Igualdade de direitos e não-discriminação
O Grupo Parlamentar do PAN - Pessoas-Animais-Pessoas deu hoje entrada de um projeto de lei que reconhece o direito ao...

forma muito expressiva o acesso aos seus produtos, discriminando pessoas que apresentam antecedentes clínicos da doença, que, desta forma, ficam impedidas ou colocadas sob condições de enorme desigualdade económica e social perante a necessidade de obter empréstimos, seguros ou fazer face a outras necessidades. Mesmo uma pessoa que tenha sofrido de cancro na infância, e que tenha ultrapassado com sucesso a doença, pode vir a deparar-se com situações discriminatórias na sua vida adulta.

Uma das situações mais importantes para os doentes e sobreviventes de cancro é, por conseguinte, poderem ver reconhecido o “Direito ao Esquecimento”, um instrumento de justiça e igualdade social fundamental para as pessoas sobreviventes de cancro.

No entender do PAN, o direito ao esquecimento é um direito essencial que tem de estar garantido na legislação portuguesa, de modo a evitar situações de discriminação e de injustiça social relativamente às pessoas que lutam contra o cancro ou que dele são sobreviventes. 

 

Dispositivo tem capacidade de Holter e de Polígrafo
Os alunos e docentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, do Instituto Politécnico de Castelo Branco, vão poder adquirir...

“A Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias é dotada de Laboratórios com equipamentos atuais para o melhor desenvolvimento e capacidade técnico-científica dos seus alunos. Ter equipamentos inovadores aumenta a possibilidade de preparar ainda melhor os estudantes, de acordo com as exigências atuais do mercado de trabalho. Quer os alunos, quer os docentes poderão, além de melhorar o ensino e a aprendizagem, desenvolver estudos de investigação nas áreas da Cardiologia e do Sono”, afirma Patrícia Coelho, subdiretora da escola.

Este dispositivo tem capacidade de Holter, para deteção de arritmias cardíacas, e de Polígrafo, para deteção de apneias respiratórias. A sua capacidade de diagnóstico simultâneo permite uma otimização de recursos, uma vez que é possível a realização de dois exames num único período de utilização; e ainda perceber a interação entre patologias do foro cardiológico, como, as arritmias cardíacas, e do foro respiratório/sono, como é o caso da síndrome de apneia do sono.

Existe uma forte relação entre as arritmias cardíacas, nomeadamente a fibrilação auricular (FA) e a apneia do sono, estimando-se que 62 por cento FA apresentam apneia obstrutiva do sono (SAOS). Uma abordagem combinada demonstrou melhorar significativamente a eficácia do tratamento da FA, pelo que todos os doentes com FA deveriam ser avaliados relativamente à existência de SAOS.

 

Teste Rápido do Coronavírus
O primeiro e único autoteste COVID-19 está disponível há uma semana nas farmácias portuguesas, mas já registou uma elevada...

Numa altura em que era previsível que Portugal seguisse os passos da Alemanha e Áustria no que toca a regimes excecionais para autotestes, a Biojam e a Pantest estabeleceram uma parceria de cooperação com vista a colocarem no mercado uma solução 100% nacional.

O Teste Rápido do Coronavírus Ag (N)(Fossas Nasais) de antigénio, produzido pela Pantest e distribuído pela Biojam, já pode ser adquirido nas farmácias portuguesas onde é disponibilizado com toda a informação sobre o produto, além da vantajosa apresentação em Kits individuais, vendidos em embalagens não manipuladas desde o fabricante até ao consumidor final, com toda a informação exigida pelas autoridades de saúde, de acordo com os requisitos europeus para este tipo de produtos, bem como das boas práticas de fabrico de dispositivos médicos.

Para facilitar o processo de diagnóstico, cada embalagem unitária do autoteste apresenta um QR Code que remete o consumidor para um vídeo explicativo e instruções muito claras e simples para que o teste seja facilmente utilizado por qualquer pessoa. Para segurança do consumidor as empresas responsáveis pelo teste disponibilizam um serviço de apoio prestado via WhatsApp, através do qual é possível colocar dúvidas, pedir apoio adicional e enviar fotos dos testes. Como explica Catarina Almeida, Diretora da Pantest “além da qualidade do próprio teste, uma das nossas preocupações é assegurar que o consumidor terá acesso a toda a informação, de modo a que o processo de autodiagnóstico seja realizado da forma mais correta e segura”. De venda livre, sem obrigatoriedade de receita médica, os autotestes poderão ser adquiridos por qualquer pessoa, desde que maior de 18 anos. Com um custo unitário que rondará os valores já praticados entre os grandes grossistas.

Com elevados níveis de fiabilidade, acima do desempenho mínimo que é estipulado para os autotestes pelas autoridades nacionais (sensibilidade superior ou igual a 80% e especificidade superior ou igual a 97%), o Teste Rápido do Coronavírus Ag (N)(Fossas Nasais) da Pantest apresenta valores na ordem dos 93,3% de sensibilidade e 99,2% de especificidade. Para Carlos Monteiro da Biojam “não há dúvida que os autotestes nasais produzidos pela Pantest apresentam elevados padrões de qualidade, garantindo ao consumidor uma solução de diagnóstico com níveis de precisão próximos de um teste PCR”.

Vacina da Pfizer
Uma mulher italiana recebeu, por engano, seis doses da vacina contra a novo coronavírus. Este erro obrigou-a a passar um dia em...

O caso ocorreu em Massa, no norte de Itália e a mulher em causa, uma jovem de 23 anos, trabalha como residente em Psicologia Clínica, tendo sido vacinada num dos grupos prioritários.

De acordo com a informação já divulgada, a jovem foi injetada com um frasco inteiro da vacina da Pfizer contra o Sars-Cov-2, que contém seis doses. Apercebendo-se do erro, os enfermeiros responsáveis pela vacinação explicaram-no e ela foi ao Serviço de Urgência de Massa, na região da Toscana. Ali permaneceu sob observação durante vinte e quatro horas e na segunda-feira recebeu alta.

De momento o doente está bem, "não foram registados efeitos secundários", mas os médicos vão continuar a observar a sua evolução para avaliar os efeitos no seu sistema imunitário depois de receber um excesso de antigénio na vacinação.

Esta overdose foi reportada à Administração Italiana de Medicamentos (IDA) e as autoridades sanitárias regionais abriram um inquérito para esclarecer o que aconteceu.

 

Situação Epidemiológica
Nas últimas 24 horas, registou-se mais uma morte associada à Covid-19 e mais 268 novos casos de infeção. Os internamentos...

Segundo o boletim divulgado, há uma morte a assinalar na região Norte, desde o último balanço. As restantes regiões do país, inclusive as regiões Autónomas da Madeira e Açores, não têm mortes a lamentar.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 268 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 84 novos casos e a região norte 88. Desde ontem foram diagnosticados mais 27 na região Centro, 12 no Alentejo e 15 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 16 infeções e nos Açores 26.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 257 doentes internados, menos 20 casos que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos contam com menos dois doentes internados. Atualmente, estão em UCI 71 pessoas.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 661 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 801.306 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 21.708 casos, menos 394 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 1.375 contactos, estando agora 19.699 pessoas em vigilância.

Webinar
Os enfermeiros e antigos alunos da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Joana Sá e Hugo Raimundo, intervêm,...

Joana Sá é enfermeira diretora do Comité Internacional da Cruz Vermelha (Genebra), onde trabalha desde 2011, desenvolvendo missões de cirurgia de guerra – passou pelo Paquistão, República Democrática do Congo, República Centro Africana, Palestina, Líbano, Iémen, Afeganistão, Coreia do Norte, Venezuela e Honduras. Antes, exerceu atividade no Serviço de Urgência do Centro Hospitalar de Coimbra – Hospital dos Covões (entre 2009 e 2013). Tendo começado a trabalhar no Hospital da Ordem Terceira (Lisboa), justamente no serviço de cirurgia, Joana Sá passou, ainda, pelo Hospital Fernando da Fonseca (Amadora), onde desempenhou funções no serviço de neurologia e, simultaneamente, pelo Hospital da Luz, no serviço de internamento médico-cirúrgico.

Licenciada em Enfermagem pela ESEnfC, pós-graduada em Enfermagem em Emergência Pré-Hospitalar (Escola de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias) e em Saúde Global (pela Universidade de Manchester, Reino Unido), frequenta, desde 2020, o mestrado em Saúde Internacional pelo Swiss Tropical Public Health Institute, em Basileia (Suíça).

Por sua vez, Hugo Alexandre Raimundo, licenciado e mestre em Enfermagem, com especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica, é enfermeiro diretor do Hospital da Luz Coimbra. Foi, anteriormente, adjunto da Direção de Enfermagem do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), gestor da qualidade e auditor interno de sistemas de gestão da qualidade na mesma instituição de saúde. Foi, também, consultor internacional de prevenção e controlo de infeção da Organização Mundial de Saúde (Genebra) e avaliador externo para a certificação de unidades de saúde (ACSA/Direção-Geral da Saúde).

O Conselho Internacional de Enfermeiros (ICN) definiu como tema de 2021 para a celebração do Dia Internacional do Enfermeiro a inscrição “Enfermeiros: Uma Voz para Liderar - Uma Visão para o Futuro dos Cuidados de Saúde”.

Através deste webinar, a ESEnfC dá voz a dois enfermeiros que se têm destacado pela inovação e pela diferença nos respetivos percursos profissionais, transformando a saúde e a vida das pessoas, bem como às suas perspetivas sobre os desafios futuros que a enfermagem enfrenta e os contributos que a profissão poderá oferecer para a saúde global.

O webinar “Construir o próprio percurso profissional” decorre, amanhã, às 15h00, sendo transmitido em direto, no Facebook e no YouTube da ESEnfC.

Dia 12 de maio
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) vai assinalar o Dia Internacional do Enfermeiro com uma exposição...

A exposição, que terá lugar pelas 10h, “tem um corpo principal que ficará no polo dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), com replicação fotográfica em expositores de acrílico e inauguração simultânea em todos os polos hospitalares que constituem o CHUC”.

Às 11h terá lugar a sessão solene da iniciativa contará com a visualização de um filme construído com imagens, relatos e vídeos enviados pelos enfermeiros do CHUC, “homenagem a todos os que completaram 35 anos a cuidar com entrega de placas comemorativas e um momento musical”.

De acordo com o comunicado, “a celebração do Dia Internacional do Enfermeiro nesta data, remete para o aniversário de Florence Nightingale, considerada a fundadora da enfermagem moderna”.

 

Resposta às necessidades da industria farmacêutica
O QCPharma, laboratório farmacêutico do ISQ, vai começar a dar resposta às necessidades da indústria farmacêutica, sendo o...

Os Sartans são utilizados para tratar doentes com hipertensão (pressão arterial elevada) e doentes com determinadas doenças cardíacas ou renais. Alguns destes medicamentos possuem uma estrutura cuja sintese pode levar à possivel formação de impurezas de Nitrosaminas, classificadas como provavelmente carcinogéneas para o ser humano (substâncias que podem causar cancro). Em conformidade com regulamentos / comité de Medicamentos de Uso Humano da Agência Europeia do Medicamento, a indústria farmaceutica tem que avaliar o risco da presença de nitrosaminas em Sartans e realizar testes adequados.

A aposta no crescimento do QCPharma permite, assim, começar a disponibilizar ensaios analíticos e a oferecer ao mercado um serviço global, tornando-o num laboratório “ONE-STOP-SHOP”, único em Portugal.

A pensar no futuro e na criação de valor para os seus clientes, o QCPharma aposta no crescimento sustentado e de qualidade, enquadrado nos mais elevados padrões de exigência da indústria farmacêutica e de entidades regulamentares como o FDA - Food and Drug Administration (entidade reguladora americana) e o INFARMED - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, sendo reconhecido pelas mesmas.

“Os clientes do QCPharma, em virtude do contínuo aumento de exigência de controlo de qualidade das autoridades de saúde, precisam da introdução de novas metodologias de análise. No QCPharma pretendemos responder sempre a esses novos desafios e por isso investimos em dar serviço nessas novas metodologias, permitindo que os nossos clientes possam responder rapidamente e eficientemente às novas exigências. O nosso objetivo final é proporcionar aos nossos clientes soluções para os desafios que eles enfrentam”, esclarece Manuel Lourenço, diretor geral ISQ QCPFarma.

O laboratório tem apoiado as empresas e organizações no contexto farmacêutico e diferencia-se por oferecer resultados credíveis e resposta célere.

O QCPharma está vocacionado para o controlo de qualidade a produtos farmacêuticos e presta serviços no âmbito de desenvolvimento analítico, validação de métodos, transferência analítica, validação de métodos de limpeza, análises químicas de controlo de qualidade em rotina e ensaios de estabilidade. Presta ainda serviços de acordo com os princípios e Guidelines de Boas Práticas de Fabrico (GMP), isto é, de acordo com um conjunto de regras estabelecidas que definem procedimentos de trabalho.

Com a missão de desenvolver e fornecer soluções de sucesso para a indústria farmacêutica e prestar serviços de controlo da qualidade a medicamentos de uso humano, medicamentos experimentais e substâncias activas, o QCPHarma tem o compromisso de entregar soluções à medida, inovadoras e de qualidade, satisfazendo os requisitos e as expectativas dos clientes, proporcionando-lhes uma melhoria estratégica e operacional.

Tratamentos minimamente invasivos são a primeira opção
A definição abdominal é uma técnica de lipoescultura que pretende destacar e definir a musculatura abdominal de modo a permitir...

Christopher Johnsson, da Clínica da Beloura, em Sintra, explica que “a gordura produz hormonas como a leptina que, em algumas situações, é responsável pelo aumento de apetite, o que pode gerar mais acumulação de gordura. Eliminando essa gordura localizada através da definição abdominal, retira-se a influência hormonal, o que contribui para a perda de peso. Na Alemanha, por exemplo, a lipoescultura é indicada como parte do tratamento de pacientes com obesidade precisamente pela promoção da perda da influência hormonal”.

Já existem em Portugal vários tratamentos minimamente invasivos que promovem uma maior definição abdominal, sem recurso a cirurgia e com um resultado praticamente sem cicatrizes. Em Portugal, há um tratamento minimamente invasivo que promove a definição abdominal através da tecnologia RFAL (lipoaspiração assistida por radiofrequência), que recorre à radiofrequência bipolar por via de um manípulo com uma cânula muito fina que entra na camada subcutânea. De dentro para fora, os tecidos internos são aquecidos a temperaturas que chegam aos 70ºC, levando à retração da pele e à estimulação do colagénio.


Antes e Depois do tratamento minimanente invasivo

“O Bodytite tem-se mostrado como uma ferramenta disponível ao cirurgião para dar o resultado que os pacientes procuram, obtendo resultados na tensão e firmeza da pele ao induzir a produção de colagénio, efeito que se pode observar até quase um ano após a intervenção. Além disso, é um procedimento mais seguro para os pacientes”, explica Christopher Johnsson.

Após o tratamento, a recuperação é de cerca de uma semana, sendo recomendado o uso de cinta elástica por cerca de dois meses, a ingestão de líquidos e sessões de drenagem linfática, enquanto se retoma a vida diária normal. Tendo em conta que se trata de uma intervenção minimamente invasiva, as cicatrizes são mínimas, colocadas preferencialmente em locais pouco visíveis. Os resultados do tratamento são definitivos, sempre que o paciente cuida da sua alimentação e mantém o peso controlado.

Este tratamento também é também indicado para pacientes que cuidam da alimentação e praticam exercício físico, mas que ainda assim têm gorduras localizadas e um leve grau de flacidez cutânea.

Principais desafios no diagnóstico e tratamento
A complexidade da doença e o estigma associado constam entre os principais desafios no que diz respe

De acordo com o psiquiatra das Clínicas Leite, João Cardoso, “a esquizofrenia é um síndrome complexo, que afeta o comportamento e a capacidade cognitiva dos doentes. Hoje sabemos que se deve a alterações do neurodesenvolvimento, em que participam causas genéticas e ambientais”. O consumo de canabinóides, stress, migração (“risco é maior na primeira e segunda geração”), meio socioeconómico baixo, fatores pré e perinatais, crescer e viver em meio urbano são apontados, pelo especialista, como alguns dos fatores que podem condicionar o seu desenvolvimento, embora admita que “ainda não se pode afirmar que exista um motivo em concreto que leve ao aparecimento da doença”.

Com apresentação inicial entre os 16 e os 30 anos, a esquizofrenia tende a desenvolver-se mais precocemente entre os jovens do sexo masculino – “ainda na adolescência início da idade adulta” – ao passo que, entre as mulheres, tem início mais perto dos 30. Como explica o psiquiatra, as principais manifestações clínicas desta síndrome podem dividir-se em três grandes grupos:

  • Sintomas positivos (aquilo que surgiu com a doença): as alucinações, as ideias delirantes e a alteração da organização do pensamento, aquilo que se denomina sintomas psicóticos. Normalmente são os sintomas que preocupam mais quem rodeia as pessoas com esquizofrenia, porque podem ser acompanhados (nem sempre) de agitação e que podem levar o doente a colocar-se em perigo. No entanto tendem a remitir ou a tornar-se residuais com o tempo.
  • Sintomas negativos (coisas que se perderam): são os sintomas menos exuberantes, mas os mais importantes da esquizofrenia. São a diminuição da iniciativa e da vontade em participar ou fazer atividades, o isolamento social e diminuição do discurso espontâneo.
  • Sintomas cognitivos: as pessoas com esquizofrenia tendem a ter piores resultados em múltiplos testes cognitivos, o que limita a capacidade de participação na vida da sociedade.

“Embora os sintomas positivos sejam os que a maioria da população identifica como parte da síndrome, são os sintomas negativos e cognitivos que têm um maior impacto na vida das pessoas com esquizofrenia”, esclarece o médico das Clínicas Leite. 

Neste âmbito, pode afirmar-se que a falta de conhecimento geral sobre a patologia, bem como o estigma a ela associado, são os principais entraves a um diagnóstico precoce, e consequente intervenção terapêutica. “Como a doença tem normalmente início em idades jovens, muitos dos comportamentos iniciais mais bizarros são tidos como alterações próprias de personalidades que estão em desenvolvimento. É difícil para a pessoa que está doente ter crítica para a sua doença, no entanto, os familiares também adiam a ida à consulta porque assim terão que se confrontar com o facto de que os seus familiares têm uma doença mental”, adianta o especialista sem deixar de fazer referência ao facto de existirem “outras doenças que também se manifestam com sintomas psicóticos, ou seja, que têm uma apresentação clínica idêntica”, o que pode condicionar a sua identificação.

Quanto ao tratamento, o psiquiatra explica que este tem de se multidisciplinar, embora, na verdade, este não chegue a todos os doentes. “O tratamento tem que ser multidisciplinar. Tem de ter um acompanhamento médico especializado e intervenção farmacológica que é normalmente bastante eficaz no tratamento dos sintomas positivos. Mas há todo um trabalho que tem de ser de uma equipa multidisciplinar para que a pessoa com esquizofrenia possa ser um cidadão ativo e participante da sociedade como qualquer outra pessoa, dentro das limitações que a sua doença lhe possa condicionar”, esclarece acrescentando que existe uma enorme carência de recursos humanos nesta área.

“A maior barreira dos doentes às intervenções necessárias, é que os próprios serviços se encontram desfalcados dos meios necessários, e a fraca implementação no país de serviços verdadeiramente comunitários”, afirma.

Questionado sobre a eficácia das medidas propostas pelo Programa Nacional de Saúde Mental, João Cardoso é da opinião de que estas “seguem as diretivas daquilo que, hoje, são consideradas as melhores práticas em termos de organização das intervenções a nível de saúde mental”. No entanto, afirma que a implementação de algumas medidas se encontra limitada. “A título de exemplo, há ainda uma baixa implementação de estruturas comunitárias de saúde mental no país, havendo ainda um modelo centrado no hospital, longe das comunidades, suas estruturas e organizações”, diz sublinhando que as “pessoas com esquizofrenia podem ter vidas ricas e completas, que podem trabalhar, amar e ser amados e livres de tomarem as suas decisões. Tal como qualquer outra pessoa”. Para tal, é essencial que o diagnóstico e o tratamento possam ser facilmente acedidos por todos.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Mucormicose
À medida que a Índia luta para conter um surto maciço de casos de coronavírus, um número crescente de pacientes que tiveram ou...

A mucormicose, apelidada de fungo negro pelos médicos na Índia, é frequentemente mais grave em pacientes cujo sistema imunitário é enfraquecido por outra ou outras infeções. Os peritos médicos sublinharam que viram aumentar os casos na Índia nas últimas semanas, com o Ministério da Saúde a divulgar no domingo uma circular sobre como tratar a infeção por fungos.

"A mucormicose, se não for tratada, pode ser fatal", alertou o Indian Medical Research Council (ICMR), uma agência científica responsável por fornecer respostas governamentais, numa série de indicações sobre o seu tratamento enviados para a rede twitter.

Os pacientes com Covid-19 mais sensíveis para obter esta infeção fúngica incluem aqueles com diabetes descontrolada, aqueles que usaram esteroides durante o seu tratamento coronavírus, bem como aqueles que tiveram estadias muito longas em unidades de cuidados intensivos, acrescentou o ICMR.

A doença, que pode causar descoloração do nariz, visão turva ou dupla, dor no peito, dificuldades respiratórias e tosse com sangue, está intimamente relacionada com a diabetes. E a diabetes pode, por sua vez, ser exacerbada por esteroides como a dexametasona, usada para tratar a Covid-19 grave.

 

 

Quimioterapia intraperitoneal hipertérmica
O Serviço de Cirurgia Geral do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), liderado por José Guilherme Tralhão,...

De acordo com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), “a HIPEC permitiu o tratamento de doente com diagnóstico de carcinoma gástrico com metastização peritoneal o qual foi submetido a gastrectomia subtotal radical e peritonectomia com quimioterapia intraperitoneal hipertérmica”. Esta nova técnica consiste na aplicação, durante a cirurgia, de quimioterapia diretamente sobre o peritoneu, associada a uma temperatura elevada.

“Sendo uma cirurgia inicialmente utilizada no contexto de carcinoma do cólon com metastização peritoneal, a sua aplicação no carcinoma gástrico com metastização peritoneal é rara, pela habitual grande extensão das lesões peritoneais nesta doença”, escreve o CHUC em nota de imprensa.

Este foi o primeiro tratamento deste tipo realizado no Serviço de Cirurgia Geral do CHUC, em contexto de carcinoma gástrico, e levado a cabo pela equipa cirúrgica liderada pelos cirurgiões, André Lázaro e Miguel Fernandes.

Segundo o CHUC, “a HIPEC pode constituir-se como um tratamento de eleição para casos semelhantes permitindo aumentar a sobrevida dos doentes”.

 

 

B.1.617 ainda está a ser estudada
A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a variante do novo coronavírus, encontrada pela primeira vez na Índia no ano...

Segundo a OMS, esta variante - a B.1.617 - é mais transmissível que as outras até aqui estudadas, tendo-se já espalhado por mais de 30 países.

Uma mutação é elevada de uma "variante de interesse" para uma "variante de preocupação" (COV) quando mostra provas de que cumpre pelo menos um de vários critérios, incluindo a transmissão fácil, doenças mais graves, neutralização reduzida por anticorpos ou redução da eficácia do tratamento e vacinas.

A Índia registou 366.161 novas infeções e 3.754 mortes na segunda-feira, abaixo dos picos recorde. Os peritos dizem que os números reais podem ser muito mais altos do que os reportados.

Para já, a OMS diz que as vacinas atuais continuarão a ser eficazes contra a variante indiana, embora o chumbo técnico da OMS venha mostrar que pode haver alguma evidência de "neutralização reduzida".

 

Iniciativa visa reduzir o número de infeções registadas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
O Programa de Prevenção e Controlo de infeções e de Resistências a Antimicrobianos (PPCIRA) da Direção-Geral da Saúde...

No âmbito do HALT3 - Point prevalence survey of Healthcare-associated infections and antimicrobial, desenvolvido em Portugal no 2º semestre de 2017, o PPCIRA constatou que 1 em cada 15 residentes estudados tinham tido diagnóstico de infeção associada a cuidados de saúde e que as infeções do trato urinário representaram 34,8% do total das infeções adquiridas nas unidades da rede, no período em estudo, sendo causa frequente de prescrição de antibióticos.

Com o apoio da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), o PPCIRA construiu uma candidatura que visa reduzir as infeções do trato urinário em residentes na RNCCI, em 30% em três anos, através de intervenções de educação e mudança de comportamento nos profissionais e de capacitação e literacia dirigida a residentes e aos seus familiares e cuidadores informais.

Assim, pretende-se aumentar a adesão às medidas PPCIRA/DGS de prevenção de infeção urinária associada a cateter urinário, reduzir a incidência e o sobrediagnóstico desta infeção e, consequentemente, reduzir o consumo de antimicrobianos e a emergência de bactérias multirresistentes e mais difíceis de tratar. Para esta candidatura, a DGS contou com total alinhamento estratégico com a coordenação da RNCCI.

 

Parceria entre Fundação Calouste Gulbenkian e Ministério da Saúde
A iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian e do Ministério da Saúde, arrancou na região norte a 12 de março. Agora, o projeto...

De acordo com os dados divulgados, durante a fase piloto, as cinco unidades móveis de vacinação disponibilizadas pela Fundação Gulbenkian à task-force do Plano de Vacinação contra a Covid-19 circularam pela área de influência dos Agrupamentos de Centros de Saúde selecionados pela Administração de Saúde do Norte. No total, foram administradas 1.188 vacinas a populações com dificuldade de acesso aos circuitos normais de vacinação, entre os dias 12 de março e 11 de abril.

A partir de agora, o projeto vai contar com 15 viaturas ligeiras a circularem em Lisboa e Vale do Tejo, com quatro carrinhas no Alentejo, três no Algarve e oito carrinhas no Centro do país.

 

 

 

 

Dia Internacional do Enfermeiro assinala-se a 12 de maio
A pandemia mudou o Mundo, a sociedade e mudou toda a prestação de cuidados, alterando a nossa prátic

Foi um início complicado pois, ao mesmo tempo que nos tínhamos de adaptar a toda uma nova forma de trabalhar, tínhamos de lidar com um “inimigo” perigoso, mas desconhecido.

Tivemos de recorrer a algumas daquelas caraterísticas que tão bem definem a enfermagem para fazer frente a esta situação assustadora para todos. Foi com resiliência, com sacrifício (muitas vezes pessoal e familiar) e acima de tudo com uma grande coesão das equipas que conseguimos dar o nosso melhor em circunstâncias tão diferentes.

E numa altura em que se esperava que tudo melhorasse, piorou.... Uma nova fase, que deixou todas as instituições hospitalares assoberbadas de trabalho e que pôs verdadeiramente à prova a sua capacidade de adaptação e dos seus profissionais.

Muitos colegas enfermeiros viveram nesta fase uma das mais desafiantes das suas carreiras, sendo deslocados dos seus serviços habituais para dar resposta ao aumento de volume de trabalho nas áreas de resposta à pandemia.

Foi a altura da minha vida profissional onde mais senti uma enorme ambiguidade de sentimentos. Por um lado, a sensação de realização profissional e de utilidade, de fazer parte de uma luta difícil, extenuante, mas necessária. Por outro lado, a insegurança de voltar a uma área que já não dominava, o medo de não conseguir dar resposta em determinadas situações, e o receio de lidar com o fim de vida de forma dolorosa e frequente.

Foi um período fisicamente cansativo, com turnos longos e trabalhosos, mas o grande desafio foi ter exigido de todos uma estrutura anímica e psíquica forte para o conseguirmos ultrapassar.

Mas não houve só coisas más, e no meio de todo o caos reacendeu-se uma coesão e trabalho de equipa fantásticos, possibilitando assim superar a crise. Só com a entreajuda e apoio entre colegas consegui passar por cada dia menos bom, consegui acabar aquele turno tão difícil e ganhar coragem para o seguinte. Com as conversas e partilha de experiências naqueles momentos mais calmos percebi que todos têm os seus medos e fragilidades, mas que com a união e resiliência de toda a equipa é muito mais fácil ultrapassar as dificuldades. Percebi que não há problema em ter medo, há que pô-lo de parte durante 12 horas, dar o nosso melhor, respirar fundo e ganhar coragem para mais um dia!

Durante este período houve duas frases que me acompanharam:

“Coragem não é a ausência de medo, mas o entendimento de que algo é mais importante do que o medo”, de Ambrose Moon.

“Quem está nas trincheiras a teu lado?

E isso importa?

Mais do que a própria guerra!” (Ernest Hemingway)

Espelham na minha opinião tudo o que vivemos e todo o espírito envolvido.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
O estudo “A Saúde dos Portugueses: um BI em nome próprio", retrato sociológico sobre a saúde em Portugal, realizado no...

Durante este período pandémico, milhares de doentes ficaram sem consultas, tratamentos ou cirurgias de que necessitavam. O adiamento destas intervenções e das que ficaram por diagnosticar, sugere um agravamento dos indicadores de saúde a curto prazo. Desta forma, 30% dos portugueses inquiridos que sofre de uma doença grave, acusa a pandemia de prejudicar a sua saúde, nomeadamente por “piorar o acompanhamento médico de doenças ou problemas”.

No geral, o estudo não reconhece implicações expressivas da pandemia no estado de saúde dos portugueses. 69% dos inquiridos indicam que a pandemia não teve qualquer impacto na sua saúde. Por outro lado, dos 28% dos inquiridos que reconhecem algum efeito negativo, 62% atribuem ao “sedentarismo” e 52% à “ansiedade”. No entanto, a ameaça da doença introduziu mudanças na relação dos portugueses com a saúde, levando um em cada quatro portugueses inquiridos a reconhecer que “procurou mais informação sobre saúde” e um em cada cinco inquiridos a admitir que “reduziu o recurso a médicos por rotina ou prevenção”. 

Segundo o estudo, acredita-se que ainda estão por revelar as piores marcas da Covid-19, ao nível da saúde física e mental. 13,5% dos inquiridos reconhece que o contexto de pandemia está na base de uma sensação de descontrolo sobre a sua própria saúde, estando mais relacionado com a instabilidade ou fragilidade emocional do que física.

 

 

 

 

Pedido está em análise na Europa
A FDA alargou, esta segunda-feira, a autorização de utilização de emergência para a vacina BNT162b2 da Pfizer e da BioNTech, em...

"A ação de hoje permite que uma população mais jovem seja protegida contra a Covid-19, aproximando-nos do regresso a uma sensação de normalidade", disse, acrescentando que "os pais e encarregados de educação podem ter a certeza de que a agência realizou uma revisão rigorosa e minuciosa de todos os dados disponíveis, como temos feito com todas as nossas vacinas Covid-19". A medida surge na sequência da decisão da Health Canada, na semana passada, de alargar a sua autorização para a BNT162b2 ao grupo de adolescentes mais jovens.

O pedido de expansão da Pfizer e da BioNTech foi apoiado por dados de topo de uma fase III de adolescentes entre os 12 e os 15 anos, mostrando que a BNT162b2 era segura e 100% eficaz na proteção contra a doença. A análise foi calculada com base em 18 casos de Covid-19, todos entre os destinatários do placebo. Os efeitos colaterais também foram geralmente consistentes com os observados nos participantes dos 16 aos 25 anos de idade.

A distribuição pode começar esta semana

O Comité Consultivo para as Práticas de Vacinação dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA agendou uma reunião para 12 de maio para analisar o alargado EUA. Se for aprovada, poderá ser distribuída a este grupo de adolescentes mais jovens já esta semana.

Um pedido que pretende ter a vacina autorizada entre os 12 e os 15 anos também foi recentemente submetido aos reguladores da UE e está a ser analisado no âmbito de uma avaliação acelerada. Entretanto, a Pfizer e a BioNTech estão a realizar mais um estudo pediátrico de BNT162b2 em crianças menores de 12 anos, com uma leitura inicial prevista para a segunda metade do ano.

 

Ensaios clínicos
Vários especialistas dizem que é uma questão de tempo até que certos compostos psicoativos, como o ecstasy, sejam usados no...

De acordo com o New York Times, na próxima segunda-feira, a revista 'Nature Medicine' vai publicar os últimos desenvolvimentos do ensaio clínico da primeira fase III, experimentando alguns medicamentos psicadélicos. Neste trabalho, os investigadores observaram que o MDMA (mais conhecido como ecstasy) combinado com a psicoterapia oferecia uma melhoria notável em pacientes com transtorno de stress pós-traumático grave.

Por coincidência, há umas semanas, a revista científica the New England Journal of Medicine, ecoou os benefícios de tratar a depressão com psilocibina, um ingrediente psicoativo presente nos cogumelos mágicos.

Após décadas de demonização e criminalização, as drogas psicadélicas poderiam fazer parte da psiquiatria convencional, com implicações importantes num campo que tem, recorde-se, nas últimas décadas pouco avanços farmacológicos no tratamento de doenças mentais e vícios. Um facto que tem deixado os investigadores nesta área muito entusiasmados.

Confrontado com os últimos desenvolvimentos, Rick Doblin, 67 anos, um dos mais reconhecidos investigadores e pioneiros nesta linha de investigação, afirmou: "Alguns dias acordo e não acredito até onde chegamos”, revela RicK Doblin, um dos pioneiros nesta área de investigação e que faz parte à Associação Multidisciplinar de Estudos Psicadélicos.

"Houve uma mudança radical de atitudes sobre o que não era há muito tempo considerado ciência marginal", disse Michael Pollan, cujo livro mais vendido sobre psicadélicos, 'How to Change Your Mind', ajudou a combater o estigma sobre esta drogas nos três anos desde a sua publicação. "Dada a crise de saúde mental, há uma grande curiosidade e esperança sobre os psicadélicos e um reconhecimento de que precisamos de novas ferramentas terapêuticas”, acrescentou citado pelo El Mundo.

Numerosos estudos têm demonstrado que os psicadélicos clássicos, como LSD e psilocibina, não são viciantes e não causam danos nos órgãos mesmo em doses elevadas. E ao contrário da tradição popular, o êxtase não deixa 'buracos' no cérebro dos utilizadores, nem produz danos cromossómicos. No entanto, a maioria dos cientistas concorda que é necessária mais investigação sobre outros possíveis efeitos colaterais. Por exemplo, como os medicamentos podem afetar pessoas com problemas cardíacos.

 

Comissão Científica é presidida pela neurologista Patrícia Canhão
Com a eleição de novos órgãos sociais da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) para o triénio 2021-2023,...

“A prevenção e tratamento da Doença Vascular Cerebral e das suas sequelas necessita da intervenção de múltiplas áreas da Medicina. Assim, para manter um elevado padrão de assessoria científica à SPAVC, é desejável que a Comissão Científica integre especialistas representantes dessas múltiplas áreas”, afirma Patrícia Canhão, que preside a CC deste triénio. “É por isso que é tão completa, incluindo peritos de várias especialidades”.

Os diferentes elementos que constituem a Comissão Científica têm reconhecido mérito científico na área da Doença Vascular Cerebral. A neurologista que lidera este grupo de profissionais refere que “são um valioso recurso da SPAVC, disponível para colaborar, sempre que a Direção o solicitar. Podem, por exemplo, ser convidados a pronunciar-se sobre questões científicas ou sobre emissão de pareceres relativos às suas áreas específicas”.

Um dos contributos principais desta Comissão Científica poderá ser a colaboração nas várias reuniões científicas que a SPAVC organiza, particularmente no Congresso anual (Congresso Português do AVC). “Os seus elementos podem ser convidados a participar na realização dos programas, sugerindo temas, preletores, revendo resumos de trabalhos submetidos, realizando palestras. A Direção da SPAVC poderá também solicitar à Comissão Científica, ou seus elementos, a colaboração para a realização de recomendações, de conteúdos científicos ou educacionais”.

Dado o progresso científico no tratamento da Doença Vascular Cerebral que temos vindo a observar nos últimos anos, Patrícia Canhão reforça ainda que “uma Sociedade Científica como a SPAVC tem que manter os mais elevados padrões de acordo com a melhor evidência científica, e em estreita sintonia com as organizações internacionais em que está afiliada, como a European Stroke Organization e a World Stroke Organization”. Acrescenta que, em Portugal, “a SPAVC tem-se afirmado como um nobre veículo de divulgação do conhecimento científico. Espera-se que o continue a ser nos próximos anos, é esse o seu compromisso”.

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