
Infecções

A presença de uma infecção provoca, habitualmente, sintomas diversos dependendo do tipo e da gravidade da infecção. São vários os agentes causadores das infecções, logo também são diferentes as alterações, seja ao nível dos sinais/sintomas, seja ao nível do órgão afectado.

Alterações no sangue:
Como parte das defesas do organismo contra a infecção, a quantidade de glóbulos brancos costuma aumentar. Esse aumento pode verificar-se em poucas horas, em grande medida pela libertação de glóbulos brancos armazenados na medula óssea. O primeiro a aumentar é o número de neutrófilos e, se a infecção persistir, aumentam os monócitos, sendo ambos duas variedades de glóbulos brancos. Os eosinófilos também o são e aumentam nas reacções alérgicas e nas infecções parasitárias; não o fazem habitualmente nas infecções bacterianas.

Certas infecções, como a febre tifóide, fazem diminuir o número de glóbulos brancos. Essa diminuição pode verificar-se porque a infecção é tão importante que a medula óssea é incapaz de fabricar glóbulos brancos com suficiente rapidez para que substituam os leucócitos perdidos na luta contra a invasão.

A anemia pode ser o resultado de uma hemorragia, por causa da infecção, dever-se à destruição dos glóbulos vermelhos ou então resultar da depressão da medula óssea. A infecção grave pode provocar uma coagulação disseminada em todos os vasos sanguíneos, o que é conhecido por coagulação vascular disseminada. A melhor maneira de inverter essa situação é tratar da doença de base, neste caso a infecção.

Uma baixa nos valores das plaquetas do sangue sem nenhuma outra alteração pode também indiciar uma infecção subjacente.

Alterações no coração, nos pulmões e no cérebro:
As alterações cardíacas possíveis de ocorrer durante uma infecção consistem numa aceleração do ritmo cardíaco e num aumento ou diminuição do volume de sangue expelido em cada contracção (débito cardíaco).

Embora no decurso das infecções, habitualmente, o ritmo cardíaco aumente, algumas, como a febre tifóide, fazem com que o pulso seja mais lento do que se poderia esperar dada a gravidade da febre. A tensão arterial pode baixar. Numa infecção grave, a dilatação dos vasos sanguíneos pode derivar de uma forte queda da tensão arterial (choque séptico).

A infecção e a febre costumam fazer com que se respire mais rapidamente - aumento da frequência respiratória. A rigidez pulmonar aumenta e isso pode interferir na respiração e levar a uma doença conhecida como a síndroma da insuficiência respiratória aguda. Os músculos respiratórios do tórax também se podem cansar.

As infecções graves podem igualmente provocar anomalias na função cerebral, quer um microrganismo invada o cérebro de forma directa, ou não. As pessoas de idade avançadas são particularmente propensas a sofrer estados de confusão. A febre muito elevada pode provocar convulsões.

Alterações renais, hepáticas e intestinais:
As alterações renais podem ir desde uma ligeira perda de proteínas através da urina até uma insuficiência renal aguda. Podem ser provocadas pelo enfraquecimento do coração, pela queda da tensão arterial ou pelo efeito directo dos microrganismos sobre o rim.

Muitas infecções podem alterar a função hepática, mesmo quando os microrganismos não atacam directamente o fígado. Um problema frequente é a icterícia causada por uma acumulação de bílis (icterícia colestática). A icterícia é um sinal preocupante quando se instala a partir de uma infecção.

Uma infecção grave pode provocar úlceras de stress na parte mais alta do intestino, podendo originar uma hemorragia. Em geral só se verifica uma perda de sangue diminuta, mas numa pequena percentagem de indivíduos a hemorragia pode ser grave.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Bristol-Myers Squibb Presents Phase III Data
Results of the HALLMARK-Dual study include data among genotype 1b cirrhotic and non-cirrhotic, treatment-naïve, non-responder,...

Bristol-Myers Squibb Company (NYSE: BMY) today announced Phase III results from the global HALLMARK-Dual study investigating the all-oral, interferon- and ribavirin-free regimen of daclatasvir (DCV), a NS5A inhibitor, and asunaprevir (ASV), a NS3 inhibitor, among genotype 1b hepatitis C virus (HCV) infected patients. Results showed that the 24-week regimen achieved an overall sustained virologic response (a functional cure) 12 weeks after the end of treatment (SVR12) among treatment-naïve (90%), peginterferon/ribavirin non-responder (82%), and peginterferon/ribavirin ineligible/intolerant (82%) patients, including cirrhotic and non-cirrhotic patients (84% and 85%).[1] In the study the DCV+ASV regimen was generally well tolerated.[2] These data will be presented this week at the 49th annual meeting of the European Association for the Study of the Liver (EASL) The International Liver CongressTM in London, April 9-13.

Globally, there are 170 million people infected with HCV, with genotype 1 being the most prevalent. There are 9 million people infected in Europe, where there is a high prevalence of HCV genotype 1b.[3],[4]

“Not only was the daclatasvir and asunaprevir regimen highly effective among study participants, it was also very well tolerated, even among sicker patients with more advanced liver disease and higher unmet needs,” said lead study investigator Professor Michael P. Manns, director of the Department of Gastroenterology, Hepatology and Endocrinology at Hannover Medical School, Germany. “Despite a rapidly evolving HCV treatment paradigm, physicians and patients remain in need of new all-oral, interferon- and ribavirin-free regimens that have the potential to achieve virologic cure across a broad range of patients, including those with advanced liver disease and cirrhosis.”

These data were part of the company’s recent DCV and ASV new drug application (NDA) submissions to the U.S. Food and Drug Administration (FDA), and helped support the validated marketing authorization application to the European Medicines Agency for the use of DCV in combination with other agents for the treatment of adults with HCV with compensated liver disease, including genotypes 1, 2, 3, and 4. These data are comparable to a similar Phase III study of this regimen in Japanese patients, which led to the submission of a New Drug Application with Japan’s Pharmaceutical and Medical Devices Agency.[5]

“Daclatasvir has unique scientific characteristics that support ongoing research for its use in multiple all-oral HCV regimens,” said Brian Daniels, MD, senior vice president, Global Development and Medical Affairs, Research and Development, Bristol-Myers Squibb. “In addition to the HALLMARK-Dual study, we are pleased to be presenting data at EASL on our investigational 3DAA fixed-dose-combination, as well as daclatasvir in combination with other HCV compounds.”

Study Design and Results[6]

This Phase III multinational clinical trial involved 116 sites in 18 countries, including countries that have a high prevalence of genotype 1b such as Korea and Taiwan. In the study, treatment-naïve patients (n=205) received DCV 60 mg once daily plus ASV 100 mg twice daily for 12 weeks, and 102 patients received matching placebo for 12 weeks. The DCV+ASV treatment-naïve group continued treatment through week 24; placebo recipients entered another DCV+ASV study. The peginterferon/ribavirin-ineligible/intolerant (n=235) and non-responder patients (n=205) received the same doses of DCV and ASV for 24 weeks. The primary endpoint was the percentage of patients with a sustained virologic response at 12 weeks after the end of treatment (SVR12).

Virologic Response

  • 90% of treatment-naïve patients achieved SVR12
  • 82% of patients with prior null or partial response to peginterferon/ribavirin (non-responders) achieved SVR12
  • 82% of peginterferon/ribavirin ineligible/intolerant patients achieved SVR12
    • Among peginterferon/ribavirin ineligible/intolerant patients, SVR12 was achieved by patients with anemia/neutropenia (91%); depression (80%) and compensated advanced fibrosis/cirrhosis with thrombocytopenia (73%).

Results among Cirrhotic Patients treated with DCV+ASV

  • At baseline, 33 treatment-naïve, 63 non-responders, and 111 ineligible/intolerant patients had cirrhosis. Cirrhotic patients made up ~32% of the study population.
  • SVR rates were similar in cirrhotic (84%) and non-cirrhotic (85%) patients.

The regimen used in this Phase III study resulted in low rates of discontinuation (1-3%) due to adverse events (AEs). In addition, the rate of serious adverse events (SAEs) was low (5-7%). Headache was the most common AE in the study (24-25%). No deaths occurred, and no clinically meaningful differences were observed in frequencies of SAEs, AEs leading to discontinuation, or grade 3/4 ALT/AST (liver enzymes) elevations in patients with or without cirrhosis. Importantly, all grade 3/4 ALT/AST elevations observed were reversible and resolved off-treatment.

About Hepatitis C

Hepatitis C is a virus that infects the liver and is transmitted through direct contact with infected blood and blood products.[vii] Up to 90 percent of those infected with hepatitis C will not spontaneously clear the virus and will become chronically infected.[viii] According to the World Health Organization, up to 20 percent of people with chronic hepatitis C will develop cirrhosis; of those, up to 25 percent may progress to liver cancer.[ix],[x]

About Bristol-Myers Squibb’s HCV Portfolio

Bristol-Myers Squibb’s research efforts are focused on advancing late-stage compounds to deliver the most value to patients with hepatitis C. At the core of our pipeline is daclatasvir (DCV), an investigational NS5A replication complex inhibitor that has been studied in more than 5,500 patients as part of multiple direct-acting antiviral (DAA) based combination therapies.[xi] DCV has shown a low drug-drug interaction profile, supporting its potential use in multiple treatment regimens and in people with co-morbidities.

Daclatasvir is being investigated in combination with sofosbuvir in high unmet need patients, such as pre- and post-transplant patients, HIV/HCV co-infected patients, and patients with genotype 3, as part of the ongoing Phase III ALLY Program.

In 2014, the U.S. Food and Drug Administration (FDA) granted Bristol-Myers Squibb’s investigational DCV Dual Regimen Breakthrough Therapy Designation for use as a combination therapy in the treatment of genotype 1b HCV infection.

In 2013, Bristol-Myers Squibb’s investigational all-oral 3DAA Regimen (daclatasvir/ asunaprevir/BMS-791325) also received Breakthrough Therapy Designation, which helped to expedite the start of the ongoing Phase III UNITY Program. Study populations include non-cirrhotic naïve, cirrhotic naïve and previously treated patients. The daclatasvir 3DAA regimen is being studied as a fixed-dose-combination treatment with twice daily dosing.

About Bristol-Myers Squibb

Bristol-Myers Squibb is a global biopharmaceutical company whose mission is to discover, develop and deliver innovative medicines that help patients prevail over serious diseases. For more information, please visit http://www.bms.com or follow us on Twitter at http://twitter.com/bmsnews.

Bristol-Myers Squibb Forward Looking Statement

This press release contains "forward-looking statements" as that term is defined in the Private Securities Litigation Reform Act of 1995 regarding the research, development and commercialization of pharmaceutical products. Such forward-looking statements are based on current expectations and involve inherent risks and uncertainties, including factors that could delay, divert or change any of them, and could cause actual outcomes and results to differ materially from current expectations. No forward-looking statement can be guaranteed. Among other risks, there can be no guarantee that clinical trials of these compounds will support regulatory filings, or that DCV or any other compounds mentioned in this release will receive regulatory approval or, if approved, that they will become commercially successful products. Forward-looking statements in this press release should be evaluated together with the many uncertainties that affect Bristol-Myers Squibb's business, particularly those identified in the cautionary factors discussion in Bristol-Myers Squibb's Annual Report on Form 10-K for the year ended December 31, 2013 in our Quarterly Reports on Form 10-Q and our Current Reports on Form 8-K. Bristol-Myers Squibb undertakes no obligation to publicly update any forward-looking statement, whether as a result of new information, future events or otherwise.

Ricardo Baptista Leite assina Carta dos Direitos dos Doentes com Fibrilhação Auricular
Ricardo Baptista Leite, deputado português e membro da Comissão Parlamentar de Saúde assinou, durante o EU Summit on Chronic...

A Associação Bate Bate Coração esteve presente nesta iniciativa inédita, tendo sido representada por Carlos Morais, presidente da associação. “Este documento pretende dar uma voz única, a nível mundial, a todas as pessoas e famílias que já sofreram com a fibrilhação auricular. O nosso objectivo, em termos globais, é conseguir 1,7 milhões de assinaturas em apoio à Carta e entregá-la depois aos decisores de saúde em todos os países do mundo”, afirmou Carlos Morais.

Esta Carta é uma iniciativa inédita a nível mundial, promovida em Portugal pela Associação Bate Bate Coração com o objectivo de sensibilizar a sociedade para a Fibrilhação Auricular, a arritmia crónica mais frequente que afecta cerca de 250.000 Portugueses.

A Carta alerta para a necessidade de promover a acesso ao diagnóstico e tratamento adequado de forma a evitar o Acidente Vascular Cerebral que ocorre em 15 a 20% dos indivíduos afectados por esta arritmia.

Para mais informações sobre a Carta dos Direitos dos Doentes com Fibrilhação Auricular consulte:http://www.signagainststroke.com/pt

Conferência “Droga e Saúde”
Trabalhar em conjunto para minimizar o impacto da crise nos problemas de saúde pública e individuais associados ao uso de...

A APDES, a CASO e o GAT são organizações de referência nas áreas da prevenção, redução de riscos e danos, promoção dos direitos, saúde e participação das pessoas que usam/usaram drogas e do acesso ao diagnóstico precoce e acesso aos tratamentos. Têm advogado por políticas na área das drogas em Portugal cada vez mais abrangentes e ajustadas à realidade do consumo de drogas em Portugal.

O fenómeno do consumo problemático de drogas e das epidemias associadas de VIH e Hepatite C teve, em Portugal, uma dimensão avassaladora nos últimos vinte anos do século passado.

Portugal implementou políticas de droga e saúde baseadas nos princípios humanistas, na evidência científica em intervenções de prevenção, de redução de riscos e danos e acesso aos tratamentos. Estas políticas, reconhecidas e validadas pelos sucessivos governos têm, no essencial, sido mantidas, e permitiram controlar o fenómeno e reduzir a incidência do VIH, bem como alterar padrões de uso precoce e de maior risco.

Por que razão a sociedade civil e a comunidade de pessoas que usam ou usaram drogas estão actualmente preocupadas e manifestam a importância de se encontrar uma nova liderança e consenso político, científico, técnico e social para fazer face aos desafios presentes do uso de drogas e impacto na saúde pública e individual?

À semelhança de outros países europeus, Portugal atravessa um momento difícil em termos económicos e sociais. Os momentos de crise atingem de modo desproporcionado os sectores mais vulneráveis da população e têm um impacto negativo nos:

Padrões de uso de drogas com maior risco, poli-consumos de substâncias lícitas e ilícitas, incluindo o início precoce;

Aumento da prevalência do consumo injectado, no número de recaídas e mortes por overdose, de comportamentos sexuais de risco;

Surtos de doenças transmissíveis (i.e. VIH, hepatite C, tuberculose, etc.) com custos de saúde e de recursos muito elevados.

Historicamente, os momentos de crise social aumentam o risco de movimentos políticos e sociais discriminatórios, populistas e demagógicos, que podem pôr em causa o investimento na área da prevenção, da redução de riscos, do tratamento da dependência e doenças associadas, bem como no âmbito da inclusão social e promoção da cidadania plena.

Considerando:

- Que a implementação de políticas de droga e saúde deve ser baseada na melhor evidência, no acesso universal e respeito pelos direitos humanos e no envolvimento de todos os atores, como reconhecido pela OMS, ONUSIDA, ECDC e OEDT.

- Que a cooperação entre as ONG, a comunidade de pessoas que usam ou usaram drogas e o Estado, quando reforçada, é factor-chave para a promoção da qualidade e da acessibilidade aos serviços, desde a prevenção ao tratamento;

Consideramos que é possível e necessário o consenso político sobre:

Vigilância Epidemiológica - Conhecer para Decidir. Investir na vigilância epidemiológica e risk assessment precoce sobre o uso de drogas e infecções associadas, garantindo a cooperação entre o SICAD, PN VIH/SIDA e Tuberculose e serviços;

Prevenção, Redução de Riscos e Tratamento da Dependência – Intervir para Prevenir. Garantir que são implementadas, de forma eficaz, a nível nacional as intervenções recomendadas pelo ECDC/OEDT (http://www.emcdda.europa.eu/publications/ecdc-emcdda-guidance) para reduzir e prevenir infecções nas pessoas que usam drogas em conjugação com a cobertura adequada, facilidade no acesso, incluindo o acesso a material de consumo, programas de vacinação, tratamento da dependência acesso gratuito aos programas de manutenção opiácea, disponibilização de programas de teste e avaliação da composição de novas substâncias psicoactivas promoção e literacia em saúde e prestação de serviços em função das necessidades.

Diagnóstico precoce, acesso universal aos cuidados de saúde e tratamento do VIH/SIDA, hepatites víricas, tuberculose e outras doenças frequentes – Diagnosticar para tratar. É reconhecido que o diagnóstico e o tratamento atempado de doenças transmissíveis têm grande impacto positivo na saúde pública e individual e são uma medida essencial para travar as cadeias de transmissão.

Serviços inovadores e investimento na investigação-acção – Inovar e investigar para Agir Melhor. Promover a integração profissional do trabalho de pares, a distribuição de naloxona para a prevenção de mortes por overdose, serviços integrados de consumo seguro e cuidados de saúde sócio sanitários (pelo menos em Lisboa e no Porto), investimento em programas inovadores para o consumo problemático de álcool, disponibilização de programas de tratamento com dihidromorfina e de diacetilmorfina para doentes não respondedores e investigação-acção sobre estas respostas e outras na área dos consumos problemáticos de substâncias não opiáceas.

Apelamos à Assembleia da República e especificamente à Comissão de Saúde e Grupos de Trabalho da Toxicodependência e Álcool e VIH/SIDA para que, com base nas conclusões e recomendações desta conferência, apresentem uma resolução parlamentar sobre prioridades das políticas de saúde no consumo de drogas, a exemplo da Resolução da Assembleia da República nº 161/2011 “Recomenda ao Governo a adopção de medidas tendentes ao combate à infecção por VIH/SIDA em Portugal, com vista à sua erradicação”

(http://dre.pt/pdf1sdip/2011/12/24900/0546305464.pdf).

Apelamos ao Governo para que assegure os recursos mínimos – incluindo inovação necessária – humanos, técnicos e financeiros para que garanta o direito à protecção da saúde pública e individual, o direito ao acesso equitativo aos serviços de saúde de qualidade e a proibição de qualquer tipo de discriminação à comunidade de pessoas que usam/usaram drogas.

Os organizadores da conferência aproveitam para agradecer publicamente, em primeiro lugar, ao Dr. Jorge Sampaio, Presidente de Honra da Conferência, pela contínua disponibilidade e exemplo de compromisso político e civilizacional, à Assembleia da República e todos os grupos parlamentares que acolherem e patrocinaram esta iniciativa e às diferentes instituições e especialistas que acederam em partilhar o seu conhecimento e recomendações. 

Na gravidez e parto
Mulheres com um historial de distúrbios alimentares correm um maior risco de desenvolver problemas durante a gravidez, levar a...

Entre 1995 e 2010, a Clínica de Distúrbios Alimentares do Hospital Central da Universidade de Helsínquia reuniu dados de 2257 doentes do sexo feminino sob tratamento e de 9028 mulheres sem qualquer problema alimentar.

O Instituto Hjelt, na mesma universidade, analisou os dados e entre as mulheres que manifestavam distúrbios alimentares e tiveram um parto nem todas revelaram problemas de saúde. No entanto, foram detectadas complicações em 302 nascimentos entre doentes com anorexia nervosa, 724 entre mulheres com bulimia nervosa e 52 das que tinham compulsão alimentar. Entre as mulheres sem qualquer perturbação neste contexto foram verificados 6319 nascimentos durante os 15 anos do estudo.

Analisadas as informações recolhidas durante o desenvolvimento da gravidez, observações na consulta de obstetrícia e após o parto, concluiu-se que as mulheres com anorexia e bulimia tinham uma maior tendência para dar à luz filhos com mais baixo peso que as parturientes sem registo de distúrbios. O contrário foi observado entre os recém-nascidos de mulheres com compulsão alimentar.

Ainda segundo o estudo, nas mulheres com anorexia foram verificados casos de anemia, desenvolvimento fetal lento, contracções prematuras, duração curta da primeira fase do parto, nascimento muito prematuro, bebés pequenos apesar do tempo gestacional e morte perinatal, isto é antes e depois do nascimento.

Por sua vez, nas doentes bulímicas aumentaram as possibilidades de contracções prematuras, bem como os casos de haver necessidade de reanimar o recém-nascido. Nos filhos destas mulheres, o resultado do teste de Apgar (que mede o nível de adaptação do bebé à vida fora do útero) é muito baixo no primeiro minuto de vida da criança.

Nos casos de mulheres com compulsão alimentar foram registadas situações de hipertensão maternal, longa duração da primeira e segunda fase do parto e nascimento de bebés maiores do que a sua verdadeira idade gestacional.

“Os distúrbios alimentares parecem estar associados a várias consequências adversas perinatais, particularmente nas crianças”, concluiu o estudo assinado por uma equipa médica do Instituto Hjelt, liderada por Milla Linna, e publicado no American Journal of Obstetrics and Gynecology.

“As desordens alimentares afectam as mulheres com frequência nos seus anos férteis e os comportamentos típicos associados às perturbações alimentares interferem fortemente com o balanço metabólico e hormonal do corpo, o que pode influenciar o desenvolvimento da gravidez e do nascimento”, explicou à Reuters Milla Linna.

O estudo agora apresentado teve como objectivo determinar se as “mulheres com um historial de tratamento para um distúrbio alimentar estavam em risco de ter uma gravidez e parto problemáticos”, acrescentou. Apesar de terem sido detectadas perturbações na saúde das mulheres com distúrbios alimentares, Milla Linna salienta que é “bom saber que a maioria das mulheres passa bem durante a gravidez e nascimento mesmo que tenham tido dificuldades alimentares”.

A quem acompanha mulheres com ou que tiveram estes distúrbios, a equipa de Linna recomenda uma vigilância constante, bem como aos seus recém-nascidos.

O estudo sublinha que é necessário que as mulheres informem o seu médico caso tenham um historial de perturbações alimentares e que procurem ajuda se apresentarem sintomas típicos de quem tem perturbações alimentares, como depressão, ansiedade ou dificuldade em aceitar as alterações no corpo que uma gravidez provoca.

Saúde
Mais de 200 casos de violência exercida sobre profissionais de saúde foram comunicados à Direcção-Geral da Saúde no ano passado...

Os dados disponíveis de Janeiro e Fevereiro deste ano, na Direcção-Geral de Saúde (DGS), mostram que houve já 97 episódios de violência, quase metade dos registados em todo o ano de 2013, que ascendem a 202.

No primeiro ano em que existem registos disponíveis, no site da DGS (2007), foram contabilizadas 35 situações de violência. No ano seguinte, 2008, estas aumentaram para 69, tendo disparado para 174, em 2009. Em 2010 foram notificadas 79 situações, 154 em 2011, subindo a 164 em 2012.

No relatório relativo a 2013, as profissionais de saúde do sexo feminino são as que mais notificaram casos de episódios de violência: enfermeiras com 70 casos, médicas com 24 e assistentes técnicas com 22 situações.

Quanto aos agressores, surgem os doentes em primeiro lugar (91 casos), seguidos de profissionais de saúde (69) da instituição e dos familiares do doente (33).

Injúrias, discriminação/ameaça e pressão moral representam os casos mais frequentes de violência notificados.

A violência física foi reportada em 46 situações e registou-se um caso de notificação de assédio sexual.

Em resultado destas situações, 21 profissionais de saúde agredidos solicitaram tratamento e outros tantos estiveram, por esta razão, temporariamente ausentes do serviço.

São 32 as vítimas que dizem ter apresentado queixa também à polícia, de acordo com o relatório publicado no "site" da DGS.

Os episódios de violência registaram-se de forma praticamente igual nos centros de saúde e nos hospitais - 88 casos e 82, respectivamente -, sendo a administração regional de Saúde do Centro a que apresenta maior número de situações.

Especialistas alertam
Ter o sono em dia é tão importante como ter uma dieta equilibrada, avança a revista ‘Time’.

De acordo com vários investigadores norte-americanos, descansar é fundamental para ter equilíbrio hormonal e manter o peso. Se dorme pouco, corre mais riscos de ter doenças como diabetes, doenças de coração e depressão.

Já durante a infância, dormir é essencial para o desenvolvimento de uma boa aprendizagem, formação e retenção de memória. Apesar de descansar ser uma necessidade importante para os seres humanos, quando o tempo escasseia é o sono que se deixa acumular.

“Os hábitos de sono são mais difíceis de alterar do que a dieta ou a prática de exercício físico”, explicou Michael Grandner, investigador do sono na Universidade da Pensilvânia.

A maioria das pessoas usa tecnologia antes de ir para a cama e, segundos os especialistas da área, essas práticas interferem com a qualidade do sono. “Muitos médicos, advogados e outros executivos ficam acordados até tarde, mas depois acordam cedo e acabam por queimar tempo de descanso”, sublinhou Richard Lang, médico numa clínica de Cleveland.

Sessão solene
A Fundação Portuguesa de Cardiologia vai organizar uma sessão solene para assinalar a abertura do "Mês do Coração".

Nesta acção, agendada para o próximo dia 22 de Abril, no Palácio Foz em Lisboa, vão ser divulgadas as principais linhas de acção e os propósitos da instituição.

A Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) tem como objectivo geral a prevenção das doenças cardiovasculares, que constituem a principal causa de doenças e morte da população portuguesa.

Neste sentido, como já vem sendo hábito, elege esta instituição o “Mês de Maio - Mês do Coração”, no sentido de desenvolver de forma mais intensa um conjunto de actividades que alertam a comunidade para a importância da promoção da saúde através da adopção de estilos de vida saudáveis e da detecção e controlo dos factores de risco cardiovasculares.

Avaliação da Entidade Reguladora da Saúde
O preço dos partos normais e das cesarianas nos hospitais privados chegam a custar nove vezes mais do que Serviço Nacional de...

“O diferencial público/privado é maior no caso dos partos, com partos vaginais e cesarianas a custarem no privado cerca de nove vezes mais do que no sector público”, refere um parecer da Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

Este parecer surge na sequência de um pedido do ministro da Saúde sobre o limite de preços que os hospitais públicos podem praticar na sua relação com terceiros.

No documento da ERS, constata-se que um parto sem complicações no Serviço Nacional de Saúde (SNS) surge com um preço de 289 euros, enquanto a média dos privados é de 2985 euros. No caso das cesarianas, no público custam 467 euros e nos privados 4643 euros. Também as colonoscopias e mamografias apresentam diferenças consideradas significativas entre público e privado.

Dos casos analisados pela ERS, em todos os serviços, o preço nas tabelas do SNS é inferior, em média, ao que é praticado pela amostra usada de prestadores privados.

A excepção vai para os serviços de urgência, em que o preço na tabela do SNS é cerca de quatro euros mais elevado do que na média dos privados.

O estudo realizado pela ERS teve como objectivo “identificar limites aos preços praticados pelos hospitais públicos” e saber como os preços podem ser usados “para concorrer em mercados nacionais e internacionais de cuidados de saúde complementares à prestação de serviços no âmbito dos contratos-programa do SNS”.

Estudo “VIH: 30 Anos, 30 Mitos”
Um quinto dos portugueses inquiridos num estudo para avaliar o conhecimento da população sobre o VIH/SIDA considera que esta...

Trinta anos após o primeiro caso de SIDA em Portugal, o estudo “VIH: 30 Anos, 30 Mitos”, encomendado por um laboratório e realizado por uma empresa de estudos de mercado, revelou que 22% dos inquiridos considera que esta infecção se pode transmitir pelo beijo, o que não é verdade. Essa percentagem sobe para 35% na população com 65 ou mais anos.

O estudo contou com as respostas de 600 pessoas, inquiridas no final do ano passado, das quais 37% considera que “estar infectado com VIH é o mesmo que um diagnóstico de morte prematura”. Um quinto dos inquiridos acredita que a infecção pelo VIH/SIDA pode transmitir-se em piscinas, casas de banho e transportes, o que é falso.

Igualmente errada é a ideia de 50% dos inquiridos, para quem “ser picado por um insecto que picou uma pessoa infectada é uma forma de transmissão”.

Outras ideias erradas apontadas pelos inquiridos referem-se ao teste ao VIH: 12% pensa que uma empresa pode obrigar os seus funcionários a fazerem este teste, enquanto 51% acredita que uma empresa pode fazer o teste aos seus funcionários sem eles saberem.

Ao nível do tratamento, 66% considera que “o tratamento da infecção pelo VIH/SIDA tem muitas contra-indicações e muitos efeitos adversos”, embora “desde o desenvolvimento da terapêutica anti-retrovírica combinada que têm vindo a ser desenvolvidos regimes terapêuticos mais efectivos, simples e com melhor perfil de tolerabilidade”.

Sobre as atitudes face ao VIH/SIDA o estudo indica que 70% contaria aos seus amigos se estivesse infectado pelo vírus e que 89% não se importa de cumprimentar uma pessoa infectada pelo VIH. Menos de metade (35%) afirmou não se importar de ter uma relação afectiva com uma pessoa infectada pelo VIH.

Esquizofrenia:
Portugal, em conjunto com outros países da Europa, está a acompanhar o caso de possíveis reacções adversas a um medicamento...

O medicamento em causa, Xeplion, pode ter causado até 17 mortes no Japão desde Novembro do ano passado, informou hoje a unidade japonesa da farmacêutica internacional Janssen Pharmaceuticals.

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) disse ter sido notificada de uma reacção adversa ocorrida em Portugal com a substância activa, em 2013, durante um ensaio clínico (manifestada através do agravamento da doença).

“O Infarmed e as restantes agências europeias encontram-se, em articulação com a EMA (Agência Europeia do Medicamento), a acompanhar este caso, mas ainda não temos informação adicional a transmitir", disse.

O medicamento, segundo dados do Infarmed, foi aprovado pela Comissão Europeia a 04 de Março de 2011 e está a ser comercializado em Portugal desde 01 de Fevereiro deste ano, em dosagens de 75, 100 e 150 miligramas.

A Janssen Pharmaceuticals, uma filial do grupo norte-americano Johnson and Johnson, aconselhou os médicos japoneses a usarem o medicamento com muita prudência, apesar de não estar comprovada a ligação do Xeplion às mortes. Segundo as estimativas da unidade japonesa da Janssen Pharmaceuticals, o medicamento terá sido usado por cerca 10.700 pessoas desde o seu lançamento no mercado nipónico a 19 de Novembro do ano passado. As causas das 17 mortes registadas incluem ataque cardíaco, embolia pulmonar e asfixia por inalação de vómito. Em muitos destes casos, os óbitos verificaram-se cerca de 40 dias após terem sido administradas injecções do medicamento.

Numa nota informativa divulgada na página online da unidade nipónica da Janssen Pharmaceuticals, a farmacêutica indica que a “substância pode permanecer no organismo até pelo menos quatro meses após ter sido administrada”, aconselhando os médicos a ficarem atentos a qualquer efeito colateral.

Nos centros de saúde
Os primeiros episódios de depressão notificados pelos profissionais nos centros de saúde aumentaram entre 2004 e 2012, altura...

De acordo com um artigo publicado no Boletim Epidemiológico do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), verifica-se “uma coincidência temporal entre o aumento da taxa de incidência anual estimada de primeiros episódios de depressão nos cuidados de saúde primários e o agravamento das condições sociais e económicas em Portugal”.

Os dados obtidos pela Rede de Médicos Sentinela – constituída por especialistas em medicina geral e familiar que exercem funções nos centros de saúde de Portugal – as taxas de incidência de depressão observadas em 2004 e 2012 foram superiores no sexo feminino.

O documento aponta para uma taxa de incidência de depressão de 1.389 por 100 mil utentes em 2012, sendo mais elevada nas mulheres (2.136 por 100.000 utentes) e no grupo etário 45-54 anos (2.408 por 100 mil utentes).

Os resultados sugerem um aumento da taxa de incidência de primeiros episódios de depressão nas mulheres após os 45 anos e um aumento mais assinalado nos homens no grupo etário do 55 aos 64 anos.

“O aumento da frequência de depressão entre 2006 e 2010 foi também observado em Espanha, existindo evidência que, em contexto de crise, os homens estão em maior risco de desenvolver doenças mentais”, lê-se no Boletim.

Contudo, o próprio estudo do INSA refere que, tendo em conta a totalidade de casos em utentes a partir dos 15 anos, não é evidente uma variação das taxas de incidência anuais de depressão.

“No entanto, ao proceder à estratificação das taxas de incidência por sexo e grupo etário, evidenciaram-se variações significativas em grupos etários específicos”, refere o documento.

Orgãos dos sentidos
Visão é o processo fisiológico por meio do qual se distinguem as formas e as cores dos objectos.
Visão

Em linhas gerais, o olho funciona como uma câmara fotográfica que projecta uma imagem invertida do mundo exterior na sua parte interna posterior, onde existe um revestimento fotossensível, a retina, que envia informações codificadas ao sistema nervoso central, dando ao indivíduo a sensação da visão.

Os globos oculares estão alojados no interior das cavidades orbitais e unem-se às paredes ósseas graças aos chamados músculos extrínsecos. Os músculos rectos possibilitam a movimentação do globo ocular para todos os lados. Outros dois, o oblíquo maior e menor, permitem ao olho deslocar-se em todas as direcções.

O olho humano é constituído de três camadas. A mais externa, fibrosa, tem função protectora e é chamada esclerótica. Na sua porção anterior, a esclerótica é transparente e recebe o nome de córnea. Na parte posterior e lateral, é opaca. A camada intermediária é abundante em vasos sanguíneos e é formada pela coróide, pelo corpo ciliar e pela íris (conjunto de estruturas chamadas de tracto uveal). A camada interna é a retina, onde se localizam as células fotorreceptoras. A córnea é recoberta pela conjuntiva,  uma fina membrana que se estende também pela face interna das pálpebras.

A coróide abastece de nutrientes e oxigénio os tecidos oculares. Nela situam-se também células pigmentares, cuja função é absorver luz para evitar que reflexos prejudiquem a qualidade da imagem projectada na retina.

O corpo ciliar é o prolongamento anterior da coróide, formado pelos chamados processos ciliares e pelo músculo ciliar. Os processos ciliares são ligamentos que unem ao músculo ciliar o cristalino. O músculo ciliar controla o grau de curvatura do cristalino e permite ajustar o foco.

Na parte anterior do cristalino, a íris controla a quantidade de luz que atinge a retina. Pigmentos na íris dão-lhe uma cor característica, que varia do negro ao azul. As musculaturas lisas radial e circular da íris abrem e fecham o seu orifício central, a pupila. O espaço entre a córnea e o cristalino - câmara anterior -, é preenchido pelo humor aquoso, que mantém constante a pressão interna do globo ocular. Já a cavidade entre o cristalino e a retina, a câmara posterior, contém uma substância gelatinosa chamada como humor vítreo.

Na retina estão situadas as células encarregadas de registar as impressões luminosas e transmiti-las ao cérebro por intermédio do nervo óptico, que sai da parte posterior do globo ocular. As células fotorreceptoras são chamadas cones e bastonetes, em virtude da forma de seus prolongamentos. Os cones dispõem-se na região central da retina e são responsáveis pela visão colorida, enquanto os bastonetes, mais abundantes nas regiões periféricas, processam uma visão de contornos, de contraste claro-escuro. A região de onde parte o nervo óptico é chamada ponto cego, por ser insensível à luz. Já a região chamada fóvea, composta apenas de cones e situada acima do ponto cego, é a área da retina onde a visão é mais nítida.

Alguns órgãos anexos ou acessórios protegem o globo ocular: as pálpebras; as sobrancelhas; os cílios; e o aparelho lacrimal, produtor de lágrimas.

Fisiologia da visão
Para a formação da imagem do mundo exterior sobre a retina, o olho dispõe de um conjunto de elementos refractores, constituídos pela córnea, humor aquoso, cristalino e humor vítreo. As propriedades ópticas das superfícies refractoras estão relacionadas com seu grau de curvatura e com o índice de refracção dos meios que ela separa.

A face anterior da córnea é a principal superfície refractora do olho: pequenas irregularidades que nela se verifiquem podem resultar em graves problemas para a visão perfeita. A principal função do cristalino está relacionada com a sua capacidade de acomodação, ou seja, com a propriedade de, mudando de forma variar o seu poder refrator. O cristalino permite, dessa maneira, uma focalização perfeita da imagem sobre a fóvea, funcionando como o ajuste de foco de uma máquina fotográfica.

Distinguem-se na retina três camadas de células, em que os corpos celulares dos neurónios se agrupam densamente, separadas por duas camadas sinápticas, em que se misturam prolongamentos de dendritos e axónios. A primeira camada é formada pelas células fotorreceptoras, os cones e bastonetes. Os axónios da primeira camada fazem sinapse com dendritos de células da segunda camada, as células bipolares. Os axónios da segunda camada, por sua vez, fazem sinapse com os dendritos das células ganglionares, da terceira camada celular.

Uma vez formada a imagem sobre a retina, essa luz estimulará os cones e os bastonetes. Os elementos fotossensíveis da retina contêm um pigmento, que, no caso dos bastonetes, é a rodopsina. Estimulada pela luz, essa substância desencadeia um complexo de reações químicas que culminará com a activação das células bipolares e ganglionares e o aparecimento de uma informação, no nervo óptico, sob a forma de impulso nervoso.

Os campos visuais de cada olho são diferentes, mas se sobrepõem em parte. A retina divide-se em zonas - a interna (nasal) e a externa (temporal) - em função do trajecto das vias ópticas que se dirigem para o córtex cerebral. As fibras nervosas das duas zonas temporais (olhos direito e esquerdo) passam para o córtex cerebral do hemisfério correspondente, enquanto as das regiões nasais cruzam-se no quiasma óptico, indo para o córtex cerebral do hemisfério oposto.

A luz que emana de um objecto visualizado atinge a zona temporal de um globo ocular e a zona nasal do outro. Em função da disposição das vias ópticas, a actividade nervosa resultante vai para o mesmo hemisfério cerebral. A superposição de campos visuais permite ao cérebro uma interpretação estereoscópica, com percepção de altura, largura e profundidade.

A capacidade de discriminação de cores pelo olho está relacionada com a existência de três tipos de cones caracterizados pela presença de três diferentes fotopigmentos. Esses pigmentos são sensíveis principalmente aos comprimentos de luz azul, verde e vermelha.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
O que é?
O nosso corpo é definido por vários sistemas, um dos quais o sensorial que é composto pelos receptor
Sistema sensorial

São estas terminações do sistema nervoso periférico, encontradas nos órgãos dos sentidos que têm capacidade de transformar os estímulos em impulsos nervosos ao sistema nervoso central que vai posteriormente analisar e determinar qual a reacção do nosso organismo a determinada informação.

Estas terminações podem ser encontradas nos órgãos dos sentidos e englobam a língua, os olhos, os ouvidos, a pele e as fossas nasais.

Tipos de receptores sensoriais
Existem vários tipos de receptores no nosso corpo. São classificados tendo em conta o tipo de estímulo que conseguem captar. Assim sendo:

- Quimiorreceptores: transmissores de informações acerca de substâncias químicas dissolvidas no ambiente. Localizam-se principalmente na língua e no nariz.

- Termorreceptores: detectam estímulos de variação térmica. São encontrados na pele.

- Mecanorreceptores: conseguem captar estímulos mecânicos. Localizam-se na pele.

- Fotorreceptores: detectores de luz encontrados nos olhos.

- Receptores de dor: classe de dendritos presentes na pele humana.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Factores de risco que contribuem para o seu aparecimento
Conhecer os factores de risco que estão na origem das doenças profissionais pode ajudar a criar cond
Doenças Profissionais factores de risco

No exercício da actividade laboral são muitos os riscos e doenças a que os trabalhadores estão expostos se não for executada em condições adequadas. Uma doença profissional em nada se distingue das outras doenças, a não ser pelo facto de ser desenvolvida em ambiente laboral. Por isso, uma doença profissional é aquela que resulta directamente das condições de trabalho.

Existe em Portugal, devidamente aprovada, uma extensa lista de doenças profissionais que resultam de diferentes e diversos factores de risco. Qualquer doença que não conste dessa lista será considerada como tal, desde que se prove ser consequência necessária e directa da actividade exercida e não representem normal desgaste do organismo.

São vários os factores de risco que podem estar na origem das doenças profissionais. Desde os agentes físicos, químicos, passando pelas causas biológicas até aos associados a riscos específicos.

Analisam-se abaixo os riscos associados aos equipamentos, à movimentação de cargas, riscos específicos e risco ergonómico. 

1. Equipamentos
Os equipamentos de trabalho (máquinas, ferramentas, equipamentos) têm automaticamente associados à sua existência riscos para o trabalhador, quer estes provenham do próprio uso na execução das tarefas, quer decorram do seu transporte, reparação, transformação, manutenção e conservação, incluindo a limpeza.

Quando o trabalhador manipula algum tipo de equipamento está sujeito a riscos por inerência da construção do próprio equipamento. Desta forma, as lesões mais frequentemente ligadas à utilização dos equipamentos centram-se em:

• Electrocussão
Queimaduras
• Esmagamento e entalamento
• Cortes
• Perda de visão
• Perda de audição

Para que estes riscos possam ser eliminados, ou no mínimo reduzidos, a entidade empregadora deverá assegurar que os equipamentos de trabalho são os adequados e que estão convenientemente adaptados para a execução do trabalho em condições de segurança e saúde para os trabalhadores. 

2. Movimentação de cargas
Muitos trabalhadores no seu local de trabalho estão em permanente contacto com os mais diversos tipos de cargas, e a maneira como estes as movimentam tem influência na sua segurança. A movimentação de cargas pode ser efectuada manual ou mecanicamente, determinando, assim, a presença de dois factores de risco a analisar: o transporte manual e o transporte mecânico de cargas. 

2.1 Transporte manual de cargas
Entende-se por movimentação ou transporte manual de cargas, qualquer operação de transporte e sustentação de uma carga, por um ou mais trabalhadores, que devido às suas características ou condições ergonómicas desfavoráveis, comporte risco (s) para os mesmos, nomeadamente na região lombar.

Desta forma, os riscos inerentes ao transporte manual de cargas estão intimamente ligados com os factores de risco ergonómicos devido à sua complementaridade.

As principais lesões derivadas do transporte manual de cargas são as relacionadas, maioritariamente, com a região dorso – lombar, no entanto, podemos assinalar outras, tais como entorses, esmagamento e cortes.

Sendo assim, a entidade empregadora terá de tomar medidas apropriadas de forma a eliminar ou minimizar os riscos inerentes à actividade de movimentação manual de cargas. 

2.2 Transporte mecânico de cargas
A movimentação mecânica de cargas traduz-se no manuseamento das cargas (movimentação e/ou elevação) por parte dos trabalhadores, socorrendo-se do uso de um equipamento de trabalho para execução dessa tarefa.

Os riscos aos quais o trabalhador está exposto serão idênticos aos riscos associados ao transporte manual de cargas. Contudo, aos riscos referentes aos equipamentos de trabalho acrescem outros que põem em causa a integridade física do trabalhador e que exigem por parte da entidade empregadora medidas adicionais de segurança. Esses poderão ser o risco de colisão e o de capotamento. 

3. Riscos específicos
Na condução normal das actividades laborais, os trabalhadores deparam-se com factores de risco que estão sempre presentes em praticamente qualquer actividade que executem, por exemplo, o risco eléctrico e o risco de incêndio/explosão. 

3.1 Risco eléctrico
Apesar da frequência dos acidentes eléctricos ter pouca expressão, em termos numéricos face a outro tipo de acidentes e com tendência regressiva na maior parte dos países industrializados, importa referir que a passagem da corrente eléctrica através do corpo humano pode determinar numerosas alterações e lesões temporárias ou permanentes, que actuam sobre as mais diferentes partes do corpo humano, como sejam, os vasos sanguíneos, o aparelho auditivo, o sistema nervoso central, o sistema cardiovascular, etc.

Os efeitos mais frequentes e mais importantes que a electricidade produz no corpo humano e que contribuem para a definição dos limites de perigosidade são essencialmente:

• Tetanização
• Paragem respiratória
• Fibrilação ventricular
• Queimaduras 

Tetanização
Tetanização é a contracção completa (contracção do músculo provocada pela acção de um estímulo eléctrico) existindo uma crispação permanente. Ou seja o indivíduo já não consegue largar o objecto em tensão, podendo em alguns casos originar a morte deste. 

Paragem respiratória
Quando o tempo de passagem da corrente eléctrica é prolongado, o organismo humano entra em paragem respiratória, ocorrendo dificuldades respiratórias e sinais de asfixia, que poderão conduzir à morte. Assim sendo, é fundamental que com a maior rapidez possível (3 a 4 minutos) se efectue a respiração artificial, de modo a evitar lesões irreversíveis no tecido cerebral. 

Fibrilação ventricular
O coração é autónomo no seu funcionamento, no que diz respeito aos impulsos eléctricos gerados no nódulo sinusidal (ponto de origem dos impulsos eléctricos do coração) que o comandam. Quando ao seu funcionamento normal se sobrepõe um elemento perturbador (corrente eléctrica mais elevada), naturalmente que surgirá uma perturbação ao nível dos ventrículos, passando as fibras destes a contraírem-se de forma desordenada. A este comportamento chama-se então fibrilação ventricular, que constitui a principal causa da morte por acção da corrente eléctrica.

A fibrilação ventricular foi, durante muito tempo, um fenómeno praticamente irreversível, ou seja, ainda que a causa que a produziu cessasse, persistia a morte do indivíduo. Hoje em dia, e com o aparecimento do desfibrilador, pode conseguir-se a recuperação da vitima, parando a fibrilação. No entanto, há limites para a utilização deste equipamento e, para tal, o nível de prontidão e os primeiros socorros (massagem cardíaca e respiração boca à boca) tornam-se auxiliares essenciais para a utilização do desfibrilador com uma alta taxa de sucesso, na salvaguarda da vida humana. 

Queimaduras
As queimaduras são, vulgarmente, a consequência mais frequente dos acidentes relacionados com a electricidade, e são aquelas a que os trabalhadores estão mais sujeitos, quer pela utilização de máquinas nas suas actividades, quer pelo contacto com outras fontes de energia nos locais de trabalho.

Como lesões mais frequentes relacionadas com a corrente eléctrica pode-se assinalar:

• Queimaduras
• Lesões cardíacas
• Lesões cerebrais 

3.2 Risco incêndio/explosão
O risco de incêndio/explosão está presente em praticamente todos os contextos de trabalho, desde o manuseamento de equipamentos até à armazenagem de matérias-primas ou produtos e, como tal, representam um factor de risco relevante.

As principais lesões são:

• Queimaduras
• Asfixiamento
• Esmagamento por quedas de objectos (provocada maioritariamente por explosões)
• Cortes

As medidas de prevenção a implementar passam, entre outros, por:

• Dar formação e fornecer informação aos trabalhadores de como deverão actuar em caso de incêndio/explosão;
• Efectuar simulacros de incêndio/explosão;
• Utilizar meios extintores adequados à actividade da organização (extintores, detectores de fumo);
• Utilizar equipamentos adequados de protecção (colectiva e individual);
• Armazenar adequadamente as matérias e materiais, químicos perigosos, explosivos e tóxicos;
• Colocar sinalização de segurança adequada;
• Possuir um plano de segurança adequado. 

4. Risco ergonómico
Os factores de risco ergonómico, muitas vezes interligados e confundidos com os factores de risco físico, dos quais não se podem separar, são maioritariamente decorrentes da organização e da gestão das situações de trabalho.

Assim, nesta categoria, podemos identificar como factores de risco ergonómico aos quais os trabalhadores se encontram expostos:

• As posturas adoptadas
• O esforço físico
• A manipulação das cargas
• Os movimentos repetitivos
• As actividades monótonas 

4.1 Posturas adoptadas e esforço físico
As posturas adoptadas pelos trabalhadores no seu desempenho profissional, ao nível das funções e actividades físicas e manuais, obrigam à adopção de posturas como:

• Hiperflexão ou hiperextensão da coluna dorso-lombar
• Sobrecargas musculares
• Pressão sobre os nervos, plexos nervosos e cartilagem intra-articular dos joelhos
• Entre outras de imediato classificadas como "penosas”.

A realidade industrial, por exemplo, obriga a adopção de posturas físicas que produzem efeitos negativos e graves problemas músculo-esqueléticos. São disso exemplo, entre outras doenças ou manifestações clínicas reconhecidas:

• As lesões do menisco
• As paralisias
• As tendinites
• As lombalgias de esforço

Actualmente, assiste-se à substituição do trabalho manual pelo trabalho mental, automatizado e informatizado, nomeadamente nas actividades de escritório. Trata-se de contextos de trabalho não menos exigentes entre os quais se encontram as actividades que implicam o despender de longas horas em frente ao computador conduzindo à "adopção de posturas de trabalho rígidas, associadas a contracções musculares estáticas de longa duração”.

Desta associação resulta o aparecimento de sintomas como "inflamações articulares e tendinosas, degeneração crónica das articulações, dores musculares e problemas vários ao nível dos discos intervertebrais, na coluna vertebral”

De modo associado a estes problemas, identificam-se outros não menos graves, como sejam elevados níveis de fadiga que se podem traduzir numa maior probabilidade de ocorrência de acidentes de trabalho, uma vez que a fadiga se traduz em alterações da performance, na dispersão dos tempos de reacção e movimento, numa diminuição da precisão e na desorganização da actividade.

A verdade é que, maioritariamente, as posturas associadas ao uso dos computadores são incorrectas na medida em que implicam o sobrecarregar em excesso dos músculos do pescoço, dos ombros e dos braços, bem como de toda a coluna vertebral. 

4.2 Manipulação de cargas
Juntamente com as posturas adoptadas, a manipulação de cargas (levantamento, deslocação e transporte) é responsável pela maioria dos problemas de coluna que se verificam nos indivíduos, afectando fundamentalmente os trabalhadores da indústria.

Assim, os riscos inerentes à manipulação manual de cargas prendem-se com:

• Adopção de posturas inadequadas
• Reduzidas áreas disponíveis de acção
• Cargas volumosas e pesadas

A automatização ou a reorganização do trabalho, com o objectivo de reduzir a movimentação manual de cargas, apresenta-se como medida preventiva para os riscos a ela inerentes. 

4.3 Movimentos e actividades repetitivas e monótonas
Do trabalho repetitivo, automatizado e que mobiliza os membros do corpo humano, derivam os problemas de saúde, precisamente desta exigência simultânea entre os gestos repetitivos e a necessidade de atenção, sendo que o trabalho repetitivo apresenta correlação directa com o estado de saúde dos trabalhadores.

As lesões por esforços repetitivos e os distúrbios osteomusculares relacionados com o trabalho afectam pessoas que realizam o mesmo tipo de movimento diversas vezes ao dia, e apresentam sintomas que prejudicam o desempenho profissional.

Trata-se de doenças que afectam trabalhadores que desempenham a sua actividade profissional em linhas de montagem e desmontagem, bem como aqueles que passam o dia a digitar. As lesões por esforços repetitivos predominam ao nível da coluna cervical e dos membros superiores e traduzem-se em:

• Dores
• Tendinites
• Ligamentites
• Lesões musculares

Os operários da indústria alimentar, das linhas de montagem, os bancários, os empregados de escritório e todos os outros profissionais obrigados ao uso repetido de terminais e computadores, são os mais afectados.

A movimentação manual de cargas, as posturas adoptadas e os movimentos altamente repetitivos apresentam elevada correlação com distúrbios físicos como os problemas músculo-esqueléticos. Por exemplo:

• Cervicalgias
• Dorsalgias
• Lombalgias
• Doenças dos membros superiores
• Doenças dos membros inferiores

Estes problemas são ainda agravados quando os factores de risco enumerados são conjugados com ritmos de trabalho intenso, trabalho repetitivo e monótono, fadiga e factores psicossociais, como seja a pressão e o stress no trabalho. Neste contexto, as mulheres, os trabalhadores mais idosos e os trabalhadores com trabalho precário constituem-se como o grupo de maior risco.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Fique a saber
É uma condição conhecida como a existência de "água no cérebro".
Hidrocefalia

A Hidrocefalia ocorre quando há um desequilíbrio entre a produção e absorção do líquor pela corrente sanguínea ao nível dos ventrículos cerebrais. Quando a produção é superior à absorção, o líquor acumula-se no cérebro, geralmente sob pressão elevada.

No recém-nascido, devido à condição dos ossos do crânio, ainda não completamente desenvolvidos e unidos, o aumento da pressão faz com que a cabeça aumente de tamanho. A Hidrocefalia é quase sempre associada à forma aberta de Spina Bífida denominada de mielomeningocelo sendo que a percentagem de crianças que evidencia as suas patologias em simultâneo é de aproximadamente 80%.

Tratamento da Hidrocefalia
Muitos tratamentos têm vindo a ser experimentados e testados, tendo-se comprovado que o mais eficaz no tratamento da Hidrocefalia é a inserção de um Shunt VP (ventrículo-peritoneal). O shunt VP é um tubo de silicone que inserido no crânio, drena o líquido cefalo-raquidiano excedente dos ventrículos laterais para o peritoneu onde é reabsorvido. Como referido atrás, a maioria das crianças com mielomeningocelo apresentam em simultânea hidrocefalia.

Quando isto se verifica, o que habitualmente ocorre nas primeiras 48 horas após o encerramento do mielomeningocelo através de intervenção cirúrgica à nascença, procede-se então à colocação do shunt ventrículo-peritoneal, através de nova intervenção neuro-cirúrgica.

Complicações do Shunt Ventrículo - Peritoneal
Não queremos preocupa-lo! As seguintes complicações são informações adicionais para que possa estar ciente e devidamente informado. Como qualquer mecanismo artificial colocado no organismo de uma pessoa, podem existir complicações no pós-operatório. As duas mais frequentes são:

1.Bloqueio – Significa o entupimento ou bloqueio do Shunt. No recém-nascido deve estar atento a alguns sinais e sintomas como irritabilidade, aumento da temperatura, vómitos, fontanelas hipertensas. Esta complicação ocorre nos primeiros 12 meses após a inserção do Shunt. Em caso de bloqueio é necessária nova intervenção cirúrgica para reajustamento do Shunt. O importante é estar atento a alterações do comportamento do bebé. Como pais, vocês serão os melhores juízes do seu bem-estar.

2.Infecção - A infecção do shunt, pode ocorrer a qualquer momento, mas o período de maior risco é durante os dois primeiros meses. Na presença de infecção, o bebé poderá apresentar aumento da temperatura corporal, cansaço, irritabilidade, falta de apetite, erupções na pele em torno do local de inserção. Cada criança é diferente pelo que também os sinais e sintomas são diferentes, é igualmente importante que esteja atento ao comportamento geral do seu bebé e se aperceba de eventuais alterações. Se o shunt está infectado é necessário que seja retirado e é no seu lugar colocado um dreno externo para que possam ser administrados antibióticos por essa via (os antibióticos intravenosos não atravessam a barreira hematoencefálica).

Durante o período pós-operatório, é muito importante que proteger a sutura, evitar que a criança posicione a cabeça para o lado onde está inserida a válvula. Exames complementares de diagnóstico como ecografia transfontanelar e Tomografia Axial Computorizada (TAC) craneoencefálica, são utilizados para avaliar a evolução/regressão da hidrocefalia.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba o que é
Ptose significa pálpebra “caída”.
Ptose

A pálpebra pode apresentar-se apenas ligeiramente “caída” ou muito “caída”, podendo então ocluir parcial ou totalmente a pupila. Uma ptose exuberante pode diminuir ou mesmo bloquear a visão.

A ptose pode ser hereditária e pode afectar a pálpebra superior de um ou dos dois olhos. Pode manifestar-se ao nascimento - ptose congénita, ou aparecer posteriormente – ptose adquirida.

Ambas as formas, congénita e adquirida, colocam um problema estético e funcional sobretudo nas formas mais graves. Contudo a forma congénita é particularmente importante e perigosa, porque põe em risco o normal desenvolvimento da função visual. A maioria das competências visuais desenvolve-se de forma muito acelerada durante os primeiros meses de vida, e por isso uma obstrução do eixo visual durante este período, pode deixar alterações da visão para toda a vida.

Ptose congénita
Pode resultar de várias causas. A mais frequente é um enfraquecimento ou uma deiscência do músculo e/ou da aponevrose que faz a elevação da pálpebra superior. Habitualmente deve-se a uma alteração do desenvolvimento do próprio músculo.

A ptose congénita pode aparecer como alteração isolada ou associada a outras alterações. São exemplo de alterações associadas à ptose: alterações dos movimentos oculares, doenças do foro muscular, tumores da pálpebra ou da órbita e algumas doenças neurológicas.

Sinais e sintomas
O sinal mais óbvio é a presença da pálpebra caída. Na ptose congénita há frequente uma assimetria da prega da pálpebra superior.

Frequentemente as crianças afectadas inclinam a cabeça para trás e levantam o queixo de forma a destapar o eixo visual. Outras vezes fazem contracção das sobrancelhas numa tentativa de levantar a pálpebra acima do eixo visual. Estas manobras da cabeça e da face, são sinais indicadores da tentativa que acriança faz para ver simultaneamente com os dois olhos. Com o tempo estas posições viciosas podem provocar deformidades no pescoço e na cabeça.

Problemas resultantes da ptose
O sistema visual desenvolve-se e sofre a sua maturação nos primeiros 6-8 anos. É particularmente sensível a qualquer obstrução do eixo visual nos primeiros meses de vida. Uma ptose que obstrua o eixo visual de forma significativa põe em risco o desenvolvimento normal da visão e provoca o aparecimento de ambliopia (olho preguiçoso).

A presença de ptose pode também condicionar o aparecimento de astigmatismo com a consequente diminuição da acuidade visual. Este astigmatismo se não tratado em tempo útil pode também contribuir para a instalação de ambliopia.

Finalmente a presença de ptose pode ocultara presença de estrabismo e desta forma contribuir também para o desenvolvimento de ambliopia.

Tratamento
O tratamento da ptose congénita é quase sempre cirúrgico (98% dos casos). São indicações para cirurgia a obstrução do eixo visual pela pálpebra ptótica, a posição anómala da cabeça, um atraso no desenvolvimento e um aspecto da face inaceitável.

A cirurgia deve ser realizada em idade pré-escolar (3-5 anos) embora deva ser mais precoce nas situações em que condiciona alterações no desenvolvimento da visão. A cirurgia é decidida com base na gravidade da ptose (altura da pálpebra) e na sua causa. Outros factores a ter em conta na abordagem cirúrgica são a presença de ptose mono Vs bilateral e a presença ou ausência de alterações dos movimentos oculares.

A cirurgia mais comum consiste no avanço e/ou encurtamento do músculo levantador da pálpebra superior.

Contudo nas crianças em que a função deste músculo é muito pobre (inferior a 3 mm) esta técnica cirúrgica é muito pouco eficaz. Deve realizar-se outra técnica que consiste em fazer uma sutura que une a pálpebra ao músculo frontal ao nível da sobrancelha – suspensão frontal. Esta sutura deve ser realizada com um material adequado; os materiais mais usados são a fáscia lata colhida na coxa ou um material sintético de politrifluoretileno (PTFE) conhecido por fita de Ruban, comercialmente disponível. Na presença de uma ptose monolateral esta técnica levanta alguns problemas de decisão porque a sua realização cria uma assimetria no funcionamento entre as duas pálpebras.

As ptoses pequenas ou moderadas podem não necessitar de cirurgia nas idades mais precoces. Nestes casos mais leves as crianças devem ser examinadas regularmente para garantir a ausência de ambliopia, de erros refractivos e de outras alterações associadas.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.

Páginas