Apresentação decorre hoje na livraria Almedina
A Edições Almedina e o autor, Casimiro Cavaco Dias, apresentam hoje, dia 12 de julho, o livro “Pandemia: Resiliência do Sistema...

A pandemia parou o mundo no seu caminho e virou as nossas vidas ao contrário. A pandemia afeta todos diretamente ao alterar profundamente a natureza da nossa vida quotidiana. “É este aspeto da transformação da nossa vida diária que distingue a covid-19 de outras doenças”, salienta-se em comunicado.  

Tal como enunciado, a pandemia revelou “uma série de riscos ignorados há muito tempo, incluindo sistemas de saúde inadequados, lacunas de proteção social e desigualdades estruturais.  A covid-19 prosperou no meio dessas fragilidades dos sistemas de saúde e das desigualdades sociais”.

“A covid-19 foi um choque com impacto não apenas na saúde e na sobrecarga do sistema de saúde, mas em termos do seu impacto social e económico. Deste modo, torna-se essencial criar e partilhar conhecimento para melhorar a resposta a esta e às próximas crises. Depende de nós decidir coletivamente o que vamos aprender com ela. A atual pandemia provavelmente não será a última. E pode nem ser a pior”, admite-se.

Com base na experiência internacional, este livro responde a duas questões centrais: 

Quais são as principais lições na resposta à pandemia?  E como podemos transformar o sistema de saúde para responder a esta crise e às próximas? 

À medida que emergimos desta pandemia, “torna-se crucial aprender as lições de resposta à pandemia. Caso não consigamos aprender as lições necessárias e aplicar esse novo conhecimento ao desenvolvimento de sistemas de saúde mais resilientes, corremos o risco de prolongarmos esta pandemia e de não conseguirmos evitar a próxima”, pode ler-se em comunicado.

“O que todos nós fazemos é importante. E como resultado, não podemos deixar esta reflexão sobre os sistemas de saúde apenas para os especialistas. Todos nos devemos participar nessa discussão. Torna-se essencial criar novos espaços de diálogo construtivo”, sugere.  

O livro traz assim, uma compreensão dinâmica da resiliência do sistema de saúde, “não apenas para os especialistas, mas para todos nós que participamos na resposta à pandemia e na recuperação económica e social.  Pretende assim, contribuir para o debate sobre o «novo normal», dar um sentido coletivo à crise e explorar ideias para o futuro”. 

“Há muito de terrível na pandemia, que esperamos deixar para trás. Por outro lado, a pandemia trouxe também importantes mudanças na forma como vemos o mundo e valorizamos o sistema de saúde. Assim, a pandemia deve ser um ponto de viragem para reimaginar e criar o futuro de um sistema de saúde mais resiliente, e de uma sociedade mais inclusiva, sem deixar ninguém para trás”, acrescenta o autor.  

Casimiro Cavaco Dias é Coordenador de Sistemas de Saúde na Região das Caraíbas da Organização Pan-Americana de Saúde (OPS) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), desde 2018. O autor tem experiência profissional no desenvolvimento de Sistemas de Saúde na Europa, na Ásia Central, em África, nas Américas e nas Caraíbas. A partir da experiência global, o autor destaca o impacto da pandemia nos sistemas de saúde e a importância da sua resiliência na criação do futuro desta área para todos. 

 

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A obesidade é considerada uma doença crónica e de origem multifatorial. Um estilo de vida pouco sau

“Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é definida como um acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal que pode atingir graus capazes de afetar a saúde. É uma doença crónica, de origem multifatorial e está associada a doenças crónico-degenerativas.”

A obesidade tem como consequência um maior risco de desenvolvimento de acidente vascular cerebral, doença cardiovascular, diabetes, doença osteoarticular e alguns tipos de cancro.

A perda de peso com sucesso exige motivação e disciplina.

Modificar o estilo de vida de uma maneira consciente e duradoura deve ser uma prioridade na gestão (perda) de peso.

As pessoas que perdem peso com sucesso possuem objetivos realistas e reconhecem que a perda de peso saudável pode ser atingida apenas com mudanças permanentes no estilo de vida, e que não será com um remédio milagroso ou uma dieta muito restrita e pouco sustentável.

Existem algumas ferramentas que podem ser utilizadas que vão facilitar todo o processo de emagrecimento/perda de peso.

O diário alimentar é uma ferramenta barata e extremamente útil no processo de perda de peso.

Este registo não tem que ser muito exaustivo ou demorado, basta rabiscar o que come ao longo do dia num papel, no computador ou no bloco de notas.

É o processo de reflexão sobre o que se ingere que permite sermos mais conscientes da nossa real ingestão e hábitos alimentares e consegue-se, com alguma facilidade, detetar erros alimentares e corrigi-los.

A SUTA recentemente desenvolveu um Programa de Emagrecimento inovador - SUTA NUTRITION - que além de um guia alimentar e um plano de suplementação ainda fornece várias ferramentas e planilhas de apoio (incluindo um diário alimentar) para facilitar todo o processo de perda de peso.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais 3.194 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e sete mortes em território nacional....

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que mais mortes registou, nas últimas 24 horas, em todo o território nacional: quatro de sete. A região Norte contabilizou três mortes.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 3.194 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 1.482 novos casos e a região norte 891. Desde ontem foram diagnosticados mais 319 na região Centro, 108 no Alentejo e 323 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 23 infeções e 48 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 617 doentes internados, mais 18 que ontem.  As unidades de cuidados intensivos têm agora 141 pacientes, mais cinco doentes internados que no dia anterior.

O boletim desta sexta-feira mostra ainda que, desde ontem, 1.727 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 842.024 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 43.323 casos, mais 1.460 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 2.451 contactos, estando agora 71.318 pessoas em vigilância.

Risco
O Comitê de Avaliação de Risco de Farmacovigilância da Agência Europeia de Medicamentos recomendou que as pessoas que já...

Segundo um comunicado, o PRAC analisou três casos de síndrome de transudação capilar em pessoas que receberam a vacina Janssen, dois dias após a vacinação. Um dos afetados tinha um historial deste distúrbio e dois deles morreram posteriormente. Até 21 de junho de 2021, mais de 18 milhões de doses de vacinas da Janssen tinham sido administradas em todo o mundo.

Tal como explica a nota informativa, a síndrome da transudação capilar é uma condição muito rara e grave que causa fugas de fluidos de pequenos vasos sanguíneos (capilares), resultando em inchaço principal nos braços e pernas, baixa pressão arterial, espessamento do sangue e baixos níveis sanguíneos de albumina (uma proteína sanguínea importante).

“Os profissionais de saúde devem estar cientes dos sinais e sintomas da síndrome da fuga capilar e do risco de recorrência em pessoas que já foram diagnosticadas com a circunstância”, escreve o Comitê.

 

 

 

 

Desenvolvimento e produção
A Sanofi vai investir aproximadamente 400 milhões de euros por ano num Centro de Excelência dedicado às vacinas de mRNA, o...

Este centro vai contar com cerca de 400 colaboradores especializados e integrará todas as capacidades necessárias para o desenvolvimento e produção de vacinas de mRNA, com equipas dedicadas às áreas de I&D, digital e QFC (química, fabrico e controlo), nas fábricas de Cambridge (Massachusetts, EUA) e Marcy-L'Étoile, perto de Lyon (França).

“As tecnologias de mRNA têm demonstrado o seu potencial, durante a pandemia da COVID-19, para produzir vacinas a velocidades sem precedentes. No entanto, melhorias na termoestabilidade e tolerabilidade serão fundamentais para desbloquear a aplicação da tecnologia de mRNA na vacinação de rotina, contra um conjunto mais amplo de doenças infeciosas e em todas as idades. O Centro de Excelência para Vacinas de mRNA da Sanofi pretende ser um dos primeiros a escrever este novo capítulo de inovação em vacinologia”, disse Jean-François Toussaint, Diretor Global de Investigação e Desenvolvimento da Sanofi Pasteur.

O Centro de Excelência permitirá acelerar o portefólio de vacinas de mRNa, desenvolvido através da colaboração com a Translate Bio, estabelecida em 2018 e alargada em 2020.

“Este novo investimento maciço posiciona-nos fortemente na corrida para desenvolver uma nova geração de vacinas, para doenças onde as tecnologias de mRNA podem fazer a diferença”, afirmou Thomas Triomphe, Vice-Presidente Executivo e Diretor Global da Sanofi Pasteur.

“Embora o mRNA não seja a solução para todas as doenças infeciosas, a sua aplicação na imunização de rotina pode ter um impacto significativo e satisfazer várias necessidades de saúde pública. O mRNA torna-se agora uma nova tecnologia crítica, no nosso portefólio abrangente de vacinas, que poderá ajudar a reinventar a proteção da saúde no futuro”, acrescenta sublinhando que a empresa está empenhada em desenvolver rapidamente uma plataforma competitiva de mRNA no setor e em colaborar com os seus parceiros e com todas as partes interessadas relevantes, internas e externas, para atingir este objetivo.

 

Comunicado
O Comitê de Avaliação de Risco de Farmacovigilância da Agência Europeia de Medicamentos concluiu que a miocardite e a...

Assim, em comunicado, o Comité recomenda a “enumeração da miocardite e da pericardite como novos efeitos secundários na informação sobre o produto para estas vacinas”, bem como um aviso para sensibilizar os profissionais de saúde e as pessoas que tomam estas vacinas.

Miocardite e pericardite são condições inflamatórias do coração. Os sintomas podem variar, mas muitas vezes incluem falta de ar, um batimento cardíaco forte que pode ser irregular (palpitações) e dor no peito.

Para chegar a esta conclusão, o Comité teve em consideração todos os elementos de prova atualmente disponíveis. Isto incluiu uma análise aprofundada de 145 casos de miocardite no Espaço Económico Europeu (EEE) entre as pessoas que receberam Comirnaty e 19 casos entre as pessoas que receberam Spikevax.

O PRAC analisou ainda relatórios de 138 casos de pericardite na sequência da utilização de Comirnaty e 19 casos após a utilização de Spikevax.

Até 31 de maio de 2021, cerca de 177 milhões de doses de Comirnaty e 20 milhões de doses de Spikevax tinham sido administrados na União Europeia.

 

 

 

 

 

 

 

Investigadores chineses
Os anticorpos contra o SARS-CoV-2 podem durar até 12 meses em mais de 70% dos pacientes que recuperaram da infeção, revela um...

A investigação conclui ainda que a vacinação pode "efetivamente restringir a propagação" do coronavírus, fomentando uma resposta imune semelhante à forma como organismo gera anticorpos humanos contra vírus vivos.

O estudo foi conduzido por uma subsidiária da farmacêutica estatal Sinopharm - que produz duas das vacinas aprovadas pelo governo chinês - e pelo Centro Nacional de Investigação em Medicina Translacional da Universidade de Jiaotong, em Xangai.

Para chegar a estes dados, os investigadores recolheram cerca de 1.800 amostras de plasma de convalescença de 869 pessoas que recuperaram da Covid-19 nos últimos 12 meses em Wuhan, a cidade chinesa onde foi registado o primeiro surto global do coronavírus.

Os investigadores verificaram a presença e quantidade nas amostras de RBDIgG, um tipo de anticorpo que indica a força da imunidade contra o vírus, refere o jornal China Daily.

O estudo revelou que, em nove meses, os níveis de anticorpos caíram para 64,3% em comparação com o nível de quando os pacientes contraíram o vírus, tendo estabilizado até ao décimo segundo mês.

A resposta imunitária foi mais forte nos homens do que nas mulheres durante as fases iniciais da infeção, mas a diferença foi diluída ao longo do tempo. Por outro lado, verificou-se que as pessoas entre os 18 e os 55 anos apresentavam níveis mais elevados de anticorpos.

 

 

Terceira dose aumenta níveis de anticorpos
Os laboratórios da Pfizer e da BioNTech anunciaram esta quinta-feira que vão pedir autorização às agências reguladoras norte...

O anúncio surge depois de dados de um teste em desenvolvimento mostrarem que uma terceira dose aumenta os níveis de anticorpos em cinco a dez vezes mais contra a estirpe original do coronavírus e a variante Beta, encontrada pela primeira vez na África do Sul, em comparação com as duas primeiras doses, de acordo com um comunicado. 

Segundo a imprensa internacional, as duas empresas acreditam que uma terceira dose irá agir da mesma forma contra a variante delta altamente contagiosa, que se está a tornar a dominante a nível mundial.

Por precaução, já está ser desenvolvida uma vacina específica contra a variante delta, e as primeiras amostras estão a ser fabricadas nas instalações da BioNTech em Mainz, Alemanha.

Ambos os laboratórios estimam que os ensaios clínicos arranquem em agosto, sujeitos a aprovação das entidades reguladoras.

 

Contaminação pode promover zoonoses e difusão de resistências a antimicrobianos
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Saúde Ambiental, tem vindo a...

Em comunicado, o INSA revela que a nova metodologia adotada “não pretende substituir a utilização das bactérias intestinais tradicionais (FIBs), indicadores simples e eficientes de uma contaminação fecal, mas permite identificar a espécie responsável pela contaminação, possibilitando assim o alargamento do painel de fontes de contaminação ambiental que passam a poder ser investigadas, quer em águas quer em areia”.  De acordo com o instituto, também pode ser investigadas “contaminações fecais com origem em cães, gaivotas, ruminantes (em que é possível distinguir vaca) e porcos”.

“Durante a época balnear surgem por vezes episódios de contaminação fecal das águas ou das areias que acabam por perturbar o uso das praias, podendo mesmo levar à sua interdição”, escreve adiantando que a identificação da origem da contaminação “é crucial para avaliação do risco para a saúde dos banhistas e seleção das medidas corretivas a aplicar”

Regra geral, uma contaminação com origem humana é sempre de maior risco em termos de saúde pública do que uma contaminação com origem em outras espécies animais. No entanto, segundo o INSA estas, não devem ser desprezadas, uma vez que podem promover zoonoses e difusão de resistências a antimicrobianos com potencias efeitos negativos na saúde da população.

“Na sequência da avaliação da utilidade de uma abordagem integrada na monitorização dos recursos hídricos que permita detetar e identificar uma contaminação de origem fecal, foi concluído recentemente um estudo cooperativo entre o INSA e a Câmara Municipal de Lisboa com o objetivo de avaliar a origem da contaminação, informação essencial para se poderem selecionar as medidas de mitigação e correção a aplicar”, sublinha indicando que os resultados do estudo podem ser consultados aqui.

 

 

Nova tecnologia evita a cicatriz da cirurgia convencional
A Equipa de Arritmologia do Hospital de Braga implantou ontem, pela primeira vez, aquele que é conhecido pelo pacemaker «mais...

Este dispositivo consiste de uma pequena cápsula que é implantada diretamente no coração, mais propriamente no ventrículo direito, através de um cateter inserido pela veia femoral.

Esta nova tecnologia evita a cicatriz da cirurgia convencional e o facto de não ter elétrodos torna este dispositivo menos suscetível a complicações a longo prazo, nomeadamente infeções ou disfunção dos elétrodos.

O dispositivo implantado foi lançado apenas no final do ano passado. Este novo modelo acresce de nova tecnologia, que permite, além de assegurar o ritmo cardíaco, a mais valia de fazê-lo de forma mais fisiológica, mantendo a sincronia da contração das cavidades cardíacas. Esta nova funcionalidade vai permitir alargar o espectro de doentes candidatos a implante, que até ao momento se restringe a doentes com alto risco de infeção ou sem acessos venosos para implante de um sistema de pacemaker convencional.

Este novo procedimento reforça a aposta na inovação e tecnologia no Hospital de Braga, trazendo mais-valias para todos aqueles que necessitem desta técnica, evitando-se também as deslocações dos doentes para outras regiões.

 

Nova UICP cobre área de influência do Centro Hospitalar de Leiria
A Secção Regional do Centro (SRCentro) da Ordem dos Enfermeiros (OE) realizou uma visita institucional à primeira Unidade de...

Ricardo Correia de Matos, Presidente do Conselho Diretivo Regional, e Valter Amorim, Presidente do Conselho Jurisdicional Regional, visitaram a nova UICP, situada num espaço físico independente, outrora ocupado pelo antigo Serviço de Cirurgia do Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira.

A equipa da SRCentro ficou agradavelmente surpreendida com a qualidade das instalações aqui encontradas e, sobretudo, com “as ações tomadas pelo Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) com vista ao investimento nesta área de saúde, que tem sido muito negligenciada no nosso país e que era muito necessária para a população desta região, e à contratação de mais profissionais para que a capacidade instalada atinja a sua plenitude”, admitiu Ricardo Correia de Matos.

Esta nova UICP possui uma equipa multidisciplinar a tempo inteiro, de modo a cobrir toda a área de influência do CHL, num total de cerca de 400 mil utentes.

A unidade conta com 12 camas, distribuídas por 10 quartos, espaços de trabalho para os profissionais, sala de tratamentos, zona de limpos e sujos, refeitório, e sala de convívio e de atividades, podendo receber cerca de 250 doentes por ano.

 

Medidas de prevenção
Neste Dia Mundial da População faz todo o sentido falarmos de Acidente Vascular Cerebral (AVC), porq

Relativamente ao Acidente Vascular Cerebral sabemos que o mais difícil é mudar comportamentos e a promoção da saúde é exatamente favorecer os comportamentos saudáveis em vez dos prejudiciais. Para isto acontecer é importante também saber-se o porquê das medidas sugeridas para promoção da saúde individual de cada um de nós:

  • Devemos não fumar porque o tabaco, além de aumentar o risco de doenças pulmonares e de cancros vários, é um acelerador da aterosclerose, que vai dificultar que as nossas artérias transportem bem o sangue para todos os nossos órgãos, onde se inclui o cérebro;
  • Devemos ter uma alimentação saudável e sustentável, porque as nossas escolhas alimentares têm um impacto direto em todo o nosso organismo e também no nosso planeta;
  • Devemos moderar o consumo de álcool e evitar o sal, que têm repercussão direta nos valores de pressão arterial a que sujeitamos todo o nosso sistema circulatório, que vai transportar os nutrientes para todos os nossos órgãos;
  • As nossas escolhas devem ser também sustentáveis preferindo produtos frescos, locais, da época, reduzindo o consumo de carne e de alimentos pré-confecionados, que têm um impacto deletério tanto na nossa saúde como em todo o planeta;
  • Devemos fazer exercício físico moderado de forma regular e incluir esta prática nas atividades normais da vida quotidiana, como fazendo parte dos nossos hábitos de higiene;
  • Se tivermos alguma doença ou fator de risco já identificado, como a hipertensão arterial, a diabetes ou a fibrilhação auricular, devemos ser exigentes com o cumprimento da medicação recomendada pelos médicos e garantir que essa medicação está a ter o efeito pretendido, nomeadamente que a pressão arterial e a diabetes estão efetivamente controladas para os valores alvo pretendidos e que não nos esquecemos de tomar o anticoagulante no caso de termos uma fibrilhação auricular. Todas estas atitudes contribuem para diminuir o risco de se sofrer um AVC, mas o conhecimento não pode acabar aqui.

Todos nós temos que saber quais são os sinais de alerta para um AVC – boca ao lado, dificuldade em falar, falta de força num braço - e é fundamental saber-se que, ao contrário daquilo que acontecia há duas década atrás, hoje o AVC é tratável, mas é uma EMERGÊNCIA.

A probabilidade de uma pessoa ficar sem sequelas após um AVC depende da rapidez do tratamento, portanto, perante uma pessoa que desenvolve um AVC, a atitude correta é SEMPRE LIGAR O 112, como se faz para todas as Emergências Médicas. Desta forma, o doente é encaminhado para o Hospital mais próximo com capacidade para fazer o tratamento do AVC. Ir pelos próprios meios para o Hospital é uma atitude errada, porque o Hospital pode não estar preparado para receber um doente com AVC e perde-se tempo crucial.

Numa altura de tanta indefinição como a que vivemos atualmente, existem, contudo, coisas que estão muito bem definidas e estão nas mãos de cada um de nós. Escolher um estilo de vida saudável e sustentável é a medida mais eficaz que individualmente podemos tomar.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
“Investigação à Roda(da)”
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) através do seu Núcleo de Investigação em Enfermagem (NIE), cujo objetivo...

“Que propósitos nos movem? Levar a ciência junto dos cidadãos procurando, desta forma, promover e desdramatizar a investigação e demonstrar a sua importância vital para a prestação de cuidados de qualidade, isto é, de acordo com a melhor evidência científica. Estas ações, para além de promoverem a interação com outros investigadores, terão também significativos ganhos colaterais, pois vão permitir difundir o conhecimento em proximidade com os cidadãos, que deste modo poderão fruir da ciência em ambiente mais informal, contribuindo também para a promoção da literacia em saúde”, explico o CHUC em comunicado.

Este primeiro encontro contou com a participação do Professor Manuel Gameiro, da ESEnfC, “que nos entusiasmou com o seu vasto conhecimento, enquanto dissertou sobre as origens e a diferença entre a investigação quantitativa e a qualitativa e as mais-valias desta última, sobretudo em enfermagem, uma disciplina do conhecimento predominantemente da área das ciências sociais e humanas”.

O próximo encontrou ficou marcado para o dia 11 de outubro, no mesmo espaço, mas sob “um enfoque diferente”.

 

 

Para Alexandra Bento, bastonária, a recomendação “só peca por tardia”
Esta quinta-feira, 08 de julho, foi publicada em Diário da República uma recomendação ao Governo, que sugere a implementação de...

Para a Assembleia da República (AR) o Governo deverá, ainda, garantir o acesso a consultas de nutrição, nos centros de saúde e hospitais, de modo a assegurar uma intervenção precoce e um tratamento adequado em todo o território. Acresce que, em cada centro de saúde, a AR recomenda a criação de uma equipa multidisciplinar constituída por vários profissionais, nomeadamente por nutricionistas, e que nos hospitais se garanta que todas as crianças com excesso de peso e obesidade têm acesso a serviços de nutrição.

A Ordem dos Nutricionistas considera que no SNS faltam 1000 nutricionistas para cobrir as necessidades da população, recordando que em Portugal, a prevalência de doenças crónicas associadas a desequilíbrios nutricionais, quer por excesso, quer por défice, assumem níveis preocupantes. Em Portugal, em 2019, os hábitos alimentares inadequados foram o 4º fator de risco que mais contribuiu para o total de mortes e 38% do total de anos de vida saudável perdidos devem-se a hábitos alimentares pouco saudáveis ou fatores de risco metabólico relacionados com a alimentação.

Já passaram três anos e ainda se encontra em curso o concurso para 40 nutricionistas nos Cuidados de Saúde Primários e Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas, afirma que “agora mais do que nunca, os nutricionistas podem fazer a diferença na saúde dos portugueses, prevenindo e tratando situações como a obesidade, pelo que está na hora de o Governo encontrar soluções para efetivamente aumentar o número de nutricionistas no SNS”.  

Recorde-se que a obesidade atinge mais de 20% da população adulta portuguesa, sendo que o excesso de peso, que inclui obesidade e pré-obesidade, afeta mais de metade da população nacional. 

"Cólon Spotlight"
A Associação de Apoio ao Doente com Cancro Digestivo, Europacolon Portugal, organiza com o apoio da Norgine, o Webinar “CÓLON...

Vitor Neves, Presidente da Europacolon Portugal, realça a importância da preparação correta das colonoscopias “A criação da plataforma CÓLONCHECK tem como intuito apoiar as pessoas que irão realizar a colonoscopia. Nesta plataforma podem encontrar toda a informação necessária sobre o cancro colorretal, sobre a preparação rigorosa para a colonoscopia, a dieta que tem de ser seguida e ainda tem exemplos de receitas confecionadas pelo Chef Sá Pessoa.”

Com uma incidência superior a 10000 casos ano em Portugal, e uma mortalidade superior a 4500 pessoas, ou seja, mais de 12 mortes por dia, em conjugação com a interrupção do acompanhamento pelos Centros de Saúde e com a falta de oportunidade de diagnóstico e referenciação dos cidadãos sintomáticos, agrava-se ainda mais o verdadeiro problema de saúde pública que esta doença comporta em Portugal.

O Webinar “CÓLON Spotlight”, moderado pela jornalista Paula Rebelo, juntará várias individualidades da área da Saúde, que têm um papel fundamental na sensibilização para as melhores práticas da Saúde em Portugal, nomeadamente na área de Oncologia e Cuidados de Saúde Primários.

A plataforma CÓLONCHECK irá ser lançada e promovida no evento “CÓLON Spotlight” que decorrerá no dia 13 de julho pelas 18h00. Neste evento, os representantes de várias especialidades irão debater os próximos passos e objetivos a alcançar para o cancro colorretal, no nosso país. Para participar neste webinar basta aceder a https://www.coloncheck.pt/#/, no dia 13 de julho pelas 18h00 e poderá contribuir com questões que achar pertinentes.

 

Investigação
Três mutações na proteína de pico da variante Epsilon do coronavírus, detetadas pela primeira vez na Califórnia, diminuem a...

De acordo com este trabalho de investigação, publicado na revista científica Science, as mutações dão a esta variante do coronavírus um meio para evitar completamente anticorpos monoclonais específicos e reduz a eficácia dos anticorpos de pessoas vacinadas.

Para melhor entender as características da variante Epsilon, os investigadores testaram a resistência plasmática de pessoas expostas ao vírus, bem como pessoas vacinadas. O poder neutralizador do plasma contra a variante Epsilon em questão foi reduzido entre 2 e 3,5 vezes.

Uma das três mutações na variante Epsilon afetou o domínio de ligação recetor na glicoproteína do pico. Esta mutação reduziu a atividade neutralizante de 14 dos 34 anticorpos neutralizantes específicos desse domínio, incluindo anticorpos na fase clínica.

As outras duas mutações da variante afetaram o domínio n-terminal da glicoproteína do pico. Os investigadores usaram espectrometria em massa e análise estrutural para descobrir que uma parte do domínio n-terminal do coronavírus foi remodelada por estas mutações.

 

 

Investigação
Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Sydney, na Austrália, mostrou que as vacinas contra o coronavírus...

Por outro, o trabalho, publicado na revista PLOS Medicine, mostrou que as pessoas que contraíram o novo coronavírus em 2020 produziram anticorpos, embora estes não sejam "tão eficazes" contra novas variantes do vírus.

A investigação é um dos estudos mais abrangentes do mundo sobre a resposta imune contra a infeção Covid-19, e mostra a necessidade de investir em novas fórmulas de vacinas para acompanhar as variantes emergentes de Covid.

Para chegar a estas conclusões, os especialistas analisaram o soro de 233 pessoas diagnosticadas com Covid-19 durante 7 meses e descobriram que o nível de imunidade ao longo do tempo depende da gravidade da doença e da variante viral.

 

 

Novos dados
Investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no Brasil, descobriram, num estudo publicado no Journal...

A análise de amostras de três tipos de glândulas salivares, obtidas durante um procedimento de autópsia minimamente invasivo realizado em pacientes que morreram de complicações de Covid-19, mostrou que tecidos implicados na produção e segregação de saliva servem como reservatórios para o novo coronavírus.

Esta descoberta, na opinião dos cientistas, ajuda a explicar porque é que o vírus é tão abundante em saliva e permitiu que os cientistas desenvolvessem testes de diagnóstico baseados em saliva para o Covid-19.

"Este é o primeiro estudo que se debruça sobre a capacidade de um vírus respiratório infetar e se replicar nas glândulas salivares. Até agora pensava-se que apenas vírus que causavam doenças de alta prevalência, como herpes, usavam glândulas salivares como reservatórios. A descoberta pode ajudar a explicar porque é que a SARS-CoV-2 é tão contagiosa", disseram.

 

Análise de dados
Uma equipa internacional de biólogos, liderada por um investigador australiano e um escocês, concluiu o vírus SARS-CoV-2, que...

"A nossa análise cuidadosa e crítica dos dados atualmente disponíveis não fornece nenhuma evidência de que a SARS-CoV-2 tenha tido origem num laboratório", disse Edward Holmes, que liderou o estudo ao lado de Andrew Rambaut, da Universidade de Edimburgo, num comunicado emitido, esta quinta-feira, pela Universidade de Sydney.

No entanto, Holmes e uma série de colegas internacionais indicaram no artigo, publicado na quarta-feira no portal científico Zenodo, que "a hipótese de um acidente de laboratório não pode ser completamente descartada", apesar de não haver provas disso.

Estas descobertas científicas coincidem com a investigação liderada pelos EUA sobre a origem da pandemia, suspeitando-se que possa ter surgido acidentalmente num laboratório na cidade chinesa de Wuhan, onde o vírus foi detetado pela primeira vez em dezembro de 2019.

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais 3.269 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e nove mortes em território nacional. No...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que mais mortes registou, nas últimas 24 horas, em todo o território nacional: sete de nove. A região Centro e a região Norte contabilizaram um óbito cada.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 3.269 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 1.574 novos casos e a região norte 934. Desde ontem foram diagnosticados mais 279 na região Centro, 109 no Alentejo e 318 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 14 infeções e 41 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 599 doentes internados, menos quatro que ontem.  As unidades de cuidados intensivos têm agora 136 pacientes, mais seis doentes internados que no dia anterior.

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, desde ontem, 1.655 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 840.297 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 41.863 casos, mais 1.7605 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 1.812 contactos, estando agora 68.867 pessoas em vigilância.

 

 

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