Estudo
As vacinas feitas a partir de mRNA, como as da Pfizer ou Moderna, podem oferecer uma proteção "robusta" e &quot...

Segundo a publicação, embora as pessoas mais vulneráveis possam precisar de uma vacina de reforço, aqueles que ultrapassaram a Covid-19 e foram vacinados podem não precisar dela.

De acordo com os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), as vacinas mRNA ensinam as nossas células a produzir uma proteína, ou mesmo uma porção de uma proteína, que desencadeia uma resposta imune dentro do nosso corpo.

A mesma pesquisa mostrou que estas vacinas conseguem produzir altos níveis de neutralização de anticorpos contra várias variantes do vírus.

 

 

 

Dados publicados ontem
Vacina da CureVac contra a Covid-19 é 48% eficaz em todas as faixas etárias, de acordo com os resultados finais de um estudo...

O produtor de vacinas alemão já tinha anunciado há duas semanas que os resultados preliminares do CVnCoV, o seu candidato à vacina Covid-19 de primeira geração, tinham uma eficácia de cerca de 47%, o que significava uma violação dos critérios estatísticos especificados para o seu sucesso.

A publicação destes dados já levou à  queda do preço das ações da empresa e deixou os líderes políticos desiludidos, já que esta demonstrou ter uma eficácia significativamente inferior à de outras vacinas. Agora, os resultados finais mostram uma eficácia global de 48% contra o Covid-19.

 

E alerta para uma nova vaga
Face à ameaça da rápida propagação variante Delta, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) pediu, esta quinta-feira, para ...

Numa conferência de imprensa virtual a partir de Amesterdão, o diretor da Estratégia para a Vacinação, Marco Cavaleri, referiu que "os primeiros dados do mundo real sugerem que as duas doses de vacinas (disponíveis na UE) protegem contra a variante delta" e que "os anticorpos de preparações autorizadas são capazes de neutralizar esta variante".

"Estamos cientes das preocupações sobre a rápida propagação da variante delta e outras variantes. Neste momento, parece que todas as vacinas aprovadas na UE (Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Janssen) protegem contra todas as estirpes que circulam na Europa", insistiu, citado pelo jornal El Mundo, apesar do apelo à acelaração do processo de vacinação.

OMS alerta ainda para uma nova vaga 

Uma vez que as infeções por coronavírus voltaram a aumentar globalmente, e pela primeira vez em 10 semana, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já veio alertar que a Europa pode vir  a passar por uma nova onda de Covid-19 no outono, caso as medidas de saúde e as precauções individuais não forem mantidas.

De acordo com o organismo, estão reunidas as três condições necessárias para uma nova vaga: "novas variantes (especialmente delta), défice de vacinação e crescente contacto social", o que justifica o alerta. 

"Haverá uma nova onda na Europa a menos que sejamos disciplinados, ainda mais quando há menos regras agora, e todos nós somos vacinados sem hesitação quando chega a nossa vez", disse o chefe da OMS-Europa, Hans Kluge, numa conferência de imprensa.

Dados UE
Os países da União Europeia emitiram mais de 200 milhões de certificados digitais Covid-19, no dia da entrada em vigor deste...

"Uma grande maioria dos Estados-membros já está ligada ao sistema e está pronta para emitir e verificar o certificado", afirmou a presidente da CE, Ursula von der Leyen, em comunicado, acrescentando que o dispositivo ajuda "os europeus a recuperar a liberdade que valorizam e acarinharam tanto".

No entanto, e apesar de todos os países estarem ligados ao sistema, devido a um ciberataque, a Irlanda não consegue aceder ao dispositivo europeu, segundo explicou Johannes Bahrke numa conferência de imprensa diária da CE.

Por outro lado, há outros seis países que já informaram que a emissão de alguns certificados não está totalmente operacional. A situação foi reportada por Espanha (que está a ter problemas em algumas regiões), Eslováquia, Dinamarca, Finlândia, Malta e Suécia. Contudo, segundo Johannes Bahrke, estes problemas devem ficar resolvidos dentro dos “próximos dias ou na próxima semana”.

 

O fórum realiza-se num formato inovador de cinema ao ar livre transmitido via streaming
Com o objetivo de debater as diferentes vertentes associadas à Inflamação Tipo 2, realiza-se no próximo dia 2 de julho, às...

Este encontrou vai ter como primeiro tema: “Inflamação Do Tipo 2: Transformando o Futuro da Medicina de Precisão em Imunologia”, contando com a intervenção de Paul Bryce, imunologista e diretor de Type 2 Inflamation and Fibrosis na Sanofi, EUA, e Manuel Branco Ferreira, imunoalergologista no CHULN- Hospital de Santa Maria, Lisboa. A segunda parte do evento consitirá numa mesa redonda dedicada aos ‘Hot Topics das doenças inflamatórias do tipo 2” com a participação de Peter Hellings, otorrinolaringologista, University Hospital of Leuven, Bélgica, João Pimentel, otorrinolaringologista CHLO – Hospital de Egas Moniz, Lisboa, Chris Brightling, pneumologista, University of Leicester, Reino Unido, Cláudia Loureiro, pneumologista Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Adam Friedman, dermatologista, George Washington University School of Medicine & Health Sciences, e Sofia Magina, dermatologista Centro Hospitalar Universitário São João, Porto. No final, o debate será lançado à assistência a fim de partilhar experiências e pensamentos.

“A Sanofi Genzyme tem como missão promover as melhores e mais inovadoras terapêuticas e ajudar os profissionais de saúde a desenvolverem junto dos doentes um trabalho com reais resultados e impacto na qualidade de vida destes. As doenças inflamatórias do tipo 2 têm sido um foco significativo da atividade da companhia, pois sabemos que existem milhares de doentes afetados por estas patologias que precisam do nosso empenho e saber científico. Assim, o III Fórum Type 2 Inflammation é um evento altamente importante para que os médicos especialistas possam ficar a par das novidades desta área.”, afirma Tânia Rocha, Therapeutic Area Lead Immunology, da Sanofi Genzyme.

O fórum realiza-se num formato inovador de cinema ao ar livre tendo como foco da “longa-metragem” a inovação e o futuro do tratamento nas doenças inflamatórias do tipo 2 e decorrerá em simultâneo em Lisboa, Porto e Coimbra.

A moderação do fórum ficará a cargo do jornalista Pedro Pinto.

 

Literacia em Saúde
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através dos seus Departamentos de Doenças

Cofinanciado pela Comissão Europeia, no quadro do programa Horizon 2020 – Research and Innovation Framework Programme, o consórcio “One Health EJP” (European Joint Programme) pretende desenvolver uma investigação integrada de forma a alcançar avanços significativos nas áreas de zoonoses transmitidas por alimentos, resistência antimicrobiana e ameaças emergentes.

Tendo em conta o conceito “Prevenção-deteção-resposta”, o projeto “One Health EJP” visa assim reforçar a colaboração entre as várias instituições participantes, promovendo a cooperação transdisciplinar e a integração de atividades através de ações dedicadas, como projetos de investigação e projetos integrativos conjuntos, bem como formação e capacitação.

O consórcio “One Health EJP” irá também interagir com os respetivos ministérios da Saúde, Agricultura e Ambiente dos países participantes, com um Conselho Consultivo Científico Externo e um Comité de Stakeholders, constituído por representantes do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) e da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), entre outros. Coordenado pela Agência Francesa de Saúde Alimentar, Ambiental e Ocupacional (ANSES), o projeto “One Health EJP” teve início no mês de fevereiro de 2018 e terá a duração de cinco anos (até ao ano 2023).

O conceito “Uma Só Saúde” reconhece que a saúde humana está relacionada com a saúde dos animais e do ambiente, ou seja, que a alimentação humana, a alimentação animal, a saúde humana e animal e a contaminação ambiental estão intimamente ligadas. A participação do INSA neste projeto é uma mais-valia em termos de Saúde Pública, num contexto nacional e internacional, uma vez que irá contribuir para a prevenção e capacitar para a resposta a ameaças emergentes nas áreas citadas, bem como reforçar a interação com institutos congéneres.

Por último, pandemias como a que mundo atravessa atualmente só podem no futuro ser evitadas partilhando conhecimentos entre a saúde humana, animal e ambiental, trabalhando igualmente a literacia em saúde das nossas comunidades.

Para saber mais visite https://onehealthejp.eu/

Fonte: https://www.sns.gov.pt/noticias/2018/02/20/uma-so-saude/

     
Autores:

Maria Helena Junqueira - Enfermeira Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica – Serviço de Medicina do Hospital de Pombal – Centro Hospitalar de Leiria EPE
[email protected]

Pedro Quintas - Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária na área de Enfermagem de Saúde Familiar - Unidade de Cuidados na Comunidade Pombal
[email protected]

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Inclusão no "Teste do pezinho"
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do...

“A drepanocitose é a mais recente patologia a ser considerada com vista à integração no grupo de doenças rastreadas pelo “teste do pezinho”, no seguimento de uma proposta feita em 2016 pela Associação Portuguesa de Pais e Doentes com Hemoglobinopatias”, faz saber o INSA em comunicado.

Após apreciação pela Comissão Técnica Nacional e avaliada a viabilidade a nível laboratorial pela Comissão Executiva do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), foi dada “luz verde” para a realização do estudo piloto. Este estudo vai incluir o rastreio 100 mil recém-nascidos, “para aferir a real necessidade de incluir a drepanocitose no painel das doenças abrangidas pelo Programa”.

A drepanocitose, ou anemia de células falciformes, é uma doença que afeta os glóbulos vermelhos do sangue. Caracteriza-se pelo formato dos glóbulos vermelhos que se assemelham a uma foice, provocando grande anemia e graves complicações. As doenças da hemoglobina (hemoglobinopatias) encontram-se entre as doenças hereditárias mais frequentes a nível global, sendo as hemoglobinopatias mais comuns nas populações residentes em Portugal as talassémias (deficiências quantitativas) e a drepanocitose (deficiência qualitativa).

O PNRN realiza, desde 1979, testes de rastreio em todos os recém-nascidos de algumas doenças graves, o chamado “teste do pezinho”. Estes testes permitem identificar as crianças que sofrem de doenças, quase sempre genéticas, como a fenilcetonúria, que podem beneficiar de tratamento precoce. Neste momento, são já 26 as patologias rastreadas no âmbito do Programa.

Sediado no Porto e integrado organicamente no DGH, o PNRN tem por missão planear, implementar e avaliar o rastreio neonatal metabólico de recém-nascidos. O rastreio neonatal continua a ser um programa nacional de grande sucesso revelando elevada qualidade, ilustrada pela taxa de cobertura, superior a 99% dos recém-nascidos, e pelo início da intervenção terapêutica em 10 dias (média).

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais 2.449 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e cinco mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela onde se registou o maior número de mortes – quatro das cinco registadas em todo o território nacional.  A região norte, registou um óbito, deste ontem.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 2.449 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 1.339 novos casos e a região norte 566. Desde ontem foram diagnosticados mais 235 na região Centro, 53 no Alentejo e 217 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 16 infeções e 23 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 509 doentes internados, mais quatro que ontem.  As unidades de cuidados intensivos têm agora 113 pacientes, menos sete doentes internados que no dia anterior.

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, desde ontem, 1.234 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 830.224 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 34.681 casos, mais 1.210 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 15 contactos, estando agora 53.260 pessoas em vigilância.

Em Portugal já foram emitidos mais de um milhão de certificados digitais
O Certificado Digital Covid-19 da União Europeia entra hoje em vigor. Em Portugal já foram emitidos mais de um milhão de...

Estes certificados começaram a ser emitidos em Portugal em 16 de junho e, desde então e até ao final de terça-feira, já foram disponibilizados mais de um milhão de comprovativos de que o seu portador foi vacinado contra a Covid-19, efetuou um teste com resultado negativo ou já recuperou da doença, de acordo com os dados da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Na sequência do acordo dos Estados-membros para facilitar a livre circulação dos cidadãos na UE de forma segura durante a pandemia, o documento, em Portugal, poderá ter outras funcionalidades, já que o Governo prevê que possa ser utilizado em “matéria de tráfego aéreo e marítimo, de circulação em território nacional e de acesso a eventos de natureza cultural, desportiva, corporativa ou familiar”.

A primeira utilização prática do certificado digital aconteceu no fim de semana, uma vez que uma das condições para entrar e sair da Área Metropolitana de Lisboa, onde se verifica uma alta incidência de infeções com o coronavírus SARS-CoV-2, era ser detentor desse comprovativo.

Para obter o certificado digital, o cidadão deve aceder ao portal do SNS 24, seguir as instruções e escolher o tipo de certificado que pretende. Após validação do pedido, o documento é disponibilizado no portal ou enviado por email.

 

No contexto de pandemia é ainda mais importante
A comunicação é fundamental na prática clínica e quando é estabelecida de forma competente e eficiente, facilita o...

“A comunicação é fundamental para o processo de motivação. É uma ferramenta de conexão entre as pessoas, mas, por isso também tem o poder de aproximar ou afastar. As pessoas com doenças crónicas, como é o caso da diabetes, estão habituadas a receber informação no sentido da adesão à terapêutica e a comportamentos de saúde com alguma especificidade. Para que a comunicação seja, realmente, eficaz é fundamental que seja objetiva, clara, concreta e assertiva”, explica Ana Lúcia Covinhas, psicóloga clínica e da saúde na APDP.

A especialista considera ainda que “tendo em consideração que cada pessoa funciona por autodeterminação e é responsável pelo seu (próprio) comportamento, se as instruções de saúde forem dúbias, ambivalentes, pouco consistentes e, acima de tudo, se não tiverem em conta as especificidades do que é viver com uma doença como a diabetes, a comunicação não chega às pessoas e pior, pode até funcionar como ruído e, por isso, ter o efeito oposto ao pretendido, ou seja, desmotivar! Assim, é fundamental que se considerem os profissionais de saúde habituados a trabalhar com esta população na definição e implementação de estratégias a adotar nos planos de intervenção para a motivação à adesão às terapêuticas e comportamentos de saúde, em geral”.

Ana Lúcia Covinhas refere ainda que no contexto da pandemia da covid-19 uma comunicação eficiente ganhou uma importância ainda maior. A psicóloga clínica da APDP afirma que neste período “as pessoas com diabetes deverão ser alvo de uma atenção redobrada no que diz respeito às técnicas de comunicação utilizadas, tendo em conta que desde o início da pandemia foram consideradas como grupo de risco em caso de infeção pelo novo SARS-COV-2. Esta especificidade redobra a atenção das pessoas para o que lhes é dito, tanto quanto para o que lhes é pedido.”

E foi precisamente tendo em conta esta realidade que a APDP reforçou os seus canais e estratégias de comunicação desde o primeiro confinamento. José Manuel Boavida, presidente da associação, sublinha que “Em março de 2020 criámos uma linha de apoio telefónico para que as pessoas com diabetes e seus cuidadores pudessem esclarecer as suas dúvidas e preocupações sem precisarem de sair de casa e desde então já promovemos dezenas de conversas virtuais de esclarecimento sobre as várias dimensões que a diabetes envolve”.

“Utilizámos também as nossas redes sociais e reforçámos a divulgação junto da comunicação social pois sabemos que uma população mais informada é também uma população com mais saúde. A própria gestão da pandemia é um verdadeiro estudo de caso de comunicação em saúde e que tem demonstrado como uma comunicação menos efetiva pode ter efeitos desastrosos do ponto de vista da saúde pública”, conclui o presidente da APDP.

Estudo sobre os “Primeiros momentos com os animais de estimação”
Cerca de 7 em cada 10 portugueses (68,7%) consideram que o seu animal de estimação é já um elemento fundamental da família....

O inquérito, realizado em abril deste ano, concluiu que mais de 20% dos tutores em Portugal indicam que o animal de estimação representa um esforço totalmente compensado quando comparado com todo o bem que traz ao núcleo familiar. 53,6% apontam que o principal motivo da vinda deste para sua casa é o amor e o carinho que sentem pelos animais.

Como os animais de estimação melhoram a vida das pessoas

A chegada de um animal de companhia, seja um gatinho ou cachorro, pressupõe momentos de adaptação e algumas mudanças. Cerca de 28% indicam que, desde a chegada do animal, passaram a fazer mais atividades ao ar livre. Além disso, quase metade (47,4%) dedicam em exclusivo 3 ou mais horas por dia ao seu gato ou cão.

Existem alguns hábitos que, obviamente, têm sido influenciados pela atual crise pandémica: 26% afirmam ter “mimado mais” o seu gato ou cão; cerca de 20% dedicaram mais tempo à educação e prestaram mais atenção à saúde e alimentação do seu animal, sendo ainda que 11% adaptaram as rotinas de caminhadas e brincadeiras com seus animais de estimação devido às restrições impostas.

E na hora de trazer um animal de estimação para casa?

45,1% das pessoas afirmaram não ter encontrado nenhum fator que os impedisse de adotar um animal de companhia, apesar das questões que devem ser colocadas na tomada desta importante decisão. Assim, o principal dilema que os portugueses encontram diz respeito ao espaço na casa ou à adaptação deste às necessidades do animal (24,6%). Em segundo lugar, encontra-se a falta de tempo para as caminhadas, educação/treino e os cuidados com a higiene (19,6%). 

Relativamente à chegada do animal de estimação à família, apesar de quase metade (49,8%) dos tutores crer que não cometeu qualquer erro, 21,8% dos portugueses inquiridos consideram que podiam melhorar a educação do seu animal de estimação, uma opinião que se destaca principalmente nos tutores de cães. 

Nutrição, a chave para os tutores de animais de estimação

Os entrevistados deixaram claro que cuidar da alimentação dos seus gatos ou cães é uma questão fundamental. Assim, quase 9 em cada 10 indicam que este é um fator muito importante para a prevenção de doenças ou problemas nutricionais dos seus animais de estimação e, em geral, para a sua saúde. É um aspeto que procuram conhecer desde o início da sua convivência com o animal e que aplicam ao longo da sua vida.

Nesse sentido, quando procuram um alimento ou produto para os seus animais de estimação, 56,6% dos portugueses afirmam que têm em conta a qualidade deste e cerca de 19% procuram um alimento preparado sob critérios científicos. 

Médico veterinário, uma figura chave

O médico veterinário é uma figura com um papel fundamental: cerca de 61% dos portugueses, consideram que este profissional é um aliado basilar para garantir o bem-estar do seu animal de estimação. Sendo que, 52,8% dos entrevistados afirmam consultar o seu veterinário em caso de dúvidas relativamente à educação, saúde e alimentação do seu novo animal.  

Apesar da relevância dos primeiros momentos com o animal de estimação, 73,7% dos entrevistados indicaram não ter feito qualquer tipo de preparação antes da chegada do gatinho ou cachorro à sua casa. Sendo que esta preparação antes da chegada é fundamental.

Com o objetivo de sensibilizar para a importância de ter em atenção todas as necessidades dos animais inclusivamente antes da sua chegada a casa, a Royal Canin partilha o conhecimento dos seus especialistas no seu novo canal de podcast apresentado por Pedro Fernandes: Petcast by Royal Canin . Um formato que tenta esclarecer algumas dúvidas sobre os primeiros momentos com o animal de estimação, oferecendo todas as informações e recursos de que possam necessitar para garantir o seu bem-estar.

Cirurgia Plástica
Nos últimos anos, a procura por tratamentos de estética destinados ao público masculino tem vindo a

Existem diversos tratamentos minimamente invasivos destinados ao público masculino, que procuram definir o abdómen, braços, peito e rosto. Em Portugal, e sobretudo na preparação para o verão, os tratamentos minimamente invasivos mais procurados pelo público masculino destinam-se ao abdómen, face e pescoço.

A eficácia deste tipo de tratamentos é muito elevada, sobretudo devido à utilização de tecnologias que funcionam como alternativas aos procedimentos mais invasivos e que requerem cirurgia. O BodyTite, por exemplo, é um tratamento que coagula a gordura e os contornos do tecido, proporcionando resultados anteriormente alcançados apenas através de procedimentos cirúrgicos mais invasivos. Outro exemplo é o FaceTite, que visa contornar a pele e os tecidos, bem como a gordura coagulante, no rosto e pescoço, incluindo sobrancelhas, olhos, boca e linha do maxilar.

Face a outros tratamentos, a vantagem de optar por este tipo de procedimentos minimamente invasivos reside na capacidade de, com segurança, promover a eliminação de gordura ao mesmo tempo que se obtém a retração da pele da área tratada. Além disso, tratamentos como Bodytite e Facetite podem ser utilizados isoladamente para tratar flacidez ou gordura localizada, mas também podem ainda associar-se a técnicas cirúrgicas invasivas, com resultados superiores, mais globais e evidentes, como a lipoescultura de alta-definição.

Tratamentos como estes recomendam-se a pacientes que tenham o peso estabilizado, mantenham uma dieta equilibrada e, idealmente, não sejam fumadores. Recomenda-se que haja suplementação com colagénio durante o período peri operatório e, no pós-operatório, aconselha-se a utilização de roupa compressiva e de massagens de drenagem linfática, de forma a assegurar os melhores resultados.

Os resultados variam de acordo com a técnica do cirurgião e com a anatomia do paciente. A retração da pele obtida é permanente e depende, normalmente, de um único tratamento.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
O estudo “A Saúde dos Portugueses: um BI em nome próprio", retrato sociológico sobre a saúde em Portugal, realizado no...

Segundo o estudo, no que respeita à gestão pessoal da idade e ciclo de vida, verifica-se um maior esforço de potenciação – isto é, um maior empenho pessoal na manutenção ou melhoria do estado de saúde - entre os 65 e os 74 anos de idades (6.56, acima da média que é de 6.03). Isto significa que a potenciação da saúde é mais forte no momento em que a começamos a perder. Para 44% dos inquiridos, a principal motivação para se ser saudável é "envelhecer com saúde", sendo que, para estes, é mais importante "envelhecer de uma forma saudável" do que atingir uma "idade avançada sem saúde". O estudo revela ainda que apenas 26% dos portugueses se esforçam para aumentar a longevidade e ganhar anos de vida.

A relação com o envelhecimento e com a morte é algo que se vai alterando ao longo do ciclo de vida. 34% dos inquiridos reconhecem ter dificuldade em lidar com o envelhecimento. A partir dos 45 anos o tema é inquietante, depois dos 75 anos a perspetiva suaviza-se, aumentando o grau de reconciliação com essa realidade incontornável.

Quando questionados até que idade gostavam de viver, 38% dos inquiridos referem que gostavam de viver "até se sentirem bem e com saúde" e 22% admitem que "gostavam de viver até aos 90 anos".

No estudo, 46% dos inquiridos sabem indicar a idade em que sentiram pela primeira vez que estavam a envelhecer.  Quase metade destes indica que tal terá acontecido entre os 20 e os 40 anos.

 

Estudo
Estudo revela que os medicamentos biossimilares têm vindo a aumentar em volume em Portugal, sendo que as moléculas anti-TNF...

A IQVIA, empresa líder mundial na avaliação do consumo e tendências de medicamentos e outros produtos na área da saúde, com o apoio da Biogen, empresa de biotecnologia pioneira nas Neurociências, acaba de divulgar o estudo ‘Medicamentos Biossimilares no Mercado Português - Impacto e Evolução’, que analisa a utilização hospitalar de medicamentos biossimilares nas especialidades de Dermatologia, Gastroenterologia e Reumatologia em Portugal.

Segundo este documento, os biossimilares nestas áreas têm vindo a crescer em volume nos últimos 7 anos em Portugal, representando atualmente cerca de metade da quota de mercado dos medicamentos biológicos em dias de tratamento (49% de quota no segundo trimestre de 2020).

Para Anabela Fernandes, Diretora Geral da Biogen Portugal, “mais do que uma tendência crescente – e que se aproxima de outros países como Espanha (54%) e França (53%) – a penetração dos biossimilares no mercado português tem vindo a acelerar à medida que os especialistas e os próprios hospitais ganham experiência e confiança na utilização destas terapêuticas no tratamento de diversas doenças – uma vez que apresentam um perfil de qualidade, segurança e eficácia similar aos seus medicamentos de referência”.

Contudo, acrescenta, “ainda há um longo caminho a percorrer, quer ao nível da aceitação da sua utilização e dos seus benefícios para os doentes, para o sistema de saúde e também para o setor farmacêutico, quer ao nível da regulamentação desta área – basta pensarmos que o Reino Unido apresenta uma quota de mercado para as três moléculas analisadas de 84%”.

Apesar do seu crescimento em volume, o estudo da IQVIA revela que a mesma tendência não se verifica no valor (preço) dos medicamentos biológicos, que tende a baixar sempre que ocorre uma perda de patente e, consequentemente, um aumento da concorrência com a entrada de biossimilares no mercado.

Mas para os especialistas entrevistados para este estudo – médicos dermatologistas, gastroenterologistas, reumatologistas, e diretores de serviços farmacêuticos hospitalares – esta quebra é um sinal positivo para a saúde como um todo, na medida que permite uma redução dos custos dos hospitais com terapêuticas – entre 20% a 40% no tratamento de doenças autoimunes – levando, consequentemente, a um alargamento do acesso de doentes ao tratamento (com um menor custo), e a uma maior sustentabilidade do sistema de saúde.

Médicos querem iniciar tratamentos com biossimilares, mas apresentam resistência para efetuar switch

Esta é outra das conclusões identificadas pelo estudo ao analisar a utilização de medicamentos biossimilares nestas áreas terapêuticas em 21 centros hospitalares portugueses. De acordo com este trabalho, atualmente 93% dos gastroenterologistas, 86% dos reumatologistas, e 83% dos dermatologistas prescrevem medicamentos biológicos para o tratamento de doenças autoimunes, dos quais 24% (em Gastroenterologia) e 12% (na Dermatologia e na Reumatologia) dizem respeito a biossimilares.

Ainda que para os especialistas das três áreas médicas analisadas seja provável iniciarem uma terapêutica com biossimilares junto de um novo doente com doença autoimune – 100% dos gastroenterologistas e 70% dos dermatologistas e reumatologistas afirmam fazê-lo – o mesmo já não acontece na transição do medicamento originador para um medicamento biossimilar em doentes em tratamento. O estudo indica que apenas 7% dos doentes de Reumatologia, 5% de Gastroenterologia, e 2% de Dermatologia concretizaram efetivamente o switch para biossimilares.

Para José Pereira da Silva, Diretor do Serviço de Reumatologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, “os médicos aceitam cada vez mais o switch para biossimilares, dado que a eficácia, segurança ou tolerabilidade destes medicamentos estão largamente demonstradas pelos ensaios clínicos e prática clínica. No entanto, a adesão efetiva a essa medida depende principalmente das medidas de regulação a nível nacional e hospitalar. O mesmo se passou noutros países: a penetração dos biossimilares é maior nos países onde a orientação política foi mais decidida no sentido da prescrição preferencial do fármaco mais acessível.”

O estudo revela ainda que, para os especialistas, os principais fatores para a adoção de biossimilares são o seu custo reduzido, a decisão do hospital, o seu modo de administração e o tempo em terapêutica.

Sobre a importância de se adotar os biossimilares na prática clínica, José Pereira da Silva comenta: “a introdução de biossimilares permitiu tratar um maior número de doentes com medicamentos altamente eficazes, ao mesmo tempo que se baixava a despesa hospitalar. Os recursos da saúde são sempre limitados e insuficientes, impondo uma gestão criteriosa. A adesão aos biossimilares é, sem controvérsia, uma boa medida nesse sentido, possibilitando o tratamento de um maior número de doentes, e a poupança de recursos para investimento em inovação, algo que é essencial para tratar melhor os nossos doentes. Os países mais organizados e mais ricos são, curiosamente (ou talvez não) os que adotaram medidas mais decididas no sentido de promover este caminho.”

Um biossimilar – também denominado por medicamento biológico similar – é um medicamento desenvolvido a partir de uma substância ativa biológica conhecida, e que tem como objetivo disponibilizar uma resposta terapêutica para determinada doença, neste caso à mesma doença que o medicamento biológico original – ou medicamento de referência. Um medicamento biossimilar pode surgir no mercado após a perda da patente do seu medicamento de referência, e a sua produção deverá assegurar a biossimilaridade dos dois medicamentos, ou seja, para ser aprovada a sua comercialização, o biossimilar terá de apresentar o mesmo (ou similar) perfil de qualidade, segurança e eficácia que o medicamento de referência.1

Unidades de Saúde Locais e Hospitais
O júri já selecionou os vencedores das Bolsas “Mais valor em Saúde – Vidas que Valem”, uma iniciativa que reconhece projetos...

O Programa “Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem”, que conta com o apoio institucional da Ordem dos Enfermeiros, da Ordem dos Farmacêuticos e da Ordem dos Médicos, pretende apoiar a implementação de projetos nos Hospitais do SNS que visem introduzir nas suas estruturas as alterações necessárias à melhor alocação de recursos em saúde nos hospitais e unidades do SNS.

Os projetos que conquistaram as quatro Bolsas “Mais valor em Saúde – Vidas que Valem” foram selecionados por um Júri composto por personalidades de reconhecido mérito, experiência profissional e/ou académica presidido por Maria de Belém Roseira, ex-ministra, e que conta com Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos, Ana Paula Martins, Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Rita Cavaco, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Alexandre Lourenço, Presidente da APAH, Pedro Pita Barros, Economista da Saúde e Professor da Universidade Nova de Lisboa e Vera Arreigoso, jornalista especialista em temas da saúde.

O programa “Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem”, é uma iniciativa da APAH, da Exigo, da Gilead e da IASIST.

De entre as 27 candidaturas, os projetos vencedores foram a Unidade Local de Saúde de Matosinhos, com um projeto de Avaliação de Úlceras Por Pressão (UPP) Em Contexto Domiciliário com Recurso à Imagem Digital/Dispositivo Móvel.

Este projeto tem como objetivo implementar melhorias no procedimento de avaliação de UPP, no domicílio com recurso a dispositivo móvel/app e a integração desta informação, como forma de obter resultados no processo de cicatrização destas feridas crónicas multifatoriais e na utilização e gestão dos recursos existentes para o tratamento e consultadoria de profissionais peritos na área de gestão e tratamento de feridas.

Por outro lado, pretende a avaliação do procedimento de recolha de imagem (efetividade, qualidade, segurança e interoperabilidade) e do processo de cicatrização das UPP (efetividade, rigor, implicações no plano de tratamento, recurso à consultadoria, redução do tamanho da UPP em 3 meses e em 1 ano, % de UPP cicatrizadas, diminuição na referenciação para UCC e no tempo de permanência em UCC) pelos elementos do projeto.

A Unidade Local de Saúde de Matosinhos, como o projeto Unidade De Medicina De Proximidade ‐ Ump, foi outro dos vencedores.

O Hospital De Santa Marta foi distinguido com o projeto de “Monitorização Remota Na Prevenção Da Descompensação Da Insuficiência Cardíaca – More Card”. Este projeto visa a formação de uma Unidade Ambulatória de Monitorização Remota Cardíaca, que pretende integrar a monitorização à distância realizada através da transmissão de sinais vitais, dados de Cardioversores-Desfibrilhadores Implantáveis (CDI) e Terapêutica de Ressincronização Cardíaca (TRC) e pressão na artéria pulmonar num só setor que inclua todos os equipamentos e profissionais necessários, com a dimensão e recursos adequados.

A Unidade Local De Saúde Do Alto Minho com o projeto “Dor Crónica: O Doente No Centro Da Relação Hospital – Cuidados De Saúde Primários” foi outro dos vencedores. Com este projeto, será possível criar uma nova e eficaz resposta para o tratamento das pessoas que sofrem com dor crónica, promovendo descentralização dos cuidados hospitalares, incrementando a proximidade entre os diferentes níveis de cuidados e permitindo a seleção correta dos doentes que necessitam de intervenção a nível hospitalar, potenciando uma referenciação rápida e eficaz para a consulta hospitalar

“A criação de um modelo inovador de abordagem clínica da dor crónica, multidisciplinar, interativo e abrangente, permitirá melhorar o diagnóstico e seguimento da pessoa com Dor crónica ao nível dos CSP, permitirá a construção de uma rede de referenciação integrada de Dor, com consequentes ganhos em saúde para o doente e para o Serviço Nacional de Saúde”, pode ler-se em comunicado, quanto a este projeto.

 

Comemorações dos 150 anos do nascimento de Alfredo da Silva
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, entregou ontem os Prémios de Investigação Científica Alfredo da Silva e os...

Os Prémios de Investigação Alfredo da Silva, que tinham como destinatários investigadores, integrados ou não nas universidades e institutos politécnicos do país, contaram com o BCSD, a COTEC e a Universidade NOVA de Lisboa como parceiros.

Esta iniciativa visava a apoiar a realização de um projeto de investigação científica avançada nos respetivos domínios, que poderia ou não estar ligado à elaboração de provas de grau na vida universitária.

Os vencedores dos prémios Alfredo Silva receberam 25 mil euros cada.  Assim, o Prémio “Alfredo da Silva e o Empreendedorismo”, que contou com o BCSD como parceiro, foi entregue ao projeto “ReDuCe – Uso de Resíduos de Máscaras Descartáveis em Compósitos com Diversas Formulações”, uma equipa do Instituto Superior Técnico.  

O Prémio “Inovação Tecnológica, Mobilidade e Indústria”, que contou com a parceria da COTEC, foi entregue a Maria Pedro Sucena Guarino, com o projeto “CBmeter – um novo dispositivo para deteção precoce de diabetes mellitus tipo 2”.

Quanto ao prémio “Sustentabilidade dos Sistemas de Saúde”, este foi entregua a Carla Oliveira do i3S com o projeto “Hereditary Breast Ovarian Cancer – HBOC: Optimizing hereditary cancer pathways (saving costs and lives)”.  

Já os vencedores do Concurso Escolas, aberto a estabelecimentos de ensino todo o País e que registou a participação de centenas de jovens, vão ter direito a bolsas de estudos e oferta de uma viagem à fábrica da Bondalti em Torrelavega (Cantábria – Espanha), acompanhados por um professor. Os melhores trabalhos destacaram 33 alunos de 20 escolas do 3º ciclo do ensino básico, do ensino secundário e do ensino profissional, sobre a personalidade de Alfredo da Silva, o seu tempo, as suas iniciativas e empreendimentos e o seu contributo para o desenvolvimento económico e social do País.

Por outro lado, as Escolas dos alunos classificados em 1.º lugar vão receber um donativo da Fundação para um Projeto que cada uma das Escolas apresentou.

Investigação em Ciências da Saúde
Estão abertas as candidaturas para os Prémios Pfizer, a mais antiga distinção na investigação Biomédica em Portugal, que este...

A Pfizer e a SCML procuram, desta forma, reconhecer todos os cientistas que, pelo seu esforço, incessante curiosidade e entrega ao desenvolvimento da Ciência, contribuem no seu dia-a-dia para gerar novo conhecimento e novas descobertas médicas em prol dos doentes e da sociedade.

Os trabalhos podem ser submetidos até ao dia 9 de julho 2021, através do email da SCML (consultar regulamento em https://www.pfizer.pt/ ou http://www.scmed.pt/). Na atribuição dos prémios, o júri apreciará o mérito dos trabalhos e projectos apresentados, e a sua decisão será conhecida durante a sessão solene a realizar-se no próximo mês de novembro.

Os Prémios Pfizer têm marcado a investigação que se faz em Portugal, distinguindo os melhores trabalhos de investigação básica e clínica, elaborados total ou parcialmente em instituições portuguesas por investigadores portugueses ou estrangeiros. Este ano, o valor total atribuído para os Prémios Pfizer 2021 terá um valor de 60.000 euros.

Criados em 1956, os Prémios Pfizer já premiaram mais de 700 investigadores em Portugal, em diferentes fases da sua carreira. É difícil pensar num grande nome da Ciência em Portugal que não tenha sido distinguido com um Prémio Pfizer.

 

Última reunião
O INFARMED presidiu esta quarta-feira, 30 de junho, à última reunião do conjunto de reuniões organizadas no âmbito da...

Durante a reunião a rede teve a oportunidade de aprofundar o seu conhecimento e debater, a melhoria na área da geração de dados, também sobre ações tomadas no combate a preços excessivos sobre boas práticas na área da contratação pública e ainda em relação a uma maior transparência nos custos de iniciativas de Investigação e Desenvolvimento.

Ao longo dos últimos seis meses, o INFARMED teve a responsabilidade de liderar o esforço de concretização dos objetivos assumidos por Portugal na área dos medicamentos e dispositivos médicos, focado numa maior disponibilidade destes e centrando o debate em três pilares centrais: autonomia estratégica, sustentabilidade e acessibilidade, sempre tendo em conta o aprofundamento da interligação entre medicamentos e dispositivos médicos.

Além das 20 reuniões organizadas dos diferentes grupos e comités, o INFARMED organizou a Conferencia internacional 3A’s que juntou mais de 700 participantes e os principais intervenientes do setor. A Conferência foi essencial para a preparação da proposta de Conclusões do Conselho que acabaria por ser adotada já este mês de junho. A presidência portuguesa conseguiu a aprovação de Conclusões pelos Estados-Membros onde estes e a Comissão são desafiados a avançar com um conjunto de ações concretas que promovam uma maior disponibilidade de medicamentos e dispositivos médicos.

Ao mesmo tempo, os esforços do INFARMED e da Presidência Portuguesa foram bem sucedidos em relação à proposta legislativa sobre avaliação das tecnologias de saúde. Depois de três anos de impasse, durante estes seis meses foi conseguido o acordo entre os Estados-Membros e também com o Parlamento Europeu, confirmado hoje, no último dia da Presidência Portuguesa.  Graças às negociações bem geridas será uma questão de tempo até à implementação da regulamentação que vai facilitar e acelerar o processo de avaliação de novas tecnologias para benefício dos utentes, indústria e sistemas nacionais de saúde.

O trabalho do INFARMED e da Presidência Portuguesa foi também essencial para o avançar de assuntos relacionados com o pacote da União Europeia da Saúde, designadamente, o consenso conseguido e a aprovação do reforço das competências e mandato da Agência Europeia dos Medicamentos, resultante das lições aprendidas durante a pandemia e das novas linhas da Estratégia Farmacêutica para a Europa.

O INFARMED apresentará brevemente um balanço sobre os objetivos assumidos e os resultados das iniciativas promovidas durante os seis meses da Presidência Portuguesa do Conselho da UE.

Dados OMS
Os casos globais de Covid-19 aumentaram na semana passada em relação à semana anterior, após dois meses de declínio, enquanto a...

Segundo indica o relatório epidemiológico semanal da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 21 a 27 de junho, foram registados 2,6 milhões de casos, um ligeiro aumento de 2% face aos sete dias anteriores.

As mortes de Covid-19 continuam, no entanto, na tendência de queda dos últimos dois meses, com 57.600 registados na semana passada, menos 10% do que nos sete dias anteriores.

 

Síndrome pós-Covid-19
Investigadores do Centro Max Planck de Física e Medicina em Erlangen, Alemanha, mostraram pela primeira vez que o coronavírus...

Falta de ar, fadiga e dores de cabeça são alguns dos sintomas com que alguns pacientes continuam a lutar após seis meses ou mais de infeção. Esta síndrome pós-Covid-19, também chamada de Covid-19 persistente, ainda não é bem compreendida.

O que é claro é que, durante a doença, a circulação sanguínea é frequentemente interrompida, podem ocorrer oclusões vasculares perigosas e o transporte de oxigénio é limitado. Estes são todos os fenómenos em que as células sanguíneas e as suas propriedades físicas desempenham um papel fundamental.

 

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