Saúde mental
Estima-se que, em todo o mundo, a depressão afete mais de 350 milhões de pessoas, sendo considerada

O que é a depressão?

Segundo a médica psiquiatra, Ana Peixinho, trata-se de uma doença psiquiátrica caracterizada por “tristeza, diminuição do interesse e do prazer nas atividades habituais, alterações do apetite e sono, agitação ou lentificação física e psíquica, fadiga ou diminuição da energia, perda da autoestima/confiança ou sentimentos de culpa, diminuição da concentração ou da capacidade de tomar decisões e ideias recorrentes de morte, de suicídio ou comportamentos suicidários”. Diogo Telles Correia sublinha que na depressão a tristeza é geralmente mais intensa, mas sobretudo desproporcional em relação aos acontecimentos. “É normal ficarmos tristes com a morte de um ente querido. Mas já pode ser problemático se esse estado durar muito tempo e se perturbar prolongadamente a nossa atividade profissional e social”, esclarece.

De acordo com Ana Peixinho, podemos estar perante um caso da doença, se estes sintomas estão presentes durante pelo menos 2 semanas, estes ocorrem na maioria dos dias e causam sofrimento significativo ou têm implicação negativa no desempenho social, ocupacional ou noutras áreas do funcionamento pessoal.

Causas não estão totalmente esclarecidas

Diogo Telles Correia admite que, embora as causas para a depressão não estejam totalmente esclarecidas, “aceita-se, que estas possam ser biológicas (a informação genética que herdamos dos pais) e ambientais (as situações de vida por que vamos passando) e de uma interação entre estes dois fatores”. Fatores como as características da personalidade podem condicionar a predisposição para o desenvolvimento da doença.

Deste modo, explica o especialista, a depressão pode ser classificada de endógena, quando associada a fatores biológicos, ou reativa, quando provocada por fatores ambientais.

O tratamento da doença pode incluir farmacoterapia e psicoterapia

Segundo Ana Peixinho, atualmente, e no âmbito do tratamento farmacológico, “utiliza-se com maior frequência uma classe específica de antidepressivos chamada de Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina por serem eficazes, seguros e com poucos efeitos adversos.”

Quando à abordagem psicoterápica, a especialista sublinha que esta depende do próprio doente e pode incluir terapia de suporte, cognitivo-comportamental, interpessoal, familiar ou psicodinâmica.

Diogo Telles Correia, alerta para o facto de a psicoterapia só poder ser realizada por psiquiatras ou psicólogos com formação específica nesta área. “Psiquiatras ou psicólogos sem uma pós-graduação em psicoterapia reconhecida pelas sociedades internacionais de psicoterapia não estão habilitados para fazer psicoterapia”, chama à atenção.

De acordo com o psiquiatra, nesta intervenção são avaliados os fatores de personalidade que podem estar na base de uma maior tendência para se deprimir, e “é estimulada uma forma mais saudável de lidar com o mundo”.

Em casos mais graves, pode ser necessário recorrer tratamento electroconvulsivo, adianta.

Segundo Ana Peixinho, a depressão pode ser classificada com leve, moderada ou grave. “A perigosidade da depressão associa-se à incapacidade e limitações pessoais/sociais e profissionais que desencadeia e no limite ao risco de suicídio”, afirma.

Sinais que não deve ignorar:

  • Perda interesse por atividades que, antes, lhe davam prazer
  • Irritabilidade
  • Falta de energia e/ou cansaço persistente e sem causa aparente
  • Falta de concentração, perda de foco
  • Perturbação do sono, como insónia ou hipersónia
  • Sensação de vazio ou tristeza
  • Perda de apetite
  • Sentimentos de desesperança
  • Pensamentos de morte e suicídio
  • Lentidão ou lentificação 
  • Isolamento
  • Abuso de álcool ou drogas

Embora possa ser desvalorizada, a depressão quando avaliada por especialista experiente, é fácil de diagnosticar. “Quando se suspeita que se tem uma depressão deve-se ir ao médico psiquiatra para ele fazer o diagnóstico, diferenciar a situação de situações médicas (por exemplo, alterações hormonais) e depois encaminhar o tratamento”, adverte Diogo Telles Correia.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Cidadãos e Profissionais de Saúde
Ação Popular Administrativa, sob a forma de procedimento cautelar, pede para que o Estado e o Infarmed suspendam...

A gravidade da doença causada por SARS-Cov-2 (Covid-19) depende muito da idade. Há forte evidência de que o risco de Covid-19 grave (hospitalização e morte) é muito baixo em crianças e adolescentes saudáveis. Os especialistas defendem que não há urgência para as crianças e jovens, no atual contexto pandémico, que justifique a sua vacinação, já que, exceto raríssimas exceções, não sofrem de doenças graves, nem morrem de doença Covid-19. Desde o início da pandemia (março 2020) até ao final de julho de 2021, faleceram 4 crianças, com comorbidades graves, em Portugal, em decorrência do Covid-19, mas sem autópsia médico-legal, que pudesse atestar. O contexto pandémico que justifica a vacinação em geral, não se pode aplicar a este grupo populacional.

A natureza da autorização condicional das vacinas Covid-19, comprova per si, a ausência de dados suficientes que permita aferir a segurança e eficácia das mesmas. Tal como referido no Regulamento n.º 507/2006/CE, a autorização condicional de introdução no mercado, que detêm todas as vacinas, pressupõe que não existam dados suficientes sobre a eficácia e segurança, cabendo nos termos do nº1, do artº4, ao Comité dos Medicamentos para Uso Humano conceder uma autorização condicional de introdução no mercado, embora os dados clínicos fornecidos sobre a segurança e a eficácia do medicamento estejam incompletos.

E frisam que a eficácia das vacinas, ainda está em estudo, com evidências de redução do efeito com o passar do tempo e, também, pelo aparecimento de novas variantes mais resistentes, levando, inclusive, a que se pondere a necessidade de uma 3ª dose. As evidências vão revelando que a vacina parece não contribuir, como anunciado, para a resolução do problema de saúde pública, já que o objetivo pretendido de evitar a propagação do vírus e atingir imunidade de grupo, não está cientificamente comprovado, como sendo passível de ocorrer, muito pelo contrário.

As vacinas de mRNA  para a Covid-19 podem causar miocardites e pericardites, muito particularmente abaixo dos 30 anos de idade, como foi recentemente alertado pelos Centro de Controle de Doenças americano (CDC), Agência Europeia do Medicamento (EMA) e pelo INFARMED em Portugal.

A ocorrência destes casos de doença inflamatória do coração cujas sequelas a longo prazo não se conhecem, foi um primeiro sinal de alerta e é razão de enorme preocupação porquanto as crianças e adolescentes, a serem vacinados, serão expostas a riscos de reações adversas graves completamente desnecessários.

Estudo publicado no New England Journal of Medicine
A vacina de mRNA desenvolvida pela Pfizer e BioNTech para combater a Covid-19 aumenta “marginalmente o risco de inflamação...

Segundo dados existentes, os investigadores conseguiram concluir que 1 a 5 pessoas, em cada 100.000 que recebem a vacina, desenvolverão miocardite. Essa taxa é muito maior - 11 por 100.000 - entre as pessoas infetadas com o coronavírus, sublinham

Segundo a Reuters, os investigadores compararam as taxas de eventos adversos em 884.828 indivíduos vacinados e um número igual de pessoas não vacinadas. No total, 21 pessoas relataram miocardite no grupo vacinado - na sua maioria jovens - em comparação com 6 pessoas entre os não vacinados.

A maioria dos eventos adversos em pessoas vacinadas foram leves, mas alguns, como a miocardite, são potencialmente graves, referem os investigadores.

Os investigadores também analisaram as taxas de eventos adversos em mais de 240.000 doentes infetados. Os resultados indicam que a infeção COVID-19 é, por si só, um fator de risco muito forte para a miocardite, e também aumenta substancialmente o risco de outros eventos adversos graves, acrescentam.

"Para mim este é um trabalho realmente fantástico em parte porque realmente retira dados do mesmo sistema, e tenta fornecer mais informações, não apenas sobre os riscos potenciais da vacinação, mas também os potenciais benefícios da vacinação", disse Grace Lee, da Universidade de Stanford, cujo editorial foi publicado com o relatório.

A vacina da Pfizer e a da Moderna foram submetidas a um escrutínio regulamentar em vários países após alguns relatos de casos de inflamação cardíaca.

 

Israel
De acordo com os dados do Ministério da Saúde israelita, a dose de reforço da vacina contra a Covid-19, aumenta para 97% a...

Por outro lado, acrescenta, após a injeção de reforço, a proteção contra infeções sobe para 95%. De acordo com o relatório, embora o nível de anticorpos seja consideravelmente maior dentro de sete dias após a vacinação, este atinge o seu pico após 16 dias.

Desde dia 1 de agosto que mais 1,7 milhões de israelitas receberam uma terceira dose da vacina contra o novo coronavírus, estimando-se que mais de 70% dos maiores de 70 anos já tenham sido inoculados com a dose de reforço.

Esta terça-feira, a terceira dose ficou disponível para maiores de 30 anos. O objetivo é combater a escalada de novas infeções no país, agora que o regresso às aulas está à porta.

Segundo dados das autoridades de saúde, mais de 10.000 pessoas em Israel testaram positivo para a Covid-19 esta terça-feira, o valor mais alto até agora durante a quarta vaga, e perto do recorde de um novo caso de um dia, estabelecido em janeiro, sublinha o jornal The Times of Israel que avança com a informação.

Na noite de quarta-feira, houve 75.403 casos ativos em Israel, com 1.084 hospitalizados, 688 em estado grave e 139 a necessitar de ventilação ventiladores. Durante o dia de ontem 12 registaram-se mais 12 mortes.

Dentro de uma semana as escolas vão reabrir em todo o país e o Ministério da Educação já confirmou que” as escolas não podem impedir os alunos de frequentarem por razões relacionadas com a COVID”.

De acordo com os funcionários do ministério, os alunos que não estão vacinados não vão ser obrigados a fazer um teste negativo para entrarem nas escolas, uma vez que a lei determina que todos os alunos tenham acesso à educação. Os pais que desejem entrar no edifício da escola terão de mostrar um "Green Pass", assim como todos os professores, ao abrigo do plano governamental aprovado.

Nas cidades que são classificadas como "vermelhas" — com um elevado número de casos per capita e uma elevada taxa de positividade — os alunos voltarão à aprendizagem remota a menos que 70% se encontre vacinado ou recuperado.

Empresa desenvolveu plataforma inteligente para gestão e monitorização de doenças crónicas
A Abtrace, startup tecnológica de saúde criada em 2018 com operações em Portugal e no Reino Unido, anuncia hoje que fechou com...

A Abtrace utiliza dados armazenados nos registos eletrónicos de saúde, juntamente com ferramentas de Inteligência Artificial, para agilizar e melhorar decisões clínicas nos cuidados de saúde primários. O software baseado na cloud, atualmente já disponível no mercado inglês, apoia os profissionais de saúde na monitorização de doenças crónicas.

O combate à pandemia deixou os centros de saúde com reduzida capacidade de resposta a uma procura ainda mais acentuada dos seus serviços, sendo que o uso deste software permite uma maior eficiência na gestão das ações clínicas e dos recursos humanos que as executam.

Simultaneamente, a equipa Abtrace está tambem a colaborar com centros de saúde do Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS) num projecto que abrange mais de meio milhão de pacientes no desenvolvimento de algoritmos para a deteção precoce de novas doenças, particularmente o cancro, potenciando o impacto deste produto.

“Este financiamento permitirá à Abtrace transformar o que é hoje uma ferramenta baseada em dados que monitoriza e automatiza o cumprimento das diretrizes de atuação clínica e evita múltiplas visitas ao médico, numa plataforma inteligente que acompanha em tempo real a jornada do doente nos cuidados primários, desde a gestão e monitorização das condições pré-existentes até à identificação precoce de novas doenças", afirma o CEO da Abtrace, Umar Naeem Ahmad.

A equipa executiva da Abtrace - Umar Naeem Ahmad (Chief Executive Officer), médico, atualmente a exercer no SNS do Reino Unido, trabalhou em políticas de saúde e gestão hospitalar em contextos humanitários; Hélder Tão Soares (Chief Operations Officer), doutorando em química e investigador, com experiência em liderança de equipas de investigação e na gestão de fundos de inovação tanto no meio académico como na indústria; Cristina Correia (Chief Compliance Officer), doutorada em Engenharia Biomédica, traz capacidade integrada no desenvolvimento de novos produtos e, regulação e certificação europeia de dispositivos médicos; e Kerim Suruliz (Chief Technology Officer), físico doutorado em String Theory pela Universidade de Cambridge, previamente investigador no projeto ATLAS do LHC no CERN, onde liderou equipas de físicos e cientistas de dados ao longo da última década.

“Queremos liderar a mudança de paradigma na prestação de cuidados de saúde para uma lógica proactiva e de diagnóstico precoce suportada por uma plataforma inteligente e validada em âmbito clínico. É um desafio extraordinário também da perspectiva tecnológica e, por isso, pretendemos expandir a equipa recrutando mais engenheiros na área de software e machine learning que se identifiquem com a nossa missão” acrescenta Hélder Soares.

“Qualidade de produto e segurança da informação é nossa preocupação desde o início da nossa atividade. Para tal, certificamos a empresa com todas as normas internacionais relevantes neste âmbito permitindo que o nosso software fosse certificado como dispositivo médico (marcação CE e UKCA), confirmando que o produto está conforme com as normas europeias para segurança e performance”, realça Cristina Correia.

“Estamos muito entusiasmados com a ambição da Abtrace e, como primeiros investidores, muito empenhados em apoiar a equipa a atingir a sua missão. A solução que estão a desenvolver tem um potencial transformador no plano dos cuidados de saúde primários e é um excelente exemplo de como as tecnologias com base em dados poderão servir a indústria da saúde e o bem-estar da sociedade", afirma Sofia Santos, Partner da Faber.

A empresa já tinha assegurado 2,3 milhões de euros através do programa Wild Card do EIT- Health e da UKRI.

 

Rastreabilidade e do controlo de qualidade dos produtos
O Laboratório de Estudos Farmacêuticas (LEF) da Associação Nacional das Farmácias celebrou uma parceria com a empresa canadiana...

A parceria celebrada pelas duas instituições permite assegurar o cumprimento dos requisitos regulamentares no âmbito da rastreabilidade e do controlo de qualidade dos produtos, através da integração dos resultados da análise laboratorial na plataforma seed-to-sale.

As empresas deste sector, que apostam na produção de produtos de elevada qualidade, têm manifestado a necessidade em encontrar parceiros de confiança que lhes permitam reduzir o risco a que estão expostas nos seus sistemas operacionais.

Esta parceria estratégica entre o LEF e GrowerIQ resolve este desafio, através da criação de uma solução integrada que combina um software de gestão da rastreabilidade das operações canábis seed-to-sale, com o fornecimento de resultados analíticos precisos e exatos, executados num laboratório com certificação GMP (Boas Práticas de Fabrico).

Fátima Godinho Carvalho, Diretora Técnica e Executiva do LEF, afirma que “o LEF trabalha com muitas das empresas líderes de mercado no setor da canábis medicinal em Portugal, pelo que tem sido um desafio encontrar um parceiro com um software/plataforma de rastreabilidade que cumpra os requisitos GMP. A GrowerIQ, tal como o LEF, oferece um serviço ao cliente customizado, pelo que estamos muito satisfeitos em concretizar esta abordagem conjunta ao mercado da canábis medicinal”.

Andrew Wilson, Diretor de Operações da GrowerIQ, destacou a longa história do LEF na entrega de serviços analíticos de excelência: “com uma equipa com cerca de 70 profissionais experientes, farmacêuticos, técnicos de laboratório e especialistas na área regulamentar e na área da qualidade, com amplo conhecimento do mercado da canábis medicinal, sabemos que com o LEF podemos contar com um parceiro com capacidade de entrega”.

Fundado em 1992, o LEF é uma instituição de referência em Portugal na área do desenvolvimento e validação de métodos analíticos e um prestador de serviços de análises de controlo de qualidade. Aos operadores da indústria da canábis propõe um conjunto de serviços integrados, que vão desde a consultoria de qualidade ao suporte regulamentar e apoio no âmbito das atividades de farmacovigilância.

A GrowerIQ é uma plataforma de gestão de canábis, projetada em parceria com empresas experientes nas operações de cultivo. Utiliza tecnologia de machine learning para automatizar as instalações de cultivo e processamento e fornecer dados sobre o cultivo, que permitem incrementar o conhecimento e a qualidade do produto.

Estudo
As células do tecido do cordão umbilical demonstraram potencial para restaurar a fertilidade em mulheres com síndrome de...

A infertilidade feminina pode ter inúmeras causas, entre elas a síndrome de Asherman, que se caracteriza pela presença de aderências no interior do útero. O tratamento desta condição passa em regra pela remoção cirúrgica das aderências e em estratégias para prevenir o seu reaparecimento, nomeadamente através de terapia hormonal. No entanto, existem casos graves em que não é possível restaurar a função uterina com os métodos convencionais, explica Bruna Moreira, investigadora do Departamento de I&D da Crioestaminal.

“É a pensar nestas doentes que a terapia com células estaminais tem vindo a ser investigada como uma abordagem inovadora, com resultados promissores. Neste estudo, a escolha pelas células estaminais do tecido do cordão umbilical deveu-se às múltiplas vantagens que apresentam, nomeadamente a elevada capacidade de proliferação e o método de colheita simples e indolor”, acrescenta.

Para avaliar o efeito da aplicação intrauterina de células estaminais na capacidade de proliferação do endométrio, foram envolvidas, neste estudo piloto, 18 mulheres com síndrome de Asherman que não responderam adequadamente aos tratamentos convencionais. O tratamento foi aplicado duas vezes, em ciclos menstruais consecutivos, seguido de um período de acompanhamento de 2 anos.

Após o tratamento experimental, observou-se um aumento significativo da espessura do endométrio, que excedeu os 6 mm em 8 das participantes, assim como um aumento significativo da densidade de capilares sanguíneos e do número de recetores hormonais no endométrio. Estes resultados indicam que o tratamento experimental promoveu melhorias na vascularização do endométrio e na sua resposta a estímulos hormonais.

Notavelmente, embora as participantes se debatessem com problemas de infertilidade há 4 anos, em média, quatro conseguiram engravidar após o tratamento experimental com células estaminais: três através de fertilização in vitro, e uma de forma natural.

Relativamente à segurança, não se verificaram efeitos adversos sérios. Foi apenas reportada uma hemorragia intrauterina numa das participantes, controlada com terapêutica convencional, sem evidências de que tenha estado relacionada com o tratamento experimental. A realização de mais estudos permitirá confirmar a segurança e eficácia desta terapia.

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados pouco mais de 3000 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 16 mortes em território nacional...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela que registou maior número de mortes, desde o último balanço: sete de 16. Segue-se a região Norte com cinco, o Algarve com três e o Alentejo com um óbito a assinalar.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 3.062 novos casos. A região Norte foi aquela que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 1.124 seguida da região Lisboa e Vale do Tejo com 966 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 478 casos na região Centro, 154 no Alentejo e 272 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 51 infeções e 17 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 688 doentes internados, menos 28 que ontem.  Também as unidades de cuidados intensivos têm menos quatro doentes internados, relativamente ao último balanço: 144.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 2.236 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 963.236 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 44.990 casos, mais 810 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 875 contactos, estando agora 46.701 pessoas em vigilância.

 

Vacinação Covid-19
81,6% da população já recebeu a primeira dose contra a Covid-19. O coordenador da task-force, vice-almirante Gouveia e Melo,...

"Hoje estive a ver as estatísticas e estamos a 81,6% de vacinação. No fim desta semana chegaremos aos 83% ou 84%. Na próxima semana atingiremos, com a ajuda dos últimos portugueses que têm de vir à vacinação, 85% ou 86%. E o processo, em termos de primeiras doses está completo e depois são as segundas doses", afirmou o vice-almirante, que se encontra em visita ao Centro de Vacinação no Pavilhão de São Miguel, na Guarda.

"Foram os portugueses que conseguiram isto, todos nós", acrescentou.

Ontem o vice-almirante tinha referido que as inoculações contra a covid-19 deveriam passar para os centros de saúde quando, no mínimo, 85% da população portuguesa estivesse vacinada, sem se comprometer, porém, com datas para encerramento das estruturas municipais quem vêm desempenhando esse trabalho clínico.

 

Saiba como
A maioria dos nutricionistas aconselha a comer de 3 em 3 horas, fazer exercício físico e contar calo

Tenho a certeza de que não vai conseguir perder peso de forma consistente e definitiva com estas 3 medidas, apesar de serem universalmente aceites. Basta analisarmos à nossa volta e constatar que cada vez mais pessoas fazem dietas e cada vez há mais obesidade no mundo. 

Se ingerirmos menos calorias, comer de 3 em 3 horas e aumentar o gasto calórico, pode conseguir perder peso, mas apenas de forma temporariamente. Com o tempo o seu corpo vai deixar de reagir e com este mesmo protocolo deixará de perder peso e começará novamente a acumular gordura. Afinal, não corrigiu os fatores que estão na base do seu descontrolo metabólico e consequente ganho de gordura.

Não faz sentido comer açúcar e hidratos de carbono, fazer exercício para “gastar” e comer novamente para repor músculo. Este ciclo idiota tem a agravante do seu corpo poder esquecer-se rapidamente de como usar a gordura acumulada como fonte energética.

Quando comemos alimentos menos nutritivos, com menos calorias ficamos com mais fome, saceiam menos e desencadeiam a uma resposta insulinica que nos leva a comer novamente.

Emagrecer, ganhar saúde e energia vai depender de 4 factores fundamentais e que provavelmente nunca pensou neles:

  1. Controlo metabólico e hormonal
  2. Intolerâncias e alergias alimentares
  3. Tipo de alimentos que ingere e origem das calorias (não quantidade de calorias)
  4. Densidade nutricional

No meu livro, “O segredo para se manter Jovem e saudável”, ensino-lhe a combater estes factores, a equilibrar o seu perfil metabólico, a comer e cozinhar bem. Dividi os alimentos em 6 diferentes grupos de acordo com a sua composição e densidade nutricional e indicações de periodicidade de ingestão.

Assim, de forma resumida, se pretende perder peso de forma duradoura e saudável, siga estas 4 instruções:

  1. Jejum entre 14 a 16 h diárias
  2. Optar pelos alimentos dos grupos 1 a 3 – Grupos verde. Aumente o conteúdo em gorduras naturais e proteína e eliminar açúcares.
  3. Dormir bem e exercitar-se
  4. Retirar os alimentos que lhe provocam inflamação por intolerância ou alergia alimentar.

Saiba o que vai acontecer durante o programa “Mantenha-se jovem e saudável“

  • Vai reprogramar o seu metabolismo e regularizar o seu sistema hormonal
  • Começar a utilizar gordura acumulada como fonte de energia
  • Regular o ciclo de resistencia periferica à insulina
  • Regularizar a concentração de insulina no sangue
  • Queima gordura diariamente de forma natural
  • Aumentar a percentagem corporal de musculo
  • Não vai sentir fome
  • Vai ganhar saude, energia e bem –estar
  • Reduzir o stress, aumentar a autoestima
  • Regularizar o sono e humor
  • Controlar e eliminar doenças cronicas

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dias 28 e 29 de agosto
Após o sucesso dos dois eventos “Momentos Mamãs e Bebés em Passeio”, Portimão será palco do terceiro evento presencial e...

Para aumentar o vínculo entre os papás e o bebé, ainda antes do seu nascimento, a bebé4D realizará 5 minutos de ecografia emocional 5D, onde todas as grávidas terão a oportunidade de ver as imagens detalhadas do seu bebé, a forma como se move e o seu sorriso de uma forma totalmente especial e realista. 

As mamãs poderão ainda fazer uma sessão fotográfica profissional e gratuita, que inclui a oferta de uma fotografia em formato digital e a possibilidade de ser capa do Guia de Gravidez Mamãs e Bebés. 

Os papás terão também a oportunidade de esclarecer todas as dúvidas sobre a importância de guardar as células estaminais do cordão umbilical do seu bebé com as profissionais e especialistas da BebéCord.

Para que este evento seja ainda mais especial, haverá um sorteio de um fantástico cabaz com produtos para a mamã e para o bebé, no valor de 1.200€. Além disso, todas as participantes receberão também um E-book Receitas de Verão e o Guia de Gravidez Mamãs e Bebés com conteúdos relevantes para esta fase tão especial da vida da grávida.

A iniciativa “Momentos Mamãs e Bebés em Passeio”, organizada pela Mamãs e Bebés, proporciona experiências únicas e felizes às grávidas por todo o país, garantindo sempre todos os princípios básicos para a prevenção da Covid-19, nomeadamente o distanciamento, a desinfeção e proteção. Desta forma, todas as participantes podem usufruir desta experiência da melhor forma possível e em total segurança.

 

“Estatuto Inovadora COTEC 2021” reconhece inovação, solidez financeira e desempenho económico
A Bluepharma acaba de ser distinguida com o Estatuto Inovadora COTEC 2021, em reconhecimento dos seus elevados padrões de...

O Estatuto Inovadora COTEC 2021 é uma iniciativa da COTEC Portugal, associação empresarial portuguesa para a promoção da inovação e cooperação tecnológica empresarial, que pretende distinguir empresas nacionais com elevado desempenho de inovação. Esta é também uma forma de contribuir para o reconhecimento público de organizações que constituam bons exemplos de criação de valor para o país.

“A atribuição deste prestigiante estatuto, precisamente no ano em que assinalamos 20 anos de história na indústria farmacêutica, é, para nós, um imenso reconhecimento do trabalho rigoroso que temos vindo a desenvolver ao longo destas duas décadas. É um orgulho sentir a confiança que depositam em nós”, afirma Paulo Barradas Rebelo, Presidente da Bluepharma.

Através desta iniciativa a Bluepharma poderá agora beneficiar do acesso a uma rede de parceiros, potenciando os benefícios da distinção para garantir melhores condições de financiamento, o que contribuirá para o seu desenvolvimento contínuo e, consequente, mais valia para a economia nacional.

 

Doença infeciosa altamente mortal
Apenas dois meses após o fim de um surto de ébola, a Guiné enfrenta agora a ameaça do vírus de Marburg, um agente que causa...

A Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou em 9 de agosto um caso de um homem de 46 anos na região, perto da fronteira com a Libéria e a Serra Leoa, infetado com este vírus. No entanto, os dados da Sociedade Internacional de Doenças Infeciosas revelam dois casos da doença, reportados a partir de 18 de agosto.

Atualmente, existem 173 contactos (quatro deles considerados de alto risco) que estão a ser acompanhados pelas autoridades de saúde. Além disso, foram ativados planos de contingência e medidas de saúde pública previstas para o controlo epidémico.

O vírus Marburgo é um vírus que pertence, tal como o ébola, à família Filoviridae. Entre os sintomas encontram-se febres altas, dores musculares, diarreia ou manifestações hemorrágicas.

O agente patogénico foi identificado pela primeira vez em 1967, após surtos simultâneos na cidade alemã de Marburgo e Belgrado, na Sérvia. Em ambos os casos, a infeção foi associada ao trabalho laboratorial com macacos verdes africanos - Cercopithecus aethiops - que tinham sido importados do Uganda. No entanto, o hospedeiro natural do vírus de Marburgo é o morcego-da-fruta Rousettus aegyptiacus.

Desde a sua descrição em 1967, pequenos surtos e casos esporádicos foram registados em Angola, Quénia, República Democrática do Congo, África do Sul e Uganda; sempre relacionado com atividades mineiras ou contacto com grutas, o habitat dos morcegos acima mencionados. O pior surto da doença foi registado em 2005 em Angola. Das 374 pessoas que ficaram infetadas, 329 morreram, o que representa uma taxa de mortalidade de 88 %. Noutros surtos, como o primeiro registado na Alemanha em 1967 ou outro no Uganda em 2012, a mortalidade foi muito menor, situando-se nos 24% e 27%, respetivamente.

Embora não exista vacina licenciada ou tratamentos antivirais específicos para a doença, a terapia de apoio (por exemplo, a hidratação com fluidos intravenosos) e o tratamento dos sintomas melhoram significativamente a possibilidade de sobrevivência.

A transmissão entre humanos ocorre através do contacto de membranas mucosas ou pele ferida com secreções, sangue, órgãos ou outros fluidos corporais de uma pessoa infetada. Também através do contacto com superfícies e materiais contaminados, como roupa de cama.

Resultado permanece em aberto
A investigação solicitada pelo Presidente dos EUA, Joe Biden, aos seus serviços de informação sobre a origem do coronavírus não...

No final de maio, Biden pediu aos serviços secretos norte-americanos, até agora incapazes de comentar a tese de uma fuga acidental de um laboratório chinês, para "redobrar os seus esforços" para explicar, em 90 dias, a origem da Covid-19.

O presidente recebeu o relatório altamente secreto esta terça-feira, mas o documento é inconclusivo. Apesar das suas investigações e análises, os investigadores não chegaram a acordo sobre uma explicação definitiva, disse o The Washington Post, que cita dois funcionários anónimos dos EUA próximos do caso.

 

 

Segurança e eficácia mantem-se
A vacinação ocorrida no Centro de Vacinação Covid-19 – Queimódromo do Porto, a 9 e 10 de agosto de 2021 foi considerada válida,...

O Infarmed concluiu que, relativamente às vacinas inoculadas nestes dias, não se verificou impacto na qualidade, estando assegurados os parâmetros de segurança e eficácia exigíveis. Por essa razão, considera-se que estes cidadãos contam com processos de vacinação válidos e que aqueles que já tiverem completado o seu esquema vacinal terão acesso ao certificado digital. 

Na sequência desta decisão, os Certificados Digitais COVID emitidos às 875 pessoas vacinadas no Centro de Vacinação COVID-19 – Queimódromo do Porto, a 9 e 10 de agosto de 2021, foram considerados válidos. 

 

Investigação
A CDG & Allies - Professionals and Patient Associations International Research Network (CDG & Allies - PPAIN) está a...

“Espero que o projeto culmine na adaptação ou criação de um questionário o mais específico e inclusivo possível, que responda realmente às necessidades dos doentes e famílias, e que, numa fase posterior, contribua para o desenvolvimento e aprovação de terapias em CDG, que é o grande objetivo final”, afirma Carlota Pascoal, também membro da Associação Portuguesa para as Doenças Congénitas da Glicosilação e outras Doenças Metabólicas Raras (APCDG) e da Organização Mundial das Doenças Congénitas de Glicosilação.

Tal como explica, a qualidade de vida é um conceito muito abrangente, que engloba o bem-estar das pessoas e a sua condição de saúde, mas é também, cada vez mais, importante para a aprovação de medicamentos, tratamentos ou outras intervenções em estudo. “Ou seja, a qualidade de vida tem sido um fator decisivo para as Entidades Reguladoras averiguarem a eficácia de uma determinada terapia e decidirem ou não pela sua aprovação”, refere Carlota Pascoal. 

Apesar de existirem muitas ferramentas para avaliação da qualidade de vida das pessoas com e sem doença, a investigadora afirma que, atualmente, ainda não há nenhuma específica para as CDG, algo que considera uma necessidade premente, nomeadamente, numa fase em que há cada vez mais ensaios clínicos neste âmbito.

“Este projeto vem responder a essa lacuna, que identificámos na nossa primeira publicação. Não vamos criar uma ferramenta, que é um processo longo e que envolve um grande investimento, mas vamos adaptar as já existentes às pessoas com CDG”, indica Carlota Pascoal.

A primeira publicação está disponível aqui: https://cutt.ly/sQvv9Sl

Após ter analisado as ferramentas aplicadas a doenças metabólicas hereditárias, neste momento, a equipa liderada pela investigadora está a fazer uma revisão das ferramentas já existentes para avaliação da qualidade de vida de pessoas com sintomas comuns/idênticos às manifestações observadas em PMM2-CDG, a forma mais comum de CDG. “Posteriormente, iremos então avançar para o desenvolvimento do PMM2-CDG Quality of Life Questionnaire, respondendo assim a uma necessidade urgente de uma forma rápida e inovadora”, explica.

“Hoje em dia, é difícil abranger todas as CDG, dado o seu crescimento exponencial e complexidade. No entanto, penso que esta ferramenta será útil a muitas formas desta família de doenças muito raras e que será a prova de conceito do potencial desta metodologia”, termina Carlota Pascoal.

As CDG são um grupo de 160 doenças hereditárias que afetam a glicosilação, um processo pelo qual todas as células humanas acumulam açúcares de cadeia longa que estão ligados a proteínas ou lípidos (gorduras), essenciais para muitas funções biológicas. Estas doenças são altamente incapacitantes, com uma elevada taxa de mortalidade pediátrica e com significativo impacto negativo na qualidade de vida dos doentes e das famílias.

 

Comunicado
O Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) autorizou uma série de operações com...

Em primeiro lugar, o CHMP deu a sua aprovação a uma instalação de fabrico adicional para a produção da vacina da Pfizer em Saint Rémy sur Avre, França, que é gerida pela Delpharm que fabricará o produto acabado. O centro fornecerá cerca de 51 milhões de doses adicionais até 2021.

O CHMP aprovou também um local de fabrico adicional para a produção da Spikevax, a vacina Covid-19 desenvolvida pela Moderna.

A fábrica, localizada em Bloomington, Indiana, Estados Unidos (EUA), é operado pela Catalent.

Para além da nova unidade de fabrico desta vacina, o CHMP aprovou também vários locais alternativos responsáveis pelo controlo/teste e embalagem do produto acabado fabricado pela Catalent.

A 30 de julho de 2021, o CHMP já tinha aprovado uma ampliação do processo de fabrico de substâncias ativas em dois locais nos EUA (Moderna TX, Inc., Norwood, Massachusetts e Lonza Biologics, Inc., Portsmouth, New Hampshire). No seu conjunto, estima-se que estas alterações permitam a produção de 40 milhões de doses adicionais da Spikevax para abastecer o mercado da UE no terceiro trimestre de 2021.

 

Relatório Semana INSA
Segundo no novo relatório de situação sobre diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal, no âmbito da monitorização...

Assim, e de acordo com o documento agora divulgado, o INSA faz saber que a variante Delta (B.1.617.2) apresentou “uma frequência relativa de 100% na semana 32 (09-15 agosto) em todas as regiões”. Do total de sequências da variante Delta analisadas, “66 apresentam a mutação adicional K417N na proteína Spike (sublinhagem AY.1). Esta sublinhagem tem mantido uma frequência relativa abaixo de 1% desde a semana 24 (14 a 20 de junho)”.

Quanto às variantes Beta e Gamma, associadas inicialmente à Africa do Sul e Brasil, respetivamente, o relatório dá conta que não foi detetado nenhum caso da primeira desde 26 de julho. Quanto à segunda, foram apenas detetados dois casos na semana de 2 a 8 de agosto.  

O relatório semanal do INSA sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal, refere também que não se detetaram novos casos da variante Lambda (C.37), a qual apresenta circulação vincada nas regiões do Peru e do Chile.

Segundo o INSA, “é à data, foram analisadas 14.748 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 300 concelhos de Portugal”.

 

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais de 2.200 novos casos de infeção pelo novo coronavírus 13 mortes em território nacional. O...

A região Norte foi aquela que registou maior número de mortes, desde o último balanço: cinco de 13. Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo e o Algarve com três mortas registadas e a região Centro com duas.  

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 2.261 novos casos. A região Norte foi aquela que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 792 seguida da região Lisboa e Vale do Tejo com 684 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 364 casos na região Centro, 216 no Alentejo e 161 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 32 infeções e 13 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 716 doentes internados, menos 17 que ontem.  Também as unidades de cuidados intensivos têm menos três doentes internados, relativamente ao último balanço: 148.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 3.610 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 960.969 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 44.180 casos, menos 1.362 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 1.369 contactos, estando agora 47.576 pessoas em vigilância.

Beleza
Agosto é, por excelência, o mês das férias.

Adicione um bom esfoliante corporal à sua rotina

Eliminar as células mortas da pele é essencial para conseguir uma cor uniforme e livre de manchas. Uma boa esfoliação é sinónimo de uma boa regeneração celular e de um bronzeado duradouro. “Esfoliar a pele a cada duas semanas ajuda a eliminar as células mortas que se acumulam na camada córnea ou superficial e ainda suaviza a pele, garante-lhe luminosidade e prepara-a para a exposição solar,” sustenta Reme Navarro, farmacêutica e Business Strategy Director da Atida para o Sul da Europa.

Mantenha a sua pele hidratada (por dentro e por fora)

Uma boa hidratação é essencial para evitar que a pele “descasque”. Uma pele seca e descamada é a pior inimiga do bronzeado, e por isso é muito importante utilizarmos um creme hidratante e nutritivo. Por outro lado, nesta altura do ano é essencial beber mais de dois litros de água por dia, uma vez que o exercício, o calor e a azáfama fazem com que percamos muita água. “Se não estivermos resplandecentes por dentro, não o estaremos por fora,” sublinha Navarro.

Vitamina C: o aliado perfeito

Esta molécula é a arma ideal para um bronzeado radiante. Através da Vitamina C potenciamos a produção de colagénio – muito importante, pois garante firmeza, ajuda a evitar danos provocados pela radiação solar e ainda potencia o bronzeado e a sua duração.

Nunca prescindir de um bom after sun

Em gel, creme ou “mousse”... encontrar o after sun perfeito não é tarefa fácil. No entanto, este é um produto mesmo essencial para prolongar o bronzeado. O mais importante a ter em conta no momento da escolha é que deve ter ingredientes antioxidantes, como as vitaminas A, C, D ou E, que ajudam a reparar as lesões da pele, e ainda componentes calmantes e que combatam a desidratação, como a calêndula ou o óleo de argão.

Aposte no autobronzeador

O autobronzeador surgiu em 1960 e veio para ficar. Hoje em dia, as opções são infinitas e conseguimos eleger aquele que se adequa mais às nossas necessidades e tom de pele. São uma ótima opção para prolongar o bronzeado, uma vez que não necessitam de produção de melanina – baseiam-se no princípio DHA (Dihidroxiacetona), que reage com as proteínas da camada exterior da pele e origina melanoidinas, que dão uma cor semelhante à do bronzeado.

Nas palavras de Reme Navarro: “Gostarmos do que vemos por dentro e por fora é essencial para nos sentirmos bem. O bronzeado faz parte do ‘cânone’ de beleza em Portugal desde há muitos anos, mas é fundamental que sejamos conscientes de que temos de proteger sempre a nossa pele com SPF+50 durante todo o ano, para conseguirmos um bronzeado saudável”.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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