Investigação
Um estudo desenvolvido no centro de investigação em células estaminais da Universidade de Cambridge, em colaboração com a...

Sustentando que a "importante descoberta" constitui mais um avanço "rumo à medicina personalizada", a Universidade de Coimbra (UC) sublinha que o complexo agora identificado é "extremamente importante para transformar células adultas em células pluripotentes induzidas".

A investigação, desenvolvida no “centro de investigação em células estaminais da Universidade de Cambridge, em colaboração com o Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC)” de Coimbra, identificou, “pela primeira vez”, que o complexo NuRD é "extremamente importante para transformar células adultas em células pluripotentes induzidas (iPSCs)", anuncia a UC, numa nota hoje divulgada.

O NuRD é o "complexo que regula a forma como o ADN é lido em diferentes células" e as iPSCs são "geradas a partir de células adultas através da adição de genes associados ao estado embrionário".

As iPSCs "adquirem, assim, a capacidade de se transformarem em qualquer tipo de tecido do corpo humano, sem a necessidade de destruir embriões, requisito para a geração de células estaminais embrionárias", sublinha a mesma nota da UC, referindo que esta técnica foi criada em 2006 por Shinya Yamanaka.

O investigador japonês Shinya Yamanaka foi distinguido com o prémio Nobel da Fisiologia e Medicina em 2012, em conjunto com o inglês John Gurdon, precisamente por aquela descoberta.

O estudo agora desenvolvido descobre "como aumentar a eficiência de geração de iPSCs, abrindo novas perspectivas para o futuro da medicina personalizada", salienta o investigador do CNC Rodrigo Luiz dos Santos, explicando que, "actualmente, os transplantes são feitos com células provenientes de um dador, obrigando o paciente a passar o resto da sua vida a tomar medicamentos imunossupressores", para evitar a rejeição.

"Como as iPSCs são criadas a partir de uma biopsia do paciente (por exemplo, uma biopsia de pele), este problema é ultrapassado, já que as células que serão futuramente transplantadas são 100% iguais às do paciente", sublinha o especialista, que é um dos autores do artigo sobre esta investigação publicado na revista Cell Stem Cell.

No futuro, as iPSCs poderão ser utilizadas no tratamento de várias doenças, designadamente doenças neurodegenerativas, já que "podem ser diferenciadas (transformadas) em células neuronais e corrigir patologias como Parkinson", acredita Rodrigo Luiz dos Santos, esclarecendo que "estas células facilitam a criação de modelo de doença humana em laboratório, possibilitando igualmente o desenvolvimento de novos e melhores fármacos para diversas patologias".

Através de técnicas de modificação de ADN, os investigadores envolvidos neste estudo verificaram que "sem o complexo NuRD a eficiência da geração de iPSCs é extremamente reduzida" e que, por outro lado, "aumentando artificialmente a actividade do complexo NuRD, a eficiência da geração de células pluripotentes induzidas aumenta de forma muito significativa".

Na investigação, desenvolvida ao longo dos últimos quatro anos, foram usadas células de pele e de cérebro de ratinhos.

 

ONU alerta
Cortes na alimentação não aconteceram só na Europa do Sul, mas também no Reino Unido, por exemplo.

A crise na Europa está a ter “grande impacto" na saúde, já que, forçadas a reduzir as despesas com alimentação, “muito mais pessoas estão a comer de forma menos saudável”, alerta um relator da ONU, Olivier De Schutter. O responsável especial das Nações Unidas para o direito à alimentação reconhece que “é muito perturbador ver que, em alguns países, como Grécia e Espanha, existem agora vastos segmentos da população que estão a mudar para dietas alimentares mais baratas, mas prejudiciais à saúde”.

Olivier De Schutter diz que os cortes na alimentação são "um problema”, porque o resultado – “nos países do Sul da Europa, mas também no Reino Unido, por exemplo” – é que “muito mais pessoas estão a comer de forma menos saudável do que no passado”.

As pessoas “não estão necessariamente a passar fome, mas estão a mudar para dietas alimentares que não são boas para a saúde e podem provocar doenças, como diabetes, ligadas a dietas inadequadas”, com "grande impacto" na saúde, realça.

“Ao contrário dos transportes e da habitação, a alimentação é a parte do orçamento familiar que pode ser espremida, adaptada aos recursos de que se dispõe. Portanto, muito frequentemente, quando as famílias estão sob pressão, porque um dos pais perdeu o trabalho, porque o custo de vida aumentou, porque os apoios sociais foram reduzidos, é com a alimentação que as famílias gastarão menos”, compara.

Durante os seis anos de mandato como relator especial, que termina no final deste mês, Schutter nunca visitou Portugal, mas não vê razões para um cenário diferente do de outros países do Sul.

“Em toda a União Europeia, assistimos a um aumento da pobreza", diz. “É um fenómeno alargado europeu, a que muitas vezes os governos não têm sabido responder. Não acho que senhas de comida ou bancos alimentares possam substituir um sistema robusto de protecção social”, contesta.

 

Mil milhões com subnutrição estrutural

Para Schutter, a comunicação social veicula “uma visão muito distorcida da fome”, focada “em desastres" como os do Corno de África ou do Sahel. Sendo “muito importante” chamar a atenção para os “30 milhões de pessoas extremamente malnutridas” que vivem nessas zonas - sublinha -, reflecte-se pouco sobre “todas as outras pessoas, (…) provavelmente mil milhões em todo o mundo, que sofrem de subnutrição estrutural”. E, neste caso, ressalva o relator, não se pode culpar os céus ou os solos, mas a “injustiça social” e as “políticas que não prestam atenção suficiente às necessidades dos mais desfavorecidos”.

“É preciso muito mais vontade política do que tem havido até agora”, constata. Satisfeito com “o melhor entendimento” que hoje existe “sobre o que precisa de ser feito” para combater a pobreza, Schutter lamenta “o hiato entre o que se diz e o que se faz, entre o que os governos prometem e o que realmente alcançam”.

Mas, aponta, há “sinais encorajadores”, nomeadamente em África, onde se tenta “reconstruir os sistemas alimentares locais”, de forma a garantir que os pequenos agricultores tenham acesso ao mercado e os consumidores ao que eles produzem.

Admitindo que a ajuda alimentar pode “desencorajar” produtores e governos locais, sustenta: “Temos de recorrer à ajuda alimentar em alturas de desastre, quando não há alternativa, (...) mas tem de ser cuidadosamente monitorizada."

Schutter atribui o fracasso dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, metas definidas pelas Nações Unidas em 2000, a duas razões: tentaram combater a pobreza extrema “sem qualquer preocupação face às crescentes desigualdades dentro de um país e entre países”; e, como não estavam enquadrados nos direitos humanos, “os governos podiam ignorá-los sem qualquer custo político, sem serem sancionados e sem que a sociedade civil pudesse contestar a inacção” política.

Sobre a agenda pós-2015, confessa-se “muito esperançoso”, porque “as novas metas de desenvolvimento sustentável dão grande ênfase à redução da desigualdade” e incluem “mecanismos de responsabilização e monitorização governamental”.

 

No Brasil
Todos os que pretendam viajar até ao Brasil para assistir ao campeonato do mundo de futebol devem procurar o seu médico...

A Direcção-Geral da Saúde avisou hoje os portugueses que pretendam viajar para o Brasil para assistir ao campeonato do mundo de futebol que devem estar vacinados contra o sarampo e proteger-se de doenças transmitidas por picadas de insectos.

Num comunicado hoje divulgado na sua página da Internet, a autoridade de saúde recomenda que a viagem ao Brasil seja antecedida, o mais cedo possível, de uma consulta do viajante ou com o médico assistente.

Em relação ao sarampo, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) recorda que “nos eventos onde se encontram pessoas de vários países existe um risco elevado de exposição individual a doenças transmissíveis”.

Para a protecção contra doenças transmitidas por picadas de insectos, a DGS recomenda o uso de repelentes e o uso de roupas que cubram a maior área corporal possível, com roupas largas e de cores claras.

“Deve ter especial atenção à prevenção de dengue, à profilaxia da malária e à vacinação contra a febre-amarela”, indica o comunicado.

É ainda aconselhado que se evite o contacto com animais, porque podem transmitir raiva, sobretudo cães, gatos, macacos, raposas e morcegos.

Outros cuidados a ter incluem o consumo de água apenas engarrafada e selada.

“Não tome banhos em rios, lagoas, albufeiras ou outras colecções de água doce. Proteja-se da exposição solar através do uso de protector solar”, lê-se ainda no comunicado da DGS.

No regresso a Portugal, a autoridade lembra que no caso de ocorrer febre, sintomas respiratórios, mal-estar geral ou diarreia persistente, deve ser consultado um médico referindo a viagem ao Brasil.

 

Para evitar encerramento
A Unidade de Saúde de S. João das Lampas estaria encerrada durante o Verão, entre Julho e Setembro, por falta de funcionários...

O presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, anunciou nesta terça-feira a cedência “a título excepcional” de três funcionários do município à extensão de saúde de S. João das Lampas, para evitar o encerramento da unidade no período das férias de Verão, entre Julho e Setembro.

“A cedência é a título excepcional, é uma iniciativa da Câmara e espero que o Ministério da Saúde aceite”, disse ao Público o presidente da autarquia, Basílio Horta. A alternativa, continua, era “não fazer nada, deixando os utentes durante três meses sem consultas”.

Segundo o presidente da câmara, a direcção do Agrupamento de Centros de Saúde Sintra-Mafra comunicou a impossibilidade de manter aberta a extensão de saúde de S. João das Lampas durante o Verão, devido à ausência de funcionários administrativos, por motivo de férias ou aposentação. “Se o atendimento fosse suspenso, os utentes teriam que ir para a Terrugem [a cerca de quatro quilómetros], não podíamos permitir”, afirmou Basílio Horta.

A cedência foi anunciada na reunião pública, depois de a União de Freguesias de S. João das Lampas e Terrugem ter emitido um comunicado a anunciar o “encerramento temporário” da unidade. Este comunicado motivou uma petição pública, que esta tarde [20 de Maio] tinha quase 50 assinaturas, na qual se pede a “firme intervenção dos órgãos autárquicos”.

“Estão cerca de 7000 utentes inscritos nesta unidade de saúde, com instalações modernas e recentes, feitas de raiz para o efeito, após longos anos de luta do povo (mais de 20) pela sua construção”, lê-se na petição. Os signatários temem que esteja a ser preparado o encerramento definitivo das instalações.

Já em Janeiro, a autarquia tinha aprovado uma moção proposta pelo movimento independente Sintrenses com Marco Almeida, a exigir ao Governo que assegurasse os meios humanos com vista ao normal funcionamento da rede de saúde pública no concelho.

“Nunca se assistiu a uma tão grande falta de meios humanos nas unidades de saúde”, referia a moção, salientando que, “a par da permanente insuficiência de médicos de família, acresce agora a redução drástica de enfermeiros e administrativos, como também de técnicos especializados, por via da [não] renovação de contratos”.

 

Ministro da Saúde propõe
O ministro da Saúde português sugeriu uma aliança de vários países para uma “maior clarificação dos preços” dos novos...

Durante o seu discurso em Genebra, na Assembleia da Organização Mundial da Saúde, o ministro Paulo Macedo lembrou que os preços dos novos fármacos para a hepatite C “têm um considerável impacto no orçamento da saúde”.

“Portugal está disponível para colaborar com os outros Estados membros no sentido de resolver a situação concreta no que se refere à hepatite C, mas também a outras situações análogas. Desafiamos os outros Estados membros a colaborar na implementação de medidas de melhor regulação e maior clarificação dos preços estabelecidos para os novos medicamentos e dispositivos médicos”, afirmou Paulo Macedo.

Na semana passada, um estudo apresentado por um grupo de peritos indicou que Portugal deve adoptar novos modelos de financiamento e negociação que garantam o acesso dos doentes com hepatite C aos medicamentos mais eficazes para a doença, que custa anualmente 70 milhões de euros.

“O novo grupo de fármacos permite a cura definitiva em mais de 90% dos doentes tratados”, lembrava o Consenso Estratégico para a Gestão da Hepatite C em Portugal.

Na Assembleia Mundial da Saúde, o ministro Paulo Macedo reconheceu que o sistema de saúde “não é imune aos efeitos da austeridade”, mas considerou que a maioria dos indicadores em Portugal continuam a “exibir uma tendência positiva”.

Um dos exemplos dados foi a taxa de mortalidade infantil, que no ano passado foi inferior a três por mil nascimentos, e a mortalidade materna, que se situou em oito por 100 mil nascimentos vivos. Paulo Macedo recordou ainda que Portugal se encontra no “top 10” dos países com maior esperança de vida à nascença no sexo feminino. “Apesar disto, assumimos aqui o compromisso de avaliar e monitorizar o impacto da crise económica nos indicadores de saúde”, acrescentou.

 

Ordem dos Médicos apoia
Proibição de os profissionais falarem é gota de água que pode levar ao corte na colaboração com o Ministério. Greve é solução...

Os médicos ameaçam convocar uma greve contra a lei da rolha que o Ministério da Saúde quer impor e que se junta ao que apelidam de desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS), escreve o Diário de Notícias Online. “Vivemos uma situação de enormíssima gravidade. Nem há dois anos tínhamos tantos argumentos para a greve como agora”, diz Mário Jorge Neves, vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos. O bastonário, José Manuel Silva, admite que apoiará a greve caso avance. “Nenhuma alternativa está excluída. Se os sindicatos considerarem que há condições para uma decisão desta gravidade é porque havia justificação”.

 

Segundo estudo
Existem bactérias perigosas que podem sobreviver em aviões durante uma semana, revelam as conclusões de um estudo norte-americano.

Uma equipa de investigadores da Universidade de Auburn, no Estado do Alabama (sudeste dos Estados Unidos) concluiu que há bactérias perigosas que podem sobreviver em aviões durante uma semana, segundo um estudo divulgado.

As bactérias testadas - Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA na sigla em inglês) e E. coli O157:H7 - sobrevivem em superfícies normalmente encontradas em aviões, como braços ou bolsas traseiras de cadeiras, bem como noutras superfícies comuns, afirmaram.

No estudo, os investigadores aplicaram os agentes patogénicos num braço de cadeira, num tabuleiro de plástico, num botão de metal de casa de banho, em tecido de assentos e em couro utilizado nos aviões de uma grande companhia aérea cujo nome não foi divulgado.

 

Prevenção Rodoviária
O presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa, José Manuel Trigoso, defendeu que os exames médicos obrigatórios para...

A legislação “empurra” para os médicos de família a emissão do atestado médico - obrigatório a partir dos 50 anos para as categorias de ciclomotores, motociclos e ligeiros -, uma situação já criticada pelos clínicos. No entanto, o presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa, José Manuel Trigoso, defendeu que os exames médicos obrigatórios para revalidar a carta de condução deviam ser feitos pelas Administrações Regionais de Saúde para garantir “o rigor” dessas avaliações.

Também a Ordem dos Médicos considera que “a emissão de um atestado de condução não faz parte da carteira básica dos cuidados de saúde. Portanto, não é uma obrigação dos médicos de família, o que não significa que não possam passá-lo e não tenham competência para o emitir”, disse o bastonário da Ordem dos Médicos.

 

Espanhóis desenvolvem
Uma das maiores dificuldades que a medicina encontra na luta contra o cancro é o facto de muitos tumores estarem já bastante...

Um grupo de investigadores espanhóis do Instituto de Ciências Fotónicas de Barcelona desenvolveu um chip electrónico de tamanho reduzido que permite identificar de forma precoce a existência de cancro. O que o chip faz é uma análise constante a alguns elementos do sangue que detectam a maior ou menor concentração de células cancerígenas.

Além da ajuda que dá na detecção do cancro em bom tempo, o dispositivo é também de baixo custo o que permitirá espalhar a tecnologia um pouco por todo o mundo, mesmo nos países com menores capacidades financeiras para investir no sistema de saúde.

Para já a tecnologia está a ser aplicada na detecção do cancro da mama, mas espera-se que no médio prazo o método também possa ser usado para detectar cancro da próstata e do fígado, como relata o jornal espanhol La Vanguardia.

O sistema chamado de lab-on-a-chip usa nano partículas de ouro que possuem anticorpos que conseguem detectar a presença das células cancerígenas. Para isto basta uma gota de sangue da pessoa, que vai percorrer um circuito de fluídos que existe no equipamento que está a ser desenvolvido em Espanha.

Além das vantagens já referidas, a tecnologia consegue ainda revelar os resultados das análises no espaço de uma hora. Mesmo para os doentes já com cancro será possível detectar a quantidade de células cancerígenas que existe e adaptar o tratamento às necessidades de cada paciente.

A equipa de investigação, que está a ser liderada pelo físico Romain Quidant, espera agora conseguir associar diferentes proteínas a diferentes tipos de cancro para que novas versões do nano-chip possam vir a ser desenvolvidas.

O potencial da nova tecnologia é de tal forma grande que os investigadores estão convencidos que também podem usar a mesma metodologia para fazer uma análise aos portadores do vírus VIH.

 

Pela Best Corporate Citizens 2014
É a terceira vez que a empresa alcança o 1º lugar que Bristol-Myers Squibb é classificada como “melhor cidadão corporativo”, na...

A lista As 100 Melhores Empresas recorre às empresas do índice bolsista Russell 1000, utilizando mais de 300 variáveis em sete categorias: Ambiente, Mudanças Climatéricas, Direitos Humanos, Filantropia, Relações com Colaboradores, Finanças e Governo.

“Estamos orgulhosos de ser novamente reconhecidos pelo nosso compromisso com a responsabilidade social”, disse Lamberto Andreotti, CEO da Bristol-Myers Squibb (BMS). “Os nossos esforços para promover a sustentabilidade económica, social e ambiental são nucleares à missão da empresa e reflectem o nosso compromisso contínuo com o ambiente, os colaboradores e as comunidades onde vivem e trabalham”. 

“Estou orgulhoso do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela companhia. Acreditamos desde sempre que uma aposta integrada em sustentabilidade, que respeite e suporte a viabilidade ambiental, social e também financeira, a médio e longo-prazo, pode revolucionar a forma de estar das comunidades e das empresas. Este caminho, de crescimento sustentável e seguro, é a nossa escolha”, afirma Valentino Confalone, director-geral da BMS Portugal.

Investidores, clientes, fornecedores, reguladores, colaboradores e outros públicos-alvo utilizam a lista para saber como é que as empresas se responsabilizam nestas sete importantes categorias, ao mesmo tempo que permite que os accionistas e os públicos-alvo possam tomar decisões informadas.

“Na Bristol-Myers Squibb conduzimos o nosso negócio de modo a contribuir para o crescimento económico, responsabilidade social e preservação ambiental,” diz Susan Voigt, vice-presidente, Ambiente, Saúde, Segurança e Sustentabilidade. “Os princípios que fazem de nós uma empresa de topo estão bem estabelecidos na cultura da empresa, sendo que os nossos colaboradores estão profundamente envolvidos em muitas das nossas iniciativas de responsabilidade social.”

O compromisso da Bristol-Myers Squibb com práticas de negócio globais sustentáveis e éticas servem de fundação aos Objectivos Sustentáveis 2015 da empresa, que se constrói sobre o sucesso dos Objectivos Sustentáveis anunciados previamente.

Uma lista completa das 100 Melhores Empresas está disponível em www.thecro.com.

 

Sobre a Bristol-Myers Squibb

A Bristol-Myers Squibb é uma empresa Biofarmacêutica global cuja missão consiste em descobrir, desenvolver e disponibilizar medicamentos inovadores que ajudem os doentes a vencer doenças graves. Para mais informações sobre a Bristol-Myers Squibb Portugal, visite a página online http://www.bms.pt/Pages/Home.aspx

 

Europacolon denuncia:
A Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino, Europacolon, exige um rastreio de base populacional, organizado em todo o...

"O rastreio nestes moldes já existia e era ineficaz. A Direcção-Geral da Saúde propõe um rastreio oportunístico, não havendo uma atitude organizada que garanta que a população a partir dos 50 anos é rastreada.

Parece-nos redutor e enganador que, em 2014, se continue a deixar ao livre arbítrio dos médicos de Cuidados de Saúde Primários o "convite" não organizado aos utentes que utilizam a consulta do Centro de Saúde, para outros fins, a execução do rastreio na norma definido.

Desde 2007 que morreram mais de 32 mil pessoas no nosso país. É uma mortalidade avassaladora, uma questão de saúde pública que está a ser insistentemente ignorada pelo Ministro da Saúde.

No fundo, a DGS está a reintroduzir uma medida que não funciona. Precisamos de rastreio organizado, à semelhança do cancro da mama ou do colo do útero", alerta Vítor Neves, Presidente da Europacolon Portugal.

Para Manuel Sobrinho Simões "o rastreio deve ser de base populacional, com uma estratégia organizativa que convoque todos os cidadãos dentro da idade definida. Poderia até não ser implementado de forma total no território, mas faseadamente. Agora, rastreio de base oportunístico deixa-nos na mesma situação e, mais grave, os doentes em risco".

Também para Daniel Serrão, a proposta poderá passar pela organização, numa primeira fase, de um rastreio-piloto na zona do Grande Porto, em conjunto com a ARS Norte e a Direcção-geral de Saúde. "Precisamos de mobilizar as USF e, com base no resultado, alargar progressivamente a todo o país. Só assim conseguimos inverter estes números verdadeiramente dramáticos", afirma.

"Esta doença tem custos directos e indirectos brutais, no que respeita a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia, o absentismo laboral, o custo com os cuidados informais e todo o impacto social e psicológico", finaliza Vítor Neves.

 

Sobre a Europacolon

A Europacolon Portugal - Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino é uma Associação sem fins lucrativos que promove a prevenção do cancro colo-rectal, difundindo o conhecimento da doença e os seus sintomas, apoiando os pacientes, familiares/cuidadores, na área psico-emocional, no esclarecimento dos seus direitos e criando parcerias com a comunidade médica em tudo o que a esta patologia se refira.

 

www.europacolon.pt

 

Sobre o Cancro Colo-Rectal

O cancro colo-rectal é a terceira causa de morte por cancro em todo o mundo, sendo responsável por cerca de 694 mil mortes a cada ano. O relatório GLOBOCAN 2012 da Agência Internacional de Investigação do Cancro (IARC)* revela que o cancro colo-rectal é a terceira forma mais comum de cancro nos homens (746 mil casos, 10% do total) e a segunda forma mais comum nas mulheres (614 mil casos, 9,2% do total) em todo o mundo.

Em Portugal o cancro colo-rectal é o tumor maligno com maior incidência (14,5%) e afecta de igual modo homens e mulheres. Anualmente surgem cerca de 7.000 novos casos e morrem mais de 3.000 pessoas com a doença, sendo actualmente esta a principal causa de morte por cancro.

*Relatório GLOBOCAN 2012 - Agência Internacional de Investigação do Cancro

http://globocan.iarc.fr

Como fazer?
A higiene e segurança alimentar constituem uma componente prioritária do dia-a-dia de cada um.
Conservação alimentos

Com a chegada da Primavera a temperatura mais elevada e a humidade são responsáveis pelo desenvolvimento da fauna e flora, aqui incluindo o crescimento e multiplicação de fungos, bactérias e vírus que propiciam a alteração repentina dos alimentos. Um caso clássico é o do pão ficar com bolor, quando não consumido no mesmo dia.

O bolor é um fungo e quando os esporos deste entram em contacto com os alimentos em certas condições de temperatura e humidade produzem micélios. Estes filamentos ao penetrarem nos alimentos tornam-nos bolorentos. Quando o bolor se torna visível a olho nu, quer dizer que já se encontra num estado avançado de crescimento e, por isso, deve-se observar as regras de higiene alimentar para evitar a ingestão de alimentos contaminados por bolores.

Trata-se de fungos saprófitas ou parasitas que existem em estado natural no meio ambiente, plantas e alimentos. Desde que as condições sejam adequadas podem multiplicar-se rapidamente, provocando a putrefacção dos alimentos, tornando-os impróprios para consumo.

Em geral, os bolores não causam grandes transtornos à saúde humana, excepto no caso de indivíduos com problemas no sistema imunitário. A ingestão de alimentos contaminados por bolores pode causar dores abdominais, diarreia, vómitos e outras complicações gastrointestinais agudas.

Siga as dicas:

1- Esteja atento às condições dos produtos;
2- Compre alimentos em estabelecimentos que lhe demonstrem ter condições de higiene e verifique sempre o prazo de validade;
3- Verifique se os alimentos estão bem acomodados e guardados em local fresco e seco;
4- Não adquira produtos alimentares com a embalagem suja, parcialmente aberta ou danificada.

Armazenamento

1- Os produtos alimentares devem guardar-se em local seco e fresco e ao abrigo da exposição directa do sol;
2- Os produtos alimentares pré-embalados devem guardar-se de forma apropriada, respeitando as instruções da embalagem;
3- Uma vez aberta a embalagem, o conteúdo deve ser colocado num recipiente com tampa;
4- Guarde os alimentos no frigorífico para evitar a sua deterioração, devido à humidade.

Deite para o lixo qualquer produto suspeito
Se a embalagem do produto alimentar estiver danificada, ou este parecer bolorento ou húmido, se tiver um sabor esquisito ou apresentar mau aspecto, deite fora de imediato. Nunca elimine apenas a parte com mau aspecto e consuma o resto, pois todo o produto poderá estar contaminado.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Um problema que afecta uma elevada percentagem de mulheres
Designada erradamente por frigidez, a anorgasmia é uma disfunção sexual da mulher, que a impede ou d
Mulher triste deitada na cama

A anorgasmia acontece quando existem todas as condições - atracção, desejo, excitação, etc. - para o bom funcionamento do acto sexual, mas a mulher tem muita dificuldade ou não consegue de todo atingir o orgasmo. Este conceito é frequentemente confundido com a frigidez, que ocorre quando a mulher (ou o homem) não tem desejo ou mesmo interesse sexual. Pode acontecer que a mulher durante o acto sexual tenha elevados níveis de excitação, mas não consiga atingir o orgasmo, e estamos perante um caso de anorgasmia; já nos casos de frigidez não existe nenhuma das situações: nem excitação ou desejo sexual, nem orgasmo.

Dependendo de mulher para mulher, o orgasmo pode ser atingido através de diferentes tipos de estímulos e de diversas maneiras. Existem mulheres que conseguem atingir o orgasmo apenas com a penetração, outras há que necessitam que haja um estímulo do clítoris. O orgasmo é o resultado de uma estimulação de nervos, que pode ser inibido existindo diversos factores que não permitem que este aconteça.

Os motivos podem ser de origem psicológica ou orgânica, embora haja uma taxa mais elevada de casos associados a causas psicológicas. Ansiedade, depressão, experiências traumáticas, abuso de substâncias (como o álcool ou substâncias ilícitas) e algumas doenças são apenas alguns exemplos que contribuem para a anorgasmia.

Uma das causas mais comuns da anorgasmia é o desconhecimento, por parte do parceiro, de quais devem ser os estímulos correctos a utilizar, na maior parte das vezes devido a uma questão cultural. O tema da sexualidade continua ainda a ser um tabu, e algumas das questões que podem ser abordadas no que se refere a proporcionar mais prazer ou a estímulos sexuais podem ser, para muitos, consideradas como impróprias. Outra causa comum e mais evidente deve-se à existência de problemas entre o casal. Os conflitos podem provocar reacções nervosas desfavoráveis que vão inibir o orgasmo.

Existem algumas consequências para o relacionamento quando não são tomadas as medidas devidas para a solução deste problema. Dúvidas e descrenças na relação, e na sua continuidade, começam a surgir tornando a ruptura uma realidade.

Para solucionar este problema, estando ele relacionado com uma causa psicológica e não física, a mulher deve ter um conhecimento profundo do seu corpo de maneira a conseguir transmitir ao parceiro as suas necessidades específicas. Uma sexualidade descontraída e sem pressões são fundamentais.

A nível de ajuda profissional pode-se recorrer à psicoterapia individual ou do casal, que consiste na ajuda, por parte do terapeuta, em identificar, anular ou implementar certo tipo de comportamentos na relação, orientando a paciente e o parceiro na resolução dos problemas. O índice de sucesso deste tipo de terapia é bastante elevado, podendo até contribuir para outras melhorias psicológicas e comportamentais que não estejam relacionadas com a sexualidade.

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Dicionário de A a Z
A maioria das pessoas identifica o principal efeito do café como um energético capaz de nos manter a
Café
O café é uma das mais populares bebidas nas sociedades ocidentais. Conheça alguns dos benefícios mais importantes associados ao consumo moderado de café:
 
Enxaquecas
A cafeína tem um efeito positivo no alívio de enxaquecas. Ingerir quatro chávenas de café por dia pode reduzir o risco de dores de cabeça crónicas, refere um estudo norueguês publicado pelo Journal of Headache and Pain.
Efeito termogénico
O café tem um efeito termogénico. Aumenta a temperatura nas células adiposas, ajudando a produzir energia e, consequentemente, a reduzir o peso. Melhora a capacidade física para o exercício e estimula a digestão e o trânsito intestinal.
 
Previne problemas cardiovasculares
O consumo até três chávenas por dia melhora a elasticidade das veias cardíacas. O segredo está na quantidade de café ingerido, que não deve ultrapassar as três chávenas de café por dia. Esta bebida, rica em cafeína e antioxidantes, ajuda a melhorar a elasticidade das artérias, evitando o aparecimento de doenças cardiovasculares.
 
Acidente Vascular Cerebral
Tomar café diariamente pode reduzir o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) nas mulheres que bebam entre uma a duas chávenas de café por dia. A conclusão é de uma investigação do Instituto Karolinska, em Estocolmo, que concluiu que cerca de 22 a 25% destas mulheres têm uma probabilidade menor de desenvolver a doença do que as que não consomem a bebida.
 
Cirrose e carcinoma hepático
Uma meta-análise realizada na Alemanha e publicada em 2010 no European Journal of Gastroenterology Hepatology indica que os consumidores de café têm menor risco de cirrose e carcinoma hepático, e que os seus valores hematológicos são melhores do que nas pessoas que não o consomem.

Também um relatório emitido pelo Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência (CEMBE) da Faculdade de Medicina de Lisboa revela que a ingestão moderada de café pode reduzir o risco de cancro hepático, devido às propriedades inibidoras da carcinogénese hepática e das ações anti-inflamatórias do café.

Cancro
O consumo de café pode estar directamente relacionado com um menor risco de desenvolver cancro. A conclusão pertence a um estudo realizado por investigadores chineses, que produziu 59 estudos envolvendo um total de 2.179.126 pessoas e constatou que para aqueles que consumiam baixas doses de cafeína por dia, o risco era relativamente maior. Em quem bebia café regularmente, o risco decresceu, diminuindo ainda mais quando o consumo da bebida era muito elevado. Segundo esta avaliação, o consumo de cada chávena de café/dia (125 ml) significava uma redução 3% no risco de desenvolver vários tipos de cancro, incluindo o da bexiga, o da mama, o da faringe e o colo-rectal.

Útero
Beber café pode ajudar a reduzir risco de cancro do útero. Um estudo da Universidade de Harvard concluiu que beber mais de quatro chávenas de café por dia durante um período prolongado de tempo diminui em 25% o risco de desenvolvimento deste cancro, e que beber duas ou três baixa esse risco em 7%. Os investigadores recomendam, contudo, cautela com o açúcar e as natas que se adicionam à bebida.

Demência
A ingestão crónica de café pode reduzir o risco de demência. A cafeína aumenta a capacidade de memorização, mesmo em situações de doença. O consumo desta bebida é ainda associado a uma menor incidência de Alzheimer e de Parkinson.

Diabetes e doenças neuro degenerativas
Segundo um estudo realizado em 2006 pela Universidade de Harvard, nos EUA, o consumo de café e de café descafeinado (possui aroma, textura e sabor similares ao comum, só diferente na quantidade de cafeína) está associado a uma menor prevalência de diabetes tipo 2.

O café reduz o risco de Alzheimer (uma a três chávenas por dia) e atrasa o aparecimento da diabetes tipo 2. Um estudo publicado no Journal of Alzheimers Disease sugere que o consumo regular de café tem um impacto positivo sobre o sistema nervoso central, reduzindo o risco de aparecimento das doenças neuro degenerativas.

Apesar desta descrição, existem também malefícios associados ao consumo de café. O seu consumo, deve por isso, ser moderado.

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Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma elabora
A Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma elaborou um guia para o doente Hemato-Oncol

Alguns doentes têm direitos e benefícios especiais acrescidos. No que diz respeito aos doentes oncológicos, na generalidade dos casos não são as especificidades deste grupo de patologias que lhes determina direitos e benefícios especiais.

Este pequeno manual, elaborado pela Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma (ADL) para o doente Hemato-Oncológico, tem como objectivo principal dar a conhecer os seus direitos, com o intuito de poder ajudá-lo para o acesso às medidas e benefícios previstos na lei. Neste manual pode encontrar várias informações, de forma compilada, que abordam o Sistema Nacional de Saúde, Segurança Social e Benefícios Fiscais, para além de outros benefícios.

Consulte o manual aqui.

 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba como:
A estratégia de combate às doenças cardiovasculares deve ser, na opinião de Espiga de Macedo, “globa
Combater Doenças Cardiovasculares

Decretado pela Organização Mundial de Saúde, a hipertensão é o factor de risco cardiovascular mais importante, isto atendendo ao facto de o Acidente Vascular Cerebral continuar a ser o mais mortal. “Portanto é prioritário ter atenção à hipertensão”, diz Espiga de Macedo, especialista de Medicina Interna.

No entanto, o especialista alerta que, “correctamente há que ter em conta os factores de risco todos, globalmente, ainda que haja necessidade de fazer avaliações perante um doente concreto. Muitas vezes ao querermos tratar tudo ao mesmo tempo, a obesidade, o tabaco, a hipertensão, o colesterol, etc., corremos o risco de perder o doente. É preciso mudar a estratégia”, desabafa.

E esta estratégia deve ser global, por exemplo quando se fala de síndrome metabólica. Ou seja, a intervenção ao nível populacional traz benefícios para toda a gente e para todas as doenças e isto é possível através da educação para a saúde”.

Existem factores de risco que podem ser avaliados individualmente, como recentemente indicam as guidelines da Sociedade Portuguesa de Aterosclerose. “Os triglicéridos fazem parte da síndrome metabólica, e sabemos que cada vez mais esta síndrome está instalada na população portuguesa com a diabetes como principal factor de risco”, explica Espiga de Macedo, sublinhando que, a mudança dos hábitos alimentares pode ser muito útil no controlo destes factores, como incluir os ómega 3 na dieta.

Contudo, Espiga de Macedo alerta para que “as pessoas não entendam que ao consumir alimentos ricos em ómega 3 estão a prevenir o que quer que seja. É preciso que se entenda o que digo, pois os últimos trabalhos apresentados nos EUA vieram demonstrar que os ómega 3 e outros antioxidantes não têm fundamentação científica suficiente para dizer que só por si vão reduzir a doença cardiovascular. Apenas os medicamentos ómega 3 têm essa função”.

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Jaba Recordati apoia
A Jaba Recordati patrocina o programa de responsabilidade social “Nadador Salvador Júnior” numa parceria com a CaparicaMar -...

O projecto que conta com o apoio da Jaba Recordati a par da Câmara Municipal de Almada visa dar formação do curso de Nadador Salvador a um grupo de 20 crianças e jovens carenciados, entre os 8 e 16 anos, que participam ao longo de uma semana neste campo de férias e que de outra forma não teriam esta oportunidade.

De acordo com Luis Vitorino, presidente da direcção da CaparicaMar “este apoio vai permitir a aquisição de material específico na área do salvamento aquático e primeiros socorros e proporcionar o programa e experiência ideal a um grupo de jovens e claramente melhorar a qualidade e quantidade do serviço que prestamos”. “No meio da conjuntura de crise é importante a coexistência de consciência social e a salvaguarda da vida humana, e a Jaba Recordati demonstrou acreditar na eficiência deste projecto”, acrescentou.

Para Nelson Pires, director-geral da Jaba Recordati, “este apoio representa uma forma de dar à sociedade o que a sociedade dá à companhia”.

O programa “Nadador Salvador Júnior” decorre com a finalidade de proporcionar a crianças carenciadas e/ou financeiramente mais desfavorecidas, a proximidade ao mar e às actividades muitas vezes dispendiosas e inacessíveis a todos; dotar as crianças de conhecimentos, sobre boas práticas nas praias, a fim de eliminar as mortes por afogamento, bem como reduzir o número de acidentes, despertar nos jovens a vontade e o gosto pela missão de salvar vidas, a fim de que no futuro sejam responsáveis pela salvaguarda da vida humana, constituir nesta actividade uma fonte de transmissão de princípios sobre emergência, para que consigam identificar e alertar em caso de acidente ou doença súbita; e dotar estas crianças e jovens de consciência civil.

 

 

Estatísticas Mundiais sobre a Saúde
A directora-geral da Organização Mundial de Saúde, Margaret Chan, anunciou uma iniciativa para acabar com a obesidade infantil,...

"Como se afirma na edição de 2014 das Estatísticas Mundiais sobre a Saúde, 'As nossas crianças estão a ficar gordas'", disse. Para reunir o melhor conselho possível quanto à forma de lidar com esta crise, Chan anunciou o estabelecimento de uma Comissão de Alto Nível para Acabar com a Obesidade Infantil, que vai ser co-presidida pelo conselheiro científico do primeiro-ministro neozelandês, Peter Gluckman, e pela fundadora de um centro de reflexão paquistanês sobre assuntos de saúde, Sania Nishtar.

O grupo vai produzir um relatório com propostas consensuais de abordagens que se considerem efectivas nos vários contextos em todo o mundo.

As recomendações vão ser anunciadas na assembleia da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2015.

A dirigente da OMS também alertou os delegados para a importância de enfrentar as alterações climáticas: "Em Março, o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas divulgou o seu relatório mais alarmante até à data, com um forte foco nas consequências para a saúde".

Muitos delegados realçaram a ligação entre as alterações climáticas e a saúde, durante as intervenções na sessão plenária de abertura, em especial o impacto em factores sociais e ambientais determinantes do estado da saúde, como ar puro, água potável, alimentação suficiente e abrigo seguro.

 

Em Israel
A secretária de Estado da Ciência, Leonor Parreira, inicia hoje uma visita de três dias a Israel, com o objectivo de promover a...

Entre 20 e 22 de Maio, a secretária de Estado vai visitar universidades e manter encontros "com entidades governamentais e políticas, personalidades israelitas da área da ciência, instituições científicas e de divulgação de ciência e cultura científica", adiantou o Ministério da Educação e Ciência, em comunicado.

Acompanhada de investigadores, representantes da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e representantes de centros de investigação e desenvolvimento (I&D) de instituições de ensino superior nacionais, Leonor Parreira vai promover a colaboração em áreas como Tecnologias de Informação e Comunicação, as Ciências da Saúde, a Engenharia dos Materiais, as Nanotecnologias e as Ciências do Ambiente.

Este será um passo inicial para um "memorando de entendimento em matéria de colaboração científica", que Portugal e o Estado de Israel podem vir a assinar "num futuro próximo", e que seria "o primeiro ato oficial de colaboração científica na história das relações bilaterais entre os dois Estados", havendo já sido manifestado interesse, por ambas as partes, para que esse memorando se concretize.

"A capacidade científica e tecnológica do Estado de Israel é conhecida mundialmente, sendo este o país com o maior investimento mundial de PIB em ciência (mais de 4%), 80% do qual é proveniente do sector privado. Israel é a quarta potência mundial em produção científica, e tem também o mais alto rácio de cientistas, técnicos e engenheiros na população activa (140 por cada 10 mil)", acrescenta o MEC, no comunicado.

 

Investigação Chinesa
Investigadores de Hong Kong, Macau e Taiwan obtiveram resultados promissores com um composto químico para tratar o cancro de pele.

Uma equipa formada por investigadores da Universidade Baptista de Hong Kong, da Universidade de Macau e da Universidade Médica de Kaoshiung (Taiwan) descobriram, em experiências laboratoriais, que injecções de ródio -- elemento químico pertencente à classe dos metais -- podem inibir o desenvolvimento de cancro de pele, releva o portal Notícias ao Minuto.

Os cientistas reivindicam terem sido os primeiros a descobrir e a provar a função do composto metálico no tratamento de cancro de pele.

Cinco ratos com melanoma -- um dos tipos mais agressivos e perigosos de cancro de pele -- foram tratados com uma injecção do composto químico metálico quatro vezes por semana durante 35 dias no ano passado.

A experiência levou os investigadores a concluírem que o composto podia bloquear a actividade de uma proteína designada de STAT3, a qual desempenha um papel importante no desenvolvimento de vários cancros, incluindo o de pele, explicou Ma Dik-lung, professor assistente do Departamento de Química da Universidade Baptista de Hong Kong.

Quando comparados com os do grupo de controlo que tinham cancro mas não receberam tratamento, os ratos que foram injectados com ródio (III) registaram um significativo abrandamento no crescimento do tumor. No final dos 35 dias de experiências, os tumores tratados eram, em média, 60% mais leves e menores do que os do grupo de controlo.

"Se pudermos aplicar o composto num protector solar, talvez possamos ser capazes de fazer produtos cosméticos para prevenir o cancro de pele não apenas bloqueando os raios ultravioleta, mas também parando a dimerização da STAT3", complementou o investigador Wang Hui-min, de Taiwan. A dimerização é um processo através do qual duas moléculas simples se fundem para formar um composto.

 

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