Saúde sexual
A disfunção erétil (DE) é uma das complicações mais comuns da diabetes, estimando-se que esta afete

A disfunção erétil (DE) é definida como “incapacidade persistente de obter ou manter uma ereção satisfatória para a atividade sexual”. E apesar de poder atingir a maioria dos homens em algum momento da vida, atinge 3 a 4 vezes mais os doentes diabéticos. Além disso, os dados mostram que, neste grupo de pessoas, a disfunção erétil costuma manifestar-se entre 5 a 10 anos mais cedo.

Convém, no entanto, reforçar que a disfunção erétil é mais frequente em doentes com diabetes há mais tempo, com mau controlo da sua glicemia ou que que apresentem outras complicações relacionadas com a diabetes, como a neuropatia ou a retinopatia.

Isto acontece porque o excesso de açúcar no sangue, designado de hiperglicemia, provoca lesões e insuficiência de vários tecidos e órgãos, nomeadamente, dos vasos sanguíneos e dos nervos. Nestes casos, os danos que atingem as paredes dos vasos sanguíneos afetam a circulação e o fluxo de sangue para o pénis, impossibilitando ou dificuldade uma ereção.

Sabe-se, por outro lado, que outros fatores como a obesidade, hipertensão, dislipidemia, que estão intimamente ligados à diabetes, se apresentam como importantes fatores de risco para a disfunção erétil, a par do tabagismo e do consumo de álcool.

Não obstante, também alguns medicamentos, como os utilizados para tratar a hipertensão, podem estar na origem da disfunção erétil.

O primeiro passo para combater o problema é falar sobre ele. Assim é importante que o doente aborde o assunto com o seu médico para que este possa seguir o tratamento indicado.

Habitualmente, para o seu diagnóstico é necessária a realização de exames laboratoriais e imagiológicos específicos, além das análises gerais.

Qual o tratamento da disfunção erétil no diabético?

O tratamento da disfunção erétil pode ser feito com recurso a medicamentos orais – fármacos vasodilatadores – que aumentam o fluxo sanguíneo no pénis. No entanto, embora estes possam ser usados de forma segura na maioria dos homens com diabetes, não são indicados para quem apresenta algumas condições cardíacas específicas, pelo que devem ser sempre usados sob indicação médica.

Os tratamentos adicionais incluem terapia de injeção intracavernosa, terapia intrauretral - considerados tratamentos de segunda linha -, dispositivos de constrição a vácuo, e terapia sexual.

A par do tratamento é essencial que adote hábitos de vida saudáveis. Siga alguns conselhos:

Deixe de fumar. O consumo de tabaco estreita os vasos sanguíneos, o que pode condicionar a disfunção erétil.

Controle o peso. O excesso de peso pode causar - ou piorar - a disfunção erétil.

Inclua a atividade física na sua rotina diária. Os exercícios podem ajudar com as condições subjacentes que desempenham um papel na disfunção erétil, incluindo a redução do stresse, o aumento do fluxo sanguíneo.

Reduz o consumo de álcool. O excesso de álcool pode contribuir para a disfunção erétil. Se optar por beber, faça-o com moderação.

Referências:
https://www.diabetes.co.uk/diabetes-erectile-dysfunction.html
https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/erectile-dysfunction/in-depth/erectile-dysfunction/art-20043927

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Webinar
O “Impacto da pandemia no doente oncológico’’ é o mote para o próximo webinar promovido pela Plataforma Saúde em Diálogo e que...

Os atrasos na realização de exames de diagnóstico, rastreios preventivos e consultas na área da oncologia, a vacinação Covid-19 em doentes oncológicos, o plano europeu de luta contra o cancro, assim como o papel das associações de doentes na retoma aos cuidados de saúde e os desafios para os próximos anos são alguns dos tópicos em discussão.

 «É importante debatermos sobre a influência da pandemia nos doentes oncológicos e percebermos o verdadeiro impacto nas suas vidas. Esta é uma conversa que vai abordar diversos temas da área oncológica e será, sem dúvida, um momento de partilha de ideias que trará conclusões benéficas para o futuro da oncologia em Portugal», afirma a presidente da Plataforma Saúde em Diálogo, Rosário Zincke. 

A conversa conta com a participação de Vítor Rodrigues, médico e doutorado em saúde pública e presidente da Liga Portuguesa contra o Cancro, Tamara Milagre, presidente da EVITA - Associação de Apoio a Portadores de Alterações nos Genes Relacionados com o Cancro Hereditário, Miriam Brice, presidente da Associação Careca Power e Diogo Branco, médico oncologista, investigador clínico e coordenador da Comissão de Oncologia do Health Parliament Portugal. A moderação fica a cargo da presidente da Plataforma Saúde em Diálogo, Rosário Zincke.

O webinar “Impacto da pandemia no doente oncológico’’ é aberto a profissionais de saúde, promotores e instituições da área da saúde, doentes e público em geral mediante inscrição obrigatória aqui.

Esta conversa faz parte de um ciclo de webinars, intitulado “Saúde em Diálogo”, promovido pela Plataforma Saúde em Diálogo e que pretende abordar diversos temas atuais na área da saúde ao longo do ano.

 

A minha vida com Acondroplasia
Entre as mais de 7000 doenças raras, a Acondroplasia é uma das mais frequentes displasias ósseas.

A acondroplasia é a forma de condrodisplasia mais frequente e é causada por mutações no gene que codifica o recetor dos fatores de crescimento dos fibroblastos 3 (FGFR3, do inglês Fibroblast Growth Factor Receptor 3), um recetor transmembranar importante para o crescimento linear dos ossos.

As características físicas que caracterizam a acondroplasia são a baixa estatura (131 cm para o homens e 124 cm para mulheres, valores médios), o encurtamento dos braços e pernas, com desproporcionalidade entre estes e o tronco, a macrocefalia (cabeça grande) e com fronte proeminente, a ponte nasal deprimida, a face plana, genu varum (deformidade angular nos membros inferiores, sendo possível realinhamento por intervenção cirúrgica), cifose na primeira infância (curvatura para fora na coluna toracolombar)  e lordose acentuadas (curvatura para dentro na coluna lombar) e mãos com dedos em tridente.

É frequente ocorrer hipotonia muscular com atraso no desenvolvimento motor na primeira infância, e hiperextensibilidade na maioria das articulações ao longo da vida, com maior incidência nos joelhos. No entanto, ao nível dos cotovelos, ocorre rigidez em flexão, o que limita a já reduzida extensão de braços. A limitação física ao longo da vida é muito presente, contudo não existe qualquer alteração no desenvolvimento e capacidade cognitiva.

Por se tratar de uma condição que pode afetar vários sistemas, é essencial um acompanhamento multidisciplinar após o diagnóstico. “Consoante as necessidades de cada criança, e em distintas fases da vida, poderão ser envolvidos nesta equipa especialistas de genética, neurocirurgia, pneumologia, otorrinolaringologia, fisiatria, ortopedia, reumatologista e também técnicos de fisioterapia, terapia da fala e terapia ocupacional”, revela Inês Alves, presidente da ANDO Portugal - Associação Nacional de Displasias Ósseas.

“O diagnóstico da acondroplasia baseia-se na presença de características clínicas e radiológicas”, explica a presidente da associação acrescentando que a suspeita sobre o mesmo pode chegar no período pré-natal, durante a “ecografia de rotina do 3º trimestre”, podendo também ser confirmado em fases mais precoces da gravidez por biopsia das vilosidades coriónicas ou por amniocentese, com pesquisa da mutação no gene FGFR3”.

“Questionei-me como iria explicar à família e amigos mais chegados que o meu bebé tinha acondroplasia”

Marta Mendes estava grávida de 27 semanas quando “numa ecografia de rotina a obstetra disse que algo não estava bem com as medições dos ossos longos do bebé”. Duas semanas depois, recorda, repetiu a ecografia e como o percentil dos ossos longos se mantinha abaixo de 1%, foi aconselhada a realizar uma amniocentese para chegar a um diagnóstico “o quanto antes”. “Assim fiz, às 30 semanas de gravidez. O resultado do exame genético veio às 35+6 semanas, no bloco de partos”, conta.

Com um conhecimento muito limitado sobre o assunto, Marta recorda que foi muito duro saber da suspeita deste diagnóstico. “Foi muito duro, não vou mentir. Questionei-me muitas vezes “porquê o meu filho”, “onde errei?”, “o que fiz de mal?” e chorei, chorei muito durante a gravidez”, revela acrescentando que se mentalizou “para chorar tudo o que tinha de chorar antes do bebé nascer”. Depois do parto a realidade tinha de ser outra: “tinha de ir à luta, por ele e por nós enquanto família”.

Admite, no entanto, e como seria de esperar, que a convivência com uma doença rara lhe trouxe muitas dúvidas e receios. “Primeiro que tudo questionei-me como iria explicar à família e amigos mais chegados que o meu bebé tinha acondroplasia e como iriam reagir, sendo que não temos casos na família”, recorda. Seguiram-se as preocupações com a sua condição clínica, “que complicações poderia vir a desenvolver e a que profissionais recorrer”, e por fim se estaria à altura do desafio. “Questionei-me muitas vezes (…) se iria ser capaz de ensinar competências de vida ao meu filho para que saiba lidar com todos e quaisquer obstáculos que surjam na vida dele”, diz com a certeza de que todas as mães de crianças especiais também já se sentiram, pelo menos, uma vez assim.  


O bebé Xavier tem 17 meses. Não tem, na família, nenhum caso conhecido de acondroplasia

“Não há nenhum livro de parentalidade que nos prepare para o caso de não termos um bebé com um desenvolvimento típico”, diz quando questionada sobre as principais dificuldades vividas ao longo destes 17 meses, desde o nascimento do seu bebé.

Admite, no entanto, que, embora nos primeiros meses vida as diferenças não fossem suficientemente notórias, “quando surgiram alguns olhares curiosos e até confusos veio a pandemia e fechamo-nos na nossa bolha familiar”. “O único contacto social que tem é a creche, cuja integração correu lindamente! Respeitam a sua individualidade e o seu ritmo”, refere.

Já ao nível dos cuidados de saúde, Marta Mendes destaca a falta de conhecimento dos profissionais de saúde para as displasias ósseas. “Da experiência que tenho como mãe, já aconteceu mais do que uma vez ter de ser a porta-voz de informação sobre a condição do meu filho”, revela.

Atualmente, a criança é acompanhada por uma equipa multidisciplinar que inclui um geneticista, pneumologista, endocrinologista, otorrinolaringologista, neurocirurgião e um fisiatra.

Nesta caminhada, que por vezes admite ser frustrante, agradece o apoio que tem tido da ANDO Portugal. “No nosso caso, foi quem nos orientou sobre onde procurar ajuda médica e apoios sociais, onde nos foi fornecido numa primeira instância conhecimento sobre as displasias ósseas e sua evolução e onde pudemos encontrar outras famílias na mesma situação que nós, um local seguro onde podemos trocar experiências e nos sentimos compreendidos”, afirma sublinhando a importância de dar a conhecer esta e outras condições genéticas. “Há que falar mais sobre diferença para que se mudem comportamentos e a inclusão não seja apenas um chavão que fica bonito nos manuais”, justifica.

“Diferentes somos todos e cada um de nós à sua maneira”. E “apesar de o caminho parecer difícil e por vezes solitário, depois de aceitarmos a condição do nosso filho tudo fica mais fácil e é colocado em perspetiva. As alegrias que nos dão são imensamente superiores às contrapartidas que possam surgir”, reforça.  

“Acho que arranjei como defesa ser o mais extrovertida e comunicativa possível”

Carolina Lemos foi diagnosticada com acondroplasia 17 dias após o nascimento. E apesar de ter de lidar, desde cedo, com a diferença, admite que sempre foi uma criança feliz. “Eu lembro-me de ir a várias consultas, para perceber o que nos esperava em termos de crescimento e desenvolvimento e para perceber se eu queria fazer o alongamento ósseo. Penso que a minha mãe deve ter tido bastantes receios, como qualquer mãe, mas eu sempre fui uma criança feliz e dinâmica”, revela.

“Logo no infantário percebi que era diferente e comecei a ouvir as típicas frases: olha uma anã!”, conta explicando que a condição a levou a ter de aprender a lidar “com o julgamento e olhares das pessoas”. “Acho que arranjei como defesa ser o mais extrovertida e comunicativa possível. Isso fazia com que as pessoas se ligassem a mim e “esquecessem” a diferença. Hoje em dia não sinto qualquer condicionamento”, afirma sem a menor sombra de dúvida.

Garante que sempre foi saudável, não apresentando qualquer complicação associada à sua condição.


Carolina Lemos nunca se deixou definir pela diferença 

As únicas limitações que tem, garante, prendem-se com as barreiras físicas. “Há muitas coisas, hoje em dia, que continuam numa altura que não faz sentido: balcões, caixas multibanco, puxadores de portas. E, com o panorama do COVID, até os dispensadores de álcool-gel”, explica. No entanto, admite que, em determinado momento da sua vida, se viu a braços com o “auto-preconceito”. “O achar que me iam ver sempre como diferente, não tão capaz”, revela. “Mas isso é uma questão puramente mental que com muito trabalho pessoal e interajuda se vai conseguindo ultrapassar”, diz otimista.

E é, talvez por saber que é tão capaz, como qualquer pessoa, de realizar os seus sonhos que deixa a outros portadores de acondroplasia, seus familiares e à população em geral, um conselho: “Que sejam felizes! Porque a Vida é muito mais que um estereótipo ou que um rótulo!”

Referências:
https://www.andoportugal.org/displaisas_osseas/o-que-sao/acondroplasia.html

https://www.orpha.net/consor/cgi-bin/OC_Exp.php?Lng=PT&Expert=15~

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Estudo
Um estudo realizado pela Flexsaúde e a Stunning Capacity, em colaboração com a Michael Page, em dezembro de 2020, indica que...

Como principais conclusões, destacam-se a responsabilidade atribuída às organizações na otimização da saúde mental dos seus colaboradores, a falta de uma estratégia integrada de implementação de iniciativas de saúde mental e a necessidade de investimento nas diferentes fases da saúde mental por parte das empresas. O estudo revela ainda que o capital humano e os recursos imateriais como o tempo, são os mais importantes para essa gestão.

Joana Barros, Sénior Marketing Executive da Michael Page, refere: “A saúde mental deve ser uma prioridade para as empresas e os seus gestores. Os líderes têm uma responsabilidade pessoal pela sua equipa e o seu bem-estar, e desempenham um papel importante na criação de um ambiente onde a saúde mental dos colaboradores seja uma prioridade e as pessoas possam partilhar as preocupações e os desafios que estão a enfrentar no seu dia-a-dia. Os contextos laborais mudam, por exemplo, a

natureza do dia de trabalho mudou muito com o trabalho à distância, o que traz novas questões sobre os relacionamentos, a ansiedade, a gestão das expetativas e a execução de tarefas. Também é indiscutível que uma força de trabalho feliz é mais motivada e produtiva”.

Quando questionados sobre o nível de responsabilidade que as organizações devem ter nas diferentes fases da otimização do bem-estar e saúde mental dos seus colaboradores, 58% dos inquiridos afirma que a responsabilidade deve ser partilhada e 29% atribui maior responsabilidade à organização face ao colaborador. Apenas 4% considera que a organização não tem qualquer responsabilidade.

No que diz respeito aos fatores com impacto mais frequente na degradação do bem-estar e saúde mental dos colaboradores, os diferentes motivos individuais sobrepõem-se aos fatores que são transversais à organização. A pandemia (83%), a escassez de recursos do colaborador (80%) e acontecimentos traumáticos pessoais (79%) são os mais apontados. Os inquiridos acreditam que as organizações deverão atribuir maior importância a iniciativas focadas na resolução de comportamentos pessoais dos colaboradores (como o consumo de álcool ou drogas) do que na alteração de outros fatores, como a escassez de recursos dos colaboradores ou no alívio do stress próprio das funções.

De acordo com os resultados do estudo, entre os fatores no âmbito da organização com impacto na saúde mental, destacam-se os horários de trabalho (88%), as relações interpessoais (91%) e os níveis de stress associados ao desempenho da função (96%). A maioria dos entrevistados atribui também especial importância ao volume e ritmo de trabalho, como sendo dos fatores com maior agravamento.

O estudo revela ainda que a preocupação das organizações com a melhoria da saúde mental dos seus colaboradores prende-se, sobretudo, com objetivos de produtividade, redução do absentismo, engagement e a preocupação das empresas em evitar efeitos negativos na sua reputação, de acordo com a maioria dos entrevistados. Ou seja, a otimização de níveis fisiológicos ou psicológicos dos Colaboradores em si mesmo não são fatores em que as Organizações se mostrem motivadas no âmbito da saúde mental laboral.

O baixo sucesso das ações e iniciativas levadas a cabo pelas organizações na melhoria do bem-estar e saúde mental dos seus colaboradores, é também apontado pela maioria dos participantes. Assim, 80% das respostas confirma a necessidade de investimento por parte das empresas em recursos diversos (tempo, financeiros, know-how, materiais), principalmente na fase de monitorização da saúde mental, para gerar uma mudança positiva no estado geral dos seus colaboradores, e aponta a prevenção de patologias como uma prioridade.

Entre as principais iniciativas que poderão ser implementadas pelas empresas, segundo o estudo, destacam-se o envolvimento da gestão de topo na melhoria da organização do trabalho e práticas de liderança; maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional e equidade no tratamento dos colaboradores, atribuição de seguros de saúde com vertente de saúde mental, respeito pelos horários de trabalho estabelecidos, e políticas de organização do trabalho flexíveis e personalizadas.

As iniciativas conjuntas entre o colaborador e a empresa com o objetivo de uma solução integrada, são referidas por 75% dos entrevistados com um elevado nível de importância. Falar abertamente sobre o tema da saúde mental laboral para combater a sua estigmatização, definir em parceria com os colaboradores uma política clara de desenvolvimento do bem-estar organizacional, implementar uma gestão participada e orientada por objetivos e desenvolver estratégias de aumento de literacia em saúde mental, são algumas das medidas referidas.

No que diz respeito aos recursos que as empresas podem ter para contornar o problema da degradação da saúde mental, o conhecimento humano é identificado como sendo o mais importante, seguido dos recursos financeiros e, com menor relevância, da utilização de tecnologia.

Comentando os resultados do estudo, Alberto Amaral, Presidente Executivo do Conselho de Administração da Flexdeal, acrescentou: “A FlexSaúde desenvolve uma abordagem integrada e inovadora junto das organizações, por forma a reunir e disponibilizar o máximo de recursos de uma gama de parceiros ao longo da cadeia de valor da saúde física e mental. A capacidade de misturar ofertas convencionais e digitais numa infraestrutura tecnológica com organizações, investigadores e prestadores de serviços, permite a criação de um ecossistema da saúde, onde através de soluções personalizadas por organização e colaborador, responde a múltiplas necessidades. Privilegiando sempre a base científica, construímos programas pontuais ou permanentes, que permitam que as empresas mantenham ou aumentem o nível de satisfação e felicidade dos seus colaboradores, prevenindo o “stress" ou “burnout” laboral, e promovendo pessoas e locais de trabalho mais saudáveis.

Dia Mundial das Doenças Raras assinala-se a 28 de fevereiro
Na Europa, uma doença é considerada rara quando afeta uma em cada 2.000 pessoas. Muitas vezes de origem genética, as doenças...

“Desde doenças exclusivamente oculares a quadros sindrómicos, isto é, que envolvem vários órgãos, as doenças raras colocam enormes desafios ao doente, ao médico e à sociedade”, explica João Pedro Marques, médico oftalmologista. Estes desafios devem-se, em grande parte, ao desconhecimento e à falta de informação, o que pode atrasar bastante o diagnóstico da patologia em questão.

“Muitos destes doentes levam vários anos até chegarem a um centro de referência onde é estabelecido o diagnóstico definitivo, muitas vezes mediante realização de um teste genético”, sublinha. E, segundo o especialista, os atrasos no diagnóstico têm um especial impacto nas crianças, já que podem influenciar negativamente o normal desenvolvimento visual e conduzir a uma “perda da janela de oportunidade para uma reabilitação visual bem-sucedida”.

Assim, "em crianças pré-verbais, a ausência de comportamento visual, isto é, a incapacidade de fixar ou seguir objetos, ou a constatação de movimentos oculares involuntários (nistagmo)” são sinais de alerta muito importantes que não devem ser ignorados. Por outro lado, em crianças mais velhas, adolescentes e adultos, “as dificuldades em ambientes escuros (cegueira noturna), as dificuldades em encarar a luz (fotossensibilidade), a incapacidade de distinguir cores, a visão subnormal, mesmo após correção ótica, ou a limitação do campo visual” são sintomas que devem ser valorizados, sendo urgente a procura de um médico oftalmologista.

Apesar de crónicas, progressivas e, muitas vezes, sem tratamento curativo, o diagnóstico das doenças raras oculares é fundamental. Desta forma, João Pedro Marques defende o papel dos médicos oftalmologistas e refere que “só com um diagnóstico genético será possível fazer um correto aconselhamento genético ao doente e aos seus familiares, minimizando assim a recorrência da doença em gerações futuras”. Além disso, o acesso a novos tratamentos, como a terapia génica, está dependente da confirmação genética da doença. 

João Pedro Marques destaca ainda a importância da reabilitação visual, sublinhando que “ajudas óticas para perto e para longe, treino de orientação e mobilidade, aprendizagem de braille ou treino de bengala devem ser iniciados o mais precocemente possível para evitar o estigma e maximizar a integração destes doentes na sociedade”.

 

Ciclo BIOMEET Sessions
No âmbito do Dia Mundial das Doenças Raras, discute-se, numa sessão a 26 de fevereiro, pelas 16h00, a terapia genética, as suas...

Incluído no ciclo BIOMEET Sessions, os objetivos do evento passam por esclarecer o que é a terapia genética, as suas oportunidades, que medidas é que devem ser tomadas de modo a que esta abordagem terapêutica seja utilizada e os maiores obstáculos desta terapia.

A sessão conta com a participação de Martin Schulz (Senior Director da Gene Therapy Platform, Pfizer Rare Disease Global Medical Affairs), que vai abordar a terapia genética de uma forma holística e partilhar a importância de os sistemas de saúde evoluírem para permitirem o acesso a esta abordagem terapêutica.

O debate terá como foco a perspetiva portuguesa, discutindo o presente e expectativas para o futuro nesta área, através de diferentes perspetivas (clínica; avaliação e acesso destas terapêuticas; diagnóstico laboratorial; e doentes representados através de uma Associação). A sessão conta com intervenções de Cristina Garrido (Neuropediatra do Centro Hospitalar do Porto), Joaquim Brites (Presidente da Associação Portuguesa de Neuromusculares), Margarida Menezes Ferreira (Quality Expert for Advanced Therapy Medicinal Products and other Biological Medicinal Products), e Sandra Alves (Investigadora no Departamento de Genética Humana do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge).

A sessão “Inovação Terapêutica nas Doenças Raras” é a primeira do ciclo BIOMEET Sessions, iniciativa organizada pela P-BIO, que, ao longo do ano, irá promover várias sessões de temáticas relacionadas com a Biotecnologia e as Ciências da Vida.

 

 

Diabetes Mellitus tipo 2 e doença cardiovascular
A MSD Portugal vai promover um ciclo de webinars dedicado à análise e ao debate dos resultados do ensaio clínico VERTIS CV, um...

A iniciativa, denominada “VERTIS CV – Reinforcing the Cardiorenal Benefit with Ertugliflozin – a Powerful iSGLT2 within the Class”, conta com a participação de 9 especialistas nacionais para discutir a melhor abordagem terapêutica com ertugliflozina, analisando o seu efeito cardiovascular e renal em pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2 e doença cardiovascular estabelecida, assim como o impacto da pandemia no acompanhamento destes doentes.

A primeira sessão decorre já no dia 23 de fevereiro, pelas 21h00. Sob o mote “The Heart Sight”, a MSD Portugal vai analisar a insuficiência cardíaca, uma das formas mais comuns de doença cardiovascular entre as pessoas com Diabetes tipo 2 e uma das comorbilidades mais graves: de acordo com a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, 7 em cada 10 pessoas com Diabetes morrem devido a complicações cardiovasculares, de acordo com

Para analisar a possibilidade de reduzir o risco de hospitalização por insuficiência cardíaca das pessoas com Diabetes tipo 2, de acordo com os resultados do ensaio VERTIS CV, a MSD conta com a participação especial de Paula Freitas, Endocrinologista no Hospital de São João, Ricardo Carvalho, Cardiologista no Hospital de Vila Nova de Gaia, e Joana Pimenta, especialista de Medicina Interna no Hospital de São João.

A conferência “The Kidney Affair”, que decorre no dia 25 de março, vai responder à questão “Será o atraso da progressão da doença renal crónica uma realidade para as pessoas com DM2?”. A última sessão, agendada para dia 27 de abril, será dedicada ao controlo e prevenção da Diabetes em tempos de pandemia. Sob o tema “Diabetes through the pandemics - How are we handling it?”, os especialistas convidados vão analisar o impacto da pandemia no tratamento das pessoas com Diabetes e quais as alternativas encontradas pela classe médica para manter o controlo da progressão da doença e o acompanhamento dos seus doentes.

Os profissionais de saúde que pretendam participar, podem inscrever-se em todas as sessões com apenas um clique aqui.

 

Doados pelo Governo francês
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) recebeu este fim de semana 36 ventiladores Osiris 3, doados pelo Governo...

Estes ventiladores Osiris 3 têm indicação para ventilação de doentes críticos em transferências inter-hospitalares e para utilização em situações de emergência, tendo capacidade para ventilação invasiva e ventilação não invasiva.

Os aparelhos foram entregues, numa sessão que decorreu no Parque da Saúde em Lisboa e que contou com representantes do INEM, do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) e da Embaixada Francesa.

Em comunicado, o presidente do INEM, Luís Meira, sublinha que estes ventiladores constituem “um reforço significativo da capacidade do Instituto no que concerne ao transporte de doentes críticos, capacidade que se tem mostrado essencial no âmbito da resposta nacional à pandemia de covid-19”.

 

 

50% mais contagiosa
Foram detetados mais três casos da variante brasileira (P1) do SARS-CoV-2 em Portugal. A confirmação foi feita ontem pelo...

A variante brasileira apresenta diversas mutações e só é detetada em amostras de doentes positivos para COVID-19, através de uma tipologia de teste RT-PCR dirigido aos genes mutados por esta variante. A SYNLAB procede a análises dirigidas às variantes brasileira, sul-africana e do Reino Unido em cada amostra positiva de COVID-19.

Conhecida por uma elevada capacidade de transmissão - cerca de 50% mais contagiosa - a variante brasileira acaba por ser mais resistente a anticorpos, provocando casos de doença grave e com um quadro clínico caracterizado por complicações mais severas. Atinge maioritariamente pessoas de faixas etárias mais novas.

Laura Brum, diretora clínica da SYNLAB, explica esta nova descoberta “Três casos da variante Brasileira P1 de Manaus, identificados pelo nosso Laboratório SYNLAB, foram hoje confirmados pelo INSA. Esta variante, tal como as restantes conhecidas, resulta de uma evolução muito rápida do vírus e de uma maior adaptação ao hospedeiro. É isso que as torna mais transmissíveis. No caso específico da variante brasileira, a sua característica principal assenta no facto de as suas mutações interferirem com a capacidade de reação aos anticorpos naturais. Alguns estudos demonstram ainda a falha de atuação dos anticorpos às vacinas perante esta variante, pelo que já se fala de uma segunda geração de vacinas. Vamos continuar a trabalhar na identificação de variantes do SARS CoV-2, em colaboração com as autoridades de saúde e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.”

O INSA anunciou ainda a deteção de mais quatro casos desta variante em Portugal, totalizando sete confirmações. A variante brasileira foi detetada pela primeira vez no Japão, no início de janeiro, em pessoas provenientes da cidade de Manaus (Brasil).

 

 

 

 

 

 

Parceria
No passado dia 19 de fevereiro de 2021, no auditório magno da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto (ESS...

Assinaram este protocolo, em representação da ESS-IPP, Cristina Prudêncio, na qualidade de Presidente desta instituição, e em representação da SPEPH Maria João Melchior, na qualidade de Diretora do Conselho de Emergência Médica Pré-Hospitalar e Vice-Presidente do Conselho Regional Norte.

Também participaram na assinatura deste protocolo Carlos Silva, da SPEPH, na qualidade de Vice-Presidente do Conselho Diretivo, Presidente do Conselho Regional Norte e Diretor da Academia, e Cristina Baeta, da ESS-IPP, na qualidade de Coordenadora da Área Técnico-Científica de Cardiopneumologia.

Os envolvidos manifestaram a sua plena satisfação pela assinatura do protocolo e a sua motivação para o desenvolvimento de trabalho conjunto, a iniciar nos próximos dias.

 

 

Avaliar e melhorar a eficácia das respostas ao vírus
A Direção Regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, esta sexta-feira, que a redução de casos de Covid-19 em toda...

Pela primeira vez, desde setembro, o número de novos casos registados numa semana é inferior a um milhão no total dos 53 países da região europeia para a OMS (que inclui vários países da Ásia Central), assinalou em comunicado o Diretor Regional para a Europa da organização com sede em Genebra, Hans Kluge.

Os novos casos confirmados diminuíram pela quinta semana consecutiva, apesar de continuarem “elevados”, prosseguiu o diretor da OMS, assinalando que “as novas mortes também baixaram pela terceira semana consecutiva”.
“Quando os números de casos de covid-19 estão em níveis mais baixos em muitos países, como acontece agora, as autoridades de saúde têm uma oportunidade para se concentrarem em avaliar e melhorar a eficácia das suas respostas face ao vírus”, frisou Hank Kluge.

A OMS lembra também que outros serviços de saúde, como os atendimentos oncológicos e os programas de vacinação infantil foram severamente afetados pela pandemia de Covid-19. A redução do número de casos que se verifica em todo o continente europeu permite, portanto, concentrar nos setores que foram negligenciados durante a pandemia.

“É também chegado o momento de preparar os nossos serviços de saúde para voltarem ao seu caminho, elaborar estratégias e prestar serviços de saúde além da resposta à covid-19”, apontou o Diretor Regional para a Europa. Segundo um estudo citado por Hank Kluge, “num período de 12 semanas em 2020, cerca de 28,5 milhões de operações planeadas tiveram de ser canceladas devido à covid-19”.

Por outro lado, à medida que os profissionais de saúde vão sendo vacinados, “a capacidade de lidar com os atrasos de cirurgias adiadas, tratamentos de quimioterapia cancelados e campanhas de vacinação interrompidas também aumenta”, observa a OMS.

Relativamente às novas variantes do coronavírus, mais contagiosas, Hank Kluge, considera que são “desafios extra” mas que “tudo pode ser controlado com as ferramentas que temos à disposição” neste momento.

 

Dados DGS
Portugal registou, nas últimas 24 horas, 67 mortes e 1.940 novos casos de infeção por Covid-19. O número de doentes internados,...

Segundo o boletim divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 38 das 67 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões centro com 13 e norte com 10. No Alentejo houve quatro mortes e no Algarve há duas mortes a lamentar.

Quanto aos arquipélagos, mais uma vez, não há registo de mortes desde o último balanço.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 1.940 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 975 novos casos e a região norte 403. Desde ontem foram diagnosticados mais 287 na região Centro, no Alentejo 49 casos e no Algarve mais 75. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 140 infeções e no dos Açores 11.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 3.584 doentes internados, menos 235 que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos registaram uma descida, com menos 19 doentes internados. Atualmente, estão em UCI 669 pessoas.

O boletim desta sexta-feira mostra ainda que, desde ontem, 4.404 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 691.866 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 87.082 casos, menos 2.531 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância também menos 7.271 contactos, estando agora 100.282 pessoas em vigilância.

Posição da APCP à aprovação da despenalização de morte medicamente assistida
A APCP, através do seu Grupo de Reflexão Ética, manifesta não existir na sociedade um clamor de tal

Num momento de calamidade mundial em que os sistemas de saúde lutam pela ampliação de meios destinados a manter e a salvar vidas, a criação de um quadro normativo para a “antecipação da morte” no sistema de saúde (público, privado e social), com recurso a um de dois métodos − eutanásia ou suicídio ajudado – não se afigura, para o Grupo de Reflexão Ética da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), possível ou oportuno face à situação pandémica que assola o país e o mundo.

A conjuntura atual obriga ao confinamento, sobrecarrega os profissionais, esgota a capacidade dos hospitais e, convém não esquecer, aliena os doentes, Covid e não Covid, das suas famílias nos momentos finais da vida; o que não se coaduna com uma alteração de tal forma substancial do processo de morte em Portugal.

Incumbir, nesta altura, os sistemas de saúde a criarem processos que requerem equipas adequadamente treinadas, recursos técnicos e administrativos e espaços com o resguardo, conforto e dignidade adequados à execução destes atos, cujo volume de pedidos ainda não se antecipa, também não se afigura viável.

No cumprimento da sua missão principal e comprometida com a sociedade de avanço dos Cuidados Paliativos (CP) em Portugal, pugnando pelo acesso equitativo de toda a população a CP de qualidade em tempo útil, o Grupo de Reflexão/APCP recomenda sim a mobilização dos decisores políticos e de toda a sociedade no combate à situação pandémica e ao cuidado a todos os doentes graves, não apenas Covid, em situação de vulnerabilidade e sofrimento proporcionando-lhes antes de mais, caso essa seja a sua vontade, um acesso efetivo a CP de qualidade em todo o território nacional.

Para promover uma tomada de decisão informada e esclarecida, de acordo com as opções da moldura legal do país, o Grupo de Reflexão/APCP considera premente aumentar os níveis de literacia sobre os CP em todas as camadas da sociedade, para que estes sejam entendidos como um direito que todos os cidadãos têm de terem um ciclo de vida vital digno, e sejam considerados uma prioridade fundamental numa sociedade que se pretende compassiva.

Para tal, afigura-se necessário reconhecer a escassez de acesso em tempo útil aos CP “aplicáveis, viáveis e disponíveis” e a sua desigual distribuição no território nacional, que o contexto atual veio agudizar, transformando os CP numa promessa constante da iniciativa legislativa que ninguém está para já em condições de cumprir.

Os Cuidados Paliativos não são uma alternativa à eutanásia, assim como o direito à vida, adjetivada de acordo com cada projeto pessoal, não espelha um direito à morte quando o sofrimento se agudiza e parece derrotado tal projeto. Há mais formas, compassivas e integradoras, de responder ao sofrimento, que devem preceder a supressão do sofredor.

Por isso, na defesa dos direitos dos cidadãos, a universalidade na provisão de CP de qualidade a quem sofre, independentemente do contexto, hospitalar ou comunitário, deve permanecer como uma prioridade. E, em altura alguma, como no momento presente, se justificou tanto o desenvolvimento dos CP, o que paradoxalmente, tem sido inversamente proporcional à expansão da atividade das equipas existentes, afastando, assim, o país de atingir a meta de provisão universal de cuidados paliativos, tal como postula a OMS.

Face às iniciativas já aprovadas na especialidade, o Grupo de Reflexão/APCP não visa deter-se sobre as fragilidades, quer do processo legislativo, quer de uma iniciativa que revela a enorme complexidade do procedimento, um número ilimitado de pedidos de morte pela mesma pessoa ou a obrigação de fundamentação concreta da objeção de consciência pelos profissionais de saúde. Mas não pode deixar de manifestar que a introdução de um processo de antecipação da morte em condições reguladas pelo Estado introduz um viés no edifício legislativo que é preocupante para a APCP, para outras ordens profissionais e outros setores da sociedade civil.

Esta alteração interferirá de forma indelével, tanto nas respostas que concede, como nos meios que recusa ou disponibiliza, na relação do Estado e do sistema de saúde com os seus cidadãos; na relação entre o médico e o doente; e na forma como todos e cada um de nós encara a morte e a vida que conduz a esse momento, esse sim vivido em solidão.

Na voz da APCP e do seu grupo de reflexão ética, considera-se que o desenvolvimento de CP, caminhe a par do desenvolvimento de outras opções.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dados MAI
De acordo com o comunicado do Ministério da Administração Interna (MAI), mais de 7 mil elementos das forças de segurança e mais...

O processo de vacinação de 15 mil bombeiros teve início no passado dia 11 de fevereiro e foram já vacinados 11.061 bombeiros.

Os bombeiros, dada a dimensão operacional do transporte pré-hospitalar que executam, desempenham uma função essencial do Estado e por isso estão a ser vacinados ao longo de duas semanas. A ordem de vacinação destes bombeiros foi definida pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil com base em critérios operacionais e abrange o universo de voluntários, sapadores e municipais.

A vacinação dos elementos das Forças de Segurança – 10 mil da Guarda Nacional Republicana (GNR) e 10 mil da Polícia de Segurança Pública (PSP) – teve início no passado sábado, dia 13 de fevereiro, e prolonga-se por quatro semanas.

De acordo com o MAI, até ao final do dia de ontem, já tinham sido vacinados 3.418 elementos da GNR e 3.638 elementos da PSP.

O planeamento deste processo de vacinação foi elaborado de forma articulada entre a GNR e a PSP, coordenado pelo Ministério da Administração Interna.

A ordem dos elementos a vacinar foi definida pela GNR e pela PSP, com base em critérios operacionais – priorizando militares e agentes na linha da frente e mais expostos aos riscos do Coronavírus – e também critérios de saúde – com prioridade a elementos que sofrem das comorbilidades/patologias listadas pela Direção Geral de Saúde.

Como exemplo de coordenação entre GNR e PSP, e de forma a aliviar a pressão sobre os serviços de saúde na região de Lisboa e Vale do Tejo, foi montado um centro de vacinação conjunta para os guardas e polícias desta área. Este centro funciona nas instalações da GNR no Quartel de Conde de Lippe, na Ajuda, em Lisboa.

Segundo o ministério, a vacinação dos militares e agentes das outras regiões do país está a ser efetuada nos centros de saúde.

 

INSA revela relatório de estudo-piloto
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de...

Considerando ser as doenças cardiovasculares (DCV) uma das principais causas de morte em Portugal, a redução do consumo de sal uma das melhores abordagens (best buys) para a prevenção destas doenças e o pão um dos alimentos que mais contribuem para a ingestão de sal pela população portuguesa, em outubro de 2017 foi assinado um protocolo entre a Direção-Geral de Saúde, o INSA e algumas associações de industriais de panificação, pastelarias e similares para a redução gradual de sal no pão até 2021.

O objetivo principal deste estudo é aferir os potenciais impactos na saúde da população portuguesa resultantes da implementação deste Protocolo, de acordo com as metas estabelecidas no documento.

Entre os principais resultados e conclusões apresentados, destaca-se a redução em 29% dos valores de sal atualmente consumidos se for atingida a meta máxima preconizada pelo Protocolo de 1g de sal por cada 100g de pão em 2021. Isto levará a uma redução esperada de 0,51g e 0,32g na ingestão diária total de sal para homens e mulheres, respetivamente

Neste cenário espera-se uma maior redução na ingestão de sal entre indivíduos com maior consumo de pão, ou seja, homens, indivíduos da região do Alentejo, indivíduos com idades compreendidas entre os 55 e 74 anos e naqueles que têm menor nível de educação.

Estes grupos são os que apresentam uma maior diminuição nos valores de pressão sistólica (PS), com a implementação integral do Protocolo.

Por outro lado, a magnitude do efeito estimado na pressão arterial (PA) parece ser baixa para ter um impacto importante na diminuição do risco de doenças cardiovasculares (DCV), de acordo com a literatura. Não existindo limiares bem definidos devido ao envolvimento de outros fatores de risco, alguns estudos apontam que quaisquer reduções na PA se traduzem em benefícios.

Do ponto de vista económico, o cenário de redução de ingestão total de sal diário considerado, embora mais baixo quando comparado com cenários testados por outros estudos, aproxima-se dos valores considerados como custo-efetivos de acordo com os limiares de referência (reduções acima de 0,5g sal/ dia) da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os dados recolhidos através de questionário revelam que a maioria dos respondentes referem ter conhecimento da assinatura do Protocolo, não sentiram alterações (sabor, textura, durabilidade) no pão que consomem habitualmente e que não alteraram o seu padrão de consumo, nos últimos 12 meses.

O estudo, agora divulgado, foi desenvolvido por um grupo de trabalho composto por elementos do INSA, da Administração Regional de Saúde do Algarve, da Direção-Geral da Educação e da Escola Nacional de Saúde Pública, com a supervisão técnica da OMS. Seguiu o modelo clássico de HIA, que combina procedimentos e métodos que permitem analisar os potenciais impactos de projetos, programas ou políticas, na saúde da população e sua distribuição, apoiando a tomada de decisões baseada na melhor evidência.

Rui Santos Ivo presidiu à reunião
O INFARMED organizou, esta quinta-feira, a quarta reunião no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia. A...

Durante a reunião foi feito o ponto de situação e de articulação sobre as iniciativas relacionadas com o combate ao Covid-19. O encontro serviu também para a DG SANTÉ (Direção-Geral de Saúde e Segurança Alimentar) da Comissão Europeia atualizar as iniciativas realizadas a propósito do programa EU4Health, dedicado a financiar o robustecimento dos sistemas de saúde europeus nos próximos anos, bem como as iniciativas tomadas para a implementação da Estratégia Farmacêutica para a Europa e para a criação da Health Emergency Preparedness and Response Authority (HERA), prevista estar a funcionar em 2023. Também a Agência Europeia do Medicamento (EMA) apresentou as iniciativas estratégicas em curso, nomeadamente a respeito da resposta à COVID e no que se refere à coordenação internacional sobre novas variantes.

A reunião abordou, ainda, a implementação da Estratégia Conjunta HMA-EMA para 2025, com vista à preparação do respetivo plano de trabalho plurianual, em áreas que vão desde a disponibilidade de medicamentos à sua acessibilidade, passando pelas áreas relativas à cadeia de abastecimento, o acesso à inovação e às novas tipologias de produtos e o acesso a dados de saúde e uso de ferramentas digitais de análise.

Finalmente foi apresentado um ponto de situação sobre a implementação de legislação veterinária e a possível regulamentação de dispositivos médicos veterinários.

Rui Santos Ivo, presidente do INFARMED, presidiu ao evento enquanto presidente da agência do medicamento portuguesa. A Ministra da Saúde, Marta Temido, participou na abertura da reunião, para saudar o Grupo HMA como "uma das mais importantes redes europeias para a proteção da saúde pública". Depois de destacar a importância da "solidariedade europeia", Marta Temido terminou a sua intervenção, assumindo objetivo de apoiar medidas que contribuíssem para o "acesso sustentável, equitativo e universal a Medicamentos e Dispositivos Médicos".

Durante o início dos trabalhos, Rui Santos Ivo salientou a necessidade de "dedicar toda a atenção às questões Covid, atentas as diferentes implicações e necessidades no âmbito da rede" e a intenção de “trabalhar estreitamente com todos de forma a enfrentar as questões fundamentais relacionadas com a cadeia de abastecimento [de medicamentos na Europa], o fortalecimento da autonomia estratégica da UE, e a produção e capacidade de abastecimento. O presidente do INFARMED confirmou também a “responsabilidade de iniciar o debate sobre a proposta para o reforço das competências da Agência Europeia do Medicamento (EMA)”, o que deverá ocorrer a curto prazo.

Está prevista a realização de mais uma reunião do HMA durante a Presidência Portuguesa. O HMA constitui um fórum para a coordenação e troca de opiniões e propostas sobre questões relativas ao sistema regulamentar europeu e ao papel das autoridades nacionais nesse sistema. O HMA coopera com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e com a Comissão Europeia (Direcção-Geral da Saúde e Segurança Alimentar). A reunião realizada esta quinta-feira faz parte do conjunto de 20 reuniões dos diversos Comités e Grupos de Trabalho, que o INFARMED irá organizar durante os 6 meses da Presidência.

APDP congratula-se
Como resolução saída da 3.ª Reunião de Alto Nível sobre Doenças Não Transmissíveis, a Organização Mundial da Saúde (OMS)...

Segundo dados da OMS, em 2014, mais de 422 milhões de pessoas viviam com diabetes, o que equivale a 6% da população mundial. A OMS estima que em 2030 este número suba para 570 milhões e, em 2045, para 700 milhões. Em 2019, a diabetes estava entre as 10 principais causas de morte identificadas pela OMS e a probabilidade de morrer por causa da diabetes, na faixa etária entre os 30 e os 70 anos, aumentou 5% entre 2000 e 2016. O Relatório “Diabetes. Factos e Números de 2020” aponta mesmo para uma prevalência a atingir os 30% nas pessoas com mais de 60 anos, ou seja, na população mais castigada pela covid-19. 

José Manuel Boavida, presidente da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, reforça a preocupação da OMS e refere que “em Portugal, a pandemia da covid-19 veio dificultar ainda mais o investimento necessário na prevenção, no diagnóstico precoce, no acompanhamento e na integração de cuidados na diabetes. Pela dificuldade no acesso aos serviços de saúde, pela interrupção dos tratamentos, pela deslocação dos profissionais do SNS para atendimento exclusivo a casos covid, entre tantos exemplos que poderiam ter sido minorados por equipas dedicadas a uma coordenação dos cuidados na diabetes a nível regional. Já em outubro a APDP se ofereceu para integrar uma equipa que avaliasse necessidades e alternativas, coordenando a intervenção em colaboração com os ACES e o Hospital respetivo. É necessário não deixar para trás o acompanhamento das pessoas com diabetes e com outras doenças crónicas. Podemos voltar a ver situações que já não víamos há anos.” 

Para a OMS, no ano em que se assinala o centenário da descoberta da insulina e tendo em conta os ganhos significativos para a saúde proporcionados pela pesquisa e pela inovação, os estados membros devem intensificar os seus esforços na prevenção e no controlo da diabetes, para conseguirem alcançar as metas previstas no plano de ação global para as doenças não transmissíveis 2013-2020. 

“O desinvestimento na diabetes precisa de ser revertido urgentemente para reduzir o sofrimento de milhões de pessoas que vivem com esta doença, e esse é o principal apelo feito pela OMS, secundado energicamente pela APDP”, conclui José Manuel Boavida. 

Saiba reconhecer
Embora a demência vascular seja considerada a segunda causa mais frequente de demência associada ao

Caracterizada por uma diminuição, lenta e progressiva, da função mental, que afeta a memória, o pensamento, o juízo e a capacidade para aprender, a Demência Vascular surge como resultado de problemas que condicionam o aporte do sangue ao cérebro.

“As células cerebrais necessitam de um aporte sanguíneo constante para que possam receber oxigénio e nutrientes. O sangue é distribuído pelo cérebro através de uma rede complexa de vasos. Quando este sistema é perturbado – por exemplo por um bloqueio ou uma fuga de sangue – o sangue não é distribuído eficazmente por todas as células cerebrais, levando eventualmente a que algumas morram. Esta morte celular pode causar problemas cognitivos irreversíveis e suficientemente graves para impactar a funcionalidade da pessoa”, explica o Centro NeuroSer.

Quer isto dizer que as pessoas que sofrem ou sofreram de doenças cerebrovasculares correm maior risco de desenvolver demência.

Entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento desta entidade clínica estão, portanto, a hipertensão arterial, diabetes, aterosclerose, dislipidemia ou fibrilação atrial. Ser fumador ou já ter sofrido um Acidente Vascular Cerebral aumenta o risco de Demência. E a explicação é simples: se por um lado, a pressão sanguínea alta, diabetes e aterosclerose danificam os vasos sanguíneos no cérebro, a fibrilação atrial (que é um tipo de arritmia cardíaca) aumenta o risco de acidentes vasculares cerebrais uma vez que pode conduzir à formação de coágulos sanguíneos do coração.

No entanto, isto também significa que, ao contrário de outros tipos de demência, a demência vascular pode ser prevenida através da correção ou eliminação de fatores de risco de acidentes vasculares cerebrais.

Quanto aos sintomas, embora a Demência Vascular seja uma entidade muito heterogénea no que diz respeito às suas manifestações clínicas, uma vez que pode ser originada por lesões vasculares cerebrais de diferentes naturezas, ou seja com localização e extensão distintas, existem alguns sintomas que são comuns, como a perda de memória, dificuldade de planeamento ou raciocínio lento. No entanto, quando comparada com a doença de Alzheimer, a Demência Vascular tende a causar perda de memória mais tarde e afetar menos a personalidade.

Importa ainda sublinhar que, ao contrário de outras demências (que tendem a progredir continuamente), a demência vascular progride por etapas. Quer isto dizer que os sintomas se podem agravar de forma súbita para depois estagnar ou diminuir e progredir meses ou anos mais tarde, na sequência de outro acidente vascular cerebral.

Já a demência que resulta de múltiplos pequenos acidentes vasculares cerebrais, geralmente, progride mais lentamente.

A Demência Vascular é habitualmente diagnosticada através de um exame neurológico e técnicas de imagiologia cerebral como a tomografia computorizada (TC) ou a ressonância magnética (RM). No entanto, tal como no caso da Doença de Alzheimer, o diagnóstico definitivo de Demência Vascular só pode ser realizado, após a morte, através de um exame ao cérebro.

Embora não exista tratamento que possa reverter os danos apresentados, é muito importante fazer um tratamento para prevenir a ocorrência de outros acidentes vasculares cerebrais. Estes podem ser prevenidos através da prescrição de medicamentos para controlar a hipertensão ou dislipidemia, doença cardíaca e diabetes. Além disso, é recomendada a implementação de uma dieta saudável, com prática de exercício físico e evicção do tabaco e o consumo excessivo de álcool de modo a diminuir o risco de ocorrência de outros episódios cerebrovasculares que podem agravar o quadro.

De acordo com a associação Alzheimer Portugal, “por vezes, são prescritos a aspirina e outros medicamentos para prevenir a formação de coágulos nos vasos sanguíneos pequenos. Os medicamentos também podem ser prescritos para aliviar a inquietude, depressão ou ajudar a pessoa com Demência a dormir melhor”. Em alguns casos, acrescenta, “a cirurgia conhecida como endarterectomia carotídea, pode ser recomendada para remover obstruções na artéria carótida, que é o principal vaso sanguíneo para o cérebro”.

Por outro lado, a associação destaca que alguns estudos recentes sugerem que medicamentos como os inibidores de colinesterase, “que são úteis para algumas pessoas com Doença de Alzheimer”, podem ter algum benefício para a Demência Vascular. Contudo, adverte: “as evidências ainda não são tão claras ou convincentes, como as existentes para a utilização daqueles medicamentos na Doença de Alzheimer”.

Referências:
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/delirium-e-dem%C3%AAncia/dem%C3%AAncia-vascular
http://rmmg.org/artigo/detalhes/1583
https://alzheimerportugal.org/pt/text-0-9-39-35-demencia-vascular
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1998000300025

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Diagnóstico Covid-19
Os testes rápidos de antigénio por saliva já estão disponíveis no mercado português desde o dia 30 de dezembro 2020. Trata-se...

De uma forma mais simples e sem o desconforto associado aos convencionais testes de antigénio que utilizam as zaragatoas para recolha de amostra, o novo sistema de diagnóstico permite detetar, em apenas 10 minutos e de uma forma não invasiva, possíveis casos positivos de Covid-19.

Com explica Carlos Monteiro, CEO e fundador da farmacêutica BioJam, “a realização dos convencionais testes de antigénio, apesar de constituírem um processo rápido, não deixam de ser mais desconfortáveis, sobretudo para crianças, adolescentes e até adultos com sensibilidade ao método da zaragatoa. Além disso, poderão ser muito úteis em aeroportos, escolas, empresas ou atividades desportivas, para identificar assintomáticos em período infecioso. Com os novos testes de saliva conseguimos eliminar o desconforto mantendo a segurança dos testes que apresentam uma especificidade de 100% e uma sensibilidade de mais de 94%”.

O teste rápido PCL COVID19 Ag Gold saliva é um dispositivo médico de diagnóstico invitro que se baseia no Teste imunocromatográfico (ICA) para a deteção qualitativa do antigénio SARS-CoV-2 na saliva humana.

A Biojam foi uma das primeiras empresas a disponibilizar os testes de antigénio no mercado Português. Com uma clara aposta na inovação, continua a investir na disponibilização das melhores soluções de diagnóstico Covid-19, como sejam os testes rápidos de antigénio por saliva que colocou no mercado nacional, numa altura em que os mesmos já se encontravam a ser massivamente utilizados em países como Alemanha Áustria, Luxemburgo, Coreia do Sul, Itália e Espanha entre outros.

 

Sessão gratuita dirigida a doentes
No dia 24 de fevereiro, a Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca (IC) promove uma Sessão Online com o tema ...

Em Portugal, de acordo com o relatório do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares 2017, apenas 8% dos doentes com enfarte do miocárdio tinham acesso a este tipo de reabilitação, ou seja, uma taxa bastante a baixo da taxa média de participação europeia que se situa acima dos 30%.

“A Reabilitação Cardiovascular permite aumentar a qualidade de vida, autonomia e confiança de doentes cardíacos através de programas de exercício físico. É um programa realizado com a supervisão de um médico, e com monitorização contínua.

Qualquer doente com insuficiência cardíaca, independentemente da idade, pode e deve frequentar programas de reabilitação cardíaca adequados à sua condição clínica” explica a Dra. Maria José Rebocho, membro do conselho técnico-científico da AADIC.

A Sessão Online “A Reabilitação Cardíaca na Insuficiência Cardíaca”, decorre no dia 24 de fevereiro, a partir das 21h00, com transmissão exclusiva no Facebook e Site da AADIC, e conta com a participação do Dr. Miguel Mendes, Cardiologista Diretor do Serviço e responsável da Unidade da Reabilitação Cardíaca do Hospital de Santa Cruz e Instituto do Coração, da Sofia Santos e Mónica Neto, Fisioterapeutas do Hospital de Santa Cruz, e do Sr. Sérgio Fonseca, enquanto doente em reabilitação cardíaca. A Dra. Maria José Rebocho, cardiologista e membro do conselho técnico-científico da AADIC, assume a moderação da sessão.

“Porque devo mudar a minha vida? Os medicamentos não são suficientes?”; ”Aula prática da Reabilitação Cardíaca: o que fazemos na realidade?” e “O que é que ganho em mexer-me estando doente e cansado?” são os temas que estarão em debate nesta sessão.

Durante a sessão online os doentes e cuidadores na assistência serão convidados a partilhar dúvidas e pontos de vista com os oradores.

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