Alexandre Kulcinskaia e Marisa Marques
Dois membros da Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI) e da Associação Portuguesa dos Bariátricos (APOBARI)...

Alexandre Kulcinskaia e Marisa Marques vivem com obesidade há muitos anos, mas decidiram pedir ajuda e atualmente estão a receber o tratamento e acompanhamento que necessitam. No entanto, a luta contra a obesidade é constante e as suas históricas refletem como este caminho, ao longo dos anos, não tem sido fácil e de que forma a qualidade de vida de ambos melhorou por terem decidido pedir ajuda.

Com o objetivo de contribuir para uma melhor compreensão sobre a obesidade e a uma mudança de comportamento por parte da opinião pública, a ECPO criou um novo banco de imagens europeu que contém fotografias tiradas por profissionais, a doentes reais, que podem ser utilizadas pelos órgãos de comunicação social para ilustrar peças dedicadas a esta temática. O objetivo da disponibilização destas fotografias é inverter a tendência para a utilização das habituais fotografias, que fazem frequentemente referência a ambientes ou comportamentos alimentares obesogénicos.

Quando o Alexandre Kulcinskaia, através da APCOI, e a Marisa Marques, através da APOBARI, souberam desta iniciativa não hesitaram em voluntariar-se para serem os modelos. Hoje, as suas fotografias aparecem no novo banco de imagens que acaba de ser lançado pela ECPO, a propósito da campanha European Living with Obesity and People First Day que conta com o apoio da Novo Nordisk.

As fotografias do Alexandre e da Marisa estão entre as 250 que foram inicialmente escolhidas, de entre as mais de 1.000 imagens recebidas de associações de 10 países europeus.

“Esta campanha é essencial para combater as fotografias que habitualmente ilustram as notícias relacionadas com o tema da obesidade e que perpetuam vários preconceitos associados ao excesso de peso ou obesidade. Queremos acabar com o estigma associado à obesidade, devendo esta ser tratada como uma doença multifatorial”, afirma Mário Silva – Presidente da APCOI.

A presente campanha lançada pela ECPO conta com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS). “A iniciativa da ECPO de lançar um banco de imagens com imagens não estigmatizantes de pessoas que vivem com obesidade para os órgãos de comunicação social é uma grande iniciativa que vai ao encontro das recomendações do Escritório Europeu da OMS para a Europa para que os seus Estados Membros criem novos padrões para a representação de pessoas com obesidade nos media”, afirma Kremlin Wickramasinghe, chefe interino do Escritório Europeu de DNT da OMS. “Este banco de imagens será muito útil para os Estados Membros e para todas as outras partes interessadas que tenham interesse em criar novos padrões e para os próprios meios de comunicação social terem acesso a utilizar imagens não estigmatizantes.”

Durante este dia em que a campanha é lançada, os membros das associações irão recorrer às redes sociais para aumentar a consciencialização relativamente aos danos causados ​​pelo peso da discriminação na sociedade e em ambientes de saúde.

Carlos Oliveira, Presidente da Associação de Doentes Obesos e Ex-Obesos (ADEXO) e membro da direção da ECPO em Portugal, acrescenta que “os meios de comunicação social têm contribuído para alimentar a crença de que as pessoas com obesidade têm um distúrbio nos seus estilos de vida conduzindo à ideia de que, ou são preguiçosas, desleixadas ou sem força de vontade, o que não é de todo correto. A obesidade é reconhecida mundialmente como uma doença pela OMS e, em Portugal, desde 2004, como uma doença crónica.”

Carlos Oliveira refere ainda que “as três Associações Portuguesas vão fazer tudo o que é possível para que a nossa comunicação social utilize estas imagens de cariz positivo, sendo que não apoiaremos notícias que utilizem imagens negativistas e discriminatórias.”

Alexandre e Marisa estão entre os 16 novos modelos do banco de imagens que contam as suas histórias na nova edição da Revista Eurobesity da ECPO. Alguns irão contá-las novamente (19:00 CEST), durante o evento ao vivo da ECPO Patient Lounge www.ecpopatientlounge.com.

 

Professora catedrática jubilada da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
A professora catedrática jubilada da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), Catarina Isabel Neno Resende de...

A escolha decorreu numa reunião após a tomada de posse das personalidades externas, que foram cooptadas pelos restantes membros do Conselho Geral.

Ex-regente da disciplina de Bioquímica na FMUC, Catarina Resende de Oliveira foi presidente do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, bem como, anos mais tarde, responsável pela direção da Unidade de Inovação e Desenvolvimento do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). Havia sido membro do Conselho Geral da ESEnfC no último mandato deste órgão.

Entre outras distinções e títulos, a professora de Coimbra alcançou o prémio "Estímulo à Excelência" (que lhe foi atribuído em 2006 pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia), o Prémio “Nunes Correa Verdades de Faria” na área do envelhecimento (2008, pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa), a Ordem da Instrução Pública – Grande Oficial (em 2015, pelo então Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva), a Medalha de Ouro da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e a Medalha de Serviços Distintos grau «ouro» do Ministério da Saúde (ambas atribuídas em 2016).

Em 2019, Catarina Resende de Oliveira foi galardoada com o Prémio Personalidade do Ano na 8.ª edição dos Prémios Saúde Sustentável, iniciativa conjunta da Sanofi e do Jornal de Negócios que visa distinguir o que de melhor se faz na área da saúde em Portugal e que conta com o alto patrocínio do Presidente da República.

Afaf Ibrahim Meleis (professora de Enfermagem e Sociologia na Universidade da Pensilvânia), Áurea da Cruz Flamino Andrade (enfermeira diretora do CHUC, de cujo Conselho de Administração é vogal), Maria Augusta Purificação Rodrigues de Sousa (antiga bastonária da Ordem do Enfermeiros), Maria Odete dos Santos Isabel (ex-diretora dos Serviços Farmacêuticos do CHUC), Paulo Jorge Marques dos Santos (diretor executivo da Incubadora do Instituto Pedro Nunes) e Rosa Maria dos Reis Marques Furtado de Oliveira (presidente da Administração Regional de Saúde do Centro) são as outras seis personalidades de reconhecido mérito do Conselho Geral da ESEnfC.

Entre outras atribuições, compete ao Conselho Geral da ESEnfC a eleição do Presidente da instituição e a aprovação das linhas gerais de orientação da Escola no plano científico, pedagógico, financeiro e patrimonial.

 

77ª edição do Congresso da Sociedade Americana para a Medicina da Reprodução (ASRM)
Terminou recentemente a 77ª edição do Congresso da Sociedade Americana para a Medicina da Reprodução (ASRM), um dos encontros...

O IVI apresentou este ano cerca de 70 trabalhos, todos eles focados em oferecer uma maior segurança e as melhores garantias às mulheres e aos casais que nos confiam o desejo de ter um filho.

“São muitas as linhas de investigação que mostram o nosso trabalho diário, sempre com a premissa de que queremos oferecer os melhores resultados aos nossos pacientes e fazer com que a sua experiência seja o mais tranquila possível. Que consigam o seu bebé em pouco tempo e com as maiores garantias, cuidando de cada passo do seu processo. Essa é a nossa prioridade. Apostamos na investigação e na participação em congressos como este, que nos ajudam a continuar a liderar este campo em constante evolução”, comenta o Dr. Nicolás Garrido, diretor da Fundação IVI.  

PGT-A e o trabalho do embriologista: chaves para o êxito dos tratamentos

O papel do embriologista é chave num processo de procriação medicamente assistida, cujo critério é fundamental na hora de selecionar o melhor embrião a transferir. Neste sentido, até hoje não se analisou se os sistemas de classificação morfológica e outras estratégias subjetivas utilizadas pelos embriologistas ajudam a selecionar embriões euploides - que contêm 46 cromossomas normais - com maior probabilidade que aneuploides - com desequilíbrio na sua dotação cromossómica. 

Conhecedores desta realidade, o IVI estudou como os sistemas de classificação morfológica utilizados no laboratório de embriologia selecionam preferencialmente embriões euploides.

“De um total de 156 transferências de um único embrião (SET, na sigla inglesa), 129 eram euploides. Estes embriões foram selecionados por embriologistas tendo em conta apenas a morfologia do embrião e sem ter em conta o resultado da análise cromossómica do mesmo embrião, que é realizada em laboratório recorrendo a biopsia embrionária e posterior teste diagnóstico (PGT-A (teste genético pré-implantacional realizado ao embrião). Isto mostra a alta capacidade dos embriologistas na escolha de embriões euploides para serem transferidos para o útero materno, em função da classificação morfológica “, explica o Dr. Garrido.

Outro dos trabalhos apresentados na conferência da ASRM nasce com o objetivo de determinar a natureza dos erros cromossómicos nos embriões humanos, e como essas anomalias podem afetar a interpretação dos resultados do PGT-A do embrião.

“Ao realizar a biopsia embrionária, são retiradas apenas algumas células do embrião para o diagnóstico genético desse embrião. Um resultado euploide ou aneuploide desse embrião, corresponde, na maioria dos casos, ao diagnóstico de todas as células desse mesmo embrião. Demonstrando como os erros meióticos - que ocorrem durante a divisão celular- se manifestam em quase todo o embrião. Assim, a taxa de discordância observada de 2% é consistente com a taxa de mosaico na população em geral, pelo que a combinação de uma plataforma analítica fiável e os novos avanços na compreensão da biologia dos erros embrionários deveriam potenciar a confiança nos resultados do PGT-A”, afirma a Dra. Sofia Nunes, diretora do Laboratório de Fecundação in vitro do IVI Lisboa. 

Sim, os tratamentos reprodutivos são seguros depois da COVID-19 

Outro tema de grande atualidade continua a ser a COVID-19. Na edição atual da ASRM, o IVI apresentou também os resultados em pacientes que procuraram ajuda da medicina reprodutiva para gerar um bebé depois de terem sido infetados com COVID-19.

”O certo é que, numa população infértil, um historial recente de diagnóstico de COVID-19 não mostra um impacto negativo no resultado de gravidez em comparação com uma população de controlo, se bem que é necessário ampliar o estudo a uma amostra maior. Isto irá ajudar-nos a tranquilizar quem pergunta acerca da segurança dos tratamentos reprodutivos face ao Coronavírus, incentivando-as a não atrasarem os seus processos e a retomarem assim que estiverem curadas da infeção”, conclui o Dr. Garrido.

Estudos apresentados na Plastic Health Summit
De acordo com uma nova pesquisa apresentada hoje na Plastic Health Summit, em Amesterdão, os microplásticos podem prejudicar a...

A pesquisa descobriu ainda que as partículas de plástico podem tornar-se um vetor para outros químicos que encontram no ambiente. Isto, por sua vez, pode expor o feto a uma jangada de poluentes potencialmente perigosos.

Estes poluentes incluem bifenilos policlorados (PCB) - um grupo de produtos químicos artificiais que têm demonstrado causar cancro em animais.

A investigadora principal Hanna Dusza disse que é urgente mais investigação para determinar até que ponto os microplásticos no ambiente podem afetar a saúde fetal.

Isto é especialmente grave dado que a exposição fetal a outras partículas, nomeadamente, as que são encontradas na poluição atmosférica, tem sido associada a complicações na gravidez, tais como o parto prematuro e a pré-eclâmpsia.

Pensa-se que as partículas na poluição atmosférica são quimicamente muito semelhantes aos microplásticos.

Segundo a investigadora os microplásticos contêm produtos químicos que perturbam o sistema endócrino.

"A placenta é um órgão temporário complexo que desempenha um papel essencial durante a gravidez. É uma tábua de salvação para o bebé em desenvolvimento, regulando a troca de nutrientes, gases e resíduos entre a mãe e o feto. A placenta é também um importante órgão endócrino, produzindo hormonas cruciais para a manutenção da gravidez”, explicou Hanna Dusza

"As partículas ultrafinas na poluição atmosférica podem atingir a placenta, aumentando o risco de complicações na gravidez, como pré-eclâmpsia, parto prematuro ou baixo peso no nascimento. Estudos recentes mostraram que os microplásticos também são detetados na placenta, embora os seus efeitos não sejam claros. A nossa pesquisa mostra que partículas de plástico de diferentes tamanhos são eficientemente recolhidas pelas células da placenta, onde podem exercer efeitos subtis na função endócrina”.

"Os produtos químicos usados nos plásticos não só têm o potencial de prejudicar a nossa fertilidade, mas também para afetar as gerações futuras”, acrescentou.

Projetos da Escola de Medicina da Universidade do Minho (EMed) e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) foram os grandes vencedores
Projetos da Escola de Medicina da Universidade do Minho (EMed) e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Faculdade...

O projeto Endophenotypical Determinants of Chronic Post-Surgical Pain Trajectories, liderado pelo investigador Hugo Almeida, da Escola de Medicina da Universidade do Minho foi um dos grandes vencedores. Da equipa fazem também parte os investigadores Inês Ferreira Vieira e José Miguel Pêgo. “Porque é que dois indivíduos com as mesmas condições de base evoluem de forma diferente em relação à dor crónica?” foi a pergunta que deu início a esta investigação focada na neurofisiologia da dor. A equipa pretende agora alavancar o projeto para conseguir identificar os biomarcadores que protegem da dor para predizer que indivíduos estão mais suscetíveis a evoluir para dor crónica e de que forma se pode atuar diretamente para a tratar. A investigação vai estudar doentes pré-cirurgia, de modo a avaliar as suas condições em duas linhas fundamentais: a neuroimagem e os estudos serológicos para identificar marcadores inflamatórios no sangue. Através destas duas análises, e com base em estudos prévios que ajudaram a definir o âmbito da investigação, poderá ser possível identificar quem evolui para dor crónica e perceber que alterações existiram no nosso cérebro ou no nosso sangue que conduziram a esta condição.

O projeto Dor Crónica Pós-AVC: Neuroimagem e Regulação da Emoção, das investigadoras Teresa Lapa, Mafalda Castro, Ana Filipa Correia e dos investigadores César Nunes, Miguel Castelo Branco e João Sargento do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), foi igualmente premiado. O projeto envolve um estudo observacional de coorte prospetivo que pretende avaliar a incidência, prevalência, fatores de risco e localização neuroanatómica da dor crónica pós-AVC (DPCA). Pretende-se também estudar a regulação emocional nos doentes que desenvolvem DCPA e o impacto deste tipo de dor na vida dos doentes.

O Apoio a Projetos de Investigação na Área da Dor da Fundação Grünenthal tem como propósito apoiar até dois projetos de investigação, clínica ou experimental, dotados de 10 mil a 12 mil euros cada um.

Os vencedores apresentaram os seus projetos esta quinta-feira, no Colóquio da Fundação Grünenthal, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

 

 

Workshop gratuito
A Mamãs sem Dúvidas promove um novo evento Especial Grávida, 100% online, no próximo dia 28 de outubro entre as 18h00 e as...

A sessão de participação totalmente gratuita, dedicada às futuras mamãs, conta ainda com uma Aula de Pilates para Grávidas e um workshop dedicado ao Presente e o Futuro das Células Estaminais. Esta é já a 18ª edição do Especial Grávida, realizada este ano, que habilita todas as participantes a receber um cabaz no valor de 400€.

Com início marcado para as 18h00, o primeiro workshop sobre a Conversação do Leito Materno será conduzido pela Enfermeira Carmen Pacheco, especialista em Saúde Materna e Obstetrícia e fundadora do Projeto Mãe.

De seguida às 18h45, a formadora do Laboratório BebéVida, Ana Silva, vai falar sobre o Presente e o Futuro das Células Estaminais, explicando a importância e benefícios da criopreservação do sangue e tecido do cordão umbilical no momento do nascimento do bebé.

Por fim, às 19h30, este Especial Grávida será encerrado com uma Aula de Pilates para Grávidas com a ajuda de Joana Rodrigues, fisioterapeuta e fundadora do projeto Origem.

Todas as participantes ao fazerem a sua inscrição no evento ficam habilitadas a receber um cabaz de produtos no valor de 400€.

A vencedora será anunciada no dia 29 de outubro no perfil de Instagram da Mamãs Sem Dúvidas (@mamassemduvidas).

Para mais informações sobre a Academia Mamãs sem Dúvidas, conteúdos informativos ou próximos eventos consulte o website mamassemduvidas.pt .

 

Dados da segunda da segunda parte do estudo “A Saúde dos Portugueses” revelados hoje
O estudo “A Saúde dos Portugueses”, realizado no âmbito dos 25 anos da Médis, marca do Grupo Ageas Portugal, com coordenação da...

De acordo com a amostra, 49% dos inquiridos possuem um seguro/plano de saúde, 40% subscrevem pelo menos um seguro e 35% têm acesso a um subsistema de saúde. Ainda assim, 1/3 dos inquiridos não tem acesso a nenhuma destas alternativas, estando a sua gestão da saúde mais dependente do SNS ou dos seus recursos financeiros.

O estudo indica que os inquiridos, com idades compreendidas entre os 18 e os 55 anos, são os que mais beneficiam de um seguro de saúde, assim como as pessoas com rendimento adequado ou acima das necessidades do agregado.

Quando questionados se no acompanhamento da doença recorrem ao público ou ao privado, 64% dos inquiridos admitem recorrer essencialmente ao SNS e 31% ao privado.

No top 3 dos motivos que os levam a recorrer ao público estão as “questões financeiras” (58%), “concentração da informação clínica” (32%) e “maior confiança nos profissionais de saúde” (26%). Por outro lado, os que admitem recorrer mais ao privado, dizem fazê-lo por ser mais fácil aceder a consultas/tratamentos (66%).

O facto de o “serviço público não dar respostas atempadas” (47%) e a 66% dos portugueses têm acesso a subsistemas, seguros ou planos de saúde Serviço público e privado têm diferentes papéis, mas existe uma complementaridade entre ambos convicção de que “o privado é mais indicado para os meus problemas de saúde" (16%) são outros motivos assinalados pelos inquiridos.

Numa escala de valorização de 1 a 10 - em que 1 é a pior avaliação e 10 é a melhor - o acesso aos serviços de saúde sai pior pontuado do que a qualidade (6.8 de média vs. 7 de média), com 26% dos inquiridos a referirem que os acessos, em tempo útil, aos serviços de que necessitam são difíceis. E é aqui, no acesso aos serviços de saúde, que a distinção entre o privado e o público se acentua, com vantagem clara para o privado: 53% dos que tendem a privilegiar o privado em contexto de rotina considerarem o acesso bom ou muito bom, em comparação com os 37% dos indivíduos que que privilegiam o público.

No que toca à existência de escolhas e alternativas, 57,5% dos inquiridos considera ter bastantes ou muitas opções de escolha em serviços e recursos de saúde. Esta percentagem aumenta entre quem tem acesso a um subsistema (72%), a um seguro ou plano (59%), ou mesmo a ambos (73%), e diminui junto dos que estão apenas dependentes do SNS (40%). De igual modo, o peso dos inquiridos que consideram ter poucas opções é bastante maior entre quem habitualmente recorre ao público (31%) face a quem recorre ao privado (15%).

 

MasterClass Mamãs e Bebés
A descoberta de uma gravidez é sempre um momento em que passam muitas coisas pela mente da mulher, nomeadamente uma mistura de...

Quando a mulher descobre que está grávida, surgem de imediato várias questões, como qual o momento em que se deve iniciar a vigilância materno-fetal em contexto hospitalar e circuito, quais os timings corretos para a realização dos exames de cada trimestre, e até dúvidas relacionadas com a mala de maternidade. Por isso, na primeira parte da sessão, Andreia Batista, Enfermeira Especializada em Saúde Materna e Obstétrica, sob o tema “Estou grávida, e agora? 40 semanas de compromisso!”, irá esclarecer todas as participantes.

Na segunda parte da Masterclass, “Alimentação antes e depois da gravidez”, a Nutricionista Maria Rita Paulo irá ajudar as futuras mamãs a saberem quais os nutrientes que não podem faltar na sua própria alimentação, além de apresentar a função de cada nutriente e a sua importância no desenvolvimento do bebé. Assim, as grávidas descobrirão quais os alimentos em que podem encontrar os melhores nutrientes e como os podem inserir na sua rotina alimentar.

Por fim, haverá uma oferta especial para todas as participantes.

A inscrição é feita através deste link.

Unidade de admissão centralizada de doentes para cirurgia convencional eletiva
O projeto Clínica APIC, do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa (CHTS), uma unidade de admissão centralizada de doentes para...

De acordo com um comunicado, o projeto Clínica APIC distinguiu-se por ser uma «unidade mais ágil e segura», que «centraliza num único espaço/momento todos os procedimentos administrativos de admissão e cuidados de enfermagem» relacionados com os doentes que seguem para cirurgia.

A unidade do CHTS – que começou a funcionar no início de setembro de 2020, nos dias úteis, entre as 07 e as 19 horas – permitiu «diminuir o tempo médio de internamento cirúrgico, bem como reduzir a taxa de ocupação hospitalar».

A Clínica APIC «veio permitir um melhor planeamento da estadia hospitalar antes da intervenção cirúrgica», realça o documento, destacando uma «maior humanização dos cuidados e a possibilidade de fornecer acompanhamento em todo o processo (contacto personalizado entre os familiares e os enfermeiros)» e também uma «maior satisfação dos doentes e profissionais de saúde, visto que estes últimos passaram a prestar melhores cuidados e a agilizar as altas».

A tudo isto acrescem benefícios para «a segurança do doente», uma «menor taxa de complicações» e uma «menor probabilidade de risco de infeções».

O júri do prémio – no valor de cinco mil euros – assinalou ainda que o projeto tem «um grande grau de aplicabilidade» no Serviço Nacional de Saúde, podendo ser implementado em diferentes instituições hospitalares com «apenas uma reorganização de serviços».

Entre as 36 candidaturas recebidas, o júri da 8.ª edição do prémio decidiu ainda atribuir uma primeira menção honrosa à cirurgia de ambulatório e hospitalização domiciliária em doentes em idade geriátrica com cancro da mama, do Centro Hospitalar Universitário de São João; e duas segundas menções honrosas ao sistema de rastreabilidade têxtil, do Centro Hospitalar Universitário de São João, e à prevenção de quedas, da Unidade Local de Saúde de Matosinhos.

 

Europeus que vivem com obesidade pedem o fim da discriminação de peso
Uma grande campanha para combater o preconceito associado ao peso e o estigma da obesidade está a ser lançada hoje por 20...

Para assinalar o "Living with Obesity and People First Day", a Coligação Europeia para as Pessoas que vivem com obesidade (ECPO) e os seus membros pedem o fim da discriminação e do estigma baseado no peso. O banco de imagens foi desenvolvido para ajudar a mudar a atitude das pessoas em relação ao excesso de peso e à obesidade.

Este é o primeiro banco de imagens europeu de fotografias de pessoas que vivem com obesidade. São mais de 250 fotos gratuitas, tiradas por profissionais, que podem ser usadas por todos os jornais e revistas.

"Infelizmente, muitas imagens que aparecem nos jornais perpetuam retratos estereotipados de pessoas que vivem com obesidade e reforçam a aceitabilidade social do enviesamento do peso", diz o presidente da ECPO, Sólveig Sigurðardóttir. "Alimentam a crença de que as pessoas com obesidade têm um distúrbio de estilo de vida e são preguiçosas, descuidadas e não têm força de vontade, apesar do reconhecimento da obesidade como uma doença pela OMS."

A campanha da ECPO tem o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS).

"A iniciativa da ECPO de lançar um banco de imagens para os meios de comunicação social com imagens não estigmatizantes de pessoas que vivem com obesidade é uma grande iniciativa e em consonância com as recomendações do Gabinete Europeu para a Europa da OMS para que os seus Estados-Membros criem novas normas para a representação de indivíduos com obesidade nos meios de comunicação social", diz Kremlin Wickramasinghe, chefe interino do Gabinete Europeu da OMS para o NCD. "Este banco de imagens será muito útil para os Estados-Membros e todas as outras partes interessadas criarem estas normas e para que os próprios meios de comunicação utilizem estas imagens não estigmatizantes."

Ao longo do "Living with Obesity and People First Day", os membros da ECPO e das organizações nacionais vão recorrer às redes sociais em várias línguas europeias, sensibilizando-a em torno da discriminação do peso em toda a sociedade e mesmo em contextos de cuidados de saúde.

"Ao contrário de outras formas de estigmatização – em razão da raça, classe, capacidade, género ou orientação sexual – o estigma da obesidade pode ter impactos sociais e de saúde devastadores", diz Sólveig Sigurðardóttir. "O peso tem consequências fisiológicas e psicológicas significativas, levando ao aumento da depressão e ansiedade, distúrbios alimentares e baixa autoestima. E em contextos de cuidados de saúde também pode afetar a qualidade dos cuidados para os doentes com obesidade."

Dia Mundial da Sensibilização para a Gaguez assinala-se a 22 de outubro
Todos nós já experimentamos momentos em que a nossa fala não é fluente, ora porque bloqueamos numa p

Segundo a American Speech and Hearing Association [ASHA (sd)], muitas crianças entre os 2 e os 6 anos podem passar por momentos de disfluência, que duram menos de 6 meses (ou disfluência de desenvolvimento). No caso de ultrapassar este tempo, podemos estar perante um caso de gaguez e será necessário a intervenção de um Terapeuta da Fala.

De acordo com Largo (2011), “...mesmo com todos os grandes avanços científicos assentes na tentativa de explicar tudo, a disfluência, vulgo gaguez, parece resistir estoicamente a qualquer tentativa de explicação simples e concreta”. Não há uma causa única de gaguez, apesar de existirem alguns fatores de risco, como historial na família ou dificuldades emocionais da criança.

Se o discurso que a criança mantém preocupa a família, os educadores/professores e tem um impacto na sua comunicação, na forma como a criança se relaciona com os outros (isolando-se ou recusando a falar, por exemplo), então é recomendado que recorra a um Terapeuta da Fala.

O Terapeuta da Fala deve ajudar os pais a perceber e avaliar se a criança está a passar por uma fase de disfluência de desenvolvimento ou se se trata, de facto, de um caso de gaguez que implique a manutenção de terapia sistemática. Assumindo que a “remediação” da gaguez não passa apenas pela fala alterada da criança, a intervenção deve centrar-se em perceber os tipos de disfluência presentes, como a criança reage quando gagueja, como tenta ultrapassar as dificuldades, como afeta a forma quando brinca ou se relaciona com os outros e se afeta também o seu desempenho escolar.

Quanto à intervenção junto da família e demais interlocutores, o Terapeuta da Fala pode ensinar como responder ou reagir quando a criança gagueja, o que fazer para melhorar a forma como a criança se sente quando fala ou as modificações que podem adotar nos estilos comunicativos. Como exemplo, os pais, aos ficarem ansiosos num momento disfluente, tendem a alterar a sua expressão facial e a criança aumenta a probabilidade de gaguejar nestes momentos. Algumas modificações comunicativas, como evitar pedir para falar mais devagar, não responder pela criança ou tentar adivinhar as palavras que quer dizer, poderão ajudar a tornar o momento comunicativo menos tenso e melhorar a fluência da fala da criança naquele momento.

Para além da intervenção em crianças, o Terapeuta da Fala também intervém junto de adolescentes e adultos, ajudando na gestão da gaguez em situações do foro escolar, profissional ou social (ex. falar ao telefone ou fazer um pedido num restaurante).

Através da Associação Portuguesa de Gagos (APG) pode obter mais detalhes sobre testemunhos, eventos e outras informações que considere relevantes.

Bibliografia:
ASHA (sd). Stuttering. Retirado de https://www.asha.org/public/speech/disorders/stuttering/
Associação Portuguesa de Gagos [APG]. Página de Internet em http://www.gaguez-apg.com/Largo, B. (2011), Disfluência Infantil: do senso comum para o bom senso. Comunicativa, 3,4-7. 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
De acordo com um estudo realizado em Itália, é muito improvável que as pessoas vacinadas contra a Covid-19 morram da doença, a...

O estudo do Instituto Nacional de Saúde (ISS) mostra que a idade média das pessoas que morreram apesar de terem sido vacinadas era de 85 anos. Em média, tinham cinco doenças subjacentes.

A idade média de morte entre os não vacinados foi de 78 anos, com quatro condições pré-existentes.

Os casos de problemas cardíacos, demência e cancro foram considerados mais elevados na amostra de mortes entre os vacinados.

A análise, realizada de 1 de fevereiro a 5 de outubro deste ano, analisou os registos médicos de 671 vítimas mortais não vacinadas da Covid-19 e 171 totalmente vacinadas.

 

A 27 de outubro, em linha com o European Green Deal e respetivas metas até 2030
INSURE.hub é o nome de uma nova plataforma que resulta da mobilização da Universidade Católica Portuguesa, no Porto, através...

João Pinto, vice-presidente da Universidade Católica no Porto e docente da Católica Porto Business School, explica que “o INSURE.hub – Innovation in Sustainability and Regeneration hub tem como grande objetivo criar um ecossistema internacional vibrante de conhecimento transdisciplinar que promova soluções de negócio de âmbito circular, sustentável e regenerativo, potenciadas por tecnologias disruptivas.” A Universidade Católica Portuguesa, no Porto, associa-se assim à Planetiers New Generation, aportando um conjunto de entidades nacionais e internacionais que se constituem como líderes de pensamento e agentes de transformação para a Sustentabilidade e a Regeneração.

“A Planetiers New Generation foi criada com a ambição de desenvolver um programa de transformação para Portugal orientado pela Sustentabilidade e a Regeneração pelo que sermos parceiros do INSURE.hub é um passo natural”, refere António Vasconcelos, da Planetiers New Generation, explicando que “temos uma equipa que desenvolve estratégias de sustentabilidade há cerca de uma década, trabalhando em parceria com NGOs internacionais líderes em ação transformativa a partir de pensamento científico com mais de 30 anos de aplicação, como é o caso da The Natural Step International, nascida na Suécia.”

O INSURE.hub: Cocriação sectorial ou territorial e internacional em prol da sustentabilidade

Criado pela Católica no Porto, através das suas Faculdades - Católica Porto Business School e Escola Superior de Biotecnologia – e pela Planetiers New Generation, o INSURE Hub tem como visão a promoção e implementação de processos de inovação e gestão numa perspetiva circular, com o objetivo da sustentabilidade plena (net-zero) e/ou regeneração (positive pursuits), antecipando o futuro e a adaptação aos desafios ambientais globais. “Pretendemos que o INSURE.hub se consubstancie numa iniciativa que envolve todos os stakeholders para preparar soluções em linha com as metas 2030,” salienta Manuela Pintado, diretora do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF) da Universidade Católica no Porto. António Vasconcelos, da Planetiers New Generation, explica que “o INSURE.hub irá operar num ecossistema único, de cocriação sectorial ou territorial e internacional, contando com a contribuição de peritos internacionais com experiência na implementação de processos disruptivos, circulares, sustentáveis e/ou regenerativos.”

O INSURE.hub vai atuar em quatro eixos fundamentais: apoio a empresas e clusters no desenvolvimento de negócio e novos investimentos; promoção de empreendedorismo sustentável/regenerativo; mobilização da sociedade; e formação académica.

Conferência internacional de lançamento do INSURE.hub a 27 de outubro

A 1ª Conferência Internacional de lançamento do INSURE.hub vai juntar oradores de relevo nacional e internacional da academia e do mundo empresarial para discutir as boas práticas, os desafios e as grandes oportunidades nesta área da Sustentabilidade e Regeneração. São exemplo, Edwin Janssen e Rüdiger Rhörig (Sustainable Growth Associates - The Natural Step Germany) que irão apresentar um estudo europeu efetuado às empresas sobre Sustentabilidade, Inovação e Liderança e mostrar como podem as empresas criar uma visão de futuro sustentável e regenerativo (backcasting), criando um roadmap de inovação e criação de valor para a alcançar; Tom Bregman (Future-Fit Foundation, UK) que falará sobre Future-Fit Business como uma ferramenta alinhada com o backcasting; João Pinto (Católica Porto Business School) e Sofia Santos (Caixa de Crédito Agrícola) irão debater, com Tom Bregman (Future-Fit Foundation),o Financiamento e o investimento sustentável e regenerativo; o tema sobre a nova era dos negócios regenerativos será apresentado por John Fullerton (CEO Capital Institute, US); John Melo (CEO Amyris Inc) e Manuela Pintado (coordenadora do projeto Alchemy e diretora do CBQF/ESB/UCP) irão apresentar o case study de um dos maiores projetos europeus em biotecnologia – Alchemy; bem como outros temas.

O evento de apresentação e lançamento do INSURE.hub realiza-se na tarde do dia 27 de outubro, em formato presencial na Universidade Católica no Porto e com transmissão online. O programa está disponível: https://www.porto.ucp.pt/pt/central-eventos/insurehub-launch-programme

Pela primeira vez na história da transplantação
Cirurgiões americanos conseguem transplantar com sucesso rim de porco em paciente humano

O procedimento realizado na NYU Langone Health, em Nova Iorque, envolveu o uso de um porco geneticamente modificado para que os seus tecidos deixassem de conter uma molécula conhecida por desencadear uma rejeição quase imediata.

O recetor era um doente com morte cerebral com sinais de disfunção renal, cuja família consentiu a experiência antes de ser retirado do suporte de vida.

Segundo avança o jornal El Mundo, durante três dias, o novo rim aderiu aos vasos sanguíneos e permaneceu fora do corpo, permitindo que os investigadores acedessem ao mesmo.

Os resultados dos testes de função renal transplantados "pareciam bastante normais", afirmou Robert Montgomery, cirurgião que liderou o estudo.

Segundo o especialista, o rim produziu "a quantidade de urina que se esperaria" de um rim humano transplantado, não havendo evidências da rejeição precoce e vigorosa a que se assistia nas experiências com primatas não humanos.

O nível anormal de creatinina do recetor, um indicador de má função renal, voltou ao normal após o transplante, disse Montgomery.

Há décadas que os investigadores trabalham na possibilidade de usar órgãos animais para transplantes, mas têm sido dificultados pela forma de prevenir a rejeição imediata pelo corpo humano.

A equipa de Montgomery teorizou que remover o gene do porco para um hidrato de carbono que desencadeia a rejeição, uma molécula de açúcar ou glucano, chamada alfa-gal, evitaria o problema.

O porco geneticamente alterado, apelidado de GalSafe, foi desenvolvido pela unidade Revivicor da United Therapeutics. Foi aprovado pela Food and Drug Administration dos EUA em dezembro de 2020, para ser usado como alimento para pessoas com alergia a carne e como uma potencial fonte de terapêutica humana.

"Para muitas das pessoas com insuficiência renal, a taxa de mortalidade é tão alta quanto para alguns cancros, e não pensamos duas vezes em usar novos fármacos e fazer novos testes (em doentes com cancro) quando lhes podemos dar mais uns meses de vida", disse Montgomery.

Os investigadores trabalharam com ética médica, especialistas legais e religiosos para examinar o conceito antes de pedir a uma família acesso temporário a um paciente em morte cerebral.

Aumenta a capacidade global para 74 camas
A Ordem da Trindade, instituição privada de solidariedade social sem fins lucrativos, abre, hoje, uma Unidade de Cuidados...

Com capacidade para acolher 29 pessoas, a nova infraestrutura é um complemento à oferta da instituição na área dos cuidados continuados de longa duração (19 camas) e de média duração (26 camas).

Francisco Miranda Duarte, diretor-geral da Ordem da Trindade, afirma: “A Ordem da Trindade, enquanto instituição multissecular com um papel ativo nos cuidados continuados e no apoio aos mais idosos, passa a disponibilizar 74 camas, que são as únicas da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, no concelho do Porto. Este facto ilustra bem a importância da instituição na prestação individualizada e humanizada de cuidados, bem como no contributo social que tem nesta zona do país, honrando os seus 266 anos de história.”

A Unidade de Cuidados Continuados de Convalescença destina-se a pessoas com doença crónica ou em fase de reabilitação de um processo agudo, com perda de autonomia potencialmente recuperável por um período de 30 dias.

Durante o processo de recuperação, cada utente terá um plano individual de intervenção interdisciplinar.

O investimento da Ordem da Trindade na Unidade de Cuidados Continuados de Convalescença ascende a cerca de 3,5 milhões de euros.

No total, são criados 36 postos de trabalho diferenciados, incluindo 12 enfermeiros e 14 assistentes operacionais, bem como vários técnicos superiores de saúde, que reforçam o compromisso da instituição em disponibilizar equipas de excelência na prestação dos cuidados.

Este investimento representa ainda um passo significativo na reabilitação dos espaços da Ordem da Trindade no centro do Porto, respeitando elevados critérios de qualidade e valorização patrimonial.

“Com este projeto, estamos a dar continuidade ao plano de reabilitação das nossas infraestruturas, no sentido de aumentar a capacidade e oferecer melhor qualidade de serviço. As nossas equipas multidisciplinares também saem reforçadas, com a integração de recursos humanos especializados, que vão continuar a dar a importante resposta que ficou patente durante a pandemia. O nosso foco foi, é e será sempre a total segurança dos nossos utentes”, nota Francisco Miranda Duarte.

Dia 21 de outubro de 2021 Às 17h30
Realiza-se já amanhã, 21 de outubro, às 17h30, no Pavilhão Rosa Mota no Porto, a Conferência Astellas, centrada no tema da...

Com o intuito de promover um espaço de partilha de conhecimento e discussão sobre a MR, sem esquecer a importância de uma relação próxima e humanizada entre o profissional de saúde e o doente, a Astellas irá juntar na sua Conferência um painel diversificado de especialistas e figuras de referência a nível nacional e internacional: Júlio Machado Vaz, médico psiquiatra e sexólogo português, que será o moderador do debate, Lino da Silva Ferreira, investigador coordenador no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, Afonso Reis Cabral, escritor galardoado português, Alan McDougall, vice-presidente e diretor médico da Astellas Europa, e Erin Kimbrel, diretora executiva do Astellas Institute for Regenerative Medicine (AIRM).

O evento é aberto a qualquer pessoa, independentemente da área profissional ou de formação, sendo apenas necessário realizar inscrição prévia no website da Conferência: www.astellasconferencia.pt. Além do formato presencial, a Conferência terá também transmissão em live streaming através da aplicação móvel “Astellas Medicina Regenerativa”, disponível para download gratuito no Google Play e Apple Store.

A MR é uma das áreas mais promissoras da medicina na atualidade, considerando o aumento da esperança média de vida e o acentuado envelhecimento da população nos países desenvolvidos. Em Portugal, dados divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) dão conta que a esperança de vida à nascença aumentou para 81,06 anos para o total da população. Esta realidade levanta assim a questão que, muitas vezes, a longevidade não é sinónimo de qualidade de vida.

A MR tem sido uma das áreas de interesse a nível global para a Astellas, com foco nas terapias celulares derivados de Células Estaminais Pluripontentes para doentes com necessidades não satisfeitas e, simultaneamente, através da aposta em tecnologia para fabricar terapias celulares de forma segura e eficiente.

 

 

A celulite é uma patologia crónica
Em Portugal já existem tratamentos eficazes, seguros e minimamente invasivos, que representam uma excelente alternativa para os...

“A procura por tratamentos para a celulite é sazonal, com aumento nos meses que antecedem o verão. Os pacientes pretendem, cada vez mais, procedimentos minimamente invasivos, mas igualmente eficazes, seguros e com resultados duradouros. No entanto, a preparação corporal deve ser feita durante todo o ano, e alguns tratamentos médicos devem ser feitos preferencialmente nos meses de inverno, de forma a prevenir complicações que podem advir da exposição solar e porque os resultados de melhoria da qualidade da pele não são imediatos, mas sim progressivos e visíveis no decorrer de alguns meses”, diz  a especialista em Medicina Estética, Rita Dias Ferreira, da da RFMed – Clínica de Medicina Estética e Antienvelhecimento, em Braga.

A celulite é uma patologia crónica que se apresenta como irregularidades na pele causadas pela organização de gordura e tecido fibroso em nódulos. Pode ser classificada em graus (habitualmente 4) e pode ser mais edematosa ou mais fibrosa. Nos estados mais avançados, os macronódulos e o défice circulatório podem causar dor e sensação de perna pesada. 

Dentro da Medicina Estética existem vários tratamentos que permitem a melhoria da microcirculação, a redução da gordura localizada, a melhoria da firmeza da pele e a diminuição do aspeto “pele casca de laranja”. Já existem em Portugal diversos tratamentos minimamente invasivos para a celulite, tais como Evolve, Morpheus8 e Burst e Forma Plus. Evolve trata-se de um dispositivo handsfree que permite reduzir a gordura localizada, firmar a pele e tonificar os músculos num único tratamento, melhorando o aspeto “pele casca de laranja”. Morpheus é um dispositivo minimamente invasivo de microagulhamento combinado com radiofrequência fracionada, que permite trabalhar a panícula adiposa e a flacidez cutânea num único tratamento, com redução dos nódulos de celulite e alisamento da pele. Forma Plus é um tratamento não invasivo e indolor, de radiofrequência bipolar, que permite a estimulação e a melhoria da textura da pele. Estes tratamentos podem ser realizados de forma isolada ou combinados, de forma a potenciar um melhor resultado. 

Os tratamentos para a celulite permitem ativar a microcirculação, diminuir a retenção de líquidos e a sensação de pernas cansadas, reduzindo volume e firmando a pele. É necessária uma avaliação médica detalhada e a correta gestão de expectativas, uma vez que é possível alcançar excelentes resultados, com melhorias visíveis ao nível da textura da pele, mas não é possível garantir com nenhum tratamento, até à atualidade, o desaparecimento completo ou definitivo de celulite, pelo que se recomendam tratamentos de manutenção ao longo do ano. 

“Os pacientes que se propõem a este tipo de tratamento devem manter um estilo de vida saudável, com cuidados alimentares e manutenção de exercício físico regular, bebendo pelo menos 1,5L de água por dia. Nos dias que antecedem e sucedem o tratamento, é conveniente evitar variações térmicas intensas ou exposição solar”, explica a Dra. Rita Dias Ferreira. 

Os efeitos secundários são raros e maioritariamente transitórios. Com o envolvimento e empenho do paciente na realização dos tratamentos e na manutenção de estilos de vida saudáveis, o resultado é visível, eficaz, saudável e duradouro.

Estudo comprova que reconhecimento de emoções como a alegria ou a tristeza diminui com máscaras cirúrgicas
Abolido o uso de máscara em espaços públicos, esta continua a ser obrigatória em situações clínicas e de potencial risco. A...

Segundo a Ordem dos Psicólogos Portugueses, Portugal conta com 2,3 milhões de cidadãos a precisar de apoio psicológico e uma em cada cinco pessoas (23% da população) sofre de um problema de saúde psicológica.

Conhecer a cara e ler as expressões faciais de cada um torna-se, por isso, relevante para ajudar a superar constrangimentos sociais que advenham do contexto de pandemia.

Um estudo liderado por Claus-Christian Carbon, investigador da Universidade de Bamberg, na Alemanha, e publicado na revista Frontiers in Psychology, no qual se procurou perceber a emoção representada por cada expressão facial, concluiu que o uso de máscaras cirúrgicas dificulta o reconhecimento de emoções específicas, como a alegria, o nojo, a raiva e a tristeza.

“A apresentação de uma máscara mostrou uma clara queda no desempenho na leitura de emoções nos rostos. Com exceção dos rostos com medo e neutros, para os quais foram observados efeitos de desempenho altos, todos os estados emocionais eram mais difíceis de ler em rostos com máscaras”, refere o estudo.

O uso de máscaras transparentes vem, por isso, ajudar à continuação da proteção das populações, ao mesmo tempo que ajuda a melhorar a leitura de emoções, o que pode ter impactos positivos na comunicação com pessoas de grupos considerados mais sensíveis, como pessoas surdas, autistas e pessoas com doenças degenerativas, como a demência ou doença de Alzheimer.

Catarina Lucas, psicóloga clínica especializada em diversas áreas do desenvolvimento humano, comprova as emoções positivas que as máscaras transparentes, como a Xula Mask, transmitem aos seus pacientes e defende a substituição da máscara opaca por uma transparente para o sucesso da psicoterapia.

“A evidência científica já mostrou que há uma maior compreensão da comunicação quando usamos máscaras transparentes e quando nos expressamos sem qualquer barreira na nossa cara. Vários pacientes já confessaram que sentem na máscara opaca uma barreira à comunicação com os terapeutas e estamos, por isso, a começar a adotar também as máscaras transparentes em consulta”, sublinha.

Criada em plena pandemia, a Xula Mask é uma máscara de tecido transparente, sendo uma máscara social inclusiva, pois foi concebida para pessoas surdas que precisam de ler os lábios. É ainda essencial para pessoas autistas, com demência ou doença de Alzheimer que ficam facilmente desorientadas quando não podem ver o cuidador.

Esta máscara garante proteção pois é de nível 2, cumpre a nova normativa europeia CWA 17553 e a especificação UNE 0065/2020, com eficácia de filtro de aerossóis superior a 96% e eficácia de filtro de partículas superior a 95%, contando ainda com a tecnologia antiviral VIROBLOCK, uma inovação testada em laboratórios europeus que neutraliza a ação de germes, vírus e bactérias em 99,9% num período máximo de 10 minutos.

Recentemente, a Xula Mask associou-se à FPAS - Federação Portuguesa das Associações de Surdos e atribui um desconto de 10% à comunidade surda na compra de máscaras transparentes, doando ainda 1 euro por cada unidade vendida em Portugal.

Rúbrica “A Queda Não Mora Aqui” e série “Sereias de Cristal” são algumas das iniciativas de sensibilização
Rúbrica “A Queda Não Mora Aqui” e série “Sereias de Cristal” são algumas das iniciativas de sensibilização

A nível mundial estima-se que a osteoporose seja responsável por 8.9 milhões de fraturas no mundo, o que equivale à ocorrência de uma fratura osteoporótica a cada 3 segundos. Um problema de saúde pública a que importa dar resposta e que mobiliza a Associação Portuguesa de Profissionais de Saúde em Reumatologia (APPSReuma), a Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR) e a Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas (SPODOM), numa onda de sensibilização com uma campanha que conta com o apoio da Amgen.

“A osteoporose afeta os ossos de 800 mil portugueses e é responsável por cerca de 40 mil fraturas ósseas anuais, com um impacto direto a nível económico e psicológico nos indivíduos. Para percebermos o impacto destas fraturas, podemos referir que os custos médios de uma fratura da anca em Portugal, só no primeiro ano, são de 13.434€1” destaca Helena Canhão, presidente da SPR.

Para combater esta realidade, foram ainda criadas duas mini-séries que procuram ajudar a população a diminuir o risco de quedas e fraturas, com uma mensagem de sensibilização para o seu impacto e a importância de acompanhamento médico. A rúbrica “A Queda Não Mora Aqui” é constituída por um conjunto de cinco episódios, com dicas simples de alterações ou cuidados a ter em casa. Com a série “Sereias de Cristal” assistimos à realidade do impacto de uma fratura por fragilidade óssea.  Estas iniciativas estão disponíveis em ossosfortes.pt.

Para Ana Paula Barbosa “esta iniciativa representa mais um passo a nível educativo para todas as pessoas que vivem com osteoporose e para a população em geral. Afinal, as fraturas de fragilidade apresentam uma dimensão preocupante:  Em 2019, na Europa, incluindo Portugal, ocorreram 4.3 milhões de novas fraturas de fragilidade, o que corresponde a 8 fraturas por minuto”.

A presidente da APPSReuma, Andréa Marques, destaca que “a qualidade de vida dos doentes de fraturas de fragilidade diminui drasticamente, é importante a disponibilização de materiais que permitam identificar os principais obstáculos e como ultrapassá-los”.

Esta iniciativa conta ainda com ferramentas essenciais na área da osteoporose, como um guia desenvolvido com o objetivo de disponibilizar informações sobre os cuidados a ter após uma fratura da anca, bem como dicas básicas para evitar outra fatura e para tratar a osteoporose.

Campanha educativa pretende bater um recorde mundial para alertar para os sintomas do AVC
A iniciativa “Fast Heroes 112” conta já com o apoio de mais de 60 escolas portuguesas, focadas em transformar os mais pequenos...

“O novo ano letivo é a oportunidade perfeita para as escolas investirem na educação em saúde das crianças. Importa munir as crianças de conhecimentos práticos que possam ajudar a salvar as vidas daqueles que tanto as amam. Paralelamente, o objetivo de bater um recorde mundial ajudará a nossa mensagem a chegar mais longe, ajudando mais famílias”, afirma Jan Der Merwe, responsável pela campanha FAST Heroes.

A iniciativa Fast Heroes 112 foi lançada com o objetivo de ensinar as crianças entre os 5 e os 9 anos a identificar os principais sintomas do Acidente Vascular Cerebral (AVC), de forma a agir de forma correta e rápida em situações de emergência. Com a correta identificação de sintomas e consequente chegada atempada ao hospital, será possível evitar consequências mais graves para os doentes de AVC.

“Muitos doentes chegam ao hospital demasiado tarde por não saberem identificar os sintomas de um AVC ou não os acharem suficientemente graves. E é precisamente para isto que queremos alertar. Existe uma janela temporal que garante a eficácia dos principais tratamentos e que dura apenas algumas horas, é crucial que esta não seja desperdiçada”, alerta ainda o responsável.

Através de recursos educativos e interativos, pretende-se assim que as crianças adquiram competências práticas para salvar vidas de uma forma envolvente e divertida. Tudo isto enquanto descobrem um pouco mais sobre a importância da empatia e do amor. Para o fazer, a campanha disponibiliza de forma gratuita um conjunto de e-books que podem ser lecionados em contexto de sala de aula, sendo crucial o apoio das escolas e dos seus professores para implementar as atividades educativas.

Cerca de 90% das pessoas que sofrem um AVC pedem conselhos a outras pessoas, como familiares, antes de chamarem uma ambulância. Como tal, as crianças têm ainda como missão passar as aprendizagens a dois avós ou membros da família que tenham mais do que 70 anos. Funcionam assim como um veículo para que estas importantes competências cheguem também a quem mais precisa delas, os avós e outros familiares e amigos.

O objetivo da campanha passa então por melhorar o reconhecimento dos sintomas mais frequentes de AVC e ensinar a população geral a identificá-lo como uma emergência. Para isso, foca-se em três super-heróis aposentados que têm um superpoder que ajuda a recordar os sintomas mais comuns do AVC, os 3 F’s: Francisco (Face), Fernando (Força), Fátima (Fala). Além destes, Tomás (Tempo) ensina a acionar de imediato o 112 aquando dos primeiros sintomas.

A campanha está a ser desenvolvida em parceria com o Departamento de Políticas Educativas e Sociais da Universidade da Macedónia, a iniciativa conta com o apoio da Direção-Geral da Educação (DGE), da Sociedade Portuguesa do AVC (SPAVC) e da Organização Mundial do AVC (WSO). Para participar na campanha, basta ir ao website em www.fastheroes.com e registar-se como Embaixador FAST Heroes.

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