Privação crónica de sono
A maioria dos portugueses adultos dorme menos de 7 horas por noite ao longo da semana de trabalho, sofrendo daquilo a que se...

Segundo Joaquim Moita, presidente da Associação Portuguesa do sono, “a insuficiência de sono afeta todo o organismo e antes de mais, o cérebro. Convém lembrar que dormir seis ou menos horas por noite durante uma semana tem o mesmo impacto que uma noite inteira sem dormir. A pessoa privada de sono tem, no dia seguinte, menor atenção, lentificação do raciocínio, menor racionalidade na tomada de decisões. Torna-se mais irritável. Fica sonolenta. Adormece ou tem episódios incontroláveis de microsono o que pode ter efeitos calamitosos no trabalho ou na condução”.

A privação de sono é a primeira causa de acidentes rodoviários nos Estados Unidos. Em Portugal não sabemos. Aliás, as campanhas de prevenção rodoviária nem tocam nesta questão. Raramente ouvimos “Com falta de sono, não conduza” ou algo semelhante, explica o Joaquim Moita.

No idoso, a privação está associada a diferentes quadros de demência. Aliás, os sintomas das duas entidades são muito parecidos. Os estudos são claríssimos: dormir pouco, seja por opção, obrigação ou doença, favorece o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (hipertensão arterial, arritmias, enfarte), de diabetes mellitus e alterações hormonais. Nos homens ocorrem deformação dos espermatozóides e uma diminuição significativa dos níveis de testosterona. Também nas mulheres se verifica diminuição da produção hormonal. Um importante estudo americano mostra que uma em cada três enfermeiras que trabalham por turnos com períodos noturnos têm alterações menstruais.

Determinados cancros como o da próstata e da mama são mais frequentes nos privados de sono. Finalmente está bem estabelecido que o sono insuficiente leva a uma diminuição das defesas imunitárias contra agentes infeciosos. E agora que o assunto está na ordem do dia lembramos que a vacinação antigripal é muito menos eficaz.

Que fatores podem afetar a qualidade do sono?

Dentre a multiplicidade de fatores que podem afetar a qualidade do sono destacamos os que nos parecem mais importantes bem como a forma de os contornar.

1 - Para adormecer, a temperatura interna do corpo tem que diminuir. Lembramos que a temperatura interna ou central é diferente da superficial. O aumento da temperatura na pele (particularmente mãos, pés e face) está inversamente relacionado com a temperatura interna. Daí, o benefício de um banho quente – que também é relaxante -, ou de ter os pés aquecidos no inverno. No verão, dormimos tanto pior quanto mais elevada for a temperatura ambiente. A regra é a de que o ambiente do quarto esteja entre os 18 e 20 graus centígrados. As previsões relacionadas com o aumento da temperatura devido às alterações climáticas nas próximas décadas apontam para que os sonos passem a ser mais curtos.

2 – A luz, branca, fria, designada como de laser azul, presente nos dispositivos eletrónicos (telemóveis, televisores, lâmpadas LED, etc.) inibe a produção da hormona melatonina que nos ajuda a adormecer. Assim, para além de fresco, o quarto deve estar escuro.

3 – Ansiedade e pensamentos ruminativos podem impedir-nos de adormecer ou readormecer quando acordamos a meio da noite. Não leve problemas para a cama. Registe (num papel, por exemplo) o que não fez hoje e pense que resolve isso amanhã. Há múltiplas técnicas e rituais de relaxamento que pode usar. Para além do banho quente, uma chávena de chá (evite excesso de líquidos) sem cafeína, bem quente, tranquiliza e diminui a temperatura interna do corpo.

4 – Um estilo de vida saudável é fundamental. Evite o álcool e a cafeína depois do almoço. Se não conseguir adormecer por ter fome, prefira os hidratos de carbono. O exercício físico vigoroso (ginásio, corrida por exemplo) nas horas que precedem o sono são desaconselhados. A temperatura e o cortisol aumentam e ambos dificultam o adormecimento e a qualidade de sono.

5 – As doenças do sono que são frequentes e incapacitantes (síndrome de apneia do sono, insónia crónica, síndrome de pernas inquietas, etc.) devem ser diagnosticadas e tratadas. A dor impede o sono e a falta deste agrava a dor, um círculo vicioso que deve ser avaliado e interrompido.

6 - A regularidade é a principal regra para dormir bem. Levante-se e deite-se à mesma hora todos os dias. Não se esqueça que deve dormir oito horas. Se necessário use um alarme que lhe lembre que está na hora de deitar. 

Financiamento
Está a decorrer o processo de Pedido de Submissão de Propostas a um Programa Competitivo de Grants promovido pela Pfizer, no...

Apenas serão aceites as propostas que sejam submetidas nos prazos indicados. Posteriormente, os projetos serão analisados por um painel de revisores independentes, que irão selecionar os projetos para financiamento. A Pfizer não tem influência sobre nenhum aspeto dos projetos e apenas solicita relatórios sobre os resultados e sobre o impacto dos projetos para compartilhá-los publicamente.

Estas bolsas estão inseridas no programa Pfizer Global Medical Grants (GMG), criado para apoiar iniciativas independentes, com o objetivo de melhorar os resultados em saúde e responder a necessidades médicas não satisfeitas, alinhadas com a estratégia científica da Pfizer.

Para mais informações consulte a página: Patient Education in Chronic Myeloid Leukemia (CML)

 

Responsabilidade Social
As candidaturas à 8ª edição do Prémio Maria José Nogueira Pinto já se encontram disponíveis no website oficial do prémio e...

Ao vencedor do Prémio Maria José Nogueira Pinto é atribuído, anualmente, um valor de 10.000€ e a cada uma das menções honrosas um prémio pecuniário de 1.000€, com o propósito de apoiar e incentivar as instituições a continuar o seu trabalho, reconhecendo o seu impacto na comunidade e a sua natureza inovadora. 

Nos últimos sete anos, foram apresentadas mais de 660 candidaturas e distinguidos 30 projetos em diversas áreas de intervenção social em território nacional. O vencedor da 7.ª Edição foi o Projeto de Apoio Domiciliário à Demência (PADD), da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro. Este projeto tem como objetivo o diagnóstico, acompanhamento e monitorização dos vários casos de demência sinalizados na região, recorrendo a dispositivos de geolocalização para adiar a institucionalização dos doentes.

 O Júri do Prémio é presidido por Maria de Belém Roseira e constituído por mais seis elementos de reconhecido mérito, idoneidade e reputação: Anacoreta Correia, Clara Carneiro, Isabel Saraiva, Monsenhor Vítor Feytor Pinto, Jaime Nogueira Pinto e o Pedro Marques, em representação da MSD Portugal. 

Para consultar o regulamento do Prémio e a ficha de candidatura, visite o site.

 

 

Implante de uma válvula aórtica
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) acaba de realizar a primeira implantação de uma válvula aórtica através...

Para Marco Costa, cardiologista de intervenção que liderou a equipa multidisciplinar “finalmente foram aqui reunidas as condições para tratar os doentes com estenose aórtica na região centro”. O coordenador do laboratório de hemodinâmica do CHUC acrescentou “Esperamos assim dar resposta aos vários doentes que aguardam este tratamento e que, doravante, terão um acesso em proximidade a esta equipa que realizou mais um procedimento altamente diferenciado por cateterismo, o que possibilita uma rápida recuperação dos doentes”.

A técnica minimamente invasiva para implante de uma válvula aórtica foi introduzida em Portugal há mais de 10 anos e constitui, para alguns doentes, a única opção.

“O implante da válvula aórtica percutânea (VAP) é um procedimento minimamente invasivo, por cateter, que em diversos doentes tem vantagens em relação à cirurgia de peito aberto, constituindo nalguns a única opção uma vez que diminui os riscos relacionados com o tratamento. Esta técnica é considerada o grande avanço da cardiologia da última década”, refere Rui Campante Teles, coordenador do Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção (RNCI) da APIC.

Segundo os dados do RNCI, em 2019, foram realizados 746 VAP, o correspondente a uma média de 72 procedimentos por milhão de habitante, ainda inferior à maioria dos países europeus. Assim, em Portugal, estes procedimentos minimamente invasivos da válvula aórtica estão disponíveis nos 7 centros cardiológicos médico-cirúrgicos do Serviço Nacional de Saúde (Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, Hospital de São João, CHUC, Hospital de Santa Marta, Hospital de Santa Cruz, Hospital de Santa Maria e Hospital do Funchal) e em vários centros privados.

Para aumentar a consciencialização para a estenose aórtica, a APIC está a promover a campanha Corações de Amanhã. “Acreditamos que com esta iniciativa, que conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República, temos a oportunidade de unir esforços entre todos, que possam contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas acima dos 70 anos”, afirma João Brum Silveira, presidente da APIC.

 A estenose aórtica é uma doença que afeta cerca de 32 mil portugueses, sobretudo acima dos 70 anos, limitando as suas capacidades e qualidade de vida. Se não for detetada atempadamente, esta doença pode ter um desfecho fatal, uma vez que a válvula aórtica vai tornar-se cada vez mais estreita, impedido o fluxo sanguíneo para fora do coração.

Os sintomas são cansaço, dor no peito e desmaios.

Solidariedade Social Corporativa
A Blip, empresa que produz software à medida para web e mobile, assumiu como um dos objetivos de solidariedade social...

“A Blip foca-se no bem-estar dos seus colaboradores e valoriza o fator humano e o impacto positivo na sociedade como o centro das suas ações. A consciencialização para a saúde mental acabou por ser uma causa natural para nós, além de fazer sentido no âmbito da estratégia europeia do grupo ao qual pertencemos. A ENCONTRAR+SE fez naturalmente parte deste caminho”, adianta Ângelo Valente, Senior Employer Brand Manager da Blip.

Das ações pensadas para envolver os colaboradores, a Blip promoveu um Walking Month, em simultâneo em todos os escritórios da Europa, para incentivar as pessoas a andarem mais a pé. Cada participante foi chamado a contribuir com uma inscrição e o valor arrecadado reverteu para a ENCONTRAR+SE. Os cerca de 300 colaboradores foram também convidados a participar numa Garage Sale, em que cada pessoa pôde comprar material em desuso no escritório, sendo que a quantia paga revertia na totalidade para a causa. Outra das ações desenvolvidas foram um IT Auction, com venda de equipamento de hardware em leilão, e um Lunch & Learn, uma palestra sobre burnout dinamizada pela ENCONTRAR+SE.

“Ao longo do último ano, pensámos sempre na importância de envolver os nossos colaboradores em atividades que permitissem torná-los em agentes de mudança na sociedade e no meio onde se inserem. Acreditamos que conseguimos”, adianta Ângelo Valente.

A angariação de fundos permitiu à associação financiar projetos há muito desejados, tais como o arranque dos cuidados de saúde mental para crianças e jovens. “Os donativos contribuirão também para suportar os custos de funcionamento da Unidade Sócio Ocupacional ENCONTRAR+SE, ao possibilitar a recuperação de pessoas com problemas de saúde mental”, refere Filipa Palha, presidente da associação.

A saúde mental é um problema que afeta anualmente mais de 25% da população portuguesa.

 

 

Até 30 de abril
Estão abertas as candidaturas à Bolsa para Jovens Investigadores em Dor, uma iniciativa da Fundação Grünenthal, destinada a...

A Bolsa, no valor de 10 mil euros, será, este ano, atribuída a projetos de investigação básica. O prazo de apresentação das candidaturas decorre até ao dia 30 de abril.

Para efeitos de candidatura, a idade do investigador principal do projeto não poderá ultrapassar os 40 anos de idade (feitos até ao final do ano de candidatura), e deverá estar afiliado a uma universidade ou centro de investigação português. Os projetos serão avaliados tendo em conta critérios como as qualificações e o curriculum vitae do candidato; o âmbito do projeto; a originalidade da pergunta de investigação, incluindo a importância e possíveis repercussões científicas e sociais; e a qualidade do plano de investigação.

As candidaturas deverão ser enviadas por correio eletrónico para [email protected]. Os candidatos receberão uma mensagem de confirmação após receção das candidaturas por parte da Fundação Grünenthal e só serão consideradas válidas as candidaturas que recebem esta mensagem.

Os trabalhos submetidos serão avaliados por um júri composto por cinco elementos, nomeados pela Fundação Grünenthal.

Mais informações e acesso ao regulamento em http://www.fundaciongrunenthal.com/

 

Conselhos
As preocupações levantadas pela propagação do Covid-19 afetam, inevitavelmente, as viagens globais e
Zona de embarque de aeroporto

Se pretende continuar a viajar, a Globalis - agência de viagens e eventos corporativos - aconselha-o a apoiar-se numa agência de viagem para que esta o possa ajudar a superar qualquer adversidade que possa surgir.

Ao viajar com uma agência de viagens, tem nesse parceiro um interlocutor que o ajudará a resolver qualquer problema que possa surgir, uma vez que oferece alternativas para adiamentos e alterações e ajuda a garantir o conforto e a segurança em ocasiões extraordinárias. Além disso, outra das vantagens que as agências trazem nestas circunstâncias é o apoio na negociação com os fornecedores de forma a obter o reembolso da sua viagem, caso de facto não a consiga realizar.

No entanto, e uma vez que existem inúmeros países a salvo do Covid-19, pondere marcar a sua viagem para destinos alternativos e apoie-se na sua agência para:

1. Tentar perceber a veracidade e qualidade da informação que o rodeia – nestes casos existe uma tendência natural para exagerar a verdade, pelo que opte por entender qual o verdadeiro status da situação.

2. Ter um plano delineado com os sítios que deseja visitar.

3. Saber os contactos de emergência do país que vai visitar, bem como as moradas das embaixadas ou consulados.

4. Optar por um bom seguro de viagem – ninguém melhor que a agência para o informar das limitações para viagens em situações destas e para tratar da melhor opção de seguro.

5. Agendar a consulta do viajante, de preferência para 4 a 6 semanas antes de viajar.

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Diabetes e obesidade: quais os riscos em tempo de pandemia?

Cancro em tempo de Coronavírus

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Internamento
O Hospital de Faro, integrado no Centro Hospitalar e Universitário do Algarve, foi recentemente ativado para receber doentes...

O anuncio foi feito, pela Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, na conferência de imprensa onde foi apresentado o Plano Nacional de Preparação e Resposta à doença por novo coronavírus.

Na ocasião, Graça Freitas adiantou que, além do internamento, o Hospital de Faro está apto a realizar testes laboratoriais a casos suspeitos de infeção.

Além do Hospital de Faro, estão preparados para receber doentes os hospitais de Santa Maria, Curry Cabral e Dona Estefânia (Lisboa), de São João e Santo António (Porto), Pedro Hispano (Matosinhos), de Braga, Guarda e Coimbra (incluindo o hospital pediátrico).

A epidemia de Covid-19 foi detetada na em dezembro, na China, e desde então foram infetadas mais de 110 mil pessoas, mas a maioria já recuperou.

Quem suspeitar estar infetado ou tiver sintomas, que incluem febre, dores no corpo e cansaço, deve contactar o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24), através do número 808 24 24 24 para ser direcionado pelos profissionais de saúde. «Não se dirija aos serviços de urgência», apela a Direção-Geral da Saúde (DGS).

 

 

 

Pais e educadores
A disseminação do Coronavírus é o tema do momento em Portugal, especialmente após a confirmação do 4
Educadora e crianças sentadas no chão

O que é o Coronavírus?

O Coronavirus, também conhecido como COVID-19, é um novo vírus, de origem asiática, que pode causar sintomas como febre, dificuldade respiratória e dores no corpo muito semelhantes aos da gripe.

Mas todo este pânico para uma simples gripe?

A resposta é não! O COVID-19 é como um primo bem mais forte da gripe, ambos, na verdade, vêm da mesma família, que inclui muitos outros vírus, mais ou menos conhecidos. O problema é que o COVID-19 nunca tinha aparecido antes, e permaneceu desconhecido até Dezembro do ano passado, quando surgiu oficialmente pela primeira vez na China.

De forma simples e direta: pode-se dizer que é um vírus desconhecido e não há uma vacina e que, por isto, é importante a prevenção!

Quais são os sintomas do COVID-19?

Este vírus tem sintomas bastante variados, mas como já tínhamos dito, são muito semelhantes aos da gripe. Os mais comuns são: tosse, febre (acima de 37º), dificuldade respiratória e insuficiência renal. Outros possíveis sintomas: dores no corpo, congestionamento nasal, inflamação na garganta e diarreia.

Como saber se é apenas uma gripe ou o vírus COVID-19?

Para ter certeza da identidade do vírus, é necessário procurar atendimento médico e realizar um exame específico, ou seja, uma análise da infecção da garganta. O teste detecta o agente infeccioso pela carga genética do paciente a partir de amostras de vias aéreas ou de catarro.

É contagioso? Quais as formas de transmissão?

Embora as investigações sobre as formas de contágio ainda estejam em andamento, por enquanto podemos dizer que o vírus CODIV-19 é contagioso. O vírus pode ser transmitido pelo ar, por contacto e por superfícies não higienizadas.

  • Pelo ar: por saliva, catarro e gotículas expelidas pela boca (espirro, tosse e fala).
  • Por contacto: beijo, aperto de mão e abraço.
  • Superfícies não higienizadas: celulares, maçanetas, corrimões, botões, teclados e apoios de transportes públicos.

Por exemplo, se uma pessoa infectada toca num objecto, e depois eu toco nele também, tenho de ter cuidado para não coçar os olhos, o nariz ou colocar os dedos na boca sem primeiro lavar as mãos.

O CODIV-19 é assim tão perigoso?

Apenas 1 em cada 6 pessoas fica gravemente doente e desenvolve dificuldades respiratórias a longo prazo. As pessoas com maior risco de complicações são os idosos e aqueles com condições de saúde instáveis. Por razões de segurança, no entanto, é sempre preferível que procure cuidados médicos logo que se sinta indisposto.

Importante: lembre-se sempre de manter a calma e confiar apenas nos conselhos médicos!

Como proteger-se do vírus?

Respeitar as regras de higiene é muito importante.

A prevenção começa com a lavagem das mãos. É bom lavar várias vezes ao dia, especialmente quando se chega a casa. Esfregue as mãos com sabão e lave com água morna durante pelo menos 30 segundos (pode usar uma ampulheta ou um cronómetro para ajudar!) esfregue por fora e por dentro, sem esquecer o espaço entre os dedos!

Quando tossir ou espirrar, coloque sempre as mãos na frente da boca e lave-as imediatamente antes de tocar em qualquer objeto ou pessoa.

Higienização de forma lúdica!

  1. Teste da tinta guache com olhos vendados

Lavar a mão correctamente - com água e sabão, lavar os punhos, palmas, dorso, a parte entre os dedos, e esfregar as unhas e as pontas dos dedos - é uma das medidas mais eficazes para combater a doença.

Um bom jogo para explicar às crianças quanto tempo e esforço devem ser dedicados a esta tarefa é usar tinta guache para ser removida na lavagem.

A brincadeira é feita com os olhos da criança vendados, de modo que a criança perceba se a limpeza foi eficaz - quando ela pensar que acabou, ela deve tirar a venda e ver o resultado.

  1. Lave as mãos enquanto canta Parabéns

Uma maneira de mostrar o tempo necessário para lavar as mãos é cantar ''Parabéns a você'' duas vezes seguidas. A criança deve ser orientada a limpar o espaço entre os dedos, bem como a esfregar o dorso e o pulso.

Na escola, é importante secar as mãos com toalha de papel descartável e, se a torneira não for automática, utilizar um papel para fechá-la.

  1. Prova da beterrada

Quem assoar o nariz com um lenço de papel deve lavar as mãos depois em seguida. Para provar a necessidade disso para aos pequenos, faça o teste da beterraba!

Mas o que é isto?

Quando a criança pegar a beterraba com um lenço, as mãos também ficarão vermelhas - o que mostra que o líquido (e, portanto, o vírus que ela pode estar carregando) alcança facilmente às suas mãos.

Mas acima de tudo…

Uma das coisas mais importantes a fazer nestes casos é manter a calma. Diga ao seu filho que não vale a pena ficar chateado, implicar com os outros ou adotar comportamentos desrespeitosos. Higiene e compreensão são prioridades!

Não procure os responsáveis, porque não há um culpado específico. Temos visto nas últimas semanas episódios de preconceito e intolerância contra os asiáticos, porque pessoas mal informadas os culpam pela disseminação do vírus, o que não é verdade.

A falta geral de informação leva ao pânico coletivo e à raiva infundada.

O conhecimento é o primeiro passo para proteger-se!

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Direção-Geral da Saúde
A Diretora-Geral da Saúde afirmou no inicio da semana, em conferência de imprensa, que as medidas de contenção da propagação do...

Segundo Graça Freitas, a situação em Portugal “está relativamente controlada”, uma vez que o país “não tem tido uma explosão de casos positivos” de infeção, pelo que “a contenção está a funcionar”.

Apesar disso, a Diretora-Geral da Saúde frisou que o país tem de estar preparado para enfrentar “todos os cenários”, sublinhando que “o padrão de disseminação da doença” Covid-19, causada pelo novo coronavírus, “é diferente em diferentes países”.

Plano Nacional de Contingência

Graças Freitas reiterou que as medidas de contenção da propagação do novo coronavírus vão ser adotadas proporcionalmente ao risco de infeção e exemplificou que, caso haja um agravamento da situação epidemiológica em Portugal, poderá ser necessário “suspender a atividade clínica não urgente” para libertar mais camas de internamento hospitalar e mais médicos e enfermeiros para cuidarem de doentes infetados com o Covid-19.

Segundo d Diretora-Geral da Saúde, o Plano Nacional de Contingência para a Covid-19 estipula que os recursos, como hospitais e laboratórios, e as “reservas estratégicas” de medicamentos e equipamentos de proteção individual sejam adaptados à medida que “a doença evolui, por fases”.

Neste contexto, considerou 5 de março (quinta-feira passada) como a “data adequada para abertura de concurso” para compra de material de proteção individual, sublinhando que a aquisição de novos equipamentos vai sendo feita em função da disponibilidade de ‘stock’ dos fornecedores.

 

 

Dia Mundial do Sono
“O sono é um processo complexo em que ocorrem múltiplas funções que são benéficas para corpo e mente. A capacidade de memória,...

Quando o sono falha a saúde diminui, diminuindo, igualmente, a qualidade de vida. Desta forma, é fundamental estar atento aos sintomas da patologia respiratória do sono procurando ajuda quando necessário. Afirma a médica pneumologista Sílvia Correia: “a apneia do sono leva a um sono de má qualidade com dificuldade em alcançar o sono profundo, daí ser muitas vezes referido pelo doente como um sono não reparador, com a sensação de acordar ainda mais cansado de manhã. Durante o dia pode haver queixas de perda de memória, diminuição da concentração, irritabilidade ou fadiga. A sonolência durante o dia afeta o desempenho e qualidade de vida e pode implicar risco de saúde”.

De acordo com um questionário realizado online pela SPP e Sociedade Portuguesa de Medicina do Trabalho (SPMT) e que abrangeu uma amostra de 643 portugueses com idade igual ou superior a 25 anos, 46% dos portugueses com idade igual ou superior a 25 anos dormem menos de 6 horas por dia, 21% dizem que demoram mais de 30 minutos para adormecer, 32% consideram ter um mau sono e 40% reportam dificuldade em manter-se acordados durante a condução e outras atividades diárias. Perante estes resultados, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia tem atuado no alerta para os riscos das noites mal dormidas e para os maus hábitos de sono.

Dormir num quarto confortável, com temperatura adequada e sem luz ou ruído, evitar a exposição a luz azul proveniente de telemóveis, tablets ou computadores antes de dormir, evitar bebidas estimulantes ou alcoólicas ou refeições pesadas à noite, manter hábitos de vida saudáveis com uma alimentação equilibrada e a prática de exercício físico regular são algumas das recomendações para uma boa higiene do sono. Estas indicações são fundamentais para um sono de qualidade, tendo, com isto, implicações na qualidade de vida dos indivíduos. 

“Melhor sono, melhor vida, melhor planeta” é o mote, a nível mundial, para o Dia Mundial do Sono - que se assinala no dia 13 de março - e ao qual a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) se associa. Este repto pretende destacar o lugar fundamental que o sono tem enquanto um pilar da saúde, permitindo uma melhor tomada de decisão e compreensão cognitiva até em grandes problemas, como os do nosso planeta.

Criado pela World Sleep Society, o Dia Mundial do Sono é assinalado anualmente juntando médicos, investigadores e pacientes num trabalho conjunto de sensibilização para a importância do sono e o seu impacto na saúde.

 

Médica esclarece
Não há evidências de que a menopausa possa influenciar o funcionamento da tiroide, no entanto, algun
Mulher de cabelos brancos com óculos de sol

“Sabe-se que, quando a glândula tiroideia funciona mal, o funcionamento dos outros órgãos pode também não ser normal”, começa por explicar Maria João Oliveira, endocrinologista e membro do Conselho Científico da ADTI – Associação das Doenças da Tiroide. 

A este nível, tanto o hipertiroidismo como o hipotiroidismo – as duas disfunções da tiroide mais frequentes – podem conduzir a alterações importantes da função ovárica na mulher afetando, inclusive, a sua fertilidade. “Isto tanto acontece no hipotiroidismo como no hipertiroidismo, porque os ovários necessitam de uma concentração certa de hormonas da tiroide no sangue (T4 e T3) para funcionarem a um ritmo normal”, revela a especialista. Como consequência, a mulher pode apresentar dificuldade em engravidar ou deixar de menstruar.

Por outro lado, e tendo em conta que a incidência do hipotiroidismo, em particular, aumenta com a idade, sendo mais frequente após a menopausa, pode levar a pensar que existe alguma relação entre estas entidades clínicas. No entanto, tal como explica Maria João Oliveira, isto acontece “sem que haja propriamente uma influência direta do défice de estradiol que caracteriza esta fase da vida da mulher”.

Outro aspeto a ter em conta é que como os sintomas do hipotiroidismo são inespecíficos e insidiosos podem confundir-se com a sintomatologia típica da entrada na menopausa. “À medida que o corpo começa a funcionar a um ritmo mais lento surge o cansaço, maior sensibilidade ao frio, queda do cabelo, pele seca, aumento de peso, edemas, fraqueza muscular, obstipação, depressão e esquecimento fácil, amenorreia”, exemplifica a especialista chamando a atenção para a importância de procurar o médico de forma a obter o diagnóstico correto. “Sendo as doenças da tiroide mais frequentes na mulher e a incidência do hipotiroidismo aumentar com a idade, especialmente após os 50 anos, além da vigilância clínica, todas as mulheres nesta idade devem fazer análises à função da tiroide”, afirma.

Hipertiroidismo e Hipotiroidismo: as duas disfunções mais frequentes na mulher

De acordo com a endocrinologista Maria João Oliveira, pensa-se que as mulheres têm um ambiente hormonal mais propício ao aparecimento de doenças na tiroide. Destas, as disfunções mais comuns são o hipertiroidismo e o hipotiroidismo.

“O hipertiroidismo acontece quando a glândula tiroide produz hormonas em quantidades excessivas. Com um excesso de T3 e T4 o organismo está «acelerado». Esta situação deve ser rapidamente tratada pois pode causar «exaustão» em alguns órgãos, nomeadamente no coração”, explica a especialista.

Esta disfunção surge, habitualmente, de forma súbita e, como sublinha Maria João Oliveira, “com uma clínica exuberante” onde se incluem alterações de humor, irritabilidade, agitação, perda inexplicada de peso, tremores, suores, intolerância ao calor, palpitações, diarreia, irregularidades menstruais e, em alguns casos, aumento do volume cervical, também conhecido por bócio.

A principal causa do hipertiroidismo é a doença autoimune da tiroide, designada de Doença de Graves. “Nesta doença podem aparecer alterações oculares, como edema das pálpebras (olhos inchados) e proeminência dos globos oculares, a oftalmopatia de Graves”, revela a especialista adiantando que neste quadro também podem surgir nódulos na tiroide “que autonomamente produzem excesso de hormonas tiroideias”.

Uma vez que esta disfunção pode ser muito grave, o tratamento é complexo e deve ser feito um acompanhamento periódico por um médico especialista.

O seu tratamento consista na toma oral de um anti-tiroideu de síntese. No entanto, numa grande maioria de casos (cerca de 70%), “o tratamento oral não resolve definitivamente a produção excessiva de hormonas da tiroide e é necessário fazer um tratamento com iodo radioativo (Iodo 131) ou tratamento cirúrgico com remoção total ou quase total da glândula tiroideia”.

Quanto ao hipotiroidismo, este ocorre quando há uma produção insuficiente de hormonas da tiroide. Os sintomas instalam-se de forma gradual e insidiosa e podem incluir, como já referimos, cansaço, pele seca, queda e cabelo quebradiço, ligeiro aumento de peso, intolerância ao frio, irritabilidade, esquecimento, depressão, irregularidades menstruais e mesmo infertilidade.

“A causa mais frequente de hipotiroidismo em Portugal, assim como em outros países da Europa em que há uma ingestão razoável de iodo, é a doença autoimune da tiroide – Tiroidite de Hashimoto ou Tiroidite autoimune crónica”, revela a endocrinologista.

No que diz respeito ao seu tratamento, este faz-se com a toma da hormona tiroideia T4. “O hipotiroidismo não se pode curar e habitualmente o seu tratamento é para toda a vida. Contudo, em praticamente todos os pacientes consegue-se controlar por completo e ao restaurar os níveis das hormonas da tiroide no organismo este recomeça a funcionar de uma forma normal”, explica a médica.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
A terapia celular é, atualmente, considerada uma das possíveis alternativas a adotar para o tratamento da Doença Pulmonar...

Os autores do estudo em questão colocaram a hipótese de que as MSC do tecido do cordão umbilical seriam as mais adequadas para controlar a DPOC, por serem mais jovens, com maior potencial proliferativo e com maior capacidade imunomoduladora, comparativamente às MSC da medula óssea e do tecido adiposo.

De forma a testar esta hipótese, conduziram um ensaio clínico com 20 doentes com DPOC de alto risco, com idades compreendidas entre os 40 e os 80 anos, aos quais foram administrados, por via intravenosa, células do tecido do cordão umbilical. Todos os participantes toleraram bem o tratamento, sem efeitos adversos significativos. Seis meses após o tratamento, os doentes tinham melhorado significativamente no que diz respeito à severidade da dispneia (falta de ar), ao número de exacerbações (que passou de uma média de duas para zero) e ao impacto da doença no seu bem‑estar e atividades quotidianas. Segundo os autores, estas melhorias poderão ter-se devido ao efeito anti‑inflamatório das MSC, já documentado noutros estudos. Outro resultado interessante deste estudo foi o facto de os doentes em estado mais grave terem sido os que evidenciaram melhorias mais marcadas após o tratamento.

Segundo Bruna Moreira, Investigadora do Departamento de I&D da Crioestaminal, “os resultados deste estudo indicam que a terapia com células estaminais do tecido do cordão umbilical pode vir a constituir uma importante arma no combate à DPOC, com capacidade para promover melhorias mesmo nos casos mais graves”.

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica caracteriza-se pela obstrução das vias aéreas e surge, geralmente, como consequência de hábitos tabágicos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 65 milhões de pessoas vivem, atualmente, com DPOC moderada a grave. A eficácia das abordagens terapêuticas é limitada, estimando-se que, em 2020, a DPOC venha a ser a terceira principal causa de morte a nível mundial. É, perante este cenário, fundamental reforçar as estratégias preventivas e terapêuticas disponíveis para o combate a esta doença.

 

 

 

Medidas
A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou ontem o Plano de Contingência para preparar a resposta e minimizar o impacto de uma...

Trata-se de uma ferramenta estratégica de preparação e resposta a uma potencial epidemia pelo vírus SARS-CoV-2. Este Plano tem como referencial as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, sendo o documento de referência nacional no que respeita ao planeamento da resposta a COVID-19.

No âmbito da Doença pelo novo Coronavírus 2019 (COVID-19), o documento descreve as orientações estratégicas necessárias ao setor da Saúde face a esta ameaça em Saúde Pública.

Para este efeito, foram desenhados níveis de alerta e reposta para Portugal, integrando evidência técnica e científica, nacional e internacional. A fase de resposta inclui três níveis e seis subníveis, de acordo com a avaliação de risco para COVID-19 e o seu impacto para Portugal

As medidas enunciadas no Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença pelo novo Coronavírus (COVID-19) carecem do acompanhamento, para sua aplicação, de Orientações Técnicas específicas, a serem progressivamente atualizadas, de acordo com a evolução epidemiológica de COVID-19, e sempre que necessário.

A instituição responsável por este Plano é a DGS, que, em estreita articulação com as Administrações Regionais de Saúde (ARS) e as Regiões Autónomas (RA), acompanha o processo de atualização dos planos de contingência em todo o país, incluindo nos pontos de entrada, por forma a assegurar coesão nas respostas em saúde pública.

De acordo com a DGS, devido à “dinâmica do contexto epidemiológico e a incerteza científica quanto às características deste vírus e por forma a adequar e flexibilizar a resposta, proceder-se-á à revisão e atualização deste Plano, sempre que tal se mostre necessário”, lê-se no documento.

 

 

Exposição
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC), com o apoio do Centro Hospitalar do Porto – Hospital de Santo...

“Acreditamos que ao aumentar a consciencialização sobre as doenças valvulares cardíacas estaremos a garantir que os doentes estão mais informados e capacitados para identificar sintomas (cansaço, dor no peito e desmaios) e recorrer ao profissional de saúde (médico de família ou cardiologista), o que irá permitir o diagnóstico e tratamento atempado e adequado”, explica Rui Campante Teles, Cardiologista de Intervenção e Coordenador da campanha Corações de Amanhã.

Esta campanha é uma iniciativa da APIC que pretende aumentar o conhecimento e compreensão sobre a doença valvular cardíaca, promovendo o seu diagnóstico e tratamento atempado. A estenose aórtica e a insuficiência mitral são as principais doenças valvulares cardíacas.

A estenose aórtica é uma doença que afeta mais de 30 mil portugueses, maioritariamente pessoas acima dos 70 anos, limitando as suas capacidades e qualidade de vida. A aorta é a principal artéria do nosso corpo que transporta sangue para fora do coração. Quando o sangue sai do coração flui da válvula aórtica para a artéria aorta. A válvula aórtica tem como função evitar que o sangue bombeado pelo coração volte para trás. Na presença de estenose, a válvula aórtica não abre completamente, vai ficando cada vez mais estreita e isso impede o fluxo sanguíneo para fora do coração. Se não for detetada atempadamente esta doença pode ter um desfecho letal.

A insuficiência mitral é a segunda doença valvular mais comum, em todo o mundo, e antecipa-se que a sua prevalência aumente nos próximos anos, com o envelhecimento da população. É mais comum em homens e aumenta com a idade. Carateriza-se por um refluxo de sangue pela válvula mitral. À medida que o ventrículo esquerdo bombeia o sangue para a aorta, um pouco de sangue retorna para trás em direção à aurícula esquerda, aumentando o volume de sangue e pressão nesse local. Este aumento da pressão arterial na aurícula esquerda aumenta a pressão do sangue nas veias dos pulmões. Será bombeado menos sangue para a circulação e os pulmões ficam como que encharcados em sangue e isto gera a falta de ar e o cansaço.

 

Chamadas não emergentes/urgentes
Os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) transferiram no ano de...

Com o objetivo de proporcionar a melhoria da qualidade de atendimento, através da otimização dos recursos existentes no Serviço Nacional de Saúde, e garantir a acessibilidade do(a) utente ao organismo mais competente para prestar o serviço pretendido em cada momento, o INEM transfere para o Centro de acontacto do SNS24 um conjunto de chamadas classificadas como não emergentes/urgentes.

Este procedimento permite que todas as chamadas tenham o acompanhamento devido e, de igual forma, concentrar os recursos do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) nas situações efetivamente graves.

Para permitir que os recursos sejam alocados onde são necessários é fundamental a colaboração de todos os que contactam o INEM através do Número Europeu de Emergência -112, respondendo a todas as questões que são colocadas pelos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar (TEPH) do CODU.

O que é?
Atinge cerca de 2% dos doentes diagnosticados com Diabetes tipo 2, mas ao contrário desta, que resul
Cara de homem com barba

A diabetes tipo LADA – do inglês Latent Autoimmune Diabetes in Adults – é uma forma de diabetes autoimune de progressão lenta que, tal como a diabetes tipo 1, se caracteriza pela presença de níveis inadequados ou insuficientes de insulina em resultado da destruição das células Beta (as células responsáveis pela produção de insulina no nosso corpo).

No entanto, ao contrário do que acontece na Diabetes tipo 1, que leva à necessidade de administração de insulina desde o início do diagnóstico, este tipo pouco conhecido e, muitas vezes, mal diagnosticado da doença pode ser controlado com recurso a terapêutica oral durante vários meses ou até anos.

Por outro lado, enquanto a Diabetes tipo 1 tem início ainda na infância ou durante a adolescência, a Diabetes tipo LADA atinge o adulto jovem, entre os 25 e os 40 anos de idade. E mais: habitualmente estes doentes não apresentam fatores de risco como hipertensão arterial ou sobrepeso.

Graças a estas particularidades, admite-se que muitos doentes possam ser diagnosticados com Diabetes tipo 2 erradamente, sobretudo nos casos em que há história familiar da doença ou de obesidade, ainda que estes possam ser magros e fisicamente ativos.

Tendo em conta estes aspecto, parece não haver ainda um consenso quanto à sua classificação: é que, se para alguns especialistas este tipo de diabetes não é um tipo autónomo da doença, mas sim um subtipo da diabetes tipo 1, sendo designada, muitas vezes, de diabetes tipo 1.5; para outros a LADA ocorre em continuidade ficando entre a diabetes tipo 1 e tipo 2, uma vez que partilha características genéticas de ambos os tipos.

Como é feito o seu diagnóstico?

Admitindo que mais de 50% das pessoas diagnosticadas com diabetes tipo 2 não relacionada com obesidade podem ter LADA, o seu diagnóstico carece de uma investigação mais profunda, nomeadamente, na pesquisa de determinados anticorpos, como é o caso dos anticorpos anti glutamato descarboxílase (GADA).

A diabetes autoimune latente em adultos pode ser controlada, inicialmente, com alguns cuidados alimentares – sabe-se, por exemplo, que estes doentes beneficiam de uma restrição calórica -, prática de exercício físico e, em alguns casos, com medicamentos orais. No entanto, à medida que o organismo perde a sua capacidade de produzir insulina, será necessário recorrer à reposição desta hormona.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
Os portugueses estão preocupados com o coronavírus e admitem alterar os seus hábitos. Ao todo, 79,6% pensam em trabalhar a...

Os dados são de um estudo realizado pela multidados.com - the research agency - em parceria com a Guess What, que quis ainda saber qual o nível de conhecimento dos cidadãos nacionais sobre este tema. Da totalidade dos inquiridos, 87,5% consideram-se esclarecidos sobre o tema, com uma percentagem ainda maior a afirmar conhecer os sintomas (92,1%). No entanto, apenas 27% identificam o cansaço como sintoma e só 24,3% o fazem em relação às dores musculares.

Ligar para a Linha de Saúde 24 é o comportamento que 71,8% dizem seguir em caso de suspeita de infeção, com 61,3% a assumir o isolamento. Ainda assim, um em cada cinco (20,5%) admitem recorrer ao hospital, com 19,9% a falar no uso de máscaras, ambas desaconselhadas pelos especialistas.

Apesar do volume de notícias sobre o tema, 52,6% dos inquiridos não se sentem alarmados, estando a maioria (70,4%) confiante nas informações prestadas pelas autoridades de saúde.

O estudo foi realizado por via dos métodos CATI (Telefónico) E CAWI (online) a uma base de dados de utilizadores registados na plataforma da multidados.com. Foram recolhidas e validadas 1000 respostas entre os dias 2 e 8 de março.

 

Alerta especialista
O glaucoma, uma doença crónica e progressiva que afeta cerca de 200 mil portugueses e que é assintomática até fases muito...

“Não havendo cura para o glaucoma, o tratamento deve ser dirigido à prevenção da sua progressão”, reforça o oftalmologista Flávio Alves, Coordenador do Grupo Português de Glaucoma da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia. “A única forma comprovadamente eficaz de atrasar a progressão do glaucoma consiste na diminuição da pressão intraocular.”

O especialista refere que, no caso de existirem fatores de risco, a consulta com um oftalmologista deve ser o mais precoce possível”. Na ausência destes ou de qualquer suspeita da doença, “é aconselhável, a partir dos 40 anos, uma visita anual ou de dois em dois anos”.

Definido “como uma doença do nervo ótico (neuropatia ótica) progressiva, com alterações estruturais características, nomeadamente a diminuição da espessura da camada de fibras nervosas da retina (que dão origem ao nervo ótico), o aumento da escavação da cabeça do nervo ótico e perdas no campo visual que podem evoluir para a cegueira”.  São vários os tipos de glaucoma, “que se pode classificar quanto à sua causa em primário (sem causa identificada) ou secundário (com causa identificada) e quanto ao estado do ângulo que se forma entre a íris e a córnea (local por onde é feita a drenagem do humor aquoso, o líquido que preenche a parte anterior do olho) em de ângulo aberto ou fechado”.

Mas independentemente de cada um, “sem tratamento, a maioria dos glaucomas leva à perda progressiva e irreversível da visão”.

Em Portugal, o tipo de glaucoma mais frequente é o glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA), “geralmente assintomático até fases muito avançadas da sua evolução, o que acontece porque na maior parte dos casos a perda de visão ocorre inicialmente na periferia do campo visual, de forma lenta, gradual e assimétrica em ambos os olhos, o que faz com que os doentes com os dois olhos abertos não se apercebam de qualquer alteração da sua função visual”, refere o médico.

Para além dos fatores oculares, como a hipertensão ocular ou uma miopia elevada, há outros fatores de risco associados ao glaucoma, como fatores demográficos. De acordo com o especialista, a raça negra apresenta uma prevalência maior de glaucoma, que aumenta também com o envelhecimento, sobretudo a partir da 5ª década de vida, assim como a existência de um familiar direto com a doença, “que representa um aumento do risco”.

Prevenir infeções
Numa altura em que muito se fala da importância de manter uma boa higiene das mãos, mostramos-lhe os
Mãe ajuda filha a lavar as mãos

Sabia que lavar as mãos é a forma mais básica, barata e eficiente de controlar infeções? Não é por acaso que todos os anos este tema é assinalado mundialmente, com o intuito de alertar para os riscos de transmissão de infeções. A verdade é que, as nossas mãos estão sempre em contacto com superfícies repletas de microrganismos que nem sempre são inofensivos. Por isso, e porque o melhor remédio é a prevenção, deve fazer da higiene das mãos uma prioridade.

Quando lavar as mãos?

Para se manter livre de riscos deve lavar as mãos sempre antes e após as refeições e/ou de manusear os alimentos; depois de usar a casa de banho; depois de tossir, espirrar ou assoar o nariz; depois de mexer em resíduos, fazer festas a animais de estimação ou apanhar os seus dejetos e depois de mudar fraldas.

Além disso tome nota: a correta higienização das mãos deve demorar entre 40 e 60 segundos. Ou seja, o tempo que demora a cantar “parabéns a você” duas vezes seguidas. Pelo menos é o que diz a Organização Mundial de Saúde.

Como lavar corretamente as mãos

Para fazer uma limpeza correta das mãos, deve utilizar água corrente, sabão ou sabonete líquido. A espuma auxilia na remoção da gordura corporal, eliminando mais microrganismos. As bactérias que podem estar no local são retiradas por ação mecânica, isso significa que é preciso realizar alguns movimentos de fricção. Siga os exemplos:

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