Estudo IMMerge

Risancizumab apresenta melhores resultados quando comparado com o secucinumab no tratamento da psoríase

Novos dados comparativos do estudo IMMerge, um estudo aberto de Fase 3b, mostram que risancizumab demonstrou ser superior a secucinumab à semana 52, com 66 por cento dos doentes tratados com risancizumab a alcançar uma pele totalmente livre de lesões (PASI 100), comparativamente com 40 por cento dos doentes tratados com secucinumab.

Estes novos resultados comparativos do IMMerge, um estudo aberto de Fase 3b, foram partilhados numa apresentação online na reunião anual virtual da American Academy of Dermatology (AAD).

"Vi já em primeira mão como alcançar e manter uma pele totalmente livre de lesões pode ter um impacto realmente positivo na vida dos meus doentes com psoríase”, afirmou o investigador principal do estudo, Richard B. Warren, professor e consultor honorário em Dermatologia do Centro de Dermatologia do Salford Royal NHS Foundation Trust, da Universidade de Manchester. “Estes novos dados são muito importantes, pois comprovam que uma pele totalmente livre de lesões constitui um objetivo terapêutico realista para os doentes com psoríase.”

Risancizumab atingiu ambos os objetivos primários de resposta PASI 90 de não inferioridade em relação a secucinumab à semana 16 e de superioridade relativamente a secucinumab à semana 52. À semana 16, 74 por cento dos doentes tratados com risancizumab tinham atingido resposta PASI 90, comparativamente com 66 por cento dos doentes tratados com secucinumab. Dos doentes tratados com risancizumab, 87 por cento atingiram resposta PASI 90 à semana 52, comparativamente com 57 por cento dos doentes tratados com secucinumab (p<0,001).1

Resultados adicionais demonstraram que uma percentagem de doentes significativamente superior tratados com risancizumab alcançou uma Avaliação Global pelo Médico estática (sPGA) de "pele limpa" ou "quase limpa" (sPGA 0/1), comparativamente com os doentes tratados com secucinumab, à semana 52 (88 por cento vs. 58 por cento, respetivamente, p<0,001).

Os dados de segurança demonstraram que o perfil de segurança de risancizumab foi consistente com o observado em estudos previamente notificados, sem novos sinais de segurança observados à semana 52.

As taxas de acontecimentos adversos (AA) foram comparáveis entre risancizumab e secucinumab. Entre os AA mais frequentes foram nasofaringite, infeção do trato respiratório superior, cefaleia, artralgia e diarreia. As taxas de AA graves foram de 5,5 por cento no grupo de risancizumab e 3,7 por cento no grupo de secucinumab. Os acontecimentos adversos que conduziram a descontinuação do fármaco em estudo representaram 1,2 por cento no grupo de risancizumab e 4,9 por cento no grupo de secucinumab. Não ocorreram óbitos em qualquer um dos grupos de tratamento.

Fonte: 
LPM Comunicação
Nota: 
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