Impacto sentiu-se também ao nível do diagnóstico
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) alerta para a diminuição de 62,5 por cento no número de tratamentos...

Para José Presa, presidente da APEF, “a pandemia COVID-19 teve um impacto significativo ao nível do diagnóstico atempado da hepatite C, mas também do seu tratamento, registando-se uma quebra de 4488 tratamentos pedidos em 2019 para 1682 tratamentos no ano de 2020.”

E frisa: “O não tratamento da hepatite B e C implicará a evolução para cirrose hepática, e nalguns casos, o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular. A cada 30 segundos morre uma pessoa com uma doença relacionada com as hepatites. Desta forma, o diagnóstico precoce e o consequente tratamento é vital. Mesmo em plena pandemia COVID-19, não podemos esperar para atuar contra as hepatites virais”.

A hepatite é uma doença evitável, tratável e, no caso da hepatite C, curável. As hepatites virais B e C afetam 325 milhões de pessoas em todo o mundo, causando 1,4 milhões de mortes por ano.

Em Portugal existem cerca de 45 000 doentes com hepatite C não diagnosticados. Frequentemente, os doentes infetados pelo vírus da Hepatite C não têm sintomas. O diagnóstico da hepatite C faz-se, primeiro, tendo em conta a suspeita de a pessoa poder estar infetada (ter feito transfusões de sangue antes de 1992; ter usado ou partilhado seringas ou outros materiais no passado). Os tratamentos são simples, rápidos e sem custos para o doente.

 

Tratamento de eleição para tumores peritoneais
O Serviço de Cirurgia Geral do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), liderado por José Guilherme Tralhão,...

Recorde-se que o Serviço deu início no passado mês de maio a esta nova técnica, num doente com diagnóstico de carcinoma gástrico com metastização peritoneal o qual foi submetido a gastrectomia subtotal radical e peritonectomia com HIPEC.

Tradicionalmente, a carcinomatose peritoneal é tratada com cirurgia seguida de quimioterapia. A HIPEC consiste na aplicação, durante a cirurgia, de quimioterapia diretamente sobre o peritoneu, associada a uma temperatura elevada.

A HIPEC pode constituir-se como um tratamento de eleição para o tratamento de diversos tumores peritoneais, permitindo aumentar a sobrevida dos doentes.

 

 

Com o apoio da Altice Portugal
Fadiga, dispneia, desconforto torácico e tosse são alguns dos sintomas que os doentes infetados pela COVID-19 mantêm após o...

Com a telemedicina a adquirir enorme relevância e crescente importância no ecossistema da saúde ao serviço de cuidados de proximidade, contribuindo para um acompanhamento contínuo dos doentes, a telemonitorização vem possibilitar o acompanhamento permanente e dar resposta à necessidade de monitorizar os sintomas relacionados com a COVID-19.

O projeto piloto de telemonitorização da Altice Portugal e do CHULC é suportado na solução SmartAL da Altice Portugal, enquanto ferramenta de ambiente assistido e sistema focado na gestão da saúde e no apoio social. A solução SmartAL permite o acompanhamento de doentes à distância, 24h/7, quer através da monitorização remota de sinais vitais, quer apoiando o utente na sua rotina de atividades diárias relacionadas com a saúde, o bem-estar e a segurança.

O atual momento fica marcado como um impulsionador da digitalização da saúde, conduzindo ao desenvolvimento de novas tecnologias e ferramentas. A integração da tecnologia 5G será uma realidade numa 2ª fase do projeto. Com as suas capacidades de ligação ultrarrápidas e uma latência quase inexistente, a tecnologia 5G vai contribuir para avaliação, diagnóstico e tratamento à distância, recorrendo a uma observação remota “instantânea”, ao possibilitar a transmissão de imagem e dados biométricos em tempo real.

Este projeto piloto pretende validar a implementação de uma solução tecnológica em contexto real, avaliar os impactos positivos da solução no acompanhamento dos doentes e criar um exemplo replicável para outras patologias ou unidades de saúde, com divulgação das métricas e resultados atingidos no projeto piloto.

Para Alexandre Fonseca, Presidente Executivo da Altice Portugal, «Este é um projeto diferenciador e de inovação e um primeiro passo para continuar a trabalhar com o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central. Neste projeto estamos a juntar dois vetores, que são importantes nas sociedades modernas e que fazem parte da nossa estratégia: o vetor da tecnologia e o vetor da saúde. Depois do que vivemos durante o último ano e meio, é evidentemente que estes vetores são indissociáveis e que o futuro passa por uma maior proximidade e por uma maior ligação produtiva entre os dois, com ganhos de eficiência, produtividade e maior qualidade de vida das pessoas».

Rosa Valente de Matos, Presidente do Conselho de Administração do CHULC, referiu, por seu turno, que «a nossa missão principal é dar respostas às necessidades dos nossos doentes e por isso criámos a Clínica Pós-COVID, uma consulta multidisciplinar para os nossos doentes COVID que ficaram com patologias que têm de ser tratadas. Com esta Clínica Pós-COVID surge a ideia de estabelecer uma parceria com a Altice Portugal envolvendo os nossos profissionais e, principalmente, os nossos utentes. Com este projeto de telemonitorização, permite-se que as pessoas nas suas casas, no seu ambiente familiar, possam ser monitorizadas e obtenham as respostas necessárias ao seu estado de saúde. Trata-se de uma mais-valia, de uma inovação, que marca claramente o caminho para um futuro diferente no Serviço Nacional de Saúde, colocando a tecnologia ao serviço das pessoas».

Estudo
Cerca de 4% dos casos de cancro diagnosticados em 2020 em todo o mundo - cerca de 741.300 - podem estar associados ao consumo...

De acordo com o estudo, a maioria (77%) dos casos de cancro relacionados com o álcool foram identificados entre o sexo masculino, enquanto 23% (172.600 casos) atingiram as mulheres. Os cancros do esófago, do fígado e da mama foram referidos como os mais frequentes.

Com base em dados de anos anteriores, os cientistas estimam que em 2020 houve mais de 6,3 milhões de casos de cancro da boca, faringe, laringe, esófago, cólon, reto, fígado e mama no mundo.

O consumo de álcool tem demonstrado causar danos no ADN através do aumento da produção químicos nocivos ao organismo, para além da afetar produção de hormonas, o que, dizem os especialistas, “pode contribuir” para o desenvolvimento da doença.

"Precisamos urgentemente de sensibilizar os políticos e os cidadãos para a ligação entre o consumo de álcool e o risco de cancro", diz Harriet Rumgay, da Agência Internacional para a Investigação do Cancro (IARC), em França.

Segundo a especialista, "estratégias de saúde pública, como a redução da disponibilidade de álcool, a rotulagem de produtos com avisos sanitários e a proibição de 'marketing' poderiam reduzir as taxas de cancro causadas pelo álcool".

Para chegar a estas conclusões, os investigadores estabeleceram níveis de ingestão de álcool por pessoa por país, ao longo de dez anos e combinaram estes dados com novos casos estimados de cancro em 2020 de modo estimar o número de cancros associados ao álcool em cada país.

Para tal estabeleceram três níveis: moderado - entre 0,1 a 20 gramas por dia, ou seja, o equivalente a duas bebidas alcoólicas, de risco - de 20 a 60 gramas por dia - entre duas e seis bebidas por dia - e "abundante", mais de 60 gramas por dia, ou seja, o equivalente a mais de seis bebidas diariamente.

Assim descobriram que, globalmente, 4% de todos os novos casos de cancro em 2020 estavam associados ao consumo de álcool; e que o consumo "de risco" e "abundante" resultou na maior proporção de episódios com 39% -291.800 casos e 47% -346.400 casos, respetivamente. O consumo "moderado" levou a 14% desses casos.

Foi possível ainda constatar que as regiões da Ásia Oriental e da Europa Central e Oriental registaram as maiores proporções de casos relacionados com o álcool (6%) enquanto o Norte de África e na Ásia Ocidental, apresentaram um total de 1% de casos.

"As tendências sugerem que, embora haja uma diminuição do consumo de álcool por pessoa em muitos países europeus, o uso está a aumentar em países asiáticos, como a China e a Índia, e na África Subsariana", dizem os especialistas, que acreditam que a pandemia COVID-19 aumentou as taxas de consumo em alguns países.

Os autores da investigação, entre eles, peritos da Agência Internacional para a Investigação do Cancro (IARC) em França já apelaram a uma maior sensibilização para a ligação entre o álcool e o cancro.

Abertura das fronteiras feita com cuidado
O turismo não é responsável pelo aumento das infeções de Covid-19 na Grécia, disse o ministro do Turismo, esta quarta-feira...

A Grécia, que conta com o turismo para um quinto da sua economia, iniciou a temporada em maio, esperando que as receitas atinjam cerca de metade do recorde que detinha em 2019, quando mais de 30 milhões de pessoas visitaram o país.

"A abertura do turismo realizou-se com muito cuidado, nos primeiros 10 dias de julho.  Apenas 74 das 105.609 amostras recolhidas nos pontos de entrada no país foram positivas, o que corresponde a 0,07%", disse Haris Theoharis numa conferência do setor.

"O aumento de infeções não está relacionado com o turismo”, afirmou citado pela Reuters

 

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais 4.153 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e nove mortes em território nacional....

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que mais mortes registou, nas últimas 24 horas, em todo o território nacional: sete de nove. A região Centro contabilizou duas mortes desde o último balanço.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 4.153 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 1.928 novos casos e a região norte 1.305. Desde ontem foram diagnosticados mais 316 na região Centro, 102 no Alentejo e 441 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 19 infeções e 42 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 734 doentes internados, menos oito que ontem.  As unidades de cuidados intensivos têm agora 171 pacientes, mais dez doentes internados que no dia anterior.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 2.235 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 852.269 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 47.108 casos, mais 1.909 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 1.322 contactos, estando agora 77.682 pessoas em vigilância.

Comunicado conjunto insta ao cumprimento do plano de vacinação
A vacinação continua a ser uma das melhores medidas de proteção contra a Covid-19, por isso a Agência Europeia de Medicamentos ...

“Isto é particularmente importante tendo em conta a disseminação da variante Delta da SARS-CoV-2 (o vírus que causa a COVID-19), a necessidade de proteger os cidadãos, especialmente aqueles em risco de sofrerem de doença grave, e o desejo de abrir as nossas sociedades e relaxar as restrições”, explicam em comunicado conjunto.

A variante Delta (B.1.617.2) é uma variante da preocupação que se está a espalhar rapidamente na Europa e pode dificultar seriamente os esforços para controlar a pandemia. As evidências sugerem que é 40% a 60% mais transmissível do que a variante anterior – a Alpha (Β.1.7) -, que foi a primeira grande variante da preocupação na UE. “Além disso, a variante Delta pode estar associada a um maior risco de hospitalização”, esclarecem os reguladores europeus.

O ECDC estima que, até ao final de agosto, a variante Delta representará 90% de todos os vírus SARS-CoV-2 que circulam na UE. “Isto torna essencial que os países acelerem os programas de vacinação, incluindo a entrega de segundas doses sempre que recomendado”, pode ler-se na nota.

Importância da adesão e conclusão dos planos de vacinação recomendados

“A adesão ao plano de vacinação recomendado, em conformidade com as informações do produto, é vital para beneficiar do mais alto nível de proteção contra o vírus”, salientam sublinhando que à medida que a variante Delta se espalha cada vez mais, cumprir o plano é cada vez mais importante. Segundo a EMA e o ECDC, “os elementos de prova preliminares sugerem que ambas as doses de uma vacina COVID-19 de duas doses, como a Comirnaty, Spikevax ou Vaxzevria, são necessárias para proporcionar uma proteção adequada contra a variante Delta”.

De acordo com as duas entidades, “o risco de doença severa e mortalidade causada pela COVID-19 é maior para as faixas etárias mais velhas e para as que têm outras condições subjacentes”, pelo que é essencial que estás faixas etárias estejam devidamente protegidas. No entanto, de acordo com o Rastreador de Vacinas do ECDC, existem ainda 10 países da UE/EEE onde quase 30% ou mais dos indivíduos com mais de 80 anos ainda não completaram o plano de vacinação recomendado.

Do mesmo modo, para proteger pessoas frágeis e idosas em ambientes fechados, como doentes internados ou residentes em centros de cuidados prolongados, é essencial que profissionais de saúde e funcionários de lares de terceira idade adiram ao plano. A EMA e o ECDC incentivam os profissionais de saúde e os prestadores de cuidados a aceitarem as ofertas de vacinação o mais rapidamente possível, “a protegerem-se a si próprios, às suas famílias e àqueles com quem trabalham e cuidam”.

Para responder a estas necessidades e aumentar a cobertura da vacinação, os países podem adaptar as suas estratégias, por exemplo, no que diz respeito ao intervalo entre a primeira e a segunda dose, com base na situação epidemiológica e na circulação de variantes, e na evolução da evidência sobre a eficácia da vacina contra as variantes, adiantam os reguladores.

Dia 23 de julho entre as 17h e as 19h10
A evolução no tratamento dos linfomas durante o século XXI, como funciona e a quem se dirige a terapia celular, o papel da...

Moderado pelo jornalista Paulo Farinha, a iniciativa irá dividir-se em três painéis. O primeiro será composto por um momento de abertura por parte do Professor Manuel Abecasis, Presidente da APCL, e pela sessão “Tratamento dos linfomas: evolução no século XXI”, com a participação de Filipa Moita, do IPO de Lisboa. No segundo painel, Gilda Teixeira, também do IPO de Lisboa, falará sobre a “Terapia Celular – como funciona e a quem se dirige”. O terceiro painel destina-se aos temas “Equipa CAR T – o papel da enfermagem” pela enfermeira Fátima Penim, também do IPO Lisboa, e “O papel do cuidador” pela cuidadora Patrícia Silva.

Esta iniciativa conta ainda com um espaço para perguntas e respostas. A associação pretende desta forma proporcionar momentos de interação entre os especialistas e os doentes e cuidadores que estão a assistir. O objetivo do webinar da APCL passa assim por promover a educação sobre terapia celular, proporcionando a doentes e cuidadores um aprofundamento dos seus conhecimentos sobre esta forma de tratamento.

A participação no evento, que conta com o apoio da farmacêutica Gilead, será gratuita e as inscrições poderão ser feitas aqui.

 

Empresa especializada em contabilidade e fiscalidade no setor da saúde
A Accounting4Pharma (A4P), empresa dedicada à consultoria económico-financeira na área da saúde, acaba de chegar ao mercado...

A regulação no setor da saúde assume características específicas na medida em que, se por um lado as empresas têm de se reger pelos conceitos de eficiência essenciais para incentivar a redução de custos e a otimização na utilização de recursos, por outro têm necessariamente de obedecer a regras de ética e equidade na prestação dos cuidados de saúde que são válidas quer para o setor público, quer para o setor privado.

“A Accounting for Pharma é uma empresa vocacionada para atuar nas diversas vertentes do mercado da saúde: formar recursos, estudar toda a legislação contabilística, fiscal, laboral e diagnosticar oportunidades nas quais se possa atuar, desenvolvendo soluções e respostas específicas para este setor tão particular”, começa por explicar António Vicente, Diretor Geral da A4P.

“O mercado da saúde é, por via da imagem que detém junto da opinião pública, um setor com elevada rentabilidade, vítima de um enquadramento fiscal muito próprio e penalizador, desde as questões relacionadas com as tributações autónomas, às da Contribuição Extraordinária sobre a Indústria Farmacêutica, ao tratamento de ajudas de custo e outras despesas de carácter pessoal que afetam os vencimentos e o capital humano destas empresas, finalizando nos incentivos para a Investigação e Desenvolvimento, que ainda vão estando disponíveis. Nós queremos ajudar as empresas que se movem neste setor a serem mais eficazes quer no seu negócio, quer do ponto de vista fiscal”, conclui António Vicente.

A relevância dada ao tema da economia da saúde e necessidade que existe de que estas empresas, públicas ou privadas, sejam eficientes na gestão dos seus gastos e recursos nunca fez tanto sentido como no atual período de pandemia, uma vez que a covid-19 sobrecarregou serviços de saúde e veio trazer novos desafios ao setor.

O fundador e Diretor Geral da A4P, António Vicente, é também administrador financeiro da empresa Alloga Logifarma, especializada no armazenamento e distribuição de medicamentos. A sua experiência de mercado e a relação com grandes players da indústria farmacêutica, em conjunto com a sua vasta formação na área de gestão, finanças, contabilidade e fiscalidade, proporcionaram a António a confiança para investir na A4P, como uma nova solução no setor da saúde. 

Alguns medicamentos podem desencadear reação cutânea
Sendo um problema pouco comum, a fotossensibilidade é uma reação cutânea à luz solar que envolve o s
Fotossensibilidade: cuidados a ter com a pele

Com a chegada do verão, não há quem resista a uns banhos de sol. No entanto, e embora cumprindo as principais recomendações – como a utilização de um protetor contra os raios ultravioletas e evitar a exposição entre as 11 e as 16 horas – há quem sofra de sensibilidade à radiação solar.

De acordo com os especialistas, a fotossensibilidade corresponde a uma reação de sensibilidade extrema da pele quando exposta à luz do Sol ou a fontes luminosas artificiais, induzidas por substâncias químicas, e cujos sintomas podem surgir em menos de 30 minutos ou alguns dias após a exposição solar. Prurido, vermelhidão, bolhas ou queimaduras estão entre os sintomas mais frequentes.

Quando sua à causa, embora vários fatores possam contribuir para a sensibilidade à radiação solar, a mais comum é a utilização de determinados fármacos, entre eles antibióticos, diuréticos ou antimicóticos.

Alguns químicos presentes em produtos de higiene, perfumes ou algumas substâncias encontradas em plantas podem também despoletar reações de fotossensibilidade num indivíduo saudável. Não obstante, sabe-se, porém, que certas doenças, como o lúpus eritematoso sistémico e alguns tipos de porfírias, também podem ser responsáveis por estas reações.

As reações de fotossensibilidade causadas pela utilização de fármacos podem ser de dois tipos: fototóxicas (fotoxicidade) ou fotoalérgicas (fotoalergia).

Sendo mais comum que a fotoalergia, a fototoxicidade pode ser provocada utilização de fármacos orais, injetáveis ou tópicos. A particularidade desta reação é que ela irá surgir em todas as pessoas medicadas que se exponham ao sol ou a lâmpadas artificiais (solários).

Esta reação resulta numa queimadura solar exagerada, podendo aparecer dentro de alguns minutos ou várias horas após a exposição à radiação solar ou artificial. Apesar de poderem vir a ser permanentes, apenas a partes do corpo foto-expostas sofrem alterações, como hiperpigmentação residual.

Quanto às reações fotoalérgicas, estas ocorrem quando uma substância química induzida pelos raios UV altera as moléculas da pele, transformando-as em novas substâncias que o próprio organismo tenderá a combater através da produção de anticorpos.

Regra geral, é necessária uma primeira exposição ao fármaco, sem que ocorra qualquer manifestação clínica, mas que causa a chamada sensibilização, por mecanismo imune de hipersensibilidade retardada. Este fenómeno irá apenas ocorrer nos indivíduos com predisposição.

A reação fotoalérgica do tipo eczema ou dermatite surge, deste modo, nos contactos seguintes, após a exposição solar, podendo esta não se limitar apenas às áreas expostas ao sol.

Os especialistas recomendam que, por tudo isto, antes de desfrutar do sol, confirme com o seu médico se algum dos fármacos que está a tomar poderá ser fotossensibilizante.

Os principais cuidados a ter:

  1. A regra primordial no que toca à exposição solar é evitar a exposição solar direta nos horários mais perigosos, ou seja, entre as 11h e as 16 horas.
  2. Além disso, prevenção e proteção solar devem ser palavras de ordem. Por isso nunca deve sair de casa sem protetor solar com FPS50 para intolerâncias ou alergia solares. É que, apesar de estar comprovado que os protetores solares diminuem os efeitos agudos nocivos da radiação solar (como é o caso das queimaduras solares), alguns deles contêm ingredientes que podem eles próprios causar reações de fotossensibilidade. Deste modo, opte pelos produtos que apresentam na sua composição dióxido de titânio e óxido de zinco.
  3. Ainda quanto à utilização de protetor solar, assegure-se que este cobre todas as áreas expostas ao sol, sem esquecer as orelhas, nariz, pescoço, mãos e pés.
  4. Use chapéu de abas largas e roupas leves que cubram o seu corpo.
  5. Embora nem sempre possa ficar com os olhos afetados, é recomendado que utilize sempre óculos de sol com proteção ultravioleta.
  6. Evite aplicar perfume diretamente na pele.
  7. Se notar algo diferente na sua pele, procure um dermatologista. A fotossensibilidade deve ser sempre acompanhada de perto por um profissional para um apoio mais adequado.
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Marcação de vídeoconsultas e acesso a histórico da app anterior
A Joaquim Chaves Saúde acaba de lançar a sua nova app que permite a marcação e realização de vídeoconsultas e a possibilidade...

A aplicação permite, entre diversas funcionalidades, aos utilizadores a marcação de consultas, pedido de marcação de exames, acesso ao resultado de exames, acesso ao histórico clínico ou informação sobre o pagamento de faturas.

“Para além de toda a inovação e qualidade que apresentamos nos nossos serviços core, é nossa missão pensar em formas de melhorar a experiência e aumentar a nossa proximidade junto de todos os clientes. A começar pela app, que permite centralizar grande parte das necessidades de quem se serve do universo Joaquim Chaves Saúde” afirma Miguel Veludo, diretor de serviço a clientes. “O primeiro objetivo é chegar aos trinta mil utilizadores até ao fim do ano e, a partir daí, crescer, sem limites”, conclui.

A aplicação, disponível gratuitamente, obedece a uma lógica visual semelhante à das timelines das redes sociais, de modo a criar uma experiência intuitiva a cada utilizador, não descurando questões essenciais como a segurança, permitindo que os dados pessoais de cada utilizador estejam protegidos, ou a facilidade de utilização de todas as funcionalidades.

Jorge Soares, diretor de sistemas de informação, por seu lado, refere que “este é o primeiro passo de toda uma estratégia do Grupo Joaquim Chaves, onde se pretende uma evolução digital, no sentido de trazer inovação e melhorar os canais de comunicação entre o grupo e o cliente. Estamos muito empenhados em ter sistemas de informação cada vez mais robustos que facilitem a vida de todos os nossos clientes”.

 

Relatório DGS
Mais de 4,3 milhões de pessoas têm a vacinação completa contra a Covid-19 em Portugal, o equivalente a 42% da população...

Segundo o relatório semanal da vacinação divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), de atualização semanal, até domingo 4.337.479 pessoas (42%) tinham completado o esquema vacinal e 6.213.798 (60%) tinham pelo menos iniciado a vacinação.

Estes dados reportam-se a pessoas vacinadas acima dos 16 anos.

De acordo ainda com o documento, Portugal recebeu 11.510.810 vacinas, tendo sido distribuídas pelos postos de vacinação e pelas regiões autónomas dos Açores e da Madeira 10.694.447 doses.

 

Avaliar efeitos da exposição à vacina
A Moderna vai começar a estudar a sua vacina COVID-19 em mulheres grávidas, de acordo com uma publicação no ClinicalTrials.gov....

O resumo do ensaio refere que o principal objetivo é "avaliar os resultados da gravidez em mulheres expostas à vacina Moderna COVID-19 (mRNA-1273) durante a gestação". O estudo vai medir o número de participantes que têm bebés com malformações congénitas graves e menores, com complicações ou quaisquer outros resultados sobre a gravidez e o número de participantes com resultados do bebé.

Estima-se que este estudo arranque a 22 de julho e termine a 9 de dezembro de 2023.

A Moderna já fez saber que as mulheres que foram expostas à vacina Moderna COVID-19 durante os 28 dias anteriores ao último período menstrual, ou em qualquer momento durante a gravidez, são elegíveis para participar desta análise

Atualmente, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) afirma que as grávidas podem ser vacinadas contra a Covid-19, no entanto, não foram realizados ensaios clínicos que estudam as vacinas entre esta população quando a Food and Drug Administration (FDA) concedeu uma autorização de uso de emergência das vacinas.

Os dados atuais recolhidos dos sistemas de monitorização de segurança do CDC e da FDA "não identificaram quaisquer preocupações de segurança para as grávidas que foram vacinadas ou os seus bebés", mas as agências sublinham que as conclusões são preliminares.

 

Conferência de imprensa
A cientista-chefe da Organização Mundial de Saúde desaconselhou, esta segunda-feira, a mistura ou combinação de vacinas COVID...

"Estamos perante uma tendência um pouco perigosa. Ainda não existem dados ou provas no que diz respeito à mistura e à correspondência das vacinas", disse Soumya Swaminathan durante uma conferência de imprensa.

E acrescentou: "Será uma situação caótica se os cidadãos começarem a decidir quando e quem tomará uma segunda, uma terceira e uma quarta dose."

 

Colheita de dois rins aconteceu ontem
Foi efetuada, dia 12 de julho, pela primeira vez no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), a colheita de dois...

Esta foi a primeira colheita efetuada no CHUC nesta tipologia de dadores de órgãos. As colheitas de órgãos em dadores em morte cerebral são uma prática corrente no CHUC sendo esta instituição, há vários anos consecutivos, líder nacional.

Recorde-se que a doação de órgãos em paragem circulatória foi iniciada em Portugal no final do ano de 2016, no Centro Hospitalar Universitário de São João, com extensão do programa ao Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte e Lisboa Central em 2017. O CHUC integrou esta rede no início do ano de 2020, mas a sua implementação sofreu atrasos em consequência da pandemia de COVID-19.

Trata-se de uma atividade que assenta na interação de várias equipas sendo imperiosamente um processo multidisciplinar. “Tudo começa com as equipas da medicina pré-hospitalar, da responsabilidade do INEM, que alertam as equipas de serviço no CHUC perante um caso potencialmente elegível. Após a admissão no Serviço de Urgência os casos são avaliados e validados pela equipa multidisciplinar. Em todo o processo participam profissionais do Serviço de Urgência, Medicina Intensiva, Equipa de ECMO, Anestesiologia, Cirurgiões das equipas de colheitas de órgãos e transplantação, Serviço de Sangue e Medicina Transfusional, Serviço de Patologia Clínica e Gabinete Coordenador de Colheitas e Transplantação”, refere o médico intensivista Eduardo Sousa, Coordenador Hospitalar de Doação.

Eduardo Sousa prossegue dando nota de que há peças fundamentais na viabilização dos órgãos como “a utilização de equipamentos de oxigenação por circulação extracorporal, habitualmente utilizados no suporte de doentes que necessitam de ECMO. O CHUC dispõe desta tecnologia há alguns anos e tem equipas organizadas para dar resposta às solicitações cujo pico se verificou durante a pandemia de COVID-19.”

Eduardo Sousa refere ainda que “perante a escassez de órgãos para transplante face às necessidades, o investimento neste tipo de doação de órgãos pode constituir um acréscimo de oferta e um contributo para que mais vidas possam ser salvas”.

Resultado de ensaios não clínicos
A Immunethep, empresa de Biotecnologia sediada em Cantanhede, Portugal, acaba de terminar os ensaios não clínicos da sua vacina...

Nos ensaios não clínicos foram usados como modelo animal os ratinhos transgénicos k18-hACE2 que, infetados com SARS-CoV-2, desenvolvem uma doença semelhante aos humanos. Após a infeção com um inóculo letal do vírus verificamos que, comparativamente com ratinhos controlo (que não sobreviveram), os animais vacinados tinham uma sobrevivência de 100% nos animais vacinados com a vacina SIlba, observável logo na primeira semana após a infeção, além disso, não demonstraram quaisquer efeitos adversos após a vacinação.

“Através destes ensaios não clínicos e da taxa de sobrevivência de 100% observada, foi possível confirmar a eficácia da vacina em infeções letais por SARS-CoV-2”, afirma Pedro Madureira, Co-fundador e Diretor Científico da Immunethep.

Segundo Bruno Santos, Co-fundador e CEO da Immunethep, “a realização deste projeto em Portugal permite o desenvolvimento de competências únicas à escala global no desenvolvimento de vacinas e outros produtos biológicos. Além disso, fomenta a criação de emprego científico numa área de altíssimo valor acrescentado, contribuindo para a retenção e crescimento de talento nacional com um impacto económico extremamente positivo para o País”. Acrescenta, ainda, que “desta forma, o rápido apoio por parte das entidades governamentais é essencial para que possamos dar continuidade aos ensaios clínicos da vacina, a tempo de contribuir para a resolução da pandemia da COVID-19”.

Uma das particularidades da vacina em desenvolvimento pela Immunethep é a utilização do vírus inativado que a torna menos suscetível a perder eficácia nas novas variantes do vírus SARS-CoV-2. A vacina SIlba é administrada por inalação e não requer temperaturas de armazenamento negativas, sendo menos exigente do ponto de vista logístico e, por isso, passível de ser facilmente distribuída entre os países de baixo e médio rendimento, contribuindo para a imunização à escala global, eliminando os focos do vírus que contribuem para o surgimento de novas variantes que podem colocar em risco a eficácia das vacinas aprovadas atualmente.

A Immunethep mantém uma parceria com a PNUVAX, fabricante global de vacinas no Canadá e continua a desenvolver esforços para a concretização do investimento necessário por parte das entidades governamentais portuguesas para poder avançar rapidamente para os ensaios clínicos em humanos no segundo semestre do ano, como planeado.

Desde a sua fundação, em 2014, que a Immunethep, empresa de biotecnologia spinoff da Universidade do Porto, se tem dedicado ao desenvolvimento de imunoterapias, principalmente contra infeções bacterianas multirresistentes. O know how adquirido pela equipa da Immunethep com o processo de desenvolvimento de imunoterapias permitiu-lhe iniciar de uma forma rápida o processo de desenvolvimento de uma vacina para a COVID-19.

Projeto na área da investigação e saúde
A Jaba Recordati passou a integrar e a ser associada do Health Cluster Portugal, a maior plataforma de investigação, conceção,...

Criado em 2008, por um grupo de 55 entidades, como uma associação privada sem fins lucrativos, o Health Cluster Portugal (HCP) é um cluster de abrangência nacional que reúne atualmente mais de 180 Associados, incluindo instituições de I&D, universidades, hospitais, organizações da sociedade civil e empresas das áreas da farmacêutica, biotecnologia, dispositivos médicos, TICE e serviços, entre outras.

O Health Cluster Portugal assume como missão, tornar Portugal num player competitivo na investigação, conceção, desenvolvimento, fabrico e comercialização de produtos e serviços associados à Saúde, em nichos de mercado e de tecnologia selecionados, tendo como alvo os mais exigentes e mais relevantes mercados internacionais, num quadro de reconhecimento da excelência, do seu nível tecnológico, e das suas competências e capacidades no domínio da inovação.

Para a Jaba Recordati, fazer parte desta base de dados de vanguarda e referência em Portugal, é um motivo de orgulho, que permitirá à farmacêutica estar entre alguns dos projetos mais inovadores na área da investigação e saúde em Portugal, sendo o HCP, o sítio certo para investir e construir parcerias em saúde.

“A Recordati está presente e comprometida em ajudar a tornar a ciência portuguesa na área da saúde mais conhecida pelo mundo fora. Ao aliar-se como associado do Health Cluster Potugal, espera contribuir ao máximo para potenciar parcerias, dando a conhecer áreas científicas, projetos e recursos e ajudando a apresentar ao mundo, a investigação e os recursos tecnológicos disponíveis em Portugal”, declarou Nelson Pires, CEO da Jaba Recordati Portugal.

 

Investigação
A Janssen e a AstraZeneca estão a desenvolver pesquisas preliminares para estudar se algumas modificações nas suas vacinas...

O jornal afirma que cientistas externos e o parceiro de AstraZeneca, a Universidade de Oxford, também estão envolvidos nesta investigação.

Recorde-se que ambas as vacinas têm estado ligadas ao risco de desenvolver coágulos sanguíneos raros, embora os reguladores tenham dito que os benefícios das vacinas superam em muito os riscos.

 

 

Opinião
A incidência da doença mental em Portugal é uma situação que preocupa, cada vez mais, o país e o mun

No Primeiro Relatório Epidemiológico Nacional de Saúde Mental (2015), foi realizado um estudo com pessoas de nacionalidade portuguesa, com mais de 18 anos e de ambos os géneros. Pessoas não-institucionalizadas, residentes em morada privada e apenas no continente, constituindo uma amostra representativa da população adulta portuguesa.

De acordo com o estudo realizado, verificou-se que a prevalência das perturbações psiquiátricas é superior a um quinto. Portugal tem a mais elevada prevalência de doenças psiquiátricas da Europa, conjuntamente com a Irlanda do Norte.

Tendo em conta o 1.º relatório Epidemiológico Nacional de Saúde Mental, Portugal, relativamente aos outros países europeus, apresenta maior prevalência de doença psiquiátrica em quase todos os grupos de perturbações do foro mental.

De acordo com os dados estatísticos, Portugal, em comparação com outros países da Europa, nas perturbações:

  • de Ansiedade, posiciona-se em 1.º lugar;
  • do Humor, posiciona-se em 3.º lugar;
  • de Controlo dos Impulsos, posiciona-se em 1.º lugar;
  • por Utilização de Substâncias, posiciona-se em 3.º lugar.

Com os resultados deste estudo, podemos concluir que uma em cada cinco pessoas da amostra apresentou perturbação psiquiátrica e as perturbações de ansiedade são as que têm maior prevalência em Portugal, sendo que as mulheres, pessoas separadas e viúvas apresentam maior frequência de perturbação psiquiátrica. As perturbações não apresentam distribuições semelhantes entre sexos. Se, por um lado, as mulheres apresentam mais perturbações depressivas e de ansiedade, por outro, os homens acabam por ter uma maior incidência de perturbações por abuso de substâncias e de controlo de impulsos.

Deixo, para refletir, uma frase de Nathanael West: “Os números constituem a única linguagem universal”.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais 2.650 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e nove mortes em território nacional....

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que mais mortes registou, nas últimas 24 horas, em todo o território nacional: seis de nove. A região Norte contabilizou uma morte desde o último balanço.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 2.650 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 1.141 novos casos e a região norte 939. Desde ontem foram diagnosticados mais 276 na região Centro, 50 no Alentejo e 220 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 16 infeções e oito nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 742 doentes internados, mais 13 que ontem.  As unidades de cuidados intensivos têm agora 161 pacientes, menos dois doentes internados que no dia anterior.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 3.490 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 850.034 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 45.199 casos, menos 849 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 1.461 contactos, estando agora 76.360 pessoas em vigilância.

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