Como já acontece nas cirurgias
Doentes poderão vir a ser encaminhados para uma unidade privada caso os exames não sejam realizados dentro de um tempo pré...

O ministro da Saúde admite criar um sistema de controlo das listas de espera para exames médicos idêntico ao que já existe para as cirurgias, em que os doentes podem ser encaminhados para um privado quando as operações não possam ser feitas num hospital público dentro de um prazo clinicamente aceitável.

Em entrevista ao Jornal de Negócios, o ministro Paulo Macedo reconheceu que é necessário melhorar o controlo das esperas dos utentes por meios complementares de diagnóstico (que incluem desde análises a exames como TAC’s, Raio X, entre outros). “O Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem um controlo sobre os tempos de espera em que é emitido um cheque, um vale, ao fim de x tempo, para poder ser feita essa cirurgia na área privada ou no sector social. Essa parte também é preciso que seja feita para os meios complementares de diagnóstico”, disse o responsável pela pasta da Saúde.

 

Ministro da Saúde vai lançar um novo concurso para 200 profissionais

O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, diz que apenas o novo concurso de clínicos, referido pelo ministro da Saúde em entrevista à Renascença, não resolve o problema da falta de profissionais.

Paulo Macedo disse que vai lançar um concurso para 200 médicos em medicina geral e familiar, “tentando abranger aqueles que estão fora do Serviço Nacional de Saúde, pessoas que tenham tirado o seu curso fora e nunca tenham entrado no SNS ou que estejam no privado e queiram vir para o sector público”.

O bastonário José Manuel Silva diz que os médicos estão “inteiramente de acordo” com a medida. “Aliás, isso decorre também de uma proposta que a Ordem já tinha feito ao ministro da Saúde, de pedir um concurso aberto externo para especialistas em medicina geral e familiar que estão fora do SNS, para poderem regressar ao SNS, ou concorrer pela primeira vez ao SNS para reduzir as listas de cidadãos sem médicos de família”, aponta. Ainda que possa ajudar, o bastonário lembra que “não serão mais de algumas dezenas, portanto não vão resolver o problema, mas vão ser uma contribuição para minorar o problema”.

VI campanha do Banco Farmacêutico
A VI Jornada de Recolha de Medicamentos do Banco Farmacêutico, realizada no dia 8 de Fevereiro, recolheu cerca de 10 mil...

A VI Jornada de Recolha de Medicamentos do Banco Farmacêutico contou com a adesão de 122 farmácias distribuídas pelas zonas centro e sul do país. Os medicamentos recolhidos beneficiarão os utentes de 72 instituições particulares de solidariedade social (IPSS) da região das farmácias aderentes. Esta recolha foi dinamizada pela participação de 500 voluntários, que se inscreveram através do sítio do BF ou através das IPSS que beneficiaram da Jornada de Recolha de Medicamentos. Nesta edição, participaram farmácias de Olhão, Portimão, Silves e Vila Real de Santo António.

Em cinco anos de Jornadas de Recolha de Medicamentos, tem-se registado um crescimento contínuo de número de farmácias, voluntários, instituições apoiadas e também em número de medicamentos recolhidos. Desde 2009, ano em que a iniciativa decorreu pela primeira vez em Portugal, o Banco Farmacêutico já recolheu 50 mil medicamentos e produtos de saúde.

Diabetes:
Um português integra um grupo de investigadores que criou o projecto que consiste num método de medição de açúcar para...

Há uma forma inovadora de ler os níveis de açúcar no sangue, criada por um grupo de investigadores, onde consta um português: trata-se de um sistema - o GlucoWise - que funciona através de sensores, instalados na orelha do diabético, capaz de enviar dados para dispositivos móveis como smartphones ou tablets.

O projecto GlucoWise é desenvolvido por uma startup com sede no Reino Unido e faz parte do grupo de quatro finalistas do concurso Building Global Innovators, uma iniciativa do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), com o apoio do programa MIT Portugal e da Caixa Capital.

Este inovador método de medição de açúcar para diabéticos fez parte de um restrito conjunto de exemplos que foram escolhidos para apresentar à imprensa a cerimónia que entregará o prémio ao vencedor. A startup de origem sul-africana está agora à procura de investidores, para que o produto inovador possa entrar no mercado. Entretanto, os investigadores estão a tentar criar um protótipo ainda mais pequeno, o que deve suceder “nos próximos anos”.

O controlo da diabetes e a criação de novos mecanismos para facilitar o dia-a-dia dos doentes é uma das grandes paixões da comunidade científica. Uma vez que exige uma medição exacta dos níveis de glicose no sangue, a doença implica um cuidado permanente. A qualidade de vida dos diabéticos não deixa de ser elevada, mas a verdade é que dispositivos como o GlucoWise facilitam o controlo da diabetes. O dispositivo é pequeno, não implica qualquer processo invasivo e faz a medição do açúcar com sensores, colocados na orelha, na mão ou no pé.

Depois, toda a informação recolhida é encaminhada para um dispositivo móvel, onde é monitorizado o nível de glicose, de forma fácil. Através do sistema cloud, o médico pode também aceder de forma simples à informação recolhida pelo diabético.

Este é um dos projectos a concurso e já foi premiado com 100 mil euros, por atingir este patamar. Trata-se de um apoio à inovação, todos os anos entregue no concurso BGI, que cumpre a quarta edição.

A incidência de diabetes em Portugal está a aumentar, em virtude do envelhecimento da população, do sedentarismo e também da alimentação pouco saudável. De acordo com números relativos a 2011, há cerca de 12,7% de portugueses diabéticos, o que representa cerca de um milhão de pessoas. Os dados relativos a 2012 serão apresentados no dia 26 de Novembro. Estima-se que haja em todo o mundo cerca de 90 milhões de diabéticos, número que deverá crescer para 100 milhões de diabéticos, em 2030. O GlucoWise afirma-se assim como um dispositivo muito útil no controlo de uma doença que preocupa.

Segundo o Registo Oncológico Nacional - Sul
Portugal tinha, em 2009, uma taxa de incidência de cancros superior ao padrão europeu e mundial, segundo o Registo Oncológico...

A coordenadora do Registo Oncológico Nacional - Sul (ROR-Sul), Ana Miranda, alertou para o aumento dos casos de cancro do cólon em Portugal, que em 2030 serão quase o dobro dos registados em 2008.

Segundo Ana Miranda, o cancro do cólon consta do “top 10”, ocupando a terceira posição, num “ranking” liderado pelo cancro da mama. Entre os países da União Europeia - numa lista em que não consta a Grécia por actualmente não dispor de registo oncológico -, Portugal ocupa o quarto lugar dos países com mais novos casos de cancro do cólon. Em Portugal, a taxa de incidência deste carcinoma nos homens passou de 35,52 por 100 mil habitantes em 1998 para 43,58 em 2009. Nas mulheres, o aumento foi de 22,86 por 100 mil habitantes em 1998 para 25,64 em 2009.

Em 2030, o aumento dos casos vai prosseguir, sendo maior nos homens, que terão quase o dobro dos cancros do cólon do que os registados em 2008.

Em 2008, foram registados 1277 novos casos de cancro do cólon nos homens, número que deverá ser de 2385 em 2030. Nas mulheres, os 942 casos em 2008 deverá subir para 2323 em 2030.

O cancro da mama continua a ser o que regista maior número de casos novos - 2993 em 2009 -, sendo o que mais atinge as mulheres, segundo Ana Miranda.

A coordenadora do ROR - Sul destaca a “estabilidade” neste carcinoma, que passou de 85,85 casos por 100 mil habitantes em 1998 para 96,98 em 2009. Já o cancro da próstata, que lidera os carcinomas nos homens, baixou de 86,87 (por 100 mil habitantes) em 1998 para 85,37 em 2009. Ao nível do cancro na traqueia, brônquios e pulmão, Ana Miranda referiu que existiu uma certa estabilidade no período em análise (1998-2009), excepto para as mulheres. Nas mulheres a incidência deste cancro quase duplicou: 6,86 por cem mil habitantes em 1998 para 12,46 em 2009.

O documento inclui dados de incidência, sobrevivência e mortalidade de cancro em 2007, 2008 e 2009, nas populações de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e região autónoma da Madeira.

Em 2009 registaram-se 22565 novos casos de cancro (22953 em 2008), sendo que a taxa de incidência foi de 464,05 cancros por 100 mil habitantes, superior ao padrão europeu (339,78) e mundial (245,32).

Destacam-se no registo de 2009 - que abrange 50% do território português e um total de 4,8 milhões de habitantes - os novos casos de cancro da mama (3075), da próstata (2358), do cólon (2360), recto (1184), estômago (1184) e pele (1045).

 

Casos de cancro do pulmão nas mulheres duplicaram

Os cancros da pele, cólon e do pulmão são os que mais aumentaram nos últimos 10 anos. A incidência de cancro do pulmão nas mulheres duplicou entre 1998 e 2009, de 6,3 casos para 12,4 por 100 mil pessoas por ano. Ana Miranda, espera que a restrição do fumo em locais fechados e campanhas de prevenção venha a inverter a tendência no aumento dos casos, que reflecte o aumento do consumo de tabaco pelas mulheres nos anos 80 e que se estima poder levar a uma subida de 20% nos casos anuais em 2030.

No cancro do cólon, onde se regista um aumento entre os homens de 30% desde o final dos anos 1990, as projecções apontam para uma subida de 70% nos próximos 20 anos. Nesta área, como no cancro da pele, cuja incidência na população é mais reduzida - embora tenha aumentado dois terços na última década -, a expectativa da especialista é que também que as campanhas de prevenção e rastreio venham a alterar as projecções. Nestes dois cancros, uma das conotações é que ainda há muitos casos diagnosticados em fases avançadas.

Os cancros da mama e da próstata, os que mais afectam as mulheres e os homens, apresentam incidências estáveis desde 1998. No cancro rectal, a incidência também não tem sofrido alterações e os tumores do estômago, mais frequentes em Portugal que noutros países europeus, sobretudo na região Norte, diminuiu.

Nos tumores da mama, a taxa de sobrevivência a cinco anos passou de 73% em 1998 para 79% nos doentes detectados em 2007. Na próstata, a melhoria é mais expressiva: antes sobreviviam cinco anos 76% dos doentes e hoje a taxa ronda os 89%. Também no cancro do cólon houve melhorias significativas, tanto nas mulheres como nos homens: antes sobreviviam a cinco anos 44% e agora a taxa ronda os 57%. No pulmão ou estômago não há melhorias evidentes.

Droga sintética
A metanfetamina é uma droga sintética potente com efeitos psicomotores estimulantes e que conduz a u

Pode ser tomada oralmente, aspirada (intra-nasal), injecção intravenosa e fumada. É vulgarmente conhecida por “meth”, “speed” ou “chalk” quando destinada a ser aplicada por via oral e intra-nasal. Quando fumada designa-se por “crystal”, “crank” ou “ice”.

Apresenta-se sob a forma de pó branco, cristalino, amargo e inodoro que se dissolve facilmente em água, álcool e clorofórmio mas também podemos encontrar estas drogas na forma de comprimidos e cristais que são facilmente fabricados em laboratórios clandestinos de forma relativamente económica.

Parente química da anfetamina, os efeitos da metanfetamina no sistema nervoso central são muito mais graves, causando um aumento do estado de alerta, diminuição do apetite e uma sensação de bem-estar geral.

Como consequência do estado de dependência, há uma deterioração social e ocupacional progressiva dos consumidores podendo estes apresentar comportamentos violentos, estados de ansiedade e confusão, características psicóticas como paranóia, alucinações auditivas, distúrbios de humor, estados de ilusão tais como a sensação de insectos a rastejar no interior da pele. A paranóia pode resultar em pensamentos suicidas ou homicidas.

Os efeitos agudos do abuso desta droga estão associados a alterações fisiológicas e psicológicas.

As alterações fisiológicas mais comuns são:

As alterações psicológicas mais comuns são:

  • Euforia, excitação e falta de coordenação motora;
  • Aumento do estado de alerta, da libido e redução da fadiga;
  • Alucinações, psicose e paranóia;
  • Agressividade e violência.

Os efeitos adversos estão relacionados com a administração excessiva da droga sendo muitas vezes associados a casos de morte por overdose.

Efeitos a curto prazo:

  • Aumento da atenção e diminuição da fadiga;
  • Aumento da actividade;
  • Diminuição do apetite;
  • Euforia e excitação;
  • Aumento do ritmo respiratório;
  • Hipertermia.

Efeitos a longo prazo:

Embora seja considerada uma droga de abuso, também tem aplicações farmacológicas sendo por isso prescritas pelos médicos na terapêutica da hiperactividade em crianças, da narcolepsia e como causadores de anorexia para o controlo do apetite em obesos.

Embora nunca tenham sido formalmente estudadas, as manifestações dermatológicas mais comuns nos indivíduos que consomem compostos relacionados com as anfetaminas parecem estar relacionadas com a utilização de agulhas intravenosamente, queimaduras e com o facto de as pessoas se coçarem devido à sensação de terem larvas a rastejar subcutâneamente.

Factores de risco
A transmissão do VIHhepatite B e hepatite C pode surgir como consequência do abuso excessivo de metanfetaminas, particularmente, em indivíduos que injectam a droga e partilham seringas. A infecção com VIH e outras doenças infecciosas está disseminada pelos consumidores, principalmente devido à reutilização de seringas contaminadas, agulhas ou outra parafernália por mais do que uma pessoa.

Estudos realizados também indicam que esta metanfetaminas e os estimulantes psicomotores relacionados podem aumentar a libido dos consumidores. No entanto o consumo de metanfetamina a longo prazo pode estar associado a uma diminuição da função sexual, pelo menos nos homens.

Adicionalmente, a metanfetamina parece estar associada à prática de sexo violento levando a escoriações e abrasões, tais lesões em conjunto com a partilha de seringas aumentam o risco de contrair do HIV.

Outro risco para os consumidores de metanfetaminas é o de envenenamento por chumbo. Uma vez que o método ilícito mais comum de produção desta droffga envolve o uso de acetato de chumbo, erros na produção podem levar ao aparecimento de metanfetaminas contaminadas com chumbo. Existem casos documentados de envenenamento por chumbo em consumidores de metanfetaminas por via injectável.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
A história
A metanfetamina foi sintetizada pela primeira vez a partir da efedrina no Japão em 1893 por Nagayosh

Segunda Guerra Mundial
As metanfetaminas foram muito utilizadas no decorrer da segunda guerra mundial quando os militares Alemães as dispensavam sob o nome “Pervitin”. Estas drogas estavam amplamente distribuídas desde as forças de elite até as companhias dos tanques e pessoal da aviação. As metanfetaminas também eram distribuídas aos pilotos sob a forma de chocolate conhecido pelo nome “Fliegerschokolade” ("flyer's chocolate") ou Panzerschokolade ("tanker's chocolate") quando dado à companhia que trabalhava nos tanques.

Desde 1942 até a sua morte em 1945, Adolf Hitler recebia injecções intravenosas de metanfetamina por parte do fisiatra pessoal para o tratamento da depressão e fadiga. Supõe-se que a administração contínua de metanfetaminas a partir de 1940 conduziu a uma suposta doença de Parkinson ou sintomas semelhantes aos observados nesta mesma doença.

Após a segunda guerra, uma grande quantidade de anfetaminas foi pilhada pelos militares Japoneses tornando-se disponível no Japão onde era conhecido nas ruas como shabu. Em 1951, o ministério da saúde japonês baniu esta droga o que levou a um aumento da produção ilegal destas drogas

Pós guerra
Nos anos 50 houve um aumento da prescrição legal de metanfetamina na população americana. De acordo com a edição de 1951 do livro Pharmacology and Therapeuticsm by Arthur Grollman as metanfetaminas começaram a ser prescritas para tratamento da “narcolepsia, Parkinsonismo pós-encefálico, alcoolismo, em certos estados depressivos e no tratamento da obesidade”.

Nos anos 60 verifica-se um aumento no consumo de anfetaminas, as quais, apesar de serem produzidas de forma legal, eram obtidas por meios menos lícitos. Em 1965, ocorre nova epidemia anfetamínica na Suécia concomitante com o fornecimento gratuito da droga pelo serviço nacional de saúde sendo, posteriormente, proibida.

Quando era uma droga legal, tornou-se bastante popular entre os camionistas e entre o pessoal que trabalhava no negócio dos aprovisionamentos devido às suas propriedades estimulantes. Estes grupos que usavam anfetaminas para fins “profissionais”, isto é, com o objectivo de os ajudar a cumprir as suas tarefas, quer elas fossem conduzir muitas horas seguidas ou permanecer a noite sem dormir, conseguiam manter um rigoroso controlo em relação ao seu consumo.

Nos anos 70 começaram a ser muito procuradas pelas classes trabalhadoras mais jovens, tendo-se perdido um pouco do referido controlo. É nesta altura que surgem os chamados "speed freeks", indivíduos que ficam vários dias acordados sob o efeito de anfetaminas, mas com aspecto debilitado devido à redução do apetite.

A Convenção de Viena em 1971 marcou o aumento do controlo das anfetaminas. Foi nesta altura que foram sendo retirados do mercado os produtos farmacêuticos que continham anfetaminas, chegando mesmo à sua supressão em alguns países. Consequentemente, nos anos 80 floresce o mercado negro de produção ilegal.

Em Portugal, alguns fármacos foram muito consumidos e objecto de abuso de natureza toxicómana, tendo estes sido retirados do mercado. Na segunda metade dos anos 80 e princípio dos anos 90, o Dinintel foi muito procurado, chegando alguns toxicodependentes a consumir mais de 50 cápsulas por dia. No nosso país não existem actualmente anfetaminas puras no mercado legal e são difíceis de encontrar no ilícito.

Nos últimos anos, o consumo de anfetaminas aumentou significativamente na Europa, principalmente associado à “dance culture”.

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Assinala-se hoje:
Hoje é comemorado o Dia Internacional de Asperger. Uma doença que se caracteriza por timidez, perfeccionismo e não compreensão...

“É com muita Alegria que hoje, 18 de Fevereiro, data que assinala o dia Internacional da Síndrome de Asperger, informamos que concretizámos o nosso projecto e que a Casa Grande está já em funcionamento”, revela a Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger, acrescentando que “congratulamo-nos com a celebração de acordo com a Segurança Social que nos permite alargar a todos os jovens a possibilidade de connosco desenharem o seu projecto de vida”.

A Síndrome de Asperger afecta cerca de 40 mil portugueses, e apresenta comportamentos semelhantes ao autismo, embora de forma mais leve e com melhores aptidões de linguagem e cognição. Os doentes com Asperger têm um conjunto pequeno de interesses que levam muito a sério e de forma muito intensa e estabelecem rotinas, comportamentos estereotipados e ritualizados.

De acordo com a Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger (APSA), o diagnóstico precoce é essencial para proporcionar aos portadores os recursos necessários e a que têm direito que lhes permitam atingir o seu potencial, “o qual muitas vezes é extraordinário”, como pessoas verdadeiramente integradas na sociedade.

18 de Fevereiro de 1906 é a data de nascimento de Hans Asperger, médico austríaco que estudou a doença a que foi dado o seu nome.

Especialista alerta:
A epilepsia, uma das doenças neurológicas mais frequentes - a par da doença vascular cerebral, as demências e as cefaleias -...

A epilepsia é causada por descargas eléctricas excessivas anormais das células nervosas ou neurónios no cérebro, sendo que cerca de 30 a 40% dos casos não estão completamente controlados, necessitando de várias tentativas de ajuste medicamentoso ou mesmo, nalguns doentes, de um tratamento cirúrgico. Para dar resposta a estes casos, já está disponível em Portugal uma nova alternativa terapêutica.

“Infelizmente, há ainda em Portugal um grande estigma em torno dos doentes com epilepsia. É assim importante desmistificar a patologia e esclarecer que, quando devidamente medicados e as suas crises convenientemente controladas, as pessoas com epilepsia são cidadãos comprometidos e activos nas suas diversas áreas profissionais. Os profissionais de saúde, nomeadamente, os neurologistas já têm as terapêuticas mais inovadoras à sua disposição, por isso, o mais importante é um correcto diagnóstico e, a partir daí, o acompanhamento especializado do doente e o suporte familiar, para que a recuperação e a plena integração do doente com epilepsia seja conseguida”, explica o Francisco Sales, Neurologista e ex-presidente da Liga Portuguesa contra a Epilepsia.

Em algumas camadas da população há, ainda, pessoas que acreditam que a epilepsia é uma doença mental ou contagiosa. Pelo contrário, é uma doença neurológica frequente e que tem tratamento.

Sendo uma doença do Sistema Nervoso Central, as causas do seu aparecimento podem estar relacionadas com o desenvolvimento de situações clínicas como um acidente vascular cerebral, meningites, traumatismos crânio-encefálicos ou tumores, por exemplo. O tratamento mais comum passa pela medicação farmacológica que ajuda os doentes a não ter crises ou a diminuir o número das mesmas. Em alguns casos, é necessário efectuar procedimento cirúrgico que consiste na remoção de uma parte do tecido cerebral, incluindo a zona onde se iniciam as crises, sem retirar tecido que possa prejudicar o normal funcionamento do doente.

Ministro garante
O ministro da Solidariedade disse que a identificação da população com demência, estimada em 180 mil pessoas, deverá estar...

“O que temos de fazer, inicialmente, é esta capacidade de formar os nossos técnicos e, portanto, estimamos que até ao final de 2015 possamos ter feito esse levantamento”, afirmou Pedro Mota Soares, em Fátima, após a assinatura de um protocolo com a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) para dinamizar um projecto-piloto para doentes com demência.

Para o ministro é “muito importante” conseguir fazer “um levantamento mais exacto, mais efectivo do problema”, reconhecendo existir “uma nova realidade que é crescente em Portugal, de muitos idosos que estão institucionalizados em lares” ou em suas casas onde beneficiam de apoio domiciliário, que “são confrontados com fenómenos de demências”.

“Temos a noção de que será um problema de futuro, e é fundamental conseguirmos gerir as melhores práticas, disseminar as melhores práticas de forma a darmos muito mais qualidade de vida a estes idosos”, disse o governante.

Segundo Pedro Mota Soares, pretende-se “dar uma formação específica a muitos técnicos das instituições sociais” para, por um lado, fazer “uma prevenção e um diagnóstico muito mais atempado” e, por outro, dar aos utentes “muito mais qualidade de vida, conseguindo garantir que, efectivamente, têm um tratamento muito mais adequado”.

O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social salientou que esta formação “é algo que não existia no passado”, mas que vai ser possível devido a uma verba de 3,6 milhões de euros de fundos comunitários.

O projecto, denominado “ VIDAS – Valorização e Inovação em Demências” e que tem a parceria da Associação Alzheimer de Portugal e a Direcção-Geral da Saúde, vai avançar na primeira unidade de cuidados continuados do país dirigida a pessoas com demência, inaugurada em Fátima a 07 Dezembro. A Unidade de Cuidados Continuados Integrados Bento XVI, propriedade da UMP, teve um custo de quatro milhões de euros e tem 60 camas.

“Mas estimamos ao longo do ano de 2014 e do ano de 2015 conseguir fazer a formação de cerca de 320 formadores que, eles próprios depois, ao longo do país terão esta capacidade de replicar junto de um conjunto de técnicos as melhores práticas que formos identificando”, esclareceu o ministro.

Já o presidente da UMP, Manuel Lemos, considerou que o acordo é “um passo importante” para ajudar as pessoas que têm este problema de saúde, mas também para ajudar as suas famílias e melhorar o país, realçando o trabalho em parceria.

“Se há algum mérito que esta crise pode ter é obrigar-nos a trabalhar em rede e estes passos que damos aqui são fundamentais”, observou.

Hospital de Aveiro
Os hospitais de Aveiro e de Coimbra não estão a conseguir dar seguimento a todos os doentes inscritos para as consultas de...

Há doentes que correm risco de vida à espera de uma consulta de Hematologia que não existe no Hospital de Aveiro. Deviam começar a ser tratados no prazo de uma semana, mas o tempo médio de espera é de 658 dias, revela o Jornal de Notícias.

Há doentes com cancro no sangue, por exemplo, que esperam meses por uma consulta de Hematologia que não existe na unidade de Aveiro do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), aumentando os riscos de morte. As consultas foram encerradas em Janeiro de 2013 porque entraram em “colapso”, mas o hospital continua a aceitar inscrições, reencaminhando os doentes para Coimbra.

Ao Jornal de Notícias, uma fonte hospitalar afirmou que “só havia um médico, com uma lista de espera superior a dois anos, que entendeu que, sem assistência e condições para dar resposta necessária a um número crescente de utentes, não poderia continuar”.

Segundo dados do CHBV, até ao passado mês de Outubro existiam 953 pedidos em espera, que tinha sido reencaminhados para o Hospital Universitário de Coimbra e, mesmo assim, tinham em média 658 dias até à consulta.

José Afonso, presidente do CHBV, admitiu que “tudo indica que não haverá esta especialidade” em Aveiro”. Já uma fonte do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, afirmou que o encaminhamento de doentes de Aveiro e Leiria está a “entupir os serviços e a causar constrangimentos”.

Ao contrário da tendência nacional
A maioria das mulheres que recorre à interrupção voluntária da gravidez nos Açores tem entre 25 e 35 anos, contudo, em 2012...

As interrupções voluntárias da gravidez (IVG) nos Açores têm aumentado nos últimos anos, não acompanhando a tendência para a “estabilização” e “redução” verificada a nível nacional.

Segundo dados do serviço regional de saúde dos Açores, houve 177 casos de IVG em 2008, 164 em 2009, 178 em 2010, 204 em 2011 e 223 em 2012. Em 2013, os valores disponíveis são apenas até Junho e apontam para 106 IVG na região em seis meses.

A nível nacional, de acordo com o mais recente relatório, referente a 2012, da Divisão de Saúde Sexual, Reprodutiva, Infantil e Juvenil da Direcção-Geral da Saúde, “em 2010 e 2011 assistiu-se a uma estabilização do número de interrupções voluntárias (IG) realizadas e em 2012 a uma redução de 7,6% relativamente ao ano de 2011”.

Em termos de valores totais, foram realizadas 18.924 interrupções de gravidez no país em 2012, 97,3% das quais IVG.

Dos 223 abortos voluntários feitos por mulheres residentes nos Açores em 2012, apenas 142 foram realizados na região, no hospital de Ponta Delgada, em São Miguel, o único que presta actualmente esta resposta no arquipélago e onde existem dois especialistas e dois internos que não praticam objecção de consciência.

Entre 2007 e 2010, as IVG foram realizadas somente no Hospital da Horta, no Faial, tendo sido repartidas, em 2011, com a unidade hospitalar de São Miguel que, desde 2012, assume sozinho este serviço, sendo as utentes das restantes duas unidades (54 da ilha Terceira e 25 da Horta) encaminhadas para o serviço público e privado no continente.

O obstetra do hospital de Ponta Delgada e membro da direcção nacional da Associação para o Planeamento da Família (APF), Pedro Cosme, disse que o desemprego e a maior acessibilidade à IVG estão a associados aos números registados nos Açores nos últimos anos.

O médico explicou serem “frequentes” casos de “mulheres desempregas cujos parceiros também estão no desemprego”.

“É preciso não esquecer que, dentro da conjuntura nacional, os Açores têm as mais altas taxas de desemprego e de famílias com recurso ao rendimento social de inserção”, destacou.

Pedro Cosme sublinha, por outro lado, o facto de, desde 2011, haver “maior acessibilidade” na “ilha mais populosa” à IVG, através da sua disponibilização no serviço de obstetrícia e ginecologia do Hospital de Ponta Delgada, em São Miguel.

O especialista apontou ainda a “relação pouco estável com parceiro” como outro dos factores que levam ao aborto voluntário nas ilhas.

A maioria das mulheres que recorre à IVG nos Açores tem entre 25 e 35 anos, contudo, em 2012 aumentou ligeiramente o número de casos na faixa etária dos 20 a 25 anos.

Pedro Cosme refere tratarem-se de “mulheres esclarecidas”, não só sobre o procedimento, como em relação à “diminuição dos apoios sociais” referentes ao abono de família para crianças e jovens.

“Nas consultas prévias, mais de 90 por cento das mulheres não pede nem consulta de apoio psicológico, nem de serviço social”, detalhou.

A IVG até às 10 semanas de gravidez, por solicitação da mulher é legal em Portugal há sete anos, depois do referendo realizado em Fevereiro de 2007.

Brasil
Uma nova vacina contra a sida, que tem estado a ser testada em primatas desde 2013, passou de forma satisfatória os primeiros...

“Colocámos à prova a resposta imunitária dos animais e os resultados foram excelentes”, declarou Cunha, líder da investigação.

Segundo outra cientista, Susan Ribeiro, que também participa no projecto, “as respostas” nos primatas “foram muito mais intensas do que foi encontrado nos ratos”.

A vacina está a ser desenvolvida pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) com o instituto estatal Butantan.

Já em Novembro, Neto dissera que as investigações têm como objectivo encontrar um método seguro e eficaz de imunização contra a sida para ser usado em seres humanos

Dicionário de A a Z
Os corticóides ou corticosteróides são compostos sintéticos ou naturais relacionados com as hormonas

A produção de corticosteróides é regulada pelo hipotálamo, em função de diversos estímulos.

Possuem diversas acções importantes no corpo humano, possuindo um papel de relevo no balanço eletrolítico e na regulação do metabolismo.

São usados com fins terapêuticos para suprimir a inflamação, asma e dor. Devido aos seus efeitos secundários, só devem ser administrados com vigilância médica.

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Transmitidos por via respiratória
A pneumonia por fungos caracteriza-se por um processo inflamatório que atinge os pulmões.
Homem a tossir

A pneumonia pode ser causada pela infecção de bactérias, vírus, fungos, e outros parasitas que geralmente são transmitidos por via respiratória. Estes microorganismos ultrapassam as defesas naturais do corpo e invadem o pulmão, causando infecção e inflamação desse órgão.
A pneumonia por fungos deve-se, frequentemente, a três tipos principais: Histoplasma capsulatum, que causa a histoplasmose, Coccidioides immits, que causa a coccidioidomicose, e Blastomyces dermatitidis, que causa a blastomicose.

Histoplasmose

A histoplasmose ocorre em todo o mundo, mas prevalece nos vales fluviais e nas zonas de clima temperado e tropical. Os fungos não causam sintomas em todas as pessoas que os aspiraram. Na realidade, muitas ficam a saber que estiveram expostas a fungos só depois de um teste cutâneo.
Outras podem ter tosse, febre, dores musculares e dores torácicas. A infecção pode causar pneumonia aguda ou crónica e neste caso os sintomas persistem durante meses.
É pouco frequente que a infecção se propague a outras zonas do corpo, especialmente à medula óssea, ao fígado, ao baço e ao tracto gastrointestinal. A forma disseminada da doença tende a manifestar-se em indivíduos com SIDA e outras perturbações do sistema imune.

Coccidioidomicose

A coccidioidomicose apresenta-se, sobretudo, nas zonas de clima semi-árido, especialmente no Sudoeste dos Estados Unidos e em certas zonas da América do Sul e da América Central. Uma vez aspirado, o fungo pode causar sintomas ou então provocar uma pneumonia aguda ou crónica.
Em alguns casos, a infecção estende-se para além do aparelho respiratório, habitualmente à pele, aos ossos, às articulações e às membranas que envolvem o cérebro (meninges). Esta complicação é mais frequente nos homens, especialmente em indivíduos que sofrem de SIDA e outras perturbações do sistema imunitário.

Blastomicose

Na blastomicose, depois de ter sido aspirado, o fungo causa infecção sobretudo no pulmão, mas, em geral, não produz sintomas. Alguns indivíduos desenvolvem uma doença semelhante à gripe e, às vezes, os sintomas de uma infecção crónica pulmonar persistem durante vários meses.
A doença pode propagar-se a outras partes do organismo, especialmente à pele, aos ossos, às articulações e à próstata.

Outros fungos

Outras infecções por fungos ocorrem fundamentalmente em indivíduos cujo sistema imunitário se encontra gravemente afectado.
Estas infecções são, entre outras, a criptococose, causada por Cryptococcus neoformans; a aspergilose, causada por Aspergillus; a candidíase, causada por Candida, e a mucormicose.
Estas quatro infecções verificam-se em todo o mundo. A criptococose, a mais frequente, pode manifestar-se em indivíduos sãos e, em geral, só é grave para os que sofrem de perturbações subjacentes do sistema imunitário, como a SIDA. A criptococose pode propagar-se especialmente às meninges, onde a doença resultante é a meningite criptocócica.

O Aspergillus causa infecções pulmonares em pessoas que sofrem de SIDA ou que foram submetidas a um transplante de órgão. A candidíase pulmonar, uma infecção rara, produz-se com maior frequência em doentes que têm valores de glóbulos brancos inferiores ao valor normal. É o caso de pessoas com leucemia ou submetidas a quimioterapia.

A mucormicose, uma infecção relativamente rara provocada por fungos, produz-se com maior frequência nos indivíduos que sofrem de diabetes aguda ou de leucemia.

Diagnóstico da pneumonia por fungos

De um modo geral, o diagnóstico assenta na identificação do fungo presente numa amostra de expectoração ou na análise de sangue que identifica determinados anticorpos. No entanto, a análise ao sangue demonstra simplesmente a exposição ao fungo, mas não confirma que ele seja o causador da doença.

Sintomas da pneumonia por fungos

Geralmente, os indivíduos que contraem a infecção só têm sintomas menores e não se dão conta que estão infectados. Porém, alguns adoecem gravemente. Ou seja, a gravidade da pneumonia, bem como a ocorrência de complicações, dependem da saúde global do indivíduo, idade, bem como do tipo e da extensão da pneumonia nos pulmões.

Por isso, os sintomas podem surgir de forma aguda e rápida, mas também se desenvolvem lentamente. No início os sintomas são semelhantes aos da gripe ou constipação e pode gerar confusão.

Contudo, os sintomas mais comuns da pneumonia são:

  • Febre, suor intenso ou calafrios;
  • Tosse com catarro amarelado ou esverdeado (em alguns tipos de pneumonia, a tosse pode ser seca ou sem catarro);
  • Dor no peito ou dor no tórax que pode piorar com a respiração;
  • Respiração rápida e curta.

Podem ocorrer sintomas gerais como:

Nos casos mais graves pode haver ainda:

  • Falta de ar e maior dificuldade respiratória;
  • Cianose (coloração azulada ou arroxeada) de extremidades (dedos, nariz, lábios) devido à baixa da oxigenação sanguínea;
  • Confusão mental ou desorientação (observado principalmente em idosos);
  • Queda da pressão arterial ou pressão baixa;
  • Aceleração do pulso ou da frequência cardíaca.

Tratamento da pneumonia por fungos

Habitualmente, para as pneumonias causadas por fungos são necessários medicamentos antifúngicos.
Indivíduos jovens e saudáveis geralmente são tratados com sucesso na maioria das vezes. Já pessoas mais idosas, fumadores, portadores de doenças cardíacas (insuficiência cardíaca) ou pulmonares (enfisema pulmonar) podem ser mais difíceis de tratar. Também os doentes com sistema imunitário deficiente, como os doentes de SIDA, têm maior dificuldade em recuperar de alguns tipos de infecção.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Linha Saúde 24
Os trabalhadores da Saúde 24 afirmaram hoje que a empresa que gere a linha entrou “em colapso” e que o seu presidente “está de...

Em comunicado, a comissão informal de trabalhadores da Linha Saúde 24 garante que após os “gravíssimos eventos” dos últimos meses, envolvendo despedimentos e contratações “ilegais”, a LCS, empresa gestora, entrou em “colapso” e o presidente do Conselho de Administração, José António Nunes Coelho, “está de saída”, noticia o Diário Digital.

Para os enfermeiros, a saída do presidente “é apenas mais um sinal evidente da incapacidade que a empresa tem de gerir este serviço”, uma vez que depois de repressões laborais, despedimentos e contratações ilegais de trabalhadores, “a empresa apresenta sinais de evidente colapso perante o falhanço da sua táctica de ataque sobre os trabalhadores”.

“Esta táctica produziu efeitos extremamente negativos sobre o serviço prestado pela linha, que se degradou pela acção directa dos administradores. Não há quaisquer condições para que esta administração fora da lei e em colapso possa manter-se à frente da Linha Saúde 24, continuando a destruí-la”, acusam.

No entanto, fonte oficial da empresa desmente as acusações e explica que José António Nunes Coelho solicitou a passagem à situação de reforma em 2013, tendo-a iniciado a 1 de Janeiro deste ano.

Relativamente à Saúde 24, o actual presidente do conselho de administração “assumiu o compromisso com o accionista de se manter nas actuais funções até ao visto de Tribunal de Contas e à consequente transferência da exploração da Linha para o consórcio que ganhou o concurso”, acrescenta.

Fundação Ernesto Roma
A 25 de Fevereiro inicia-se o primeiro de quatro cursos gratuitos destinados a formar mulheres imigrantes, em situação de...

Ao mesmo tempo que promove a inclusão de mulheres imigrantes desempregadas, a “Oficina da Diabetes” contribui para a qualificação de um maior número de cuidadores que podem melhorar o dia-a-dia da pessoa com diabetes. O projecto tem início a 25 de Fevereiro (o primeiro de quatro) e destina-se a formar mulheres imigrantes, em situação de desemprego, na prestação de cuidados a crianças e idosos com diabetes.

Vencedor do Programa Cidadania Activa, da Fundação Calouste Gulbenkian, o projecto “Oficina da Diabetes” oferece uma formação abrangente, intensiva e prática no âmbito dos cuidados directos, especializada em diabetes. Exemplo disso, são os módulos relacionados com a prática culinária e a actividade física adequadas ao controlo da diabetes. As características e o tipo de população a quem se destina tornam esta oferta formativa inovadora e de grande valor humanitário.

“A situação em que vivem e o contexto de aculturação a que estão sujeitos os imigrantes leva a um aumento da prevalência da diabetes nesta população. Além disso, o facto da pessoa com diabetes precisar de cuidados 24 horas por dia, principalmente no caso dos idosos e das crianças, leva a que a formação nesta área seja uma ferramenta importantíssima não só para a inserção das mulheres na sociedade como para melhorar a vida das pessoas que ficarem ao seu cuidado, que não podem ser obrigatoriamente os profissionais de saúde”, defende o director do Programa Nacional para a Diabetes e presidente da Fundação Ernesto Roma, José Manuel Boavida.

Inserindo-se no domínio da Promoção dos valores democráticos, o projecto “Oficina da Diabetes”, que conta com o patrocínio científico da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e da Direcção-Geral da Saúde (DGS), envolve a defesa dos Direitos Humanos, dos direitos das minorias e a luta contra as discriminações.

“Com o projecto ‘Oficina da Diabetes’, a Fundação Ernesto Roma envolve uma questão específica e delicada como a da imigração, abarcando em simultâneo uma doença transversal a todos os países, já que afecta 352 milhões de pessoas no mundo. Vai, ainda, ao encontro de dois dos grandes objectivos da Fundação: contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas com diabetes e desenvolver programas na área da investigação, formação, assistência e educação terapêutica”, aponta Joana Oliveira, coordenadora do projecto.

Os cursos têm lugar na Escola da Diabetes, que conta com salas de formação, uma cozinha dietética e um espaço preparado para a prática de actividade física onde decorrerão os módulos 3 e 4, respectivamente. Cada programa de formação tem a duração de doze horas e destina-se a grupos de dez pessoas. A equipa de formadores é constituída por um médico, uma dietista/nutricionista, uma enfermeira, um chefe de cozinha e um professor de educação física.

As inscrições para os cursos estão abertas e devem ser feitas para a Fundação Ernesto Roma (através do telefone 213 816 178 ou do email [email protected]). Depois do primeiro curso, que decorre de 25 a 27 de Fevereiro, seguem-se o de 18 a 20 de Março, o de 25 a 27 de Março e o de 29 a 30 de Abril.

Congresso de Hipertensão debate
O 8º Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular Global vai debater a relação entre a hipertensão e várias...

No próximo dia 20 de Fevereiro inicia-se o 8º Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular Global. O evento que ocorre no Tivoli Marinotel, em Vilamoura, vai dedicar algumas sessões ao debate de temas como a relação entre a hipertensão várias patologias tais como a disfunção eréctil, a dislipidemia, a diabetes mellitus e a apneia do sono e ainda a hipertensão em grupo especiais como nas crianças e adolescentes, nas mulheres e nos idosos.

A hipertensão arterial (HTA), que afecta 42% dos portugueses, coexiste frequentemente com outros factores de risco que potenciam o aparecimento de outras doenças em todo o sistema arterial, levando por vezes à morte, pelo que o seu diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para prevenir e/ou minorar estas consequências. A disfunção eréctil é muitas vezes um primeiro sinal de que já existe doença generalizada do sistema arterial pelo que o seu diagnóstico deve levar a uma investigação cuidadosa de lesões noutros locais do organismo e reforçar a importância de correcto tratamento da HTA e dos restantes factores de risco.

O Tratamento da HTA de Acordo com as Guidelines: Evidência ou Sapiência é o tema escolhido para conferência inaugural do congresso como explica Fernando Pinto,

presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH).

“Numa altura em que somos confrontados com o aumento crescente de preocupações financeiras, não podemos deixar de ter em conta as evidências científicas, consubstanciadas nas Guidelines das Sociedades Científicas, pelo que as recentes actualizações destas merecerem amplo debate com vista à sua integração na nossa prática clínica diária”, explica o presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão.

Durante os quatro dias deste congresso internacional decorrem várias sessões focadas na relação entre hipertensão e outras condições clínicas como problemas do sono, disfunção eréctil, diabetes, dislipidemia, periodontite e ainda conferências sobre a “Hipertensão Arterial na Mulher “e a “Microalbuminúria e Função Renal na Hipertensão Arterial”, etc.

Decorre ainda o III Curso de Pós Graduação em HTA, reconhecido e creditado pela EBAC, dirigido principalmente a jovens médicos em fase de formação (Internato de Especialidade) e o Curso Prático de Ecografia Cervical e Ecocardiografia no paciente Hipertenso, à imagem do que foi feito no último Congresso, onde todos os inscritos podem aprender a manusear e descobrir as potencialidades da técnica na avaliação do risco vascular.

Como habitual, são organizados Simpósios em conjunto com membros da Sociedade Europeia de Hipertensão e com as Sociedades de Hipertensão: Europeia, Húngara, Francesa e Brasileira.

O congresso tem início no dia 20 de Fevereiro com a sessão solene de abertura, às 13 horas, para a qual foram convidados o Ministro da Saúde e o Bastonário da Ordem dos Médicos entre outras individualidades, e estende-se até o dia 23 de Fevereiro, estando previstos mais de 1.000 inscrições dos quais mais de três centenas de estrangeiros.

Para consultar o programa completo, por favor, aceda ao link: http://www.sphta.org.pt/8congresso/

18 Fevereiro
No âmbito da comemoração do Dia Internacional da Síndrome de Asperger, no próximo dia 18, a Associação Portuguesa de Síndrome...

Comemora-se no próximo dia 18 de Fevereiro o Dia Internacional da Síndrome de Asperger. Para assinalar o dia a Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger publica vários livros sobre a doença que poderá adquirir por 18 euros, com oferta dos portes de envio.

A Síndrome de Asperger é uma perturbação neurocomportamental de base genética, pode ser definida como uma perturbação do desenvolvimento que se manifesta por alterações sobretudo na interacção social na comunicação e no comportamento. Embora seja uma disfunção com origem num funcionamento cerebral particular, não existe marcador biológico, pelo que o diagnóstico se baseia num conjunto de critérios comportamentais.

 

Livros disponíveis

Tudo sobre a Síndrome de Asperger - http://www.apsa.org.pt/livros.php?id=13

A Síndrome de Asperger - http://www.apsa.org.pt/livros.php?id=9

Asperger… O que significa para mim? - http://www.apsa.org.pt/livros.php?id=5

Asperger no Feminino - http://www.apsa.org.pt/livros.php?id=14

A Associação informe também que já está publicado o Livro de Atas, onde constam todas as intervenções do III Congresso Internacional de Síndrome de Asperger. Este livro tem o custo de 10,00€ e todos os pedidos devem indicar um endereço de de correio.

O pagamento será por transferência bancária através do NIB: 0010 0000 4637 6380 0011 3. Esta campanha será válida para todos os livros encomendados de 17 a 28 de Fevereiro.

No 10º Encontro de Associações de Pais de Bebés Prematuros
Foi no âmbito do 10º Encontro de Associações de Pais de Bebés Prematuros que a XXS - Associação Portuguesa de Apoio ao Bebé...

A XXS - Associação Portuguesa de Apoio ao Bebé Prematuro – foi a primeira associação membro da European Foundation for Care of Newborn Infants (EFCNI) a ser distinguida com o prémio Our Common Future, na categoria de European Idea, no âmbito do 10º Encontro de Associações de Pais de Bebés Prematuros da EFCNI, que se realizou entre os dias 13 e 16 de Fevereiro em Munique.

A distinção, que teve como objectivo o reconhecimento internacional pelo trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Associação XXS desde a data da sua fundação, em 2008, aconteceu agora devido ao enorme sucesso e impacto internacional que a campanha do Dia Mundial da Prematuridade teve e que contou com o apoio de Cristiano Ronaldo e da fadista Mariza.

Paula Guerra, da direção da Associação XXS reconhece que “é uma enorme satisfação ver a XXS ser reconhecida internacionalmente não só por esta campanha em particular mas por todo o trabalho que temos vindo a desenvolver de sensibilização junto da população, do poder político e de apoio aos bebés e famílias”.

O grande objectivo da EFCNI é garantir que todos os recém-nascidos têm um início de vida saudável. Nesse sentido foi desenvolvida uma campanha Europeia designada Socks for Life que pretende, através do voto de todos os cidadãos, defender a melhoria dos cuidados prestados aos bebés prematuros em toda a Europa.

Anualmente nascem cerca de 500 mil bebés prematuros na Europa e 14,9 milhões em todo o Mundo. Mundialmente um em cada 10 bebés nasce prematuro.

 

Sobre a Associação XXS

A Associação XXS é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 2008, que adquiriu o seu estatuto de IPSS (Instituição Portuguesa de Solidariedade Social) em Março de 2010. Tem como missão ajudar os bebés prematuros e as suas famílias a ultrapassarem aqueles que poderão ser os momentos mais difíceis das suas vidas. A Associação XXS integrou a European Foundation for Care of Newborn Infants (EFCNI) em 2008 e em Novembro de 2012 um dos membros fundadores da XXS passou a integrar o Parents’ Advisory Board da EFCNI.

Comissão Europeia propõe
As grandes empresas de perfumes europeias deverão reformular a composição das suas fragrâncias para ajudar na luta contra as...

Com base numa revisão de dados científicos, o executivo europeu visa proibir três ingredientes altamente alergénicos, o sintético HICC e duas essências naturais extraídas de musgos, usadas em perfumes como Chanel Nº.5. Estes compostos estão relacionados com milhares de casos de reacções alérgicas, especialmente eczemas.

As perfumarias também deverão limitar a concentração de 12 outros ingredientes, tais como rosa e limão, e serão obrigadas a indicar no rótulo a presença de 106 compostos capazes de provocar uma reacção alérgica.

“Não apontamos nenhum perfume em particular, não é uma questão de proibir o Chanel Nº.5”, indicou o comissário de Política do Consumidor, Neven Mimica.

Se a UE aprovar a proposta da Comissão, a composição de alguns perfumes, incluindo clássicos da indústria, terão de “reformular” as suas composições até 2015, afirmou Mimica.

As medidas propostas pelo executivo europeu também afectam a indústria de biocosméticos que, “de acordo com estimativas do sector, precisará de modificar mais de 90% dos seus produtos”, segundo uma fonte europeia.

De acordo com Mimica, uma vez aprovadas estas medidas, as empresas terão um período de dois a cinco anos de adaptação, a fim de “preservar a sua liderança global”.

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