Distinção internacional
A equipa de Investigação e Desenvolvimento (I&D) da Alcon, líder mundial em cuidados da visão, foi premiada pela British...

Mais de 100 cientistas, engenheiros e clínicos trabalharam em estreita colaboração ao longo de 10 anos para ultrapassar dezenas de desafios técnicos complexos. Este trabalho resultou em mais de 100 patentes durante o desenvolvimento da tecnologia Gradiente Aquoso, que está a aproximar-se do seu 10º aniversário. Erich Bauman liderou o programa geral DAILIES® TOTAL1® que codesenvolveu a química e o novo processo de fabrico da tecnologia Gradiente Aquoso, enquanto John Pruitt liderou a equipa que desenvolveu o núcleo separado e as químicas de superfície da mesma tecnologia.

A tecnologia Gradiente Aquoso tem representado uma evolução significativa em termos de conforto através da sua superfície de gel ultra-suave com elevado conteúdo em água, combinado com as vantagens da transmissibilidade ao oxigénio de um material rico em silicone. Esta tecnologia tem feito a diferença para os profissionais da visão e para os seus pacientes.

Erich Bauman, Senior Director da área de Desenvolvimento da Vision Care, afirmou: "Esforçamo-nos continuamente por fomentar uma cultura de inovação dentro da nossa comunidade de I&D. Talvez o mais gratificante para a nossa equipa seja saber que um enorme número de utilizadores de lentes de contacto em todo o mundo acorda todos os dias, coloca um novo par de lentes DAILIES® TOTAL1®, e as suas vidas são melhores por isso. Sinto-me honrado por receber este prémio em nome da equipa que trabalhou tão apaixonadamente para lançar esta inovação para o mercado da visão".

John Pruitt, Senior Director da área de Investigação da Vision Care da Alcon disse: "Sinto-me extremamente honrado por ser reconhecido pela BCLA pela nossa tecnologia Gradiente Aquoso que ainda hoje continua a ser tão importante. Estou orgulhoso pelas nossas equipas de química e engenharia, que foram capazes de otimizar os materiais de superfície e do núcleo separadamente para conseguir tanto uma transmissibilidade ao oxigénio extremamente elevada como uma superfície com elevado conteúdo em água e ultra-suave. Estas características entram em conflito uma com a outra quando se tenta que combinem, e a equipa ultrapassou muitos obstáculos difíceis para alcançar o que em tempos foi considerado inalcançável".

Webinar
A Academia Mente de Principiante, organização com intervenção no desenvolvimento pessoal desde a infância, vai realizar, no dia...

Valorizar a compreensão das emoções será o tema central de um debate que reúne oradores envolvidos na implementação deste projeto, desde representantes do Programa Gulbenkian Conhecimento e da Mente de Principiante, até coordenadores científicos, diretores, professores e associações de pais.

O evento Calmamente® - Aprendendo a Aprender-se — Viagens no Presente e no Futuro é um webinar gratuito e aberto ao público, e irá culminar com o lançamento de um Ebook (editado pela Happy Zone Edições), onde são partilhados vários testemunhos sobre a importância e o impacto do projeto intervencionado, que envolveu alunos com idades compreendidas entre os 8 e os 11 anos.

Cada vez mais se reconhece que as competências pessoais e sociais são a base que permite aprendizagens significativas. Foi com esta perspetiva em mente que a academia Mente de Principiante sentiu a importância de introduzir as Emoções nos currículos escolares, uma conquista realizada durante o ano letivo que agora termina.

Lançamento de Ebook: Diário de Bordo

“No ano letivo 2020-2021, fizemos check in para uma viagem fantástica ao conhecimento do mundo das emoções. Embarcaram nesta viagem perto de 500 alunos do 3º, 4º e 5º ano do Agrupamento de Escolas Abel Salazar, em Matosinhos, acompanhados pelas professoras das turmas e da equipa da Mente de Principiante. De forma presencial e online, ultrapassámos ventos e tempestades, e com muito foco e resiliência, chegou-se a bom porto, a um porto, calmamente, seguro. Chegou agora o momento de fazer o check-out desta viagem no dia 7 de julho, onde vamos partilhar histórias e vai ser lançado, em formato Ebook, um Diário de Bordo com testemunhos preciosos desta aventura”, revela Andreia Espain, fundadora e coordenadora-geral da Academia Mente de Principiante.

Dados Infarmed
Segundo o Infarmed, foram notificadas cerca de 8.500 suspeitas de reações adversas às vacinas contra a Covid-19 em Portugal.

Desde o início da campanha de vacinação e até ao dia 26 de junho, refere o «Relatório de Farmacovigilância – Monotorização da Segurança das Vacinas contra a Covid-19 em Portugal», já foram registadas 8.470 notificações de reações adversas (RAM), num total de 8.470.118 doses administradas, 3.290 (39%) classificadas como graves e 5.180 (61%) como não graves.

Das reações notificadas como graves, 1.947 foram classificadas como «clinicamente importantes» (23%), 943 geraram incapacidade (11%), 252 motivaram hospitalização (3%), 93 representaram “risco de vida” (1%) e 51 morte (0,6%)..  

Do total de reações adversas, 5.561 são referentes à vacina da Pfizer/BioNtech (Comirnaty), num total de 5.865.276 doses administradas, 2.133 da Astrazeneca (1.493.560 doses inoculada), 556 da Moderna (842.545 doses) e 130 da Janssen (268.737 doses).

O Infarmed ressalva que estes dados “não permitem a comparação dos perfis de segurança entre vacinas, uma vez que estas foram utilizadas em subgrupos populacionais distintos (idade, género, perfil de saúde, entre outros) e em períodos e contextos epidemiológicos distintos”.

A reação mais notificada é a mialgia (2.638), seguida de dores de cabeça (2.341) dor no local de injeção (2.203), febre (2.156), calafrios (958), fadiga (948), náusea (939), dores musculares ou nas articulações (752), alterações/aumento dos gânglios (591), tonturas (455), dor (445), astenia (430) mal-estar (422), vómitos (406) e diarreia (333).

“Na maioria dos casos, o desconforto causado pela dor ou febre é um sinal normal de que o sistema imunitário está a reagir e estas reações resolvem em poucas horas ou dias, sem necessidade de intervenção médica, e não deixando sequelas. As situações não resolvidas ou agravadas nesse período ou de natureza clínica mais grave poderão requerer avaliação clínica”, pode ler-se.

Segundo o Infarmed os casos de morte “ocorreram num grupo com uma mediana de idades de 78 anos e não pressupõem necessariamente a existência de uma relação causal com a vacina administrada, uma vez que podem também decorrer dos padrões normais de morbilidade e mortalidade da população portuguesa”.

 

 

DGS atualizou norma
As grávidas com 16 ou mais anos podem ser vacinadas contra a Covid-19 a partir das 21 semanas de gestação, “depois de fazerem a...

No âmbito da atualização da norma sobre a vacinação contra a Covid-19, o coordenador da Comissão Técnica de Vacinação Contra a Covid-19, Válter Fonseca, sublinhou que “os estudos recentes têm demonstrado que as vacinas são seguras durante a gravidez e capazes de induzir a produção de anticorpos protetores para as mulheres grávidas”.

A recomendação é para a vacinação ser feita após as 21 semanas de gestação e, preferencialmente, “deve ocorrer no âmbito dos cuidados de saúde primários, onde há muitos anos os profissionais de saúde têm experiência na vacinação de grávidas”, explicou Válter Fonseca.

O especialista lembrou que a gravidez tem estado associada a um risco acrescido de Covid-19 grave e sublinhou que as vacinas usadas em Portugal “são inativadas, à semelhança de muitas que há anos são usadas em segurança no âmbito do Programa Nacional de Vacinação”.

A norma refere que a vacinação deve respeitar um intervalo mínimo de 14 dias em relação à administração de outras vacinas e que a amamentação não constitui uma contraindicação para a vacinação contra a Covid-19.

 

Dia do Podologista assinala-se a 8 de julho
A Associação Portuguesa de Podologia (APP) alerta para a importância da criação urgente de consultas de podologia no Serviço...

Replicar os modelos de boas práticas que têm comprovado a excelência na prevenção de amputações do pé diabético deve ser uma prioridade nas unidades de cuidados primários. É necessário e emergente a inclusão dos podologistas nos cuidados de atenção primária ao pé diabético”, afirma Manuel Portela, presidente da APP.

E acrescenta: “O Estudo da Associação Médica Podiátrica do Estado de Nova Iorque mostra que a podologia diminui as hospitalizações por diabetes e os custos dos cuidados de saúde. A podologia ajuda as pessoas com diabetes a melhorar a sua qualidade de vida, permitindo que gerenciem com eficácia as úlceras do pé diabético, uma das principais causas de amputação.”

Manuel Portela salienta que, de acordo com os dados, cerca de 15 por cento das pessoas com diabetes desenvolvem uma úlcera nos membros inferiores, durante os anos de doença, e que 85 por cento das amputações tem historial de úlceras diabéticas. “As complicações que ocorrem nos pés destes doentes vão proporcionar uma diminuição da qualidade de vida destes indivíduos e um grande custo aos serviços de saúde”, observa.

De acordo com o Observatório Nacional da Diabetes, a taxa média de amputação do pé diabético em Portugal é de 5,4 por 100 mil habitantes. A zona Norte do país tem uma taxa de 3,4 /100 mil habitantes. “Uma amputação no pé implica custos que podem atingir os 25 mil euros, estimando-se que os custos com as amputações em Portugal podem chegar aos 25 milhões de euros por ano”, afirma Manuel Portela.

E termina: É emergente que o Ministério da Saúde aposte na Consulta Multidisciplinar do Pé Diabético com integração da podologia nos cuidados primários de saúde, de forma a reduzir as taxas de amputação do pé diabético. A presença do podologista na consulta do pé diabético, especializada na avaliação, orientação e prevenção de patologias do pé, assim como o seu tratamento, permite reduzir inequivocamente esta catástrofe.”

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais 1.483 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e cinco mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela onde se registou o maior número de mortes – três das cinco registadas em todo o território nacional.  A região norte e o Algarve registaram um óbito cada.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 1.483 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 802 novos casos e a região norte 314. Desde ontem foram diagnosticados mais 93 na região Centro, 24 no Alentejo e 203 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 15 infeções e 32 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 613 doentes internados, mais 46 que ontem.  As unidades de cuidados intensivos têm agora 136 pacientes, mais oito doentes internados que no dia anterior.

O boletim desta segunda-feira mostra ainda que, desde ontem, 773 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 834.625 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 38.829 casos, mais 705 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 1.142 contactos, estando agora 59.442 pessoas em vigilância.

Prevenir e tratar a doença é fundamental também nos mais jovens
A Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO) aproveita o período do verão, como um momento de pausa e reflexão das...

De acordo com dados Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI) da Organização Mundial da Saúde-Europa, de 2019, uma em cada três crianças apresenta excesso peso e 10,6% sofre de obesidade infantil.

O mesmo relatório refere que é comum observar-se obesidade infantil em famílias que apresentam obesidade e outras comorbilidades associadas, resultando em que mais de 60% das crianças obesas tornar-se-ão adultos obesos. É neste contexto que a SPEO deixa o alerta às famílias para que sejam feitas mudanças de comportamento, quer de hábitos alimentares, quer de estilos de vida, e deixa algumas medidas que podem contribuir para o combate e prevenção do excesso de peso.

Segundo a SPEO, deve “organizar a ida ao supermercado elaborando uma lista de compras com o que se necessita para as refeições, dando prioridade a legumes e frutas e evitando adquirir alimentos/ snacks com alto teor de açúcar, sal e gordura”.

“Manter horários das refeições e ter em atenção as porções que são servidas – manter a mesma rotina alimentar a que os mais jovens estão habituados em tempo escolar contribui para um maior controlo do consumo alimentar ao longo do dia” e apostar na fruta são outras das recomendações. “Fazer da fruta a sobremesa de excelência e incluí-la nos pequenos-almoços e lanches. A apresentação também conta e aqui pode optar por várias formas: em espetadas, bolinhas, com canela e/ ou outras especiarias”, escreve em comunicado.

Por outro lado, deve aumentar o consumo de produtos hortícolas. “Incluir o grão, feijão e ervilhas nas refeições e usar a sopa no início da refeição como uma forma fácil de aumentar o consumo hortícola nos mais jovens”.

Segundo a SPEO a hidratação com água é essencial ao longo do dia, incluindo durante as refeições, salientando que se devem evitar as bebidas açucaradas.

“Aliada a uma boa alimentação está também a realização de alguma atividade física diária (entre 30 a 60 minutos) que pode envolver dança, jogos, tutoriais online ajustados à idade ou até mesmo caminhar ao ar livre”, escreve quanto à prática de exercício físico.

O contexto pandémico teve um grande impacto nos hábitos de vida das crianças e dos pais e de acordo com o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, mais de 26% dos portugueses aumentaram de peso na pandemia. É, portanto, essencial que se adotem estratégias criativas para combater os maus hábitos alimentares e sedentarismo. A SPEO alerta ainda os pais, mas também os jovens adolescentes, para a necessidade de tratar a obesidade ou pré-obesidade, recorrendo ao apoio de profissionais de saúde para que possam receber o acompanhamento adequado uma vez que a obesidade é efetivamente uma doença.

“A obesidade já era uma pandemia antes da covid-19, mas no período que atravessamos, atualmente, torna-se ainda mais importante colocar um travão a esta que é uma doença considerada um problema de saúde pública. Neste momento o impacto da obesidade é tão grande em Portugal que prevenir já não é suficiente. Temos de tratar as pessoas com obesidade já instalada, em especial as mais jovens, bem como combater os ambientes obesogénicos”, afirma Paula Freitas – Presidente da SPEO.

Para mais informação consulte: https://www.speo-obesidade.pt/

Os tutoriais são dirigidos aos familiares cuidadores
Em junho, a aTTitude IPSS, com o apoio da SIC Esperança, disponibilizou tutoriais de apoio aos cuidadores informais de crianças...

A visão dos cuidados paliativos pediátricos consiste em assegurar que desde o diagnóstico todos os utentes em idade pediátrica (recém-nascidos, crianças e jovens até aos 18 anos) que vivem com uma doença crónica complexa, grave ou limitante, e suas famílias, recebam cuidados que vão ao encontro das suas necessidades, desejos e preferências, até e para além da morte.

“De acordo com esta premissa e a atual situação de pandemia, que comprometeu significativamente a prestação de cuidados de saúde, a aTTitude criou o Projeto “Tutoriais para cuidadores informais em cuidados paliativos pediátricos, por considerar prioritário e urgente o investimento na área dos cuidados paliativos pediátricos. Esta plataforma é única em Portugal e inteiramente dedicada às crianças com doenças crónicas, progressivas e limitantes e aos seus cuidadores, com conteúdos que farão a diferença no dia a dia destas famílias e na qualidade de vida dos seus doentes. Relembramos que Portugal continua a ser um dos países da Europa Ocidental que apresenta menor desenvolvimento nesta área de cuidados de saúde”, explica Bibi Sattar Marques, Presidente da aTTitude.

O projeto teve início em 2018, quando a aTTitude foi distinguida com o prémio da SIC Esperança para o desenvolvimento de uma iniciativa com o objetivo de capacitar famílias de utentes em idade pediátrica, através da produção de vídeos tutoriais de boas práticas na prestação de cuidados e de conteúdos diversos que visassem melhorar a prestação de cuidados no domicílio e aumentassem a literacia em saúde. O projeto contou ainda com o apoio financeiro da Porto Editora, Allianz, Delta, IMGA, KPMG, Mazars, Multicare, Pingo Doce, com a parceria da Indigo, L´Agence e Play Solutions e ainda com o apoio científico da APCP (Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos) e a SPP (Sociedade Portuguesa de Pediatria).

Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, também dedicou uma mensagem ao projeto, que pode ser lida na íntegra no site da IPSS: “Conheço a realidade dos cuidadores informais, tantas vezes esquecidos ou remetidos a uma certa periferia da nossa sociedade, situação agravada no período vivido de pandemia e confinamento. Conheço a realidade das pessoas cuidadas, neste caso crianças e jovens em idade pediátrica, para quern o apoio dos que lhes estão mais próximos é tão importante. Conheço as dificuldades que enfrentam diariamente. Saúdo por isso esta iniciativa, que lhes é dirigida, renovando o desafio à aTTitude para que 2021 não feche o ciclo das iniciativas nesta área.”

Os tutoriais, que podem ser consultados no site oficial da aTTitude- http://www.attitude.org.pt/ -, contam com a voz da apresentadora Andreia Rodrigues e contemplam diferentes temas: atividades da vida diária; utilização de dispositivos; a casa como centro de cuidados; comunicação de más noticias; gestão de perda e luto; controlo de sintomas e por fim cuidar do cuidador.

Estima-se que vivam em Portugal pelo menos 8.000 crianças com necessidades paliativas e destas, cerca de 200 morrem anualmente, na sua maioria em unidades hospitalares.

“São várias as preocupações que identificamos nesta área, desde logo pelo facto de serem crianças, na sua maioria, com elevada complexidade e dependência, nomeadamente de dispositivos e equipamentos, o que faz com que os cuidados prestados ainda estejam muito centralizados em hospitais terciários. Além disso, a dificuldade na coordenação entre os profissionais dos diferentes níveis de cuidados, a escassez de apoio domiciliário, a negligenciação da família cuidadora, por parte das entidades competentes, no que diz respeito às necessidades de cariz sócio-económico e a escassez de estruturas de apoio com capacidade de resposta a nível comunitário fazem com que recaia sobre as famílias uma enorme responsabilidade naquilo que é o processo de cuidar, tornando-se muitas vezes, os únicos cuidadores, de forma contínua, 24 horas por dia.

De acordo com a literatura, os cuidadores mais capacitados apresentam menos ansiedade e dificuldade na prestação de cuidados a estas crianças, o que promove uma melhoria do bem-estar e dos cuidados que prestam, assim como da sua confiança, para além da óbvia melhoria da qualidade de vida dos seus filhos”, conclui a Dra. Cândida Cancelinha, Coordenadora do Conselho Técnico Científico da aTTitude.

Os tutoriais são dirigidos aos familiares cuidadores que lidam diariamente com as crianças com doença crónica, grave e limitante, prestando-lhes os cuidados paliativos pediátricos necessários a sua dignidade e qualidade de vida.

Webinar “Não deixe a sua saúde para trás”
"Não deixe a sua saúde para trás” é o mote do webinar, destinado a doentes, cuidadores e público em geral, que decorre no...

Com moderação da jornalista Fernanda Freitas, o webinar pretende apresentar a perspetiva de médicos, administradores hospitalares e associações de doentes sobre os cuidados de saúde em tempos de pandemia.

A sessão conta com a participação de Cátia Duarte, reumatologista no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Tiago Torres, dermatologista no Centro Hospitalar e Universitário do Porto, Raquel Chantre, administradora hospitalar no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, Arsisete Saraiva, presidente da Associação Nacional de Doentes com Artrite Reumatoide (ANDAR), Elsa Frazão Mateus, presidente da Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas e Jaime Melancia, presidente da PSOPortugal (Associação Portuguesa da Psoríase).

A importância de estar atento aos sintomas e consultar o médico regularmente, as medidas implementadas pelos hospitais para continuar a receber os utentes com segurança e o papel das associações de doentes em tempos de pandemia serão alguns dos temas abordados durante a sessão.

A participação é gratuita, sendo apenas necessário o registo prévio em: https://events.cognipharma.com/saude/

A iniciativa é promovida pela Cognipharma, uma empresa especializada em projetos digitais na área da Saúde, com o apoio da biofarmacêutica AbbVie.

 

 

Neste verão, seja um "dador salvador"
O Serviço de Sangue e de Medicina Transfusional do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), com apoio da Associação...

O evento terá um dos seus momentos mais relevantes com a atribuição da distinção máxima ao dador com mais de 100 dádivas e contará ainda com a presença de 30 dadores que, em representação de toda a comunidade dadora de sangue do CHUC, irão receber os galardões de ouro, prata e bronze, atribuídos pelo Ministério da Saúde.

“O CHUC conta com cerca de 18 000 dadores/ano inscritos, resultando em cerca de 14 000 unidades de sangue total, número insuficiente para as necessidades atuais, daí o nosso continuado apelo à dádiva de sangue, relembrando que cada dádiva de sangue de um dador pode ajudar a salvar até três vidas”, escreve em comunicado o centro hospitalar.

Recorda-se que podem dar sangue, todas as pessoas com bom estado de saúde e com hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50 kg e idade compreendida entre os 18 e 65 anos. Para uma primeira dádiva de sangue, o limite de idade é aos 60 anos. “A dádiva de sangue é benévola e não remunerada e pode ser efetuada de quatro em quatro meses pelas mulheres e de três em três meses pelos homens”, acrescenta o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

 

Novos dados
A Johnson & Johnson reportou, na passada sexta-feira, dados de um estudo laboratorial que demonstram que a sua vacina de...

No que diz respeito à nova análise da Delta, os investigadores analisaram amostras de sangue de oito pessoas inscritas no estudo fulcral da Fase III do ENSEMBLE utilizado para apoiar os arquivos regulamentares da Johnson & Johnson para o Ad26.COV2.S. A vacina recebeu luz verde para uso de emergência pela FDA em fevereiro, com reguladores na UE, Reino Unido e outros mercados a seguirem o exemplo. No entanto, a procura pela vacina caiu, nomeadamente nos EUA, depois de estar ligada a uma doença rara de coagulação sanguínea, enquanto uma possível contaminação numa fábrica de Baltimore forçou a empresa a deitar fora milhões de doses.

A Johnson & Johnson adiantou que, na nova análise, a Ad26.COV2.S produziu a neutralização da atividade de anticorpos contra a Delta "a um nível ainda mais elevado do que o observado recentemente para a variante Beta (B.1.351) na África do Sul, onde foi demonstrada uma elevada eficácia contra doenças graves/críticas". Os dados do ensaio do ENSEMBLE mostraram que a vacina era 85% eficaz contra a doença Covid-19 grave/crítica, e "consistentemente eficaz" em todos os locais de estudo globais, disse a empresa, incluindo na África do Sul e no Brasil, onde havia uma elevada prevalência de variantes beta e Zeta (P.2) rapidamente emergentes.

Análises separadas realizadas recentemente em Inglaterra e na Escócia descobriram que a vacina da Pfizer e da BioNTech Comirnaty (BNT162b2) e a Vaxzevria da AstraZeneca (AZD1222) também ofereceram uma proteção substancial da variante Delta contra casos graves de Covid-19 e hospitalização.

Entretanto, a Johnson & Johnson afirmou que uma sub-análise de 20 pessoas que participam numa fase I/IIa da sua vacina mostrou que as respostas imunes humorais e celulares duraram pelo menos oito meses, o último ponto de tempo registado no estudo até à data. Os dados mostram que as respostas das células T, incluindo as células T CD8+, persistiram ao longo desse prazo. Além disso, uma única dose provocou anticorpos neutralizantes que "aumentaram ao longo do tempo" contra uma série de variantes de preocupação SARS-CoV-2, disse a empresa, com a média de neutralizações a oito meses a exceder o nível produzido à marca de um mês. De acordo com a Johnson & Johnson, isto foi verdade para a Delta, bem como para as estirpes Beta, Gamma (P.1), Alpha (B.1.1.7), Epsilon (B.1.429) e Kappa (B.1.617.1).

 

Odontogénese
A formação dos dentes, denominada Odontogénese inicia-se ao nível dos germens dentários instalados d

No nascimento do bebé a maioria dos germens dentários já possuem a sua coroa desenvolvida, faltando apenas a raiz para que o dente esteja completo. Este facto demonstra a alguma relação entre uma gravidez saudável e uma dentição bem desenvolvida. O primeiro dente de leite nasce por volta dos 6 meses de vida, ficando a dentição decídua totalmente erupcionada até cerca dos 3 anos. No total é constituída por 20 dentes, 10 na mandíbula e 10 na maxila. A mastigação é um dos principais fatores de estímulo para a erupção dentária.

Por volta de um ano de idade começa a odontogénese dos dentes permanentes. No entanto, a sua erupção apenas ocorre normalmente a partir dos 6 anos com a erupção do primeiro molar e incisivos superiores e inferiores permanentes. A partir desta idade ocorrerá a substituição gradual dos dentes decíduos por permanentes. Por volta dos 12 anos ocorre a erupção dos 2ºs molares e entre os 17 e 21 anos a erupção dos 3ºs molares, ficando a dentição permanente definitiva 32 dentes (16 em cada maxilar).

Qual a função dos dentes?

A principal função dos dentes é logicamente realizar a mastigação dos alimentos. Os dentes são classificados de acordo com a posição e a função. Assim, temos:

  • Incisivos: dentes situados na parte da frente da boca e que servem para cortar os alimentos.
  • Caninos: possuem formato pontiagudo e servem para rasgar os alimentos.
  • Pré-molares e molares: localizam-se na parte posterior da boca e são responsáveis por triturar os alimentos.

No entanto, para além da função principal, os dentes auxiliam igualmente na fonética e são determinantes para estética facial.

Por que possuímos duas dentições?

Após a erupção os dentes param de crescer. Como os dentes de leite erupcionam em idade infantil, possuem dimensões reduzidas adaptadas aos maxilares que os suportam. No entanto, ao contrário dos dentes, os ossos maxilares continuam o seu crescimento. Desta forma existe a necessidade de substituição destas peças dentárias decíduas por outras com maior maturação e de tamanho mais adaptado ao diâmetro dos maxilares de um adulto.

Para uma dentição permanente completa consideram-se os dentes do siso?

Os dentes do siso ou terceiros molares possuem uma função de mastigação semelhante aos outros molares. No entanto, cada vem é mais comum a falta de espaço para estes dentes. Isto leva a que seja frequente a sua erupção parcial ou falta de erupção sendo necessária a sua extração cirúrgica. Existem muitas teorias que tentam explicar este fenómeno, provocado pelo encurtamento do perímetro dos maxilares e diretamente das respetivas arcadas dentárias. Uma das explicações mais consensuais deve-se ao facto de a alimentação ter evoluído ao longo dos anos de alimentos crus de maior dureza para alimentos cozinhados ou processados bastantes mais moles, onde um número tão grande de peças dentárias deixou de fazer sentido. Desta forma, hoje em dia é comum considerar-se no adulto uma dentição completa quando 28 dentes estão presentes.

O que significa terceira dentição?

Ao contrário de outros animais, tais como os tubarões que possuem diversas dentições, para já o ser humano apenas continua a possuí duas dentições. No entanto, diversos avanços ao nível da bioengenharia com recurso à utilização de células estaminais, já permitiram a nível laboratorial a regeneração de novas peças dentárias em animais. Até que esta técnica esteja desenvolvida o suficiente para que seja possível utilizar com segurança no Homem, a reposição fixa de um dente perdido continuará a passar pela implantologia. Curiosamente na reabilitação de desdentados totais com recurso a próteses fixas implanto-suportadas, o facto desta solução se assemelhar muito em termos estéticos e funcionais à dentição natural faz com que por vezes esta solução já seja apelidada pelos pacientes de terceira dentição.

Dr. João Almeida Nunes
Medico Dentista diretor clínico do Instituto Dentário Alto dos Moinhos
Prática exclusiva na área da Implantologia e Reabilitação Oral

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Walk thru disponibiliza relatórios para viajantes
Albufeira é a localização escolhida para o primeiro posto de testagem da Covid-19 do Grupo Lusíadas Saúde no Algarve. Situado...

Com o selo de qualidade e excelência dos profissionais da Lusíadas, o posto de testagem ambulatório, disponível num quiosque no Hotel Aldeia na Oura, funcionará diariamente, das 16h às 22h, até pelo menos ao final de agosto.

Os testes serão realizados por profissionais de saúde especializados do Hospital Lusíadas Albufeira, sem ser necessária marcação prévia, podendo-se optar pelo teste RT-PCR ou Antigénio (zaragatoa).

Com a realização de testes neste Walk thru, os viajantes têm acesso a um relatório para apresentar nos destinos que exigem o resultado de um teste à Covid-19.

O Walk thru do Grupo Lusíadas Saúde, que garante um serviço de excelência rápido, seguro e de conveniência, contribuirá também para ajudar a travar a evolução da pandemia na região do Algarve.

A realização dos testes COVID-19 RT-PCR não requer jejum, ou preparação especial, ficando os resultados disponíveis, no máximo, em 24 horas após a testagem.

 

Investigação
Uma nova descoberta publicada na revista científica Nature Neuroscience mostra que o cérebro dos ratos responde de forma...

A descoberta vai ao encontro do estudo e teoria elaborados pelo neurocientista luso-brasileiro Fabiano de Abreu, que teve o seu estudo utilizado por uma produtora de filmes na Suíça, onde a realidade virtual condiciona uma melhor saúde mental para as pessoas.

Em entrevista, Abreu chegou a dizer que o projeto do filme não é ainda o que ele procura e que precisa de uma produtora que possa projetar a realidade virtual como processo terapêutico relacionado a personalidade da pessoa.

“Isso vai ao encontro à neuroterapia que criei recentemente, onde trabalho a terapia direcionada à personalidade primária e às subjacentes. Moldando assim o cenário correto para a liberação de neurotransmissores relacionados ao bem-estar”, disse o cientista membro da Federação Europeia de Neurociência.

No estudo 'Enhanced hippocampal theta rhythmicity and emergence of eta oscillation in virtual reality’ os investigadores mediram a atividade do cérebro de ratos que experimentaram a realidade virtual e encontraram um ritmo elétrico diferente da experiência no mundo real e as conexões dendríticas. O estudo mostrou que a frequência precisa do ritmo nas duas situações, real e virtual, fazem uma enorme diferença na plasticidade neuronal.

Os estudos de laboratório tinham como foco principal a região do cérebro chamada hipocampo, responsável pela transformação de memória de curto para longo prazo. O estudo em ratos, tinham como objetivo compreender o processo de aprendizagem e memória, enquanto submetidos à realidade virtual.

“Na experiência, a realidade virtual permitiu que os ratos pudessem ir à fonte virtual beber água, olhar ao redor, ver brincadeiras que gostam de fazer, saltarem, entre outras coisas divertidas. Os neurónios no hipocampo, medidos por elétrodos minúsculos, revelaram que há uma distinção na realidade virtual da realmente vivida. Um mundo em uma realidade virtual experiência um grupo diferente de estímulos, podendo assim, trazer maiores possibilidades do uso da realidade virtual como processo terapêutico mediante a uma amplitude maior de opções de forma gradativa. Amenizando possíveis erros de imagens que não tragam à sensação desejada, entre outras vertentes”, conclui o neurocientista.

Este tipo de terapia poderia ajudar no processo de aprendizagem e as desordens memória-relacionadas que variam incluindo ADHD, autismo, doença de Alzheimer, epilepsia e depressão.

Referências:
https://ineews.eu/priscila-guedes-and-fabiano-de-abreu-competes-in-cannes/
https://www.nature.com/articles/s41593-021-00871-z
http://www.journalijdr.com/psychoconstruction-architecture-human-mind-memory-through-pituitary-protected-sphenoid-mitochondrial

Webinar de inscrição obrigatória
A Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar (SPEPH), vai realizar no próximo dia 8 um webinar subordinado ao tema ...

“Este webinar tem como intenção a exposição por parte do painel sobre a importância da Paramedicina e dos Paramédicos em Portugal”, divulga a SPEPH em comunicado.

Sendo esta sociedade científica, “será também o momento da SPEPH, de forma superficial, dar a conhecer, alguns dos projetos que estão neste momento na ordem de trabalhos”.

A participação neste webinar é gratuita, mas carece de inscrição, aqui: https://forms.gle/ifXZUwXSQ5ZscPPz9.

Os certificados de participação têm um valor de 5€ para sócios e 10€ para não sócios.

Ordem dos Médicos Dentistas lamenta inação do Governo
Os projetos-piloto para incluir médicos dentistas nos centros de saúde assinalam cinco anos sem que as metas definidas estejam...

Miguel Pavão, bastonário da Ordem dos Médicos Dentista, considera que aquilo que teve início com “os projetos-piloto do Governo falha em praticamente toda a linha e defrauda as expectativas de doentes e profissionais. Serviu apenas como bandeira eleitoral”. 

 O Governo lançou há cinco anos este projeto para começar a colmatar uma grave falha no Serviço Nacional de Saúde que há 40 anos deixou de fora a medicina dentária. Os projetos-piloto foram criados para dar reposta à população mais desfavorecida, com um leque de tratamentos restringido.  

Miguel Pavão diz que “em cinco anos, pouco mudou. Ainda que o nome tenha mudado para Programa de Saúde Oral para Todos, os moldes mantém-se. Na prática continuam a ser projetos-piloto, apenas para quem tem grande carência económica e embora seja de saudar o número de tratamentos e intervenções já realizados, que seguramente mudaram a vida dos doentes, a verdade é que as limitações continuam a ser enormes”.  

Em relação aos médicos dentistas integrados nos projetos-piloto, o bastonário da OMD denuncia “as condições precárias em que trabalham. A maioria dos médicos dentistas são contratados por empresas, através de contratos de prestação de serviços de 12 meses, sem subsídio de férias nem de Natal, sem direito a apoio no desemprego e sem qualquer hipótese de serem integrados nos quadros do Estado. Também não têm acesso a formação integrada no posto de trabalho, o que aportaria claros benefícios para o seu trabalho. O melhor exemplo de que o atual programa não funciona é que dos 13 médicos dentistas iniciais já nenhum subsiste no Centro de Serviços Partilhados do SNS, um claro sinal das escassas condições que lhes foram oferecidas”. 

Miguel Pavão lembra que “existe uma carreira específica para a medicina dentária no SNS, aprovada pelo Ministério da Saúde, mas está há anos à espera de luz verde do Ministério das Finanças. Uma situação inaceitável que deixa os médicos dentistas sem possibilidade de fazerem carreira no SNS como os outros profissionais de saúde.”  

Para o bastonário da OMD é “urgente voltar a olhar para este projeto-piloto e torná-lo definitivo, em cinco anos já houve tempo para saber como o fazer. É preciso garantir médicos dentistas em todos os centros de saúde, implementar a carreira de medicina dentária no SNS, contratar médicos dentistas sem contrato a termo, para acabar com a rotatividade dos profissionais, alargar o conceito de carência económica para abranger mais população e aumentar o número de tratamentos disponíveis, eventualmente com recurso a uma convenção com o sector privado”. 

Webinar
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) comemora, na próxima segunda-feira (5 de julho), o seu Dia Eco-Escolas...

Com início às 14h00, esta mesa-redonda virtual contará, primeiramente, com as intervenções do professor da ESEnfC, Carlos Marques Silva (coordenador do Programa Eco-Escolas na instituição), que falará sobre “O que temos e o que desperdiçamos”, e do vice-presidente da ESEnfC, Fernando Dias Henriques, com uma comunicação a proferir sobre “Ambições e potencial da ESEnfC”.

 Do subtema seguinte, “Reaproveitamento das águas cinzentas e pluviais”, ocupar-se-ão Emanuel Silva, diretor-geral da Environmental Waves - Water Intelligence, e Bernardo Taneco, diretor-geral da ECODEPUR - Tecnologia de Proteção Ambiental.

Finalmente, virá à discussão a questão da “Regulamentação, planos e projetos visando o aproveitamento das águas”, a cargo de Nuno Silva, chefe de Serviços de Desenvolvimento Organizacional da empresa municipal Águas de Coimbra.

Antes de um workshop (16h30) sobre “Agricultura biológica e compostagem” (pela engenheira florestal Marta Clemente e pela professora da ESEnfC, Ana Bela Caetano), serão também apresentadas (15h00) as atividades desenvolvidas na ESEnfC em prol de melhor sustentabilidade (professor Luís Paiva) e os desafios e projetos Eco-Escolas ESEnfC (professora Anabela Salgueiro, técnicas superiores Clara Simões e Marta Clemente e estudantes Ana Lopes, Letícia Cara e Marlene Pinho).

A sessão de abertura, às 13h45, será feita pela Presidente da ESEnfC, Aida Cruz Mendes, e pelo diretor do Departamento de Desenvolvimento Social, Saúde e Ambiente da Câmara Municipal de Coimbra (parceira Eco[1]Escolas), Pedro Carrana.

 Sensibilizar a comunidade educativa para a necessidade de preservar e poupar a água, divulgando soluções (produtos e serviços certificados) para o aproveitamento adequado das águas das chuvas e residuais, bem como educar para os objetivos do desenvolvimento sustentável e para a saúde global, são alguns propósitos desta iniciativa.

Coordenado em Portugal pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), o Eco-Escolas é um programa internacional da “Foundation for Environmental Education” que «pretende encorajar ações e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental para a Sustentabilidade», lê-se na página online deste projeto.

As inscrições, no sítio do evento na Internet (http://www.esenfc.pt/event/diaecoescolas), são gratuitas e abertas a toda a comunidade.

Ensaio clínico
A Johnson & Johnson avançou, esta quinta-feira, com novos dados que mostram que a sua vacina contra a Covid-19 de dose...

Os dados mostram ainda que a resposta imunitária chega pelo menos até oito meses, o período de tempo avaliado até à data.

"Os estudos reforçam a capacidade da vacina Covid-19 da Johnson & Johnson ajudar a proteger a saúde das pessoas em todo o mundo. Acreditamos que a nossa vacina oferece proteção duradoura contra a Covid-19 e causa atividade neutralizante contra a variante Delta. Isto para além do conjunto robusto de dados clínicos que suportam a capacidade da nossa vacina de dose única de proteger contra várias variantes de interesse", disse o vice-presidente da Comissão Executiva da Johnson &johnson e diretor científico Paul Stoffels.

Estes novos dados foram obtidos tanto em estudos laboratoriais como num ensaio realizado com trabalhadores sul-africanos a quem foram administradas doses únicas de J&J/Janssen.

De quase meio milhão de pessoas que foram imunizadas ao abrigo desta iniciativa, apenas 1% ficou infetada e, do número total destas infeções, 98% eram uma doença leve; 4% dos infetados apresentavam sintomas moderados e apenas 2% desenvolveram sintomas graves.

Os dados recolhidos pelo Conselho de Investigação Médica sul-africana sugerem ainda que a fórmula desenvolvida pela farmacêutica Janssen para a J&J "funciona melhor", sublinhou Gray, contra a variante Delta (a primeira detetada na Índia) do que contra a Beta (identificada por especialistas sul-africanos no final de 2020).

Esta notícia traz alguma esperança face ao rápido avanço da variante delta na África do Sul e em outros locais em África, onde o acesso às vacinas continua muito baixo (até agora apenas 2,66% receberam vacinas).

 

Circular informativa
Com o objetivo de promover a utilização de Testes Rápidos de Antigénio (TRAg) enquanto medida de proteção da saúde pública no...

Assim de acordo com a informação hoje avançada pelas autoridades de saúde, de entre as regras que ditam o acesso à comparticipação, consta a “obrigatoriedade” de estes testes terem de ser realizados em farmácias e laboratórios de análises clínicas ou patologia clínica devidamente autorizadas pela Entidade Reguladora de Saúde (ERS). “A lista das entidades aderentes será disponibilizada no site do Infarmed e será progressivamente atualizada”, pode ler-se na circular divulgada.

Para verificar que testes estão incluídos nesta medida, deve consultar a lista publicada no site do Infarmed.

Quanto ao regime de comparticipação, a circular faz saber que “nas entidades aderentes, os testes serão comparticipados integralmente”. Ou seja, não terá de pagar nada quando realizar o teste. Esta medida permite a realização de até quatro testes comparticipados por mês. No entanto, se quiser fazer mais testes no mesmo mês, embora possa fazê-lo, estes já não vão ser comparticipados.

Para a realização do teste, apenas tem de se dirigir à farmácia ou laboratório aderente, mostrar o número nacional de utente e preencher uma declaração. Nesta declaração deve confirmar que “não tem a vacinação completa, não teve Covid-19 há menos de seis meses e não realizou nesse mês mais de quatro testes comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

Para além disso, a entidade aderente onde realizou o teste deve notificar o resulta do teste na plataforma SINAVELab.

Estas regras constam de uma circular informativa conjunta da Direção-Geral da Saúde (DGS), da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS) e SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde publicada a 30 de março.

 

 

 

 

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais 2.436 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e sete mortes em território nacional. Há...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela onde se registou o maior número de mortes – cinco das sete registadas em todo o território nacional.  A região norte e o Alentejo registaram um óbito cada.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 2.436 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 1.371 novos casos e a região norte 553. Desde ontem foram diagnosticados mais 178 na região Centro, 92 no Alentejo e 213 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 13 infeções e 16 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 532 doentes internados, mais 23 que ontem.  As unidades de cuidados intensivos têm agora 118 pacientes, mais cinco doentes internados que no dia anterior.

O boletim desta sexta-feira mostra ainda que, desde ontem, 1.255 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 831.479 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 35.855 casos, mais 1.174 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 2.588 contactos, estando agora 55.848 pessoas em vigilância.

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