Faziam depilação com comparticipação do estado
Funcionárias do Hospital de São João e médica de clínica privada punidas em tribunal.

“Sabiam perfeitamente, até pela área em que trabalham, que a depilação a laser não é um ato médico”. Foi desta forma que a juíza do Tribunal de São João Novo, no Porto, condenou ontem nove funcionárias do Hospital de São João e uma médica de uma clínica particular por burla e falsificação de documentos, escreve o Correio da Manhã Online. No julgamento, ficou provado que faziam depilações como se de tratamentos dermatológicos se tratasse para obterem comparticipação da ADSE.

A médica da clínica privada onde o corpo clínico do São João fazia as depilações era a principal arguida. Quatro anos de pena suspensa foi a sentença aplicada à responsável pela Clínica do Pêlo, que estava acusada de 36 crimes de falsificação de documentos - por camuflar as depilações com tratamentos dermatológicos, de forma a obter a comparticipação da ADSE.

De um total de 12 funcionárias do hospital acusadas, apenas nove foram condenadas. Entre elas estão duas médicas e quatro enfermeiras, que agora terão de pagar milhares de euros de indemnização. O valor mais alto chega aos quatro mil euros.

As profissionais de saúde que foram absolvidas sofrem de hirsutismo - crescimento excessivo de pelos terminais nas mulheres. " Fez-se a justiça possível e mais adequada. Conseguimos provar que estes tratamentos não eram para fins estéticos, mas sim um ato médico", explicou Leonardo Azevedo, advogado de uma das enfermeiras absolvidas. O esquema fraudulento foi detectado após uma auditoria interna no Hospital de São João, no Porto.

Segundo o Correio da Manhã, a Ordem dos Médicos e a Ordem dos Enfermeiros abriram inquéritos internos para apurar os factos e a intervenção dos profissionais de saúde nos mesmos.

 

Estudo
O Governo pondera agravar a a tributação dos produtos com alto teor de sal, açúcar ou com elevado nível calórico já no próximo...

Aumentar as taxas sobre produtos com alto teor de sal e açúcar ou com elevado teor calórico poderá ter impactos directos não apenas no consumo como também empresas, em especial nas Pequenas e Médias Empresas (PME) e nas multinacionais que apenas produzem uma categoria de produtos, lê-se hoje no jornal Público, citado pelo portal Notícias ao Minuto.

Pires de Lima chama-lhe um “fantasma” que iria prejudicar o “funcionamento da economia” mas a ideia mantém-se em cima da mesa como forma de contornar 100 milhões dos 300 milhões de euros de dívidas no sector da saúde.

Dentro do Governo já se fala em agravar a tributação dos produtos com alto teor de sal, açúcar ou com elevado nível calórico já no próximo ano, mas a proposta não é do agrado de todos. Nem dos portugueses e nem tão pouco das empresas.

Um estudo encomendado pela Direcção-Geral das Empresas e da Indústria da Comissão Europeia, e citado pelo Público, revela que, por parte dos consumidores, este aumento da taxa poderá levar à procura de produtos idênticos de gamas mais baixas ou com idênticos níveis de sal e açúcar.

Contudo, é nas empresas que esta taxa poderá ter um impacto mais acentuado. O estudo da Ecorys defende que a definição destas novas taxas terá um impacto significativo mos encargos administrativos das empresas.

Além disso, pode ainda afectar a rentabilidade o que, no caso das PME e das multinacionais que produzem apenas um tipo de produto, poderá ser difícil de contornar, uma vez que estão especializadas na confecção de um determinado alimento que poderá ser considerado nocivo à saúde e por isso taxado.

Contudo, lê-se na publicação, o estudo indica que “a diminuição nas vendas dos produtos taxados por parte dos produtores e dos retalhistas, e a perda de emprego que resulta da queda de vendas, pode ser compensada procurada por um crescimento noutras linhas de produto”, podendo levar as empresas a encontrarem alternativas mais ‘saudáveis’ aos produtos confeccionados.

A Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) espera que esta medida nunca veja a luz do dia pois considera que a taxa de IVA de 23% é já por si um “desequilíbrio” tendo em conta o “contexto em que as empresas e consumidores vivem”.

O agravamento da tributação em produtos prejudiciais à saúde (com muito sal, açúcar, gordura saturada e consequente elevado índice calórico) é já aplicada em alguns países europeus, como é o caso da Dinamarca, da França e da Hungria.

 

Estudo diz
O enjoo matinal que acomete muitas mulheres durante a gravidez pode ser um sinal de que o bebé que irá nascer será mais...

A pesquisa realizada pelo Hospital para Crianças Doentes em Toronto, no Canadá, aponta que mulheres com sintomas de náusea e vómito durante a gravidez tiveram menos abortos espontâneos e deram à luz bebés maiores e mais saudáveis do que outras que não haviam experimentado esses problemas. O enjoo matinal também foi associado a um índice menor de crianças com defeitos de nascença - e com bebés que apresentaram melhor desenvolvimento, escreve o portal Diário Digital.

As conclusões publicadas no Reproductive Toxicology Journal devem servir de alívio para as mulheres. O enjoo matinal afecta até 85% das mães durante a gravidez e é causado basicamente pelo aumento rápido em gonadotropina, uma hormona libertada pela placenta. Contribuem também outras hormonas que ainda estão a ser identificadas para um quadro pré-natal mais favorável, diz o estudo.

Os cientistas reuniram dados de dez diferentes estudos conduzidos em cinco países entre 1992 e 2012 – num total de 850 mil grávidas.

No estudo, o risco de aborto espontâneo apareceu mais de três vezes maior para mulheres sem sintomas de náusea e vómito, do que para aquelas que sofreram com tais sintomas. Mulheres acima de 35 anos, em especial, beneficiaram do que os pesquisadores chamaram de “efeitos protectores” associados ao enjoo matinal.

Náusea e vómito durante a gravidez foram associados a um risco menor de crianças nascidas abaixo do peso, além de um índice reduzido de bebés prematuros – 6,4% comparados aos 9,5% dos nascidos de mães que haviam experimentado uma gravidez livre dos sintomas.

O novo estudo descobriu que outros benefícios incluem um índice 30% menor de bebés com defeitos de nascença. Em algumas pesquisas, esse número chegou a cair 80%.

Quando o assunto é inteligência, os pesquisadores afirmam que os bebés nascidos de mães que sofreram enjoo matinal tiveram crianças mais com maior pontuação em testes de QI, linguagem e comportamento.

Durante os anos, as grávidas recorreram a remédios caseiros como chá de gengibre até vitaminas e antiácidos para tentar livrar-se dos efeitos do enjoo matinal, mas estudos publicados anteriormente concluíram que não havia uma “cura” para essa manifestação.

 

Circular Informativa N.º 168/CD/8.1.6.
Para evitar a prescrição de medicamentos que não estavam disponíveis no mercado, o Infarmed actualizou, em Março de 2014, o...

Até à data, a base de dados de medicamentos Infomed só incluía dois estados de comercialização: “comercializado desde dd/mm/aaaa” e “não comercializado”.

Para evitar a prescrição de medicamentos que não estavam disponíveis no mercado, o Infarmed actualizou, em Março de 2014, o estado de comercialização dos medicamentos esgotados para “não comercializado”.

Contudo, atendendo à necessidade de diferenciar os medicamentos esgotados daqueles que não estão efectivamente comercializados, a Infomed passará a incluir o estado “Temporariamente indisponível”.

Assim, a partir de 1 de Agosto, para cada apresentação (embalagem) do medicamento podem aparecer os seguintes estados de comercialização:

- Comercializado – a empresa comunicou a data de início da comercialização efectiva do medicamento. As embalagens que estejam neste estado encontram-se disponíveis para prescrição.

- Não comercializado – a empresa comunicou a cessação da comercialização do medicamento. As embalagens que estejam no mercado podem ser fornecidas e dispensadas, mas não se encontram disponíveis para prescrição.

- Temporariamente indisponível – a empresa comunicou a existência de uma indisponibilidade temporária do medicamento. As embalagens que estejam no mercado podem ser fornecidas e dispensadas, mas não se encontram disponíveis para prescrição.

Esta informação é actualizada diariamente e provém, essencialmente, da comunicação efectuada pelas empresas responsáveis pela comercialização dos medicamentos.

A disponibilização desta informação, junto dos cidadãos, profissionais de saúde e entidades envolvidas no circuito do medicamento, pretende contribuir para a transparência do mercado e para o acesso efectivo dos cidadãos ao medicamento.

 

Conselho de Ética para as Ciências da Vida recomenda
Pessoas mais velhas devem poder ficar o máximo de tempo possível na sua residência habitual, recomenda o Conselho de Ética para...

A criação de um “programa de apoio” às famílias que cuidam ou desejam cuidar dos seus idosos em casa é reclamada pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) num parecer que esta terça-feira foi divulgado. Alegando que a “especial vulnerabilidade” dos mais velhos pode ser acentuada em função do afastamento dos familiares e do abandono dos seus objectos pessoas e rotinas, os conselheiros do CNECV defendem mesmo que os idosos devem poder permanecer, “o máximo tempo que for possível”, na sua residência habitual, escreve o Público Online.

No parecer, que recorda os números preocupantes do envelhecimento demográfico em Portugal e incide em especial sobre as pessoas mais velhas que vivem em instituições, os conselheiros sustentam que as políticas públicas dirigidas aos idosos não podem continuar a ser de “teor meramente assistencial”. Questionando a “ausência de apoios às famílias que cuidam dos seus idosos em casa”, numa altura em que diminui o número de cuidadores disponíveis, os conselheiros do CNECV realçam a necessidade de reforço das respostas de proximidade e da manutenção dos laços familiares.

Recomendam também a aprovação de um “Estatuto dos Idosos” redigido “de forma participada” e a criação de comissões de protecção de pessoas mais velhas. São, no total, 15 recomendações dirigidas não só aos poderes públicos mas também à sociedade em geral, recomendações essas que enfatizam a necessidade de estimular e reforçar de igual forma as iniciativas das autarquias, das associações e de outras entidades.

Com o envelhecimento progressivo da população no centro das preocupações demográficas, tendo em conta a nova estruturação das famílias e o crescente número de pessoas a viver em instituições de acolhimento, o parecer do CNECV sublinha que é fundamental promover “o equilíbrio entre o respeito pela autonomia e a ajuda na dependência”.

O envelhecimento tem sido rápido, como provam os números recordados no documento: entre 1972 e 2012, o número absoluto de portugueses com mais de 70 anos aumentou em todos os subgrupos etários e a esperança média de vida passou de 68,5 anos para 80 anos. O Censo de 2011 contabilizava 2.010.064 habitantes com mais de 65 anos (19% do total da população), quando em 1970 os idosos representavam apenas 9,6% da população; com o aumento da esperança média de vida, os homens portugueses têm agora um período de vida “expectavelmente não saudável” de 11 anos, enquanto para as mulheres essa situação se alonga por 22 anos.

Face a este cenário e alegando que não há “enquadramento legal suficiente” para a protecção dos direitos das pessoas mais velhas, os conselheiros do CNECV propõem, em simultâneo, que seja ao elaborado “um programa de enquadramento” das instituições que acolhem idosos e que estas adoptem um Código de Ética. Quando a pessoa residir num lar, deve estar assegurado o respeito pela sua privacidade e “ especialmente tutelado” o respeito pela identidade pessoal e liberdade de decisão, sobretudo no que se refere ao uso das próprias roupas e objectos pessoais, bem como à possibilidade de receber ou recusar visitas e também de aceitar ou negar cuidados de saúde, frisam. Recomendam igualmente que as situações de incapacidade passem a ser reconhecidas por peritos independentes e sem conflito de interesses.

São medidas necessárias num tempo em que, notam, o que é valorizado é uma cultura da juventude e as pessoas idosas são muitas vezes consideradas "uma fonte de encargos económicos para a comunidade". Com a crise provocar uma diminuição dos rendimento disponível das pessoas e algumas afirmações e atitudes a envolverem “a desvalorização" dos reformados, é importante que não se privilegie a percepção de que os idosos constituem “um encargo ou um problema social”, frisam.

"A agravar esta situação, são conhecidos casos de abandono e isolamento, muitas vezes afectivo, e aumentam as denúncias de maus tratos", acrescentam. A Linha do Cidadão Idoso da Provedoria de Justiça recordam, foi utilizada cerca de três mil vezes por ano para apresentação de queixas, na última década, e uma parte destas tinham que ver com os lares de idosos, além de que inspecções feitas a estes estabelecimentos têm permitido detectar problemas de humanização do espaço, do ambiente e a difícil preservação da vontade do utente.

Por outro lado, das pessoas atendidas no ano passado pela Linha Nacional de Emergência Social, 21% tinham mais de 65 anos, correspondendo a uma média mensal de 53 situações de emergência ou crise. Este observatório aponta para “uma prevalência de pessoas idosas em situação de isolamento (social e/ou geográfica), o que dificulta a auto e hetero-sinalização das suas necessidades”.

 

Directores do Hospital Garcia de Orta alertam:
Os 42 directores de serviço do Hospital de Almada denunciaram degradação do hospital. Administração fala de “alarmismo...

Pouco mais de um mês depois de os chefes de serviço do Hospital de S. João no Porto terem apresentado a demissão contra a degradação da instituição, os responsáveis médicos do Hospital de Garcia de Orta tornaram ontem públicas preocupações idênticas, revela o iOnline. Ao contrário do que se passou no Norte, a administração não se mostrou solidária e negou problemas graves, falando de “alarmismo desnecessário”.

A preocupação é dos 42 directores de serviço do Hospital de Almada e foi tornada pública após ter sido exposta numa carta ao Ministério da Saúde, ao parlamento e à Ordem dos Médicos. Nuno Campos, director do serviço de oftalmologia e representante da comissão médica do hospital, reiterou ao i que, após reflexão interna, decidiram tornar público um sentimento de apreensão que exige mudanças imediatas. “Estamos no limite de garantir segurança e qualidade”, avisa o médico, que não descarta que os profissionais venham a tomar mais medidas de contestação embora uma situação de demissão em bloco não tenha sido discutida inicialmente.

A incapacidade do hospital para contratar especialistas, mesmo os que ajuda a formar através dos internatos, e carências ao nível da manutenção dos equipamentos, com camas diferenciadas com 25 anos de utilização, são algumas das preocupações. Traduzem-se, segundo o médico, em demora na resposta em exames ou cirurgias, que a boa vontade, a diferenciação técnica dos profissionais e a resiliência não chegam para ultrapassar.

Além de maior capacidade para contratar pessoal diferenciado, os médicos defendem um reforço de financiamento da instituição. “Temos tido uma missão sobreponível a um hospital central, mas com financiamento de um hospital de província”, critica Nuno Campos.

Em comunicado, a administração informou que a qualidade da unidade foi reconhecida internacionalmente e que passaram de uma situação deficitária para um superavit, dizendo ainda que com a ajuda da tutela foi possível amortizar dívida e encurtar prazos de pagamento. “Os médicos preocupam-se com questões médicas e as administrações com eficiência e rentabilidade. Entendemos que isso pode ser conseguido com qualidade e achamos que a qualidade está em risco de se perder por falta de meios profissionais e por um parque tecnológico obsoleto”, contrapõe Nuno Campos, sublinhando que, havendo superavit, deve poder ser investido, o que não se tem verificado.

A denúncia surge numa altura em que o ministério ainda não divulgou que unidades vão ser alvo de reforço financeiro com os 300 milhões de euros anunciados no início do mês. Em comunicado, a administração reconhece que, face à limitação de recursos públicos, há dificuldades ao nível de renovação e manutenção de infra-estruturas, informando estar a tentar encontrar soluções com a tutela.

Nuno Campos sublinha que chegou o momento de inverter a “discriminação” da unidade no financiamento: “O investimento parou no tempo, mas sobre isso tem havido uma diminuição da capacidade operacional”. O i tentou perceber junto da tutela se a unidade vai ter um reforço financeiro mas não obteve resposta.

 

OMS tenta conter a epidemia
OMS e países afectados tentam conter epidemia. O risco de a doença chegar a Portugal é muito baixo, esclarece a Direcção-Geral...

Os esforços da Organização Mundial de Saúde (OMS) para conter a epidemia de Ébola que desde Janeiro já causou mais de 670 mortos em três países da África Ocidental, estão longe do resultado desejado, escreve o Diário de Notícias Online. No domingo, um médico liberiano do hospital central da capital, Monróvia, morreu com a doença e ontem o país encerrou a maioria dos postos fronteiriços e montou centros de rastreio médico nos restantes, incluindo nos dois aeroportos da capital, para tentar conter a progressão da epidemia, já considerada pela OMS a pior de sempre causada pelo vírus Ébola.

Há agora receios também de que a Nigéria possa tornar-se num centro epidémico, depois de, na sexta-feira, um liberiano chegado a Lagos quatro dias antes, num voo proveniente de Monróvia, ter morrido no hospital com a doença.

Em Portugal as autoridades de saúde estão a seguir a situação e dispõem de um plano de contingência em caso de necessidade. Os serviços de saúde do País têm já indicações para reportar qualquer caso suspeito à Direção Geral de Saúde (DGS) "mas o risco de a doença cá chegar é muito baixo", afirmou ao DN Graça Freitas, sub-directora desta direcção-geral.

 

Em 2014
O Centro Hospitalar de São João revelou hoje ter realizado mais consultas e cirurgias no primeiro semestre de 2014 do que no...

Segundo os dados sobre o desempenho assistencial e de produção no primeiro semestre hoje divulgados, as primeiras consultas externas naquele centro hospitalar “aumentaram 10%, e fixaram-se em 97.379” e as consultas externas totais aumentaram 5,1%, escreve o Destak na sua edição Online.

No mesmo período foram realizadas 22.815 cirurgias, o que representa “um aumento de 4,8%”, das quais 11.600 foram convencionais e 11.215 em ambulatório, representando este último número um aumento de 7,2% face a período homólogo.

 

Açores
É já a partir de Outubro que os Açores vão ter novas condições de reembolsos e alterações nas tabelas de convenções.

Os Açores vão ter, a partir de Outubro, um novo sistema de reembolsos de serviços de saúde prestados no privado, que prevê um limite anual por utente, segundo uma portaria hoje publicada no Jornal Oficial da região autónoma, citada pelo Destak.

No texto da portaria, assinada pelo secretário regional da Saúde, Luís Cabral, o executivo açoriano sublinha que os Açores continuam a ser a única região do país em que os utentes podem ser reembolsados por consultas, exames ou tratamentos feitos no privado.

Trata-se, no entanto, segundo o mesmo texto, de “uma opção do próprio utente”, pelo que se torna “necessário a adequação e normalização do acesso a este regime de forma a garantir o bom funcionamento dos sistemas anteriores [público e convencionado]”.

Saiba tudo
Provocadas por fungos, as infecções fúngicas não têm habitualmente gravidade.
Placa de petri com cultura de fungos

Existem mais de cem mil tipos diferentes de fungos alguns deles muito agressivos e que podem provocar infecções diversas. A maioria dos fungos tem uma "fase de crescimento” e uma "fase de reprodução” e podem encontrar-se no ambiente – está carregado deles – ou mesmo nas pessoas, crescendo sobre o nosso corpo ou dentro dele.

Alguns fungos que vivem nas pessoas utilizam a queratina da nossa pele como nutriente. São os chamados "dermatófitos", o que literalmente significa "crescer na pele". Mas há outros fungos que necessitam de açúcares ou gorduras, as chamadas "leveduras", existindo diferentes tipos. Ou seja, as leveduras que fazem crescer o pão e as massas, e podem ser usadas na produção de cerveja ou ainda, as que vivem no homem. As mais conhecidas são o Candida e o Pityrosporum e estão na base das infecções cutâneas e das mucosas. Dos milhares de fungos existentes no ambiente e que caem sobre a pele ou são inalados para os pulmões, só alguns produzem infecções menores e só raramente se propagam a outras partes do organismo.

Naturalmente, indivíduos com o sistema imunitário deficiente têm maior probabilidade para contrair infecções, embora nem sempre isso ocorra. Por exemplo, os doentes de SIDA ou aqueles que recebem tratamento contra o cancro têm maior tendência a desenvolver infecções micóticas graves. As infecções por Aspergillus ocorrem com bastante frequência nas pessoas com resistência imunitária enfraquecidas.

Sintomas

As infecções fúngicas podem manifestar-se em diferentes locais do corpo e dependendo da área afectada os sintomas variam substancialmente. Ou seja, as infecções fúngicas podem desenvolver-se na pele (cutâneas), na mucosa oral e do esófago e ainda na vagina.

Diagnóstico

Uma vez que as infecções fúngicas são muito típicas no seu aspecto e provocam determinados sintomas específicos são, habitualmente, fáceis de diagnosticar. Para um correcto diagnóstico é efectuado um estudo clínico aprofundado do doente/doença, para excluir outras co-morbilidades.

Por exemplo, no caso de uma infecção vaginal, em que a suspeita de infecção por Chlamydia tem que ser eliminada, deve ser colhida uma amostra de muco vaginal e enviada para o laboratório para respectiva análise. No caso de uma infecção cutânea ou de uma onicomicose, em que o aspecto, respectivamente, da pele e das unhas, é insignificante, procede-se a uma raspagem da área infectada, sendo a pele retirada examinada cuidadosamente ao microscópio ou feita uma cultura laboratorial.

Causas

As infecções fúngicas são, obviamente, causadas por uma contaminação por fungos através dos esporos - a forma de reprodução dos fungos, comparáveis às sementes de uma planta. Os esporos têm uma elevada resistência às influências externas e, por isso, conseguem sobreviver – quase invisíveis – enquanto a sua forma de crescimento desaparece completamente.

Os fungos deste tipo não são contagiosos, embora os esporos possam ser transmitidos de uma pessoa para outra, provocando infecção fúngica nesta última. Por isso, o tratamento deve ter também como objectivo a eliminação total dos esporos, uma vez que a infecção pode voltar a manifestar-se ao fim de algum tempo ou contaminar outras pessoas.

Tratamento

A maioria das infecções fúngicas superficiais é de fácil tratamento, existindo diversos medicamentos anti-fúngicos à venda no mercado, cada um deles adequadamente formulado para o tratamento de uma área específica.

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Com tratar infecções fúngicas

Pneumonia por fungos

Pé de atleta

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Férias com mais saúde II
Sabia que o nosso corpo esforça-se por manter uma temperatura corporal interna constante de 37ºC ao
Calor intenso

Durante os períodos de calor intenso, o corpo produz suor, sendo esta a principal forma que permite o arrefecimento à medida que o suor produzido se evapora. Atenção porque quando os níveis de humidade do ar aumentam, o suor não consegue evaporar tão depressa como seria aconselhável. A evaporação do suor pára completamente quando a humidade relativa atinge os 90%. Nestas circunstâncias, a temperatura do corpo aumenta e o consequente aumento da produção do suor pode levar à desidratação excessiva, podendo provocar danos irreversíveis no cérebro ou em outros órgãos, ou até mesmo levar à morte.

Em situações extremas de exposição ao calor intenso, particularmente durante vários dias consecutivos, podem surgir doenças relacionadas com o calor, como as cãibras por calor, esgotamento devido ao calor e golpes de calor, situações que pela sua gravidade podem obrigar a cuidados médicos de emergência.

Golpe de Calor

O que é?

Esta situação ocorre quando o sistema de controlo da temperatura do corpo da pessoa deixa de trabalhar, deixando de produzir suor para proporcionar o arrefecimento do corpo. A temperatura corporal pode, em 10-15 minutos, atingir os 39ºC provocando lesões cerebrais ou até mesmo a morte, se a pessoa não for socorrida de forma rápida.

Sintomas

Os sintomas incluem febre alta, pele vermelha, quente, seca e sem produção de suor, pulso rápido e forte, dor de cabeça, náuseas, tonturas, confusão e perda parcial ou total de consciência.

O que fazer?

Ligar de imediato para o número de emergência 112, seguindo os seguintes passos até à chegada do profissional de saúde:

- Mover a pessoa para um local fresco ou para uma sala com ar condicionado;

- Refrescar a pessoa aplicando toalhas húmidas ou pulverizando com água fria o seu corpo;

- Arejar a pessoa agitando o ar vigorosamente ou com um ventilador;

- Se não estiver consciente, não dar líquidos.

Atenção! O golpe de calor requer ajuda médica imediata uma vez que o tratamento demorado pode resultar em complicações a nível do cérebro, rins e coração.

Esgotamento devido ao calor

O que é?

Resulta da alteração do metabolismo hidro-electrolítico provocada pela perda excessiva de água e de electrólitos pela transpiração. Esta situação pode ser especialmente grave nas pessoas idosas e nas pessoas com hipertensão arterial.

Sintomas

Os sintomas incluem sede intensa, grande transpiração, palidez, cãibras musculares, cansaço e fraqueza, dor de cabeça, náuseas e vómitos e desmaio. A temperatura do corpo pode estar normal, abaixo do normal ou ligeiramente acima do normal. O pulso altera-se entre fraco e rápido e a respiração torna-se rápida e superficial.

O que fazer?

Ligar para o número de emergência 112, seguindo os seguintes procedimentos até à chegada do profissional de saúde:

- Mover a pessoa para um local fresco ou para uma sala com ar condicionado;

- Refrescar a pessoa aplicando toalhas húmidas ou pulverizando com água fria o seu corpo;

- Deitar a pessoa e levantar-lhe as pernas;

- Dar a beber sumos de fruta natural sem açúcar e/ou bebidas contendo electrólitos, se estiver consciente.

Cãibras por calor

O que é?

As cãibras podem resultar da simples exposição a calor intenso, quando se transpira muito após períodos de exercício físico intenso e de uma hidratação inadequada só com água sem substituição dos electrólitos perdidos na transpiração.

Embora menos grave que as anteriores, esta situação pode também necessitar de tratamento médico. As cãibras são especialmente perigosas em pessoas com problemas cardíacos ou com dietas pobres em sal.

Sintomas

Manifestam-se por espasmos musculares dolorosos do abdómen e das extremidades do corpo (pernas e braços), provocados pela perda de sais e electrólitos.

O que fazer?

- Parar o exercício, se for o caso, e descansar num local fresco e calmo;

- Esticar os músculos e massajar suavemente;

- Beber sumos de fruta natural sem adição de açúcar e/ou bebidas contendo electrólitos (bebidas para desportistas);

- Procurar ajuda médica se as cãibras persistirem.

Não se esqueça: para evitar todas estas situações provocadas pela exposição ao calor intenso proteja-se da exposição solar e procure locais frescos, ou com ar condicionado, durante o período de maior calor, em especial se estiver acompanhado de crianças pequenas, pessoas idosas ou pessoas com doenças crónicas. Como diz o nosso sábio povo “Prevenir é o melhor remédio!”. Votos de umas Férias com mais Saúde!

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Grupos vulneráveis ao calor

Vestuário e calor

Ondas de calor

DGS: Módulo CALOR do Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas. Para mais informações contacte Linha Saúde 24 - 808 24 24 24. Consulte “Especial Verão 2014” em www.dgs.pt.

Pedro Quintas, Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária, ACES Baixo Mondego

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Férias com mais saúde I
Chegou o verão, chegaram as férias! Apetece sair de casa e ir ao encontro da praia e do sol.

Este artigo tem como objectivo alertar pais e população em geral, para os cuidados a ter com as crianças nesta época estival. Siga os nossos conselhos e assim terá umas férias em segurança e com mais saúde!

Como é do conhecimento geral as crianças e os bebés constituem um grupo muito vulnerável ao calor intenso. Devido a este calor, a criança transpira intensamente, o que pode ser prejudicial e muito grave para a sua saúde. Por isso é necessário dar-lhe líquidos, com bastante frequência, e o melhor líquido é sem sombra de dúvidas, a água.

Assim, é importante que os adultos responsáveis pelas crianças conheçam os problemas inerentes a situações de calor e radiação ultravioleta intensas, bem como as medidas de prevenção a ter com as crianças em casa, na rua e, também, na praia. Não se esqueça que as crianças, normalmente, precisam de ajuda para se hidratarem convenientemente. Ofereça água com frequência.

Prevenção & calor

  • Em situações de calor intenso deverão ser tomados os seguintes cuidados:
  • Beber água (mesmo sem ter sede) e/ou sumos de fruta naturais (sem adição de açúcar) mais do que habitual e tomar refeições leves, frescas e mais frequentes;
  • Usar vestuário largo, leve e fresco (de preferência de algodão);
  • Proporcionar ambientes refrescantes em casa (fechar as persianas e promover a circulação do ar);
  • Evitar ir para o exterior durante os períodos de calor;
  • Não manter crianças dentro de carros estacionados (evite filas de trânsito e parques de estacionamento);
  • Assegurar o aprovisionamento de água e gelo.

Prevenção & radiações

Consulte o nível de radiação ultravioleta em www.meteo.pt. Quando o valor for elevado há cuidados a respeitar:

  • Usar roupas largas, leves e frescas, evitando a exposição directa da pele;
  • Usar chapéu de abas largas e óculos de sol com protecção UVA e UVB;
  • Usar protector solar com um índice elevado (≥ a 30) antes de sair para a rua e renová-lo de forma constante, sobretudo, após o banho ou transpiração;
  • Procurar sombras e locais frescos;
  • Evitar a exposição solar entre as 11h e as 17h;
  • Atenção especial em caso de nevoeiro ou vento.

Atenção
Os bebés com menos de 6 meses não devem ser sujeitos a exposição solar e deve evitar-se a exposição directa de crianças com menos de 3 anos.

Sabia que… As radiações solares podem provocar queimaduras na pele, mesmo debaixo de um chapéu-de-sol; e a água e a areia também reflectem os raios solares e estar dentro de água não evita as queimaduras solares das zonas expostas. As queimaduras solares diminuem a capacidade da pele para arrefecer.

DGS: Módulo CALOR do Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas. Para mais informações contacte Linha Saúde 24 - 808 24 24 24. Consulte “Especial Verão 2014” em www.dgs.pt. Saiba o nível de radiação UV em www.meteo.pt

Pedro Quintas, Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária, ACES Baixo Mondego

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Grupo de Estudo português reconhecido
Portugal reconhecido como membro da Federação Internacional das Sociedades de Oncologia de Cabeça e Pescoço no maior congresso...

O Grupo de Estudos do Cancro da Cabeça e Pescoço (GECCP) é membro da Federação Internacional das Sociedades de Oncologia de Cabeça e Pescoço (IFHNOS) a partir do dia 27 de Julho de 2014, aquele que se pretende que seja o Dia Mundial do Cancro de Cabeça e Pescoço

O GECCP esteve presente no maior encontro mundial da oncologia de Cabeça e Pescoço, em Nova Iorque. O evento este ano contou com a presença de mais de 3 mil participantes de 60 países diferentes, representando 46 Sociedades de Oncologia de Cabeça e Pescoço a nível Internacional.

O GECCP que já faz parte da Sociedade Europeias de Cancro de Cabeça e Pescoço (EHNS) é, a partir do dia 27 de Julho membro da IFHNOS. Este dia pretende, no futuro, assinalar o Dia Mundial do Cancro de Cabeça e Pescoço.

“Desde que foi criado, há 4 anos, o GECCP conseguiu ser reconhecido a nível nacional e internacional, tendo já realizado várias campanhas de sensibilização em parceria com a Sociedade Europeia de Cabeça e Pescoço. Este reconhecimento como membro da IFHNOS traz enormes benefícios para a preparação médica e, acima de tudo, para os nossos doentes”, explica Jorge Rosa Santos, Presidente do Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço.

“A vantagem de fazermos parte da IFHNOS passa por termos acesso a programas de treino e formação para os nossos médicos, com os melhores especialistas do mundo. Isto vai ser possível através de um programa que terá uma parte teórica via Internet e que terminará com um estágio presencial num dos centros de referência mundial.

É um orgulho poder comemorar um século de progresso no Cancro de Cabeça e Pescoço desta forma”, finaliza.

A comitiva portuguesa participou naquele que foi o maior desfile internacional de todas as Sociedades de Cabeça e Pescoço, levando a bandeira portuguesa e o país a serem reconhecidos como parceiros internacionais:

 

Veleiro Oceans of Hope faz viagem à volta do mundo
Veleiro Oceans of Hope chega a Lisboa para mudar percepções sobre esclerose múltipla em Portugal.

A embarcação de 20 metros Oceans of Hope que completou a primeira etapa europeia de 61.000 quilómetros (33.000 milhas náuticas) de viagem à volta do mundo chegou a Lisboa. Esta é a primeira viagem de circum-navegação alguma vez realizada com uma tripulação composta por portadores com esclerose múltipla (EM) destinada a mudar percepções sobre a doença.

A embarcação estará atracada e aberta a visitas do público na Marina do Parque das Nações na capital portuguesa até 2 de Agosto, altura em que esta irá partir pelo Oceano Atlântico rumo a Boston, nos EUA.

Enquanto médico e membro da Comissão Parlamentar de Saúde, Ricardo Baptista Leite deu oficialmente as boas vindas à tripulação e afirmou que “é impressionante ver como estas pessoas corajosas estão a viver com uma doença tão desafiadora.”

Luísa Sacchetti Matias, de 36 anos, de Lisboa, irá representar Portugal quando se juntar ao Oceans of Hope para a travessia do Atlântico e tem contado os dias para a chegada da embarcação.

Ricardo Baptista Leite, declarou que “estamos muito orgulhosos da Luísa e é uma verdadeira honra ter uma tripulante portuguesa a bordo. Estou certo de que a Luísa sabe o legado que carrega. É um peso enorme, mas também uma grande vantagem em relação aos outros estrangeiros que seguem na embarcação. Foi a partir de Lisboa que os nossos antepassados portugueses partiram à descoberta do novo mundo e o que fizeram antes foi confrontar-se com os limites do mundo normal daquela época. Eles não sabiam o que existia para além disso. O que as pessoas com EM estão a fazer, é enfrentar as suas próprias barreiras, os obstáculos dentro de si, mostrando que podem ir mais além e fazer o que quiserem.”

Luísa Sacchetti Matias, membro da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) referiu estar a viver um sonho tornado realidade navegar pelo Atlântico. “Estou ansiosa para sentir o que é ser eu em alto mar, sentir-me livre no mar, sentir-me completa numa equipa que trabalha em conjunto para um objectivo comum, realizar uma viagem além dos meus pensamentos e crenças limitadas.”

Durante a escala na capital portuguesa, os doentes locais com EM, uma doença que já afecta cerca de 8 mil portugueses, terão a oportunidade de experimentar a emoção de velejar. Amanhã dez associados da SPEM irão velejar a bordo do Oceans of Hope, enquanto uma pequena flotilha de embarcações com doentes a bordo irá acompanhar o Oceans of Hope à saída da Marina no dia 2 de Agosto. O barco também estará aberto para visitas entre terça-feira, dia 29, e quinta-feira, dia 31 de Julho.

O Oceans of Hope é um projecto da Fundação Sailing Sclerosis, uma iniciativa do médico dinamarquês Mikkel Anthonisen. A viagem começou em Copenhaga, na Dinamarca, no passado dia 15 de Junho de 2014, e vai continuar à volta mundo com mais algumas paragens nos Estados Unidos, América do Sul, Austrália, África e Europa, terminando a circum-navegação com o regresso a Copenhaga, no Outono de 2015.

 

60º Congresso Mundial dos Estudantes de Farmácia
No próximo dia 5 de Agosto, as Farmácias Holon apoiam o rastreio cardiovascular organizado pela Federação Internacional dos...

Os farmacêuticos das Farmácias Holon apoiam os estudantes de ciências farmacêuticas que vêm de todo o mundo para assistir ao 60º Congresso Mundial.

Ambos, farmacêuticos e estudantes de ciências farmacêuticas vão estar na Praça dos Leões, mesmo no centro da cidade do Porto, para medir a glicemia, a tensão arterial, o colesterol e o Índice de Massa Corporal.

“Antes do rastreio, será realizado um questionário para melhor conhecer o historial clínico e, no final, é sempre feito um aconselhamento adequado às necessidades de cada pessoa, com base nas guidelines internacionais”, explica José Pedro Pinto, farmacêutico das Farmácias Holon.

O rastreio cardiovascular conta com a participação de 120 estudantes de todo o mundo, e realiza-se das 09h00 às 19h00, na Praça dos Leões.

 

Sobre as Farmácias Holon:

O principal objectivo das Farmácias Holon passa por ser o espaço de eleição do utente, no âmbito da promoção da Saúde e Bem-estar; Saber dar resposta positiva às necessidades de cada pessoa e da comunidade onde se insere; Ter uma equipa de profissionais qualificados, especializados e dedicados; Ser veículo de formação e educação para a Saúde; Ser ética, social e ambientalmente responsável.

 

Sobre o 60th IPSF World Congress:

O 60th IPSF World Congress é um evento internacional co-organizado pela International Pharmaceutical Students’ Federation (IPSF) e a Associação de Estudantes da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (AEFFUP). Submetida e aprovada a candidatura em Agosto de 2012, durante o 59th IPSF World Congress decorrido em Hurghada, as duas associações juntaram-se desde logo a preparar o maior e mais importante evento de estudantes de farmácia no mundo.

 

Aumentar a divulgação da actividade científica
A Sociedade Portuguesa de Hipertensão e a Associação Portuguesa dos Nutricionistas, assinaram um Protocolo de Cooperação que...

O acordo, assinado pelos presidentes de ambas as sociedades - Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) e a Associação Portuguesa dos Nutricionistas (APN) -, respectivamente Dr. Fernando Pinto e Dra. Célia Craveiro pretende desde logo formalizar a colaboração entre as duas sociedades científicas e congregar esforços para aumentar a divulgação da actividade científica de cada uma junto dos seus membros, com vista a contribuir para a formação contínua dos profissionais de saúde representados por ambas, potenciando um melhor serviço prestado pelos profissionais de saúde a todos os portugueses.

Com este acordo, tanto a SPH como a APN se comprometem a trocar informações sobre os eventos científicos desenvolvidos por sua iniciativa, particularmente sobre os Congressos e outros cursos e jornadas, bem como nas respectivas revistas ou outras publicações de interesse no sector, por elas editadas. Ficou igualmente consignado no acordo que existirão condições preferenciais favoráveis para a inscrição nas iniciativas de cada uma das sociedades pelos sócios da outra sociedade.

A Hipertensão Arterial (HTA) – principal causa de mortalidade e morbilidade em Portugal – é uma patologia fortemente dependente dos hábitos alimentares, pelo que uma alimentação adequada é um dos pilares fundamentais quer na prevenção quer no tratamento desta doença. Adicionalmente é preciso recordar que alguns componentes da alimentação podem interferir na eficácia de certos medicamentos e por outro lado os fármacos anti-hipertensores têm, não raramente, acções metabólicas negativas que podem ser parcialmente corrigidas/evitadas com a adopção de hábitos alimentares devidamente estruturados. Assim a complementaridade dos saberes dos diferentes grupos profissionais de saúde é uma importante mais-valia para o sucesso da luta contra o principal problema de saúde pública do nosso país.

 

Sobre a Sociedade Portuguesa de Hipertensão:

A Sociedade Portuguesa de Hipertensão foi fundada a 24 de Junho, por um grupo de médicos interessados por hipertensão arterial. A crescente prevalência da Hipertensão Arterial e a necessidade de alertar a população para os riscos e para a prevenção da hipertensão arterial motivou a fundação desta sociedade científica. O factor que mais contribuiu para a criação desta sociedade foi o facto da hipertensão arterial ser uma doença transversal a várias áreas médicas como a medicina interna, a medicina familiar, a cardiologia, a nefrologia, a endocrinologia, a epidemiologia, a genética, o nutricionismo, a farmacologia e a saúde pública. A criação desta entidade surge também da necessidade de representar Portugal nas reuniões das Sociedades de Hipertensão Europeia e Internacional.

 

Sobre a Associação Portuguesa dos Nutricionistas:

A Associação Portuguesa dos Nutricionistas foi criada em 1982 para representar os Nutricionistas em Portugal. Nesse sentido, esta Associação tem tentado ao longo dos anos, promover, valorizar e dignificar a profissão, intensificando a aproximação dos Nutricionistas com outros profissionais. Garantir a integração dos Nutricionistas na definição das opções de política nutricional e alimentar, tem sido outro dos grandes objectivos da Associação, a par do seu contributo para o desenvolvimento das Ciências da Nutrição e Alimentação.

 

Taxa de utilização até ao final de Maio rondava os 65%
Nos primeiros cinco meses do ano houve 173.259 pessoas que receberam cheques-dentista ao abrigo do Programa Nacional de...

A taxa de execução do programa ronda nesta altura do ano, os 65%, mas varia entre os 24% dos jovens que já completaram 15 anos e os 85% dos utentes com VIH/SIDA.

O grupo maior de utentes do programa é o das crianças e jovens escolarizados, com 7, 10 e 13 anos, existindo já nesta categoria 123.026 beneficiados.

O Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral abrange crianças até aos 15 anos completos que frequentam as escolas públicas ou Instituições Particulares de Solidariedade Social, grávidas seguidas no Serviço Nacional de Saúde, idosos que recebem o complemento solidário e portadores de VIH/SIDA.

Há 3305 médicos dentistas a colaborar com o programa que chega a 5597 clínicas e consultórios de medicina dentária de todo o País, sendo que a adesão dos profissionais ao programa é voluntária.

A utilização dos cheques-dentista está orientada para a prestação de cuidados preventivos e curativos mediante diagnóstico prévio efectuado pelo médico dentista.

Desde o início do programa já foram realizados mais de 6,5 milhões de tratamentos em quase 1,9 milhões de utentes.

O bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, sublinha que “os dados mostram que 60% das intervenções efectuadas correspondem a procedimentos preventivos, como a aplicação de selantes de fissuras, (protectores das fissuras dos dentes contra a cárie dentária) ou seja, está a ser gradualmente atingido um dos principais objectivos do Programa que é a prevenção e detecção precoce de doenças da cavidade oral. A incidência das cáries, a doença mais comum em todo o mundo, diminuiu consideravelmente nas crianças, o principal alvo deste programa. A longo prazo os ganhos ainda vão ser maiores porque, pela primeira vez, estamos a alertar de forma massiva as gerações mais novas para a importância da saúde oral na saúde em geral”.

O sucesso do programa com resultados comprovados na saúde oral dos beneficiários leva Orlando Monteiro da Silva a defender “que na actual situação económica que o País enfrenta deve ser ponderado o alargamento do programa a grupos risco adicionais, como os diabéticos, com o imprescindível aumento da dotação orçamental”.

Qual a importância?
A saúde oral é considerada como uma parte integrante da saúde geral.
Saúde oral idoso

Muitos dos factores de risco das doenças orais são comuns a diversas doenças crónicas, como é o caso da diabetes, doenças cardiovasculares e outras.

Assim, quando se adoptam estilos de vida promotores da saúde previnem-se muitas das doenças gerais, assim como as doenças orais mais prevalentes como a cárie dentária e as doenças periodontais.

A ausência parcial ou total de dentes traz graves consequências a nível da saúde física e emocional. A capacidade de mastigação torna-se muito reduzida afectando as escolhas alimentares, contribuindo para défices nutricionais e, consequentemente, para um risco aumentado de aparecimento de outras doenças. As pessoas tendem a evitar os alimentos ricos em fibras e escolhem alimentos com menor valor nutricional, elevados teores de gorduras saturadas e colesterol.

A falta de dentes também dificulta a comunicação interpessoal promovendo o isolamento das pessoas.

A falta de dentes que muitas das pessoas idosas apresentam deve-se, essencialmente, à progressão da cárie dentária e das doenças periodontais, ao longo da vida. A progressão da cárie dentária leva à destruição dos dentes e a progressão das doenças periodontais levam à destruição dos tecidos de suporte dos dentes (gengivas, osso alveolar e ligamento que une o dente ao osso). Estas doenças têm um factor causal comum – a placa bacteriana.

A placa bacteriana (ou o chamado biofilme oral) é uma massa formada essencialmente por bactérias, constituintes da saliva e restos alimentares, que adere fortemente aos dentes, devendo ser removida diariamente, no mínimo duas vezes por dia.

As práticas adequadas de higiene oral, como a escovagem dos dentes e a limpeza interdentária, removem a placa bacteriana. Estas práticas diárias, que se recomendam a todas as pessoas, desde o nascimento dos primeiros dentes, são as que mais contribuem para a manutenção dos dentes durante toda a vida, e consequentemente, para a manutenção de uma boa saúde oral.

Também o facto de neste grupo etário, muitas pessoas tomarem vários medicamentos, traz efeitos importantes na saúde oral. Existem muitos medicamentos, como os anti-hipertensores, anti-depressivos, anti-histaminicos e outros, que têm como consequência a diminuição do fluxo salivar (xerostomia). A saliva tem uma acção de protecção muito importante, pelo que a diminuição da quantidade produzida, torna as pessoas muito mais vulneráveis ao aparecimento e/ou agravamento de diversos problemas orais, inclusive cárie dentária e doenças periodontais, sendo necessário intensificar a escovagem dos dentes e, eventualmente, utilizar produtos específicos que promovam maior produção de saliva.

A perda de dentes devido a doenças orais não é pois uma consequência inevitável do envelhecimento. Hoje, é possível manter a dentição saudável durante toda a vida.

Recomendações:

  • Escovar os dentes diariamente, duas ou mais vezes por dia, sendo uma delas à noite antes de dormir.
  • Usar uma escova de dentes com filamentos de textura macia; a escova de dentes é um objecto pessoal e intransmissível.
  • Substituir a escova quando os pelos começam a ficar deformados; normalmente a escova deve ser substituída de 3 em 3 meses.
  • Utilizar um dentífrico com flúor. Quase todos os dentífricos contêm este elemento. O flúor torna os dentes mais resistentes e contribui para a prevenção da cárie dentária.
  • Limpar os espaços entre os dentes, onde a escova não chega; utilizar escovilhões ou fio dentário (à venda em superfícies comerciais ou farmácias). O escovilhão ou fio dentário é um complemento para uma boa higiene oral, devendo ser utilizados diariamente, pelo menos uma vez por dia.
  • Se usar prótese dentária, escovar a prótese diariamente com uma escova própria e utilizando sabonete neutro, dentífrico não abrasivo ou outro produto destinado a esse efeito.
  • Prestar atenção ao eventual desgaste da prótese e ao seu ajuste na boca. As próteses devem estar bem adaptadas para não provocarem lesões nas mucosas e para permitirem a adequada mastigação dos alimentos.
  • Observar frequentemente, com iluminação adequada, os lábios, dentes, mucosas e língua. Se observar alguma alteração comunique ao médico assistente.
  • Visitar regularmente o profissional de saúde oral (estomatologista, dentista ou higienista oral) para este diagnosticar, o mais precocemente possível, alguma alteração que necessite tratamento.

É essencial a realização diária das práticas de higiene oral. Nos casos em que esteja dependente de outros, a pessoa idosa poderá ter ajuda para a execução da escovagem dos dentes e da limpeza interdentária, por parte de um familiar, de outra pessoa que lhe preste cuidados ou de um técnico da especialidade.

Nunca é tarde demais para adoptar estilos de vida promotores da saúde!

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Dicionário de A a Z
A laranja pertence à categoria dos citrinos.
Laranja

O seu sabor pode variar do doce para o levemente azedo, podendo por vezes o mesmo fruto apresentar os dois sabores.

Nasce da laranjeira e a sua época alta varia conforme a variedade. Por exemplo a laranja New Hall surge normalmente entre Novembro, Dezembro e Janeiro e a laranja Valência Late/D. João em Abril, Maio e Junho.

Podem durar entre 15 a 20 dias após a “apanha” até que comecem a perder as suas qualidades e frescura.

Em cada 100 gramas de laranja existem entre 40 a 65 calorias, 0,6 g de proteínas, 1 g de gorduras, 45 mg de cálcio, 36 mg de Potássio, 21 mg de Fósforo, 13 mg de Sódio, e ainda, em quantidades inferiores, Enxofre, Magnésio, Cloro, Sílicio e Ferro. A laranja é largamente conhecida como sendo um fruto em cuja composição existe muita vitamina C e não é para menos. Em 100 g de laranja existem 48 mg de Vitamina C, ou ácido ascórbico. Além dessa vitamina, podemos ainda encontrar na laranja as vitaminas A, B1, B2 e B3.

É muito rica em sumo e quando está madura assume a coloração alaranjada.

Historicamente não havia designação para a cor laranja e foi este fruto que a criou. A parte interna é formada por pequenas bolsinhas onde se encontra o sumo.

É muito utilizada para a produção de sumos e doces, aproveitando-se até mesmo a casca para algumas receitas, embora a base do seu consumo seja mesmo o fruto descascado ingerindo-se os seus gomos, ou em sumo natural.

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Saiba mais
A otite média secretora é uma doença na qual o líquido se acumula no ouvido médio, em consequência d
Otite média secretora

O líquido costuma conter bactérias, embora nem sempre aconteça. Esta doença é frequente nas crianças porque as suas trompas de Eustáquio, estreitas, podem obstruir-se facilmente devido a reacções alérgicas, ao crescimento das adenóides ou à inflamação do nariz e da garganta.

Regra geral, a pressão no ouvido médio é equilibrada três ou quatro vezes por minuto, cada vez que a trompa de Eustáquio se abre ao engolir. Se a trompa de Eustáquio estiver entupida, a pressão no ouvido médio tem tendência para diminuir, porque apesar de o oxigénio ser absorvido pelo fluxo sanguíneo a partir do ouvido médio, como é habitual, não é reposto. À medida que a pressão diminui, o líquido acumula-se no ouvido médio, reduzindo a capacidade de movimento do tímpano. Em consequência regista-se uma perda de audição do tipo condutivo.

O médico examina o ouvido para fazer o diagnóstico. Em geral, recorre à timpanometria, um simples teste de audição, para quantificar a pressão em ambos os lados do tímpano.

Tratamento
O tratamento costuma começar com antibióticos. Outros fármacos, como a fenilefrina, a efedrina e os anti-histamínicos (por exemplo, a clorfeniramina), são administrados por via oral para reduzir a congestão e contribuir para abrir a trompa de Eustáquio. A baixa pressão no ouvido médio pode aumentar temporariamente ao forçar a passagem do ar por uma trompa de Eustáquio obstruída. Para o fazer, a pessoa pode expirar com a boca fechada e os orifícios nasais apertados com os dedos. O médico pode recorrer a uma miringotomia, que consiste em fazer uma abertura através do tímpano para permitir que o líquido saia do ouvido médio. Um tubo fino é inserido na abertura do tímpano para favorecer a saída do líquido e permitir que entre ar no ouvido médio.

A doença que provoca a obstrução da trompa de Eustáquio, como por exemplo, uma alergia, também deve ser tratada. Nas crianças, pode ser necessário extrair as adenóides.

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