Vacinação Covid-19
81,6% da população já recebeu a primeira dose contra a Covid-19. O coordenador da task-force, vice-almirante Gouveia e Melo,...

"Hoje estive a ver as estatísticas e estamos a 81,6% de vacinação. No fim desta semana chegaremos aos 83% ou 84%. Na próxima semana atingiremos, com a ajuda dos últimos portugueses que têm de vir à vacinação, 85% ou 86%. E o processo, em termos de primeiras doses está completo e depois são as segundas doses", afirmou o vice-almirante, que se encontra em visita ao Centro de Vacinação no Pavilhão de São Miguel, na Guarda.

"Foram os portugueses que conseguiram isto, todos nós", acrescentou.

Ontem o vice-almirante tinha referido que as inoculações contra a covid-19 deveriam passar para os centros de saúde quando, no mínimo, 85% da população portuguesa estivesse vacinada, sem se comprometer, porém, com datas para encerramento das estruturas municipais quem vêm desempenhando esse trabalho clínico.

 

Saiba como
A maioria dos nutricionistas aconselha a comer de 3 em 3 horas, fazer exercício físico e contar calo

Tenho a certeza de que não vai conseguir perder peso de forma consistente e definitiva com estas 3 medidas, apesar de serem universalmente aceites. Basta analisarmos à nossa volta e constatar que cada vez mais pessoas fazem dietas e cada vez há mais obesidade no mundo. 

Se ingerirmos menos calorias, comer de 3 em 3 horas e aumentar o gasto calórico, pode conseguir perder peso, mas apenas de forma temporariamente. Com o tempo o seu corpo vai deixar de reagir e com este mesmo protocolo deixará de perder peso e começará novamente a acumular gordura. Afinal, não corrigiu os fatores que estão na base do seu descontrolo metabólico e consequente ganho de gordura.

Não faz sentido comer açúcar e hidratos de carbono, fazer exercício para “gastar” e comer novamente para repor músculo. Este ciclo idiota tem a agravante do seu corpo poder esquecer-se rapidamente de como usar a gordura acumulada como fonte energética.

Quando comemos alimentos menos nutritivos, com menos calorias ficamos com mais fome, saceiam menos e desencadeiam a uma resposta insulinica que nos leva a comer novamente.

Emagrecer, ganhar saúde e energia vai depender de 4 factores fundamentais e que provavelmente nunca pensou neles:

  1. Controlo metabólico e hormonal
  2. Intolerâncias e alergias alimentares
  3. Tipo de alimentos que ingere e origem das calorias (não quantidade de calorias)
  4. Densidade nutricional

No meu livro, “O segredo para se manter Jovem e saudável”, ensino-lhe a combater estes factores, a equilibrar o seu perfil metabólico, a comer e cozinhar bem. Dividi os alimentos em 6 diferentes grupos de acordo com a sua composição e densidade nutricional e indicações de periodicidade de ingestão.

Assim, de forma resumida, se pretende perder peso de forma duradoura e saudável, siga estas 4 instruções:

  1. Jejum entre 14 a 16 h diárias
  2. Optar pelos alimentos dos grupos 1 a 3 – Grupos verde. Aumente o conteúdo em gorduras naturais e proteína e eliminar açúcares.
  3. Dormir bem e exercitar-se
  4. Retirar os alimentos que lhe provocam inflamação por intolerância ou alergia alimentar.

Saiba o que vai acontecer durante o programa “Mantenha-se jovem e saudável“

  • Vai reprogramar o seu metabolismo e regularizar o seu sistema hormonal
  • Começar a utilizar gordura acumulada como fonte de energia
  • Regular o ciclo de resistencia periferica à insulina
  • Regularizar a concentração de insulina no sangue
  • Queima gordura diariamente de forma natural
  • Aumentar a percentagem corporal de musculo
  • Não vai sentir fome
  • Vai ganhar saude, energia e bem –estar
  • Reduzir o stress, aumentar a autoestima
  • Regularizar o sono e humor
  • Controlar e eliminar doenças cronicas

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dias 28 e 29 de agosto
Após o sucesso dos dois eventos “Momentos Mamãs e Bebés em Passeio”, Portimão será palco do terceiro evento presencial e...

Para aumentar o vínculo entre os papás e o bebé, ainda antes do seu nascimento, a bebé4D realizará 5 minutos de ecografia emocional 5D, onde todas as grávidas terão a oportunidade de ver as imagens detalhadas do seu bebé, a forma como se move e o seu sorriso de uma forma totalmente especial e realista. 

As mamãs poderão ainda fazer uma sessão fotográfica profissional e gratuita, que inclui a oferta de uma fotografia em formato digital e a possibilidade de ser capa do Guia de Gravidez Mamãs e Bebés. 

Os papás terão também a oportunidade de esclarecer todas as dúvidas sobre a importância de guardar as células estaminais do cordão umbilical do seu bebé com as profissionais e especialistas da BebéCord.

Para que este evento seja ainda mais especial, haverá um sorteio de um fantástico cabaz com produtos para a mamã e para o bebé, no valor de 1.200€. Além disso, todas as participantes receberão também um E-book Receitas de Verão e o Guia de Gravidez Mamãs e Bebés com conteúdos relevantes para esta fase tão especial da vida da grávida.

A iniciativa “Momentos Mamãs e Bebés em Passeio”, organizada pela Mamãs e Bebés, proporciona experiências únicas e felizes às grávidas por todo o país, garantindo sempre todos os princípios básicos para a prevenção da Covid-19, nomeadamente o distanciamento, a desinfeção e proteção. Desta forma, todas as participantes podem usufruir desta experiência da melhor forma possível e em total segurança.

 

“Estatuto Inovadora COTEC 2021” reconhece inovação, solidez financeira e desempenho económico
A Bluepharma acaba de ser distinguida com o Estatuto Inovadora COTEC 2021, em reconhecimento dos seus elevados padrões de...

O Estatuto Inovadora COTEC 2021 é uma iniciativa da COTEC Portugal, associação empresarial portuguesa para a promoção da inovação e cooperação tecnológica empresarial, que pretende distinguir empresas nacionais com elevado desempenho de inovação. Esta é também uma forma de contribuir para o reconhecimento público de organizações que constituam bons exemplos de criação de valor para o país.

“A atribuição deste prestigiante estatuto, precisamente no ano em que assinalamos 20 anos de história na indústria farmacêutica, é, para nós, um imenso reconhecimento do trabalho rigoroso que temos vindo a desenvolver ao longo destas duas décadas. É um orgulho sentir a confiança que depositam em nós”, afirma Paulo Barradas Rebelo, Presidente da Bluepharma.

Através desta iniciativa a Bluepharma poderá agora beneficiar do acesso a uma rede de parceiros, potenciando os benefícios da distinção para garantir melhores condições de financiamento, o que contribuirá para o seu desenvolvimento contínuo e, consequente, mais valia para a economia nacional.

 

Doença infeciosa altamente mortal
Apenas dois meses após o fim de um surto de ébola, a Guiné enfrenta agora a ameaça do vírus de Marburg, um agente que causa...

A Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou em 9 de agosto um caso de um homem de 46 anos na região, perto da fronteira com a Libéria e a Serra Leoa, infetado com este vírus. No entanto, os dados da Sociedade Internacional de Doenças Infeciosas revelam dois casos da doença, reportados a partir de 18 de agosto.

Atualmente, existem 173 contactos (quatro deles considerados de alto risco) que estão a ser acompanhados pelas autoridades de saúde. Além disso, foram ativados planos de contingência e medidas de saúde pública previstas para o controlo epidémico.

O vírus Marburgo é um vírus que pertence, tal como o ébola, à família Filoviridae. Entre os sintomas encontram-se febres altas, dores musculares, diarreia ou manifestações hemorrágicas.

O agente patogénico foi identificado pela primeira vez em 1967, após surtos simultâneos na cidade alemã de Marburgo e Belgrado, na Sérvia. Em ambos os casos, a infeção foi associada ao trabalho laboratorial com macacos verdes africanos - Cercopithecus aethiops - que tinham sido importados do Uganda. No entanto, o hospedeiro natural do vírus de Marburgo é o morcego-da-fruta Rousettus aegyptiacus.

Desde a sua descrição em 1967, pequenos surtos e casos esporádicos foram registados em Angola, Quénia, República Democrática do Congo, África do Sul e Uganda; sempre relacionado com atividades mineiras ou contacto com grutas, o habitat dos morcegos acima mencionados. O pior surto da doença foi registado em 2005 em Angola. Das 374 pessoas que ficaram infetadas, 329 morreram, o que representa uma taxa de mortalidade de 88 %. Noutros surtos, como o primeiro registado na Alemanha em 1967 ou outro no Uganda em 2012, a mortalidade foi muito menor, situando-se nos 24% e 27%, respetivamente.

Embora não exista vacina licenciada ou tratamentos antivirais específicos para a doença, a terapia de apoio (por exemplo, a hidratação com fluidos intravenosos) e o tratamento dos sintomas melhoram significativamente a possibilidade de sobrevivência.

A transmissão entre humanos ocorre através do contacto de membranas mucosas ou pele ferida com secreções, sangue, órgãos ou outros fluidos corporais de uma pessoa infetada. Também através do contacto com superfícies e materiais contaminados, como roupa de cama.

Resultado permanece em aberto
A investigação solicitada pelo Presidente dos EUA, Joe Biden, aos seus serviços de informação sobre a origem do coronavírus não...

No final de maio, Biden pediu aos serviços secretos norte-americanos, até agora incapazes de comentar a tese de uma fuga acidental de um laboratório chinês, para "redobrar os seus esforços" para explicar, em 90 dias, a origem da Covid-19.

O presidente recebeu o relatório altamente secreto esta terça-feira, mas o documento é inconclusivo. Apesar das suas investigações e análises, os investigadores não chegaram a acordo sobre uma explicação definitiva, disse o The Washington Post, que cita dois funcionários anónimos dos EUA próximos do caso.

 

 

Segurança e eficácia mantem-se
A vacinação ocorrida no Centro de Vacinação Covid-19 – Queimódromo do Porto, a 9 e 10 de agosto de 2021 foi considerada válida,...

O Infarmed concluiu que, relativamente às vacinas inoculadas nestes dias, não se verificou impacto na qualidade, estando assegurados os parâmetros de segurança e eficácia exigíveis. Por essa razão, considera-se que estes cidadãos contam com processos de vacinação válidos e que aqueles que já tiverem completado o seu esquema vacinal terão acesso ao certificado digital. 

Na sequência desta decisão, os Certificados Digitais COVID emitidos às 875 pessoas vacinadas no Centro de Vacinação COVID-19 – Queimódromo do Porto, a 9 e 10 de agosto de 2021, foram considerados válidos. 

 

Investigação
A CDG & Allies - Professionals and Patient Associations International Research Network (CDG & Allies - PPAIN) está a...

“Espero que o projeto culmine na adaptação ou criação de um questionário o mais específico e inclusivo possível, que responda realmente às necessidades dos doentes e famílias, e que, numa fase posterior, contribua para o desenvolvimento e aprovação de terapias em CDG, que é o grande objetivo final”, afirma Carlota Pascoal, também membro da Associação Portuguesa para as Doenças Congénitas da Glicosilação e outras Doenças Metabólicas Raras (APCDG) e da Organização Mundial das Doenças Congénitas de Glicosilação.

Tal como explica, a qualidade de vida é um conceito muito abrangente, que engloba o bem-estar das pessoas e a sua condição de saúde, mas é também, cada vez mais, importante para a aprovação de medicamentos, tratamentos ou outras intervenções em estudo. “Ou seja, a qualidade de vida tem sido um fator decisivo para as Entidades Reguladoras averiguarem a eficácia de uma determinada terapia e decidirem ou não pela sua aprovação”, refere Carlota Pascoal. 

Apesar de existirem muitas ferramentas para avaliação da qualidade de vida das pessoas com e sem doença, a investigadora afirma que, atualmente, ainda não há nenhuma específica para as CDG, algo que considera uma necessidade premente, nomeadamente, numa fase em que há cada vez mais ensaios clínicos neste âmbito.

“Este projeto vem responder a essa lacuna, que identificámos na nossa primeira publicação. Não vamos criar uma ferramenta, que é um processo longo e que envolve um grande investimento, mas vamos adaptar as já existentes às pessoas com CDG”, indica Carlota Pascoal.

A primeira publicação está disponível aqui: https://cutt.ly/sQvv9Sl

Após ter analisado as ferramentas aplicadas a doenças metabólicas hereditárias, neste momento, a equipa liderada pela investigadora está a fazer uma revisão das ferramentas já existentes para avaliação da qualidade de vida de pessoas com sintomas comuns/idênticos às manifestações observadas em PMM2-CDG, a forma mais comum de CDG. “Posteriormente, iremos então avançar para o desenvolvimento do PMM2-CDG Quality of Life Questionnaire, respondendo assim a uma necessidade urgente de uma forma rápida e inovadora”, explica.

“Hoje em dia, é difícil abranger todas as CDG, dado o seu crescimento exponencial e complexidade. No entanto, penso que esta ferramenta será útil a muitas formas desta família de doenças muito raras e que será a prova de conceito do potencial desta metodologia”, termina Carlota Pascoal.

As CDG são um grupo de 160 doenças hereditárias que afetam a glicosilação, um processo pelo qual todas as células humanas acumulam açúcares de cadeia longa que estão ligados a proteínas ou lípidos (gorduras), essenciais para muitas funções biológicas. Estas doenças são altamente incapacitantes, com uma elevada taxa de mortalidade pediátrica e com significativo impacto negativo na qualidade de vida dos doentes e das famílias.

 

Comunicado
O Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) autorizou uma série de operações com...

Em primeiro lugar, o CHMP deu a sua aprovação a uma instalação de fabrico adicional para a produção da vacina da Pfizer em Saint Rémy sur Avre, França, que é gerida pela Delpharm que fabricará o produto acabado. O centro fornecerá cerca de 51 milhões de doses adicionais até 2021.

O CHMP aprovou também um local de fabrico adicional para a produção da Spikevax, a vacina Covid-19 desenvolvida pela Moderna.

A fábrica, localizada em Bloomington, Indiana, Estados Unidos (EUA), é operado pela Catalent.

Para além da nova unidade de fabrico desta vacina, o CHMP aprovou também vários locais alternativos responsáveis pelo controlo/teste e embalagem do produto acabado fabricado pela Catalent.

A 30 de julho de 2021, o CHMP já tinha aprovado uma ampliação do processo de fabrico de substâncias ativas em dois locais nos EUA (Moderna TX, Inc., Norwood, Massachusetts e Lonza Biologics, Inc., Portsmouth, New Hampshire). No seu conjunto, estima-se que estas alterações permitam a produção de 40 milhões de doses adicionais da Spikevax para abastecer o mercado da UE no terceiro trimestre de 2021.

 

Relatório Semana INSA
Segundo no novo relatório de situação sobre diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal, no âmbito da monitorização...

Assim, e de acordo com o documento agora divulgado, o INSA faz saber que a variante Delta (B.1.617.2) apresentou “uma frequência relativa de 100% na semana 32 (09-15 agosto) em todas as regiões”. Do total de sequências da variante Delta analisadas, “66 apresentam a mutação adicional K417N na proteína Spike (sublinhagem AY.1). Esta sublinhagem tem mantido uma frequência relativa abaixo de 1% desde a semana 24 (14 a 20 de junho)”.

Quanto às variantes Beta e Gamma, associadas inicialmente à Africa do Sul e Brasil, respetivamente, o relatório dá conta que não foi detetado nenhum caso da primeira desde 26 de julho. Quanto à segunda, foram apenas detetados dois casos na semana de 2 a 8 de agosto.  

O relatório semanal do INSA sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal, refere também que não se detetaram novos casos da variante Lambda (C.37), a qual apresenta circulação vincada nas regiões do Peru e do Chile.

Segundo o INSA, “é à data, foram analisadas 14.748 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 300 concelhos de Portugal”.

 

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais de 2.200 novos casos de infeção pelo novo coronavírus 13 mortes em território nacional. O...

A região Norte foi aquela que registou maior número de mortes, desde o último balanço: cinco de 13. Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo e o Algarve com três mortas registadas e a região Centro com duas.  

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 2.261 novos casos. A região Norte foi aquela que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 792 seguida da região Lisboa e Vale do Tejo com 684 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 364 casos na região Centro, 216 no Alentejo e 161 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 32 infeções e 13 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 716 doentes internados, menos 17 que ontem.  Também as unidades de cuidados intensivos têm menos três doentes internados, relativamente ao último balanço: 148.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 3.610 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 960.969 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 44.180 casos, menos 1.362 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 1.369 contactos, estando agora 47.576 pessoas em vigilância.

Beleza
Agosto é, por excelência, o mês das férias.

Adicione um bom esfoliante corporal à sua rotina

Eliminar as células mortas da pele é essencial para conseguir uma cor uniforme e livre de manchas. Uma boa esfoliação é sinónimo de uma boa regeneração celular e de um bronzeado duradouro. “Esfoliar a pele a cada duas semanas ajuda a eliminar as células mortas que se acumulam na camada córnea ou superficial e ainda suaviza a pele, garante-lhe luminosidade e prepara-a para a exposição solar,” sustenta Reme Navarro, farmacêutica e Business Strategy Director da Atida para o Sul da Europa.

Mantenha a sua pele hidratada (por dentro e por fora)

Uma boa hidratação é essencial para evitar que a pele “descasque”. Uma pele seca e descamada é a pior inimiga do bronzeado, e por isso é muito importante utilizarmos um creme hidratante e nutritivo. Por outro lado, nesta altura do ano é essencial beber mais de dois litros de água por dia, uma vez que o exercício, o calor e a azáfama fazem com que percamos muita água. “Se não estivermos resplandecentes por dentro, não o estaremos por fora,” sublinha Navarro.

Vitamina C: o aliado perfeito

Esta molécula é a arma ideal para um bronzeado radiante. Através da Vitamina C potenciamos a produção de colagénio – muito importante, pois garante firmeza, ajuda a evitar danos provocados pela radiação solar e ainda potencia o bronzeado e a sua duração.

Nunca prescindir de um bom after sun

Em gel, creme ou “mousse”... encontrar o after sun perfeito não é tarefa fácil. No entanto, este é um produto mesmo essencial para prolongar o bronzeado. O mais importante a ter em conta no momento da escolha é que deve ter ingredientes antioxidantes, como as vitaminas A, C, D ou E, que ajudam a reparar as lesões da pele, e ainda componentes calmantes e que combatam a desidratação, como a calêndula ou o óleo de argão.

Aposte no autobronzeador

O autobronzeador surgiu em 1960 e veio para ficar. Hoje em dia, as opções são infinitas e conseguimos eleger aquele que se adequa mais às nossas necessidades e tom de pele. São uma ótima opção para prolongar o bronzeado, uma vez que não necessitam de produção de melanina – baseiam-se no princípio DHA (Dihidroxiacetona), que reage com as proteínas da camada exterior da pele e origina melanoidinas, que dão uma cor semelhante à do bronzeado.

Nas palavras de Reme Navarro: “Gostarmos do que vemos por dentro e por fora é essencial para nos sentirmos bem. O bronzeado faz parte do ‘cânone’ de beleza em Portugal desde há muitos anos, mas é fundamental que sejamos conscientes de que temos de proteger sempre a nossa pele com SPF+50 durante todo o ano, para conseguirmos um bronzeado saudável”.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Atores dão voz aos heróis desta animação
A Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI) desafiou os atores Jessica Athayde e Diogo Amaral, pais de Oliver...

As personagens Sushi e Yoga, dois super-heróis, ganham vida nas vozes de Jessica e Diogo, nesta série de animação inspirada no projeto “Heróis da Fruta”, que há mais de 10 anos previne a obesidade infantil nas escolas, promovendo o consumo de frutas e legumes nas quantidades diárias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Adorei dar a voz à personagem Sushi e adoro o projeto Heróis da Fruta da APCOI. Hoje, mais que nunca, é fundamental formarmos os nossos filhos e incutirmos valores que se prendem com bons hábitos alimentares. Espero que este projeto ajude pais e filhos a serem mais saudáveis e que novos hábitos cheguem às casas de quem nos vai ouvir”, disse a atriz Jessica Athayde a propósito da sua participação.

Para o ator Diogo Amaral "Enquanto pai de duas crianças, poder dar a voz pelo projeto Heróis da Fruta é algo muito especial. Com o ritmo de vida atual, em que quase não temos tempo para nada, muitas vezes, esquecemo-nos do essencial, como a alimentação dos nossos filhos. Espero que esta ação da APCOI ajude a sensibilizar muitos pais e crianças e que as refeições fiquem mais coloridas.”

Mário Silva, presidente da APCOI explica que “a série surge da adaptação para um projeto de animação da iniciativa escolar Heróis da Fruta que, desde 2011, utiliza técnicas de storytellying nos materiais educativos disponibilizados gratuitamente às escolas, sendo protagonizados por um grupo de personagens-modelo que ganham superpoderes quando ingerem alimentos saudáveis de origem portuguesa, dando o seu exemplo positivo às crianças.”

Sem revelar ainda mais pormenores sobre esta nova série de animação feita em Portugal, a APCOI adiantou que a estreia está prevista para outubro, deste ano, para assinalar o 10.º aniversário do projeto escolar Heróis da Fruta.

Estudo
As mulheres que estão em risco de vir a ter um parto prematuro podem ser identificadas a partir das 10 semanas de gravidez...

A prematuridade é a principal causa de morte em recém-nascidos no Reino Unido. Agora, uma equipa de investigação britânica descobriu que existem bactérias e químicos específicos no cérvix das mulheres grávidas que podem conduzir a infeções e inflamações, condicionando o termo de parto.

Neste estudo, os investigadores analisaram dados de quatro hospitais do Reino Unido, incluindo 346 mulheres, 60 das quais deram à luz prematuramente.

Com um teste de cotonete, analisaram bactérias presentes no colo do útero destas mulheres entre as 10 e as 15 semanas de gravidez, e novamente entre as 16 e as 23 semanas.

Os dados recolhidos foram comparados com as medições do comprimento cervical para ver, entre estas mulheres, quem daria à luz mais cedo.

Nesta observação, verificou-se que uma combinação de metabolitos – glicose, aspartato e cálcio – e bactérias estava ligada ao nascimento às 34 semanas. Enquanto sete metabólitos diferentes foram associados ao nascimento às 37 semanas.

Estas ligações foram igualmente significativas no primeiro e segundo trimestres, o que significa que as grávidas em risco de parto prematuro poderiam ser identificadas com precisão muito mais cedo na gravidez do que os testes atuais permitem, além de poderem beneficiar de tratamentos médico ou cirúrgicos que não são possíveis de realizar em fase avançadas da gravides.

Segundo Andrew Shennan, especialista em obstetrícia no King's College London e autor deste estudo, “o parto prematuro é muito difícil de prever, por isso os médicos têm de errar por precaução e as mães consideradas em risco muitas vezes acabam por dar à luz em fim de termo, o que coloca pressão indevida em todos os envolvidos”

"A minha equipa desenvolveu ferramentas de previsão de parto prematuros que são muito precisas mais tarde na gravidez, como os testes de fibronectina fetal — mas nessa fase, só se pode gerir os riscos, não impedindo que aconteça. Quanto mais cedo descobrirmos quem está em risco, mais podemos fazer para manter as mães e os bebés seguros”, afirma citado pelo Daily Mail.

Para Rachel Tribe, especialista do King's College London, que liderou o estudo, “com tantos fatores em jogo, é improvável que os testes para as mesmas espécies de bactérias únicas prevejam o nascimento prematuro em todas as mães, mas agora temos um painel de bactérias e metabolitos que podem ser úteis”.

A especialista refere-se , em particular, testes à Lactobacillus crispatus e Lactobacillus acidophilus, que podem “dar garantias às mães que, de outra forma, estariam indevidamente preocupadas, e ajudar aqueles que precisam obter cuidados especializados o mais rapidamente possível”.

"Após cinco anos de trabalho neste estudo, estamos encantados por ter esta maior compreensão de como o ambiente vaginal pode influenciar o risco prematuro de parto”, sublinha.

Recomendações
A diarreia é o principal problema de saúde durante as viagens.

A diarreia do viajante é, na maioria dos casos, uma infeção gastrointestinal originada pela ingestão de água ou alimentos contaminados com microrganismos patogénicos que podem ser bactérias, vírus ou parasitas. O risco de contaminação está associado, sobretudo, a práticas de higiene menos adequadas na manipulação, preparação dos alimentos e tratamento de águas.

Estes microrganismos vão alterar a microbiota intestinal - conjunto de microrganismos que coloniza o nosso intestino e que tem um papel fundamental na nossa defesa, na nossa saúde e no bem-estar, protegendo-nos de infeções.

Os sintomas ocorrem de forma súbita, geralmente durante a viagem ou logo após o regresso. Consistem num aumento da frequência das dejeções com fezes líquidas acompanhadas de cólicas abdominais, náuseas, vómitos e por vezes febre e/ou sangue nas fezes. A maioria dos casos não são graves, duram 3 a 5 dias e não necessitam tratamento. O principal risco é a desidratação, especialmente em crianças, grávidas, idosos e doentes crónicos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) os destinos de maior risco são a Ásia, o Médio Oriente, a África e a América Latina. No entanto, este problema de saúde pode ocorrer mesmo nos países mais desenvolvidos se as condições de higiene, na preparação e confeção dos alimentos não forem rigorosas.

Para prevenir a diarreia do viajante deve-se ter cuidados de higiene pessoal, sendo aconselhável, principalmente:

  • Lavar frequentemente as mãos;
  • Beber ou lavar os dentes com água engarrafada ou fervida;
  • Não comer alimentos crus;
  • Os cubos de gelo devem ser feitos com água engarrafada ou fervida.

O diagnóstico é efetuado com base nos sintomas, mas nos casos de diarreia aguda acompanhada de febre e/ou sangue e na diarreia persistente é aconselhável realizar análises clínicas como o exame microbiológico e parasitológico das fezes, e o Estudo Funcional da Microbiota Intestinal com identificação dos Agentes Patogénicos, incluindo parasitas e vírus.

O tratamento baseia-se na hidratação, numa dieta adequada e na toma de antidiarreicos; no entanto, estes não são indicados nos casos de diarreia com sangue e/ou febre. Os probióticos podem ajudar a reequilibrar a microbiota intestinal, criando assim condições desfavoráveis à multiplicação dos microrganismos patogénicos.

Vários estudos indicam que as pessoas infetadas com o novo coronavírus podem ter problemas digestivos, tais como diarreia ou dores de estômago, antes de apresentarem febre, tosse e dificuldades respiratórias. Se esta situação acontecer após estadia numa zona com elevado número de casos de COVID-19 é necessário estar atento aos sintomas e consultar o médico.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Projeto piloto WireLOX
O WireLOX, uma tecnologia de monitorização remota aplicada a doentes com terapias respiratórias que requeiram o uso de oxigénio...

Neste momento estão a ser revistos e compilados os resultados desta prova de conceito e o dispositivo está a ser preparado para um teste em escala industrial, impulsionando o nível de conhecimento da tecnologia e visando a utilização da mesma em massa, garantido também o mais importante, a segurança dos utentes.

O WireLOX é o resultado de um projeto em consórcio com o Centro de Investigação CeNTI, que conseguiu desenvolver uma solução robusta, mas simples, permitindo que em apenas 6 meses fosse criado um protótipo, desenvolvido um protocolo de atuação e executados testes em contexto de laboratório e ainda em contexto real.

Este dispositivo vem colmatar uma necessidade que se agudizou devido à Covid-19: o método atual para definir a data mais adequada à reposição de oxigénio líquido está baseado numa lógica que leva a um maior número de contactos entre doentes e técnicos da Linde Saúde do que os são efetivamente necessários. Assim o WireLOX recolhe em tempo real informação sobre o nível de oxigénio do doente no domicílio e transmite remotamente aos técnicos Linde Saúde.

Quanto aos resultados, o WireLOX demonstra diversas aplicações bem sucedidas, o que faz deste dispositivo uma aposta certeira na área da monitorização remota. “Os resultados deste projeto piloto são bastante promissores. Num dos testes elaborados, com a duração de 5 dias, foi possível assistir ao decréscimo gradual do nível de oxigénio em função do consumo real e observar a subida da quantidade de oxigénio reportada mediante reposição”, refere Leonel Lourenço, Gestor de Projetos da Linde Saúde.

 

A iniciativa decorre entre 5 e 12 de setembro
O Movimento de Defesa da Vida (MDV), uma Instituição Particular de Solidariedade Social que se dedica a apoiar famílias em...

O valor das inscrições será canalizado para a criação de uma bolsa para apoios de emergência para famílias vulneráveis, como, por exemplo, a compra de alimentos e outros bens essenciais.

Os participantes da caminhada solidária são desafiados a percorrer 3 quilómetros, num local da sua preferência, e a publicarem fotografias desse momento nas suas redes sociais, utilizando a etiqueta/hashtag #caminhadaspelasfamílias e identificando o MDV nas suas publicações.

As inscrições para a caminhada estão abertas de 24 de agosto a 11 de setembro, e devem ser realizadas através do endereço https://forms.gle/Gq9Hjy8LB1DSaUtA7.

Os participantes que se inscreverem até ao dia 30 de agosto receberão, na morada que indicarem, uma garrafa de água reutilizável e dobrável, uma por cada inscrição feita. O stock está limitado a 100 unidades.

«Para além do apoio técnico que prestamos às famílias que acompanhamos, em algumas famílias economicamente mais vulneráveis vão surgindo outros pedidos, sobretudo de bens essenciais (alimentos, fraldas, leite e outros produtos para bebé) que temos de colmatar. Desta forma, deixamos o apelo para que todos participem nesta campanha, de forma a podermos, em situações de crise, dar uma resposta imediata a estas famílias», refere Carmelita Dinis, Diretora Executiva do Movimento de Defesa da Vida.

Projecto Família® preveniu a institucionalização de 163 crianças e jovens no Porto

Entre julho de 2017 e outubro de 2020, 180 crianças e jovens do Porto e Vila Nova de Gaia em risco de serem institucionalizados foram acompanhados pelo Projecto Família®. No fim desta implementação do projeto, foi possível evitar a institucionalização de 163 crianças e jovens, mais 55 do que inicialmente previsto.

O projeto contou com um financiamento de 433.276,00 euros da Fundação Calouste Gulbenkian e do Banco Montepio e foi gerido pela MAZE.

Em 2017, o projeto foi financiado por um Título de Impacto Social (TIS), uma ferramenta da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social que envolve parceiros públicos e privados para financiar projetos inovadores em áreas prioritárias de política pública, mediante a obtenção de resultados sociais mensuráveis.

 

 

DGS e INSA
Um estudo epidemiológico do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e da Direção-Geral da Saúde (DGS), com...

Com o objetivo de comparar a efetividade das vacinas mRNA em casos da variante Delta e Alpha, este estudo recorreu a um indicador aproximado de carga viral para apurar o potencial de transmissibilidade de cada caso. De acordo com os resultados obtidos, observou-se que os infetados com a variante Delta apresentaram, em média, valores de carga viral mais elevados, o que poderá significar uma maior transmissibilidade. Estes resultados sugerem uma menor efetividade das vacinas mRNA contra a infeção pela variante Delta em comparação com a variante Alpha.

O estudo permitiu aferir uma menor efetividade das vacinas mRNA contra a infeção pela variante Delta, assim como a maior transmissibilidade desta variante, atualmente dominante em Portugal e na Europa.

Tendo em conta que, no período de predomínio da variante Alpha, a efetividade das vacinas mRNA contra infeção era de 55 a 70% com esquema parcial e de 70 a 90% para o esquema vacinal completo, este estudo vem mostra que a efetividade das vacinas mRNA contra a infeção pela variante Delta passariam a ser de 24 a 49% e de 41 a 80%, respetivamente para o esquema parcial e esquema completo.

Por outro lado, este trabalho mostra que os indivíduos com o esquema vacinal completo apresentaram menor carga viral e potencialmente menor transmissibilidade do que os indivíduos não vacinados para ambas as variantes de preocupação analisadas (Delta e Alpha). No caso dos indivíduos infetados com a variante Delta, não se identificaram diferenças no indicador de carga viral entre os indivíduos não vacinados e os vacinados parcialmente, sugerindo assim equivalente nível de transmissibilidade.

Desenvolvido pelos departamentos de Epidemiologia, de Doenças Infeciosas e de Genética Humana do INSA, e pela Direção de Serviços de Informação e Análise da DGS, o estudo compreendeu o período de transição entre o predomínio da variante Alpha para a variante Delta (maio a julho de 2021) e analisou 2.097 casos de infeção por SARS-CoV-2 confirmada laboratorialmente por RT-PCR, para os quais foi possível identificar a variante de preocupação por sequenciação do genoma do total, realizada pela Unidade de Bioinformática do INSA, ou por amplificação do gene S, estes últimos analisados no laboratório Unilabs.

Dados DGS
Segundo os dados mais recentes da Direção Geral da Saúde, “entre janeiro e 08 de agosto de 2021, foram identificados 16.671...

Entre os casos de infeção, 115 em pessoas foram internadas com diagnóstico principal por Covid-19, a maioria com mais de 80 anos, e 50 com diagnóstico secundário.

No mesmo período, revelam os dados, foram morreram 168 pessoas com que já tinham completado o esquema vacinal. Destes, 81% (134) tinham mais de 80 anos. “Independentemente da realização de mais estudos, a proteção oferecida pela vacina parece reduzir três vezes o risco de morte na população mais idosa”, sublinha a DGS.

Os mesmos dados referem ainda que a “pequena proporção de pessoas não vacinadas” com idades mais avançadas é responsável por 40% dos óbitos, o que “reforça a proteção conferida pelas vacinas contra a doença grave e morte”.

Esta monitorização é efetuada pela DGS, pela Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), pela Administração Central do Sistema de Saúde e pela task force que coordena a vacinação contra a Covid-19.

 

Com apoio financeiro do governo
Uma empresa de biotecnologia dinamarquesa – a Bavarian Nordic - anunciou ontem o início de um ensaio de fase II para testar uma...

Para este ensaio vão ser recrutados 150 adultos saudáveis com imunidade existente contra a SARS-CoV-2, adquirida através de doença anterior ou de imunização prévia com vacinas Covid-19 aprovadas.

Os investigadores querem descobrir se uma única dose de 100μg da sua vacina – a ABNCoV2 - pode aumentar os níveis existentes de anticorpos neutralizadores SARS-CoV-2 em todos os grupos. Em parelelo, vão ser recrutados até 60 adultos saudáveis sem vacinação prévia ou doença que receberão duas doses de 100μg com 28 dias de intervalo, e ter os seus níveis de anticorpos neutralizantes medidos quando o ABNCoV2 é usado como uma vacina de prime-boost. Os resultados iniciais do ensaio são esperados no quarto trimestre de 2021.

Fase III já está a ser preparada 

A notícia coincide com a chegada de um acordo de financiamento com o Ministério da Saúde dinamarquês no valor de até 800 milhões de coroas dinamarquesas (126 milhões de dólares) para ajudar a mover o desenvolvimento da vacina. A empresa vai embolsar a totalidade do montante se atingir determinados marcos principalmente relacionados com a execução de um estudo de fase III e desenvolvimento de processos de fabrico em larga escala. A Bavarian Nordic disse que se prepara para um ensaio tardio do ABNCoV2 em 2022, enquanto aguarda financiamento externo.

No início deste mês, a empresa reportou os resultados iniciais de um estudo em humanos de 45 voluntários adultos saudáveis SARS-CoV-2, que receberam duas doses de ABNCoV2, formuladas com e sem adjuvante. A empresa disse que os níveis anticorpos eram até 12 vezes mais altas do que as medidas em amostras humanas de convalescença, e significativamente mais altas do que as observadas nas vacinas Covid-19 aprovadas.

Na altura, os analistas do Sydbank disseram que estes dados "muito positivos" sugerem que a empresa de biotecnologia tem um candidato atraente para um futuro mercado de re-vacinação. Os analistas também disseram que a perspetiva estava a ficar mais brilhante para o ABNCoV2, estimando que a vacina tem agora uma probabilidade de 35% de garantir aprovações finais, em comparação com a sua estimativa de 20% anteriormente.

O candidato à vacina foi desenvolvido pela AdaptVac, uma joint venture entre a ExpreS2ion Biotechnologies e a NextGen Vaccines, da Universidade de Copenhaga, utilizando a sua tecnologia de partículas semelhantes a vírus capsid (cVLP), com direitos de comercialização globais licenciados para a Bavarian Nordic no ano passado.

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