Estudo
Um estudo liderado por investigadores do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, utilizou um método desenvolvido...

Estes 311 alvos estáveis, conhecidos como epítopos altamente interligados, são altamente propensos a serem estáveis em diferentes variantes do vírus.

Os resultados, publicados na revista científica Cell, fornecem um possível caminho para uma vacina de células T contra o Covid-19.

"Estes epítopos virais altamente interligados estão ligados a muitas outras partes virais, o que provavelmente fornece uma forma de estabilidade ao vírus. Portanto, é pouco provável que o vírus tolere quaisquer mudanças estruturais nestas áreas altamente interligadas, tornando-as resistentes a mutações", explica Anusha Nathan, coautora do estudo, citada pelo jornal El Mundo.

 

Até 16 de julho
Encontra-se a decorrer, até dia 16 de julho, a 19.ª edição da campanha de sessões de colheita do Instituto Português do Sangue...

«Fazer o bem está-lhe no sangue» é o mote deste ano, uma mensagem que tem como objetivo reforçar a importância da dádiva de sangue e lembrar que todas as contribuições ajudam a salvar vidas.

Nos centros comerciais aderentes estão instalados stands com todas as condições para a dádiva, sendo o IPST responsável pela realização das sessões de colheita, que decorrem das 13h30 às 19h30, até dia 16 de julho (com exceção dos dias 10 e 11).

As pessoas com idades compreendidas entre os 18 e 65 anos e com mais de 50 Kg estão convidadas a participar na recolha de sangue, juntando-se a esta causa.

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais 2.170 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e uma morte em território nacional. O...

A região Norte foi a única a registar um óbito em todo o território nacional. 

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 2.170 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 1.151 novos casos e a região norte 637. Desde ontem foram diagnosticados mais 166 na região Centro, 52 no Alentejo e 145 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 10 infeções e nove nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 613 doentes internados, o mesmo número que ontem.  No entanto, as unidades de cuidados intensivos têm agora 133 pacientes, menos três doentes internados que no dia anterior.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 2.510 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 837.135 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 38.488 casos, menos 341 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 4.580 contactos, estando agora 64.022 pessoas em vigilância.

Dirigido a médicos dirigido a médicos imunoalergologistas e Medicina Geral e Familiar
Em contexto de pandemia, o acesso às consultas de especialidade e aos exames complementares de diagnóstico comprometeu o...

Atualmente, com o avanço da vacinação, a Sociedade acaba de emitir um guia de perguntas e respostas dirigido a médicos imunoalergologistas, mas também de Medicina Geral e Familiar, tentando esclarecer as dúvidas sobre reações alérgicas às vacinas contra a COVID-19. As vacinas contra o vírus SARS-CoV-2 são, atualmente, a resposta mais promissora para o controlo da pandemia de COVID-19. “No entanto, no seguimento de notícias acerca de reações alérgicas graves após a vacinação, é compreensível que a população geral e os profissionais de saúde apresentem dúvidas quanto à segurança das mesmas”, refere a SPAIC em comunicado.

Assim, “este documento tem como objetivo principal tentar esclarecer algumas das dúvidas mais frequentes, à luz do conhecimento atual (maio de 2021), de modo a promover uma campanha de vacinação rápida, eficaz e segura que garanta a quebra do ciclo pandémico”. Visto tratar-se de uma situação em atualização constante, a SPAIC recomenda ainda “consultar regularmente as orientações da Direção-Geral de Saúde (DGS), da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (www.spaic.pt), e de restantes entidades idóneas”.

 

 

Encontro composto por oito ateliês
A Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E) realiza, entre os dias 7 e 9 de julho, o seu Encontro...

Que lugar ocupam o investigador, o leitor, os revisores e os editores neste complexo sistema? Como se faz a difusão do conhecimento? Que lugar ocupa o público nesta divulgação do conhecimento? Perguntas que a UICISA: E, acolhida pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), coloca ao apresentar este encontro, constituído por oito workshops, através dos quais se vai procurar «discutir quais os modelos que melhor respondem aos importantes desafios de uma ciência eficiente, transparente, confiável e reprodutível.

“Metodologia: Aprender com os erros dos outros”, “Escrita científica para principiantes”, “O olhar do Editor na avaliação do artigo científico”, “Writing for Publication in Nursing Research”, “Projeto de investigação: reflexões sobre significado e prática”, “Gestão em editoração científica”, “Revisão Sistemática da Literatura” e “Boas práticas editoriais de publicação científica”, são os títulos dos workshops programados para os três dias (consultar horário da cada ateliê formativo no sítio do evento na Internet).

O Encontro Internacional de Edição Científica da UICISA: E termina com o lançamento, dia 9 à tarde (14h00), da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) Enfermagem Portugal, no qual intervirão Aida Mendes (Presidente da ESEnfC), João Apóstolo (coordenador científico da UICISA: E), Diego Gonzalez Machín (diretor do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde BIREME/OPAS/OMS), Francisco Lana (coordenador da BVS Enfermagem Internacional) e Tereza Barroso (coordenadora da BVS Enfermagem Portugal).

A BVS Enfermagem Portugal será, de acordo com a organização do evento, «um importante marco para promover a difusão do conhecimento científico de enfermagem em Portugal, constituindo uma montra nacional e internacional, em particular nos restantes países da Rede BVS Enfermagem».

Trata-se de um recurso que «permite o acesso à produção científica da enfermagem compilada», bem como a «outras fontes de informação relevantes para a disciplina».

 

 

Campanha “Dê Troco a Quem Precisa”
A campanha solidária “Dê troco a Quem Precisa”, de recolha de fundos nas farmácias, angariou um apoio monetário de 16.523,44€...

A Emergência abem: COVID-19 é uma iniciativa dinamizada pela Associação Dignitude e nasceu, em março de 2020, para ajudar os mais desprotegidos a fazer face às consequências sociais e económicas provocadas pela pandemia no acesso à saúde. Desde então e até junho de 2021, foi possível apoiar já 1.478 portugueses.

Nas palavras de Maria de Belém Roseira, embaixadora da Associação Dignitude: “É nos momentos mais difíceis que temos que nos unir e, mais uma vez, os portugueses demonstraram a sua generosidade e espírito de entreajuda, aceitando o nosso apelo. É impossível ficarmos de braços cruzados quando uma situação tem consequências tão nefastas na vida de tantos, mudando drástica e inesperadamente as suas realidades. Agradecemos de forma muito viva a todos quantos contribuíram para esta causa”.

 

Sessões online e gratuitas
A Academia Mamãs sem Dúvidas vai realizar nos dias 7, 15, 22 e 27 de julho, às 18h30, quatro sessões online e gratuitas de ...

O período de gestação é muitas vezes um impulsionador para a adoção de hábitos de vida mais saudáveis. Tal como a alimentação, a atividade física desempenha um papel fundamental e deve, por isso, fazer parte de uma gravidez saudável (sem riscos associados), de forma adaptada à gestante. Com o acompanhamento adequado, a prática de exercício físico pode mesmo ajudar a prevenir dores e a promover o bem-estar geral da mãe e do bebé.

Neste contexto, a Mamãs sem Dúvidas tem programado para julho o primeiro ciclo temático, “Barrigas Ativas", composto por quatro sessões online - cada uma com a sua própria modalidade e conduzida por um profissional especializado para orientar as futuras mamãs na realização dos exercícios.

A participação nas sessões é gratuita, mas requer inscrição prévia no site da Mamãs sem Dúvidas aqui.

 A Mamãs sem Dúvidas prepara-se ainda para lançar em julho um novo e-book, denominado “Saúde e Bem-Estar na Gravidez”, com o apoio do laboratório de criopreservação BebéVida. O livro conta com o contributo de vários especialistas para abordar temas como: a alimentação na gravidez, os benefícios da prática de várias modalidades físicas durante a gestação e a saúde mental. O mesmo contempla também vários descontos que os futuros papás poderão usufruir. O e-book poderá ser descarregado gratuitamente no site da Mamãs sem Dúvidas em breve.

 Tanto o ciclo de “Barrigas Ativas”, como o novo e-book pretendem reforçar e complementar o apoio dado pela Mamãs sem Dúvidas a pais e futuros pais sobre questões relacionadas com a maternidade e a parentalidade através dos workshops online.

Vice-Almirante Gouveia e Melo marca presença na sessão online
“Pandemia: Efeitos Secundários da Comunicação” é o tema do próximo webinar promovido pela Plataforma Saúde em Diálogo e pelo...

A sessão pretende abordar a importância da comunicação durante a pandemia de COVID-19 e os efeitos da mesma no setor da saúde, assim como irá debater a problemática da desinformação em contexto pandémico. Além disso, vão ser também analisadas as melhores formas de comunicar na área da saúde, tendo em conta o momento atual. Alguns dos episódios comunicativos mais marcantes durante a pandemia de COVID-19, relacionados com os temas das máscaras ou da vacinação, servem de cenário e ponto de partida ao debate.  

«É importante debatermos as consequências da comunicação na sociedade e na saúde, porque os meios de comunicação têm um amplo impacto na forma como o público interpreta a informação, nomeadamente em momentos de crise, tal como o que vivemos atualmente», afirma a presidente da Plataforma Saúde em Diálogo, Maria do Rosário Zincke. 

«A comunicação em Saúde durante a pandemia de COVID-19 caracterizou-se por falta de rigor, sensacionalismo e invenções. Estes factos servirão de cenário e ponto de partida para um debate estimulante, dedicado a discutir questões relacionadas com a “verdade” dos factos e incerteza da comunicação científica em Saúde”, refere António Vaz Carneiro, presidente do Conselho Científico do ISBE. E acrescenta: “A comunicação tem um papel fundamental em Saúde Pública, especialmente em contexto pandémico e é, por isso, essencial que comuniquemos os factos científicos de maneira rigorosa e clara”.

A sessão conta com a participação de Fausto Pinto, diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL); o Vice-Almirante Gouveia e Melo, coordenador da task-force para a vacinação (COVID-19); Cristina Sampaio, professora associada de Farmacologia Clínica na FMUL; Ricardo Costa, diretor-geral de Informação do Grupo Impresa; Maria do Rosário Zincke, presidente da Plataforma Saúde em Diálogo; Ana Delicado, socióloga e investigadora no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS); Roberto Roncon, Intensivista & Professor Associado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e Eduardo Nogueira Pinto, Partner da PLMJ.

A abertura do webinar será feita por António Vaz Carneiro, presidente do Conselho Científico do ISBE e o encerramento cabe à presidente da Plataforma Saúde em Diálogo. A moderação fica a cargo de Joaquim Ferreira, professor de Farmacologia Clínica na FMUL, Ana Peneda Moreira, jornalista da SIC e Joana Sousa, diretora de comunicação na FMUL.

O webinar “Pandemia: Efeitos Secundários da Comunicação” é aberto a profissionais da área da comunicação e da saúde, assim como ao público em geral, mediante inscrição obrigatória aqui.

Opinião
O artigo de revisão “Human umbilical cord mesenchymal stem cells in type 2 diabetes mellitus: the em

A diabetes é uma doença crónica e progressiva, que pode trazer graves consequências para a saúde e bem-estar individual e está associada a elevados custos sociais e dos sistemas de saúde. Torna-se assim importante e urgente conter o aumento constante da prevalência da diabetes através de consciencialização os cidadãos, mobilização da sociedade em geral e desenvolvimento de novas terapias. A diabetes tipo 2 é a forma de diabetes mais comum, cuja prevalência tem vindo a aumentar, e ocorre em adultos, geralmente obesos, sedentários e com histórico familiar de diabetes. De uma forma simplificada, esta patologia carateriza-se por uma deficiente produção de insulina pelo pâncreas e o pelo facto da pouca insulina produzida apresentar um “mau funcionamento”. Ou seja, os tecidos deixam de ter a capacidade de reconhecer a presença da insulina, fazendo com que o açúcar presente no sangue não consiga ser utilizado pelas células (processo que se conhece como resistência à insulina). Para além disto, com a progressão da diabetes tipo 2 podem surgir complicações em vários órgãos. Pode-se dividir em microvasculares, como as complicações associadas ao olho, rim e pé (retinopatia, nefropatia diabéticas e o pé diabético), e macrovasculares que podem, por exemplo, conduzir ao enfarte agudo do miocárdio e ao Acidente Vascular Cerebral (AVC).

As células estaminais mesenquimais provenientes do tecido do cordão umbilical apresentam propriedades imunomodulatórias, não imunogénicas, secretórias, migratórias (apresentam uma aptidão de, depois de estarem na corrente sanguínea, se dirigirem para o local inflamado exercendo os seus efeitos benéficos), proliferativas e multipotentes que fazem com que estas células sejam consideradas candidatas ideais para aplicação em medicina regenerativa e terapia celular em várias patologias, nomeadamente na diabetes tipo 2.

Para a escrita deste artigo foram consideradas as investigações que avaliaram os efeitos das células estaminais mesenquimais do cordão umbilical na progressão da diabetes tipo 2 e das complicações associadas, como por exemplo a nefropatia, retinopatia e neuropatia diabética. Após uma específica e detalhada pesquisa dos vários estudos e ensaios clínicos mundialmente realizados até ao momento, foram considerados todos aqueles que apresentaram resultados importantes, fiáveis e representativos usando modelos experimentais (por exemplo: avaliação dos efeitos das células mesenquimais em vários tipos celulares pancreáticos, endoteliais, hepáticos, entre outros), observações pré-clínicas e ensaios clínicos (avaliação dos efeitos das células mesenquimais em pacientes com diabetes tipo 2 que incorporam este tipo de ensaio e portanto, são transplantados com estas células).

Este artigo reúne vários estudos que têm demonstrado que o transplante de células mesenquimais derivadas do cordão umbilical e o tratamento com o secretoma destas células (todos os fatores libertados pelas células mesenquimais) combatem os efeitos prejudiciais da hiperglicemia e progressão da diabetes tipo 2, através da atenuação da inflamação crónica e disfunção das células β pancreáticas. Pode-se salientar, entre vários efeitos, a melhoria na

recuperação funcional do tecido muscular cardíaco isquémico, o atraso da progressão da retinopatia diabética, a exibição de efeitos nefroprotetores, a melhoria da função imunológica global e a diminuição da inflamação crónica e da disfunção das células β pancreáticas. Além disso, as células estaminais mesenquimais do cordão umbilical revelaram-se promissoras na aceleração da cicatrização de feridas diabéticas pelo incremento do processo angiogénico, favorecendo a reparação de tecido e revascularização.

Conclui-se que investigações extensas sobre as aplicações terapêuticas das células mesenquimais do cordão umbilical representam assim um avanço na área da saúde, nomeadamente no combate à progressão da diabetes tipo 2 que aflige a vida quotidiana de milhões de pacientes, uma vez que conjuntamente com outra terapia ou sozinhas podem fazer parte de um plano de cura devido à sua capacidade de regeneração tecidular.

No entanto, para que haja a possibilidade de utilização destas células num futuro próximo ou distante, com padrões de qualidade garantidos, é necessária a sua criopreservação. Claro que a decisão de criopreservação é uma decisão pessoal, que deve abranger a recolha de informação fidedigna obtida por meio de aconselhamento de profissionais e autoridades de saúde. Após o parto, o destino do cordão umbilical é uma decisão dos pais da criança e estes podem eleger a crioconservação das células estaminais do cordão umbilical num banco privado, sendo estas armazenadas para uso exclusivo da criança ou de um familiar, ou podem também optar pela doação das células estaminais do cordão umbilical ao banco público, podendo posteriormente serem utilizadas por qualquer doente que delas necessite. A segurança passa por guardarmos as nossas células, no entanto, caso não seja de interesse próprio, pode-se sempre doar este material biológico que pode ser extramente importante para a saúde de outra pessoa. Portanto, a criopreservação das células do cordão umbilical, após o nascimento, é um passo crucial para se seja possível o posterior uso das mesmas.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
De 13 a 24 de julho
Filipe Gaivão vai pedalar de Braga até Lisboa, um percurso de 1.300 quilómetro, para sensibilizar para a Síndrome de Asperger....

O ciclista Filipe Gaivão junta-se à Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger (APSA) através do desafio que o vai pôr a pedalar pelo país, em prol das pessoas com Síndrome de Asperger. A APSA vai acompanhar o ciclista em algumas etapas, onde apresentará, também, sessões de sensibilização sobre a síndrome de asperger e de atendimento às famílias.

A iniciativa realiza-se de 13 a 24 de julho, com a partida marcada para o primeiro dia, em Braga, às 11h00. Filipe Gaivão inicia, assim, uma jornada de 1.300 quilómetros, em 12 dias e que vai ligar Braga a Lisboa, com passagem por cidades como Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Évora, Odemira e Setúbal.

De Norte a Sul, esta aventura termina dia 24 de julho na Casa Grande, sede da APSA em Benfica, Lisboa.

Para assinalar a chegada do ciclista, a APSA convida algumas figuras públicas, que se associam a esta causa e participam na última etapa do percurso (Belém-Benfica). A conclusão desta iniciativa será ainda marcada por um pequeno concerto da Banda APSA - a banda composta por jovens com SA.

 Piedade Líbano Monteiro, Presidente da APSA explica: “a iniciativa é uma prova dura para o Filipe Gaivão, que muito agradecemos o esforço e dedicação, e que queremos acompanhar de perto não só para o apoiar, mas também para levar informação que fará certamente a diferença para muitas famílias. Este desafio é uma oportunidade de descentralizar o nosso apoio, através da partilha do conhecimento que temos vindo a adquirir sobre a síndrome de asperger. Como costumamos dizer, esta é uma diferença que não está na cara, mas existe!”.

A SIC Esperança é o parceiro social desta ação. As sessões de sensibilização a realizar em Braga, Castelo-Branco e Setúbal contam com o apoio das autarquias locais. Na cidade de Évora a APSA conta com o apoio da Reitoria da Universidade de Évora.

Informação completa sobre o percurso e horários estão disponíveis no website da APSA.

 

Universidade de Yale
A psilocibina psicadélica, um composto natural encontrado em alguns cogumelos, tem sido estudada como potencial tratamento para...

"Não só vimos um aumento de 10% no número de ligações neuronais, como também eram, em média, cerca de 10% maiores, por isso as ligações também eram mais fortes", afirmou Alex Kwan, professor associado de psiquiatria e neurociência e autor sénior do artigo.

Experiências laboratoriais anteriores tinham demonstrado que a psilocibina, assim como a cetamina anestésica, podem diminuir a depressão. A nova pesquisa de Yale descobriu que estes compostos aumentam a densidade de espinhos dendríticos, pequenas protuberâncias encontradas nas células nervosas que ajudam na transmissão de informação entre neurónios. O stress crónico e a depressão são conhecidos por reduzir o número destas ligações neuronais.

Usando um microscópio de digitalização a laser, Kwan e o colega Ling-Xiao Shao, um associado de pós-doutoramento na Escola de Medicina de Yale, conseguiram a imagem de colunas dendríticas, em alta resolução, e seguiram-nas durante vários dias em ratos vivos. Encontraram aumentos no número de espinhos dendríticos e no seu tamanho em 24 horas após a administração da psilocibina. Estas alterações ainda estavam presentes um mês depois. Além disso, os ratos submetidos ao stress mostraram melhorias comportamentais e aumento da atividade do neurotransmissor após a administração da psilocibina.

Para algumas pessoas, a psilocibina, um composto ativo em "cogumelos mágicos", pode produzir uma experiência mística profunda. O psicadélico foi um fundamento de cerimónias religiosas entre as populações indígenas do Novo Mundo e é também uma droga recreativa popular.

Pode ser o novo efeito psicológico da própria psilocibina que estimula o crescimento das ligações neuronais, disse Kwan.

"Foi uma verdadeira surpresa ver mudanças tão duradouras de apenas uma dose de psilocibina", disse. "Estas novas ligações podem ser as mudanças estruturais que o cérebro usa para armazenar novas experiências."

 

Investigação
Nanomoléculas de um determinado elemento químico podem inibir a formação de placa nos tecidos cerebrais. Esta nova descoberta...

"Este é de facto um passo muito importante que pode formar a base de novos e eficientes tratamentos de doenças neurodegenerativas no futuro", comenta Ludmilla Morozova-Roche, da Universidade de Umeå.

Quando as proteínas se desdobram, formam fibrilas insolúveis chamadas amiloides, que estão envolvidas em várias doenças graves como Alzheimer e Parkinson, Corino de Andrade e a doença de Creutzfeldt-Jakob. Os agregados amiloides matam as células neuronais e formam placas amiloides nos tecidos cerebrais.

O que os investigadores em Umeå, Vilnius na Lituânia e Rijeka na Croácia descobriram é que uma nanomolécula particular pode dificultar a formação amiloide da proteína pró-inflamatória S100A9. Estas moléculas são capazes até de dissolver amiloides já pré-formados, o que foi demonstrado usando técnicas de microscopia e fluorescência de força atómica. As moléculas em questão são polioxoniobatos, que são os chamados iões polioxometalato com uma carga negativa contendo o elemento químico nióbio.

"São necessárias mais investigações antes de podermos dizer com segurança que os tratamentos funcionais podem derivar disto, mas os resultados até agora revelaram-se muito promissores", diz Ludmilla Morozova-Roche.

Os investigadores têm trabalhado com duas moléculas diferentes de polioxoniobato, Nb10 e TiNb9. Ambos acabaram por inibir os amiloides SI00A9 formando interações iónicas com as manchas positivamente carregadas na superfície da proteína, que são cruciais para a automontagem amiloide. As moléculas polioxoniobatos que foram estudadas são relativamente estáveis em termos químicos e solúveis em água. As moléculas são nanodimensionadas, o que significa que são extremamente pequenas. Estas nanomoléculas também podem ser do interesse de outras aplicações médicas, como implantes, graças à sua elevada biocompatibilidade e estabilidade.

O estudo foi publicado na revista ACS Applied Materials and Interfaces.

Saúde mental
Um protocolo colaborativo, em prol da promoção da Saúde Mental na Cova da Beira, é assinado esta manhã, no Auditório do...

“No âmbito deste protocolo é assumido entre as partes, o compromisso de desenvolver uma rede de intervenção célere, inclusiva e inovadora, baseada numa abordagem comunitária e biopsicossocial de prevenção, intervenção, tratamento e reabilitação da saúde mental, para dar a resposta a situações de exclusão e de vulnerabilidade social”, escreve o CHUCB e comunicado

Subscrevem esta parceria, “inédita a nível nacional”, a Administração Regional de Saúde do Centro, o Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, o Agrupamento de Centros de Saúde Cova da Beira, a Câmara Municipal de Belmonte, a Câmara Municipal da Covilhã, a Câmara Municipal do Fundão e o Centro Académico Clínico das Beiras.

 

Distinção internacional
A equipa de Investigação e Desenvolvimento (I&D) da Alcon, líder mundial em cuidados da visão, foi premiada pela British...

Mais de 100 cientistas, engenheiros e clínicos trabalharam em estreita colaboração ao longo de 10 anos para ultrapassar dezenas de desafios técnicos complexos. Este trabalho resultou em mais de 100 patentes durante o desenvolvimento da tecnologia Gradiente Aquoso, que está a aproximar-se do seu 10º aniversário. Erich Bauman liderou o programa geral DAILIES® TOTAL1® que codesenvolveu a química e o novo processo de fabrico da tecnologia Gradiente Aquoso, enquanto John Pruitt liderou a equipa que desenvolveu o núcleo separado e as químicas de superfície da mesma tecnologia.

A tecnologia Gradiente Aquoso tem representado uma evolução significativa em termos de conforto através da sua superfície de gel ultra-suave com elevado conteúdo em água, combinado com as vantagens da transmissibilidade ao oxigénio de um material rico em silicone. Esta tecnologia tem feito a diferença para os profissionais da visão e para os seus pacientes.

Erich Bauman, Senior Director da área de Desenvolvimento da Vision Care, afirmou: "Esforçamo-nos continuamente por fomentar uma cultura de inovação dentro da nossa comunidade de I&D. Talvez o mais gratificante para a nossa equipa seja saber que um enorme número de utilizadores de lentes de contacto em todo o mundo acorda todos os dias, coloca um novo par de lentes DAILIES® TOTAL1®, e as suas vidas são melhores por isso. Sinto-me honrado por receber este prémio em nome da equipa que trabalhou tão apaixonadamente para lançar esta inovação para o mercado da visão".

John Pruitt, Senior Director da área de Investigação da Vision Care da Alcon disse: "Sinto-me extremamente honrado por ser reconhecido pela BCLA pela nossa tecnologia Gradiente Aquoso que ainda hoje continua a ser tão importante. Estou orgulhoso pelas nossas equipas de química e engenharia, que foram capazes de otimizar os materiais de superfície e do núcleo separadamente para conseguir tanto uma transmissibilidade ao oxigénio extremamente elevada como uma superfície com elevado conteúdo em água e ultra-suave. Estas características entram em conflito uma com a outra quando se tenta que combinem, e a equipa ultrapassou muitos obstáculos difíceis para alcançar o que em tempos foi considerado inalcançável".

Webinar
A Academia Mente de Principiante, organização com intervenção no desenvolvimento pessoal desde a infância, vai realizar, no dia...

Valorizar a compreensão das emoções será o tema central de um debate que reúne oradores envolvidos na implementação deste projeto, desde representantes do Programa Gulbenkian Conhecimento e da Mente de Principiante, até coordenadores científicos, diretores, professores e associações de pais.

O evento Calmamente® - Aprendendo a Aprender-se — Viagens no Presente e no Futuro é um webinar gratuito e aberto ao público, e irá culminar com o lançamento de um Ebook (editado pela Happy Zone Edições), onde são partilhados vários testemunhos sobre a importância e o impacto do projeto intervencionado, que envolveu alunos com idades compreendidas entre os 8 e os 11 anos.

Cada vez mais se reconhece que as competências pessoais e sociais são a base que permite aprendizagens significativas. Foi com esta perspetiva em mente que a academia Mente de Principiante sentiu a importância de introduzir as Emoções nos currículos escolares, uma conquista realizada durante o ano letivo que agora termina.

Lançamento de Ebook: Diário de Bordo

“No ano letivo 2020-2021, fizemos check in para uma viagem fantástica ao conhecimento do mundo das emoções. Embarcaram nesta viagem perto de 500 alunos do 3º, 4º e 5º ano do Agrupamento de Escolas Abel Salazar, em Matosinhos, acompanhados pelas professoras das turmas e da equipa da Mente de Principiante. De forma presencial e online, ultrapassámos ventos e tempestades, e com muito foco e resiliência, chegou-se a bom porto, a um porto, calmamente, seguro. Chegou agora o momento de fazer o check-out desta viagem no dia 7 de julho, onde vamos partilhar histórias e vai ser lançado, em formato Ebook, um Diário de Bordo com testemunhos preciosos desta aventura”, revela Andreia Espain, fundadora e coordenadora-geral da Academia Mente de Principiante.

Dados Infarmed
Segundo o Infarmed, foram notificadas cerca de 8.500 suspeitas de reações adversas às vacinas contra a Covid-19 em Portugal.

Desde o início da campanha de vacinação e até ao dia 26 de junho, refere o «Relatório de Farmacovigilância – Monotorização da Segurança das Vacinas contra a Covid-19 em Portugal», já foram registadas 8.470 notificações de reações adversas (RAM), num total de 8.470.118 doses administradas, 3.290 (39%) classificadas como graves e 5.180 (61%) como não graves.

Das reações notificadas como graves, 1.947 foram classificadas como «clinicamente importantes» (23%), 943 geraram incapacidade (11%), 252 motivaram hospitalização (3%), 93 representaram “risco de vida” (1%) e 51 morte (0,6%)..  

Do total de reações adversas, 5.561 são referentes à vacina da Pfizer/BioNtech (Comirnaty), num total de 5.865.276 doses administradas, 2.133 da Astrazeneca (1.493.560 doses inoculada), 556 da Moderna (842.545 doses) e 130 da Janssen (268.737 doses).

O Infarmed ressalva que estes dados “não permitem a comparação dos perfis de segurança entre vacinas, uma vez que estas foram utilizadas em subgrupos populacionais distintos (idade, género, perfil de saúde, entre outros) e em períodos e contextos epidemiológicos distintos”.

A reação mais notificada é a mialgia (2.638), seguida de dores de cabeça (2.341) dor no local de injeção (2.203), febre (2.156), calafrios (958), fadiga (948), náusea (939), dores musculares ou nas articulações (752), alterações/aumento dos gânglios (591), tonturas (455), dor (445), astenia (430) mal-estar (422), vómitos (406) e diarreia (333).

“Na maioria dos casos, o desconforto causado pela dor ou febre é um sinal normal de que o sistema imunitário está a reagir e estas reações resolvem em poucas horas ou dias, sem necessidade de intervenção médica, e não deixando sequelas. As situações não resolvidas ou agravadas nesse período ou de natureza clínica mais grave poderão requerer avaliação clínica”, pode ler-se.

Segundo o Infarmed os casos de morte “ocorreram num grupo com uma mediana de idades de 78 anos e não pressupõem necessariamente a existência de uma relação causal com a vacina administrada, uma vez que podem também decorrer dos padrões normais de morbilidade e mortalidade da população portuguesa”.

 

 

DGS atualizou norma
As grávidas com 16 ou mais anos podem ser vacinadas contra a Covid-19 a partir das 21 semanas de gestação, “depois de fazerem a...

No âmbito da atualização da norma sobre a vacinação contra a Covid-19, o coordenador da Comissão Técnica de Vacinação Contra a Covid-19, Válter Fonseca, sublinhou que “os estudos recentes têm demonstrado que as vacinas são seguras durante a gravidez e capazes de induzir a produção de anticorpos protetores para as mulheres grávidas”.

A recomendação é para a vacinação ser feita após as 21 semanas de gestação e, preferencialmente, “deve ocorrer no âmbito dos cuidados de saúde primários, onde há muitos anos os profissionais de saúde têm experiência na vacinação de grávidas”, explicou Válter Fonseca.

O especialista lembrou que a gravidez tem estado associada a um risco acrescido de Covid-19 grave e sublinhou que as vacinas usadas em Portugal “são inativadas, à semelhança de muitas que há anos são usadas em segurança no âmbito do Programa Nacional de Vacinação”.

A norma refere que a vacinação deve respeitar um intervalo mínimo de 14 dias em relação à administração de outras vacinas e que a amamentação não constitui uma contraindicação para a vacinação contra a Covid-19.

 

Dia do Podologista assinala-se a 8 de julho
A Associação Portuguesa de Podologia (APP) alerta para a importância da criação urgente de consultas de podologia no Serviço...

Replicar os modelos de boas práticas que têm comprovado a excelência na prevenção de amputações do pé diabético deve ser uma prioridade nas unidades de cuidados primários. É necessário e emergente a inclusão dos podologistas nos cuidados de atenção primária ao pé diabético”, afirma Manuel Portela, presidente da APP.

E acrescenta: “O Estudo da Associação Médica Podiátrica do Estado de Nova Iorque mostra que a podologia diminui as hospitalizações por diabetes e os custos dos cuidados de saúde. A podologia ajuda as pessoas com diabetes a melhorar a sua qualidade de vida, permitindo que gerenciem com eficácia as úlceras do pé diabético, uma das principais causas de amputação.”

Manuel Portela salienta que, de acordo com os dados, cerca de 15 por cento das pessoas com diabetes desenvolvem uma úlcera nos membros inferiores, durante os anos de doença, e que 85 por cento das amputações tem historial de úlceras diabéticas. “As complicações que ocorrem nos pés destes doentes vão proporcionar uma diminuição da qualidade de vida destes indivíduos e um grande custo aos serviços de saúde”, observa.

De acordo com o Observatório Nacional da Diabetes, a taxa média de amputação do pé diabético em Portugal é de 5,4 por 100 mil habitantes. A zona Norte do país tem uma taxa de 3,4 /100 mil habitantes. “Uma amputação no pé implica custos que podem atingir os 25 mil euros, estimando-se que os custos com as amputações em Portugal podem chegar aos 25 milhões de euros por ano”, afirma Manuel Portela.

E termina: É emergente que o Ministério da Saúde aposte na Consulta Multidisciplinar do Pé Diabético com integração da podologia nos cuidados primários de saúde, de forma a reduzir as taxas de amputação do pé diabético. A presença do podologista na consulta do pé diabético, especializada na avaliação, orientação e prevenção de patologias do pé, assim como o seu tratamento, permite reduzir inequivocamente esta catástrofe.”

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais 1.483 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e cinco mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela onde se registou o maior número de mortes – três das cinco registadas em todo o território nacional.  A região norte e o Algarve registaram um óbito cada.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 1.483 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 802 novos casos e a região norte 314. Desde ontem foram diagnosticados mais 93 na região Centro, 24 no Alentejo e 203 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 15 infeções e 32 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 613 doentes internados, mais 46 que ontem.  As unidades de cuidados intensivos têm agora 136 pacientes, mais oito doentes internados que no dia anterior.

O boletim desta segunda-feira mostra ainda que, desde ontem, 773 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 834.625 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 38.829 casos, mais 705 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 1.142 contactos, estando agora 59.442 pessoas em vigilância.

Prevenir e tratar a doença é fundamental também nos mais jovens
A Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO) aproveita o período do verão, como um momento de pausa e reflexão das...

De acordo com dados Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI) da Organização Mundial da Saúde-Europa, de 2019, uma em cada três crianças apresenta excesso peso e 10,6% sofre de obesidade infantil.

O mesmo relatório refere que é comum observar-se obesidade infantil em famílias que apresentam obesidade e outras comorbilidades associadas, resultando em que mais de 60% das crianças obesas tornar-se-ão adultos obesos. É neste contexto que a SPEO deixa o alerta às famílias para que sejam feitas mudanças de comportamento, quer de hábitos alimentares, quer de estilos de vida, e deixa algumas medidas que podem contribuir para o combate e prevenção do excesso de peso.

Segundo a SPEO, deve “organizar a ida ao supermercado elaborando uma lista de compras com o que se necessita para as refeições, dando prioridade a legumes e frutas e evitando adquirir alimentos/ snacks com alto teor de açúcar, sal e gordura”.

“Manter horários das refeições e ter em atenção as porções que são servidas – manter a mesma rotina alimentar a que os mais jovens estão habituados em tempo escolar contribui para um maior controlo do consumo alimentar ao longo do dia” e apostar na fruta são outras das recomendações. “Fazer da fruta a sobremesa de excelência e incluí-la nos pequenos-almoços e lanches. A apresentação também conta e aqui pode optar por várias formas: em espetadas, bolinhas, com canela e/ ou outras especiarias”, escreve em comunicado.

Por outro lado, deve aumentar o consumo de produtos hortícolas. “Incluir o grão, feijão e ervilhas nas refeições e usar a sopa no início da refeição como uma forma fácil de aumentar o consumo hortícola nos mais jovens”.

Segundo a SPEO a hidratação com água é essencial ao longo do dia, incluindo durante as refeições, salientando que se devem evitar as bebidas açucaradas.

“Aliada a uma boa alimentação está também a realização de alguma atividade física diária (entre 30 a 60 minutos) que pode envolver dança, jogos, tutoriais online ajustados à idade ou até mesmo caminhar ao ar livre”, escreve quanto à prática de exercício físico.

O contexto pandémico teve um grande impacto nos hábitos de vida das crianças e dos pais e de acordo com o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, mais de 26% dos portugueses aumentaram de peso na pandemia. É, portanto, essencial que se adotem estratégias criativas para combater os maus hábitos alimentares e sedentarismo. A SPEO alerta ainda os pais, mas também os jovens adolescentes, para a necessidade de tratar a obesidade ou pré-obesidade, recorrendo ao apoio de profissionais de saúde para que possam receber o acompanhamento adequado uma vez que a obesidade é efetivamente uma doença.

“A obesidade já era uma pandemia antes da covid-19, mas no período que atravessamos, atualmente, torna-se ainda mais importante colocar um travão a esta que é uma doença considerada um problema de saúde pública. Neste momento o impacto da obesidade é tão grande em Portugal que prevenir já não é suficiente. Temos de tratar as pessoas com obesidade já instalada, em especial as mais jovens, bem como combater os ambientes obesogénicos”, afirma Paula Freitas – Presidente da SPEO.

Para mais informação consulte: https://www.speo-obesidade.pt/

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