Em colaboração com a OMS
Metade da população do planeta está exposta ao aumento da poluição do ar, de acordo com uma investigação da Universidade de...

O estudo, realizado em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS), constatou que este problema constitui uma ameaça para a saúde pública, sendo que em diversas áreas do planeta esta é uma ameaça em crescimento.

A equipa de investigadores, liderada pelo professor Gavin Shaddick, da Universidade de Exeter, conseguiu demonstrar o aumento dos níveis de poluição aos quais grandes setores da população mundial estão expostos.

Shaddick observou não é simples quantificar concretamente os resultados de políticas implementadas, mas enfatizou que analisar em conjunto estas políticas com as tendências globais, regionais e locais na poluição do ar “pode ​​fornecer informações essenciais” para projetar e acompanhar ações futuras.

Os cientistas utilizaram dados de análise do solo junto com informações fornecidas por satélite sobre a profundidade ótica dos aerossóis (uma medida da dispersão e absorção da luz visível por partículas na atmosfera) e modelos de transporte químico para construir perfis anuais de qualidade do ar de acordo com países e regiões.

Os especialistas destacaram que esta metodologia constitui um importante avanço na capacidade de acompanhar o progresso em direção aos indicadores relacionados à qualidade do ar dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU e também expande a base de evidências sobre o impacto desse fator na saúde.

A OMS estima que mais de quatro milhões de mortes anualmente podem ser atribuídas à poluição, que geralmente é causada pelo uso ineficiente de energia em residências, indústria, desmatamento, transporte e atividade agrícola, assim como centrais elétricas a carvão.

O continente Asiático é o que apresenta as maiores concentrações de ar poluído.

“Embora as políticas a longo prazo para reduzir a poluição do ar tenham-se mostrado eficazes em muitas regiões, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, ainda existem regiões que apresentam níveis perigosamente altos de poluição do ar, cerca de cinco vezes mais que as Diretrizes da OMS, disse Shaddick.

Falsos negativos
O distribuidor nacional dos testes rápidos de anticorpos Tell Me Fast Rapid Diagnostic Test Coronavirus (COVID-19) IgG/IgM...

O fabricante justifica estes incidentes com o facto de este lote fazer parte da produção inicial do teste e, por isso, não incluir as melhorias entretanto introduzidas para aumentar a sua sensibilidade e especificidade para a deteção de baixos níveis de anticorpos IgG.

Perante o acima exposto, o Infarmed determina a suspensão da comercialização e recolha do lote afetado.

Relembra-se que os testes de diagnóstico laboratorial para SARS-CoV-2, incluindo os testes rápidos, só podem ser realizados por laboratórios hospitalares ou outros com biossegurança de nível 2, e em unidades prestadoras de cuidados de saúde2.

A informação sobre o desempenho clínico dos testes rápidos de anticorpos é ainda limitada. Por outro lado, sendo testes de deteção da resposta imunológica, não estão recomendados para o diagnóstico de novos casos de COVID-19, uma vez que, quando interpretados isoladamente não exclui a possibilidade da pessoa estar infetada. Apesar da sua limitada utilidade clínica, estes testes podem ser utilizados em estudos de investigação

Para obtenção de informações adicionais sobre estes testes recomenda-se a leitura da Orientação da DGS relativa ao Diagnóstico Laboratorial da COVID-19 e da circular informativa conjunta relativa aos Testes Laboratoriais para SARS-CoV-2; Testes Rápidos.

Quaisquer incidentes ou outros problemas relacionados com estes dispositivos médicos devem ser notificados à Unidade de Vigilância de Produtos de Saúde do Infarmed através dos contactos: tel.: +351 21 798 71 45; fax: +351 21 111 73 16; e-mail: [email protected].

 

Balanço
Foi no passado domingo que Portugal atingiu um milhão de testes realizados ao novo coronavírus. 6,5% resultaram em casos...

“Do total destes testes, 45,2% foram realizados em laboratórios públicos, 39,2% em laboratórios privados e 15,7% em outros laboratórios”, afirmou a governante, na conferência de imprensa para a atualização dos dados da Covid-19, que vai deixar de ser diária, passando a acontecer apenas três dias por semana.

Acompanhada pela Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, Marta Temido destacou também a quantidade de testes que têm sido realizados na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde desde há um mês se tem registado um acréscimo de casos de, referindo que entre maio e junho “foram realizados 4.600 testes por dia, ou seja, mais mil diários do que no mês de abril”.

“Desde há um mês que tem havido um acréscimo do número de testes e temos levado a cabo várias operações de testagem massiva e uma operação de rastreio entre 30 de maio e 6 de junho nos concelhos de amadora, Sintra, Loures, Odivelas e Lisboa e deste esforço intensivo de testes resultou uma melhor identificação dos novos casos e um melhor conhecimento da doença e adequado encaminhamento”, afirmou.

Lisboa e Vale do Tejo tem Gabinete regional de intervenção para a supressão da Covid-19

O rastreio realizado nos concelhos de Lisboa e Vale do Tejo incidiu em determinadas áreas económicos e foram realizadas 14.117 colheitas de amostras de material biológico, das quais 731 tiveram resultado positivos (5,1%).

Destas colheitas, 93% dos casos já estão incluídos nos números fornecidos pelo boletim epidemiológico.

Além desta operação de testagem específica, outros rastreios foram realizados, por iniciativa de entidades empregadoras particulares, tendo “impacto no número do país». 

A Ministra destacou ainda o trabalho do gabinete regional de intervenção para a supressão da Covid-19 de Lisboa e Vale do Tejo.

A Covid-19 é uma doença causada pela infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). A doença manifesta-se predominantemente por sintomas respiratórios, nomeadamente, febre, tosse e dificuldade respiratória, podendo também existir outros sintomas, entre os quais, odinofagia (dor de garganta), e dores musculares generalizadas.

Alerta da APFISIO
A presença de fisioterapeutas nas Unidades de Cuidados Intensivos de forma permanente não é uma realidade em Portugal e está a...

O alerta é dado pela Associação Portuguesa de Fisioterapeutas (APFISIO), que insiste na importância de assegurar a presença de fisioterapeutas nestas unidades 24 horas por dia, tal como já acontece na generalidade dos países desenvolvidos.

“Não aceder a cuidados de Fisioterapia, integrados numa abordagem multiprofissional, desde o contexto de cuidados intensivos, internamento hospitalar ou domiciliário e, posteriormente, na comunidade, implicará uma recuperação muito mais lenta, sobretudo nos casos de multimorbilidade, onde as limitações funcionais consequentes poderão ser graves e permanentes”, afirma Adérito Seixas, presidente da APFISIO.

Acresce que, adianta o mesmo responsável, “no internamento hospitalar isso implicará um internamento mais prolongado e, na comunidade, uma maior dificuldade no regresso à vida ativa. Estas repercussões representam um aumento dos custos para o SNS, afetando naturalmente a economia e a sociedade, mas mais importante, as pessoas e famílias”.

A APFISIO reforça que, nos casos mais graves de doentes com Covid-19, que necessitaram de internamento em UCI e ventilação mecânica, a ausência de cuidados de fisioterapia pode potenciar a ‘Síndrome pós-internamento em cuidados intensivos’, que envolve alterações físicas, cognitivas e psicológicas que afetam gravemente a qualidade de vida.

Em internamento hospitalar, lembra a Associação, pode verificar-se, logo nos primeiros sete dias, a perda de cerca de 20% da massa muscular da pessoa, levando a situações graves de fraqueza muscular, fadiga, rigidez articular e perda de funcionalidade.

“Considerando que cerca de 20% dos casos de doentes com Covid-19 podem apresentar quadros graves ou muito graves, envolvendo por vezes períodos de internamento superiores a três semanas, é fácil antecipar as consequências negativas que daí advêm”, antecipa Adérito Seixas.

No contexto da Covid-19, a APFISIO reitera que as intervenções de fisioterapia iniciadas em internamento ou imediatamente após alta hospitalar são seguras, eficazes e recomendadas pela European Respiratory Society (ERS) e American Thoracic Society (ATS), as duas sociedades científicas mais relevantes a nível mundial na área da medicina respiratória, esperando assim que o acesso a estes cuidados seja assegurado e a sua importância devidamente reconhecida.

O presidente da Associação recorda ainda que “antes da pandemia, menos de 2% dos doentes com doença respiratória crónica tinha acesso a programas de reabilitação respiratória, seja em contexto hospitalar, cuidados de saúde primários ou na comunidade”.

“A insuficiência de recursos humanos de fisioterapia, principalmente no SNS, é uma das causas e é urgente reforçar o número de fisioterapeutas nestes contextos uma vez que, com a pandemia, o número de doentes elegíveis para estes cuidados vai aumentar”, preconiza.

No que respeita aos procedimentos e intervenções que a fisioterapia poderá realizar junto de doentes com Covid-19, a APFISIO aponta que, na fase aguda da doença, os cuidados devem centrar-se no controlo e otimização da respiração e dor, na desobstrução das vias aéreas, na prevenção de complicações músculo-esqueléticas e disfunção muscular, mobilização precoce e no treino das capacidades físicas, iniciando a readaptação ao esforço e às capacidades funcionais ajustada à condição da pessoa.

Após a alta, a Fisioterapia deve focar-se numa avaliação compreensiva de cada pessoa, de forma a desenvolver de forma personalizada a força muscular, a funcionalidade e a tolerância ao esforço, reduzir a sensação de falta de ar, a fadiga e a dor, facilitar a adaptação psicológica e a integração no dia-a-dia de cada pessoa.  

Recorde-se que, no passado mês de março, depois de operacionalizar o recrutamento de um grupo de fisioterapeutas para atuar em contexto de Unidades de Cuidados Intensivos, a APFISIO disponibilizou, junto do Governo e da Direção-Geral da Saúde (DGS), mais de 170 fisioterapeutas que integraram uma bolsa de voluntários com formação específica para colaborar nos cuidados às pessoas com Covid-19, no sentido de reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Refira-se que os integrantes deste grupo de mais de 170 fisioterapeutas realizaram uma formação gratuita denominada “Atualização em Fisioterapia Respiratória no doente com COVID-19: da UCI à autonomia funcional”, que contou com mais de 540 inscritos (490 fisioterapeutas a exercer em Portugal), integrando ainda profissionais a trabalhar com utentes com COVID-19, quer em contexto hospitalar (SNS e hospitais privados), quer em cuidados respiratórios domiciliários.

Em três anos
Em três anos, a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) e a Sociedade Portuguesa de Hematologia (SPH), com o apoio da...

O especialista em Hematologia Clínica no Hospital de São João, Rui Bergantim, que lidera a equipa de investigadores vencedores da 1ª Bolsa em Mieloma Múltiplo, atribuída em 2017, explica “O MM mantém-se como uma neoplasia incurável, sendo um dos maiores desafios na abordagem desta doença hematológica quando um doente é resistente aos fármacos usados e inevitavelmente progride ou tem uma recaída.” Assim, os investigadores estão a pesquisar biomarcadores, que possam prognosticar a resistência ou sensibilidade aos fármacos que serão usados, personalizando a terapêutica destes doentes. 

O especialista e investigador Rui Bergantim conclui “Encontramo-nos na fase de validação de potenciais micro-RNAs identificados numa amostra maior de doentes e, brevemente, em controlos saudáveis. Estamos confiantes que teremos em breve mais informação sobre esta abordagem e esperamos que os resultados possam contribuir para uma terapêutica personalizada dos doentes com MM, o que pode ditar uma verdadeira revolução no tratamento.”

Em 2018, na sua 2ª edição, a Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo foi atribuída a Maria Inês Almeida, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar/ Instituto de Engenharia Biomédica/ Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (Porto) e investigadora principal do projeto. “As lesões osteolíticas e doença óssea são características do mieloma múltiplo, afetando a qualidade de vida dos doentes e causando um aumento da morbidade e mortalidade”. Neste projeto, os investigadores propõem-se desenvolver duas vertentes, uma de estudos in vitro com células dos doentes, e outra de biomarcadores circulantes, nos doentes. A dor óssea é uma das principais manifestações clínicas da doença e estes doentes têm um risco aumentado de fratura. “Pretendemos não só diminuir a proliferação das células malignas, mas também regular o microambiente do osso. A Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo foi importante porque nos permitiu iniciar uma nova linha de investigação, baseada na utilização de ferramentas de biologia molecular, sobre o tratamento de doença óssea e doença maligna. Para além disso, permitiu financiar uma parte inicial do projeto, cujos resultados foram cruciais para atrair financiamento internacional de forma a dar continuidade a esta ideia inovadora, o que já conseguimos fazer” avança a investigadora Maria Inês Almeida.

Vasco Bonifácio, do Instituto de Bioengenharia e Biociências (IBB) do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa (IST-UL), é o investigador responsável do projeto “OSTEOGLUTIS”, vencedor da 3ª Edição da Bolsa em 2019, que pretende também impulsionar a investigação no desenvolvimento de novas terapêuticas desta doença hemato-oncológica. O projeto, na área da medicina regenerativa baseada na diferenciação osteogénica in vitro, sem recurso a manipulação genética, de células estaminais encontra-se em fase de ensaios preliminares para otimização de protocolos do processo. O investigador Vasco Bonifácio explica: “Já efetuamos a síntese das nanopartículas indutoras de osteogénese e estamos a ajustar os protocolos para a diferenciação osteogénica in vitro. Os resultados já obtidos são positivos. Esperamos até ao final do ano conseguir obter mais algumas respostas para a utilização de células estaminais no tratamento do mieloma múltiplo.”

João Raposo, Presidente da SPH refere que “será sempre um objetivo prioritário da SPH incentivar a investigação científica em qualquer vertente que se ligue com a Hematologia. Manifestamos a nossa disponibilidade em colaborar neste tipo de apoios”.

Manuel Abecasis, Presidente da APCL acrescenta que “as respostas que encontrarmos com estas três investigações em curso podem melhorar a qualidade de vida e a sobrevivência dos doentes com mieloma múltiplo não só em Portugal, como em todo o mundo. Estamos, por isso, muito satisfeitos por a APCL ter feito parte deste importante investimento nesta doença oncológica rara”.

Tiago Amieiro, Diretor-Geral da Amgen afirma que “o mieloma múltiplo é uma área prioritária da Amgen, em particular por ser uma doença rara que ainda não tem cura. Com este investimento reforçarmos o nosso compromisso nacional para com a investigação e enfatizamos a importância do nosso trabalho em conjunto com investigadores, associações de doentes, sociedades médicas e com as entidades na área da saúde, pelos doentes”.

Medicina Interna
Ao abrigo de um projeto desenvolvido por várias coordenações do Núcleo de Internos de Medicina Interna (NIMI) da Sociedade...

Para Ricardo Fernandes, coordenador geral, “este guia pretende ser uma ferramenta de trabalho de fácil acesso para a prática diária da Medicina Interna no ambiente de consulta externa (obviamente podendo ser legitimamente utilizado em outros cenários uma vez que medicina Interna é inesgotável na sua essência e nos cenários onde pode ser “praticada”. É multissistémica e multidimensional.

O guia conta com 115 capítulos redigidos por autores de todo o país, com conteúdos atuais correspondentes às diferentes áreas do saber - neurologia, cardiovascular, pneumologia, gastroenterologia, nefrologia/urologia, endocrinologia, doenças autoimunes/reumatologia, infeciologia, hematologia, oncologia, geriatria e nutrição. Foi um trabalho moroso mas possível graças ao empenho de todos e à excelente receptividade do projecto nas suas diferentes fases.

O guia pode ser consultado em: https://www.spmi.pt/guia-do-internista-na-consulta-externa/

 

Mais informação e acessível a todos os dispositivos
O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde renovou a base de dados nacional de medicamentos de uso...

A plataforma para além de apresentar um novo layout, dispõe de mais informação e apresenta-se numa versão que se adapta a qualquer dispositivo sem perder funcionalidades.

A pesquisa geral está disponível logo na página inicial, permitindo a busca por nome do medicamento ou da substância ativa. Já a pesquisa avançada inclui novos campos de pesquisa, resultado das sugestões que o Infarmed tem recebido ao longo dos anos de existência desta aplicação, como a via de administração, a comercialização das apresentações ou o número de processo.

A lista de resultados permite verificar o estado de Autorização de Introdução no Mercado (AIM), se o medicamento está comercializado e consultar o Resumo de Características do Medicamento (RCM) e o Folheto Informativo (FI).

Nos detalhes do medicamento também existe informação nova como a duração do tratamento, os dispositivos de segurança e, em breve, também disponibilizará os relatórios de avaliação de financiamento público.

Todos os conteúdos estão agora disponíveis em duas línguas: português (PT) e em inglês (EN), com a exceção de alguns documentos.

 

 

Informação atualizada sobre as praias e a qualidade da água
A Agência Portuguesa do Ambiente lançou, em 2019, a aplicação móvel “Info Praia” para smartphones ou

Nesta aplicação são disponibilizados, de forma simples e direta, os dados de classificação anual de cada água balnear, as principais características (tipo de água balnear, existência do galardão bandeira azul e praia acessível, existência de obras, risco de erosão das arribas) e os serviços existentes – tais como: restaurantes, apoio balnear, nadador salvador, existência de cadeira anfíbia, entre outros.

Estado de ocupação das praias

Este ano, face ao contexto atual, a maior concentração nas praias, pode resultar no aumento do risco de contágio, caso não sejam adotadas as regras de higiene e medidas de segurança.

Assim, a época balnear de 2020 traz novas regras relativas à circulação nos acessos às praias, às instalações balneares e à ocupação da área de uso balnear, de forma a respeitar o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde.

Deste modo, para evitar a afluência excessiva às praias, as entidades concessionárias ou as autarquias locais, no caso de praias não concessionadas, passam a sinalizar o estado de ocupação utilizando a seguinte sinalética de cores através de bandeiras à entrada da praia:

Verde: ocupação baixa, que corresponde a uma utilização até um terço;

Amarelo: ocupação elevada, que corresponde a uma utilização entre um terço e dois terços;

Vermelho: ocupação plena.

Para saber o nível de ocupação, poderá ser feita uma pesquisa, pelo nome da praia ou uma pesquisa avançada, podendo procurar as praias perto da localização em que se encontra, utilizando a opção “perto de mim” ou escolher o concelho, e ainda associar várias características ou serviços. Para o resultado da pesquisa é ainda possível obter “direções” para chegar mais rapidamente.

Ainda nesta aplicação podem ser definidas as praias favoritas, clicando no “coração” e assim ter sempre em destaque a informação disponível.

Atenção: A informação do estado de ocupação das praias apresentada na App é meramente indicativa. Ao chegar à praia verifique sempre a informação ali disponível.

Monitorização e avaliação da qualidade da água

Antes do início da época balnear e, com base nos resultados obtidos nos últimos 4 anos, a APA classifica a qualidade de cada uma das águas balneares como: "Excelente"; "Boa"; "Aceitável" ou "Má". Esta classificação é depois utilizada, por exemplo, para a atribuição do galardão da Bandeira Azul.

É também de salientar que durante toda a época balnear a Agência Portuguesa do Ambiente realiza cerca de 6000 análises, para avaliar se as águas continuam aptas para o banho, garantindo assim uma maior segurança para si e para os seus.

Também através da aplicação será notificado sempre que forem obtidos os respetivos resultados, sendo que as praias favoritas ficam sempre em destaque. Caso os valores sejam iguais ou inferiores aos da norma, considera-se a «Adequada», ou seja, a prática balnear decorre sem restrições relacionadas com a qualidade da água. Caso um dos valores ultrapasse a norma definida, então pode ser desaconselhado ou mesmo interditado o uso balnear, de forma temporária ou até ao final da época balnear, considerando-se «Imprópria». Deve por isso ficar atento ao painel informativo da praia ou pode, em segundos, consultar nesta App toda esta informação. Integração de dados de previsão meteorológica do IPMA

A informação disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente é complementada pelos dados de previsão meteorológica diária fornecidos pelo serviço do IPMA - Instituto Português do Mar e da Atmosfera (site IPMA https://www.ipma.pt/pt/index.html).

Mensagem Final

Sempre que puder selecione praias com ocupação baixa (sinalizadas com bandeira verde), vigiadas, com boa qualidade e outras condições importantes para si.

Adote sempre práticas de segurança e coloque os seus resíduos no recipiente próprio. Porque as praias são um bem inestimável e preservá-las é um dever de todos nós.

Toda a informação das nossas praias na palma da sua mão!

A App “Info Praia” pode ser descarregada gratuitamente através do Google Play em https://play.google.com/store/apps/details?id=ptapambiente.info_praia&hl=pt_PT ou na App Store em https://apps.apple.com/pt/app/info-praia/id1467347173.

Referência Bibliográfica: APA (2020), “App Info Praia”, disponível na web em http://apambiente.pt/?ref=19&subref=906&sub2ref=1587

Maria Helena Junqueira - Enfermeira Especialista em Enfermagem Médico-cirúrgica
Pedro Quintas - Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Endometriose afeta 10 a 15% das mulheres em idade fértil
A Mulherendo - Associação Portuguesa de Apoio a Mulheres com Endometriose solicitou uma audiência à Comissão de Saúde no...

“Enquanto única Associação Portuguesa de Apoio a Mulheres com Endometriose, a Mulherendo congratula o Bloco de Esquerda por ter tido a iniciativa de apresentar estas propostas no Parlamento, reforçando assim a importância do trabalho de sensibilização, formação e consciencialização para a problemática da Endometriose que a nossa Associação desenvolve desde 2013, com mérito socialmente reconhecido.”, refere Susana Fonseca, presidente da Mulherendo.

Contudo, a porta-voz da associação considera que a Mulherendo poderia ter sido consultada pelo BE no sentido de poder colaborar na elaboração dos projetos levados à Assembleia da República.

“Não podemos deixar de lamentar ter tido conhecimento desta iniciativa pela comunicação social, bem como, não termos sido ouvidas para a elaboração das propostas a apresentar em representação das pacientes que sofrem com esta patologia. Reforçamos ainda que, algumas das medidas propostas, já se encontram implementadas pela nossa Associação com sucesso”, sublinha Susana Fonseca, anunciando que a associação já solicitou uma audiência à Comissão de Saúde e emitiu um comunicado sobre esta matéria a todos os partidos com assento parlamentar.

De referir que, a criação da Mulherendo - Associação Portuguesa de Apoio a Mulheres com Endometriose, em 2013, veio colmatar a ausência total de informação e apoio às mulheres com Endometriose. Desde a sua constituição que a associação tem por objetivo chamar a atenção da população em geral e da classe médica para a existência desta patologia que afeta uma em cada dez mulheres em idade fértil, bem como dar apoio, de forma direta às pacientes que já estão com o diagnóstico ou que, tendo todos os sintomas, se veem privadas do mesmo por falta de formação específica dos profissionais de saúde a quem recorreram.

Mulherendo recebeu 1793 contactos de pacientes em 2019

Entre as atividades promovidas pela Mulherendo, destaca-se o constante suporte e apoio às pacientes portadoras desta patologia, de forma totalmente gratuita, seja de forma direta e presencial, seja através dos contactos da associação. Em 2019, a Mulherendo recebeu um total de 1793 contactos por parte de pacientes.

De forma a concretizar os objetivos da Associação - com vista a obter um diagnóstico mais precoce e a melhoria da qualidade do tratamento e consequente melhoria de qualidade de vida das pacientes que representam -, a MulherEndo formalizou uma candidatura ao Programa de Capacitação para o Investimento Social de onde resultou a formação certificada de um total de 16 pacientes, englobando 66 horas sobre Endometriose [contando, como formadores, com 14 especialistas em diferentes áreas]. O objetivo base desta formação foi o de qualificar estas mulheres, residentes em várias zonas do país, de Norte a Sul, para implementar sessões de esclarecimento e sensibilização em estabelecimentos de ensino e em unidades de saúde primárias.

“Para estas sessões, criámos um conjunto de materiais devidamente adequados e preparados tendo em conta o público alvo, nomeadamente dois vídeos informativos [um vídeo animado para escolas e um vídeo informativo com a participação de especialistas em Endometriose destinado a profissionais de saúde], apresentações em Power Point para os diferentes públicos, dois Kits com jogos adequados às idades [EndoSmart e EndoQuizz], e um manual informativo que é entregue nas unidades de saúde aquando das sessões de sensibilização”, esclarece Susana Fonseca.

De destacar ainda que, todos os anos, a Mulherendo organiza a World Wide EndoMarch que se realiza, simultaneamente, em várias cidades em todo o mundo, em março - o mês de sensibilização para a Endometriose -, e que tem como objetivo desmistificar a doença. Esta iniciativa, em Portugal, tem vindo a crescer sucessivamente em dimensão e reconhecimento e, no último ano, a associação juntou mais de 600 participantes na Praça do Comércio, em Lisboa.  

A endometriose é uma doença inflamatória crónica, estrogénio-dependente, que se caracteriza pela presença de glândulas e estroma endometrial fora do útero. É uma doença complexa que provoca dores pélvicas crónicas incapacitantes. Ainda se desconhece a sua origem, mas afeta sobretudo as mulheres em idade reprodutiva, entre 10 a 15%. Nas mulheres com infertilidade, essa prevalência aumenta para cerca de 30 a 50%. A doença costuma ser diagnosticada entre os 25 e os 35 anos, apesar dos primeiros sinais se poderem manifestar anos antes, com o início da menstruação.

Em doentes adultos com dermatite atópica moderada a grave
O tralokinumab 300 mg, administrado por via subcutânea a cada duas semanas, que demonstrou eficácia e segurança com ou sem o...

Tralokinumab é um tratamento experimental em desenvolvimento clínico e a sua eficácia e segurança não foram avaliadas por nenhuma autoridade reguladora. O fármaco em estudo é um anticorpo monoclonal totalmente humano que neutraliza especificamente a citocina IL-13, um elemento chave da inflamação crónica subjacente na DA.

"Dado o sério impacto físico, social e emocional da DA moderada a grave, existe uma necessidade crítica de opções de tratamento adicionais para os doentes", disse Eric Simpson, MD, investigador clínico principal do estudo ECZTRA 2 e Professor de Dermatologia da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon.

“Estes resultados são os primeiros resultados de Fase 3 apresentados na DA para um medicamento biológico que visa especificamente a IL-13, a qual se pensa ser uma citocina chave que impulsiona a inflamação na pele com DA.” “Estamos entusiasmados pelo facto de 9 em cada 10 doentes que alcançaram a resposta clínica definida à semana 16, mantiveram a resposta à semana 32, quando o fármaco em estudo foi administrado a cada duas semanas, em combinação com um TCS. Além disso, em doentes que respondem ao medicamento a cada duas semanas em monoterapia à semana 16, a maioria manteve a resposta à semana 52, sem qualquer uso de TCS”, disse Kim Kjoeller, MD, Vice-presidente Executivo de Investigação e Desenvolvimento Global da LEO Pharma. “A herança da LEO Pharma na dermatologia médica e o foco estratégico no avanço da ciência das doenças inflamatórias da pele colocam-nos numa posição única para satisfazer as necessidades significativas e variadas não correspondidas das pessoas que vivem com DA.”

O Professor Doutor Tiago Torres, Dermatologista no Centro Hospitalar Universitário do Porto e investigador em vários ensaios clínicos na área da dermatite atópica, comentou que “a dermatite atópica é uma doença crónica que afeta um número significativo de indivíduos, na qual as formas moderadas a graves têm um elevado impacto físico e mental, assim como na qualidade de vida dos doentes e dos seus cuidadores e familiares. A utilização prolongada de terapêuticas sistémicas imunossupressoras, usadas para tratar a maioria dos casos mais graves, é acompanhada de um elevado número de efeitos adversos, assim como de necessidades não correspondidas em termos de eficácia e controlo da doença. Por esta razão, o desenvolvimento e utilização de anticorpos monoclonais específicos que atuam nas vias imunológicas e citocinas ligadas à fisiopatologia da dermatite atópica, como é o caso da IL-13, representa uma mais-valia terapêutica e um passo importante para o futuro próximo do tratamento desta patologia”.

Sobre os ensaios clínicos ECZTRA 1, 2 e 3

ECZTRA 1 e ECZTRA 2 (ensaios clínicos com medicamentos para o ECZema Nº. 1 e 2) foram ensaios aleatorizados, com dupla ocultação, controlados por placebo e multinacionais de 52 semanas, que incluíram 802 e 794 doentes adultos, respetivamente, para avaliar a eficácia e segurança do fármaco em estudo (300 mg) como monoterapia em adultos com DA moderada a grave.

ECZTRA 3 foi um ensaio com dupla ocultação, aleatorizado, controlado por placebo e multinacional de 32 semanas, que incluiu 380 doentes adultos, para avaliar a eficácia e segurança do fármaco em estudo (300 mg) em combinação com TCS em adultos com DA moderada a grave.

Nos três ensaios, o fármaco alcançou os endpoints primários à semana 16, conforme avaliado na pontuação da Avaliação Global pelo Investigador de pele limpa ou quase limpa (IGA 0/1) e, pelo menos, uma melhoria de 75% na pontuação do Índice de Extensão e Gravidade do Eczema (EASI-75). O medicamento também demonstrou melhorias significativas nos endpoints secundários, incluindo a extensão e gravidade das lesões cutâneas, como prurido (comichão) e pontuações de qualidade de vida relacionadas com a saúde na semana 16, quando administrado a cada duas semanas com ou sem o uso concomitante de TCS. Os endpoints secundários que avaliaram sinais e sintomas de DA foram medidos por alterações nas seguintes pontuações: Classificação da Dermatite Atópica (SCORAD), Escala de Classificação Numérica de Prurido (NRS) e Índice Dermatológico de Qualidade de Vida (DLQI).3,4

Nos ensaios em monoterapia ECZTRA 1 e 2, a maioria dos doentes tratados com a molécula de 300 mg a cada duas semanas que alcançou uma resposta clínica à semana 16 (IGA 0/1 ou EASI-75), manteve a resposta à semana 52 sem o uso de TCS.3

No ensaio combinado ECZTRA 3, significativamente mais doentes tratados com o fármaco em estudo e TCS alcançaram IGA 0/1 (39%) e/ou EASI-75 (56%) à semana 16 em comparação com doentes tratados com placebo e TCS (26% e 36%; p = 0,015 e p <0,001 para IGA 0/1 e EASI-75, respetivamente)4

Além disso, a maioria dos doentes que respondeu à semana 16 manteve a resposta à semana 32, ao continuar com duas frequências de dosagem diferentes do medicamento. 9 em cada 10 doentes aleatorizados para continuar com a dosagem do medicamento experimental a cada duas semanas e um TCS mantiveram pele limpa ou quase limpa à semana 32, enquanto 8 em cada 10 doentes aleatorizados para continuar com uma dose a cada quatro semanas e um TCS mantiveram pele limpa ou quase limpa à semana 32.3,4

A molécula demonstrou um perfil de segurança comparável ao placebo durante 52 semanas, no que diz respeito à frequência e gravidade de eventos adversos (EA).3,4

Saúde Mental
O Governo constitui um grupo de trabalho para apresentar uma proposta de revisão da Lei de Saúde Mental, que será submetida aos...

A atual Lei de Saúde Mental (Lei n.º 36/98, de 24 de julho) estabelece os princípios gerais da política de saúde mental e regula o internamento compulsivo dos portadores de anomalia psíquica, designadamente, das pessoas com doença mental.

De acordo com o despacho publicado ontem em Diário da República, decorridas duas décadas de vigência desta Lei, surgiram vários desenvolvimentos a nível da prestação de cuidados como das exigências jurídicas na proteção dos direitos fundamentais, pelo que é necessária uma revisão da Lei, de modo a incorporar os novos desenvolvimentos decorrentes tanto da evolução científica e da prestação de cuidados de saúde, como ao nível de matéria de direitos fundamentais.

O Grupo de Trabalho foi incumbido de preparar uma proposta de revisão da atual Lei de Saúde Mental, adaptando-a à evolução científica e aos novos modelos de prestação de cuidados de saúde, no respeito pelas obrigações internacionais a que o Estado Português se vinculou, em matéria de reconhecimento dos direitos fundamentais das pessoas que vivem processos de doença mental.

Pretende-se promover um amplo debate sobre a matéria, com os parceiros institucionais e comunidade em geral, podendo o grupo de trabalho, sempre que entender necessário, solicitar o apoio  de outros elementos, como peritos, especialistas ou instituições, para o desenvolvimento dos trabalhos a realizar.

 

 

Fiscalização
A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) fiscaliza o cumprimento das regras da Direção-Geral da Saúde (DGS) em relação...

A decisão foi tomada em 3 de junho, pelos Gabinetes do Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, da Ministra de Estado e da Presidência, do Ministro da Administração Interna, das Ministras da Modernização do Estado e da Administração Pública, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e da Saúde e do Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.

De acordo com o despacho, publicado esta terça-feira, dia 16 de junho, e que produz efeitos na data da sua assinatura, estas áreas são caracterizadas por terem uma grande rotatividade de trabalhadores e onde se tem verificado maior incidência e surtos da doença Covid-19, especialmente nos concelhos de Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra.

Compete aos serviços e organismos do Ministério da Saúde, assim como aos serviços e estabelecimentos integrados no Serviço Nacional de Saúde, promover o rastreio prioritário da infeção por SARS-CoV-2, focado nas atividades e áreas referidas.

Os serviços, organismos e estabelecimentos devem, por seu turno, promover testes a todas as pessoas relativamente às quais as autoridades de saúde tenham determinado a vigilância ativa, no quadro dos contactos estabelecidos com os trabalhadores cujas áreas estejam sujeitas a grandes rotatividades.

Incidência persistente em algumas áreas da região LVT

Segundo o diploma, e apesar de se verificar uma tendência decrescente do número de novos casos da doença, Covid-19, na maioria das regiões do território nacional, regista-se uma incidência persistente em algumas áreas da região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), concretamente, na Área Metropolitana de Lisboa.

Desde o dia 10 de maio, a região de LVT tem representado, de modo consistente, entre 60 % a 90 % do número diário de novos casos notificados no país, sendo que mais de metade se concentram nos concelhos de Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra.

Após informação recolhida pelos inquéritos epidemiológicos realizados pelas autoridades de saúde, verificou-se que várias cadeias de transmissão se indiciam associadas a áreas de atividade económica caracterizadas por grande rotatividade de trabalhadores, bem como às redes de contactos sociais e familiares dos próprios trabalhadores, destaca ainda o despacho.

Saúde Oral
Por vezes assintomática, apenas acusando uma ligeira dor ao toque, a gengivite corresponde a uma inf

Placa bacteriana

A placa bacteriana, que corresponde uma camada espessa de bactérias que se forma sobre as gengivas e dentes é umas das principais responsáveis pelas doenças das gengivas. No entanto, desengane-se se pensa que só alguns têm placa. A verdade é que todos nós desenvolvemos placa bacteriana. As bactérias poliferam constantemente na nossa boca. Para crescerem, estas bactérias utilizam ingredientes encontrados na nossa dieta e saliva. A placa bacteriana provoca cáries dentárias quando os ácidos provocados pelas bactérias nesta placa atacam os dentes após cada refeição. Com ataques ácidos repetidos, o esmalte pode deteriorar-se e as cáries dentárias podem formar-se. A placa bacteriana que não é removida também pode irritar as gengivas à volta dos dentes, conduzindo à gengivite (gengivas vermelhas, inchadas e sangrantes), à doença periodontal e à perda do dente.

Fumar

O fumo do tabaco interfere na função normal das células do tecido gengival, tornando sua boca mais vulnerável a infeções, como os problemas de gengiva.

Alterações hormonais

Na gravidez, ou até durante as típicas alterações do ciclo menstrual, os níveis hormonais podem oscilar, deixando as gengivas mais suscetíveis a problemas. Mas isto não quer dizer que, se estiver grávida irá sofrer de gengivite. No entanto deve prestar maior atenção à higiene dentária. Escovar após as refeições e usar o fio ou fita dentária.

Medicamentos

Alguns medicamentos podem levar à redução da produção e/ou fluxo de saliva, deixando a boca mais seca, permitindo que as bactérias se espalhem. Se já sofrer atempadamente de problemas gengivais, caso se encontre nesta situação deve aconselhar-se com o seu dentista.

Carências nutricionais

Ninguém consegue ingerir todas as vitaminas necessárias diariamente, no entanto, devemos prestar atenção ao consumo de vitamina C. Quando o seu consumo é insuficiente, este aspeto pode refletir-se na saúde das suas gengivas. Uma dieta com níveis elevados de açúcar e hidratos de carbono, e baixos em água e vitamina C é a pior combinação para as suas gengivas, caso os cuidados de higiene oral não sejam adequados. 

Dentes tortos ou desalinhados

Se tem os dentes desalinhados, é mais fácil a placa bacteriana se forma e acumular entre os espaços que existem entre os dentes. Assim, deverá ter especial cuidado a escovar esses dentes.

História familiar

A história familiar de doença de gengivas é um importante fator de risco para o desenvolvimento de infeções bacterianas. Converse com o seu dentista para saber quais os cuidados adicionais a ter.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
19.ª Reunião de Primavera da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica
Foi reagendada para dia 11 de julho a 19.ª Reunião de Primavera da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica ...

A dermatite atópica (ou eczema atópico) é uma doença inflamatória crónica, recidivante e pruriginosa da pele. Atinge até 20% das crianças e 2-8% dos adultos. Em cerca de dois terços dos casos começa na infância, podendo, os casos graves, persistirem na idade adulta. Em muitas ocasiões, a dermatite atópica precede o aparecimento de outras doenças atópicas, como a rinoconjuntivite alérgica, a asma e a alergia alimentar.

A atualidade deste tema justifica a sua escolha para uma reunião monotemática de Imunoalergologia, onde serão debatidos vários tópicos: os desafios do diagnóstico, os scores de avaliação e as várias opções que existem para o tratamento da doença e das comorbilidades que lhe estão frequentemente associadas.

Outra novidade é que nesta reunião, que habitualmente se destina apenas aos sócios da SPAIC, poderão inscrever-se também médicos de outras especialidades que pretendam assistir, devendo para tal, registar-se no site spaicprimavera2020.pt.

 

Até ao dia 5 de julho
A Comissão Organizadora do 26º Congresso Nacional de Medicina Interna, agendado para 27 a 30 de agosto no Altice Fórum, em...

A submissão dos trabalhos terá de ser feita até ao final do dia 5 de julho e a comunicação dos resultados será feita a partir do dia 17 de julho.

“A pandemia COVID-19 trouxe à luz o que há muito sabemos: os internistas são essenciais. Na preparação da resposta hospitalar, nos serviços de urgência, no tratamento dos doentes com infeção SARS-CoV-2, em todo o seu espectro de gravidade e co-morbilidades, adaptando-se a novas realidades para continuarem a tratar os outros doentes, o seu papel tem sido determinante” adianta Narciso Oliveira, Presidente da Comissão Organizadora.

O 26º Congresso Nacional de Medicina Interna/ VII Congresso Ibérico será realizado no formato presencial e com transmissão em direto pela internet.

Normas de Submissão: https://www.spmi.pt/26congresso/resumos/

 

Região de Lisboa e Vale do Tejo
A atividade hospitalar na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) está estável e deve ser retomada na próxima semana, adiantou...

De acordo com a Ministra da Saúde, esta decisão “resulta da observação dos números de atendimento na área dedicada à doença Covid-19 dos cuidados de saúde primários e do número de internamentos por Covid-19 nas áreas hospitalares destas regiões mais afetadas que a utilização dos mesmos se mantém estável com tendência decrescente”.

“A manter-se este contexto será possível retomar a atividade suspensa no início da próxima semana, o que se antevê e se deseja”, afirmou a governante.

De acordo com a Ministra da Saúde, a atividade hospitalar não urgente nos hospitais de Lisboa e Vale do Tejo, nomeadamente nos hospitais de Lisboa, Amadora e Loures, será retomada, “apesar dos números dos novos casos se manterem persistentemente nos 200/300 novos casos por dia”. A decisão de suspender a atividade não urgente nos hospitais foi tomada em função “da incerteza” quanto à evolução da situação de contágio na região de Lisboa e Vale do Tejo.

As unidades de saúde que viram suspensos os serviços não urgentes são os centros hospitalares em Lisboa Norte, Lisboa Central e Lisboa Ocidental, o Hospital Fernando da Fonseca, na Amadora, e os hospitais de Cascais e de Loures.

 

Cuidados a ter
Na atual fase epidémica da Covid-19, a Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou uma orientação com os procedimentos a adotar na...

Segundo a orientação publicada, em contexto de pandemia, todos os estabelecimentos termais têm de estar devidamente preparados para a abordagem de casos suspeitos de Covid-19, assim como para prevenir e minimizar a transmissão desta doença, através da ativação e atualização dos seus Planos de Contingência.

No âmbito das medidas gerais de prevenção e controlo, os responsáveis pelos espaços devem garantir a facilidade de acesso, em todas as áreas, a solução de base alcoólica, bem como disponibilizar máscara cirúrgica (se o utente não levar máscara própria), que deve ser usada dentro de todo o espaço termal, incluindo na sala de espera ou receção, só a podendo remover quando o utente estiver no gabinete de consulta e no decorrer dos tratamentos termais, se necessário.

Para evitar ter doentes em salas de espera, as consultas e os tratamentos termais devem ser marcados previamente de forma não presencial.

A ventilação adequada de todos os espaços e o reforço dos serviços de limpeza e desinfeção nos espaços e objetos de maior contacto e circulação também fazem parte das medidas gerais de prevenção da Covid-19.

A orientação estabelece também as medidas específicas de prevenção e controlo, nomeadamente no que diz respeito à admissão do termalista, que deve ser feita mediante a realização de um questionário para avaliar a presença de sintomas sugestivos de Covid-19.

Cabe ao utente o dever de notificar imediatamente o estabelecimento termal se manifestar sintomas sugestivos de Covid-19.

 

Dados INSA
De acordo com as informações agora divulgadas “o trabalho de campo do Inquérito Serológico Nacional Covid-19 (ISN Covid-19)...

O recrutamento tem sido feito através da colaboração de 94 postos de colheita da Associação Nacional de Laboratórios Clínicos e de 18 hospitais do Serviço Nacional de Saúde, distribuídos por todo o continente e regiões autónomas.

Desenvolvido pelos departamentos de Epidemiologia e de Doenças Infeciosas do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), este inquérito tem como objetivo avaliar a presença de anticorpos contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2) responsável pela Covid-19 na população residente em Portugal e monitorizar a sua evolução ao longo tempo.

Este estudo permitirá ainda conhecer a prevalência de anticorpos anti-SARS-CoV-2 de modo a determinar a extensão da infeção na população residente em Portugal, assim como determinar e comparar a seroprevalência de anticorpos em grupos etários específicos.

O inquérito de base populacional, prevê a realização de cinco estudos epidemiológicos transversais, e tem como objetivo estimar a fração de infeções subclínicas e assintomáticas e monitorizar a evolução distribuição de anticorpos ao longo do tempo.

De acordo com INSA, para a concretização do primeiro estudo, vão ser selecionados 1.720 indivíduos com 10 ou mais anos de idade e 352 crianças até aos 9 anos de idade que recorram a um dos laboratórios ou hospitais parceiros deste estudo para realização de análises laboratoriais de rotina.

Além de autorizar a colheita adicional de uma pequena quantidade de sangue que irá ser analisada no INSA, a participação neste inquérito prevê ainda o preenchimento de um breve questionário para recolha de dados clínicos e epidemiológicos. Espera-se que os resultados deste primeiro estudo, que se constitui também como o estudo piloto deste inquérito serológico, possam ser tornados públicos durante o mês de julho.

Conheça a melhor dieta
A dieta mediterrânica, património cultural imaterial da humanidade, traduz-se num dos padrões alimen

O padrão alimentar da dieta mediterrânica, característico dos países da bacia do mediterraneo está associado a uma maior longevidade, melhor qualidade de vida e à diminuição do risco de desenvolvimento de doenças crónicas não transmissíveis.

A Dieta Mediterrânica está fortemente associada a uma menor prevalência de excesso de peso e obesidade e à manutenção de um peso saudável.

Além disso, está associada a um menor risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cancro, diabetes e doenças degenerativas. Parece ter um efeito protetor sobre o organismo de fumadores ativos e passivos e contra a aterosclerose/trombose

A dieta mediterrânica é mais do que uma dieta e do que simples orientações dietéticas, é um modelo cultural, um estilo de vida e um padrão alimentar com características próprias, que privilegia o aumento do consumo de produtos de origem vegetal, o consumo de produtos frescos, pouco processados, sazonais e locais.

Nas refeições principais o consumo frequente de peixe e o consumo moderado de ovos deve ser a escolha de eleição em detrimento do consumo de carnes. As carnes devem ser de aves e livres de peles e gorduras e o consumo de carnes vermelhas deve ser limitado a um máximo de uma vez por semana.

A bebida de eleição é a água e o consumo de um copo de vinho à refeição deve ser baixo.
A água deve ser ingerida de forma gradual ao longo do dia, como alternativa é possível optar pelos chás, infusões e águas aromatizadas caseiras e sem adição de açúcar.

O azeite é a gordura de eleição. Deve ser preferida a sua utilização para temperar e cozinhar. Na confeção da sopa, por exemplo, o azeite deve ser adicionado no final da cozedura, em cru, de forma a preservar as suas propriedades e valor nutricional.

Na cozinha, a dieta mediterrânica comtempla a utilização de métodos de confeção simples que preservam o valor nutricional dos alimentos e que respeitam e promovem as receitas tradicionais, os costumes e os hábitos, nomeadamente as sopas, os cozidos, as caldeiradas, as jardineiras e os ensopados.

O estilo de vida não só não é esquecido como é um dos pontos chave Dieta Mediterrância. As relações interpessoais, o convivio à mesa, as refeições em ambiente calmo e tranquilo, as receitas que passam de geração em geração fazem parte do estilo de vida mediterrânico.

Além disso, são promovidos hábitos saudáveis como um estilo de vida ativo, a pratica regular de actividade física e exercício físico e um sono e descanso adequados.

Além de promover a saúde e o bem estar, outros dos benefícios da Dieta Mediterrânica estão relacionados com o facto deste padrão alimentar proteger e respeitar a biodiversidade, ter um baixo impacto sobre o meio ambiente, promover a sustentabilidade, otimizar os recursos naturais e humanos e contribuir para a segurança alimentar e nutricional.

Para além de ser um dos padrões alimentares mais saudáveis do mundo, parece também ser
a melhor forma de ter uma alimentação económica conseguindo poupar dinheiro, ao mesmo tempo que investimos na sua saúde.

Desta forma,torna-se essencial conhecer o estilo de vida e o padrão alimentar mediterrânico, de forma a a fazer escolhas mais equilibradas levando à criação de hábitos saudáveis e de um estilo de vida que promove a saúde e o bem-estar de forma sustentável e sem esquecer as tradições, o meio ambiente, a agricultura e a economia local.

A Dieta Mediterrânica proporciona-nos uma alimentação saudável, perfeitamente compatível com o prazer de degustar pratos saborosos!!

Fique a conhecer a Pirâmide Mediterrânica e os 10 Princípios da Dieta Mediterrânica:

  1. Elevado consumo de produtos vegetais, nomeadamente de hortofrutícolas, pão caseiro, cereais pouco refinados, leguminosas secas e frescas e frutos secos.
  2. Escolha de ingrediente locais, frescos e da época.
  3. Consumo frequente de peixe, moderado de ovos e baixo de carnes vermelhas 
  4. Consumo moderado de lacticínios com baixo teor de gordura
  5. Utilização de ervas aromáticas em detrimento do sal 
  6. Consumo de azeite como gordura de eleição
  7. Água como principal bebida ao longo do dia 
  8. Convivialidade à volta da mesa
  9. Frugalidade e cozinha simples que preserva os nutrientes
  10. Estilo de vida ativo e a prática regular de exercício físico

Saiba mais em: https://amesacomcatarinaoliveira.wordpress.com/

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Teste serológico
Agora disponível em Portugal e nos mercados que aceitam a marcação CE, o teste de anticorpos SARS-CoV-2 IgG da Beckman Coulter...

Henry Ford Health System foi um dos primeiros sistemas de saúde a receber o teste da Beckman Coulter e a validar independentemente o seu desempenho. "Selecionámos o teste de anticorpos SARS-CoV-2 IgG da Beckman Coulter para ser a espinha dorsal do programa de testes serológicos COVID-19 da Henry Ford, devido ao seu excelente desempenho na nossa rigorosa avaliação independente", disse Bernard C Cook, Chefe de Divisão de Patologia Química da Henry Ford Health System. "Henry Ford encontrou descobriu ao executar o ensaio Beckman Coulter SARS-CoV-2 em 204 amostras de doentes COVID-19 confirmadas por PCR, uma sensibilidade de teste de 100% aos 14 dias pós PCR e o teste de 80 amostras de doentes da era pré-COVID produziu uma especificidade de 100%".

O teste de anticorpos SARS-CoV-2 IgG da Beckman Coulter deteta a imunoglobulina G (IgG), e visa os anticorpos que reconhecem o domínio de ligação do recetor (RBD) da proteína 'spike' (espigão) que o SARS-CoV-2 usa para se ligar a um recetor de células humanas. Isto é significativo na medida em que os anticorpos que visam o RBD têm o potencial de neutralizar e, por conseguinte, impedir uma infeção futura, bloqueando a entrada do vírus na célula. É por esta razão que muitos criadores de vacinas estão também a visar a RBD da proteína 'spike' (espigão) no seu desenvolvimento de vacinas.

"O nosso teste tem o potencial de identificar indivíduos que já obtiveram uma resposta imunológica ao novo coronavírus e poderiam doar plasma convalescente para uso no combate à doença em pacientes gravemente doentes", disse Julie Sawyer Montgomery, presidente da Beckman Coulter. "A terapia plasmática convalescente será um instrumento crítico no nosso arsenal de tratamento, na ausência de uma vacina eficaz, quando olhamos para o outono e o Inverno, quando muitos epidemiologistas preveem uma segunda grande onda de infeções".

Muitos dos analisadores da Beckman Coulter podem realizar até 400 testes de rotina por hora. Um grande número de analisadores estão conectados aos sistemas de informação hospitalar, permitindo aos laboratórios automatizar a comunicação dos resultados dos testes serológicos. O teste também pode ser executado no analisador Access 2 da Beckman Coulter, um analisador compacto de mesa que permite a realização de testes serológicos de alta qualidade em pequenos hospitais e clínicas. Este teste integra-se perfeitamente nos fluxos de trabalho do laboratório, facilitando a adição de testes serológicos aos testes de sangue de rotina realizados durante os testes de paciente interno e de bem-estar, para que os sistemas de saúde possam começar a determinar de forma abrangente o estado imunitário das suas comunidades.

"Um ensaio de anticorpos IgG, como o teste desenvolvido pela Beckman Coulter, pode fornecer informações valiosas sobre os níveis de imunidade da comunidade níveis comunitários de imunidade que informarão a tomada de decisões em matéria de saúde pública e o lançamento de uma vacina quando esta estiver disponível", disse Shamiram R. Feinglass, diretora médica da Beckman Coulter. "A elevada sensibilidade e especificidade deste ensaio proporcionam um elevado valor preditivo positivo, mesmo quando a incidência global da doença é baixa". Adicionalmente, uma vez que o nosso ensaio pode ser executado em vários tipos diferentes de analisadores, pode ser adaptado a uma variedade de ambientes de cuidados de saúde para melhor responder às necessidades de cada comunidade".

 

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