Para conhecer condições de trabalho
O Sindicato dos Enfermeiros – SE reúne hoje, durante a manhã, com os enfermeiros do Centro Hospitalar Universitário de São João...

O dirigente do Sindicato dos Enfermeiros recorda os próprios responsáveis do Centro Hospitalar “já admitiram que a taxa de absentismo está a aumentar de forma significativa, em particular junto dos enfermeiros”. “Estamos a falar de profissionais que estão num estado de exaustão e de fragilidade psicológica tal que isso coloca em causa a própria sustentabilidade dos cuidados de saúde no Centro Hospitalar", salienta ainda Pedro Costa.

Neste centro hospitalar, só nos primeiros dez meses do ano, de acordo com os dados do portal da Transparência do SNS, foram registados mais 19 mil episódios de urgência, mais 15 mil cirurgias e mais 72 mil consultas do que no mesmo período de 2020. Trabalho que, explica o presidente do SE, é efetuado com um quadro de profissionais em tudo similar ao que existia no início do ano. "E a verdade é que os enfermeiros, tal como os demais profissionais de Saúde do CHUSJ, têm sido chamados a colaborar na recuperação de listas de espera para cirurgias e consultas, na recuperação de diagnósticos e tratamentos em atraso".

 

Inquérito Serológico Nacional
Segundo os dados da terceira fase do Inquérito Serológico Nacional, a população residente em Portugal com mais de um ano de...

O estudo promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), mostra ainda que as regiões do Algarve e dos Açores foram aquelas em que se observou uma menor seroprevalência total (80,2% e 84,0%, respetivamente).

“Em relação às características da população, destaca-se a seroprevalência total mais elevada na população entre os 50 e os 59 anos (96,5%), nos indivíduos com ensino superior (96,0%) e nos indivíduos com duas ou mais doenças crónicas (90,8%)”, refere o INSA.

Os dados revelam que os grupos etários abaixo dos 20 anos foram aqueles em que se observaram seroprevalências totais mais baixas (17,9% entre 1-9 anos e 76,8% entre os 10-19 anos).

No que se refere à seroprevalência pós-infeção, os resultados demonstram “valores globalmente mais baixos” do que os obtidos na segunda fase do inquérito (7,5% versus 13,5%), o que, provavelmente, se encontra relacionado com o decaimento de anticorpos específicos para o SARS-CoV-2 ao longo do tempo, explica o INSA.

 

Melhor resposta
O Centro de Contacto do Serviço Nacional de saúde (SNS 24) vai acionar o mecanismo para reforçar o número de operadores “para...

Segundo a Ministra da Saúde, Marta Temido, “estamos neste momento a acionar o mecanismo para permitir que mais operadores estejam disponíveis na linha e com possibilidade de emitir prescrição de testes” de rastreio à Covid-19. Marta Temido adiantou que o SNS 24 está a “a trabalhar para conseguir dar a melhor resposta”.

“Mas a melhor resposta não depende só de uma parte deste anel de pessoas que contribui para que a infeção seja controlada, depende de todos”, cada um tem de “fazer o mais possível a sua parte”, reforçou a Ministra face ao aumento de novos casos de Covid-19 no país.

Nas suas declarações, Marta Temido apelou à responsabilidade individual e à vacinação daqueles que já estão em condições de ser vacinados para permitir controlar a situação, para não voltar “a ter ruturas nos serviços de saúde que naturalmente vão por força deste número de casos que está a aumentar e a ter mais procura em termos de linhas de contacto em termos de prescrição de testes, em termos de inquéritos e epidemiológicos”.

“Desejamos que esse impacto não se reflita nos hospitais, mas depende de cada um de nós”, concluiu Marta Temido.

 

 

 

Sem marcação obrigatória
Se necessita de um teste COVID-19 para ir apoiar o clube do seu coração ao vivo, ou para passar esta época festiva com a...

Nesta nova unidade poderá realizar os testes de antigénio comparticipados pelo SNS, de forma gratuita, mediante apresentação do cartão de cidadão no momento da testagem, e sem marcação obrigatória.

Os testes de antigénio a título particular, bem como os testes PCR - zaragatoa ou saliva - com comparticipação do SNS, ou a título particular, também podem ser aqui realizados, mas apenas com marcação obrigatória.

A marcação deve ser efetuada através da app SYNLAB Access, disponível para download na Apple Store (IPhone) ou Play Store (Android). Ou por contacto telefónico, para o número +315 227 666 362. Todos os testes marcados têm prioridade no atendimento.

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados perto de 9.000 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 11 mortes em território nacional. O...

As regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Centro foram as regiões do país que registaram maior número de mortes, desde o último balanço: três cada, em 11. Seguem-se a região Norte e o Algarve com duas mortes cada e a região da Madeira com um óbito a assinalar nas últimas 24 horas.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 8.937 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 4.221, seguida da região Norte com 2.541 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 1.272 casos na região Centro, 183 no Alentejo e 353 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 282 infeções, e os Açores com 85.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 909 doentes internados, mais cinco que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos têm agora mais dois doentes internados, desde o último balanço: 155.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 3.754 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.145.663 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 78.059 casos, mais 5.172 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 3.687 contactos, estando agora 107.232 pessoas em vigilância.

Informa DGS
Os centros de vacinação contra a Covid-19 vão estar encerrados nos dias 24, 25, 26 e 31 de dezembro e no dia 1 de janeiro.

A informação foi avançada pela Direção-Geral da Saúde, que referiu, em comunicado, que na quinta-feira, dia 23 de dezembro, os centros de vacinação irão funcionar apenas em regime «Casa Aberta» para pessoas com idade igual ou superior a 65 anos.

Atualmente, está em curso o processo de vacinação com a dose de reforço de pessoas com 65 ou mais anos e maiores de 50 anos que tenham recebido a vacina da Janssen.

A vacinação de crianças entre os 5 e os 11 anos começou no passado fim de semana, em que foram vacinadas mais 95 mil crianças a partir dos 9 anos, um processo que será retomado a partir de 06 de janeiro.

Os dados mais recentes da DGS indicam que 8.651.327 pessoas têm a vacinação primária completa contra a Covid-19, 2.325.024 já receberam a dose de reforço e 2.309.140 foram vacinadas contra a gripe.

 

Responsabilidade social
No âmbito da sua política de responsabilidade social e à semelhança do que tem acontecido em anos anteriores, a plural+udifar...

A Associação Bagos D’Ouro é uma IPSS de iniciativa exclusivamente privada que nasceu em 2010 com a missão de promover a educação de crianças e jovens carenciados do Douro como forma de inclusão social no território. Para além do acompanhamento da atividade desta associação, a plural+udifar apoiou financeiramente este projeto com o objetivo de acompanhar estas crianças e jovens até à sua inserção na vida ativa.

O "Espaço Saúde 360º Algarve’’ é uma iniciativa inovadora da Plataforma Saúde em Diálogo financiada em 70% pelo Programa Operacional Regional – CRESC Algarve 2020 e pela Portugal Inovação Social através de Fundos da União Europeia, e em 30% por cinco investidores sociais entre os quais a plural+udifar. É um projeto que pretende avaliar o impacto de várias iniciativas de promoção da literacia em saúde na qualidade de vida de cidadãos idosos, com poucos recursos económicos e baixa escolaridade na comunidade algarvia.

A Quercus e a plural+udifar assinaram um protocolo de apoio ao programa “Criar Bosques” com a duração de três anos, período durante o qual se comprometem a plantar 2.400 árvores. Trata-se de um programa de fomento e incentivo à criação de uma floresta autóctone com altos índices de biodiversidade e de produção de serviços de ecossistema. O objetivo deste compromisso a longo prazo é compensar as emissões de carbono, que são fruto da sua atividade diária de distribuição de medicamentos e produtos de saúde às farmácias de todo o país.

“Mais do que distribuir medicamentos, a plural+udifar acredita que tem a responsabilidade acrescida de intervenção social e ambiental, através do trabalho com instituições e tendo como resultado uma ação direta nas comunidades onde está inserida, para promoção da saúde e qualidade de vida na nossa comunidade e no nosso mercado específico. Temos tentado diversificar as instituições e a área geográfica onde se encontram, até porque a empresa já cobre o território nacional, e assim vamos conseguir contribuir para a sustentabilidade do meio ambiente, através de donativos e atividades ambientais para minimização dos impactos ambientais resultantes dos nossos processos de distribuição farmacêutica como fornecedora de medicamentos e prestadora de serviços de retaguarda às farmácias”, explica Miguel Silvestre, Presidente da plural+udifar.

Esta iniciativa serve também “para dar oportunidade às instituições de se darem a conhecer, podendo ser o despertar da sociedade para alguns dos problemas que existem”, realça o responsável da plural+udifar.

A entrega dos donativos a estas três instituições aconteceu no dia 16 de dezembro numa cerimónia que decorreu na sede da plural+udifar e que contou com a presença dos responsáveis das instituições envolvidas, tendo cada uma delas tido a oportunidade de partilhar as suas principais atividades e preocupações.

Valor será usado para adquirir material médico
No 8ª Avenida, Centro Comercial gerido e comercializado pela consultora imobiliária CBRE, o Natal é sinónimo de solidariedade e...

Sérgio Queirós, Diretor do 8ª Avenida, reforça que “a pandemia da Covid-19 veio intensificar o contexto de enorme carência das instituições de saúde, quer ao nível de equipamentos, quer ao nível das infraestruturas. Neste sentido, não conseguimos ficar indiferentes aos pedidos de apoio locais e contribuímos com aquele que acreditamos ser um donativo que vai fazer a diferença no Natal das crianças internadas. Convidamos, assim, toda a comunidade a juntar-se a este movimento solidário e ajudar o próximo com o que estiver ao seu alcance”.

Virgínia Monteiro, Diretora do Serviço de Pediatria e Neonatologia do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, E.P.E., acrescenta que “este donativo será utilizado na aquisição de equipamentos que vão aumentar a segurança e a precisão dos tratamentos que fazemos às crianças, além de lhes proporcionarem um maior conforto ao diminuírem a duração do internamento. Demonstro o meu sincero agradecimento, não apenas enquanto representante da instituição, mas enquanto cidadã, ao 8ª Avenida, pela sua iniciativa tão demonstrativa de um espírito de solidariedade e preocupação ao nível social. Com este contributo, o Centro Comercial reforça o seu sentido de pertença à comunidade local e apoia o estado da saúde infanto-juvenil, que os prepara para serem adultos bem capacitados, quer em termos académicos, quer em termos profissionais, bem como membros igualmente produtivos e integrados na sociedade”.

O valor disponibilizado pelo 8ª Avenida destina-se a um conjunto de equipamentos como monitores de monitorização cardiorrespiratória, seringas infusoras e uma TV plasma, dos quais o Hospital de São Sebastião, sede do CHEDV, necessitava para reforçar a sua atividade diária.

 

Campanha “Olhe pelas Suas Costas” acaba com mitos sobre dores nas costas
A dor nas costas é um dos problemas de saúde que mais leva as pessoas a procurarem ajuda médica ou a

“A manutenção de um peso adequado e a prática regular de exercício físico, evitando o sedentarismo, são os mais importantes cuidados a ter para manter a saúde da coluna vertebral, minimizar as dores e evitar intervenções cirúrgicas.  Por outro lado, é crucial procurar ajuda especializada quando surgem dúvidas ou dores persistentes, evitando reger-se por mitos que muitas vezes são erradamente divulgados”, alerta Bruno Santiago, neurocirurgião e coordenador da campanha nacional “Olhe pelas Suas Costas”.

Dor na coluna é comum: VERDADE

Cerca de 80% da população terá pelo menos uma crise de dor nas costas ao longo da sua vida. Estes episódios são habitualmente benignos e resolvem-se espontaneamente, através de medicação ou de outros cuidados.  No entanto, se a dor for persistente ou afetar a perna ou o braço, é importante procurar o seu médico assistente, para um diagnóstico e tratamento adequados. A patologia da coluna vertebral é hoje a principal causa de anos vividos com incapacidade, em todo o Mundo.

Quanto mais repousar, melhor será o resultado: MITO

O repouso pode ser benéfico para as dores na coluna, mas deve ser limitado aos primeiros dias apenas. Demasiado tempo na cama pode inclusive atrasar a recuperação. É recomendável repousar na cama apenas se a dor for muito intensa, na maioria dos casos será suficiente apenas reduzir a atividade e esforços.

Fazer pequenas pausas é crucial para a saúde das costas: VERDADE

Seja a trabalhar em pé ou sentado, fazer curtas pausas em atividades prolongadas é benéfico para a saúde das suas costas. Passar demasiado tempo sentado ou na mesma posição e o sedentarismo frequentemente contribuem para as dores.  Fazer pausas para andar um pouco ou fazer alongamentos é uma boa opção.

Pessoas com dores nas costas não devem fazer exercício físico: MITO

Muitas pessoas têm medo de realizar exercício físico quando têm dores nas costas. No entanto, o exercício físico regular, desde que seja iniciado de forma gradual e correta, ajuda a manter o corpo saudável e fortalece os músculos, reduzindo a dor e o desconforto.

Caminhar, andar de bicicleta, fazer alongamentos, natação e pilates são exemplos de exercícios benéficos para a saúde da sua coluna. Procure aconselhamento especializado junto dum fisioterapeuta, fisiologista do exercício ou personal trainer.

Fumar e o stress são fatores de risco para as dores nas costas: VERDADE

A nicotina restringe o fluxo sanguíneo para os discos que amortecem as vértebras, acelerando o seu desgaste. Os fumadores apresentam também uma recuperação mais lenta após fraturas ósseas e cirurgias de fusão da coluna.

Já o stress pode manifestar-se sob a forma de variados sinais e sintomas, impactando a saúde física e mental. No que diz respeito ao sistema musculoesquelético, podem surgir sintomas associados à tensão muscular crónica, uma vez que este é um fator de risco para o desenvolvimento de dores nas costas, nomeadamente ao nível da zona do pescoço e da região lombar da coluna.

Se for operado à coluna provavelmente necessitará de passar a utilizar uma cadeira de rodas: MITO

Nem sempre a dor na coluna é tratada com recurso à cirurgia. Esta está indicada apenas em alguns casos, mas quando é necessária, hoje em dia, já é possível realizá-la de forma pouco invasiva. Mais do que nunca, a tecnologia tem ajudado a reduzir complicações, tornando a cirurgia da coluna vertebral extremamente segura. Muitas vezes, o doente recebe alta nas primeiras 24h. O risco de complicações graves após uma cirurgia à coluna que, por exemplo dificulte o andar, é infinitamente baixo.

A dor nas costas afeta cerca de 150 mil portugueses e é a segunda causa mais frequente de idas às urgências hospitalares em Portugal. Podem afetar qualquer um dos segmentos da coluna, variando em intensidade, frequência e características. A lombalgia é o tipo de dor mais comum, mas existem ainda a cervicalgia e a dorsalgia.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
App lusa conquista mais dois mil pacientes em quatro meses de operação
As restrições impostas pelo combate à COVID-19 voltam a reforçar a importância das consultas médias por videoconferência como...

E não é por acaso que, revela António Pina, CEO da YesDoc, uma parte “muito significativa dos inscritos na plataforma reside fora dos grandes centros urbanos”. “Esta é uma forma que as pessoas encontraram para continuar a ter acesso a consultas médicas, evitando, desde logo, longas deslocações que implicam gastos significativos e, naturalmente, um acréscimo de risco de contágios”.

De acordo com um estudo recente da Associação Portuguesa da Telemedicina, cerca de 85% dos profissionais de saúde não realizavam consultas à distância, antes da pandemia. Porém, durante a crise de saúde pública atual, cerca de 94% começaram - e continuam - a fazê-lo regularmente. Mais. Aproximadamente 70% admitiu mesmo querer continuar a realizar teleconsultas no futuro.

A telemedicina já havia demonstrado os seus benefícios e eficácia, mas as imposições de distanciamento social e profissional ditadas pela disseminação da Covid-19 - agora agravadas pela capacidade de propagação da nova estirpe (Ómicron) -, está a permitir catapultar as potencialidades do recurso tecnológico de uma forma progressiva.

Mais a mais, sublinha o CEO da YesDoc, as consultas clínicas por videoconferência “permitem aliviar hospitais, centros de saúde e gabinetes médicos de consultas desnecessárias”, além de possibilitar recuperar atos suspensos, combater listas de espera e, de uma forma generalizada, melhorar tempos de resposta.

António Pina acredita que “soluções do calibre da YesDoc poupam as pessoas aos riscos associados a uma maior exposição a vírus e bactérias, e não apenas o SARS-Cov-2, nas visitas regulares a unidades de saúde. 

Aumento “muito expressivo” de consultas online

Com um foco especial no paciente, a YesDoc é, na prática, um consultório online, ao qual já aderiram 23 médicos de várias especialidades (saúde pública, medicina geral e familiar, hematologia clínica, medicina interna, ortopedia, psiquiatria, reumatologia, gastrenterologia, ginecologia/obstetrícia, pediatria, cardiologia, dermatologia e pneumologia).

A App (disponível na Google Play e na Apple Store) permite aos pacientes escolher, de uma forma rápida e intuitiva, a especialidade clínica, o médico, o dia e a hora das videoconsultas (de meia hora de duração), em qualquer lugar do globo e horário. Elas têm um custo unitário de 40 euros nos dias úteis (se realizadas entre as 8 e as 20 horas) e 50 euros aos fins de semana e feriados (e, adicionalmente, se marcadas entre as 20 e a 8 horas dos dias úteis. Os agendamentos só ficam validados após o pagamento no ato da marcação (por referência Multibanco, MB Way e Visa).

“Portugal dispõe de uma ótima rede de telecomunicações e de Internet e, igualmente, uma das maiores taxas de utilizadores de smarthphones. E tudo leva a crer que teremos a curto prazo um incremento muito expressivo de consultas médicas por videoconferência, que incluirá não só transmissão de som e imagem, como outras valências que permitam uma maior interação com os pacientes”, assegura António Pina.

O YesDoc apresenta-se como um recurso seguro (evita aglomerados em salas de espera e/ou transportes públicos) para pessoas que se encontram fora da sua residência, por motivo de férias, deslocação em trabalho ou estudos; obvia as deslocações de pessoas com dificuldades de locomoção; e possibilita aos médicos otimizarem as suas disponibilidades de agenda, e exercer a sua profissão sem custos associados, aumentando o potencial  de alcançar mais pacientes, sem necessidade de estarem localizados nos grandes centros urbanos.

O YesDoc atua de modo independente, não obriga ao pagamento de qualquer mensalidade, ou à fidelização de qualquer serviço, e assegura disponibilidade médica durante 24 horas por dia, sete dias por semana.

Universidade de Coimbra
Uma equipa multidisciplinar da Universidade de Coimbra (UC) estudou e testou três formas simples e baratas de descontaminação...

O estudo, coordenado por Marco Reis, docente e investigador do Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), abrangeu máscaras cirúrgicas, KN95 e máscaras sociais – os tipos de máscaras mais usadas –, e teve como objetivo testar métodos de descontaminação simples e eficazes, passíveis de chegar a vários setores da sociedade, especialmente pequenas e médias empresas (PMEs) e público em geral, de modo a mitigar um problema ambiental complexo gerado pela pandemia de Covid-19.

«O acesso generalizado a aparelhos de proteção respiratória (APR) é um elemento essencial no combate a qualquer crise pandémica. Porém, o seu uso massificado gera um problema ambiental, uma vez que as máscaras são tratadas como lixo comum – para não mencionar a existência frequente de APRs usados nas ruas e passeios, o que constitui em si mesmo um risco para a saúde pública», fundamenta o coordenador do estudo, que teve a colaboração do Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE).

Além disso, acrescenta, «nos picos pandémicos, podem existir situações de rutura no acesso a APRs. Uma solução eficaz para ambos os problemas passam pelo seu reuso, em condições de segurança».

Após a análise de um vasto leque de protocolos de descontaminação existentes, a equipa decidiu focar-se em três métodos: lavagem com uma solução de hipoclorito de sódio diluído (a vulgar lixívia), nebulização com peróxido de hidrogénio (a conhecida água oxigenada) e

esterilização por vapor de água em micro-ondas. Dependendo do contexto de utilização, «estes métodos são facilmente implementados e não requerem grandes investimentos. Para as famílias, a lavagem com uma solução de hipoclorito de sódio e a esterilização a vapor em micro-ondas são as soluções com maior potencial. Aliás, os sacos de esterilização a vapor já são usados atualmente, por exemplo, para esterilizar produtos para bebés», diz o investigador.

A nebulização com peróxido de hidrogénio é um método igualmente simples, mas requer um pequeno investimento – a aquisição do nebulizador e de uma câmara. «É um sistema apropriado para PMEs ou para centros de saúde, quarteis de bombeiros, esquadras de polícia, municípios, entre outros», ilustra Marco Reis.

Neste projeto, os cientistas não só avaliaram a eficácia da descontaminação microbiológica, como também o impacto dos tratamentos na eficiência de filtração, permeabilidade e características estruturais das máscaras, ao longo de 10 ciclos de utilização. Para realizar as experiências, o grupo de Microbiologia Ambiental do Centro de Engenharia Mecânica, Materiais e Processos usou esporos de bactérias como indicadores de esterilização, que indicam a eliminação de todos os seres vivos, bactérias e vírus, incluindo o SARS-CoV-2.

Os resultados do estudo revelaram uma eficácia de praticamente 100% na descontaminação dos três tipos de máscaras experimentadas. Em geral, «os tratamentos aplicados são altamente eficazes na sua ação de descontaminação, podendo mesmo atingir o nível de “esterilização”, ou seja, uma redução superior a 99,9999% no número de células viáveis. Os tratamentos que não atingiram o nível de esterilização apresentaram pelo menos uma eficácia classificada como “desinfeção”, correspondente a uma redução superior a 99,9% no número de células viáveis», salienta o cientista da FCTUC.

Em relação aos estudos de eficiência de filtração, realizados no CITEVE, os resultados indicam que esta importante característica para a proteção dos utilizadores e de terceiros «não foi afetada de forma significativa. Registaram-se apenas alguns efeitos na permeabilidade dos aparelhos, que, essencialmente, podem interferir no conforto

de uso (respirabilidade). O impacto dos tratamentos nas características físico-químicas das máscaras foi também escrutinado (no Centro de Investigação do Departamento de Engenharia Química, o CIEPQPF), não se detetando mudanças químicas relevantes nas superfícies das máscaras, mesmo após 10 ciclos de tratamento», sublinha.

No entanto, o docente esclarece que apenas o uso de vapor gerado em micro-ondas pode ser aplicado de imediato, «desde que não sejam colocadas máscaras com componentes metálicos». Para a aplicação dos tratamentos com peróxido de hidrogénio nebulizado e solução de hipoclorito de sódio diluído, ainda são necessários «estudos de desgaseificação para assegurar a inexistência de resíduos químicos decorrentes destes tratamentos», previne.

O projeto, designado “Avaliação da Eficácia de Descontaminação e Segurança de Reutilização de Aparelhos de Proteção Respiratória (APR)” foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) no âmbito da medida “Research 4 Covid-19”. Além de Marco Reis, participaram no estudo Paula Morais, Hermínio Sousa, Roberta Lordelo, Rafael Botelho, Rita Branco e Ana Dias.

Relatório INSA
Segundo os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), a variante Ómicron do vírus SARS-CoV...

De acordo com o relatório semanal do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) sobre a diversidade genética do coronavírus SARS-CoV-2 no país, “os dados obtidos desde o dia 15 de dezembro consolidam a perspetiva de que a variante Ómicron será dominante (maior do que 50%) em Portugal na presente semana (20 a 26 de dezembro), em paralelismo com o cenário observado em outros países como, por exemplo, a Dinamarca e o Reino Unido”.

O relatório refere que esta variante registou na semana 48 (29 de novembro a 5 de dezembro; análise concluída) e na semana 49 (6 a 12 de dezembro; dados em apuramento) frequências relativas de 1,6% e 2,5%, respetivamente.

“Este resultado sugere uma baixa circulação da variante Ómicron no final de novembro/início de dezembro, em forte contraste com o aumento abrupto de circulação desta variante estimado para os dias seguintes, com base na estratégia de monitorização em tempo real da “falha” na deteção do gene S”, pode ler-se no documento.

Segundo o INSA, “o recurso a este critério tem permitido identificar, desde o dia 6 de dezembro, um crescimento exponencial na proporção de casos prováveis, tendo atingido uma proporção estimada de 46,9% no dia 20 de dezembro”.

Relativamente à variante Delta, os dados indicam que nas semanas 47 e 48 (entre 22 de novembro e 5 de dezembro), com amostragens fechadas e análises concluídas, registou-se uma frequência relativa de 99,8% e 98,4%, respetivamente. Na semana 49 (6 a 12 de dezembro, cujos dados ainda estão em apuramento), a variante Delta apresentava uma frequência relativa provisória de 97,5%.

 

Período de contenção antecipado uma semana
As novas medidas de medidas de prevenção e combate à Covid-19 foram apresentadas esta terça-feira após Conselho de Ministros...

António Costa, em conferência de imprensa, apresentou as principais medidas. Segundo o Primeiro Ministro, o número de testes gratuitos de despiste da Covid-19 vai aumentar de quatro para seis por pessoa em cada mês.

O Teletrabalho volta a ser obrigatório a partir do dia 25 de dezembro, pelo que todas as creches e ATL estarão encerrados. António Costa garante que as famílias podem contar com apoio à família.

Discotecas e bares vão estar encerrados, mas as a garantia deixada é que as empresas podem contar com apoios do Estado.

A apresentação de teste negativo passa a ser obrigatório para o acesso a estabelecimentos turísticos e de alojamento local, casamentos e batizados, eventos empresariais, espetáculos culturais e recintos desportivos.

Além disso, vai haver uma redução da nos estabelecimentos comerciais.

Nos dias do Natal (24 e 25 de dezembro) e Ano Novo (30, 31 de dezembro e 1 de janeiro) as regras apertam:  vai ser necessário apresentar teste negativo para acesso a restaurantes, casinos e festas de passagem de ano.

Os ajuntamentos na via pública de mais de 10 pessoas na passagem de ano vão ser proibidos assim como o consumo de bebidas alcoólicas na via pública.

António Costa deixou um apelo aos portugueses para que contenham “o mais possível as celebrações natalícias no seu núcleo familiar”, sublinhando que “este ainda não é o novo Natal normal das nossas vidas”.

 

Soluções democráticas, de simples acesso e facilidade de utilização
UNIVERSO ampliou a sua gama de serviços e anunciou novos seguros de saúde para garantir um inverno mais tranquilo e com mais...

O acesso sem esperas a cuidados de saúde é um direito de todos e, dado o contexto dos últimos dois anos, nunca foi tão importante garantir esta opção. Assim, os novos Seguros de Saúde UNIVERSO permitem o acesso a hospitais privados, medicina em casa e descontos em outras despesas de saúde e bem-estar por um preço muito acessível, apenas 9,99€.

As opções existentes no seguro saúde Universo permitem ter uma solução para toda a família desde os mais velhos - pois existem opções sem qualquer limite de idade - até aos recém-nascidos, cobrindo neste caso doenças congénitas.

A gama de seguros inclui ainda um seguro de dentista por 6,99 euros por mês que, além de garantir a higienização anual gratuita entre os mais de 70 atos médicos gratuitos, ainda disponibiliza coberturas inovadoras a preços únicos como aparelhos fixos ou invisíveis e implantologia.

Os seguros de saúde UNIVERSO estão disponíveis em três tipos de plano: Base, Star e Dentista.

Tiago Osório, Diretor da Área de Seguros e Crédito Pessoal UNIVERSO, sublinha que as novas opções de Seguros de Saúde da marca “são lançadas para promover um acesso rápido e de qualidade a serviços de saúde para todas as carteiras e idadesde forma democrática, fácil acesso e simples utilização. Todos fomos afetados pelas restrições impostas pela pandemia, com estes produtos o UNIVERSO quer ser um agente facilitador nesta altura em que no topo das prioridades das famílias portuguesas está a saúde”, conclui o representante.

 

Tipo de Espondilartrite
Embora pouco frequente, a artrite reativa pode surgir em resposta a uma infeção do trato geniturinár
Artrite Reativa: causas, sintomas e tratamento

Anteriormente conhecida como Síndrome de Reiter, a artrite reativa é um tipo de Espondilartrite que causa dor e inflamação das articulações e tendões, e que ocorre entre alguns dias ou semanas depois de uma infeção bacteriana.

Embora na maioria dos casos a doença se resolva com o tratamento, estima-se que entre 15 a 20% dos doentes possam vir a sofrer de uma apresentação crónica da doença. Em todo o caso, a recuperação é lenta podendo o doente apresentar queixas, ainda que ligeiras, nos 6 a 12 meses após o início das manifestações.

Quais as causas?

Entre as principais causas estão as infeções:

  • gastrointestinais por Salmonella, Shigella, Campylobacter, Yersinia, Clostridium difficile, havendo relatos ainda de infeção por Escherichia coli;
  • geniturinárias por bactérias como Chlamydia trachomatis (este tipo de infeção ocorre com mais frequência em homens entre 20 e 40 anos de idade).

Existem ainda casos em que a doença ocorre após infeção respiratória causada por Chlamydia (ou Chlamydophila) pneumoniae ou Mycobacterium bovis (tuberculose bovina).

No entanto, a verdade é que nem todas as pessoas que adquirem estas infeções desenvolvem este tipo de artrite. Segundo os especialistas, os que a desenvolvem parecem ter uma predisposição genética para este tipo de reação, relacionada, em parte, ao mesmo gene HLA-B27 encontrado em pessoas que têm espondilite anquilosante.

Quais os sintomas?

Após os sintomas iniciais da infeção que lhe deu origem (gastrointestinal ou geniturinária, e que podem ir de dor pélvica a distúrbios gastrointestinais), na artrite reativa, para além da inflamação ou dor nas articulações, que pode ir de leve a grave, é frequente os tendões ficarem inflamados e doloridos. Geralmente as grandes articulações dos membros inferiores são as mais afetadas – joelhos, dedos dos pés e áreas onde os tendões estão ligados aos ossos, como os calcanhares.

O doente pode ainda apresentar:

  • dor nas costas, sobretudo quando a doença é grave;
  • febre;
  • perda de peso;
  • cansaço excessivo;
  • lesões cutâneas (por exemplo na palma e planta dos pés, na glande peniana);
  • alterações das unhas;
  • inflamação ocular.

Como é feito o diagnóstico?

A combinação de sintomas articulares comuns com uma infeção prévia, particularmente se a pessoa tiver sintomas genitais, urinários, cutâneos e oculares, leva o médico a suspeitar de artrite reativa. No entanto, e uma vez que estes sintomas podem não aparecer simultaneamente, o seu diagnóstico pode ser mais demorado.

Como se trata?

Quando a doença é causada por uma infeção dos órgãos genitais, do trato urinário ou respiratório, é necessária a administração de antibióticos, no entanto este tratamento nem sempre alivia a artrite e sua duração ideal é desconhecida.

A inflamação articular geralmente é tratada com um medicamento anti-inflamatório não esteroide (AINE). A sulfassalazina ou medicamentos que suprimem o sistema imunológico (como azatioprina ou metotrexato) podem ser utilizados, tal como acontece na artrite reumatoide.

Os corticosteroides também podem ser injetados em articulações muito inflamadas ou tendões muito inflamados para aliviar os sintomas.

A fisioterapia pode ser útil para manter a mobilidade das articulações durante a fase de recuperação.

Conjuntivite e feridas na pele normalmente não precisam ser tratadas, embora inflamação ocular grave (uveíte) possa exigir corticosteroides e colírio para dilatação dos olhos.

Qual o prognóstico?

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Reumatologia, “a duração média da doença é de 3 a 5 meses. A maioria dos doentes melhora completamente sem lesão crónica da articulação ou têm manifestações muito ligeiras nos 6 a 12 meses após o início das manifestações, mas 15 a 20% podem ter uma apresentação mais crónica da doença. Noutros doentes a doença tem um curso intermitente”.

Por outro lado, alguns doentes com artrite reativa crónica podem mais tarde evoluir com manifestações características de outras espondilartropatias, como a espondilite anquilosante ou artrite psoriática.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
20 de janeiro de 2022
A CUF Academic Center realiza o Curso de Simulação em Ventilação “SIM Ventilation” no dia 20 janeiro de 2022, entre as 9h00 e...

O curso contempla uma introdução teórica sobre conceitos básicos de fisiologia respiratória e abordagem às diferentes técnicas de suporte ventilatório - modalidades ventilatórias invasivas e não invasivas, explorando a sua optimização e segurança. Inclui a discussão de casos clínicos e o treino - vertente prática, com simulação imersiva e montagem de circuitos.

Esta formação é dirigida a médicos internos e especialistas de diferentes áreas, que desejam uma atualização de conhecimento sobre ventilação, particularmente, especialistas de Medicina Interna, Medicina Intensiva, Anestesiologia, Pneumologia e enfermagem; bem como a todos os profissionais com atividade assistencial a doentes em Unidade de Cuidados Intensivos e Intermédios, Bloco Operatório e serviços de urgência.

Os profissionais de saúde interessados têm obrigatoriamente de se inscrever através deste link, onde também está disponível o programa do curso.

 

INFARMED atribui certificação que permite expandir a área de produção de canábis para fins medicinais
A Clever Leaves Holdings Inc., operador multinacional líder e produtor licenciado de canabinóides de qualidade farmacêutica,...

Com esta aprovação, a propriedade da Clever Leaves existente na região de São Teotónio, em Odemira, mais do que duplica a sua capacidade de cultivo: passa dos cerca de 10.000 metros quadrados já antes licenciados pelo INFARMED, I.P para perto de 24.000 metros quadrados – incluindo uma instalação dedicada e concebida especificamente para fins de Pesquisa Aplicada.  

Em simultâneo, o INFARMED  I.P. renovou a licença da Clever Leaves para cultivar, importar e exportar produto de qualidade farmacêutica, uma decisão essencial para que a Clever Leaves Portugal continue os seus esforços de continuada expansão e o desenvolvimento da investigação realizada por este operador do mercado de canábis medicinal.  

A aprovação da expansão das instalações permitirá, não apenas elevar a produção comercial para um padrão de qualidade ainda mais elevado, como também reforçar o foco na atenção dada à testagem e estabilização de novas variedades da planta da canábis e no desenvolvimento contínuo de novos produtos, através de várias técnicas e processos de Investigação Aplicada.  

Até agora, a Clever Leaves tem expedido produto das suas instalações portuguesas para o Reino Unido, Austrália, Estados Unidos e Israel, países com requisitos distintos no que respeita às especificações que devem ser cumpridas para permitir a entrada deste tipo de produtos em cada país. O espaço adicional em estufa agora aprovado pelo INFARMED, I.P. permitirá uma maior adaptação dos esforços de cultivo à regulamentação específica de cada país, o que resultará no aumento da capacidade de exportação e na maior diversificação dos países para os quais as exportações são feitas.  

"As nossas operações portuguesas no ano passado já permitiram estabelecer um patamar histórico no comércio global de canábis", diz Kyle Detwiler, CEO da Clever Leaves. "Com esta nova aprovação concedida para a expansão das nossas operações, estamos otimistas em relação ao que conseguiremos alcançar no mercado internacional em 2022". 

Entre os fatores específicos que irão promover condições ainda mais favoráveis para a produção de canabis para uso medicinal nas novas instalações, a empresa identifica, por exemplo, um melhor controlo da temperatura, medidas de gestão da humidade e melhores condições de iluminação. A produção nas novas instalações de cultivo foi já iniciada, esperando-se que os primeiros produtos estejam prontos para o mercado no segundo ou terceiros trimestres de 2022. Paralelamente, a construção segue a bom ritmo no projecto de expansão que a Clever Leaves está a levar a cabo para aumento das suas capacidades de processamento pós-colheita em Portugal, o qual se espera esteja completamente operacional no final de 2022.  

Vendas revertem na totalidade para a construção de uma sala de cinema no Serviço de Pediatria
A Fundação Juegaterapia, instituição solidária que apoia crianças em tratamento oncológico através da brincadeira, e a Disney,...

Os Baby Pelones são uma coleção de 22 bonecos bebés criados pela Fundação Juegaterapia como símbolo do apoio da instituição às crianças com doenças oncológicas. Os Baby Pelones são inspirados nas crianças que lutam contra o cancro e todos os bonecos têm um lenço na cabeça, em sua homenagem. Estes simpáticos bonecos custam 14,95€ e podem ser comprados em Portugal, no El Corte Inglés, Toys R'Us, Gocco e também online na Amazon, Women`s Secret e Juguetilandia.

Campanha retrata as crianças como princesas da Disney

O lançamento do novo Baby Pelón Princesas Disney é apoiado por uma campanha de sensibilização que procura destacar as singularidades das crianças com doença oncológica: valentia, força, audácia, sensibilidade e originalidade é o que têm em comum as Princesas Disney e a Sofia, a Corina, a Maria, a Iria, a Carla, a Daniela e a Lúcia, meninas atualmente em tratamento. Através da história destas crianças e da imagem das 'Princesas', fornecida pela Disney, a Fundação Juegaterapia pretende sublinhar a coragem e a força de espírito dos milhares de crianças que todos os anos são diagnosticadas com cancro.

O elemento visual da campanha é um espelho em que estas meninas se olham, se reconhecem na sua imagem sem cabelo e, não só se aceitam, como afirmam o quão corajosas e fortes são, tal como todas as princesas Disney. As princesas Disney partilham valores com as crianças com doenças oncológicas e são um reflexo das suas qualidades e de como potenciá-las: são valentes, guerreiras, resilientes.

"O conceito é baseado em histórias reais", diz Mónica Esteban, Presidente da Fundação Juegaterapia. "As famílias dizem-nos como é difícil quando o cabelo dos seus filhos cai, especialmente no caso das raparigas. Afeta o seu humor e também a sua recuperação, pelo que quisemos fazer algo para inverter a situação. Desejamos mudar a história". 

Para Filomena Pereira, a diretora do Serviço de Pediatria do IPO Lisboa que lida diariamente com estas “histórias reais”, “a brincadeira é a atividade mais séria que existe. Não há nela lugar para o engano e para a dissimulação; antes para o encorajamento, a entrega e a expressão da realidade interior. A brincar reciclamos as emoções e a necessidade de conhecer e reinventar o mundo, a nós mesmos e a nossa relação com ele”, refere.

Os Baby Pelones são “os bonecos mais bonitos do mundo”

Os Baby Pelones são uma ideia original da Fundação Juegaterapia e são "os bonecos mais bonitos do mundo" porque são inspirados nas crianças que lutam contra a doença, homenageando cada uma delas. Todos os Baby Pelones têm um lenço na cabeça, com desenhos de amigos da Fundação, como Alejandro Sanz, Shakira, Laura Pausini, Richard Gere, David Bisbal e algumas das crianças em tratamento.

Desde o seu lançamento, em 2014, já foram vendidos aproximadamente milhão e meio de Baby Pelones. As receitas das vendas dos Baby Pelones revertem para o desenvolvimento de vários projetos de humanização nos hospitais onde as crianças recebem tratamento. Sob o lema "a quimioterapia a brincar passa a voar", a Fundação Juegaterapia tem como propósito tornar estas crianças mais felizes durante todo o percurso do tratamento e da doença, promovendo a construção de espaços lúdicos, brincadeiras e outras atividades que as ajudem a esquecer, tanto quanto possível, a doença e a recuperar.

Ciência estuda brincadeira no combate ao cancro infantil

Um estudo científico promovido pela Fundação Juegaterapia e realizado no Hospital La Paz, em Madrid, demonstrou que as crianças submetidas a tratamentos de quimioterapia sentem menos dores quando brincam com consolas de videojogos. Segundo o estudo, divulgado em janeiro de 2021, a escala de dor reduz, em média, 14% e as doses de morfina administradas caem 20%. Além disso, o sistema parassimpático, que é responsável pela recuperação do corpo, é ativado em 14%. A principal conclusão deste estudo é que a utilização de jogos de vídeo favorece o bem-estar destas crianças.

Candidaturas abertas até 30 de dezembro de 2021
A Alfasigma Portugal junta-se à 26ª edição das Jornadas Nacionais Patient Care, um evento realizado pela Ad Médic, onde irá...

As candidaturas para este prémio podem ser submetidas até dia 30 de dezembro de 2021, sendo que as inscrições podem ser individuais ou integradas em equipa. Os prémios são distribuídos mediante a posição dos vencedores, nomeadamente, 1 500€ para o primeiro lugar, 1 000€ para o segundo lugar e 500€ para o terceiro lugar, sendo os mesmos atribuídos na Sessão de Encerramento das Jornadas.

“A Alfasigma está empenhada em apoiar, mais uma vez, as Jornadas Nacionais Patient Care pelo papel que assumem no campo da Medicina Geral e Familiar e dos Cuidados de Saúde Primários. Neste sentido, temos a expectativa de que a promoção destes projetos com casos originais e com relevância clínica, se traduzirá numa melhor saúde para todos os doentes.” destaca Rui Martins, diretor de Marketing e Vendas e responsável pela área de Relações Públicas da Alfasigma.

Para dar vida a estes projetos, os candidatos poderão apresentar material original, não publicado ou apresentado previamente à realização das Jornadas. A sua estrutura deve ser organizada em casos clínicos, com uma introdução, apresentação do caso e respetiva conclusão, e com a casuística, com a sua introdução, objetivos, material e métodos utilizados, e, por fim, os resultados e conclusões.

O júri, nomeado para o efeito pela organização das Jornadas, baseará a sua decisão mediante a originalidade, relevância clínica, estrutura e organização da informação clínica, e descrição e discussão do projeto. Em caso de empate, o Presidente do Júri tem voto de qualidade.

Para mais informações sobre o prémio e regulamento consultar a informação disponível aqui:  https://26jnpc.admediceventos.pt/

 

Opinião
A infância é uma etapa da vida essencial no desenvolvimento humano.

Os problemas de saúde mental em crianças e adolescentes são frequentes e podem afetar profundamente o desenvolvimento e autonomia do futuro adulto. Aliás, muitas das doenças mentais da idade adulta revelaram sintomas ou iniciaram-se na adolescência, sendo o diagnóstico precoce dessas afeções um aspeto decisivo para uma boa evolução.

Torna-se, por isso, fundamental o trabalho desenvolvido pelos profissionais de saúde mental para uma intervenção eficaz.

Enquanto Assistente Social, numa Unidade de Cuidados Continuados Integrados – Saúde Mental – na Infância e Adolescência, a minha intervenção incide sobre o apoio psicossocial ao utente e sua família, promovendo a autonomia e a capacitação dos jovens para uma vida socialmente ativa e na articulação e cooperação dos serviços da rede de suporte ao utente/família.

No desempenho do nosso trabalho, temos especificidades que resultam no respeito pelas caraterísticas dos utentes e a missão da Unidade de prestação dos cuidados, identificando-se igualmente quatro momentos no processo de intervenção: o acolhimento; a elaboração do plano de intervenção individual; o acompanhamento psicossocial e a preparação para a alta. Estas especificidades fazem com que uma grande percentagem dos utentes que foram, e são, acompanhados na RECOVERY sejam exemplos de sucesso.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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