2ª fase de vacinação contra a Covid-19
O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria iniciou hoje a segunda fase da vacinação contra a Covid-19 nos nove...

De acordo com o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria, as doses também serão aplicadas nesta fase a utentes com mais de 50 anos portadores de doenças de risco. O coordenador da vacinação dos nove concelhos do distrito de Santarém, Carlos Ferreira, referiu que esta nova fase abrange a “população em geral”, adiantando que mais de 10 mil utentes e profissionais de lares já foram vacinados.

Carlos Ferreira afirmou que, depois de um primeiro lote de 102 vacinas que foi administrado na segunda-feira apenas a utentes com mais de 80 anos referenciados pelas Unidades de Saúde Familiar do concelho de Santarém, as 1.700 doses entretanto recebidas permitem alargar, a partir de hoje, a vacinação aos restantes concelhos.

Estas doses vão ser aplicadas, entre esta quarta-feira e sexta-feira, a utentes com mais de 50 anos e com doenças de risco e com 80 ou mais anos na Casa do Campino, em Santarém (300), e nas unidades de saúde de Rio Maior (250), Almeirim (250), Salvaterra de Magos (250), Coruche (250), Cartaxo (250), Alpiarça (50), Chamusca (50) e Golegã (50).

 

Iniciativa da MatosinhosHabit
Dando continuidade ao Ciclo de Conversas “Fique em Casa”, a MatosinhosHabit vai dedicar as sessões desta semana ao debate de...

O primeiro Ciclo de Conversas “Fique em Casa”, desenvolvido pela MatosinhosHabit, em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos, encerra esta semana com um novo painel de oradores que vão trazer a debate uma panóplia de temáticas atuais, como «Envelhecimento ativo durante a pandemia» (15 fevereiro), com a participação do Instituto Superior de Serviço Social do Porto; «Apoios Sociais Extraordinários» (16 fevereiro), com a participação do Instituto de solidariedade e Segurança Social de Matosinhos; «Arte Urbana como motor de inclusão» (17 fevereiro), com a participação do Boz Studio; «Deficiência em tempos de pandemia» (18 fevereiro), com Ana Sofia Antunes, Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência e «Portugal daqui a 10 anos: Esperança no futuro» (19 fevereiro), com a participação do CEIIA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento.

Este ciclo vai terminar, às 21h30 com a intervenção da presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, que abordará as medidas promovidas pelo município no combate à pandemia.

Para Tiago Maia, administrador da MatosinhosHabit “este último Ciclo de Conversas, desta primeira fase, será uma oportunidade para evidenciar alguns temas que estão na ordem no dia, não só relacionados com a situação pandémica, mas também com outras questões que preocupam ou que suscitam interesse entre a nossa população. Por outro lado, consideramos também que a presença da Sra. Secretária de Estado, Ana Sofia Antunes, assim como da Presidente da Câmara do nosso município, Luísa Salgueiro, irão enriquecer ainda mais as temáticas abordadas.”

Agendado para as 14h30, o Ciclo de Conversas tem uma duração aproximada de 30 minutos, podendo a transmissão ser acompanhada através das seguintes plataformas MatosinhosHabit: https://www.facebook.com/matosinhoshabitempresamunicipal e https://www.youtube.com/channel/UC-1G-dq2REKfKkRVJIgGOHg/featured.

 

 

Boletim Epidemiológico
Portugal registou, nas últimas 24 horas, 127 mortes e 2.324 novos casos de infeção por Covid-19. O número de doentes internados...

Segundo o boletim divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 71 das 127 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões norte com 22 e centro com 21. No Alentejo há sete mortes a lamentar e no Algarve seis.

Quanto aos arquipélagos, não há registo de mortes desde o último balanço.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 2.324 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 1.224 novos casos e a região norte 482. Desde ontem foram diagnosticados mais 367 na região Centro, no Alentejo 108 casos e no Algarve mais 101. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 34 infeções e no dos Açores oito.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 4.137 doentes internados, menos 345 que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos registaram uma descida, com menos 33 doentes internados. Atualmente, estão em UCI 719 pessoas.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 5.342 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 683.061 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 92.175 casos, menos 3.145 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância também menos 8.499 contactos, estando agora 114.681 pessoas em vigilância.

Dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde
A linha de aconselhamento psicológico do SNS 24 já atendeu 67.245 pessoas, entre as quais 5.249 profissionais de saúde, desde...

Segundo o presidente da e da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Luís Goes Pinheiro, que apresentou hoje o balanço de contactos, apesar de ser uma linha que “está mais vocacionada para o cidadão comum, ainda assim houve 5.249 chamadas de profissionais de saúde, o que significa que também para estes, esta linha de aconselhamento psicológico foi importante existir”.

“É normal que em momentos de maior ansiedade, resultantes da maior pressão no trabalho e dificuldades que, muitas vezes, todos temos de conciliar, agora em confinamento, as crianças em casa e a necessidade de assegurar funções laborais, tudo isso gera maior ansiedade”, acrescentou.

Por outro lado, também foram muitos aqueles que contactaram a linha pela ansiedade vivida, nos últimos tempos, quanto à incerteza laboral. Factos que levam Luís Goes Pinheiro a concluir que “ter esta linha para servir de apoio psicológico às pessoas tem-se revelado absolutamente crucial ao longo da pandemia”

Criado com a parceria da Fundação Calouste Gulbenkian e a Ordem dos Psicólogos Portugueses, este serviço visa dar resposta às alterações que a pandemia de Covid-19 causou na vida das pessoas e dar apoio em várias situações, como por exemplo ansiedade aguda, fragilidade psicológica ou agravamento da doença psicológica.

Gerir emoções (stresse, ansiedade, angústia, medo) em situação de crise, promover a resiliência psicológica, diminuir a probabilidade de desenvolver problemas de saúde mental na sequência da crise pandemia, promover o aumento do sentimento de segurança da população e dos profissionais de saúde e orientar para outras entidades de apoio, em caso de necessidade identificada pelo psicólogo são os objetivos deste serviço.

Além desta linha, o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS24 – 808 24 24 24) também criou, em 21 de abril de 2020, uma plataforma de atendimento por videochamada para os cidadãos surdos com intérpretes de Língua Gestual Portuguesa.

Segundo Luís Goes Pinheiro, já foi possível fazer mais de mil triagens intermediadas pelos intérpretes de Língua Gestual Portuguesa e no total houve praticamente duas mil chamadas de cidadãos que recorreram a este serviço.

 

APEF exige esclarecimento ao novo coordenador da Task Force
A organização que representa os futuros farmacêuticos de todo o país pede coerência na mensagem, numa altura onde diversas...

No decorrer da passada semana, a APEF, em conjunto com o Fórum Nacional de Estudantes de Saúde e o Conselho Nacional de Juventude, advertiu para a necessidade de os estudantes de saúde que se encontram em estágios nas instalações do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e estruturas de apoio serem equiparados aos respetivos profissionais de saúde no acesso à vacina contra a Covid-19.

Hoje, depois das recentes notícias que dão conta da intenção de alguns estudantes de medicina e enfermagem serem vacinados, a Presidente da APEF, Carolina Simão, pede clareza por parte do Ministério da Saúde. “Louvamos que exista a intenção de vacinar os futuros médicos e enfermeiros, sempre fomos a favor de que isso acontecesse, mas a mensagem tem de ser clara e disseminada pelos responsáveis.” A representante dos futuros farmacêuticos vai mais longe, e afirma que “tratando-se de um assunto do âmbito da saúde, o mínimo que se exige é que sejam divulgados os critérios científicos que baseiam estas decisões, se é que as mesmas já foram tomadas.”

Relembre-se que os farmacêuticos que exercem em ambiente hospitalar e em farmácia comunitária, foram considerados prioritários no âmbito dos critérios divulgados pelo Ministério da Saúde, na medida em que contactam diariamente com doentes Covid e não-Covid garantindo a continuidade dos cuidados de saúde numa altura em que o SNS se encontra saturado. Confrontados com esta realidade, a APEF esclarece que “não entende a ambiguidade de critérios quando os estudantes se encontram no mesmo ambiente de risco que os profissionais”, acreditando ainda que “esta situação terá de ser solucionada num futuro próximo” deixando a mensagem de que “os estudantes não querem passar à frente daqueles que são mais vulneráveis, apenas querem respostas coerentes sobre o plano de vacinação”.

Ainda assim, Carolina Simão afirma que “a APEF está solidária com a escassez de vacinas em Portugal” pedindo ao coordenador da Task Force um “rápido e concreto esclarecimento, que seja baseado na ciência e que permita a proteção dos estudantes de saúde em situação de risco” deixando, por fim, um apelo “para que se olhe para a saúde com um todo e não como uma luta de classes, os estudantes assim o fizeram, o mínimo que se pede é que os responsáveis também o façam.”

Acordo prevê mais 150 milhões para entrega em 2022
Comissão Europeia comprou 150 milhões de doses adicionais da vacina da Moderna contra a Covid-19. Esta doses adicionais vão ser...

Ao todo, já foram encomendadas, pela União Europeia, 310 milhões de doses da vacina. Em comunicado, a Moderna faz saber que o acordo celebrado na Europa inclui a opção de compra de 150 milhões de doses adicionais para entrega em 2022.

"Agradecemos a confiança da Comissão Europeia na Moderna e na nossa tecnologia de mRNA. Com a aquisição de hoje, de 150 milhões de doses adicionais, aumenta a sua encomenda total da nossa vacina contra a Covid-19 para 310 milhões para entrega em 2021", referiu Stéphane Bancel, CEO da Moderna.

“Estamos em conversações com a Comissão Europeia sobre como preparar o ano de 2022, incluindo a abordagem de potenciais variantes, e a Comissão tem uma opção de aquisição de 150 milhões de doses adicionais para entrega em 2022”, acrescenta o responsável sublinhando que a empresa “está empenhada em trabalhar incessantemente para o aumento de vacinas no mercado com variantes relevantes para fazer face a esta pandemia global".

 

Balanço
A linha telefónica SNS 24 atendeu milhão e 94 mil chamada em janeiro, tendo recebido num só dia quase 55 mil chamadas, avançou...

“O SNS 24 ao longo da pandemia tem vindo a ser considerado pelas pessoas, e bem, como uma verdadeira boia de salvação, para onde as pessoas mais ansiosas com suspeitas de ter algum sintoma que possa ser de covid-19 se voltam”, disse Luís Goes Pinheiro em entrevista à agência Lusa a propósito de um ano de pandemia de covid-19. 

No fundo, o SNS 24 - Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (808 24 24 24) - “é o primeiro lugar para onde as pessoas se voltam e têm encontrado essa porta aberta”, disse o presidente da SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Desde que foram detetados os primeiros casos de covid-19 em Portugal, a 2 de março, o SNS 24 passou a ser uma “arma” fundamental no combate à covid-19, tendo atendido mais de 3.670 milhões de chamadas e prescrito 841.180 testes.

Em janeiro de 2020, o SNS 24 tinha picos de procura, designadamente em altura de gripe, que rondavam as 5.000 chamadas atendidas por dia. “Este ano, já em 2021, nos dias em que houve maior número de chamadas atendidas ultrapassámos as 50 mil”.

O dia 18 de janeiro de 2021 foi dia em que a linha atendeu mais pessoas: 54.894, “o que significa que houve um crescimento para uma capacidade que chegou a ser 10 vezes superior ao que seria normal”.

Se olharmos para o dia homólogo do ano passado, em que a pandemia ainda não tinha chegado a Portugal, mas já andava no mundo, tivemos 5.370 pessoas atendidas no SNS24”, elucidou Luís Goes Pinheiro, citado pelo Sapo 24. 

Para responder à procura, adianta que foi necessário robustecer a linha em diversas dimensões, desde logo do ponto de vista tecnológico, porque a linha que existia antes da pandemia não tinha capacidade de suportar uma procura desta dimensão.

Também foi possível alargar de quatro para oito o número de ‘call center’ (dois em Lisboa, dois no Porto, um em Braga, outro no Algarve, na Covilhã e em Vila Nova de Gaia), não só pela necessidade de dotar o serviço com mais recursos humanos, mas também pela necessidade de respeitar o distanciamento que os operadores têm de ter.

“Mas mais importante do que ter um número grande de profissionais em permanência na linha, é ter a capacidade de rapidamente reagir a picos de procura como tivemos, por exemplo, no mês de janeiro e que motivou o confinamento que vivemos neste momento”, salientou.

“Nessa altura tivemos um pico de procura que foi o maior de sempre e foi nessa altura fundamental contar com mais de 5.000 mil profissionais para servir a linha”, que hoje estão mais diversificados.

“Não são só enfermeiros, são também psicólogos, farmacêuticos, médicos dentistas, estudantes do último ano de Medicina que têm sido absolutamente cruciais para responder a estes picos de procura” e que podem ser convocados em caso de necessidade.

De acordo com presidente da SPMS, o número de operadores também se ajustou à procura: “neste momento em que estamos com números francamente mais baixos, que rondam a dezena e meia de milhar de chamadas atendidas por dia” o número de operadores é mais limitado.

Tratamento e prevenção de infeções bacterianas
A Immunethep, empresa de Biotecnologia sediada em Cantanhede, Portugal, assinou um acordo de investigação com a MSD (Merck &amp...

O objetivo deste acordo é avaliar a gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase bacteriana (GAPDH) como um alvo de imunoterapias para o tratamento e/ou prevenção de infeções bacterianas.

“Acreditamos que o desenvolvimento de imunoterapias em colaboração com a MSD, tendo como alvo o mecanismo de virulência que descobrimos, representa um marco significativo para a Immunethep e reflete o trabalho promissor que temos vindo a desenvolver no campo das infeções bacterianas”, afirma Bruno Santos, CEO da Immunethep.

A Immunethep desenvolveu novas estratégias para combater a resistência antimicrobiana tendo como base imunoterapias para a neutralização da GAPDH bacteriana. A primeira imunoterapia desenvolvida foi uma vacina – Paragon Novel Vaccine (PNV). A PNV é uma vacina baseada em peptídeos que visam induzir anticorpos específicos para a GAPDH bacteriana de forma a proteger o hospedeiro da infeção por bactérias patogénicas conhecidas pela sua resistência a antibióticos. A Immunethep está, também, a investigar o potencial uso de anticorpos monoclonais contra a GAPDH bacteriana (UnimAb) para tratar casos de infeção aguda.

A tecnologia proprietária da Immunethep, a plataforma para neutralização da GAPDH bacteriana, é a base para a potencial criação de imunoterapias para prevenir e travar infeções bacterianas que atualmente representam um sério risco para a saúde pública em todo o mundo. No âmbito deste acordo de parceria, a MSD disponibilizará o financiamento para a investigação que pretende, por um lado, avaliar o mecanismo de ação da GAPDH bacteriana em humanos e, por outro lado, perceber se a presença de anticorpos circulantes anti-GAPDH constitui um fator de diagnóstico favorável em indivíduos pertencentes a grupos de risco para este tipo de infeções.

 

Campanha “Olhe pelas Suas Costas"
Com os números registados com a infeção ao coronavírus SARS-CoV-2, a grande maioria dos portugueses está em regime de...

“A pandemia originada pela Covid-19 obrigou a uma mudança de hábitos, contudo, estar em casa não é sinónimo de um estilo de vida sedentário. Afinal, as dores nas costas afetam sete em cada dez portugueses e são a segunda causa mais frequente de ida à urgência hospitalar. É assim importante reforçar que bastam 20 a 25 minutos de atividade física, até mesmo feita em casa, para fortalecer os músculos que suportam a coluna!” alerta Bruno Santiago, neurocirurgião e coordenador da campanha nacional “Olhe pelas Suas Costas”

Para contrariar a tendência de sedentarismo durante o novo período de confinamento, a campanha “Olhe pelas Suas Costas” partilha alguns exercícios recomendados pela fisioterapeuta Filipa Cabrita, com o apoio da Escola Superior de Saúde Egas Moniz (ESSEM), que podem ser feitos em casa:

  1. Um minuto de prancha pode ajudar na saúde da sua coluna! A prancha frontal ajuda a trabalhar os músculos estabilizadores da coluna e, para realizar este exercício, deve estar de barriga para baixo com os ombros alinhados e contrair o abdominal e os glúteos mantendo a posição durante 30 a 45 segundos. Mas não ficamos por aqui, com os mesmos objetivos, a pessoa pode virar-se de lado e realizar uma prancha lateral, apoiando-se nos joelhos e o cotovelo, fazendo a elevação da bacia durante o mesmo período que a prancha frontal. A prancha frontal ajuda a trabalhar os estabilizadores da coluna e, para realizar este exercício, deve estar de barriga para baixo com os ombros alinhados e contrair o abdominal e os glúteos mantendo a posição durante 30 a 45 segundos. Mas não ficamos por aqui, com os mesmos objetivos, a pessoa pode virar-se de lado e realizar uma prancha lateral, apoiando-se nos joelhos e o cotovelo, fazendo a elevação da bacia durante o mesmo período que a prancha frontal.
  2. Alongue-se pela saúde das suas costas! Os músculos que suportam a coluna vertebral funcionam como “cabos de um guindaste”, que sustentam a sua carga. Torna-se assim fácil de perceber que sem os músculos, não conseguiríamos manter-nos de pé. Os exercícios de alongamento são recomendados para prevenir lesões da coluna, uma vez que trabalham a flexibilidade dos músculos que suportam a coluna vertebral. Saiba como aqui. 
  3. Exercitar-se de forma adequada: a coluna vertebral é um sistema biomecânico complexo e os músculos são uma parte essencial desse sistema. Para pessoas sem patologias da coluna, mas com dores nas costas, o exercício físico é importante para fortalecer a musculatura.  Mas não se esqueça que a prática de exercício físico pode ser benéfica se for adequada à sua situação, caso contrário pode ser prejudicial se tiver outros problemas de saúde. 
  4. Se continua em teletrabalho há exercícios muito simples que podem ser realizados. Mantenha-se sentado e junte as omoplatas movimentando os braços para trás. Mantenha a posição durante 10 segundos e repita 10 vezes! Se sentir dores intensas na zona do pescoço ao final do dia, conheça também um exercício de alongamento dos peitorais, implicados na cervical, aqui. 

A campanha “Olhe pelas Suas Costas” reforça ainda que os exercícios devem ser realizados regularmente e complementados com caminhadas, para evitar cenários de dor. “A prática de exercício físico para a saúde da coluna é fundamental: a realidade é que os adultos saudáveis devem praticar cerca de 150 minutos semanais (2 horas e meia) de atividade física moderada, Assim sendo, bastam 20 a 25 minutos diários, com períodos de duração mínima de 10 minutos, para contribuir para uma coluna saudável. O isolamento não deve ser desculpa!” reforça ainda Bruno Santiago. 

Investigação
Um estudo internacional liderado pela Universidade de Coimbra (UC) revela que o recetor da grelina, uma hormona reguladora do...

Liderado por Ana Luísa Carvalho, docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), e por Luís Ribeiro, do CNC, o estudo acaba de ser publicado na revista Science Signaling. A equipa integra outros investigadores do CNC (Mário Carvalho e Tatiana Catarino são também autores principais do estudo) e ainda do Centro de Biologia Molecular "Severo-Ochoa" e Universidade Autónoma de Madrid (Espanha) e do Instituto Interdisciplinar para a Neurociência da Universidade de Bordéus (França).

Com o objetivo de compreender em que medida as hormonas com uma função no metabolismo regulam a função sináptica (que assegura a comunicação entre neurónios essencial à formação de memórias), este estudo consistiu em investigar "se, na ausência da hormona estimuladora, a atividade constitutiva (basal) do recetor da grelina é relevante para a formação de memórias, e se tem impacto nos mecanismos moleculares envolvidos nessa formação", indica Ana Luísa Carvalho.

Ou seja, simplifica a docente e investigadora, sabendo-se que este recetor poderia ter alguma atividade na ausência da hormona, "a designada atividade constitutiva, que é regulada, por exemplo, pelo nível de saciedade do indivíduo, a nossa investigação centrou-se em observar essa atividade em neurónios, o que nunca tinha sido realizado até agora, e em perceber a sua relevância para os mecanismos moleculares de formação de memórias".

Combinando metodologias in vitro e in vivo, onde se incluem estudos de comportamento animal (estudo com murganhos), estudos de imagiologia celular (por exemplo, análises em células

vivas de mobilidade intracelular de moléculas) e estudos bioquímicos, os cientistas descobriram que "a atividade constitutiva do recetor da grelina em neurónios do hipocampo é significativa, e que contribui para a regulação tónica do tráfego celular de recetores do glutamato do tipo AMPA e para os mecanismos de plasticidade sináptica, e que suporta a formação de memórias", afirma a coordenadora do estudo. "Nas experiências realizadas, quando a atividade constitutiva do recetor da grelina foi bloqueada observaram-se alterações na memória dos animais", salienta.

Este estudo "identifica a atividade basal de um recetor membranar (cujos níveis e atividade são dependentes do estado interno do indivíduo) como reguladora da formação de memórias. O recetor em causa – o recetor da grelina – tem os seus níveis e atividade basal regulados pelo estado de saciedade do indivíduo, e nós verificámos que essa atividade é importante na capacidade de formar novas memórias e nos mecanismos subjacentes. Fármacos que bloqueiam a atividade constitutiva do recetor são considerados possibilidades terapêuticas em algumas doenças metabólicas, por exemplo, mas é importante ter em conta que poderão ter efeitos secundários ao nível da memória", esclarece a docente da FCTUC e investigadora do CNC.

O estudo foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional através do programa BrainHealth 2020.

7º Seminário de Oncologia Pediátrica
Como está o diagnóstico, tratamento e sobrevivência das crianças e adolescentes com doença oncológica em tempo de Covid-19?...

“Num cenário de tanta incerteza há uma coisa que sei: em Portugal continuamos a ter todos os dias, pelo menos, uma família confrontada com o diagnóstico de cancro de um filho. São cerca de 400 casos diagnosticados todos os anos. Famílias estas que, neste tempo de pandemia, se encontram ainda mais vulneráveis e preocupadas com o bem-estar dos seus filhos. É para estas famílias que estamos a trabalhar hoje, em fase de pandemia, e é para estas famílias que vamos continuar a trabalhar depois,” começa por explicar Cristina Potier, diretora-geral da FROC. “É a necessidade de informar e esclarecer estas famílias que nos leva a organizar estes seminários anualmente. Este ano num formato online mas com o mesmo objetivo: esclarecer, através de profissionais e peritos credíveis, e através de partilha de testemunhos.” 

O primeiro grande tema em destaque é o diagnóstico, tratamento e sobrevivência de crianças e adolescentes com doença oncológica em tempo de pandemia onde através dos seus diretores será explicada a forma como se adaptaram os vários hospitais serviços de oncologia pediátrica do país. “Contaremos também com a visão do lado das famílias, através da Associação Acreditar, e de um testemunho de uma mãe,” acrescenta Cristina Potier.

A importância de brincar e dos momentos lúdicos é o segundo tema em destaque e, como explica Cristina Potier: “Este é um tema fundamental durante as várias fases do tratamento da criança ou adolescente. Teremos também presente neste painel a Maria de Jesus Moura, diretora da Unidade de Psicologia do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil a dar o um testemunho de alguns projetos de carácter lúdico presentes nos serviços de oncologia pediátrica em Portugal.”

Neste seguimento, o terceiro tema a ser abordado é a realidade das aulas à distância porque “é um desafio encontrar formas e estratégias de motivar as crianças, os seus familiares e os próprios professores para o ensino online. Apesar de todos os serviços de oncologia pediátrica terem professores destacados, a realidade das aulas à distância é uma realidade para as crianças com doença oncológica já há muito tempo, apesar da resposta nem sempre ser a melhor. O objetivo deste painel é falar sobre a forma de motivar crianças, famílias e professores para a realidade do ensino online e tirarmos todos o melhor partido dela,” acrescenta Cristina Potier. Neste painel destaca-se a presença do psicólogo Eduardo Sá, e de professoras, Magda Cabral, do IPO de Lisboa, e Mafalda Lapa, de uma escola secundária dos arredores de Lisboa.

Os vários painéis terão sempre a partilha de testemunhos de pais ou sobreviventes.

“Neste seminário teremos uma realidade diferente'', continua a explicar Cristina Potier que “em vez de termos os participantes num auditório, estarão em casa, ou no hospital, com os filhos. Por isso criámos vários momentos lúdicos direcionados para as próprias crianças, como a hora do conto, pela Livros Horizonte, Nuvem Vitória, uns momentos de animação com a Operação Nariz Vermelho, entre outros.”

Por último, “mas não menos importante”, haverá ainda tempo para falar das atualizações em investigação na área de oncologia pediátrica, com Isabel Oliveira da Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica e Ximo Duarte, Pediatra no Serviço de Pediatria do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil.

No decorrer do seminário serão apresentados os vencedores e menções honrosas, da 5ª edição do Prémio Rui Osório de Castro/Millennium BCP, que apoia, com o valor de 15.000€, projetos que promovem a melhoria dos cuidados prestados a crianças com doença oncológica.

“É um seminário aberto a todos pois, apesar do programa ser sempre criado a pensar nas famílias, qualquer pessoa poderá participar, como voluntários, estudantes, profissionais de saúde, assistentes sociais e profissionais de outras organizações sociais que trabalham na área” termina a diretora-geral da FROC.

Especialista em Medicina de Reprodução
Desde o início da pandemia que muitas mulheres se questionam se é seguro engravidar.

Sublinha, porém, que “em qualquer caso não podem ser descuradas as medidas de prevenção instituídas, como a higienização das mãos, o distanciamento físico e o uso de máscara”. Na sua opinião, a mensagem que os médicos e outros profissionais de saúde devem passar às mulheres e aos casais é de tranquilidade e segurança. “Até ao momento nenhuma sociedade científica desaconselhou a gravidez devido à pandemia. Os estudos internacionais e interdisciplinares já realizados confirmam que a gravidez não é um fator de risco para a doença, mas sim a idade e a existência prévia de doenças cardiovasculares, diabetes, doenças respiratórias ou renais e obesidade, entre outras”, explica a especialista.

Catarina Godinho frisa que as mulheres grávidas podem passar pela doença de forma leve ou assintomática, como acontece com a maioria da população. E acrescenta que não está demonstrado cientificamente que a infeção por SARS-CoV-2, durante a gravidez, esteja associada a uma maior incidência de problemas médicos ou obstétricos.

No entanto, nota que os fatores de risco durante a gravidez como hipertensão arterial crónica, obesidade e diabetes gestacional podem agravar-se num eventual quadro de infeção por Covid-19. Mas salienta que, a existirem estas condições associadas, a mulher é considerada grávida de risco e tem todo o acompanhamento previsto no protocolo médico instituído para estes casos.

Quanto à possibilidade de as mulheres grávidas com Covid-19 poderem transmitir o vírus ao feto ou ao recém-nascido refere que é uma situação muito rara. “O vírus propaga-se sobretudo por contacto próximo de gotículas respiratórias. No caso dos fetos e dos recém-nascidos ainda estão a ser investigadas outras eventuais vias de transmissão vertical antes, durante e após o parto”, afirma.

Por outro lado e de acordo com a médica, existem casos reportados de nascimentos prematuros em grávidas infetadas com Covid-19, mas não há dados disponíveis que comprovem de forma inequívoca a relação entre a infeção e a prematuridade. “Outras infeções virais respiratórias que ocorrem durante a gravidez, como a gripe, têm sido associadas a complicações neonatais, incluindo baixo peso ao nascer e prematuridade.

No caso da COVID-19 essa relação não está estabelecida. Portanto, o melhor é tomar todas as precauções, para prevenir este ou outros vírus”, alerta Catarina Godinho. Considera, por isso, “importante controlar a ansiedade durante a gravidez e evitar deslocações desnecessárias ao médico. Acrescenta ainda que a mulher deve tentar manter a tranquilidade no momento do parto”.

Explica que, embora o protocolo seja diferente em cada um dos hospitais e das clínicas, são efetuados testes no momento da admissão, além de outras medidas preventivas como o uso de máscara e a desinfeção de mãos e espaços, “pelo que o foco deve estar naquele momento especial que é o nascimento do bebé”.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Balanço
Os hospitais públicos da região Centro têm uma taxa de ocupação nos cuidados intensivos dedicados à Covid-19 de 75%, avançou a...

De acordo com a ARS do Centro, “a taxa de ocupação nas enfermarias Covid nos hospitais da região é de 72% e na UCI [Unidade de Cuidados Intensivos] Covid é de 75%” nos hospitais públicos da área de influência desta ARS.

A ARS Do Centro adianta que, até às 24:00 de segunda-feira, estavam “internados com Covid-19 1.029 pessoas, sendo 892 em enfermaria e 137 em Unidade de Cuidados Intensivos, e, destes, 85 ventilados”.

Na região, que abrange hospitais públicos dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, a ARS Centro contabilizou “17 óbitos em meio hospitalar”.

A ARS registou 92 admissões hospitalares e 133 altas, “130 de enfermaria covid e três da UCI covid”, em todos os hospitais da região.

 

 

Combate à Covid-19
A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou a utilização de emergência de duas versões da vacina Oxford-AstraZeneca no combate...

O Diretor-Geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse em conferência de imprensa, esta aprovação permite agora que as vacinas sejam lançadas a nível mundial através do COVAX, o mecanismo que a OMS criou para uma distribuição equitativa de vacinas para combater o novo coronavírus.

Uma das versões é produzida pela AstraZeneca-SKBio, na Coreia do Sul, e a outra pelo Instituto Serum Institute da Índia. Embora a vacina seja a mesma, as versões são feitas em unidades de produção diferentes, exigindo aprovações separadas. 

O Diretor-Geral realçou que o processo foi concluído em menos de um mês, desde que a OMS recebeu os dossiers completos dos fabricantes, e explicou que as duas vacinas se juntam a outra que já tinha sido aprovada, da Pfizer-BioNTech.

“Dispomos agora de todas as peças para a rápida distribuição de vacinas. Mas ainda precisamos de aumentar a produção”, disse na conferência de imprensa, destacando que, pela quinta semana consecutiva, o número de casos de Covid-19 a nível mundial está a diminuir, com a semana passada a registar o número mais baixo de novas infeções desde outubro de 2020.

Até agora, explicou o responsável, o número de casos comunicados semanalmente diminuiu quase para metade, de mais de cinco milhões de casos na semana que começou a 4 de janeiro para 2,6 milhões de casos na semana com início a 8 de fevereiro.

Tal demonstra que na pandemia de Covid-19 as medidas simples de saúde pública funcionam, mesmo na presença de variantes do vírus, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, adiantando que o importante agora é a forma como os países respondem a esta tendência, porque “o incêndio não está apagado, apenas o seu tamanho foi reduzido”.

 

Portal
Segundo o Presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Luís Goes Pinheiro, até às 14 horas do dia 15 de...

Destes, explicou Luís Goes Pinheiro, “2.347 utilizadores aproveitaram para atualizar os seus dados e apenas 39 utilizadores sinalizaram que não tinham número do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e deixaram os seus dados para poderem ser trabalhados posteriormente”.

Luís Goes Pinheiro sublinhou que a solução que já está a ser adotada dispensa a validação de todos os elementos do nome completo, um dos requisitos para a consulta online das listas da primeira fase de vacinação, além do número de utente do SNS e da data de nascimento.

“Caso não constem, surgirão uma série de recomendações sobre os comportamentos que devem adotar se considerarem que reúnem condições para constar desta lista”, acrescentou o responsável, assegurando que “as pessoas com mais de 80 anos e inscritas no SNS podem estar tranquilas, porque fazem garantidamente parte das listas” e aconselhando nova consulta no final da semana, quando as “dificuldades seguramente já estarão ultrapassadas”.

 

Confirmados pelo INSA
A SYNLAB detetou novos casos da mutação da variante sul-africana do SARS-CoV-2 em Portugal. A confirmação foi efetuada ontem...

A variante sul-africana apresenta mutações em dois genes e só é detetada em amostras de doentes positivos para Covid-19, através de uma tipologia de teste RT-PCR desenvolvido pela SYNLAB e dirigido aos genes mutados. É conhecida por atingir os pacientes mais jovens e por ser mais resistente a anticorpos. O primeiro caso identificado em Portugal ocorreu em dezembro, também pela SYNLAB, num viajante. Até à data, o laboratório já detetou quatro casos em território nacional.

Para Laura Brum, diretora clínica da SYNLAB, “estas novas descobertas resultam da evolução do vírus que se vai adaptando, até às vacinas, e cria mutações que o tornam mais transmissível. Vamos continuar a trabalhar na identificação de variantes do SARS CoV-2, em colaboração com as autoridades de saúde e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. Temos capacidade para realizar a sequenciação do genoma (NGS), pelo que podemos participar ativamente no processo de confirmação.”

A SYNLAB é o laboratório que efetua todos os testes Covid-19 (PCR e antigénios) nos aeroportos de Portugal, com unidades instaladas na zona das partidas (dedicadas a passageiros que necessitam de teste Covid-19 para embarcar) e na zona das chegadas (dedicadas a passageiros que chegam sem teste Covid-19 negativo). Foi aqui que o laboratório identificou, também em dezembro do ano passado, uma mutação na variante do Reino Unido que está associada à falha na deteção do gene “S”, um dos quatro genes que podem ser usados como alvo no teste PCR. A SYNLAB processa diariamente centenas de amostras por esta técnica de forma a detetar a variante inglesa e acompanhando os dados de frequência desta variante.

 

Tratamentos dentários
No âmbito do 15ª aniversário, a clínica S. Tiago Medical Center criou o projeto “Voltar a Sorrir”, que tem como objetivo...

Com a possibilidade de ser uma reabilitação oral parcial ou total, os tratamentos são destinados a pessoas que residem na região geográfica da clínica e para que haja honestidade e clareza na seleção dos candidatos, a escolha é da responsabilidade de cada empresa que foi convidada a colaborar e que aceitou integrar este projeto.

Bi-Silque, Central Lobão, Molaflex, Lusotufo e Valmet são algumas das empresas que se uniram ao projeto “Voltar a Sorrir” e selecionaram entre os seus colaboradores 12 dos casos, sendo que os restantes 3, são casos sociais identificados pela clínica S. Tiago Medical Center.

“Voltar a Sorrir” é uma iniciativa que vai mudar a vida de cada colaboradora e suas famílias, mas para isso acontecer é importante estabelecer sinergias, por essa razão a clínica S. Tiago Medical Center estabeleceu uma parceria com a Zircon Medical, uma multinacional de implantes cerâmicos Patent.

O projeto “Voltar a Sorrir” arrancou no início de janeiro e terminará em julho de 2021, altura em que serão divulgados todos os casos já reabilitados. Todas as histórias podem ser acompanhadas nas redes sociais da clínica S. Tiago Medical Center – Facebook e Instagram e, também, no Jornal de Notícias.

 

Mas máscaras cirúrgicas devem ser usadas em locais frequentados
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) não recomenda o uso obrigatório de máscaras respiratórias (FFP2) ou...

Segundo o relatório divulgado hoje pelo ECDC, “as provas científicas muito limitadas relativas ao uso de máscaras respiratórias na comunidade não apoiam o seu uso obrigatório em vez de outros tipos de máscaras faciais”. Deste modo, o ECDC não se manifesta contra as comunitárias, dizendo antes que “em áreas com transmissão comunitária da covid-19, recomenda-se o uso de máscara facial médica ou não médica em espaços públicos fechados […] ou em ambientes exteriores frequentados”.

No entanto, aconselha a que os cidadãos suscetíveis de ter uma doença severa relacionada com a covid-19, como idosos ou pessoas com outros problemas de saúde, usem “máscaras faciais médicas como meio de proteção pessoal nos cenários acima mencionados”, isto é, espaços frequentados.

A agência europeia de saúde pública sugere também o uso de máscaras cirúrgicas no seio de agregados familiares em que existam “pessoas com sintomas de covid-19 ou que testaram positivo”, tanto para estas como para os restantes membros do agregado.

No documento, a agência europeia adverte mesmo para as “dificuldades em assegurar a adequada adaptação e utilização em ambientes comunitários” das máscaras FFP2, bem como para os seus “potenciais efeitos adversos relacionados com uma menor respirabilidade”.

O relatório refere que a utilização de máscaras faciais “deve complementar e não substituir outras medidas preventivas, tais como distanciamento físico, permanência em casa quando doente, teletrabalho se possível, etiqueta respiratória, higiene meticulosa das mãos e evitar tocar no rosto, nariz, olhos e boca”.

De acordo com a ECDC, “o uso adequado de máscaras faciais e a promoção do cumprimento do seu uso quando recomendado como medidas de saúde pública são fundamentais para a eficácia das medidas”.

Publicada na revista Nature
O investigador João Oliveira, do ICVS da Escola de Medicina da Universidade do Minho, é a cara portuguesa na Declaração de...

Esta declaração traz um novo olhar para as neurociências e para o estudo dos astrócitos, as células mais comuns no nosso sistema nervoso central e que alimentam os neurónios.

Nos últimos tempos, grupos de investigação dedicaram-se a estratificar os astrócitos em dois grandes tipos: protetor ou tóxico. A declaração de consenso agora assinada deixa cair esta dicotomia, passando a investigação a centrar-se nestas células de forma mais abrangente olhando para a estatística de forma multivariada.

Para João Oliveira, “em termos práticos, a investigação fundamental e clínica vai ser beneficiada uma vez que vamos conseguir perceber melhor o papel destas células, que podem ser boas numa primeira etapa e má na progressão da doença, ou vice-versa, em cada fase de doenças como o parkinson, alzheimer ou depressão”.

“A partir deste momento não vamos andar à procura de apenas dois estados, porque não é assim tão simples e, se simplificarmos, podemos perder muita coisa no meio. Vamos olhar para o astrócito como uma célula muito dinâmica que pode desempenhar vários papéis no decorrer de cada uma das doenças em que pode estar envolvida. Ao sair da visão dicotómica, vamos ter uma visão mais alargada para conseguirmos perceber melhor esse papel”, conclui o investigador.

Os astrócitos são células extremamente ramificadas e essa estrutura altera-se ligeiramente em condições normais, mas sobretudo em contexto de doença. Um dos padrões mais clássicos destas células é quando há um surto, os seus ‘braços’ engrossam e estendem-se mais, a chamada reatividade morfológica. Esta reatividade morfológica é acompanhada pela libertação de uma série de moléculas que vão sinalizar que algo se passa. Os astrócitos vão receber sinais a dizer ‘está aqui alguma coisa estranha a acontecer’, e vão emitir sinais às células vizinhas a dizer ‘ataca’ para tentar resolver o problema.

 

 

 

 

Iniciativa sensibilização para o AVC
O Carnaval está a chegar e a pandemia da COVID-19 não deve ser motivo para que este não seja celebrado. Durante a próxima...

Para participar, basta tirar uma fotografia a usar uma máscara de super-herói e partilhá-la nas suas redes sociais com a hashtag #FastHeroesRecord, não esquecendo a identificação das contas oficiais da Fast Heroes de Portugal (Instagram e Facebook). Se não tiver nenhuma máscara, pode imprimir e recortar a sua aqui.

Além deste desafio, está ainda em vigor uma campanha que pretende chegar ao maior número de pessoas a nível mundial e continuar a educar as famílias. Para isso, o objetivo é chegar a um Recorde Mundial oficial, criando o maior álbum de fotos online de pessoas com máscaras de super-heróis. Como tal, todas as fotografias partilhadas durante a próxima semana podem servir para um bem ainda maior. Para isso, basta aceder ao site oficial e enviar as fotografias que quiser, desde que sejam todas diferentes.

Jan Van Der Merwe, responsável pela campanha FAST Heroes refere que “agora, mais do que nunca, torna-se crucial estimular as crianças, incentivando-as a aprender enquanto se divertem. Este desafio tem como objetivo assinalar uma data adorada por tantas crianças enquanto salvaguardamos a futura segurança dos seus avós”.

Atualmente, o AVC continua a ser uma das principais causas de morte em Portugal, sendo também a principal causa de morbilidade e de potenciais anos de vida perdidos do conjunto de doenças cardiovasculares. Muitas das vezes, isto significa a perda de um dos avós para mais uma criança devido a consequências que podem ser evitadas se os doentes conseguirem chegar ao hospital e receber o tratamento adequado a tempo.

Este desafio surge então a propósito da iniciativa “Fast Heroes 112”, que tem como objetivo alertar para a importância de atuar o mais rapidamente em caso de AVC, evitando desfechos mais negros. No entanto, os doentes-alvo do AVC são maioritariamente pessoas com cerca de 70 anos, o que dificulta o alcance das campanhas de sensibilização.

“Para contrariar isto, a campanha incentiva as crianças entre os 5 e os 9 anos a tornarem-se em veículos de educação para os restantes familiares relativamente aos sintomas desta doença e à necessidade de uma ação rápida. Com a preciosa ajuda dos mais pequenos, o objetivo passa então por evitar que os doentes de AVC cheguem demasiado tarde ao hospital, uma vez que esta é a patologia mais suscetível de ser prevenida.” reforça Jan Van Der Merwe.

A iniciativa foca-se em três super-heróis reformados que têm um superpoder que ajuda a recordar os sintomas mais comuns do AVC, os 3 F’s: FACE que começa a descair de um lado, um braço que subitamente perde a FORÇA e não conseguir Falar nem duas palavras.

A iniciativa foi desenvolvida em parceria com o Departamento de Políticas Educativas e Sociais da Universidade da Macedónia e conta com o apoio da Organização Mundial de AVC, da Sociedade Portuguesa do AVC e da Iniciativa Angels. Os materiais estão já disponíveis em várias línguas, incluindo o Português, sendo que a inscrição das crianças pode ser feita por um familiar ou educador em https://pt-pt.fastheroes.com/involve-a-child/.

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