Comércio não alimentar encerra as 15h30 aos fins de semana
Um total de 45 concelhos portugueses, incluindo os do Porto e de Lisboa, deram um passo atrás face ao aumento das infeções por...

"A situação é grave", disse a ministra de Estado e da Presidência de Portugal, Mariana Vieira da Silva, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, embora não esteja fora de controlo, disse. Das 278 câmaras municipais do país, 19 estão em risco muito elevado (mais de 240 positivos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias), incluindo Lisboa ou Cascais, e 26 em risco elevado (mais de 120), incluindo Porto, Braga ou Faro.

Nos 45 concelhos com maior incidência, o teletrabalho é mais uma vez obrigatório e os espetáculos culturais encerrarão às 22h30. Cafés e restaurantes vão fechar às 22h30, embora nos 19 concelhos de alto risco fechem às 15h30 aos fins de semana e feriados.

O relaxamento das medidas, as férias, a grande transmissão da variante delta, o turismo estrangeiro e os eventos de futebol têm favorecido a disseminação do vírus no último mês e meio em Portugal, razão pela qual a situação se tornou mais complicada, sobretudo na área metropolitana de Lisboa.

 

Estudo
Investigadores do Instituto de Imunologia de La Jolla, nos Estados Unidos, descobriram que as células T de pessoas que...

O seu novo estudo, publicado na revista científica Cell Reports Medicine, mostra que tanto as células T "ajudantes" CD4+ como as células "assassinas" DO CD8+ podem continuar a reconhecer formas mutantes do vírus.

Segundo os investigadores, esta reatividade é fundamental para a complexa resposta imune do corpo ao vírus, que permite ao corpo eliminar as células infetadas e parar infeções graves.

"Este estudo sugere que o impacto das mutações encontradas nas variantes que nos preocupam é limitado. Podemos assumir que as células T ainda estariam disponíveis como uma linha de defesa contra a infeção viral", explica o professor Alessandro Sette, principal autor do estudo.

"Estas variantes ainda são motivo de preocupação, mas o nosso estudo mostra que, embora haja uma diminuição de anticorpos, como outros estudos têm demonstrado, as células T não são afetadas em grande medida", acrescenta Alba Grifoni, outra pessoa responsável pelo trabalho.

 

 

 

 

Estudo sobre a caracterização das quedas acidentais
Segundo um estudo desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) a “doença neurológica e reumática, bem...

O estudo mostra que dois em cada dez portugueses (24,1%) sofrem quedas acidentais, sendo que as mulheres, com o dobro do risco dos homens, e as pessoas com mais de 75 anos são aquelas que apresentam maiores probabilidades de cair.

A investigação avaliou as características das quedas acidentais que ocorrem na população adulta portuguesa e constatou que, a par do sexo e da idade, existem outras condições crónicas de saúde como principais fatores determinantes, nomeadamente a hipertensão arterial, a diabetes mellitus ou níveis elevados de colesterol.

“As quedas são uma grande questão de saúde pública, dada a sua prevalência e impacto social”, explica Carlos Vaz, professor da FMUP e um dos autores do estudo. De acordo com o médico reumatologista, as quedas são responsáveis pela principal causa de lesões fatais e não fatais entre os adultos a partir dos 65 anos.

“Efetivamente, são um fator de risco de fraturas e hemorragias, mas também contribuem para a deterioração da qualidade de vida e o aumento da mortalidade, sem esquecer o impacto substancial que representam nos custos dos cuidados de saúde”, alerta o investigador do CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde.

O estudo, que juntou investigadores da FMUP e da NOVA Medical School, observou que a percentagem de quedas acidentais na população é superior nas regiões do Alentejo e Centro (25,8%), mas também nas regiões Norte (24,8%) e nos Açores (24,1%).

Para reduzir o número e as complicações das quedas, os autores traçam um caminho que passa pela implementação de estratégias de prevenção específicas e adaptadas que permitam melhorar a saúde geral dos portugueses.

“Os médicos, por exemplo, devem ser conscientes do maior risco que estes doentes enfrentam e devem ter um papel mais proativo, informando-os de como evitar uma queda e de como reagir quando isso acontece”, defendem os investigadores.

O estudo sobre a caracterização das quedas acidentais dos portugueses surge no âmbito do projeto nacional EpiReumaPt, que visava estimar a prevalência de doenças reumáticas e músculo-esqueléticas e determinar o seu impacto na função, qualidade de vida, saúde mental e utilização de recursos de cuidados de saúde.

 

Análise mostra redução de consultas e contactos presenciais nos centros de saúde e nos hospitais
O Movimento Saúde em Dia vai lançar uma petição pública e uma campanha de sensibilização aos cidadãos, apelando a que o poder...

Constituído pela Ordem dos Médicos, pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares e pela Roche, este Movimento promove, no próximo dia 7 de julho, uma sessão pública de apresentação de resultados de estudos feitos pela GfK a doentes, médicos e profissionais de saúde sobre a prestação de cuidados durante a pandemia, com o objetivo de preparar a retoma dos serviços de saúde.

Será também apresentada uma análise dos dados assistenciais no Serviço Nacional de Saúde (SNS) no primeiro ano de pandemia, comparando com o ano anterior.

Desta análise, realizada pela MOAI Consulting, fica evidente a redução de consultas e contactos presenciais nos centros de saúde e nos hospitais. Dos dados que serão apresentados no dia 7 de julho, destaca-se que foram realizados menos 13,5 milhões de contactos médicos e de enfermagem presenciais nos cuidados de saúde primários (comparando março 2020/fevereiro 2021 com março 2019/fevereiro 2020) e menos 4,5 milhões de contactos de saúde hospitalares (consultas, cirurgias, urgências e internamentos analisados no mesmo período).

A sessão de dia 7 de julho decorre no auditório da Ordem dos Médicos e pode ser seguida em direto nos canais de Facebook da Ordem dos Médicos e da APAH, bem como em www.roche.pt .

Link para a petição pública:https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=movimentosaudeemdia

 

 

Com base em estudo britânico
Face à propagação da variante Delta, a comissão alemã de vacinas (STIKO) recomendou a inoculação de uma segunda dose de...

"A resposta imunitária que combina os dois tipos de vacinas é "claramente superior à resposta imune" desencadeada por duas injeções da vacina AstraZeneca, refere a comissão em comunicado.

De acordo com os especialistas, a segunda dose deve ser inoculada quatro semanas após a primeira dose de AstraZeneca, e não importa a idade do paciente, disse o STIKO.

A comissão baseia-se, em particular, num estudo britânico que indica que duas doses de vacinas são, em princípio, eficazes contra a variante Delta do coronavírus. Em vez disso, a eficácia de uma única dose seria "significativamente reduzida" face a essa estirpe particularmente contagiosa do coronavírus, alerta a comissão. O Governo liderado por Angela Merkel terá agora de decidir se segue ou não esta recomendação.

 

Ministra da Presidência
As pessoas com mais de 60 anos que estavam à espera de levar a segunda dose da vacina da AstraZeneca devem estar todas...

A vacinação completa dos mais de 60 anos estava prevista para a última semana deste mês, mas, com o encurtamento do prazo de 12 para as oito semanas entre as duas tomas vacina da AstraZeneca e a aceleração do ritmo de vacinação, esse prazo foi antecipado, disse Mariana Vieira da Silva.

“Temos hoje condições para dizer que, neste cenário, as pessoas com mais de 60 anos vacinadas com a vacina AstraZeneca, que estavam à espera da segunda dose, poderão estar todas vacinados no dia 11 de julho”, avançou ontem a ministra em conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros.

A ministra esclareceu que “a incidência nos vacinados é muito menor do que nos não vacinados” e, por isso, todos devem ser vacinados na sua vez para evitar a doença grave, a hospitalização e a morte, mas também para reduzir o peso da doença Covid-19.

 

Literacia em Saúde
O Banco Português de Cérebros (PBB), fundado em 2014, está sediado na Unidade de Neuropatologia do D

Este tecido está armazenado em parafina ou congelado, estando disponível para estudos devidamente autorizados. Os investigadores realizam estudos neste tecido para tentar compreender estas doenças, permitindo desenvolver tratamentos futuros.

Doação de tecido cerebral para investigação

O programa de doação de tecido cerebral tem uma relação estreita com vários hospitais da região norte do país. Apesar de a doação de tecido não beneficiar o individuo diretamente, ela contribui para o avanço do conhecimento médico acerca das doenças neurológicas.

As doenças neurológicas afetam profundamente a vida dos doentes e da sua família. A investigação é crucial para compreender melhor as causas da doença e desenvolver tratamentos para a mesma, sendo para isso essencial a doação de tecido cerebral por parte das pessoas doentes.

Porque é necessária a doação de cérebros?

Muitas doenças neurológicas envolvem alterações ao nível das células cerebrais. Quando uma pessoa com uma doença neurológica morre, informação muito importante pode ser obtida analisando o cérebro, o que nos ajudará a compreender o que de errado está a acontecer. O objetivo final de qualquer investigação nesta área será encontrar uma cura ou um tratamento eficaz para a doença. Apesar do aumento crescente na investigação das doenças neurológicas, o seu progresso depende muito da doação de tecido cerebral.

Quem pode ser dador?

Todas as pessoas que sofram de uma doença neurológica, seguidas em consulta na área geográfica de influência do PBB ou em instituição com protocolo com PBB. Informe-se com o seu médico assistente (neurologista, psiquiatra ou médico de família) sobre esta possibilidade ou contacte o PBB (contactos no final do artigo). O registo como dador terá de ser efetuado sempre via médico assistente.

Porque é que o consentimento é pedido nesta altura?

Este pedido faz-se de forma antecipada para poder criar todas as condições necessárias à doação e causar o mínimo transtorno após a morte.

O que tenho de fazer para ser dador?

Se concordar com a doação do tecido cerebral, deve preencher o Consentimento informado e o Registo de dador e devolver os documentos ao seu médico assistente ou enviá-los por correio para a morada que se encontra no final deste artigo. Nessa altura, irão ficar com uma cópia e enviarão de volta o original do Consentimento informado, junto com instruções a seguir para a doação do tecido cerebral (Protocolo de doação) e o cartão de dador. Estes documentos deverão ser apresentados ao médico que estiver sob responsabilidade na altura da morte. Enviarão igualmente uma carta ao seu médico de família para o informar da sua intenção de ser dador.

O que é que a sua família terá de fazer na altura da sua morte?

O médico responsável na altura da morte (médico de família ou hospitalar) poderá já estar informado sobre a sua intenção de doação, contudo, no caso de ainda não ter conhecimento, o seu familiar mais próximo deverá entregar-lhe os seguintes documentos: Consentimento informado e Protocolo de doação. Estes documentos contêm informação sobre quem devem contactar para que a doação se possa realizar.

O que acontecerá se morrer em casa?

Será necessário ser transferido para um hospital por um período breve após a morte. Normalmente processa-se rapidamente e não interferirá com as exéquias fúnebres.

O que vai acontecer após a doação do tecido cerebral?

O cérebro será inicialmente examinado por neuropatologistas que realizarão o diagnóstico histológico. Esta informação será encaminhada para o seu médico assistente e familiar mais próximo, se assim o desejar, assim que a análise tiver sido realizada.

Após a realização do diagnóstico o tecido cerebral será armazenado nos laboratórios da Unidade de Neuropatologia do Hospital de Santo António, sob a proteção do responsável do Banco Português de Cérebros e ser-lhe-á atribuído um código alfanumérico de forma a tornar a sua identificação anónima. Toda a informação clínica será armazenada numa base de dados segura.

O tecido poderá ser utilizado por médicos e/ou cientistas dedicados à investigação de doenças neurológicas em projetos de investigação do hospital onde é seguido ou outros

centros nacionais e internacionais de excelência na investigação em neurociências.

Por quanto tempo vai durar a investigação e o que irá acontecer com os resultados?

A investigação continuará até a doença ser completamente compreendida e uma cura desenvolvida. Não conseguirão prever quanto tempo irá durar.

Os resultados obtidos na investigação serão publicados em jornais científicos e/ou apresentados em conferências científicas. Os achados poderão igualmente ser utilizados no âmbito da formação e treino médico. Em qualquer das situações em que seja utilizado o material biológico toda a informação será sempre anónima de forma a garantir confidencialidade.

Se assinar o consentimento agora pode alterar a sua vontade depois?

Sim, é livre de desistir a qualquer altura sem que isso afete os cuidados de saúde que lhe estão a ser prestados.

Se tem alguma questão ou se gostaria de discutir mais aprofundadamente alguma dúvida existente, não hesite em entrar em contacto com o PBB.

 

Contatos úteis:

Banco Português de Cérebros Unidade de Neuropatologia – Departamento de Neurociências Centro Hospitalar Universitário do Porto Largo Prof. Abel Salazar – 4099-001 Porto

[email protected]

Tel +351 913504401

Para acesso aos Formulários consulte: http://www.bancodecerebros.chporto.pt/research/

Folhetos informativos disponíveis em http://www.bancodecerebros.chporto.pt/dador/

Pode colocar questões através do link http://www.bancodecerebros.chporto.pt/info/

Pode ver reportagens televisivas em http://www.bancodecerebros.chporto.pt/news/

Fonte Bibliográfica: http://www.bancodecerebros.chporto.pt/

     

Autores:
Maria Helena Junqueira
- Enfermeira Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica – Serviço de Medicina do Hospital de Pombal – Centro Hospitalar de Leiria EPE
[email protected]

Pedro Quintas - Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária na área de Enfermagem de Saúde Familiar - Unidade de Cuidados na Comunidade Pombal
[email protected]

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
As vacinas feitas a partir de mRNA, como as da Pfizer ou Moderna, podem oferecer uma proteção "robusta" e &quot...

Segundo a publicação, embora as pessoas mais vulneráveis possam precisar de uma vacina de reforço, aqueles que ultrapassaram a Covid-19 e foram vacinados podem não precisar dela.

De acordo com os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), as vacinas mRNA ensinam as nossas células a produzir uma proteína, ou mesmo uma porção de uma proteína, que desencadeia uma resposta imune dentro do nosso corpo.

A mesma pesquisa mostrou que estas vacinas conseguem produzir altos níveis de neutralização de anticorpos contra várias variantes do vírus.

 

 

 

Dados publicados ontem
Vacina da CureVac contra a Covid-19 é 48% eficaz em todas as faixas etárias, de acordo com os resultados finais de um estudo...

O produtor de vacinas alemão já tinha anunciado há duas semanas que os resultados preliminares do CVnCoV, o seu candidato à vacina Covid-19 de primeira geração, tinham uma eficácia de cerca de 47%, o que significava uma violação dos critérios estatísticos especificados para o seu sucesso.

A publicação destes dados já levou à  queda do preço das ações da empresa e deixou os líderes políticos desiludidos, já que esta demonstrou ter uma eficácia significativamente inferior à de outras vacinas. Agora, os resultados finais mostram uma eficácia global de 48% contra o Covid-19.

 

E alerta para uma nova vaga
Face à ameaça da rápida propagação variante Delta, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) pediu, esta quinta-feira, para ...

Numa conferência de imprensa virtual a partir de Amesterdão, o diretor da Estratégia para a Vacinação, Marco Cavaleri, referiu que "os primeiros dados do mundo real sugerem que as duas doses de vacinas (disponíveis na UE) protegem contra a variante delta" e que "os anticorpos de preparações autorizadas são capazes de neutralizar esta variante".

"Estamos cientes das preocupações sobre a rápida propagação da variante delta e outras variantes. Neste momento, parece que todas as vacinas aprovadas na UE (Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Janssen) protegem contra todas as estirpes que circulam na Europa", insistiu, citado pelo jornal El Mundo, apesar do apelo à acelaração do processo de vacinação.

OMS alerta ainda para uma nova vaga 

Uma vez que as infeções por coronavírus voltaram a aumentar globalmente, e pela primeira vez em 10 semana, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já veio alertar que a Europa pode vir  a passar por uma nova onda de Covid-19 no outono, caso as medidas de saúde e as precauções individuais não forem mantidas.

De acordo com o organismo, estão reunidas as três condições necessárias para uma nova vaga: "novas variantes (especialmente delta), défice de vacinação e crescente contacto social", o que justifica o alerta. 

"Haverá uma nova onda na Europa a menos que sejamos disciplinados, ainda mais quando há menos regras agora, e todos nós somos vacinados sem hesitação quando chega a nossa vez", disse o chefe da OMS-Europa, Hans Kluge, numa conferência de imprensa.

Dados UE
Os países da União Europeia emitiram mais de 200 milhões de certificados digitais Covid-19, no dia da entrada em vigor deste...

"Uma grande maioria dos Estados-membros já está ligada ao sistema e está pronta para emitir e verificar o certificado", afirmou a presidente da CE, Ursula von der Leyen, em comunicado, acrescentando que o dispositivo ajuda "os europeus a recuperar a liberdade que valorizam e acarinharam tanto".

No entanto, e apesar de todos os países estarem ligados ao sistema, devido a um ciberataque, a Irlanda não consegue aceder ao dispositivo europeu, segundo explicou Johannes Bahrke numa conferência de imprensa diária da CE.

Por outro lado, há outros seis países que já informaram que a emissão de alguns certificados não está totalmente operacional. A situação foi reportada por Espanha (que está a ter problemas em algumas regiões), Eslováquia, Dinamarca, Finlândia, Malta e Suécia. Contudo, segundo Johannes Bahrke, estes problemas devem ficar resolvidos dentro dos “próximos dias ou na próxima semana”.

 

O fórum realiza-se num formato inovador de cinema ao ar livre transmitido via streaming
Com o objetivo de debater as diferentes vertentes associadas à Inflamação Tipo 2, realiza-se no próximo dia 2 de julho, às...

Este encontrou vai ter como primeiro tema: “Inflamação Do Tipo 2: Transformando o Futuro da Medicina de Precisão em Imunologia”, contando com a intervenção de Paul Bryce, imunologista e diretor de Type 2 Inflamation and Fibrosis na Sanofi, EUA, e Manuel Branco Ferreira, imunoalergologista no CHULN- Hospital de Santa Maria, Lisboa. A segunda parte do evento consitirá numa mesa redonda dedicada aos ‘Hot Topics das doenças inflamatórias do tipo 2” com a participação de Peter Hellings, otorrinolaringologista, University Hospital of Leuven, Bélgica, João Pimentel, otorrinolaringologista CHLO – Hospital de Egas Moniz, Lisboa, Chris Brightling, pneumologista, University of Leicester, Reino Unido, Cláudia Loureiro, pneumologista Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Adam Friedman, dermatologista, George Washington University School of Medicine & Health Sciences, e Sofia Magina, dermatologista Centro Hospitalar Universitário São João, Porto. No final, o debate será lançado à assistência a fim de partilhar experiências e pensamentos.

“A Sanofi Genzyme tem como missão promover as melhores e mais inovadoras terapêuticas e ajudar os profissionais de saúde a desenvolverem junto dos doentes um trabalho com reais resultados e impacto na qualidade de vida destes. As doenças inflamatórias do tipo 2 têm sido um foco significativo da atividade da companhia, pois sabemos que existem milhares de doentes afetados por estas patologias que precisam do nosso empenho e saber científico. Assim, o III Fórum Type 2 Inflammation é um evento altamente importante para que os médicos especialistas possam ficar a par das novidades desta área.”, afirma Tânia Rocha, Therapeutic Area Lead Immunology, da Sanofi Genzyme.

O fórum realiza-se num formato inovador de cinema ao ar livre tendo como foco da “longa-metragem” a inovação e o futuro do tratamento nas doenças inflamatórias do tipo 2 e decorrerá em simultâneo em Lisboa, Porto e Coimbra.

A moderação do fórum ficará a cargo do jornalista Pedro Pinto.

 

Literacia em Saúde
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através dos seus Departamentos de Doenças

Cofinanciado pela Comissão Europeia, no quadro do programa Horizon 2020 – Research and Innovation Framework Programme, o consórcio “One Health EJP” (European Joint Programme) pretende desenvolver uma investigação integrada de forma a alcançar avanços significativos nas áreas de zoonoses transmitidas por alimentos, resistência antimicrobiana e ameaças emergentes.

Tendo em conta o conceito “Prevenção-deteção-resposta”, o projeto “One Health EJP” visa assim reforçar a colaboração entre as várias instituições participantes, promovendo a cooperação transdisciplinar e a integração de atividades através de ações dedicadas, como projetos de investigação e projetos integrativos conjuntos, bem como formação e capacitação.

O consórcio “One Health EJP” irá também interagir com os respetivos ministérios da Saúde, Agricultura e Ambiente dos países participantes, com um Conselho Consultivo Científico Externo e um Comité de Stakeholders, constituído por representantes do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) e da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), entre outros. Coordenado pela Agência Francesa de Saúde Alimentar, Ambiental e Ocupacional (ANSES), o projeto “One Health EJP” teve início no mês de fevereiro de 2018 e terá a duração de cinco anos (até ao ano 2023).

O conceito “Uma Só Saúde” reconhece que a saúde humana está relacionada com a saúde dos animais e do ambiente, ou seja, que a alimentação humana, a alimentação animal, a saúde humana e animal e a contaminação ambiental estão intimamente ligadas. A participação do INSA neste projeto é uma mais-valia em termos de Saúde Pública, num contexto nacional e internacional, uma vez que irá contribuir para a prevenção e capacitar para a resposta a ameaças emergentes nas áreas citadas, bem como reforçar a interação com institutos congéneres.

Por último, pandemias como a que mundo atravessa atualmente só podem no futuro ser evitadas partilhando conhecimentos entre a saúde humana, animal e ambiental, trabalhando igualmente a literacia em saúde das nossas comunidades.

Para saber mais visite https://onehealthejp.eu/

Fonte: https://www.sns.gov.pt/noticias/2018/02/20/uma-so-saude/

     
Autores:

Maria Helena Junqueira - Enfermeira Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica – Serviço de Medicina do Hospital de Pombal – Centro Hospitalar de Leiria EPE
[email protected]

Pedro Quintas - Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária na área de Enfermagem de Saúde Familiar - Unidade de Cuidados na Comunidade Pombal
[email protected]

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Inclusão no "Teste do pezinho"
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do...

“A drepanocitose é a mais recente patologia a ser considerada com vista à integração no grupo de doenças rastreadas pelo “teste do pezinho”, no seguimento de uma proposta feita em 2016 pela Associação Portuguesa de Pais e Doentes com Hemoglobinopatias”, faz saber o INSA em comunicado.

Após apreciação pela Comissão Técnica Nacional e avaliada a viabilidade a nível laboratorial pela Comissão Executiva do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), foi dada “luz verde” para a realização do estudo piloto. Este estudo vai incluir o rastreio 100 mil recém-nascidos, “para aferir a real necessidade de incluir a drepanocitose no painel das doenças abrangidas pelo Programa”.

A drepanocitose, ou anemia de células falciformes, é uma doença que afeta os glóbulos vermelhos do sangue. Caracteriza-se pelo formato dos glóbulos vermelhos que se assemelham a uma foice, provocando grande anemia e graves complicações. As doenças da hemoglobina (hemoglobinopatias) encontram-se entre as doenças hereditárias mais frequentes a nível global, sendo as hemoglobinopatias mais comuns nas populações residentes em Portugal as talassémias (deficiências quantitativas) e a drepanocitose (deficiência qualitativa).

O PNRN realiza, desde 1979, testes de rastreio em todos os recém-nascidos de algumas doenças graves, o chamado “teste do pezinho”. Estes testes permitem identificar as crianças que sofrem de doenças, quase sempre genéticas, como a fenilcetonúria, que podem beneficiar de tratamento precoce. Neste momento, são já 26 as patologias rastreadas no âmbito do Programa.

Sediado no Porto e integrado organicamente no DGH, o PNRN tem por missão planear, implementar e avaliar o rastreio neonatal metabólico de recém-nascidos. O rastreio neonatal continua a ser um programa nacional de grande sucesso revelando elevada qualidade, ilustrada pela taxa de cobertura, superior a 99% dos recém-nascidos, e pelo início da intervenção terapêutica em 10 dias (média).

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais 2.449 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e cinco mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela onde se registou o maior número de mortes – quatro das cinco registadas em todo o território nacional.  A região norte, registou um óbito, deste ontem.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 2.449 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 1.339 novos casos e a região norte 566. Desde ontem foram diagnosticados mais 235 na região Centro, 53 no Alentejo e 217 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 16 infeções e 23 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 509 doentes internados, mais quatro que ontem.  As unidades de cuidados intensivos têm agora 113 pacientes, menos sete doentes internados que no dia anterior.

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, desde ontem, 1.234 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 830.224 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 34.681 casos, mais 1.210 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 15 contactos, estando agora 53.260 pessoas em vigilância.

Em Portugal já foram emitidos mais de um milhão de certificados digitais
O Certificado Digital Covid-19 da União Europeia entra hoje em vigor. Em Portugal já foram emitidos mais de um milhão de...

Estes certificados começaram a ser emitidos em Portugal em 16 de junho e, desde então e até ao final de terça-feira, já foram disponibilizados mais de um milhão de comprovativos de que o seu portador foi vacinado contra a Covid-19, efetuou um teste com resultado negativo ou já recuperou da doença, de acordo com os dados da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Na sequência do acordo dos Estados-membros para facilitar a livre circulação dos cidadãos na UE de forma segura durante a pandemia, o documento, em Portugal, poderá ter outras funcionalidades, já que o Governo prevê que possa ser utilizado em “matéria de tráfego aéreo e marítimo, de circulação em território nacional e de acesso a eventos de natureza cultural, desportiva, corporativa ou familiar”.

A primeira utilização prática do certificado digital aconteceu no fim de semana, uma vez que uma das condições para entrar e sair da Área Metropolitana de Lisboa, onde se verifica uma alta incidência de infeções com o coronavírus SARS-CoV-2, era ser detentor desse comprovativo.

Para obter o certificado digital, o cidadão deve aceder ao portal do SNS 24, seguir as instruções e escolher o tipo de certificado que pretende. Após validação do pedido, o documento é disponibilizado no portal ou enviado por email.

 

No contexto de pandemia é ainda mais importante
A comunicação é fundamental na prática clínica e quando é estabelecida de forma competente e eficiente, facilita o...

“A comunicação é fundamental para o processo de motivação. É uma ferramenta de conexão entre as pessoas, mas, por isso também tem o poder de aproximar ou afastar. As pessoas com doenças crónicas, como é o caso da diabetes, estão habituadas a receber informação no sentido da adesão à terapêutica e a comportamentos de saúde com alguma especificidade. Para que a comunicação seja, realmente, eficaz é fundamental que seja objetiva, clara, concreta e assertiva”, explica Ana Lúcia Covinhas, psicóloga clínica e da saúde na APDP.

A especialista considera ainda que “tendo em consideração que cada pessoa funciona por autodeterminação e é responsável pelo seu (próprio) comportamento, se as instruções de saúde forem dúbias, ambivalentes, pouco consistentes e, acima de tudo, se não tiverem em conta as especificidades do que é viver com uma doença como a diabetes, a comunicação não chega às pessoas e pior, pode até funcionar como ruído e, por isso, ter o efeito oposto ao pretendido, ou seja, desmotivar! Assim, é fundamental que se considerem os profissionais de saúde habituados a trabalhar com esta população na definição e implementação de estratégias a adotar nos planos de intervenção para a motivação à adesão às terapêuticas e comportamentos de saúde, em geral”.

Ana Lúcia Covinhas refere ainda que no contexto da pandemia da covid-19 uma comunicação eficiente ganhou uma importância ainda maior. A psicóloga clínica da APDP afirma que neste período “as pessoas com diabetes deverão ser alvo de uma atenção redobrada no que diz respeito às técnicas de comunicação utilizadas, tendo em conta que desde o início da pandemia foram consideradas como grupo de risco em caso de infeção pelo novo SARS-COV-2. Esta especificidade redobra a atenção das pessoas para o que lhes é dito, tanto quanto para o que lhes é pedido.”

E foi precisamente tendo em conta esta realidade que a APDP reforçou os seus canais e estratégias de comunicação desde o primeiro confinamento. José Manuel Boavida, presidente da associação, sublinha que “Em março de 2020 criámos uma linha de apoio telefónico para que as pessoas com diabetes e seus cuidadores pudessem esclarecer as suas dúvidas e preocupações sem precisarem de sair de casa e desde então já promovemos dezenas de conversas virtuais de esclarecimento sobre as várias dimensões que a diabetes envolve”.

“Utilizámos também as nossas redes sociais e reforçámos a divulgação junto da comunicação social pois sabemos que uma população mais informada é também uma população com mais saúde. A própria gestão da pandemia é um verdadeiro estudo de caso de comunicação em saúde e que tem demonstrado como uma comunicação menos efetiva pode ter efeitos desastrosos do ponto de vista da saúde pública”, conclui o presidente da APDP.

Estudo sobre os “Primeiros momentos com os animais de estimação”
Cerca de 7 em cada 10 portugueses (68,7%) consideram que o seu animal de estimação é já um elemento fundamental da família....

O inquérito, realizado em abril deste ano, concluiu que mais de 20% dos tutores em Portugal indicam que o animal de estimação representa um esforço totalmente compensado quando comparado com todo o bem que traz ao núcleo familiar. 53,6% apontam que o principal motivo da vinda deste para sua casa é o amor e o carinho que sentem pelos animais.

Como os animais de estimação melhoram a vida das pessoas

A chegada de um animal de companhia, seja um gatinho ou cachorro, pressupõe momentos de adaptação e algumas mudanças. Cerca de 28% indicam que, desde a chegada do animal, passaram a fazer mais atividades ao ar livre. Além disso, quase metade (47,4%) dedicam em exclusivo 3 ou mais horas por dia ao seu gato ou cão.

Existem alguns hábitos que, obviamente, têm sido influenciados pela atual crise pandémica: 26% afirmam ter “mimado mais” o seu gato ou cão; cerca de 20% dedicaram mais tempo à educação e prestaram mais atenção à saúde e alimentação do seu animal, sendo ainda que 11% adaptaram as rotinas de caminhadas e brincadeiras com seus animais de estimação devido às restrições impostas.

E na hora de trazer um animal de estimação para casa?

45,1% das pessoas afirmaram não ter encontrado nenhum fator que os impedisse de adotar um animal de companhia, apesar das questões que devem ser colocadas na tomada desta importante decisão. Assim, o principal dilema que os portugueses encontram diz respeito ao espaço na casa ou à adaptação deste às necessidades do animal (24,6%). Em segundo lugar, encontra-se a falta de tempo para as caminhadas, educação/treino e os cuidados com a higiene (19,6%). 

Relativamente à chegada do animal de estimação à família, apesar de quase metade (49,8%) dos tutores crer que não cometeu qualquer erro, 21,8% dos portugueses inquiridos consideram que podiam melhorar a educação do seu animal de estimação, uma opinião que se destaca principalmente nos tutores de cães. 

Nutrição, a chave para os tutores de animais de estimação

Os entrevistados deixaram claro que cuidar da alimentação dos seus gatos ou cães é uma questão fundamental. Assim, quase 9 em cada 10 indicam que este é um fator muito importante para a prevenção de doenças ou problemas nutricionais dos seus animais de estimação e, em geral, para a sua saúde. É um aspeto que procuram conhecer desde o início da sua convivência com o animal e que aplicam ao longo da sua vida.

Nesse sentido, quando procuram um alimento ou produto para os seus animais de estimação, 56,6% dos portugueses afirmam que têm em conta a qualidade deste e cerca de 19% procuram um alimento preparado sob critérios científicos. 

Médico veterinário, uma figura chave

O médico veterinário é uma figura com um papel fundamental: cerca de 61% dos portugueses, consideram que este profissional é um aliado basilar para garantir o bem-estar do seu animal de estimação. Sendo que, 52,8% dos entrevistados afirmam consultar o seu veterinário em caso de dúvidas relativamente à educação, saúde e alimentação do seu novo animal.  

Apesar da relevância dos primeiros momentos com o animal de estimação, 73,7% dos entrevistados indicaram não ter feito qualquer tipo de preparação antes da chegada do gatinho ou cachorro à sua casa. Sendo que esta preparação antes da chegada é fundamental.

Com o objetivo de sensibilizar para a importância de ter em atenção todas as necessidades dos animais inclusivamente antes da sua chegada a casa, a Royal Canin partilha o conhecimento dos seus especialistas no seu novo canal de podcast apresentado por Pedro Fernandes: Petcast by Royal Canin . Um formato que tenta esclarecer algumas dúvidas sobre os primeiros momentos com o animal de estimação, oferecendo todas as informações e recursos de que possam necessitar para garantir o seu bem-estar.

Cirurgia Plástica
Nos últimos anos, a procura por tratamentos de estética destinados ao público masculino tem vindo a

Existem diversos tratamentos minimamente invasivos destinados ao público masculino, que procuram definir o abdómen, braços, peito e rosto. Em Portugal, e sobretudo na preparação para o verão, os tratamentos minimamente invasivos mais procurados pelo público masculino destinam-se ao abdómen, face e pescoço.

A eficácia deste tipo de tratamentos é muito elevada, sobretudo devido à utilização de tecnologias que funcionam como alternativas aos procedimentos mais invasivos e que requerem cirurgia. O BodyTite, por exemplo, é um tratamento que coagula a gordura e os contornos do tecido, proporcionando resultados anteriormente alcançados apenas através de procedimentos cirúrgicos mais invasivos. Outro exemplo é o FaceTite, que visa contornar a pele e os tecidos, bem como a gordura coagulante, no rosto e pescoço, incluindo sobrancelhas, olhos, boca e linha do maxilar.

Face a outros tratamentos, a vantagem de optar por este tipo de procedimentos minimamente invasivos reside na capacidade de, com segurança, promover a eliminação de gordura ao mesmo tempo que se obtém a retração da pele da área tratada. Além disso, tratamentos como Bodytite e Facetite podem ser utilizados isoladamente para tratar flacidez ou gordura localizada, mas também podem ainda associar-se a técnicas cirúrgicas invasivas, com resultados superiores, mais globais e evidentes, como a lipoescultura de alta-definição.

Tratamentos como estes recomendam-se a pacientes que tenham o peso estabilizado, mantenham uma dieta equilibrada e, idealmente, não sejam fumadores. Recomenda-se que haja suplementação com colagénio durante o período peri operatório e, no pós-operatório, aconselha-se a utilização de roupa compressiva e de massagens de drenagem linfática, de forma a assegurar os melhores resultados.

Os resultados variam de acordo com a técnica do cirurgião e com a anatomia do paciente. A retração da pele obtida é permanente e depende, normalmente, de um único tratamento.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
O estudo “A Saúde dos Portugueses: um BI em nome próprio", retrato sociológico sobre a saúde em Portugal, realizado no...

Segundo o estudo, no que respeita à gestão pessoal da idade e ciclo de vida, verifica-se um maior esforço de potenciação – isto é, um maior empenho pessoal na manutenção ou melhoria do estado de saúde - entre os 65 e os 74 anos de idades (6.56, acima da média que é de 6.03). Isto significa que a potenciação da saúde é mais forte no momento em que a começamos a perder. Para 44% dos inquiridos, a principal motivação para se ser saudável é "envelhecer com saúde", sendo que, para estes, é mais importante "envelhecer de uma forma saudável" do que atingir uma "idade avançada sem saúde". O estudo revela ainda que apenas 26% dos portugueses se esforçam para aumentar a longevidade e ganhar anos de vida.

A relação com o envelhecimento e com a morte é algo que se vai alterando ao longo do ciclo de vida. 34% dos inquiridos reconhecem ter dificuldade em lidar com o envelhecimento. A partir dos 45 anos o tema é inquietante, depois dos 75 anos a perspetiva suaviza-se, aumentando o grau de reconciliação com essa realidade incontornável.

Quando questionados até que idade gostavam de viver, 38% dos inquiridos referem que gostavam de viver "até se sentirem bem e com saúde" e 22% admitem que "gostavam de viver até aos 90 anos".

No estudo, 46% dos inquiridos sabem indicar a idade em que sentiram pela primeira vez que estavam a envelhecer.  Quase metade destes indica que tal terá acontecido entre os 20 e os 40 anos.

 

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