Estudo comprova que reconhecimento de emoções como a alegria ou a tristeza diminui com máscaras cirúrgicas

Máscara transparente usada em consultas de saúde mental

Abolido o uso de máscara em espaços públicos, esta continua a ser obrigatória em situações clínicas e de potencial risco. A saúde mental continua a ser alvo da pandemia da Covid-19, sendo necessário procurar alternativas que passam pelo uso de máscaras transparentes em consultas de psicologia, psiquiatria, ou outro tipo de abordagens terapêuticas, como a terapia da fala.

Segundo a Ordem dos Psicólogos Portugueses, Portugal conta com 2,3 milhões de cidadãos a precisar de apoio psicológico e uma em cada cinco pessoas (23% da população) sofre de um problema de saúde psicológica.

Conhecer a cara e ler as expressões faciais de cada um torna-se, por isso, relevante para ajudar a superar constrangimentos sociais que advenham do contexto de pandemia.

Um estudo liderado por Claus-Christian Carbon, investigador da Universidade de Bamberg, na Alemanha, e publicado na revista Frontiers in Psychology, no qual se procurou perceber a emoção representada por cada expressão facial, concluiu que o uso de máscaras cirúrgicas dificulta o reconhecimento de emoções específicas, como a alegria, o nojo, a raiva e a tristeza.

“A apresentação de uma máscara mostrou uma clara queda no desempenho na leitura de emoções nos rostos. Com exceção dos rostos com medo e neutros, para os quais foram observados efeitos de desempenho altos, todos os estados emocionais eram mais difíceis de ler em rostos com máscaras”, refere o estudo.

O uso de máscaras transparentes vem, por isso, ajudar à continuação da proteção das populações, ao mesmo tempo que ajuda a melhorar a leitura de emoções, o que pode ter impactos positivos na comunicação com pessoas de grupos considerados mais sensíveis, como pessoas surdas, autistas e pessoas com doenças degenerativas, como a demência ou doença de Alzheimer.

Catarina Lucas, psicóloga clínica especializada em diversas áreas do desenvolvimento humano, comprova as emoções positivas que as máscaras transparentes, como a Xula Mask, transmitem aos seus pacientes e defende a substituição da máscara opaca por uma transparente para o sucesso da psicoterapia.

“A evidência científica já mostrou que há uma maior compreensão da comunicação quando usamos máscaras transparentes e quando nos expressamos sem qualquer barreira na nossa cara. Vários pacientes já confessaram que sentem na máscara opaca uma barreira à comunicação com os terapeutas e estamos, por isso, a começar a adotar também as máscaras transparentes em consulta”, sublinha.

Criada em plena pandemia, a Xula Mask é uma máscara de tecido transparente, sendo uma máscara social inclusiva, pois foi concebida para pessoas surdas que precisam de ler os lábios. É ainda essencial para pessoas autistas, com demência ou doença de Alzheimer que ficam facilmente desorientadas quando não podem ver o cuidador.

Esta máscara garante proteção pois é de nível 2, cumpre a nova normativa europeia CWA 17553 e a especificação UNE 0065/2020, com eficácia de filtro de aerossóis superior a 96% e eficácia de filtro de partículas superior a 95%, contando ainda com a tecnologia antiviral VIROBLOCK, uma inovação testada em laboratórios europeus que neutraliza a ação de germes, vírus e bactérias em 99,9% num período máximo de 10 minutos.

Recentemente, a Xula Mask associou-se à FPAS - Federação Portuguesa das Associações de Surdos e atribui um desconto de 10% à comunidade surda na compra de máscaras transparentes, doando ainda 1 euro por cada unidade vendida em Portugal.

Fonte: 
Media em Movimento
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
Xula Mask