Qual é?
Um grupo de cientistas norte-americanos concluiu que a melhor hora para tomar a sua dose diária de cafeína é no período entre...

Em causa está o modo como o café interage com o nosso sistema hormonal, particularmente com o cortisol, que gere o “relógio biológico” e promove o estado de alerta. Os níveis de cortisol são naturalmente elevados ao acordar e podem permanecer altos durante até uma hora depois de nos levantarmos (o pico é entre as 08:00 e as 09:00). Assim, o neurocientista Steven Miller, da Universidade de Ciências da Saúde de Bethesda, Maryland (EUA), explicou que o ideal é tomar o café quando os níveis da hormona já estão a descer.

Segundo o investigador, quando tomamos o café enquanto os níveis de cortisol estão altos pode levar a que desenvolvamos tolerância à cafeína, o que significa que poderemos precisar de uma dose extra de café para obtermos o mesmo efeito.

“Um dos princípios da farmacologia é que os medicamentos devem ser usados [apenas] quando são necessários. De outra forma, podemos desenvolver tolerância ao remédio (...)”, sublinhou.

Note-se que as conclusões não se aplicam da mesma forma a toda a gente, dependendo de um número de factores, incluindo a hora a que geralmente se acorda.

Estudo revela:
O vírus da sida tem “um manto de invisibilidade”, descoberto agora pelos cientistas, que lhe permite passar despercebido nas...

Uma equipa de investigadores da University College de Londres conseguiu destapar esse “manto de invisibilidade” do vírus, numa experiência com um medicamento experimental aplicado em células desenvolvidas em laboratório. Os resultados poderão ajudar a melhorar os procedimentos perante o vírus ou conduzir mesmo a novos tratamentos, sustentou a equipa de cientistas.

“Esperamos um dia poder ser capazes de desenvolver um tratamento que ajude o corpo a livrar-se do vírus antes da infecção tomar conta por completo do sistema imunitário do corpo", afirmou Greg Towers, investigador que liderou o estudo.

O sistema imunitário é a primeira linha de defesa do corpo perante a infecção, com um “sistema de alarme” anti-viral que é activado em cada célula.

No entanto, o vírus da imunodeficiência (VIH) atinge as células dos glóbulos brancos e consegue replicar-se antes de ser activado o sistema imunitário, o que o torna não perigoso, sustentou aquele investigador. Na experiência laboratorial, os investigadores utilizaram uma versão modificada de um medicamento baseado na substância Cyclosporine, usada em doentes que foram sujeitos a transplantes de órgãos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, existe em todo o mundo cerca de 35,3 milhões de pessoas infectadas com o vírus VIH.

Como executar
Dar banho ao bebé, para além de ser uma medida de higiene indispensável, é também um momento muito i

 

 

 

 

 

 

 

Material necessário:

  • Sabonete de glicerina ou loção de banho de Ph neutro;
  • Óleo de amêndoas doces;
  • Champô para bebé;
  • Compressas esterilizadas de 10x10 cm;
  • Álcool puro a 70º;
  • Eosina aquosa a 2%;
  • Creme para as assaduras do rabinho;
  • Algodão ou gaze.

Como executar

Antes de tirar o bebé do berço:

  • Verificar se tudo está pronto para o banho;
  • Verificar a temperatura da água (com o cotovelo ou termómetro);
  • Pegar então no bebé, despi-lo, tirar-lhe a fralda e limpar o “rabinho”, sobretudo se estiver sujo de fezes;
  • Deixar a toalha pronta para receber o bebé depois do banho;
  • Segurar o bebé e colocá-lo na água, passando um dos seus braços por trás dos ombros do bebé, para que a cabeça dele fique levantada e apoiada no seu braço.

Começar por lavar os olhos, com algodão ou uma compressa embebida em água fervida fria, do canto externo para o interno das pálpebras, utilizando uma para cada olho. A seguir, começar a lavar a cabeça com champô adequado, depois o pescoço, braços, tronco, pernas e, por último, os genitais e a região anal (devem ser limpos da frente para trás).

Retirar o bebé da água e colocá-lo na toalha que preparou. Secar cuidadosamente a pele, sem esfregar, dando especial atenção à zona da cabeça, orelhas (só do lado de fora), dobras do pescoço, axilas, virilhas, mãos e espaços entre os dedos.

A seguir, deve passar óleo de amêndoas doces ou um creme hidratante por todo o corpo. Algumas marcas comerciais de cremes podem provocar alergias, por isso, sempre que usar uma marca pela primeira vez, comece por aplicá-la apenas numa pequena parte do corpo do bebé.

As fraldas devem ser mudadas com frequência, de forma a evitar as assaduras do rabinho (vermelhidão). Colocar um creme específico, quando esta situação acontecer.

Nunca deixe o bebé sozinho durante o banho!

Se tocar o telefone ou a campainha, embrulhe-o bem e leve-o consigo.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Cuidados a ter
A roupa deve ser confortável, fácil de vestir e de lavar.

Evite vestir-lhe camisolas de lã ou tecidos sintéticos.

A roupa do bebé pode ser:

  • Lavada à mão com sabão neutro;
  • Lavada na máquina (enxaguar mais uma vez no final da lavagem).

Não deve utilizar lixívia nas lavagens.

Sempre que possível, seque a roupa ao sol/ar livre, pois isso proporciona uma desinfecção biológica. As máquinas de secar podem tornar a roupa mais áspera.

Nunca use alfinetes de ama, pulseiras, jóias, pois podem magoar ou provocar lesões na pele do bebé.

Lembre-se que os bebés crescem muito depressa. Portanto, não precisa de um grande enxoval.

Enxoval do bebé e da mãe a levar para a maternidade

Confirme, na consulta, se este enxoval é o adequado no seu caso.

Para o bebé

  • 4 Fraldas de pano;
  • 24 Fraldas descartáveis;
  • 4 Camisas interiores;
  • 3 Pares de botinhas;
  • 2 Babetes;
  • 4 Fatinhos exteriores;
  • 1 Manta ou envolta;
  • 1 Pente ou escova de cabelo;
  • 1 Tesoura de pontas redondas;
  • 2 Toalhas de banho;
  • 1 Peça de roupa mais quente para a saída.

Para a mãe

  • 4 Pares de cuecas;
  • 3 Camisas de dormir;
  • 1 Robe;
  • 2 Soutiens de amamentação;
  • 1 Par de chinelos (largos, com sola de borracha);
  • 1 Toalha de rosto;
  • 1 Toalha de banho;
  • 1 Escova de cabelo;
  • 1 Escova de dentes e dentífrico;
  • Outros objectos pessoais que considere necessários.

Para o berço (opcional)

  • 2 Lençóis de cima;
  • 2 Lençóis de baixo;
  • 1 Colcha.
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Saiba quais são
Os cuidados de higiene pós-parto são importantes para o seu bem-estar e para acelerar a cicatrização

Cerca de 6 horas após o parto, uma enfermeira irá ajudá-la a levantar-se. Se não sentir tonturas ou dores de cabeça fortes, pode ir à casa de banho e caminhar um pouco. É normal que coloquem gelo na zona da sutura (costura), nas primeiras 24 horas pós-parto, para ajudar a reduzir o edema (inchaço) da zona e facilitar a cicatrização.

É importante tomar banho diário, manter limpa a zona genital e mudar com muita frequência (de 4 em 4 horas) os pensos higiénicos. É normal, nos primeiros dias a seguir ao parto, ter perdas de sangue vaginal que, a pouco e pouco, vão diminuindo de quantidade.

Aproveite para descansar nos períodos em que o bebé dorme, deitando-se, de vez em quando, de barriga para baixo. Antes de regressar a casa esclareça todas as suas dúvidas e informe-se sobre quando levar o bebé à consulta e como registá-lo.

Lidar com o corpo após o parto
O seu corpo modificou-se com a gravidez, mas rapidamente voltará ao normal, desde que mantenha uma alimentação equilibrada. Mesmo a amamentar não precisa de “comer por dois”.

Logo que se sinta com disposição, pode fazer alguns exercícios (mesmo em casa) que ajudarão a recuperar a forma.

Mime-se e deixe-se mimar. Cuide de si e prepare-se para cuidar de um ser pequeno e fabuloso que, depois de todos os seus cuidados, irá oferecer momentos felizes a si e ao seu companheiro. Goze os prazeres da maternidade.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Estudo:
A depressão é a segunda causa mais comum de invalidez em todo o mundo, atrás somente de dores nas costas, segundo um estudo...

O estudo, publicado na revista científica PLOS Medicine, comparou a depressão clínica com mais de outras 200 doenças e lesões apontadas como causas de invalidez. Segundo os autores da pesquisa, a doença deve ser tratada como uma prioridade de saúde pública global.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), globalmente apenas uma pequena proporção dos doentes com depressão tem acesso a tratamento. Apesar de ser globalmente classificada como segunda principal causa de invalidez, a depressão tem um impacto variado dependendo do país e da região.

A incidência de depressão é maior em países como o Afeganistão, Rússia e Turquia e menor em locais como Austrália, China, México, Japão e Grã-Bretanha. Os países da América do Sul são classificados como nações de incidência média de depressão, assim como países como os Estados Unidos, Índia, a maior parte da Europa e de África.

“A depressão é um grande problema e definitivamente precisamos de prestar mais atenção a isso do que estamos a prestar agora”, disse a coordenadora do estudo, Alize Ferrari, da Escola de Saúde Populacional da Universidade de Queensland, na Austrália.

“Ainda há muito trabalho a fazer em termos de consciencialização sobre a doença e também em descobrir formas de tratá-la com sucesso”, disse. “O peso da doença é diferente entre os países. Ele costuma ser maior em países de rendimentos médios ou baixas e menor em países de elevados rendimentos”, observou.

Segundo a mesma responsável, as autoridades já fizeram um grande esforço para consciencializar sobre a doença, mas “ainda há muito estigma associado à saúde mental”. “O que uma pessoa reconhece como causa de invalidez pode ser diferente de outra pessoa e pode ser diferente entre os países também. Há muitas implicações culturais e interpretações envolvidas, o que torna mais importante aumentar a sensibilização sobre o tamanho do problema e também os sinais de como detectar isso”, diz. Os dados - do ano 2010 - seguem os padrões de outros estudos semelhantes realizados em 1990 e em 2000 sobre depressão em todo o mundo.

Sindicato dos Enfermeiros:
O Sindicato dos Enfermeiros avança com imã acção em tribunal contra a lei das 40 horas trabalho, por não ser acompanhado da...

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) instaurou uma acção impugnatória em Tribunal contra a lei das 40 horas, que considera “trabalho ilegal, forçado e gratuito”, envolvendo mais de meia centena de entidades ligadas à saúde.

Em conferência de imprensa, o presidente do SEP, José Carlos Martins, anunciou que a acção interposta no Tribunal Administrativo de Lisboa visa impugnar a aplicação da lei das 40 horas ao pessoal da carreira especial de enfermagem em regime de contrato de trabalho em funções públicas e envolve 60 instituições, entre as quais o ministério, todas as administrações regionais de saúde e a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Segundo o responsável, da última reunião entre o sindicato e os ministérios da Saúde e das Finanças para discussão do caderno reivindicativo resultaram “duas matérias inultrapassáveis: a questão da manutenção do regime das 35 horas semanais e a falta de abertura para discussão das actualizações salariais”.

Assim, o SEP avançou com a acção contra a aplicação da lei, sustentada pela não aplicabilidade do regime geral da administração pública aos enfermeiros, por ir contra as orientações normativas da União Europeia e pela sua inconstitucionalidade, uma vez que não actualiza os salários em função das horas trabalhadas a mais.

“Esta lei geral tem um artigo, ela própria, que excepciona os profissionais de saúde, pelo que legalmente não é de aplicação aos enfermeiros. Isto demonstra também o não reconhecimento do Ministério da Saúde pelo especial risco e penosidade da profissão e por isso considera que a redução de dois descansos e meio em cada semana não é necessário”, explicou.

Sobre a inconstitucionalidade da lei, José Carlos Martins lembrou que o aumento do número de horas de trabalho não é acompanhado da respectiva actualização salarial.

Finalmente, o SEP considera que o diploma legal está em “contramão” com a carta dos direitos fundamentais da União Europeia, a carta comunitária dos direitos sociais fundamentais dos trabalhadores e a carta social europeia, “onde é impedido o trabalho forçado ou obrigatório”.

Tenha em atenção
Os cuidados a ter durante a fase da gravidez são muito importantes, não só para o bem-estar do seu b

 

Todas as pessoas e as grávidas em particular, devem ter atenção especial à sua higiene.

É importante tomar duche com regularidade. Se quiser, a seguir ao banho pode aplicar creme hidratante (ou óleo de amêndoas doces) no corpo, especialmente na zona abdominal.

 

 

Os seus dentes devem merecer especial atenção durante a gravidez, para evitar inflamações e infecções. Para isso:

·         Escove os dentes, cuidadosamente, pelo menos após o pequeno-almoço e ao deitar;

·         Prefira uma escova de dureza média;

·         Utilize pasta de dentes com flúor;

·         Evite os alimentos açucarados, especialmente nos intervalos das refeições;

·         A melhor altura para ir ao dentista é entre o 4º e o 6º mês de gravidez.

Se é fumadora, reduza ao mínimo o consumo de tabaco ou, melhor, deixe mesmo de fumar.

A nicotina reduz a circulação de sangue na placenta, diminuindo a quantidade de oxigénio e nutrientes (substâncias alimentares) que passam para o feto.

O mesmo acontece com as bebidas alcoólicas e com as drogas.

Diga não ao consumo destas substâncias, pela saúde do seu filho e pela sua.

Regra geral, não deve tomar medicamentos durante a gravidez, a menos que sejam receitados pelo médico.

A exposição a radiações (raio X) pode ser perigosa para o bebé; assim, só deverão ser realizadas as radiografias estritamente necessárias; se for o caso, deverá informar que está grávida, para que sejam tomadas as medidas de protecção do seu filho.

Vestuário e calçado

·         A roupa deve ser prática, confortável, de preferência de fibras naturais (algodão ou linho), adequada ao aumento do volume do abdómen e à época do ano;

·         Não deve ter elásticos apertados, para não prejudicar a circulação sanguínea;

·         Os soutiens de alças largas sustentam mais eficazmente os seios;

·         Se se sentir mais confortável, pode usar uma cinta de grávida a partir do 5º mês de gravidez;

·         Quanto ao calçado, procure usar sapatos cómodos e evite as solas escorregadias e os saltos muito altos.

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Será que funcionam?
Se existe algo tão popular como a comida e o acto de comer, esse algo são as dietas.

Temos as dietas dos famosos, as dietas Atkins, as dietas que eliminam os hidratos de carbono e tantas outras.

Na verdade, nos últimos 10 anos 70% da população adulta feminina e 30% da população adulta total já fez algum tipo de dieta em alguma altura da sua vida. Mas por muito boa vontade que se tenha, parece que os resultados só se verificam a curto prazo, não se mantendo ao longo do tempo, havendo até, em muitos casos, uma regressão muito grande ao nível da diminuição de peso.

Mas porque razão acontece isto?
Em primeiro lugar as dietas são difíceis de fazer. Implicam uma mudança muito significativa nos hábitos das pessoas. Hábitos de alimentação e hábitos relacionados com a prática de exercício físico. Essa alteração deveria prolongar-se no tempo, mas na verdade isso não acontece. Estamos habituados a um determinado estilo de vida e relacionamo-nos com pessoas que cabem nesse estilo de vida, o que torna ainda mais difícil que uma mudança de hábitos perdure no tempo.

Muitas vezes para nos fidelizarmos a uma dieta saudável é necessária uma grande força de vontade e tantas outras vezes só mantemos um estilo de vida saudável devido a essa força de vontade.

Normalmente não é difícil começar. O problema surge na continuação. Isto, porque com o tempo a passar é cada vez mais difícil resistir aquele prato especial feito pela nossa mãe ou avó. Custa pôr de parte o cinema em que vamos com amigos e todos eles estão a ver o filme rodeados de alimentos cheios de açúcar…

Quando começamos uma dieta só pensamos normalmente no início e não nos preparamos para a continuação ou manutenção. Vamos aos jantares com amigos na esperança de que a força de vontade se mantenha, o que é difícil e depois acabamos por ir todos a um restaurante italiano, onde só existem aquelas pizzas maravilhosas, mas que estão carregadas de tudo aquilo que estamos a colocar de lado quando estamos em dieta.

A tendência quando isso acontece é cedermos, e “castigarmo-nos” no dia seguinte.

Acontece também que quando estamos há já algum tempo em dieta começamos a fazer  cedências, que se vão tornando numa gradual prática constante, deitando por terra todo o trabalho/sacrificio de várias semanas. É assim porque à medida que o tempo vai passando, vamos perdendo a noção da diferença entre vontade e compromisso.

A vontade traduz-se no elemento psicológico que nos leva a começar uma dieta. O compromisso, por outro lado, surge ligado ao resultado que queremos obter. Ao propósito que nos levou a começar.

Outro problema das dietas é que muitas vezes ao serem realizadas de forma errada levam a que as pessoas tenham de repente uma grande vontade de comer tudo e mais alguma coisa. O que mais acontece é haver uma cedência muito grande aos próprios alimentos que estamos a tentar evitar. É assim com os doces, é assim com as comidas mais pesadas e condimentadas, é assim com os alimentos mais gordos, ou até com a fast-food. Numa espécie de síndrome de abstinência acabamos por ser compelidos a ingerir grandes quantidades de alimentos a evitar numa dieta.

Outro aspecto fundamental reside no facto de tentarmos realizar as dietas “em casa” sem o recurso a profissionais que nos podem ajudar a lidar com as privações, ou a “manter-nos no caminho certo” alertando-nos para os prejuízos dos deslizes. É certo, como já vimos, que a maior parte das pessoas inicia uma dieta cheia de vontade, mas é preciso bem mais que isso para nos mantermos fiéis a ela. São esses deslizes que se vão tornando normais que nos levam a desistir ou a “recomeçar amanhã”, perdendo a continuidade de um trabalho já de si por vezes penoso.

Por outro lado não raras são as vezes em que comemos para ajudar a lidar com este ou aquele problema emocional - “vou comer um bolo porque estou triste e preciso de açúcar” – quantas vezes não ouvimos já todos nós frases deste género. Na verdade, não vamos comer porque temos fome, mas sim porque há algo que nos perturba e sentimo-nos melhor quando comemos. Isto podia até não trazer nenhum problema, mas a questão é que muitas vezes traz, sendo exactamente este um dos pensamentos ligados directamente ao excesso de peso.

As dietas não nos ensinam a lidar com isto, não nos preparam emocionalmente para deixar de comer quando nos sentimos “em baixo”, antes pelo contrário, as dietas podem tornar as pessoas mais deprimidas pelo facto de não poderem comer. Pior ainda quando não começamos rapidamente a atingir os resultados que estamos a tentar obter.

No fundo as únicas pessoas que fazem uma dieta e conseguem manter o peso mais baixo são aquelas que mudam realmente de hábitos e se mantêm com esses novos hábitos.

Para que isso aconteça há alturas em que temos de mudar não só os nossos hábitos, mas também os daqueles que nos rodeiam, até a nossa família.

Num mundo onde as tentações são mais do que muitas e estão normalmente ao nosso alcance, é necessário que deseje de facto um estilo de vida saudável e que consiga lidar com a forma como deve comer.

A dieta pode ser o arranque, mas para que se mantenha saudável, é necessário muito mais empenho e uma mudança real a longo prazo dos antigos hábitos.

É necessário que meta na cabeça que para cumprir e manter os seus objectivos certas coisas de facto…têm que mudar.

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Dicionário de A a Z
A função da bexiga é acumular a urina produzida nos rins.

A urina chega à bexiga por dois ureteres e é eliminada para o exterior através de um tubo chamado uretra. O esvaziamento da bexiga é uma reacção reflexa que as crianças demoram vários anos para controlar inteiramente. A capacidade média da bexiga de um adulto é de meio litro de líquido.

A bexiga e os órgãos genitais femininos são muito relacionados, por isso o seu funcionamento é mutuamente alterado quando há infecções, tanto da bexiga como dos órgãos genitais.

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Algumas razões
Não é de facto estranho que muitos de nós gostemos de comer chocolate.

Para alguns trata-se de uma verdadeira perdição e embora o seu consumo deva ser racional, estudos recentes referem que comer chocolate pode não ser assim tão prejudicial à saúde.

Em primeiro lugar o chocolate contém anti-oxidantes, que permitem travar o envelhecimento. Pode ser utilizado em tratamentos de beleza e deixa um aroma fantástico sobre a pele, além de ajudar a tornar mais lisa e justa, travando o desenvolvimento da celulite.

Os grãos de cacau são ricos em vários nutrientes e minerais, dos quais se destacam os antioxidantes e os flavenóides que permitem reduzir os efeitos nefastos da gordura presente no chocolate, além de que diminuem a formação dos radicais livres e ajudam a prevenir certas doenças e tipos de cancro.

Segundo um recente estudo da Harvard Medical School nos Estados Unidos, onde foram testadas 60 pessoas com uma média de idades de 73 anos, o consumo de duas chávenas de chocolate quente, por dia, por parte das pessoas mais idosas com problemas vasculares pode ajudar a manter a função cognitiva.

Os participantes foram divididos em dois grupos. Um dos grupos demonstrava fragilidades no fluxo sanguíneo, enquanto que o outro se mostrava saudável. Em ambos os casos foi solicitado aos participantes que bebessem duas chávenas de chocolate quente por dia durante 30 dias, sendo este o único consumo de chocolate permitido durante a duração do estudo.

Nas conclusões verificou-se que entre os participantes que demonstraram problemas de circulação sanguínea no início do estudo, o consumo das duas chávenas de chocolate quente provocou uma melhoria de 8,3% do fluxo sanguíneo nas zonas do cérebro responsáveis pela memória. Nos restantes indivíduos não se verificou essa melhoria.

Outra das conclusões do estudo refere que o consumo moderado de chocolate por parte dos homens pode reduzir a incidência de enfartes.

Mas nem todo o chocolate demonstra estes resultados. Na verdade quanto mais escuro é o chocolate, melhor é.

De acordo com um outro estudo no qual foram dadas 40 gramas de chocolate preto a 30 pessoas durante 14 dias, os resultados mostraram que houve uma clara redução na produção de hormonas de stress e dos níveis de ansiedade, a par de um aumento dos níveis de serotonina e de endorfinas.

O chocolate pode também melhorar a sua vida sexual. Os antigos Azetecas acreditavam tanto nisto que o próprio rei Montezuma tomava 50 chávenas de chocolate por dia para conseguir satisfazer o seu harém.

A explicação para este facto é muito simples, de acordo com os cientistas. O chocolate contém teobromina e feniletilamina que são estimulantes a par da anandamida que induz ao bem-estar. Além disso o chocolate faz com que o cérebro produza mais Endorfinas, que estão directamente ligadas à sensação de estar apaixonado. A fenilalanina também presente no chocolate preto está ainda directamente ligada ao aumento do apetite sexual.

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Esteja atenta
Durante a gravidez poderão ocorrer algumas situações que requerem alguns cuidados urgentes.
Alerta na gravidez

 

 

 

 

 

 

 

Contacte imediatamente o centro de saúde ou a urgência do hospital, se durante a gravidez tiver:

·         Hemorragia vaginal;

·         Perda de líquido pela vagina;

·         Corrimento vaginal com prurido (comichão)/ardor/cheiro não habitual;

·         Dores abdominais;

·         Arrepios ou febre;

·         Dor/Ardor ao urinar;

·         Vómitos persistentes;

·         Dores de cabeça fortes ou contínuas;

·         Perturbações da visão;

·         Diminuição dos movimentos fetais.

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Fique a saber
Muitos idosos sofrem de dores nos braços, pernas, pescoço e costas.
Mulher idosa a fazer gesto de ok com os polegares

Quando localizada, a dor é, na maioria dos casos, devida a artrose e, mais raramente, causada por uma artrite reumatóide ou por outra forma de artrite. A dor nas costas está, por vezes, relacionada com a osteoporose. Todas estas situações, embora possam ocorrer em jovens (artrites), são em geral mais frequentes nos idosos do sexo feminino do que nos do sexo masculino.

Se sofre de artrose ou se se encontra numa fase menos activa de artrite reumatóide (sem sinais de inflamação) ou de qualquer outro tipo de artrite menos comum, pode fazer muito para melhorar o seu bem-estar. Conviver com o reumatismo inclui, além de seguir as indicações do seu médico (tomar a medicação, fazer fisioterapia, etc), proteger as suas articulações e alterar não só a rotina diária como também a forma de executar as tarefas que constituem a actividade do dia a dia.

Como complemento do tratamento prescrito pelo médico, existem várias formas de a pessoa, por si própria, fazer com que o seu dia-a-dia seja mais fácil e menos doloroso. Há dois princípios muito importantes que nunca devem ser esquecidos: a conservação da energia e a protecção das articulações.

Conservar a energia

  • É fundamental evitar o cansaço, pois a fadiga aumenta a dor. Isto aplica-se, designadamente, aos doentes que têm a seu cargo o trabalho de casa.
  • Sempre que possível, trabalhe sentado. É menos cansativo do que fazê-lo de pé.
  • Procure repartir os trabalhos mais pesados e faça alguns intervalos de descanso. Por exemplo, a casa não tem de ser toda limpa no mesmo dia. Depois de lavar a roupa, sem ser necessariamente toda, ou de preparar uma refeição mais complicada, sente- se e descontraia, ouvindo música ou lendo.
  • Quando se sentir cansado ou com mais dores, evite iniciar tarefas que não possam ser interrompidas.

Proteger as articulações

  • A protecção das articulações contribui para prevenir deformidades articulares e diminuir as dores.
  • Mude frequentemente de posição para prevenir a rigidez. Evite os movimentos e as posições que provoquem mais dores nas articulações.
  • Evite o esforço, a sobrecarga, ou pressão, das articulações afectadas.
  • Algumas adaptações podem ser úteis, tais como cadeiras altas, assentos elevados, para a sanita (para prevenir a flexão excessiva da anca) e carrinhos para o transporte de roupa ou para as compras.
  • Alguns utensílios podem proporcionar pequenas mas significativas ajudas nas tarefas diárias, tais como talheres leves e com cabos mais largos, escovas e pentes com cabos especiais para facilitar o pentear, além de outros artigos comercializados ou feitos de propósito.

Pescoço

  • Tente manter a cabeça alinhada com a coluna enquanto estiver de pé, sentado ou deitado. Não mantenha a cabeça inclinada para a frente ou virada para um dos lados mais do que o indispensável.
  • Se for necessário, use um colar cervical (almofada circular) suave, para ajudar a manter o pescoço direito e reduzir a dor produzida pelo movimento excessivo.
  • Evite movimentos bruscos com a cabeça ou com o pescoço.
  • Utilize ambos os braços e mãos quando pegar ou transportar objectos pesados; é preferível carregar dois sacos pequenos em vez de um grande.

Coluna

  • Evite levantar ou carregar pesos. Se tiver de levantar algum objecto pesado, nunca o levante acima da cintura.
  • Para pegar em objectos pesados, faça-o de frente para eles e mantenha-os junto ao corpo, se tiver de os transportar.
  • Para se baixar, procure não dobrar as costas pela cintura; tente dobrar sobretudo as ancas e os joelhos, que são articulações habitualmente muito mais fortes do que a coluna.
  • Para transportar objectos para locais afastados, em vez de os carregar ou puxar, empurre-os, utilizando um carrinho de rodas.
  • Evite sentar-se em cadeiras baixas ou em sofás fundos e baixos.
  • Se estiver sentado muito tempo, cruze as pernas para descansar as costas ou levante as pernas alternadamente, apoiando-as num banquinho ou numa almofada.
  • Pode utilizar uma cadeira de baloiço, porque descansa as costas.

Braços e Mãos

  • Deixe correr água quente sobre as articulações, para aliviar a rigidez e dores matinais.
  • Utilize as articulações maiores e mais fortes dos membros superiores para pegar em panelas ou outros objectos pesados, servindo-se mais das palmas das mãos do que dos dedos; habitue-se a transportar a carteira ou o saco pendurados no braço ou ao ombro.
  • Use as articulações das mãos, sem as forçar em posições extremas, evitando dobrar ou esticar muito os dedos ou fechar as mãos com muita força, cerrando o punho. Quando tiver de pegar numa panela, faça-o com ambas as mãos. Limpe a banca da cozinha com uma esponja grande, movendo o ombro e o cotovelo em vez do pulso; aplique as mesmas regras para lavar a louça, limpar o pó e as mesas.
  • Evite inclinar o pulso para fora; ao rodar um puxador de porta, por exemplo, incline a mão para o lado do polegar.
  • Algumas alterações em casa, e no dia a dia, podem ajudar. Por exemplo:
  1. Substitua os puxadores redondos (maçanetas) das portas por puxadores rectos (manípulos).
  2. Faça a barba com uma máquina eléctrica em vez de utilizar lâminas.
  • Se os movimentos e funções das mãos estiverem diminuídos, use vestuário mais adequado:
  1. Escolha roupa que seja de abotoar ou apertar à frente, de preferência com fechos de correr largos e com argola, colchetes grandes, velcro ou botões grandes.
  2. Procure agasalhos tipo capa, porque, quando os movimentos dos ombros estão muito limitados, é difícil enfiar a roupa pela cabeça.
  3. Prefira roupa larga, pois é mais fácil de vestir e torna-se mais confortável, sobretudo quando se tem de usar bengalas, canadianas ou cadeira de rodas.
  4. Use sapatos sem atacadores.

Pernas

  • Com pequenas alterações no acesso à casa, poderá ser mais fácil entrar e sair, mantendo o mais possível a autonomia. Se tiver dificuldade em transpor um degrau alto, devido a problemas articulares das ancas ou dos joelhos, diminua a altura dos degraus das escadas, adicionando-lhes meios degraus. Um corrimão permite maior segurança e facilidade a subir escadas e dá mais equilíbrio ao descê-las.
  • Se usar cadeira de rodas, há necessidade de uma rampa e de portas suficientemente largas e até de retirar as ombreiras e as soleiras das portas.

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Uma única dose de vacina contra o vírus do papiloma humano, responsável por 70% dos cancros do colo do útero, poderá ser...

“Constatámos que os níveis de anticorpos para ambos os tipos de HPV 16 e 18 em mulheres vacinadas com uma dose mantinham-se estáveis quatro anos após a vacinação”", explicou Mahboobeh Safaeian, investigadora do National Cancer Institute (NCI), em Bethesda, e principal autora da pesquisa.

“Estes resultados põem em causa as recomendações actuais de que a vacina contra o HPV requer múltiplas doses para gerar uma resposta imune duradoura", acrescenta a especialista em doenças infecciosas, cuja pesquisa é publicada na revista Cancer Prevention Research.

De acordo com a especialista, “esta descoberta é promissora para a realização de campanhas de vacinação mais simples e baratas e com mais hipóteses de serem desenvolvidas em todo o mundo, especialmente nos países em desenvolvimento, onde existe uma taxa de 85% de casos de cancro do colo do útero, uma das principais causas de morte”.

Cerca de 20% dos participantes no estudo receberam uma dose de vacina, em vez das três recomendadas, explicam os autores, acrescentando ter posteriormente analisado a resposta imunitária, através da medição dos níveis de anticorpos do vírus em amostras de sangue de 78, 192 e 120 mulheres que receberam, respectivamente, uma, duas e três doses da vacina.

Os resultados foram então comparados com os de 113 mulheres não vacinadas e os investigadores descobriram que todas as mulheres dos três grupos apresentaram anticorpos contra o HPV 16 e 18 no sangue, durante quatro anos.

Os autores também descobriram que os níveis de anticorpos nas mulheres que levaram só uma dose eram inferiores aos das mulheres com duas e três doses, mas que a resposta imunológica era duradoura.

Os investigadores concluíram também que as taxas de anticorpos em mulheres vacinadas com uma ou duas doses eram cinco a 24 vezes maiores do que em mulheres que nunca tinham sido vacinadas, mas que anteriormente tinham sido infectadas com o HPV, que é transmitido por via sexual.

Equipa brasileira:
Um gene conhecido pelo nome de hotair parece exercer um papel importante na regulação da metástase – o mecanismo celular que...

Ainda é cedo para dizer com certeza, mas bloquear a acção do hotair pode ser uma forma de combater a metástase no futuro e permitir que o cancro seja tratado apenas no local original, indica um novo trabalho de investigadores do Centro de Terapia Celular (CTC) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), no Brasil.

O estudo indica que o RNA fabricado pelo gene localizado no cromossoma humano 12 é responsável por activar no tumor a chamada transição epitélio-mesenquimal (EMT, na sigla em inglês), um processo que altera a morfologia e a funcionalidade de uma parcela das células do cancro. “Dessa forma, as células epiteliais do tumor transformam-se em células mesenquimais e passam a comportar-se como se fossem células-tronco do cancro”, diz o geneticista Wilson Araújo da Silva Junior, do CTC.

“As células do cancro ganham a capacidade de se desprender do tumor original, migrar pela corrente sanguínea e aderir a outros órgãos e gerar novos cancros”, explica o autor do estudo.

Além de promover o processo que espalha a doença pelo organismo via metástase, a EMT também ajuda a perpetuar as células do próprio tumor original. A transição epitélio-mesenquimal é uma transformação que normalmente ocorre nos estadios iniciais de desenvolvimento de um embrião e participa da geração de diferentes tipos de tecido de um organismo. Também está associada a processos curativos que incluem a formação de fibroses e a regeneração de ferimentos. Nessas situações, a EMT é um processo benéfico para a manutenção da vida.

O problema é que, no caso dos tumores, a ocorrência dessa transformação também parece ser útil no seu desenvolvimento. As células do epitélio formam o tecido que recobre externamente (pele) ou internamente (mucosas) as cavidades do organismo. Elas não apresentam a propriedade de se soltar umas das outras, disseminar-se pelo organismo e tornar-se outros tipos de célula. A sua aparência e função são diferentes das células mesenquimais, que têm a propriedade de se espalhar pelo organismo e de se transformar em outros tipos de célula. Ou seja, por essa linha de raciocínio, se não houver EMT, fica mais difícil para um tumor disseminar-se num organismo.

As sequências do genoma humano que não carregam instruções para a produção de proteínas e que, há uma década, eram denominadas ADN lixo mostram-se cada vez mais importantes para entender a maquinaria celular implicada em processos biológicos, inclusive em certas doenças.

Às vezes, a quimioterapia e a radioterapia matam a maior parte das células do cancro, mas não as que fizeram a transição epitélio-mesenquimal, as tais células-tronco do cancro. É através delas que o tumor original volta ou aparece noutro lugar. “As células de um tumor são heterogéneas”, comenta Marco Antonio Zago, outro autor do artigo e coordenador do CTC, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) mantidos pela Fapesp. “Na experiência, quando silenciamos o hotair, vimos que não ocorre a EMT”. O trabalho foi publicado na revista Stem Cells em Setembro.

Estudo
Embora as gorduras tenham potencial para provocar doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais (AVC), obesidade,...

Mesmo quem está de dieta e precisa de controlar o colesterol não deve abolir de vez as gorduras. Longe disso, as gorduras devem ser consumidas diariamente. Este é o principal alerta de um grupo de cardiologistas do Reino Unido depois de ter publicado um artigo na revista médica British Medical Journal.

Muitos são aqueles que abrem a mão da manteiga, da carne vermelha e dos queijos, e mesmo assim não ficam imunes às doenças cardiovasculares. A resposta para isso é que a indústria substitui as gorduras eliminadas dos alimentos por açúcares, para não prejudicar o sabor. As gorduras são fonte de energia para o corpo e fundamentais para a absorção de vitaminas e proteínas e também para a síntese de determinadas hormonas sexuais, explica a nutricionista Lidiane Catalani Casanova, da Divisão de Nutrição e Dietética do Instituto Central (IC) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

“Irregularidades menstruais e diminuição da libido são algumas das consequências negativas que a ausência dessas substâncias provocam no organismo”, acrescenta Lidiane Indiane.

Isso não significa, porém, que a ingestão de gorduras deva ser desregrada. É preciso respeitar o limite recomendado. Numa dieta de 2.000 kcal por dia, recomendada para um adulto saudável, entre 400 e 700 kcal (de 20% a 35% do total) devem vir das gorduras. Em termos mais práticos, isso traduz-se em 44,5 g a 78 g, explicam a endocrinologista Claudia Chang, e a nutricionista Fernanda Nicolau, pós-graduada em Nutrição Clínica pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Desse total, 10% no máximo (menos que 22 g) devem ser provenientes das gorduras saturadas, destaca Casanova.

Portanto, para fazer boas escolhas é preciso diferenciar as gorduras saturadas das insaturadas. As vilãs são as primeiras. Estas são encontradas em alimentos de origem animal, principalmente em carnes vermelhas, na pele de aves, manteiga e bacon.

O consumo de queijos, gema de ovo e as frituras também devem ser feitos com atenção, pois esses itens também possuem gorduras saturadas, alerta Indiane. “Alimentos fritos ingeridos fora de casa podem ser ainda piores, pois frequentemente o óleo é reaproveitado pelos estabelecimentos”, diz a médica.

A lista é longa e formada ainda por alimentos aparentemente inofensivos. “É o caso dos alimentos light, que são livres de açúcar, mas muitas vezes ricos em gordura, que é empregue para melhorar a consistência do alimento”, informa a endocrinologista. As massas instantâneas enquadram-se na mesma categoria. Por isso, a médica recomenda analisar atentamente os rótulos nas embalagens para verificar quais os ingredientes que foram utilizados na elaboração do produto.

Novo aparelho:
Um novo aparelho que é posicionado entre as pernas do doente pode evitar biópsias desnecessárias na próstata, segundo um estudo...

O hospital em São Paulo é o primeiro do Brasil a usar este exame na prática clínica. O teste com este novo equipamento posicionado entre as pernas do doente, pode ser feito por homens com suspeita de cancro da próstata que já se submeteram aos exames de toque e de sangue (PSA) e têm indicação para fazer uma biópsia.

O objectivo é definir quem realmente deve ser submetido à biópsia, um procedimento invasivo que pode causar ansiedade e efeitos como dores e sangramento na urina e na ejaculação.

Na biópsia, uma agulha inserida no recto colhe fragmentos da próstata do doente. A anestesia pode ser local (com sedação) ou geral. Mas apenas de 30% a 40% das biópsias são positivas para cancro - ou seja, a maioria dos homens com suspeita da doença passa pelo procedimento invasivo desnecessariamente porque o exame de toque e o PSA dão margem para incertezas. Nos Estados Unidos, estudos mostram que há cerca de 750 mil biópsias de próstata desnecessárias por ano.

O A.C. Camargo avaliou o equipamento em 150 homens durante 18 meses e comparou os resultados do novo teste com os da biópsia. Resultado: o exame não invasivo teve um acerto de 90% em prever quem não precisaria de passar pelas agulhas.

Seguem-se testes em humanos
Investigadores portugueses conseguiram controlar a sépsis em animais através de um medicamento usado no tratamento do cancro,...

Luís Ferreira Moita, que dirige a Unidade de Imunidade Inata e Inflamação do Instituto de Medicina Molecular (IMM), é o investigador responsável pela descoberta e explicou que o objectivo foi encontrar uma forma de compreender a sépsis e os seus mecanismos porque se trata da “principal causa de morte nas unidades de cuidados intensivos e a terceira causa de morte hospitalar”.

Apesar da dimensão desta doença (que consiste numa infecção generalizada que leva à falência de órgãos), o tratamento médico continua a usar "os mesmos princípios de actuação de há 50 anos, baseados no controlo imediato do foco de infecção por antibióticos -- cada vez mais potentes - e medidas de suporte de órgãos”.

“A sépsis é uma área de medicina que continua órfã de soluções eficazes”, disse Luís Ferreira Moita, que se propõe alterar este quadro.

Os investigadores começaram por “basear-se nos mecanismos da doença. Sabemos que há mediadores inflamatórios (substâncias no organismos) que são importantes para o início da sépsis, ou seja, a doença não acontece sem eles"” explicou. “Pensámos que, se, de alguma forma, pudéssemos bloquear a produção destes mediadores, poderíamos modificar a progressão natural da doença”, adiantou.

Para tal, foram testados cerca de 2.300 fármacos aprovados para uso clínico num ensaio in vitro (em cultura de células), com o objectivo de observar os que modificavam a produção dos mediadores.

Os investigadores encontraram vários fármacos com estas características, dos quais 10 foram posteriormente testados no modelo animal (ratos).

Para isso foi provocada uma infecção abdominal muito grave nos animais, capaz de lhes provocar a morte em 48 horas e depois administrado um medicamento citostático (usado no tratamento do cancro, nomeadamente no da mama), mas em doses muito mais baixas (cerca de 10% da dose normalmente usada nos tumores).

O fármaco em questão revelou um efeito anti-inflamatório e de protecção de órgãos e tem a vantagem de já estar aprovado -- ainda que para outra indicação terapêutica -- o que permite ultrapassar algumas fases de testes iniciais de tolerância e segurança.

Os animais “ficaram completamente protegidos”, contou, revelando que o artigo que descobre em pormenor a descoberta e os mecanismos de actuação do fármaco foi publicado em Novembro na revista Immunity.

A descoberta - que está patenteada e protegida em mais de 140 países - satisfez os investigadores que estão, contudo, prudentes: “Não estamos à espera de reproduzir totalmente o efeito que observámos no modelo animal, porque se isso fosse verdade estaríamos a falar de mais de um milhão de vidas que poderiam ser salvas anualmente”.

“Mesmo que se consiga apenas uma percentagem pequena, na ordem dos 10%, em todo o mundo, se esta terapia for aplicada estamos a falar de dezenas de milhares de pessoas que, todos os anos, podem ver as suas vidas melhoradas ou a sua vida salva”, disse.

Ângelo Chora, outro investigador que fez parte do projecto, disse que o “ponto de viragem” aconteceu quando foram testados os fármacos nos animais em choque séptico e estes sobreviveram todos, enquanto o grupo de controlo morria em 48 horas. “Percebemos que tínhamos algo de potente, bom e especial”, contou.

O próximo passo vai ser dado em breve, quando o fármaco for testado em 20 doentes, num ensaio clínico no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, que também será inovador porque “normalmente os ensaios clínicos são patrocinados pela indústria farmacêutica e oriundos de outros países. Este tem origem na investigação básica e é patrocinado pela universidade”, disse.

Numa primeira fase, que deverá durar um ano, será envolvido um pequeno grupo de doentes e, se os resultados forem promissores, este número vai ser alargado rapidamente para uma população muito maior.

O que são?
O problema das interacções farmacológicas é, hoje, e será cada vez mais, uma importante questão para

Define-se por interacção medicamentosa o evento clínico em que os efeitos de um fármaco são alterados pela presença de outro fármaco, alimento, bebida ou algum agente químico ambiental. Trata-se de uma forma/causa comum do aparecimento de efeitos adversos e o resultado pode ser o aumento ou a diminuição do efeito de um ou de ambos os fármacos ou, até, o aparecimento de um novo efeito que nenhum dos fármacos sozinho era capaz de produzir. Por exemplo, quando dois medicamentos são administrados, concomitantemente, a um doente, eles podem agir de forma independente ou interagirem entre si, com aumento ou diminuição de efeito terapêutico ou tóxico de um ou de outro.

Assim, o desfecho de uma interacção medicamentosa pode ser perigoso quando promove aumento da toxicidade de um fármaco. Por exemplo, os doentes que fazem uso de varfarina (anticoagulante) podem ter hemorragias sanguíneas se passarem a usar um anti-inflamatório não-esteróide (AINE) sem reduzir a dose do anticoagulante.

A incidência de problemas é, habitualmente, mais alta nos idosos porque a idade afecta o funcionamento dos rins e fígado, de modo que, muitos fármacos são eliminados muito mais lentamente do organismo, mas também porque é uma população multimedicada para diferentes doenças.

Algumas vezes, a interacção medicamentosa reduz a eficácia de um fármaco, podendo ser tão nociva quanto o aumento. Por exemplo, a tetraciclina (um antibiótico) sofre um efeito quelante por antiácidos e alimentos lácteos, sendo excretada nas fezes, sem produzir o efeito antimicrobiano desejado. Por outro lado, há interacções que podem ser benéficas e muito úteis, como na co-prescrição deliberada de anti-hipertensivos e diuréticos, em que esses aumentam o efeito dos primeiros por diminuírem a pseudotolerância dos primeiros.

Classificação das interacções medicamentosas
As interacções farmacocinéticas são aquelas em que um fármaco altera a velocidade ou a extensão de absorção, distribuição, biotransformação ou excreção de outro fármaco. Isto é mais comummente medido através da mudança em um ou mais parâmetros como a concentração sérica máxima, a concentração-tempo, a quantidade total do fármaco excretado na urina etc.

Contudo dentro de um mesmo grupo farmacológico, os medicamentos possuem perfis farmacocinéticos diferentes, logo as interacções podem ocorrer com um fármaco e não obrigatoriamente com outro congénere.

As interacções farmacocinéticas podem ocorrer pelos mecanismos:

Na absorção

• Alteração no pH gastrointestinal.

• Alteração na motilidade gastrointestinal.

• Má absorção causada por fármacos.

Na distribuição

• Competição na ligação a proteínas plasmáticas.

• Hemodiluição com diminuição de proteínas plasmáticas.

Na biotransformação

• Indução enzimática (elevação dos níveis de enzimas)

• Inibição enzimática (quando a actividade enzimática se altera)

Na excreção

• Alteração no pH urinário.

• Alteração na excreção activa tubular renal.

. Alteração no fluxo sanguíneo renal.

• Alteração na excreção biliar e ciclo êntero-hepático.

Interpretação e intervenção
É frequentemente difícil detectar uma interacção medicamentosa, sobretudo pela variabilidade observada entre doentes. Não se sabe muito sobre os factores de predisposição e de protecção que determinam se uma interacção ocorre ou não, mas na prática ainda é muito difícil predizer o que acontecerá quando um doente individual faz uso de dois fármacos que potencialmente interagem entre si.

Uma solução para esse problema prático é seleccionar um fármaco que não produza interacção (ex: substituição de cimetidina por outro antagonista H2), contudo, se não houver esta alternativa, é frequentemente possível administrar os medicamentos que interagem entre si sob cuidados apropriados. Se os efeitos são bem monitorizados, muitas vezes a associação pode ser viabilizada pelo simples ajuste de doses. É que muitas interacções são dependentes de dose, nesses casos, a dose do medicamento indutor da interacção poderá ser reduzida para que o efeito sobre o outro medicamento seja minimizado.

A incidência de reacções adversas causadas por interacções medicamentosas é desconhecida. Em muitas situações, em que são administrados medicamentos que interagem entre si, os doentes necessitam apenas de serem monitorizados com o conhecimento dos potenciais problemas causados pela interacção. O médico deve estar informado sobre combinações potencialmente perigosas de medicamentos (clinicamente significativas) e o doente pode ser alertado para observar sinais e sintomas que denotem um efeito adverso.

É que não é possível distinguir claramente quem irá ou não apresentar uma interacção medicamentosa adversa. Possivelmente, doentes com múltiplas doenças, com disfunção renal ou hepática e aqueles que fazem uso de muitos medicamentos são os mais susceptíveis. A população idosa, frequentemente, enquadra-se nesta descrição, portanto, muitos dos casos relatados envolvem indivíduos idosos a tomar vários medicamentos. Por outro lado, as alterações fisiológicas individuais causadas por factores como idade e género, também influenciam a predisposição a reacções adversas a medicamentos, resultantes de interacções medicamentosas. Por isso, uma interacção conhecida não necessariamente ocorrerá na mesma intensidade em todos os indivíduos.

Efeito dos alimentos sobre a absorção de medicamentos
Existem alguns alimentos que atrasam o esvaziamento gástrico e reduzem a taxa de absorção de muitos fármacos. Contudo, alguns fármacos são preferencialmente administrados com alimentos, seja para aumentar a absorção ou para diminuir o efeito irritante sobre o estômago.

Por outro lado, também existem alimentos que alteram, anulam ou intensificam o efeito dos medicamentos. Segundo vários estudos, o número de fármacos que podem ter graves efeitos adversos devido à sua interacção com a toranja está a aumentar. Contudo, muitos médicos poderão ainda não estar conscientes destes efeitos, revela um estudo publicado no Canadian Medical Association Journal.

O investigador do Lawson Health Research Institute, no Reino Unido, acrescentou que entre 2008 e 2012 o número de fármacos que interagiu com a toranja e que poderão causar efeitos adversos graves aumentou de 17 para 43, o que representa, em média, uma taxa de aumento de seis fármacos por ano.

O estudo refere que os efeitos adversos incluem morte súbita, insuficiência renal e respiratória, hemorragia gastrointestinal, supressão da medula óssea nos indivíduos imunodeprimidos, toxicidade renal, entre outros.

Os investigadores revelaram que há mais de 85 fármacos que podem interagir com a toranja e 43 podem ter efeitos secundários graves. Outros citrinos como o marmelo ou a lima também têm compostos activos, as furanocumarinas. Estes compostos causam interacção através da inibição irreversível da enzima CYP3A4 que metaboliza os fármacos e que habitualmente desactiva os efeitos de cerca de 50% dos medicamentos.

Os fármacos que interagem com estes produtos químicos apresentam três características: são administrados por via oral, têm uma biodisponibilidade baixa a intermédia e são metabolizados no trato gastrointestinal pela enzima CYP3A4.

O estudo refere ainda que para os fármacos com baixa biodisponibilidade, a ingestão de toranja pode ser o equivalente ao consumo de múltiplas doses de fármaco. Esta interacção pode ocorrer mesmo que a toranja seja consumida várias horas antes da toma do fármaco.

Os indivíduos com mais de 45 anos são os que habitualmente consomem mais toranjas e o que tomam mais medicamentos, o que, nestes casos, torna a interacção bastante provável de ocorrer. Adicionalmente, os adultos podem apresentar uma menor capacidade de tolerar excessivas concentrações sistémicas de fármacos. Desta forma, os idosos são especialmente vulneráveis a estas interacções.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Em caso de necessidade
Problemas relacionados com falhas no abastecimento de água podem levar à necessidade de recorrer à u

 

 

Nestas situações devem ser tomadas medidas a fim de prevenir riscos para a saúde decorrentes da sua utilização para consumo humano.

 

 

1.Fervura da água destinada a ingestão

A fervura é uma maneira muito eficaz de destruir praticamente todos os organismos potencialmente patogénicos para o homem (bactérias, parasitas, etc...).

Como o fazer correctamente:

·         Ferver a água pelo menos durante 5 minutos (não esquecer que esta só está a ferver quando se agita violentamente no recipiente e são expelidas bolhas gasosas);

·         Pode-se juntar uma gota de limão à água fervida para melhorar o seu sabor;

·         Colocar a água fervida num recipiente tapado e de preferência em local fresco.

2.Desinfecção química

Para a desinfecção da água são usados produtos à base de cloro ou de iodo.

2.1-Desinfecção com utilização de cloro

Pode-se optar por uma lixívia comercial (à base de hipoclorito de sódio, sem corantes nem detergentes).

Como o fazer correctamente:

·         Juntar a lixívia à água nas doses abaixo referidas na tabela, com conta-gotas (verificando a concentração do hipoclorito de sódio da sua embalagem);

·         Misturar bem o produto na água;

·         Deixar a actuar entre 20 a 30 minutos;

·         No caso de dúvida na dose utilizar 2 gotas por litro de água.

Tabela: Cloração de água para beber e usos domésticos com lixívias comerciais ou solutos de hipoclorito de sódio de acordo com a concentração

Concentração da lixívia em hipoclorito de sódio

(%)

1 litro

2 litros

10 litros

1%

4 gotas

8 gotas

40 gotas

2%

2 gotas

4 gotas

20 gotas

4%

1 gota

2 gotas

10 gotas

8%

-

1 gota

5 gotas

10%

-

1 gota

4 gotas

 

2.2.-Desinfecção com utilização de iodo

Pode-se optar pela tintura de iodo, à venda nas farmácias.

Como o fazer correctamente:

·         Adicionar 2 gotas a cada litro de água a desinfectar;

·         Misturar bem;

·         Deixar actuar entre 20 a 30 minutos antes de consumir a água.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.

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