Sistema digestivo
A digestão é uma função que se desenrola de forma sequencial, isto é, trata-se de um conjunto de fen
Digestão

A digestão é o conjunto das transformações químicas e físicas que os alimentos orgânicos sofrem ao longo de um sistema digestivo, para se converterem em compostos menores hidrossolúveis e absorvíveis. Por isso, a digestão inclui processos mecânicos, químicos e absortivos.

O início do processo digestivo se dá na boca, com a mastigação. Trata-se da acção mecânica da digestão que se inicia com a trituração dos alimentos na boca, e continua através de todo o tracto intestinal, por meio dos diversos movimentos peristálticos.

Nesta altura, através da acção de mastigação e da humidificação (com a ajuda da ptialina, enzima contida na saliva), os alimentos transformam-se em bolo alimentar. Dá-se de seguida a deglutição (acto de engolir) através da faringe e daí para o estômago, através do esófago. O bolo alimentar é empurrado pelo esófago por meio dos movimentos peristálticos, que nada mais são que contracções musculares.

Quando o bolo alimentar chega ao estômago sofre a acção química do suco gástrico (que contem pepsina), transformando-se em quimo. O quimo segue então para a região pilórica, atravessa o duodeno onde recebe os sucos intestinais e o suco pancreático que, com a ajuda de enzimas, decomporão ainda mais a massa alimentar, transformando-a em quilo, e entra no intestino delgado. Aqui, pelo efeito dos movimentos peristálticos do intestino, o quilo vai sendo empurrado em direcção ao intestino grosso, enquanto vai ocorrendo a absorção dos nutrientes, com a ajuda das vilosidades intestinais. A parte que não é aproveitada do quilo é, finalmente, evacuada pelo ânus sob a forma de fezes e chegamos ao final do processo digestivo.

A transformação dos alimentos

Ao longo do tubo e processo digestivo os alimentos são transformados por acção de fenómenos mecânicos e químicos que, no seu conjunto, constituem a digestão. Para executar estas transformações, o aparelho digestivo realiza três tipos distintos de actividades, que tornam máximo o aproveitamento dos nutrientes: secreção, movimento e absorção.

A digestão recebe o contributo de agentes que são produzidos por alguns dos órgãos que constituem o aparelho digestivo, ou então segregados por glândulas secretoras que lhes estão associadas e que, pela sua natureza, auxiliam a transformação dos alimentos em entidades químicas mais simples (secreção). A esta acção de ataque químicos também se associam, ao longo do trajecto do tubo digestivo, vários outros efeitos mecânicos que resultam da contracção das paredes de alguns órgãos que o constituem. Por exemplo, o estômago, ao contrair-se de forma própria, mistura o seu conteúdo com grande eficiência, e o esófago e o intestino delgado contribuem, com as suas contracções, para o avanço dos materiais ao longo do percurso (movimento).

As substâncias simples da nossa dieta, como a água, os sais minerais e as vitaminas (excepto a vitamina B12), podem ser absorvidas ao longo do tubo digestivo sem sofrerem transformações. Contudo, as macromoléculas, como proteínas, gorduras e hidratos de carbono, têm de ser transformadas em moléculas pequenas e menos complexas para serem absorvidas.

Por isso, as proteínas são desdobradas em polipéptidos, péptidos e aminoácidos. Os hidratos de carbono são transformados em açúcares simples (monossacarídeos) como a glicose, a frutose e a galactose, entre outros. As gorduras são parcialmente separadas em ácidos gordos e glicerinas.

Todo o tubo digestivo se encontra revestido internamente por muco em todo o seu comprimento. Este muco actua como lubrificante (facilitando o movimento dos alimentos) e ao mesmo tempo protege o epitélio do tubo digestivo contra lesões mecânicas produzidas pelos alimentos.

Por outro lado, o estômago secreta um ácido (clorídrico e pepsinogénio) cuja principal função é fornecer protecção contra colonizações de bacterianas indesejáveis e activar o pepsinogénio .

Sabia que:
- O comprimento dos intestinos é de pelo menos 7,5 metros nos adultos;
- Mastigar comida demora entre 5 e 30 segundos;
- Engolir demora cerca de 10 segundos;
- A comida pode andar às voltas no estômago durante 3 a 4 horas;
- A comida demora 3 horas a atravessar o intestino;
- Durante uma vida, o sistema digestivo aguenta com 50 toneladas de comida.

Conselhos para uma melhor digestão

1. Escolha alimentos "leves"

Certos alimentos são mais fáceis de digerir que outros. Quanto mais rica em gorduras for uma refeição, mais demorada será a sua digestão. As refeições ditas "pesadas" requerem uma maior produção de suco gástrico para a digestão, o que pode provocar ardor em pessoas mais sensíveis. Além disso, é frequente sentirmo-nos cheios, sonolentos e pouco activos, após este tipo de refeições.

2. Mastigar bem os alimentos

Quanto melhor mastigarmos os alimentos, mais facilitada estará a digestão no estômago. Se pelo contrário, o estômago receber pedaços de alimentos demasiado grandes, este necessitará de produzir maior quantidade de ácido gástrico e de mais tempo para digerir os alimentos, antes de seguirem para o intestino. Por isso, uma boa mastigação limita a produção de ácido gástrico e estimula os receptores sensoriais, que dão o sinal de arranque para a produção das secreções digestivas - preparando o tubo digestivo para a recepção dos alimentos.

3. Beber água suficiente

Recomenda-se entre 1,5 L a 2 L ou 8 a 10 copos de água por dia. Uma hidratação adequada, além de manter o equilíbrio de todas as reacções físicas e químicas do nosso organismo, facilita a eliminação de toxinas pelos rins e ajuda a prevenir a prisão de ventre.

As águas minerais com gás podem ajudar a digestão, em caso de estômago "pesado". O chá e as infusões também podem estimular a digestão. Tenha atenção ao café muito forte ou em excesso, pois este pode provocar irritação das mucosas gástricas em pessoas mais sensíveis.

4. Preserve a sua flora intestinal

O nosso intestino é habitado por milhões de bactérias de várias espécies - a que se dá o nome de flora intestinal. Esta é indispensável ao funcionamento do intestino e à manutenção de um trânsito intestinal normal. Desta forma, prefira os alimentos que têm um melhor impacto na flora intestinal São exemplo, as fibras que se encontram naturalmente em frutas, vegetais e cereais, tais como, bananas, cebolas, alho, espargos, alho-francês, tomate, trigo e cevada.

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Português ajuda a criar
Uma equipa de investigadores, incluindo o português Bruno Correia, criou uma vacina sintética contra o Vírus Sincicial...

Bruno Correia, do Instituto Gulbenkian de Ciência, e colegas do Departamento de Bioquímica da Universidade de Washington e do Scripps Research Institute, ambos nos Estados Unidos, geraram em computador sequências de uma proteína, de modo a que produzissem uma vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), responsável por infecções respiratórias em crianças, muitas fatais.

O investigador explicou que, após a sua caracterização bioquímica, a proteína foi produzida em laboratório e, depois, testada com êxito em macacos, que “têm um sistema imunitário muito parecido com o dos humanos”.

“Os anticorpos são produzidos quando injectamos a proteína no animal”, adiantou, precisando que a proteína, parecida com o VSR, “gerou anticorpos capazes de neutralizar o vírus”.

O próximo passo da equipa, antes de um possível ensaio clínico, é obter mais anticorpos contra o VSR, usando outras moléculas, com “mais possibilidades de neutralizar o vírus”. Segundo Bruno Correia, do programa doutoral de Biologia Computacional do Instituto Gulbenkian de Ciência, o método utilizado com o VSR para criar uma vacina experimental poderá ser testado com os vírus da sida, da gripe ou da hepatite C. Os resultados são publicados na revista Nature.

Medela apela a clientes
A empresa Medela Portugal pediu aos clientes, em comunicado publicado na imprensa, que interrompam a utilização dos...

Num anúncio a Medela Portugal revela que devido à “potencial acumulação de humidade na zona de ligação entre o cabo de alimentação e a unidade do esterilizador, em casos particulares, os esterilizadores B-Well Steriliser podem apresentar um risco potencial de queimadura, fogo ou exposição a corrente eléctrica significativa”.

A empresa salienta que até ao momento não houve quaisquer queixas de saúde significativas associadas, mas não exclui, de momento, “riscos de saúde muito graves”.

Por isso, a Medela Portugal pede aos seus clientes que interrompam permanentemente a utilização dos esterilizadores a vapor B-Well Steriliser e desliguem o cabo de alimentação do sistema eléctrico.

A empresa pede também aos clientes que devolvam o seu esterilizador no ponto de venda onde o adquiriram ou que o enviem à Medela Portugal, que se dispõe a pagar o produto devolvido.

De acordo com o comunicado, trata-se de esterilizadores à venda no mercado português com os números de artigo 008.0100 a 008.0104, 008.0121, 008.0287.

“O número que o cliente encontrará no produto será 200.3377 ou 200.3378”, informa a empresa. A Medela - sucursal em Portugal, foi criada em 2009, dedica-se às áreas de negócio relacionadas com aleitamento materno, fototerapia e aplicações de vácuo de sucção.

Estudo do INSP
Uma investigadora do Instituto Nacional de Saúde Pública considera “preocupantes” dados sobre o aumento do consumo de tabaco...

“Se tivermos em conta que, em 2008, os estudos da Direcção-Geral da Saúde [DGS] apontavam que havia 9,5% de mulheres fumadoras, agora estamos a falar de uma percentagem de 17%. O consumo de tabaco tem dados assustadores”, disse a coordenadora do estudo “E-Cor”, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), Mafalda Bourbon.

Para além disso, o estudo revela ainda que cerca de 55% da população das regiões Norte, Centro e Lisboa tem “dois ou mais” factores de risco vasculares. “A diferença deste estudo para outros está em ver qual é o número de factores de risco existentes em cada pessoa. E o número [cerca de 55% em três regiões de Portugal Continental] é alarmante. Pode ser uma pessoa hipertensa que fuma ou uma pessoa obesa com diabetes”, descreveu Mafalda Bourbon.

Estes dados fazem parte de um estudo que será apresentado sexta-feira no 8.º Congresso do Acidente Vascular Cerebral (AVC) organizado pela Sociedade Portuguesa do AVC.

Profissionais de saúde
Um estudo português recente revela que muitos profissionais de saúde não estão preparados para lidar com a mutilação genital...

A investigação resultou do preenchimento de inquéritos distribuídos entre Abril e Junho de 2008 a profissionais de saúde da Maternidade Alfredo da Costa (MAC). Dos 112 inquéritos considerados válidos - respondidos por médicos, enfermeiros e auxiliares de acção médica e administrativos – 44 referiam-se a profissionais que já tinham observado pelo menos uma mulher com Mutilação Genital Feminina (MGF).

“O facto de nove dos inquiridos já terem sido abordados por uma sequela da prática de MGF e um já ter sido solicitado para a realização da prática traduz que a prática da MGF existe em Portugal”, lê-se no artigo, publicado na Ata Obstétrica e Ginecológica Portuguesa, o órgão oficial da Federação das Sociedades Portuguesas de Obstetrícia e Ginecologia e citado pelo Sapo saúde.

 

59% dos profissionais consegue reconhecer situação

Ao contrário do que os autores do estudo esperavam – uma vez que os profissionais que trabalham numa área dedicada à saúde materna e reprodutiva, como a MAC, são a quem as mulheres mutiladas poderão mais frequentemente recorrer por complicações, sequelas e durante a gravidez – “apenas 59% dos inquiridos admitiram saber reconhecer na sua prática clínica uma situação de MGF".

“É significativo que nove médicos e 17 enfermeiros tenham assumido que não saberiam reconhecer uma situação de MGF na sua prática clínica e que, 80% dos inquiridos (entre os quais 26 médicos) tenham admitido não se sentirem preparados para reconhecer e abordar uma situação clínica de MGF”, escrevem as médicas.

 

180 mil meninas em risco

A Amnistia Internacional recorda que 180 mil meninas vivem em risco de serem submetidas à mutilação genital feminina, só na Europa, onde se estima que vivam 500 mil mulheres afectadas pela prática.

A Amnistia está ainda preocupada com a possibilidade de as vítimas – adultas ou menores – não estarem a receber tratamento adequado na Europa, por falta de “linhas de orientação ou formação” sobre a protecção que lhes deve ser concedida.

Em Portugal, desconhece-se a dimensão do fenómeno. A base de dados sobre a matéria já foi elaborada pelos serviços de saúde, mas o tratamento da informação está ainda dependente de autorização da Comissão Nacional de Protecção de Dados.

Estima-se que 140 milhões de mulheres tenham sido submetidas à mutilação genital feminina em todo o mundo e que três milhões de meninas estejam em risco anualmente.

 

Lesões irreversíveis

A prática, que causa lesões físicas e psíquicas permanentes, é mantida em cerca de 30 países africanos, entre os quais a lusófona Guiné-Bissau, onde se estima que 50% das mulheres sejam afectadas.

A mutilação genital feminina é feita de diversas formas: em algumas corta-se o clítoris, noutras os grandes e os pequenos lábios. Uma vez concretizada, é irreversível e se a vítima sobreviver irá sofrer consequências físicas e psicológicas permanentes.

Além do sofrimento que as mutiladas sentem no momento do corte, o processo de cicatrização é acompanhado com frequência por infecções, devido ao uso de utensílios contaminados, e dores ao urinar e defecar. A incontinência urinária e infertilidade são outras das sequelas. O facto de serem usadas as mesmas lâminas para mutilar várias crianças aumenta o risco de se contrair o vírus da SIDA.

Além da mãe, também os recém-nascidos podem sofrer com a mutilação. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a taxa de mortalidade infantil é mais elevada em 55% em mulheres que sofreram uma mutilação de tipo III (a infibulação, que consiste em fechar a abertura vaginal).

Conheça
A diabetes é uma doença crónica que requer cuidados médicos contínuos e educação do doente, juntamen

Os cuidados com a diabetes são complexos não se limitando ao simples controlo glicémico. As recomendações para os cuidados com a diabetes incluem o rastreio, o diagnóstico e a terapêutica, situações destinadas a melhorar os resultados clínicos da doença.

A prevalência de diabetes aumenta com a idade e o risco de diabetes ao longo da vida na população Europeia é de 30-40%, sendo que cerca de metade dos diabéticos desconhece a sua doença. Nesta população de meia-idade, a prevalência da diminuição da tolerância à glicose é cerca de 15%, aumentando para 35 a 40% nos idosos.

A diabetes apresenta oscilações de incidência e prevalência nas várias regiões do Mundo, com crescimento progressivo, sendo que a sua maior prevalência se situa no grupo etário acima dos 45 anos. A incidência da diabetes tem vindo a aumentar nos seus principais subtipos 1 e 2, para os quais factores genéticos e ambientais, como a obesidade e o sedentarismo têm concorrido nas últimas décadas, apesar da maior atenção ao diagnóstico precoce e aos avanços terapêuticos alcançados.

De acordo com os dados de vários estudos na década de 90, a incidência da diabetes tipo 1 situar-se-ia em Portugal entre 5 e 9,9 casos por 100.000 habitantes/ano. Considerando os dados do Inquérito Nacional de Saúde (INS) a prevalência auto-referida da diabetes em 1999 era de 4,7% e em 2006 era de 6,7%, confirmando a tendência crescente estimada pela International Diabetes Federation (IDF) para 2007 de 8,2% e para 2025 de 9,8%.

Relativamente à incidência da diabetes estima-se que sejam diagnosticados anualmente entre 500 e 700 novos casos por 100.000 habitantes. No que toca às complicações da diabetes, foi considerado que 25% dos internamentos hospitalares por acidente vascular cerebral e 29% dos enfartes do miocárdio eram de pessoas com diabetes. Estima-se a existência de retinopatia em 11,4% das pessoas com diabetes e 2,3% das pessoas com diabetes estão cegas ou amblíopes. Em hemodiálise estão 0,2% dos indivíduos com diabetes sendo este número completado por 2,5% de pessoas que saíram de internamento hospitalar com diálise renal. É de 25% a percentagem de indivíduos com insuficiência renal em hemodiálise que possuem diabetes.

Prevalência noutros países
A diabetes tipo 2 é considerada hoje em dia como uma pandemia, encontrando-se dispersa em todo o globo como consequência da urbanização, mudanças nutricionais e alterações dos estilos de vida com aumento do sedentarismo, acompanhando o aumento da obesidade.

A Ásia, com extensa população e desenvolvimento económico, tende a ser o epicentro da diabetes tipo 2 surgindo em idades mais jovens do que na Europa, mesmo com Índice de Massa Corporal inferior. Admite-se como factores responsáveis para esta aceleração, o fenótipo de peso normal metabolicamente obeso, ingestão elevada de álcool, elevada ingestão de hidratos de carbono altamente refinados (arroz branco) e sedentarismo elevado, aos quais parece associar-se a deficiência nutricional in utero e nos primeiros tempos de vida associada a excesso alimentar mais tardiamente.

Estudos genéticos têm contribuído para melhor compreender a diabetes mas ainda são insuficientes para explicar as diferenças étnicas sobre o risco de diabetes. A interacção entre a genética e os estilos de vida ocidentais podem contribuir para a epidemia sendo assim recomendado para prevenção da diabetes tipo 2, a instituição de medidas conducentes a cuidados alimentares e actividade física como uma prioridade global das políticas de saúde pública.

Os dados da IDF da diabetes apontaram para 2010 uma prevalência da diabetes na Europa mais elevada nos seguintes países:
Alemanha - 12%;
Áustria - 11,2%;
Chipre - 10,4%;
Portugal - 12,4%;
Suíça - 11,3%.

Sendo menor em:
Islândia - 2,1%;
Tajiquistão - 3,6%;
Uzbequistão - 4,0%;
Turquemenistão - 4,1%;
Noruega - 4,7%;
Reino Unido - 4,9%.

Os EUA têm uma prevalência de 12,3% e o Canadá de 11,2%. Em África, as Ilhas Seicheles apresentam prevalência muito elevada, de 14,4%, sendo que na grande maioria dos países ela é da ordem de 2-4,5%. As Ilhas Maurícias atingem uma prevalência de 17%.

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Perguntas e respostas
A palavra "hemofilia" tem origem em duas palavras gregas.

Em portugal, existem mais de 1100 doentes com hemofília A e B dos quais cerca de 50% são graves e necessitam de tratamento continuado e adaptado a cada um. Acredita-se que todos os anos, surjam entre cinco a dez novos casos.

O que é a hemofilia? Como se transmite? Quais os efeitos? Estas páginas irão ajudá-lo a responder às questões que levanta.

O que é a hemofilia?
A hemofilia é uma doença hereditária rara. O que significa que, na maioria dos casos, nasce-se com hemofilia.
A hemofilia é uma deficiência no processo de coagulação. Aquando de uma hemorragia, o sangue da pessoa com hemofilia não coagula normalmente. As hemorragias não são mais abundantes mas podem ser mais frequentes e durar mais tempo do que o normal. Por isso é que um bom acompanhamento e um tratamento adequado são muito importantes.
As hemorragias podem ser externas e visíveis ou internas e mais dificilmente detectáveis. A maioria das hemorragias externas pode ser tratada com procedimentos de primeiros socorros. Por isso, são essencialmente as hemorragias internas que podem causar problemas maiores.

O que acontece às pessoas com hemofilia?
Nas pessoas com hemofilia, as proteínas (designadas factores) que intervêm na coagulação estão completamente ou parcialmente ausentes devido a um gene deficiente. Os factores de coagulação são proteínas produzidas pelo fígado que permitem a coagulação sanguínea, ao participar num processo complexo denominado cascada da coagulação.
Quando ocorre uma lesão, os factores de coagulação (identificados com numeração romana) entram em funcionamento sucessivamente. Cada factor activa então o seguinte como uma verdadeira cadeia de dominós. Cadeia que acaba por formar um coágulo que pára a hemorragia e cobre a ferida enquanto o organismo "reconstrói" a zona danificada.
Quando um elo dessa corrente está em falta, observamos então uma diminuição das capacidades de coagulação. As consequências são hemorragias prolongadas.

Hemofilia A, hemofilia B
Quando o factor VIII (também designado por factor anti-hemofílico A) é deficiente ou está em falta, fala-se então de hemofilia A.
A hemofilia A afecta essencialmente os homens e corresponde a cerca de 80% dos casos de hemofilia.
Quando o factor IX (também designado por factor anti-hemofílico B) é deficiente ou está em falta, fala-se então de hemofilia B.
A hemofilia B afecta essencialmente os rapazes e corresponde a cerca de 20% dos casos de hemofilia.
Esses factores intervêm no meio da cadeia, o processo de coagulação começa normalmente mas não pode ser concluído. Assim que uma hemorragia aparece, mesmo que seja mínima, vai durar muito mais tempo porque o coágulo sanguíneo que costuma parar a hemorragia não é suficientemente eficaz.
As pessoas que sofrem de hemofilia não sangram de forma mais abundante do que as outras mais sim durante muito mais tempo.

Hemofilia e hereditariedade

Porque tenho hemofilia?
Na maioria dos casos, não nos tornamos hemofílicos, nascemos com ela. De facto, a hemofilia é uma doença genética, hereditária e raraque os pais (tanto as mulheres como os homens) podem transmitir aos filhos.
O nosso corpo é composto de células minúsculas. As células contêm cada uma 46 cromossomas organizados em 23 pares que determinam muitas características como a cor dos olhos, a cor dos cabelos...
Um desses pares determina o sexo, feminino ou masculino. Trata-se do cromossoma X e do cromossoma Y.

                                                                       

O homem tem:1 cromossoma X e 1Y. A mulher tem: 2 cromossomas X.
Se um dos cromossomas for portador do gene da hemofilia, o outro poderá compensar o défice. Essa mulher será então "portadora".
A hemofilia é uma deficiência "relacionada com o sexo". O gene da hemofilia encontra-se então num dos cromossomas sexuais, o cromossoma X.

                                                                        

Se esse cromossoma for portador do gene da hemofilia, então o homem terá hemofilia.
Vejamos agora como se transmite a hemofilia.

Transmissão pelo pai


Transmissão pela mãe


 
Tanto o pai como a mãe podem transmitir hemofilia. Um pai com hemofilia terá filhas portadoras, a transmissão não será então "visível" directamente (as filhas não terão as manifestações clínicas). Uma mãe portadora terá uma hipótese em cada duas de ter uma filha portadora e uma hipótese em cada duas de ter um filho com hemofilia.
O tipo e a gravidade da hemofilia são dois critérios hereditários. Se uma mãe for portadora do gene da hemofilia A, o seu filho irá sofrer da hemofilia A e não da B. Do mesmo modo, se houver antecedentes familiares de hemofilia moderada, será esse tipo de hemofilia que será transmitido às futuras gerações.

As manifestações

O que acontece numa pessoa com hemofilia?
Ao contrário do que se pensa, uma pessoa com hemofilia não sangra mais do que outras pessoas mas sim durante mais tempo e mais frequentemente, pois o coágulo sanguíneo que costuma parar a hemorragia é mais frágil. Um pequeno traumatismo, que passaria despercebido numa pessoa que não sofra de hemofilia, poderá estar na origem de uma hemorragia numa pessoa que sofre de hemofilia.
Três níveis de hemofilia
O risco de hemorragia não é o mesmo de uma pessoa com hemofilia para a outra. Varia em função da importância do défice em factor de coagulação. Existem três níveis de hemofilia.
· A hemofilia ligeira: quando o nível de factor representa 5% a 40% do valor normal
· A hemofilia moderada: quando o nível de factor representa 1% a 5% do valor normal
· A hemofilia grave: quando o nível de factor representa menos de 1% do valor normal
Fonte: White et al. Thromb Haemost. 2001; 85:560

Classificação Grave Moderada Ligeira
Percentagem de factor ativo <1% 1%-<5% >5%-<40%
Número de hemorragias 24-48 / ano 4-6 / ano Raras
Origem das hemorragias Hemorragias espontâneas Traumatismos menores Traumatismos maiores

As pessoas que sofrem de hemofilia ligeira ou moderada possuem, regra geral, factores de coagulação suficientes para curar as feridas benignas do dia-a-dia. Os problemas ocorrem quase sempre apenas após um ferimento ou uma intervenção médica. Assim, essas pessoas só necessitam receber tratamento quando sofrem um acidente grave ou são submetidos a uma operação.
Ao contrário das pessoas com hemofilia ligeira ou moderada, as que sofrem de hemofilia grave vivenciam hemorragias espontâneas nos músculos ou nas articulações, e isso, sem que tenha havido qualquer ferimento ou traumatismo. Assim, devem ser tratadas para essas hemorragias ou para preveni-las.

Os Tratamentos
A hemofilia não tem cura mas, hoje em dia, existem tratamentos eficazes para ajudá-lo a viver normalmente. O tratamento consiste em administrar por via intra-venosa concentrados do factor de coagulação em falta.
Para saber mais sobre hemofilia veja por favor o website: www.vivercomhemofilia.com
Informação cedida por:Baxter Médico Farmacêutica Lda,
Sintra Business Park
Zona Industrial da Abrunheira, Edifício 10, 2710 - 089 Sintra
Tel. 21 9252500 Fax: 21 915 8209
www.baxter.pt
Ref. Baxter PT: 104/12
Data Ref.Baxter PT 10/2012

Publi

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Nos EUA
Dez grandes laboratórios farmacêuticos a nível mundial decidiram associar-se com os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA para...

Estimada em cerca de 230 milhões de dólares (cerca de 170 milhões de euros) durante cinco anos, esta parceria também inclui doenças imunitárias, como a artrite reumatóide e a lúpus. Os restantes laboratórios que entraram na parceria são os norte-americanos Bristol-Myers Squibb, Biogen Idec, Johnson & Johnson, Lilly e AbbVie, o britânico GlaxoSmithKline e o japonês Takeda. Estão ainda envolvidas uma série de organizações não lucrativas.

Os dez laboratórios farmacêuticos e os NIH, encarregados da investigação biomédica nos EUA, vão partilhar cientistas e as suas respectivas bases de dados. Objectivo: identificar biomarcadores importantes para desenvolver novas terapias.

“Precisamos de unir as nossas forças para compreender melhor o puzzle complexo destas doenças e acelerar a nossa capacidade de dar novos medicamentos aos doentes”, disse o médico Elias Zerhouni, coordenador da investigação e desenvolvimento na Sanofi.

Segundo o acordo, os laboratórios envolvidos comprometem-se a não desenvolverem os seus próprios medicamentos a partir das descobertas obtidas no quadro deste projecto antes de serem tornados públicos.

Açores:
Tem lugar nos Açores nos próximos 21 e 22 de Fevereiro um encontro sobre cancro pediátrico.

O núcleo da Liga Portuguesa Contra o Cancro nos Açores promove este mês um encontro sobre cancro pediátrico, que é “muito pouco frequente” mas tem “inúmeras especificidades”, sendo detectados 15 a 20 casos novos por ano no arquipélago, avança o portal POP.

Segundo Gonçalo Forjaz, presidente do Núcleo Regional dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) trata-se de uma forma de “assinalar” o Dia Mundial da Luta Contra o Cancro, efeméride celebrada a 4 de Fevereiro, e de “proporcionar maior reflexão, troca de conhecimentos e sensibilização” sobre uma doença “muito pouco frequente”, que reporta “entre 15 a 20 novos casos” por ano nos Açores.

Segundo dados do Portal de Oncologia Pediátrica, todos os anos surgem em Portugal 350 novos casos de cancro infantil, sendo mais comuns as leucemias e os linfomas. Gonçalo Forjaz, que é também responsável pelo Registo Oncológico Regional (ROR) dos Açores, refere que a 19 de Fevereiro, nas XXI Jornadas do ROR-Sul, serão conhecidos “novos dados” do primeiro ano de implementação do ROPP - Registo Oncológico Pediátrico Português.

Apesar da baixa incidência na região, o responsável alerta que o cancro pediátrico tem “inúmeras especificidades” sobretudo no que “respeita à origem e às causas por comparação com o cancro nos adultos”, tornando-o numa patologia de “difícil prevenção” devido a “causas de foro genético e hereditário” e à inexistência de comportamentos de risco como no caso, exemplificou, do consumo de tabaco e álcool no cancro adulto.

De acordo com o responsável, o encontro visa “ajudar os pais a rapidamente intervirem e a acompanharem os seus filhos na luta contra o cancro”, acrescentando que os casos de cancro infantil nos Açores são “todos acompanhados e tratados no continente, no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa e do Porto e no Hospital Pediátrico de Coimbra”.

O encontro “Cancro em Crianças e Adolescentes”, repartido a 21 de Fevereiro pelo auditório do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, e a 22 pelo Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, assinala igualmente o Dia Mundial da Criança com Cancro, a 15 de Fevereiro.

Organizado em colaboração com o Centro de Estudos de Bioética - Pólo Açores, o evento contará com a presença de vários especialistas convidados, entre eles, o médico pediatra Nuno Lobo Antunes, Maria João Gil da Costa, da Unidade de Oncologia Pediátrica do Hospital de São João, e Filipe Almeida, do Serviço de Humanização do Hospital de São João (no Porto).

Ainda para assinalar o Dia Mundial da Luta Contra o Cancro, Gonçalo Forjaz anunciou a criação de um novo serviço de drenagem linfática que o Núcleo Regional dos Açores da LPCC passa a prestar gratuitamente a mulheres mastectomizadas por cancro de mama que desenvolvam edema do braço como consequência de tratamento oncológico.

Há quem venda a casa para viver mais anos
A propósito do Dia Mundial da Luta Contra o Cancro que se assinalou ontem, a Liga Portuguesa Contra o Cancro alertou par as...

No Dia Mundial da Luta Contra o Cancro, que se assinalou Ontem [4 de Fevereiro], a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) reforça o alerta para as dificuldades no tratamento e investigação, motivadas pela falta de dinheiro, avança a Rádio Renascença.

O secretário-geral da LPCC garante existirem doentes sem direito, por exemplo, a medicamentos inovadores, que permitem ter mais anos de vida.

“Às vezes custam bastante dinheiro, mas dão uma sobrevivência muito grande ao doente e qualidade de vida. Noutros países já são utilizados e fazem parte do armamentário médico. E, em princípio, deviam estar a ser custeados pelo Estado”, explica Vítor Veloso.

O mesmo responsável contou à Renascença conhecer um medicamento - cujo nome não quis revelar, dizendo apenas que não era experimental - com reais vantagens no cancro da próstata.

Contudo, “quem quiser usá-lo tem de o comprar. Conheço um indivíduo, que neste momento está a vender a sua casa para tentar sobreviver mais uns anos. O que é dramático”. Outro sinal evidente das dificuldades nesta área é o facto de ter duplicado, só no Porto, o número de pedidos de bolsas à Liga. “Nota-se pela quantidade de pedidos que temos em relação a custear bolseiros, sobretudo nos últimos três meses em que as pessoas se sentem menos protegidas e com grandes possibilidades de não conseguirem essas bolsas”, alerta Vítor Veloso.

Perto de 2 mil pessoas ligaram em 2013 para a Linha Cancro, principalmente para obter informações sobre direitos gerais e sobre a doença oncológica, segundo dados da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC). A Linha Cancro, um serviço de apoio ao doente, familiares e amigos, completa hoje seis anos.

Contra doenças infecciosas e subnutrição
Cumprir os objectivos do milénio e lutar contra as doenças infecciosas e subnutrição das mulheres é o destino dos 320 milhões...

A União Europeia (UE) anunciou ter prometido 320 milhões de euros ao fundo da Organização das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para lutar contra as doenças infecciosas e subnutrição das mulheres em 15 países em desenvolvimento.

Este financiamento acontece no quadro dos esforços para cumprir os objectivos do milénio para o desenvolvimento da ONU, sublinhou o comissário europeu para o Desenvolvimento, Andris Pielbags, perante o conselho de administração da UNICEF.

“Há muito a fazer, antes da data limite de 2015, para atingir os objectivos do milénio e estes projectos vão ajudar-nos a avançar”, declarou.

Acordo
Reforçar a fiscalização da exposição dos consumidores a suplementos alimentares que constituam um risco para a saúde pública...

A ASAE (Autoridade da Segurança Alimentar e Económica) e o INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde I.P.) assinaram no dia 4 de Fevereiro de 2014, um protocolo de colaboração com o objectivo de reforçar a fiscalização da exposição dos consumidores a suplementos alimentares que na sua composição contenham substâncias activas utilizadas em medicamentos, constituindo assim um risco para a saúde pública. Estas acções são apenas possíveis mediante a concertação de sinergias e cooperação entre as várias entidades envolvidas.

O presente protocolo de cooperação, recorrendo à colaboração e partilha de recursos entre as duas entidades, reforça o combate ao comércio ilícito de suplementos alimentares que na sua composição contenham substâncias activas com actividade farmacológica, e como tal considerados medicamentos ilegais.

Neste contexto, será efectuado pelo INFARMED I.P., o controlo laboratorial de suplementos alimentares destinados ao emagrecimento e à melhoria do desempenho sexual, cabendo à ASAE a colheita das amostras.

Neste acto, a ASAE e o INFARMED I.P., estiveram representados, respectivamente, pelo Inspector-Geral, Mestre Pedro Portugal Gaspar, e pelo Presidente do Conselho Directivo, Dr. Eurico Castro Alves.

Recomendações para os cidadãos
A Direcção-Geral da Saúde emitiu um alerta para os cidadãos que viajam para países onde há casos de febre de dengue ou de...

A propósito do alerta internacional emitido sobre novos casos de doença do vírus chikungunya e de febre de dengue na região das Caraíbas, a Direcção-Geral da Saúde recomenda que sejam tomadas medidas de protecção pelos cidadãos que viajarem com destino a países onde se tenham registado casos das doenças referidas.

A febre de dengue e a doença do vírus chikungunya transmitem-se pela picada de mosquitos infectados com vírus e não se transmitem pessoa a pessoa. A principal medida de prevenção é a protecção contra a picada do mosquito, uma vez que não existe vacina para qualquer uma dessas infecções.

 

Em caso de viagem para um dos países abaixo referidos, a Direcção-Geral da Saúde recomenda:

  • Usar roupas frescas, largas, de preferência de cores claras e que cubram a maior área corporal possível;
  • Optar por alojamento de preferência com ar condicionado ou protegido por redes mosquiteiras;
  • Aplicar repelente de insectos nas áreas expostas do corpo;
  • Ler e cumprir as instruções do fabricante;
  • Aplicar os repelentes em aerossol de preferência em ambientes arejados para evitar a inalação do produto;
  • Não usar repelentes em crianças de idade inferior a 2 meses;
  • Nas crianças a aplicação de repelentes deve ser sempre feita por adultos;
  • Ter em atenção as orientações das Autoridades de Saúde da região ou país.

 

Lista de países com casos notificados de febre de dengue

Austrália, Bolívia, Cambodja, Colômbia, Estados Federais da Micronésia, Filipinas, Ilhas Fidji, Ilha Kiribati, Ilha de Saint Martin, Ilha de Saint Barthélemy, Ilhas Salomão, Índia, Laos, Malásia, Martinica, México, Nova Caledónia, Panamá, Paquistão, Polinésia Francesa, Singapura, Taiwan, Texas, Vanuatu, Venezuela, Vietname.

 

Lista de países com casos notificados de doença do vírus chikungunya

Bangladesh, Benin, Bhutan,British Virgin Islands, Burundi, Cambodia, Cameroon, Central African Republic, China, Comoros, Democratic Republic of the Congo, Equatorial Guinea, Federal States of Micronesia, France, Gabon, Guadeloupe, Guinea, India, Indonesia, Italy, Kenya, Laos, Madagascar, Malawi, Malaysia, Maldives, Martinique, Mauritius, Mayotte, Myanmar (Burma), New Caledonia, Nigeria, Pakistan, Papua New Guinea, Philippines, Republic of Congo, Reunion, Saint Barthelemy, Saint Martin/Sint Maarten, Senegal, Seychelles, Sierra Leone, Singapore, South Africa, Sri Lanka, Sudan, Taiwan, Tanzania, Thailand, Timor, Uganda, Vietnam, Yemen, Zimbabwe.

 

Estas listas não são exaustivas nem estáticas pelo que se recomenda, antes da viagem, a consulta de serviços de saúde bem como a procura de informação no site da Organização Mundial da Saúde.

Se, durante a estadia ou depois de ter regressado, ficar doente e achar que pode ter infecção por dengue ou doença do vírus chikungunya: Consulte o médico assistente ou um serviço de saúde local. Em Portugal pode contactar a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) para aconselhamento ou esclarecimento.

 

Informação adicional consulte

Direção-Geral da Saúde

Centers for Disease Control and Prevention (CDC)

European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)

Organização Mundial da Saúde (OMS)

Se chumbarem em prova de avaliação
O projecto de decreto-lei de revisão do internato médico é contestado pela Federação Nacional dos Médicos que prevê a não...

O Ministério da Saúde prepara-se para criar “um amplo universo” de médicos “indiferenciados”, avisa a Federação Nacional dos Médicos (FNAM). Previstas em projecto de decreto-lei, as mudanças ao regime do internato médico implicam que os licenciados em Medicina que obtiverem "classificação inferior a 50% na futura prova nacional de selecção não podem escolher uma especialidade”, passando assim a ser “médicos indiferenciados”, sustenta Mário Jorge Neves, da comissão executiva da FNAM

A situação é “de tal forma grave” que, se não houver recuo por parte do Ministério da Saúde, a alternativa pode passar por “uma nova greve dos médicos”, antecipa o dirigente sindical, que recorda que “[a ex-ministra da Saúde] Leonor Beleza fez o mesmo há 20 anos e depois voltou atrás”.

Actualmente, os licenciados em Medicina são sujeitos a uma prova nacional de seriação que inclui perguntas de escolha múltipla, mas todos acabam por poder escolher uma especialidade. Ao transformar a actual prova de seriação numa nova prova de avaliação, “estabelecendo 50% de exigência de respostas certas”, o Ministério da Saúde visa “retomar uma medida de há 20 anos em que foram criadas largas centenas de médicos indiferenciados sem qualquer formação especializada e que passaram a ser contratados à tarefa e a baixíssimos preços”, recorda a FNAM, em comunicado esta terça-feira divulgado.

Se a proposta passar pelo crivo da Ordem dos Médicos (OM) nos moldes em que está definida, os futuros licenciados em Medicina vão ainda passar a fazer o internato não só em hospitais públicos, mas também em unidades privadas e do sector social (como as misericórdias). A primeira prova nacional de selecção está prevista para 2015.

Outra alteração criticada por Mário Jorge Neves tem que ver com a passagem, para a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), da tarefa de definição dos serviços com idoneidade para formar os futuros especialistas. Esta tarefa está actualmente a cargo da Ordem dos Médicos, através dos vários colégios de especialidade.

Para o dirigente sindical, com estas alterações o Ministério da Saúde pretende sobretudo “poupar dinheiro”, uma vez que poderá “pagar menos a médicos indiferenciados”.

Através de uma plataforma online
Melhorar a qualidade de vida de doentes portadores de diversas doenças ou dos seus cuidadores é o objectivo da nova plataforma...

Tocar piano para atrasar uma doença neuromuscular, usar óculos de sol especiais contra a hipersensibilidade e adaptar um chapéu-de-chuva para chegar mais alto são alguns “truques” de doentes partilhados a partir de sexta-feira numa plataforma inédita.

Patient Innovation é a primeira plataforma de partilha de inovações desenvolvidas por doentes ou cuidadores que tem como objectivo facilitar a partilha de soluções desenvolvidas pelos próprios para melhorar a qualidade de vida de doentes portadores de diversas doenças ou dos seus cuidadores.

O projecto é liderado por Pedro Oliveira, investigador português da Universidade Católica e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos EUA, que enaltece o pioneirismo desta plataforma que tem tradução automática e permite, por isso, que doentes e cuidadores de todo o mundo se entendam na partilha das soluções que encontraram para melhorar a sua qualidade de vida.

Na plataforma, com o endereço patient-innovation.com, estarão disponíveis depoimentos de doentes e cuidadores que, desta forma, partilharão os “truques” que encontraram para minimizar o impacto das doenças.

Ordem dos Médicos Dentistas
Segundo dados da Ordem dos Médicos Dentistas foram distribuídos durante o mês de Janeiro 146 mil cheques.

No primeiro mês do ano foram distribuídos cheques-dentista a mais de 146 mil utentes do Serviço Nacional de Saúde, segundo dados da Ordem dos Médicos Dentistas, que espera que as escolas sejam céleres na distribuição destes cheques aos alunos.

Segundo o bastonário Orlando Monteiro a Silva, o número de cheques-dentista distribuídos entre 1 de Janeiro e os primeiros dias de Fevereiro é adequado, até porque os cheques podem ser usados até ao final de Outubro.

Dos 146 mil cheques distribuídos a crianças, idosos com complemento solidário e grávidas, só foram usados pouco mais de 8 mil cheques.

O que é?
Chama-se pé diabético a um conjunto de alterações anatomopatológicas e neurológicas periféricas que

A elevada susceptibilidade dos pés a várias complicações da diabetes torna-a responsável pela maioria das amputações não traumáticas, sendo um dos principais motivos de ocupação de camas hospitalares pelos diabéticos e o responsável por 40 a 60% de todas as amputações efectuadas por causas não traumáticas. Estima-se que cerca de 15% da população diabética tenha condições favoráveis ao aparecimento de lesões nos pés, nomeadamente pela presença de neuropatia sensitivo-motora e de doença vascular aterosclerótica.

Os primeiros sinais de infecção - lesão nos pés, pus, vermelhidão, calor - obrigam a uma consulta médica urgente para instituição de terapêutica. A principal causa das lesões deve-se à perda de sensibilidade no pé, em resultado de lesões nos nervos, provocadas pela diabetes (neuropatia diabética). Assim, os principais factores de risco são a falta de sensibilidade – neuropatia. Ou seja, o doente com diabetes pode não se dar conta de coisas graves como queimar-se ou andar com um prego espetado no pé (não sentindo dor). A má circulação sanguínea – doença vascular – é outro factor de risco, uma vez que há um menor fornecimento de sangue à zona afectada, seguida de uma invasão bacteriana, podendo inclusivamente despoletar a morte de parte do tecido do pé. Em casos muito graves isto pode mesmo levar a uma amputação do pé ou uma parte dele. Ainda a deformação do pé pode conduzir ao aparecimento de feridas em resultado da fricção com o calçado.

Na presença da úlcera é indispensável controlar a infecção, e muitas vezes uma infecção grave obriga a repouso absoluto e administração endovenosa de fármacos, sendo igualmente importante a obtenção de um bom controlo glicémico.

A prevenção das lesões é uma medida prioritária para se reduzir a incidência de novos casos e a sua gravidade e que passa pela educação contínua dos doentes e dos profissionais de saúde no que respeita a observação frequente dos pés; conselhos práticos de higiene; conhecimento dos agentes agressores; uso de palmilhas e calçado específico e remoção de calosidades.

Dada a gravidade das complicações do pé diabético há cuidados a ter diariamente dos quais se destacam:
• Lavar diariamente os seus pés com água morna e sabão. Secar bem, especialmente entre os dedos, e usar um creme/loção hidratante;
• Cortar as unhas dos pés a direito e limar as pontas mais aguçadas. Evitar que as unhas se encravem e, caso ocorra, tratar de imediato;
• Examinar diariamente os pés para identificar sinais de feridas, bolhas, infecções, calos, etc. Vigiar entre os dedos, sola dos pés, calcanhares;
• Nunca andar descalço (nem mesmo em casa);
• Usar meias de algodão ou lã sem elásticos que apertem e sem costuras. De preferência de cor clara ou branca (permite verificar a existência de feridas se sujar);
• Usar calçado confortável, nem apertados nem largos, que sejam flexíveis, macios, de pele, sola deslizante e não demasiadamente grossa. Largos à frente, sem costuras interiores e com salto não muito alto. Não usar sandálias que desprotejam os dedos;
• Examinar os seus sapatos para ver se há corpos estranhos como pedras, pregos ou deformações nas palmilhas, que possam ferir os seus pés;
• Evitar usar jóias e bijutaria nos pés;
• Manter eventuais feridas cobertas com gases novas e limpas;
• Remover calos e calosidades mas não usar calicidas, lâminas de barbear. Procure a ajuda de um especialista;
• Consultar um especialista sempre que tiver um corte, uma unha encravada, micoses, dores, inchaços nos pés ou na barriga da perna;
• Não fumar. O tabaco prejudica seriamente a circulação sanguínea, o que agrava os problemas relacionados com os seus pés;
• Evitar o excesso de peso;
• Manter a diabetes controlada.

Os cuidados de um profissional
Os seus pés requerem uma atenção regular. Ao primeiro sinal de aparecimento de um problema - calosidade ou outra alteração - , procure ajuda profissional: se o problema for detectado a tempo, é possível tomar medidas para evitar que se produzam lesões graves. Não falte às consultas periódicas agendadas. Poderá ainda ser encaminhado para um podologista - especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento de alterações específicas dos pés - ou ser aconselhado a usar calçado ou palmilhas especiais, desenvolvidas à medida do seu caso.

Manter a diabetes controlada
Se mantiver os seus níveis de açúcar no sangue dentro dos valores que o seu médico lhe recomendou, reduzirá o risco de desenvolver problemas/complicações e, no caso de desenvolver uma lesão ajudará a sarar mais rapidamente. Teste os seus níveis de açúcar no sangue com frequência.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
A cardiologia é a especialidade médica que se ocupa do diagnóstico e tratamento das doenças relacion

Actividade Física
É todo o movimento corporal produzido pela musculatura esquelética e que do qual resulta um dispêndio energético acima do nível de repouso. É das primeiras coisas que uma criança quer fazer e uma das últimas que cada um quer deixar de fazer.

Ácidos gordos saturados
Os ácidos gordos saturados apresentam ligações simples entre as moléculas de carbono. É a gordura de origem animal e encontra-se habitualmente no estado sólido. Estes ácidos gordos estão relacionados com a maior produção de colesterol LDL, contribuindo para a formação das placas de ateroma, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.

Ácidos gordos mono e polinsaturados
Os ácidos gordos monoinsaturados possuem uma ligação dupla numa das moléculas. É uma gordura mais característica de alimentos de origem vegetal como o azeite, o amendoim e alguns tipos de nozes. Ajuda a reduzir o "mau" colesterol (LDL) sem reduzir os níveis de HDL-Colesterol. Os ácidos gordos polinsaturados apresentam várias ligações duplas entre as moléculas da cadeia. São característicos das sementes e vegetais como o girassol, o milho, a soja e também a gordura dos peixes.

A gordura polinsaturada aumenta os níveis de HDL ou "colesterol bom" e reduz os níveis LDL o "mau colesterol" As Gorduras insaturadas são mais saudáveis do que as saturadas mas como qualquer gordura não devem ser consumidas em excesso.

Aterosclerose
A aterosclerose é uma doença em que as artérias ficam estreitadas devido a depósitos de colesterol, comummente chamados placas de aterosclerose, na parte interior da parede arterial. Estes depósitos de colesterol provocam um fenómeno inflamatório que leva as artérias a endurecer, com aumento de tecido fibroso e calcificação das paredes atingidas. À medida que a placa cresce, vai estreitando o lúmen da artéria, deste modo reduzindo o afluxo de sangue e oxigénio ao órgão afectado, que pode ser o cérebro, o coração, o rim, os membros, etc. Se a artéria fica completamente bloqueada, sem passagem de sangue, pode ocorrer, por exemplo, um enfarte do miocárdio ou um acidente vascular cerebral. A causa exacta da aterosclerose não é totalmente conhecida; contudo sabe-se que determinados factores, por isso chamados factores de risco, estão na base do desenvolvimento da aterosclerose. A hipertensão arterial, o colesterol elevado, o tabagismo, a diabetes, a obesidade, a falta de actividade física e uma alimentação demasiado rica em gordura saturada da carne vermelha, dos produtos lácteos gordos e a fastfood, bem como a hereditariedade são factores conhecidos de aterosclerose. Felizmente, o controlo dos factores de risco através de um estilo de vida saudável, bem como o recurso a medicação, quando indicado pelo médico, são eficazes na prevenção e controlo da aterosclerose e suas complicações.

Arritmias
Qualquer perturbação do ritmo do coração. Podem ser lentas (bradiarritmias) ou rápidas (taquiarritmias); podem ser esporádicas ou mantidas; variam em sintomas em gravidade desde as comuns e geralmente inofensivas extra-sístoles (batimentos prematuros do coração) à geralmente fatal fibrilhação ventricular.

Alimentação saudável
Alimentação que possibilita ao ser humano uma vida longa e com saúde. Deve ser equilibrada em termos de nutrientes, variada, com um conteúdo calórico de acordo com os gastos energéticos, agradável ao paladar, saciante e isenta de produtos nocivos ou tóxicos. Existem no mundo muitos padrões alimentares que podem corresponder a estes requisitos. O padrão alimentar mediterrânico, descrito há cerca de 50 anos por Keysa partir de estudos nos países europeus da bacia mediterrânica é um dos mais reconhecidos e investigados. Em Portugal a nova Roda dos Alimentos procura, de uma forma simples, recomendar para a população em geral um padrão alimentar saudável.

Bloqueio cardíaco
O coração dispõe de um sistema rápido de condução de estímulos eléctricos através das suas estruturas de forma a assegurar um adequado ritmo, sincronização e sequência na contractilidade das aurículas e ventrículos. Uma interrupção parcial ou total em algum ponto deste sistema constitui um bloqueio, que pode ser detectado por electrocardiograma.

Coração
Músculo constituído por 4 cavidades (duas aurículas e dois ventrículos) localizado na caixa torácica, atrás do esterno e ligeiramente virada para a esquerda e que tem como função impulsionar e deste modo distribuir, para todas as partes do corpo, o sangue que foi oxigenado nos pulmões, e levá-lo de volta aos pulmões para voltar a ser oxigenado.

Colesterol
O colesterol é uma gordura essencial existente no nosso organismo, que tem duas origens: uma parte produzida pelo próprio organismo, em particular o fígado, e outra parte obtida através da alimentação, em particular pela ingestão de produtos animais, como a carne, os ovos, e os produtos lácteos.

Se o colesterol está em excesso, deposita-se nas paredes arteriais, constituindo placas que reduzem o calibre dos vasos, dificultando o afluxo de sangue aos órgãos e tecidos do organismo Quando o sangue oxigenado não chega em quantidade suficiente ao músculo cardíaco pode ocorrer uma dor no peito -a chamada angina. Se a obstrução da artéria coronária for completa pode desencadear-se um enfarte do miocárdio. As sociedades científicas europeias recomendam, como valores normais um colesterol inferior a 190 mg/dl quando se trata da população em geral, No caso dos doentes com patologia coronária, ou outra doença aterosclerótica (acidente vascular cerebral, doença vascular periférica, etc.), diabetes ou insuficiência renal recomendam-se valores de colesterol inferiores a 175 mg/dl. Já para o colesterol das LDL os valores recomendados são respectivamente inferiores a 115 mg/dl para a população em geral e a 100 mg/dl nos doentes de alto risco. No que respeita às HDL, níveis inferiores a 40 mg/dl e de trigliceridos superiores a 150 mg/dl conferem risco cardiovascular acrescido. Por outro lado, quanto mais elevadas forem as HDL menor é o risco de doença cardiovascular.

Diabetes
A diabetes é uma doença em que o organismo não produz, ou não utiliza adequadamente a insulina. A insulina é uma hormona produzida pelo pâncreas que envia a glicose (açúcar do sangue) para dentro das células, onde é convertida em energia. Caso a glicose não entre para dentro das células, acumula-se em excesso no sangue, dando origem aos sintomas da diabetes. Embora as pessoas com diabetes possam não ter sintomas, estes quando existem são: aumento da sede, aumento da diurese, e do apetite, fadiga, visão turva, infecções frequentes, disfunção eréctil, etc. O diagnostico de diabetes é estabelecido com base em: glicemia de jejum - superior a 126 mg/dl em pelo menos duas ocasiões. Quando a glicemia está entre 100 e 125 mg/dl indica pré-diabetes. Na prova de sobrecarga à glicose, o nível de açúcar é medido em jejum e 2 horas depois de o doente ingerir uma bebida com 50 mg de açúcar. Se o valor da glicemia for superior a 200 mg/dl confirma o diagnóstico de diabetes.

Existem dois tipos principais de diabetes: a diabetes de tipo 1 em que o pâncreas deixa de produzir insulina. Estima-se que 5-10% dos diabéticos têm este tipo de diabetes, que costuma aparecer em jovens e necessita de terapêutica com insulina Na diabetes tipo 2 o pâncreas segrega insulina, mas o organismo não é capaz de a utilizar. Trata-se de resistência à insulina, que o organismo tenta ultrapassar sintetizando cada vez mais insulina até que o pâncreas se esgota, momento em que começa a diabetes. Cerca de 90% dos casos de diabetes são de tipo 2. Surge em geral a partir dos 45 anos e está muitas vezes associada á obesidade. Estes doentes têm um risco cardiovascular muito aumentado que é responsável por mais de dois terços das mortes, geralmente por enfarte do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais e insuficiência cardíaca. A diabetes tipo 2 é geralmente controlada com dieta, exercício físico e medicamentos orais. Apenas nos casos muito avançados é necessário recorrer à insulina. Um controlo glicemico tensional do colesterol, não fumar e um estilo de vida saudável evitam as complicações da diabetes.

Enfarte do miocárdio
O músculo cardíaco (miocárdio), como qualquer outro músculo, necessita de ser irrigado para receber o oxigénio que lhe permita trabalhar. Quando não tem oxigénio em quantidade suficiente o músculo cardíaco começa a sofrer. O sangue é fornecido ao miocárdio pelas artérias coronárias .Quando o colesterol está em excesso, deposita-se nas paredes arteriais, constituindo placas que reduzem o calibre dos vasos, dificultando o afluxo de sangue aos órgãos e tecidos do organismo. Quando o sangue oxigenado não chega em quantidade suficiente ao músculo cardíaco pode ocorrer uma dor no peito -a chamada angina. Se a obstrução da artéria coronária for completa pode desencadear-se um enfarte do miocárdio, com morte de parte do miocárdio. Os factores de risco para a doença coronária são o colesterol elevado, a hipertensão arterial, o tabagismo, a diabetes, a inactividade física e a hereditariedade. Os sintomas clássicos de um ataque cardíaco são a dor no peito acompanhada de falta de ar, sudação abundante e náuseas. A dor no peito é descrita como aperto, peso ou mesmo dor. Infelizmente, muitas pessoas não têm estes sintomas clássicos e podem sentir apenas indigestão, dor no maxilar inferior, dor no ombro ou no membro superior esquerdo, falta de ar, náuseas e vómitos. Por vezes os sintomas são mínimos e os doentes não se apercebem que estão a sofrer um enfarte. Isto ocorre com frequência na mulher, nos idosos e nos diabéticos. Por vezes o único sintoma é uma fraqueza extrema ou uma grande fadiga. A dor no peito é quase sempre uma emergência pelo que, em caso de suspeita, deve-se accionar imediatamente a emergência médica. Muitas pessoas morrem por não procurarem a urgência do hospital. É preferível ir ao hospital por suspeita de enfarte do miocárdio e chegar à conclusão que tudo estava bem, do que morrer em casa por falta de assistência médica.

Electrocardiograma
Registo gráfico da actividade eléctrica do coração, recolhida à superfície do corpo através de 10 eléctrodos, também vulgarmente designado por E.C.G.. Exame rápido e indolor, sendo dos mais antigos utilizados pela cardiologia moderna, mantém ainda um grande valor para o diagnóstico de arritmias e situações cardiológicas agudas. Fornece informações menos específicas em relação a alterações crónicas das cavidades e da contractilidade cardíaca.

Exercício Físico
Tipo de actividade física em que o movimento é repetitivo, devidamente estruturado e planeado, com o objectivo de melhorar ou manter a condição física.

Fundação Portuguesa de Cardiologia
A Fundação Portuguesa de Cardiologia é uma Instituição de Utilidade Pública, de âmbito nacional, que visa fomentar a prevenção das doenças cardiovasculares e a promoção da saúde. A FPC vive do trabalho de voluntários e da generosidade de mecenas, quer particulares quer empresas, dado que a FPC, sempre optou por não ter actividades comerciais, vivendo, numa palavra, de boas vontades.

Hoje a Fundação está estabelecida em todo o País, com delegações e núcleos, implantados não só no continente como nas regiões autónomas, com equipas de nocivos ou tóxicos. Existem no mundo muitos padrões alimentares que podem corresponder a estes requisitos. O padrão alimentar mediterrânico, descrito há cerca de 50 anos por Keys a partir de estudos nos países europeus da bacia mediterrânica é um dos mais reconhecidos e investigados. Em Portugal a nova Roda dos Alimentos procura, de uma forma simples, recomendar para a população em geral um padrão alimentar saudável.

Factores de Risco
Conjunto de agentes ambientais ou de comportamento aos quais estão associados um aumento da probabilidade de sofrer uma doença ou uma causa de morte.

Factores de risco cardiovasculares
O mesmo que factor de risco, quando a doença ou causa de morte que lhe está associada é uma das doenças do aparelho circulatório.

Gorduras
As gorduras também conhecidas como Lípidos são uma classe de nutrientes. As gorduras são produzidas tanto por vegetais como por animais e constituem um grupo de compostos, insolúveis em água mas geralmente solúveis em solventes orgânicos.

Quimicamente as gorduras resultam da união de três ácidos gordos a uma molécula de glicerol, formando um triéster. Podem chamar-se triglicerídeos, ou mais correctamente de triacilgliceróis. Têm uma estrutura molecular constituída por várias cadeias carbónicas, ligadas entre si e que podem apresentar diferentes comprimentos. As gorduras podem ser diferenciadas em saturadas, mono ou polinsaturadas, dependendo da sua estrutura química. As gorduras podem ser sólidas ou líquidas em temperatura ambiente, dependendo de sua estrutura e de sua composição.

Hipertensão arterial
A hipertensão arterial é o problema de Saúde Pública mais importante em Portugal, sendo responsável por elevado número de complicações cardiovasculares. Os valores da pressão arterial de cada indivíduo são determinados pela pressão a que o sangue circula nas artérias do organismo, em consequência da acção de bombeamento que o coração efectua a pulsação. Assim, de cada vez que o coração se contrai (sístole), o sangue é expelido através da artéria aorta. A pressão máxima atingida durante a expulsão do sangue é a chamada pressão sistólica (pressão máxima). Em seguida, a pressão dentro das artérias vais descendo, à medida que o coração se relaxa. A pressão mais baixa atingida é a chamada pressão diastólica (pressão mínima). A pressão ou tensão arterial de cada indivíduo varia de momento a momento em resposta às diferentes actividades e emoções. É importante saber-se que em alguns indivíduos a pressão arterial se eleva, no acto da medição, só pela presença do médico (reacção de alarme), sendo então chamada de "hipertensão da bata branca". Por este motivo, é por vezes difícil ao médico decidir, numa única visita, se um determinado indivíduo é hipertenso. No entanto, a pressão arterial tem tendência a baixar para os valores habituais do indivíduo à medida que ele se habitua às manobras de medição e ao médico, em visitas sucessivas. Torna-se por isso, necessário, sobretudo, com níveis tensionais só ligeiramente elevados, que o doente seja observado em várias visitas, durante alguns meses, antes que o diagnóstico de hipertensão e a sua terapia possam ser estabelecidos com segurança. Durante esse período de espera, em que, aliás, se não devem administrar medicamentos, o indivíduo suspeito de hipertensão arterial deve iniciar um programa de medidas não farmacológicas.

Considera-se que um indivíduo é hipertenso quando tem uma pressão arterial repetidamente superior ou igual a 140mmHg para a sistólica e/ou 90mmHg para a diastólica. No entanto, para certos doentes, como os diabéticos ou renais ou já com doença cardiovascular recomenda-se que devam ter valores inferiores a 130/80mmHg. Não existe uma definição claramente estabelecida para os valores da pressão arterial nas crianças. No entanto, considera-se geralmente que os valores tensionais acima 110/70 mmHg, devem ser considerados suspeitos, antes dos 10 anos de idade.Com a idade a pressão arterial tem tendência a subir. Todavia a pressão arterial elevada no idoso não deve ser considerada normal.

Insuficiência cardíaca
A insuficiência cardíaca é uma doença comum que geralmente se desenvolve lentamente `a medida que o músculo do coração perde a força para manter um fluxo normal de sangue através do organismo. A insuficiência cardíaca desenvolve-se após uma agressão aguda ou continuada ao coração, como é o caso após um enfarte do miocárdio, anos de hipertensão arterial, diabetes ou o defeito de uma válvula cardíaca. Os sintomas de insuficiência cardíaca são: falta de ar, que pode surgir para actividades ligeiras, dificuldade em respirar na posição deitada, edemas das pernas e tornozelos, devido a retenção de líquidos, fadiga e falta de forças, etc. Muitos doentes com insuficiência cardíaca desconhecem que estão doentes e atribuem erradamente os seus sintomas à idade. Outros abandonam algumas actividades para evitar os sintomas. Os doentes com insuficiência cardíaca devem restringir o consumo de sal, pesar-se diariamente e fazer a actividade física recomendada pelo médico. É importante que o diagnóstico seja feito o mais cedo possível, tanto mais que o tratamento vai melhorar os sintomas, reduzir as complicações e internamentos e aumentar a esperança de vida.

Índice de Massa Corporal (IMC)
Relação entre o peso corporal é o quadrado da altura (IMC= peso (Kg) / altura2 (m)). Este parâmetro muito fácil de avaliar é um bom indicador indirecto da gordura corporal. Considera-se normal entre 18,5 e 25.

Maio, mês do Coração
Mês dedicado à prevenção das doenças cardiovasculares e instituído pela Fundação Portuguesa de Cardiologia em 1979.

Morbilidade
Qualquer desvio objectivo ou subjectivo do bem-estar físico, mental ou social de um indivíduo.

Mulheres de Vermelho
As doenças cardiovasculares, só na mulher, são responsáveis por mais de 22.000 óbitos por ano, devido, essencialmente, ao acidente vascular cerebral e à cardiopatia isquémica. Surpreendentemente morrem mais 4000 mulheres que homens por ano, em Portugal, por doenças cardiovasculares, constituindo estas, ao contrário do que se pensa, a principal causa de morte das mulheres portuguesas. A título de exemplo, saliente-se que morrem, todos os anos, nove vezes mais mulheres por DCV que por cancro da mama. Por isso, existe necessidade de sensibilizar a mulher para a importância das doenças cardiovasculares, notadamente para a relação que existe entre os factores de risco, como o tabagismo, a hipertensão, o colesterol elevado, a diabetes e a patologia cardiovascular, bem como para a importância vital de um estilo de vida saudável e protector. Existem problemas diagnósticos devido aos sintomas na mulher serem mais difíceis de valorizar, nomeadamente, por terem sintomas menos orientadores para o diagnóstico de cardiopatia isquémica. Por exemplo, verifica-se a ocorrência, na mulher, mais frequentemente de enfarte do miocárdio sem a típica dor retrosternal. Por outro lado, algumas técnicas de diagnóstico têm menor poder diagnóstico, como por exemplo a coronariografia que é muitas vezes menos concludente na mulher devido a particularidades das lesões das artérias coronárias que as tornam menos visíveis. Acresce que, na mulher, muitas vezes, o tratamento, quer médico quer de intervenção ou cirúrgico, tem menos sucesso e o prognóstico é mais reservado. É preciso ter presente que a doença uma vez estabelecida não tem nem uma solução rápida nem definitiva. A angioplastia e a cirurgia, medidas terapêuticas essenciais, mas agressivas, não curam, mas apenas restabelecem a circulação nos locais mais afectados, continuando os vasos doentes, com consequente maior risco de virem a provocar eventos cardiovasculares. Por outras palavras, não se obtêm curas milagrosas pela cirurgia ou pela angioplastia, ao contrário do que alguma imprensa e parte da população pensam. Face a esta situação, torna-se necessário desenvolver acções de saúde pública que tenham como objectivo sensibilizar as mulheres para a sua grande vulnerabilidade às doenças cardiovasculares, pois só deste modo será possível que adiram a um estilo de vida saudável e a um controlo adequado dos factores de risco que estão na base do desenvolvimento de aterosclerose e das suas complicações, como o enfarte do miocárdio e o acidente vascular cerebral. É neste contexto que se insere o Programa Mulheres de Vermelho, promovido pela Fundação Portuguesa de Cardiologia, que conta com o apoio de personalidades femininas relevantes da sociedade portuguesa. Nas acções da Fundação, como no "Mês do Coração"destacar-se-ão as mulheres envergando vestidos vermelhos, um alerta visual, sinal de perigo urgente, mas ao mesmo tempo de esperança, poder, força e vitalidade no feminino.

Nutrição
A Nutrição é um processo biológico em que os seres vivos, a partir dos alimentos, assimilam os seus nutrientes para a realização de funções vitais ao organismo. A nutrição humana é a ciência que estuda a relação entre a ingestão alimentar a saúde e a doença.

Obesidade
Doença crónica definida como um Índice de Massa Corporal igual ou superior a 30. Associa-se a numerosas complicações tais como doenças cardiovasculares, diabetes, sindroma de apneia do sono, osteoartroses, gota, neoplasias, infertilidade, problemas psicológicos e sócio-profissionais, diminuição da qualidade de vida e mortalidade prematura. A prevalência do excesso de peso ou pré-obesidade (IMC 25-29,9) e de obesidade têm vindo aumentar de forma preocupante em todos os grupos etários, desde as crianças à terceira idade. Como principais causas apontam-se o sedentarismo e a alimentação desadequada ligada ao estilo de vida das sociedades modernas.

Obesidade Abdominal
O conhecimento científico mais recente aponta para que seja prestada atenção especial à obesidade abdominal. Esta é devida à acumulação de gordura à volta e dentro das vísceras abdominais, tais como o fígado. Ora esta gordura intra-abdominal é constituída por células gordas, os adipocitos que são verdadeiros órgãos endócrinos, por produzirem substâncias tóxicas para o nosso coração, artérias e pâncreas. Para além de estimularem o desenvolvimento de factores de risco cardiovascular, como a hipertensão arterial, o colesterol de alta densidade baixo (a fracção boa do colesterol), os triglicéridos elevados, e a tendência para o desenvolvimento de diabetes, estas toxinas têm um efeito pró-aterogénico directo na parede arterial. Aliás este conjunto de factores de risco é conhecido pelo nome de síndrome metabólico. A medição do perímetro abdominal constitui, um método simples e rápido para diagnosticar a presença de gordura intra-abdominal em excesso, dado que os dois se correlacionam intimamente entre si. A presença de um perímetro abdominal, superior a 102 cm no homem e a 88 cm na mulher, medido ligeiramente acima do umbigo, é o elemento mais importante para fazer o diagnóstico de síndrome metabólico. Os indivíduos assim identificados estão em risco elevado de eventos cardiovasculares, pelo que requerem uma intervenção para reduzir esse risco, que passa em primeiro lugar pela adopção de uma alimentação saudável e de actividade física regular.

Prevenção primária
Conjunto de medidas e de acções que visam evitar o aparecimento precoce de doença ou de condições de saúde indesejáveis.

Prevenção secundária
Conjunto de medidas e de acções que, perante o reconhecimento de uma doença ou de uma condição de saúde indesejável, visam intervir o mais precocemente para que o desvio objectivo ou subjectivo do bem-estar físico, mental ou social do indivíduo seja minimizado.

Prevenção terciária
Conjunto de medidas e de acções que procuram restaurar e reabilitar o indivíduo contrariando a evolução natural da doença.

Pequeno-almoço
O Pequeno-almoço é a primeira refeição do dia e como tal deve ser feita o mais próximo possível de acordar. Deve ser equilibrado, com alimentos dos vários grupos de forma a satisfazer as necessidades nutricionais ocorridas com o longo jejum nocturno. Vários estudos demonstram, que existe uma maior prevalência de excesso de peso e obesidade nos indivíduos que habitualmente não tomam pequeno-almoço.

Rastreios
Utilização de testes, exames ou outras medidas, que sejam práticos e rápidos na sua aplicação e que permitam identificar no conjunto de pessoas aparentemente saudáveis, aquelas que provavelmente têm uma probabilidade acrescida de virem a sofrer ou terem uma situação de doença que, pelas suas características ainda não é evidente. Um teste ou um exame de rastreio não é um teste diagnóstico.

Reumatismo cardíaco
Afecção do coração que surge como consequência da infecção por uma bactéria (uma estirpe de estreptococo) geralmente a nível da orofaringe (amigdalite). Esta infecção, se não tratada, pode evoluir para febre reumática, que entre outros órgãos pode atingir o coração de forma aguda ou de forma crónica, muitos anos depois da infecção inicial. O uso mais disseminado de antibióticos tem vindo a tornar o aparecimento de novos casos desta doença muito raro.

Sedentarismo
Estilo de vida com reduzida actividade física. Está associado a um maior risco de diversas doenças, nomeadamente cardiovasculares e metabólicas. Para evitar este factor de risco aconselha-se um mínimo de 30 minutos de actividade física (tal como andar a pé) durante 5 ou mais dias por semana.

Sal
Termo genérico de uma substância química, (cloreto de sódio) que, para além das muitas utilidades na indústria, é utilizado na confecção de alimentos para lhes realçar o paladar e para os conservar.

Trombose
A formação de um trombo ou coágulo é uma resposta do sistema hematológico a uma lentificação da velocidade do sangue, à presença de materiais estranhos ao organismo ou a uma lesão da parede vascular. Para a formação de trombos são necessárias plaquetas e numerosos factores de coagulação presentes no sangue. A formação de trombos constitui uma resposta importante em situações de traumatismo (para parar uma hemorragia, por exemplo). No entanto, podem causar dano, se se formarem no interior das artérias (reagindo às placas de aterosclerose), ou no interior das veias ou varizes, obstruindo a passagem do sangue. Há situações ainda em que se podem formar no interior do coração; quando um trombo já formado se solta, pode ser transportado pelo sangue para a circulação pulmonar, cerebral ou de outros territórios mais afastados, constituindo aquilo a que se chama de embolia.

Vida Saudável
Vida repleta de hábitos, de comportamentos e de atitudes que reduzem a probabilidade de ocorrência de um desvio objectivo ou subjectivo do bem-estar físico e mental do indivíduo, enquanto "animal" social, na sua interacção com os outros.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dos Prémios El Confidencial-KPMG
O prémio reconhece o esforço económico, humano e empresarial da companhia no seu trabalho de investigação, desenvolvimento e...

O Grupo Zeltia foi galardoado como uma das companhias espanholas mais destacada no âmbito da inovação nacional nos prémios El Confidencial-KPMG entregues no Hotel Hesperia de Madrid. José María Fernández Sousa-Faro, presidente da companhia recebeu o galardão da mão de Jaime García-Legaz, Secretário de Estado do Comércio e de John Scott, presidente da KPMG.

Com este prémio reconhece-se uma vez mais o esforço económico, humano e empresarial realizado pela companhia no seu trabalho de investigação, desenvolvimento e inovação na difícil conjuntura económica em que nos encontramos.

A trajectória da Zeltia desde Espanha está intimamente vinculada à inovação disruptiva e à internacionalização como apostas de futuro, e fez com que o grupo empresarial tivesse entrado na lista de empresas que mais investem na I+D na União Europeia, elaborada pelo Joint Research Center (JRC) da Comissão Europeia. O Grupo Zeltia é a empresa espanhola mais focada para o I+D em relação aos seus aos seus rendimentos, o equivalente a 38,7% das vendas da empresa.

O Grupo Zeltia também lidera a posição espanhola em relação ao investimento em I+D por empregado: enquanto o investimento médio por empregado em I+D das empresas espanholas é de 9.400 euros, a companhia destina mais de 88.000 euros.

Também se situa como a terceira empresa farmacêutica espanhola do investimento em I+D ocupando o 290 lugar na dita lista de investimento privado em I+D da União Europeia. Na lista de empresas que mais investem em I+D em todo o mundo, o Grupo Zeltia ocupa a posição 1.020.

Para além disso a Zeltia encontra-se entre as 6 empresas espanholas que mais investem na inovação a nível mundial, segundo o relatório "The Global Innovation 1000. Making Ideas Work”, realizado pela consultora Booz&Company.

A gala de entrega destes prémios esteve presidida pelo Secretário de Estado do Comércio D. Jaime García-Legaz, e reuniu representantes das empresas espanholas mais destacadas. Além da inovação, também a área da digitalização, da internacionalização, da criação de emprego e da eco-eficiência foram premiadas tendo sido atribuídos cinco segundos prémios às melhores práticas empresariais, prémios atribuídos pelos leitores do El Confidencial através das suas votações.

 

Sobre Zeltia

Zeltia S.A é um grupo biofarmacêutico, líder mundial no desenvolvimento de fármacos de origem marinha aplicados à oncologia.

As principais companhias do Grupo Zeltia são as seguintes: PharmaMar, a companhia biotecnológica líder mundial dedicada ao desenvolvimento de tratamentos contra o cancro mediante a descoberta e desenvolvimento de medicamentos inovadores de origem marinha; Genómica, primeira empresa espanhola no campo do diagnóstico molecular baseado na análise de ADN; Sylentis, dedicada à investigação de aplicações terapêuticas do silenciamento génico (RNAi)

Iniciativa aposta na prevenção das arritmias a partir dos 3 anos
A Associação Bate, Bate Coração vai promover uma aula de sensibilização para as arritmias cardíacas e compreensão do...

É no próximo dia 17 de Fevereiro, pelas 9h30m no Externato Educação Popular, em Lisboa, que a Associação Bate, Bate Coração leva a cabo uma aula de sensibilização para as arritmias cardíacas e compreensão do funcionamento do coração. A iniciativa, está inserida no projecto Coração Tic-Tac e destina-se a mais de 60 crianças entre os 3 e os 5 anos.

De acordo com o cardiologista Carlos Morais, presidente da Associação Bate, Bate Coração, “consideramos fundamental explicar às crianças como funciona o coração e quais os perigos das arritmias, incentivando-os a adoptar comportamentos saudáveis. Sabemos que, ao introduzir precocemente estes conceitos poderemos facilitar, mais tarde na idade adulta, o entendimento da prevenção das arritmias.”

O projecto “Coração Tic-Tac” é uma iniciativa pioneira em Portugal que tem como objectivo sensibilizar as crianças, com idades compreendidas entre os três e os nove anos (pré-escolar e 1º ciclo), para a compreensão do funcionamento do coração e para as arritmias cardíacas.

“É um projecto em que participamos activamente nas escolas com as crianças e com os educadores, e ao fim de alguns dias de educação e formação com conteúdos adaptados, pretendemos ainda que as crianças, através da realização de trabalhos gráficos nos dêem o retorno dos conhecimentos que adquiriram”, explica Sónia Semião, coordenadora do projecto.

As doenças cardiovasculares são uma das principais causas de morte em Portugal e uma parte significativa delas é por arritmias cardíacas. Uma arritmia é uma perturbação do ritmo dos batimentos cardíacos e pode ter consequências fatais, quando não tratada. Como muitas vezes as arritmias não provocam sintomas, grande parte da população desconhece os seus riscos. A falta de informação é um dos principais factores que pode levar à morte inesperada, repentina e não acidental, conhecida como morte súbita.

A Associação Bate, Bate Coração, uma instituição sem fins lucrativos, tem como objectivo clarificar mitos e verdades sobre as arritmias cardíacas. Para mais informações consulte: www.batebatecoracao.pt

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