Período de contenção antecipado uma semana
As novas medidas de medidas de prevenção e combate à Covid-19 foram apresentadas esta terça-feira após Conselho de Ministros...

António Costa, em conferência de imprensa, apresentou as principais medidas. Segundo o Primeiro Ministro, o número de testes gratuitos de despiste da Covid-19 vai aumentar de quatro para seis por pessoa em cada mês.

O Teletrabalho volta a ser obrigatório a partir do dia 25 de dezembro, pelo que todas as creches e ATL estarão encerrados. António Costa garante que as famílias podem contar com apoio à família.

Discotecas e bares vão estar encerrados, mas as a garantia deixada é que as empresas podem contar com apoios do Estado.

A apresentação de teste negativo passa a ser obrigatório para o acesso a estabelecimentos turísticos e de alojamento local, casamentos e batizados, eventos empresariais, espetáculos culturais e recintos desportivos.

Além disso, vai haver uma redução da nos estabelecimentos comerciais.

Nos dias do Natal (24 e 25 de dezembro) e Ano Novo (30, 31 de dezembro e 1 de janeiro) as regras apertam:  vai ser necessário apresentar teste negativo para acesso a restaurantes, casinos e festas de passagem de ano.

Os ajuntamentos na via pública de mais de 10 pessoas na passagem de ano vão ser proibidos assim como o consumo de bebidas alcoólicas na via pública.

António Costa deixou um apelo aos portugueses para que contenham “o mais possível as celebrações natalícias no seu núcleo familiar”, sublinhando que “este ainda não é o novo Natal normal das nossas vidas”.

 

Soluções democráticas, de simples acesso e facilidade de utilização
UNIVERSO ampliou a sua gama de serviços e anunciou novos seguros de saúde para garantir um inverno mais tranquilo e com mais...

O acesso sem esperas a cuidados de saúde é um direito de todos e, dado o contexto dos últimos dois anos, nunca foi tão importante garantir esta opção. Assim, os novos Seguros de Saúde UNIVERSO permitem o acesso a hospitais privados, medicina em casa e descontos em outras despesas de saúde e bem-estar por um preço muito acessível, apenas 9,99€.

As opções existentes no seguro saúde Universo permitem ter uma solução para toda a família desde os mais velhos - pois existem opções sem qualquer limite de idade - até aos recém-nascidos, cobrindo neste caso doenças congénitas.

A gama de seguros inclui ainda um seguro de dentista por 6,99 euros por mês que, além de garantir a higienização anual gratuita entre os mais de 70 atos médicos gratuitos, ainda disponibiliza coberturas inovadoras a preços únicos como aparelhos fixos ou invisíveis e implantologia.

Os seguros de saúde UNIVERSO estão disponíveis em três tipos de plano: Base, Star e Dentista.

Tiago Osório, Diretor da Área de Seguros e Crédito Pessoal UNIVERSO, sublinha que as novas opções de Seguros de Saúde da marca “são lançadas para promover um acesso rápido e de qualidade a serviços de saúde para todas as carteiras e idadesde forma democrática, fácil acesso e simples utilização. Todos fomos afetados pelas restrições impostas pela pandemia, com estes produtos o UNIVERSO quer ser um agente facilitador nesta altura em que no topo das prioridades das famílias portuguesas está a saúde”, conclui o representante.

 

Tipo de Espondilartrite
Embora pouco frequente, a artrite reativa pode surgir em resposta a uma infeção do trato geniturinár
Artrite Reativa: causas, sintomas e tratamento

Anteriormente conhecida como Síndrome de Reiter, a artrite reativa é um tipo de Espondilartrite que causa dor e inflamação das articulações e tendões, e que ocorre entre alguns dias ou semanas depois de uma infeção bacteriana.

Embora na maioria dos casos a doença se resolva com o tratamento, estima-se que entre 15 a 20% dos doentes possam vir a sofrer de uma apresentação crónica da doença. Em todo o caso, a recuperação é lenta podendo o doente apresentar queixas, ainda que ligeiras, nos 6 a 12 meses após o início das manifestações.

Quais as causas?

Entre as principais causas estão as infeções:

  • gastrointestinais por Salmonella, Shigella, Campylobacter, Yersinia, Clostridium difficile, havendo relatos ainda de infeção por Escherichia coli;
  • geniturinárias por bactérias como Chlamydia trachomatis (este tipo de infeção ocorre com mais frequência em homens entre 20 e 40 anos de idade).

Existem ainda casos em que a doença ocorre após infeção respiratória causada por Chlamydia (ou Chlamydophila) pneumoniae ou Mycobacterium bovis (tuberculose bovina).

No entanto, a verdade é que nem todas as pessoas que adquirem estas infeções desenvolvem este tipo de artrite. Segundo os especialistas, os que a desenvolvem parecem ter uma predisposição genética para este tipo de reação, relacionada, em parte, ao mesmo gene HLA-B27 encontrado em pessoas que têm espondilite anquilosante.

Quais os sintomas?

Após os sintomas iniciais da infeção que lhe deu origem (gastrointestinal ou geniturinária, e que podem ir de dor pélvica a distúrbios gastrointestinais), na artrite reativa, para além da inflamação ou dor nas articulações, que pode ir de leve a grave, é frequente os tendões ficarem inflamados e doloridos. Geralmente as grandes articulações dos membros inferiores são as mais afetadas – joelhos, dedos dos pés e áreas onde os tendões estão ligados aos ossos, como os calcanhares.

O doente pode ainda apresentar:

  • dor nas costas, sobretudo quando a doença é grave;
  • febre;
  • perda de peso;
  • cansaço excessivo;
  • lesões cutâneas (por exemplo na palma e planta dos pés, na glande peniana);
  • alterações das unhas;
  • inflamação ocular.

Como é feito o diagnóstico?

A combinação de sintomas articulares comuns com uma infeção prévia, particularmente se a pessoa tiver sintomas genitais, urinários, cutâneos e oculares, leva o médico a suspeitar de artrite reativa. No entanto, e uma vez que estes sintomas podem não aparecer simultaneamente, o seu diagnóstico pode ser mais demorado.

Como se trata?

Quando a doença é causada por uma infeção dos órgãos genitais, do trato urinário ou respiratório, é necessária a administração de antibióticos, no entanto este tratamento nem sempre alivia a artrite e sua duração ideal é desconhecida.

A inflamação articular geralmente é tratada com um medicamento anti-inflamatório não esteroide (AINE). A sulfassalazina ou medicamentos que suprimem o sistema imunológico (como azatioprina ou metotrexato) podem ser utilizados, tal como acontece na artrite reumatoide.

Os corticosteroides também podem ser injetados em articulações muito inflamadas ou tendões muito inflamados para aliviar os sintomas.

A fisioterapia pode ser útil para manter a mobilidade das articulações durante a fase de recuperação.

Conjuntivite e feridas na pele normalmente não precisam ser tratadas, embora inflamação ocular grave (uveíte) possa exigir corticosteroides e colírio para dilatação dos olhos.

Qual o prognóstico?

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Reumatologia, “a duração média da doença é de 3 a 5 meses. A maioria dos doentes melhora completamente sem lesão crónica da articulação ou têm manifestações muito ligeiras nos 6 a 12 meses após o início das manifestações, mas 15 a 20% podem ter uma apresentação mais crónica da doença. Noutros doentes a doença tem um curso intermitente”.

Por outro lado, alguns doentes com artrite reativa crónica podem mais tarde evoluir com manifestações características de outras espondilartropatias, como a espondilite anquilosante ou artrite psoriática.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
20 de janeiro de 2022
A CUF Academic Center realiza o Curso de Simulação em Ventilação “SIM Ventilation” no dia 20 janeiro de 2022, entre as 9h00 e...

O curso contempla uma introdução teórica sobre conceitos básicos de fisiologia respiratória e abordagem às diferentes técnicas de suporte ventilatório - modalidades ventilatórias invasivas e não invasivas, explorando a sua optimização e segurança. Inclui a discussão de casos clínicos e o treino - vertente prática, com simulação imersiva e montagem de circuitos.

Esta formação é dirigida a médicos internos e especialistas de diferentes áreas, que desejam uma atualização de conhecimento sobre ventilação, particularmente, especialistas de Medicina Interna, Medicina Intensiva, Anestesiologia, Pneumologia e enfermagem; bem como a todos os profissionais com atividade assistencial a doentes em Unidade de Cuidados Intensivos e Intermédios, Bloco Operatório e serviços de urgência.

Os profissionais de saúde interessados têm obrigatoriamente de se inscrever através deste link, onde também está disponível o programa do curso.

 

INFARMED atribui certificação que permite expandir a área de produção de canábis para fins medicinais
A Clever Leaves Holdings Inc., operador multinacional líder e produtor licenciado de canabinóides de qualidade farmacêutica,...

Com esta aprovação, a propriedade da Clever Leaves existente na região de São Teotónio, em Odemira, mais do que duplica a sua capacidade de cultivo: passa dos cerca de 10.000 metros quadrados já antes licenciados pelo INFARMED, I.P para perto de 24.000 metros quadrados – incluindo uma instalação dedicada e concebida especificamente para fins de Pesquisa Aplicada.  

Em simultâneo, o INFARMED  I.P. renovou a licença da Clever Leaves para cultivar, importar e exportar produto de qualidade farmacêutica, uma decisão essencial para que a Clever Leaves Portugal continue os seus esforços de continuada expansão e o desenvolvimento da investigação realizada por este operador do mercado de canábis medicinal.  

A aprovação da expansão das instalações permitirá, não apenas elevar a produção comercial para um padrão de qualidade ainda mais elevado, como também reforçar o foco na atenção dada à testagem e estabilização de novas variedades da planta da canábis e no desenvolvimento contínuo de novos produtos, através de várias técnicas e processos de Investigação Aplicada.  

Até agora, a Clever Leaves tem expedido produto das suas instalações portuguesas para o Reino Unido, Austrália, Estados Unidos e Israel, países com requisitos distintos no que respeita às especificações que devem ser cumpridas para permitir a entrada deste tipo de produtos em cada país. O espaço adicional em estufa agora aprovado pelo INFARMED, I.P. permitirá uma maior adaptação dos esforços de cultivo à regulamentação específica de cada país, o que resultará no aumento da capacidade de exportação e na maior diversificação dos países para os quais as exportações são feitas.  

"As nossas operações portuguesas no ano passado já permitiram estabelecer um patamar histórico no comércio global de canábis", diz Kyle Detwiler, CEO da Clever Leaves. "Com esta nova aprovação concedida para a expansão das nossas operações, estamos otimistas em relação ao que conseguiremos alcançar no mercado internacional em 2022". 

Entre os fatores específicos que irão promover condições ainda mais favoráveis para a produção de canabis para uso medicinal nas novas instalações, a empresa identifica, por exemplo, um melhor controlo da temperatura, medidas de gestão da humidade e melhores condições de iluminação. A produção nas novas instalações de cultivo foi já iniciada, esperando-se que os primeiros produtos estejam prontos para o mercado no segundo ou terceiros trimestres de 2022. Paralelamente, a construção segue a bom ritmo no projecto de expansão que a Clever Leaves está a levar a cabo para aumento das suas capacidades de processamento pós-colheita em Portugal, o qual se espera esteja completamente operacional no final de 2022.  

Vendas revertem na totalidade para a construção de uma sala de cinema no Serviço de Pediatria
A Fundação Juegaterapia, instituição solidária que apoia crianças em tratamento oncológico através da brincadeira, e a Disney,...

Os Baby Pelones são uma coleção de 22 bonecos bebés criados pela Fundação Juegaterapia como símbolo do apoio da instituição às crianças com doenças oncológicas. Os Baby Pelones são inspirados nas crianças que lutam contra o cancro e todos os bonecos têm um lenço na cabeça, em sua homenagem. Estes simpáticos bonecos custam 14,95€ e podem ser comprados em Portugal, no El Corte Inglés, Toys R'Us, Gocco e também online na Amazon, Women`s Secret e Juguetilandia.

Campanha retrata as crianças como princesas da Disney

O lançamento do novo Baby Pelón Princesas Disney é apoiado por uma campanha de sensibilização que procura destacar as singularidades das crianças com doença oncológica: valentia, força, audácia, sensibilidade e originalidade é o que têm em comum as Princesas Disney e a Sofia, a Corina, a Maria, a Iria, a Carla, a Daniela e a Lúcia, meninas atualmente em tratamento. Através da história destas crianças e da imagem das 'Princesas', fornecida pela Disney, a Fundação Juegaterapia pretende sublinhar a coragem e a força de espírito dos milhares de crianças que todos os anos são diagnosticadas com cancro.

O elemento visual da campanha é um espelho em que estas meninas se olham, se reconhecem na sua imagem sem cabelo e, não só se aceitam, como afirmam o quão corajosas e fortes são, tal como todas as princesas Disney. As princesas Disney partilham valores com as crianças com doenças oncológicas e são um reflexo das suas qualidades e de como potenciá-las: são valentes, guerreiras, resilientes.

"O conceito é baseado em histórias reais", diz Mónica Esteban, Presidente da Fundação Juegaterapia. "As famílias dizem-nos como é difícil quando o cabelo dos seus filhos cai, especialmente no caso das raparigas. Afeta o seu humor e também a sua recuperação, pelo que quisemos fazer algo para inverter a situação. Desejamos mudar a história". 

Para Filomena Pereira, a diretora do Serviço de Pediatria do IPO Lisboa que lida diariamente com estas “histórias reais”, “a brincadeira é a atividade mais séria que existe. Não há nela lugar para o engano e para a dissimulação; antes para o encorajamento, a entrega e a expressão da realidade interior. A brincar reciclamos as emoções e a necessidade de conhecer e reinventar o mundo, a nós mesmos e a nossa relação com ele”, refere.

Os Baby Pelones são “os bonecos mais bonitos do mundo”

Os Baby Pelones são uma ideia original da Fundação Juegaterapia e são "os bonecos mais bonitos do mundo" porque são inspirados nas crianças que lutam contra a doença, homenageando cada uma delas. Todos os Baby Pelones têm um lenço na cabeça, com desenhos de amigos da Fundação, como Alejandro Sanz, Shakira, Laura Pausini, Richard Gere, David Bisbal e algumas das crianças em tratamento.

Desde o seu lançamento, em 2014, já foram vendidos aproximadamente milhão e meio de Baby Pelones. As receitas das vendas dos Baby Pelones revertem para o desenvolvimento de vários projetos de humanização nos hospitais onde as crianças recebem tratamento. Sob o lema "a quimioterapia a brincar passa a voar", a Fundação Juegaterapia tem como propósito tornar estas crianças mais felizes durante todo o percurso do tratamento e da doença, promovendo a construção de espaços lúdicos, brincadeiras e outras atividades que as ajudem a esquecer, tanto quanto possível, a doença e a recuperar.

Ciência estuda brincadeira no combate ao cancro infantil

Um estudo científico promovido pela Fundação Juegaterapia e realizado no Hospital La Paz, em Madrid, demonstrou que as crianças submetidas a tratamentos de quimioterapia sentem menos dores quando brincam com consolas de videojogos. Segundo o estudo, divulgado em janeiro de 2021, a escala de dor reduz, em média, 14% e as doses de morfina administradas caem 20%. Além disso, o sistema parassimpático, que é responsável pela recuperação do corpo, é ativado em 14%. A principal conclusão deste estudo é que a utilização de jogos de vídeo favorece o bem-estar destas crianças.

Candidaturas abertas até 30 de dezembro de 2021
A Alfasigma Portugal junta-se à 26ª edição das Jornadas Nacionais Patient Care, um evento realizado pela Ad Médic, onde irá...

As candidaturas para este prémio podem ser submetidas até dia 30 de dezembro de 2021, sendo que as inscrições podem ser individuais ou integradas em equipa. Os prémios são distribuídos mediante a posição dos vencedores, nomeadamente, 1 500€ para o primeiro lugar, 1 000€ para o segundo lugar e 500€ para o terceiro lugar, sendo os mesmos atribuídos na Sessão de Encerramento das Jornadas.

“A Alfasigma está empenhada em apoiar, mais uma vez, as Jornadas Nacionais Patient Care pelo papel que assumem no campo da Medicina Geral e Familiar e dos Cuidados de Saúde Primários. Neste sentido, temos a expectativa de que a promoção destes projetos com casos originais e com relevância clínica, se traduzirá numa melhor saúde para todos os doentes.” destaca Rui Martins, diretor de Marketing e Vendas e responsável pela área de Relações Públicas da Alfasigma.

Para dar vida a estes projetos, os candidatos poderão apresentar material original, não publicado ou apresentado previamente à realização das Jornadas. A sua estrutura deve ser organizada em casos clínicos, com uma introdução, apresentação do caso e respetiva conclusão, e com a casuística, com a sua introdução, objetivos, material e métodos utilizados, e, por fim, os resultados e conclusões.

O júri, nomeado para o efeito pela organização das Jornadas, baseará a sua decisão mediante a originalidade, relevância clínica, estrutura e organização da informação clínica, e descrição e discussão do projeto. Em caso de empate, o Presidente do Júri tem voto de qualidade.

Para mais informações sobre o prémio e regulamento consultar a informação disponível aqui:  https://26jnpc.admediceventos.pt/

 

Opinião
A infância é uma etapa da vida essencial no desenvolvimento humano.

Os problemas de saúde mental em crianças e adolescentes são frequentes e podem afetar profundamente o desenvolvimento e autonomia do futuro adulto. Aliás, muitas das doenças mentais da idade adulta revelaram sintomas ou iniciaram-se na adolescência, sendo o diagnóstico precoce dessas afeções um aspeto decisivo para uma boa evolução.

Torna-se, por isso, fundamental o trabalho desenvolvido pelos profissionais de saúde mental para uma intervenção eficaz.

Enquanto Assistente Social, numa Unidade de Cuidados Continuados Integrados – Saúde Mental – na Infância e Adolescência, a minha intervenção incide sobre o apoio psicossocial ao utente e sua família, promovendo a autonomia e a capacitação dos jovens para uma vida socialmente ativa e na articulação e cooperação dos serviços da rede de suporte ao utente/família.

No desempenho do nosso trabalho, temos especificidades que resultam no respeito pelas caraterísticas dos utentes e a missão da Unidade de prestação dos cuidados, identificando-se igualmente quatro momentos no processo de intervenção: o acolhimento; a elaboração do plano de intervenção individual; o acompanhamento psicossocial e a preparação para a alta. Estas especificidades fazem com que uma grande percentagem dos utentes que foram, e são, acompanhados na RECOVERY sejam exemplos de sucesso.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Candidaturas abertas para o Prémio APIC – B. Braun
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC), em parceria com a B. Braun Medical Portugal, vai distinguir os...

“O objetivo deste prémio é contribuir para a dinamização da discussão de casos clínicos desafiantes, promovendo a troca de experiências entre os médicos mais jovens. No futuro, é nossa intenção criar mais iniciativas desta natureza que permitam estimular a participação dos jovens cardiologistas”, afirma Eduardo Infante de Oliveira, presidente da APIC.

O concurso contempla a atribuição de dois prémios. As candidaturas podem ser submetidas, até ao dia 15 de fevereiro, através da plataforma eletrónica: https://www.eventbase.pt/EventBase/Login/LoginSPC.aspx?EventoID=551.

O regulamento deste concurso está disponível em: https://www.apic.pt/premios/.

O balão revestido com fármaco combina o mesmo conceito base de um balão de angioplastia, acrescido de uma matriz de transporte de fármaco isenta de polímero que também é bioabsorvível. Permite dilatar estenoses arteriais, aplicando fármacos antiproliferativos que diminuem o risco futuro de reestenose. O conceito de matriz evita a "dispersão" antecipada do fármaco de forma eficaz, prolongando a sua ação ao longo do tempo de cicatrização do vaso. Esta tecnologia é particularmente interessante em intervenções em que não é desejável ou possível a implantação de stents (próteses endovasculares metálicas). Tais como intervenções em vasos de pequeno calibre, bifurcações ou reestenoses de stents previamente implantados.

 

12,5M € para o desenvolvimento de medicamentos de imunoterapia
A Limm Therapeutics foi a única empresa de biotecnologia, em Portugal, a ser selecionada pelo prestigiado, e até agora mais...

Vários estudos pioneiros de Henrique Veiga-Fernandes, Diretor do Programa Champalimaud de Cancro, da Fundação Champalimaud, levaram à criação da Limm Therapeutics, em 2018. A jovem empresa está focada em desenvolver/no desenvolvimento de um conjunto de agentes terapêuticos de primeira linha para o cancro, doenças inflamatórias e metabólicas.

A avaliação da comissão do EICAccelerator determinou que a proposta da Limm Therapeutics, para o desenvolvimento de novos tratamentos de imunoterapia para a inflamação, é altamente inovadora e tem um enorme potencial de ampliação da sua aplicabilidade.

"A resposta do sistema imunitário ao dano de orgãos e tecidos pode provocar inflamação, levando a consequências prejudiciais para o doente. O trabalho desenvolvido pelo Henrique dá fortes indícios que, ao agir sobre as células imunes, chamadas de linfócitos inatos tipo 2, podemos eliminar esses efeitos negativos e, por contraponto, promover uma ação protetora, anti-inflamatória e resposta imunológica pró-regenerativa ", afirmou o cofundador e CEO da empresa, David Braga Malta.

A equipa identificou várias opções de medicamentos com potencial para controlar os efeitos da resposta imunitária às lesões. Os fundos do EIC irão possibilitar avançar para as próximas etapas do processo de transferência dos resultados da investigação para a prática clínica.

"Nos testes pré-clínicos que realizámos em modelos animais, obtivemos uma elevada taxa de sucesso na reversão da lesão e inflamação renal aguda, uma condição mortal que, atualmente, não tem tratamento. Este financiamento irá apoiar o desenvolvimento de estudos de segurança em animais, bem como estudos clínicos, de fase um e dois, em doença renal em humanos”, acrescentou Braga Malta.

A empresa Limm Therapeutics está sediada em França, mas a sua estrutura científica está inteiramente baseada no Centro Champalimaud, onde equipas médicas, biofarmacêuticas e de investigação fundamental trabalham em estreita colaboração.

“A Limm Therapeutics é um claro exemplo do impacto económico e social que descobertas de vanguarda podem ter na sociedade portuguesa”, afirmou Veiga-Fernandes, o cofundador e responsável científico da empresa. “Partindo da ciência fundamental inovadora, a Limm construiu uma equipa farmacêutica que tem trabalhado diretamente com os médicos da Fundação Champalimaud. Este ecossistema inovador, onde cientistas e clínicos interagem continuamente, é a chave para uma transformação rápida e eficiente das ideias científicas em abordagens terapêuticas”, acrescentou Veiga-Fernandes.

Ao longo dos anos, os estudos pioneiros de Henrique Veiga-Fernandes têm sido reconhecidos por vários programas de financiamento, incluindo quatro conceituadas bolsas do European Research Council (ERC). A atribuição do prémio EIC marca o início de uma nova fase do projeto. “Ver as nossas descobertas científicas transformadas em potenciais tratamentos clínicos é um sonho que agora se torna realidade. A Fundação Champalimaud está na vanguarda da ciência e da inovação e a Limm Therapeutics abre caminho a novas terapias transformadoras, com ADN português”, concluiu Veiga-Fernandes.

HeartMate
O Serviço de Cirurgia Cardiotorácica e Transplantação de Órgãos Torácicos (CCTOT) do Centro Hospitalar e Universitário de...

A este propósito, o diretor do serviço de CCTOT, David Prieto, adianta que “existem outros dispositivos de assistência cardíaca, mas o HeartMate, sendo portátil e intracorpóreo, permite ao doente ter uma capacidade funcional e autonomia próximo do normal. Este dispositivo aspira o sangue do ventrículo esquerdo e injeta-o diretamente na aorta ascendente, o doente apenas tem de recarregar e substituir as baterias que mantêm esta “bomba” a funcionar”.

A cirurgia foi liderada pelo diretor do serviço, David Prieto, em colaboração com Gonçalo Coutinho e Carlos Branco e o apoio de uma equipa experiente de médicos do Hospital Universitário de Bellvitge, Barcelona, Espanha. Destaca-se,

também, o trabalho conjunto desenvolvido com a UTICA (Unidade de tratamento de insuficiência Cardíaca Avançada), do Serviço de Cardiologia do CHUC, liderado pelas médicas Fátima Franco e Susana Costa.

O Serviço de Cirurgia Cardiotorácica e Transplantação de Órgãos Torácicos do CHUC, considerado uma referência nacional na área da transplantação cardíaca, dispõe agora de uma nova abordagem terapêutica. David Prieto refere que “embora o Serviço de CCTOT seja aquele que tem o maior número de transplantes cardíacos em Portugal, nem sempre a implantação de um coração de um dador é a melhor solução para esta doença tão complexa e debilitante”. Adianta, ainda, que no CHUC “são realizados, por ano, cerca de 20 transplantes cardíacos e enquanto alguns doentes aguardam por um coração compatível, outros poderão agora receber um “coração artificial” e beneficiar desta nova opção terapêutica”.

 

Acima dos 18 anos
A Agência Europeia de Medicamentos aprovou, esta segunda-feira, a comercialização, em espaço Europeu, da vacina Nuvaxovid, a...

Em comunicado, a EMA refere que a autorização de entrada no mercado foi dada após ter sido concluído que os dados sobre a vacina eram robustos e satisfaziam os critérios da UE em termos de eficácia, segurança e qualidade.

A avaliação teve início em 17 de novembro, sendo a Nuvaxovid a quinta vacina a receber autorização para ser comercializada na UE.

No seu conjunto, os resultados de dois estudos mostram uma eficácia vacinal para Nuvaxovid de cerca de 90% para a estirpe original do SARS-CoV-2 e algumas variantes preocupantes como Alpha e Beta. Os dados em relação à eficácia da vacina contra outras variantes preocupantes, incluindo a Ómicron, são ainda limitados.

Na UE está ainda autorizada a comercialização de mais quatro vacinas anticovid-19: Pfizer BioNtech, Moderna, Astrazeneca e Johnson&Johnson.

 

 

 

2022 Global Medical Trend Rates Report
As empresas portuguesas vão voltar a registar um aumento dos custos com planos de saúde no próximo ano. De acordo com o 2022...

O intervalo entre as duas métricas encontra-se agora nos 2,8%, uma percentagem 1,2% superior em comparação com o período homólogo – ano em que os custos com planos de saúde disponibilizados pelas empresas aos seus colaboradores subiram 3% e a inflação 1,4%. Já a nível global, as projeções indicam que este gap se mantenha estável nos 5%, com os custos de saúde das empresas a aumentar 7,4% (face aos 7,2% de 2021), e a inflação 2,4% (em comparação com os 2,2% deste ano).

Segundo a nova edição do já conhecido estudo da Aon, ainda que os dois últimos anos tenham ficado marcados por uma redução da utilização dos planos de saúde pelos colaboradores derivada da pandemia de Covid-19 e os consecutivos confinamentos, existem diversos fatores que vão impactar a subida dos custos com a saúde para as empresas. São estes o envelhecimento da população, o declínio geral da saúde – em parte resultado da ausência de diagnostico e de acompanhamento para algumas situações clínicas consideradas “não urgentes” nos últimos dois anos –, estilos de vida pouco saudáveis – associados ao sedentarismo, stress e maus hábitos de nutrição – e o aumento da prevalência de doenças crónicas, fatores aos quais se junta agora uma outra realidade: o impacto a longo prazo que o adiamento das idas ao médico durante a pandemia terá nesta tendência de crescimento de custos.

Para Rita Silva, Senior Associate em HR Solutions da Aon Portugal, “na edição do estudo deste ano, verificamos que cerca de 60% dos países inquiridos reportaram níveis de utilização do plano de saúde por parte dos colaboradores inferiores ou muito inferiores aos níveis observados durante o ano pré-pandémico de 2019, e embora ainda haja alguma incerteza quanto ao impacto dos cuidados de saúde no longo prazo, espera-se um gradual retorno aos valores anteriores. De destacar que, na análise, a doença mental é considerada como uma das patologias a integrar o top 5 na Europa, o que pode ser visto como uma condição claramente agravada pela pandemia e pela forma como obrigou a uma adaptação forçada nos estilos de vida e de bem-estar, quer pelas horas de trabalho excessivas, pela dificuldade de separação do ambiente profissional e pessoal, pelo medo, ansiedade e incerteza gerados pelo contexto a que todos fomos expostos, ou até a situações mais extremas de solidão e vícios/dependências que se agravaram”.

Quando analisadas as tendências por região, a América Latina e Caraíbas destaca-se com o maior aumento dos custos de saúde face ao ano anterior, de 8.8% para 10.6%, o que revela uma aproximação aos dados registados no período de pré-pandemia. Em oposição, e a assinalar uma diminuição com os custos de saúde, encontram-se a região do Médio Oriente e África, que passou de 12% para 11.1%, e a América do Norte, que desceu de 7.0% para 6.6% – na edição do ano anterior esta foi a única região a registar um aumento efetivo dos custos com planos de saúde. Com uma tendência estável encontramos as regiões Ásia-Pacífico e Europa, a registarem 8.2% e 5.6% respetivamente.

O 2022 Global Medical Trend Rates Report apresenta também um conjunto de tendências ao nível dos planos de saúde empresariais. Desde logo, esta análise mostra que em termos globais as coberturas dos planos de saúde mais procuradas são as que estão relacionadas com a hospitalização (88%), os serviços clínicos de laboratório e de análises clínicas (83%), e os serviços médicos (74%). De referir que esta mesma análise no mercado nacional regista uma semelhança, com a hospitalização, serviços clínicos de laboratório e de análises clínicas e estomatologia a serem os mais procurados.

As projeções com os custos de saúde associados a cada patologia retratam uma situação muito idêntica em todos os países. A edição do Global Medical Trend Rates Report deste ano assinala que a nível global foram as condições cardiovasculares e cancerígenas, 65% e 64% respetivamente, seguindo-se das condições de pressão arterial elevada ou de hipertensão, com 56%, que registaram o maior custo nos planos de saúde. Na Europa destacam-se as doenças relacionadas com a doença mental (48%), o que vem mostrar o impacto que a pandemia estar a ter nas rotinas da população. O top 5 em Portugal regista ainda as doenças cardiovasculares, cancerígenas, diabetes, musculoesqueléticas associadas a problemas de costas e pressão arterial elevada ou hipertensão como as que mais contribuem para os custos dos planos de saúde empresariais.

No que diz respeito aos fatores de risco que determinam os custos associados ao plano de saúde empresariais verifica-se que os efeitos da pandemia tiveram um grande impacto na saúde dos colaboradores, nomeadamente os maus hábitos de estilo de vida que se deterioraram com os confinamentos. Quando comparados com o período homólogo, os fatores de risco que registaram uma subida significativa foram os que estão relacionados com a falta de exercício físico (62% vs 54%) e a incorreta gestão do stress (56% face a 47%). No que diz respeito a dados de Portugal, o top 3 dos fatores de risco são a falta de rastreio médico – fator que também pode ser associado à pandemia, devido ao adiamento de idas ao médico durante este período – a condição genética e o envelhecimento da população. Portugal tem vindo a tornar-se um dos países mais envelhecidos do Mundo – em linha com o que acontece também com outros países da Europa do Sul – o que traz um desafio acrescido para as empresas e para a sustentabilidade dos planos privados de saúde.

No sentido de mitigar o aumento dos custos dos planos de saúde, tem-se registado um aumento do número de empresas a desenvolver programas ligados à promoção da saúde e do bem-estar dos colaboradores. O Global Medical Trend Rates Report mostra-nos que a nível global iniciativas de bem-estar (86%) e planos de benefícios flexíveis (59%) são os modelos a ter em consideração, enquanto nos programas de bem-estar considera-se a estratégia de deteção, que comporta check-ups físicos (87%) e exames de oftalmologia (70%). Ao nível do bem-estar, ações relacionadas com promoção de alimentação saudável, atividade física (ambos com 72%) e controlo de peso (64%) são algumas medidas adotadas pelas empresas. A Europa apresenta valores em linha com estes resultados, com as iniciativas de bem-estar a liderarem, com 81%, assim como Portugal também regista estes programas no top 5, como forma de incentivar os colaboradores.

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados perto de três mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 18 mortes em território nacional....

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a região do país que registou maior número de mortes, desde o último balanço: seis, em 18. Segue-se a região Norte com cinco óbitos a assinalar nas últimas 24 horas. A região Centro teve mais quatro mortes por Covid-19 e Alentejo duas. O Algarve registou um óbito.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 2.752 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 1.083, seguida da região Norte com 873 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 370 casos na região Centro, 94 no Alentejo e 158 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 112 infeções, e os Açores com 62.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 943 doentes internados, mais doze que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos têm agora mais sete doentes internados, desde o último balanço: 152.

O boletim desta segunda-feira mostra ainda que, desde ontem, 2.023 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.135.358 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 73.700 casos, mais 711 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 616 contactos, estando agora 100.955 pessoas em vigilância.

Valorizar a função, capacitar e disponibilizar espaços para formação
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), através do Núcleo de Estudos de Formação em Medicina Interna (NEForMI), vai...

Com esta iniciativa pretende-se valorizar a função de Orientador de Formação em Medicina Interna (OFMI), capacitar para a atividade formativa e disponibilizar espaços para a sua própria formação e desenvolvimento profissional.

“Queremos que o AOFMI seja um movimento que envolva toda a Medicina Interna portuguesa, sendo fundamental a articulação com estrutura da SPMI e restantes Núcleos de Estudo, e ainda com o Colégio de Especialidade de Medicina Interna” afirma Nuno Bernardino Vieira, coordenador do NEForMI. 

A SPMI pretende ainda identificar os Orientadores de Formação em Medicina Interna e criar uma rede, até agora inexistente, que facilite o contacto de forma eficiente entre a estrutura da SPMI e todos os orientadores de Formação. Segundo Nuno Bernardino Vieira “até ao final de 2022 queremos que em cada serviço de medicina interna do país onde exista formação de IFEs de Medicina Interna seja identificado um OFMI que funcione como elo-de-ligação”.

O ano do Orientador de Formação tem diversas iniciativas previstas onde se destaca a Escola de Formadores em Medicina Interna, que terá a sua primeira edição entre 27 e 29 de maio de 2022, no Luso e, a elaboração de um Guia de Apoio à Formação em Medicina Interna (GAFMI), uma ferramenta que pretende ajudar a encontrar resposta a questões inerentes ao exercício desta função.

Nos dias 4 de fevereiro, em Lisboa, e 21 de outubro, no Porto, terá lugar o Curso de Orientadores de Formação que passará a ter um modelo diferente com parte da formação em e-learning, com a introdução de novos módulos, entre outros Liderança e Comunicação, mantendo os módulos de Gestão de Tempo e de Prioridades, e ainda Gestão de stress e Conflitos em modelo b-learning.

Nos dias 3 de fevereiro, 27 de abril, 6 de julho e 21 de setembro de 2022 vão, por sua vez, realizar-se Webinars de formação para os OFMI, em horário pós-laboral.

Com vista à consolidação dos objetivos será reservada a “Tarde do Orientador de Formação”, no 28º Congresso Nacional de Medicina Interna, o qual se realizará em Vilamoura, em outubro de 2022. Para Carla Araújo, do NEForMI e responsável pela dinamização do AOFMI, “será uma oportunidade para reunir os OFMI de forma presencial criando aqui um espaço de reflexão sobre o papel do Orientador de Formação”.

 

Setor farmacêutico é um dos que mais se destaca no pedido de patentes
Com o intuito de acompanhar a evolução dos pedidos de proteção de patentes em Portugal, a Inventa, consultora especializada em...

Em termos gerais, comparando a posição de Portugal face a outros países europeus, o nosso país subiu nove posições no ranking europeu de pedidos de patente entre 2001 e 2019, o que corresponde a um aumento de sete vezes (em 2001, Portugal tinha 305 pedidos submetidos; em 2019 alcançou os 2150 pedidos). Muito embora não tenha alcançado o top 10 europeu, a taxa média de crescimento anual de pedidos com origem em Portugal foi de 10,8%. A liderar o ranking europeu encontram-se a Alemanha, França e Reino Unido, sendo que Portugal, em 2019, se encontrava no 20.º lugar.

O investimento foi, maioritariamente, a nível nacional, mas importa ressalvar o crescimento dos pedidos de patentes submetidos no estrangeiro a partir do ano de 2016. A taxa média de crescimento anual entre 2001 e 2020 do número total de pedidos de patentes com origem em Portugal e submetidos no nosso país foi de 10,16%. Por comparação, no mesmo período, assistimos a um aumento de pedidos de patente submetidos no estrangeiro, sendo a taxa média de crescimento anual de 11,44%.

Em relação aos pedidos de patente apresentados, entre 2001 e 2019, cerca de 29% do somatório de pedidos de patentes (19.631 pedidos de patente, com origem em Portugal, apresentados no nosso país ou no estrangeiro) foram concedidos, tendo Portugal alcançado uma taxa média de crescimento anual de concessões de 10,27%. Esta taxa de crescimento foi superior a outros países europeus, tais como o Reino Unido (3,44%), Alemanha (3,69%), Espanha (3,80%), Grécia (3,81%), França (3,88 %), Itália (7,52%) ou a Polónia (8,25%).

Temos vindo a assistir a uma maior procura por requerentes portugueses na proteção para as suas invenções nos Estados Unidos e no Instituto Europeu de Patentes (EPO). Porém, cada vez mais, a China continua a ganhar projeção, superando o Brasil, o Reino Unido ou o Japão, sendo expectável que seja, muito em breve, a terceira jurisdição de interesse para os requerentes com origem em Portugal.

Apesar do crescimento nos pedidos de patente de origem portuguesa, estes mesmo pedidos relativizados ao número de habitantes estão em valores baixos quando comparado com outros países europeus.
Assim, de acordo com dados de 2020 elaborados pelo EPO, o número referente aos pedidos de patente europeia por milhão de habitantes, para um conjunto selecionado de países europeus, revela a baixa posição de Portugal neste ranking, tendo o nosso país sofrido inclusive uma descida de 8% face a 2019. Um dos fatores relevantes é a ausência do uso do sistema de patentes por parte de grandes corporações multinacionais de origem portuguesa, por contraste com países nas posições de topo como a Suíça, Suécia ou Dinamarca.

Numa análise feita às regiões portuguesas, mais especificamente em pedidos submetidos no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), assiste-se a um crescimento de 90,3% na região do Alentejo quando comparado com 2019. Por sua vez, a região Centro e Norte tiveram aumentos de 8,1% e 7%, respetivamente, o Algarve registou um decréscimo na ordem dos 69,6%, a Madeira de 28,6% e a Área Metropolitana de Lisboa de 21,3%. A região Norte tem consolidado a sua posição como origem predominante dos requerentes, tanto em pedidos de patente nacionais, quanto em pedidos de patentes europeias.

Os setores farmacêutico, de engenharia civil, de tecnologias médicas e da química orgânica fina são os que mais se destacam nos pedidos de patente com origem em Portugal, embora invenções relacionadas com tecnologias computacionais e comunicação digital estejam em franca ascensão.

Quanto aos principais requerentes com origem em Portugal, com pedidos submetidos em 2020, a Universidade do Minho e a Universidade do Porto dividem a liderança no número de invenções apresentadas e importa, ainda, destacar o grupo Bosch em Portugal que, em 2019, estava posicionado em 7.º lugar, tendo um crescimento de 131% no número de famílias de patentes este ano.

No barómetro, é possível também verificar algumas patentes de interesse histórico com origem em Portugal, dando como exemplos Raul Mesnier de Ponsard que construiu os elevadores da Glória ou do Carmo, e o pedido de patente sobre um sistema subterrâneo de cabos para a tração de veículos utilizados como elétricos no transporte de passageiros ou a obra do Engenheiro Jaime Filipe, conhecido por ter apresentado vários pedidos relacionados com tecnologias voltadas para pessoas com necessidades especiais, entre outros.

Naquela que é a segunda edição do barómetro, a Inventa recorreu a bases de dados disponibilizadas pela WIPO (Organização Mundial de Propriedade Industrial), pelo Instituto Europeu de Patentes, consultando dados desde 2001 a 2020, pela PORDATA, assim como a relatórios anuais do INPI (instituto Nacional de Propriedade Industrial) e outros institutos de patentes.

175 anos de história
O Grupo ZEISS terminou o ano fiscal de 2020/21 (encerrado a 30 de setembro de 2021) com os melhores resultados da sua história...

Mais de 90% da receita da ZEISS foi gerada em mercado fora da Alemanha, país de origem da tecnologia que opera em quatro segmentos de mercado: Semiconductor Manufacturing Technology, Research & Quality Technology, Medical Technology, Vision Care/Consumer Optics. De destacar que os gastos com pesquisa e desenvolvimento aumentaram e atingiram os 943 milhões de euros, ou seja 13% da receita.

Os resultados antes de juros e impostos (EBIT) também alcançaram um novo máximo,e situam-se agora nos 1,479 mil milhões de euros, resultando num EBIT de 20% face a igual período homólogo de 2019/2020, onde o valor foi de 922 milhões de euros.

As encomendas, por seu turno, aumentaram para 8,974 mil milhões de euros. Em igual período homólogo de 2019/2020 as encomendas foram de 6,814 mil milhões de euros.

No ano em que comemora 175 anos de história, o Grupo ZEISS viu ainda o número de colaboradores crescer para 35.375, o que traduz um aumento de 10%.

 

Estima-se que mais de três milhões de portugueses tenham esteatose hepática
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) alerta para a importância de adotar uma alimentação saudável e...

“Pretendemos alertar a população para a existência do fígado gordo, aproveitando esta época festiva para reforçar que a melhor prenda que podemos ter é a nossa saúde. Por isso, adote uma dieta equilibrada, evite refeições abundantes em gorduras saturadas, hidratos de carbono refinados, privilegie os legumes, o consumo de peixe e mantenha-se hidratado bebendo muita água”, afirma José Presa, presidente da APEF.

E reforça: “Cerca de um terço dos portugueses tem fígado gordo. Como causas temos de destacar a sua relação direta com os excessos e tipo da alimentação moderna e o estilo de vida sedentário. Esta doença está intimamente ligada ao excesso de peso, diabetes e ao aumento das gorduras no sangue (colesterol e triglicerídeos). Outra causa, não menos importante, é o consumo excessivo de álcool.

O fígado gordo resulta da acumulação de gordura nas células do fígado, resultante da sua ingestão em excesso, de modo que o organismo não a consiga processar. Considera-se que o fígado é gordo quando a gordura corresponde entre 5 a 10 por cento da massa do fígado. Pode ser uma situação simples, que não cause grande dano, ou, pelo contrário, pode evoluir para inflamação deste órgão, e levar ao comprometimento da sua função e a doenças graves, como cirrose hepática ou cancro do fígado.

 

 

Sidefarma comercializa e fabrica formas farmacêuticas próprias e de terceiros
A Atena Equity Partners concretizou a aquisição da farmacêutica Sidefarma - Sociedade Industrial de Expansão Farmacêutica,...

Com mais de 40 anos de experiência tecnológica na indústria farmacêutica, a Sidefarma deverá registar um volume de negócios de 12 milhões de euros em 2021, empregando mais de 100 colaboradores.

A empresa conta com uma unidade fabril na Grande Lisboa, cuja capacidade foi expandida nos últimos anos, proporcionando uma vantagem competitiva no mercado português, mas também contribuindo para o crescimento das exportações. Para além de produtos próprios a Sidefarma trabalha em regime de contract manufacturing para algumas das principais empresas mundiais do setor. Entre os produtos fabricados e comercializados estão medicamentos sujeitos a receita médica e não sujeitos a receita médica, suplementos alimentares, cosméticos, dispositivos médicos, medicamentos hospitalares e biocida.

Miguel Lancastre, founding partner da Atena Equity Partners, afirma: “A área da saúde regista uma procura crescente a nível mundial e a Sidefarma é uma empresa de forte potencial que nos permite explorar esta tendência. Com as suas competências fabris e tecnológicas, a empresa pode aproveitar o crescimento sustentado do sector farmacêutico, tanto a nível nacional como internacional”. E revela: “A estratégia prevê a potenciação da capacidade instalada, o reforço da equipa de gestão, a melhoria continua de processos e a dinamização da atividade comercial”.

A Sidefarma vem reforçar o portefólio de investimentos do Fundo Atena II, que em 2021 já concretizou, entre outras operações, a aquisição do Hospital Particular de Almada, unidade hospital de referência na margem sul de Lisboa.

A Atena Equity Partners é uma sociedade de capital de risco que investe em empresas portuguesas líderes de mercado que apresentam fortes posições competitivas nos seus sectores. Os seus fundos apostam em situações de investimento onde o seu envolvimento operacional acrescente valor significativo, tais como consolidações sectoriais, sucessões, reestruturações e carve-outs. A aquisição da Sidefarma enquadra-se no âmbito da temática da sucessão empresarial, tendo os anteriores acionistas reconhecido o valor acrescentado da opção pela alienação da empresa à Atena Equity Partners.

A Atena foi assessorada na aquisição da Sidefarma pela Cuatrecasas , tendo o vendedor sido assessorado pela CCA.

A Atena Equity Partners foi fundada por profissionais com forte experiência em fusões e aquisições e em processos de desenvolvimento operacional, trabalhando ativamente com as equipas de gestão das participadas no desenvolvimento de planos de expansão internacional, melhoria operacional e consolidação sectorial.

Os fundos geridos pela sociedade de capital de risco têm como beneficiários últimos, para além da própria equipa de gestão, instituições europeias (não-nacionais) e norte-americanas, onde se incluem fundações, universidades, seguradoras e fundos de pensões.

A Atena Equity Partners e os seus fundos sob gestão são autorizados e regulados pela CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Sessão gratuita
“Viver com cancro do sangue” é o mote do próximo webinar promovido pela Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL)...

Com o objetivo de prestar apoiar a doentes e cuidadores, o webinar terá início com a temática “A vida muda: o diagnóstico”, juntando Helena Vitória, hematologista no Hospital de Viseu, Rosa Romão, enfermeira no Hospital dos Capuchos, e Catarina Rogado, doente que dará o seu testemunho.

A sessão continua explorando o tópico “O doente como um todo: a equipa”, com outros três intervenientes: Diana Alexandre, nutricionista no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, Marta Guerra, fisioterapeuta no Hospital dos Capuchos, e Margarida Miranda, psicóloga também no Hospital dos Capuchos.

A última temática a ser abordada será “Regressar a casa: as dúvidas” com a participação de Rita Bruto da Costa, assistente social no Hospital de Santa Maria, Fátima Costa, hematologista no Hospital dos Capuchos, e Cláudia Mendanha, cuidadora.

A sessão, que é já a quarta de um conjunto de webinares organizados pela APCL este ano, terá a moderação do jornalista Paulo Farinha.

Com este tipo de iniciativas, a associação pretende promover a interação entre especialistas, cuidadores e doentes, criando um espaço de partilha de conhecimentos e experiências úteis para os participantes.

O programa deste webinar, que conta com o apoio das farmacêuticas Janssen e Takeda, pode ser consultado no website da APCL aqui: https://www.apcl.pt/pt/novidades/webinar-viver-com-cancro-do-sangue-28-12-2021

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