Norma atualizada
A terceira dose da vacina contra a Covid-19 vai começar a ser administrada a pessoas com 65 e mais anos e a utentes de lares e...

Segundo a Direção Geral da Saúde, a Fase 3 da campanha de vacinação, recentemente atualizada, inclui dose uma de reforço a ser dada a pessoas com 65 ou mais anos, sendo a prioridade as pessoas com 80 ou mais anos e utentes de lares e da rede de cuidados continuados e de outras instituições similares.

A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, sublinhou, numa conferência de imprensa conjunta com o responsável da unidade de investigação epidemiológica do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), Baltazar Nunes, que esta dose de reforço da imunidade “destina-se, nesta fase, às pessoas com mais idade, porque há sempre esta associação entre o fator idade e o fator vulnerabilidade”.

Esta terceira dose, da vacina da Pfizer/BioNtech, deve ser administrada seis meses após a última dose.

A Diretora-Geral da Saúde explicou, ainda, que a administração da dose de reforço aos profissionais de saúde está a ser ponderada, mas para já estes não são considerados prioritários.

Relativamente aos imunossuprimidos, Graça Freitas adiantou que já está a ser administrada uma dose adicional da vacina contra o SARS-CoV-2 e que, até à data, já receberam essa dose entre 12 mil e 13 mil pessoas.

Dia Mundial Saúde Mental – 10 de outubro de 2021
Ontem celebrámos o Dia Mundial da Saúde Mental. E hoje falamos de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A associação entre alterações neuropsiquiátricas e AVC tem sido amplamente estudada e sabe-se que estas contribuem para o impacto negativo multidimensional do AVC. De entre as várias alterações conhecidas, a depressão é uma das mais frequentes. Estima-se que até um terço dos doentes desenvolva sintomas depressivos durantes os primeiros 5 anos após sofrer um AVC. Foi demonstrado que entre um grupo de doentes com igual limitação funcional (ex. incapacidade para caminhar), a depressão parece ser mais frequente nos que sofreram um AVC do que naqueles que apresentam limitação funcional por outro motivo.

Então, porque surge a depressão após AVC? O impacto psicológico gerado pelas limitações impostas pelo AVC pode ser suficiente para originar sintomas depressivos. Contudo, a própria lesão cerebral provocada pelo AVC pode contribuir para o desenvolvimento destes sintomas neste grupo de doentes.

Vários fatores contribuem para a depressão após AVC. O cenário clínico, isto é, a gravidade do AVC e as limitações sofridas pelo doente são os fatores de risco mais facilmente identificados. Contudo, é importante lembrar que outros fatores como a idade, sexo, história médica e psiquiátrica prévia e o suporte social de cada doente desempenham um papel igualmente relevante. O conhecimento dos fatores de risco é importante, porque muitos deles podem ser facilmente reconhecidos e identificados, quando procurados, e uma parte deles são passíveis de algum tipo de intervenção (ex: melhorar o apoio social prestado a estes doentes).

Porque é importante falar de depressão após AVC? A depressão após AVC é um preditor de pior prognóstico e associa-se a menor sucesso na reabilitação, maior grau de incapacidade para as atividades de vida diária, alterações do sono, alterações cognitivas, isolamento social e mesmo a um aumento da mortalidade.

Assim, conhecer a natureza da depressão após AVC e os seus fatores de risco torna-se essencial para aprimorar o seu diagnóstico e tratamento. Promover esta consciencialização contribuirá para nos aproximarmos do nosso objetivo – o melhor cuidado para o doente com AVC!

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
"Não deixe o coração acelerar"
Na vida, tal como na estrada, a velocidade tem riscos. É para eles que alerta a nova campanha da Fundação Portuguesa de...

Uma atenção que passa pela medição regular, que “pode e deve ser feita com frequência, visto tratar-se de um indicador clínico fácil de obter, que poderá identificar determinados indivíduos em risco de desenvolver doença cardiovascular e também diabetes”. Não o fazer, prossegue o cardiologista, pode custar caro. “A frequência cardíaca de repouso sistematicamente elevada deve ser valorizada, pois constitui um fator de risco que pode anunciar o futuro aparecimento de doença, morte cardiovascular e de diabetes”, refere, acrescentando ainda que “muitos estudos epidemiológicos mostram que esta elevação da frequência cardíaca é um fator de risco para desenvolver hipertensão arterial”. 

Por isso, uma frequência cardíaca sistematicamente elevada “deve ser interpretada como um aviso para se iniciarem medidas preventivas que corrijam este desequilíbrio. É o momento para a medicina preventiva fazer o seu trabalho.”

São várias as situações que podem fazer com que a frequência cardíaca em repouso ultrapasse os 80 bpm, “como doenças da tiroide, anemia, excesso de álcool, cafeína e stress”. Mas, reforça o especialista, “depois de excluir estas situações e ter-se comprovado a presença de uma frequência cardíaca de repouso alta, podemos pensar que mecanismos causam esta taquicardia relativa. Pensa-se que seja devido a um desequilíbrio do sistema nervoso autónomo, com predomínio do sistema simpático sobre o sistema vagal”.

Manuel Carrageta acredita que este é um fator de risco para a qual os portugueses “não estão sequer informados, quanto mais sensibilizados para a sua importância, que tem sido esquecida na informação disponibilizada à nossa população”. É, por isso, importante o reforço da mensagem, traduzida aqui num conselho: “Não ultrapasse os 80 bpm”. 

A boa notícia é que, “melhorando o estilo de vida, nomeadamente através da prática regular do exercício, redução do peso corporal, do stress, da ingestão excessiva de álcool e da cafeína”, é possível manter a frequência cardíaca em repouso controlada. “Algumas vezes pode mesmo ser necessário recorrer ao emprego de fármacos que ajudem a controlar a frequência cardíaca e, ao mesmo tempo, a pressão arterial elevada que, como já referimos, costuma estar associada, mais tarde ou mais cedo, a este aumento da frequência cardíaca.”

Isto sem esquecer a medição regular. “Visto que a frequência cardíaca de repouso elevada pode indicar um prognóstico desfavorável e ser tão fácil de medir, é de recomendar o seu emprego diário, bem como a sua valorização clínica.”

Esta é uma das mensagens, à qual o especialista junta outra: “a frase-chave será “Usa o teu coração para te ligares aos outros”. Numa altura em que ainda estamos a lutar contra a Covid-19 é muito importante não esquecer que a pandemia cardiovascular continua a ser a que mais mata em Portugal, pelo que não podemos ignorar a importância, para todos, da adoção de estilos de vida saudáveis e do controlo dos fatores de risco para a prevenção cardiovascular”.

No âmbito desta campanha vão estar a decorrer, em mais de 220 farmácias, rastreios à frequência cardíaca. 

“Gota Vermelha - Cuidar da saúde menstrual”
Iniciativa inserida na Rede de Enfermagem de Saúde da Mulher de Países de Língua Portuguesa dirige-se a raparigas e rapazes,...

Amanhã, comemora-se o Dia Internacional das Meninas A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) está a iniciar um projeto que tem como objetivo empoderar meninas e adolescentes sobre o autocuidado na gestão da saúde e higiene menstrual, aumentando a sua qualidade de vida, mas que pretende também melhorar a literacia de raparigas e rapazes sobre o “período”, de modo a reduzir tabus e estigmas.

“Gota Vermelha - Cuidar da saúde menstrual”, assim se designa o projeto, que está inserido na Rede de Enfermagem de Saúde da Mulher de Países de Língua Portuguesa (RESM-LP), liderada pela ESEnfC e que, em Coimbra, conta, para já, com a parceria do Agrupamento de Escolas Coimbra Oeste (AECO).

No âmbito deste projeto-piloto, que decorre até 2023, prevê-se a realização de sessões educacionais para raparigas e rapazes entre os 10 e 14 anos, a sensibilização da comunidade educativa (de estabelecimentos da AECO) para as necessidades de saúde e gestão da higiene menstrual das raparigas em contexto escolar e, ainda, a construção de materiais socioeducativos.

“A menstruação é suja ou perigosa”, “Certos alimentos são proibidos para mulheres e meninas menstruadas”, “Menstruação indica prontidão para casamento e sexo”, a “A menstruação limita as habilidades das mulheres”, ou “A menstruação é um problema apenas das mulheres”, são alguns dos mitos e tabus mais comuns ainda associados ao “período”, segundo o Fundo das Nações Unidas para a População.

De acordo com os proponentes do projeto “Gota Vermelha”, «ignorar as necessidades menstruais das mulheres não só afeta a sua saúde, mas também as suas atividades diárias habituais, afetando negativamente a sua educação, o seu rendimento e o desempenhar de deveres diários».

500 milhões em todo o mundo sentem restrições nas necessidades de gestão menstrual «Entre os obstáculos existentes» a nível global, prosseguem as responsáveis da RESM-LP, «destaca-se a incapacidade de meninas gerirem a sua menstruação nas escolas, devido a instalações sanitárias e balneares inadequadas», ou à «falta de conhecimento ou sensibilização das necessidades das meninas por parte de professores e docentes», que os pode levar, por vezes, «a recusar» a ida daquelas às instalações sanitárias nos momentos em que mais precisam.

O que tem como consequência (sobretudo em países com baixos rendimentos) o absentismo escolar de muitas meninas durante o período menstrual, nomeadamente nos dias de maior fluxo, quando não mesmo o abandono da Escola.

De acordo com o relatório Making the case for investing in Menstrual Health & Hygiene (2021), estima-se que cerca de 500 milhões de mulheres e meninas em todo o mundo (quase um quarto da população feminina global em idade reprodutiva) enfrentam restrições nas suas necessidades de gestão menstrual, que constituem ainda um tabu em muitas culturas. Amanhã (11 de outubro), comemora-se o Dia Internacional das Meninas, efeméride instituída em 2011 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, para reconhecer os direitos das raparigas e os desafios únicos que enfrentam em todo o mundo, promovendo o seu empoderamento e o cumprimento dos seus direitos humanos.

«A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), adotada pelos líderes mundiais em 2015, realça a importância da igualdade de género e o empoderamento das mulheres como parte integrante de cada um dos 17 objetivos», sendo que, em 2021, no Dia Internacional das Meninas, «a Organização das Nações Unidades salienta a importância da igualdade de género no acesso às tecnologias de informação e comunicação, assumindo que a revolução digital é para todas e todos», afirma a Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica da ESEnfC, que se associa-se a esta comemoração e ao projeto “Gota Vermelha”.

A RESM-LP é uma rede de cooperação de enfermeiros e parteiras de oito países – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste –, que integram organizações políticas, instituições académicas, organizações profissionais e prestadores de cuidados de saúde, a qual visa promover a melhoria da saúde da mulher nesses territórios.

13 de outubro - Dia Mundial do Cancro da Mama
Para assinalar outubro, mês de Luta contra o Cancro, e contribuir para a desmistificação do Cancro da Mama Metastático, a...

A campanha centra-se no site Eu e o Cancro da Mama Metastático e será divulgada online, no Youtube, na rede de Mupis de Lisboa e Porto e em Multibancos, um pouco por todo o País. No website Eu e o Cancro da Mama Metastático encontram-se temas tão distintos como diagnóstico, tratamentos, emoções, saúde, relacionamentos, escolhas e recursos. Dedicado a pessoas com cancro da mama metastático, ajuda-as a compreender a doença, através da informação, e contribui para a sua integração na sociedade pós-diagnóstico. Pode ser visitado em www.eueocancrodamama.pt.

Para além do site, em língua portuguesa, a campanha disponibiliza um guia com mais de 120 páginas que, tal como o site, dá respostas às perguntas mais urgentes relacionadas com o diagnóstico, o tratamento, as emoções, a saúde, os relacionamentos e o trabalho. O guia dá ainda a possibilidade de, ao longo de várias páginas, se registarem notas, questões e sentimentos, como se de um diário se tratasse.

“A informação tranquiliza-nos, permite-nos tomar decisões ponderadas, dá-nos poder. Site e guia contribuirão de forma decisiva para que as mulheres percebam que, apesar da doença, está nas suas mãos determinar como desejam viver a sua vida”, afirma Susana Castro Marques, Directora Médica da Pfizer Portugal.

Para esta campanha, a Pfizer conta com o apoio das associações: Ame e Viva a Vida; Amigas do Peito; Associação de Mulheres com Patologia Mamária; EVITA, Mama Help; Careca Power; Partilhas e Cuidados; Viva Mulher Viva.

O que é o Cancro da Mama Metastático?

Muito se sabe sobre o cancro da mama, o cancro mais frequente entre o sexo feminino, mas poucos conhecem os desafios e as necessidades de quem vive com a doença numa fase mais avançada. Fala-se de cancro da mama metastático quando a doença se disseminou para além do tumor primário, neste caso na mama, para outras partes do corpo. Nestes casos, à

semelhança do que acontece com outras doenças crónicas, a pessoa terá de (com)viver com o cancro para sempre.

Os progressos científicos têm-nos apresentado cada vez mais opções de tratamento, que proporcionam uma vida mais longa e com maior qualidade para muitos doentes. Por se tratarem, na maioria dos casos, de pessoas em idade ativa, quer a nível profissional, quer familiar, o apoio e a sua (re)integração na sociedade no pós-diagnóstico é essencial. Um período em que o acesso à informação se revela crucial.

13 de outubro | Cancro da Mama Metastático em vídeo

Para assinalar o dia 13 de outubro, os colaboradores da Pfizer Portugal voltam a contar histórias baseadas em casos reais de doentes portugueses. Um vídeo institucional com o intuito de partilhar uma nova perspetiva sobre a qualidade de vida que os doentes com Cancro da Mama Metastático podem ter.

O vídeo traz-nos histórias inspiradoras de quatro doentes diagnosticados com Cancro da Mama Metastático. Nesta iniciativa, os colaboradores da Pfizer Portugal dão voz às diferentes realidades e experiências desde o primeiro dia do diagnóstico até ao momento dos tratamentos.

O desafio foi criar um vídeo informativo com uma perspetiva positiva sobre a qualidade de vida que é possível existir. São os colaboradores da Pfizer quem conta as histórias porque estes doentes estão demasiado ocupados a aproveitar a vida”. Produzido pela agência McCann, o vídeo pode ser visualizado aqui.

Índice de Saúde Mental Headway 2023
A pandemia de covid-19 exacerbou os desafios relacionados com o género devido ao facto de as suas consequências para a saúde...

O índice é um quadro multidimensional realizado em países da União Europeia e no Reino Unido no âmbito do Headway 2023, uma iniciativa de Saúde Mental concebida e lançada pela The European House - Ambrosetti, um think tank, em parceria com a Angelini Pharma. O Headway 2023 foi concebido como uma plataforma multidisciplinar para a troca de conhecimentos para prevenir, diagnosticar, gerir e encontrar soluções inovadoras para reduzir o peso da saúde mental e o estigma associado às doenças mentais, a nível europeu e local.

O CEO da Angelini Pharma, Pierluigi Antonelli, disse: “Os esforços de recuperação da covid-19 oferecem uma oportunidade crucial para melhorar os serviços e as políticas de saúde mental na Europa, colocando a saúde do cérebro no topo da agenda de saúde pública europeia. O Índice de Saúde Mental Headway 2023 oferece a primeira visão geral abrangente do estado dos sistemas de saúde mental na Europa. O relatório destaca a taxa de doenças mentais entre as pessoas em idade ativa e também a necessidade urgente de os empregadores estabelecerem sistemas apropriados para responder às necessidades de saúde mental. O Grupo Angelini, também graças ao forte compromisso dos nossos acionistas, disponibiliza uma linha de apoio psicológico para todos os seus colaboradores. É crucial, enquanto influenciamos as políticas externas, permanecer coerente e agir com responsabilidade dentro das nossas organizações”.

“O tema Saúde Mental é crucial, sabendo que os limites da saúde mental vão além da idade, do sexo, do status social e da proveniência e que os distúrbios mentais têm um impacto importante não só nos indivíduos e nas suas famílias, mas também na sociedade. A nossa análise e o ‘Índice de Saúde Mental Headway 2023” têm em conta todos estes aspetos. O nosso trabalho fornece um quadro multidimensional sobre a saúde mental na Europa, combinando elementos e intervenções em políticas de saúde, bem-estar e educação em países europeus e destaca as fraquezas e os sucessos dos países na resposta às necessidades em saúde mental, baseando-se numa comparação entre outras experiências europeias.”, afirma Daniela Bianco, Sócia e Responsável pela Área de Saúde The European House - Ambrosetti, “A pandemia da covid-19 teve consequências significativas na saúde mental de toda a população, no entanto, o contexto da saúde mental na Europa já era preocupante muito antes da pandemia, com mais de 84 milhões de pessoas com problemas de saúde mental e 165.000 mortes anuais devido a doença mental ou suicídio. De facto, por exemplo, a esperança de vida das pessoas com esquizofrenia - 60 anos para os homens e 68 anos para as mulheres - é 13-15 anos menor do que a do resto da população. Além disso, o suicídio é a 6 ª causa de morte na população em geral e a 4 ª causa de morte na população jovem e, em alguns países, o impacto dos transtornos mentais em jovens é maior do que o de todos os outros problemas de saúde juntos. As análises apresentadas hoje mostram uma grande variabilidade na disponibilidade, acessibilidade e qualidade dos serviços de saúde mental prestados e na capacidade de resposta dos países europeus às necessidades de saúde mental nas escolas, locais de trabalho e sociedade em geral.'', afirma Celso Arango, Presidente da Associação Psiquiátrica Espanhola e Conselheira do “Headway 2023”. “No entanto, surge uma escassez generalizada de dados atualizados e possíveis distorções relacionadas com ‘relatórios incorretos’ e ‘relatórios insuficientes’. Portanto, é crucial aumentar a capacidade de os países recolherem e monitorizarem dados de saúde mental para se poder avaliar a dimensão da saúde mental em todos os países e avaliar sua capacidade de resposta às necessidades de saúde e socioeconómicas na saúde mental.”

De acordo com estimativas recentes, 83% das mulheres relatam que a pandemia afetou negativamente a sua saúde mental, em comparação com 36% dos homens. Mulheres grávidas, mulheres no período pós-parto ou vítimas de traumas, como aborto espontâneo ou abuso de parceiros íntimos, foram consideradas as mais suscetíveis aos impactos psicológicos da pandemia. O peso das tarefas domésticas e dos cuidados com os filhos também teve um impacto significativo no bem-estar mental das mulheres, com 44% das mulheres com filhos menores de 12 anos a relatar terem tido dificuldades nas responsabilidades domésticas, em comparação com apenas 20% dos homens.

O relatório também revela que a doença mental, especialmente a do tipo leve a moderado, afeta até 20% da população em idade ativa em algum momento das suas vidas, enquanto 70% da população empregada relata problemas de saúde mental nas formas leve a moderada. A doença mental também pode ter um impacto significativo na capacidade de trabalho das pessoas, limitando a sua capacidade de participação no mercado de trabalho. As taxas de emprego em pessoas com transtornos mentais graves foram de 45-55%, sendo que aqueles que fazem parta da força de trabalho receberam um salário 58% inferior à média. No geral, em toda a Europa, a taxa de emprego de pessoas que sofrem de depressão é muito heterogénea, com taxas a variar entre os 27%, na Roménia, e os 68%, na Alemanha. No entanto, episódios de absentismo e presenteísmo (corpo presente no local de trabalho, mas mente ausente) são frequentes e o custo da perda de produtividade do trabalho é alto (igual a 1,6% do PIB europeu).

À medida que a pandemia avança, a exposição prolongada dos profissionais de saúde a situações extremamente stressantes e potencialmente traumáticas torna-os particularmente vulneráveis ​​ao stresse mental e à ansiedade, com impacto a longo prazo na sua saúde. Na Europa, 57% dos profissionais de saúde relataram que tiveram sintomas de stresse pós-traumático durante o pico da pandemia.

O “Índice de Saúde Mental - Headway 2023” também destaca o impacto socioeconómico dos transtornos de saúde mental. Estudos recentes estimam que o custo total dos distúrbios mentais, em termos de perda de produtividade e despesas com saúde e assistência social, deve ser equivalente a 4% do PIB da UE. Embora a saúde mental tenha um impacto socioeconómico crítico, só é alocado um máximo de 5% do gasto total do governo à saúde mental em toda a Europa (valores que variam: 3% na Polónia, 3,5% na Itália, 4,2% em Espanha e 5,4% na Dinamarca), com impactos na disponibilidade de recursos humanos e infraestruturais dedicados à Saúde Mental.

Quando se trata da capacidade de resposta às necessidades de saúde mental da sociedade, países com um maior gasto per capita em deficiências relacionadas com a saúde mental apresentam uma maior perceção de apoio social.

No geral, a partir dos dados disponíveis, verifica-se que os países da Europa do Norte/Central têm um melhor desempenho do que os países do Leste. No entanto, existe uma escassez generalizada de dados atualizados e possíveis distorções relacionadas com “relatórios incorretos” e “relatórios insuficientes” em alguns países.

Terceira edição
A conferência global de cidades que trabalham para acabar com as epidemias urbanas de VIH e tuberculose (TB) e eliminar o Vírus...

A rede Fast-Track Cities foi lançada em 2014 pela IAPAC, UNAIDS, Programa Human Settlements das Nações Unidas (UN-HABITAT) e a cidade de Paris. As Fast-Track Cities estão comprometidas em alcançar a Meta de Desenvolvimento Sustentável (SDG) 3.3 de acabar com as epidemias de VIH e TB e as metas da Organização Mundial da Saúde (OMS) de eliminar o HBV e o HCV até 2030.

Esta terceira conferência anual Fast-Track Cities vai destacar sucessos e desafios à medida que a rede de mais de 350 cidades se esforça para superar as interrupções causadas pela pandemia COVID-19. De acordo com José M. Zuniga, Presidente / CEO da IAPAC e do Fast-Track Cities Institute: “No meio da pandemia COVID-19, as Fast-Track Cities estão na vanguarda do avanço das metas globais de saúde pública e da manutenção de uma continuidade dos serviços de VIH, TB e hepatite viral para seus cidadãos”.

O Painel de Abertura incluirá líderes da IAPAC, UNAIDS, Stop TB Partnership e World Hepatitis Alliance, bem como representantes da sociedade civil - GAT Portugal e Treatment Action Campaign-South Africa. O Plano de Emergência do Presidente dos EUA para o Alívio da SIDA (PEPFAR) e o Fundo Global de Luta contra a SIDA, Tuberculose e Malária também estarão representados. Um Painel de Alto Nível sobre “Enfrentar a Intersecção do Uso de Drogas, VIH e HCV” incluirá Presidentes de Câmara e governadores municipais de várias Fast-Track Cities, bem como especialistas no assunto e representantes da sociedade civil.

A Conferência conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República Portuguesa.

 

Inquérito no âmbito do Dia Mundial da Saúde Mental
De acordo com uma sondagem realizada pela Hays, mais de metade dos inquiridos sente que a sua saúde mental e bem-estar foram...

Em comentário aos resultados, Sandra Henke, Group Head of People & Culture da Hays, disse: "não surpreende que, a maioria dos inquiridos, tenha referido que a sua saúde mental e bem-estar foi negativamente afetada durante a pandemia. Isto pode ser por várias razões, e embora a experiência de cada pessoa durante a pandemia seja única, em todo o mundo tivemos de lidar com uma série de desafios durante os últimos 18 meses, tanto na vida profissional como pessoal. Os empregadores têm um dever permanente de cuidado para com os seus colaboradores e é importante que as organizações continuem a apoiar o respetivo bem-estar”.

Sandra acrescenta que “com a implementação de modelos de trabalho híbridos, em que o tempo é dividido entre escritório e casa, pode ser mais difícil para os líderes identificarem as reais necessidades das suas equipas. No entanto, existem formas de as organizações poderem ajudar a reduzir o stress no novo modelo de trabalho, tais como assegurar que os colaboradores sabem o que se espera deles, dar-lhes a conhecer que o seu contributo é apreciado quer estejam no escritório ou não, incluindo-os em atividades independentemente da sua localização, e assegurar que as pessoas interagem e falam umas com as outras regularmente".

O tema do Dia Mundial da Saúde Mental deste ano é "Saúde Mental num Mundo Desigual", cujo o objetivo passa por alertar para a falta de tratamento para problemas da saúde mental, devido à discriminação.

Sandra conclui que “há uma grande janela de oportunidade para as organizações normalizarem a discussão em torno da saúde mental, para reduzir qualquer estigma que possa estar associado a ela. As empresas devem também assegurar-se de que encorajam os seus gestores através de discussões abertas e francas sobre saúde mental e bem-estar, promovendo a disponibilidade de apoio, se necessário, e implementando formação em saúde mental sempre que possível. É também realmente importante que as organizações construam locais de trabalho inclusivos, onde as pessoas possam ser o seu eu autêntico e não sintam que têm de fechar qualquer parte de si próprias".

Matilde Moreira, coordenadora dos Projetos de Solidariedade da Hays Portugal, acrescenta que “a vida mudou, de um dia para o outro, de uma forma que ninguém esperava nem estava preparado para lidar. O confinamento, o distanciamento físico e o medo abalaram o psicológico de todos. Tivemos que adaptar a nossa vida pessoal a esta nova realidade e até começar novas formas de trabalhar. Agora, após mais de um ano nesta realidade, mais do que nunca, é preciso falar e normalizar a saúde mental. As pessoas podem precisar de ajuda e o fator discriminação não pode ser um entrave a este apoio. As empresas devem ser uma voz ativa nestas questões e suportar os profissionais, garantindo as ferramentas e o apoio necessários para o pleno bem-estar físico e psicológico dos seus colaboradores”.

No Algarve, de 21 a 23 de outubro
Está prestes a começar o 9.º Congresso Português do Cancro do Pulmão, organizado pelo Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão ...

“Oncologia Torácica – Para Onde Vamos” é a questão que serviu de base para a construção do programa científico do 9.º Congresso do GECP, que irá abranger temas transversais, começando desde logo pelos “Avanços em Diagnóstico de Tumores Torácicos” e passando pelos “Novos desafios no tratamento do cancro do pulmão localmente avançado”. “Imagem e Pneumologia de Intervenção no Cancro do Pulmão”, “Desafios na Imunoterapia” e “COVID e Cancro do Pulmão” são outros dos tópicos debatidos nas várias mesas redondas que constituem a agenda do evento.

Ao longo dos três dias, vão também decorrer simpósios satélite promovidos pela indústria farmacêutica com a participação de especialistas nacionais e internacionais, bem como sessões de discussão de trabalhos, os quais serão avaliados para atribuição do Prémio GECP, no valor de 1.000€ (mil euros). Durante a Entrega dos Prémios, será também conhecido o projeto vencedor da Bolsa GECP no valor de 5.000€ (cinco mil euros).

Segundo Teresa Almodovar, presidente do GECP e diretora do Serviço de Pneumologia do IPO Lisboa, “este evento é uma oportunidade para discutir várias questões relacionadas com os tumores torácicos e contará com a participação de inúmeros especialistas e investigadores neste campo. “Estas conversas e discussões são de uma enorme importância para os profissionais envolvidos na área, mas também são um grande benefício para as pessoas afetadas pela doença e suas famílias”, completa a pneumologista na mensagem de boas-vindas, publicada no site oficial do evento.

As inscrições ainda estão abertas, pelo que o GECP apela à participação de todos os profissionais interessados nesta área, assegurando que todas as medidas em vigor para a realização de eventos presenciais serão cumpridas, para um encontro desejado e produtivo, em segurança.

Pode consulta o programa do Congresso em:  https://skyros-congressos.pt/9gecp/programa.php

 

Aumento de 163%, entre janeiro e setembro
A procura de serviços de aconselhamento psicológico aumentou 163% entre janeiro e setembro de 2021 face ao ano anterior, o que...

Este domingo é o dia Mundial da Saúde Mental e a Fixando, maior plataforma nacional para a contratação de serviços, mostra que a consciência dos portugueses aponta para a procura de serviços de psicologia de forma frequente, apesar de se manterem ainda alguns estigmas.

Metade dos inquiridos, realça o estudo, já contratou serviços para cuidar do seu bem-estar, embora essa procura se disperse por diferentes áreas: psicologia (15%) ou psiquiatria (11%), meditação (12%), nutrição (11%) e personal trainers (7%).

“A pandemia gerou alguns traumas, maiores ou menores, e é necessário encontrar ferramentas para lidar com estes sentimentos e emoções. Além deste fator, muitas vezes precisamos de ajuda para pôr a vida em perspetiva e lidar com as exigências do dia a dia, seja no trabalho, na escola ou na família, e com emoções com as quais, por alguma razão, não lidamos bem”, admite Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da Fixando.

O estudo mostra que os inquiridos (46%) ponderam, sem qualquer reserva, recorrer a apoio nos próximos meses para melhorar o seu bem-estar e saúde mental.

“Reparamos que as pessoas têm cada vez menos vergonha de falar sobre o assunto, que até há muito pouco tempo era tabu. Hoje em dia as pessoas têm mais consciência que a saúde mental é de extrema importância para a qualidade de vida e que tem impactos profundos no nosso dia a dia”, conclui a mesma responsável.

 

 

 

 

Robô desinfeta sem recorrer a agentes tóxicos e contaminantes
O Hospital de Braga associou-se a um projeto inovador de robótica que tem como objetivo a desinfeção de espaços hospitalares...

Este novo sistema denominado "Zhello" é uma tecnologia de execução simples, prática e integrada, composta por um robô autónomo móvel (AMR), torre(s) de desinfeção e um sistema de gestão de operação eficiente. A solução garante não só o aumento da eficácia na desinfeção, como permite um ganho ao nível da eficiência na operação.

Este protótipo único no mercado português foi desenvolvido em conjunto pela Iberlim e a JPM Industry, com a colaboração do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC-TEC).

A versatilidade do Zhello possibilita que responda a diferentes necessidades, sendo que para além de permitir a gestão de múltiplas rotas de desinfeção, pode automatizar outros processos logísticos, como são exemplo os carros de refeições hospitalares.

Para João Porfírio Oliveira, Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Braga, “estes projetos são sempre uma mais-valia que contribuem para uma maior eficiência de processos, com maior flexibilidade e autonomia”.

“O Hospital de Braga aceitou associar-se a este projeto, não só por se tratar de um novo sistema robótico mais autónomo e intuitivo que aumenta a prevenção de infeções, mas também porque garante a segurança dos profissionais, nomeadamente no que diz respeito ao risco de exposição à radiação”, refere.

Este novo sistema promove uma maior segurança aos operadores e uma maior sustentabilidade ambiental, uma vez que desinfeta sem recorrer a agentes tóxicos e contaminantes tradicionalmente usados para o efeito.

A apresentação oficial desta solução inovadora realizou-se hoje, contando, em paralelo, com uma mesa redonda intitulada: “Principais desafios globais de desinfeção, tendências e alterações no comportamento do consumidor derivado da pandemia Covid-19”.

Ideia de especialista do serviço de ortopedia
Em colaboração com o CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento, Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ)...

Francisco Serdoura, médico ortopedista do CHUSJ foi a mente por trás da ideia de criar um dispositivo médico que permitisse “trabalhar com segurança, com a cara destapada e em condições Covid-19 com o mínimo de conforto”

“No início da pandemia da Covid-19 tivemos a perceção da dificuldade de aquisição de equipamentos de proteção individual e das condições em que, de facto, os profissionais trabalhavam com máscaras e óculos”, explicou o especialista.

Assim, lançou o desafio ao CEiiA, sediado em Matosinhos, para que trabalhassem juntos no desenvolvimento de uma solução. Um ano e meio depois surge o protótipo de um capacete que, além da proteção, segurança e conforto, incorpora um sistema de ventilação.

De acordo com o médico, este “equipamento permite que a pessoa tenha ventilação, seja no bloco operatório, seja em Unidades de Cuidados Intensivos”, tendo sido ainda incluídos mecanismos que podem vir a permitir “a comunicação entre equipa, a conectividade de uma série de equipamentos e a evolução do capacete para apoio de realidade virtual”.

Aguardando agora a validação e certificação, este equipamento pode ser utilizado no combate à pandemia da Covid-19, e “noutras circunstâncias em que é necessária a proteção individual” dos profissionais de saúde.

O capacete médico é um dos projetos já em curso do 4LifeLAB, um laboratório colaborativo, recentemente aprovado, que pretende posicionar Portugal nas cadeias de valor globais dos mercados de saúde.

O laboratório colaborativo vai ficar sediado no Hospital de São João e tem como parceiros o CHUSJ, o CEiiA, o Centro Clínico Académico, o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde da Universidade do Minho, Fraunhofer AICOS, TMG, WiseHS e FioCruz (Brasil).

GESCAT alerta que trombose é uma doença silenciosa, grave e que pode ser fatal
Considerada uma causa de morte global, a trombose contribui para a mortalidade de 1 a cada 4 pessoas no mundo, por complicações...

Devido à relevância do tema dentro do contexto da saúde pública, a Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH) definiu o dia 13 de outubro como o Dia Mundial da Trombose, que em Portugal conta com o apoio do Grupo de Estudos de Cancro e Trombose (GESCAT), para colocar em debate toda a problemática associada a este problema de saúde urgente, aumentando assim a consciencialização da população e dos profissionais de saúde para as causas, fatores de riscos e sintomas, além de fomentar o conhecimento e compreensão sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.

“Silenciosa, assintomática, repentina e grave. A trombose é uma doença causada pela formação de um coágulo sanguíneo numa veia, principalmente nos membros inferiores. Se não houver uma ação rápida, pode ser fatal”. O alerta é do Médico Oncologista e Presidente do GESCAT, Sérgio Barroso, por ocasião do Dia Mundial de Combate à Trombose. “A boa notícia é que este problema pode ser prevenido. Portanto, é fundamental que todos tenham os “OLHOS ABERTOS PARA A TROMBOSE” e que o GESCAT continue a levar conhecimento até à população para dar a conhecer os fatores de risco para a trombose, assim como seus sinais e sintomas, evitando-se assim o aumento da prevalência da doença em Portugal”.

Atualmente, estima-se que esta doença afete duas a cada mil pessoas por ano, com uma taxa de ocorrência de 25%, o que a torna a principal causa de morte cardiovascular evitável. O problema é mais comum do que se pensa e requer tratamento célere e especializado. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que a Trombose ocorre nas três maiores causas de morte por doenças cardiovasculares no mundo: Enfarte, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Tromboembolismo (TEV).

“É por este motivo que o GESCAT defende que a trombose deve ser considerada um problema de saúde urgente e crescente e que o primeiro passo para a prevenção da trombose é entender como é que esta doença se manifesta no corpo. A falta de conhecimento de grande parte da população acerca desta patologia silenciosa atrasa frequentemente o seu correto diagnóstico e consequente tratamento, o que a torna a principal causa de morte cardiovascular evitável”, esclarece o presidente do Grupo de Estudos.

No próximo dia 6 de novembro, pelas 14h30, no Hotel Olissippo Oriente, em Lisboa, o GESCAT vai realizar uma reunião de doentes, subordinada ao tema “Impacto da Trombose Associado ao Cancro”. A informação sobre as inscrições para a reunião vai estar disponível na Página de Facebook e no site do GESCAT.

A dependência que o recém-nascido tem da mãe nos primeiros meses de vida é inquestionável. No entanto, a importância da...

Para esclarecer as dúvidas mais comuns sobre este direito, desde a quantidade de dias a usufruir pelo pai ao valor do subsídio que lhe compete, estará presente a Enf.ª Bárbara Sousa, especialista em Saúde Materna e Obstetrícia, que explicará ainda a importância da modalidade de licença parental exclusiva do pai. Também durante esta sessão, a osteopata Sofia Soares, especialista em Pediatria, da Fisiokids, vai abordar as disfunções que podem decorrer na gestação e no parto e a importância da avaliação osteopática nos bebés após diferentes tipos de parto.

A relação dos laços maternos durante a gravidez será o foco do evento online agendado para o dia 14 de outubro, às 17h00, onde a psicóloga clínica Inês Prior revelará tudo sobre como aumentar a relação de proximidade, afeto e proteção com o bebé. Neste dia, a terapeuta Inês Ramos, da Clizone, apoiará também as grávidas que estão no último semestre com dicas posturais para dormir com conforto e aliviar as dores lombares. As inscrições gratuitas já se encontram disponíveis aqui.

No dia 19 de outubro, às 19h00, as futuras mamãs terão oportunidade de aprofundar estas temáticas com o contributo das seguintes especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia: a Enf.ª Gisélia Machado que vai dar a conhecer como estabelecer uma ligação com o bebé ainda no útero e a Enf.ª Teresa Coutinho que abordará a “Gestão de desconfortos abdominais no bebé”. Os pais já se podem inscrever através da plataforma.

Todas as sessões contam com a presença de um especialista em células estaminais da Crioestaminal para contar tudo sobre as duas fontes do sangue e do tecido do cordão umbilical e ainda para esclarecer dúvidas sobre os tratamentos realizados através da aplicação das células estaminais do cordão umbilical. Os futuros pais vão ficar também a conhecer como se processa o serviço de criopreservação destas células.

As sessões online das Conversas com Barriguinhas realizam-se todas as semanas e têm como objetivo ajudar as grávidas portuguesas a preparar a chegada do seu bebé, a partir do conforto da sua casa.

 

 

Doença crónica
Considerada a patologia neurológica mais frequente, a enxaqueca é a segunda maior causa de anos vivi

De acordo com a especialista em neurologia, Liliana Pereira, “a enxaqueca é uma doença do sistema nervoso central que pode começar horas a dias antes da dor propriamente dita, com sintomas prodrómicos como depressão, irritabilidade, letargia, sensibilidade exagerada às luzes e aos sons, dificuldade de concentração, bocejo ou outros, bastante variados”. Este conjunto de sintomas prévios pode ser encarado como “uma sensação indefinida e mal caracterizada de que uma crise de enxaqueca está iminente”.

Estima-se ainda que “uma em cada três pessoas com enxaqueca tem também aquilo a que se chama aura, que é um conjunto de sinais neurológicos, como perturbação na visão, formigueiros ou dormência na pele e dificuldade em encontrar ou compreender as palavras, que se instalam gradualmente e duram cerca de cinco a sessenta minutos”.

A dor, tipicamente unilateral, pulsátil, de intensidade moderada a grave e que agrava com a atividade física de rotina – como subir escadas ou caminhar – pode ser acompanhada de “náuseas, os vómitos e a sensibilidade aumentada à luz e aos sons” e durar até 72 horas.

Embora estes sintomas possam “não estar todos presentes no mesmo doente, mas são habitualmente suficientes para distinguir a enxaqueca da cefaleia tipo tensão, uma dor mais frequentemente bilateral, em pressão ou aperto (não pulsátil), de intensidade ligeira a moderada, não agravada pela atividade física de rotina e sem náuseas acompanhantes”, explica a especialista.

A enxaqueca acontece no cérebro, nos nervos que dele partem e nas artérias que lhe fornecem sangue, num circuito chamado sistema trigeminovascular. De acordo com a neurologista, ainda não se sabe ao certo “porque é que este sistema é mais sensível e fica inapropriadamente ativado nalgumas pessoas”. No entanto, revela que “há determinantes genéticos, que explicam a componente hereditária, e determinantes ambientais, que explicam porque é que nalgumas pessoas expostas a hormonas (como os estrogénios nas mulheres), medicamentos, alimentos, bebidas, variação no padrão de sono e estímulos sensoriais como luzes e cheiros, desenvolvem uma crise de enxaqueca”.

Esta doença afeta qualquer pessoa e em qualquer idade. “Os sintomas de enxaqueca em bebés podem ser muito difíceis de aferir por se confundirem com outras doenças e não haver possibilidade do bebé se expressar. Habitualmente quando a criança atinge a idade escolar começa a ser capaz de explicar algumas características da dor de cabeça e dos seus acompanhantes que podem ser pistas importantes para o diagnóstico”, esclarece a especialista chamando a atenção para o facto de os sintomas variarem consoante a idade. Na infância, por exemplo, a dor “é mais vezes bilateral” e esta dura menos tempo. Há ainda “as variantes de enxaqueca – síndroma dos vómitos cíclicos, enxaqueca abdominal, vertigem paroxística e torcicolo paroxístico – em que a dor de cabeça pode não ser o sintoma predominante”.

Não obstante, “por ser tão comum entre a população” a enxaqueca tende a ser desvalorizada e encarada como apenas “mais uma dor de cabeça”. No entanto, a médica deixa o alerta: “sempre que não haja uma resposta completa da crise aguda de dor à medicação de venda livre na farmácia e outras estratégias que a pessoa possa utilizar para obter alívio da dor, e quando o número de vezes que a dor se repete por semana, ou por mês, é suficiente para interferir no dia-a-dia da pessoa e limitar o seu rendimento na escola, produtividade no trabalho e capacidade de aproveitar os tempos livres”, deve consultar o médico. É que, embora a enxaqueca não tenha cura, tem tratamento.

De acordo com Liliana Pereira, o tratamento “assenta em três pilares: o tratamento farmacológico da crise aguda de enxaqueca, o tratamento farmacológico preventivo e o tratamento não farmacológico”.

“O tratamento da crise aguda tem como objetivo aliviar rapidamente a dor e os sintomas acompanhantes, que, se forem ligeiros, respondem habitualmente à medicação analgésica e anti-inflamatória disponível em venda livre na farmácia”, começa por explicar sublinhando, no entanto, que caso estes fármacos não sejam suficientes pode ser necessário introduzir doses mais altas, “apenas disponíveis com receita médica, ou o uso de medicação específica para a enxaqueca, que se chamam triptanos”.

“Nos casos em que as náuseas são um sintoma importante pode ser também necessário utilizar medicação específica para este sintoma, ou usar supositórios em vez de comprimidos para evitar que se perca o efeito da medicação”, acrescenta.

Para a neurologista é importante reforçar que “quanto mais rapidamente a medicação for tomada depois do início da crise maior será a probabilidade de fazer efeito, no entanto, há que ter cuidado e não tratar crises muito frequentes sem aconselhamento médico porque há o risco de ao tomar muitas vezes a medicação para a dor vir a causar mais dores de cabeça no futuro”.

Nos casos em que a enxaqueca é recorrente, recorre-se ao tratamento preventivo. Este “ajuda a reduzir o número de crises de enxaqueca por mês, a reduzir a sua intensidade e a melhorar a resposta aos medicamentos analgésicos”.

Este tipo de tratamento, também conhecido por tratamento profilático, destina-se a pessoas que, pela frequência com que experienciam crises de enxaqueca, sobretudo se forem muito intensas ou com muitos sintomas acompanhantes, notem um impacto negativo nas suas atividades habituais. “Este número de dias afetados é variável de pessoa para pessoa, e consoante a resposta aos tratamentos para a crise aguda, mas geralmente considera-se esta possibilidade de tratamento se existem mais de quatro a seis dias por mês com enxaqueca, ou até um número menor se as crises forem muito incapacitantes”, explica a médica.  O tratamento é habitualmente iniciado com medicação em comprimidos, “que se tem de tomar diariamente ao longo de três a seis meses, pois não faz efeito imediato”.

“Os tratamentos mais recentes obrigam à toma de uma injeção mensal e só podem ser usados em casos selecionados”, acrescenta.

No que diz respeito às medidas não farmacológicas, a especialista em neurologia explica que estas “são adequadas a todas as pessoas com enxaqueca e implicam mudanças de estilo de vida como ter um horário regular de sono com o número de horas suficiente, ter uma alimentação saudável e boa hidratação ao longo do dia, e praticar exercício físico de forma regular, principalmente exercício aeróbico”.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Roteiro percorre vários pontos do país até quinta-feira
O bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) convida o v/ órgão de comunicação social para a abertura do roteiro ‘Medicina...

O roteiro segue depois para Gondomar, onde a visita à USF de São Pedro da Cova, com início marcado para as 11h00, contará com as presenças do presidente da ARS Norte, Carlos Nunes e da diretora executiva do ACES de Gondomar, Maria Cristina Pascoal. 

Até quinta-feira, Miguel Pavão vai visitar várias unidades das cinco Administrações Regionais de Saúde do País para ver as condições de trabalho dos médicos dentistas no SNS. 

O projeto ‘Saúde Oral para todos’ foi lançado pelo Governo em 2018 e previa a inclusão de consultas de medicina dentária em, pelo menos, um centro de saúde em cada ACE (agrupamento de centros de saúde) até 2019. Um plano que está longe de ser cumprido.  

O bastonário da OMD quer avaliar no terreno os avanços alcançados e recolher informações sobre o que ainda falta fazer para garantir consultas de saúde oral nos cuidados de saúde primários garantidos a todos os portugueses. 

Miguel Pavão vai também avaliar as condições de trabalho dos médicos dentistas que colaboram em gabinetes de saúde oral espalhados pelas cinco administrações regionais de saúde, bem como as carências existentes a nível nacional. 

 

Estudo piloto
Um estudo piloto realizado por uma equipa da Universidade de Coimbra (UC), em colaboração com o Centro Hospitalar Tondela-Viseu...

Com o nome científico “Protocolo Unificado para o Tratamento Transdiagnóstico das Perturbações Emocionais em Crianças”, este programa de intervenção foi originalmente desenvolvido nos EUA e destina-se a crianças dos 6 aos 13 anos que apresentem problemas de ansiedade e/ou depressivos clinicamente significativos e respetivos pais. O objetivo da equipa da UC é estudar e validar o programa para a população portuguesa.

O projeto, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), é conduzido por investigadores do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) e da Unidade de Psicologia Clínica Cognitivo-Comportamental (UPC3), da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC), e tem a colaboração da Universidade de Miami (EUA).

Na prática, o programa – composto por 15 sessões semanais em grupo de 90 minutos para pais e filhos – tem como objetivo ajudar as crianças a desenvolverem estratégias para melhor lidarem com as suas dificuldades e emoções difíceis, permitindo assim que progressivamente se sintam menos ansiosas e/ou deprimidas. É conhecido por "Detetives das Emoções" porque, ao longo das sessões, as crianças aprendem diferentes estratégias com a ajuda dos “Detetives das Emoções” Sebastião, Nini, Edgar e Ana, que são as personagens do caderno de atividades da criança. Também os pais aprendem estratégias para melhor poderem ajudar os seus filhos a lidarem com as suas emoções fortes.

Os resultados preliminares do estudo piloto, realizado ao longo do último ano com a participação de mais de 30 crianças e pais, explica Brígida Caiado, doutoranda na UC, sob coordenação das docentes Helena Moreira e Maria Cristina Canavarro, mostram uma «elevada satisfação das crianças e pais com a intervenção, um forte envolvimento destes nas sessões e com melhorias significativas ao nível dos sintomas de ansiedade e depressão das crianças».

Observou-se, detalha, «uma redução de processos psicológicos inerentes à psicopatologia (por exemplo, evitamento; dificuldades na expressão emocional; intolerância às emoções negativas; sensibilidade à ansiedade; afeto negativo e erros cognitivos) e uma promoção de processos psicológicos subjacentes à saúde mental (mindfulness [atenção plena], flexibilidade cognitiva, etc.). Os pais também consideram ter aprendido estratégias úteis para lidar com as dificuldades dos seus filhos, considerando a intervenção uma mais-valia para os seus filhos e para si mesmos».

Agora, a equipa está a levar a cabo um estudo mais alargado que pretende avaliar a eficácia desta intervenção através da comparação com um outro programa de intervenção psicoeducacional para a ansiedade/depressão (ABC das Emoções). Só «através da comparação destes dois grupos, é possível avaliar a eficácia efetiva do programa “Detetives das Emoções: Protocolo Unificado para Crianças”», conclui Brígida Caiado.

Nesse sentido, encontram-se abertas inscrições para participação neste novo estudo. Podem participar crianças dos 6 aos 13 anos com perturbação emocional, isto é, medos interferentes, perturbação de ansiedade e/ou depressão. As crianças e pais que participarem terão acesso gratuito à intervenção psicológica grupal destinada ao tratamento destas perturbações. Os pais que tenham interesse neste projeto deverão preencher o formulário disponível em https://bit.ly/detetivesemocoes e serão posteriormente contactados pela equipa de investigação.

Estudos apontam diferença de prevalência
No mês em que a saúde feminina está em evidência pela prevenção do Cancro de Mama, é importante também dar ênfase a uma outra...

Estudos recentes comprovam que as mulheres correm mais risco de sofrerem da doença de Alzheimer do que os homens. Esse é o resultado de diversos estudos sobre o assunto que foram analisados pelo neurocientista, psicanalista e biólogo Fabiano de Abreu: “O cérebro deles é maior do que o delas e está aí a relação”, aponta.

Fabiano explica que diversas pesquisas foram feitas e explica o resultado: “Foram medidas as circunferências das cabeças de várias pessoas, sendo que aquelas que tinham a cabeça menor, e consequentemente o cérebro menor, apresentaram mais casos de demência e Alzheimer do que as outras”.

Além disso, existe um componente genético chamado APOE-£4, e ele é crucial para o desenvolvimento dessas doenças. “Os estudos provaram que quem tinha a circunferência da cabeça maior teve o efeito negativo deste alelo atenuado. É preciso ficar atento quando há início precoce dos sintomas, pois isso pode representar um risco mais elevado da pessoa sofrer com demência mais precoce futuramente”, explica.

Importa lembrar que os primeiros sinais podem parecer simples, mas merecem a devida atenção: “Dificuldade para lembrar factos recentes, mas consegue se lembrar facilmente do que aconteceu no passado. A pessoa acha difícil acompanhar conversas ou programas de TV, esquece nomes de amigos bem próximos ou de objetos que usa todos os dias, além de não conseguir lembrar as coisas que ouviu ou leu. Se percebeu algumas destas situações, é bom procurar um neurologista”, observa Fabiano.

Outro detalhe que o neurocientista observa é que a relação da patologia de Alzheimer com o diagnóstico clínico difere de forma significativa entre homens e mulheres. “Cada unidade adicional de patologia foi associada com um aumento de 3 vezes nas hipóteses de demência por Alzheimer em homens. Nas mulheres, este índice foi associado com um aumento de 20 vezes para demência por Alzheimer”.

Seja por fatores genéticos ou hormonais, o neurocientista recomenda que a prevenção ainda é um caminho a ser seguido: “Estude, leia, mantenha a mente sempre ativa. Faça exercícios como aritmética ou palavras cruzadas, não fume, mantenha uma alimentação saudável e realize atividades físicas. São atitudes simples do cotidiano, mas podem trazer uma bela diferença e te prevenir de tantos problemas como os que são causados pelas doenças neurodegenerativas”, completa.

 

Programa de Formação
A Organon Portugal promove, pela primeira vez, o Fertilidade +, um programa de formação e partilha de conhecimento sobre o...

O programa é composto por cinco webinars que decorrem em setembro, outubro e novembro. Cada sessão, com cerca de 1 hora de duração, irá incidir sobre duas temáticas relacionadas com a infertilidade e terá 15 minutos reservados para os participantes poderem colocar questões. As perguntas poderão ser colocadas via área de chat, durante o webinar.

O primeiro evento aconteceu 30 de setembro, às 21h00, com colaboração de duas especialistas do Ferticentro – Centro de Estudos de Fertilidade, de Coimbra. O “Estudo do casal infértil” foi o primeiro tema em análise por Paula Ruivo Manso, especialista em ginecologia e obstetrícia, responsável pelas consultas de fertilidade e pela parte médica das técnicas de procriação medicamente assistida no Ferticentro, que se debruçou sobre quais os exames e ferramentas existentes para estudar e avaliar as causas de infertilidade de uma mulher e/ou casal. O segundo tema, dirigido por Inês Couceiro, embriologista clínica, certificada pela Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, do Ferticentro, retratou o “Fator masculino na infertilidade”, quais as suas causas e os tratamentos disponíveis.

Os webinars do Fertilidade + regressam a 14 de outubro para abordar os “Tratamentos de procriação medicamente assistida (PMA)” e a “Preservação da fertilidade”. Durante este mês, será ainda realizada outra sessão dedicada às temáticas da “Idade feminina e função ovárica” e à “Doação de óvulos”. Em novembro, estão previstos mais dois eventos: uma sessão que vai incidir sobre a “Genética e procriação medicamente assistida (PMA)” e sobre o “Teste genético pré-implantação (PGT)”. E outra sessão em que serão analisadas as problemáticas do “Síndrome do ovário poliquístico” e da “Maturação in vitro de óvulos (IVM)”.

Esta iniciativa é dirigida aos médicos dos cuidados de saúde primários que desempenham um papel interventivo muito importante junto da comunidade, na sensibilização e esclarecimento de dúvidas sobre a fertilidade e diagnóstico de causas de infertilidade. A mesma está, no entanto, aberta a outros profissionais de saúde, com o intuito de educação médica continua. Todos os que pretendam participar no Fertilidade +, podem registar-se gratuitamente em www.organonconnect.pt/fertilidademais.xhtml. Têm, ainda, a possibilidade de acederem aos conteúdos da formação na plataforma até 72 horas depois da transmissão.

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais de 700 casos de infeção pelo novo coronavírus e 11 mortes em território nacional. O número de...

As regiões Norte e Centro foram as regiões do país que registaram maior número de mortes, desde o último balanço: três óbitos cada. Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo com duas mortes a assinalar nas últimas 24 horas. Alentejo, Algarve e a região Autónoma dos Açores registaram uma morte cada.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 731 novos casos. A região Norte voltou a ser a que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 254, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo com 189 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 133 casos na região Centro, 114 no Alentejo e 28 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 10 infeções, e os Açores com três.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 353 doentes internados, mais quatro que ontem. No entanto, nas unidades de cuidados intensivos o número de doentes internados continua em queda. Desde ontem, há menos três doentes, estando agora 57 doentes na UCI.

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, desde ontem, 860 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.025.331 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 29.918 casos, menos 140 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 1.064 contactos, estando agora 24.154 pessoas em vigilância.

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