Jovens com 16 ou mais anos e diabetes estão já a ser vacinados
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) vem recomendar que os jovens com diabetes entre os 12 e os 15 anos...

“Sabemos que o que pode potenciar um maior risco de complicações derivadas da infeção por SARS-CoV-2 são os casos de mau controlo metabólico, o maior tempo de evolução da diabetes ou outros fatores de risco associados, como a obesidade. Por esse motivo, agora que se começa a discutir a vacinação dos jovens, recomendamos que seja dada prioridade a este grupo”, explica Raquel Coelho, pediatra coordenadora da APDP.

O processo de vacinação dos jovens a partir dos 12 anos já foi iniciado em alguns locais. É o caso dos Estados Unidos da América e do Canadá, mas também da Região Autónoma da Madeira, que anunciou recentemente a intenção de ter todos os alunos a partir do 3.º ciclo vacinados até ao início do próximo ano letivo.

“A vacinação generalizada é uma ferramenta crítica para ajudar a conter a pandemia. O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças e a Agência Europeia de Medicamentos concluíram que os benefícios da vacina em jovens entre os 12 e os 15 anos ultrapassam largamente os eventuais riscos associados. Neste grupo etário, a eficácia e os efeitos secundários das vacinas parecem ser similares aos do grupo de maiores de 16 anos”, esclarece João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

A Direção-Geral da Saúde já terá confirmado que a vacinação de adolescentes a partir dos 12 anos está a ser ponderada. Esta confirmação surge depois de já existirem vacinas autorizadas pela Agência Europeia de Medicamentos para esta faixa etária. A autoridade de saúde pediu a análise do Colégio de Especialidade de Pediatria da Ordem dos Médicos e da Sociedade Portuguesa de Pediatria.

Neste momento, a estratégia de vacinação em Portugal pressupõe que na fase 2 sejam vacinadas as pessoas com 16 ou mais anos de idade e que tenham pelo menos uma patologia associada, como é o caso da diabetes abaixo dos 60 anos.

Estudo
Um novo estudo sugere que a variante Delta da SARS-CoV-2 é oito vezes menos sensível aos anticorpos gerados pelas vacinas...

O estudo, realizado em mais de 100 profissionais de saúde em três centros da Índia, concluiu que a variante Delta (B.1.617.2) não só dominou as novas infeções respiratórias, apresentando cargas virais mais elevadas em comparação com infeções não delta, como também gerou uma maior transmissão entre os trabalhadores totalmente vacinados.

"Em todos os cenários considerados, os nossos resultados sugerem que a variante Delta é simultaneamente mais transmissível e mais capaz de evitar imunidade prévia provocada por infeções anteriores quando comparada com as variantes anteriormente em circulação", lê-se nas conclusões do estudo.

Este estudo colaborativo, que foi realizado por cientistas do Instituto de Imunologia Terapêutica e Doenças Infeciosas de Cambridge, ainda está para ser revisto pelos pares.

 

Cientistas da Universidade da Califórnia demonstraram que a terapêutica celular editada por genes pode ser usada para tratar...

O estudo é o primeiro no campo emergente da terapia celular regenerativa a mostrar que os produtos de células estaminais pluripotentes especialmente concebidas, chamadas células "HIP", podem ser utilizados com sucesso para tratar doenças importantes enquanto fogem do sistema imunitário. As descobertas subvertem a resposta imune que é uma das principais causas da falha do transplante e representam uma barreira ao uso de células modificadas como terapia.

"Mostrámos que as células HIP escapam de forma fiável à rejeição imune em ratinhos com diferentes tipos de tecidos, uma situação semelhante à transplantação entre indivíduos humanos não relacionados. Esta evasão imunitária foi mantida em tecido e tecidos doentes com má alimentação sanguínea sem o uso de quaisquer medicamentos imunossupressores", disse Tobias Deuse, primeiro autor do estudo.

O estudo foi publicado no PNAS (Proceedings of the National Academy of Science of the United States of America).

"Células Estaminais Universais" evitam ataque do sistema imunitário

As perspetivas de gerar células especializadas que pudessem ser transplantadas para tratar várias doenças são encorajadoras, referem os cientistas. No entanto, o sistema imunitário reconheceria imediatamente as células que foram recuperadas de outro indivíduo e as rejeitaria. Assim, alguns cientistas acreditam que a terapêutica celular personalizada precisa ser criada do zero usando uma amostra de sangue de cada doente como material inicial.

O grupo de investigação norte-americano seguiu uma abordagem diferente, usando a edição de genes para criar "células estaminais universais" (chamadas células HIP) que não são reconhecidas pelo sistema imunitário e podem ser usadas para fazer "terapêuticas celulares universais".

A equipa testou a capacidade destas células para tratar três doenças principais que afetam diferentes sistemas de órgãos: doença sanguínea periférica; doença pulmonar obstrutiva crónica da deficiência alfa1-antitripsina; e insuficiência cardíaca.

Os cientistas transplantaram células HIP especializadas e imuno-concebidas em ratos com cada uma destas condições e foram capazes de mostrar que a terapêutica celular poderia aliviar a doença arterial periférica, prevenir o desenvolvimento de doenças pulmonares em ratos com deficiência alfa1-antitripsina, e aliviar a insuficiência cardíaca em ratos após o enfarte do miocárdio.

Os investigadores avaliaram a eficácia do tratamento usando parâmetros padrão para ensaios clínicos humanos focados no resultado e na função do órgão.

Descoberta pode ajudar a combater os Gliomas
Investigadores da Universidade de Uppsala, na Suécia, descobriram estruturas semelhantes a nódulos linfáticos perto de tumores...

O Glioma é um tumor cerebral mortal com um prognóstico muito reservado. Uma das razões pelas quais os tumores cerebrais são muito difíceis de tratar é que o nosso sistema imunitário, projetado para detetar e destruir células estranhas, incluindo células cancerígenas, não consegue chegar facilmente ao local do tumor devido às barreiras que rodeiam o cérebro.

Para combater um tumor em desenvolvimento, as células imunitárias assassinas, como os linfócitos T, devem ser ativadas e preparadas nos nossos nódulos linfáticos, antes de se deslocarem ao local do tumor para matar eficazmente as células cancerígenas.

No estudo agora publicado na revista Nature Communications, os investigadores descrevem a presença no cérebro de estruturas semelhantes aos nódulos linfáticos onde os linfócitos T poderiam ser ativados.

"Foi extremamente emocionante descobrir pela primeira vez a presença de estruturas semelhantes a nódulos linfáticos em doentes com glioma. Estas estruturas são conhecidas como estruturas linfoides terciárias (TLS) e não são encontradas em indivíduos saudáveis. Eles têm todos os componentes necessários para apoiar a ativação do linfócito no local, o que significa que podem ter um efeito positivo na resposta imune anti-tumor", diz Alessandra Vaccaro, estudante de doutoramento do Departamento de Imunologia, Genética e Patologia e primeira autora do estudo.

Os investigadores também mostraram que a formação de TLS no cérebro pode ser induzida por um tipo de imunoterapia em ratos portadores de glioma. Na verdade, quando trataram os ratinhos com anticorpos imunoestimuladores chamados αCD40, a formação de TLS foi melhorada, ocorrendo sempre na proximidade de tumores.

"Aprender que as imunoterapias podem modular a formação de estruturas linfoides terciárias no cérebro oferece oportunidades excitantes para encontrar novas formas de regular a resposta imune anti-tumoral no glioma", diz Anna Dimberg, que liderou o estudo.

O αCD40 está atualmente a ser testado para tratar tumores cerebrais em vários ensaios clínicos. No estudo agora publicado, os investigadores descobriram que, embora o αCD40 impulsionasse a formação de TLS, também inibiu de forma contraproducente a capacidade de matar tumores dos linfócitos T, o que mostra os efeitos multifacetados desta terapia.

 

Tome nota!
O chocolate é um dos alimentos mais apreciados e consumidos no mundo.

"Quando falamos em chocolate no meio científico o conectamos a coisas boas em sua grande maioria. Contudo, quando em excesso é algo que se torna prejudicial. Mas é inevitável não pensar em flavonoides e, no meu caso, pensar em memória", inicia.

Ainda segundo Abreu, "Os flavonoides ou bioflavonoides são compostos bioativos com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Eles podem ser encontrados no chá preto, sumo de laranja, vinho tinto, chocolate, morango, frutos secos, café, brócolos, açaí, chá verde, alho, soja, framboesas e outros alimentos. Alimentos ricos em flavonoides, reduzem em até quatro vezes o risco de desenvolver Alzheimer e outras demências.

Os flavonoides trazem benefícios para a saúde do coração e podem aumentar a quantidade de sangue presente no giro denteado do hipocampo, sistema límbico do cérebro. Essa região do cérebro é particularmente afetada pelo envelhecimento e está relacionada com o processo de transformação de memória de curta para longa duração."

O chocolate quando consumido corretamente e moderadamente pode trazer diversos benefícios.

"O consumo de chocolate já comprovou ser eficaz no ganho nas funções cognitivas e também no efeito do humor. Levando em consideração que o processo de armazenamento de memória envolve a emoção e a serotonina torna a aprendizagem mais eficiente, além de ser um neurotransmissor relacionado à felicidade, que quando em baixa é o responsável pela depressão, logo percebemos a importância do chocolate neste processo de memorização", explica o neurocientista.

Como refere Abreu, "Níveis mais altos de serotonina elevam a eficácia na aprendizagem e o chocolate, mais especificamente nas sementes do cacau, tem a presença do aminoácido triptofano, que sintetiza a serotonina. Inclusive, este neurotransmissor tem relações com a ansiedade, já que atua no cérebro regulando-a. Baixos níveis desta molécula podem causar aumento de ansiedade e levar à depressão. "

Mas os benefícios e a sua lista podem ainda ser alargados.

"Há também no chocolate a teobromina, um não seletivo da fosfodiesterase (PDE); é um alcaloide da família das metilxantinas, da qual também fazem parte a teofilina e a cafeína. Ela pode ser útil no tratamento da fadiga e hipotensão ortostática. Além de ser um estimulante no processo de memorização. Mas não para por aí, o chocolate também influencia na liberação da dopamina, famoso neurotransmissor da recompensa que, na falta dele, aumenta a ansiedade em busca de sua liberação.", refere.

Contudo, nem tudo é bom. Há regras para o seu consumo para potencializar os benefícios e reduzir os malefícios.

"Mas nem tudo são mil maravilhas. Chocolate em excesso faz mal, não só pela liberação deste neurotransmissor dopamina que é viciante, pedindo para que coma mais chocolate, mas também pela gordura e o açúcar que além do envolvimento dessas substâncias com a dopamina, também há a relação com a diabetes e aumento de peso. O recomendado são chocolates amargos acima de 70% de concentração de cacau", analisa.

Em jeito de conclusão Abreu explica como devemos consumir este alimento muitas vezes difícil de regrar: "Minha dica: Chocolate meio amargo com moderação, 70% cacau e se puder, que tenha frutos secos em pedaços. Que tenha uma quantidade de açúcar inferior a 10g e que seja consumido cerca de 10 a 15 gramas por dia. Há também no chocolate proteína, cálcio, ferro, entre outras substâncias que interferem em nossos neurotransmissores e hormonas. O cálcio, por exemplo, ajuda a controlar o nervosismo. O sódio, por sua vez, estudos indicam que tem impacto negativo, quando consumido em excesso, nas células endoteliais dentro dos vasos sanguíneos cerebrais. Não dá para ser perfeito também".

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Evento arranca às 17h30
É hoje que acontece o Solutions Day Summit, um evento que terá como foco a apresentação de seis projetos desenvolvidos no...

O júri é constituído por personalidades de renome na área científica e da inovação em Saúde: Carlos Robalo Cordeiro, Presidente da European Respiratory Society, Helena Canhão, Coordenadora do Comprehensive Health Research Center, Madalena Beirão, Empreendedora e Patrícia Calado, Vogal da Direção da AICIB - Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica. No Solutions Day Summit teremos ainda oportunidade de reunir representantes da comunidade de Asma Grave em Portugal para debater as necessidades de inovação nesta área. A sessão de abertura contará com o Miguel Castro Neto, Subdiretor da NOVA IMS, Francisco Rocha Gonçalves, Head of Market Access & Public Affairs da Sanofi Portugal, e a representação do Ministério da Saúde (tbc).

Para Francisco del Val, diretor-geral da Sanofi, “O Asthma Hack Innovation deu-nos a oportunidade de fazer mais pelas pessoas com asma grave ao procurar soluções inovadoras que possam melhorar a sua condição no dia a dia. Mas, tão importante como identificar soluções é gerar condições e apoio académico para as acelerar e tornar em realidade em benefício dos doentes.  O nosso agradecimento às diversas equipas multidisciplinares que através de uma metodologia inovadora contribuíram com propostas e ideias para a melhorar a vida de quem sofre com Asma Grave em Portugal, um problema que afeta entre 10 e 20 mil portugueses e que pode ser altamente incapacitante”.

Já para Guilherme Victorino, Diretor do Innovation & Analytics Lab da Nova IMS, “Este foi um evento de referência e que revelou a enorme capacidade de inovação na comunidade académica e científica e também das Associações de Doentes. Iremos a partir de agora acompanhar a equipa vencedora através de um programa de aceleração de ideias com a duração de 3 meses, de forma a apoiar estes empreendedores na concretização do projeto, sempre com o objetivo que a inovação chegue aos doentes com Asma Grave”.

O Asthma Hack Innovation realizou-se através de uma metodologia de geração de inovação denominada hackathon, tendo como objetivo a procura soluções diferenciadoras para transformar o panorama da Asma Grave em Portugal.  A iniciativa é promovida pela NOVA Information Management School (NOVA IMS) e pela Sanofi Genzyme, em parceria com a Associação Portuguesa dos Asmáticos (APA), a Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e outras Doenças Respiratórias Crónicas (RESPIRA), o Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias da APMGF (GRESP), a Rede de Especialistas em Asma Grave (REAG), a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) e a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP).

 

Situação Epidemiológica
O governo português estima que dentro de duas semanas o país duplique o número de infeções diárias devido à variante delta...

A previsão foi avançada pela ministra da Saúde, Marta Temido, que admitiu numa entrevista à estação de televisão TVI que "a este ritmo de crescimento duplicaremos o número de casos no prazo de 15 dias".

Isto significará que Portugal, que atravessa atualmente a quarta vaga e que na semana passada ultrapassou a barreira das 2.000 infeções diárias, chegará aos 4.000 casos reportados por dia até meados deste mês.

"Não é um bom cenário", reconheceu a ministra, sublinhando as consequências deste agravamento nos hospitais que se refletirá com um aumento dos internamentos. 

Portugal, com cerca de dez milhões de habitantes e um saldo de 17.117 mortes e 890.571 infetados desde o início da pandemia, está a registar um agravamento progressivo da situação epidemiológica devido à variante delta, que levou o governo a recuperar algumas restrições.

 

 

Estudo
Um estudo liderado por investigadores do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, utilizou um método desenvolvido...

Estes 311 alvos estáveis, conhecidos como epítopos altamente interligados, são altamente propensos a serem estáveis em diferentes variantes do vírus.

Os resultados, publicados na revista científica Cell, fornecem um possível caminho para uma vacina de células T contra o Covid-19.

"Estes epítopos virais altamente interligados estão ligados a muitas outras partes virais, o que provavelmente fornece uma forma de estabilidade ao vírus. Portanto, é pouco provável que o vírus tolere quaisquer mudanças estruturais nestas áreas altamente interligadas, tornando-as resistentes a mutações", explica Anusha Nathan, coautora do estudo, citada pelo jornal El Mundo.

 

Até 16 de julho
Encontra-se a decorrer, até dia 16 de julho, a 19.ª edição da campanha de sessões de colheita do Instituto Português do Sangue...

«Fazer o bem está-lhe no sangue» é o mote deste ano, uma mensagem que tem como objetivo reforçar a importância da dádiva de sangue e lembrar que todas as contribuições ajudam a salvar vidas.

Nos centros comerciais aderentes estão instalados stands com todas as condições para a dádiva, sendo o IPST responsável pela realização das sessões de colheita, que decorrem das 13h30 às 19h30, até dia 16 de julho (com exceção dos dias 10 e 11).

As pessoas com idades compreendidas entre os 18 e 65 anos e com mais de 50 Kg estão convidadas a participar na recolha de sangue, juntando-se a esta causa.

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais 2.170 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e uma morte em território nacional. O...

A região Norte foi a única a registar um óbito em todo o território nacional. 

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 2.170 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 1.151 novos casos e a região norte 637. Desde ontem foram diagnosticados mais 166 na região Centro, 52 no Alentejo e 145 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 10 infeções e nove nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 613 doentes internados, o mesmo número que ontem.  No entanto, as unidades de cuidados intensivos têm agora 133 pacientes, menos três doentes internados que no dia anterior.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 2.510 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 837.135 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 38.488 casos, menos 341 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 4.580 contactos, estando agora 64.022 pessoas em vigilância.

Dirigido a médicos dirigido a médicos imunoalergologistas e Medicina Geral e Familiar
Em contexto de pandemia, o acesso às consultas de especialidade e aos exames complementares de diagnóstico comprometeu o...

Atualmente, com o avanço da vacinação, a Sociedade acaba de emitir um guia de perguntas e respostas dirigido a médicos imunoalergologistas, mas também de Medicina Geral e Familiar, tentando esclarecer as dúvidas sobre reações alérgicas às vacinas contra a COVID-19. As vacinas contra o vírus SARS-CoV-2 são, atualmente, a resposta mais promissora para o controlo da pandemia de COVID-19. “No entanto, no seguimento de notícias acerca de reações alérgicas graves após a vacinação, é compreensível que a população geral e os profissionais de saúde apresentem dúvidas quanto à segurança das mesmas”, refere a SPAIC em comunicado.

Assim, “este documento tem como objetivo principal tentar esclarecer algumas das dúvidas mais frequentes, à luz do conhecimento atual (maio de 2021), de modo a promover uma campanha de vacinação rápida, eficaz e segura que garanta a quebra do ciclo pandémico”. Visto tratar-se de uma situação em atualização constante, a SPAIC recomenda ainda “consultar regularmente as orientações da Direção-Geral de Saúde (DGS), da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (www.spaic.pt), e de restantes entidades idóneas”.

 

 

Encontro composto por oito ateliês
A Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E) realiza, entre os dias 7 e 9 de julho, o seu Encontro...

Que lugar ocupam o investigador, o leitor, os revisores e os editores neste complexo sistema? Como se faz a difusão do conhecimento? Que lugar ocupa o público nesta divulgação do conhecimento? Perguntas que a UICISA: E, acolhida pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), coloca ao apresentar este encontro, constituído por oito workshops, através dos quais se vai procurar «discutir quais os modelos que melhor respondem aos importantes desafios de uma ciência eficiente, transparente, confiável e reprodutível.

“Metodologia: Aprender com os erros dos outros”, “Escrita científica para principiantes”, “O olhar do Editor na avaliação do artigo científico”, “Writing for Publication in Nursing Research”, “Projeto de investigação: reflexões sobre significado e prática”, “Gestão em editoração científica”, “Revisão Sistemática da Literatura” e “Boas práticas editoriais de publicação científica”, são os títulos dos workshops programados para os três dias (consultar horário da cada ateliê formativo no sítio do evento na Internet).

O Encontro Internacional de Edição Científica da UICISA: E termina com o lançamento, dia 9 à tarde (14h00), da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) Enfermagem Portugal, no qual intervirão Aida Mendes (Presidente da ESEnfC), João Apóstolo (coordenador científico da UICISA: E), Diego Gonzalez Machín (diretor do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde BIREME/OPAS/OMS), Francisco Lana (coordenador da BVS Enfermagem Internacional) e Tereza Barroso (coordenadora da BVS Enfermagem Portugal).

A BVS Enfermagem Portugal será, de acordo com a organização do evento, «um importante marco para promover a difusão do conhecimento científico de enfermagem em Portugal, constituindo uma montra nacional e internacional, em particular nos restantes países da Rede BVS Enfermagem».

Trata-se de um recurso que «permite o acesso à produção científica da enfermagem compilada», bem como a «outras fontes de informação relevantes para a disciplina».

 

 

Campanha “Dê Troco a Quem Precisa”
A campanha solidária “Dê troco a Quem Precisa”, de recolha de fundos nas farmácias, angariou um apoio monetário de 16.523,44€...

A Emergência abem: COVID-19 é uma iniciativa dinamizada pela Associação Dignitude e nasceu, em março de 2020, para ajudar os mais desprotegidos a fazer face às consequências sociais e económicas provocadas pela pandemia no acesso à saúde. Desde então e até junho de 2021, foi possível apoiar já 1.478 portugueses.

Nas palavras de Maria de Belém Roseira, embaixadora da Associação Dignitude: “É nos momentos mais difíceis que temos que nos unir e, mais uma vez, os portugueses demonstraram a sua generosidade e espírito de entreajuda, aceitando o nosso apelo. É impossível ficarmos de braços cruzados quando uma situação tem consequências tão nefastas na vida de tantos, mudando drástica e inesperadamente as suas realidades. Agradecemos de forma muito viva a todos quantos contribuíram para esta causa”.

 

Sessões online e gratuitas
A Academia Mamãs sem Dúvidas vai realizar nos dias 7, 15, 22 e 27 de julho, às 18h30, quatro sessões online e gratuitas de ...

O período de gestação é muitas vezes um impulsionador para a adoção de hábitos de vida mais saudáveis. Tal como a alimentação, a atividade física desempenha um papel fundamental e deve, por isso, fazer parte de uma gravidez saudável (sem riscos associados), de forma adaptada à gestante. Com o acompanhamento adequado, a prática de exercício físico pode mesmo ajudar a prevenir dores e a promover o bem-estar geral da mãe e do bebé.

Neste contexto, a Mamãs sem Dúvidas tem programado para julho o primeiro ciclo temático, “Barrigas Ativas", composto por quatro sessões online - cada uma com a sua própria modalidade e conduzida por um profissional especializado para orientar as futuras mamãs na realização dos exercícios.

A participação nas sessões é gratuita, mas requer inscrição prévia no site da Mamãs sem Dúvidas aqui.

 A Mamãs sem Dúvidas prepara-se ainda para lançar em julho um novo e-book, denominado “Saúde e Bem-Estar na Gravidez”, com o apoio do laboratório de criopreservação BebéVida. O livro conta com o contributo de vários especialistas para abordar temas como: a alimentação na gravidez, os benefícios da prática de várias modalidades físicas durante a gestação e a saúde mental. O mesmo contempla também vários descontos que os futuros papás poderão usufruir. O e-book poderá ser descarregado gratuitamente no site da Mamãs sem Dúvidas em breve.

 Tanto o ciclo de “Barrigas Ativas”, como o novo e-book pretendem reforçar e complementar o apoio dado pela Mamãs sem Dúvidas a pais e futuros pais sobre questões relacionadas com a maternidade e a parentalidade através dos workshops online.

Vice-Almirante Gouveia e Melo marca presença na sessão online
“Pandemia: Efeitos Secundários da Comunicação” é o tema do próximo webinar promovido pela Plataforma Saúde em Diálogo e pelo...

A sessão pretende abordar a importância da comunicação durante a pandemia de COVID-19 e os efeitos da mesma no setor da saúde, assim como irá debater a problemática da desinformação em contexto pandémico. Além disso, vão ser também analisadas as melhores formas de comunicar na área da saúde, tendo em conta o momento atual. Alguns dos episódios comunicativos mais marcantes durante a pandemia de COVID-19, relacionados com os temas das máscaras ou da vacinação, servem de cenário e ponto de partida ao debate.  

«É importante debatermos as consequências da comunicação na sociedade e na saúde, porque os meios de comunicação têm um amplo impacto na forma como o público interpreta a informação, nomeadamente em momentos de crise, tal como o que vivemos atualmente», afirma a presidente da Plataforma Saúde em Diálogo, Maria do Rosário Zincke. 

«A comunicação em Saúde durante a pandemia de COVID-19 caracterizou-se por falta de rigor, sensacionalismo e invenções. Estes factos servirão de cenário e ponto de partida para um debate estimulante, dedicado a discutir questões relacionadas com a “verdade” dos factos e incerteza da comunicação científica em Saúde”, refere António Vaz Carneiro, presidente do Conselho Científico do ISBE. E acrescenta: “A comunicação tem um papel fundamental em Saúde Pública, especialmente em contexto pandémico e é, por isso, essencial que comuniquemos os factos científicos de maneira rigorosa e clara”.

A sessão conta com a participação de Fausto Pinto, diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL); o Vice-Almirante Gouveia e Melo, coordenador da task-force para a vacinação (COVID-19); Cristina Sampaio, professora associada de Farmacologia Clínica na FMUL; Ricardo Costa, diretor-geral de Informação do Grupo Impresa; Maria do Rosário Zincke, presidente da Plataforma Saúde em Diálogo; Ana Delicado, socióloga e investigadora no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS); Roberto Roncon, Intensivista & Professor Associado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e Eduardo Nogueira Pinto, Partner da PLMJ.

A abertura do webinar será feita por António Vaz Carneiro, presidente do Conselho Científico do ISBE e o encerramento cabe à presidente da Plataforma Saúde em Diálogo. A moderação fica a cargo de Joaquim Ferreira, professor de Farmacologia Clínica na FMUL, Ana Peneda Moreira, jornalista da SIC e Joana Sousa, diretora de comunicação na FMUL.

O webinar “Pandemia: Efeitos Secundários da Comunicação” é aberto a profissionais da área da comunicação e da saúde, assim como ao público em geral, mediante inscrição obrigatória aqui.

Opinião
O artigo de revisão “Human umbilical cord mesenchymal stem cells in type 2 diabetes mellitus: the em

A diabetes é uma doença crónica e progressiva, que pode trazer graves consequências para a saúde e bem-estar individual e está associada a elevados custos sociais e dos sistemas de saúde. Torna-se assim importante e urgente conter o aumento constante da prevalência da diabetes através de consciencialização os cidadãos, mobilização da sociedade em geral e desenvolvimento de novas terapias. A diabetes tipo 2 é a forma de diabetes mais comum, cuja prevalência tem vindo a aumentar, e ocorre em adultos, geralmente obesos, sedentários e com histórico familiar de diabetes. De uma forma simplificada, esta patologia carateriza-se por uma deficiente produção de insulina pelo pâncreas e o pelo facto da pouca insulina produzida apresentar um “mau funcionamento”. Ou seja, os tecidos deixam de ter a capacidade de reconhecer a presença da insulina, fazendo com que o açúcar presente no sangue não consiga ser utilizado pelas células (processo que se conhece como resistência à insulina). Para além disto, com a progressão da diabetes tipo 2 podem surgir complicações em vários órgãos. Pode-se dividir em microvasculares, como as complicações associadas ao olho, rim e pé (retinopatia, nefropatia diabéticas e o pé diabético), e macrovasculares que podem, por exemplo, conduzir ao enfarte agudo do miocárdio e ao Acidente Vascular Cerebral (AVC).

As células estaminais mesenquimais provenientes do tecido do cordão umbilical apresentam propriedades imunomodulatórias, não imunogénicas, secretórias, migratórias (apresentam uma aptidão de, depois de estarem na corrente sanguínea, se dirigirem para o local inflamado exercendo os seus efeitos benéficos), proliferativas e multipotentes que fazem com que estas células sejam consideradas candidatas ideais para aplicação em medicina regenerativa e terapia celular em várias patologias, nomeadamente na diabetes tipo 2.

Para a escrita deste artigo foram consideradas as investigações que avaliaram os efeitos das células estaminais mesenquimais do cordão umbilical na progressão da diabetes tipo 2 e das complicações associadas, como por exemplo a nefropatia, retinopatia e neuropatia diabética. Após uma específica e detalhada pesquisa dos vários estudos e ensaios clínicos mundialmente realizados até ao momento, foram considerados todos aqueles que apresentaram resultados importantes, fiáveis e representativos usando modelos experimentais (por exemplo: avaliação dos efeitos das células mesenquimais em vários tipos celulares pancreáticos, endoteliais, hepáticos, entre outros), observações pré-clínicas e ensaios clínicos (avaliação dos efeitos das células mesenquimais em pacientes com diabetes tipo 2 que incorporam este tipo de ensaio e portanto, são transplantados com estas células).

Este artigo reúne vários estudos que têm demonstrado que o transplante de células mesenquimais derivadas do cordão umbilical e o tratamento com o secretoma destas células (todos os fatores libertados pelas células mesenquimais) combatem os efeitos prejudiciais da hiperglicemia e progressão da diabetes tipo 2, através da atenuação da inflamação crónica e disfunção das células β pancreáticas. Pode-se salientar, entre vários efeitos, a melhoria na

recuperação funcional do tecido muscular cardíaco isquémico, o atraso da progressão da retinopatia diabética, a exibição de efeitos nefroprotetores, a melhoria da função imunológica global e a diminuição da inflamação crónica e da disfunção das células β pancreáticas. Além disso, as células estaminais mesenquimais do cordão umbilical revelaram-se promissoras na aceleração da cicatrização de feridas diabéticas pelo incremento do processo angiogénico, favorecendo a reparação de tecido e revascularização.

Conclui-se que investigações extensas sobre as aplicações terapêuticas das células mesenquimais do cordão umbilical representam assim um avanço na área da saúde, nomeadamente no combate à progressão da diabetes tipo 2 que aflige a vida quotidiana de milhões de pacientes, uma vez que conjuntamente com outra terapia ou sozinhas podem fazer parte de um plano de cura devido à sua capacidade de regeneração tecidular.

No entanto, para que haja a possibilidade de utilização destas células num futuro próximo ou distante, com padrões de qualidade garantidos, é necessária a sua criopreservação. Claro que a decisão de criopreservação é uma decisão pessoal, que deve abranger a recolha de informação fidedigna obtida por meio de aconselhamento de profissionais e autoridades de saúde. Após o parto, o destino do cordão umbilical é uma decisão dos pais da criança e estes podem eleger a crioconservação das células estaminais do cordão umbilical num banco privado, sendo estas armazenadas para uso exclusivo da criança ou de um familiar, ou podem também optar pela doação das células estaminais do cordão umbilical ao banco público, podendo posteriormente serem utilizadas por qualquer doente que delas necessite. A segurança passa por guardarmos as nossas células, no entanto, caso não seja de interesse próprio, pode-se sempre doar este material biológico que pode ser extramente importante para a saúde de outra pessoa. Portanto, a criopreservação das células do cordão umbilical, após o nascimento, é um passo crucial para se seja possível o posterior uso das mesmas.

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De 13 a 24 de julho
Filipe Gaivão vai pedalar de Braga até Lisboa, um percurso de 1.300 quilómetro, para sensibilizar para a Síndrome de Asperger....

O ciclista Filipe Gaivão junta-se à Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger (APSA) através do desafio que o vai pôr a pedalar pelo país, em prol das pessoas com Síndrome de Asperger. A APSA vai acompanhar o ciclista em algumas etapas, onde apresentará, também, sessões de sensibilização sobre a síndrome de asperger e de atendimento às famílias.

A iniciativa realiza-se de 13 a 24 de julho, com a partida marcada para o primeiro dia, em Braga, às 11h00. Filipe Gaivão inicia, assim, uma jornada de 1.300 quilómetros, em 12 dias e que vai ligar Braga a Lisboa, com passagem por cidades como Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Évora, Odemira e Setúbal.

De Norte a Sul, esta aventura termina dia 24 de julho na Casa Grande, sede da APSA em Benfica, Lisboa.

Para assinalar a chegada do ciclista, a APSA convida algumas figuras públicas, que se associam a esta causa e participam na última etapa do percurso (Belém-Benfica). A conclusão desta iniciativa será ainda marcada por um pequeno concerto da Banda APSA - a banda composta por jovens com SA.

 Piedade Líbano Monteiro, Presidente da APSA explica: “a iniciativa é uma prova dura para o Filipe Gaivão, que muito agradecemos o esforço e dedicação, e que queremos acompanhar de perto não só para o apoiar, mas também para levar informação que fará certamente a diferença para muitas famílias. Este desafio é uma oportunidade de descentralizar o nosso apoio, através da partilha do conhecimento que temos vindo a adquirir sobre a síndrome de asperger. Como costumamos dizer, esta é uma diferença que não está na cara, mas existe!”.

A SIC Esperança é o parceiro social desta ação. As sessões de sensibilização a realizar em Braga, Castelo-Branco e Setúbal contam com o apoio das autarquias locais. Na cidade de Évora a APSA conta com o apoio da Reitoria da Universidade de Évora.

Informação completa sobre o percurso e horários estão disponíveis no website da APSA.

 

Universidade de Yale
A psilocibina psicadélica, um composto natural encontrado em alguns cogumelos, tem sido estudada como potencial tratamento para...

"Não só vimos um aumento de 10% no número de ligações neuronais, como também eram, em média, cerca de 10% maiores, por isso as ligações também eram mais fortes", afirmou Alex Kwan, professor associado de psiquiatria e neurociência e autor sénior do artigo.

Experiências laboratoriais anteriores tinham demonstrado que a psilocibina, assim como a cetamina anestésica, podem diminuir a depressão. A nova pesquisa de Yale descobriu que estes compostos aumentam a densidade de espinhos dendríticos, pequenas protuberâncias encontradas nas células nervosas que ajudam na transmissão de informação entre neurónios. O stress crónico e a depressão são conhecidos por reduzir o número destas ligações neuronais.

Usando um microscópio de digitalização a laser, Kwan e o colega Ling-Xiao Shao, um associado de pós-doutoramento na Escola de Medicina de Yale, conseguiram a imagem de colunas dendríticas, em alta resolução, e seguiram-nas durante vários dias em ratos vivos. Encontraram aumentos no número de espinhos dendríticos e no seu tamanho em 24 horas após a administração da psilocibina. Estas alterações ainda estavam presentes um mês depois. Além disso, os ratos submetidos ao stress mostraram melhorias comportamentais e aumento da atividade do neurotransmissor após a administração da psilocibina.

Para algumas pessoas, a psilocibina, um composto ativo em "cogumelos mágicos", pode produzir uma experiência mística profunda. O psicadélico foi um fundamento de cerimónias religiosas entre as populações indígenas do Novo Mundo e é também uma droga recreativa popular.

Pode ser o novo efeito psicológico da própria psilocibina que estimula o crescimento das ligações neuronais, disse Kwan.

"Foi uma verdadeira surpresa ver mudanças tão duradouras de apenas uma dose de psilocibina", disse. "Estas novas ligações podem ser as mudanças estruturais que o cérebro usa para armazenar novas experiências."

 

Investigação
Nanomoléculas de um determinado elemento químico podem inibir a formação de placa nos tecidos cerebrais. Esta nova descoberta...

"Este é de facto um passo muito importante que pode formar a base de novos e eficientes tratamentos de doenças neurodegenerativas no futuro", comenta Ludmilla Morozova-Roche, da Universidade de Umeå.

Quando as proteínas se desdobram, formam fibrilas insolúveis chamadas amiloides, que estão envolvidas em várias doenças graves como Alzheimer e Parkinson, Corino de Andrade e a doença de Creutzfeldt-Jakob. Os agregados amiloides matam as células neuronais e formam placas amiloides nos tecidos cerebrais.

O que os investigadores em Umeå, Vilnius na Lituânia e Rijeka na Croácia descobriram é que uma nanomolécula particular pode dificultar a formação amiloide da proteína pró-inflamatória S100A9. Estas moléculas são capazes até de dissolver amiloides já pré-formados, o que foi demonstrado usando técnicas de microscopia e fluorescência de força atómica. As moléculas em questão são polioxoniobatos, que são os chamados iões polioxometalato com uma carga negativa contendo o elemento químico nióbio.

"São necessárias mais investigações antes de podermos dizer com segurança que os tratamentos funcionais podem derivar disto, mas os resultados até agora revelaram-se muito promissores", diz Ludmilla Morozova-Roche.

Os investigadores têm trabalhado com duas moléculas diferentes de polioxoniobato, Nb10 e TiNb9. Ambos acabaram por inibir os amiloides SI00A9 formando interações iónicas com as manchas positivamente carregadas na superfície da proteína, que são cruciais para a automontagem amiloide. As moléculas polioxoniobatos que foram estudadas são relativamente estáveis em termos químicos e solúveis em água. As moléculas são nanodimensionadas, o que significa que são extremamente pequenas. Estas nanomoléculas também podem ser do interesse de outras aplicações médicas, como implantes, graças à sua elevada biocompatibilidade e estabilidade.

O estudo foi publicado na revista ACS Applied Materials and Interfaces.

Saúde mental
Um protocolo colaborativo, em prol da promoção da Saúde Mental na Cova da Beira, é assinado esta manhã, no Auditório do...

“No âmbito deste protocolo é assumido entre as partes, o compromisso de desenvolver uma rede de intervenção célere, inclusiva e inovadora, baseada numa abordagem comunitária e biopsicossocial de prevenção, intervenção, tratamento e reabilitação da saúde mental, para dar a resposta a situações de exclusão e de vulnerabilidade social”, escreve o CHUCB e comunicado

Subscrevem esta parceria, “inédita a nível nacional”, a Administração Regional de Saúde do Centro, o Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, o Agrupamento de Centros de Saúde Cova da Beira, a Câmara Municipal de Belmonte, a Câmara Municipal da Covilhã, a Câmara Municipal do Fundão e o Centro Académico Clínico das Beiras.

 

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