Dicionário de A a Z
O açaí é um fruto que se encontra em alguns locais de determinados países da América do Sul, nomeada
Açaí

Aparentemente bastante semelhante às uvas, o açaí não é, normalmente, consumido da mesma forma. É feito o processo de separação da polpa das sementes, para que depois possa ser utilizado, na sua maioria das vezes, para consumo em sumos, iogurtes e sobremesas. Principalmente em caso de exportação.

Já muito popular um pouco por todo o mundo, o açaí, tal como os frutos vermelhos, contém uma enorme quantidade de antioxidantes naturais que quando comparados, por exemplo, com os da uva são em dez vezes superiores. É também um fruto muito rico em fósforo, cálcio, potássio, fibra, proteínas, ácidos gordos essenciais polinsaturados, Vitamina B1, B2 e B3, Vitamina E e Vitamina C.

Saiba quais os principais benefícios para a saúde ao consumir açaí:

- Ajuda a reduzir o colesterol
- Acção anti-inflamatória
- Acção protectora do cólon
- Melhora o sistema imunitário
- Melhora o sistema nervoso
- Estimula a função cerebral
- Estimula a regeneração celular

É também muito utilizado em dietas, por pessoas que procuram perder peso, pois devido à quantidade de fibras presentes controla o apetite e produz uma sensação de saciedade. No entanto, quando utilizado para este efeito, é necessário ser consumido com moderação. Sendo um fruto extremamente calórico, um consumo exagerado pode provocar efeitos contrários aos pretendidos.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Um dos mais importantes problemas de má nutrição
Mais comum nas sociedades ocidentais (Europa e Américas) a obesidade caracteriza-se por um desequilí
Obesidade

obesidade é um dos grandes problemas dos tempos modernos, pois representa um factor de risco ao desenvolvimento de algumas doenças graves de saúde. Tornou-se um problema de saúde pública devido à quantidade de casos existentes, e contínuo crescimento, por todo o mundo.

As causas podem não só estar relacionadas com problemas hereditários ou alterações do sistema hormonal, como também muito frequentemente com o simples descuido e despreocupação em criar hábitos fundamentais para um desenvolvimento correcto e saudável.

Consequência de uma má alimentação, este é um problema que pode ser inversamente comparado ao das sociedades mais pobres que sofrem de magreza extrema devido à falta de recursos e por sua vez de alimentos. Se por um lado a falta de alimentos em países subdesenvolvidos é difícil de combater, já por outro, a capacidade de decisão em fazer uma alimentação correcta e equilibrada, quando há abundância, deveria ser uma constante como medida preventiva da obesidade.

O excesso de peso está directamente associado a doenças cardiovasculares, diabetes e problemas do sistema respiratório, para além de reduzir também a esperança de vida. Assim como uma alimentação equilibrada também a prática de exercício físico previne o aparecimento de muitas doenças e aumenta a esperança de vida.

São diversas as doenças que podem ser provocadas pela obesidade:

- Hipertensão arterial
- Insuficiência cardíaca
- Arteriosclerose
- Angina de peito
- Diabetes tipo 2
- Alterações à tolerância à glicose
- Hiperlipidemia
- Gota
- Insuficiência respiratória
- Apneia do sono
- Embolismo pulmonar
- Amenorreia
- Infertilidade
- Incontinência urinária de esforço
- Carcinoma da próstata
- Cancro do cólon

Para além da elevada probabilidade de desenvolver este tipo de doenças, existe também um decréscimo da qualidade de vida, pois a fadiga é uma constante e torna-se impeditiva para desempenhar muitas actividades simples do dia-a-dia.

O factor psicológico é igualmente importante, pois ao perder as suas características e capacidades físicas, a pessoa acaba por se sentir desconfortável consigo mesma baixando os níveis de autoestima e vir mais tarde a sofrer de depressão.

O que fazer para combater a obesidade
O primeiro passo está em criar novos hábitos alimentares e praticar exercício físico regularmente. As dietas, numa fase inicial, devem ter indicações fornecidas por um profissional de saúde (médico de família, nutricionista, etc.), para que todo o processo de emagrecimento seja feito gradualmente e de um modo saudável. Assim como, a actividade física deverá ser supervisionada por um profissional. Naturalmente a condição física inicial, quando se começa a combater a obesidade, está debilitada e a capacidade para fazer determinados exercícios é limitada. O acompanhamento profissional não só vai conduzir correctamente os treinos como será também um factor motivacional.

Uma das maneiras de conseguir controlar se o seu peso está dentro dos parâmetros considerados correctos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é saber calcular o seu Índice de Massa Corporal (IMC). Estes parâmetros, pré-definidos, são avaliados após o cálculo de Kg/m2. Para saber se está dentro dos níveis saudáveis, insira os seus dados (peso e altura) na nossa calculadora de IMC.

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Desenvolvimento de novos fármacos
A TechnoPhage, uma empresa de biotecnologia sedeada em Lisboa, Portugal, e o SIMM, Instituto de Matéria Médica de Shanghai,...

A TechnoPhage está a desenvolver anticorpos de pequenos domínios contra alvos específicos em várias doenças humanas. Tendo como base esta tecnologia foi iniciado um novo programa de I&D, em colaboração com o SIMM, para desenvolver o anticorpo TA-141. O TA-141 será desenvolvido para o tratamento de doenças inflamatórias e auto-imunes e tem como destino o mercado farmacêutico global. Este programa contemplará fases de descoberta, produção e ensaios pré-clínicos de segurança do novo produto de forma a reunir todas os requisitos e condições regulatórias para entrada em ensaios clínicos. Esta parceria única, entre uma empresa biotecnológica portuguesa e um instituto de excelência científica chinês, foi formalizada em Xangai, dia 14 de Maio de 2014, durante a visita de Sua Excelência o Sr. Presidente da República de Portugal à China.

O SIMM é uma instituição de topo na República Popular da China na descoberta e desenvolvimento de fármacos. Desde a sua criação, foram desenvolvidos inúmeros novos fármacos dos quais se destacam o Artemether, Sodium dimercaptosuccinate e Huperzine A que receberam reconhecimento internacional. Recentemente, o SIMM desenvolveu também a injecção salina de Depsides, (um fármaco originário de ervas chinesas), o cloridrato de antofloxacina (o primeiro fármaco de fluoroquinolona da República Popular da China), e tem ainda um número de candidatos a fármacos actualmente em avaliações pré-clínicas/clínicas.

Miguel Garcia, CEO da TechnoPhage disse a 14 de Maio de 2014: “Este programa com o SIMM constitui uma grande oportunidade para a TechnoPhage e demonstra as capacidades desenvolvidas pela empresa nos últimos anos no domínio dos fármacos biológicos com base em anticorpos. Estamos extremamente satisfeitos que o SIMM tenha decidido avançar com um segundo programa com a TechnoPhage e iremos mobilizar os recursos necessários para alcançar as metas estabelecidas com os nossos parceiros.” 

Nove anos
A esperança de vida aumentou nos países menos desenvolvidos entre 1990 e 2012, com um crescimento de nove anos, em média, de...

Segundo o relatório, a Libéria foi o país que registou o maior aumento desde o início da década de 1990 (20 anos, dos 42 para 62 anos em 2012), seguida da Etiópia (de 45 para 64 anos), Maldivas (dos 58 para os 77 anos) e Camboja (de 54 para 72 anos).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca ainda Timor-Leste, onde a esperança média de vida subiu dos 50 para os 66 anos, e ainda o Ruanda, dos 48 para os 65 anos.

De uma forma geral, a esperança média de vida aumentou seis anos em todo o Mundo: uma rapariga nascida em 2012 pode viver até aos 73 anos e um rapaz até aos 68.

O Japão é o país onde as mulheres têm a maior esperança de vida à nascença (87 anos), seguindo-se Espanha, Suíça e Singapura (85,1), Itália (85), França (84,9), Austrália e Coreia do sul (84,6), Luxemburgo (84,1) e, por fim, Portugal (84).

Quanto aos homens nascidos em 2012, os islandeses são os que vivem mais (81,2 anos), surgindo a Suíça em segundo lugar (80,7 anos) e depois a Austrália (80,5 anos). Em Israel, Singapura, Nova Zelândia e Itália, os rapazes podem esperar viver até aos 80,2 anos, enquanto no Japão e na Suécia a esperança é de 80 anos. Por fim, o Luxemburgo tinha, em 2012, uma esperança média de vida para os homens de 79,7 anos.

“Uma razão importante que justifica que a esperança de vida global tenha aumentado tanto é que estão a morrer menos crianças antes do seu quinto aniversário”, afirmou a directora-geral da OMS, Margaret Chan, na apresentação do relatório.

No entanto, a organização alertou que ainda prevalece uma grande divisão entre países pobres e ricos: “As pessoas de países com rendimentos elevados continuam a ter muito mais probabilidades de ter uma vida longa do que as pessoas em países com baixos rendimentos”, explicou.

Um rapaz nascido em 2012 num país desenvolvido pode esperar viver até aos 76 anos, mais 16 anos do que um rapaz que nasça num país menos desenvolvido. Quanto às mulheres, a diferença ainda é maior – de 19 anos, entre os 82 anos de vida estimados nos países mais ricos contra os 63 anos nos países pobres.

De um modo global, as mulheres vivem mais do que os homens: nos países desenvolvidos, a diferença é de seis anos, enquanto nos menos desenvolvidos é de três anos.

“Nos países desenvolvidos, muito do ganho na esperança de vida deve-se ao sucesso em lidar com doenças não transmissíveis”, afirmou Ties Boerma, director do departamento de estatísticas de saúde e de sistemas de informação da OMS, que acrescentou que “há menos homens e mulheres a morrer antes dos 60 anos devido a doenças cardíacas ou acidente vascular-cerebral (AVC)”.

Por um lado, os países mais desenvolvidos conseguem “monitorizar e controlar a tensão arterial elevada” e, por outro, a redução do consumo de tabaco também permite às pessoas viverem até mais tarde em muitos países. 

Eurodeputada Marisa Matias
A cabeça de lista do BE às europeias considerou ontem “urgente” a implementação do Plano Nacional de Alzheimer, sublinhando que...

Marisa Matias dedicou ontem parte do seu dia a um tema que lhe é muito caro, o Alzheimer - a eurodeputada foi autora do relatório sobre a Iniciativa Europeia em matéria de doença de Alzheimer e outras doenças -, tendo visitado a associação Alzheimer Portugal, em Lisboa.

“Somos um dos poucos países da União Europeia que não tem Plano Nacional de Alzheimer. É urgente que haja. Uma das recomendações da Estratégia Europeia de Combate ao Alzheimer é que haja planos nacionais em todos os países e nós aí estamos muito recuados em relação ao que tem sido feito nos outros países”, lamentou, em declarações aos jornalistas.

De acordo com a eurodeputada recandidata, “fala-se em mais uma reunião” para avançar com a elaboração do Plano Nacional de Alzheimer, recordando, no entanto, que “já se falava na elaboração antes de começar o relatório”, no ano de 2009.

“O que se exige para futuro é que a estratégia europeia seja cumprida e que Portugal tente desta vez, a este respeito, ser bom aluno. Que não seja só bom aluno para aquilo que nos faz mal. Seja bom aluno para respeitar também os direitos e a dignidade”, concretizou.

De acordo com Marisa Matias, estima-se que em Portugal haja 153 mil pessoas com alzheimer, cada uma delas inserida numa família que tem que ser a cuidadora e para a qual há muitas implicações.

“Em muitas das famílias têm que optar por alguém que abdique de trabalhar para poder dedicar-se ao cuidado de quem sofre de Alzheimer. É preciso cuidados não só para quem tem alzheimer mas também para as famílias”, defendeu.

A eurodeputada realçou que em Portugal há três centros de dia especializados, com capacidade para 45 pessoas, num universo de 153 mil diagnosticadas.

“A esmagadora maioria destas pessoas ou está em casa ou está em lares, que não têm condições, nem recursos, nem meios, nem conhecimentos para poder tratar destas pessoas”, evidenciou.

Autarca alerta
A falta de médicos no concelho de Sardoal está a afectar cerca de 85% da população do concelho, alertou ontem o presidente da...

Miguel Borges (PSD) disse que o que está a acontecer ao nível dos cuidados de saúde primários em Sardoal “é muito triste”, pois “3.454 utentes estão hoje sem médico de família” num universo de 4.083 habitantes registados no centro de saúde local.

“Algumas conquistas de Abril ainda estão por cumprir e o aceso à saúde é uma delas”, lamentou o autarca, manifestando “tristeza” por ver, “às tantas da madrugada, pessoas à porta do centro de saúde à espera de conseguirem uma consulta”.

O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo assegura os serviços médicos mínimos no centro de saúde local, através de uma empresa de prestação de serviços e de horas extraordinárias, uma solução que, no entender de Miguel Borges, “não dá resposta às necessidades básicas dos utentes” no concelho.

“Como grande parte dos municípios do interior do país, o Sardoal também luta com uma grande falta de médicos. É uma situação bastante grave e que vai contra o espírito do nosso sistema nacional de saúde”, advogou, acrescentando que se reuniu já com responsáveis do Ministério da Saúde para “sensibilizar” para esta situação e “apresentando algumas soluções possíveis”.

O autarca defendeu a criação de uma Unidade de Saúde Familiar (USF) no concelho, com a adaptação do actual centro de saúde da vila, considerando que esta medida poderá ser uma das soluções para o problema.

Relatório da IGAS
O Serviço Nacional de Saúde está a comparticipar a 100 por cento dietéticos de venda livre sem qualquer controlo sobre o preço,...

De acordo com o documento, a “completa falta de regulação do mercado” permite grandes diferenças de preços para os mesmos produtos. Um dos exemplos dados é o do PKU 3 Advanta, em relação ao qual o Serviço Nacional de Saúde (SNS) pagou a uma farmácia, por uma embalagem de 500 g, 188 euros e a outra 441 euros. A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) recomenda a “distribuição centralizada dos dietéticos terapêuticos”, o que permitiria uma poupança de 3 a 4 milhões de euros, ou a “adopção de um regime de preços máximos”, como acontece com os medicamentos, o que daria para poupar 1,5 milhões de euros por ano. A IGAS propõe ainda que a comparticipação não seja a 100 por cento, ou seja, que os utentes paguem uma parte, o que faria com que eles próprios levassem os médicos a prescrever produtos mais baratos. 

Governo garante
A Administração Regional de Saúde do Alentejo assegura que as três maternidades existentes da região vão manter-se, até porque ...

“A dispersão territorial do Alentejo não permitiria que houvesse apenas uma maternidade a funcionar. Vamos continuar com a rede hospitalar que foi definida, em conjunto com as instituições”, afiançou fonte da Administração Regional de Saúde (ARS). O esclarecimento prestado pela ARS surge depois de câmaras do Baixo Alentejo e a Ordem dos Médicos terem contestado o eventual fecho de serviços no hospital de Beja, como a maternidade.

Os receios manifestados pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) e pela Ordem dos Médicos prendem-se com uma portaria do Governo, publicada em Diário da República, a 10 de Abril. A portaria classifica os hospitais em quatro grupos, segundo as responsabilidades, o quadro de valências e a área e a população servidas, podendo implicar, eventualmente, a perda de serviços em várias unidades hospitalares. Segundo a CIMBAL e a Ordem dos Médicos, a cumprir-se a portaria, no caso da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, do Grupo I, o hospital de Serpa poderia “desaparecer” e o de Beja perderia especialidades, como o serviço de Ginecologia/Obstetrícia, passando os partos a ser assegurados pelo hospital de Évora.

Perante estes receios de autarcas e médicos, a ARS do Alentejo desdramatizou a situação e esclareceu que a portaria o que define são “especialidades básicas que devem existir em cada uma das regiões”, mas que “serão ajustadas em função das necessidades”. Actualmente, existem três maternidades na região, nos hospitais de Évora, Beja e Portalegre, possuindo também o Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, serviço Ginecologia e Obstetrícia, mas sem sala de partos.

Mundial de futebol
A gripe H1N1 provocou a morte de pelo menos três pessoas em Maio na cidade brasileira de Manaus, capital do estado do Amazonas,...

Dados divulgados pela Fundação de Vigilância da Saúde do Amazonas revelam que uma das vítimas era uma jovem de 19 anos, outra era uma mulher de 24 e o terceiro óbito este mês foi o de um homem de 63 anos. Todos os casos ocorreram em Manaus, não havendo registo de mortes ou mesmo de contágios noutras cidades do estado, que fica no coração da selva amazónica, no extremo norte do Brasil.

ADSE
O Presidente da República promulgou o aumento dos descontos dos funcionários públicos e pensionistas para a ADSE, depois de ter...

O diploma entra em vigor este mê, mas os funcionários públicos, militares, polícias e reformados só devem sentir o aumento da nova taxa no próximo mês de Junho, tendo em conta que há salários que já estão a ser processados.

Depois de algumas duvidas levantadas pelo Presidente da República (PR), o diploma que aumenta de 2,5 para 3,5 por cento os descontos para a ADSE e para os subsistemas de saúde dos militares e das forças de segurança foi promulgado no final da semana.

Cavaco Silva chumbou a primeira versão do diploma no dia 13 de Março, alegando que os descontos pretendiam apenas consolidar as contas públicas.

O chefe de Estado levantou dúvidas sobre o aumento das contribuições dos trabalhadores e reformados para garantir a sustentabilidade dos sistemas de saúde da Função Pública.

Para reponderem às questões levantadas pelo PR os partidos da maioria alteraram o diploma. Ficou estabelecido que os descontos dos trabalhadores para a ADSE vão ser destinados a pagar os benefícios concedidos.

O aumento dos descontos para ADSE, SAD e ADM surgiu como uma das medidas para compensar o chumbo do Tribunal Constitucional à convergência das pensões. Segundo a Unidade Técnica de Apoio Orçamental, a medida vale 133 milhões de euros.

Este ano
O diploma que cria o enfermeiro de família, uma nova figura na área da saúde, está pronto. Falta saber se há recursos para...

O decreto-lei que vai criar uma nova figura na área da saúde, o enfermeiro de família, está pronto. O objectivo do Governo é que sejam criados projectos-piloto em cada uma das administrações regionais de saúde ainda no segundo semestre deste ano, refere o documento. Face ao contexto de crise, o presidente da secção Sul da Ordem dos Enfermeiros (OE), Alexandre Tomás, teme que tudo se limite “à criação de uma nova designação, sem haver recursos para a pôr em prática”.

Há vários anos que a criação do enfermeiro de família, que trabalhariam nos centros de saúde, e a quem caberia o seguimento de famílias em vez de doentes individuais, é debatida. A Organização Mundial de Saúde defende a sua criação e alguns países europeus já funcionam com este modelo, explica o responsável da OE. Foi em 2012 que o Governo criou um grupo de trabalho multidisciplinar para estudar esta questão. O texto final do decreto-lei proposto pelo Ministério da Saúde está pronto e o ministro da Saúde, Paulo Macedo, disse esta semana que a sua aprovação estará para breve, sem avançar com datas.

No final do ano passado havia nos centros de saúde 7306 enfermeiros, face aos 33471 nos hospitais, referem dados da Ordem dos Enfermeiros. Alexandre Tomás diz que o que é preconizado é que cada enfermeiro de família acompanhe cerca de 300 a 400 famílias, fazendo as contas apenas para a região Sul estima que seriam necessários mais cerca de três mil novos enfermeiros nos centros de saúde.

“Não basta dizer que os enfermeiros que estão nos centros de saúde passam a chamar-se enfermeiros de família. É uma nova metodologia de trabalho”. O responsável diz temer que o Governo apenas esteja a criar “uma designação, sem haver dotação de recursos e mudanças organizacionais para pôr este modelo de cuidados em prática. Neste momento os enfermeiros não têm tempo para acompanhar famílias”.

O texto final do decreto-lei, datado de 14 de Abril, diz que o enfermeiro de família privilegiará “as áreas da educação e promoção da saúde, da vacinação, da detecção precoce de doenças não transmissíveis, da gestão da doença crónica e da visitação domiciliária.” Alexandre Tomás lembra que um projeto-piloto do enfermeiro de família arrancou em 2010 no Centro de Saúde de Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel, envolvendo 12 enfermeiros, que realizaram milhares de consultas em saúde materna, infantil, de adultos e de planeamento familiar, tendo a secretaria de Estado regional concluído que a população teve “ganhos de saúde”, refere.

Falta definir competências
Mas as questões que têm levantado mais polémica, nomeadamente as que dizem respeito a competências partilhadas com médicos, são deixadas de fora desta proposta de diploma do ministério que as remete para um momento posterior. A identificação das “áreas de partilha de responsabilidade nos cuidados de saúde na prestação de cuidados de enfermagem, em articulação com outros profissionais de saúde, nomeadamente com os médicos, é elaborada pela Direcção-Geral da Saúde, em colaboração com a Administração Central do Sistema de Saúde”, lê-se.

O objectivo será definir, mais tarde, “uma carteira de serviços específica de cuidados de enfermagem”, assim como "a produção de normas e orientações nas intervenções do enfermeiro de família nas áreas da gestão da doença crónica e nos programas de saúde" e, por fim, a forma como estes cuidados der organizam e articulam. A Ordem dos Enfermeiros reclama há anos um reforço de competências, nomeadamente o alargamento da sua actividade à gestão da terapêutica e ao acompanhamento de gravidezes não problemáticas. O ministro da Saúde, Paulo Macedo, veio esta semana recusar a ideia deste alargamento, designadamente à prescrição de meios complementares de diagnóstico. “Numa matéria tão delicada, que não é minimamente consensual quer em Portugal quer em termos internacionais, não há razão para haver um projecto quando temos bastantes outras prioridades”.

Germano de Sousa, bastonário dos Enfermeiros, não gostou da resposta de Macedo. Disse não estar em causa a prescrição de medicamentos, que admite ser “uma área do médico”, mas a da gestão da terapêutica. “É uma matéria que nos preocupa porque há muita redundância”, disse, apontando o exemplo dos idosos que tomam o mesmo medicamento várias vezes ao dia, às vezes de marcas diferentes, com encargos para os utentes e para o Estado. No caso da renovação de receitas em doentes crónicos, poderiam ajustar a medicação, já que seguem regularmente os doentes, defende.

O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, sempre se manifestou contra este alargamento, tendo dito que “até para renovar uma receita tem de se avaliar um doente. Pode ser preciso mudar remédios e reavaliar e isso é competência médica”.

Este ano
O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques (PSD), disse ontem ter recebido a garantia de que o concelho terá, durante...

Almeida Henriques deslocou-se ontem a Lisboa, tendo recebido esta garantia de responsáveis do ministério da Saúde, na sequência de contactos que vinha desenvolvendo há alguns meses.

Trinta camas de cuidados de longa duração ficarão numa unidade gerida pela Associação de Solidariedade Social de Farminhão e 20 camas de convalescença numa unidade da responsabilidade da Instituição Particular de Solidariedade Social Acredita.

IGAS
A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde está a averiguar como a Direcção-Geral da Saúde aplicou o plano para temperaturas...

Fonte deste organismo do Ministério da Saúde disse que o processo de averiguações que foi instaurado à forma como a Direcção-Geral da Saúde (DGS) e outras entidades competentes da aplicação do plano atuaram no ano passado, quando o número de mortos em Portugal devido ao calor no Verão aumentou 30% face ao ano anterior.

Quando estes números foram revelados, no ano passado, um grupo de médicos apresentou uma queixa na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a DGS.

Fonte da PGR confirmou que deu entrada neste organismo uma exposição sobre esta temática, que foi “objecto de análise e remetida à Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS)”.

A IGAS abriu um processo de averiguações, que está em curso, tendo já solicitado à DGS um conjunto de esclarecimentos que foram, entretanto, prestados pelo organismo do Ministério da Saúde.

No início desta semana, a subdirectora-geral da Saúde Graça Freitas disse acreditar que sem o plano de contingência para temperaturas extremas adversas, que existe há dez anos, teriam ocorrido mais mortes por causa do calor em Portugal.

A especialista considera que as medidas que foram activadas no âmbito destes planos foram potencialmente preventivas de complicações e de morte.

O plano para este ano entrou ontem em vigor.

Médicos britânicos
Dois médicos britânicos envolvidos na remoção por erro de um ovário a uma grávida portuguesa com apendicite que mais tarde...

O inquérito do Tribunal dos Praticantes Médicos que terminou ontem concluiu que Yahya Al-Abed, autor da cirurgia, e Babatunde Julian Coker, são culpados de “má conduta grave” por terem posto a paciente em “risco de forma injustificada” e darem “má fama à profissão”.

O tribunal considerou, no entanto, que não é do “interesse geral público” a suspensão pedida pelo Conselho Médico Geral, o organismo onde todos os médicos têm de estar registados.

“A má conduta resultante de erro genuíno, ao contrário da indiferença arrogante a princípios de boa prática médica, não deve resultar em culpa e castigo, mas induzir uma aprendizagem e uma vontade de reduzir o risco para futuros pacientes”, disse Carrie Ryan-Palmer, presidente do painel responsável pela decisão, citada pelo Daily Telegraph.

O caso remonta a Outubro de 2011, quando a portuguesa, Maria de Jesus, se deslocou ao Queen´s Hospital em Romford, no leste de Londres com dores abdominais diagnosticadas como apendicite.

A operação de urgência foi atribuída a Al-Abed, que era inexperiente e estava no hospital há apenas três semanas, por Julian Coker, cirurgião superior que deveria ter realizado ou acompanhado o procedimento.

Foi quando a portuguesa, grávida de vinte semanas do quarto filho, voltou ao hospital três semanas depois novamente com dores que foi descoberto que o ovário tinha sido removido em vez do apêndice.

Maria de Jesus sofreu um aborto e morreu durante uma segunda operação.

A Yahya Al-Abed, que admitiu o erro e ter realizado a operação sem pedir ajuda superior, foram impostas restrições durante 18 meses, nomeadamente o supervisionamento das cirurgias por um médico com experiência, enquanto a actividade de Coker terá de ser monitorizada durante um ano.

Cientistas
Uma equipa médica norte-americana conseguiu curar um cancro na medula óssea de um doente usando uma vacina do sarampo reforçada...

No artigo, o hematologista Stephen Russell afirma que a equipa desenvolveu uma terapia que se aplica uma vez, cujo “resultado pode ser remissão do cancro a longo prazo”.

“Nós acreditamos que ela pode ser uma cura em dose única”, disse Stephen Russell sobre os resultados apresentados por uma paciente de 49 anos diagnosticada com mieloma múltiplo, um tipo de cancro que tem origem nas células plasmáticas, um tipo de glóbulos brancos.

À doente foi dada uma dose intravenosa do vírus do sarampo, que é selectivamente tóxico para as células de plasma de mieloma. Uma dose normal de vacina contra o sarampo contém 10 mil unidades infecciosas de vírus do sarampo, mas, neste estudo, a equipa aponta para uma dose de 100 mil milhões de unidades infecciosas.

“Ela teve uma resposta notável”, garantiu Stephen Russell, indicando que um tumor na testa desapareceu, apesar de, inicialmente, ter tido alguns efeitos colaterais, incluindo uma forte dor de cabeça.

De acordo com o hematologista, a remissão do cancro durou nove meses e quando o tumor na testa da paciente começou a reaparecer, os médicos trataram-no com radioterapia local.

Um relatório publicado no Minneapolis Star Tribune indica que a mulher, actualmente com 50 anos, continua de boa saúde e espera visitar o seu médico no mês de Junho para mostrar que ainda está livre do cancro.

A equipa médica norte-americana aplicou a mesma terapia a uma segunda paciente, mas não obteve bons resultados, porque a doente tinha grandes tumores nas pernas e a terapia não conseguiu erradicá-los.

No entanto, por meio de estudos avançados de imagem, os médicos foram capazes de rastrear o caminho do vírus do sarampo no corpo desta doente, tendo descoberto que estava realmente a atacar áreas onde os tumores estavam a crescer.

Ambas as mulheres tinham tido exposição limitada ao sarampo no passado e os tipos de cancro que apresentavam tinham-se espalhado para pontos onde não tinham outras opções de tratamento.

Um artigo publicado por John Bell, do Centro de Pesquisa do Cancro do Instituto de Investigação do Hospital de Ottawa considerou que a prova apresentada no estudo agora divulgada pelos cientistas norte-americanos foi “convincente”.

“Estes resultados são emocionantes por finalmente validarem o potencial clínico desse tipo de terapia. No entanto, há muita pesquisa a ser feita”, escreveu Jonh Bell.

Sociedade Portuguesa de Pediatria alerta
Todas as crianças a partir dos três anos de idade devem medir a pressão arterial nas consultas de vigilância médica, segundo as...

“A hipertensão arterial é uma doença silenciosa que, nos últimos anos, afecta cada vez mais crianças e adolescentes. Na Europa, estima-se que a prevalência da hipertensão na idade pediátrica seja de três a cinco por cento”, refere a Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP), em vésperas do Dia Mundial da Hipertensão, que se assinala no sábado.

Em Portugal ainda não há um estudo sobre a realidade nacional, mas indicadores parcelares e regionais permitem antever que a situação portuguesa será idêntica à dos restantes países europeus, segundo disse a pediatra Carla Simão. 

A SPP criou já um grupo de trabalho que está a preparar um estudo nacional para avaliar a prevalência da hipertensão na população portuguesa entre os três e os 18 anos.

Este estudo será conduzido através de um inquérito e da avaliação da pressão arterial numa amostra aleatória e representativa da população em idade pediátrica.

A hipertensão nas crianças apresenta uma tendência de crescimento, sobretudo associada a problemas de obesidade ou de excesso de peso, que têm vindo a aumentar na população abaixo dos 18 anos.

Carla Simão lembra que a hipertensão é um factor de risco “importante e potencialmente reversível de doença cardiovascular e de doença renal terminal em qualquer idade”, daí a importância de diagnosticar, tratar e, sobretudo, prevenir.

A prevenção deve dirigir-se essencialmente aos factores de risco modificáveis, como a obesidade, o sedentarismo, os excessos alimentares, a privação de sono e o tabagismo.

A Sociedade de pediatria sublinha que a hipertensão não apresenta sintomas na maioria dos casos em crianças e adolescentes, sendo por isso necessária a medição regular da pressão arterial.

“As recomendações da Sociedade Europeia de Hipertensão Arterial orientam para a medição da pressão arterial a todas as crianças a partir dos três anos, em consultas de vigilância de saúde, pelo menos uma vez por ano. Esta recomendação deverá ser seguida”, refere a médica do grupo de trabalho da hipertensão em pediatria.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a hipertensão abaixo dos 18 anos vai continuar a aumentar e terá um agravamento progressivo até 2025.

Ao contrário do que acontece nos adultos, nas crianças não está definido um valor ou parâmetro a partir do qual se possa considerar hipertensão, estando essa avaliação sujeita a tabelas de percentis que variam de acordo com a idade e a estatura da criança.

Nos adolescentes, uma tensão sistemática acima dos 120-80 já pode ser um sinal de alerta para problemas de hipertensão.

Apresentação da sexta edição do iMed Conference
No dia 19 de Maio, às 15h30, a Sala dos Actos da Faculdade de Ciências Médicas irá acolher a cerimónia de apresentação do iMed...

O evento de apresentação do congresso contará com a presença do prestigiado investigador português, financiado em 1 milhão de euros pela Bill and Melinda Gates Foundation, Miguel Prudêncio, responsável por uma palestra sobre a possibilidade de um regresso da malária a Portugal, precipitado pelo aquecimento global.

O iMed Conference 6.0 tem um programa científico internacional de excelência e reunirá em Lisboa grandes nomes da medicina mundial para um evento único, que este ano será dedicado às temáticas de imuno-oncologia, neuropsiquiatria, biotecnologia e infeciologia. Os participantes terão acesso a três dias cheios de informação científica, competições e troca de experiências por um valor acessível e enquadrado na conjuntura económica da população estudante.

Recorde-se que, em 2013, o iMed 5.0 contou com a presença quatro prémios Nobel e reuniu cerca de 600 participantes.

Sociedade Portuguesa de Hipertensão
No dia 17 de Maio, assinala-se o Dia Mundial da Hipertensão e, desta vez, a cidade escolhida para capital das actividades...

A Avenida Luísa Todi será o palco do Dia Mundial da Hipertensão (DMH), em 2014. Ao longo deste dia, entre as 9h30 e as 17h30, quem quiser conhecer os seus níveis da pressão arterial e participar em acções de sensibilização sobre a Hipertensão e estilos de vida saudáveis, pode juntar-se à Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) nas várias actividades de comemoração que estão programadas para este dia.

Ainda neste dia, os alunos das escolas do 1º e 2º ciclos são convidados a saber mais sobre a Hipertensão Arterial e a participar num concurso de desenhos, que serão expostos no próprio local.

As actividades do DMH enquadram-se na missão da SPH, que prevê o desenvolvimento de acções de educação e de promoção da saúde, com o objectivo de alertar a população para os riscos e para a prevenção da Hipertensão Arterial. 

Candidaturas abertas até 31 de Agosto de 2014
A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor e a Fundação Grünenthal promovem a terceira edição do Prémio Anual de Jornalismo,...

Este prémio destina-se a todos os jornalistas residentes em Portugal cujos trabalhos tenham sido publicados, desde o dia 1 de Maio de 2013 até 30 de Abril de 2014, em imprensa (escrita e online), televisão e rádio.

O valor total do prémio é de 3.000 euros, igualmente distribuídos pelos trabalhos vencedores nas três categorias a concurso.

O júri é composto por cinco personalidades indigitadas pela Associação Portuguesa para o Estudo da Dor, Fundação Grünenthal e Sindicato dos Jornalistas. Para efeitos de avaliação dos trabalhos a concurso serão tidos em conta os critérios de coerência com os objectivos do prémio, criatividade, investigação, relevância e qualidade.

A dor crónica é uma situação de dor persistente que, se não for adequadamente tratada, poderá afectar gravemente a qualidade de vida das pessoas e conduzir à incapacidade para o trabalho. Em Portugal, a dor crónica afecta mais de 30 por cento da população adulta.

A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor tem por objectivos promover o estudo, o ensino e a divulgação dos mecanismos fisiopatológicos, meios de prevenção, diagnóstico e tratamento da dor de acordo com os parâmetros estabelecidos pela International Association for the Study of Pain (IASP). Para mais informações consulte www.aped-dor.com

A Fundação Grünenthal é uma entidade sem fins lucrativos que tem por fim primordial a investigação e a cultura científica na área das ciências médicas, com particular dedicação ao estudo da dor e respetivo tratamento. Para mais informações consulte www.fundacaogrunenthal.pt

Em 2013
Das mais de 1.200 pessoas rastreadas ao cancro da pele em 2013, metade assumiu já ter apanhado queimaduras solares, um terço...

Os resultados do rastreio do dia do Euromelanoma de 2013, feito pela Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC) e agora divulgados, abrangeram 1.245 pessoas com uma idade média de 46 anos, das quais 66% nunca tinham feito um rastreio de cancro de pele, com observação por um médico.

A APCC sublinha que 31% das pessoas rastreadas tinham actividades profissionais ao ar livre e que mais de metade (54%) admitiu ter antecedentes de queimadura solar antes dos 18 anos.

Metade dos rastreados nunca colocava qualquer protector quando exposta ao sol fora da praia e “apenas 66% referiram colocar sempre protector solar quando expostos intencionalmente ao sol, na praia”, refere a APCC.

Na população estudada foi feito o diagnóstico clínico de “nevos atípicos” em 279 pessoas.

Os nevos atípicos são sinais irregulares na cor, no bordo ou de diâmetro maior que 5 mm, com mais risco de evoluírem ou se associarem a melanoma.

Em 73 pessoas foram identificadas “queratoses actínicas”, que são manchas potencialmente precursoras de um tipo de cancro que é o carcinoma espinocelular.

A APCC identificou ainda 20 pacientes com suspeita clínica de melanoma e 36 com suspeita clínica de carcinomas (basocelular ou espinocelular).

Para a associação, estes números “mostram a necessidade de reforçar os cuidados a ter com o sol, sobretudo naqueles com exposição ocupacional ao sol e também naqueles praticantes de desporto ao ar livre”.

Por isso, organiza um congresso de fotoeducação, denominado “Sol e pele: saber conviver. Cancro da pele em 2014”, que decorre nos dias 16 e 17 em Lisboa.

O congresso decorrerá na Universidade Católica e na Clínica Universitária do Hospital de Santa Maria e terá duas vertentes: uma formativa e outra clínica.

A primeira é dirigida a profissionais de educação e de saúde, com o objectivo de aperfeiçoar o seu conhecimento e poderem ser agentes de sensibilização para os cuidados a ter e saberem fazer o despiste precoce dos cancros de pele.

A vertente clínica é dirigida a médicos de diversas especialidades -- como oncologia, pediatria e medicina geral e familiar - e consiste num curso teórico e prático sobre oncologia cutânea.

Inquéritos realizados em 2013 pela APCC revelaram que os profissionais de saúde e de educação estão pouco informados sobre o cancro da pele e sentem necessidade de ter mais conhecimentos sobre a doença.

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