O que precisa saber sobre esta doença autoimune
O lúpus é uma doença autoimune crónica que pode danificar qualquer parte do corpo, como a pele, as a

Principais factos

Normalmente, os nossos sistemas imunitários produzem proteínas chamadas "anticorpos" que protegem o corpo de vírus, bactérias ou germes. No Lúpus, o nosso sistema imunitário não consegue distinguir estes invasores estrangeiros dos tecidos saudáveis do corpo. Como resultado, cria autoanticorpos que atacam e destroem tecidos saudáveis.

Estes autoanticorpos causam inflamação, dor e danos em várias partes do corpo.

Lúpus é uma doença frequente?

A Fundação Lupus da América estima que pelo menos cinco milhões de pessoas em todo o mundo têm uma forma de lúpus.

O Lúpus atinge, sobretudo, mulheres em idade fértil. No entanto, também homens, crianças e adolescentes podem desenvolver a doença.

A maioria das pessoas com lúpus desenvolve a doença entre os 15 e os 44 anos.

As pessoas com lúpus podem experimentar sintomas significativos, tais como dor, fadiga extrema, queda de cabelo, problemas cognitivos e deficiências físicas que afetam todas as facetas das suas vidas. Muitos sofrem de doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais, erupções cutâneas desfigurantes e articulações dolorosas. Para outros, pode não haver sintomas visíveis.

Quais são as 4 formas diferentes de lúpus?

O lúpus sistémico representa, aproximadamente, 70% de todos os casos de lúpus. Em aproximadamente metade destes casos, um órgão ou tecido principal no corpo, como o coração, pulmões, rins ou cérebro serão afetados.

O lúpus cutâneo (que afeta apenas a pele) representa, aproximadamente, 10% de todos os casos de lúpus.

O lúpus induzido por medicamentos é responsável por cerca de 10% de todos os casos de lúpus e é causado por altas doses de certos fármacos. Os sintomas do lúpus induzido por medicamentos são semelhantes ao lúpus sistémico; no entanto, os sintomas geralmente diminuem quando os medicamentos são descontinuados.

O lúpus neonatal é uma condição rara em que os anticorpos da mãe afetam o feto. Ao nascer, o bebé pode ter uma erupção cutânea, problemas no fígado ou baixas contagens de células sanguíneas, mas estes sintomas normalmente desaparecem completamente após seis meses sem efeitos duradouros.

Qual é o papel da genética no lúpus?

Os genes desempenham um papel na predisposição para o desenvolvimento do lúpus. Há dezenas de variantes genéticas conhecidas ligadas ao lúpus. Estes genes afetam tanto quem fica com lúpus como o quão severo é.

20% das pessoas com lúpus terão um pai ou um irmão que já tem lúpus ou pode desenvolver lúpus. Cerca de 5% das crianças nascidas em indivíduos com lúpus desenvolverão a doença.

Embora o lúpus possa desenvolver-se em pessoas sem histórico familiar de lúpus, é provável que existam outras doenças autoimunes em alguns membros da família.

Factos adicionais sobre o lúpus que deve saber:

  • Lúpus não é contagioso.
  • Lúpus não é como o cancro nem está relacionado com esta doença. O cancro é uma condição de tecidos malignos e anormais que crescem rapidamente e se espalham nos tecidos circundantes.
  • Lúpus é uma doença autoimune, como descrito acima. No entanto, alguns tratamentos para o lúpus podem incluir medicamentos imunossupressores que também são usados na quimioterapia.
  • O lúpus não está relacionado com o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) ou SIDA (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida). No HIV ou SIDA o sistema imunológico é subativo; no lúpus, o sistema imunológico é hiperativo.
  • O lúpus pode variar de leve a muito grave e deve ser sempre tratado por um médico. Com bons cuidados médicos, a maioria das pessoas com lúpus pode levar uma vida plena.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Boletim Epidemiológico
Nas últimas 24 horas, registou-se mais uma morte associada à Covid-19 e mais 158 novos casos de infeção. Os internamentos...

Segundo o boletim divulgado, há uma morte a assinalar na região de Lisboa e Vale do Tejo, desde o último balanço. As restantes regiões do país, inclusive as regiões Autónomas da Madeira e Açores, não têm mortes a lamentar.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 158 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 34 novos casos e a região norte 70. Desde ontem foram diagnosticados mais 16 na região Centro, nove no Alentejo e oito no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais cinco infeções e nos Açores 16.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 277 doentes internados, mais nove casos que ontem. No entanto, as unidades de cuidados intensivos contam com menos um doente internado. Atualmente, estão em UCI 73 pessoas.

O boletim desta segunda-feira mostra ainda que, desde ontem, 368 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 800.645 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 22.102 casos, menos 211 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 813 contactos, estando agora 21.074 pessoas em vigilância.

Parceria com o Instituto de Saúde Ambiental
A Direção-Geral da Saúde, em colaboração com o Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa,...

O objetivo é estabelecer uma comparação entre os comportamentos atuais, aproximadamente um ano após o início da pandemia, com os resultados que obtidos em abril/maio do ano passado. 

Segundo a DGS, a participação neste inquérito é “muito importante para que se possam definir estratégias para mitigar os impactos menos positivos da pandemia na alimentação e na atividade física”.

Se quiser participar, aceda ao questionário em: https://researchsurvey.limequery.com/445285?lang=pt.

 

Dados de vida real e impacto das patologias
No âmbito do projeto integrado sobre Cancro Cutâneo Não Melanoma (CCNM), realizado em parceria com o Centro de Estudos de...

Este primeiro encontro de apresentação dos resultados deste estudo destina-se às especialidades médicas envolvidas no tratamento do CCNM em particular dermatologia e oncologia.

O encontro contará com Francisco Rocha Gonçalves enquanto representante da Sanofi, bem como com Margarida Borges em representação do CEMBE. Os resultados serão apresentados por Raquel Ascenção, que fará uma análise da realidade nacional com base nos dados recolhidos, e por Luís Silva Miguel, que abordará o impacto da doença através de uma estimativa da prevalência e mortalidade, ambos pertencentes ao CEMBE. João Maia e Silva fará a moderação do encontro.

Numa segunda fase, será realizada uma iniciativa com diferentes stakeholders para debater estes resultados de forma a ser apresentada uma proposta de call to action para a promoção de estratégias de prevenção e deteção precoce do CCNM.

Para assistir a este evento que acontece dia 13 de maio, às 18h00, poderá aceder a este link: https://www.cancronaomelanoma.com/

 

Estudo
Quanto maior a perceção do stress, maior o volume de algumas áreas do cérebro. Esta é a principal conclusão de um estudo levado...

Os investigadores procuraram avaliar a importância da distinção entre perceção de stress e resposta ao stress, e concluíram que a resposta ao stress causa um conjunto de alterações no funcionamento e na estrutura do nosso corpo, em particular do cérebro. Ao avaliarem a perceção do stress de um grupo de jovens saudáveis, descobriram que não existe correlação entre as duas variáveis.

Foi, contudo, identificada uma correlação entre o volume de algumas áreas do cérebro que estão relacionadas com o stress e a resposta ao stress, em particular com a amígdala, que é o centro de emoções como o medo e a ansiedade. Através de um conjunto de técnicas de imagiologia, foi possível observar que o volume da amígdala é maior em pessoas que têm a perceção de maior stress, uma alteração que também se verificou no hipocampo anterior.

Nos últimos anos, as patologias associadas ao stress têm-se tornado cada vez mais prevalentes. Uma evidência que tem levado ao aumento da investigação dos efeitos do stress no cérebro humano, e que motivou também a equipa da UMinho a procurar compreender melhor este fenómeno.

 

Projeto de recomendação foi submetido hoje
Deputada Cristina Rodrigues submeteu hoje um projeto de recomendação que visa a nomeação de médicos-veterinários municipais nos...

“Os médicos-veterinários municipais têm um papel fundamental no que diz respeito à defesa da saúde pública e da implementação das políticas de bem-estar animal ao nível municipal, assegurando uma aplicação transversal da legislação nacional.”, refere a Deputada.

Segundo o Decreto-Lei n.º 116/98 de 5 de maio, que “Estabelece os princípios gerais da carreira de médico veterinário municipal”, no seu artigo 2.º determina que “O médico veterinário municipal é a autoridade sanitária veterinária concelhia, a nível da respetiva área geográfica de atuação, quando no exercício das atribuições que lhe estão legalmente cometidas.”, ou seja, prevê que cada município tenha um.

Ainda segundo o mesmo artigo, “O exercício do poder de autoridade sanitária veterinária concelhia traduz-se na competência de, sem dependência hierárquica, tomar qualquer decisão, por necessidade técnica ou científica, que entenda indispensável ou relevante para a prevenção e correção de fatores ou situações suscetíveis de causarem prejuízos graves à saúde pública, bem como nas competências relativas à garantia de salubridade dos produtos de origem animal.”

Segundo o artigo 3.º do mesmo diploma, é ainda dever dos Médicos-Veterinários Municipais, na área do respetivo município, participar em “todas as ações levadas a efeito nos domínios da saúde e bem-estar animal, da saúde pública veterinária, da segurança da cadeia alimentar de origem animal, da inspeção hígio-sanitária, do controlo de higiene da produção, da transformação e da alimentação animal e dos controlos veterinários de animais e produtos provenientes das trocas intracomunitárias e importados de países terceiros, programadas e desencadeadas pelos serviços competentes, designadamente a DGV e a DGFCQA.”.

Para além destas, outras incumbências lhes são atribuídas por outros diplomas, por exemplo como é o caso da Decreto-Lei n.º 276/2001 de 17 de outubro, onde cabe ao médico-veterinário municipal proceder à fiscalização da aplicação da referida Lei, ou a Lei n.º 27/2016 de 23 de agosto, onde lhe é conferida a competência de emitir parecer sobre o destino a dar aos animais recolhidos.

“Apesar da importância destes profissionais, muitos municípios não têm ainda veterinários municipais. Na verdade, há cerca de uma década que não é nomeado qualquer veterinário municipal. Segundo a legislação vigente, deveríamos ter cerca de 308 médicos-veterinários nomeados como Autoridade Sanitária Concelhia, no entanto, apenas existem cerca de 170, pelo que é da máxima importância proceder à contratação dos restantes, assim se dando cumprimento à legislação em vigor. Para além de que a transição das competências de bem-estar animal relativas aos animais de companhia da DGAV para o Instituto da ICNF tornam mais urgente a necessidade de proceder a estas contratações. Se era verdade que a DGAV não tinha meios suficientes para cumprir todas as suas competências, também são conhecidas as carências de recursos humanos no ICNF, com a agravante de esta entidade não ter experiência nestas matérias e ser uma competência nova.”, conclui a parlamentar.

Dia Mundial do Angioedema Hereditário assinala-se a 16 de maio
A farmacêutica Takeda associa-se à ADAH (Associação de Doentes com Angioedema Hereditário), para assinalar o 10º aniversário do...

O Dia Mundial do Angioedema Hereditário (AEH) une esta comunidade a 16 de maio com o objetivo de realizar atividades de consciencialização e alerta sobre AEH para o público em geral e profissionais de saúde.

No 10º aniversário desta data pretende-se que todos deem o Próximo Passo, e o grande desafio que propomos é que sejam dados 40.075.000 passos, ou seja, uma caminhada à volta do mundo.

A campanha vai acontecer em todo o mundo e existem diversas formas de participar, como corrida, ciclismo, caminhada, pilates, jardinagem, pintura, yoga ou meditação. Estes passos vão ajudar a que o tema do AEH chegue a todas as regiões do mundo, pois há ainda um longo caminho a percorrer no sentido de melhorar o tempo do diagnóstico e acesso permanente às terapêuticas necessárias.

O AEH é uma doença genética rara e estima-se que em Portugal existam cerca de 200 a 300 pessoas com Angioedema Hereditário, sendo que a prevalência mundial é de 1 em 50.000 pessoas. O AEH provoca episódios recorrentes de edema. As zonas mais afetadas são a face, as extremidades e os genitais e em casos mais grave afetam também o trato gastrointestinal e as vias respiratórias.

O sintoma mais temido é o edema inesperado da laringe, que pode levar à morte na ausência de tratamento adequado. 

O diagnóstico tardio é frequente, podendo ultrapassar os 10 anos desde os primeiros sintomas. Sendo particularmente alarmante nesta doença, uma vez que as pessoas não diagnosticadas correm um risco maior de morte por asfixia após edema de laringe.

 

"A pobreza, a exclusão social e as desigualdades aumentaram"
Miguel Pavão, bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, integra a nova direção da seção portuguesa da Rede Europeia Anti...

Presente em 31 países, a EAPN é a maior rede europeia de redes nacionais, regionais e locais de Organizações Não Governamentais (ONGs), bem como de Organizações Europeias ativas na luta contra a pobreza. 

A EAPN tem por objetivo promover a inclusão social de pessoas carenciadas, funcionando como uma rede de apoio às ONGs que atuam nesta área. 

Miguel Pavão revela que aceitou dar o seu contributo “num momento em que Portugal enfrenta uma grande incerteza social e económica por causa dos efeitos da pandemia Covid-19. Ainda está por perceber o real impacto do que vivemos no último ano e a forma como vamos sair desta situação. A única certeza é que a pobreza, a exclusão social e as desigualdades aumentaram. É o que mostram os indicadores e, por isso, a nossa prioridade na seção portuguesa da EAPN será o combate à exclusão social.”  

Miguel Pavão é bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas desde julho do ano passado. Médico dentista desde 2004, Miguel Pavão fundou, em 2005, a “Mundo a Sorrir”, a primeira ONG portuguesa dedicada à promoção da saúde oral. 

 

Na Índia
Trata-se de uma infeção rara, causada pela exposição a um fungo conhecido como mucor, e que, geralmente, se encontra no solo,...

Segundo avança a BBC, esta é uma infeção fúngica perigosa, que afeta o nariz, olhos e cérebro. O fungo que a provoca “é omnipresente e encontrado no solo e no ar e até no nariz e no muco de pessoas saudáveis", esclarece, em entrevista, Akshay Nair, oftalmologista em Mumbai.

Os médicos acreditam que a mucormicose, que tem uma taxa de mortalidade global de 50%, pode estar a ser desencadeada pelo uso de esteroides, usados para tratar casos graves de Covid-19.

De acordo com as explicações, os esteroides reduzem a inflamação nos pulmões e parecem ajudar a parar alguns dos danos que podem ocorrer quando o sistema imunitário do corpo entra em sobrecarga para combater o coronavírus. No entanto, estes também reduzem a imunidade e aumentam os níveis de açúcar no sangue nos doentes Covid-19, quer sejam diabéticos ou não.

"A diabetes reduz as defesas imunes do corpo, o coronavírus agrava-o, e depois os esteroides que ajudam a combater o Covid-19 atuam como combustível para o fogo", explica o oftalmologista à BBC.

Akshay Nair - que trabalha em três hospitais em Mumbai, uma das cidades mais atingidas na segunda vaga - diz que já viu cerca de 40 pacientes que sofrem da infeção por fungos em abril. Muitos deles eram diabéticos que tinham recuperado de Covid-19 em casa. Onze deles tiveram de remover cirurgicamente um olho.

Entre dezembro e fevereiro, apenas seis dos seus colegas em cinco cidades - Mumbai, Bangalore, Hyderabad, Deli e Pune - reportaram 58 casos da infeção. A maioria dos pacientes contraiu-o entre 12 a 15 dias após a recuperação do Covid-19.

Os pacientes que sofrem da infeção fúngica normalmente têm sintomas de nariz congestionado, sangramento, inchaço e dor no olho, pálpebras caídas, visão embaçada e, por fim, perda de visão.

Os médicos dizem que a maioria dos doentes chegam quando já estão a perder a visão, deixando como única opção a remoção cirúrgica dos olhos para impedir que a infeção chegue ao cérebro.

Em alguns casos, dizem os médicos na Índia, estes doentes perdem a visão em ambos os olhos. Mais raramente, os médicos têm que remover cirurgicamente o osso da mandíbula para impedir que a doença se espalhe.

Nova associação
A Agência Europeia de Medicamentos está a analisar vários relatórios de uma doença neurodegenerativa rara - conhecida como...

No âmbito de uma revisão regular dos relatórios de segurança da vacina AstraZeneca, o comité de segurança da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) está a analisar os dados fornecidos pela farmacêutica sobre casos de Síndrome de Guillain-Barré (GBS), revelou na passada sexta-feira a Agência, sem, no entanto, especificar o número de casos. A empresa farmacêutica anglo-sueca não quis comentar este facto.

A medida surge depois de a EMA ter descoberto no mês passado que as vacinas AstraZeneca e Johnson & Johnson podem ter causado casos muito raros de coagulação sanguínea.

Embora o regulador tenha dito que os benefícios da vacina da AstraZeneca para combater a pandemia mortal superam qualquer risco, vários países europeus têm uma utilização limitada para grupos mais velhos ou deixaram de a utilizar completamente.

A EMA também apoiou a vacina Da Johnson & Johnson, que se baseia numa tecnologia semelhante à da AstraZeneca.

O regulador garante que a síndrome de Guillain-Barré foi identificada como um possível evento adverso que precisa de ser especificamente monitorizado durante o processo de aprovação condicional da vacina, acrescentando que solicitou dados de casos mais detalhados à AstraZeneca.

 

Vacinas Covid-19
O risco de trombose associado à inoculação com a vacina da AstraZeneca, levou as autoridades sanitárias britânicas a decidirem...

Segundo o Comité de Vacinação e Imunização Britânico (JCVI), existe um risco associado a estes eventos tromboembólicos raros acrescido em indivíduos menores de 30 anos. No entanto, embora este risco não seja tão elevado como nas faixas etárias mais elevadas, as autoridades decidiram, ainda assim, que é preferível utilizar uma alternativa para minimizar os riscos.

A atual estratégia do Governo britânico parece ser a utilização do remanescente das vacinas Pfizer-BioNTech e Moderna para imunizar indivíduos com menos de 40 anos, utilizando o composto AstraZeneca para completar o ciclo das segundas doses. Esperam também superar a relutância de alguns jovens em serem imunizados pelo possível aparecimento de trombos, uma vez que as outras alternativas surgem sem esses riscos e a mensagem a transferir para eles é que a vacina é a única forma de proteger os seus pais e avós.

 

 

Opinião
Comemora-se hoje o Dia Mundial de Lúpus.

Maria, andas mais preguiçosa nestes últimos tempos...

Eles não sabem que mesmo quando a doença não aparece na face, é o cansaço, muito cansaço, que só é minorado com uma grande força interior. Os médicos preocupam-se muito, e bem, com os órgãos muito importantes, como o rim, mas até se esquecem, ou fingem que se esquecem, de nos falar do cansaço. Talvez não tenham, ainda, meios para nos acudir. Eu sei que já tive um cansaço enorme e foi vencido com o tratamento que fiz, mas há o outro cansaço, às vezes dizem que é fibromialgia. Vejo que os médicos ficam atrapalhados por não terem nomes para os nossos diferentes cansaços. Ah, se houvesse uma “Clínica do Cansaço” eficaz e honesta...

Tem havido novidades muito importantes na área dos medicamentos para o Lúpus Eritematoso Sistémico (LES). Como sabem há um lúpus que se manifesta apenas na pele enquanto o LES pode atingir qualquer órgão. Após a aprovação do primeiro medicamento há meia dúzia de anos, o mesmo foi agora aprovado para o atingimento renal do lúpus, enquanto outro aguarda aprovação e alguns estão em avaliação em ensaios clínicos.

Sabes, hoje o meu médico do lúpus propôs-me para participar num ensaio clínico e eu não sei que faça, disse a Liliana para o seu amigo Carlos, um jovem médico. Trouxe aqui uns papéis para ler, mas continuo muito confusa. Fala em muitos riscos e a mim parece que me estão a querer fazer de cobaia, que dizes? Sabes os medicamentos não aparecem do acaso, é preciso muita investigação sobre as alterações no nosso corpo que levam à doença e depois mais investigação para criar moléculas que tentem corrigir o que está mal, depois mais investigação para ver o efeito em animais com doenças parecidas com as nossas e só depois alguns desses fármacos chegam aos ensaios clínicos nos humanos. E todo este processo é vigiado pelas autoridades competentes para minimizar os riscos. É o único caminho para termos novos medicamentos para o lúpus, não se podem inventar do nada. E riscos, Liliana, é o que vivemos todos os dias, não há vida sem riscos: mesmo atravessando na passadeira, com luz verde para o peão é possível, e tem acontecido, sermos atropelados...

Lembro-me uma vez de um doente com um LES e com quem tinha uma grande empatia, condição essencial para o sucesso na luta contra a doença. Um dia abria ele já a porta da consulta para sair quando volta para trás e me pergunta “doutor quando é que me cura?” Não estava a ser agressivo ou irónico, simplesmente perguntava como se perguntasse sobre a data da próxima consulta, e eu não caí porque estava sentado! Para mim era tão óbvio que não temos cura para o lúpus, assim como para a diabetes, a hipertensão e tantas e tantas outras doenças crónicas, que não me passava pela cabeça falar de cura aos meus doentes. Não os podia enganar. Então, atrasando irremediavelmente as consultas seguintes, convidei-o a sentar e expliquei-lhe como se fosse a primeira consulta o que podíamos esperar do lúpus e o que eu, a medicina atual, lhe podia oferecer. Não a cura (mas será mesmo que não devemos pensar, ambicionar, sonhar? Não é o sonho que comanda a vida?!), mas o controlo da doença de tal forma que o doente possa viver uma vida normal em qualidade e com a mesma esperança de vida como qualquer outra pessoa sem lúpus. É isso que devemos lutar por alcançar, o médico (e todo o sistema de saúde) e o doente juntos.

Oh pá, dizia o Ricardo para a Maria na associação de doentes com lúpus, isto de ter uma doença de mulheres chateou-me bem quando me disseram pela primeira vez. Mas já estou bem, larguei devagarinho a cortisona e até estou a esquecer-me de tomar o Plaquinol, é amargo que se farta! Olha, olha, cuidado Ricardo, o meu médico costuma dizer que o Plaquinol é amargo, mas não fura o estomago como alguns outros bem docinhos. E está sempre a dizer que o Plaquinol é o nosso melhor seguro de saúde, porque acalma o lúpus e melhora a nossa qualidade de vida. Só temos de vigiar alguns efeitos que podem acontecer, como nos olhos. Por isso não pares de tomá-lo!

Pois é verdade, alguns doentes lúpicos param a medicação sem indicação do médico e podem arranjar problemas sérios, evitáveis. Lembro a cortisona que não pode ser parada de repente, o Plaquinol e outros. Se não sabe sobre o assunto peça ao médico ou à enfermeira/o da consulta de doenças autoimunes, de reumatologia, ou nefrologia que lhe fale sobre isto e que lhe dê algum folheto sobre o assunto.

Bom dia do lúpus Raquel e todos vós, doentes e famílias.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Efeitos colaterais
A Agência Europeia de Medicamentos divulgou sexta-feira que está a procurar mais informações sobre casos de miocardite e...

O PRAC também pediu à Moderna para monitorizar casos semelhantes com a sua vacina, que como a Comirnaty baseia-se também na tecnologia mRNA e fornece uma análise detalhada dos acontecimentos no seu próximo relatório de segurança. O PRAC irá então "ponderar se alguma outra ação regulamentar é necessária". Num comunicado conjunto, a Pfizer e a BioNTech disseram que apoiariam a revisão da EMA, mas que também não viram qualquer indicação de uma ligação causal depois de mais de 450 milhões de doses da sua vacina terem sido administradas globalmente.

Casos em Israel em análise

O pedido surge na sequência de um relatório inédito que indica que o Ministério da Saúde israelita estava a analisar uma possível ligação entre a vacina da Pfizer e a BioNTech e várias dezenas de casos de miocardite. O relatório divulgado diz que, dos mais de 5 milhões de pessoas vacinadas em Israel, registaram-se 62 casos de miocardite nos dias seguintes. 56 deles ocorreram após a administração da segunda dose, maioritariamente em homens com menos de 30 anos. Enquanto a grande maioria destes casos foram tratados recebendo alta hospitalar, dois pacientes morreram, incluindo uma mulher de 22 anos e um homem de 35 anos.

Os funcionários do ministério que autorizou o documento sugeriram que "uma possível razão para a falta de descobertas semelhantes noutros países foi a baixa taxa de vacinação entre os jovens". O relatório constatou que, dos que receberam a segunda dose, 1 em cada 100.000 tinham possíveis efeitos secundários da miocardite, embora esse número tenha subido para 1 em 20.000 entre os 16 e os 30 anos.

Após a divulgação do relatório israelita no final do mês passado, Rochelle Walensky, diretora do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), afirmou que a sua agência não viu uma ligação entre a inflamação cardíaca e as vacinas COVID-19, "e nós realmente procurámos intencionalmente o sinal nas mais de 200 milhões de doses que demos". Acrescentou que o CDC está em contacto com o Departamento de Defesa dos EUA sobre a sua sonda de 14 casos de miocardite entre pessoas que foram vacinadas através dos serviços de saúde das forças armadas.

Inchaço facial, síndrome de Guillain-Barré

Entretanto, o PRAC disse que também concluiu a sua análise relativamente a um sinal de inchaço facial com Comirnaty e acredita que "existe pelo menos uma possibilidade razoável de uma associação causal" entre a vacina e os casos deste evento em particular em pessoas com histórico de preenchimento dérmicos. Recomenda-se que o inchaço facial nas pessoas que receberam injeções dérmicas de enchimento seja incluído na lista de efeitos secundários da vacina, mas que o equilíbrio de risco de benefício da Comirnaty permanece inalterado.

Além disso, o PRAC está a analisar os dados fornecidos pela AstraZeneca sobre casos de síndrome de Guillain-Barré (GBS) relatados após algumas pessoas receberem a Vaxzevria. O painel de segurança da EMA observou que o GBS foi identificado durante o processo de autorização de introdução no mercado como um possível efeito colateral que requer um controlo específico da segurança. Pede agora à AstraZeneca que forneça mais dados pormenorizados, incluindo uma análise de todos os casos relatados, quando o farmacêutico apresentar o seu próximo relatório de segurança pandemia.

Por fim, o PRAC observou que terminou a sua revisão de coágulos sanguíneos incomuns com plaquetas de sangue baixas com a vacina COVID-19 da Johnson & Johnson Ad26.COV2.S, reiterando que os seus benefícios superam quaisquer riscos potenciais. No entanto, está a refinar o aviso sobre trombose com síndrome da trombocitopenia no rótulo da vacina para incluir conselhos de que os pacientes que são diagnosticados com trombocitopenia no prazo de três semanas após a vacinação devem ser investigados ativamente por sinais de trombose. Efeitos colaterais semelhantes foram relatados com Vaxzevria.

 

Vacina incluída no programa COVAX
A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou na sexta-feira a vacina COVID-19 da Sinopharm para uso de emergência, abrindo...

A vacina contra o vírus adjuvante e inativada da Sinopharm, administrada como duas doses com 21 a 28 dias de intervalo, já foi autorizada pelos reguladores da China e de outros países nos últimos meses. No entanto, a empresa chinesa divulgou muito poucos dados publicamente, para além de alguns números de eficácia para o BBIBP-CorV, que foi desenvolvido pelo seu Instituto de Produtos Biológicos de Pequim. A Sinopharm também tem outra vacina COVID-19, apelidada de WIBP-CorV, desenvolvida pelo Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan. A OMS teve acesso aos dados antes do seu anúncio, mas existem dados limitados sobre como o BBIBP-CorV funcionará contra as variantes SARS-CoV-2.

Eficácia de 78,1% em ensaios em vários países 

A Sinopharm realizou o estudo de segurança da fase I/II COVIV-01 e o estudo-piloto de imunobridging da fase III COVIV-05 do BBIBP-CorV na China, registando cerca de 2100 participantes em cada um. Também conduziu outro ensaio da Fase III, apelidado de COVIV-02, testando tanto o BBIBP-CorV como o WIBP-CorV nos Emirados Árabes Unidos, o Bahrein, o Egito e a Jordânia. O julgamento envolveu 45.000 adultos saudáveis no total. Após um acompanhamento mediano de 112 dias, os dados provisórios sugerem que o BBIBP-CorV teve uma taxa de eficácia da vacina de 78,1%, com 21 casos de COVID-19 no grupo BBIBP-CorV e 95 casos entre os que receberam placebo, de acordo com um documento de avaliação divulgado pelo Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas da OMS sobre Imunização (SAGE).

A vacina também tinha uma taxa de eficácia de 78,7% na prevenção de hospitalizações devido ao COVID-19, com três casos no grupo BBIBP-CorV e 14 casos de placebo. O documento SAGE também mostrou dois casos graves de COVID-19 no grupo placebo, e nenhum dos que obtiveram a vacina de Sinopharm, mas a eficácia não foi estimada.

"Baixa confiança" na eficácia dos idosos

No documento de avaliação, a SAGE disse ter um "elevado nível de confiança" de que o BBIBP-CorV protege as pessoas entre os 18 e os 59 anos, mas que tinha apenas um "baixo nível de confiança" no que diz respeito à eficácia da vacina entre os 60 ou mais anos. Em termos de segurança, os membros da SAGE disseram estar "moderadamente confiantes" de que o risco de eventos adversos graves na sequência de uma ou duas doses de BBIBP-CorV em adultos dos 18 aos 59 anos é baixo, mas tinham "muito pouca confiança" nos dados disponíveis sobre efeitos colaterais graves no grupo de mais de 60 anos. Os membros da SAGE também disseram ter "muito pouca confiança" na qualidade dos elementos de prova do BBIBP-CorV, tanto em termos de segurança como de eficácia, para utilização em pessoas com co-morbilidades ou estados de saúde que os colocam em maior risco para o COVID-19 grave.

Entretanto, o acesso à vacina poderá melhorar ainda mais na próxima semana, quando a OMS considerar o CoronaVac, uma vacina feita pelo farmacêutico chinês Sinovac. Andrea Taylor, que analisa dados globais sobre vacinas no Duke Global Health Institute, disse que a potencial adição de duas vacinas chinesas no programa COVAX pode "realmente mudar o panorama do que é possível nos próximos meses", acrescentando que dada "a situação neste momento... para os países de baixo e baixo rendimento médio... quaisquer doses que podemos sair valem a pena mobilizar.

Nova abordagem permite observar processos biológicos em segundos
Para observar os sinais neuronais rápidos num cérebro de peixe, os cientistas começaram a usar uma técnica chamada microscopia...

Agora, os cientistas do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (sigla em inglês, EMBL) combinaram algoritmos de inteligência artificial (IA) com duas técnicas de microscopia de ponta – um avanço que encurta o tempo, de dias a meros segundos, do processamento de imagem, garantindo ao mesmo tempo que as imagens resultantes são nítidas e precisas. Os resultados são publicados na Nature Methods.

"Em última análise, conseguimos tirar 'o melhor dos dois mundos' nesta abordagem", diz Nils Wagner, um dos dois principais autores do artigo e agora doutorado na Universidade Técnica de Munique. "A IA permitiu-nos combinar diferentes técnicas de microscopia, para que pudéssemos imaginar tão rápido quanto a microscopia de campo claro permite e chegar perto da resolução de imagem da microscopia de folhas de luz."

Embora a microscopia de folhas claras e a microscopia de campo leve pareçam semelhantes, estas técnicas têm diferentes vantagens e desafios. A microscopia de campo leve captura grandes imagens 3D que permitem aos investigadores rastrear e medir movimentos notavelmente finos, como o coração de uma larva de peixe, a altas velocidades. Mas esta técnica produz quantidades massivas de dados, que podem levar dias a processar, e as imagens finais geralmente carecem de resolução.

As microscopias de folhas luminosas num único plano 2D de uma dada amostra de uma dada amostra de cada vez, para que os investigadores possam imagem de amostras em resolução mais elevada. Em comparação com a microscopia de campo leve, a microscopia de folhas de luz produz imagens que são mais rápidas a processar, mas os dados não são tão abrangentes, uma vez que apenas captam informações de um único plano 2D de cada vez.

Para tirar partido dos benefícios de cada técnica, os investigadores da EMBL desenvolveram uma abordagem que usa microscopia de campo leve para imagem de grandes amostras 3D e microscopia de folhas de luz para treinar os algoritmos de IA, que depois criam uma imagem 3D precisa da amostra.

"Se você constrói algoritmos que produzem uma imagem, você precisa verificar se estes algoritmos estão construindo a imagem certa", explica Anna Kreshuk, a líder do grupo EMBL cuja equipa trouxe experiência de aprendizagem automática ao projeto. No novo estudo, os investigadores usaram microscopia de folhas claras para garantir que os algoritmos de IA funcionavam, diz Anna. "Isto faz com que a nossa pesquisa se destaque do que foi feito no passado."

Robert Prevedel, o líder do grupo EMBL cujo grupo contribuiu com a nova plataforma híbrida de microscopia, nota que o verdadeiro estrangulamento na construção de melhores microscópios muitas vezes não é a tecnologia ótica, mas a computação. Por isso, em 2018, os dois investigadores decidiram unir forças. "O nosso método será realmente fundamental para as pessoas que querem estudar como o cérebro computa. O nosso método pode imaginar um cérebro inteiro de uma larva de peixe, em tempo real", diz Robert.

Robert e Anna dizem que esta abordagem poderia potencialmente ser modificada para trabalhar com diferentes tipos de microscópios também, eventualmente permitindo que os biólogos olhassem para dezenas de espécimes diferentes e vissem muito mais, muito mais rapidamente. Por exemplo, poderia ajudar a encontrar genes que estão envolvidos no desenvolvimento do coração, ou poderia medir a atividade de milhares de neurónios ao mesmo tempo.

Em seguida, os investigadores planeiam explorar se o método pode ser aplicado a espécies maiores, incluindo mamíferos.

O coautor do estudo Fynn Beuttenmüller, um estudante de doutoramento no grupo Kreshuk na EMBL Heidelberg, não tem dúvidas sobre o poder da IA. "Os métodos computacionais continuarão a trazer avanços excitantes à microscopia."

 

Testemunho - Dia Mundial do Lúpus
Chamo-me Isabel Marques fui diagnosticada em 2004 com lúpus sistémico disseminado com incidência no

Esta é uma doença muito incapacitante. Ao longo destes anos tentei me focar-me nas minhas habilidades e não nas minhas incapacidades e cumprir sempre os meus objetivos.  Se me perguntarem é fácil? Não é, pois, vivo com dor crónica ao longo destes anos e esta desgasta, cansa, mastiga. Sinto que a sociedade ainda não está preparada para aceitar estes doentes, deparo-me muitas vezes com muita falta de informação e ainda com a existência do preconceito.  As pessoas só acreditam no que veem, mas o lúpus é uma doença muito invisível!

Todos os dias enfrento com o lúpus novos desafios, mas nunca fui de baixar os braços.  A resiliência é fundamental.  Gostava muito de poder ver mais informação, mais folhetos informativos, - quantas e quantas vezes passamos horas em hospitais, consultas, centros de saúde, e nunca vi nada mencionado com o lúpus doença autoimune!

Na minha opinião, só através da informação as pessoas podem adquirir conhecimento. E cabe a cada um de nós, no nosso papel interventivo da sociedade, ajudar a divulgar a doença. Gostaria muito de ver estas ações de sensibilização começarem pelas escolas, junto dos nossos jovens, para a importância do saber e do conhecimento da mesma.

Todos os dias tento focar-me e fazer coisas que me promovam equilíbrio no meu bem-estar físico, psíquico e emocional, pois o stress nestes doentes é altamente prejudicial. Por isso tento viver a vida o mais intensamente possível, quero todos os dias abraçar a vida, porque as minhas conquistas diárias são para mim grandes vitórias.  

Sou mais forte junto do mar que tanto adoro. Este todos os dias me dá a força e energia para um novo começo.

Digo a todas as pessoas com Lúpus que o caminho somos nós que fazemos e juntos vamos conseguir ultrapassar os desafios. É extremamente importante acreditar em nós: as regras do jogo da nossa vida somos nós que o fazemos. 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Vacinação
Esta quinta-feira, Portugal atingiu a meta das 100 mil vacinas contra a Covid-19 administradas. Um número que deverá ser...

De acordo com a task force, coordenada pelo Vice-Almirante Gouveia e Melo, este resultado de vacinar 100 mil pessoas por dia “só foi possível com a implementação do processo de autoagendamento, que permitiu aumentar significativamente o ritmo de vacinação, apesar de alguns contratempos verificados no processo”.

A task force revelou ainda que Portugal continental alcançou na quinta-feira a marca de um milhão de pessoas com a vacinação completa com a segunda dose ou com a inoculação com a vacina de toma única da Janssen, o que corresponde a mais de 10% da população portuguesa.

Recorde-se que em 23 de abril entrou em funcionamento o Portal do Autoagendamento para Vacinação contra a Covid-19 destinado ao agendamento para a vacinação, que tinha registado, até ao início desta semana, cerca de 206 mil inscrições para a toma da vacina contra a Covid-19.

Com a entrada da segunda fase do plano de vacinação e uma maior disponibilidade de vacinas por parte das empresas farmacêuticas fornecedoras, o ritmo de vacinação encontra-se em aumento significativo, com a task force a prever que fosse atingida uma média diária de 100 mil inoculações, o correspondente a 1% da população, nas próximas semanas, objetivo que foi já alcançado.

 

Boletim Epidemiológico
Nas últimas 24 horas, registou-se mais uma morte associada à Covid-19 e mais 377 novos casos de infeção. Os internamentos...

Segundo o boletim divulgado, uma morte a assinalar na região do Algarve. As restantes regiões do país, inclusive as regiões Autónomas da Madeira e Açores, não têm mortes a lamentar.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 377 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 125 novos casos e a região norte 143. Desde ontem foram diagnosticados mais 67 na região Centro, nove no Alentejo e 16 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais oito infeções e nos Açores nove

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 280doentes internados, menos três casos que ontem. As unidades de cuidados intensivos também contam com menos dois doentes internados. Atualmente, estão em UCI 75 pessoas.

O boletim desta sexta-feira mostra ainda que, desde ontem, 490 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 799.442 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 22.421 casos, menos 144 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 947 contactos, estando agora 21.063 pessoas em vigilância.

Medicamentos sujeitos a receita médica
O Conselho de Ministros aprovou hoje um decreto-lei que proíbe a publicidade a descontos de preço dos medicamentos sujeitos a...

“À proibição, já prevista no regime jurídico dos medicamentos de uso humano, da publicidade a alguns medicamentos, designadamente os sujeitos a receita médica e comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde, junta-se agora a proibição da publicidade aos descontos aplicados a esses mesmos medicamentos”, refere o comunicado do Conselho de Ministros.

Segundo o executivo, o decreto-lei agora aprovado impede que sejam publicitados os descontos no preço dos medicamentos cuja publicidade já se encontra proibida pela legislação que está em vigor.

“Não obstante esta alteração, mantém-se o dever de as farmácias divulgarem, de forma visível, as informações relevantes no relacionamento com os utentes, nomeadamente os descontos que concedem no preço dos medicamentos”, adianta o comunicado.

 

Fortalecimento muscular, o alívio de stresse, a melhoria do controlo respiratório o aumento da flexibilidade
A Clínica Lusíadas Sacavém acaba de reforçar a sua oferta de serviços e disponibiliza agora classes de pilates clínico com o...

A inscrição implica uma avaliação clínica prévia e respetiva prescrição médica para a frequência nesta atividade, na qual os especialistas responsáveis têm acesso ao historial clínico de todos os participantes, permitindo um acompanhamento personalizado e adequado às necessidades individuais.

Andreia Grilo, fisioterapeuta responsável por esta consulta, explica que “o pilates clínico é diferente do tradicional, pois é planeado por fisioterapeutas para ser utilizado na reabilitação e prevenção, com base na estabilização lombar". A especialista reforça ainda que "esta prática é adequada a todas as faixas etárias, a grávidas, a recém-mamãs e a pessoas com patologia na coluna e em recuperação de diversas lesões".

O novo serviço apresenta ainda benefícios em áreas tão diversas como o aumento da mobilidade articular, a diminuição da tensão muscular ou o aumento do equilíbrio. As aulas acontecem duas vezes por semana, têm a duração de 45 minutos e estão preparadas para grupos de três pessoas, cumprindo todas as regras de distanciamento e segurança em vigor, incluindo o uso obrigatório de máscara.

 

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