Prevenção e tratamento
Acaba de ser publicada em Diário da República, após a aprovação na Assembleia da República (AR), uma recomendação ao Governo,...

Entre as medidas enumeradas no documento, a Assembleia da República recomenda ao Governo que dê cumprimento efetivo às medidas previstas nos programas de saúde prioritários da “Promoção da Alimentação Saudável” e “Promoção da Atividade Física”, reforce a implementação da estratégia do combate à obesidade com medidas preventivas, direcionadas às causas da obesidade nos cuidados primários e inicie e desenvolva o tratamento do doente com obesidade na rede hospitalar pública.

Por outro lado, incita a que sejam adotadas “as medidas necessárias para que os fármacos atualmente utilizados no combate à obesidade e devidamente autorizados pelo INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, IP, sejam comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde, criando um subgrupo farmacológico para tratamento da obesidade e prevendo a sua comparticipação máxima”.

Para além das principais medidas enunciadas que apontam o caminho estratégico que o Governo deve seguir para promover a prevenção e combate à obesidade, existem ainda outros caminhos apontados para grupos etários mais específicos como é o caso dos mais jovens – através do aumento do tempo dedicado à prática de atividade física em contexto escolar – e dos adultos, através da cooperação com o Ministério da Segurança Social e do Trabalho, em conjunto com as entidades públicas e as organizações sindicais, para serem disponibilizadas refeições energeticamente equilibradas nos locais de trabalho.

O movimento “Recalibrar a Balança”, que reúne os principais stakeholders na área da obesidade em Portugal – a Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO), a Associação de Doentes Obesos e Ex-Obesos de Portugal (ADEXO) e a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes  e Metabolismo (SPEDM) – é uma plataforma que reúne consensos sobre a necessidade de uma resposta holística e equitativa contra a obesidade, assente em cinco prioridades muito alinhadas com a estratégia apontada por este texto comum: recalibrar a abordagem da obesidade, recalibrar a formação médica, recalibrar o papel dos cuidados de saúde primários, recalibrar o tratamento da obesidade e recalibrar a perceção pública.

As três entidades, SPEO, ADEXO e SPEDM veem com satisfação a aprovação e publicação desta recomendação ao Governo em Diário da República que esperam que permita a implementação, por parte do Governo e por consequência do Sistema Nacional de Saúde, de ações concretas na prevenção e tratamento da obesidade em Portugal.

A Organização Mundial de Saúde estima que existam 650 milhões de adultos a viver com obesidade, em todo o mundo, e de acordo com o último estudo do Instituo Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), divulgado em 2020, mais de metade (62%) dos portugueses são obesos ou pré-obesos.

Investigação
Henrique Duarte, investigador do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S), venceu a...

Henrique Duarte descobriu recentemente um mecanismo molecular através do qual os glicanos (cadeias de açúcares presentes nas células) conferem resistência a um anticorpo terapêutico. A identificação deste mecanismo explica a resistência de alguns doentes com cancro gástrico a este agente, que representa uma das poucas terapias personalizadas aprovadas para o tratamento de pacientes com cancro gástrico de estádio IV (avançado e com metástases) positivo para o recetor oncogénico ErbB2 (cerca de 10-15% dos casos de cancro do estômago).

Na senda desta descoberta, o investigador pretende encontrar novos marcadores de prognóstico em pacientes com cancro do estômago e de previsão da sobrevida ou evolução clínica destes doentes.

Segundo o júri do Prémio, constituído por Manuel Sobrinho Simões, presidente do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (Ipatimup), Mário Dinis Ribeiro, professor catedrático convidado da Faculdade de Medicina da U.Porto (FMUP), e José de Almeida Vicente, investigador do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear do Instituto Superior Técnico, este projeto destacou-se pelo “potencial de aplicação em produtos ou processos destinados ao diagnóstico, prognóstico, tratamento ou prevenção de doenças cancerosas ou pré-cancerosas”.

 

 

Substitui a aplicação “MySNS Carteira”
Já está disponível na loja de aplicações móveis da Google, a nova aplicação para telemóveis do “SNS 24”, que permite a emissão...

De acordo com a informação divulgada pela DGS, cada cidadão pode obter, consultar e armazenar o seu certificado digital COVID da UE, através da nova aplicação.

Além da consulta aos certificados digitais COVID da UE, a nova “app” possibilita ainda, através de uma navegação e linguagem simples, o acesso rápido a outras funcionalidades e serviços digitais do Serviço Nacional de Saúde, tais como aceder facilmente a uma teleconsulta, renovar a medicação habitual, consultar a informação no boletim de vacinas, entre outros.

Desenvolvida pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a aplicação móvel “SNS 24” vem substituir a “app” “MySNS Carteira”.

Em nota refere-se que “esta aplicação vai permitir que as entidades que precisem de validar os Certificados Digitais COVID da União Europeia (UE), que entraram em vigor no passado dia 1 de julho, possam fazê-lo de forma digital e mais rápida”.

A “app”, desenvolvida pela Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM), pode ser descarregada e utilizada por todos, nomeadamente transportadoras aéreas, organizadores de eventos culturais, corporativos, desportivos e familiares (como casamentos e batizados). 

E há três tipos de certificados que podem ser validados: o certificado de vacinação, o certificado de teste e o certificado de recuperação.

 

Crianças e jovens mais felizes e seguros
Com tradução em Portugal para “atenção plena”, o Mindfulness é um conjunto de práticas e ferramentas

O objetivo desta prática é que todos tenham uma consciência muito ativa e consigam viver segundo ela, no momento presente. É a solução para quem procura começar a sentir-se bem, a estar ativo, atento e focado, determinado e a ganhar alguma agilidade na resolução de eventuais problemas que possam surgir. É viver a vida consciente do momento presente, dos sentimentos e sensações que nos rodeiam, é aproveitar bem os dias e perceber que é possível vivermos melhor.

O Mindfulness na Educação

Quer a nível empresarial, na saúde e na política – dadas as vantagens cientificamente comprovadas – a prática do Mindfulness já começa a ser notória em alguns dos setores do nosso país. Mas… e na Educação?

Na Educação, as escolas e os colégios assumem um papel fundamental e impactante na formação dos adultos de amanhã. É na formação que se deve investir e criar boas práticas que permitam a criança conhecer-se de uma forma leve, criar boas emoções, saber o que é certo e lidar com o errado e gerir emoções menos positivas. Através de um mergulho interior, a criança começa a ganhar consciência de si, a saber relacionar-se consigo, mas também com o outro. Este saber ser reflete-se, inevitavelmente, na construção da relação com o outro – que constitui um dos   aspetos fundamentais para o desenvolvimento e progresso da sociedade.

Com o aumento da prática de bullying na educação, o aumento dos níveis de ansiedade e o stress a que as crianças e adolescentes estão expostos… e acreditando na importância, a nível pessoal e existencial, que estas entidades exercem no desenvolvimento da sua personalidade e consequentemente, como estrutura essencial para o desenvolvimento de um trabalho mais intelectual, penso que é sobre esta temática que todos devem ter em atenção.

Com a introdução do Mindfulness a nível escolar, as crianças começam a dar conta do que acontece à sua volta: no seu corpo, nas suas emoções e nos seus pensamentos. Com isto, é possível verificar e comprovar inúmeras vantagens que permite a obtenção de melhores resultados a nível escolar e académico, não só ao nível da concentração e foco como, por exemplo:

  1. Ansiedade e stress diminuem e as crianças percebem, com muita consciência, o que esta acontecer ao seu redor, que querem ou não querem;
  2. Consegues identificar as suas próprias emoções e conseguem aprender a lidar com elas;
  3. Vivem momento a momento e são elas que escolhem como querem viver o dia a dia – mesmo tendo um acontecimento negativo, conseguem voltar ao ambiente que querem viver e sentir;
  4. Melhoram a memória e a concentração;
  5. Diminuem os impulsos e aumentam o autocontrolo;
  6. Desenvolvem habilidades naturais na resolução de conflitos, através da empatia e da compreensão dos demais;
  7. Desenvolvem valores como a generosidade sentida, o altruísmo forte, a compaixão por todos.

 A nível escolar, estudos realizados em países da União Europeia que já adotam esta prática salientam que os professores expressam que o stress diminui, os atestados médicos também e têm uma sala mais produtiva, silenciosa e harmoniosa. Já a nível familiar, os pais expressam que a comunicação se torna mais fácil, possibilitando a criação de laços mais confiantes e fortes com as crianças – que ficam mais concentradas e motivadas, que estabelecem objetivos e começam a perceber alguns passos necessários para conseguirem atingir o que pretendem.

Vamos formar crianças e jovens mais felizes e seguros de si mesmos prontos para a vida adulta de uma forma mais plena e consciente?

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Investigação
As nossas células combatem invasores microbianos envolvendo-os em sacos de membrana – ambientes hostis em que os agentes...

Uma equipa de cientistas liderada pelo líder do grupo Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL), Nassos Typas, revelou novos detalhes das estratégias de sobrevivência da Salmonella. Os investigadores analisaram as interações proteicas em células infetadas por Salmonella para identificar os diversos processos biológicos da célula hospedeira que a bactéria utiliza.

A Salmonella tem como alvo e modifica as proteínas celulares, com a ajuda das chamadas proteínas efetivas que injeta nas células hospedeiras. Ao todo, a Salmonella é conhecida por libertar mais de 30 proteínas efetivas em células infetadas para sequestrar nutrientes e proteger-se. No entanto, as funções de muitas destas proteínas, e com as quais as proteínas das células hospedeiras interagem, são em grande parte desconhecidas.

Para encontrar estas interações enigmáticas, os cientistas da EMBL criaram 32 estirpes de Salmonella geneticamente, adicionando etiquetas de identificação a proteínas de Salmonella individuais – atribuindo uma proteína em cada estirpe bacteriana. As etiquetas de identificação funcionam como um cabo que os cientistas podem agarrar nas suas experiências. Esta abordagem de modificar as proteínas efetivas diretamente no seu hospedeiro é uma descoberta. Permite que os investigadores capturem as proteínas bacterianas depois de terem sido segregadas em células infetadas, e retirá-las juntamente com quaisquer proteínas das células hospedeiras que estejam ligadas a elas. Estas proteínas em interação são então identificadas usando uma técnica chamada espectrometria em massa.

"A nova abordagem tem muitos benefícios em relação a estratégias experimentais anteriores. Em particular, caracteriza todo o conjunto de interações proteicas entre a proteína hospedeira e patogénica em células infetadas com um agente patogénico vivo, assemelhando-se muito ao que ocorre num organismo hospedeiro sobre a infeção de Salmonella", diz Joel Selkrig, cientista do grupo Typas e um dos dois principais autores do estudo.

Usando a sua nova abordagem, os cientistas do EMBL identificaram 421 interações anteriormente desconhecidas entre as proteínas da salmonela e as proteínas das células hospedeiras – juntamente com 25 interações que tinham sido descritas anteriormente.

"Descobrimos que vários efetores de Salmonella interagem fisicamente com várias proteínas que a célula hospedeira usa para transportar o colesterol. Desta forma, o tráfico de colesterol pode ser sequestrado para os próprios fins de Salmonella", diz Philipp Walch, que recentemente completou o doutoramento na EMBL Heidelberg e partilha a primeira autoria do estudo com Joel.


Imagem de microscopia de fluorescência de uma célula e representação simbólica de uma rede de proteínas
Créditos: Aleksandra Krolik/EMBL

O colesterol é um componente essencial das membranas biológicas que rodeiam as nossas células e as estruturas dentro delas. A Salmonella usa o colesterol para modificar a composição dos sacos de membrana que a rodeiam, potencialmente tornando a membrana mais rígida e reforçando a barreira que separa Salmonella dos sistemas de deteção celular e defesa, que estão presentes no citoplasma da célula hospedeira.

Os cientistas também encontraram novas pistas de como duas outras estratégias de sobrevivência funcionam. Uma dessas estratégias é remodelar a rede de fibras proteicas que são usadas para transportar material dentro da célula. Outra estratégia envolve interferir com a função de uma proteína celular hospedeira que media os contactos entre membranas para facilitar a troca de lípidos e pequenas moléculas. Ambas as estratégias podem ajudar a Salmonella a fortalecer o seu escudo protetor de membrana e evitar a deteção pelos sistemas de defesa da célula hospedeira.

Os resultados recentes seguem uma pesquisa publicada pelo grupo Typas em 2020, na qual os investigadores descreveram como a infeção por Salmonella pode levar a uma forma inflamatória de morte celular. O estudo atual envolveu cientistas do EMBL e colegas do Imperial College de Londres, Reino Unido; O Centro Helmholtz de Investigação de Infeções em Braunschweig, Alemanha; e Laboratórios Rocky Mountain em Hamilton, Montana, EUA – parte do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infeciosas.

Relatório semanal da OMS
As infeções de Covid-19 voltaram a aumentar, ainda que “ligeiramente”, pela segunda semana consecutiva, em todo o Mundo De...

De 28 de junho a 4 de julho, foram registadas cerca de 54 mil mortes, menos 7% de óbitos do que na semana anterior. Segundo o relatório epidemiológico semanal da OMS, este é o número mais baixo, até agora registado, desde o início de outubro de 2020.

Este cenário mantem-se todas as regiões, como avança o jornal El Mundo, "com exceção das Américas e do Sudeste Asiático", que registaram um aumento do número de mortes na semana anterior.

 

OMS alerta para dados preocupantes
O número de mortos devido à pandemia Covid-19 acaba de ultrapassar a marca dos quatro milhões, anunciou hoje o diretor-geral da...

Este número, disse em conferência de imprensa, "é seguramente uma estimativa inferior ao número real" de mortes numa pandemia que "está num momento perigoso", nas palavras do especialista.

Tedros alertou que, embora muitos países apresentem elevadas taxas de vacinação e já estejam a flexibilizar as suas medidas de prevenção da saúde, outros continuam a lutar contra a doença, registando um aumento no número de novas infeções e internamentos, causando uma preocupante escassez de oxigénio e outros tratamentos.

 

 

 

Relatório INSA
A última análise sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal, realizada pelo Núcleo de Bioinformática do seu...

Entre as novas sequências analisadas, a variante Delta (B.1.617.2) é a variante mais prevalente em Portugal com uma frequência relativa de 89.1% na semana 25 (21-27 junho). De acordo com o INSA, “a sua frequência tem aumentado em todas as regiões durante o mês de junho”, como esperado, tendo tido um forte incremento nas Regiões do Norte (de 17.7%, na semana 22, para 71.1%, na semana 25) e Regiões Autónomas da Madeira (de 12.5%, na semana 22, para 85.7%, na semana 25) e Açores (de 0.0%, na semana 22, para 64.7%, na semana 25).

“Do total de sequências da variante Delta analisadas, 55 apresentam a mutação adicional K417N na proteína Spike (sub-linhagem AY.1). A frequência relativa da sublinhagem Delta (B.1.617.2) AY.1 na amostragem nacional de junho não tem evidenciado uma tendência crescente, tendo sido detetada a uma frequência relativa inferior a 1% na semana 25”, pode ler-se no relatório.

No que diz respeito à variante Alpha (B.1.1.7), associada inicialmente ao Reino Unido, registou-se um “forte decréscimo de frequência a nível nacional, apresentando uma frequência relativa de 9.8% na semana 25”.

A frequência relativa das variantes Beta (B.1.351) e Gamma (P.1), associadas inicialmente à África do Sul e ao Brasil (Manaus), respetivamente, “mantém-se baixa e sem tendência crescente nas últimas amostragens a nível nacional”.

Para além destas variantes, encontram-se em circulação outras como a variante/linhagem B.1.621 (detetada inicialmente na Colômbia), com “frequências relativas entre 1.0% e 0.4%, entre as semanas 22 e 25”.

A variante Lambda (C.37), com circulação vincada nas regiões do Peru e do Chile, foi detetada em apenas dois casos em Portugal, desde abril de 2021.

“No âmbito da monitorização contínua da diversidade genética do SARS-CoV-2 que o INSA está a desenvolver, foram obtidas, até ao momento, 2022 sequências a partir de amostras colhidas em junho de 2021. De acordo com o relatório do INSA, esta amostragem envolveu laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo um total de 160 concelhos”, refere o documento.

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais 3.285 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e oito mortes em território nacional. No...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que mais mortes registou, nas últimas 24 horas, em todo o território nacional: sete de oito. A região Centro contabilizou mais um óbito.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 3.285 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 1.717 novos casos e a região norte 821. Desde ontem foram diagnosticados mais 290 na região Centro, 75 no Alentejo e 321 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 24 infeções e 37nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 603 doentes internados, menos 10 que ontem.  As unidades de cuidados intensivos têm agora 130 pacientes, menos três doentes internados que no dia anterior.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 1.507 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 838.642 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 40.258 casos, mais 1.770 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 3.033 contactos, estando agora 67.055 pessoas em vigilância.

Diagnóstico Covid-19
De acordo com a Ministra da Saúde, Marta Temido, a média diária da realização de testes de diagnóstico do vírus SARS-CoV-2...

“A campanha de testagem tem sido reforçada. Nestes poucos dias de julho, a média diária de testes é a mais alta desde o início da pandemia, também acima de janeiro”, disse hoje Marta Temido na Comissão de Saúde.

Segundo os dados divulgados em 29 de janeiro pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), no primeiro mês de 2021, a média de testes efetuados por dia rondou os 52 mil.

A ministra aproveitou a ocasião para reiterar as metas de vacinação até ao final do verão já antes expressas pelo coordenador da task force, Henrique Gouveia e Melo.

“Chegar a meados de setembro com a vacinação completa em mais de 70%” da população e acima de 90% com uma dose da vacina “é o plano»”, sublinhou Marta Temido, referindo que a vacinação é a “melhor aposta para se sair da crise sanitária”.

 

Serão as primeiras apps de rastreio e treino auditivo a ser lançadas em Portugal
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC) vai desenvolver, em parceria com a Sensing...

Representando um investimento total de 1,4 milhões de euros (financiando em cerca de 1 milhão de euros pelo programa Portugal 2020), o projeto, denominado “Audiology 4all”, pretende democratizar o acesso à Audiologia. “Num mundo cada vez mais digital, o desenvolvimento de apps que permitam rastrear, avaliar e treinar a audição é de suma importância”, assume Margarida Serrano, docente e investigadora principal do projeto pela ESTeSC-IPC. Até porque, acrescenta, as perturbações na audição, quando não acompanhadas, “podem causar problemas de aprendizagem, isolamento, frustração, depressão ou mesmo aumentar a probabilidade de declínio cognitivo entre os 40 e os 50 anos”.

São três as principais perturbações na audição que contribuem para este cenário: a hipoacusia (diminuição do nível de audição), os acufenos (quando uma pessoa ouve sons/zumbidos que mais ninguém ouve – um sintoma que se estima atingir 10 a 15% da população) e alterações no processamento auditivo central (processo de transferência neurológica do som desde o ouvido até ao cérebro). O projeto “Audiology4all” vai criar apps para trabalhar cada uma destas áreas, em populações dos três aos 95 anos. As aplicações poderão ser utilizadas por profissionais de saúde ou por cidadãos comuns, como forma de autocuidado e monitorização.


Margarida Serrano, a investigadora principal do projeto pela ESTeSC-IPC

Com uma equipa composta por quatro docentes e dois estudantes bolseiros, caberá à ESTeSC-IPC fazer a validação científica das aplicações. O trabalho arranca já em setembro, com a realização de experiências de pré-teste, de modo a decidir a melhor metodologia e os melhores estímulos a introduzir nas diferentes aplicações. Em abril de 2022, e após o desenvolvimento dos primeiros protótipos, a ESTeSC-IPC fará a avaliação e validação das apps, comparando os resultados com aqueles que são obtidos nos laboratórios de Audiologia da Escola, em experiências realizadas com equipamento clínico especializado. Para cada experiência de validação serão utilizadas amostras de 20 a 50 sujeitos, identificados a partir de parcerias com infantários, escolas e centros de dia.

O projeto “Audiology 4all” estende-se até dezembro de 2023, estimando-se que as aplicações sejam lançadas no último ano do projeto.

 

Cuidados com a visão no verão
O verão é uma época do ano caraterizada não só pelas altas temperaturas, como também pelo aumento da

Em quantidades moderadas, a radiação UV torna-se bastante benéfica, principalmente por estimular a produção de vitamina D, essencial para a nossa pele, sistema cardiovascular, entre outros. Contudo, a exposição excessiva, pode causar lesões oculares em diversas estruturas dos nossos olhos, nomeadamente na córnea, no cristalino, nas pálpebras e/ou na retina.

Apesar da necessidade de reforçar a prevenção destes problemas durante a estação mais quente do ano, importa referir que os cuidados deverão estender-se a todo o ano. Isto porque dois dos principais efeitos negativos dos raios UV na saúde da nossa visão devem-se a uma exposição recorrente ao longo de vários anos. Entre esses problemas estão as cataratas e a degeneração macular.

Os óculos de sol são muitas vezes adquiridos como acessório de moda. Ainda que a opção por determinado modelo possa ser feita pelo aspeto estético, há um requisito fundamental que deve ser sempre assegurado: a proteção que conferem contra os raios UV e o efeito pretendido na filtragem da intensidade luminosa. Estes requisitos estão definidos em normas ISO específicas e reportam-se a especificidades, parâmetros e características físicas que requerem conhecimentos avançados em física e radiação. Recomenda-se vivamente que se faça aconselhar por profissionais qualificados e especializados na matéria. Tenha sempre presente que ao adquirir óculos de sol, deve certificar-se de que:

  • As lentes de proteção solar são equipamento de proteção individual (EPI), devem ostentar a marcar CE e indicar a categoria de transmissão luminosa, de 0 a 4;
  • Assegure-se que têm proteção UV de acordo com a norma ISO em vigor. Uma lente escura sem filtro UV provoca dilatação da pupila e uma maior penetração ocular da radiação solar;
  • A armação deve ser suficientemente grande para proteger os anexos oculares e evitar radiação lateral – quanto maior a armação, maior a proteção;
  • A coloração e filtragem luminosa escolhidas devem ser confortáveis e adequadas à atividade e uso pretendido;
  • A proliferação de venda de óculos de sol em qualquer tipo de contexto e sem controlo, exponencia a probabilidade de venda de óculos de sol sem qualidade e proteção;
  • A melhor forma de evitar esse risco de saúde pública é certificar-se que adquire os seus óculos de sol num estabelecimento de material ótico – só aí terá a garantia de que as lentes dos seus óculos cumprem todos os requisitos para uma proteção solar eficaz.

É muito importante que se certifique que os seus óculos de sol tenham as caraterísticas necessárias para proteger eficazmente os seus olhos, pois caso não as tenham, os raios UV podem causar mais e maiores danos do que aqueles que teria na ausência de óculos de sol.

Outras medidas para proteção da visão passam por: usar chapéu, de preferência com abas largas, de modo a impedir a emissão direta da radiação; utilizar protetor solar específico para a zona peri-ocular; se for o caso, ao usar lentes de contacto, escolher os modelos com filtro UV, sem dispensar a utilização de óculos de sol; evitar a exposição solar nos períodos de maior radiação solar, a saber entre as 11 e as 17 horas; e optar sempre por se manter na sombra, sem retirar os óculos de sol (na praia, por exemplo, a água e a areia refletem os raios UV).

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Jovens com 16 ou mais anos e diabetes estão já a ser vacinados
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) vem recomendar que os jovens com diabetes entre os 12 e os 15 anos...

“Sabemos que o que pode potenciar um maior risco de complicações derivadas da infeção por SARS-CoV-2 são os casos de mau controlo metabólico, o maior tempo de evolução da diabetes ou outros fatores de risco associados, como a obesidade. Por esse motivo, agora que se começa a discutir a vacinação dos jovens, recomendamos que seja dada prioridade a este grupo”, explica Raquel Coelho, pediatra coordenadora da APDP.

O processo de vacinação dos jovens a partir dos 12 anos já foi iniciado em alguns locais. É o caso dos Estados Unidos da América e do Canadá, mas também da Região Autónoma da Madeira, que anunciou recentemente a intenção de ter todos os alunos a partir do 3.º ciclo vacinados até ao início do próximo ano letivo.

“A vacinação generalizada é uma ferramenta crítica para ajudar a conter a pandemia. O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças e a Agência Europeia de Medicamentos concluíram que os benefícios da vacina em jovens entre os 12 e os 15 anos ultrapassam largamente os eventuais riscos associados. Neste grupo etário, a eficácia e os efeitos secundários das vacinas parecem ser similares aos do grupo de maiores de 16 anos”, esclarece João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

A Direção-Geral da Saúde já terá confirmado que a vacinação de adolescentes a partir dos 12 anos está a ser ponderada. Esta confirmação surge depois de já existirem vacinas autorizadas pela Agência Europeia de Medicamentos para esta faixa etária. A autoridade de saúde pediu a análise do Colégio de Especialidade de Pediatria da Ordem dos Médicos e da Sociedade Portuguesa de Pediatria.

Neste momento, a estratégia de vacinação em Portugal pressupõe que na fase 2 sejam vacinadas as pessoas com 16 ou mais anos de idade e que tenham pelo menos uma patologia associada, como é o caso da diabetes abaixo dos 60 anos.

Estudo
Um novo estudo sugere que a variante Delta da SARS-CoV-2 é oito vezes menos sensível aos anticorpos gerados pelas vacinas...

O estudo, realizado em mais de 100 profissionais de saúde em três centros da Índia, concluiu que a variante Delta (B.1.617.2) não só dominou as novas infeções respiratórias, apresentando cargas virais mais elevadas em comparação com infeções não delta, como também gerou uma maior transmissão entre os trabalhadores totalmente vacinados.

"Em todos os cenários considerados, os nossos resultados sugerem que a variante Delta é simultaneamente mais transmissível e mais capaz de evitar imunidade prévia provocada por infeções anteriores quando comparada com as variantes anteriormente em circulação", lê-se nas conclusões do estudo.

Este estudo colaborativo, que foi realizado por cientistas do Instituto de Imunologia Terapêutica e Doenças Infeciosas de Cambridge, ainda está para ser revisto pelos pares.

 

Cientistas da Universidade da Califórnia demonstraram que a terapêutica celular editada por genes pode ser usada para tratar...

O estudo é o primeiro no campo emergente da terapia celular regenerativa a mostrar que os produtos de células estaminais pluripotentes especialmente concebidas, chamadas células "HIP", podem ser utilizados com sucesso para tratar doenças importantes enquanto fogem do sistema imunitário. As descobertas subvertem a resposta imune que é uma das principais causas da falha do transplante e representam uma barreira ao uso de células modificadas como terapia.

"Mostrámos que as células HIP escapam de forma fiável à rejeição imune em ratinhos com diferentes tipos de tecidos, uma situação semelhante à transplantação entre indivíduos humanos não relacionados. Esta evasão imunitária foi mantida em tecido e tecidos doentes com má alimentação sanguínea sem o uso de quaisquer medicamentos imunossupressores", disse Tobias Deuse, primeiro autor do estudo.

O estudo foi publicado no PNAS (Proceedings of the National Academy of Science of the United States of America).

"Células Estaminais Universais" evitam ataque do sistema imunitário

As perspetivas de gerar células especializadas que pudessem ser transplantadas para tratar várias doenças são encorajadoras, referem os cientistas. No entanto, o sistema imunitário reconheceria imediatamente as células que foram recuperadas de outro indivíduo e as rejeitaria. Assim, alguns cientistas acreditam que a terapêutica celular personalizada precisa ser criada do zero usando uma amostra de sangue de cada doente como material inicial.

O grupo de investigação norte-americano seguiu uma abordagem diferente, usando a edição de genes para criar "células estaminais universais" (chamadas células HIP) que não são reconhecidas pelo sistema imunitário e podem ser usadas para fazer "terapêuticas celulares universais".

A equipa testou a capacidade destas células para tratar três doenças principais que afetam diferentes sistemas de órgãos: doença sanguínea periférica; doença pulmonar obstrutiva crónica da deficiência alfa1-antitripsina; e insuficiência cardíaca.

Os cientistas transplantaram células HIP especializadas e imuno-concebidas em ratos com cada uma destas condições e foram capazes de mostrar que a terapêutica celular poderia aliviar a doença arterial periférica, prevenir o desenvolvimento de doenças pulmonares em ratos com deficiência alfa1-antitripsina, e aliviar a insuficiência cardíaca em ratos após o enfarte do miocárdio.

Os investigadores avaliaram a eficácia do tratamento usando parâmetros padrão para ensaios clínicos humanos focados no resultado e na função do órgão.

Descoberta pode ajudar a combater os Gliomas
Investigadores da Universidade de Uppsala, na Suécia, descobriram estruturas semelhantes a nódulos linfáticos perto de tumores...

O Glioma é um tumor cerebral mortal com um prognóstico muito reservado. Uma das razões pelas quais os tumores cerebrais são muito difíceis de tratar é que o nosso sistema imunitário, projetado para detetar e destruir células estranhas, incluindo células cancerígenas, não consegue chegar facilmente ao local do tumor devido às barreiras que rodeiam o cérebro.

Para combater um tumor em desenvolvimento, as células imunitárias assassinas, como os linfócitos T, devem ser ativadas e preparadas nos nossos nódulos linfáticos, antes de se deslocarem ao local do tumor para matar eficazmente as células cancerígenas.

No estudo agora publicado na revista Nature Communications, os investigadores descrevem a presença no cérebro de estruturas semelhantes aos nódulos linfáticos onde os linfócitos T poderiam ser ativados.

"Foi extremamente emocionante descobrir pela primeira vez a presença de estruturas semelhantes a nódulos linfáticos em doentes com glioma. Estas estruturas são conhecidas como estruturas linfoides terciárias (TLS) e não são encontradas em indivíduos saudáveis. Eles têm todos os componentes necessários para apoiar a ativação do linfócito no local, o que significa que podem ter um efeito positivo na resposta imune anti-tumor", diz Alessandra Vaccaro, estudante de doutoramento do Departamento de Imunologia, Genética e Patologia e primeira autora do estudo.

Os investigadores também mostraram que a formação de TLS no cérebro pode ser induzida por um tipo de imunoterapia em ratos portadores de glioma. Na verdade, quando trataram os ratinhos com anticorpos imunoestimuladores chamados αCD40, a formação de TLS foi melhorada, ocorrendo sempre na proximidade de tumores.

"Aprender que as imunoterapias podem modular a formação de estruturas linfoides terciárias no cérebro oferece oportunidades excitantes para encontrar novas formas de regular a resposta imune anti-tumoral no glioma", diz Anna Dimberg, que liderou o estudo.

O αCD40 está atualmente a ser testado para tratar tumores cerebrais em vários ensaios clínicos. No estudo agora publicado, os investigadores descobriram que, embora o αCD40 impulsionasse a formação de TLS, também inibiu de forma contraproducente a capacidade de matar tumores dos linfócitos T, o que mostra os efeitos multifacetados desta terapia.

 

Tome nota!
O chocolate é um dos alimentos mais apreciados e consumidos no mundo.

"Quando falamos em chocolate no meio científico o conectamos a coisas boas em sua grande maioria. Contudo, quando em excesso é algo que se torna prejudicial. Mas é inevitável não pensar em flavonoides e, no meu caso, pensar em memória", inicia.

Ainda segundo Abreu, "Os flavonoides ou bioflavonoides são compostos bioativos com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Eles podem ser encontrados no chá preto, sumo de laranja, vinho tinto, chocolate, morango, frutos secos, café, brócolos, açaí, chá verde, alho, soja, framboesas e outros alimentos. Alimentos ricos em flavonoides, reduzem em até quatro vezes o risco de desenvolver Alzheimer e outras demências.

Os flavonoides trazem benefícios para a saúde do coração e podem aumentar a quantidade de sangue presente no giro denteado do hipocampo, sistema límbico do cérebro. Essa região do cérebro é particularmente afetada pelo envelhecimento e está relacionada com o processo de transformação de memória de curta para longa duração."

O chocolate quando consumido corretamente e moderadamente pode trazer diversos benefícios.

"O consumo de chocolate já comprovou ser eficaz no ganho nas funções cognitivas e também no efeito do humor. Levando em consideração que o processo de armazenamento de memória envolve a emoção e a serotonina torna a aprendizagem mais eficiente, além de ser um neurotransmissor relacionado à felicidade, que quando em baixa é o responsável pela depressão, logo percebemos a importância do chocolate neste processo de memorização", explica o neurocientista.

Como refere Abreu, "Níveis mais altos de serotonina elevam a eficácia na aprendizagem e o chocolate, mais especificamente nas sementes do cacau, tem a presença do aminoácido triptofano, que sintetiza a serotonina. Inclusive, este neurotransmissor tem relações com a ansiedade, já que atua no cérebro regulando-a. Baixos níveis desta molécula podem causar aumento de ansiedade e levar à depressão. "

Mas os benefícios e a sua lista podem ainda ser alargados.

"Há também no chocolate a teobromina, um não seletivo da fosfodiesterase (PDE); é um alcaloide da família das metilxantinas, da qual também fazem parte a teofilina e a cafeína. Ela pode ser útil no tratamento da fadiga e hipotensão ortostática. Além de ser um estimulante no processo de memorização. Mas não para por aí, o chocolate também influencia na liberação da dopamina, famoso neurotransmissor da recompensa que, na falta dele, aumenta a ansiedade em busca de sua liberação.", refere.

Contudo, nem tudo é bom. Há regras para o seu consumo para potencializar os benefícios e reduzir os malefícios.

"Mas nem tudo são mil maravilhas. Chocolate em excesso faz mal, não só pela liberação deste neurotransmissor dopamina que é viciante, pedindo para que coma mais chocolate, mas também pela gordura e o açúcar que além do envolvimento dessas substâncias com a dopamina, também há a relação com a diabetes e aumento de peso. O recomendado são chocolates amargos acima de 70% de concentração de cacau", analisa.

Em jeito de conclusão Abreu explica como devemos consumir este alimento muitas vezes difícil de regrar: "Minha dica: Chocolate meio amargo com moderação, 70% cacau e se puder, que tenha frutos secos em pedaços. Que tenha uma quantidade de açúcar inferior a 10g e que seja consumido cerca de 10 a 15 gramas por dia. Há também no chocolate proteína, cálcio, ferro, entre outras substâncias que interferem em nossos neurotransmissores e hormonas. O cálcio, por exemplo, ajuda a controlar o nervosismo. O sódio, por sua vez, estudos indicam que tem impacto negativo, quando consumido em excesso, nas células endoteliais dentro dos vasos sanguíneos cerebrais. Não dá para ser perfeito também".

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Evento arranca às 17h30
É hoje que acontece o Solutions Day Summit, um evento que terá como foco a apresentação de seis projetos desenvolvidos no...

O júri é constituído por personalidades de renome na área científica e da inovação em Saúde: Carlos Robalo Cordeiro, Presidente da European Respiratory Society, Helena Canhão, Coordenadora do Comprehensive Health Research Center, Madalena Beirão, Empreendedora e Patrícia Calado, Vogal da Direção da AICIB - Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica. No Solutions Day Summit teremos ainda oportunidade de reunir representantes da comunidade de Asma Grave em Portugal para debater as necessidades de inovação nesta área. A sessão de abertura contará com o Miguel Castro Neto, Subdiretor da NOVA IMS, Francisco Rocha Gonçalves, Head of Market Access & Public Affairs da Sanofi Portugal, e a representação do Ministério da Saúde (tbc).

Para Francisco del Val, diretor-geral da Sanofi, “O Asthma Hack Innovation deu-nos a oportunidade de fazer mais pelas pessoas com asma grave ao procurar soluções inovadoras que possam melhorar a sua condição no dia a dia. Mas, tão importante como identificar soluções é gerar condições e apoio académico para as acelerar e tornar em realidade em benefício dos doentes.  O nosso agradecimento às diversas equipas multidisciplinares que através de uma metodologia inovadora contribuíram com propostas e ideias para a melhorar a vida de quem sofre com Asma Grave em Portugal, um problema que afeta entre 10 e 20 mil portugueses e que pode ser altamente incapacitante”.

Já para Guilherme Victorino, Diretor do Innovation & Analytics Lab da Nova IMS, “Este foi um evento de referência e que revelou a enorme capacidade de inovação na comunidade académica e científica e também das Associações de Doentes. Iremos a partir de agora acompanhar a equipa vencedora através de um programa de aceleração de ideias com a duração de 3 meses, de forma a apoiar estes empreendedores na concretização do projeto, sempre com o objetivo que a inovação chegue aos doentes com Asma Grave”.

O Asthma Hack Innovation realizou-se através de uma metodologia de geração de inovação denominada hackathon, tendo como objetivo a procura soluções diferenciadoras para transformar o panorama da Asma Grave em Portugal.  A iniciativa é promovida pela NOVA Information Management School (NOVA IMS) e pela Sanofi Genzyme, em parceria com a Associação Portuguesa dos Asmáticos (APA), a Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e outras Doenças Respiratórias Crónicas (RESPIRA), o Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias da APMGF (GRESP), a Rede de Especialistas em Asma Grave (REAG), a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) e a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP).

 

Situação Epidemiológica
O governo português estima que dentro de duas semanas o país duplique o número de infeções diárias devido à variante delta...

A previsão foi avançada pela ministra da Saúde, Marta Temido, que admitiu numa entrevista à estação de televisão TVI que "a este ritmo de crescimento duplicaremos o número de casos no prazo de 15 dias".

Isto significará que Portugal, que atravessa atualmente a quarta vaga e que na semana passada ultrapassou a barreira das 2.000 infeções diárias, chegará aos 4.000 casos reportados por dia até meados deste mês.

"Não é um bom cenário", reconheceu a ministra, sublinhando as consequências deste agravamento nos hospitais que se refletirá com um aumento dos internamentos. 

Portugal, com cerca de dez milhões de habitantes e um saldo de 17.117 mortes e 890.571 infetados desde o início da pandemia, está a registar um agravamento progressivo da situação epidemiológica devido à variante delta, que levou o governo a recuperar algumas restrições.

 

 

Estudo
Um estudo liderado por investigadores do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, utilizou um método desenvolvido...

Estes 311 alvos estáveis, conhecidos como epítopos altamente interligados, são altamente propensos a serem estáveis em diferentes variantes do vírus.

Os resultados, publicados na revista científica Cell, fornecem um possível caminho para uma vacina de células T contra o Covid-19.

"Estes epítopos virais altamente interligados estão ligados a muitas outras partes virais, o que provavelmente fornece uma forma de estabilidade ao vírus. Portanto, é pouco provável que o vírus tolere quaisquer mudanças estruturais nestas áreas altamente interligadas, tornando-as resistentes a mutações", explica Anusha Nathan, coautora do estudo, citada pelo jornal El Mundo.

 

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