Medidas de contingência
No seguimento do Plano de Contingência para prevenção e contenção da propagação do novo coronavírus

Na passada sexta-feira, 13 de março, a Ordem dos Nutricionistas reuniu com a Ministra da Saúde, Marta Temido, e propôs a cessação das consultas de nutrição não urgentes, permitindo que os nutricionistas possam reforçar o apoio ao suporte nutricional e gerir as contingências por forma a garantir o equilíbrio nutricional e a segurança alimentar das refeições fornecidas ao doente e colaboradores nos cuidados hospitalares e às equipas de saúde pública nos cuidados de saúde primários.

Adicionalmente, alertou para a necessidade de se acompanhar e avaliar a evolução da cadeia de abastecimento alimentar, no sentido de se assegurar alimentos para todos os portugueses.
 
A Ordem dos Nutricionistas tem vindo a acompanhar de perto a evolução do surto provocado pelo novo coronavírus, estando totalmente disponível para continuar a colaborar com o Ministério da Saúde e auxiliar a Direção-Geral da Saúde a disseminar informação e prestar esclarecimentos na área alimentar, a todos os portugueses.

A proteção dos cidadãos, bem como dos nutricionistas, são preocupações constantes da Ordem dos Nutricionistas que, atenta à situação de emergência, criou uma secção na sua página da internet, totalmente dedicada à COVID-19 (https://www.ordemdosnutricionistas.pt/COVID-19), onde todas as informações úteis serão partilhadas.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Coronavírus
A APIFVET garante que, em Portugal, até ao momento não há informações sobre a rotura de medicamentos veterinários e adianta...

Além disso, a entidade europeia reforçou em nota deixada no seu site que “a Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE) confirma que a propagação atual do COVID-19 é resultado da transmissão de humano para humano” e ainda que “a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) também confirmou que atualmente não há evidências de que os alimentos sejam uma provável fonte ou via de transmissão do vírus”.

O coronavírus tem estado na ordem do dia e muitas são as dúvidas que têm surgido. Por isso, a AHE elaborou um espaço no seu site dedicado ao tema, reunindo uma lista de fontes com informações factuais sobre a doença, os seus impactos, rotas de transmissão, precauções tomadas pelas indústrias de saúde humana e animal e medidas a serem tomadas para conter sua disseminação.

 

Covid-19
perante o cenário de evolução do COVID-19, em que se prevê um aumento do número de casos, a Linha Portuguesa Contra a Sida...

Maria Eugénia Saraiva, Presidente da Liga Portuguesa Contra a Sida, explica que, “Decidimos apoiar todas as pessoas que vivem com a infecção por VIH e outras doenças infecciosas numa altura de elevada instabilidade para estes grupos de pessoas mais vulneráveis que podem ter mais questões relacionadas com o tema, tal como dificuldade em gerir o stress e ansiedade pela situação que se vive. Assim, para que tenham acesso a este apoio, importa ligar para o número 800 20 10 40. Quando percebermos que as dúvidas nos ultrapassam iremos direcionar para a linha de saúde 24.”

“A responder à chamada estarão psicólogos clínicos e da saúde, sexólogos, que ajudarão a lidar com a ansiedade, profissionais estes ligados à LPCS e à linha SOS SIDA, que este ano completa 29 anos. Mais informo que todas as consultas presenciais, quer na LPCS, quer nos seus respectivos centros de atendimento e apoio integrado em Lisboa e Odivelas/Loures, estão suspensas de forma a prevenir risco de exposição do COVID-19, privilegiando os contactos por email, telefónicos e Skype,” acrescenta ainda Maria Eugénia Saraiva.

 

 

Investigação
Segundo a empresa - a Medicago - , foi desenvolvida com sucesso uma Partícula Semelhante ao Vírus (em inglês Virus-Like...

Este trabalho de investigação tem por base a planta do tabaco, um aspeto, mas não o único, que torna este estudo inovador. “A produção tradicional de vacinas requer, geralmente, ovos. Os fabricantes de vacinas injetam o vírus nos ovos, onde o mesmo se propaga. Mas usar ovos é caro, leva muito tempo, está longe de ser perfeito e eventuais mutações podem produzir vacinas que não correspondem ao vírus que se pretende combater”, afirma Bruce Clark, CEO da Medicago.

Por outro lado, a investigação da Medicago não funciona com um vírus vivo. Em vez disso, utiliza plantas, uma abordagem relativamente nova que teve muitos avanços na última década. A sequência genética é inserida na agrobactéria, uma bactéria do solo, absorvida pelas plantas - neste caso, uma planta próxima do tabaco. A planta começa a produzir a proteína que pode ser usada como vacina. Se o vírus começar a sofrer mutações, como é esperado para o COVID-19, a produção poderá ser atualizada usando novas plantas.

"Essa é a diferença entre nós e os métodos baseados em ovos, vamos diretamente à produção da vacina ou do anticorpo sem ter de propagar o vírus", diz o CEO da Medicago.

Trabalho inovador da Medicago na área das vacinas não é novo

O primeiro produto da Medicago, uma vacina contra a gripe sazonal [Partícula Semelhante a Vírus Quadrivalente Recombinante (QVLP)], está atualmente em avaliação pela ‘Health Canada’. Vacinas contra a gripe pandémica, rotavírus e norovírus estão também atualmente a ser testadas em ensaios pré-clínicos e clínicos de Fase II. A Medicago também está a desenvolver anticorpos contra o hMPV, RSV e opioides.

A Medicago, empresa participada pela Philip Morris International, faz parte do novo caminho traçado pela empresa de tabacos, assente em grandes investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

 

 

 

 

Covid-19
Face à necessidade de recursos nos Serviços de Saúde definidos para o COVID-19, o Hospital da Cruz Vermelha está, desde ontem,...

A Coordenação Nacional de Emergência da CVP encontra-se a iniciar o plano de formação aos técnicos do Hospital da Cruz Vermelha sobre procedimentos e proteção individual, preparando-os assim para a entrada em funcionamento desta nova resposta.

Até ao momento, a Cruz Vermelha Portuguesa já realizou 170 transportes de doentes suspeitos de COVID-19, distribuídos pelas 11 ambulâncias que tem dedicadas para o efeito; montou a unidade modular no Hospital de Santa Maria para contenção dos doentes suspeitos de COVID-19; formou cerca de 700 técnicos de emergência pré-hospitalar em toda a rede da CVP.

Esta reestruturação conjuntural e a desejável articulação entre o Estado (SNS) e a Cruz Vermelha Portuguesa vai permitir aumentar a capacidade de resposta à Epidemia.

 

Esclarecimento
Depois de terem sido veiculadas várias notícias a dar conta de que as pessoas infetadas com coronavírus devem evitar o contacto...

"Até hoje, não há qualquer evidência científica de que os animais de companhia possam transmitir o vírus ao seu detentor", garante o bastonário dos veterinários, Jorge Cid, sublinhando que o novo coronavírus não se transmite pelos animais, "transmite-se de homem a homem". 

Estas afirmações são sustentadas pela Organização Mundial de Saúde Animal que na sua página esclarece que são necessários mais estudos para perceber se os animais pode ser afetados pelo novo coravírus e que forma este os afetará. No entanto, até hoje, não registo de nenhum caso de Covid-19 em animais de estimação.

Clínicas e hospitais veterinários aconselhados a reduzir atendimento

À semelhança do que tem acontecido nos vários setores da sociedade, a Ordem dos Médicos Veterinários, aconselhou as clínicas e hospitais a reduzirem o atendimento às urgências.

Segundo as recomendações da OMV, estas unidades devem evitar cirurgias de rotina e manterem-se "preparadas e abertas" apenas para situações consideradas urgentes, afirma o bastonário.

Entre outras recomendações, a OMV faz saber ainda que quem necessitar de atendimento presencial deve entrar à vez nas instalações e depois aguardar no exterior até terminar a consulta.

Caso tenha alguma dúvida, garante a Ordem, pode entrar em contacto por telefone ou via email.

 

 

Medicamentos
Os doentes crónicos que necessitem de medicamentos que são disponibilizados pelos seus hospitais vão passar a receber os...

Garantindo que “vai sair uma orientação para que doentes crónicos que necessitem de medicamentos que são disponibilizados pelos seus hospitais possam receber esses medicamentos em domicílio”, a Diretora-Geral da Saúde mostra que autoridade de saúde está a tentar encontrar soluções para que os doentes tenham acesso aos medicamentos de que precisam.

“O que interessa é que o doente no seu domicílio possa receber o seu medicamento para o prazo em que ele é necessário e, portanto, isso está a ser tratado e nenhum doente vai ficar sem medicação que será feita a entrega ao domicílio”, garantiu.

Esse sistema pode contar com a participação das farmácias, das autarquias, das igrejas, dos distribuidores de medicamento, “o que for considerado necessário”, disse na conferência de imprensa, em que esteve presente o Secretário de Estado da Saúde, António Sales.

“As soluções serão encontradas a nível local. Uma coisa são os despachos e as orientações, quer do Ministério da Saúde quer da Direção-Geral da Saúde, depois a forma como é operacionalizada em cada sítio deve ser de acordo com os recursos” de cada local, que pode ser a farmácia ou o distribuidor de medicamentos que faz a distribuição para as farmácias também o fazer ao domicílio.

Para Graça Freitas, “o que interessa é que os doentes que fazem medicação crónica fornecida” pelos hospitais “recebam no dia e na hora certa os medicamentos”.

 

Dia Mundial da Doença Reumática Infantil/Juvenil
Estima-se que uma em cada mil crianças em idade escolar possam ter uma doença reumática crónica, sendo a Artrite Idiopática...

No âmbito do Dia Mundial da Doença Reumática Infantil/Juvenil, que se assinala amanhã a ANDAI - Associação de Doentes com Artrites e Reumatismos da Infância chama a atenção para este grupo de doenças.

De acordo com a associação, as Artrites Idiopáticas Juvenis não são uma doença, mas sim várias doenças, com sintomas, necessidades de acompanhamento, tratamento e prognósticos distintos e “as crianças com doenças reumáticas crónicas não têm qualquer tipo de compromisso intelectual”. Se a doença for adequadamente controlada desde o seu início, podem ter um desenvolvimento físico completamente normal.

Pelo contrário, um diagnóstico tardio ou casos de doenças mais agressivas que não se controlam de forma adequada com as terapêuticas atualmente disponíveis, podem comprometer o crescimento destas crianças.

Segundo a ANDAI, nem sempre é fácil identificar os sintomas, sobretudo se se tratar de uma criança muito pequena, mas os pais/educadores devem estar atentos aos seguintes sinais: rigidez matinal que melhora ao longo do dia com os movimentos; dificuldades na marcha e posições de defesa quando a criança começa a andar; choro sistemático no momento da muda da fralda; dor e inchaço nas articulações afetadas; movimentos limitados e menos amplos (defesa contra a dor nas articulações); inflamação dos olhos; perda de apetite; placas e manchas avermelhadas na pele/couro cabeludo.

A Associação esclarece ainda  que não existe “Reumatismo”, o que significa que dizer que alguém sofre de “Reumático” supõe fazer um diagnóstico equivocado e que pode levar a atitudes erradas, como não dar importância a sintomas ou acreditar que não é possível tratá-los.

Na verdade, existem mais de uma centena de doenças reumáticas que afetam as crianças e jovens com sintomas, características e tratamentos diversos.

Essas patologias incluem uma ampla gama de doenças que vão do relativamente comum ao extremamente raro, como por exemplo: artrite idiopática juvenil (mais comum), lúpus eritematoso sistémico, dermatomiosite juvenil, febre reumática, doença de Kawasaki, síndrome de Blau, etc.

As doenças reumáticas afetam as crianças de várias maneiras, com manifestações ao nível das articulações, causando dor e restringindo o seu movimento, com efeitos diretos nas suas atividades diárias. Mas que também podem afetar outros órgãos, nomeadamente, os olhos (uveíte).

Reforço
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) conta com a disponibilidade de mais 1.800 médicos e 900 enfermeiros para fazer face à...

“Neste momento temos mais de 1.800 médicos disponíveis para reforçar o Serviço Nacional de Saúde na resposta à epidemia, mais de 1.000 enfermeiros, entre outros profissionais de saúde, todos eles indispensáveis neste combate”, anunciou o Secretário de Estado da Saúde.

De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal, divulgado hoje, o número de infetados pelo novo coronavírus subiu para 448, há 4.030 casos suspeitos, dos quais 323 aguardam resultado laboratorial.

De acordo com a Direção-Geral da Saúde há três casos recuperados.

 

 

Norma
A Direção-Geral de Saúde (DGS) emitiu uma norma sobre cuidados ‘post-mortem’ com cadáveres de pessoas infetadas com o novo...

Publicada ontem, esta norma emite um conjunto de orientações para os profissionais que têm que lidar com os cadáveres de doentes que morram com Covid-19, ou caso haja suspeita que tenha sido essa a causa da morte. De acordo com a autoridade da saúde, se se suspeitar de morte por covid-19 devem ser colhidas amostras biológicas, que seguirão posteriormente para análise, antes do envio do corpo para a casa mortuária.

Segundo esta norma, todos os dispositivos e materiais usados no tratamento devem ser retirados do corpo, descartados para os seus contentores específicos e o cadáver deve ser deixado limpo e seco, desinfetando e tamponando orifícios de modo a impedir riscos de saída de fluidos. 

“É essencial que os profissionais que realizam os funerais e todos os outros envolvidos no manuseio do corpo, sejam informados sobre o risco potencial de infeção, incluindo os familiares”, lê-se na norma, que obriga a diminuir a acumulação de cadáveres e proíbe ainda o embalsamamento.   

Embora não seja obrigatório, a DGS refere que os cadáveres devem, “de preferência” ser cremados. Caso isso não aconteça os corpos, que devem sempre ser embalados em sacos impermeáveis e ficar em caixão fechado. As famílias ficam proibidas de os abrir.

A DGS determina também normas estritas de higiene e proteção pessoal para quem tenha que manusear o corpo, impondo o uso de material impermeável, máscaras cirúrgicas e óculos de proteção.

Os familiares devem procurar informação sobre o risco potencial de infeção e 2cumprir integralmente as orientações recebidas”.

A norma indica detalhadamente como deve ser acondicionado o corpo, como proceder na desinfeção do quarto ou enfermaria e os cuidados a ter pelos profissionais que realizam a autópsia, quando esta é realizada, havendo também neste caso indicações sobre como proceder durante o processo e na desinfeção e limpeza do espaço, quando concluída.

Portugal registou ontem a primeira morte por Covid-19, anunciou a Ministra da Saúde, Marta Temido, em conferência de imprensa.

“Trata-se de um homem de 80 anos, com várias patologias associadas” que estava internado há vários dias no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, informou a ministra.

 

Doença genética
Baixa estatura, deformação óssea grave e atraso do desenvolvimento psicomotor estão entre as princip
Pés de bebé recém nascido

O termo raquitismo talvez o remeta para uma das principais complicações do défice de vitamina D nas crianças. No entanto, a doença que descrevemos hoje - o Raquitismo Hipofosfatémico - trata-se de uma patologia genética rara “em que os rins perdem fosfato originando falta de mineralização do osso em crescimento”.  Segundo a nefrologista pediátrica, Isabel Castro, “os níveis elevados de FGF 23 (fator de crescimento do fibroblasto 23) são os responsáveis diretos pela perda tubular de fósforo e ainda por redução da produção de vitamina D ativa (calcitriol) que no seu conjunto são responsáveis pela não mineralização óssea”.

Embora maioria das doenças hipofosfatémicas sejam hereditárias, “frequentemente com transmissão ligada ao cromossoma X”, há casos (poucos!) em que estas se devem à existência de tumores benignos produtores do fator de crescimento do fibroblasto 23, e que dão origem a quadros semelhantes ao que estamos a retratar. A principal diferença é que estes se resolvem “completamente com a extirpação do tumor”.

No que diz respeito aos sintomas, estes só poderão tornar-se evidentes a partir de determinada idade. “Mesmo quando há história familiar de raquitismo hipofosfatémico, é muito raro o diagnóstico nos primeiros meses de vida. Assim, embora o diagnóstico precoce seja crucial para se obter melhor crescimento e menores deformações ósseas, na prática ele ocorre acima dos 6 meses, sendo necessário um elevado nível de suspeição”, explica a especialista apontado como as principais manifestações clínicas a redução da velocidade de crescimento – “geralmente o comprimento ao nascer é normal surgindo progressivamente perda de velocidade de crescimento e baixa estatura”; o atraso na erupção dos dentes, com os primeiros dentes a nascer depois dos 12 meses e a presença de alterações dentárias.

Por outro lado, pode observar-se atraso do desenvolvimento psicomotor, “nomeadamente sentar, levantar ou andar”, ou existir regressão no desenvolvimento destas competências.

Segundo Isabel Castro, podem observar-se ainda deformações esqueléticas, tão características do raquitismo, na “cabeça, punhos, costelas e /ou principalmente pernas arqueadas após início da marcha”.

O atraso no encerramento da fontanela anterior e fraturas espontâneas são outros dos sinais desta doença.

“O diagnóstico é essencialmente clínico, através da observação, complementado por exames laboratoriais (função renal, função hepática, cálcio, fósforo, PTH, vitamina D - 25(OH)D3 e doseamento urinário de fósforo e cálcio, por exemplo), exames radiológicos e estudo genético”, explica a especialista.

Quanto ao tratamento, e ao contrário do que acontece com muitas doenças raras, ele existe e passa, “essencialmente pela administração oral de doses adequadas de fósforo e calcitriol”. “Atualmente já existe um anticorpo monoclonal anti FGF 23 que constitui uma arma terapêutica específica” contra a doença.

A cirurgia ortopédica corretiva pode ser necessária sobretudo “nos casos de atraso diagnóstico ou não cumprimento da terapêutica”. Neste último caso podem surgem ainda outras complicações para além daquelas tão características da doença. A nefrocalcinose ou o hiperparatiroidismo surgem habitualmente na sequência do mau controlo terapêutico.  

A nefrocalcinose (caracterizada por depósitos intrarrenais de cálcio) é muitas vezes responsável pela insuficiência renal crónica e o hiperparatiroidismo secundário e até terciário pode levar ao desenvolvimento de hipercalcemia, complicações cardiovasculares e hipertensão arterial, explica a especialista.

Embora o raquitismo hipofosfatémico possa ser uma doença incapacitante, segundo Isabel Castro, nefrologista pediátrica, quando “detetada e tratada precocemente” permite o normal desenvolvimento e crescimento da criança, sem a presença de alterações ou deformações a nível ósseo.

No entanto, para atingir um bom prognóstico, a médica adverte que é “fundamental a monitorização da terapêutica com adequação das doses dos medicamentos de acordo com a clínica e exames do doente (…) e paralelamente controlar e prevenir eventuais complicações da medicação”.

O acompanhamento destes doentes dever ser feito por uma equipa multidisciplinar “constituída por Nefrologista, Ortopedista, Endocrinologista, Fisiatra e Estomatologista”.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Testes negativos
O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, vai passar a informar os utentes com resultados negativos do...

De acordo com comunicado divulgado, esta mensagem é enviada de forma automática ao utente, depois de o laboratório validar o resultado do exame. Em caso de resultados negativos, o utente recebe a mensagem: «Informamos que o resultado da análise Covid-19 realizada na urgência do CHUSJ foi NEGATIVO».

Se o resultado do teste for negativo, e se o utente já se encontrar em quarentena, deve permanecer até cumprir a totalidade do período predeterminado e, se está sintomático, deve manter-se em isolamento social no domicílio até que se sinta completamente recuperado (sem sintomas respiratórios e sem febre), aconselha a unidade de saúde.

Na nota, o hospital explicou que quando o utente tem alta clínica do serviço de urgência é-lhe entregue informação com recomendações sobre os cuidados a ter no domicílio, no que concerne ao utente e aos conviventes.

Caso o resultado do teste seja positivo, o médico liga para o utente e avalia a abordagem clínica mais adequada à situação, salientou.

A unidade hospitalar sublinhou que os doentes que se mantêm no domicílio, possuindo critérios clínicos e sociais adequados, são contactados periodicamente pela equipa clínica do CHUSJ, de modo a avaliar a evolução e agendadas novas colheitas, quando for adequado, para a confirmação da sua recuperação.

Medida de prevenção
Considerando a atual situação epidemiológica mundial, o aumento de casos de infeção em Portugal, e de acordo com as recentes...

Deste modo consultas, cirurgias e meios complementares de diagnóstico e terapêutica “que pela sua natureza ou prioridade clínica, não implique risco de vida para os utentes, limitação do seu prognóstico e/ou limitação de acesso a tratamentos periódicos ou de vigilância, designadamente no âmbito das consultas e tratamentos de hematologia, imunohemoterapia, gravidez, acompanhamento de doenças crónicas, oncológicas ou outras situações”, estão a ser desmarcadas.

De acordo com o Conselho de Administração deste hospital, “os utentes estão já a ser contactados telefonicamente pelo hospital para que tomem conhecimento desta medida e caso a situação clínica justifique serão mesmo contactados pelo médico, para melhor aconselhamento terapêutico”.

No entanto, todos os atos desmarcados voltarão a ser reagendados, garante a unidade hospitalar.

O CHUCB reforça que, pela segurança de todos “devem ser evitadas todas e quaisquer deslocações desnecessárias ao Hospital, devendo-se privilegiar, contactos à distância, nomeadamente através dos meios tecnológicos de informação e comunicação, tais como telefone, e-mail e/ou videoconferência.”

Alertam especialistas
A asma por si só “não parece ser um fator de risco” para contrair a infeção pelo coronavírus nem para ter formas mais graves da...

De acordo com a SPAIC, embora os dados sejam ainda escassos, estima-se que “a asma que não esteja bem controlada poderá contribuir para uma maior gravidade do quadro que se associe à eventual infeção COVID-19 em asmáticos”.

Assim, esta sociedade médica recomenda a todas as pessoas com asma e também a todas as pessoas com rinite alérgica que, para além das medidas preconizadas de higiene e de isolamento social, mantenham uma boa adesão ao tratamento preventivo diário. “Os medicamentos devem ser tomados nas doses e à hora recomendada pelo médico alergologista assistente para que se consigam prevenir ao máximo eventuais crises asmáticas”, reforça o comunicado enviado à comunicação social.

Em caso de crise, os doentes devem reforçar a sua medicação de acordo com o plano elaborado pelo especialista que o acompanha, evitando recorrer a serviços de urgência hospitalares a não ser que seja estritamente necessário.

“Em tudo o resto, deverá seguir as indicações da Direção-Geral da Saúde e, se tiver qualquer situação que não consiga controlar por si, deverá contactar a linha saúde 24, aguardando pelas indicações sobre como deverá proceder em seguida”, realça a SPAIC.

 

Covid-19
Compreendendo a situação delicada em que o país se encontra, com restrições de deslocações e suspensão generalizada de...

O Presidente da SPO, Fernando Falcão Reis, explica que “com esta iniciativa pretendemos responder a questões colocadas pelos doentes, dar conselhos e orientações terapêuticas. Tudo claro dentro dos limites de uma consulta não presencial. Temos um grupo de médicos oftalmologistas de vários pontos do país que se voluntariaram para este trabalho.”

Para aceder a estas consultas gratuitas deve descarregar a App COESO na Apple Store ou no Google ou contactar através da linha de apoio 800 300 350. 

Criada pela Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) para reduzir listas de espera em oftalmologia, a rede COESO disponibiliza um conjunto de informações com o objetivo de dar resposta a vários problemas que afetam a classe dos médicos oftalmologistas e de contribuir para a melhoria dos cuidados de saúde primários em Oftalmologia.

Através da app gratuita, disponível para Android e iOS, é possível aceder ao perfil de vários médicos especialistas e verificar quais são os consultórios mais próximos da localidade ou do concelho em que o utente se encontra. Esta ferramenta, com informação sobre horários, preços e convenções, permite ainda realizar pedidos de marcação de consulta.

Decisão
A Associação Portuguesa de Podologia (APP), seguindo as orientações das Entidades de Saúde e considerando as medidas tomadas...

“Temos o dever de proteger as vidas dos podologistas, das nossas famílias, dos nossos utentes e da população. Temos de tomar medidas para travar esta catástrofe. Como profissionais de saúde devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para a proteção de todos e para erradicar, no mais curto espaço de tempo, a propagação deste vírus.”, recomenda Manuel Portela, Presidente do Conselho Diretivo da APP.

Perante esta situação, a APP alerta para fatores como:

  • A situação epidemiológica que se vive, a nível mundial, causada pela pandemia de COVID-19, e o aumento dos casos de infeção em Portugal, com o alargamento progressivo da sua expressão geográfica;
  • As medidas que, perante o referido quadro, têm vindo a ser tomadas pelo Governo, no sentido de conter as possíveis linhas de contágio e controlar o crescimento exponencial da epidemia no País;
  • A atividade de podologia, pela sua natureza, implicar o contacto direto, próximo e demorado entre o profissional de saúde e o paciente, circunstância que representa risco acrescido de contágio pelo novo Coronavírus SARS-CoV-2, causador da doença COVID-19;
  • O risco de contágio que representa a continuidade do normal funcionamento desta atividade;
  • A atividade em causa, na maioria dos casos, não exige intervenções urgentes ou inadiáveis.

Face a este panorama a APP recomenda a todos os podologistas que suspendam a atividade e consultas programadas de podologia e agendem para avaliação e tratamento as situações comprovadamente urgentes, nomeadamente situações inadiáveis, como doentes diabéticos com lesão, situações de infeções ou situações altamente limitativas, de forma a evitar a sobrecarga dos serviços públicos de saúde.

Por outro lado, recomenda que os profissionais, se mantenham contactáveis com os doentes e que realizem sempre uma triagem prévia a qualquer contacto físico.

 

Prémio
Está a chegar a 2ª edição do Prémio MSD de Investigação em Saúde, uma distinção que tem como objetivo reconhecer e apoiar...

As candidaturas à nova edição decorrem de 17 de março a 30 de abril e estão abertas a todas as equipas de trabalho com atividade num estabelecimento de prestação de cuidados de saúde, de natureza pública ou privada, ou em instituições científicas sem fins lucrativos. As equipas podem submeter os seus projetos para apreciação do júri através do site do Prémio: https://premiomsdinvestigacaoemsaude.pt/

 O Prémio MSD de Investigação em Saúde distinguirá o projeto de investigação científica mais inovador e com maior impacto para a saúde. Para selecionar o Grande Vencedor, ao qual será atribuído um valor de 10 000€, a Comissão de Avaliação vai analisar a criatividade, a relevância do projeto para a população-alvo, a estrutura, o objetivo, a metodologia e a exequibilidade dos protocolos. Este ano, serão ainda atribuídos 1 500€ a cada uma das Menções Honrosas.

A Comissão de Avaliação é constituída pelos seguintes elementos: Prof.ª Doutora Catarina Resende de Oliveira, Prof.ª Doutora Emília Monteiro, Prof. Doutor Henrique Luz Rodrigues, Prof. Doutor Jorge Torgal Garcia, Prof. Doutor Manuel Abecasis, Prof.ª Doutora Mariana Monteiro e Prof. Doutor Nuno Sousa.

Em 2019, o Prémio MSD de Investigação em Saúde contabilizou 100 candidaturas, submetidas por equipas e instituições científicas de 28 áreas de interesse, e envolveu mais de 300 profissionais provenientes de todo o país. O Grande Vencedor da 1ª edição foi o projeto de investigação de tratamento da restrição de crescimento fetal (FGR), apresentado por uma equipa de investigadores da Maternidade Dr. Alfredo da Costa (MAC). Este projeto compromete-se a descobrir se a administração de heparina de baixo peso molecular tem impacto no tratamento da FGR e, desta forma, contribuir para diminuir o risco de morte fetal, reduzir o número de nascimentos de bebés muito prematuros e, consequentemente, diminuir as complicações com impacto na saúde futura do bebé.

Para consultar o regulamento do Prémio e a ficha de candidatura, visite o site.

 

Despacho
Os trabalhadores da área da saúde necessários para reforçar os serviços durante o período de combate à pandemia de Covid-19...

Para simplificar o processo, as competências de contratação são delegadas nos dirigentes máximos, órgãos de direção ou de administração, dos organismos, serviços e demais entidades da saúde, incluindo do setor público empresarial.

Os dirigentes devem comunicar mensalmente à Administração Central do Sistema de Saúde os contratos a termo de quatro meses que forem celebrados nos termos do despacho.

Recorde-se que o Conselho de Ministros de 12 de março aprovou um conjunto de medidas para fazer face à pandemia de Covid-19, incluindo a contratação de médicos aposentados, sem sujeição aos limites de idade, e a suspensão dos limites de trabalho extraordinário.

 

Recomendações
Reduzir substancialmente a sua atividade física ou aumentar o seu comportamento sedentário, passando
Casal de idosos a fazer exercício com pesos

Assim, a Direção-Geral da Saúde faz saber que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, os adultos saudáveis devem realizar diariamente 30 minutos de atividade física de intensidade moderada, ou de atividades que promovam a aptidão cardiovascular e o reforço muscular.

Nesta fase de isolamento social, e de modo a manter a sua aptidão cardiovascular, a DGS recomenda que tente “andar o mais possível pela sua casa, realizar as suas atividades domésticas, tratar do seu jardim/horta, e até dançar”.

Para manter a sua força muscular e equilíbrio, pode realizar alguns exercícios na sua casa com o apoio de cadeiras, garrafas de água, ou apenas com o peso do próprio corpo. Aqui pode encontrar alguns exercícios para realizar: https://diabetesemmovimento.wordpress.com/videos/.

Por outro lado, algumas atividades lúdicas com as crianças podem ser pensadas para permitir a expressão física. Um bom exemplo disso são os jogos tradicionais como a macaca, jogo do elástico ou saltar à corda. Todas estas atividades promovem a aptidão cardiovascular, a força dos músculos e o equilíbrio.

No combate ao sedentarismo, a principal recomendação é não passar mais de 30 minutos seguidos sentado, reclinado ou deitado. Se estiver acordado, claro!

Assim, sempre que o telefone tocar, levante-se para atender a chamada e circule pela casa enquanto fala ao telemóvel;

Aproveite os intervalos publicitários na televisão para esticar as pernas e, se possível, deixe o comando da televisão afastado de si para que o obrigue a levantar-se sempre que o quiser utilizar.

Se tiver de trabalhar de casa, usando computador ou tablet, alterne entre as posições de sentado e de pé, tanto quanto possível.

Por fim, a Direção Geral da Saúde apela a aproveita para ler, jogar jogos de tabuleiro, fazer puzzles ou jogar às cartas, uma vez que são atividades com “estímulo cognitivo importante”.

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Ministro francês da Saúde desaconselhou o uso
Segundo o Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde não existem, atualmente, dados científicos que...

“Neste sentido, não há motivo para os doentes que se encontrem em tratamento com os referidos medicamentos o interrompam”, assegura o Infarmed.

Recorde-se que a Diretora-Geral de Saúde, Graça Freitas, negou ontem, dia 15 de março, que exista “qualquer prova ou evidência” que medicamentos como o Brufen potenciem a ação do novo coronavírus, depois de o Ministro francês ter desaconselhado a sua utilização.

“Estivemos agora reunidos com o presidente do Infarmed e vai ser feito um desmentido formal a nível europeu, inclusive. Porque, de facto, nem do Brufen nem de quaisquer outros medicamentos existe qualquer prova ou evidência que potenciem a ação do vírus”, assegurou Graça Freitas.

Em causa está uma publicação feita no sábado nas redes sociais pelo Ministro francês da Saúde, Olivier Véran, que desaconselhou a ingestão de medicamentos anti-inflamatórios, como o Brufen, uma vez que poderiam agravar a infeção dos doentes infetados pelo novo coronavírus.

"Vai ser feito amanhã (segunda-feira), provavelmente, um desmentido pelo Infarmed a nível nacional e por outras instituições de nível europeu para acabar com este alarme que é um falso alarme, não tem nenhum fundamento”, insistiu a responsável no decurso da conferência de imprensa conjunta, com a Ministra da Saúde, Graça Freitas, para fazer uma atualização de informação relativa à infeção pelo novo coronavírus em Portugal.

EMA está a avaliar possível relação entre a exacerbação das infeções e a toma de ibuprofeno

O Infarmed informa que a possível relação entre a exacerbação das infeções, na generalidade, e a toma de ibuprofeno está a ser avaliado na União Europeia no Comité de Avaliação de Risco de Farmacovigilância da Agência Europeia do Medicamento (EMA). “Espera-se que esta análise, cuja conclusão se aguarda em maio de 2020, permita esclarecer se existe uma associação entre a toma de ibuprofeno e a exacerbação das infeções. Dado que o ibuprofeno é utilizado para tratar os sintomas iniciais das infeções, será extremamente complexo determinar esta relação”, revela ainda a Autoridade do Medicamento.

O tratamento sintomático da febre deve ser realizado através do uso de paracetamol como primeira alternativa. No entanto, também não há evidências para contraindicar o uso de ibuprofeno. Os dois medicamentos devem ser utilizados com base na informação constante do Resumo da Características do Medicamento e Folheto Informativo.

O Infarmed salienta ainda que, qualquer doente deverá respeitar as indicações dos seus médicos assistentes no uso racional dos medicamentos prescritos.

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