Revista de Imprensa
Foi detetada, na região de Kanto, no Japão, uma nova variante do SARS-Cov-2 que pode ser mais contagiosa que as variantes até...

De acordo com o porta-voz do governo japonês, Katsunobu Kato, ouvido pela ABC News, esta variante "pode ser mais contagiosa do que as variantes convencionais e, se continuar a propagar-se internamente, pode levar a um rápido aumento de casos".

De acordo com o Instituto Nacional de Doenças Infeciosas, a variante parece ter tido origem no exterior e é diferente de outros tipos que foram encontrados esporadicamente no Japão, revela a notícia hoje publicada pelo Sapo 24.

A atravessar a terceira vaga da pandemia, o país já identificou 151 casos de variantes do Reino Unido, África do Sul e Brasil.

Embora tenha registado menos infeções quando comparado a outros, o Japão mantém ativados os níveis de alerta.

 

Relatório ARS do Centro
A taxa de internamento em enfermarias Covid-19 nos hospitais da região Centro baixou, esta quarta-feira, de 69% para 64% da sua...

De acordo com o relatório divulgado pela ARS do Centro, o número de internados em unidades de cuidados intensivos também baixou, embora em menor percentagem, registando uma redução de 74% para 72%.

O boletim diário revelava que às 23:59 de quarta-feira estavam internadas 745 pessoas em enfermaria, menos 56 do que na terça-feira, e 129 em unidades de cuidados intensivos, menos seis.

Segundo a ARS, neste mesmo dia foram emitidas 82 altas médicas em enfermaria e registaram-se 14 óbitos em meio hospitalar, menos quatro do que na terça-feira.

No setor social, privado, militar e estruturas de Apoio de Retaguarda encontravam-se, neste dia, internados 43 doentes com covid-19, menos cinco do que no dia anterior, e 80 doentes não Covid-19.

 

Cirurgia Estética
As “orelhas de abano” ou orelhas descoladas têm uma origem e causa genética, é de nascença, e é uma

Desde muito novas, estas pessoas podem começar a sentir esse “problema”, sobretudo quando começam a socializar indo para a escola. As crianças são muito críticas e não perdoam, não tendo quaisquer rodeios ou pudores em chamarem nomes e alcunhas várias que vão marcando e estigmatizando estas crianças com eventuais consequências para toda a vida.

A orelha é uma das partes do corpo humano que poderá trazer o estigma familiar: «Tem as orelhas do pai!...». Muitas vezes as “orelhas de abano” são encontradas em vários membros da família e constituem uma identificação “negativa”, principalmente pelo facto de gerar troça e alcunhas.

Por desconhecimento de que se pode e deve tratar o mais cedo possível ou por outras razões, muitos chegam à adolescência ou mesmo a adultos com esta situação por resolver. Por não saberem da existência de correção ou julgando tratar-se de uma cirurgia complicada ou com anestesia geral e internamento.

O momento ideal para se realizar a cirurgia de correção destas orelhas – Otoplastia - é a partir dos 5 anos ou antes, logo após terminar o crescimento das orelhas, antes da entrada para a escola, podendo assim ser realizada em qualquer idade. É importante que a criança já perceba que vai fazer uma cirurgia e que tem que ser cooperante e colaboradora.

Vai haver uma melhoria da autoestima e de muita coisa: rapazes que usavam cabelo comprido para tapar as orelhas passam a cortá-lo; raparigas passam a apanhar o cabelo, a usar “rabo-de-cavalo” …. Tudo muda para melhor, desde o rendimento escolar às relações familiares, sociais e afetivas.

Existem muitas técnicas cirúrgicas para tratar esta situação. A técnica realizada na Clínica Milénio conhecida por OTOPLASTIA REBELO’S®, é realizada sob anestesia local, com sedação e sem internamento. As características desta técnica e que a diferem de outras é que as cicatrizes ficam atrás das orelhas, não se tira nada - nem pele, nem cartilagem - e a percentagem de recidivas é quase nula. Os pontos são absorvíveis, não sendo preciso tirar.

O pós-operatório é bem tolerado com poucas ou nenhumas dores.

O resultado desta operação vê-se logo, mas a estabilização ocorre a partir dos 3 meses após a cirurgia.

É importante ressaltar que é muito difícil conseguir 100% de simetria, porém a diferença entre uma orelha e outra é comum e é natural.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Iniciativa ajuda a reduzir a pressão nos Hospitais do SNS
Atualmente os doentes com necessidade de realizar TAC Torácico em contexto de suspeita de infeção SARS-CoV-2 têm de se deslocar...

A Affidea, prestador europeu de serviços avançados de diagnóstico médico, disponibiliza nas clínicas de Castelo Branco, Santarém e Lisboa, em ambiente seguro e com horários específicos, a realização de exames de TAC Torácica a doentes com Covid-19 ou com suspeita de estarem infetados com o vírus

O diretor clínico da Affidea, Luís Rosa, acredita que “esta iniciativa irá acelerar o processo de realização deste exame e reduzir o número de pessoas que recorrem aos hospitais e assim reduzir a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Nos doentes em isolamento domiciliário com agravamento de sintomas ou com sintomatologia suspeita, com um ou vários testes negativos ou ainda sem teste à COVID-19 realizado, o resultado da TAC permitirá a tomada de decisões clínicas mais acertadas, pelo médico assistente ou pelas autoridades de saúde, com o encaminhamento informado e mais adequado”.

O grupo Affidea está atento à evolução da pandemia e às ações concretas a tomar para minimizar o enorme esforço a que as instituições hospitalares estão atualmente sujeitas. 

Para este efeito, estas unidades, através da convenção com as Administrações Regionais de Saúde (ARS) já existentes, reúnem as condições necessárias para a realização rápida e em segurança destes exames, respondendo aos pedidos dos médicos assistentes, e com disponibilização imediata de relatório pelo médico radiologista.

O médico pneumologista Gustavo Reis refere que, “no caso particular da infeção SARS-CoV-2, temos já evidência publicada de que o TAC de tórax tem um importante papel não só no diagnóstico precoce da doença COVID-19, na deteção de complicações agudas ou subagudas, como também já no prognóstico e seguimento pós-Covid-19”.

“Este exame poderá confirmar a presença ou não de alterações pulmonares suspeitas ou até mesmo de doença COVID-19 em progressão. Por outro lado, é também um exame com forte poder de exclusão das alterações pulmonares por este vírus”, acrescenta o especialista. 

Portanto, a adição do TAC de tórax ao estudo PCR para o vírus permite identificar com maior segurança casos de infeção mesmo quando o teste PCR é um falso negativo.

Atualmente, o estudo TAC de tórax representa a avaliação gold-standard de várias patologias pulmonares, pois é uma forma mais simples, rápida e com baixa radiação de observar o parênquima pulmonar e estruturas brônquicas /vasculares adjacentes. Revelando-se assim de uma importância extraordinária para a correta orientação clínica de doentes com suspeita Covid-19 ou mesmo na identificação da doença e no diagnóstico diferencial com outras patologias pulmonares.

Investigação Fundação Champalimaud
Partindo de uma observação fortuita, investigadores chegam a um novo insight sobre como as relações imuno-oncológicas podem...

A investigadora Rita Fior usa o peixe-zebra para estudar o cancro em humanos. Embora esta pareça uma combinação improvável, o seu trabalho representa uma grande promessa para futuras aplicações na medicina personalizada.

O princípio básico da abordagem de Rita Fior baseia-se no transplante de células cancerígenas humanas em dezenas de larvas de peixe-zebra. Os peixes funcionam como "tubos de ensaio vivos" onde vários tratamentos, como diferentes drogas quimioterapêuticas, podem ser testados para revelar qual o melhor tratamento. O ensaio é rápido, gerando uma resposta em apenas quatro dias.

Há alguns anos atrás, enquanto Rita Fior estava a desenvolver este ensaio, apercebeu-se de algo curioso, e até mesmo paradoxal. “Apesar da maioria dos tumores humanos implantarem com sucesso no peixe, alguns simplesmente desapareciam num dia ou dois”, recorda. “No entanto, quando estes tumores eram tratados com quimioterapia, passaram a implantar muito mais e já não desapareciam.

”Esta observação levou à formulação de uma nova hipótese de trabalho. “A quimioterapia suprime o sistema imunitário”, explica Rita Fior. "Se o tumor é rejeitado em condições normais, mas prolifera em animais imunossuprimidos, isso poderá indicar que o sistema imunológico do peixe está ativamente a destruir as células tumorais. E por outro lado os tumores que implantam bem, são tumores que são capazes de suprimir o sistema imunitário do peixe."

Foi desta forma que Rita Fior e Vanda Póvoa, aluna de doutoramento do laboratório, iniciaram um novo projeto de investigação. As principais conclusões, publicadas hoje (19 de fevereiro) na revista Nature Communications, permitem-nos compreender melhor como as relações imunooncológicas podem levar à resistência à imunoterapia e ao crescimento do tumor. A longo prazo, estes resultados podem contribuir para o desenvolvimento de novos tratamentos e diagnósticos.

Polícia bom

Para explorar esta hipótese, as investigadoras focaram-se num par de células de cancro colorectal derivadas do mesmo doente mas que apresentam estes comportamentos opostos (rejeição/implantação). As células que são rejeitadas pelo peixe são células derivadas do tumor primário do cólon, enquanto que as células que implantam eficientemente foram derivadas de uma metástase de um gânglio linfático.

As investigadoras caracterizaram então as células do sistema imunitário no ambiente tumoral, ou seja, as células que são chamadas para o tumor e formam o seu ecossistema. Especificamente, as células do sistema imune inato.

“Ao contrário do peixe-zebra adulto, as larvas têm apenas imunidade inata, que é a primeira linha de defesa do organismo. Isto oferece uma oportunidade única para estudar o papel das células do sistema imune inato no cancro, que não é tão explorado”, explica Rita Fior.

A equipa quantificou o número e o tipo de células imunes inatas no microambiente tumoral e observou que o tumor primário, que é constantemente rejeitado, estava repleto de células imunes, enquanto que o tumor metastático que implanta bem, apresentava números muito escassos destas células.

Este resultado veio ao encontro do palpite das investigadoras. Mas, para confirmar, a equipa reduziu o número de células imunes inatas nos peixes, através de manipulações genéticas e químicas seletivas. Como esperado, esta manipulação "salvou" as células do tumor primário, que agora cresciam livremente nos peixes.

Em conjunto, estes resultados mostram um papel claro do sistema imune inato na eliminação de células tumorais. Mas então, se o sistema imunitário é tão eficiente a livrar-se das células cancerígenas do tumor primário, por que razão ocorrem metástases?

Polícia mau

“A razão é que a relação entre o cancro e o sistema imunitário está longe de ser estática”, diz Fior. “No início, as células cancerígenas podem simplesmente tentar esconder-se do sistema imunitário. Mas com o tempo, elas aprendem a “confundir” e finalmente "corromper" as células imunológicas. Essa evolução acontece através de um processo dinâmico chamado 'Imunoedição'. Se este processo for bem-sucedido, as células corrompidas começam a proteger e ajudar o tumor de várias maneiras, incluindo repelir outras células imunitárias que poderiam eliminar o tumor.

"Será que o sistema imunitário inato é capaz por si só de fazer imunoedição? “Os nossos resultados mostram que sim - e é o segundo estudo que eu tenho conhecimento a mostrar este fenómeno “, acrescenta Póvoa.

As investigadoras observaram que as células tumorais não só recrutavam diferentes números de células do sistema imune inato como também alteravam a sua função. Em vez de lutar contra o tumor, os macrófagos começaram a apoiá-lo e protegê-lo. Além disso, esta transformação acontecia de uma forma assustadoramente rápida em apenas um dia.

"Embora a maioria das células do tumor primário seja rejeitada ao fim de um ou dois dias, algumas sobrevivem. Quando transplantamos esse pequeno grupo de células sobreviventes no peixe, descobrimos que essas células já haviam adquirido capacidades de edição imunológica! Na verdade, elas implantam quase tão bem quanto células do grupo metastático.”, ressalva Póvoa.

As investigadoras também compararam o perfil genético dos diferentes tumores e identificaram várias características interessantes. "Agora temos uma lista de genes e moléculas candidatos que planeamos estudar. Esperamos que, ao identificar o mecanismo pelo qual as células tumorais suprimem e corrompem o sistema imune inato, possamos encontrar maneiras de bloquear esse processo", acrescenta Rita Fior.

Um impulso à imunoterapia

Motivadas por este empolgante conjunto de resultados, Rita Fior e Vanda Póvoa têm vários planos para o futuro. “Há tantas coisas que podemos fazer”, diz Rita. "Por exemplo, agora sabemos que a nossa metodologia com peixe-zebra permite identificar em apenas alguns dias se o ambiente do tumor é imunossupressor. É provável que a imunoterapia seja menos eficaz nestes casos. Portanto, o nosso ensaio pode vir a ajudar a identificar quais os doentes que irão responder melhor à imunoterapia - os que tiveram um tumor que gera um ambiente tumoral reactivo e menos supressor serão os melhores candidatos a serem tratados com imunoterapia.”

Outra linha de trabalho a seguir é o desenvolvimento de novas abordagens de imunoterapia. “A maioria dos medicamentos de imunoterapia atuam sobre a imunidade adaptativa e não na inata. Mas, como vimos, a imunidade inata também tem uma grande capacidade de combater o cancro. Como tal, identificar os mecanismos que potenciam esse efeito poderá permitir descobrir novas terapias, e eventualmente combiná-las com as existentes para aumentar a sua eficácia.”, finaliza.

 

 

Comissária do Conselho da Europa para os Direitos Humanos
"Há um ano, países em todo o mundo têm lutado com as consequências catastróficas da Covid-19. Como os governos estão a...

Todos os Estados-membros do Conselho da Europa são obrigados por diretivas internacionais a garantir o acesso das suas populações ao mais alto padrão de saúde física e mental. Delineando as principais normas e princípios relacionados ao direito à saúde, o artigo destaca os principais parceiros que podem ajudar os Estados a enfrentar as lacunas de saúde expostas e ampliadas pela Covid-19. Também explora os diversos componentes necessários para fornecer sistemas de saúde inclusivos e resilientes, incluindo uma força de trabalho de saúde qualificada, financiamento adequado e, crucialmente, liderança e governação. Por fim, o artigo sublinha a necessidade de uma perspetiva mais ampla dos direitos sociais. É preciso prestar atenção urgente aos determinantes sociais da saúde (proteção social, ambiente de vida adequado, educação e condições de emprego), pois a pandemia demonstrou o quanto as desigualdades sociais, profundamente incorporadas, resultam em maiores riscos para a saúde nos grupos afetados.

"O documento pretende ser uma ferramenta para ajudar os governos a enfrentar a urgência de construir sistemas de saúde mais inclusivos e resilientes", disse a comissária. "Apesar de os Estados-membros do Conselho da Europa terem alguns dos sistemas de saúde e assistência social de melhor desempenho do mundo, as desigualdades em saúde vêm crescendo e causando custos sociais, humanos e económicos significativos para indivíduos e sociedades."

Mesmo antes da pandemia as disparidades no acesso à assistência à saúde com base na idade, sexo, deficiência, minoria ou histórico socioeconómico, eram frequentes. "A pandemia Covid-19 agravou essa situação, expondo tragicamente as fraquezas dos sistemas de saúde, em tensão por anos de austeridade, dificuldades económicas e negligência", disse o comissário. "Os Estados-Membros devem redobrar seus esforços para eliminar as desigualdades em saúde e reconstruir uma sociedade onde as infraestruturas de saúde pública estejam bem equipadas, a dignidade e os direitos dos pacientes sejam centrais e onde os profissionais de saúde sejam tratados de acordo com os serviços cruciais que prestam aos indivíduos e à sociedade."

Para ajudar os Estados a alcançar esse objetivo, a Comissária estabelece doze recomendações, incluindo uma cobertura universal de saúde, mais igualdade e dignidade para os pacientes, a promoção da transparência e da responsabilização na tomada de decisões relevantes, melhores políticas de comunicação em saúde e medidas para garantir uma distribuição global equitativa de produtos médicos e vacinas. A Covid-19 nos mostrou que o direito à saúde não pode ser protegido apenas a nível individual ou nacional. Sistemas eficazes e solidariedade global são necessários para garantir que ninguém fique para trás.

"A saúde é um direito humano, não uma mercadoria", concluiu a comissária. "Os Estados devem agir agora no seu dever de garantir o melhor padrão de saúde física e mental para todos."

Quebra de cuidados no SNS continua
Em 2020 houve menos 11,4 milhões de contactos presenciais médicos e de enfermagem nos centros de saúde do que em 2019. Estes...

Nos cuidados de saúde primários, a redução de consultas médicas presenciais foi de 38%, enquanto nos contactos presenciais de enfermagem a quebra foi de 18%. Já os contactos médicos não presenciais duplicaram de 2019 para 2020, passando de 9,1 milhões para 18,5 milhões

A análise feita pela consultora MOAI para o Movimento Saúde em Dia permite perceber que no ano passado houve, em termos absolutos, menos 7,8 milhões de consultas médicas presenciais nos centros de saúde e uma diminuição de 3,6 milhões nos contactos presenciais de enfermagem.

A quebra acentuada de cuidados médicos presenciais sentiu-se também a nível hospitalar, com menos 3,4 milhões de contactos em 2020, entre consultas, cirurgias e urgências.

Os episódios de urgência reduziram-se 31%, as consultas externas tiveram uma diminuição de 11% e as cirurgias de 18%.

O panorama mantém-se na análise aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica, onde os dados só estão disponíveis até final de novembro de 2020. Ainda assim, globalmente, foram realizados em 2020 menos um quarto dos exames e análises. A redução em números absolutos de meios complementares é impressionante: menos 25 milhões de atos realizados. Só na Medicina Física e de Reabilitação, foram feitos menos 12,4 milhões de atos do que em 2019.

A realização de rastreios a doenças oncológicas foi também claramente afetada. Em 2020, temos mais 169 mil mulheres com rastreio ao cancro da mama por realizar, mais 140 mil mulheres com o rastreio ao cancro do colo do útero por realizar, e mais 125 mil portugueses sem rastreio ao cancro do cólon e reto.

A análise destes dados foi feita pela MOAI Consulting para o Movimento Saúde em Dia, através de dados recolhidos no Portal da Transparência do Serviço Nacional de Saúde (SNS), comparando todos os doze meses de 2020 com os de 2019.

O Movimento Saúde em Dia tinha já apresentado dados dos primeiros dez meses do ano passado.

O Movimento Saúde em Dia foi criado pela Ordem dos Médicos e pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, em parceria com a Roche. Este Movimento pretende alertar para a importância de olhar para o conjunto de todas as doenças, além da Covid-19, não descurando os cuidados de saúde necessários.

O Movimento Saúde em Dia volta a recordar que é fundamental manter a sua saúde sob vigilância. "Não mascare a sua saúde!"

Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral lança campanha
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) está a promover uma campanha de consciencialização para a...

Esta iniciativa está disponível nas redes sociais através de um vídeo informativo e tem como principal objetivo alertar para a importância de se conhecerem os sinais e as medidas preventivas desta doença.

Para Nuno Neves, ortopedista e presidente da SPPCV, “esta campanha digital pretende informar a população sobre os sintomas, os fatores de risco e as formas de prevenção desta doença, que apesar de surgir devido a uma predisposição genética individual, pode ter outros fatores que para ela contribuem. A obesidade, o tabagismo,  a ocupação profissional (vibração provocada em trabalhadores que usam martelos pneumáticos ou uma sobrecarga mantida no transporte de pesos) e a falta de exercício físico são os principais.”

E acrescenta: “esta doença resulta do processo de desgaste entre as vértebras da coluna. Um dos sintomas mais comuns são as dores nas costas, especialmente na parte inferior, e a redução da capacidade de realizar movimentos básicos do dia-a-dia, tais como caminhar e sentar-se. A probabilidade dos sintomas se intensificarem aumenta com a realização dos esforços físicos e a permanência na mesma posição por longos períodos. Em casos mais graves podem provocar dores tipo ciática, formigueiros e dificuldade em andar”.

A espondilartrose, também conhecida por espondilose, está intimamente associada ao envelhecimento, estimando-se que após os 40 anos mais de 80 por cento da população evidencie algum grau de desgaste dos discos intervertebrais e de artrose nos exames radiológicos. Para atenuar os sintomas, recomenda-se que seja controlado o peso, mantendo um estilo de vida saudável e ativo, com exercício físico regular  e que sejam evitados esforços desnecessários.

 

 

Balanço de atividade
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e os seus parceiros no Sistema Integrado de Emergência Médica viram a sua...

De acordo com os dados hoje divulgados, entre os dias 8 e 14 de fevereiro, foram transportados 3.403 utentes com suspeita de infeção com o SARS-CoV-2.

Ao todo, já foram efetuados, desde o início da pandemia, 121.379 transportes de utentes às diversas unidades hospitalares do país. Segundo o INEM, um caso suspeito de Covid-19 corresponde a qualquer situação de falta de ar (dispneia) triada pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes.

Na semana em análise também foi possível verificar um decréscimo na atividade das Equipas de Enfermagem de Intervenção Primária, tendo sido realizadas 634 colheitas para análise.

Apesar da diminuição dos números da atividade do INEM e dos seus parceiros no âmbito do combate à Covid-19, o INEM relembra que é importante manter presentes as medidas preconizadas pela Direção-Geral da Saúde para travar e prevenir um novo aumento de casos.

O distanciamento físico, o uso de máscara de proteção, a lavagem frequente e correta das mãos e a adoção de etiqueta respiratória são fundamentais para travar a pandemia, sublinha.

 

No âmbito da presidência portuguesa da União Europeia
O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde vai coordenar cerca de 20 reuniões técnicas com os Estados...

“Pretendemos trabalhar ao nível dos vários grupos que vamos coordenar, com perfis técnicos e estratégicos, e abordar o reforço da autonomia da própria União Europeia, identificando propostas concretas para a reforçar as cadeias de fornecimento”, afirmou Rui Santos Ivo, Presidente Infarmed.

Relativamente às prioridades da presidência portuguesa da União Europeia na área dos medicamentos, Rui Santos Ivo adiantou que Portugal pretende, assim, contribuir para soluções concretas que reforcem o papel dos países em áreas em que a pandemia da Covid-19 “veio dar mais visibilidade”, como é a disponibilidade de medicamentos e dispositivos médicos.

 

Consultas e Cirurgias não programadas
A diminuição de internamentos por Covid-19 está a levar alguns hospitais a pensar na retoma da atividade assistencial não...

Desde a última semana que os hospitais têm estado a libertar camas antes dedicadas à Covid-19. O Hospital de Braga, por exemplo, conta atualmente com 75 doentes Covid-19, um número que fica distante dos 190 registados há três semanas e que permite agora colocar o foco na recuperação de consultas e cirurgias.

De acordo com o Presidente do Conselho de Administração, João Porfírio Oliveira, o número de doentes Covid-19 internados em enfermaria “desceu drasticamente”, o que já permitiu “desmobilizar algumas unidades” e “reverter algumas alterações” que tinham sido feitas para acudir ao pico da pandemia.

“Estamos a libertar espaços e profissionais para recuperar consultas e a atividade cirúrgica convencional, que é agora o nosso principal foco”, acrescentou.

Também os Hospitais do Oeste estimam retomar consultas e cirurgias não programadas já em março.

De acordo com a administradora, Elsa Baião, o CHO está a avaliar se consegue retomar as consultas e as cirurgias não programadas em março, apesar de reconhecer que “ainda há um grande número de profissionais afetos às áreas Covid” nos hospitais de Torres Vedras e Caldas da Rainha.

A retoma da atividade assistencial não programada decorre de uma menor procura às urgências e de uma diminuição do internamento de doentes com Covid-19, registadas desde o dia 10 de fevereiro.

A capacidade de internamento para doentes infetados pela Covid-19 baixou de 142 para 129 camas nos dois hospitais de Torres Vedras e Caldas da Rainha, à medida que foram sendo desocupadas.

Hospital de São João restabelece áreas «mais críticas» de atividade

O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, encontra-se restabelecer as áreas “mais críticas” de atividade não Covid-19, à medida que o internamento de doentes com SARS-CoV-2 vai diminuindo.

De acordo com o CHUSJ, a retoma da atividade está a ser feita “nas áreas mais críticas”, como oncologia, cardiovascular, neurovascular e hemato-oncologia, mas também nas áreas cirúrgicas.

Segundo o CHUSJ, as consultas externas, o hospital de dia e a cirurgia de ambulatório “mantiveram uma atividade próxima da expectável, de forma a não penalizar os doentes”.

“Ao contrário da 1.ª vaga, há um ano, em que a atividade foi toda suspensa, nestas 2.ª e 3.ª vagas fomos capazes de assegurar uma resposta robusta e competente aos doentes não Covid-19, que sempre foram uma preocupação do hospital”, assegurou o CHUSJ, acrescentando que procurou “estar sempre um passo à frente da pandemia”.

Dados DGS
Portugal registou, nas últimas 24 horas, 105 mortes e 1.944 novos casos de infeção por Covid-19. O número de doentes internados...

Segundo o boletim divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 56 das 105 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões norte com 20 e centro com 17. No Alentejo, assim como no Algarve, há seis mortes a lamentar.

Quanto aos arquipélagos, não há registo de mortes desde o último balanço.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 1.944 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 969 novos casos e a região norte 489. Desde ontem foram diagnosticados mais 287 na região Centro, no Alentejo 59 casos e no Algarve mais 56. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 68 infeções e no dos Açores 16.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 3.819 doentes internados, menos 318 que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos registaram uma descida, com menos 31 doentes internados. Atualmente, estão em UCI 688 pessoas.

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, desde ontem, 4.401 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 687.462 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 89.613 casos, menos 2.562 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância também menos 7.128 contactos, estando agora 107.553 pessoas em vigilância.

Metade dos doentes desenvolve algum tipo de queixa
Preocupados com os problemas de saúde que surgem após a infeção por Covid-19, médicos alertam para a necessidade de avaliação...

“Para além do que os estudos nos começam a revelar sobre pessoas que após Covid-19 enfrentam taxas elevadas de disfunção de múltiplos órgãos, como os pulmões, o coração, o cérebro, o fígado e os rins, é inegável o que vamos aprendendo pela experiência clínica", quem o diz é Ângela de Campos Gonçalves, especialista em Medicina Geral e Familiar na CUF, que alerta: “ao longo destes meses torna-se cada vez mais evidente que os doentes que recuperam da Covid-19 tendem a precisar de cuidados de saúde”.

“Temos percebido que há pessoas que após terem Covid-19 ficam não só com um quadro de fadiga pela própria infeção, mas que ao realizarmos exames complementares de diagnóstico evidenciam mazelas - seja, por exemplo, o agravamento de alguma patologia prévia ou algum défice ao nível da função cardiorrespiratória, devendo ser vigiados e acompanhados no sentido de evitar que se tornem sequelas permanentes” exemplifica a médica da CUF.

“Estima-se que mais de 50% dos indivíduos após a infeção possam manter algum tipo de queixa, sendo os sintomas mais comuns cansaço, dor crónica, dores musculares e falta de ar. Nalgumas situações estes sintomas podem apresentar-se de forma intensa ao ponto de gerar incapacidade, impactar a qualidade de vida e a reinserção social e profissional”, expõe Michele De Santis, Pneumologista na CUF.  

Atendendo a esta necessidade de avaliação e acompanhamento, a CUF acaba de disponibilizar, em várias unidades de norte a sul do país, a Consulta Pós Covid-19. O objetivo desta consulta, que pode ser feita presencialmente ou por teleconsulta, é identificar, de forma precoce, se estão presentes sequelas que podem ser alvo de reabilitação para conseguir uma recuperação total, qualquer que tenha sido a intensidade da doença apresentada inicialmente.

Ângela de Campos Gonçalves recomenda que “a altura ideal para avaliação de potenciais impactos e necessidades de tratamento ou reabilitação é entre as 6 a 8 semanas após a infeção aguda. Através da avaliação médica de cada pessoa pode ser identificada a necessidade de realizar exames complementares de diagnóstico, cujos resultados podem justificar uma abordagem multidisciplinar, motivando, por exemplo, a referenciação para consulta de pneumologia, cardiologia, medicina física e reabilitação, otorrinolaringologia, psiquiatria ou neurologia”.

Em jeito de manifesto pela necessidade de avaliar precocemente as pessoas que já tiveram Covid-19, Michele De Santis, a quem já vários doentes foram referenciados na sequência da Consulta Pós Covid-19 da CUF, considera importante: “não adiar a procura de resposta clínica, não só nos casos em que não haja uma recuperação total, como também nos casos em que não existam sintomas aparentes após a infeção”.  

Entrevista
Atuando na linha da frente do combate à pandemia, o médico intensivista André Simões não tem dúvidas

O último balanço mundial mostra que a pandemia do novo coronavírus matou, pelo menos, 2.408.243 pessoas em todo o mundo desde que a China relatou o primeiro caso da doença no final de dezembro de 2019.  Os dados da DGS mostram que, em Portugal, já morreram mais de 15 mil pessoas e quase 800 mil foram infetadas. Alguma vez pensou que chegaríamos a estes números?

Os números são, de facto, arrebatadores e volvido um ano diria que não estão concluídos. Não só a taxa de infeção global é significativa (especialmente em Portugal onde na terceira vaga se registou o pior balanço mundial), como a facilidade na transmissão do vírus, inerente ao mesmo, mas também ao descuido da proteção individual, culminaram nesta pandemia. Olhando para os registos do passado, a situação adivinhava-se como potencialmente global. Os mais astutos e cautelosos foram-se preparando gradualmente, adotando medidas para tentar travar a disseminação e, posteriormente, adaptando as condições dos hospitais para albergar tamanha vaga de internamentos.

O impacto das restrições à mobilidade nacional e internacional não foram claramente suficientes para travar a disseminação deste vírus e todos acompanhávamos a evolução da situação através dos gráficos disponibilizados online e em direto sobre novos casos em cada país. Perante esta realidade, em parte acompanhada de inércia na tomada de decisões económicas e que implicassem a mobilidade das pessoas, fomos vendo o alastrar de manchas vermelhas que tomavam de assalto esses mapas de forma galopante, o que e a determinada altura tornou impensável não achar que estaríamos perante uma ameaça global que deixou de estar localizada a um ponto cardinal.

Na sua opinião em que é que falhámos para passarmos a ser um dos piores países do mundo em termos de infeções e mortes por Covid-19?

Olhando para março de 2020 e para a situação que Itália e Espanha atravessaram, teria sido prudente termos adotado medidas preventivas. Não que elas não tenham sido criadas, mas talvez não totalmente no tempo e forma adequados.

Depois coloca-se a questão da comunicação - a forma e o conteúdo do que foi dito aos portugueses de modo a cumprirem o confinamento. Se inicialmente, talvez movidos pelo medo do desconhecido, fomos cumprindo o distanciamento e o confinamento domiciliário, o mesmo não se verificou na terceira vaga, de tal maneira que passámos de exemplo do melhor para exemplo do pior. Para isso também contribuiu o aligeirar das medidas nas épocas festivas, levando ao aumento significativo de novos casos. Foi a nossa natureza social – a necessidade do contacto – que provavelmente também nos fez aligeirar a responsabilidade individual de proteção e prevenção. Infelizmente muitos perderam a vida, familiares ou amigos, fazendo com que uma importante época festiva se transformasse num dia sombrio, sem possibilidade de retorno.

Estando na linha da frente do combate à pandemia, o que é que, neste momento, mais o preocupa?

Agora que, aparentemente, estamos na fase descendente da curva de infeção da terceira vaga, a preocupação da disponibilidade de camas de Medicina Intensiva parece não ser o mais importante. Mas esta questão já foi fundamental, não só o número de camas, como também a reduzida disponibilidade de médicos Intensivistas para cuidar das pessoas lá internadas. Felizmente verificámos entreajuda das várias especialidades, que mesmo não estando familiarizadas com a especificidade deste tipo de cuidados foram cruciais para conseguirmos assegurar progressivamente mais camas de internamento.

Também nas outras enfermarias verificou-se a mesma situação, com cargas assistenciais brutais que apenas foram possíveis de ultrapassar com o companheirismo entre Médicos e outros grupos profissionais fundamentais para o sucesso – Enfermeiros, Assistentes Operacionais, Fisioterapeutas, entre outros.

No futuro preocupa-me que a vacina traga uma falsa sensação de segurança e liberalismo social e comportamental. Não se prevê que essa condição possa acontecer tão cedo, porque os programas de vacinação estão atrasados, a imunidade de grupo é ainda uma miragem, as novas estirpes têm maior potencial infecioso e o vírus vai continuar a circular.

Preocupam-me, também, os doentes “não COVID”, ou seja, todos aqueles que têm doenças crónicas e deixaram de ter acompanhamento presencial frequente; os que vêm os exames complementares de diagnóstico atrasados pelas condicionantes hospitalares e os que vêm as suas cirurgias adiadas pela necessidade de alocação de profissionais a outros sectores. O impacto desta pandemia vai-se sentir durante muito tempo, não só nas sequelas da doença COVID-19, mas também em todos os outros casos adiados e que de outra forma não teriam desfechos tão complexos.

Tendo em conta a sua experiência, o que podemos esperar nas próximas semanas ou nos próximos meses?

Podemos concordar que uma vasta maioria de pessoas tem infeção assintomática ou doença ligeira e não necessita de internamento. Irá continuar a haver casos de primeira infeção ou reinfeção, porém espero que não atinjam a necessidade de cuidados hospitalares como até agora vimos. A vacina trará alguma acalmia após completado o período de imunidade, mas sabemos pouco sobre a sua duração a longo prazo e do seu verdadeiro impacto no “mundo real”.

Acha que o início da vacinação contra a Covid-19 é o início do fim desta pandemia? Ou preocupa-o o facto de o vírus estar em constante mutação?

A história mostra-nos que as mutações subsequentes habitualmente não trazem maior gravidade. Contudo, temos visto que algumas variantes deste vírus têm infecciosidade ou mortalidade superior à inicialmente isolada em Wuhan. O tempo dará a resposta a esta pergunta.

A vacina trará menos casos graves e essa é a sua grande vantagem. Passando a uma doença menos sintomática ou com sintomas tratáveis no domicílio, a COVID-19 deixará de ter o impacto na saúde, social e económico até agora visto.

Qual a sua opinião sobre o Plano de Vacinação estabelecido no combate à Covid-19? Acha que todos os profissionais de saúde, sem exceção, deveriam ser vacinados, por exemplo?

Acho que deve haver priorização, como a que foi feita. Contudo mesmo assim a prevaricação é elevada, o que levou a alguns profissionais a ficarem de fora. É importante vacinar de forma prioritária os mais fragilizados pela sua condição de saúde e os que trabalham diretamente com esta doença – profissionais de saúde, bombeiros, forças de segurança. Mesmo dentro desses grupos existe naturalmente maior risco em determinados indivíduos, e esses devem ser prioritários.

Este processo de determinar quem tem maior risco traz algumas dificuldades, existindo para isso entidades responsáveis para uma definição pormenorizada sobre os riscos inerentes ao posto de trabalho e condição individual, e depois localmente cabe a cada serviço aplicar essas regras. Dessa forma, existe menos margem para situações duvidosas.

Acredita que vamos conseguir imunizar a maioria da população até ao final do ano?

As variáveis dependentes são muitas, começando pela capacidade de produção da vacina (dos vários laboratórios); da aprovação das várias vacinas pelas entidades competentes; da possibilidade de ter que adequar determinadas vacinas a alguns grupos de pessoas; e inevitavelmente à capacidade de inoculação da população. Quanto mais cedo todo este processo decorrer melhor para todos nós, mas estou certo de que está a ser feito um esforço para manter Portugal num nível de vacinação adequado.

O que falta para os portugueses levarem mais sério este vírus?

Não falta informação nem insistência em transmiti-la através de todos os meios de comunicação social. As pessoas estão cansadas desta situação que se arrasta há mais de um ano, é uma maratona que se vai prolongar ainda mais algum tempo, e penso que seria bom termos um objetivo temporal ao qual as pessoas se possam agarrar e servir de motivação para os tempos que se aproximam. O problema é que não há forma de prever o fim e, como tal, apenas sabemos que estamos a percorrer a maratona, não sabendo onde está a meta.

Acha que as restrições que têm sido aplicadas no país são suficientes para travar o avanço deste vírus?

Ao longo do tempo vimos várias estratégias adotadas noutros países, com graus de eficácia variáveis, mas nenhuma totalmente isenta de algum isolamento. Também percebemos que o poder estrutural de cada país permite viver mais ou menos tempo sob essas restrições, e todos concordamos que elas representam uma machadada na economia, acarretando problemas sociais e de subsistência gravíssimos, que também tem que ser postos na balança.

Em Portugal acompanhámos a adaptação constante das restrições, com necessidade de acentuá-las ao longo das três vagas. O processo de consciencialização da população para a sua importância no controlo da pandemia provavelmente devia ter sido feito de forma mais precoce. No futuro será necessário não cair no mesmo erro, atuar e consciencializar muito mais precocemente para podermos ter as nossas vidas ditas “normais” da maneira mais precoce e duradoura possível

Como tem vivido esta pandemia? O que tem sido mais difícil?

Como a maioria dos portugueses, com limitações na realização de atividades que antes considerávamos banais. Aguardo voltar à minha rotina diária, de conviver de perto com a minha família e amigos e poder concretizar vontades e desejos antigos.  Atualmente a rotina diária é construída no pensamento de como vamos poder ajudar o outro, de como eu próprio conseguirei ultrapassar mais um dia em que, apesar de gostar muito do que faço, acaba por ser cada vez mais cansativo procurar no horizonte a esperança de dias melhores.

Para terminar, que mensagem gostaria de deixar aos portugueses no âmbito deste tema? O que é que todos precisamos de saber sobre este vírus e sua transmissão? Ou que alerta gostaria de fazer?

Sabemos que os portugueses gostam de proximidade e contacto frequente, sendo aspetos que todos sentimos como fazendo parte da nossa cultura e do nosso bem-estar. Contudo, esse é o atual problema: lidar com a dicotomia entre a nossa essência e a imposição de distanciamento que o vírus nos trouxe. Esse é um desafio em que a vacinação de toda a população nos vai ajudar, mas não vai, para já, permitir retornar ao passado. Portanto a recomendação é – protejam-se. Essa medida é suficiente para nos protegermos a nós e aos que nos rodeiam.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Muitas vezes existe uma confusão entre ser altamente inteligente ou ser altamente especializado
Hoje, comemora-se o Dia Internacional da Síndrome de Asperger. O neurocientista e psicólogo Fabiano de Abreu pronuncia-se sobre...

Segundo Abreu, pessoas que padecem desta síndrome costumam apresentar alguns traços comuns: dificuldades na interação social, problemas na comunicação e discurso, problemas de empatia e interesses limitados, interpretação literal da linguagem, comportamentos repetitivos ou rotineiros, descoordenação motora e hipersensibilidade a estímulos sensoriais.

Ainda segundo o neurocientista, "A síndrome de Asperger corresponde a um conjunto reconhecível de atipicidades, apesar de uma existência instável na nosografia psiquiátrica. Mais uma condição do que um transtorno, merece reconhecimento como uma entidade isolada dentro do espectro do autismo, em particular porque isso é benéfico para aqueles que se identificam com ele. Em comparação com pessoas com autismo prototípico, os indivíduos Asperger têm interesses intensos e enfrentam questões motoras, afetivas e adaptativas distintas.".

As questões ligadas à inteligência são bastante discutidas. Muitas vezes existe uma confusão entre ser altamente inteligente ou ser altamente especializado. Quem sofre desta síndrome desenvolve focos bastante fortes numa área de interesse que pode levar essas pessoas ao sucesso pois é visto como objetivo primordial.

"Erradamente apontam pessoas com Asperger como inteligentes, essa justificativa é perigosa pois serve como argumento para a falta de cuidado necessário para um melhor desenvolvimento resultando num melhor bem-estar para pessoas com esse espectro autista. Pessoas com Síndrome de Asperger podem apresentar determinadas inteligências, mas falham na cognição que é, também, uma inteligência. Por isso, deve-se ter todo cuidado educacional e no desenvolvimento cognitivo para que possam se enquadrar melhor na sociedade e contribuir com ela.", indaga Abreu.

O diagnóstico é normalmente realizado por uma equipa multidisciplinar e, este acompanhamento médico segundo o neurocientista é fundamental para o desenvolvimento da criança.

"Ter o acompanhamento adequado ajuda a criança a ter níveis de automatização que provavelmente não conseguiria atingir se não fosse seguido.", explica.

Como foi mencionado, a síndrome de Asperger não tem cura pois é uma condição e não uma doença. Contudo, há passos a desenvolver para melhorar a qualidade de vida de forma geral.

"Existem diversos tratamentos e intervenção terapêutica que proporcionam oportunidades para os pacientes de se desenvolverem e terem melhor qualidade de vida. Mesmo quando pode incluir tratamento medicamentoso. O acompanhamento psicológico é essencial e muito importante para que a pessoa aprenda a conhecer e a aceitar.", esclarece Fabiano de Abreu.

Para o neurocientista, "As pessoas Asperger podem contribuir para o progresso da sociedade e merecem o pleno reconhecimento de seus direitos e individualidade dentro de um mundo neurodiverso", remata.

 

Em live streaming
No dia 25 de fevereiro às 10h realiza-se a segunda edição do Flu Summit Portugal sobre o tema “Gripe: Prevenção e Longevidade”....

Neste evento serão apresentadas as principais conclusões do estudo BARI - Burden of Acute Respiratory Infections – que analisou o impacto da gripe em Portugal, nomeadamente as hospitalizações que lhe são atribuíveis, assim como o encargo económico para o Sistema Nacional de Saúde, ao longo de 10 épocas gripais.

Será abordado o tema “A Longevidade e o papel das pessoas com mais de 60 anos na Sociedade”, seguido do painel de debate: “A Gripe, os Pais e os Avós”.

O FLU SUMMIT Portugal 2021 contará com a presença de Carlos Robalo Cordeiro, Pneumologista no Hospital Universidade de Coimbra, Professor na Faculdade de Medicina U. C. e Presidente da European Respiratory Society, Carlos Rabaçal, Cardiologista no Hospital de Vila Franca de Xira e Presidente do Conselho Estratégico da Sociedade Portuguesa de Cardiologia/Fundação Portuguesa de Cardiologia, e Ana Sepúlveda, Socióloga e Empresária, Managing Partner da 40+ Lab e Presidente da Associação Age Friendly Portugal. A moderação é da responsabilidade da jornalista Patrícia Carvalho da SIC Notícias.

 

Projeto de Educação Socioemocional reconhecido e cofinanciado pela Gulbenkian
Cerca de 500 alunos do Agrupamento de Escolas Abel Salazar, em Matosinhos, viram integrar este ano letivo, no seu horário...

Cofinanciado pela Fundação Calouste Gulbenkian, o projeto está a decorrer em quatro escolas, num total de 19 turmas e envolve alunos com idades compreendidas entre os 8 e os 11 anos. Em fase de ensino à distância, o programa continua a ser dinamizado em formato online.

Nos dias que correm, torna-se ainda mais fundamental educar crianças e jovens a ver o mundo, de dentro para fora. Ser agente de mudança na área da educação socioemocional foi, desde sempre, o propósito da Mente de Principiante, uma associação com sede na Maia, que promove o bem-estar integral, sobretudo, em contexto escolar e comunitário.

A missão e projetos desenvolvidos têm sido reconhecidos a nível nacional, mas a maior conquista acontece com a integração do Programa “Calmamente® – Aprendendo a Aprender-se” em horário curricular em escolas públicas. O projeto de educação socioemocional que está agora a ser implementado foi ainda selecionado entre mais de 300 candidaturas, para integrar o projeto Academias Gulbenkian do Conhecimento, contando com o apoio da Fundação no seu cofinanciamento e no acompanhamento permanente durante a sua intervenção.

Promover a literacia emocional nos cerca de 500 alunos integrados no projeto, bem como, potenciar competências de comunicação, empatia e resolução de problemas são os grandes objetivos do Programa que envolve a participação dos alunos dos 3º, 4º e 5º anos de escolaridade do Ensino Básico das Escolas Ermida, Padre Manuel Castro, Igreja Velha e Maria Manuela de Sá, do Agrupamento de Escolas Abel Salazar, em São Mamede de Infesta, Matosinhos.

“Motiva-nos a partilha, o equilíbrio, o conhecimento e a emoção. Este é o lema da nossa Academia Mente de Principiante. Com base neste princípio, levamos às crianças e jovens ferramentas fundamentais nos domínios do autoconhecimento, do desenvolvimento emocional e social, um trabalho educativo que encaramos de valia acrescida nesta fase difícil que todos atravessamos.”, sublinha Andreia Espain, fundadora da Associação Mente de Principiante e responsável pela autoria e coordenação do programa ‘Calmamente® - Aprendendo a Aprender-se’ e da criação de vários programas e materiais pedagógicos com a insígnia HAPPY ZONE®.

Implementação do Programa Calmamente®

O Agrupamento de Escolas Abel Salazar, em parceria com a Associação Mente de Principiante e as Associações de Pais das escolas Ermida, Padre Manuel Castro, Igreja Velha e Maria Manuela de Sá, está a promover, durante o presente ano letivo, a participação dos alunos dos 3º, 4º e 5º anos de escolaridade do Ensino Básico, no programa Calmamente® – Aprendendo a Aprender-se. A implementação do programa está a cargo de uma equipa de facilitadoras da Academia Mente de Principiante, devidamente qualificadas, e decorre, semanalmente, dentro do horário letivo dos alunos. A articulação do projeto envolve também os professores titulares das turmas e as Associações de Pais das respetivas escolas.

Toda a intervenção, que será alvo de um estudo científico, será avaliada e monitorizada por uma equipa do Instituto Universitário da Maia (ISMAI), externa ao projeto. A intervenção começou em outubro de 2020 e vai terminar em julho de 2021.

Apoio das Academias Gulbenkian do Conhecimento

A candidatura decorreu em março de 2020. O projeto da Academia Mente de Principiante foi apurado em duas fases e selecionado pela Fundação Calouste Gulbenkian, entre mais de 300 projetos apresentados, para integrar o projeto Academias de Conhecimento. O apoio da Gulbenkian traduz-se no cofinanciamento da implementação do Programa, bem como, no acompanhamento permanente do mesmo.

A metodologia Calmamente®

O programa Calmamente® - Aprendendo a Aprender-se é um programa de educação socioemocional que já foi aplicado em várias turmas e escolas do país, estruturado em sessões compostas por diversas dinâmicas que favorecem a aquisição de competências como o autoconhecimento, a comunicação e a autorregulação emocional, entre outras, contribuindo para o crescimento emocional equilibrado dos participantes. 

“A nossa experiência formativa - ao longo de cinco anos -, e o contacto com as realidades escolares em que nos movimentamos dão-nos a clara indicação de uma iliteracia emocional generalizada e, consequentemente, da falta de ferramentas de autoconhecimento e autoregulação. Esta é uma realidade que queremos mudar, levando os nossos programas a cada vez mais escolas e famílias”, destaca Andreia Espain, assumindo que, ter conquistado o apoio da Fundação Gulbenkian na transmissão de competências sociais e emocionais foi um grande passo: “Ter visto o projeto selecionado entre tantas candidaturas, significou um enorme reconhecimento de todo o trabalho desenvolvido ao longo dos anos, sendo uma importante conquista na replicação da metodologia ‘Calmamente’, levando-a a mais crianças e jovens.”

Cinco anos depois do lançamento do Programa Calmamente®, Andreia Espain tem a certeza de querer continuar a trilhar os caminhos da educação socioemocional, na certeza de que é possível fazer a diferença, todos os dias, em todas as escolas, em cada sala de aula, em cada aluno, sobretudo, nestes tempos de pandemia que trouxeram maior insegurança, ansiedade e agitação emocional.

“Embora logisticamente seja, talvez, o ano mais difícil para este tipo de intervenção, é, por outro lado, um ano em que é absolutamente fundamental intervir nestes domínios junto das crianças e jovens, no sentido de lhes transmitir equilíbrio e ferramentas que lhes permitam melhorar a sua literacia social e emocional. É grande desafio, mas também uma grande missão”, conclui Andreia Espain.

Educar sobre o AVC
Focada em educar sobre o AVC nas comunidades, sensibilizando para a importância de um reconhecimento precoce dos seus sintomas,...

A Iniciativa “Fast Heroes 112” é uma campanha premiada, que se foca nas crianças entre os 5 e os 9 anos e usa os super-heróis como tema de forma a melhorar o reconhecimento dos sinais de AVC, bem como a necessidade de ação rápida. A campanha aproveita o incrível entusiasmo das crianças por aprender e compartilhar, incentivando a disseminação do conhecimento para o resto da sua família, especialmente os seus avós.

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de morte em Portugal, sendo uma das principais razões pelas quais as crianças perdem os seus avós. No entanto, estas consequências poderão ser evitadas se os doentes conseguirem chegar a tempo ao hospital, recebendo o tratamento adequado o mais rapidamente possível.

 “Para sensibilizar e prevenir o AVC estamos a implementar os projetos de educação, formação e partilha da iniciativa Fast Heroes. O nosso maior objetivo é educar as crianças, entre os 5 e os 9 anos, em relação aos principais sintomas de AVC e à necessidade de uma ação rápida, chegando às suas famílias e escolas. Afinal, as primeiras horas são cruciais, uma vez que a janela temporal que garante a eficácia dos principais tratamentos dura apenas algumas horas.” refere José Castro Lopes, médico neurologista e Presidente da Direção da Sociedade Portuguesa do AVC.

Apesar de constituir um problema de saúde pública, muitos doentes não sabem identificar os sintomas de um AVC ou não os consideram suficientemente graves para chamarem uma ambulância, pedindo primeiro ajuda a familiares, amigos ou até médicos de clínica geral. É aqui que entra a campanha “Fast Heroes 112”: para evitar que seja perdido tempo crucial de forma desnecessária.

Esta campanha tem ainda uma “Grande Missão”: recrutar um milhão de crianças de todo o mundo para que estas aprendam mais sobre o AVC e ajudem a salvar os seus avós. Para isso, conta com recursos educacionais divertidos, envolventes e interativos, ensinando-lhes, para além das capacidades práticas para salvar vidas, um pouco mais sobre empatia e amor.

“Melhorar o reconhecimento dos sintomas mais frequentes do AVC e ensinar à população geral que o AVC é uma emergência são dois dos grandes objetivos desta campanha. Infelizmente, estes objetivos não são fáceis de alcançar, uma vez que a idade média de pessoas que passam por um AVC é de 70 anos, o que dificulta o alcance de campanhas de awareness. Como tal, esta iniciativa procura chegar ao maior número de crianças, tendo como objetivo muni-las de conhecimento, tornando-as num veículo de educação para os seus familiares.” explica José Castro Lopes.

Desenvolvida em parceria com o Departamento de Políticas Educativas e Sociais da Universidade da Macedónia, a iniciativa conta ainda com uma gama de atividades para serem implementadas em escolas e desenvolvidas à volta de quatro super-heróis: Francisco (a Face), Fernando (a Força), Fátima (a Fala) e Tomás (a Tempo). Desta forma, as crianças têm como missão educar pelo menos dois Grandheroes, através de diversas atividades programadas. Além disto, devem ainda educar o resto da família, incentivando-os a participarem nas atividades.

“Se as pessoas souberem reconhecer os sinais de alerta do AVC, os chamados 3 F’s (falta de Força num braço, desvio da Face e dificuldade na Fala) e, perante o aparecimento de um deles, acionar de imediato o 112, será possível encaminhar os doentes rapidamente para os hospitais capazes de administrar os tratamentos adequados.” reforça José Castro Lopes.

 A iniciativa conta com o apoio da Organização Mundial de AVC, da Sociedade Portuguesa do AVC e da Iniciativa Angels. Até agora, além de estarem disponíveis em português, os materiais “FAST Heroes 112” foram ainda adaptados para a Rússia, Letónia, Eslováquia, Hungria, Bulgária, Grécia, Itália, Espanha, Alemanha, Brasil, Canadá, Islândia, África do Sul, Singapura e Taiwan. Para participar na campanha, basta ir ao website em www.fastheroes.com e registar-se como Embaixador FAST Heroes.

Farmacêuticos Comunitários
Patrocinada pela A. Menarini Portugal, a última ação formativa organizada pela MJGS, e creditada pela Ordem dos Farmacêuticos,...

Composta por duas formações distintas, a ação formativa designada por “Disfunção Sexual e Dor para Farmacêuticos 2020”, esteve disponível na plataforma da MJGS, em www.mjgs.pt,  durante os últimos quatro meses. Aos participantes foram disponibilizados manuais para estudo para cada um dos temas e aulas em vídeo orientadas pelos formadores. No final, os conhecimentos adquiridos foram avaliados por meio de um teste, tendo sido aprovados e creditados aqueles que concluíram a avalização com 50% ou mais das respostas corretas.

Os especialistas em Urologia, Nuno Monteiro Pereira e José Santos Dias, foram responsáveis pela a formação “Função e Disfunção Sexual Masculinas”, creditada com 4,05 CDP´s pela Ordem dos Farmacêuticos.

Já a formação “Fazer a Diferença no Controlo da Dor”, creditada com 2,55 CDP´s pela Ordem dos Farmacêuticos, teve como formadoras as especialistas em Anestesiologia Cristina Carmona e Beatriz Craveiro Lopes, Presidente do Colégio da Competência em Medicina da Dor da Ordem dos Médicos.

 

 

 

Iniciativa da Direção Geral da Saúde
O ciclo de webinários sobre o Apoio às Populações em contexto de pandemia de Covid-19, organizado pela Direção-Geral de Saúde,...

De acordo com o relatório publicado esta quarta-feira, o ciclo, que decorreu entre os dias 27 de outubro e 6 de novembro, foi dividido em cinco sessões, num total de 20 horas de formação, nas quais participaram pessoas de 85,3% dos concelhos de risco elevado face à Covid-19.

Entre os participantes, destacam-se elementos da Saúde, Proteção Civil, dos Municípios, da Segurança Social, das Forças de Segurança, dos Bombeiros, da Cruz Vermelha, entre outros.

As sessões contaram com 788 participantes da região Norte, 588 do Centro, 590 de Lisboa e Vale do Tejo, 269 do Alentejo e 186 do Algarve.

Um dos objetivos do ciclo de webinários era a coordenação e preparação atempadas de todos os profissionais diretamente implicados no apoio às populações em tempos de pandemia.

 

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