Especialistas da área farmacêutica debatem
Os desafios de uma indústria que em Portugal perdeu 900 profissionais em três anos estarão em debate em Maio.

De acordo com o Relatório: A Indústria Farmacêutica em Números 1ªEdição, 2012 da APIFARMA, entre 2009 e 2012 a indústria farmacêutica em Portugal perdeu cerca de 900 profissionais. As causas e consequências deste facto serão dos temas em debate na segunda edição do Re-Thinking Pharma, o maior evento nacional dirigido a profissionais da Indústria farmacêutica. A edição 2014 realiza-se nos dias 15 e 16 de Maio no Hotel Aqualuz, em Tróia e as inscrições poderão ser efectuadas em http://www.rethinkingpharma.pt.

De acordo com Miguel Santos Silva, responsável do Re-Thinking Pharma 2014-2024, um dos desafios prementes que se coloca à Industria Farmacêutica é o da estabilidade e previsibilidade no funcionamento do sector. “As dívidas à indústria farmacêutica por parte dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, os acordos globais de contenção de despesa e as constantes alterações legislativas no campo do medicamento, introduzem instabilidade no planeamento e organização do sector. As empresas têm que encontrar modelos diferentes daqueles que usaram até agora para conseguir um quadro mais estável, embora não dependa integralmente delas.”

As estratégias de internacionalização, a aposta na I&D e as oportunidades e riscos trazidos pela “era digital” serão alguns dos temas em destaque durante o encontro, além dos desafios que o contexto económico tem imposto aos players da área.

“A sobrevivência a prazo da indústria de base nacional implica novos apoios para a inovação e desenvolvimento. Encontrar formas de financiamento da inovação, encontrar parcerias com universidades para desenvolvimento de novos produtos, procurar parcerias com empresas que tenham a capacidade financeira e comercial de lançar os produtos, são caminhos possíveis”, conclui o mesmo responsável.

De referir que a Sessão de Abertura do Re-Thinking Pharma 2014-2024, será presidida pelo Secretário de Estado da Saúde, Dr. Manuel Teixeira e o evento conta com o apoio Oficial da AICEP, da Associação Portuguesa de Genéricos (APOGEN), da Associação portuguesa do Doente Diabético (APDP), da Associação Portuguesa de Medicina Farmacêutica (APMIF) e do IPAM/ Instituto Português de Administração e Marketing (IADE).

 

Especialista de Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica/Parteira
Dia 5 de Maio de 2014 vai ser comemorado em Lisboa, no Jardim da Alameda D. Afonso Henriques, o Dia Internacional do Enfermeiro...

No âmbito dessa acção realiza-se uma apresentação de cuidados de saúde materna e obstétrica, com a colaboração de especialistas de instituições públicas e privadas, interessados em dar visibilidade aos seus projectos e partilhar a experiência com profissionais e população em geral.

A iniciativa é organizada pela Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica (MCEESMO) da Ordem dos Enfermeiros, em parceria com a Associação Portuguesa de Enfermeiros Obstetras (APEO).

O evento visa, de acordo com a MCEESMO, “dar visibilidade do exercício dos Enfermeiros Especialistas de Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica (EEESMO) à sociedade” e “envolver os cidadãos nas actividades, apresentar uma vertente de educação para a saúde, envolver os PALOP e alguns países em que os indicadores de morbi/mortalidade em SMO são exemplares”.

Desta forma, além de comemorar o Dia Internacional do EEESMO/Parteira, esta actividade tem, como objectivo, “aproximar a Ordem dos Enfermeiros dos cidadãos” e sensibilizar e prestar esclarecimentos à população sobre um vasto conjunto de questões, nomeadamente relacionadas com a gravidez, parto e pós-parto, a prestação de cuidados de SMO à mulher ao longo do seu ciclo reprodutivo e ao recém-nascido, a vivência do processo de evolução/desenvolvimento da gravidez. A organização pretende ainda “promover estilos de vida saudável durante a gravidez, parto e pós-parto”.

Contacto: [email protected]

 

Portaria n.º 82/2014, de 10 Abril
A Direcção-Geral da Saúde divulga no seu portal perguntas frequentes sobre a portaria que determina critérios de categorização...

Para que serve este diploma?

A necessidade de garantir a obtenção de resultados em saúde exige uma qualificação do parque hospitalar e o seu planeamento estratégico. Neste contexto, a categorização dos diferentes hospitais e a definição da respectiva composição de valências afirmam-se como instrumentos importantes para o alinhamento dos diferentes atores no planeamento e operacionalização da oferta de cuidados de saúde hospitalares. Estas devem obedecer a um sistema de classificação compreensível, assentar numa base populacional - em linha com a área de influência directa e indirecta - e ter em consideração as necessidades de saúde das populações, garantindo-se, assim, a proximidade, complementaridade e hierarquização da rede hospitalar.

 

Em que consiste o novo sistema de classificação das instituições hospitalares?

A nova classificação assenta, primordialmente, em critérios de base populacional e complementaridade da rede hospitalar para a prestação de cuidados de saúde de elevada qualidade e proximidade. As instituições hospitalares servem as populações e devem merecer ser ajustadas em função destas.

Os diferentes grupos de hospitais distinguem-se entre si pela complexidade da resposta oferecida à população servida, garantindo proximidade e hierarquização da prestação de cuidados.

A característica comum a todos os hospitais do grupo I é terem uma área de influência exclusivamente directa. Ou seja, estes hospitais têm como objectivo prestar cuidados a uma população específica para as valências de que dispõem. Estas aumentam de acordo com a dimensão da população directa servida: quanto maior for a população servida, maior será o número de valências. Ou seja, os hospitais com área de 75 mil habitantes têm um conjunto de valências substancialmente diferente dos hospitais com uma população de 500 mil habitantes.

As instituições pertencentes ao Grupo II apresentam uma área de influência directa e uma área de influência indirecta, correspondente à área de influência directa das instituições do Grupo I. Por sua vez, as instituições classificadas no Grupo III apresentam uma área de influência directa, oferecendo cuidados às populações pertencentes às áreas de influência directa dos estabelecimentos classificados nos Grupos I e II.

Os hospitais do Grupo IV correspondem a hospitais especializados.

 

Existia algum sistema de classificação em vigor antes desta portaria?

Não.

O Estatuto do SNS (de 1993) determina que as instituições e os serviços integrados no SNS «[...] classificam-se segundo a natureza das suas responsabilidades e o quadro das valências efectivamente exercidas». No entanto, durante 21 anos nunca foi publicado qualquer sistema de classificação.

 

Quando foi publicado o último sistema de classificação?

Em 1986.

Após a criação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), pela Lei n.º 56/79, de 15 de Setembro, mais concretamente em 1986, assistiu-se a uma evolução na organização hospitalar com a publicação dos Despachos da Ministra da Saúde n.º 10/86, de 5 de macio, n.º 23/86, de 16 de Julho, n.º 32/86, de 5 de Setembro, e n.º 36/86, de 5 de Setembro, que anunciavam o estabelecimento de uma Carta Hospitalar Portuguesa e os seus princípios orientadores. A Carta Hospitalar nunca veio a ser, completamente, implementada.

 

Porquê um tão largo espectro no número de habitantes para o Grupo I, de 75 mil a 500 mil?

A característica comum a todos os hospitais do grupo I é terem uma área de influência exclusivamente directa. Os hospitais classificados nos outros grupos integram áreas de influência directa e indirecta. Ou seja, os hospitais do Grupo I têm como objectivo prestar cuidados a uma população específica para as valências que dispõem. Estas valências aumentam de acordo com a dimensão da população directa servida: quanto maior for a população, maior será o número de valências. Isto é, os hospitais com área de 75 mil habitantes têm um conjunto de valências diferente dos hospitais com uma população de 500 mil habitantes.

De referir que a portaria assenta, primordialmente, em critérios de base populacional e complementaridade da rede hospitalar para a prestação de cuidados de saúde de elevada qualidade e proximidade. Neste sentido, os diferentes grupos de hospitais distinguem-se entre si pela complexidade da resposta oferecida à população servida, garantindo proximidade e hierarquização da prestação de cuidados.

 

Esta classificação determina as localizações e os tipos serviços de urgência?

Não.

 

Esta classificação determina a localização das maternidades?

Não. A presente portaria não determina a rede de maternidades.

 

Os hospitais que perdem valências deixam de prestar cuidados nessa área?

Não.

Para garantir a complementaridade e proximidade de cuidados, as instituições do grupo I e II podem propor a celebração de acordos com instituições de outros grupos mais diferenciados para a prestação de cuidados de saúde no âmbito das valências não disponíveis, com recurso aos mecanismos de mobilidade legalmente previstos. Ou seja, apesar de algumas valências poderem ser revistas, as prestações de cuidados de saúde mantém-se e continuam a ser asseguradas.

 

A portaria vai reduzir o número de valências nos hospitais?

Não necessariamente.

Apesar de alguns casos pontuais de concentração de serviços, a portaria qualifica a rede hospitalar e garante valências obrigatórias em muitos hospitais que hoje não as oferecem. Por exemplo: ortopedia, psiquiatria e neurologia passam a ser especialidades obrigatórias nos Centros Hospitalares, Hospitais e ULS.

 

Quais são as valências das instituições pertencentes ao Grupo I?

Os hospitais do Grupo I passam obrigatoriamente a ter as seguintes valências médicas e cirúrgicas: medicina interna, neurologia, pediatria médica, psiquiatria, cirurgia geral, ginecologia, ortopedia, anestesiologia, radiologia, patologia clínica, imunohemoterapia e medicina física e de reabilitação.

Adicionalmente, de acordo com o mínimo de população servida e em função de mapas nacionais de referenciação e distribuição de especialidades médicas e cirúrgicas, podem assumir as seguintes valências: oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, pneumologia, cardiologia, dermato-venerologia, endocrinologia, gastrenterologia, hematologia clínica, oncologia médica, radioterapia, Infecciologia, nefrologia, reumatologia e medicina nuclear.

As instituições classificadas neste grupo ficam inibidas de exercer as valências de genética médica, farmacologia clínica, imunoalergologia, cardiologia pediátrica, cirurgia vascular, neurocirurgia, cirurgia plástica, reconstrutiva e estética, cirurgia cardiotorácica, cirurgia maxilo-facial, cirurgia pediátrica, e neuroradiologia.

 

Quais são as valências das instituições pertencentes ao Grupo II?

Os hospitais do Grupo II passam obrigatoriamente a ter as valências médicas e cirúrgicas do Grupo I, acrescidas das valências de oftalmologia, pneumologia, cardiologia, reumatologia, gastrenterologia, nefrologia, hematologia clínica, infecciologia, oncologia médica, neonatologia, imunoalergologia, ginecologia/obstetrícia, dermato-venerologia, otorrinolaringologia, urologia, cirurgia vascular, neurocirurgia, anatomia patológica, medicina nuclear e neurorradiologia.

Estes hospitais podem assumir ainda outras valências de acordo com um mínimo de população servida e em função de mapas nacionais de referenciação e distribuição de especialidades médicas e cirúrgicas.

 

Qual é a importância da definição da carteira de valências?

Até ao momento, a abertura de valências tem obedecido a mecanismos locais e arbitrários, sem planeamento estruturado. Como consequência desta desregulação temos hoje muitas instituições com valências em que é impossível garantir os recursos necessários.

Assim, a carteira de valências clínicas em cada instituição hospitalar do Serviço Nacional de Saúde (SNS) exige uma adequada dotação de médicos e de outros profissionais de saúde, com o objectivo de garantir o acesso aos cuidados de saúde, promover a qualidade clínica e a satisfação dos utentes.

É reconhecido que a dotação de pessoal médico por serviço e instituição deve obedecer às necessidades de saúde da população servida. De igual forma, não devem ser previstas valências cuja dotação médica, face à população, seja inferior a um limiar mínimo desejável e necessário para garantir níveis adequados de acesso, de qualidade clínica e de satisfação dos utentes.

Assim, deve considerar-se que a capacidade de resolução das necessidades de saúde da população por unidades/serviços subdotados será colocada em causa (e.g. formação médica, gozo de férias, absentismo, incluindo doença, acidentes, licenças de maternidade/paternidade e auxilio à doença) sempre que se verifique um aumento dos tempos e listas de espera indesejáveis. Com efeito, a existência de serviços bem dotados aumenta a capacidade de gestão de horários e intersubstituição, permitindo uma melhor gestão do acesso aos cuidados de saúde.

Por outro lado, é claro que a existência de massa crítica, regulação interpares e a formação contínua são essenciais para o exercício, com qualidade, da Medicina e para a aplicação do estado da arte, pelo que a existência de unidades ou serviços subdotados têm menor probabilidade de assegurar cuidados de elevada qualidade.

Paralelamente, a confiança do utente nos serviços de saúde é colocada em causa por limitação do acesso (e.g. cancelamento de consultas, tempos de espera elevados) ou incapacidade técnica/clínica da unidade hospitalar em resolver o problema de saúde. Considerando a natureza tempestiva da prestação de cuidados de saúde, a inadequação dos meios humanos e técnicos poderá causar uma falsa sensação de segurança às populações, adiando o acompanhamento adequado do doente, e colocando em causa o sucesso dos cuidados de saúde – mesmo que os doentes possam estar a ser observados pelas especialidades adequadas.

 

A portaria tem efeitos imediatos?

Não. A implementação da portaria decorre até Dezembro de 2015 e todas as matérias referentes à referenciação de doentes serão acauteladas.

O ajustamento de valências ocorre de forma faseada, com recurso aos mecanismos de mobilidade legalmente previstos, salvaguardando-se o acesso equitativo aos cuidados de saúde hospitalares do SNS.

As instituições hospitalares devem respeitar a actual categorização no seu planeamento estratégico.

 

Apesar de se definirem as carteiras de valências, mantém-se a intenção de estabelecer mecanismos de liberdade de escolha informada?

A portaria categoriza os serviços e os estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), de acordo com a natureza das suas responsabilidades e quadro de valências exercidas, bem como o seu posicionamento da rede hospitalar. Este processo é baseado na população da sua área de influência. Tal, é essencial para permitir uma rede hospitalar coerente e assegurar a liberdade de escolha entre as valências predefinidas para cada unidade hospitalar.

 

A portaria em causa poderá ser alvo de alterações?

O objectivo da Portaria 82/2014 é dotar o SNS de estabilidade na oferta, procurando a excelência pela concentração de saberes e competências.

O planeamento da rede hospitalar é dinâmico e será desenvolvido de acordo com os recursos disponíveis e as necessidades das populações. Assim, em linha com as redes de referenciação e sempre que se verifique a necessidade de adequar valências assistenciais em determinadas regiões do País, o quadro agora estabelecido poderá ser revisto.

A título de exemplo, as áreas de influência directa e indirecta podem merecer revisão. Paralelamente, a relação mínima entre população e oferta de valências merecerá discussão alargada até 30 de Setembro de 2014.

 

Ordem dos Enfermeiros alerta Comissão Europeia
Em 2009, a directiva europeia que dá autonomia ao enfermeiro especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica para...

O bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Germano Couto, explica que a lei se ficou pelo papel e que os enfermeiros não actuam em igualdade de circunstâncias com outros profissionais de saúde e, por isso, apela à Comissão europeia para que reveja a situação, avança o jornal Público, citado pelo RCM Pharma.

A lei da União Europeia (UE) diz que, em condições normais, um enfermeiro obstetra – “parteiro”, como é conhecido – tem autonomia para acompanhar uma gravidez normal do princípio ao fim, sendo que o acompanhamento implica a prescrição de exames e medicamentos quando tal for necessário. Desde 2009 a lei consta em Diário da República, mas Germano Couto diz que, particularmente no serviço público, não existem as condições estruturais para que seja aplicada. Exemplifica: “um enfermeiro obstetra pode prescrever uma ecografia a uma grávida, mas depois a grávida terá de pagar as despesas do exame na íntegra. Se for outro profissional a prescrever, por exemplo, um médico obstetra, a ecografia já é comparticipada”. Para a Ordem dos Enfermeiros, este e outros problemas representam um incumprimento da lei e uma desvantagem para a qualidade do serviço especializado prestado às grávidas.

O bastonário fala ainda num desperdício de dinheiro e de qualificações. “Para além da licenciatura, um enfermeiro obstetra tem mais dois anos de especialização” mas, na maior parte dos casos em que não existem complicações graves, acabam por ser os médicos de família “que têm apenas três meses de especialização” a acompanhar a gravidez. A falta da dita especialização acaba por levar os profissionais de medicina geral a encaminhar as grávidas para o hospital quando surge alguma situação mais complicada e que careça de parecer especializado.

“É nos cuidados de proximidade que se constrói a saúde”, defende Germano Couto e, por isso, o bastonário acredita que se os enfermeiros especialistas em saúde materna estivessem alocados às Unidades Funcionais de cuidados primários (centros de saúde) e, logo desde aí, fossem uma “referência para as grávidas e para os restantes profissionais de saúde” isso não só melhoraria a qualidade do serviço prestado às grávidas como diminuiria as despesas do Governo com a saúde.

A Ordem dos Enfermeiros reuniu na semana passada com Gabinete do Comissário Europeu para o Mercado Interno e Serviços para expor esta situação. Exige que sejam criadas as condições para que, em igualdade de circunstâncias, os enfermeiros obstetras possam acompanhar uma gravidez de forma autónoma tal como os médicos e, dessa forma, também as grávidas possam escolher ser acompanhadas por um médico ou enfermeiro, sem restrições de burocracias ou comparticipações.

O bastonário da Ordem dos Enfermeiros disse que a Ordem está a dialogar com o Ministério da Saúde para que a situação possa ser resolvida sem necessidade de recorrer aos tribunais. Caso as conversações não tenham resultados práticos, Germano Couto diz que todos os mecanismos legais serão accionados para resolver o problema com a maior brevidade, o que pode mesmo culminar numa denúncia ao Tribunal de Justiça da União Europeia.

 

Novos fármacos contra o cancro
Um forte consumo de novos medicamentos contra o cancro ajudou a Roche a limitar uma queda nas vendas do primeiro trimestre, e a...

A Roche Holding AG disse que movimentos cambiais, a perda de exclusividade no fármaco de quimioterapia Xeloda® e a queda nas vendas do medicamento para hepatite Pegasys® somaram-se, fazendo as vendas caírem 1%.

Excluindo o impacto de variações cambiais, as vendas cresceram 5%, graças em parte ao forte desempenho dos seus medicamentos para o cancro e ao RoActemra®, usado para tratamento de artrite reumatóide.

A força do franco suíço ante o dólar, o japonês iene e moedas da América Latina cortou 6 pontos percentuais das vendas trimestrais, que caíram para 11,5 mil milhões de francos suíços (13,08 mil milhões de dólares). O número ficou ligeiramente abaixo da previsão média de 11,89 mil milhões de francos suíços numa pesquisa da Reuters com analistas.

O vice-presidente financeiro da Roche, Alan Hippe, disse que espera um impacto cambial negativo de 5 pontos percentuais sobre as vendas do ano inteiro se as taxas cambiais actuais persistirem.

A Roche, que não detalha os lucros trimestrais, foi a primeira a divulgar resultados entre as grandes companhias farmacêuticas neste trimestre.

A companhia confirmou metas de crescimento de vendas de um dígito único baixo a médio neste ano, enquanto espera que o lucro principal por acção cresça à frente das vendas. A Roche também planeia um dividendo maior.

 

Consulta pública
A União Europeia lançou, no dia 10 de Abril, uma consulta pública sobre as “Orientações de União Europeia relativas aos...

Constituem objectivos destas “Orientações”: a disponibilização de informações sobre a legislação e as políticas europeias relacionadas com os sistemas integrados de protecção de menores; a clarificação das circunstâncias em que a União Europeia (EU) pode apoiar os sistemas nacionais de protecção de menores; e a difusão de boas práticas relacionadas com os sistemas integrados de protecção de menores, quer em contexto transfronteiriço/transnacional, quer em contexto nacional.

Os contributos deverão ser apresentados até ao dia 3 de Julho de 2014 no seguinte website.

 

Associação promove acções
A Associação Portuguesa de Doentes com Imunodeficiências Primárias celebra entre 22 e 29 de Abril a Semana Mundial das...

Neste período a Associação pretende chamar a atenção para este fenómeno, através de diversas actividades. As imunodeficiências primárias são doenças crónicas, do sistema imunológico, em que a pessoa nasce com uma incapacidade para se defender de agentes exteriores ao organismo, por isso, tem uma deficiência ao nível das suas defesas naturais.

Para assinalar a data, a Associação Portuguesa de Doentes com Imunodeficiências Primárias (APDIP) está a organizar o III Encontro de famílias com Imunodeficiências Primárias (IDP), no dia 26 de Abril, em Coimbra. Estão previstas várias acções, tais como a visita ao Portugal dos Pequenitos, sessões de esclarecimento com a imunoalergologista Emília Faria e com a enfermeira Catarina Marques, bem como conversas e partilha de experiências entre todos.

No dia 27 de Abril está agendada a Caminhada pela Saúde, em Lisboa, num percurso com cerca de 6 km.

Estão identificadas mais de 200 IDP, com diferentes quadros clínicos e de gravidade variável. Existem sinais clínicos que alertam e evidenciam a existência de IDP, os mais frequentes são:

- Quatro ou mais otites durante um ano;

- Duas ou mais sinusites graves durante um ano;

- Pelo menos dois meses de antibiótico com resposta ineficaz;

- Duas ou mais pneumonias durante um ano;

- Criança com atraso no crescimento da estatura e do peso;

- Abcessos na pele ou em órgãos profundos;

- Candidíase persistente na boca ou na pele, após o primeiro ano de vida;

- Necessidade de antibióticos intravenosos para combater as infecções;

- Duas ou mais infecções graves em órgãos profundos;

- Antecedentes familiares de imunodeficiência primária.

 

Direcção-Geral de Saúde
O conteúdo do sal dos alimentos vai estar destacado na rotulagem e os produtos com pouco sal irão ter uma identificação, de...

Um comunicado do director-geral da Saúde, Francisco George, refere que a estratégia portuguesa “tem em atenção as boas práticas recolhidas através da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de grupos de trabalho constituídos para o efeito na Direcção-Geral da Saúde (DGS)”.

Portugal elegeu cinco objectivos que passam pela promoção da sensibilização e o aumento do conhecimento dos consumidores sobre os riscos que o sal representa para a saúde, em particular na génese da hipertensão arterial.

“Melhorar a rotulagem no sentido de destacar o conteúdo de sal dos alimentos e identificar produtos com pouco sal” é outra das metas traçadas por este organismo do Ministério da Saúde.

A estratégia passa ainda por “modificar a disponibilidade de produtos alimentares com menor conteúdo de sal, fomentando a participação da indústria e demais intervenientes”.

A DGS pretende ainda “monitorizar e avaliar o envolvimento da indústria na reformulação da oferta de produtos alimentares e também do conhecimento, atitudes e comportamento dos cidadãos consumidores”.

O comunicado assinado por Francisco George dá conta da intenção da DGS de “implementar um sistema de avaliação da ingestão de sal a nível populacional e monitorizar a oferta de sal nos grupos de alimentos”.

A revista British Medical Journal revelou que uma queda de 15% no consumo de sal entre 2003 e 2011 ajudou a diminuir consideravelmente os casos de mortes por ataques cardíacos e derrames cerebrais em Inglaterra. Segundo um estudo de especialistas britânicos, o menor uso de sal foi determinante na queda de 42% de mortes por derrames cerebrais e de 40% no caso dos ataques cardíacos. Os investigadores, entre os quais grupos que lutam contra o consumo de sal e médicos de hospitais londrinos, sublinharam a importância de a diminuição de sal ajudar também a reduzir os casos de hipertensão.

 

Em Inglaterra
Uma queda de 15% no consumo de sal entre 2003 e 2011 ajudou a diminuir consideravelmente os casos de mortes por ataques...

Segundo um estudo de especialistas britânicos, o menor uso de sal foi determinante na queda de 42% de mortes por derrames cerebrais e de 40% no caso dos ataques cardíacos.

Os investigadores, entre os quais grupos que lutam contra o consumo de sal e médicos de hospitais londrinos, sublinharam a importância de a diminuição de sal ajudar também a reduzir os casos de hipertensão.

Estima-se que as mortes por doenças cardiovasculares tenham caído para metade desde 1971, ao diminuir de 335 mil para 161.000 em 2012, acrescenta o estudo, centrado em Inglaterra.

Entre 2003 e 2011, o índice de mortalidade por derrames cerebrais diminuiu de 134 casos para 78 (42%) por cada 100 mil habitantes, e no caso dos ataques cardíacos o número passou de 232 a 139 (40%) por cada 100 mil pessoas.

O estudo acrescenta que o consumo de sal desceu de 9,5 gramas por dia para 8,1 gramas (15%) diários entre 2003 e 2011, devido sobretudo aos esforços da Agência da Qualidade Alimentar (FSA, em inglês) para convencer os fabricantes de alimentos a reduzirem a quantidade de sal nos alimentos preparados.

 

Viagra
Foi em Janeiro que o Viagra perdeu a patente. Desde então já surgiram 58 genéricos desta substância.

Desde que o Viagra perdeu a patente, no início do ano, 58 medicamentos genéricos desta substância contra a disfunção eréctil começaram a ser vendidas e há mais de 600 com Autorização de Introdução no Mercado (AIM), segundo o Infarmed.

O famoso “comprimido azul” chegou a Portugal em 1998 e perdeu a patente no dia 14 de Janeiro deste ano. No entanto, ao longo de 14 anos, foram várias as tentativas de comercialização de genéricos do Viagra, o que o laboratório com a patente (Pfizer) impediu através do recurso aos tribunais. Com a aproximação da data da perda de patente, começou uma “corrida” aos pedidos de AIM. Expirada a patente do medicamento, existem agora 58 genéricos desta substância que trata a disfunção eréctil.

 

A alimentação do bebé
O leite materno é o melhor alimento para o bebé e o ato de amamentar tem benefícios para a saúde da
Os benefícios da amamentação

“O aleitamento materno é a prenda mais preciosa que uma mãe pode dar ao seu filho.

Na doença ou na desnutrição, esta prenda pode salvar a vida. Na pobreza pode ser a única prenda”.

Lawrence (1991)

 

 

Porquê amamentar? Amamentar porque o leite é um produto natural, vivo e inimitável. Este transmite ao bebé, de forma natural, inócua e gratuita, anticorpos, água e nutrientes em quantidade adequada e suficiente.

Atualmente as organizações internacionais, governos, associações científicas e técnicas, entre as quais a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Academia Americana de Pediatria (AAP) e a Associação Americana dos Médicos de Família (AAFP) recomendam o aleitamento materno (AM) exclusivo, durante os primeiros seis meses de vida, assim como a sua continuação até aos dois ou mais anos. É então desejável que o aleitamento materno prossiga ao longo de todo o programa de diversificação alimentar e, enquanto for mutuamente desejado pela mãe e latente. No entanto alguns latentes poderão necessitar de complementar o aleitamento materno antes dos 6 meses (mas nunca antes dos 4 meses) de forma a assegurar um crescimento e desenvolvimento normais.

Do ponto de vista nutricional é importante lembrar que a partir dos 6 meses o volume de leite ingerido é insuficiente para suprimir as necessidades energéticas, proteicas e em micronutrientes do bebé. Para além dos aspetos nutricionais associados à amamentação, a maturação fisiológica e neurológica do latente requerem um plano seguro na diversificação alimentar até ao regime familiar (Sociedade Portuguesa de Pediatria, 2012).

O leite materno pela sua composição é facilmente digerido, metabolizado e absorvido sendo adequado à imaturidade da função gastrointestinal e renal do recém-nascido. Apenas por volta dos 4 meses o bebé se encontra preparado para a diversificação alimentar do ponto de vista da evolução maturativa e, também, pela aquisição de maior estabilidade cervical e maxilar. Entre o 5º e o 8º mês o padrão primitivo da sucção modifica-se e estabelece-se a passagem da sucção para a mastigação (Sociedade Portuguesa de Pediatria, 2012).

Benefícios do Aleitamento Materno
Amamentar é um ato que traz benefícios para a saúde da mãe e filho, a curto e a longo prazo. Estes benefícios em saúde repercutem-se em vantagens sociais, económicas e ambientais.

Seria impossível condensar num artigo todos os benefícios e vantagens do aleitamento materno. Por esse motivo serão apresentados aqueles que consideramos cientificamente comprovados como benéficos para a saúde.

Benefícios para o latente
Diversos estudos comprovam uma associação do aleitamento materno a um menor risco das seguintes complicações (Sociedade Portuguesa de Pediatria, 2012):

  • Otite média;
  • Gastroenterite aguda;
  • Infeções respiratórias baixas severas;
  • Dermatite atópica;
  • Asma;
  • Obesidade;
  • Diabetes de tipos 1 e 2;
  • Leucemia;
  • Síndrome de morte súbita no lactente;
  • Enterocolite necrotizante.

Estima-se que se todas as crianças no Reino Unido estivessem em programa de amamentação exclusiva, o número de hospitalizações a cada mês, por diarreia, seria reduzido a metade, e o número de crianças hospitalizadas por infeção respiratória, reduzida para um quarto (National Institute for Health and Clinical Excellence, 2008).


Figura 1: “Maternidade” de Picasso (1963)

Benefícios para a mulher que amamenta

  • Formação do Globo de Segurança de Pinard (contração uterina) e menor risco de hemorragia pela ação da ocitocina;
  • Menor risco de anemia e aumento das reservas de ferro pela diminuição do sangramento durante o puerpério, e ação da amamentação sobre o eixo hipotálamo-hipófise-ovário inibindo a ovulação e, consequentemente, a menstruação;
  • Recuperação do peso pré-gravídico devido ao gasto energético da produção de leite (ao amamentar, queima até 500 calorias a mais por dia), sendo mais evidente a partir dos 3 meses e localizada na cintura e anca;
  • Prevenção da osteoporose devido ao aumento da metabolização de cálcio que ao mesmo tempo que é mobilizado dos depósitos ósseos para a produção de leite, também aumenta a sua absorção;
  • Atraso no regresso da fertilidade, pela ação da prolactina mas, tendo em conta outros fatores, como manutenção da amamentação exclusiva, amamentar no período noturno, o bebé mamar em livre demanda (7 a 8 mamadas), a mulher estar amenorreica;
  • Diminuição do risco de cancro da mama e do ovário.

Vantagens económicas

  • Além dos custos associados às fórmulas infantis e artigos relacionados (biberons, esterilizadores, etc.), há que ter em conta o menor gasto em consultas, internamentos, medicamentos e absentismo dos pais.

Vantagens psicológicas

  • Desenvolvimento de um vínculo de apego saudável e duradouro. Maior autoestima e autoconfiança, maior satisfação íntima, superação das dificuldades biológicas e psicossociais e, menor índice de depressão pós-parto ou o seu aparecimento tardio.

Vantagens ambientais

  • Permite poupar energia e recursos alimentares e, não sendo necessárias embalagens nem produtos para limpeza ou desinfeção, poupa-se o ambiente.

Mundialmente é difícil realizar afirmações sobre a incidência e prevalência da amamentação, uma vez que os dados que existem são dispersos e relativos a anos díspares e apenas referentes a alguns países, mas, sabe-se que entre 1996 e 2006, houve uma melhoria nas taxas do aleitamento materno exclusivo, de 22% para 30% em África e, na América Latina, de 30% para 45%. Em termos Europeus, a tendência revela que a iniciação do aleitamento materno é elevada de um modo geral, sendo que entre 1996 e 2006 houve um aumento das taxas de 10% para 19%, mas revela-se um decréscimo de 50% nos primeiros seis meses.

Em Portugal, Cardoso (2006) e Levy e Bértolo (2008) referem que alguns estudos apontam para uma alta incidência do aleitamento materno: 80% a 90% das mães portuguesas iniciam o aleitamento materno. No entanto, esses mesmos estudos mostram que quase metade das mães desiste de dar de mamar durante o primeiro mês de vida do bebé, decrescendo para 25% aos seis meses, sugerindo que a maior parte das mães não consegue cumprir o seu projeto de amamentar, desistindo muito precocemente da amamentação.


Figura 2 - "Mi nana y yo" de Frida Kahlo (1937)

Aleitamento Materno Exclusivo - o latente recebe unicamente leite materno (mesmo se retirado com bomba ou proveniente de doadora) e nenhuns outros líquidos ou sólidos à exceção de gotas, suplementos vitamínicos ou minerais, fármacos ou soro de reidratação oral.

Aleitamento Predominante - além de leite materno o latente recebe outros líquidos não lácteos como chã ou água (conteúdos não energéticos).

Aleitamento Misto - o latente recebe leite materno e de fórmula infantil.

Aleitamento Complementar ou Parcial - está presente quando o latente recebe leite materno e sólidos ou semissólidos.

(Sociedade Portuguesa de Pediatria, 2012) (Direção-Geral da Saúde | Mama Mater, 2013

Medidas práticas a adotar para promover a amamentação

  • Eliminar as barreiras à amamentação (físicas, culturais, sociais);
  • Treinar os profissionais de saúde;
  • Implementar programas estruturados de suporte à amamentação. Estes programas devem ser sujeitos a auditorias;
  • Educação e informação pré-natal relativa à amamentação e apoio pós-natal;
  • Existência de políticas que promovam a amamentação: diretrizes escritas, identificação dos profissionais envolvidos, auditorias externas. Essas políticas deviam ter dimensão nacional.

Vantagens do aleitamento materno nos recém-nascidos pré-termo

  • Perfil fisiológico de lípidos e aminoácidos;
  • Contém aminoácidos essenciais ao pré-termo;
  • Micronutrientes em quantidades fisiológicas;
  • Melhor digestibilidade e absorção;
  • Baixa carga renal;
  • Presença de enzimas ativas e fatores anti-infeciosos;
  • Baixa osmolaridade;
  • Específico da espécie e bio disponível;
  • Proteção contra enterecolíte necrosante;
  • Maturação mais acelerada do trato gastrointestinal;
  • Proteção contra infeções nosocomiais;
  • Melhora a função da retina;
  • Melhora o desempenho cognitivo.

Intervenção do enfermeiro na promoção e manutenção do aleitamento materno
Para muitas mulheres a experiência da gravidez e parto fornece o primeiro contato com o sistema de saúde e, nomeadamente, com os profissionais de enfermagem. Sendo os cuidados de enfermagem caracterizados por uma interação entre enfermeiro e utente, com o estabelecimento de uma relação de ajuda, a promoção da saúde assume-se como um objetivo fundamental da prática de enfermagem. Como promotores de saúde, estes profissionais devem por isso realizar um esforço consciente e sustentado nos seus locais de trabalho, para uma efetiva promoção e apoio do aleitamento materno.

Os enfermeiros têm um papel especialmente importante na promoção, proteção, suporte e sucesso do aleitamento materno:

- devem atuar no período pré-natal, parto, pós-parto e enquanto durar a amamentação;

- os períodos de atuação mais importantes são: o momento a seguir ao parto, na chegada a casa e, no período em que ocorre o estabelecimento da lactação (quinze dias a três a quatro semanas a seguir ao parto);

- nas consultas pré-natais devem dar especial atenção às primíparas e às multíparas que tiveram insucesso em processos anteriores;

- nestas consultas devem fornecer ao casal informação escrita sobre: vantagens do aleitamento materno e desvantagens da introdução precoce de leites artificiais;

- devem iniciar a educação para a saúde, relacionada com o aleitamento materno, durante a infância e, quando a criança entra para a escola, devendo ser-lhe dada oportunidade de visualizar a prática da amamentação, para que se possa familiarizar desde muito cedo com a mesma;

- nas sessões de promoção do aleitamento, e/ou sempre que possível, devem incluir: a mãe, o pai, os avós, outros familiares significativos para os pais.

Junto da mãe:

- Realizar todos os esforços para garantir a tomada de decisão de amamentar, fundamentada numa informação correta e adequada;

- Transmitir informações para melhorar a prática da amamentação;

- Proporcionar orientações e conhecimentos técnicos, demonstrando interesse pela prática da amamentação, criando um clima afetivo com o binómio mãe-filho, pois os profissionais de saúde, por meio das suas atitudes e práticas, podem influenciar positiva ou negativamente o início da amamentação e a sua duração;

- Ajudar a mãe a iniciar a amamentação precocemente, a fim de aumentar a sua auto- confiança;

- Desenvolver ações de apoio à amamentação, abordando as vantagens do aleitamento materno e do seu real significado. Quando se faz esta promoção do aleitamento materno, deve-se pôr ênfase no prazer e não no dever, uma vez que estamos numa sociedade hedonista;

- As orientações fornecidas pelas diferentes profissionais de saúde não devem ser diferentes nem contraditórias, pois isso só iria aumentar a ansiedade e a angústia materna;

- Têm a função de garantir uma escuta ativa de cada mãe; isto é, ouvi-la, entendê-la, responder às suas dúvidas e esclarecê-la sobre as suas crenças e tabus, de modo a transformar a amamentação num ato de prazer;

- Observar a dupla mãe-filho durante a mamada, para despiste de necessidades de apoio, havendo um guião proposto pela OMS/UNICEF;

- Acompanhamento da mãe, após a alta hospitalar, pelos enfermeiros que atuam nos programas de saúde familiar a nível dos cuidados de saúde primários;

- Fazer visitação domiciliária nos primeiros dias depois da alta, para despiste de crianças de risco, antes que percam peso excessivo;

- Promover o aleitamento materno junto das mães, apoiando-as e incentivando-as, mas nunca forçar a mãe a amamentar caso ela não deseje fazê-lo, nem culpabilizá-la se decidir não amamentar.

Junto da família:

- Valorizar o papel da família no aleitamento materno, procurando aliar-se a ela para obter melhores resultados junto da mãe da criança;

- Ouvir a família, saber as suas dúvidas e inseguranças em relação à amamentação;

- Conhecer o contexto histórico, social, cultural, afetivo, económico e espiritual em que a família está inserida, valorizando-o e desempenhando ações através do processo de interação com a família;

- Conhecer as expetativas e os medos da família, compreender as suas interações, de forma a elaborar um plano de cuidados adequado a cada utente.

Junto do pai:

- Tem a responsabilidade de promover a paternidade;

- Deve encorajar a presença do pai e incentivar a mãe a apoiar o envolvimento do pai nos cuidados prestados à criança;

- Nos programas de apoio e incentivo ao aleitamento materno incluir ações destinadas aos pais ou futuros pais, contribuindo assim para uma melhor alimentação dos recém-nascidos e latentes;

- Nas sessões pode motivar os pais para os benefícios do aleitamento materno, no sentido de: poder ajudar e apoiar a mãe a manter a amamentação; ajudar a resolver algumas dificuldades decorrentes da mesma; poder participar nas mamadas apoiando o bebé; partilhar a relação afetiva que geralmente se estabelece entre a mãe e o filho;

- Estabelecer uma comunicação eficaz, de forma a transmitir interesse e compreensão pelas preocupações do pai. Permitir que os pais exteriorizem os seus medos e dúvidas, de forma a ajudá-los a adquirir confiança na sua capacidade de amparar a mãe e o filho.

Junto dos avós

- Incentivar os avós, sobretudo as avós, a exporem as suas crenças, experiências e dúvidas em relação à amamentação e fornecer novas informações, para que fiquem mais preparadas para ajudarem e apoiarem as suas filhas ou noras;

- O programa de promoção deve ser adequado ao contexto cultural da população alvo.

A equipa de enfermagem deve aproveitar todas as oportunidades para promover a amamentação, ensinando medidas facilitadoras da manutenção do aleitamento materno.

Bibliografia
Direção-Geral da Saúde & Mama Mater (2013) – Registo do Aleitamento Materno. Disponível na web em http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i019070.pdf.
National Institute for Health and Clinical Excellence (2008) – Maternal and child nutrition. Disponível na web em http://publications.nice.org.uk/maternal-and-child-nutrition-ph11.
Saraiva, H. (2010), Aleitamento Materno – Promoção & Aleitamento, Lisboa: Lidel.
Sociedade Portuguesa de Pediatria (2012), Alimentação e Nutrição do Lactente. In Acta Pediátrica Portuguesa Vol. 43, Nº 5, setembro – abril 2012 - Suplemento II. Disponível na web em http://www.spp.pt/UserFiles/file/Protocolos/Alimentacao_Nutricao_Lactent....
Weimer, J. (2001), The Economic Benefits of Breastfeeding: A Review and Analysis. In Food and Rural Economics Division, Economic Research Service, U.S. Department of Agriculture. Food Assistance and Nutrition Research. Report No. 13. Disponível na web em http://www.ers.usda.gov/publications/fanrr-food-assistance-nutrition-res....

Nota: Este artigo foi escrito pelos autores ao abrigo do novo acordo ortográfico

Nelson Odilon, Enfermeiro Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia, ACES Entre Douro E Vouga II, [email protected]

Pedro Quintas, Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária, ACES Baixo Mondego, [email protected]

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Hospital do Alto Ave
O Centro Hospitalar do Alto Ave vai continuar a “responder adequadamente às necessidades e expectativas” dos cidadãos, garante...

O conselho de administração do Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA) refere que as interpretações que estão a ser dadas à Portaria n.º 82/2014, de 10 de Abril 2014, que altera o perfil funcional e/ou a área de influência do CHAA levado ao encerramento de sete serviços, estão a criar “incerteza” e “preocupação” nas populações pelo que lembra que o “quadro ainda não está fechado”.

Segundo aponta o CHAA, o secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, afirmou que “caso se verifique que há especialidades que sejam consideradas necessárias numa unidade, mesmo não estando atribuídas a um determinado hospital na portaria, essa opção pode ser validada através de um despacho do Governo”.

 

Estudo revela
Os jovens que se tornam pais por volta dos 25 anos correm risco de desenvolver sintomas depressivos, caso vivam na mesma casa...

Os pesquisadores acompanharam a vida de 10.623 jovens que se tornam progenitores com cerca de 20 anos e manteve a pontuação dos seus sintomas de depressão.

Segundo a publicação, os homens que assumiram a paternidade na casa dos 25 anos e viveram com os seus filhos nos primeiros cinco anos de viva assinalaram 68% de possibilidade de desenvolver sintomas depressivos.

Por seu turno, os pais que não compartilharam casa com os filhos neste período de tempo demonstraram ter níveis baixos de desenvolvimento de sintomas de depressão.

A equipa que realizou a investigação considera que a identificação dos sintomas de depressão em jovens pais “é fundamental” na medida em que pesquisas anteriores mostram que pais deprimidos que interagem menos com seus filhos “são mais propensos a usar o castigo corporal e são mais propensos a negligenciar seus filhos”.

“A depressão parental tem um efeito negativo sobre as crianças”, especialmente durante os primeiros anos de vida, período chave para desenvolver o vínculo entre mãe e o bebé, refere em comunicado o autor principal do estudo, Craig Garfield, professor associado de Pediatria e Ciências Sociais na Feinberg School of Medicine da Universidade de Northwestern.

“Precisamos fazer um trabalho melhor para ajudar os jovens pais a ultrapassar esse período de tempo”, disse Craig Garfield.

 

No Japão
As autoridades japonesas revelaram terem abatido cerca de 112 mil aves no sudoeste do país, depois de vários casos confirmados...

Depois de alguns relatos de mortes súbitas de aves por parte dos proprietários de uma quinta em Kumamoto, foram realizados alguns testes e confirmada a presença do vírus H5, dando início ao abate de 56 mil aves.

“Concluímos a operação de abate na segunda-feira e implementámos sistemas de prevenção para evitar a propagação do vírus para outras áreas”, disse um funcionário da cidade de Kumamoto, acrescentando que nenhum outro caso surgiu até esta manhã.

 

Em 2013
Os portugueses continuam a inscrever-se nos ginásios, apesar das dificuldades económicas, e mais de metade das unidades...

Com base nos resultados do Barómetro 2013, realizado para a Associação de Ginásios de Portugal (Agap), José Castro, analisou a situação e salientou que “o número de clientes foi a surpresa positiva e, apesar da crise, mais de metade dos ginásios aumentaram o número de clientes”, revelando um crescimento de 24% na comparação com 2012 e chegando aos 138.485.

“Cerca de mil pessoas por dia voltam ou inscrevem-se”, o que “é um número muito interessante para nós e é a prova de que os portugueses já sabem que ir ao ginásio faz bem à saúde”, defendeu José Castro. “Sabemos que cada vez mais as pessoas não têm capacidade económica para despesas, mas continuam a dar muita atenção à sua situação física e não só por estética, mas sim pela saúde”, acrescentou o presidente da Agap.

Portugal está a aproximar-se da média europeia no que respeita à frequência de ginásios e o responsável avançou que há cerca de um ano, o país tinha descido a níveis de 5% de penetração no mercado, mas, neste momento, deve estar perto dos 7%.

O Eurobarómetro mostra que, a nível europeu, a penetração do “fitness” no mercado é de 12%, por isso, “ainda temos muito que crescer”, realçou José Castro.

Foram 284 os ginásios que responderam ao inquérito, 132 são do sul e ilhas, 93 são do norte e 41 do centro, 64,7% têm menos de 750 metros quadrados e 12% apresentam áreas superiores a 1.500 m2.

José Castro referiu como ponto negativo que 30% dos ginásios continuam a registar uma quebra de clientes e 36% desceram a facturação, mas os restantes já registam um aumento “significativo” do número de praticantes, “muito à custa do preço médio que volta a baixar, com menos 9% em relação a 2012, sendo agora de 35 euros”.

Na comparação com dados de 2011, o decréscimo acentua-se e é de 22%, “sem ter em conta a subida da taxa do IVA” que passou para 23% e recolheu críticas do sector.

A distribuição dos ginásios pelo país mantém-se semelhante, as diferenças estão no preço e no facto de serem espaços independentes ou em franchising.

Os ginásios do sul apresentam uma facturação por sócio e por mês superior àquela dos estabelecimentos das regiões centro e norte.

A norte do país, a facturação média é de 27,2 euros por sócio e por mês, no centro o valor é semelhante e no sul aproxima-se de 31 euros.

“Os grandes ginásios têm uma facturação por sócio e por mês bastante superior ao pequeno ginásio, as unidades de maiores dimensões rondam os 36 euros enquanto os de menores dimensões ficam pelos 27 euros”, apontou José Castro.

 

Filhos de dadores de esperma e ovócitos
Por ano, nascem em Portugal cerca de 200 crianças filhas de casais inférteis que tiveram de recorrer a esperma ou ovócitos de...

PT-673456-AFRTJHSJKDKAJ-&2678901. Por detrás de uma sequência de números e letras como esta há uma história. As duas primeiras letras dizem-nos que o dador é português, os seis números seguintes identificam a clínica onde foi feito o tratamento, a sequência de 13 caracteres fornece a identificação do dador e com o símbolo seguido de sete algarismos é-nos dito se foi uma dádiva de espermatozóide, de ovócito ou se foi um embrião (situação mais rara). Chama-se "código de dádiva". Se algum dia a criança que resultou deste processo quiser saber se o dador AFRTJHSJKDKAJ é o Luís Alves de Lisboa ou a Maria Albuquerque de Portalegre, em Portugal isso é muito difícil. Mas há quem defenda que a regra do anonimato do dador vai deixar de existir, a bem, em última análise, “do direito constitucional à identidade pessoal”, defende o professor de Direito da Universidade de Coimbra Rafael Vale e Reis, um dos oradores do último colóquio nacional sobre procriação medicamente assistida.

A comunidade médica nesta área divide-se. O pai do primeiro bebé-proveta português, Manuel Pereira Coelho, vê “como uma inevitabilidade” que a regra do anonimato desapareça, tal como já aconteceu em alguns países europeus, caso do Reino Unido, Suécia ou Dinamarca, mas a maioria dos médicos contactados pelo jornal Público Online diz que a revelação traria mais prejuízos do que benefícios à família e à criança. De qualquer forma, informam, actualmente a questão quase nem se coloca, porque a maior parte dos casais portugueses opta por não contar aos filhos a forma como foram concebidos – ou seja, são uma minoria os filhos que sabem que os pais tiveram de recorrer ao esperma e ovócitos de outro homem ou mulher.

 

Projecto pioneiro
Investigadores da Beira Interior estão a desenvolver um projecto pioneiro junto da população da freguesia de Casteleiro,...

O projecto de aplicação do SVD - Sistema de Vigilância Demográfica (“coorte de base populacional) junto dos cerca de 400 habitantes da aldeia é promovido pelo Centro de Investigação e Desenvolvimento da Beira (CIDB), liderado por João Luís Baptista, professor na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã.

O estudo também envolve a Unidade Local de Saúde da Guarda, a Direcção Geral de Saúde, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal e o Centro de Investigação em Saúde Comunitária, entre outras entidades.

A aplicação do SVD inclui o levantamento demográfico, da pré-diabetes, da doença pulmonar obstrutiva crónica e de indicadores do ambiente, além do perfil de saúde dos habitantes da freguesia.

“Este é um estudo longitudinal, único na Europa, tanto quanto temos tido conhecimento, que vai fazer um inquérito às pessoas sobre várias temáticas e essas pessoas vão ser seguidas ao longo do tempo”, explicou João Luís Baptista. O responsável indicou que na primeira fase dos trabalhos é realizado um inquérito, porta a porta, que inclui a geo referenciação das casas e a anotação de informações sobre a saúde de quem lá habita.

Também é recolhido “algum material biológico” das pessoas, “que é mantido na UBI”.

“A ideia é criar uma base de dados que sirva para os investigadores utilizarem”, explicou, indicando que os primeiros resultados do estudo poderão surgir dentro de dois meses.

O inquérito no Casteleiro, realizado com a colaboração de quatro alunos da Faculdade de Medicina da UBI, que recolhem os dados junto da população, deve ficar concluído dentro de um mês.

Diogo Lopes, estudante do 2.º ano do curso de Medicina, considera que colaborar no projecto é "enriquecedor" e "uma mais-valia" para o futuro. O estudo também permite actuar no presente, pois durante o trabalho de campo foi detectado o "caso extremo" de um doente com diabetes que foi encaminhado para o hospital.

Os habitantes estão a colaborar com os investigadores, havendo apenas registo de duas recusas. Rosa Martins, de 72 anos, reconhece que a iniciativa é “bastante importante”, porque a aldeia “tem pessoas muito envelhecidas e, assim, ficam a saber o estado de saúde em que elas se encontram”.

Já Vitorino Fortuna, de 58 anos, diz tratar-se de “uma mais-valia”, dado que “há falta de médicos” no interior do país. “Considerando que esta é uma freguesia envelhecida, é interessante sabermos e podermos vir a ter uma radiografia do estado da saúde da nossa população”, observou o presidente da Junta, António Marques.

Os investigadores pretendem fazer o mesmo estudo numa zona urbana, estando já decidido que será realizado na cidade da Guarda.

 

Testado em 380 pessoas
Tratamento foi aplicado a doentes com cirrose. Passadas 12 semanas no final da medicação, o vírus não foi detectado em mais de...

Um novo tratamento contra uma das variantes do vírus da hepatite C foi testado em 380 pessoas, todas com cirrose. Três meses após o fim do tratamento, o vírus tinha sido eliminado em mais de 90% dos doentes tratados, conclui um estudo publicado na última edição da revista New England Journal of Medicine.

O tratamento foi feito à base de várias substâncias químicas, sem recurso ao interferão – composto que, até agora, era a única arma que tinha alguma eficácia contra o vírus da hepatite C, tratando definitivamente a doença em 50% dos doentes, mas que provocava muitos efeitos secundários.

“Estes níveis de resposta são do outro mundo, não fazem parte do mesmo planeta dos níveis de resposta do interferão”, diz em comunicado Fred Poordad, o cientista líder desta investigação publicada agora, da Escola de Medicina do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas, em San Antonio, Estados Unidos. “A razão deste estudo ser tão importante é porque o interferão não é tolerado nem é seguro em muitas pessoas que têm cirrose. Neste estudo, muitos dos doentes de cirrose nem sequer seriam aceites para serem tratados com o interferão”.

A hepatite C afecta cerca de 200 milhões de pessoas no mundo. Não existe nenhuma vacina contra esta doença. Em Portugal, de acordo com os dados da Associação Grupo de Apoio SOS Hepatites, estima-se existirem 150 mil portadores do vírus.

As pessoas podem contrair o vírus quando entram em contacto com sangue infectado, na partilha de seringas ou em relações sexuais. O vírus multiplica-se maciçamente nas células do fígado, mas também pode infectar os linfócitos, células do sistema imunitário.

Um quinto das pessoas infectadas consegue debelar o vírus, mas na maioria, a hepatite C torna-se crónica, causando cansaço, mal-estar e náuseas. A doença também é conhecida como hepatite silenciosa, já que muitas vezes não causa sintomas. No entanto, ao fim de décadas, pode causar cirrose e provocar cancro no fígado.

Existem quatro genótipos mais importantes da hepatite C (variantes deste vírus), que tem uma grande capacidade de mutação. Segundo a Associação Grupo de Apoio SOS Hepatites, o genótipo 1e o genótipo 4 são aqueles que têm mais resistência ao tratamento tradicional, com interferão.

No novo estudo, os doentes foram tratados com o cocktail de quatro substâncias (ABT-450/ritonavir, ombitasvir, dasabuvir e ribavirina), por via oral. Estes químicos são inibidores de proteínas importantes para a replicação do vírus.

O tratamento só foi testado em portadores do genótipo 1 da hepatite C que tinham cirrose. Os doentes foram testados em 78 clínicas em Espanha, Alemanha, Inglaterra e nos Estados Unidos, entre 2012 e 2013. Um dos factores que impedia alguém de entrar nestes ensaios clínicos era ser portador de outro vírus crónico como o VIH, o vírus da SIDA

Os doentes foram divididos em dois grupos: 208 receberam a medicação durante 12 semanas, enquanto 172 receberam a medicação durante 24 semanas. Os efeitos secundários mais comuns foram fadiga, dores de cabeça e náuseas.

No grupo das 12 semanas, 191 (91,8%) dos 208 participantes ficaram livres do vírus 12 semanas após o tratamento. No caso do grupo das 24 semanas, 165 (95,9%) dos 172 participantes não tinham vírus 12 semanas após o tratamento. Os investigadores vão continuar a testar anualmente estes participantes para verificar se a doença está, de facto, debelada.

Os ensaios foram apoiados pela farmacêutica AbbVie. Segundo o comunicado, espera-se que este regime de medicação esteja no mercado no final deste ano ou no início de 2015.

 

 

Brasil:
A cidade de Campinas, local escolhido por Portugal para sede da selecção das “quinas” durante o Mundial2014 de futebol no...

De acordo com a Agência Brasil, a cidade - que fica no interior do estado de São Paulo - já registou 3.615 casos da doença neste ano e investiga 3.346 outros casos suspeitos.

Há cinco dias, a cidade confirmou a sua primeira morte por dengue, de uma mulher de 69 anos.

Cármino Antônio de Souza, Secretário da Saúde da câmara de Campinas, explicou que a epidemia este ano está um pouco mais forte mas lembra que a partir de Maio, altura em que as temperaturas começam a ficar mais baixas, a tendência será também para a epidemia abrandar.

Questionado sobre se é seguro viajar para Campinas na altura do Mundial (Junho), aquele responsável adianta que todas as medidas sanitárias estão a ser tomadas e lembra que, nessa altura, “é um período em que os casos de dengue não existem ou são esporádicos”.

Cerca de 100 homens do exército brasileiro também estão em formação para trabalhar no combate à proliferação de dengue.

A Superintendência de Controlo de Endemias, do governo estadual de São Paulo, reforçou as equipas que fazem a nebulização, método que ajuda a eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Na última sexta-feira, o juiz da 1ª Vara da Fazenda, Mauro Iuji Fukumoto, autorizou a entrada dos agentes de saúde da autarquia em imóveis desabitados, fechados, abandonados ou com acesso não permitido pelos proprietários.

Segundo balanço da autarquia, as equipas de combate ao dengue visitaram 120 mil imóveis entre Janeiro a Março deste ano, mas encontraram 49 mil fechados ou impossibilitados de entrar por causa da proibição dos moradores.

A selecção de Portugal chega a Campinas a 11 de Junho, depois de ter começado o estágio em Portugal, a 21 de Maio, passando ainda a preparação lusa por New Jersey, nos Estados Unidos, de 02 a 10 de Junho.

Integrado no Grupo G do Mundial2014, Portugal estreia-se a 16 de Junho frente à Alemanha, em Salvador, e defronta depois os Estados Unidos, a 22, em Manaus, fechando a primeira fase com o Gana, a 26, em Brasília.

 

10ª Edição dos KPMG M&A Award
O Grupo Recordati foi galardoado com o Prémio Especial “Finance for Growth”, no âmbito da 10ª edição dos Prémios M&A,...

Todos os anos, o Prémio dá destaque às Fusões e Aquisições, e ao seu impacto positivo no crescimento e nas dimensões da empresa, na capacidade de adaptação aos novos ambientes de mercado competitivos e nas actualizações tecnológicas. O objectivo é chamar a atenção da comunidade empresarial para estas empresas de excelência, que representam um modelo de referência para a economia nacional.

“Graças às 17 aquisições em todos o mundo, ao longo dos últimos 15 anos, que contribuíram para a consolidação e o desenvolvimento da empresa, cuja facturação cresceu de 214 milhões de euros em 1998 para 941 milhões em 2013, a Recordati foi capaz de integrar Fusões e Aquisições no seu modelo de negócio, como uma vantagem competitiva e um factor de aceleração de crescimento, especialmente nos mercados internacionais. Graças às aquisições, a Recordati implementou um importante plano estratégico de diversificação geográfica em mercados de elevado potencial como a Europa de Leste, Turquia, Tunísia e os Estados Unidos da América”, refere fonte oficial da empresa.

 

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