ADSE
O Presidente da República promulgou o aumento dos descontos dos funcionários públicos e pensionistas para a ADSE, depois de ter...

O diploma entra em vigor este mê, mas os funcionários públicos, militares, polícias e reformados só devem sentir o aumento da nova taxa no próximo mês de Junho, tendo em conta que há salários que já estão a ser processados.

Depois de algumas duvidas levantadas pelo Presidente da República (PR), o diploma que aumenta de 2,5 para 3,5 por cento os descontos para a ADSE e para os subsistemas de saúde dos militares e das forças de segurança foi promulgado no final da semana.

Cavaco Silva chumbou a primeira versão do diploma no dia 13 de Março, alegando que os descontos pretendiam apenas consolidar as contas públicas.

O chefe de Estado levantou dúvidas sobre o aumento das contribuições dos trabalhadores e reformados para garantir a sustentabilidade dos sistemas de saúde da Função Pública.

Para reponderem às questões levantadas pelo PR os partidos da maioria alteraram o diploma. Ficou estabelecido que os descontos dos trabalhadores para a ADSE vão ser destinados a pagar os benefícios concedidos.

O aumento dos descontos para ADSE, SAD e ADM surgiu como uma das medidas para compensar o chumbo do Tribunal Constitucional à convergência das pensões. Segundo a Unidade Técnica de Apoio Orçamental, a medida vale 133 milhões de euros.

Este ano
O diploma que cria o enfermeiro de família, uma nova figura na área da saúde, está pronto. Falta saber se há recursos para...

O decreto-lei que vai criar uma nova figura na área da saúde, o enfermeiro de família, está pronto. O objectivo do Governo é que sejam criados projectos-piloto em cada uma das administrações regionais de saúde ainda no segundo semestre deste ano, refere o documento. Face ao contexto de crise, o presidente da secção Sul da Ordem dos Enfermeiros (OE), Alexandre Tomás, teme que tudo se limite “à criação de uma nova designação, sem haver recursos para a pôr em prática”.

Há vários anos que a criação do enfermeiro de família, que trabalhariam nos centros de saúde, e a quem caberia o seguimento de famílias em vez de doentes individuais, é debatida. A Organização Mundial de Saúde defende a sua criação e alguns países europeus já funcionam com este modelo, explica o responsável da OE. Foi em 2012 que o Governo criou um grupo de trabalho multidisciplinar para estudar esta questão. O texto final do decreto-lei proposto pelo Ministério da Saúde está pronto e o ministro da Saúde, Paulo Macedo, disse esta semana que a sua aprovação estará para breve, sem avançar com datas.

No final do ano passado havia nos centros de saúde 7306 enfermeiros, face aos 33471 nos hospitais, referem dados da Ordem dos Enfermeiros. Alexandre Tomás diz que o que é preconizado é que cada enfermeiro de família acompanhe cerca de 300 a 400 famílias, fazendo as contas apenas para a região Sul estima que seriam necessários mais cerca de três mil novos enfermeiros nos centros de saúde.

“Não basta dizer que os enfermeiros que estão nos centros de saúde passam a chamar-se enfermeiros de família. É uma nova metodologia de trabalho”. O responsável diz temer que o Governo apenas esteja a criar “uma designação, sem haver dotação de recursos e mudanças organizacionais para pôr este modelo de cuidados em prática. Neste momento os enfermeiros não têm tempo para acompanhar famílias”.

O texto final do decreto-lei, datado de 14 de Abril, diz que o enfermeiro de família privilegiará “as áreas da educação e promoção da saúde, da vacinação, da detecção precoce de doenças não transmissíveis, da gestão da doença crónica e da visitação domiciliária.” Alexandre Tomás lembra que um projeto-piloto do enfermeiro de família arrancou em 2010 no Centro de Saúde de Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel, envolvendo 12 enfermeiros, que realizaram milhares de consultas em saúde materna, infantil, de adultos e de planeamento familiar, tendo a secretaria de Estado regional concluído que a população teve “ganhos de saúde”, refere.

Falta definir competências
Mas as questões que têm levantado mais polémica, nomeadamente as que dizem respeito a competências partilhadas com médicos, são deixadas de fora desta proposta de diploma do ministério que as remete para um momento posterior. A identificação das “áreas de partilha de responsabilidade nos cuidados de saúde na prestação de cuidados de enfermagem, em articulação com outros profissionais de saúde, nomeadamente com os médicos, é elaborada pela Direcção-Geral da Saúde, em colaboração com a Administração Central do Sistema de Saúde”, lê-se.

O objectivo será definir, mais tarde, “uma carteira de serviços específica de cuidados de enfermagem”, assim como "a produção de normas e orientações nas intervenções do enfermeiro de família nas áreas da gestão da doença crónica e nos programas de saúde" e, por fim, a forma como estes cuidados der organizam e articulam. A Ordem dos Enfermeiros reclama há anos um reforço de competências, nomeadamente o alargamento da sua actividade à gestão da terapêutica e ao acompanhamento de gravidezes não problemáticas. O ministro da Saúde, Paulo Macedo, veio esta semana recusar a ideia deste alargamento, designadamente à prescrição de meios complementares de diagnóstico. “Numa matéria tão delicada, que não é minimamente consensual quer em Portugal quer em termos internacionais, não há razão para haver um projecto quando temos bastantes outras prioridades”.

Germano de Sousa, bastonário dos Enfermeiros, não gostou da resposta de Macedo. Disse não estar em causa a prescrição de medicamentos, que admite ser “uma área do médico”, mas a da gestão da terapêutica. “É uma matéria que nos preocupa porque há muita redundância”, disse, apontando o exemplo dos idosos que tomam o mesmo medicamento várias vezes ao dia, às vezes de marcas diferentes, com encargos para os utentes e para o Estado. No caso da renovação de receitas em doentes crónicos, poderiam ajustar a medicação, já que seguem regularmente os doentes, defende.

O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, sempre se manifestou contra este alargamento, tendo dito que “até para renovar uma receita tem de se avaliar um doente. Pode ser preciso mudar remédios e reavaliar e isso é competência médica”.

Este ano
O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques (PSD), disse ontem ter recebido a garantia de que o concelho terá, durante...

Almeida Henriques deslocou-se ontem a Lisboa, tendo recebido esta garantia de responsáveis do ministério da Saúde, na sequência de contactos que vinha desenvolvendo há alguns meses.

Trinta camas de cuidados de longa duração ficarão numa unidade gerida pela Associação de Solidariedade Social de Farminhão e 20 camas de convalescença numa unidade da responsabilidade da Instituição Particular de Solidariedade Social Acredita.

IGAS
A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde está a averiguar como a Direcção-Geral da Saúde aplicou o plano para temperaturas...

Fonte deste organismo do Ministério da Saúde disse que o processo de averiguações que foi instaurado à forma como a Direcção-Geral da Saúde (DGS) e outras entidades competentes da aplicação do plano atuaram no ano passado, quando o número de mortos em Portugal devido ao calor no Verão aumentou 30% face ao ano anterior.

Quando estes números foram revelados, no ano passado, um grupo de médicos apresentou uma queixa na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a DGS.

Fonte da PGR confirmou que deu entrada neste organismo uma exposição sobre esta temática, que foi “objecto de análise e remetida à Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS)”.

A IGAS abriu um processo de averiguações, que está em curso, tendo já solicitado à DGS um conjunto de esclarecimentos que foram, entretanto, prestados pelo organismo do Ministério da Saúde.

No início desta semana, a subdirectora-geral da Saúde Graça Freitas disse acreditar que sem o plano de contingência para temperaturas extremas adversas, que existe há dez anos, teriam ocorrido mais mortes por causa do calor em Portugal.

A especialista considera que as medidas que foram activadas no âmbito destes planos foram potencialmente preventivas de complicações e de morte.

O plano para este ano entrou ontem em vigor.

Médicos britânicos
Dois médicos britânicos envolvidos na remoção por erro de um ovário a uma grávida portuguesa com apendicite que mais tarde...

O inquérito do Tribunal dos Praticantes Médicos que terminou ontem concluiu que Yahya Al-Abed, autor da cirurgia, e Babatunde Julian Coker, são culpados de “má conduta grave” por terem posto a paciente em “risco de forma injustificada” e darem “má fama à profissão”.

O tribunal considerou, no entanto, que não é do “interesse geral público” a suspensão pedida pelo Conselho Médico Geral, o organismo onde todos os médicos têm de estar registados.

“A má conduta resultante de erro genuíno, ao contrário da indiferença arrogante a princípios de boa prática médica, não deve resultar em culpa e castigo, mas induzir uma aprendizagem e uma vontade de reduzir o risco para futuros pacientes”, disse Carrie Ryan-Palmer, presidente do painel responsável pela decisão, citada pelo Daily Telegraph.

O caso remonta a Outubro de 2011, quando a portuguesa, Maria de Jesus, se deslocou ao Queen´s Hospital em Romford, no leste de Londres com dores abdominais diagnosticadas como apendicite.

A operação de urgência foi atribuída a Al-Abed, que era inexperiente e estava no hospital há apenas três semanas, por Julian Coker, cirurgião superior que deveria ter realizado ou acompanhado o procedimento.

Foi quando a portuguesa, grávida de vinte semanas do quarto filho, voltou ao hospital três semanas depois novamente com dores que foi descoberto que o ovário tinha sido removido em vez do apêndice.

Maria de Jesus sofreu um aborto e morreu durante uma segunda operação.

A Yahya Al-Abed, que admitiu o erro e ter realizado a operação sem pedir ajuda superior, foram impostas restrições durante 18 meses, nomeadamente o supervisionamento das cirurgias por um médico com experiência, enquanto a actividade de Coker terá de ser monitorizada durante um ano.

Cientistas
Uma equipa médica norte-americana conseguiu curar um cancro na medula óssea de um doente usando uma vacina do sarampo reforçada...

No artigo, o hematologista Stephen Russell afirma que a equipa desenvolveu uma terapia que se aplica uma vez, cujo “resultado pode ser remissão do cancro a longo prazo”.

“Nós acreditamos que ela pode ser uma cura em dose única”, disse Stephen Russell sobre os resultados apresentados por uma paciente de 49 anos diagnosticada com mieloma múltiplo, um tipo de cancro que tem origem nas células plasmáticas, um tipo de glóbulos brancos.

À doente foi dada uma dose intravenosa do vírus do sarampo, que é selectivamente tóxico para as células de plasma de mieloma. Uma dose normal de vacina contra o sarampo contém 10 mil unidades infecciosas de vírus do sarampo, mas, neste estudo, a equipa aponta para uma dose de 100 mil milhões de unidades infecciosas.

“Ela teve uma resposta notável”, garantiu Stephen Russell, indicando que um tumor na testa desapareceu, apesar de, inicialmente, ter tido alguns efeitos colaterais, incluindo uma forte dor de cabeça.

De acordo com o hematologista, a remissão do cancro durou nove meses e quando o tumor na testa da paciente começou a reaparecer, os médicos trataram-no com radioterapia local.

Um relatório publicado no Minneapolis Star Tribune indica que a mulher, actualmente com 50 anos, continua de boa saúde e espera visitar o seu médico no mês de Junho para mostrar que ainda está livre do cancro.

A equipa médica norte-americana aplicou a mesma terapia a uma segunda paciente, mas não obteve bons resultados, porque a doente tinha grandes tumores nas pernas e a terapia não conseguiu erradicá-los.

No entanto, por meio de estudos avançados de imagem, os médicos foram capazes de rastrear o caminho do vírus do sarampo no corpo desta doente, tendo descoberto que estava realmente a atacar áreas onde os tumores estavam a crescer.

Ambas as mulheres tinham tido exposição limitada ao sarampo no passado e os tipos de cancro que apresentavam tinham-se espalhado para pontos onde não tinham outras opções de tratamento.

Um artigo publicado por John Bell, do Centro de Pesquisa do Cancro do Instituto de Investigação do Hospital de Ottawa considerou que a prova apresentada no estudo agora divulgada pelos cientistas norte-americanos foi “convincente”.

“Estes resultados são emocionantes por finalmente validarem o potencial clínico desse tipo de terapia. No entanto, há muita pesquisa a ser feita”, escreveu Jonh Bell.

Sociedade Portuguesa de Pediatria alerta
Todas as crianças a partir dos três anos de idade devem medir a pressão arterial nas consultas de vigilância médica, segundo as...

“A hipertensão arterial é uma doença silenciosa que, nos últimos anos, afecta cada vez mais crianças e adolescentes. Na Europa, estima-se que a prevalência da hipertensão na idade pediátrica seja de três a cinco por cento”, refere a Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP), em vésperas do Dia Mundial da Hipertensão, que se assinala no sábado.

Em Portugal ainda não há um estudo sobre a realidade nacional, mas indicadores parcelares e regionais permitem antever que a situação portuguesa será idêntica à dos restantes países europeus, segundo disse a pediatra Carla Simão. 

A SPP criou já um grupo de trabalho que está a preparar um estudo nacional para avaliar a prevalência da hipertensão na população portuguesa entre os três e os 18 anos.

Este estudo será conduzido através de um inquérito e da avaliação da pressão arterial numa amostra aleatória e representativa da população em idade pediátrica.

A hipertensão nas crianças apresenta uma tendência de crescimento, sobretudo associada a problemas de obesidade ou de excesso de peso, que têm vindo a aumentar na população abaixo dos 18 anos.

Carla Simão lembra que a hipertensão é um factor de risco “importante e potencialmente reversível de doença cardiovascular e de doença renal terminal em qualquer idade”, daí a importância de diagnosticar, tratar e, sobretudo, prevenir.

A prevenção deve dirigir-se essencialmente aos factores de risco modificáveis, como a obesidade, o sedentarismo, os excessos alimentares, a privação de sono e o tabagismo.

A Sociedade de pediatria sublinha que a hipertensão não apresenta sintomas na maioria dos casos em crianças e adolescentes, sendo por isso necessária a medição regular da pressão arterial.

“As recomendações da Sociedade Europeia de Hipertensão Arterial orientam para a medição da pressão arterial a todas as crianças a partir dos três anos, em consultas de vigilância de saúde, pelo menos uma vez por ano. Esta recomendação deverá ser seguida”, refere a médica do grupo de trabalho da hipertensão em pediatria.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a hipertensão abaixo dos 18 anos vai continuar a aumentar e terá um agravamento progressivo até 2025.

Ao contrário do que acontece nos adultos, nas crianças não está definido um valor ou parâmetro a partir do qual se possa considerar hipertensão, estando essa avaliação sujeita a tabelas de percentis que variam de acordo com a idade e a estatura da criança.

Nos adolescentes, uma tensão sistemática acima dos 120-80 já pode ser um sinal de alerta para problemas de hipertensão.

Apresentação da sexta edição do iMed Conference
No dia 19 de Maio, às 15h30, a Sala dos Actos da Faculdade de Ciências Médicas irá acolher a cerimónia de apresentação do iMed...

O evento de apresentação do congresso contará com a presença do prestigiado investigador português, financiado em 1 milhão de euros pela Bill and Melinda Gates Foundation, Miguel Prudêncio, responsável por uma palestra sobre a possibilidade de um regresso da malária a Portugal, precipitado pelo aquecimento global.

O iMed Conference 6.0 tem um programa científico internacional de excelência e reunirá em Lisboa grandes nomes da medicina mundial para um evento único, que este ano será dedicado às temáticas de imuno-oncologia, neuropsiquiatria, biotecnologia e infeciologia. Os participantes terão acesso a três dias cheios de informação científica, competições e troca de experiências por um valor acessível e enquadrado na conjuntura económica da população estudante.

Recorde-se que, em 2013, o iMed 5.0 contou com a presença quatro prémios Nobel e reuniu cerca de 600 participantes.

Sociedade Portuguesa de Hipertensão
No dia 17 de Maio, assinala-se o Dia Mundial da Hipertensão e, desta vez, a cidade escolhida para capital das actividades...

A Avenida Luísa Todi será o palco do Dia Mundial da Hipertensão (DMH), em 2014. Ao longo deste dia, entre as 9h30 e as 17h30, quem quiser conhecer os seus níveis da pressão arterial e participar em acções de sensibilização sobre a Hipertensão e estilos de vida saudáveis, pode juntar-se à Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) nas várias actividades de comemoração que estão programadas para este dia.

Ainda neste dia, os alunos das escolas do 1º e 2º ciclos são convidados a saber mais sobre a Hipertensão Arterial e a participar num concurso de desenhos, que serão expostos no próprio local.

As actividades do DMH enquadram-se na missão da SPH, que prevê o desenvolvimento de acções de educação e de promoção da saúde, com o objectivo de alertar a população para os riscos e para a prevenção da Hipertensão Arterial. 

Candidaturas abertas até 31 de Agosto de 2014
A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor e a Fundação Grünenthal promovem a terceira edição do Prémio Anual de Jornalismo,...

Este prémio destina-se a todos os jornalistas residentes em Portugal cujos trabalhos tenham sido publicados, desde o dia 1 de Maio de 2013 até 30 de Abril de 2014, em imprensa (escrita e online), televisão e rádio.

O valor total do prémio é de 3.000 euros, igualmente distribuídos pelos trabalhos vencedores nas três categorias a concurso.

O júri é composto por cinco personalidades indigitadas pela Associação Portuguesa para o Estudo da Dor, Fundação Grünenthal e Sindicato dos Jornalistas. Para efeitos de avaliação dos trabalhos a concurso serão tidos em conta os critérios de coerência com os objectivos do prémio, criatividade, investigação, relevância e qualidade.

A dor crónica é uma situação de dor persistente que, se não for adequadamente tratada, poderá afectar gravemente a qualidade de vida das pessoas e conduzir à incapacidade para o trabalho. Em Portugal, a dor crónica afecta mais de 30 por cento da população adulta.

A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor tem por objectivos promover o estudo, o ensino e a divulgação dos mecanismos fisiopatológicos, meios de prevenção, diagnóstico e tratamento da dor de acordo com os parâmetros estabelecidos pela International Association for the Study of Pain (IASP). Para mais informações consulte www.aped-dor.com

A Fundação Grünenthal é uma entidade sem fins lucrativos que tem por fim primordial a investigação e a cultura científica na área das ciências médicas, com particular dedicação ao estudo da dor e respetivo tratamento. Para mais informações consulte www.fundacaogrunenthal.pt

Em 2013
Das mais de 1.200 pessoas rastreadas ao cancro da pele em 2013, metade assumiu já ter apanhado queimaduras solares, um terço...

Os resultados do rastreio do dia do Euromelanoma de 2013, feito pela Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC) e agora divulgados, abrangeram 1.245 pessoas com uma idade média de 46 anos, das quais 66% nunca tinham feito um rastreio de cancro de pele, com observação por um médico.

A APCC sublinha que 31% das pessoas rastreadas tinham actividades profissionais ao ar livre e que mais de metade (54%) admitiu ter antecedentes de queimadura solar antes dos 18 anos.

Metade dos rastreados nunca colocava qualquer protector quando exposta ao sol fora da praia e “apenas 66% referiram colocar sempre protector solar quando expostos intencionalmente ao sol, na praia”, refere a APCC.

Na população estudada foi feito o diagnóstico clínico de “nevos atípicos” em 279 pessoas.

Os nevos atípicos são sinais irregulares na cor, no bordo ou de diâmetro maior que 5 mm, com mais risco de evoluírem ou se associarem a melanoma.

Em 73 pessoas foram identificadas “queratoses actínicas”, que são manchas potencialmente precursoras de um tipo de cancro que é o carcinoma espinocelular.

A APCC identificou ainda 20 pacientes com suspeita clínica de melanoma e 36 com suspeita clínica de carcinomas (basocelular ou espinocelular).

Para a associação, estes números “mostram a necessidade de reforçar os cuidados a ter com o sol, sobretudo naqueles com exposição ocupacional ao sol e também naqueles praticantes de desporto ao ar livre”.

Por isso, organiza um congresso de fotoeducação, denominado “Sol e pele: saber conviver. Cancro da pele em 2014”, que decorre nos dias 16 e 17 em Lisboa.

O congresso decorrerá na Universidade Católica e na Clínica Universitária do Hospital de Santa Maria e terá duas vertentes: uma formativa e outra clínica.

A primeira é dirigida a profissionais de educação e de saúde, com o objectivo de aperfeiçoar o seu conhecimento e poderem ser agentes de sensibilização para os cuidados a ter e saberem fazer o despiste precoce dos cancros de pele.

A vertente clínica é dirigida a médicos de diversas especialidades -- como oncologia, pediatria e medicina geral e familiar - e consiste num curso teórico e prático sobre oncologia cutânea.

Inquéritos realizados em 2013 pela APCC revelaram que os profissionais de saúde e de educação estão pouco informados sobre o cancro da pele e sentem necessidade de ter mais conhecimentos sobre a doença.

Inspecção concluiu
A inspecção da Autoridade para as Condições do Trabalho à Linha Saúde 24, na sequência de denúncias sobre a existência de...

A informação foi dada pelo Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, na sequência de uma pergunta dirigida pelos deputados João Semedo e Helena Pinto, do Bloco de Esquerda, sobre a existência da inspecção e suas conclusões.

Na resposta, o ministério de Pedro Mota Soares confirma que a acção inspectiva foi feita a 10 de Janeiro aos dois call centers da Linha Saúde 24, tendo sido abrangidos todos os enfermeiros que ali trabalham. “Da análise dos factos, informação e documentação recolhida pelos serviços da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) foi possível concluir que os referidos enfermeiros, não obstante terem sido contratados como prestadores de serviços (vulgo ‘recibos verdes’), desenvolvem a sua actividade em condições que permitem presumir a existência de contratos de trabalho”, admite a tutela.

De acordo com as conclusões da acção, “vários são os indícios observados que permitem a esta ACT conduzir a presunção da existência de contratos de trabalho, desenvolvendo os referidos enfermeiros uma actividade de forma aparentemente autónoma, mas que, na verdade, apresenta as características típicas de contrato de trabalho”. Foram, por isso, accionados “os procedimentos adequados, nomeadamente os decorrentes dos mecanismos de combate à utilização indevida do contrato de prestação de serviços em relação ao trabalho subordinado”.

Os despedimentos, cortes de salários e vínculos precários na Linha Saúde 24 têm sido alvo de vários protestos nos últimos meses, tendo o tema já sido também discutido por várias vezes no Parlamento. Em Janeiro foi mesmo feita uma greve no Porto e em Lisboa por parte dos enfermeiros que asseguram o serviço.

Também em Janeiro, o PCP e o BE levaram a plenário projectos de resolução nos quais recomendavam ao Ministério da Saúde que regularizasse a situação contratual dos enfermeiros da Linha Saúde 24 e preservasse a qualidade do serviço.

O Bloco de Esquerda (BE) lembrava que, apesar de a Linha Saúde 24 ser um serviço do Ministério da Saúde, os seus trabalhadores não são contratados directamente pela tutela, uma vez que o Governo "optou por entregar a gestão desta linha a uma entidade privada, em regime de parceria publico privada (PPP)". O PCP usava a mesma argumentação no seu projecto de resolução e lembrava ainda que muitos destes enfermeiros desempenham funções há mais de dez anos, "sem nunca terem tido um vínculo laboral estável". "Há anos que este serviço público é prestado por profissionais de saúde em situação de precariedade, sem que os seus direitos estejam garantidos", afirmava.

Desde que foi criada, há sete anos, a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) recebeu cerca de cinco milhões de chamadas, tendo evitado quase um milhão de idas aos serviços de urgência, de acordo com os dados da própria empresa que gere o serviço.

Samsung
A Samsung vai indemnizar os trabalhadores que, nos últimos seis anos, adoeceram de cancro devido ao fabrico de microchips para...

Segundo o Huffington Post, a gigante sul-coreana fez hoje um pedido de desculpa oficial pelas consequências provocadas na saúde dos trabalhadores e promete indemnizá-los.

Ao todo foram 40 os funcionários das unidades de fabrico de microchips da Samsung que apresentaram queixa junto da agência governamental das condições do trabalho e saúde sul-coreana. Em causa, escreve o Huffington Post, está o cancro, doença de que padecem estes funcionários queixosos.

Mesmo sem estabelecer e admitir uma ligação entre a doença e os produtos químicos usados no fabrico de microchips, a Samsung emitiu esta quarta-feira um pedido oficial de desculpa aos funcionários doentes e prometeu indemnizá-los pelos danos causados.

Pela voz do vice-presidente Kwon Oh- hyun, a empresa não disse ainda se todos os queixosos terão direito a compensação, mas garante que esta será “adequada”, incluindo aqui os familiares de funcionários que já faleceram devido à doença.

A situação dos trabalhadores da Samsung ganhou impacto depois da morte de um funcionário de 23 anos que não resistiu a uma leucemia galvanizada.

SOS Hepatites
A associação SOS Hepatites mostrou-se hoje satisfeita com a notícia de que a Autoridade do Medicamento vai aprovar o uso de um...

“Ficámos muito felizes com a notícia da aprovação, temos doentes que neste momento necessitam mesmo deste tratamento”, disse Emília Rodrigues, dirigente da SOS Hepatites.

Como já tinha sido noticiado hoje, o Infarmed vai aprovar o uso de um novo medicamento para a hepatite C dentro de um mês, uma confirmação feita pelo presidente do organismo.

Promoção de serviços médicos em site de descontos
A Entidade Reguladora da Saúde está a investigar uma clínica em Lisboa que oferecia, num site de descontos, uma consulta de...

No âmbito da investigação a decorrer, que teve como ponto de partida uma denúncia encaminhada pela Ordem dos Médicos, elementos da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) deslocaram-se quarta-feira à clínica, situada em Lisboa, onde recolheram documentação que vai agora ser objecto de análise.

Em causa, segundo a ERS, está a publicidade que esta clínica realiza através de um site de descontos, em que oferecia uma consulta de ginecologia com check-up e citologia por 24 euros. A unidade de saúde privada, entretanto, cancelou a promoção.

Pesquisa descobre
Investigadores espanhóis descobriram que a proteína TC21 tem um papel essencial no desenvolvimento do cancro da mama e da...

A pesquisa, dirigida e apresentada em conferência colectiva pelo investigador do CSIC (Centro Superior de Pesquisas Científicas) Xosé R. Bustelo, foi publicada na Nature Communications e financiada pela Associação Espanhola Contra o Cancro (AECC).

O estudo pré-clínico realizado com ratos confirmou que ao inibir esta proteína não só se impede o crescimento dos tumores de mama mais comuns e da metástase de pulmão, mas também dos dois tipos de cancro de mama mais agressivos: o Her2 e os triplos negativos, os subtipos mais difíceis de tratar por conta de sua alta malignidade.

O estudo também permitiu descobrir que a inibição ou inactivação crónica desta proteína “pode fazer com que o tumor desenvolva mecanismos de resistência para combater a inibição desta proteína”, um risco especialmente elevado nos tratamentos crónicos ou muito longos, segundo Bustelo.

No entanto, os cientistas também identificaram os mecanismos moleculares que desencadeariam essa resistência, “o que significa que também será possível desenvolver estratégias terapêuticas para preveni-la”, especificou o investigador.

“Demonstramos que esta proteína pode ser um bom alvo terapêutico para o cancro da mama porque a sua inibição não causa danos ao organismo e, por outro lado, é muito efectiva para travar os tumores da mama e a metástase de pulmão, mas a partir de agora os esforços da pesquisa centrar-se-ão em encontrar inibidores desta proteína.”

“É um caminho longo que representa anos de estudo e de várias fases e provas até chegar a um tratamento efectivo em pacientes, mas vale a pena apostar nisso”, assegurou Bustelo.

Por sua vez, Balbino Alarcón, do CSIC e um dos co-autores do estudo, explicou que a inibição também é efectiva para outra classe de tumores como os linfomas, embora inútil como tratamento terapêutico para outros tipos de cancro como o de pele, o de cólon ou o de pulmão.

Dificuldades acrescidas
A Associação Sol discute hoje o futuro dos jovens seropositivos que vivem na instituição, e que têm dificuldades acrescidas em...

Muitos destes jovens entraram para a instituição com 15 dias ou escassos meses de idade, hoje já têm 17, 18 e 19 anos e enfrentam um novo problema: o ingresso no mercado de trabalho.

“Já é tão difícil, as pessoas que não têm nenhum problema de saúde arranjarem emprego, quanto mais estes (jovens)”, que têm de enfrentar a discriminação no mercado de trabalho, ainda que “um bocadinho encapotada”, disse  a presidente da associação.

Teresa D’Almeida disse que há profissões que “estes jovens nunca podem ter na vida, mesmo que queiram”.

“Tenho uma jovem que quer ser cozinheira e nós sabemos o que aconteceu a um cozinheiro há uns anos”, exemplificou a responsável, que falava a propósito do colóquio “Futuro Condicionado: Profissões Vedadas aos Seropositivos”, que decorre hoje em Lisboa.

Contou que há outro jovem que “tem imenso jeito para jogar futebol, mas não pode ser jogador”, um facto que disse compreender porque “são desportos de contacto e era muito complicado se houvesse perda de sangue no relvado”.

Também “há grandes problemas” para quem pretende ser enfermeiro ou médico, disse Teresa D’Almeida, contando que tem conhecimento de “dois ou três casos que tiveram de deixar a profissão”.

“Se eles sabem o que têm de fazer quando há uma perda de sangue ou qualquer coisa que possa ser um veículo de transmissão, se assumem, porque será que poderão ter grandes dificuldades no mercado de trabalho?”, questiona.

Além desta preocupação, os 14 jovens que actualmente vivem na instituição “estão aterrorizados” com a ideia de serem separados por terem de sair da casa, que era propriedade da Administração Regional de Saúde (ARS) e foi vendida à empresa Estamo.

Segundo Teresa D’Almeida, a casa tem de ficar vazia até Abril do próximo ano.

“Aqui começa a nossa preocupação e a deles, que já são crescidos e percebem”, disse, contando que a associação já tem “uma casa prometida” pela Administração Regional de Saúde, nos Olivais.

“Até temos acesso à chave, só que me dá a entender que só nos cedem a casa se tivermos os 250 mil euros para as obras e isso não podemos garantir”, sustentou.

A presidente da associação contou que a Sol tem vivido grandes dificuldades desde que ocorreu há três anos uma “campanha fundamentada numa mentira” contra a instituição, referindo-se ao caso de algumas funcionárias da instituição que em 2010 se queixaram à PSP de três colegas que acusavam de agredir verbal e fisicamente algumas crianças.

O caso foi posteriormente encaminhado para o Ministério Público, que viria a deduzir acusação contra a funcionária, que acabou por ser condenada, com pena suspensa, por quatro crimes de maus tratos a menores.

“Foi horrível, não sabem o mal que fizeram”, disse, comentando que “a imagem da instituição ficou muito amachucada, as pessoas ficaram muito desconfiadas com a Sol”.

A associação queria promover actividades e um espectáculo de angariação de fundos para as obras da nova casa, “mas não há receptividade”, ao contrário do que acontecia antigamente, lamentou.

“Estes jovens estão aterrorizados e isso até em relação à saúde é péssimo”, sublinhou, questionando: “Se a Sol acaba, qual será o futuro destas crianças”.

“Eles olham e têm um muro à frente que não conseguem ultrapassar e esta é a grande preocupação”, disse, frisando: “É preciso não esquecer que estes meninos não têm mais ninguém”.

Fundada há 21 anos, a Casa Sol acolhe crianças que nascem seropositivas, que “são negligenciadas, abandonadas, tomam medicamentos várias vezes por dia, toda a vida” e são sujeitos a internamentos prolongados.

No colóquio promovido pela Sol participam o bispo D. Januário Torgal Ferreira e o director-geral da Saúde, Francisco George, entre outros.

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Água fria

A água é provavelmente uma das coisas mais importantes para quem quer perder peso, devido à sua capacidade de libertar toxinas do organismo.

O facto de a água que ingerimos ser fria representa outro factor importante, pois o organismo gasta energia para aquecê-la até aos níveis da temperatura corporal.

 

Chá verde

Rico em antioxidantes, o chá verde estimula o metabolismo e ajuda a perder peso.

Nas alturas que tem mais fome, se beber uma chávena de chá, vai sentir-se mais saciado evitando assim ingerir outro tipo de alimentos menos apropriados para quem quer emagrecer.

Café

Grande parte da população tem por hábito beber café. O café contribui bastante para queimar calorias, pois a cafeína acelera a frequência cardíaca e faz com que o sangue transporte mais oxigénio. O problema ao ingerir café é o açúcar que normalmente se adiciona para disfarçar o seu sabor que é naturalmente amargo. Tente habituar-se a beber café sem açúcar ou então a substitui-lo, por exemplo, por canela.

Abacate

Para além de ter inúmeros benefícios para a saúde, como reduzir o colesterol e os riscos de doenças cardíacas, o abacate contém gordura monoinsaturada, que acelera o metabolismo e protege a parte de produção de energia das células dos danos dos radicais livres.

Pode inclui-lo em saladas. Vai ver que combina na perfeição!

Toranja

A toranja é uma fruta com poucas calorias e muito rica em vitamina C e água. É também rica em fibras que podem ajudar a estabilizar os níveis de glicose no sangue.

Contribui para a sensação de saciedade e ajuda a diminuir o apetite. Acelera o metabolismo e ajuda a queimar bastantes calorias. Pode adicioná-la à sua alimentação diária em sumos ou salada de frutas.

Aipo

Este é um dos melhores exemplos de um alimento que contém menos calorias do que aquelas que o organismo gasta para o digerir. A sua composição é basicamente águae fazer uma alimentação baseada apenas no seu consumo é desaconselhada pois vão ficar sempre a faltar minerais e nutrientes necessários. Combine o aipo com outro tipo de alimentos.

Grãos integrais

Este tipo de grãos representam também um papel importante nas dietas, pois levam algum tempo a digerir saciando a fome durante um longo período de tempo. Os cereais integrais são ricos em minerais, diversas vitaminas e hidratos de carbono, mas pobres em gordura.

Salmão

O Ómega-3 é um ácido gordo, cuja capacidade de ajudar a eliminar as gorduras indesejadas está cientificamente provada.

Como o Ómega-3 não é produzido pelo organismo, só poderá ser obtido pelo consumo de peixe, sendo o salmão um dos mais referenciados, ou pela ingestão de suplementos.

Sementes de Chia

Ricos em proteínas, fibras e Ómega-3, ajudam a aumentar o metabolismo e a diminuir o apetite. Ao mergulhar algumas sementes de chia por aproximadamente 15 minutos em água, elas incham até dez vezes o seu tamanho, acontecendo o mesmo quando são ingeridas. Isto vai fazer com que se sinta saciado, impedindo assim que tenha vontade de comer mais.

Picantes

Ingerir alimentos picantes faz com que a temperatura corporal aumente. O organismo ao tentar baixar a temperatura corporal para um nível adequado vai consumir calorias. Devem ser consumidos com moderação e em combinação com alimentos com poucas calorias.

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Saiba como pode salvar uma vida
O Suporte Básico de Vida consiste em manobras que podem ser efectuadas por qualquer pessoa, desde qu
Mulher a fazer manobras de reanimação a homem deitado no chão
 
 
Sabia que um rápido Suporte Básico de Vida (SBV) pode aumentar em cerca de 60% as hipóteses de sobrevivência?
 
Descrevemos aqui, passo a passo, o modo correcto de actuar perante uma situação de emergência, para que possa contribuir no salvamento de uma vida.

 

 
 

1. Condições de segurança

Quando nos depararmos com uma vítima, a primeira preocupação deve ser com a nossa própria segurança. Assim, e antes de se aproximar de alguém que possa eventualmente estar em perigo de vida, deve assegurar-se primeiro que não irá correr nenhum risco, como por exemplo:

- Ambiental – choque eléctrico, derrocadas, explosão, tráfego;
- Intoxicação – exposição a gás, fumo ou outros tóxicos;
- Infeccioso – tuberculose, hepatite, VIH, etc.

Existe uma regra básica que nunca deve ser esquecida: o reanimador não deve expor-se a si ou a terceiros a maior risco do que o que corre a própria vítima. Caso existam condições de segurança pode então aproximar-se da vítima.

2. Ver se responde

Abane suavemente os ombros da vítima e pergunte em voz alta: "Está bem? Sente-se bem?”.

Se a vítima responde pergunte o que se passou, se se queixa de alguma dor ou se tem ferimentos. E se for necessário vá pedir ajuda.

Se a vítima não responde, peça ajuda gritando em voz alta: "Preciso de ajuda, está aqui uma pessoa desmaiada!”.

Não abandone a vítima e prossiga com a avaliação. Se estiver acompanhado peça para ligarem 112.

3. Ver se respira

Após pedir ajuda através do 112, se a vítima se encontrar inconsciente deve observar o tórax e avaliar o VOS durante dez segundos. Este passo consiste especificamente em Ver o tórax expandir ou movimentos abdominais, Ouvir a passagem de ar e Sentir a expiração na face.

Caso a vítima esteja a respirar, deve colocá-la em Posição Lateral de Segurança (PLS). Se a vítima não respira, deve iniciar de imediato as manobras de Suporte Básico de Vida (SBV).

4. Posição Lateral de Segurança

Após abordar e avaliar a vítima, e caso esta respire, deve deitá-la de lado. Esta "Posição Lateral de Segurança” garante que a queda da língua não impede a vítima de respirar.

Deve alinhar o corpo da vítima, retirar-lhe óculos e objectos volumosos dos bolsos e desapertar o colarinho. Coloque o braço da vítima que está junto a si dobrado, com a palma da mão virada para cima.

Dobre o outro braço sobre o tórax e encoste as costas da mão à cara da vítima do seu lado. Com a outra mão segure a perna da vítima do lado oposto ao seu acima do joelho e levante-a, de forma a dobrá-la, rolando o corpo na sua direcção.

Mantenha uma mão a apoiar a cabeça da vítima enquanto a faz rolar. Certifique-se que após executar esta manobra a vítima está a respirar e faça-o regularmente enquanto a mesma se mantiver nesta posição.

5. Suporte Básico de Vida

Se uma vítima não respira normalmente, deve de imediato ligar 112 (se estiver acompanhado peça a essa pessoa para ligar) e iniciar as manobras de Suporte Básico de Vida:

- Deite a vítima de costas numa superfície rija;
- Coloque a base de uma mão no centro do tórax, e a outra mão sobre esta, entrelaçando os dedos;
- Mantenha os braços esticados e perpendiculares ao corpo da vítima, pressionando sobre o meio do peito, para que este baixe aproximadamente 5 cm;
- Alivie a pressão, para que o tórax descomprima totalmente, mas sem tirar as mãos do peito da vítima;
- Repita o movimento de compressão e descompressão de forma a obter um ritmo de 100/minutos;
- Ao fim de 30 compressões, efectue 2 insuflações, que deverão demorar cerca de 1 segundo cada, reposicionando as mãos sobre o esterno e efectue mais 30 compressões torácicas;
- Deve manter esta sequência até à chegada de ajuda ou a vítima recuperar movimento e/ou respiração normal.

A realização destas manobras pode revelar-se fundamental para a posterior recuperação da vítima. Constituem o segundo elo da cadeia de sobrevivência (o primeiro elo é ligar 112), seguindo-se a Desfibrilhação Precoce e o Suporte Avançado de Vida.

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Dicionário de A a Z
O chá verde é um tipo de chá feito a partir da infusão da erva "Camellia Sinensis".
Chá verde

Tradicionalmente mais utilizado na China e no Japão, tem vindo a ganhar terreno no Ocidente em virtude das suas conhecidas propriedades antioxidantes entre outras.

A nível de preparação, o chá verde não deve ter um tempo de infusão superior a 3 minutos, evitando-se assim a cozedura das folhas e o gosto amargo que daí advém.

Vários são os benefícios na toma do chá verde. A prevenção de cancro é atribuída aos flavenóides e catequinas que bloqueiam as alterações celulares que originam tumores. As vitaminas C, K, B1 e B2, aliadas ao manganês, potássio e ácido fólico ajudam a prevenir doenças cardiovasculares e baixar os níveis de colesterol, bem como à melhoria das condições das nossas artérias. Está ainda identificado com a melhoria das funções fisiológicas, aumento da densidade mineral óssea e ajuda ainda à perda de peso, principalmente quando tomado antes da prática de exercício físico.

Estudos recentes indicam ainda que quando em creme, o chá verde melhora ainda o nosso sistema de defesa das células contra os raios ultravioleta do tipo B pois reduz a inflamação provocada pela exposição excessiva a este tipo de radiação.

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