Técnica cirúrgica
O Serviço de Oftalmologia da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano iniciou, no passado dia 8 de outubro, a técnica...

“Com esta inovação cirúrgica, os utentes passam a ser operados no Hospital do Litoral Alentejano, ao invés de o serem noutras unidades de saúde, o que significa aumento de comodidade, qualidade e proximidade nos cuidados aos utentes da região”, revela a ULSLA.

Esta técnica dá resposta aos doentes com patologias como descolamento de retina, retinopatia diabética, doenças maculares como buraco macular ou membrana epi-retiniana ou traumatologia ocular.

“Este é mais um importante passo para o reforço dos cuidados prestados na ULSLA que, de forma progressiva, mas determinada, tem concentrado todos os seus esforços na melhoria dos serviços prestados”, escreve a ULSLA em comunicado.

 

Crise climática, pandemia COVID-19 e conflitos violentos
O Índice Global da Fome 2021 alerta para retrocessos na luta contra a fome, com cerca de 50 países a não conseguirem atingir a...

A mensagem da mais recente edição do Índice Global da Fome (IGF 2021), organizada e traduzida para português pela ONG Ajuda em Ação, membro da Alliance2015, é clara: o mundo como um todo - e 47 países em particular - não conseguirá atingir um baixo nível de fome até 2030. O progresso em direção à meta das Nações Unidas da Fome Zero até 2030, já de si demasiado lento, começa agora a mostrar sinais de estagnação ou mesmo de retrocesso, pondo em causa a segurança alimentar e o desenvolvimento económico e social de milhões de pessoas em todo o mundo.

O cocktail tóxico das “alterações climáticas, da COVID-19 e dos conflitos está a fazer-nos regressar a um mundo que pensávamos ter deixado para trás. A pobreza extrema aumentou pela primeira vez em 20 anos e a fome, algo que pensávamos que tínhamos relegado para a história, está de volta”, alertam Mathias Mogge, Secretário-Geral da Welthungerhilfe, e Dominic MacSorley, Diretor Executivo da Concern Worldwide, duas das entidades responsáveis pela execução do relatório e que pertencem também à rede Alliance2015, uma plataforma europeia de ONG.

Aliás, os conflitos violentos são considerados um dos principais indutores da fome, uma vez que afetam quase todos os aspetos de um sistema alimentar, desde a produção, colheita, processamento e transporte até ao fornecimento, financiamento, comercialização e consumo de fatores de produção. Dos 10 países cuja pontuação de IGF 2021 reflete níveis alarmantes ou extremamente alarmantes de fome, o conflito é um dos principais motores em 8. E a verdade é que o número de conflitos ativos continua a aumentar, pelo que se teme que a situação da fome se agrave ainda mais.

Também a COVID-19 e as alterações climáticas têm contribuído fortemente para a deterioração da segurança alimentar no mundo. Por um lado, as consequências das alterações climáticas estão a tornar-se cada vez mais graves e dispendiosas, com os países a não disporem das ferramentas necessárias para mitigar os seus efeitos. Por outro, a pandemia trouxe também novos desafios a uma situação já de si muito frágil, dando origem a uma das maiores e mais graves crises económicas que aumentou consideravelmente o número de pessoas que vive numa situação de insegurança alimentar um pouco por todo o mundo.

30 milhões de pessoas no mundo não sabem de onde vem a sua próxima refeição

A fome no mundo tem vindo a decrescer ao longo das últimas duas décadas, mas desde 2012 este progresso tornou-se mais lento e a prevalência global de subnutrição - um dos quatro indicadores utilizados para calcular a pontuação do IGF – também voltou a aumentar. Na edição deste ano, o IGF posiciona um país, a Somália, num nível de fome extremamente alarmante, cinco países em níveis alarmantes - República Centro-Africana, Chade, República Democrática do Congo, Madagáscar e Iémen - e outros quatro classificados provisoriamente como tendo uma situação alarmante - Burundi, Comores, Sudão do Sul e Síria. A fome foi ainda identificada como grave em 31 países e é provisoriamente classificada como grave em mais 6 países.

Apesar dos esforços que têm sido feitos, o mundo está ainda muito aquém do que é necessário para alcançar a Fome Zero. E os mais recentes números sobre a situação da fome no mundo refletem bem esta dura realidade: em 2020, 155 milhões de pessoas estavam em situação de grave insegurança alimentar - um aumento de quase 20 milhões em relação ao ano anterior – e cerca de 30 milhões estavam à beira da morte por fome, o que significa que não sabiam de onde vinha a sua próxima refeição.

Em termos gerais, desde 2012, a fome aumentou em 10 países que apresentavam níveis moderados, graves ou alarmantes de fome, em alguns casos refletindo uma estagnação do progresso e noutros o agravamento de uma situação já complicada. Numa nota mais positiva, o relatório também destaca as melhorias significativas na luta contra a fome registadas em 14 países, num período entre 2012 e 2021.

Trabalho das ONG é peça central no combate à fome

Embora os números da fome no mundo não sejam animadores, o relatório faz questão de ressalvar os esforços de governos, organismos internacionais e ONG para os tentar contrariar. As intervenções, mesmo as de menor escala, que têm sido realizadas por organizações humanitárias e de desenvolvimento, como a Ajuda em Ação, responsável pela organização e distribuição deste relatório em Portugal e que há 40 anos que luta contra a fome nos territórios onde está inserida, têm sido cruciais para dar resposta a estes desafios e apoiar milhões de pessoas em todo o mundo.

Durante o último ano, a ONG Ajuda em Ação levou a cabo uma resposta alimentar de emergência em Portugal, Espanha e vários países da América Latina, como México, Colômbia, Peru ou Guatemala. Com a COVID-19 a pôr em causa a segurança alimentar de milhões de pessoas nestas regiões do globo, foi necessário apoiar estas comunidades mais vulneráveis com kits e cartões de apoio alimentar que garantiram a alimentação diária de 123 famílias inteiras, entre as quais 249 crianças, que devido aos diferentes confinamentos impostos se viram impedidas de sair para ir trabalhar e obter o seu sustento.

Também em Moçambique, a ONG pôs em marcha uma resposta de ajuda humanitária para apoiar os milhares de deslocados que fogem dos conflitos armados em Cabo Delgado, garantindo-lhes abrigo e todas as condições necessárias à sua sobrevivência e impedindo que caiam numa situação grave de insegurança alimentar. É de referir que, já antes do conflito em Cabo Delgado, a Ajuda em Ação estava presente neste país com projetos que visam a capacitação para a mitigação e adaptação às alterações climáticas, outro dos fenómenos com mais impacto neste agravamento da fome no mundo.

O valor da vigilância genómica
A crise Covid-19 que abalou Inglaterra entre setembro de 2020 e junho de 2021 pode ser considerada como uma série de epidemias...

Descreve a "história" científica da pandemia à medida que se desenrolava, e sublinha a importância da vigilância genómica de alta velocidade e de grande escala para compreender e responder a surtos infeciosos.

Em março de 2020, quando a Inglaterra se preparava para entrar no primeiro de vários bloqueios, o consórcio COVID-19 Genomics UK (COG-UK) foi criado para monitorizar a propagação e evolução da SARS-CoV-2, sequenciando o genoma do vírus.

Desde então, o consórcio identificou e monitorizou numerosas linhagens virais, incluindo Alpha, identificada pela primeira vez em Kent em setembro de 2020 e delta, identificada pela primeira vez na Índia em abril de 2021. Ambas as linhagens mudaram posteriormente o curso da pandemia, não só na Inglaterra, mas a nível global.

Para este estudo, os investigadores analisaram os dados de vigilância genómica SARS-CoV-2 da Inglaterra recolhidos entre setembro de 2020 e junho de 2021. Caracterizaram as taxas de crescimento e a propagação geográfica de 71 linhagens e reconstruíram a forma como as linhagens recém-emergentes se espalhavam.

A ascensão e queda de novas linhagens

No final de 2020, a linhagem Alpha (B.1.1.7) espalhou-se apesar de uma série de restrições, incluindo um bloqueio nacional em novembro e restrições regionais em dezembro. Embora estas medidas tenham abrandado a propagação de outras linhagens, a variante Alpha foi encontrada possuindo uma vantagem de crescimento de 50 a 60 por cento sobre as linhagens anteriores e continuou a espalhar-se rapidamente.

No sistema de restrições hierárquicos que operam em dezembro de 2020, as taxas de infeção foram mais elevadas em áreas com menos restrições. Esta variante só foi controlada num terceiro bloqueio nacional entre janeiro e março de 2021, que foi introduzido após um pico de 72.088 casos diários em 29 de dezembro. Esta medida eliminou simultaneamente a maioria das linhagens que tinham sido dominantes em setembro e outubro de 2020. Quando as restrições começaram a ser levantadas a 8 de março de 2021, a taxa diária de casos tinha caído para 5.500.

Enquanto a variante Alpha estava a ser controlada, as linhagens associadas a uma maior capacidade de contornar a imunidade da vacinação ou da infeção anterior continuaram a aparecer no Reino Unido em níveis baixos no início de 2021. Estas linhagens foram caracterizadas pela mutação de pico E484K, a mais significativa das quais foram a linhagem Beta (B.1.351, identificada pela primeira vez na África do Sul) e a linhagem Gama (P.1, identificada pela primeira vez no Brasil). Mas apesar das repetidas apresentações destas linhagens, limitavam-se a surtos locais de curta duração.

Em março de 2021, as primeiras amostras de B.1.617, originárias da Índia, começaram a aparecer em dados de sequência. Tratava-se, de facto, de duas linhagens, Kappa (B.1.617.1) e Delta (B.1.617.2). As mutações no Delta tornaram o vírus muito mais transmissível do que as linhagens anteriores. Enquanto Kappa se espalhou lentamente e desde então se desvaneceu, a Delta espalhou-se para todas as autoridades locais e foi responsável por 98 por cento dos genomas virais sequenciados até 26 de junho de 2021.

Um vírus em mudança

"O tempo provou o quão engenhosa foi a ideia de criar o consórcio COVID-19 Genomics UK no início da pandemia", disse Moritz Gerstung, autor sénior do artigo da EMBL-EBI e do Centro Alemão de Investigação do Cancro (Deutsches Krebsforschungszentrum, DKFZ). "Poder ver linhagens lado a lado, mapeadas para locais específicos, tem sido incrivelmente informativo em termos de compreensão de como esta série de epidemias se desenrola. Ver o Alpha crescer mais depressa em quase 250 das 315 autoridades locais foi um sinal claro de que estávamos a lidar com algo muito diferente. Ao mesmo tempo, aprendemos que a genética da SARS-CoV-2 é incrivelmente complexa. Apesar de sabermos todas as mutações da Delta, não ficou imediatamente claro que se tornaria a linhagem dominante, por exemplo."

A análise da Delta indica que a sua taxa de crescimento foi cerca de 60% superior à de Alpha, a maior vantagem de crescimento observada em qualquer outra linhagem até à data. Globalmente, os investigadores estimam que a propagação de linhagens mais transmissíveis entre agosto de 2020 e o início do verão de 2021 mais do que duplicou a taxa média de crescimento do vírus em Inglaterra.

"Graças à vigilância genómica no Reino Unido e internacionalmente, é evidente que estamos a lidar com um vírus que mudou consideravelmente desde o que enfrentámos em março de 2020", disse Meera Chand, diretora de incidentes da COVID-19 na Agência de Segurança sanitária do Reino Unido (UKHSA) e uma das autoras do artigo. "Continuaremos a monitorizar o vírus SARS-CoV-2 para garantir que podemos usar as vacinas, tratamentos e medidas de saúde pública mais eficazes contra as variantes atuais e futuras."

O valor da vigilância genómica

Embora continue a ser impossível prever o que o vírus irá fazer a seguir, o consórcio COG-UK avançou consideravelmente o campo de vigilância genómica e provou o valor da monitorização dos agentes infeciosos. Apenas 18 meses após a sua criação, o programa fornece agora informações epidemiológicas quase em tempo real para informar a resposta de saúde pública do Reino Unido. Espera-se que um dia os cientistas possam utilizar esta informação para prever o surgimento de novas linhagens.

"Estes dados de vigilância genómica deram-nos uma forma totalmente nova de ver um surto desenrolar-se, o que nos ensinou muito sobre como um novo agente infecioso se espalha e evolui", explicou Jeff Barrett, autor sénior do artigo e Diretor da Covid-19 Genomics Initiative do Instituto Wellcome Sanger. "A minha esperança é que programas semelhantes de vigilância genómica sejam desenvolvidos em todo o mundo, para que estejamos tão bem preparados quanto possível para responder a futuros surtos de doenças infeciosas – sejam eles agentes patogénicos familiares ou novos."

Para enfermeiros e estudantes de enfermagem
A Secção Regional do Centro (SRCentro) da Ordem dos Enfermeiros (OE) organiza mais uma sessão do Ciclo de Webinares LadoaLado...

Saúde da Criança e da Mulher é a segunda sessão do Ciclo de Webinares LadoaLado.Com a Comunidade, iniciativa desenvolvida pela SRCentro para dar a conhecer os diversos projetos desenvolvidos pelas equipas de Enfermagem junto dos seus utentes/comunidades dentro da sua área de abrangência.

Durante este webinar, que se inicia às 18h no dia 19 de outubro, irão ser apresentados quatro projetos desenvolvidos em várias unidades funcionais da região Centro no âmbito da temática, e são eles: Programa de Preparação para o Parto e Parentalidade Responsável; Somos Pais. E agora?; Crescer com saúde na escola; e Dormir para Bem Sorrir.

A sessão online tem como objetivos promover a saúde materno-fetal nas mulheres, assim como estilos de vida saudáveis nas crianças e sensibilizar grávidas e casais para o desenvolvimento de competências parentais; a relação de conjugalidade no exercício da parentalidade e o fortalecimento das relações pais/filhos. Filipa Leite, Enfermeira na Maternidade Dr. Daniel de Matos (Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra) e Vogal do Conselho Jurisdicional Regional da SRCentro, estará encarregue da moderação deste painel.

A atividade está aberta a enfermeiros e estudantes de enfermagem com interesse pelo assunto, atribuindo 0,35 Créditos de Desenvolvimento Profissional.

A inscrição gratuita, mas obrigatória no Balcão Único AQUI. Até ao final do ano serão promovidos mais eventos online dentro deste ciclo de webinares.

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados perto de 800 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e seis mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a região do país que registou maior número de mortes, desde o último balanço: três óbitos em seis. Segue-se a regiões Centro com duas mortes a assinalar nas últimas 24 horas. O Alentejo registou um óbito.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 777 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 262, seguida da região Centro com 179 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 178 casos na região Norte, 93 no Alentejo e 34 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, a Madeira registou mais 12 casos e o arquipélago dos Açores conta agora com mais 19 infeções, desde ontem.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 321 doentes internados, menos 14 que ontem. No entanto, as unidades de cuidados intensivos voltaram a ter mais dois doentes internados.

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, desde ontem, 728 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.029.815 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 30.077 casos, mais 43 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 99 contactos, estando agora 21.586 pessoas em vigilância.

Promovido pela SPEPH – Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar
Com o apoio Científico da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências...

De acordo com a SPEPH, “a educação em emergência médica pré-hospitalar, envolve mecanismos próprios de organização com escopo e prática próprias, o que favorece uma integração vertical de conteúdos com a maior relevância para a prática da emergência médica pré-hospitalar”.

Deste modo, entre os conteúdos, destacam-se os seguintes temas: “Introdução e Avaliação do Paciente”, “Hemorragia Maciça”, “Via Aérea”, “Ventilação”, “Circulação”, “Cabeça – Hipotermia”, “Rosto-Pescoço-Coluna”, “Sistema Musculoesquelético”, “Cuidados Pediátricos”, “Lesões Térmicas e Queimaduras”.

O programa do curso é do Internacional PreHospital Medicine Institute - EUA, ministrado em Portugal pela IPHMI - Portugal, através da Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar

“O International PreHospital Medicine Institute (IPHMI), tem sede nos EUA, o IPHMI integra os mais prestigiados e reputados peritos do mundo em matéria de Medicina Pré-Hospitalar, com provas dadas entre diversos projetos, nomeadamente, programas de educação que se tornaram referências nos quatro quantos do mundo”, esclarece a SPEPH.

“Tem como principal foco, a conceção e evolução da educação da medicina pré-hospitalar, acessível com base nas mais recentes evidências científicas - encontra-se nesta circunstância em franco crescimento a nível mundial, tendo o seu modelo de educação implantando em vários países, atualmente dispõe de diversos programas de educação em medicina pré-hospitalar”, adianta salientando que “os modelos de educação IPHMI, são eficientes quer pela sua vertente técnica e cientifica, quer pelos métodos de educação, com manifestos benefícios para os prestadores de cuidados de emergência médica pré-hospitalar, o que se conduz, à melhoria evidente nos cuidados prestados aos pacientes”

A educação IPHMI, acrescenta esta Sociedade Científica, “é sem dúvida o futuro da medicina pré-hospitalar, não delimita o conhecimento, muito pelo contrário, estimula a pesquisa e o estímulo critico, fornecendo os seus alunos saberes técnicos e científicos em medicina pré-hospitalar, que marcam a distinção - entre a vida e a morte”

A SPEPH – Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar é, em Portugal, o seu representante oficial.

O curso tem de corre de 30 a 31 de outubro, com um total de 16 horas ministradas. As inscrições já estão abertas e decorrem até ao dia 25 de outubro, aqui: https://speph.pt/2021/09/20/regulamento-do-curso-ephtc/

Os participantes recebem Certificação Internacional e Nacional válida por 4 anos.

Para mais informações contactar: [email protected]

Estudo
Um estudo, no qual participaram o Instituto de Diagnóstico Ambiental e Estudos da Água (Idaea), o Conselho Nacional de...

Os resultados do estudo, publicado na revista Environmental Research, poderiam ser utilizados para rever os sistemas de ventilação dos hospitais, melhorar a qualidade do seu ar e prevenir a infeção dos profissionais de saúde.

Os autores do estudo usaram uma nova metodologia para medir a presença do SARS-CoV-2 no ar dos hospitais e que consiste em colocar filtros de ar em diferentes instalações hospitalares: salas de doentes Covid-19 e corredores adjacentes; corredores adjacentes tanto a salas e quartos da UCI sem pacientes Covid-19; e o terraço exterior, e sua subsequente quantificação usando a técnica PCR.

A pesquisa mostra que a maior presença do material genético do vírus é encontrada nos corredores adjacentes às salas de pacientes infetados, e não nas próprias salas, onde a ventilação é mais eficiente. Esta descoberta, sublinha o jornal El Mundo, permite concluir que há uma transferência de vírus dos quartos para os corredores.

 

 

Número é o mais elevado das últimas quatro décadas
O número de suicídios entre as crianças japonesas é, atualmente, o mais elevado em mais de quatro décadas, avança a Reuters,...

Quando a pandemia Covid-19 levou à interrupção das aulas e encerramento das escolas no ano passado, 415 crianças do ensino básico e secundário suicidaram-se, revela um inquérito do Ministério da Educação japonês.

O número aumentou em quase 100 em comparação com o ano passado, o valor mais alto desde que, em 1974, se começaram a registar o número de mortes por suicido nestas faixas etárias.

As mudanças na escola e no ambiente doméstico devido à pandemia tiveram um grande impacto no comportamento das crianças, segundo a NHK, citando um funcionário do Ministério da Educação.

O suicídio tem uma longa história no Japão como forma de evitar a perceção de vergonha ou desonra, e a sua taxa de suicídio tem sido há muito uma das mais altas, mas um esforço nacional reduziu os números em cerca de 40% em 15 anos, sendo que estes números estavam em declínio desde 2009.

No meio da pandemia, os suicídios aumentaram, sobretudo entre as mulheres.

 

 

 

Estudo
Mais de metade dos 236 milhões de pessoas que foram diagnosticadas com Covid-19 desde dezembro de 2019 vão sentir sintomas...

A equipa de investigadores alertou os governos e as organizações médicas para estarem preparados "para o grande número de sobreviventes que vão precisar de cuidados para uma variedade de sintomas psicológicos e físicos".

"Estas descobertas confirmam o que muitos profissionais de saúde e sobreviventes da Covid-19 afirmaram, que os efeitos adversos para a saúde podem persistir", disse o investigador principal Vernon Chinchilli, presidente do Departamento de Ciências da Saúde Pública, citado pelo jornal El Mundo

Entre os principais sintomas relatados estão o cansaço, a falta de ar, a dor no peito e nas articulações e a perda de sabor e olfato.

 

 

Saúde da Mulher
Outubro é o mês dedicado à prevenção do cancro da mama e o rosa simboliza a luta da sociedade contra

O cancro da mama é, atualmente, uma das doenças oncológicas que mais mulheres afeta em todo o mundo e em Portugal não é exceção. Na verdade, é a neoplasia mais diagnosticada em mulheres e a segunda que mais mortes causa no nosso país. De acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, em Portugal, anualmente são detetados cerca de 7.000 novos casos de cancro da mama, e 1.800 mulheres morrem com esta doença.

São muitas as patologias que se manifestam única e exclusivamente como resultado de estilos de vida menos saudáveis, no entanto, esse não é o caso do cancro da mama. Na verdade, não é conhecida uma causa específica para o cancro da mama. Contudo, existem quase tantos fatores de risco sobre os quais não temos qualquer controlo, como fatores que só são de risco se adotarmos comportamentos que propiciam o seu desenvolvimento.

Alguns dos fatores de risco que não controlamos são, por exemplo: o sexo; a idade; hereditariedade; histórico familiar; fatores hormonais; maternidade; etnia; densidade mamária e lesões benignas. Por outro lado, o consumo excessivo de álcool, o excesso de peso, a toma da pilula e o tabagismo, são fatores que podemos controlar.

É muito importante estar atento aos sintomas para que o cancro possa ser diagnosticado e tratado numa fase mais precoce. Neste tipo de cancro, os sintomas iniciais estão relacionados com alterações físicas visíveis, que devem ser observadas com atenção:

  • Nódulo ou espessamento na mama ou na zona da axila
  • Alterações na mama ou no mamilo visíveis ou palpáveis, incluindo vermelhidão ou inchaço
  • Dores na mama
  • Maior sensibilidade no mamilo
  • Secreção de corrimento ou sangue pelo mamilo
  • Retração cutânea ou do mamilo

Muitas mulheres encontram pequenos nódulos nas suas mamas. Naturalmente, o pior cenário tem de ser tido em consideração, mas na maioria das vezes as coisas são bem menos graves. Isto não significa que estes nódulos devem ser ignorados, antes pelo contrário. Devem ser o ponto de partida para procurar aconselhamento médico e, aí, dar início aos procedimentos que vão permitir fazer o diagnóstico correto e atempado. O diagnóstico do cancro da mama pode ser realizado de quatro formas:

  1. Mamografia - É o exame standard do diagnóstico mamário e o mais utilizado nos programas de rastreio. Fornece imagens da estrutura interna da mama e das suas alterações.
  2. Ecografia - Este é um exame complementar da mamografia e o primeiro exame a ser feito por mulheres abaixo dos 30 anos. A ecografia permite perceber se as características de um nódulo apontam mais para um nódulo benigno ou maligno.
  3. Ressonância Magnética - Este exame permite avaliar a mama com grande detalhe e é especialmente indicado para mulheres de alto risco como as que têm mutação genética conhecida.
  4. Biópsia - Essencial para saber se o nódulo é benigno ou maligno. Geralmente, consiste em retirar pequenas amostras de tecido.

Quanto mais cedo for detetado, maior é a taxa de sucesso do tratamento do cancro da mama, sendo que a taxa de cura atinge os 95%. Assim sendo, reforçamos que é essencial que as mulheres tenham consciência da anatomia da sua mama, pois só assim poderão perceber caso alguma alteração surja, persista ou se agrave. Também é muito importante fazer exames de rastreio, antes de surgirem quaisquer sinais ou sintomas, só assim este cancro poderá ser detetado e tratado precocemente.

*este é um artigo Médis que foi preparado e validado com a colaboração dos especialistas abaixo indicados

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
O impacto social e económico da dor crónica em debate
No Dia Nacional de Luta Contra a Dor, que se assinala no próximo dia 15 de outubro, a Associação Portuguesa para o Estudo da...

A APED ressalva ainda a necessidade de se elaborarem campanhas de sensibilização de prevenção e tratamento da dor, como forma positiva de tentar ultrapassar este flagelo.

No âmbito desta data decorre, nos dias 15 e 16 de outubro, em formato híbrido, o VII Congresso da APED, com o tema “Prevenção é o Futuro”. O encontro acontece na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa e tem como propósito promover a partilha de conhecimentos entre a comunidade científica e, assim, orientar e reforçar a consciencialização para a importância da prevenção e de uma melhoria da qualidade de vida destes doentes.

Também integrado no Congresso, reúne-se no sábado, dia 16 de outubro, pelas 16h30, a Plataforma SIP PT, que agrega a APED enquanto sociedade científica, às 11 associações que representam as pessoas que vivem com dor. A missão desta plataforma é a de diminuir o impacto social provocado pela dor, em Portugal, sendo o seu objetivo final o de melhorar consideravelmente a qualidade de vida destas pessoas, focando-se em áreas como o emprego, a investigação e a educação. As inscrições para assistir à reunião da Plataforma SIP presencialmente ou online são gratuitas, mas obrigatórias e podem ser realizadas em: https://bit.ly/inscricaoeventoSIPPT

“O nosso propósito é continuar a trabalhar e a divulgar estratégias de prevenção e disponibilizar ferramentas para prevenir e controlar a dor, garantindo cuidados de saúde adequados. Só com esta abordagem educacional e com o envolvimento de toda a comunidade – profissionais de saúde, investigadores, doentes e sociedade civil - é possível diminuir o impacto da dor crónica na qualidade de vida dos indivíduos”, refere Ana Pedro, presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), que criou esta data.

A dor é uma experiência individual e subjetiva que, quando persiste após o período estimado para a recuperação normal de uma lesão, passa a ser considerada crónica. A dor crónica afeta a qualidade de vida do doente e das famílias, não apenas devido à dificuldade ou incapacidade física, funcional e motora, mas também ao ter um grande impacto a nível pessoal e emocional.

Pode consultar o programa completo do VII Congresso da APED em https://www.congresso-aped-2021.pt/index.php/programa

 

Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2 atualizada
A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou a Norma 019/2020 com o objetivo de adaptar a Estratégia Nacional de Testes para SARS...

De acordo com o novo documento, as pessoas com o esquema vacinal completo há mais de 14 dias passam a estar isentas da realização de testes de rastreio em alguns contextos, como eventos de natureza familiar, cultura, desportiva ou cooperativa. Ficam também dispensados de testes de rastreio periódico os residentes, utentes e profissionais de unidades de Cuidados Continuados Integrados e instituições de apoio a migrantes e refugiados, assim como nos estabelecimentos prisionais e centros educativos, que apresentem esquema completo há mais de 14 dias.

Nos lares de idosos, continua a ser recomendada a realização de testes periódicos aos residentes, utentes e profissionais, independentemente do seu estado vacinal, como medida de proteção adicional para estas populações mais vulneráveis. Já nas unidades prestadoras de cuidados de saúde, não terão de realizar testes regulares nem os doentes nem os acompanhantes, desde que tenham o esquema vacinal completo há mais de 14 dias.

Nas restantes situações anteriormente previstas na Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2, mantém-se a indicação para a realização de testes independentemente do estado vacinal, como por exemplo a realização de procedimentos gerados de aerossóis e antes do internamento hospitalar, bem como a realização de testes laboratoriais nas unidades prestadoras de cuidados de saúde antes da cirurgia eletiva, da admissão para assistência ao parto e da admissão em unidades de cuidados intermédios e intensivos.

A nova norma refere ainda que as pessoas com esquema vacinal completo há mais de 14 dias devem manter a realização de testes de diagnóstico da covid-19 “em caso de suspeita de infeção por SARS-CoV-2” e “em contactos de risco com caso confirmado”, e que os testes laboratoriais não devem ser realizados em pessoas com história de infeção por SARS-CoV-2 nos últimos 180 dias após o fim do isolamento, a menos que apresentem sintomas sugestivos da doença e sejam contacto de um caso confirmado nos últimos 14 dias.

A informação atualizada pela DGS passa ainda a recomendar a realização de testes para o vírus da gripe e o vírus sincicial respiratório em doentes com critérios de internamento, uma estratégia de testagem para a época sazonal outono-inverno.

 

Relatório Semanal da DGS
Em Portugal, quase 8,8 milhões de pessoas (85%) já têm a vacinação completa, sendo a região norte aquela onde existe uma maior...

De acordo com o relatório semanal da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a vacinação, que contabiliza a vacinação desde 27 de dezembro de 2020 até ao dia 10 de outubro, a região do Algarve é a única com uma taxa de vacinação completa abaixo dos 80% (79%).

A seguir à região norte do país, o Alentejo é região onde se regista uma maior taxa de pessoas com vacinação completa (86%), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (83%), Madeira (82%) e Açores (82%).

O relatório refere que no total do país mais de 8,8 milhões de pessoas (85%) já completaram a vacinação contra o vírus SARS-CoV-2, e que mais de 8,9 milhões (87%) receberam pelo menos uma dose.

Por grupos etários, o relatório da DGS indica ainda que cerca de 521 mil jovens entre os 12 e os 17 anos (84%) já completaram a sua vacinação e mais de 550 mil (88%) já tomaram pelo menos uma dose da vacina.

Já no grupo entre os 18 e 24 anos, 679 mil pessoas (87%) já têm a vacinação completa e mais de 713 mil (91%) já foram vacinadas com pelo menos a primeira dose.

Dos 25 aos 40 anos e dos 50 aos 64 os valores de vacinação completa são superiores, de 92% e 98%, respetivamente.

O relatório da vacinação avança ainda que 100% dos idosos dos grupos etários dos 65 a 79 anos e dos com mais de 80 anos já estão totalmente vacinados, o que representa um total de mais de 2,3 milhões de pessoas.

Portugal já recebeu mais de 20,4 milhões de vacinas, tendo sido distribuídas pelos centros de vacinação do território continental e pelas duas regiões autónomas mais de 16 milhões de doses.

 

Opinião
As denominadas Doenças Hereditárias da Retina (DHR) são um grupo heterogéneo de doenças caracterizad

O primeiro local de degenerescência envolve os fotorecetores e epitélio pigmentado. De uma forma simples as RDH podem ser classificados como formas estacionárias, como Cegueira Noturna Estacionária Congénita, ou progressivas, como a Retinites Pigmentosa. A Doença de Leber (ou amaurose congénita de Leber) é uma das formas mais severas de DHR progressivas com uma acentuada perda de visão logo no primeiro ano de vida.

A aprovação do Luxturna (Voretigene Neparvocec, VN), o primeiro fármaco para terapêutica genética (substituição de gene), com aprovação pelo FDA e EMA, vocacionado para a RPE65, veio abrir uma porta de esperança para este tipo de doentes e patologias, até agora tidas como incuráveis, quer na forma estacionária, quer na progressiva, permitindo, neste caso específico, a obtenção de uma melhoria significativa da qualidade visual e de vida. Objetivamente, a pratica clínica foi mudada.

Agora, os doentes com degenerescência retiniana que manifestem alterações de RPE65 são selecionados e genotipados para identificação dos que apresentam deficit funcional em RPE65. Estes casos são, então, passiveis de tratamento com Luxturna.

Na última década, a terapêutica genética deu passos significativas no seu desenvolvimento e na chegada à prática clínica, mas, no sentido inverso, também têm sido identificadas novas mutações a um elevado ritmo. O sucesso do Luxturna nos ensaios clínicos permitiu também orientar os trajetos de estudos de investigação noutras mutações genéticas associadas às DHR.

Presentemente, e reflexo do impacto do Luxturna, há dezenas de estudos de investigação em curso nas fases pré-clínica e clínica, envolvendo doentes com doenças degenerativas da retina. Presentemente há mais de 45 ensaios clínicos de terapias genéticas retinianas em curso sendo que cerca de uma dúzia já estão Na Fase 3.

O conhecimento atual sobre terapias genéticas antevê a breve prazo a possibilidade de tratamento para as até agora não tratáveis doenças: a concretização de um sonho de décadas.

 

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Acreditação
A Pantest recebeu a certificação do Paul-Ehrlich-Institut (PEI), o Instituto Federal Alemão de Vacinas e Biomedicina. A...

Para além de todas as certificações possuídas, os testes rápidos de Coronavírus da Pantest estão listados na pipeline da organização internacional da FIND/OMS e integram o Commercial & Government Entity Report da NATO.

De recordar que a Pantest é o único laboratório em Portugal a produzir testes rápidos e atualmente fabrica três tipos de teste para deteção do coronavírus SARS COV-2: testes de Coronavírus IgM/IgG: Testes Rápidos que avaliam a resposta imunológica do organismo, determinando a maturidade da infecção por SARS-Cov; Testes de Coronavírus Ag: Teste Rápido que por esfregaço determina a presença de vírus de SARS-COV e os Testes de Coronavírus PCR/RT: Teste molecular de determinação de RNA-Vírico.

A Pantest tem ainda uma produção bastante reconhecida ao nível de testes rápidos para doenças febris, como a Dengue, Chikungunya, Malária e Zika, bem como doenças infectocontagiosas como Tuberculose, Hepatites, Sífilis e HIV.

“O Instituto Federal Alemão de Vacinas e Biomedicina Paul-Ehrlich-Institut (PEI) é uma referência europeia e mundial do sector da saúde e uma das entidades reguladoras mais exigentes nos critérios de validação. Obtermos mais esta certificação é uma prova da qualidade dos nossos produtos. Estamos extremamente satisfeitos com esta acreditação”, afirma Catarina Almeida, Country Manager da Pantest.

Como parte da sua estratégia de reforço do posicionamento internacional, o laboratório português vai estar presente na “Medica 2021”, a principal feira internacional do sector da saúde, que decorre em Dusseldorf, na Alemanha, entre 15 e 18 de novembro.

Em comunicado, a Pantest sublinha que está “focada em criar meios de diagnóstico modernos, rápidos e com a máxima credibilidade, cumprindo as Boas Práticas Internacionais de Fabrico, de acordo com a Norma Internacional ISO 13485 e com o fim último de democratizar o acesso ao diagnóstico médico”.

 

Profissionais das áreas de Imagem Médica e Radioterapia e Medicina Dentária
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra vai lecionar o primeiro curso português de Formação em...

A conclusão, com aproveitamento, deste curso confere acesso ao Nível 2 de qualificação profissional em proteção radiológica e ao cargo de Responsável pela Proteção Radiológica, conforme a legislação. “Quer os profissionais das áreas de Imagem Médica e Radioterapia, quer os de Medicina Dentária irão obter o certificado que lhes permitirá cumprir o requisito legal, à semelhança do que já existe em outros países europeus, e assim melhor promover as boas práticas de proteção radiológica” explica Joana Santos que, com Francisco Alves, coordena o curso. Até aqui, “não existia, em Portugal, solução para este nível e esta área de formação”, acrescenta, realçando o carácter pioneiro da iniciativa.

Recorde-se que a Unidade Científico Pedagógica de Imagem Médica e Radioterapia da ESTeSC é, desde 2017, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como Centro Colaborador para a Proteção Radiológica e Saúde. Além de ter como missão a promoção do reforço da formação dos profissionais, conta com docentes com um vasto currículo e experiência na área da Proteção Radiológica.

Nesta primeira fase, a ESTeSC-IPC vai avançar com duas especializações do Curso de Formação em Proteção e Segurança Radiológica: uma direcionada para licenciados em Imagem Médica e Radioterapia, Medicina Nuclear, Radiologia ou Radioterapia e outra para licenciados em Medicina Dentária, sendo os conteúdos programáticos ajustados à especificidade profissional de cada área.

As aulas têm início previsto para novembro, em regime misto, decorrendo aos sábados. As candidaturas estão abertas até 22 de outubro, em www.estescoimbra.pt .

 

Bancos deixam de poder recusar seguros e créditos a quem já teve cancro ou doenças crónicas
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) aplaude a alteração ao projeto de lei do Partido Socialista (PS),...

“Esta alteração representa uma grande vitória numa batalha muito antiga contra uma injustiça e discriminação absolutamente abusivas. Mesmo as seguradoras e bancos que não negam a casa ou a realização do seguro, aumentam muitas das vezes as taxas três ou quatro vezes sem quaisquer critérios”, alerta José Manuel Boavida, Presidente da APDP, acrescentando: “A associação recebe queixas muito frequentemente, principalmente de jovens com diabetes que querem comprar casa, mas a quem os bancos e as seguradoras fecham completamente as portas”.

A opinião é partilhada por João Valente Nabais, Vice-Presidente da Federação Internacional da Diabetes e Assessor da Direção da APDP, que explica que a alteração da medida representa o “terminar da discriminação de pessoas com diabetes” nesta parte da sua vida. “Até agora, as pessoas com diabetes tinham um incremento naquilo que tinham de pagar, o que acaba por ser complicado em termos psicológicos e não só. No entanto, hoje em dia, uma pessoa com diabetes tem uma esperança média de vida igual à de uma pessoa sem diabetes”, reforça.

Para que a lei seja aprovada, o caminho a seguir é claro: é preciso garantir que a medida é realmente implementada depois de aprovada. É crucial garantir que “as companhias de seguros não utilizem outras manobras que levem ao mesmo impacto. Esse é que vai ser o grande desafio”, alerta João Valente Nabais.

Já o presidente da APDP deixa um apelo: “Neste momento, vai ser necessário recalcular as taxas das pessoas com diabetes que já têm empréstimos e essa vai ser uma discussão que as empresas tentarão complicar. Apelamos ao Governo e ao Instituto Nacional de Seguros para que protejam as pessoas”.

O projeto-lei do PS, que tinha como objetivo acabar com a discriminação de pessoas que tiveram cancro no acesso a créditos e seguros, foi aprovado pela Assembleia da República em maio deste ano. A este é agora introduzida a palavra “mitigado”, de forma a incluir também casos de doenças crónicas. A lei passa ainda a fazer a equivaler a doença física à mental, impedindo que as seguradoras façam distinção entre as duas.

A aprovação da lei estava agendada para a Comissão de Orçamento e Finanças desta quarta-feira e a votação final global estava marcada para sexta-feira, mas a discussão e votação na especialidade foram adiadas a pedido do PSD para data a definir. Com esta lei, as seguradoras e os bancos deixam de poder recusar seguros e créditos a quem já teve cancro ou tem outras doenças crónicas.

No XXIII Congresso Português de Reumatologia
No âmbito do XXIII Congresso Português de Reumatologia, que decorre de 13 a 16 de outubro, a Amgen promove o simpósio “2...

Este simpósio conta com a moderação do Prof. Doutor Jaime Branco, diretor do serviço de Reumatologia no CHLO, EPE - Hospital de Egas Moniz e professor Catedrático e Diretor da NOVA Medical School – Faculdade de Ciencias Médicas e com as apresentações da Dra. Anabela Barcelos, vogal da Direção da Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas metabólicas e diretora do serviço de reumatologia do Centro Hospitalar do Baixo Vouga/Unidade de Aveiro, e com a Prof. Dra. Céu Mateus, Professora de Economia de Saúde no departamento de investigação em Saúde da Universidade de Lancaster, no Reino Unido e Presidente da Associação Portuguesa de Economia da Saúde.

Com uma visão holística, esta sessão aprofunda um importante problema de saúde pública, com impacto direto na qualidade de vida dos doentes a que importa dar resposta. Desta forma, para colmatar as principais necessidades, a Amgen promove um espaço de discussão e aprendizagem para identificar os obstáculos que poderão surgir e perceber como será possível ultrapassá-los através de uma abordagem terapêutica personalizada. Além disso, reforça o impacto que as fraturas de fragilidade apresentam a nível económico e psicológico nos indivíduos, referindo que os custos médios de uma fratura da anca em Portugal, só no primeiro ano, representam €13.434

 

Investigação
Os antibióticos ajudam-nos a tratar infeções bacterianas e a salvar milhões de vidas todos os anos. Mas também podem prejudicar...

Os efeitos colaterais comuns são problemas gastrointestinais e infeções recorrentes de Clostridioides difficile. Incluem também problemas de saúde a longo prazo, como o desenvolvimento de doenças alérgicas, metabólicas, imunológicas ou inflamatórias.

Investigadores do grupo Typas do EMBL Heidelberg analisaram os efeitos de 144 antibióticos nos nossos micróbios intestinais mais comuns. O estudo publicado na revista Nature melhora substancialmente a nossa compreensão dos efeitos dos antibióticos nos micróbios intestinais. Sugere também uma nova abordagem para mitigar os efeitos adversos da terapia com antibióticos no microbioma intestinal.

O intestino humano abriga uma intrincada comunidade de diferentes espécies microbianas, bem como muitos vírus, coletivamente referidos como o microbioma intestinal. Juntos, permitem-nos usar nutrientes de forma mais eficiente e impedir que as bactérias patogénicas se aventurem no nosso intestino. No entanto, quando tratamos uma infeção bacteriana com antibióticos, há o risco de danificar o microbioma intestinal.

"Muitos antibióticos inibem o crescimento de várias bactérias patogénicas. Este amplo espectro de atividade é útil no tratamento de infeções, mas aumenta o risco de os micróbios no nosso intestino também serem alvos", explicou Lisa Maier, líder do grupo DFG Emmy Noether na Universidade de Tübingen.

Se certas bactérias intestinais forem mais prejudicadas do que outras, a terapia com antibióticos pode levar a um desequilíbrio na nossa composição de microbiota, vulgarmente referida como disbiose. A diarreia é um efeito comum a curto prazo, enquanto condições alérgicas como asma ou alergias alimentares e obesidade são possíveis consequências a longo prazo. O facto de os antibióticos também estarem ativos contra os micróbios intestinais é conhecido há muito tempo, mas os seus efeitos sobre a grande diversidade de micróbios que transportamos no nosso intestino ainda não tinham sido estudados sistematicamente, principalmente devido a desafios técnicos.

"Até agora, o nosso conhecimento dos efeitos de diferentes antibióticos em diferentes membros das nossas comunidades microbianas intestinais tem sido irregular. O nosso estudo preenche grandes lacunas na nossa compreensão de que tipo de antibiótico afeta quais os tipos de bactérias, e de que forma", disse Nassos Typas, Cientista Sénior e Líder de Grupo do EMBL Heidelberg.

Com base num estudo prévio dos grupos Typas, Bork, Patil e Zeller do EMBL, os cientistas observaram como cada um dos 144 antibióticos afetou o crescimento e a sobrevivência de até 27 estirpes bacterianas que normalmente habitam as nossas tripas. Os investigadores determinaram as concentrações em que um dado antibiótico afetaria estas estirpes bacterianas para mais de 800 combinações de estirpes de antibióticos, expandindo em 75% os conjuntos de dados existentes em espectros de antibióticos em espécies bacterianas intestinais.

Importante, as experiências revelaram que as tetraciclinas e os macrólidos – duas famílias com antibióticos comumente usados – não só impediram o crescimento das bactérias, como também levaram à sua morte. Cerca de metade das estirpes intestinais testadas não sobreviveram ao tratamento com este tipo de antibióticos.

"Não esperávamos ver este efeito com tetraciclinas e macrólidos, uma vez que estas classes de antibióticos eram consideradas apenas efeitos bacteriostáticos – o que significa que param o crescimento bacteriano, mas não matam bactérias", disse Camille Goemans, uma pós-doutoranda do grupo Typas que partilha a primeira autoria com Maier. "As nossas experiências mostram que esta suposição não é verdadeira para cerca de metade dos micróbios intestinais que estudamos. Doxiciclina, eritromicina e azitromicina, três antibióticos geralmente usados, mataram várias espécies microbianas intestinais abundantes, enquanto outras apenas inibiram."

A morte seletiva de micróbios específicos por tetraciclinas e macrólidos poderia levar a que estes micróbios fossem inadvertidamente perdidos da microbiota intestinal muito mais rapidamente do que os micróbios para os quais o crescimento só é inibido, como os autores mostraram com comunidades microbianas sintéticas. Isto pode explicar as fortes mudanças de microbiota que alguns pacientes que estão a ser tratados com estes antibióticos testemunham.

No entanto, há uma maneira de reduzir os danos. "Já demonstrou antes que os fármacos interagem de forma diferente em diferentes espécies bacterianas. Por conseguinte, explorámos se um segundo fármaco poderia mascarar os efeitos nocivos dos antibióticos em micróbios intestinais abundantes, mas permitimos que os antibióticos mantenham a sua atividade contra os agentes patogénicos. Isto forneceria algo como um antídoto, o que reduziria os danos colaterais dos antibióticos nas bactérias intestinais", explicou Typas.

“Nascer e Crescer no século XXI”
Realiza-se nos dias 13, 14 e 15 de outubro, o CMIN Summit 2021, no anfiteatro do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar,...

A sessão de abertura tem início marcado para as 16h do dia 14 outubro. Chrysoula Zacharopoulou, da Comissão dos Direitos das Mulheres e da Igualdade dos Géneros no Parlamento Europeu, vai abrir a sessão sobre o tema “Maternidade e Direitos da Mulher”. A vice-presidente desta Comissão, para além de política, é também ginecologista, tendo centrado a sua atividade na junção das duas áreas.

Hélder Pacheco dará uma perspetiva histórica do que é “Nascer e Crescer Saudável” seguindo-se Henrique Barros com o tema “Coorte de Nascimento”. Para encerramento de sessão, haverá um painel de discussão que contará com a atual Ministra da Saúde, Marta Temido, e duas antecessoras, Maria Belém e Ana Jorge. Esta mesa contará também com o médico Manuel Pizarro.

Com o propósito de abranger os temas mais importantes das várias áreas da Saúde Materno-Infantil, o CMIN Summit’21 prolonga-se por três dias. Dessa forma, cada um dos três dias é dedicado a uma área específica: Pediatria, Ginecologia-Obstetrícia e Enfermagem.

O diretor do Centro Materno Infantil do Norte e chairman do CMIN Summit’21 recorda que “a promoção da Saúde Materno-Infantil assume, cada vez mais, um papel primordial no desenvolvimento da nossa sociedade”. “E este século trouxe-nos novos paradigmas e novos desafios daí termos dedicado a esta temática”, explica. Para Caldas Afonso, “um dos principais desafios com que nos deparamos, está relacionado com o nascimento cada vez mais tardio do primeiro filho”, salientado que “se nada se alterar, a projeção para 2050 aponta para um total de 5 milhões de portugueses. Perante os atuais índices de fertilidade das mulheres portuguesas, o nosso país enfrenta uma situação de rotura geracional, muito difícil de corrigir. Este é seguramente o maior desafio com que se confronta a nossa sociedade”.

“Tudo isto articulado com a missão fulcral de minimizar os efeitos indiretos da pandemia COVID-19. Esses efeitos indiretos da pandemia nos jovens são assustadores e devem ser debatidos pois apesar de serem os menos percetíveis e abordados, vão ter um impacto muito maior que os diretos”, refere o também chairman do CMIN Summit’21

Todo o programa está disponível através do site: https://cminsummit.pt

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