Covid-19
Há quatro farmácias encerradas por se terem registado casos de infeção por COVID-19 em membros das suas equipas. Duas farmácias...

“A rede de farmácias oferece sempre aos cidadãos alternativas de proximidade, mas estes casos reforçam a necessidade das medidas de proteção das equipas que têm sido tomadas pelas farmácias”, refere Nuno Flora, Secretário-Geral da ANF.

A ANF apela aos cidadãos com sintomas suspeitos de COVID-19 que contactem primeiro a linha SNS24.

Todas as pessoas devem também planear as suas visitas às farmácias antes de saírem de casa.

Devem elaborar a lista dos medicamentos que pretendem, organizar as receitas em papel e preparar as mensagens de telemóvel com as receitas eletrónicas.

Sempre que possível, devem contactar previamente a sua farmácia pelo respetivo telefone ou e-mail.

Na farmácia, devem respeitar a distância de segurança para os postos de atendimento e outros doentes, seguindo sempre as indicações dos farmacêuticos. “Os portugueses têm sido de um grande civismo e assim deve continuar a ser, para garantirmos que a rede de farmácias continua em funcionamento pleno em todo o território”, apela Nuno Flora.

 

 

Apelo
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) precisa urgentemente de luvas e máscaras para poder continuar a...

“Apesar de termos reduzido significativamente o número de visitas presenciais, é necessário apoiar todos os dias pessoas que nos chegam com situações de urgência. Não conseguimos adquirir máscaras e luvas. O nosso stock está a acabar! Para que estas pessoas não tenham de ir para serviços de urgência, precisamos de ajuda!”. O apelo é de José Manuel Boavida, presidente da APDP.

A APDP tem disponibilidade para fazer a recolha deste material em qualquer local do país ou pode recebê-lo na sua sede (Rua Rodrigo da Fonseca, 1, 1250-189 Lisboa), com hora marcada. Caso tenha a possibilidade de fazer uma doação deste tipo de material, contacte a associação através do email gabinete.cidadao@apdp.pt .

 

 

Diagnóstico
O teste agora disponibilizado, e que é compatível com vários modelos e marcas de sistemas de extração e amplificação existentes...

A bioMérieux, empresa líder em soluções de diagnóstico in vitro para melhorar a saúde pública, acaba de lançar um para a deteção do vírus SARS-CoV-2, que causa a doença COVID-19. Trata-se de uma ferramenta desenvolvida especificamente para detetar a presença deste vírus, seguindo os alvos recomendados (gen N, gen E e gen RdRp) pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC). 

Este teste é compatível com vários modelos e marcas de sistemas de extração e amplificação, permitindo detetar secções específicas do genoma do novo coronavírus.

“Os alvos específicos do novo teste permitem obter uma maior fiabilidade do resultado, já que são evitados os falsos negativos no caso de existir uma mutação do vírus”, explicou Eleonora Bunsow, Medical Advisor da bioMérieux Iberia. “Trata-se de um dispositivo compatível com diferentes tecnologias tanto na extração como na própria PCR”, acrescentou.

O teste agora lançado conta com um sistema de verificação (controlo celular) que permite controlar e assegurar a correta recolha da amostra. “Isto permite-nos verificar que a amostra foi corretamente recolhida, conferindo grande fiabilidade ao diagnóstico”, explica.

Com este novo teste é possível realizar análises a cerca de 100 amostras em simultâneo, e obter um resultado nas 4 horas seguintes.

 

 

Coronavírus
Qualquer pessoa pode ser infetada com o novo coronavírus.
Homem de cabelo grisalho com máscara de oxigénio

De um modo geral, as doenças crónicas provocam um maior desgaste do sistema imunitário que fragilizado terá mais dificuldade em realizar o seu papel de defesa do organismo. Em grande parte, a medicação que estes doentes têm de tomar é responsável por esta fragilidade deixando-os mais suscetíveis ao ataque de agentes infeciosos, como o novo coronavírus.

Assim, ao contrário do que poderia pensar, não são só os mais idosos que estão em risco. Saiba que doenças como a diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, cancro e até as doenças neurológicas podem contribuir para o agravamento de um quadro de infeção pode coronavírus. Eis porquê:

Diabetes e hipertensão

Diabetes e hipertensão, por exemplo, contribuem para o “enfraquecimento” dos neutrófilos, o tipo de glóbulo branco que existe em maior número no nosso corpo e que está na linha da frente na defesa do organismo contra agentes agressores, como bactérias e vírus.

Ora quando enfraquecidos, deixam de conseguir eliminar estes agentes agressores permitindo que os quadros de infeção se agravem ou se espalhem.

Deste modo, quanto mais mal controladas estiverem estas doenças, pior funcionam os neutrófilos o que deixa o organismo mais vulnerável aos vírus e bactérias. No caso do coronavírus, este terá tendência para se disseminar e atingir órgãos, como os pulmões, onde se aloja e espalha, provocando uma pneumonia.

Cancro e doenças cardiovasculares

Os tratamentos oncológicos geralmente enfraquecem o sistema imunitário, mesmo muito tempo depois de os tumores desaparecem, o que torna este grupo de doentes mais suscetíveis ao Covid-19 e de desenvolver complicações. Como aliás, explica a Sociedade Portuguesa de Oncologia, acontece com outras infeções.

A novidade é que como este vírus é recente ainda não se sabe ao certo como e porquê atinge com maior gravidade algumas pessoas, por isso o melhor mesmo é prevenir e evitar o contágio.

Em declarações prestadas à SIC Notícias, Ana Raimundo, presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia, afirmou que “este maior risco de complicações obriga os doentes e seus familiares a cumprirem de forma ainda mais rigorosa os protocolos de proteção e de diminuição de contactos com outras pessoas".

No que diz respeito às doenças cardiovasculares, a American Heart Association explica que, quando pulmões são afetados pelo novo coronavírus, um coração já doente precisa trabalhar ainda mais para bombear sangue oxigenado por todo o corpo.

Um estudo publicado em março na revista Springer Nature, que analisou 150 pacientes com covid-19 em Wuhan, demonstrou que "casos com doenças cardiovasculares têm um risco significativamente maior de morte ao contrair o novo coronavírus".

No entanto, a Associação Americana de Cardiologia afirma que os efeitos específicos da covid-19 no sistema cardiovascular ainda não são claros.

O que se sabe é que as doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão aumentam os níveis de uma substância no corpo conhecida como enzima conversora da angiotensina, que atua no sistema de controlo da pressão arterial.

Alguns estudos apontam que o novo coronavírus é capaz de se ligar às células por meio desta enzima, especialmente no pulmão, e gerar uma maior agressão aos tecidos do corpo, aumentando assim o risco de se desenvolver uma síndrome pulmonar grave.

Doenças Respiratórias Crónicas

Os doentes respiratórios crónicos à partida já apresentam uma saúde pulmonar mais debilitada, o que faz com que, em caso de agressão do novo agente, possam surgir infeções secundárias.

Por outro lado, alguns especialistas também afirmam que infeções respiratórias, como a provocada pelo novo coronavírus, podem desencadear e agravar sintomas de doença já instalada, como é o caso da asma ou doença pulmonar obstrutiva crónica.

A este respeito a Sociedade Portuguesa de Pneumologia aconselha quem está preocupado com o novo vírus a manter a doença sob controlo, seguindo as recomendações do seu médico. Na página da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, pode obter mais informações sobre este tema.

Problemas neurológicos e Demência

De acordo com os especialistas também as pessoas que sofrem de demência ou que sofrem de outro problema neurológico podem desenvolver complicações por causa do novo coronavírus.

Segundo a informação divulgada, sabe-se que este vírus leva à produção de uma grande quantidade de secreção respiratória. Os doentes com demência e outros problemas neurológicos podem não perceber ou conseguir livrar-se dessas secreções que inevitavelmente acabam por ser aspiradas para o pulmão, levando consigo inúmeras bactérias.  

Idosos têm imunidade mais baixa

A combinação da covid-19 com doenças crónicas em idosos é ainda mais grave porque, a partir dos 60 anos, o sistema imunitário tende a se deteriorar, um fenómeno chamado “imunossenescência”, o que prejudica ainda mais a resposta do organismo a vírus e bactérias.

Isso significa que o sistema imunitário pode reagir não só de forma insuficiente e não conseguir combater o invasor, como ter uma resposta exagerada quanto ao agente agressor.

O que acontece é que, quando enfraquecido, o sistema imunitário pode não conseguir modular a resposta, dando origem uma inflamação descontrolada que favorece a desorganização do microambiente pulmonar. Deste modo, mesmo as bactérias que ali vivem em harmonia com o organismo, diante da inflamação, podem proliferar produzindo um quadro infecioso mais difícil de debelar. Além disso, as células do sistema imunitário que deveriam apenas matar as células infetadas acabam por atingir também as sãs, provocando mais lesões.

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O impacto da pandemia Covid-19 na Pessoa

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Iniciativa
Portugal, bem como outros países da Europa, está com muita dificuldade em aceder a equipamento de proteção individual (EPI),...

O objetivo deste grupo é atingir 200 mil euros para poder entregar 20 mil máscaras FFPP2, 5 mil viseiras, 50 mil máscaras comuns (não cirúrgicas) aos profissionais de saúde, numa encomenda proveniente do continente asiático.

Até à data a SOS.COVID19 já conseguiu angariar 40 mil euros, através de uma campanha de crowndfunding lançada há cerca de dois dias junto dos portugueses, pelo que já pode assegurar a entrega de 3 467 máscaras FFPP2, 3 466 viseiras e 9 630 máscaras não cirúrgicas entregues aos Hospitais de S. João, de Sta. Maria e Garcia de Horta, com cujos responsáveis as organizadoras da SOS.COVID19 estão concertadas.

Como refere Mariana Roque do Vale, uma das promotoras da iniciativa, “Não podíamos ficar insensíveis à situação da falta de material de proteção individual dos nossos profissionais de saúde. Já assistimos às situações de Itália e Espanha e queríamos, no que pudéssemos apoiar o SNS na luta contra o COVID19. É importante assegurar que todos os valores angariados são destinados, exclusivamente, para a compra destes produtos e que as contas poderão ser devidamente analisadas por quem de direito. Com o SOS.COVID19 nasceu um movimento solidário que, a partir de um pequeno grupo de pessoas, hoje já é apoiado monetariamente por centenas de portugueses e algumas empresas.”

Para Nuno Marques, Diretor Clínico do Hospital Garcia de Horta “Esta pandemia colocou o país e, mormente, o Sistema Nacional de Saúde em ambiente de luta contra um vírus altamente contagioso e, nalguns casos, mortal. E, em cenários de grande adversidade, todos os apoios são fundamentais e o material de proteção é essencial para que os profissionais de saúde não fiquem infetados e possam continuar a salvar vidas. Nesse sentido, esta é uma iniciativa muito bem-vinda.”

António Sarmento, Diretor de Infeciologia do Hospital de São João do Porto, disse: "Na situação atual todos compreendem a importância da ajuda de todos os Cidadãos. Os equipamentos de proteção individual são fundamentais para que aqueles que tratam os doentes não adoeçam, podendo continuar a trabalhar e protegendo os doentes de que estão a cuidar".

Se quiser contribuir para esta iniciativa consulta a página de donativos https://www.gofundme.com/url_shortener/u/xq57p6 ou a página do grupo no facebook ou instagram.

Covid-19
Os doentes com bronquite ou asma estão entre os grupos mais vulneráveis a complicações da doença Covid-19, causada pelo novo...

Assim, e face às inúmeras preocupações e dúvidas que os doentes respiratórios têm manifestado em relação à COVID-19, perante o cenário atual de rápida disseminação da doença, e sendo este grupo considerado de risco, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia reforça algumas recomendações que devem ser seguidas por estes doentes:

  • Lavar as mãos com água e sabão durante 20 segundos, várias vezes por dia, nomeadamente, sempre que se sai do trabalho e chega a casa;
  • Se não puder lavar as mãos, usar solução alcoólica (pelo menos 60% álcool) para fazer higiene das mesmas;
  • Evitar tocar na face para que o vírus não passe das mãos para a boca ou nariz;
  • Cobrir a boca e nariz com um lenço descartável sempre que se tosse ou espirra e encorajar as pessoas à volta a fazer o mesmo;
  • Tossir para a prega do cotovelo;
  • Fazer higiene das mãos após espirrar ou tossir;
  • Distanciamento social 1 a 2 metros, evitando aperto de mão, abraços e beijos;
  • Tocar o mínimo possível com as mãos em espaços públicos;
  • Evitar aglomerações de pessoas, nomeadamente nas horas de ponta e de maior afluência de supermercados;
  • Trabalhar a partir de casa, se possível;
  • Ter armazenado medicação crónica, nomeadamente inaladores de manutenção – os que faz diariamente e os de SOS;
  • Combinar com empresa de cuidados respiratórios para ter óculos nasais, máscaras de ventilação não invasiva, filtros suplentes e abastecimento de oxigenoterapia;
  • Seguir as orientações da Direção Geral de saúde www.dgs.pt relativamente à necessidade de isolamento domiciliário consoante a fase da pandemia e que são atualizadas diariamente.

A Sociedade adianta ainda que “nos casos em que se reúnem os sintomas do novo coronavírus – tosse seca, febre, dificuldade respiratória, dores no corpo, mal-estar e cefaleias – e se, a isto, se associar o facto de ter regressado de uma área afetada ou ter tido contacto próximo com um doente infetado deve ligar para a linha SNS24 (808 24 24 24)”.

Com o objetivo de esclarecer a população sobre esta doença, prestando informação rigorosa, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia promoveu, no passado dia 12 de março, o webinar “COVID-19 - Onde estamos, para onde vamos?”, que contou com a participação de Filipe Froes, coordenador da Comissão de Trabalho de Infeciologia Respiratória da SPP e António Morais, presidente da SPP. Para assistir basta seguir o link www.youtube.com/watch?v=sTLGCNXWUCI&feature=youtu.be

Angariação de fundos
Com o objetivo de ajudar a adquirir equipamento médico como máscaras, luvas e fatos de proteção para serem doados a centros...

Esta campanha de angariação de fundos, STOP COVID-19, é um movimento criado pela fintech GoParity, e da qual a SIBS é parceira desde o seu arranque. Trata-se de um dos primeiros projetos já em desenvolvimento e lançado no âmbito do tech4COVID19, uma iniciativa que junta atualmente 120 empresas tecnológicas e mais de 2.000 empreendedores no combate ao novo coronavírus (COVID-19).

“É objetivo da SIBS contribuir também de forma válida e sustentada para a criação de um ecossistema de trabalho para combater o novo coronavírus (COVID-19)”, afirma Gonçalo Amaro, Diretor de Digital & e-commerce da SIBS, acrescentando: “Estamos numa fase preliminar, em que o nosso contributo para já é disponibilizar o MB WAY, o serviço de pagamentos móveis com mais utilizadores em Portugal, para angariação de fundos que permitam comprar material hospitalar em falta. Estamos a avaliar ainda a possibilidade de alargar a nossa contribuição nesta iniciativa, disponibilizando o know-how e a tecnologia SIBS por esta causa”.

Para que os utilizadores possam contribuir de uma forma mais cómoda e segura, a SIBS está a disponibilizar a realização de transferências através do MB WAY, para o número de telemóvel 912 712 367, sem limite de valor e sem limite no número de transferências recebidas. As condições comerciais das transferências imediatas via MB WAY são definidas pelos bancos emissores e estas transferências podem ser realizadas via App Bancária, nos bancos com esta funcionalidade já ativa, ou via App MB WAY.

A SIBS relembra ainda que o recurso a métodos de pagamentos digitais, como é o caso do MB WAY, representa uma solução muito eficiente no momento atual, cumprindo as recomendações das autoridades de saúde para a realização de pagamentos em condições de segurança, em particular quando comparado com pagamentos com dinheiro físico (notas e moedas).

 

Diagnóstico
Segundo a Direção-Geral da Saúde, a prioridade na realização de testes de despiste de Covid-19 mantém-se para pessoas...

A possibilidade de se passarem a realizar testes em massa na população portuguesa, como aliás já acontece noutros países, foi hoje admitida pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, durante a conferência de imprensa diária realizada em Lisboa. A responsável chegou mesmo a afirmar que essa é uma estratégia que as autoridades têm “em mente”.

No entanto, ressalvou que é preciso ter em conta as condições de mercado, percebendo se há os materiais necessários disponíveis para alargar os testes de forma generalizada, e se aquilo que se está a aprender com outros países aconselha a essa prática.

Para já, frisou Graça Freitas, a prioridade mantém-se nas pessoas sintomáticas. “Sempre fará o teste aquele que mais necessite. Se pudermos alargar, alargaremos”, desde que haja evidências de que uma triagem mais alargada tenha resultados.

 

Covid-19
A nova medida, anunciada pela DGS, determina que quem apresentar sintomas ligeiros ou moderados a ser seguido em casa.

A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, explicou em conferência de imprensa, que a maior parte das pessoas deve ligar para o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24), através do número 808 24 24 24, de modo a ser seguida no seu domicílio.

Quanto a este novo modelo de atendimento, a Diretora-Geral da Saúde explicou ainda que os doentes vão ser acompanhados pelos seus médicos de família, enfermeiros ou outros profissionais de saúde.

Graça Freitas aproveito a ocasião para informar que dos 785 doentes com Covid-19 em Portugal, 89 estão internados, o que corresponde a 15% dos doentes.

Até agora Portugal registou três vítimas mortais do novo coronavírus. A terceira morte, de acordo com a DGS, ocorreu na região Centro. As duas primeiras mortes tinham sido registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo.

 

Covid-19
Com o objetivo de apresentar numa plataforma única todas as informações relevantes sobre as medidas de prevenção e contenção do...

A plataforma agora apresentada pretende ser um guia prático para apoiar cidadãos, famílias e empresas no combate aos efeitos causados pelo COVID-19, dando-lhes a conhecer todos os apoios disponibilizados, bem como a documentação necessária – nomeadamente os formulários que devem preencher – para a efetivação dos seus direitos.

Esta iniciativa permite disponibilizar um novo site e um conjunto de ferramentas tecnológicas – em parceria com quatro das principais empresas do setor (AWS, CISCO, Google e Microsoft) e operadores de telecomunicações (Altice, NOS, Vodafone e APRITEL) – que possibilitam a operacionalização do regime de teletrabalho. É também providenciado um conjunto de tutoriais de boas práticas para a sua utilização.

Assim, cidadãos, escolas, serviços públicos e empresas poderão ter os instrumentos necessários para prosseguir as suas atividades da forma mais eficiente possível tendo em conta a excecionalidade do momento que atravessamos.

Nesta plataforma, o utilizador pode também ficar a conhecer a melhor forma de recorrer aos serviços públicos sem ter de se deslocar.

O site covid19estamoson.gov.pt/ apresenta ainda as medidas excecionais adotadas pelo Governo em cada área governativa e responde, de uma forma clara, simples e direta, às dúvidas que as mesmas possam suscitar. Estão também disponíveis para consulta a legislação especificamente aprovada, as diferentes comunicações do Governo nesta matéria e o mapa que regista a evolução epidemiológica do país.

Outra das novidades trazidas pelo novo site é uma secção de perguntas e respostas (FAQ), que será atualizada de forma periódica, com perguntas recolhidas pelos voluntários da VOST Portugal nas redes sociais e respondidas pelas autoridades de Saúde competentes, nomeadamente Direção-Geral da Saúde (DGS), SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.

Além destas informações, é disponibilizada a lista completa, consolidada e fidedigna dos contactos de emergência e de apoio criados pelos diversos serviços públicos no âmbito do combate a esta pandemia.

 

 

 

Balanço
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) avança que já enviou mais de 9,3 milhões de mensagens SMS com...

De acordo com a ANEPC, os 9,3 milhões de mensagens enviadas para telemóveis foram recebidas por cidadãos que estavam em Portugal continental, incluindo 276 mil enviadas em inglês para cidadãos estrangeiros ou imigrantes.

Na mensagem enviada a Proteção Civil deixou de forma concisa o essencial sobre prevenção:  “COVID19: Lave mãos com frequência. Evite contacto social. Previna contágio. Siga recomendações oficiais”.

 

Pandemia
O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) anunciou ontem a criação de um Serviço de Urgência específico para doentes com...

Em nota enviada à imprensa, o HDFF explica que “está a preparar uma urgência destinada à Covid-19, que ficará à entrada do hospital, onde será feita uma pré-triagem dos doentes com dificuldade respiratória que possam eventualmente estar infetados com o vírus”.

“Até estar concluída esta área, os utentes com sintomas devem dirigir-se ao espaço provisório para o efeito, contíguo ao Serviço de Urgência e devidamente identificado com placa Urgência Respiratória Aguda”, informa a unidade hospitalar.

A nova Urgência irá funcionar em quatro módulos pré-fabricados, que já estão a ser instalados. Estes irão ligar ao edifício da unidade de saúde e deverão estar concluídos até ao final da semana.

Na nota, o HDFF afirma que estão internados os seus dois primeiros “casos positivos” de doentes infetados com o novo coronavírus. São dois homens, de 63 e 77 anos, residentes na “área de influência” do hospital, que abrange os concelhos da Figueira da Foz e Montemor-o-Velho e parte dos municípios de Mira, Cantanhede e Soure, todos no distrito de Coimbra, e uma área do concelho de Pombal, no distrito de Leiria. “Os doentes encontram-se internados neste hospital em enfermaria dedicada ao seu tratamento”.

Em comunicado, o conselho de administração desta unidade hospitalar apela à “compreensão” da população numa fase que considera “particularmente crítica” e pede a todos os seus utentes “que continuem a cumprir as boas práticas de higiene pessoal e dos espaços físicos”.

Reafirma que, em caso de necessidade, antes de recorrerem a uma unidade de saúde, os potenciais infetados com coronavírus devem recorrer à linha SNS24, por telefone ou e-mail, e agradece e enaltece “o empenho” dos profissionais de saúde.

 

Iniciativa
No dia 23 de março, entre as 11h00 e as 23h00, artistas das mais diversas áreas dão o seu testemunho online através da rede...

Depois do Covid-19 ter sido decretado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma pandemia e em Portugal, tal como na restante Europa, estar a registar-se um aumento do número de casos confirmados de dia para dia, motivo pelo qual foi declarado o Estado de Emergência no país o que implica uma quarentena obrigatória por parte de todos os portugueses.

O LIVE STREAMING SOLIDÁRIO “CONVIDA 19 – TODOS POR UMA CAUSA” promovido pela Cruz de Malta Portugal “, junta vários artistas, desde a área da música, magia, humor, leitura, pintura, gastronomia entre outras, com atuações ou performances de aproximadamente 30 minutos cada um, em livestreaming, através da página de Facebook @Convida19.

Bárbara Tinoco, No Maka, Luís de Matos, José Luís Peixoto, Filipe Gonçalves, Mónica Sintra, Pedro Gonçalves, O Martim, André Henriques, Pedro Górgia e Tiago Aldeia, Hugo Makarov, Chef Chakall, Chef Hugo Nascimento, Catarina Miranda e Sofia Novais de Paula, Alexandre Silva, Diogo Faro, Miguel Lambertini e Catarina e António Raminhos são algumas das personalidade que se juntaram a esta causa.

As atuações, de meia hora cada, vão decorrer entre as 11h00 e as 23h00 do próximo dia 23 de março.  

“Esta ação de responsabilidade social assumida por todos os portugueses tem como objetivo angariar fundos para a Cruz de Malta Portugal adquirir um Hospital de Campanha que está equipado com 200 camas e iluminação no valor de 400.000 mil euros, a ser montado num dos Hospitais de primeira ou segunda linha do nosso país, que mais necessite destes equipamentos para o combate ao Covid-19. Este Hospital de Campanha vai igualmente servir para dar apoio à triagem de doentes.

Numa altura em que por imposição do Governo e Direção Geral a Saúde a quarentena é obrigatória, precisamos de não entrar em pânico e pensar em atividades que sejam úteis e nos ajudem a ultrapassar a situação que vivemos atualmente, para isso precisamos da colaboração de todos vós.” – conclui D. Manuel Linda, Capelão Nacional da Cruz de Malta e Bispo do Porto.

Os donativos são realizados diretamente para a Conta Solidária da Cruz de Malta indicada na página de Facebook do Projeto https://www.facebook.com/convida19 e podem ser feitos a partir do dia de hoje e até 29 de março até ao final deste mês. O valor angariado será divulgado na respetiva página no final da ação e doado à Cruz de Malta Portugal para a aquisição de um Hospital de Campanha. No caso da Cruz de Malta Portugal não conseguir angariar o valor total esperado, será feita a aquisição na mesma de um Hospital de Campanha com módulos mais reduzidos, dentro do que o valor angariado permita.

A ação de angariação de fundos é devidamente reconhecida pela Cruz de Malta Portugal, com a entrega do respetivo recibo de donativo aos participantes que assim o solicitem. A Instituição já se encontra em contacto com entidades públicas para perceber onde poderá existir mais necessidades para a colocação deste Hospital de Campanha.

Doenças raras e medicamentos órfãos
Atualmente, estão identificadas cerca de oito mil doenças raras.
Criança triste agarrada a peluche

Por definição, as doenças raras são aquelas que afetam um pequeno número de pessoas quando comparado com a população em geral. Na europa, por exemplo, está estabelecido que uma doença é considerada rara quando afeta 1 em 2.000 pessoas. Até hoje, já foram identificadas cerca de 8.000 destas patologias, muito embora se admita que regularmente sejam descritos novos casos na literatura médica. Dada a sua complexidade e a falta de conhecimento sobre as mesmas, nem sempre é possível encontrar uma resposta adequada para o seu tratamento. De acordo com Joaquim Marques, coordenador do Grupo de Trabalho das Doenças Raras e Medicamentos Órfãos da P-Bio (Associação Portuguesa de Bioindústrias), o caminho até ao diagnóstico é longo e, em alguns casos, pode levar entre dois a três anos a lá chegar. Já o desenvolvimento de um novo medicamento pode, “em média, demorar entre 10 e 14 anos”.

“Cerca de 2/3 das doenças raras manifestam-se em idade pediátrica, correspondendo, muitas delas, a patologias complexas, multissistémicas e com largo espectro de gravidade clínica”, começa por explicar o especialista. “Coletivamente, este grupo é responsável por 35% das mortes no primeiro ano de vida em países desenvolvidos”, acrescenta reforçando que para se chegar a um diagnóstico “é crítico aceder” a diversos dados, como história familiar, história natural da doença, problemas neonatais, entre outros. Por outro lado, diz ser “fundamental que haja formação pré-graduada adequada” que prepare os médicos para condições tão complexas.  No entanto, e tendo em conta que esta área foi deixada de lado durante muitos anos, há um défice de conhecimentos médicos e científicos que ainda vai deixando muitos doentes sem resposta.

Quanto ao desenvolvimento de novos medicamentos, este é, por regra, um processo moroso e que deve obedecer a determinados critérios. De acordo com Joaquim Marques, este processo inicia-se com uma fase de desenvolvimento pré-clínico, “com descoberta da entidade molecular”, formulação do medicamento e que se completa com a elaboração de estudos farmacológicos e toxicológicos.

A fase seguinte, do desenvolvimento clínico propriamente dito, encontra-se dividida em quatro etapas: a Fase I, em que se recorre a voluntários saudáveis para verificação de segurança e tolerância do novo medicamento; a Fase II que consiste na avaliação da sua eficácia e na qual são definidas as doses do tratamento; a Fase III onde se avalia novamente a eficácia e a segurança do fármaco desenvolvido e a Fase IV que culmina na aprovação, autorização de comercialização, definição do preço e produção. Por fim segue-se a Farmacovigilância para deteção, registo e avaliação das reações adversas.

No âmbito das doenças raras, são múltiplas as dificuldades que se atravessam no processo de desenvolvimento de novos medicamentos, conhecidos por medicamentos órfãos. Tal como explica Joaquim Marques, se por um lado a “heterogeneidade das doenças raras” torna muitas vezes impossível determinar a resposta a determinado medicamento – “o mesmo medicamento irá inevitavelmente resultar em graus variáveis de eficácia devido às diferentes mutações que estas doenças evidenciam, mesmo que os doentes sejam diagnosticados como tendo a mesma doenças” -, por outro lado o número limitado de doentes para as diversas doenças acaba por dificultar a realização de estudo pré-clínicos e, principalmente, clínicos.

E apesar dos vários incentivos ao seu desenvolvimento, como a “diminuição ou ausência do pagamento de taxas para aprovação dos medicamentos pelas entidades regulamentares ou a facilitação do acesso a financiamento e exclusividade de mercado durante 10 anos”, este é um processo bastante dispendioso.

Neste âmbito, a investigação já começa a ser feita por startups e espera-se que os custos associados à investigação e desenvolvimento possam vir a facilitar o acesso dos doentes a tratamentos inovadores 

Atualmente, os produtos biológicos mostram ser os mais promissores no campo da pesquisa biomédica. Joaquim Marques acredita mesmo que estes, ao darem acesso a novas tecnologias baseadas em terapêuticas biológicas – “como a terapia de substituição enzimática ou a terapia genética”, podem abrir novas portas, “num futuro próximo para o tratamento de doenças raras que não possuem terapêutica aprovada”.

Livro Branco das Doenças Raras e dos Medicamentos Órfãos apresenta toda a informação científica disponível sobre doenças raras em Portugal

Apresentado no final de fevereiro, o Livro Branco das Doenças Raras e dos Medicamentos Órfãos é o primeiro documento do género a compilar todo o conhecimento científico sobre a realidade portuguesa nesta área “de forma a ter uma fotografia da realidade” e onde são também apresentados “novos caminhos a trilhar num futuro próximo”.

Segundo o coordenador do Grupo de Trabalho das Doenças Raras e Medicamentos Órfãos da P-Bio (Associação Portuguesa de Bioindústrias), Joaquim Marques, “este é um livro de consulta e estudo que tem como destinatários os decisores, profissionais de saúde, doentes e a sociedade em geral”.

Este livro, que resultou de um esforço conjunto do Grupo de Trabalho das Doenças Raras da P-BIO e do Centro de Avaliação de Tecnologias de Saúde e Investigação do Medicamento AIBILI, contou com a participação de quinze especialistas e com a coordenação de Joaquim Marques da P-BIO e de Francisco Batel Marques, Professor da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra e Diretor do AIBILI.

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Profissionais estão em risco
É urgente a criação dos Centro Covid-19, separados dos hospitais e Centros de Saúde, para que seja possível continuar a ...

De acordo com o dirigente todos os dias surgem novas cadeias de transmissão ativas dentro dos hospitais e centros de saúde.  Uma realidade que diz ser “absolutamente drástica para o SNS, para as pessoas e para os profissionais de Saúde!”

Em comunicado, Ricardo Correia de Matos salienta que “é urgente a criação dos Centro Covid-19, separados dos hospitais e Centros de Saúde, para que seja possível continuar a receber, tratar e cuidar de pessoas com outras patologias, sem existir risco de contágio”

E vai mais longe sugerindo que “na área dos Hospitais de referência, deve ser isolado um edifício dedicado exclusivamente, ao diagnóstico e isolamento das pessoas suspeitas ou infetadas que ainda não necessitem de cuidados intensivos”.

“Precisamos de parar rapidamente a cadeia de contágio nos profissionais de saúde. Mais uma vez, todos os doentes com sintomatologia respiratória devem ser tratados como casos suspeitos. Sem o devido Equipamento de Proteção Individual, os profissionais de saúde não podem avançar!”, sublinha Ricardo Correia de Matos.

 

Falta de profissionais e medidas de proteção
As clínicas de diálise alertam para o elevado risco de contágio de COVID – 19 que não está a ser minimizado por falta de...

Em comunicado enviado à comunicação social a ANADIAL faz saber que os centros de diálises estão em risco e não pela falta de equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde, como faltam recursos humanos – médicos e enfermeiros – nestas unidades, quer “por suspensão, por parte de algumas administrações hospitalares, também sob pressão na atual emergência, e das autorizações de acumulação de funções públicas e privadas”.

De acordo com Jaime Tavares, presidente da Associação Nacional de Centros de Diálise (ANADIAL) é de extrema urgência a criação de “ uma bolsa de enfermeiros adstrita às clínicas de hemodiálise, reforçando os dois contingentes (hospitais do SNS e clínicas) e evitando a circulação destes profissionais”.

As clínicas de hemodiálise chama a atenção ainda para a falta de transporte individual dos doentes “deita por terra qualquer plano de mitigação de propagação do COVID – 19”, uma vez que o “transporte múltiplo propicia a criação de novas cadeias de contágio”.

“Estamos perante situações da maior gravidade e emergência, face à natureza dos cuidados de saúde prestados, literalmente vitais, de life saving, para os doentes insuficientes renais crónicos terminais, cuja média etária, em Portugal, ultrapassa os 70 anos”, afirma Jaime Tavares, apelando a uma resposta adequada por parte das autoridades de saúde.

 

 

 

 

 

 

 

Medida
As juntas médicas do Instituto de Proteção e Assistência na Doença (ADSE), que servem para verificação da doença dos...

Também no site da ADSE foi publicado um aviso aos beneficiários nesse sentido.

“As juntas médicas da ADSE estão suspensas, pelo período de 18 de março [hoje] a 18 de junho de 2020”, pode ler-se na página da ADSE.

O Instituto dá cumprimento ao despacho com data de 17 de março assinado pela Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, que determina “a suspensão de todas as juntas médicas, devido à necessidade de mobilização de todos os profissionais de saúde para a assistência no âmbito da Emergência de Saúde Pública relacionada com a epidemia de Covid-19”.

O despacho determina que a medida “poderá ser alterada em função da evolução epidemiológica da infeção”.

 

 

Covid-19
Se tiver de levar o seu animal de estimação ao veterinário fica a saber que, a partir de agora, pode ter de aguardar no...

À semelhança do que se passa em outras áreas da sociedade, também a medicina veterinária passa a obedecer a um conjunto de medidas de contingência a vigorar durante este período excecional. O consenso foi elaborado pela Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) e pela Associação Portuguesa de Médicos Veterinários Especializado em Animais de Companhia (APMVEAC)

Assim, de acordo com as “novas regras”, deve proceder a marcação prévia quer de consulta ou recolha de medicamentos e/ou alimentos.

No dia da consulta, é recomendado que os horários de marcação sejam respeitados, de modo a “reduzir o tempo de espera”. A partir de agora, a sala de espera passa a ser no exterior das instalações do Centro Veterinário e “deve ser respeitada a distância de segurança entre as pessoas”.

Ao entrar e sair do centro deve desinfetar a mãos com um “desinfetante de base alcoólica” que será disponibilizado no local.

Durante a consulta, para a qual só pode entrar um acompanhante, a Ordem faz sabem que pode “ser solicitada a espera no exterior enquanto o animal é consultado”.
No caso de ser portador de sintomas, o tutor deve “contatar previamente o Centro Veterinário para receber instruções específicas e não acompanhar os animais”.

“As visitas aos animais internados serão limitadas ou interditas conforme o critério do Diretor Clínico”, esclarece em comunicado.

 

Apoio
O Hospital de Aveiro lançou o repto e a Universidade de Aveiro (UA) respondeu de imediato, com a entrega de consumíveis...

“Respondemos positivamente a um repto do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) que pediu a cedência de alguns materiais de proteção. A comunidade da UA respondeu de imediato e continua a ajudar e a estar disponível para ajudar no que for necessário”, aponta Artur Silva, Vice-Reitor da UA para a área da investigação, que garante ainda “a UA tem contribuído com tudo o que tem e pode” para ajudar o Hospital de Aveiro face ao novo coronavírus.

Ao pedido de entrega de material de proteção para o corpo clínico do Hospital de Aveiro, a Academia respondeu com a entrega das batas, máscaras e luvas armazenadas nos Departamentos de Química, de Biologia, de Ambiente, na Escola Superior de Saúde da UA e ECOMARE, assim como em diversas Unidades de Investigação (CESAM, CICECO, LAQV_REQUIMTE-Aveiro).

A Academia fez também chegar ao Hospital cerca de 120 litros de desinfetante preparado na própria Universidade. E mais podem ser preparados e entregues, se assim precisarem os clínicos de Aveiro, na luta contra o COVID-19 – uma luta em que todos temos o dever cívico de ajudar.

 

 

 

ASAE esclarece
A crescente preocupação sobre o coronavírus (SARS-CoV-2) e a doença respiratória aguda a ele atribuí
Homem na cozinha a temperar salada

Contudo, e aplicando o princípio da precaução, o reforço das medidas de higiene e limpeza é altamente aconselhado porque as boas práticas reduzem claramente a concentração de vírus e diminuem eficazmente a probabilidade de contaminação.

De modo, a ajudar a dissipar as principais dúvidas sobre esta matéria, a ASAE, com a colaboração do seu Conselho Científico, presta esclarecimentos às três questões essenciais nesta matéria.

O que é o coronavírus e o que se sabe sobre a sua transmissão?

Os coronavírus são comuns e a vulgar constipação pertence a esse grupo. No entanto, o novo coronavírus (SARS-CoV-2), apesar de causar sintomas semelhantes aos da gripe, tem uma gravidade superior, dado que pode ter efeitos muito mais negativos para a saúde. Apesar de todos os aspetos dos mecanismos de transmissão deste vírus em concreto ainda não estarem completamente determinados e esclarecidos, é já muito o conhecimento existente para os vírus deste tipo. Assim, sabemos que para este e para os outros vírus que têm como alvo o sistema respiratório, a via fundamental de transmissão são as gotículas emitidas pelos infetados e depois inaladas pelos outros (infeção por contato direto), ou através de contato com objetos contaminados (infeção por contato indireto) essencialmente através das mãos (que em média são levadas à cara mais de 20 vezes por hora).

Existe probabilidade da sua transmissão através da comida?

Apesar da adaptação deste vírus aos humanos ser muito recente, existe já uma considerável produção científica num curto espaço de tempo. Tanto nesta como na investigação anterior sobre os outros coronavírus, não existe nenhum tipo de evidência sobre a possibilidade de infeções devido à ingestão de comida. Isto é verdadeiro, tanto em relação ao SARS-CoV como em relação ao chamado Síndrome Respiratório do Médio Oriente (MERS-CoV), como relativamente ao que se estudou sobre este coronavírus: não existe qualquer evidência sobre a contaminação através da ingestão da comida.

As possíveis explicações estarão relacionadas com a baixa estabilidade deste tipo de vírus no ambiente (ou seja, o período em que existe a probabilidade de contaminação ser curto) bem como o fato de ter que haver uma concentração relativamente alta para que a contaminação tenha viabilidade.

Mas o que se conhece, com segurança, é a comprovada eficiência dos procedimentos de limpeza das superfícies para a redução das populações de vírus e a eliminação da viabilidade de contaminação.

O que devemos fazer (profissionais e não profissionais) para prevenir a contaminação?

A este respeito, para evitar a propagação do novo coronavírus, a Direção-Geral da Saúde recomenda:

  • Evite tocar nos olhos, nariz ou boca com as mãos;
  • Limpar e desinfetar com frequência objetos e superfícies de contacto em sua casa e no seu local de trabalho e evitar partilhar comida ou objetos;
  • Quando espirrar ou tossir, tape o nariz e a boca com o braço ou com um lenço de papel que deverá ser colocado imediatamente no lixo;
  • Quando estiver com outras pessoas, proteja-se e mantenha uma distância de pelo menos 1metro.

Especificamente no que se refere à preparação, confeção e consumo de alimentos, devem reforçar-se as medidas de higiene que já antes da pandemia eram recomendadas:

  • Lavagem prolongada das mãos seguida de secagem apropriada evitando a contaminação cruzada (por exemplo fechar a torneira com uma toalha de papel ao invés da mão que a abriu enquanto suja);
  • Desinfeção apropriada das bancadas de trabalho e das mesas com produtos apropriados;
  • Evitar a contaminação entre comida crua e cozinhada;
  • Cozinhar e “empratar” a comida a temperaturas apropriadas e lavar adequadamente os alimentos crus;
  • Evitar partilhar comida ou objetos entre pessoas durante a sua preparação, confeção e Consumo.

Em resumo, não há evidência de que o novo tipo de coronavírus possa ser transmissível através da ingestão de comida, mas devem ser mantidas e reforçadas as medidas de prevenção de higiene pessoal e da cozinha seja em casa ou em contexto profissional.

*este é um conteúdo da ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
Mais informações na página: https://www.asae.gov.pt/

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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