Estudo revela:
O risco de morte prematura por causa do tabagismo é mais grave do que se pensava, tanto para quem fuma pouco como para quem...

A investigação da Universidade Nacional Australiana analisou os casos de 200 mil pessoas num período de quatro anos e observou que os fumadores têm uma probabilidade três vezes maior de morrer do que aqueles que nunca fumaram.

“Descobrimos que as pessoas que actualmente fumam têm três vezes mais de probabilidade de morrer do que as pessoas que nunca fumaram e que a sua esperança de vida num período de quatro anos diminui numa década em comparação com aqueles que nunca fumaram”, constatou a responsável pelo estudo, Emily Banks.

Estudos anteriores confirmaram uma relação entre o tabagismo e as mortes prematuras por cancro do pulmão. “Metade das mortes dos fumadores estão directamente relacionadas com o consumo do tabaco”, apontou Banks.

De acordo com este estudo, o impacto do tabagismo na população depende da intensidade com que se fuma e do período de tempo durante o qual se mantém esse hábito. “O risco associado ao facto de se fumar 10 cigarros por dia é semelhante ao risco de morte associado à obesidade mórbida ou a um índice de massa corporal de 35 ou mais”, disse Banks ao indicar que a melhor opção é deixar de fumar para se melhorar a saúde.

Pesquisa relaciona
Viver numa área com altos níveis de ruídos de aviões aumenta o risco de AVC e doenças cardiovasculares, segundo uma pesquisa...

O estudo analisou uma população de 3,6 milhões de pessoas que moram próximo ao aeroporto de Heathrow, no sudoeste de Londres, e sugeriu que nas áreas com maior nível de ruído, os riscos de problemas de saúde desse tipo eram entre 10 e 20% maiores que o normal.

A pesquisa indica um risco maior tanto para hospitalizações quanto para mortes provocadas por Acidente Vascular Cerebral e doenças cardiovasculares para uma parcela de 2% da população alvo do estudo - cerca de 70 mil pessoas - que vive onde os ruídos das aeronaves são mais altos.

"O papel exacto que a exposição ao ruído pode ter sobre a saúde ainda não está estabelecido”, observa a coordenadora do estudo, Anna Hansell, do Imperial College London. "Mas é plausível que isso pode estar a contribuir - por exemplo, ao elevar a pressão sanguínea ou ao prejudicar o sono das pessoas”.

Segundo a especialista, o barulho elevado provoca uma "reacção de sobressalto”, que aumenta o ritmo de batimento cardíaco e a pressão sanguínea.

"O ruído dos aviões também pode ser irritante para algumas pessoas, o que pode afectar a sua pressão sanguínea e levar a doenças”, afirma.

O estudo analisou dados sobre os níveis de ruídos em 2001 da agência de aviação civil da Grã-Bretanha, cobrindo 12 distritos de Londres e nove fora de Londres onde os ruídos de aviões excediam os 50 decibéis - semelhante ao ruído normal de pessoas a conversar numa sala silenciosa.

Os pesquisadores do Imperial College e do King's College Londonadaptaram a sua pesquisa num esforço para eliminar outros factores que poderiam ter uma relação com AVC e doenças cardíacas, como a pobreza, origem étnica ou hábitos de tabagismo.

E enfatizaram que o risco maior de doenças relacionadas com ruídos de aeronaves é ainda assim menos significativo que os riscos devido aos estilos de vida, como o tabaco, a falta de exercício ou uma dieta não saudável.

Os autores dizem que menos pessoas são agora afectadas pelos níveis maiores de ruído (acima de 63 decibéis) - apesar de haver mais aviões a cruzar os céus -, por conta de mudanças nos projectos de aeronaves e nas rotas aéreas. Os investigadores concordam com outros cientistas que o barulho não é necessariamente a causa desse risco elevado e sugeriram que serão necessários mais estudos para testar a ligação.

No tratamento do Alzheimer
Cientistas britânicos anunciaram a descoberta de um composto químico que permite deter a morte de células cerebrais. O avanço...

Apesar de se tratar de nova descoberta para o tratamento do Alzheimer, ainda se encontra longe a criação de um medicamento que seja capaz de curar a doença degenerativa.

De acordo com o The Independent, o método permite bloquear o avanço da doença neurodegenerativa. Até ao momento, o composto foi testado em ratos que sofrem da síndrome Prião, considerada, no animal, a doença neurodegenerativa mais próxima ao Alzheimer, noticia a versão online do JN.

Publicado na revista Science Trnaslational Medicine, o estudo foi levado a cabo pela Unidade de Toxicologia do Conselho de Investigação Médica da Universidade de Leicester, no Reino Unido. "É um grande passo em frente”, afirma Giovanna Malluci, uma das responsáveis pela investigação. "O facto de que isto é um composto que pode ser administrado oralmente, que chega ao cérebro e previne doenças cerebrais é uma novidade por si mesmo”, acrescenta.

Ainda que convincente, o estudo levanta algumas dúvidas quanto à aplicação humana. "Na verdade, o estudo foi feito em ratos, não em homens”, afirma Roger Morris, professor no King"s College de Londres. Há, no entanto, "evidências consideráveis” já que, em ambos os casos, os neurónios morrem de forma "similar”.

Dia Mundial da Saúde Mental
No Dia Mundial da Saúde Mental, que se assinala hoje, a Ordem dos Psicólogos Portugueses pretende alertar para a realidade...

De acordo com um Estudo Nacional sobre Saúde Mental, realizado em 2010, Portugal é o país da Europa com maior prevalência de doenças mentais na população. Dados revelados na data em que se assinala o Dia Mundial da Saúde Mental.

Segundo o mesmo estudo, em 2009, 1 em cada 5 portugueses terá sofrido de uma doença psiquiátrica (23% da população) e quase metade (43%) já teve uma perturbação mental. Ou seja, quase metade da população portuguesa (43%) já teve uma perturbação mental, colocando Portugal como o país da Europa com maior prevalência de doenças mentais. No entanto, apenas 1,7% procura ajuda nos serviços públicos de saúde mental.

Existem em Portugal aproximadamente 1,557,054 de pessoas que sofrem de doença mental (16,07% da população adulta entre os 18 e os 65 anos). E, destes, 528.122 (5,09% dos portugueses) sofrem de uma perturbação afectiva incluindo a depressão, 981.766 (9,46%) sofrem de perturbações da ansiedade e 54.166 (0,52%) são vítimas de perturbações psicóticas.

Em 2011, de acordo com a Sociedade Portuguesa de Suicídologia, a taxa de suicídio por 100 mil habitantes foi de 9,6 (15,5 para os homens e 4,1 para as mulheres). De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, em 2010, os anos potenciais de vida perdidos devidos ao suicídio, correspondiam a 15.160 e as mortes por suicídio foram mais elevadas do que as mortes provocadas por acidentes rodoviários.

Neste quadro, urge reduzir custos com a intervenção psicológica, pois a despesa total com a saúde mental significa menos do que 3,5% do orçamento geral para a saúde e corresponde a 0,3% do PIB, embora possa custar ao Estado Português quatro vezes mais. Com base no que acontece em outros países, pode estimar-se que os problemas de saúde mental em Portugal resultem em custos substanciais – e a expectativa é a de que continuem a aumentar.

Estudo desafia:
Um investigador norte-americano acredita que o problema dos enjoos não surge no ouvido interno, como tem sido explicado até...

Num laboratório na Universidade de Minnesota, Thomas Stoffregen coloca uma pessoa numa "sala móvel”. A câmara número 1 tem piso de cimento e três paredes de mármore falso, que se inclinam para dentro cerca de 30 cm. Um movimento tão perturbador que geralmente desequilibra os adultos. Stoffregen usa o aparato para estudar a cinetose, o enjoo de movimento. Os indivíduos devem suportar oscilações nas paredes até que sintam tontura. "Ninguém jamais vomitou no laboratório, mas nos cruzeiros é outra história”.

O cientista acredita que o problema não surge no ouvido interno, mas sim num distúrbio no sistema do corpo que mantém a posição. A ideia começa a ganhar um reconhecimento hesitante. "A maioria das teorias diz que, quando sente enjoo em movimento, perde o equilíbrio”, disse Robert Kennedy, da Universidade Central da Florida. Stoffregen diz que se fica enjoado porque perde-se o equilíbrio.

O enjoo em viagem é tão antigo quanto o transporte passivo. A palavra "náusea” deriva da palavra grega para "barco”. Sejam quais forem as suas origens, Stoffregen disse que esse tipo de náusea pode piorar com a proliferação de equipamentos digitais.

Apesar da sua predominância, Charles M. Oman, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, disse: "Houve relativamente pouca pesquisa sobre náuseas, vómitos e enjoos na era moderna”.

O especialista acredita que a neurociência confirmará a explicação tradicional, de que o enjoo surge por um conflito no ouvido interno quando a percepção do movimento não combina com os padrões armazenados no cérebro.

Geralmente, aceita-se que órgãos do ouvido interno funcionais são um pré-requisito para o enjoo: um estudo publicado em 1968, por exemplo, descobriu que surdos não sofriam náuseas num barco estreito no mar com ondas de 12 metros.

Stoffregen rejeita a teoria, que, segundo ele, não explica por que as mulheres têm maior tendência para o enjoo do que os homens ou por que é mais difícil para os passageiros suportarem o movimento do que para o motorista. Ele afirma que os seres humanos ficam nauseados em situações em que ainda não aprenderam estratégias para manter uma posição estável e, por isso, novos padrões de movimento devem ser aprendidos.

Para o investigador, os tratamentos actuais fazem pouco mais que induzir a sonolência.

Biólogo de Aveiro defende:
Um estudo de um biólogo da Universidade de Aveiro defende que a indústria farmacêutica deve adoptar uma nova estratégia no...

Em vez de investir nas expedições marinhas para capturar os organismos e na sintetização das respectivas moléculas em laboratório, os investigadores da Universidade de Aveiro (UA) apontam a aquacultura de corais como a opção mais eficiente e mais sustentável.

A equipa da UA, com base em estudos da cultura de corais em aquário, conclui que o custo de produção de um novo medicamento com o auxílio da aquacultura, pode descer de 90 a 60%, dependendo da espécie de coral e do composto alvo.

"Cada vez mais a fonte de inspiração para novos fármacos está no mar e, por isso, as empresas farmacêuticas estão a virar-se para os oceanos à procura de novos compostos, nomeadamente dos que são produzidos pelos corais”, explica Miguel Leal, aluno de doutoramento do Departamento de Biologia da academia de Aveiro.

No entanto, a indústria farmacêutica tem-se deparado com dificuldades por não existir "uma fonte constante e fiável de compostos naturais de origem marinha, uma vez que os organismos produtores dessas mesmas moléculas não são uma fonte inesgotável” e pelo elevado custo da sua captura em alto mar.

Miguel Leal conseguiu demonstrar, através da aquacultura de corais, que é possível produzir as quantidades de matéria-prima necessárias para que as empresas farmacêuticas avaliem o potencial do novo composto, até à fase de ensaios pré-clínicos.

"Não há nenhuma síntese química em laboratório que consiga reproduzir exactamente o mesmo composto natural para além de que, para se chegar ao composto desejado, é preciso fazer muita experimentação e falhar muitas vezes. Mesmo tendo um composto sintetizado à semelhança dos produzidos pelos corais, é preciso provar que funcionam no combate a determinada doença e se a resposta for negativa, todo o enorme investimento é deitado fora e é necessário regressar ao mar para capturar mais amostras”, explica.

Uma das vantagens da aquacultura de corais apontadas pelo investigador "é ter dentro de um aquário não só o verdadeiro composto produzido pelo animal, uma fonte que não falha porque é o produtor natural dessas mesmas moléculas, como também várias espécies prontas a serem estudadas”. O trabalho de Miguel Leal, realizado no âmbito do Doutoramento, sob orientação do biólogo Ricardo Calado, está publicado na Trends in Biotechnology, uma revista de referência na área da Biotecnologia.

Conheça as diferenças
Ambas causadas por vírus, têm sintomas muito semelhantes não sendo por isso fácil de diagnosticá-las
Gripe ou constipação

Por norma a constipação deverá desaparecer após alguns dias, enquanto a gripe poderá ter uma evolução negativa para complicações bastante mais graves.

A intensidade dos sintomas faz-se sentir de diferentes maneiras, assim como o tempo de duração dos mesmos. Enquanto uma constipação dura normalmente uma semana, sendo os primeiros dias os mais severos, a gripe poderá durar até 3 semanas, sendo a primeira semana a mais severa.

 

Ambas as doenças partilham alguma semelhança dos seus sintomas. A congestão nasal, as dores de cabeça e a tosse são exemplo disso, porém a presença de febres altas poderá ser um sinal de que se trata de algo mais do que uma simples constipação. Esta febre alta faz-se acompanhar de arrepios e fortes dores no corpo obrigando a pessoa a ficar de cama na primeira fase da doença.

Principais diferenças entre a constipação e a gripe

Constipação

Gripe

  • Possível febre suave;
  • Possíveis dores de cabeça ligeiras;
  • Possíveis dores de corpo ligeiras;
  • Algum sentimento de fadiga;
  • Nariz entupido;
  • Espirros frequentes;
  • Garganta irritada;
  • Desconforto peitoral moderado;
  • No máximo, pode levar a sinusite, congestão ou a dores de ouvidos.
  • Febres altas;
  • Fortes dores de cabeça;
  • Dores fortes no corpo e nas articulações
  • Fadiga e cansaço prolongado;
  • Sensação de exaustão nos primeiros dias
  • Rara experiência de nariz entupido;
  • Rara ocorrência de espirros;
  • Garganta inchada pouco comum;
  • Desconforto peitoral severo;
  • Pode evoluir para bronquite ou pneumonia.

É importante referir que tanto a constipação como a gripe são altamente contagiosas, especialmente nas primeiras fases. Ambas entram no corpo pelas membranas mucosas da boca, nariz e ouvidos e são geralmente transmitidas pelo ar, o que as torna altamente contagiosas.

É importante perceber que frequentemente os sintomas são os mesmos, mas variam no seu grau de severidade e duração. Em caso de dúvida deverá consultar um médico para um diagnóstico correcto.

Prevenir constipações e gripes
Outra diferença assenta na prevenção das constipações e gripe. É impossível prevenir o início de uma constipação comum. É um vírus de transmissão aérea muito contagioso e não existem vacinas ou medicamentos que o possam impedir de o infectar, a não ser que evite contactar com o vírus de qualquer forma. A gripe, por outro lado, pode ser prevenida com uma vacinação precoce ou com medicamentos antivirais.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde de A-Z não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Superalimento
A semente de chia é um dos alimentos mais fortes e nutritivos em todo o Mundo.
Sementes de chia

Extremamente rica em fibras, antioxidantes, proteínas, vitaminas e minerais, sendo a fonte vegetal mais rica em ácidos gordos ómega-3 que se tenha conhecimento até à data. Contém mais ómega-3 que o salmão ou as sementes de linho, mais antioxidantes que os mirtilos, mais fibras que os flocos integrais e mais cálcio do que o leite gordo.

A sua riqueza em ómega 3, entre outros, aumenta a resistência contra doenças e confere propriedades anti-inflamatórias. O óleo de chia é rico em antioxidantes naturais, impedindo a oxidação das gorduras, razão pela qual os ácidos gordos ómega-3 administrados através da chia são extremamente estáveis e podem ser conservados durante muito tempo, contrastando com o que se passa com a maior parte das outras fontes de ómega-3.

A chia pertence, exactamente como o psílio e a linhaça ou sementes de linho, às sementes mucilaginosas. Estas sementes são de facto ricas em mucopolissacarídeos e constituem uma excelente fonte de fibras alimentares solúveis e insolúveis. São os mucopolissacarídeos solúveis que formam um gel mucoso incolor à superfície das sementes, quando entram em contacto com a água. Quando se mete um punhado de sementes de chia num copo de água, constata-se que após alguns minutos o copo está cheio com um tipo de gel pectinoso. Estas mucilagens são benéficas para os intestinos. Podem absorver até 12 vezes o seu peso em água, o que faz que melhorem a qualidade e a consistência das fezes em caso de diarreia. A digestão é feita de forma mais lenta, ajudando também a equilibrar a glicemia, prevenindo e controlando situações de diabetes.

Estas sementes fizeram parte da dieta dos Astecas e Maias. As rações dos guerreiros Astecas eram compostas por apenas 2 colheres de sopa destas mesmas sementes, o suficiente para 24 horas de sobrevivência.

Actualmente a chia é cultivada para fins comerciais no México, Argentina, Bolívia, Peru e Colômbia.

Hoje em dia, são já vários os estudos científicos que ajudam esta semente a ganhar rapidamente uma enorme popularidade, quer seja na alimentação humana ou na dos animais.

Pode juntar as suas sementes de chia nos cereais, iogurtes ou saladas; comer algumas como simples snack ou moer e adicionar na farinha para fazer pão.

Razões para consumir chia

São nutritivas

Para além do destaque da sua riqueza em ómega 3, são ricas em antioxidantes, cálcio, proteínas, fibras, vitaminas e minerais.

São energizantes

Não só fornecem energia de forma rápida e duradoura, como fornecem vigor e endurance.

Reduzem a vontade de petiscar

Devido à sua capacidade de absorção de líquidos e ao seu teor de fibra altamente solúvel, ajuda na libertação de hidratos de carbono complexos de forma lenta e natural na corrente sanguínea.

São de fácil digestão

Ao contrário das sementes de linho, não há necessidade de serem cozinhadas antes de serem ingeridas.

O organismo humano consegue digerir facilmente as sementes de chia. Estas ajudam por exemplo na manutenção de uma boa pressão arterial e no equilíbrio da glicemia.

São versáteis e fáceis de usar

Poderá comer as sementes directamente, de forma simples, ou adicioná-las à sua bebida favorita, cereais ou saladas.

Basta adicionar à sua dieta diária, 2 colheres de sopa destas sementes para obter aproximadamente 7g de fibras, 4g de proteínas, 205mg de cálcio e 5g de ácidos gordos ómega 3.

Artigos relacionados

Nova tendência: o que são os superalimentos?

Quark: o super queijo

Alimentação vegan é saudável?

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Fármaco mais receitado
São, normalmente, comprimidos ou cápsulas, mas também existem em ampolas e supositórios.
Benzodiazepinas

A via de administração normal é a oral, apesar de existirem consumidores que abusam de benzodiazepinas e utilizam a via intravenosa para a injectar, diluindo os comprimidos em água.

As benzodiazepinas facilitam a ação do ácido gamma-aminobutírico (GABA) sobre os seus recetores.

A metabolização e a sua duração média variam de forma considerável de uns fármacos para outros. Ocasionalmente dão lugar a metabolitos activos ou a outras benzodiazepinas, prolongando-se assim a sua acção farmacodinâmica.

Efeitos imediatos
Têm uma ação ansiolítica, anticonvulsiva e provocam um estado de relaxamento muscular e sonolência. Podem provocar desinibição, pondo o indivíduo num estado loquaz, excitável ou inclusivamente agressivo.

Trata-se de fármacos com uma ampla margem de segurança e, até nas intoxicações agudas, o risco de morte é reduzido.

As doses elevadas provocam náuseas, confusão e diminuição da coordenação psicomotora.

Todos os efeitos, tal como acontece com os barbitúricos, aumentam em combinação com o álcool, podendo provocar uma overdose.

Efeitos a longo prazo e potencial de dependência
Se tomar durante poucas semanas, a tolerância é escassa e são pequenas as dificuldades para a deixar de consumir.

Ao fim de vários meses, o número de pacientes que desenvolvem tolerância aumenta e ao reduzir a dose, podem surgir sintomas de abstinência – já um sinal de dependência.

A interrupção brusca pode ser perigosa, mas o seu abandono não se torna problemático, se for retirada com controlo médico e gradualmente.

Os sinais que prefiguram uma Síndrome de Abstinência serão enumerados a seguir, tendo em conta que a manifestação varia, se:

  • Forem benzodiazepinas de acção curta, os sintomas podem aparecer poucas horas depois de serem suprimidas;
  • Forem benzodiazepinas de acção prolongada, os sintomas podem aparecer semanas depois de cessar a sua administração:
  1. Aumento da ansiedade;
  2. Insónia;
  3. Irritabilidade;
  4. Náuseas;
  5. Dor de cabeça e tensão muscular;
  6. Tremores e palpitações;
  7. Disforia.
  • Nos casos graves: convulsões, quadro confusional, despersonalização, diminuição do limiar de perceção dos estímulos sensoriais, psicose, etc.
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Cirurgia à estrutura nasal
Intervenção destinada a modificar ou corrigir a forma do nariz, aumentando ou diminuindo o seu volum
Mulher com penso no nariz após rinoplastia

 

 

Habitualmente efectuada sob anestesia geral, pode ser também realizada com anestesia local e sedação, de acordo com as preferências do cirurgião.

 

 

Pode ser realizada por dois diferentes motivos:

Questões de saúde

Corrigir pequenos defeitos na estrutura do nariz que prejudicam a respiração. Pode ser necessário alterar o ângulo entre o nariz e o lábio superior. Esta intervenção pode ainda ter o objectivo de melhorar a respiração sendo necessário actuar sobre o septo nasal.

Questões estéticas

Seja para corrigir algo provocado por um acidente ou simplesmente uma forma que não seja a que a pessoa mais deseje, este tipo de cirurgia pode contribuir positivamente para o aumento da auto-estima. A baixa auto-estima pode afectar negativamente a vida de uma pessoa, e se a rinoplastia resolver esse aspecto é sempre uma intervenção positiva.

Os efeitos colaterais desta intervenção são o edema temporário, equimoses peri-orbitárias, hemorragia moderada e sensação de nariz obstruido devido ao edema.

Os riscos da rinoplastia são a infecção, as assimetrias, e o resultado insatisfatório quanto á forma pode condicionar nova intervenção.

A recuperação imediata de uma rinoplastia pode acontecer ao fim de oito ou dez dias, permitindo regressar ao trabalho após esse período, e conselha-se a evitar traumatismos nasais, exposição solar (usar protectores solares) durante as semanas seguintes á operação.

O resultado definitivo de uma rinoplastia pode demorar muitos meses a ser apreciado, podendo ter que se esperar muitas vezes dez ou doze meses, devido á lentidão com que se refaz a circulação linfática na pirâmide nasal.

Artigos relacionados

Os 5 passos essenciais para uma cirurgia estética segura

Mamoplastia de Aumento

Lipoaspiração

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Melhore a sua vida
Apesar de não existirem garantias de se conseguir levar uma vida 100% saudável, criar hábitos saudáv
Hábitos saudáveis

Tome o pequeno-almoço todos dias
Segundo alguns estudos, pessoas que têm por hábito tomar o pequeno-almoço têm maior tendência a ingerir alimentos ricos em vitaminas e minerais do que alimentos pouco saudáveis. Este hábito resulta em níveis mais baixos de colesterol e uma alimentação mais equilibrada. O ideal para esta refeição será optar por uma variedade de alimentos que contenham hidratos de carbono, proteínas e pouca quantidade de gordura.

Adicione peixe e Omega3 à sua dieta
Faça no mínimo uma refeição de peixe duas vezes por semana. Para além de ser uma fonte rica de proteínas e Omega3, o peixe tem quantidades baixas de gordura saturada. Os ácidos gordos do Omega3 são benéficos para o coração e reduzir a prevalência de doenças auto-imunes, asma e eczemas.

Durma o suficiente
Descansar é fundamental para a saúde. Durante o sono, Enquanto dormimos, os processos de regeneração e recuperação do organismo são activados. Pessoas que não dormem o suficiente são mais propensas a desenvolver problemas de saúde físicos e mentais.

Seja socialmente activo
Actividades conjuntas ajudam a manter os níveis normais de serotonina.

Pratique exercício regularmente
Está provado que o exercício é um dos maiores contributos para se ter uma vida saudável. Ajuda a controlar o peso e o sistema musculosquelético, reduz o risco de doenças cardíacas e o desenvolvimento de diabetes. Os seus benefícios alargam-se também à saúde mental.

Tenha um hobby
Ter alguma coisa que lhe dê prazer fazer nos seus tempos livres é uma maneira de o fazer andar bem-disposto. Acalma o stress diário e por sua vez contribui para uma vida mais saudável e na rapidez de recuperação de uma doença.

Trate da sua pele
Quase todas as pessoas gostam de apanhar sol, mas se quiser manter saudável a saúde da sua pele deverá ter alguns cuidados aquando da exposição solar. O excesso de sol pode provocar rugas, manchas, queimaduras, vasos sanguíneos dilatados e até mesmo cancro. Deverá utilizar sempre um protector solar adequado ao seu tipo de pele e evitar as horas de maior calor.

Substitua os doces por fruta
Estes alimentos podem contribuir bastante para a sua saúde, incluindo a redução do risco de alguns tipos de cancro, combatem o envelhecimento precoce, melhoram a saúde do coração e o sistema imunitário.

Uma maneira de substituir doces por frutas é fazê-lo no intervalo das refeições, pois é nestas alturas que se ingerem alimentos com mais calorias.

Beba água
Evite beber refrigerantes e substitua-os por água. O corpo precisa de água para se manter hidratado, e esta quantidade de água varia de pessoa para pessoa conforme as suas necessidades. Órgãos vitais como o coração, o cérebro, os rins e o fígado precisam dela para funcionar correctamente.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba o que é
No punho, os nervos e os tendões passam através de um espaço denominado canal ou túnel cárpico.
Homem ao computador com dor no pulso

Uma vez que o canal cárpico é relativamente estreito, um nervo importante que passa através deste espaço, denominado nervo mediano, pode ficar irritado ou comprimido. A síndrome do canal cárpico (ou do túnel cárpico) é uma associação de adormecimento, formigueiro, dor e fraqueza na mão causada por uma compressão do nervo mediano no canal cárpico. Os sintomas tendem a surgir principalmente no polegar, no dedo indicador, no dedo médio e em metade do dedo anelar porque o nervo mediano é responsável pela sensibilidade nestas áreas.

Visto que o canal cárpico é estreito, o nervo pode ser comprimido se este espaço diminuir ainda mais. A síndrome do canal cárpico tem diversas causas frequentes, incluindo:

  • uma doença reumática (por exemplo, artrite degenerativa e tenossinovite, artrite reumatóide);
  • uma fractura próxima do punho;
  • gravidez;
  • diabetes;
  • uso excessivo do punho (tal como acontece nas dactilógrafas, nas pessoas que trabalham nas caixas em locais comerciais, nas costureiras, nos operadores de computadores ou em determinados atletas);
  • doença da tiróide, particularmente se a tiróide for hipoactiva (hipotiroidismo).

A síndrome do canal cárpico ocorre frequentemente sem um motivo evidente. O problema afecta mais frequentemente as mulheres do que os homens, possivelmente pelo facto das mulheres terem normalmente canais cárpicos mais estreitos. Esta síndrome pode afectar uma ou ambas as mãos.

Manifestações clínicas

As manifestações clínicas da síndrome do canal cárpico podem incluir:

  • sensação de queimadura, formigueiro ou entorpecimento dos dedos;
  • dificuldade em agarrar ou segurar canetas, talheres e outros objectos;
  • dificuldade em fechar a mão com força.

Os sintomas podem surgir inicialmente de noite e são mais evidentes no polegar e nos dedos indicador e médio. As pessoas com síndrome do canal cárpico acordam frequentemente com uma sensação de formigueiro e precisam de sacudir as mãos para recuperar a sensibilidade normal, podendo ocorrer dores no punho que irradiam para a mão ou para o antebraço. Se o problema não for tratado, os músculos do polegar podem atrofiar, com diminuição da elevação normal formada pelos músculos na base do polegar.

Diagnóstico

O médico irá avaliar a sensibilidade nos dedos e a força muscular da mão, assim como sinais de atrofia nos músculos do polegar. Os punhos serão observados para pesquisar sinais de uma doença reumática. O médico pode ainda verificar se o doente tem edema (acumulação de líquido) nas mãos, nos pés e nas pernas, uma vez que o excesso de líquidos pode aumentar a pressão no canal cárpico.

A observação irá provavelmente incluir a pesquisa dos sinais de Tinel e de Phalen para verificar se o nervo mediano está a ser comprimido ao nível do canal cárpico. O sinal de Tinel está presente quando a percussão da face anterior do punho desencadeia sensação de dor, choque eléctrico ou picadas. Por sua vez, o sinal de Phalen está presente quando a flexão forçada dos punhos durante 30 a 60 segundos desencadeia os sintomas habituais do doente.

Os médicos geralmente diagnosticam a síndrome do canal cárpico com base nos sintomas e no exame físico. As radiografias e outros exames imagiológicos raramente são úteis. O médico deve confirmar o diagnóstico através da realização de exames neurofisiológicos (denominados estudos de condução nervosa – electromiografia) do nervo mediano na mão afectada. No entanto, estes exames não são perfeitos. Em algumas pessoas, os sintomas ou a observação sugerem a presença de síndrome do canal cárpico mas os estudos da condução nervosa são normais. O médico pode pedir análises de sangue para procurar evidência de diabetes ou de uma doença da tiróide uma vez que estas doenças constituem factores desencadeantes comuns da síndrome do canal cárpico.

Evolução Clínica

A duração da síndrome do canal cárpico depende da sua causa. Por vezes, a síndrome surge transitoriamente e não precisa de ser tratada. Uma pessoa que tem síndrome do canal cárpico causada por um uso excessivo durante a prática de desporto pode recuperar rapidamente com tratamento, repouso e modificação da actividade. No caso de síndrome do canal cárpico secundária a uma doença reumática, os sintomas podem ser mais persistentes, exigindo uma terapêutica mais prolongada.

Prevenção

Durante a utilização de um teclado de computador ou de uma máquina de escrever, é possível diminuir o risco de síndrome do canal cárpico se tiver o cuidado de trabalhar com o punho numa posição "neutra”, com a articulação do punho direita, sem estar flectida para cima nem para baixo. Para ajudar a conseguir este objectivo, existem vários dispositivos de escritório, incluindo uma almofada para apoiar o punho e um suporte de teclado que se ajusta para uma posição inferior à da superfície de trabalho. Estão a ser desenvolvidos novos teclados, incluindo alguns que separam as teclas em grupos para a mão esquerda e para a mão direita e outros que dobram o teclado com a forma de uma tenda. Deve-se verificar também a posição da mão durante a utilização um rato de computador ou uma "trackball” (que é um dispositivo semelhante ao rato mas que permanece imóvel enquanto o utilizador manipula uma esfera na sua parte superior para mover o cursor no ecrã do computador) uma vez que alguns especialistas suspeitam que as pessoas que utilizam estes acessórios de computador apresentam consistentemente um maior risco de desenvolverem síndrome do canal cárpico. Se o indivíduo continuar a apresentar sintomas, pode pedir a um profissional para verificar o seu local de trabalho.

Para prevenir a síndrome do canal cárpico relacionada com o desporto, o atleta deve perguntar ao treinador ou ao médico especialista em medicina desportiva quais as formas eficazes de apoiar o punho durante as actividades de alto risco.

Tratamento

Na maior parte dos casos de síndrome do túnel cárpico, o tratamento começa com uma tala do punho que deve ser usada principalmente durante a noite. O doente também pode ser medicado com fármacos anti-inflamatórios para diminuir a dor e o entorpecimento. As injecções de corticosteróides podem ajudar a reduzir o edema mas o alívio é geralmente apenas temporário. Quando não ocorre melhoria com os tratamentos não cirúrgicos, a cirurgia pode aliviar a pressão sobre o nervo mediano ao cortar o ligamento situado na base do punho, proporcionando mais espaço para o nervo no canal cárpico.

Contacte o médico se sentir dor, formigueiro ou entorpecimento nos dedos que não desaparecem. Se tiver dificuldade em agarrar objectos ou se sentir fraqueza na mão ou no braço também deve consultar o médico.

A maior parte das pessoas com síndrome do canal cárpico recupera completamente com o tratamento. Uma pequena percentagem de doentes apresenta uma lesão permanente do nervo.

Artigos relacionados

Artrite Reumatoide: o que é?

Osteoartrite e inflamação

Bursite

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
A vitamina K é necessária principalmente para o mecanismo da coagulação sanguínea, que nos protege d
Vitamina K

A vitamina K surge sob várias formas. A vitamina K1 (filoquinona, fitonadiona) encontra-se principalmente nos vegetais. A vitamina K2 (menaquinona), a qual tem cerca de 75 por cento da força da vitamina K1, é sintetizada por bactérias no tracto intestinal dos seres humanos e de vários animais. A vitamina K3 (menadiona) é um composto sintético que pode ser convertido em K2 no tracto intestinal.

As melhores fontes de vitamina K na dieta são os vegetais de folhas verdes, tais como folhas de nabo, espinafres, brócolos, couve e alface. Outras fontes ricas são as sementes de soja, fígado de vaca e chá verde. Boas fontes incluem a gema de ovo, aveia, trigo integral, batatas, tomates, espargos, manteiga e queijo. São encontrados níveis menores na carne de vaca, de porco, presunto, leite, cenouras, milho, na maioria dos frutos e em muitos outros vegetais.

As deficiência de vitamina K por meio da dieta alimentar são raras e desenvolvem-se mais frequentemente após tratamento prolongado com antibióticos complementado com um ingestão comprometida da dieta alimentar. É frequentemente administrada a grávidas antes do parto e a recém-nascidos, de forma a protegê-los contra hemorragias.

A perda considerável de peso pode contribuir para a diminuição dos factores VII e X, os quais reduzem a actividade coagulante e pode ser necessária a suplementação com vitamina K.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
A vitamina B12 é necessária para a formação dos corpúsculos do sangue, do revestimento dos nervos e
Vitamina B12

Também se envolve no metabolismo dos hidratos de carbono e da gordura e é essencial para o crescimento.

Na dieta humana, a vitamina B12 é fornecida principalmente por produtos animais, em particular a carne de órgãos (fígado, rins, coração, cérebro). Outras boas fontes são o peixe, os ovos e os lacticínios. Os alimentos de origem vegetal são essencialmente desprovidos de vitamina B12.

A deficiência clínica de vitamina B12 devida a insuficiência na dieta é rara. No entanto, a falta de vitamina B12 leva à anemia megaloblástica (caracterizada por glóbulos vermelhos grandes e imaturos). Os sintomas de deficiência em vitamina B12 são semelhantes aos da deficiência em ácido fólico, sendo a maior diferença o facto de apenas a deficiência em vitamina B12 estar relacionada com a degeneração da medula espinal. Se for utilizado ácido fólico para tratar a deficiência de vitamina B12, a anemia pode ser aliviada mas permanece o risco de danos no sistema nervoso. É por isso essencial diagnosticar a deficiência de forma precisa antes de se iniciar a terapia.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
O vegetarianismo é uma opção alimentar que proporciona uma forma muito agradável de se alcançar uma

Uma dieta vegetariana é aquela que exclui todos ou a maior parte dos produtos de origem animal. No entanto, existem muitas variantes: a chamada dieta “vegan”, que consiste na ingestão, exclusivamente, de alimentos de origem vegetal.

Por outro lado, a dieta lacto-vegetariana abarca não só a ingestão de produtos de origem vegetal mas também os lacticínios e os ovos. Finalmente, pode falar-se de uma dieta “semi-vegetariana”, em que se exclui apenas a carne vermelha, consumindo-se galinha, peru, peixe, lacticínios e ovos.

As razões que levam alguém a tornar-se vegetariano podem estar relacionadas com factores de ordem religiosa, moral económica e, igualmente, o desejo de ter uma dieta mais equilibrada e saudável, prevenindo o aparecimento de doenças.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde de A-Z não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
É a válvula posicionada na saída do fluxo sanguíneo do ventrículo direito para o tronco da artéria p
Válvula Pulmonar

Os seus folhetos fecham-se no final da contração ventricular, evitando que o sangue que atingiu a AP retorne para o ventrículo direito. O diâmetro desta válvula é menor do que a válvula tricúspide.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
O tocoferol também conhecido por vitamina E é uma vitamina lipossolúvel armazenada no fígado, tecido
Tocoferol

Conhecida pelas suas propriedades antioxidantes, protege as células da acção dos radicais livres. A sua deficiência traduz-se em lesões nervosas e na ruptura dos glóbulos vermelhos e o seu excesso numa maior necessidade de vitamina K.

As fontes alimentares de vitamina E são germe de trigo, milho, sementes, azeitonas, vegetais de folhas verdes, espargos, óleos vegetais, ovo, margarina e legumes.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
A temperatura corporal normal em humanos, também conhecida como normotermia ou eutermia, é um concei
Temperatura corporal

Resulta do equilíbrio entre o calor produzido e o calor gasto pelo organismo.

Em humanos, a temperatura corporal média é de 36.8 °C, embora ela varie entre indivíduos e durante o dia. Sabe-se que a temperatura corporal atinge o seu ponto mais baixo por volta das seis da manhã – 37,1 graus centígrados – e o mais elevado entre as 16 e 18 horas – 37,7 graus centígrados. A febre é pois um aumento da temperatura corporal superior a este último valor, quando medido na boca.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.

TAC

Dicionário de A a Z
Significa Tomografia Axial Computorizada (TAC).
Tomografia Axial Computorizada

A principal vantagem da TAC é que permite o estudo de "cortes" ou secções transversais do corpo humano vivo, ao contrário do que é dado pela radiologia convencional, que consiste na representação de todas as estruturas do corpo sobrepostas. É assim obtida uma imagem em que a percepção espacial é mais nítida.

Outra vantagem consiste na maior distinção entre dois tecidos. A TAC permite distinguir diferenças de densidade da ordem 0,5% entre tecidos, ao passo que na radiologia convencional este limiar situa-se nos 5%. Desta forma, é possível a detecção ou o estudo de anomalias que não seriam visualizadas em radiografias comuns, ou através de métodos invasivos, sendo assim um exame complementar de diagnóstico de grande valor.

Uma das principais desvantagens da TAC é devida ao fato de utilizar radiação X. A principal característica deste tipo de radiação é que é ionizante, ou seja, tem a capacidade de arrancar electrões dos átomos por onde passa. Este tem um efeito negativo sobre o corpo humano, sobretudo pela capacidade de causar mutações genéticas, visível sobretudo em células que se multiplicam rapidamente. Embora o risco de se desenvolverem anomalias seja muito baixo, é de extrema importância que as exposições médicas à radiação ionizante sejam controladas de forma adequada dentro do princípio de ALARA e das normas de protecção radiológica.

Este exame tem-se tornado, com o passar dos anos, um dos principais métodos de diagnóstico por imagem para avaliação de estruturas anatómicas.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
A vitamina B6 (também conhecida como piridoxina) favorece a respiração das células e ajuda no metabo
Vitamina B6

É absorvida no intestino delgado, mas diferentemente das outras do complexo não é totalmente excretada pelos rins, ficando retida, principalmente, nos músculos.

Esta vitamina ajuda no metabolismo dos aminoácidos, sendo importante para um crescimento normal.

A deficiência dessa vitamina é relativamente rara, no entanto, alguns medicamentos como a isoniazida, diminuem as concentrações plasmáticas da piridoxina. No entanto, a falta da Vitamina B6 pode originar dermatite, anemia, gengivite, feridas na boca e na língua, náusea e nervosismo.

Pessoas com quadro de alcoolismo e mulheres grávidas que apresentam pré-eclâmsia ou eclâmpsia podem apresentar deficiência dessa vitamina.

O fígado de vaca, porco e vitela, o presunto, o atum, arenque, salmão, nozes são excelentes fontes de piridoxina.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.

Páginas