Rúbrica “A Queda Não Mora Aqui” e série “Sereias de Cristal” são algumas das iniciativas de sensibilização

Fraturas de fragilidade: um problema de Saúde Pública que mobiliza Associações e Sociedades na área da osteoporose

Rúbrica “A Queda Não Mora Aqui” e série “Sereias de Cristal” são algumas das iniciativas de sensibilização

A nível mundial estima-se que a osteoporose seja responsável por 8.9 milhões de fraturas no mundo, o que equivale à ocorrência de uma fratura osteoporótica a cada 3 segundos. Um problema de saúde pública a que importa dar resposta e que mobiliza a Associação Portuguesa de Profissionais de Saúde em Reumatologia (APPSReuma), a Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR) e a Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas (SPODOM), numa onda de sensibilização com uma campanha que conta com o apoio da Amgen.

“A osteoporose afeta os ossos de 800 mil portugueses e é responsável por cerca de 40 mil fraturas ósseas anuais, com um impacto direto a nível económico e psicológico nos indivíduos. Para percebermos o impacto destas fraturas, podemos referir que os custos médios de uma fratura da anca em Portugal, só no primeiro ano, são de 13.434€1” destaca Helena Canhão, presidente da SPR.

Para combater esta realidade, foram ainda criadas duas mini-séries que procuram ajudar a população a diminuir o risco de quedas e fraturas, com uma mensagem de sensibilização para o seu impacto e a importância de acompanhamento médico. A rúbrica “A Queda Não Mora Aqui” é constituída por um conjunto de cinco episódios, com dicas simples de alterações ou cuidados a ter em casa. Com a série “Sereias de Cristal” assistimos à realidade do impacto de uma fratura por fragilidade óssea.  Estas iniciativas estão disponíveis em ossosfortes.pt.

Para Ana Paula Barbosa “esta iniciativa representa mais um passo a nível educativo para todas as pessoas que vivem com osteoporose e para a população em geral. Afinal, as fraturas de fragilidade apresentam uma dimensão preocupante:  Em 2019, na Europa, incluindo Portugal, ocorreram 4.3 milhões de novas fraturas de fragilidade, o que corresponde a 8 fraturas por minuto”.

A presidente da APPSReuma, Andréa Marques, destaca que “a qualidade de vida dos doentes de fraturas de fragilidade diminui drasticamente, é importante a disponibilização de materiais que permitam identificar os principais obstáculos e como ultrapassá-los”.

Esta iniciativa conta ainda com ferramentas essenciais na área da osteoporose, como um guia desenvolvido com o objetivo de disponibilizar informações sobre os cuidados a ter após uma fratura da anca, bem como dicas básicas para evitar outra fatura e para tratar a osteoporose.

Fonte: 
Float
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
ShutterStock