OE insiste com proposta ao Governo
A qualidade dos cuidados de socorro prestados à população está em risco, e a solução passa por um modelo integrado de...

A Ordem dos Enfermeiros (OE) vai voltar a insistir junto do Governo com o projecto de Modelo Integrado de Emergência Pré-hospitalar (MIEPH), pelas mais-valias que comporta no socorro às populações. Em Julho de 2012 já o tinha proposto ao Ministério da Saúde.

Com esta solução evitam-se situações de dificuldade de resposta como a verificada no passado domingo, em que a Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) de Évora não socorreu as vítimas de um acidente, provocando alarme social, afirma a Vice-presidente da OE.

Segundo a Enf.ª Lúcia Leite, igualmente a OE está disponível para trabalhar em conjunto com o INEM e a Liga de Bombeiros em defesa dos interesses da população, numa resposta de emergência mais adequada, em qualquer situação de doença súbita e/ou acidente.

«Todos os meios de intervenção em contexto pré-hospitalar devem ser assegurados com recurso a profissionais de saúde, nomeadamente médicos e enfermeiros. Apenas estes profissionais garantem uma actuação de qualidade por terem formação de nível superior, contínuo desenvolvimento de competências em contexto de prática clínica e estarem sujeitos a auto-regulação profissional», preconiza-se nesse documento.

A Ordem dos Enfermeiros entende que os meios/equipas de intervenção pré-hospitalar devem estar integrados em unidades de saúde, nomeadamente em Serviços de Urgência, Agrupamentos de Centros de Saúde, Unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, e que o atendimento nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) tem de ser efectuado por enfermeiros, tal como acontece na Saúde 24.

“Esta presença é essencial para melhorar a qualidade do atendimento, conferir sustentabilidade ao modelo, permitir uma comunicação de informação clínica apropriada e a eficiência na activação de meios”, sustenta Vice-Presidente da OE.

Devem também ser estabelecidas parcerias com poder local para (re) definir a localização dos Postos de Emergência Médica, com o objectivo de racionalizar recursos humanos e materiais. Desta forma, garante-se uma maior eficiência do serviço e cuidados de maior proximidade.

As mais recentes notícias sobre o funcionamento do INEM vêm ao encontro dos sucessivos alertas que a OE tem feito, nomeadamente junto do Ministério da Saúde e deputados da Assembleia da República, de que a qualidade dos cuidados de socorro prestados à população está em risco.

“É imperativo tomar medidas para reverter por completo esta e outras situações que não salvaguardam respostas adequadas e em tempo útil ao cidadão”, adverte Enf.ª Lúcia Leite, Vice-presidente da OE.

Esta realidade, a par da intenção política declarada de alterar o paradigma assistencial de emergência pré-hospitalar – onde se aposta em profissionais não regulados e menos qualificados para prestar cuidados até agora exclusivos de médicos e enfermeiros – trás preocupações acrescidas que justificam plenamente a adopção deste Modelo proposto pela OE.

“O MIEPH permite assegurar cuidados de emergência integrados numa rede de cuidados de saúde já estabelecida e de referência/confiança para o cidadão: próxima, coesa e dinâmica desde a sua base, devidamente reforçada, com conhecimento do contexto do cidadão e das suas reais necessidades”, conclui a Vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros.

 

IPSS espera superar os 128 mil euros angariados em 2013
A Operação Nariz Vermelho volta a apelar à solidariedade dos portugueses através da doação de 0,5% do IRS.

Depois de, em 2013, ter recolhido mais de 128 mil euros relativos ao ano fiscal de 2012, a organização espera atingir um novo recorde em 2014, considerando que os portugueses estão cada vez mais sensibilizados e esclarecidos para esta questão.

Tal como tem acontecido nos últimos anos, a Operação Nariz Vermelho (ONV), Instituição Particular de Solidariedade Social, que realiza semanalmente visitas às pediatrias de treze hospitais portugueses, pede aos portugueses para doarem, sem quaisquer encargos ou perdas de benefícios fiscais para o contribuinte, 0,5% do seu IRS. Para isso, basta colocar o NIF da organização, 506 133 729, no quadro 9, do anexo H da declaração, respeitante às Instituições Particulares de Solidariedade ou Pessoas Colectivas de Utilidade Pública. A este propósito, os Doutores Palhaços gravaram um vídeo que revela, de forma clara e divertida, como é feito o donativo à instituição em três passos, disponível aqui .

Em 2013, a ONV foi convidada pela Associação dos Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses (AESOP) a acompanhar as crianças no Bloco Operatório Pediátrico do Hospital Dona Estefânia, de forma a reduzir a ansiedade inerente a uma cirurgia. Apesar do serviço prestado ao hospital ser gratuito, possui um encargo para a instituição no valor de seis mil euros por ano, montante que inicialmente era financiado através de um donativo mecenas e que assegurava a visita de um Doutor Palhaço uma vez por semana. Com o término deste donativo, a ONV comprometeu-se a dar continuidade à iniciativa, sublinhado a importância dos donativos de empresas e particulares para a longevidade deste projecto, inédito em Portugal.

Recorde-se que, em 2013, a ONV recebeu dos contribuintes portugueses 128.516 euros, mais de 88% face ao ano anterior, valor correspondente a 12,7% do orçamento global da instituição para 2014. Segundo Magda Ferro, responsável de comunicação da organização, “a doação de 0,5% do IRS, é uma fonte de financiamento de extrema importância, contribuindo para a continuidade da actuação dos Doutores Palhaços, profissionais que, todas as semanas, levam alegria às cerca de 40.000 crianças hospitalizadas que visitamos anualmente”.

 

11 de Abril em Coimbra
A farmacêutica Bluepharma recebe a visita do Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Campos...

Em 2013, a taxa de exportação da Bluepharma atingiu o seu máximo histórico, traduzindo-se em 84% da facturação. Através do conhecimento gerado nos seus laboratórios de I&D e medicamentos produzidos na sua unidade industrial, a Bluepharma tem conquistado e fidelizado clientes em mais de 40 países. Recentemente, reforçou a aposta nos mercados de língua portuguesa com o lançamento das participadas Bluepharma Angola e Bluepharma Moçambique.

Paulo Barradas, Presidente Executivo da Bluepharma, afirma que “é com muita satisfação que vemos mais uma vez reconhecido o cariz exportador da Bluepharma, o qual tem sido possível graças à aposta clara que fizemos e continuamos a fazer na inovação e na qualidade. Orgulhamo-nos de sermos hoje uma empresa capaz de competir no mercado internacional com soluções inovadoras na área da saúde, gerando valor económico e social para a nossa região e para o nosso país” conclui.

Actualmente, a Bluepharma é responsável pela produção de medicamentos próprios, investigação e desenvolvimento e comercialização de medicamentos genéricos. Com mais de 60 medicamentos no mercado, dispõe de um laboratório próprio de I&D e é a primeira empresa do sector da indústria farmacêutica em Portugal com certificação integrada.

A visita decorre no dia 11 de Abril, sexta-feira, pelas 13h00.

 

Sobre a Bluepharma

A Bluepharma S.A. iniciou actividade em Fevereiro de 2001 e tem sede em Coimbra. É uma empresa do sector da Indústria Farmacêutica de capital exclusivamente nacional, cuja Administração é constituída por um grupo de profissionais ligados à área da saúde. Actualmente o grupo Bluepharma inclui já a participação em 10 empresas, nomeadamente start-ups inovadoras.

A actividade da Bluepharma engloba toda a cadeia de valor do medicamento, desenvolvendo-se em três áreas distintas: Investigação, desenvolvimento e registo de medicamentos; produção de medicamentos próprios e para terceiros; comercialização de medicamentos genéricos. É uma empresa de cariz fortemente exportador, com mais de 84% das vendas para o mercado internacional (mais de 40 países).

 

Melhor qualidade de vida e custos sociais mais baixos
Especialistas e organizações internacionais contribuem para estudo sobre cuidados com incontinência.

Um importante estudo, que revela que os profissionais de saúde poderiam melhorar a dignidade do doente e economizar milhões se adoptarem a abordagem correcta nos cuidados com a incontinência, será apresentado no 5º Fórum Global sobre Incontinência, realizado sobre o tema “Melhores cuidados, melhor saúde - para um quadro de melhores soluções para a incontinência”, que está a decorrer em Madrid.

O relatório, Especificação do Serviço de Incontinência Ideal, que envolveu especialistas multidisciplinares de todo o mundo em colaboração com a KPMG, delineia uma série de princípios baseados em evidências sobre a melhor forma de organizar os cuidados de proximidade para pessoas com incontinência urinária, e, ao mesmo tempo, reduzindo custos para os sistemas de saúde e assistência social.

“A incontinência é um problema sub-relatado e sub-tratado que impõe uma carga considerável na qualidade de vida dos pacientes e dos seus cuidadores", afirmou Adrian Wagg, Professor de Envelhecimento Saudável do Departamento de Medicina da Universidade de Alberta (Canadá) e principal autor do relatório.

“Mesmo que existam directrizes clínicas internacionais e nacionais para a incontinência, até à data pouco esforço tem sido feito no estudo da melhor forma de levar os cuidados às pessoas com incontinência na comunidade. Esta é uma limitação séria, uma vez que a maioria dos sistemas de saúde e de assistência social estão sob pressão financeira grave e podem não ser capazes de arcar com o tempo ou os recursos necessários para criar uma especificação de serviço para prestação de cuidados de incontinência", disse Wagg.

A Especificação do Serviço recomenda uma abordagem integrada dos cuidados de incontinência e define um sistema modular específico destinado a orientar o doente através de todas as fases necessárias, desde a detecção dos sintomas até à avaliação adequada e tratamento.

Os princípios subjacentes incluem a melhoria do processo de detecção e tratamento; a transferência da responsabilidade dos cuidados básicos de incontinência para enfermeiros especialistas em incontinência nos cuidados primários, usando um coordenador para assegurar o trabalho de colaboração e ligando os especialistas com outras partes da via dos cuidados; o estabelecimento de programas credenciados de formação para enfermeiros e outros profissionais de saúde ou de assistência social; o estabelecimento de processos de avaliação abrangentes e padronizados para responder às necessidades dos doentes e dos cuidadores em relação a produtos de contenção; e fazer do uso da tecnologia uma parte integrante da prestação de cuidados de incontinência.

Um estudo económico sobre saúde feito pela Universidade Erasmus, na Holanda, para identificar o impacto económico da implementação da Especificação do Serviço de Incontinência Ideal também foi apresentado no Fórum. O estudo mostra que um melhor caminho de cuidados, que tenha por base os princípios da Especificação do Serviço de Incontinência Ideal, se for aplicado a doentes com mais de 65 anos de idade com quatro patologias, poderia poupar ao sistema de saúde holandês 14 milhões de euros num período de três anos e poupar 106 milhões de euros, no mesmo período de tempo, numa perspectiva social.

O moderador da conferência, Ian Milsom, Professor de Obstetrícia e Ginecologia, da Sahlgrenska Academy da Universidade de Gotemburgo, comentou: “Os dois estudos apresentados hoje no 5º Fórum Global sobre Incontinência contribuirão para encontrar um caminho para enfrentar os desafios demográficos. Ao ajudar a oferecer melhores serviços, estes princípios vão aliviar a pressão sobre os sistemas de saúde, apoiar o envelhecimento activo e saudável e, finalmente, melhorar a qualidade de vida de milhões de cidadãos em todo o mundo”.

 

Sobre o Fórum Global sobre Incontinência

O 5º Fórum Global sobre Incontinência (GFI) é uma plataforma para a educação e debate sobre o impacto da incontinência em indivíduos, profissionais de saúde e sociedade. O GFI reúne decisores políticos, associações de doentes, grupos de familiares e de cuidados, organizações da sociedade civil, sociedades médicas e associações de profissionais de saúde, a fim de discutir os princípios e opções políticas para uma melhor organização dos cuidados de incontinência. O GFI é organizado pela Svenska Cellulosa Aktiebolaget (SCA), em parceria com a Sociedade Internacional de Incontinência (ICS) e com o apoio das seguintes organizações: Eurocarers; Aliança Internacional das Organizações de Doentes (IAPO); Associação Europeia para Directores e Prestadores de Cuidados de Longo Prazo para os Idosos (E.D.E); Associação Canadiana de Conselheiros para Enfermeiros de Incontinência (CNCA); Sociedade Americana de Enfermeiros Urológicos e Associados (SUNA); Centro Europeu para Políticas de Assistência Social e Pesquisa; Associação Canadiana de Assistência Gerontológica (CGNA); Sociedade de Medicina Geriátrica da União Europeia (EUGMS); e da Associação Europeia de Administração de Cuidados de Saúde (EHMA).

 

6as Jornadas da Primavera da clínica CUF
A Inovação em Cirurgia é um dos principais temas em debate nas 6as Jornadas da Primavera da clínica CUF Cascais, que decorrem...

A inovação em Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Laparoscópica Pediátrica em Ambulatório, Simpatectomia Torácica Superior Bilateral e Cirurgia Laparoscópica por Porta Única são alguns dos métodos cirúrgicos mais recentes e que vão ser discutidos por diversos profissionais de saúde, procurando novas abordagens através da experiência de cada um dos especialistas.

Em discussão vão estar também a prevenção das doenças cardiovasculares, novas perspectivas do diagnóstico e terapêutica da neoplasia da mama, as necessidades do doente alérgico e asmático, e os desafios actuais inerentes à comunicação em saúde.

A participação nas Jornadas da Primavera é gratuita mas está sujeita a inscrição, disponível através do e-mail [email protected].

Para mais informações contacte www.cufcascais.pt.

 

16 de Abril
O hospital CUF Descobertas vai assinalar o Dia Mundial da Voz, com um rastreio gratuito às doenças da laringe e da voz.

A partir das 13h30, o coro de Gospel St. Dominic's Gospel Choir actua na recepção central do hospital CUF Descobertas. Às 14h tem início um workshop sob o tema “Cuide da Sua Voz”, na biblioteca deste hospital, gratuito e aberto à população.

As iniciativas que assinalam o Dia Mundial da Voz têm como objectivo informar a população sobre os factores de risco das doenças da voz e a importância de um diagnóstico precoce e ainda prestar aconselhamento médico face à persistência de sintomas.

Para mais informações consulte: www.cufdescobertas.pt

A consulta de voz do hospital CUF Descobertas é uma consulta multidisciplinar realizada por um otorrinolaringologista e por uma terapeuta da fala, especializados em prevenção, avaliação, diagnóstico e tratamento da patologia vocal.

 

Infarmed
A Autoridade Nacional do Medicamento decidiu continuar a comercializar um medicamento que está associado ao aparecimento do...

Segundo o Infarmed, há um caso notificado em Portugal de cancro da bexiga associado ao medicamento Actos, usado no tratamento de diabetes tipo II. Apesar disso, a TVI 24 revela que a Autoridade Nacional do Medicamento decidiu manter a sua comercialização do fármaco por considerar que “o benefício de utilização do medicamento continua a compensar o risco”.

O medicamento foi alvo em 2011 de uma avaliação pelo Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia do Medicamento (EMA), tendo sido confirmada “a existência de um ligeiro aumento do risco de cancro da bexiga em doentes em tratamento com pioglitazona”.

“No entanto, e por ter considerado que num número limitado de doentes não havia alternativas terapêuticas adequadas, o CHMP recomendou que a pioglitazona deveria permanecer disponível como tratamento alternativo, apenas para aquelas situações”, refere o Infarmed, citada pela TVI24.

O Infarmed revela que “à semelhança de outros países europeus”, Portugal seguirá as “orientações emitidas pela EMA, que considerou que num grupo restrito de doentes, o benefício de utilização do medicamento continua a compensar o risco identificado”.

 

Estudo revela:
Um estudo extenso associou diversos ansiolíticos e soníferos a um risco elevado de morte, embora não se saiba ao certo se a...

Os investigadores acompanharam durante mais de sete anos 34.727 pessoas que tomavam ansiolíticos como Valium e Xanax, ou medicamentos contra a insónia, como Ambien, Sonata e Lunesta, e outras 69.418 pessoas que não tomavam esses medicamentos. Após considerar diversos factores, os cientistas descobriram que o risco de morte quase duplicou entre as pessoas que tomaram os medicamentos. O estudo foi publicado online na revista BMJ.

Os investigadores procuraram considerar diversos factores, como o uso de outros medicamentos prescritos, idade, tabagismo, consumo de álcool, nível socioeconómico, bem como outras características. Eles também consideraram factores de risco de mortalidade como distúrbios do sono e ansiedade, bem como outras doenças psiquiátricas.

Scott Weich, principal autor do estudo da Universidade de Warwick, em Inglaterra, afirmou que ele e os seus colegas não puderam considerar a gravidade da doença do participante, mas que a pesquisa “contribui com a acumulação de evidências de que esses medicamentos não são seguros”.

 

Doença por vírus Ébola:
Um surto de Doença por vírus Ébola decorre na Guiné-Conacri desde Fevereiro de 2014. Foram também confirmados casos na Libéria...

A infecção resulta do contacto directo com líquidos orgânicos de doentes (tais como sangue, urina, fezes, sémen). A transmissão da doença por via sexual pode ocorrer até 7 semanas depois da recuperação clínica.

Uma vez que o período de incubação da doença pode durar até 3 semanas é provável que novos casos venham ainda a ser identificados. No entanto, as medidas de controlo já implementadas naquela região Africana, tais como isolamento, monitorização activa dos casos e vigilância reforçada nas fronteiras, poderão conter este surto e prevenir a propagação da doença.

O risco para os países europeus é considerado baixo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, as viagens à região afectada não estão desaconselhadas.

Ao viajar para regiões afectadas:

O cumprimento das medidas de protecção individual é a única forma de prevenir a infecção.

  • Siga as indicações das Autoridades de Saúde locais, cumprindo as regras de higiene básicas (lavagem frequente das mãos);
  • Não contacte com animais selvagens (macacos, morcegos, antílopes, entre outros) vivos ou mortos;
  • Cozinhe bem os alimentos de origem animal (sangue, carne, leite, entre outros), antes de os consumir (a refrigeração ou congelação dos alimentos não inactiva o vírus Ébola);
  • Evite o contacto próximo com casos suspeitos ou confirmados de doentes com o vírus Ébola;
  • Evite o contacto com cadáveres antes e durante cerimónias fúnebres;
  • Não manipule qualquer material ou objectos utilizados no tratamento de doentes;
  • Atente ao risco de transmissão através de relações sexuais.

 

Durante a estadia numa região afectada procure cuidados médicos se apresentar:

  • Febre elevada de início súbito;
  • Mal-estar geral;
  • Dores musculares;
  • Dor de cabeça;
  • Dor de garganta;
  • Erupção cutânea;
  • Dor abdominal;
  • Náuseas;
  • Vómitos;
  • Diarreia;
  • Dores no peito;
  • Hemorragias (não relacionadas com traumatismos)

 

Ao regressar a Portugal:

Vigiar o estado de saúde durante 21 dias. Se apresentar alguns dos sintomas anteriormente referidos ou tiver tido contacto directo, sem protecção adequada, com pessoa doente, contacte a Linha Saúde 24 (808 24 24 24), mencionando a viagem recente e relatando a sintomatologia.

Caso os sintomas se desenvolvam ainda durante o voo de regresso, no avião, deverá informar a tripulação imediatamente. O mesmo procedimento se aplica em viagens marítimas.

 

Nos jovens
O número de crianças com alergias alimentares, graves e potencialmente fatais, tem vindo a aumentar nos últimos anos.

As reacções alérgicas graves potencialmente fatais (anafilaxia) provocadas por alergia alimentar estão a crescer na população mais jovem, estimando-se que cerca de 150 mil portugueses padeçam deste problema.

Dados fornecidos pela Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) referem que, apesar de consideravelmente sub-diagnosticada, os dados epidemiológicos mostram uma incidência de anafilaxia na Europa entre 1,5 a 8 por 100.000 pessoas/ano, com um aumento dos casos nos últimos 20 anos.

“A anafilaxia, que passou a ser de notificação obrigatória em Portugal em 2012, é ainda mal diagnosticada entre nós colocando em risco 0,5 a 1,5% da população portuguesa (até 150.000 portugueses) sendo que, abaixo dos 18 anos, os alimentos são a sua principal causa”, considerou o presidente da SPAIC, Luís Delgado.

Segundo este responsável, o Catálogo Português de Alergias e outras Reacções Adversas, desenvolvido com a colaboração de membros da SPAIC, permite registar e partilhar informação destas reacções em todo o sistema de saúde português.

Este é um dos temas que serão abordados sexta-feira na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), num curso de Alergia Alimentar organizado em colaboração com a Faculdade de Ciências da Nutrição da UP e o Hospital S. João, com o patrocínio científico da SPAIC. O seu principal objectivo consiste em informar e esclarecer dúvidas sobre sintomas e cuidados a ter nos casos de reacção alérgica.

Segundo a organização da iniciativa, o número de crianças com alergias alimentares tem vindo a aumentar nos últimos anos e resulta de uma combinação de factores hereditários e ambientais.

Assim, a falta de exercício físico, o aumento da poluição atmosférica e do fumo do tabaco, as alterações dos regimes alimentares e a obesidade incrementam a possibilidade de surgirem este tipo de complicações. As alergias mais frequentes são à proteína do leite de vaca e à do ovo. Alergia ao peixe, trigo, mariscos e frutos secos verificam-se também entre as mais comuns.

As consequências das reacções alérgicas podem revelar-se fatais pois o contacto com agentes alergénios pode desencadear um choque anafiláctico (reacção alérgica muito rápida que implica sintomas como taquicardia, desmaio e inchaço na zona interna da garganta, com risco de asfixia), e desta forma levar à morte.

 

Novo guia de actuação em anafilaxia

A Academia Europeia de Alergia e Imunologia Clínica (EAACI) encontra-se actualmente a trabalhar um novo guia de actuação em anafilaxia com o objectivo de fornecer à comunidade científica e da área da saúde, recomendações baseadas na evidência científica sobre o reconhecimento, avaliação e tratamento dos doentes que apresentaram, apresentam ou estão em risco de apresentar um quadro de anafilaxia.

Alimentos, medicamentos e picadas de insectos são as três causas mais prevalentes de reacções alérgicas graves. Enquanto os alimentos são a causa mais comum nas crianças, medicamentos e venenos de himenópteros (abelha/vespa) são a causa da maior parte de reacções anafilácticas nos adultos, com maior frequência nas mulheres que nos homens.

O guia de actuação sobre alergia alimentar e anafilaxia da EAACI será disseminado em Junho de 2014, numa iniciativa comum entre a EAACI, organizações de doentes, sociedades nacionais de alergia de toda a Europa, médicos de cuidados primários e farmacêuticos.

 

Estudo
A diminuição dos níveis de uma enzima pode ajudar nos tratamentos contra a obesidade e a diabetes tipo 2, conclui um estudo com...

A investigação, conduzida por equipas da Escola de Medicina de Harvard e da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, concentrou-se em reduzir a enzima Nicotinamida N-Metiltransferase, que se encontra principalmente no fígado, e em analisar a sua influência na obesidade e na diabetes tipo 2.

A dupla de cientistas Barbara Kahn e Charles Brenner observou que, ao diminuir os níveis da enzima com medicamentos conhecidos como oligonucleótidos antissentido, os ratinhos obesos e diabéticos ficaram com menos 47 por cento de massa gorda e ganharam 15% de massa magra, ao mesmo tempo que melhoraram a sua tolerância à glicose.

Segundo a equipa, a redução da enzima Nicotinamida N-Metiltransferase em ratinhos, que a tinham em elevadas concentrações no fígado e no tecido adiposo branco, fez com que os roedores ficassem mais magros quando ingeriam uma dieta com alto teor de gordura e mais protegidos de consequências da obesidade como a intolerância à glicose.

 

Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação
Os directores clínicos vão passar a ter a responsabilidade directa de coordenar as Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação....

Leal da Costa lamenta a campanha de desinformação sobre o sistema de emergência médica. O secretário de Estado adjunto da Saúde considera que é uma "irresponsabilidade" porque desta forma se está a criar "angústia injustificada" na população. Leal da Costa explica que o serviço do INEM é excelente e lembra que apesar das VMER estarem por vezes inoperacionais existem disponíveis outros meios de socorro. Leal da Costa revelou que para tentar uma maior eficácia destas viaturas a responsabilidade directa pela coordenação das mesmas vai passar “a ser feita de forma integrada com a direcção da urgência, estando na dependência directa do director clínico do hospital de forma a criar uma responsabilização directa do hospital à elaboração das escalas”.

O secretário de Estado adjunto diz que o ano passado o INEM formou 690 pessoas, mais de 400 eram médicos e por isso Leal da Costa diz que os hospitais vão ter que começar a pôr em escala todos os profissionais capazes de tripular as viaturas.

Leal da Costa criticou ainda aqueles que alegam que o valor cada vez mais baixo que é pago aos médicos das VMER é um dos principais motivos para estarem inoperacionais, motivo avançado por exemplo pelo bastonário da Ordem dos Médicos.

“A afirmação de que o pagamento é insuficiente para os médicos e é por isso que não trabalham corresponde a uma falsa afirmação. Convém que se saiba que o valor médio/hora pago a um médico para tripular uma VMER é de 24,19 euros. Acima de tudo não posso aceitar a ideia de que os médicos são mercenários cujo trabalho depende apenas do que se paga, é uma afirmação infeliz que não fica bem a um dirigente de uma associação que devia preocupar-se com a credibilização dos profissionais”, defende.

O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, esteve também no Fórum TSF e pediu uma tabela única de pagamento aos médicos que fazem serviço nas VMER.

“O trabalho médico está tão desclassificado que em algumas circunstâncias há dificuldades na contratação de profissionais para as viaturas médicas”, realça.

Também no Fórum, o presidente do INEM Paulo Amado Campos admitiu as falhas no sistema, mas tranquilizou a população, realçando que o sistema é fiável.

 

Posição contrária à do sindicato
O Serviço de Estrangeiros e Fronteira garantiu que tem programas de prevenção contra doenças contagiosas, como o Ébola,...

“O Serviço de Estrangeiros e Fronteira (SEF) sublinha que os programas de prevenção existem e que os canais de articulação com as entidades competentes estão em funcionamento, considerando como inadequada e alarmista a posição do sindicato da CIF [Carreira de Investigação e Fiscalização] SEF”, diz o organismo em comunicado.

A reacção surge depois de na terça-feira, o sindicato que representa os inspectores do SEF ter dito que o serviço não tem qualquer programa de prevenção contra doenças contagiosas, como o vírus do Ébola, para proteger os funcionários que trabalham nas fronteiras.

No comunicado o sindicato diz que “os inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras continuam desprotegidos face a surtos de doenças contagiosas transportadas por indivíduos que cruzam as fronteiras portuguesas”. “O vírus Ébola, que voltou a ser epidémico entre as populações da África Ocidental, é mais um caso a juntar a uma longa lista”, acrescenta.

Em resposta, o SEF garante que, no que diz respeito à questão do vírus do Ébola, o director nacional do SEF “tem estado em estreita articulação com o director nacional de Saúde”.

“A Direcção-Geral da Saúde informou que o pessoal da CIF SEF em funções no controlo de fronteira não está exposto a risco significativo de contaminação, garantindo que estão em curso e previstos os procedimentos adequados à situação em apreço”, esclarece. Acrescenta que essa informação foi divulgada internamente, nomeadamente aos funcionários que estão no aeroporto de Lisboa.

Por outro lado, o SEF afirma que os funcionários da Carreira de Investigação e Fiscalização dispõem do subsistema de saúde ADSE ou Segurança Social, para além de um contrato, no âmbito da medicina do trabalho, com uma entidade certificada para a realização de exames médicos periódicos.

“Está em vigor um protocolo entre o SEF e entidade certificada para aplicação ao pessoal CIF SEF de um programa de vacinação e profilaxia específica no âmbito do plano de prevenção de riscos profissionais biológicos”, adianta o SEF.

O SEF diz ainda que tem canais de articulação com as várias entidades competentes, nomeadamente a Direcção-geral de Saúde e as companhias aéreas, “no sentido de activar os mecanismos considerados necessários em caso de eventuais surtos”.

Conheça a mais actual
Conheça o que mudou na roda dos alimentos e aprenda a comer de uma forma mais variada, equilibrada e
Roda dos alimentos

A roda dos alimentos é uma representação gráfica criada em Portugal em 1977, no âmbito da campanha de educação alimentar "Saber comer é saber viver" e que ajuda a conhecer, escolher e combinar os alimentos que deverão fazer parte da alimentação diária saudável, ou seja, completa, equilibrada e variada.

A evolução dos conhecimentos científicos e as diversas alterações na situação alimentar portuguesa conduziram à necessidade da sua reestruturação, em 2003. Por isso, a nova roda dos alimentos mantém o seu formato original (Roda, ainda que em outros países a representação é feita através de pirâmide), associado ao prato vulgarmente utilizado às refeições, a nova versão subdivide alguns dos anteriores grupos e estabelece porções diárias equivalentes, para além de incluir a água no centro desta nova representação gráfica. Foram ainda objectivos desta reestruturação a promoção dos valores culturais e sociais dos portugueses ao promoverem-se produtos tradicionais como o pão, o azeite ou as hortícolas. Além disso, foram considerados objectivos pedagógicos e nutricionais.

Constituição da roda

Assim, a nova roda dos alimentos é composta por sete grupos, com funções e características nutricionais específicas:

Dentro de cada divisão estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes entre si, para que possam ser regularmente substituídos, assegurando a variedade nutricional e alimentar.

Embora não possuindo um grupo próprio, a água assume a posição central na nova roda dos alimentos. Por ser um bem tão essencial à vida, recomenda-se o seu consumo diário na ordem dos 1,5 a 3 litros.

 

Sectores

Porções

Nutrientes

Cereais e derivados, tubérculos

Hortícolas

Fruta

Lacticínios

Carne, peixe e ovos

Leguminosas

Gorduras e óleos

28% - 4 a 11 porções

23% - 3 a 5 porções

20% - 3 a 5 porções

18% - 2 a 3 porções

5% - 1,5 a 4,5 porções

4% - 1 a 2 porções

2% - 1 a 3 porções

Hidratos de Carbono

Água, sais minerais, fibras

Vitaminas e água

Sais minerais e cálcio

Proteínas

Fibras vegetais

Lípidos

Roda anterior
Anterior à data da reestruturação, a constituição da roda dos alimentos era de apenas 5 grupos de alimentos sem indicação das porções recomendadas por dia. Os grupos de alimentos eram os seguintes:

 

I
Leite e derivados
II
Carne, peixe e ovos
III
Óleos e gorduras
IV
Cereais e leguminosas
V
Hortaliças, legumes e frutos

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba tudo sobre
A conjuntivite alérgica é uma inflamação de origem alérgica da conjuntiva, a fina membrana que reves
Conjuntivite alérgica

A conjuntivite, também chamada de olho vermelho, é uma inflamação ou infecção da conjuntiva, a membrana de tecido fina e transparente que recobre a superfície interior da pálpebra e a parte branca do olho. É uma doença ocular comum, que se desenvolve especialmente nas crianças e pode afectar um ou os dois olhos. Na maioria das pessoas, a conjuntivite alérgica é parte de uma síndroma alérgica maior, como a rinite alérgica estacional.

Contudo, pode ser a única perturbação que afecta as pessoas que têm contacto directo com certas substâncias transportadas pelo vento, como o pólen, os esporos fúngicos, o pó e o pêlo de certos animais. O branco do olho torna-se vermelho, inflama-se, os olhos ardem e podem "chorar” intensamente. As pálpebras podem inchar e avermelhar-se.

Alguns tipos de conjuntivite podem ser muito contagiosos. Apesar de ser normalmente uma infecção ocular leve, algumas vezes pode tornar-se um problema sério, uma vez que depende da causa. A conjuntivite varia segundo o agente irritante. Existem três categorias principais da conjuntivite: alérgica, infecciosa (bacteriana ou vírica) e química.

Os sintomas mais frequentes, em um ou ambos os olhos podem ser:
- Sensação de areia;
- Sensação de picadas ou de ardor;
- Lacrimejo excessivo;
- Secreção;
- Pálpebras inflamadas;
- Olho vermelho;
- Aumento da sensibilidade a luz. 

Conjuntivite alérgica
A conjuntivite alérgica ocorre normalmente em quem já apresenta historial de alergias. Quando entra em contacto com uma substância que provoca uma reacção alérgica nos seus olhos.

A conjuntivite papilar gigante é um tipo de conjuntivite alérgica causada pela presença crónica de um corpo estranho no olho. Ocorre normalmente em doentes que utilizam lentes de contacto semi-rígidas, ou hidrófilas convencionais, em situações de sutura exposta ou próteses ocular. 

Conjuntivite infecciosa
A conjuntivite bacteriana é normalmente causada pela bactéria estafilococo ou estreptococo que provêm da pele ou do próprio sistema respiratório. A transmissão também pode ocorrer por transmissão de insectos, por contacto com outras pessoas, por falta de higiene (tocar nos olhos com as mãos sujas), por uso de maquilhagem de olhos contaminados e cremes de rosto.

A conjuntivite viral é mais comummente causada por vírus contagiosos associados ao frio. É contraído pela exposição à tosse, espirros de pessoas que têm infecções nas vias aéreas superiores. Também pode ocorrer quando este se espalha pelas membranas mucosas do corpo conectando os pulmões, garganta, nariz, condutas lacrimal e conjuntiva. 

Conjuntivite química
A conjuntivite química pode ser causada por agentes irritantes como a contaminação do ar, o cloro das piscinas e a exposição a substâncias químicas nocivas. 

Diagnóstico
A conjuntivite pode ser diagnosticada através de uma observação completa dos olhos, através de exames auxiliares com especial atenção na avaliação da conjuntiva e dos tecidos que a rodeiam.

É igualmente importante:
1. A história médica para determinar os sintomas do paciente, quando e como começaram os sintomas, a presença de problemas de saúde geral e ambiental que podem contribuir para o problema;
2. A medição da acuidade visual, para determinar até que ponto pode estar afectada a visão;
3. Avaliação da conjuntiva e do tecido externo do olho;
4. Avaliação das estruturas internas do olho para se assegurar de que não existem outros tecidos afectados;
5. Provas complementares como a extracção de culturas de tecidos ou esfregaços da conjuntiva, podem ser necessárias em conjuntivite crónica ou quando não responde ao tratamento. 

Tratamento
O tratamento da conjuntivite tem três objectivos principais: Aumentar o conforto do paciente; Reduzir ou minimizar o curso da infecção ou inflamação; Impedir a propagação da infecção por tipos de conjuntivite infecciosa.

Limpar os olhos com lavagens oculares suaves, como as lágrimas artificiais, pode ajudar a reduzir a irritação. Deverá evitar-se qualquer substância que possa estar a causar a reacção alérgica. Durante os episódios de conjuntivite não devem ser usadas lentes de contacto. Quando outros tratamentos não mostram resultados satisfatórios, pode recomendar-se a imunoterapia alergénica.

Assim, o tratamento apropriado para conjuntivite depende da sua causa:
Conjuntivite alérgica: o primeiro passo deve ser eliminar ou evitar os agentes causadores se possível. As compressas frias e as lágrimas artificiais aliviam às vezes o desconforto nos casos menos graves. Podem ser necessários medicamentos anti-inflamatórios não esteróides e anti-histamínicos. Nos casos de conjuntivite alérgica persistente podem requerer a utilização de colírios esteróides tópicos.

Conjuntivite bacteriana: este tipo de conjuntivite é geralmente tratada com colírio ou pomadas antibióticas. A melhoria pode ocorrer após três ou quatro dias de tratamento, é importante no entanto alertar que precisa de fazer a medicação completa para prevenir recorrência da doença.

Conjuntivite viral: não existem gotas ou pomadas para erradicar o vírus deste tipo de conjuntivite. Os antibióticos não vão curar uma infecção viral. O vírus tem que seguir o seu curso normal, em alguns casos pode levar duas ou três semanas. Os sintomas podem ser aliviados com compressas frias, colírios e lágrimas artificiais. Nos casos graves podem utilizar-se gotas esteróides para reduzir o desconforto, mas não para diminuir o período da infecção.

Conjuntivite química: o tratamento da conjuntivite química requer lavagem cuidadosa dos olhos com soro fisiológico e também requer esteróides tópicos. As queimaduras mais graves são emergências médicas. 

Cuidados pessoais
Manter uma boa higiene é a melhor maneira de controlar a propagação da conjuntivite.

Uma vez que a infecção foi diagnosticada, siga os conselhos:
- Evite tocar nos olhos com as mãos;
- Lave bem as mãos e com frequência;
- Troque diariamente as toalhas e não as compartilhe com outras pessoas;
- Não utilize cosméticos para os olhos sobretudo rímel;
- Não compartilhe cosméticos para os olhos ou produtos oculares;
- Siga a instruções do seu Optometrista sobre o cuidado a ter com as lentes de contacto;
- Pode diminuir o desconforto da conjuntivite viral ou bacteriana através da aplicação de compressas mornas.
- Para a conjuntivite alérgica, evite esfregar os olhos. Utilize compressas frias para aliviar os olhos. Existem gotas oculares de venda livre. As gotas anti-histamínicos ajudam a eliminar os sintomas, as gotas lubrificantes ajudam a eliminar o alergénio da superfície ocular.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Os vários disponíveis
Existem actualmente vários métodos contraceptivos, embora nenhum pode ser considerado "o ideal&
Métodos contraceptivos

Existem actualmente vários métodos contraceptivos, embora nenhum pode ser considerado "o ideal", uma vez que todos têm vantagens e inconvenientes.

Antes de optar por um dos muitos métodos contraceptivos disponíveis no mercado nacional, deve procurar aconselhar-se sobre qual o mais adequado ao seu caso, tendo em conta o grau de protecção proporcionado, a forma de utilização, as precauções, efeitos secundários, etc. 

Classificação dos métodos contraceptivos

1. Métodos contraceptivos físicos ou de barreira
- Diafragma
- Preservativo masculino
- Preservativo feminino
- Espermicida

2. Métodos contraceptivos hormonais
- Anel vaginal
- Implante subcutâneo
- Injectáveis
- "Pílula"

3. Métodos contraceptivos intra-uterinos
- DIU

4. Métodos contraceptivos cirúrgicos
- Laqueação das trompas
- Vasectomia

5. Métodos naturais/comportamentais- Calendário – Ogino-Knaus
- Temperatura basal
- Muco cervical – Billings
- Sinto-térmico
- Coito interrompido

6. Contracepção de emergência
- Pilula do dia seguinte

1. Métodos contraceptivos físicos ou de barreira 

Diafragma

O diafragma consiste numa membrana de borracha flexível reforçada na extremidade livre com um aro metálico, o qual mantém o seu contorno circular, devendo ser colocado no fundo da vagina, de modo a revestir o cérvix e impedir a entrada no útero do sémen proveniente da ejaculação. De qualquer forma, como a adaptação da membrana ao colo do útero não é perfeita, podendo até ser alterada ao longo do acto sexual, recomenda-se a utilização simultânea de algum produto espermicida para que a adaptação seja mais conveniente. Como existem diafragmas de várias medidas, com diâmetros que variam entre os 50 e os 100 mm, deve ser o médico a recomendar as dimensões mais adequadas após comprovar, através de um exame vaginal, as do colo do útero.

Método de utilização do diafragma:

O diafragma deve ser colocado até 6 horas antes do coito, após a aplicação de gel ou creme espermicida na parte côncava e nas extremidades, devendo ser colocado nas mesmas posições utilizadas para se inserir um tampão: por exemplo, de cócoras ou apoiando-se uma perna sobre uma cadeira. Após a ejaculação, o diafragma deve ser mantido durante, no mínimo, 6 horas, mas nunca mais de 24 horas. Caso se efectuem vários coitos, antes de cada um deve-se proceder à colocação de espermicida no fundo da vagina com a ajuda de um aplicador.

Uma vez retirado, deve ser lavado com água e sabonete suave, deixando-o secar antes de o guardar numa caixa fechada e, caso se deseje, pode-se envolvê-lo com algodão para que se conserve melhor até à sua próxima utilização.

Vantagens e inconvenientes do diafragma:

Em relação às vantagens, deve-se destacar que, se o diafragma for bem utilizado, constitui um método contraceptivo inofensivo que em nada altera o funcionamento do aparelho genital. Para além disso, caso seja associado a espermicidas, também proporciona uma certa protecção, embora menor do que a do preservativo, face às doenças sexualmente transmissíveis.

Entre os inconvenientes, deve-se ter em conta que necessita de prescrição médica e que a sua utilização deve ser ensinada por um médico que comprove a correcta colocação por parte da utilizadora. Para além disso, deve-se respeitar as normas de cuidado mencionadas após cada utilização. Por último, algumas mulheres não consideram conveniente terem de colocar o dispositivo antes do início da relação ou o facto de ter de o deixar colocado várias horas após o coito.

Eficácia do diafragma:

Caso esteja associado a um espermicida, o diafragma tem uma taxa de insucesso anual de 5 a 10 por cento, embora as falhas sejam proporcionadas especialmente por uma má utilização. Caso seja utilizado correctamente, esta taxa de insucesso anual pode diminuir para 2 por cento.

Preservativo Masculino

O preservativo masculino consiste numa membrana cilíndrica de látex que deve ser colocada sobre o pénis em erecção, de modo a revesti-lo e a reter no seu interior o sémen emitido na ejaculação. Embora o mercado seja, actualmente, constituído por uma grande variedade de modelos de preservativos (de diferente espessura, com a superfície mais ou menos rugosa, alguns lubrificados para favorecer a sua colocação, etc.), em relação à sua forma existem dois tipos básicos: uns têm a extremidade plana e arredondada, enquanto outros são constituídos na ponta por uma protuberância para reter o sémen no seu interior após a ejaculação.

Método de utilização do preservativo masculino:

O preservativo apenas deve ser colocado quando o pénis estiver em erecção e antes de qualquer contacto do mesmo com os genitais femininos. Caso se deseje, pode-se aplicar um lubrificante hidrossolúvel ou um gel espermicida sobre a superfície do preservativo, embora se deva, por outro lado, evitar a utilização de vaselina, já que o material plástico pode deteriorar-se. Após a ejaculação, deve-se retirar do pénis antes que se perca a erecção, segurando o preservativo na base para se evitar que o sémen entre em contacto com a vagina.

Todos os preservativos utilizados devem ser inutilizados. Caso se deseje continuar a relação sexual, deve-se evitar o contacto genital até se alcançar uma nova erecção e colocar outro preservativo, com as mesmas precauções mencionadas.

Vantagens e inconvenientes do preservativo masculino:

Entre as vantagens da utilização do preservativo, deve-se destacar o facto de se tratar de um método simples, muito fácil de aprender a utilizar e que não necessita de controlo nem prescrição médica. Para além da sua função de contraceptivo, caso o preservativo seja bem utilizado, é muito útil para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, por isso, deve ser utilizado, sobretudo, para as relações sexuais esporádicas.

Como inconveniente, há quem opine que a sua utilização diminui a sensibilidade do pénis. Por outro lado, há quem não goste deste método devido ao facto de a colocação do preservativo provocar a interrupção da relação sexual, na altura em que o pénis alcança a erecção, embora este acto seja, para muitos casais, mais um componente do jogo sexual.

Eficácia do preservativo masculino:

A eficácia do preservativo depende da forma de utilização. Caso seja utilizado sozinho, calcula-se que a taxa de insucessos anuais é de 10 a 15 por cento, sobretudo devido à sua incorrecta utilização. O método é muito mais eficaz, caso seja associado à utilização de espermicidas, e se for bem utilizado a taxa de insucessos diminui para os 0 a 3 por cento. 

Preservativo Feminino

O preservativo feminino consiste numa espécie de bolsa cilíndrica de poliuretano que deve ser introduzida na vagina, de modo a reter no seu interior o sémen emitido na ejaculação. O dispositivo é constituído por um grande anel de plástico com a extremidade aberta, de modo a ser colocado à volta da vulva, e outro anel de tamanho mais reduzido e ligado à extremidade fechada do fundo, para que seja inserido à volta do colo do útero.

Método de utilização do preservativo feminino:

O preservativo feminino deve ser colocado de maneira semelhante a um tampão, devendo ser introduzido na vagina para que o anel pequeno fique à volta do colo do útero e o anel grande revista parcialmente a vulva. Pode-se aumentar a sua eficácia através da aplicação de um gel espermicida na sua superfície externa, que após a colocação do dispositivo ficará em contacto com a vagina e o colo do útero. Para se retirar o preservativo feminino, após a ejaculação, deve-se exercer tracção sobre o anel que reveste a vulva, verificando-se que não produz nenhum contacto do sémen retido no seu interior com os genitais femininos.

Vantagens, inconvenientes e eficácia do preservativo feminino:

As vantagens e inconvenientes do preservativo feminino são semelhantes ao do masculino, embora tenha a seu favor o facto de não ser necessário que o pénis esteja em erecção para ser colocado e contra, o facto de a sua forma de utilização ser um pouco mais incómodo. Embora a eficácia de ambos os métodos seja igualmente semelhante, a taxa de insucessos do preservativo feminino é ligeiramente superior devido a falhas de utilização. 

Espermicida

Os espermicidas são agentes químicos utilizados para desactivar os espermatozóides presentes na vagina antes que penetrem no útero. São comercializados sob várias formas farmacêuticas e com vários tipos de aplicação - geles ou cremes - e colocados com a ajuda de um aplicador presente na embalagem - aerossóis ou espumas - cuja embalagem é igualmente constituída por um aplicador, e óvulos vaginais, supositórios ou comprimidos de consistência sólida, que devem ser directamente introduzidos na vagina com um dedo, unindo-se no seu interior.

Método de utilização do espermicida:

O produto espermicida, qualquer que seja a sua variedade, deve ser sempre colocado antes de cada coito, seguindo-se as instruções indicadas na embalagem. A colocação na vagina é simples, independentemente de ser com um dedo, em caso de comprimidos e supositórios vaginais, ou como acontece com os cremes e geles, com a ajuda de um aplicador semelhante a uma seringa. Devem ser colocados com uma certa antecedência do coito, variável em cada caso, pois embora os aerossóis, geles e cremes se distribuam rapidamente ao longo da vagina e apenas necessitem de alguns minutos de espera, os supositórios e os comprimidos levam entre 5 a 10 minutos para se derreterem e formarem uma película sobre o cérvix. Cada produto tem um período de tempo limitado, de meia hora a duas horas, tendo que se proceder a uma nova aplicação, caso o coito não seja efectuado dentro desse período de tempo.

Vantagens e inconvenientes do espermicida:

Como vantagens, os espermicidas são simples de utilizar, embora seja extremamente importante seguir as instruções indicadas em cada caso na embalagem, não necessitando de prescrição ou vigilância médica. Para além disso, não têm efeitos secundários locais, nem gerais, embora algumas espumas produzam uma sensação de calor transitória.

Como inconvenientes, deve-se mencionar que devem ser aplicado antes de cada coito e que necessitam de um tempo de espera que não pode ser reduzido. Em alguns casos raros, provocam reacções alérgicas que impossibilitam a utilização do produto.

Eficácia do espermicida:

Caso sejam utilizados isolados, os espermicidas têm uma taxa de insucesso anual de 10 a 15 por cento, sobretudo por incumprimento das normas de utilização. Por outro lado, caso estejam associados a outros métodos, têm uma eficácia muito mais elevada, já que combinados com o diafragma evidenciam uma taxa de insucesso anual de 5 a 10 por cento e, em associação com o preservativo, de 0 a 3 por cento. 

2. Métodos contraceptivos hormonais

Anel Vaginal

A colocação deste dispositivo de material plástico no fundo da vagina, de maneira semipermanente, proporciona a libertação de substâncias hormonais, cuja absorção é feita pela mucosa vagina para a circulação sanguínea. Este processo origina um efeito contraceptivo durante um período que, de acordo com o tipo de anel, varia entre as 3 semanas e os 6 meses.

Nos modelos em que o anel liberta estrogénios e progestagénios em quantidades suficientes para inibir a ovulação, deve ser colocado na vagina durante 3 semanas consecutivas seguindo-se um intervalo de 7 dias, de modo a proporcionar uma hemorragia semelhante à menstruação.

A sua eficácia é semelhante às tradicionais pílulas contraceptivas combinadas. Os modelos de anéis vaginais que apenas libertam gestagénios em doses baixas podem ser utilizados ininterruptamente durante três a seis meses. O mecanismo de acção e a sua eficácia são, no mínimo, equivalentes às das minipílulas. 

Implante subcutâneo

Este sistema consiste na implantação de um pequeno bastonete que é inserido no braço sob a pele. Embora se trate de um procedimento simples efectuado sob anestesia local, realizado em pouco mais de 15 minutos, o implante deve ser colocado pelo médico. O implante contraceptivo existente no mercado é eficaz durante um período de 3 anos, sendo que após este período perde lentamente a sua eficácia, pelo que será necessário substituí-lo ou utilizar outro método. O implante liberta uma hormona que evita a ovulação e evita que o esperma alcance o útero. Está indicado para contracepção a longo prazo de mulheres saudáveis entre os 18 e 40 anos.

Efeitos secundários e eficácia do implante subcutâneo:

Os efeitos secundários do implante subcutâneo são muito semelhantes aos provocados pelas minipílulas, nomeadamente irregularidades menstruais e, por vezes, perda de peso, dores nos seios e acne. Nos casos raros em que se produz uma infecção na zona do implante, deve-se proceder ao seu oportuno tratamento antibiótico, o que obriga, excepcionalmente, à extracção do implante.

A sua eficácia é elevada, superior a 99 por cento, proporcionando uma protecção contraceptiva que começa no dia seguinte à sua inserção e que se prolonga durante 3 anos. Após a extracção do implante, a mulher recupera imediatamente a sua fertilidade, podendo ficar grávida no primeiro ciclo menstrual. 

Injectáveis

Trata-se de um método contraceptivo que consiste numa injecção intramuscular profunda de uma solução aquosa contendo acetato de medroprogesterona (DMPA). A solução vai-se introduzindo lentamente na corrente sanguínea e, à semelhança da pílula, inibe a ovulação e age sobre a mucosa do útero, tornando as secreções do colo do útero mais espessas, constituindo assim uma barreira contra os espermatozóides. Cada injecção tem um efeito até 3 meses (12 semanas) e tem um elevado nível de eficácia (cerca de 99 por cento) 0,0 a 1,3 gravidezes por ano em cada 100 mulheres.

Vantagens e desvantagens dos métodos injéctaveis:

É um método que não requer rotina diária logo evita esquecimento. Por outro lado, não interfere no prazer sexual, tem elevada eficácia e é de cómoda administração. Apesar de tudo, a principal desvantagem é que não previne contra as doenças sexualmente transmissíveis, mas também porque tem de ser aplicado/administrado por um especialista, leva ao ganho de peso e alterações no ciclo menstrual. 

Adesivo

O adesivo contraceptivo é um adesivo impregnado de hormonas semelhantes à da pílula e que são libertadas continuamente através da pele para a corrente sanguínea. Cada adesivo tem efeito durante 7 dias e ao fim da terceira semana é feito um período de descanso. O adesivo como método hormonal impede a ovulação e pode ser utilizado na parte de fora do braço, na parte superior do tronco (costas), no abdómen ou na nádega. Poder-se-á seleccionar um local diferente cada semana, mas seja qual for o local escolhido, o adesivo tem de permanecer nesse local durante 7 dias. Pode-se utilizar no mesmo local, todas as semanas. No entanto, deve evitar-se colocá-lo exactamente no mesmo ponto. O adesivo não deve ser aplicado em pele vermelha, irritada ou com cortes. Deve aplicar-se na pele limpa e seca, sem cremes, óleos ou loções. 

Orais

Esta é a principal forma de contracepção hormonal, utilizada por dezenas de milhões de mulheres em todo o mundo, corresponde à administração de compostos hormonais de diversa composição por via oral. Consoante a sua composição, é possível distinguir dois tipos fundamentais de contraceptivos orais: as pílulas combinadas, compostas por estrogénios e progestagénios (produtos sintéticos com acções semelhantes às da progesterona natural), e as minipílulas, apenas constituídas por gestagénios. 

Pílulas combinadas

Constituída pela combinação de dois derivados sintéticos do estrogénio e da progesterona. De acordo com o teor de cada um destes derivados, as pílulas combinadas podem ser classificadas em monofásicas ou multifásicas. As primeiras utilizam uma associação em doses baixas e fixas de estrogénio e progestagénio ao longo de todo o ciclo. Já as multifásicas: também chamadas de bifásicas e trifásicas, utilizam uma associação de estrogénio e progestagénio de baixa dosagem, das quais a dose deste último varia em duas ou três fases ao longo do ciclo, respectivamente. Foram desenvolvidas com o objectivo de reduzir os efeitos secundários dos contraceptivos orais, incluindo hemorragia durante o ciclo e amenorreia, associados a níveis elevados de hormonas.

A pílula combinada é uma forma muito eficaz de controlo de nascimento. Quando as mulheres a tomam correctamente, menos de 1 em 100 vai engravidar durante o primeiro ano de uso, no entanto, quase 8 em 100 utilizadoras típicas (8 por cento) vão engravidar. Isto deve-se a uma toma incorrecta (falha de um ou mais comprimidos durante o ciclo) ou a uma má absorção do comprimido (devido a vómitos, por exemplo). Quando tomada correctamente, a eficácia da pílula combinada em prevenir gravidez é de 98 a 99 por cento. 

Minipílulas

Este tipo de pílula só contém um progestagénio sendo aconselhável a mulheres para as quais as pílulas contendo estrogénios são fortemente contra-indicadas e ainda em mulheres que estejam a amamentar, uma vez que o estrogénio reduz a produção de leite. Para funcionar de forma eficaz, devem ser tomadas à mesma hora a cada 24 horas, tolerando-se um intervalo de atraso de menos de 3 horas. A sua eficácia, no entanto, é de apenas 97 a 98 por cento podendo ainda originar ciclos menstruais irregulares 

3. Métodos contraceptivos intra-uterinos 

DIU

Apesar de, actualmente, existir uma grande variedade de modelos de DIU, confeccionados com vários materiais plásticos, de diferentes tamanhos e desenhos, os mais utilizados são os que têm a forma de 7 ou T, com barras transversais mais ou menos curvas, constituídas com um fino filamento de cobre enrolado na sua extremidade central

O dispositivo intra-uterino deve ser colocado pelo médico depois de efectuados todos os exames para eliminar a existência de contra-indicações - infecções genitais, tumores uterinos, etc. -, de ter medido a cavidade uterina e seleccionado o modelo mais adequado. Embora se possa colocar o dispositivo a qualquer momento, este deve ser inserido durante a menstruação, período ao longo do qual se sabe com certeza que não existe uma gravidez recente e quando a sua realização é facilitada pelo facto de o canal cervical (canal que permite a comunicação entre o interior do útero e a vagina) se encontrar mais dilatado.

Dado que todo este procedimento é bastante rápido e também praticamente indolor, não necessita da aplicação de anestesia. Nos dias seguintes à inserção, a mulher não deve manter relações sexuais, sendo preferível que utilize pensos higiénicos em vez de tampões. Por precaução, convém utilizar outro método contraceptivo até à primeira consulta, ao fim de um mês, uma vez que durante esse período a eficácia do DIU não oferece garantias suficientes.

Inconvenientes e complicações do DIU:

Apesar de a utilização do DIU normalmente não provocar grandes problemas, está intimamente ligada a menstruações mais abundantes e duradouras, até mesmo um pouco mais dolorosas do que as habituais. Um possível inconveniente é a predisposição para o desenvolvimento de infecções genitais, provocadas por microorganismos com maior facilidade para aceder ao interior do útero através da ligação estabelecida pelos fios que pendem para a vagina.

A complicação mais grave é a ruptura uterina, que ocorre se o dispositivo ficar preso na parede uterina ou até atravessá-la, alcançando a cavidade abdominal. Embora se trate de um problema perigoso, felizmente é muito raro caso o DIU seja colocado por profissionais.

Uma outra complicação não tão perigosa, mas que provoca a total perda de eficácia do método, é a expulsão do DIU, que acontece até cerca de 2 por cento dos casos, existindo situações em que é praticamente indolor e outras em que se produz durante a menstruação, passando totalmente despercebida.

O aparecimento de dores abdominais, mal-estar geral, febre e fluxo vaginal anómalo são sinais que a devem alertar para procurar o seu médico. 

4. Métodos contraceptivos cirúrgicos 

Laqueação de trompas

A esterilização feminina baseia-se na realização de uma intervenção cirúrgica ao longo da qual se bloqueia a continuidade das trompas de Falópio, os canais onde se produz a união entre os óvulos libertados pelos ovários e os espermatozóides provenientes do exterior, que sobem desde o útero. A operação denomina-se "laqueação das trompas", devido ao facto de se recorrer ao corte e laqueação destes canais. Deve-se referir que a operação não altera em nada o funcionamento dos ovários, nem do restante aparelho genital feminino, pois para além de não afectar as relações sexuais ou o desejo sexual, também não modifica o ciclo menstrual normal.

Resultados e eficácia da laqueação de trompas:

A intervenção provoca uma imediata e permanente esterilidade, tendo uma taxa de eficácia teórica de 100 por cento, ainda que raramente se produzam insucessos devido a uma técnica cirúrgica deficiente ou devido a uma fusão espontânea de alguma trompa. 

Vasectomia

A esterilização masculina realiza-se através de uma simples intervenção cirúrgica, denominada vasectomia, baseada no corte dos canais deferentes que impede a passagem dos espermatozóides. É feita uma pequena incisão cirúrgica em cada um dos lados do escroto, é removida uma porção de cada tubo (cerca de 1 cm), após o que as extremidades são fechadas.

O procedimento é simples, com recurso a anestesia local, pelo que o homem regressa a casa no próprio dia.

A esterilização é garantida praticamente a 100 por cento, mas são precisos, em média, 3 meses para"limpar" os canais de todos os espermatozóides neles existentes, o que corresponde a umas 15 a 20 ejaculações. Por isso, até lá é aconselhável o uso de um método contraceptivo, até que seja feita a confirmação de azoospermia (sémen sem espermatozóides) num espermograma de controlo.

Apesar de simples existem alguns riscos de reacção inflamatória ligeira. É, portanto, necessário estar vigilante e contactar o médico se houver febre, dificuldade em urinar, hemorragia no local da incisão, se for detectado algum nódulo no escroto (a bolsa que envolve os testículos) ou se o inchaço próprio de uma cirurgia não desaparecer ou se agravar. Um risco, ainda que raro, prende-se com a possibilidade de as extremidades dos canais deferentes se voltarem a unir. Se acontecer, o homem pode engravidar uma mulher. Fora esta excepção, após uma vasectomia os espermatozóides deixam de poder passar pelos canais deferentes e de ser expelidos com o sémen, pelo que os testículos começam a produzir menos e mesmo essa quantidade é absorvida pelo organismo.

É uma forma de contracepção definitiva, radical que inviabiliza a reprodução, mas não interfere com a vida sexual: o homem continua a manter erecções e a ejacular, não sendo igualmente afectado na libido. 

5. Métodos contraceptivos naturais ou comportamentais 

Método do calendário (método de Ogino-Knaus)

É um método que consiste em anotar durante mais ou menos 1 ano a duração dos ciclos menstruais. Uma vez feita esta contagem, tem de se subtrair ao ciclo mais curto 18 dias e ao ciclo mais longo 11 dias. A partir do momento em que estes resultados estão encontrados, o intervalo entre ambos, do menor para o maior, indica o espaço de tempo no qual a mulher se encontra no período mais fértil dos seus ciclos, onde ocorre a ovulação e é mais provável que aconteça uma gravidez.

Por exemplo, imaginemos que uma mulher contabilizou o seu ciclo mais curto com 26 dias e o seu ciclo mais longo com 30 dias. Então: 26 – 18 = 8 e 30 – 11 = 19. Quer isto dizer que os dias mais férteis desta mulher são entre o 8º e o 19º dia do ciclo, dias em que não deve ter relações sexuais ou, querendo-o, terá de utilizar um preservativo. Convém não esquecer que o primeiro dia do ciclo é o primeiro dia em que aparece a menstruação.

Dito de outra forma: ao monitorizar os dias de fertilidade saberá determinar as fases inférteis do ciclo menstrual. É um tipo de método contraceptivo, mas pode ser utilizada também para se facilitar a obtenção da gravidez, fazendo-se uso adequado das fases férteis.

A monitorização da fertilidade é sempre usada para identificar a fase ou período fértil da mulher, seja para obter a gravidez, seja para evitá-la ou ainda uma maneira monitorar a saúde ginecológica. Por isto há quem considere esta monitorização como não sendo propriamente um "método contraceptivo" já que pode igualmente ser utilizada para facilitar a obtenção da gravidez principalmente por casais que têm problemas para engravidar. Neste último caso seria um método conceptivo ou método concepcional, no sentido afirmativo da expressão. O método contraceptivo propriamente seria a abstinência sexual periódica que se faria valendo-se da monitorização.

Método da temperatura basal

A observação da temperatura permite à mulher reconhecer com certeza o período infértil pós-ovulatório. A mulher deve medir a temperatura sempre em situações semelhantes: de manhã ao acordar, sensivelmente à mesma hora, antes de se levantar, com o mesmo termómetro e da mesma maneira (anal, vaginal ou bucal, debaixo da língua), durante 3 minutos, no mínimo, no caso de termómetros de mercúrio. Se, por algum motivo, algum dia não se mediu então também não se anota no gráfico nem se une os pontos, deixando em branco esse dia.

A temperatura nos dias entre a ovulação e a menstruação seguinte sobe cerca de 2 a 5 décimos de grau. Então, só três dias depois desta subida de temperatura ter acontecido, é que é menor o risco da mulher engravidar. No entanto há uma situação importante, que são as variações de temperatura que o seu corpo pode ter, como por exemplo, no caso de febre ou de alterar a sua hora de dormir.

Para usar estes métodos como contracepção tem de conhecer bem o funcionamento do próprio corpo e estes métodos não protegem das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). 

Método de muco cervical (método de Billings)

A base do Método de Billings é a percepção do muco produzido pela cérvix. Esta observação é feita ao longo do dia e permite à mulher estar atenta a três coisas:

  1. Presença ou ausência: por observação ao nível da vulva ela pode ver ou não muco. É aconselhável observar-se 3 vezes por dia (de manhã, ao meio-dia e à noite), sobretudo quando se pretende escolher o sexo do bebé.
  2. A sensação: descida espontânea que a mulher sente ao nível da vulva e da vagina. Sente o muco a escorrer na vagina sem o ver: é uma sensação de humidade.
  3. O aspecto do muco: durante a sua presença ele vai assumindo vários aspectos, que indicam à mulher se é muco do tipo fértil ou infértil.

a) Pré-Ovulação: Muco do Tipo Infértil ("Farinha")

O muco usualmente visível é espesso e em pequena quantidade. Pode produzir uma sensação de viscosidade (ou de "pegajoso") e pode continuar dia após dia sem alteração. Este tipo de muco, ácido, aparece normalmente após a menstruação e no período pós-ovulatório. Devido às suas características ele não permite a chegada dos espermatozóides junto do óvulo, impedindo portanto, a fecundação deste. 

b) Período ovulatório: Muco do Tipo Fértil

Muco grosso: A primeira indicação da mudança para o período ovulatório (momento de fertilidade da mulher) é a passagem do muco tipo pegajoso ("farinha") para o tipo grosso. Este muco é comparado a grumos de gelatina que se prende aos dedos, escorregadio mas sem fazer fio entre os dedos. Pode ser já um pouco transparente, embora tenha uma tonalidade branca (ver figura e vídeo).

Muco filante: Este muco é muitas vezes comparado a fios de clara de ovo cru, liso e escorregadio. Este muco aparecerá sempre como húmido e escorregadio, devido à sua própria estrutura e composição química (ver figura e vídeo). O último dia em que o muco se apresenta com características férteis (Muco Filante), isto é, o último dia em que ele aparece mais filamentoso e distensível, é o dia mais fértil do ciclo, ou seja, o dia da ovulação. Seria neste dia que de uma união conjugal esperaríamos, com maior probabilidade, um bebé do sexo masculino. 

c) Pós-ovulação: Muco do Tipo Infértil ("Farinha")

Após a ovulação as características do interior da vagina alteram-se. Embora a consistência do muco encontrado possa ser ainda um pouco líquida, uma vez que antes esteve filante, agora passa a engrossar, tornando-se branco, espesso, consistente e pegajoso. 

Método sinto-térmico

O Método Sinto-Térmico combina vários elementos do Método da Temperatura Basal do corpo da mulher e do Método da Ovulação (Billings). Isto é, tanto a temperatura como o muco cervical são usados para entender o estado de fertilidade. Outros indicadores fisiológicos, como por exemplo, a dor, tensão dos seios e as variações do colo do útero, são também levados em conta na identificação dos períodos férteis e inférteis. 

Coito interrompido

O coito interrompido é um método contraceptivo, de baixa fiabilidade, no qual, durante a relação sexual, o pénis é removido da vagina imediatamente antes da ejaculação, impedindo a deposição de sémen no interior da vagina. Este método tem sido amplamente utilizado mas as taxas de falha são muito elevadas, principalmente devido à falta do auto-controle de quem o utiliza.

Para além disso, não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis e a interrupção da relação sexual pode deixar os parceiros insatisfeitos. 

6. Contracepção de emergência

A contracepção de emergência tem por finalidade impedir a ovulação ou prevenir a implantação se a relação sexual ocorreu nas horas ou dias que antecederam a ovulação. Ou seja, num momento em que existe maior probabilidade de ocorrer a fertilização. Também pode prevenir a implantação. Torna-se ineficaz logo que se inicia o processo de implantação do ovo. Este método não interrompe uma gravidez que já se tenha iniciado, por isso deve ser utilizado até 72 horas após uma relação sexual não protegida ou em caso de falha de um método contraceptivo, como o rompimento do preservativo; esquecimento da pílula contraceptiva oral para além do prazo máximo admitido após a última toma; expulsão do DIU; remoção antecipada ou deslocamento de um diafragma vaginal; relação sexual durante o período supostamente fértil quando se optou pelo método da abstinência periódica (método das temperaturas) ou em caso de violação.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saúde e Inovação
Os instrumentos cirúrgicos inovadores para tratamento da Síndrome do Túnel do Carpo desenvolvidos pelo cirurgião-ortopedista...

Após ter participado, no final do mês de Março, no 34º Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão, realizado em Maceió, onde apresentou a técnica e os instrumentos cirúrgicos que concebeu para tratamento da STC, Dinis Carmo foi contactado por responsáveis da Universidade Federal de São Paulo, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e da Universidade Federal de Brasília, que lhe transmitiram pretender utilizar o seu método e a sua tecnologia.

“Fui igualmente contactado por dois distribuidores e por um grande fabricante, representante e distribuidor de material cirúrgico brasileiro, tendo em vista uma possível parceria, o que neste momento posiciona o Brasil como o país que está na linha da frente para se tornar no primeiro a nível mundial a registar uma utilização regular dos instrumentos e da técnica cirúrgica que desenvolvi”, revela Dinis Carmo.

De acordo com o cirurgião-ortopedista, que tem também sido contactado por diversos colegas provenientes de Santa Catarina, Porto Alegre, São Paulo e Salvador, é na adaptabilidade dos instrumentos cirúrgicos que desenhou que reside o “segredo” para explicar o grande interesse que os seus inventos suscitaram no Brasil.

“Os médicos-cirurgiões não têm necessidade, se assim o entenderem, de modificar a sua técnica habitual para realizar este tipo de cirurgias. Contudo, a utilização do conjunto de instrumentos cirúrgicos que desenvolvi permite-lhes executar incisões menores e, sobretudo, com muito mais segurança do corte a realizar para a libertação nervosa, evitando assim complicações inesperadas”, conclui.

A Síndrome do Túnel do Carpo (STC) é uma patologia da mão que afecta cerca de 6 milhões de pessoas em todo o mundo, sobretudo mulheres a partir dos 35 anos de idade, e que se caracteriza por fortes dores, formigueiros e adormecimentos nocturnos a nível do punho, mãos e dedos, decorrentes, na maioria dos casos, de actividades que implicam o uso repetitivo das mãos, como os teclados e os ‘ratos’ dos computadores, sendo por isso apelidada como uma “doença do século XXI”.

Refira-se que os instrumentos cirúrgicos inventados por Dinis Carmo foram já alvo de um processo de patente apresentado junto da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), encontrando-se em fase ‘pendente’ em todos os países da União Europeia, bem como no Brasil, Austrália, Canadá, Japão, China, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, México, Índia e Israel.

 

Instituto de Higiene e Medicina Tropical
Arrancou o Primeiro Seminário “Partilhar Saúde” que reúne representantes de oito países lusófonos para lançarem em Portugal...

Perspectivada para funcionar através das ligações estabelecidas pelos investigadores e responsáveis dos diferentes países da rede de cooperação, a Rede Lusófona de Cuidados de Saúde Primários (CSP) visa a investigação e intervenção em áreas estratégicas como Organização e Recursos Humanos da Saúde, Sistemas de Informação, Telemedicina e Governação e Qualidade. São quatro os eixos estratégicos de desenvolvimento que são apresentados como parte deste projecto de cooperação que têm como base os Sistemas de Informação (SI).

Para Luis Lapão, Presidente da AGO, “o fraco conhecimento dos SI para a saúde e a ineficaz gestão de projectos continua a ser uma das principais razões para que estes falhem, sobretudo na fase de implementação onde o envolvimento dos profissionais de saúde é muitas vezes esquecido.”

Avaliando as questões de Governação e Qualidade nos CSP, a AGO considera que Portugal no final dos anos 1980 teve visionários para o desenvolvimento de um sistema de informação nacional, contudo ficou refém do isolamento e cometeu o erro de não envolver as Universidades no processo de desenvolvimento. «Precisamos que os decisores políticos levem a sério a componente de implementação e gestão da mudança, que são áreas do conhecimento sérias e que não podem ficar na mão de amadores» acrescenta o dirigente.

Sobre a complexidade dos serviços de CSP, a gestão da informação é apontada como algo que possui um elevado impacto na criação de valor, na medida em que não é possível desenvolver o trabalho de médico de família ou desenvolver, de forma sustentada, a reforma dos CSP sem que exista um sistema de informação de apoio aos serviços de saúde. Contudo Luis Lapão considera que «o uso de SI na saúde deviam ser devidamente validados por critérios técnicos de qualidade de software, de flexibilidade, de segurança, mas sobretudo de interoperabilidade e de uso fácil e efectivo pelos profissionais de saúde. As práticas de desenvolvimento e implementação dos SI são anacrónicas e pouco profissionais».

Os desafios da Cooperação em Saúde para o Futuro dos Povos, a capacitação de competências e Redes de Partilha, a Governação e Qualidade nos CSP e o potencial dos Sistemas de Informação foram alguns dos temas que estiveram em debate neste primeiro dia que antecede a apresentação deste projecto de Cooperação, que é lançado pela Associação para o Desenvolvimento e Cooperação Garcia de Orta (AGO), com o apoio do Instituto de Higiene e Medicina Tropical e Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde (OMS) para as Políticas e Planeamento da Força de Trabalho em Saúde, envolvendo 8 países Lusófonos (Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste).

Programa disponível em http://www.ago.com.pt/AGO_programa%20seminario.pdf

 

Premeia projectos de melhoria no serviço prestado aos doentes
A AbbVie promove o evento Healthcare Excellence, uma iniciativa que conta com o apoio da Associação Portuguesa de...

A AbbVie promove, nos dias 11 e 12 de Abril, no Hotel Palace Monte Real, em Leiria, o evento Healthcare Excellence, uma iniciativa que conta com o apoio da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) e durante a qual será atribuído um prémio com o mesmo nome.

Este prémio, atribuído pela primeira vez este ano, visa distinguir os profissionais de saúde e gestores hospitalares detentores do melhor projecto de aperfeiçoamento do serviço prestado aos doentes, implementado e terminado durante os anos de 2012 e 2013.

O Prémio tem o valor total de 5.000€ e pretende incentivar a reconhecer projectos de qualidade e orientados para a melhoria do serviço aos utentes, desenvolvidos e implementados nos hospitais portugueses. O galardão vai distinguir um trabalho entre os 4 hospitais participantes. A avaliação dos trabalhos, que terá como critérios a inovação e a replicabilidade, fica a cargo de um júri constituído por 3 elementos: a Presidente da APAH, Marta Temido, a Deputada Maria de Belém Roseira e Alexandre Lourenço, Vogal do Conselho Directivo da ACSS, I.P.

Paralelamente realiza-se, no dia 11 de Abril, uma conferência liderada pela Presidente da APAH, Marta Temido, que conta com a presença do CEO da Nova Business School & Economics, Nadim Habib, que irá falar sobre Excelência em Gestão de Crise. Esta conferência antecede uma formação, da responsabilidade de Pedro Pinto, CEO da Take the Wind, sobre os cuidados centrados no doente e as soluções digitais que promovam esta alteração. Para o período da tarde está reservada a apresentação, pelas equipas hospitalares, dos quatro projectos de melhores práticas hospitalares finalistas.

No dia 12 de Abril realizam-se no período da manhã workshops sobre a abordagem económica aos sistemas de saúde e prestação de cuidados, liderados pelo especialista internacional Julian Perelman e, durante o almoço, decorre o tão aguardado momento da atribuição do 1º Prémio em Healthcare Excellence.

Entre os hospitais participantes nesta primeira edição do Prémio de Healthcare Excellence estão a Unidade Local de Saúde de Matosinhos, o Centro Hospitalar de São João, o Centro Hospitalar Lisboa Central e o Hospital Garcia de Orta.

 

Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama
Em respeito pelos termos dos seus estatutos a Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama implementa medidas...

A Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama, face ao resultado de validação do questionário de levantamento das necessidades dos utentes, realizado em Junho de 2013, concluiu ser necessária, para a prossecução dos seus objectivos, a implementação de medidas inovadoras em respeito pelos termos dos seus estatutos.

Esta iniciativa, ligada aos cuidados de saúde, resulta de se ter verificado que a escassa procura se deve a uma questão de estigma/preconceito:

- o público masculino identifica a unidade de saúde da APAMCM como estando apenas relacionada com senhoras e o público feminino com o tratamento da mulher com Cancro da Mama.

Assim a Comunidade em geral tem vindo a excluir a possibilidade da utilização dos serviços da APAMCM.

Neste sentido a APAMCM criou, para os seus serviços clínicos, uma imagem de marca mais apelativa com a designação amavita clínica, cujo slogan é “NO UTILIZAR ESTÁ O APOIAR!”.

A APAMCM refere que esta prestação de cuidados de saúde, através da amavita clínica, além de contribuir para o equilíbrio da tesouraria permitirá o cumprimento da sua missão estatutária – apoio terapêutico à mulher com Cancro da Mama e seus familiares – enquanto IPSS sem finalidade lucrativa, constituída para a área da saúde.

 

Consultas

Medicina Geral e Familiar | Senologia / Consulta da Mama

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ao Cancro da Mama

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