Caso a aumentar em todo o mundo
Segundo o analista médico, Jonathan Reiner, a Ómicron “é extraordinariamente contagiosa”. Em entrevista à CNN, acrescenta que...

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os casos da nova variante duplicam a cada 1,5 a 3 dias em países onde as transmissões comunitárias são documentadas.

Nos Estados Unidos, espera-se que a Ómicron se torne a "estirpe dominante" nas próximas semanas, afirmou esta sexta-feira a diretora do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças, Rochelle Walensky.

Reiner, professor de medicina e cirurgia na George Washington University School of Medicine and Health Sciences, diz acreditar que quase todos estarão expostos ao vírus, embora aqueles que completaram o esquema vacinal não contraiam “necessariamente Covid-19”.

 

Doente novos ou cuidadores
A pandemia da covid-19 trouxe vários desafios aos doentes de Parkinson: o número de diagnósticos diminuiu, as consultas...

“Nesta fase, é fundamental olhar para os doentes não covid, pensar numa estratégia de recuperação de tudo o que ficou para trás. Nenhum doente pode ficar para trás!”, afirma Ana Botas, Presidente da APDPk, que revela que têm chegado muitas queixas à associação.

Para contrariar os efeitos da pandemia, a APDPk continua a apostar no site, que foi lançado em 2019 e já foi visitado por quase 20 mil pessoas, num total de quase 80 mil visualizações da página. Desde pedidos de doentes de Parkinson consultas psicológicas à distância a pessoas que procuram formas para apoiar familiares com esta doença, até ao momento foram recebidas 500 mensagens através deste site, 355 das quais em tempo de pandemia.

“Toda esta conjuntura afetou muito as pessoas a nível físico e psicológico e os pedidos de apoio são recorrentes. Por norma, são doentes novos que chegam à associação, ou cuidadores, uma vez que os sócios têm ligação à associação por outras vias”, revela Ana Botas.

Além do site, a associação criou ainda o projeto “Lado a Lado”, que tem como objetivo facilitar a fase de aceitação e aumentar o apoio psicológico, fundamental não apenas numa fase inicial da doença, mas também para combater o isolamento e promover a melhoria da qualidade de vida. Foi ainda criado o projeto “Pára-quedas” para colmatar as necessidades criadas pela ausência de fisioterapia. O objetivo passa por capacitar todos os doentes para que saibam prevenir as quedas e, caso não consigam, gerir o processo de recuperação. Atualmente, estes dois projetos continuam ativos via online e por telefone.

Ainda assim, a presidente da associação explica que “os meios telemáticos são uma mais-valia, mas as sessões presenciais fazem a diferença”, acrescentando: “Neste momento, estamos a utilizar os dois meios. Já voltámos a dinamizar as sessões de fisioterapia e terapia da fala presenciais, bem como algumas atividades lúdicas, como o Projeto Pingue-Pongue ou o Dançar com Parkinson. E o feedback tem sido muito bom, as pessoas pedem-nos muito para não descurarmos a parte presencial, mas continuamos a contar com a vertente mais tecnológica”.

Reunião ocorre hoje
O regulador de medicamentos da União Europeia (UE) decide hoje se aprova a vacina anticovid da Novavax, um laboratório norte...

Se for aprovada, a vacina da Novavax, baseada em proteínas da mesma classe que é utilizada em todo o mundo para proteger contra muitas doenças infantis, seria a quinta contra o inoculável coronavírus na UE.

Esta autorização significaria também um impulso para a Novavax, que há muito estava atrasada no desenvolvimento da vacina.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) informou que vai realizar uma reunião extraordinária esta segunda-feira para decidir sobre a Novavax e "comunicar a sua decisão".

 

Alzheimer e outras demências
A integração de todos os elementos da família com demência na preparação da quadra natalícia pode tr

Mantenha as tradições familiares

Muitas famílias têm pelo menos uma tradição relacionada com o Natal. Poderá ser cozinhar os doces de natal em conjunto, ter lugares marcados à mesa ou abrir as prendas após a meia-noite de dia 24 de dezembro. Estas tradições tornaram-se verdadeiros hábitos ou rituais familiares ao serem vividas e repetidas ao longo de vários anos. As pessoas com demência beneficiam de um ambiente estável e previsível que privilegie comportamentos automáticos e memórias repetidamente ensaiadas.

Seja flexível

É muito importante estabelecer expectativas realistas em relação ao Natal. Se a família sempre foi habituada a fazer uma festa muito elaborada do ponto de vista logístico, talvez poderá ser útil simplificar as celebrações para bem de todos. Por um lado, tente manter algumas tradições. Por outro, não tenha medo de fazer alterações ao plano habitual se isso ajudar a aliviar a pressão. Poderá elaborar menos refeições ou distribuir essa tarefa por outros membros da família. Poderá também comprar comida já feita, desde que consiga garantir a sua qualidade. Se a presença de muitas pessoas for uma fonte de agitação para a pessoa com demência, poderá ser necessário fazer uma celebração mais intimista.

Prepare-se

É fundamental que todos estejam preparados para as exigências destes dias que se avizinham. O Natal pode ser uma oportunidade para a pessoa com demência estar com familiares que já não vê há algum tempo, o que, por um lado é positivo mas, por outro, pode ser desestabilizador. Prepare os familiares mais distantes para aquilo que poderão vir a observar (alterações comportamentais ou cognitivas que surgiram/pioraram desde a última vez que estiveram juntos), para que a sua reação não seja tão inesperada nem negativa.

É possível que a pessoa com demência não se lembre dos nomes ou não reconheça todos os membros familiares. No caso de isso acontecer, não confronte a pessoa – evite perguntar “Então não sabe quem é esta pessoa?”. O que para nós pode parecer uma recordação simples pode ser extremamente difícil e frustrante para uma pessoa com demência. Diga, por exemplo, “Esta menina bonita é a Joana, a sua neta, e já estava com saudades suas.”

Evite o ruído

Algumas pessoas com demência reagem mal à confusão e ao excesso de estimulação. É fundamental promover uma comunicação adequada entre a pessoa com demência e os restantes familiares, de modo a evitar manifestações comportamentais como a irritabilidade e a agitação. Fale devagar, construa frases simples e não muito compridas. Dê tempo à pessoa para responder (não tenha medo do silêncio!). Evite ter mais do que uma pessoa a falar ao mesmo tempo.

Se a pessoa com demência tem alterações visuo-percetivas, por exemplo, se tem tendência para olhar para um objeto e vê-lo distorcido, evite ter muitas decorações de natal espalhadas pela casa pois estas podem causar confusão.

Promova a segurança

Assegure-se de que os elementos decorativos não representam um perigo para a pessoa com demência e os restantes membros da família. Objetos inflamáveis exigem uma monitorização constante; as facas de cozinha devem ser mantidas fora do alcance da pessoa com demência; a árvore de natal e os objetos de parede devem estar bem fixos para que não haja risco de caírem em cima da pessoa. Esteja atento a estes aspetos.

Finalmente, lembre-se que errar é humano e que nem sempre as coisas correm na perfeição. A tolerância e a compaixão são ingredientes essenciais para que os obstáculos que surgem nestes momentos festivos possam ser ultrapassados e para que as festividades sejam harmoniosas.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Através de procedimento minimamente invasivo
Realizou-se pela primeira vez em Portugal, no Hospital CUF Tejo, a substituição da válvula cardíaca tricúspide por uma prótese...

Esta intervenção, feita sob anestesia geral, é menos invasiva que a cirurgia convencional - por se tratar de um procedimento percutâneo realizado através duma veia da virilha, a veia femoral, sem recurso a qualquer incisão cirúrgica - requer menos tempo de internamento e possibilita uma recuperação mais rápida. É uma abordagem, particularmente, apropriada nas pessoas com contraindicação cirúrgica ou cujo risco cirúrgico seja considerado elevado. “Esta é a primeira vez que se faz no nosso país a substituição de uma válvula tricúspide completamente personalizada por via percutânea”, indicam Ruben Ramos e Duarte Cacela, cardiologistas da CUF que lideraram a equipa que procedeu a esta intervenção única em Portugal.

A prótese valvular foi construída após um estudo detalhado do coração do doente que necessitava desta intervenção. “A realização de um AngioTAC, prévio, permitiu estudar minuciosamente os detalhes anatómicos do coração do doente, efetuando-se medições muito precisas das estruturas cardíacas, permitindo desenhar uma prótese única, customizada e adaptada especificamente ao coração deste doente”, explica Ruben Ramos. O processo de construção da prótese demorou cerca de 8 semanas e foi realizado na Alemanha.

A técnica de substituição de uma válvula cardíaca por via totalmente percutânea, isto é, através de cateterismo, com próteses estandardizadas já é feita para a válvula aórtica desde 2008 em Portugal. Nos últimos anos tem-se introduzido esta opção terapêutica também para as outras válvulas cardíacas.

Válvula tricúspide, a válvula “esquecida”

“A válvula tricúspide é apelidada, no meio médico, como a válvula esquecida porque, habitualmente, é a menos intervencionada”, refere Ruben Ramos.

Os motivos são vários: “a começar pelo facto de, durante muitos anos, se ter julgado que a válvula tricúspide era um mero espectador de outras patologias cardíacas, valvulares ou não. Contudo, e sobretudo na última década, provou-se que a insuficiência valvular tricúspide é um importante preditor de mortalidade nas pessoas com doenças das válvulas mitral e aórtica (as doenças valvulares mais comuns) e nas doenças do músculo cardíaco, o miocárdio”, aponta o cardiologista da CUF. 

Por outro lado, Duarte Cacela refere que “os sintomas de insuficiência tricúspide são mais insidiosos no seu aparecimento, levando a um diagnóstico tardio. Acresce, ainda, o facto da insuficiência tricúspide estar, frequentemente, associada a doença concomitante de outras válvulas ou estruturas cardíacas, cujas manifestações são mais agudas ou exuberantes e que acabam, assim, por receber uma maior atenção médica; e, ainda, o facto de haver um insuficiente aperfeiçoamento das ferramentas de diagnóstico disponíveis para avaliação das estruturas do lado direito coração". 

Por último, Ruben Ramos, justifica que “os resultados da cirurgia convencional na válvula tricúspide parecem ser menos bons que os das outras válvulas e o próprio risco cirúrgico, em doentes frequentemente muito frágeis e com múltiplas comorbilidades, pode ser muito alto ou até proibitivo”, destacando que “esta última barreira está agora a ser ultrapassada através desta técnica de substituição valvular totalmente percutânea”.

Estima-se que mais de 85% da população tenha algum grau de insuficiência tricúspide. Enquanto graus ligeiros de insuficiência valvular tricúspide são considerados entidades benignas, estadios mais avançados (moderada ou grave) estão associados a pior prognóstico. Sintomas como “cansaço, inchaço das pernas e/ou barriga, falta de ar, má digestão, vómitos, diarreia, emagrecimento/desnutrição (por má absorção) não podem ser ignorados e requerem avaliação médica, pois são sinais de alerta para esta patologia”, alerta o cardiologista da CUF.

A progressão da doença é influenciada pela idade e género. Em pessoas com mais de 70 anos a prevalência da doença tricúspide moderada e grave atinge cerca de 1,5% nos homens e 5,6% nas mulheres.

Duarte Cacela refere que o procedimento realizado “permite oferecer aos doentes portugueses o que de mais avançado e inovador existe a nível mundial, constituindo em Portugal um avanço no tratamento dos doentes com insuficiência tricúspide, melhorando a sua qualidade de vida”.  

Como o organismo se relaciona com o Ambiente e como as alterações ambientais
A Fundação Calouste Gulbenkian deu na passada sexta-feira um importante passo para a criação do seu Centro de investigação dos...

“Queremos ter em Portugal um centro de investigação que nos permita compreender de que forma o nosso organismo se relaciona com o Ambiente e como as alterações ambientais estão a condicionar e a ameaçar a saúde de cada ser humano. O novo centro de investigação, do Instituto Gulbenkian de Ciência, será um projeto único a nível europeu”, afirma Isabel Mota, Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian.

“Este centro terá uma abordagem inovadora, investigando a nossa interação com o ambiente, em particular com os micróbios, no contexto da biologia do organismo, da ecologia e evolução, usando tecnologias de ponta e abordagens quantitativas, digitais e teóricas, necessárias para fazer o campo avançar. A visão deste centro é de relevância médica, mudando o foco atual no corpo humano como uma entidade isolada para uma perspetiva integrada que olha simultaneamente para o nosso corpo e o ambiente em que vivemos como elementos-chave para a manutenção da saúde. Para acelerar a nossa ciência e impacto global, iremos reforçar a cooperação com redes científicas estratégicas, e com hospitais e indústria, através da cocriação e inovação mediada pelo Centro Colaborativo Internacional da Gulbenkian. Queremos deixar uma marca inovadora no futuro e juntamente com as outras instituições existentes no mesmo campus servirmos de foco para atração de mais massa crítica e organizações e empresas internacionais à semelhança de campus internacionais, como em Boston, São Francisco, Cambridge” declara Mónica Bettencourt Dias, diretora do Instituto Gulbenkian de Ciência.

A Fundação Calouste Gulbenkian pretende assim instalar, neste polo do IGC, um novo projeto científico centrado no organismo e na sua relação com o ambiente. O projeto focar-se-á, por exemplo, nos fatores que controlam a nossa relação com os micróbios ao longo do tempo – sejam bactérias boas que vivem dentro de nós ou organismos infeciosos como os vírus – utilizando tecnologias experimentais avançadas, além de abordagens quantitativas, digitais e teóricas inovadoras.

Os mais de 10 mil metros quadrados do novo polo do IGC (área a construir) vão alojar grupos de investigação internacionais ligados às ciências biológicas e biomédicas com formação interdisciplinar.

Além das atividades de investigação científicas, e prosseguindo a preocupação de colocar a ciência no centro da sociedade, o novo espaço do IGC alojará também um novo Centro Internacional Gulbenkian Colaborativo. Neste centro e em complementaridade com atividades que continuarão no edifício antigo do IGC, cientistas interagirão diretamente com empresários, médicos e professores, para valorizar a ciência e promover o espírito critico.

O novo polo do IGC em Lisboa permitirá ainda o aproveitamento de sinergias e o aprofundamento de novas oportunidades de colaboração com institutos de investigação vizinhos. A importância do estudo do organismo e da sua relação com micróbios traz sinergias imediatas com os programas de cancro e neurociências da Fundação Champalimaud e com o estudo de organismos marítimos e da sua segurança alimentar do Instituto Português do Mar e Atmosfera, duas instituições que também vão ocupar o mesmo campus. O Ocean Campus - nome do complexo que vai albergar estas instituições - quer ser um espaço de excelência no que respeita às Ciências Marítimas e Marinhas e à Economia Azul, apostando num cluster de desenvolvimento associado ao mar, através de uma rede de unidades de investigação, ensino e desenvolvimento tecnológico, cujo objetivo principal será gerar inovação e investigação qualificada.

A assinatura do contrato de concessão realizou-se nas instalações da Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa, e contou com a presença do Ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, e da presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Isabel Mota.

 

Festas Seguras
Em comunicado, a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, pede que todos adotem medidas de proteção contra o novo coronavírus...

De acordo com Graças Freitas, “o momento de festividades de Natal e de fim de ano é, tradicionalmente, marcado pelo convívio com a família e com os amigos, favorecendo a aglomeração de pessoas, com maior proximidade e contacto físico”, no entanto, é essencial que tome medidas de prevenção. “As festas podem ser realizadas com grupos mais pequenos, idealmente pertencentes à mesma bolha familiar/social. Escolha espaços amplos, sempre que possível, e assegure-se de que são ventilados”, refere.

Durante as refeições, acrescenta a diretora-geral da Saúde, deve se mantido o “devido distanciamento” entre convidados, sendo que a máscara deve ser usada sempre que não esteja a consumir alimentos ou bebidas, sobretudo quando na presença de “pessoas mais vulneráveis, que devem ser ainda mais protegidas.”

Como medida de precaução recomenda a realização de testes, “nomeadamente testes rápidos (TRAg), entre os quais os autotestes”, e caso ainda não esteja vacinado, vacine-se! “O plano de vacinação continua a decorrer, com a dose de reforço da vacina contra a COVID-19 para os adultos e a vacinação das crianças. No caso de nunca ter sido vacinado, agende a sua vacinação. A evidência científica demonstrou que a vacina é a medida preventiva mais eficaz para reduzir as complicações associadas à infeção por SARS-CoV2”, sublinha Graça Freitas.

Por fim, recorda “que é fundamental manter-se atento ao aparecimento de sintomas de COVID-19, como febre, tosse, dores de cabeça, dores musculares, dificuldade respiratória ou perda do olfato ou do paladar. No caso de se manifestarem sintomas, isole-se e contacte imediatamente o SNS 24 (808 24 24 24)”.

 

Dados DGS
Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), até às 18h30 do dia de ontem, foram realizados cerca de 61 mil pedidos online para a...

Este fim de semana, os centros de vacinação estão exclusivamente reservados para a administração de vacinas às crianças de nove, 10 e 11 anos, num processo que o Governo estima que fique concluído em março, altura em que serão administradas as segundas doses.

As crianças com comorbilidades têm prioridade, independentemente da idade, desde que tenham prescrição médica, bastando dirigir-se aos centros para receberem a vacina contra o SARS-CoV-2.

Recorde-se que a decisão de vacinar as crianças entre os 5 e os 11 anos resulta da recomendação da Direção-Geral da Saúde, depois de ouvida a Comissão Técnica de Vacinação e ponderadas as questões de natureza logística com o núcleo de coordenação de apoio ao Ministério da Saúde, nomeadamente a disponibilidade de vacinas da Pfizer, na versão pediátrica.

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados perto de 4.700 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 23 mortes em território nacional. O...

As regiões Norte e Centro foram as regiões do país que registaram maior número de mortes, desde o último balanço: oito cada, em 23. Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo com cinco óbitos a assinalar nas últimas 24 horas. O Alentejo registou duas mortes e o Algarve uma.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 4.644 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 1.648, seguida da região Norte com 1.477 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 770 casos na região Centro, 147 no Alentejo e 314 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 241 infeções, e os Açores com 47.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 943 doentes internados, menos nove que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos têm agora menos 11 doentes internados, desde o último balanço: 147.

O boletim desta sexta-feira mostra ainda que, desde ontem, 3.886 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.126.627 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 70.406 casos, mais 734 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 2.143 contactos, estando agora 97.573 pessoas em vigilância.

 

Revela novo estudo
As células estaminais do tecido do cordão umbilical estão a ser investigadas como forma de tratamento inovadora para impedir a...

O glaucoma caracteriza-se pela perda progressiva das células do nervo ótico e constitui a principal causa de cegueira irreversível a nível mundial. Na maioria dos casos, está relacionado com o aumento da pressão intraocular, que não é dolorosa nem percetível pelo doente, podendo passar despercebida durante muitos anos até que se comecem a notar alterações na visão. Esta doença ocular afeta cerca de sete milhões de pessoas, só na Europa, e aproximadamente 200 mil indivíduos em Portugal.

Embora haja tratamentos (farmacológicos, com laser ou cirurgia) disponíveis para o tratamento de glaucoma, estes são incapazes de recuperar a visão já perdida. “O uso de células estaminais tem vindo a ser investigado como estratégia inovadora no tratamento do glaucoma, no sentido de impedir a degeneração das células do nervo ótico, ou mesmo, idealmente, promover a sua regeneração”, afirma Bruna Moreira, investigadora do Departamento de I&D da Crioestaminal.

“De acordo com os resultados deste estudo, as células estaminais do cordão umbilical têm capacidade para proteger o nervo ótico, potencialmente impedindo a progressão da doença. Para além disso, a facilidade com que é possível colher estas células após o parto, de forma não invasiva e totalmente indolor, e a possibilidade de multiplicação em laboratório tornam-nas atrativas para aplicação clínica”, sublinha a especialista.

Neste estudo, foi utilizado um modelo animal de glaucoma, que apresentava pressão intraocular elevada, com subsequente lesão na retina e perda de células do nervo ótico, e procurou-se determinar a sobrevivência e a mobilidade das células estaminais após aplicação direta no olho. Para isso, as células foram marcadas com fluorescência, de forma a ser possível rastrear a sua localização ao longo do tempo.

Os resultados revelaram que as células estaminais do cordão umbilical, após aplicação no olho, são capazes de migrar para a zona lesada e sobreviver durante pelo menos dois meses. “Estes dados são de extrema relevância no âmbito da translação desta tecnologia para a prática clínica, sugerindo que estas células sobrevivem tempo suficiente para exercerem um efeito terapêutico, e que são capazes de se dirigir para o local da lesão, onde são mais necessárias”, esclarece Bruna Moreira.

Os investigadores verificaram, ainda, que as células estaminais do tecido do cordão umbilical exercem um efeito protetor contra danos na retina causados por pressão intraocular elevada, tendo a sua administração estado associada a uma menor perda de células do nervo ótico.

Podcast do IPO do Porto
O IPO do Porto lança, hoje, o segundo episódio do podcast “Cancro sem Temor”, com o tema “Mitos e Monstros”. Neste episódio...

Nesta conversa participam: Deolinda Pereira, Diretora do Serviço de Oncologia Médica do IPO Porto, Cristina Nogueira, doente de Cancro de Mama Metastizado e Fátima Teixeira, Enfermeira Responsável Clínica de Patologia Digestiva.

“Cancro sem Temor” é um projeto inédito do IPO do Porto, dirigido a toda a população, com o objetivo de realçar a importância de aprender a viver com o diagnóstico de cancro e desmistificar conceitos e ideias sobre esta vivência. Através de diferentes testemunhos e perspetivas, procura-se simplificar e retirar a carga negativa, o medo associado à doença, clarificando diferentes aspetos, para ajudar a lidar melhor com ela. Olhar para a doença de diferentes perspetivas, psicológico, emocional, farmacológico, médico e social. O impacto do diagnóstico no indivíduo e no seu mundo.

O podcast, que conta com o apoio da Novartis, está disponível no canal Youtube do IPO do Porto e nas plataformas de podcast (Spotify e Apple Podcasts).

 

 

Uso de emergência
A Pfizer anunciou esta quinta-feira que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) está a permitir que o Nirmatrelvir seja...

O parecer pode agora ser usado "para apoiar as recomendações nacionais sobre a possível utilização do medicamento antes da autorização de introdução no mercado... por exemplo, em contextos de uso de emergência, à luz do aumento das taxas de infeção e mortes devido ao COVID-19 em toda a [região]", disse a EMA. A agência está atualmente a rever o Paxlovid, que é dado como um tratamento de cinco dias, juntamente com o ritonavir de baixa dose, a pacientes de alto risco ao primeiro sinal de infeção.

O parecer do CHMP baseia-se no ensaio EPIC-HR da fase II/III de doentes não hospitalizados, não vacinados com doença sintomática e pelo menos uma condição subjacente que os coloca em risco de COVID-19 grave. Os dados finais divulgados esta semana mostraram que continua a reduzir as taxas de hospitalização ou morte em 89% em comparação com o placebo quando usado no prazo de três dias após o início do sintoma. Resultados semelhantes foram vistos com aqueles tratados dentro de cinco dias após o início do sintoma. Os resultados completos da EPIC-HR espelharam os resultados de uma análise anterior divulgada no mês passado.

O diretor científico Mikael Dolsten afirmou recentemente que a Pfizer estava em "diálogos regulatórios muito avançados" com reguladores na Europa e no Reino Unido. O Paxlovid também está a ser analisado nos EUA, onde Dolsten disse esperar que os reguladores autorizem o medicamento em breve, sem a necessidade de convocar uma reunião do painel consultivo.

Face ao aumento dos casos de coronavírus na região, a EMA tomou medidas semelhantes com o tratamento oral Lagevrio (molnupiravir) da Merck & Co., em novembro. Lagevrio também está a ser analisado na UE, com uma decisão visada para o final do ano. Já está autorizado no Reino Unido. Entretanto, a Merck garantiu recentemente uma votação restrita a favor da sua proposta de tratamento por parte de um painel consultivo da FDA, que destacou as preocupações de eficácia e segurança com o medicamento.

 

Risco três a quatro vezes maior
A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Moderna pode causar problemas cardíacos, embora o risco seja muito baixo e as...

O relatório, publicado pelo British Medical Journal (BMJ), também aponta para riscos cardíacos relacionados com a vacina Pfizer, embora neste caso afete apenas as mulheres.

"A vacinação [com a vacina da Moderna] está associada a um maior risco de miocardite ou pericardite entre os dinamarqueses, especialmente entre os 12 e os 39 anos", resumem os autores.

A Miocardite e a pericardite são inflamações do coração. A primeira afeta o miocárdio, o músculo cardíaco principal, e a segunda o pericárdio, a membrana que rodeia o coração.

Estes resultados confirmam estudos anteriores, que levaram várias autoridades de saúde, incluindo as de França e da Dinamarca, a suspenderem o uso da vacina da Moderna entre os mais jovens. A Islândia decidiu mesmo suspender a aplicação desta vacina para todos os adultos.

Este é o primeiro estudo sobre vacinas Covid realizadas em grande escala neste país.

De acordo com este estudo, os riscos de miocardite/pericardite são três a quatro vezes maiores no caso da vacina da Moderna, nos meses seguintes à vacinação, do que entre os que são vacinados com Pfizer/BioNTech.

 

Circular interna
A gigante tecnológica norte-americana Google informou os seus funcionários de aqueles que não foram vacinados contra a Covid-19...

Segundo o canal, a multinacional norte-americana teria estabelecido uma data - até 3 de dezembro - para os trabalhadores comprovarem o seu estado de vacinação ou solicitarem uma isenção médica ou religiosa para justificar o facto de não terem recebido a vacina.

De acordo com o documento, ao qual a CNBC teve acesso, os trabalhadores que não tenham cumprido as regras de vacinação antes de 18 de janeiro vão ser colocados em licença administrativa remunerada durante 30 dias, após a qual a empresa os colocará em licença não remunerada para, se a situação se mantiver, proceder então à cessação da relação contratual

"Acreditamos firmemente que os nossos requisitos de vacinação são uma das formas mais importantes para manter a segurança da nossa força de trabalho e o funcionamento dos nossos serviços. Estamos empenhados em fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar os nossos funcionários a serem vacinados", disse um porta-voz do Google.

 

Cuidados a ter à mesa
Esta quadra festiva é propícia aos excessos à mesa.

Apesar de todos estarmos em risco no que toca a uma alimentação rica em gordura, sal ou açúcar, a verdade é que há grupos mais vulneráveis que devem evitar os excessos que se cometem nesta altura do ano. São eles diabéticos, hipertensos ou doentes cardiovasculares. Enquanto uns alimentos são proibidos, outros devem seguir algumas recomendações no que toca à sua confeção.

Por isso se é diabético ou hipertenso, saiba que deve ter cuidado com o sal. Se não passa sem o bacalhau da Consoada, tenha o cuidado de o demolhar durante alguns dias para que perca o excesso de sal. E em vez de o acompanhar com as tradicionais batatas, opte pela batata-doce e hortaliça.

Se optar pela carne, escolha o peru. É uma boa fonte de proteína, sendo rica em carne magra.

Quanto às bebidas, se toma medicação evite as bebidas brancas. No entanto, se tem a pressão controlada, saiba que pode brindar com uma ou duas taças de vinho branco ou champanhe, no máximo. Mas não se esqueça: se tiver dúvidas, aconselhe-se com o seu médico sobre o que pode ou não pode consumir nesta época do ano.

Por outro lado, se tem colesterol elevado, dizem os entendidos que se deve manter afastado do marisco que, apesar de apresentar um baixo teor de gordura, apresenta um nível alto de colesterol.

Caso sofra do coração, não coma fritos nem abuse dos doces. No máximo coma duas fatias douradas e, se não resiste a uma sobremesa, escolha fruta. É mais saudável e saciante.

Em todos os casos, recomenda-se moderação e, os especialistas defendem, que deve optar sempre por fazer algumas alterações à tradição.

Apostar nos estufados sem refogar os alimentos ou nos cozinhados a vapor, é uma opção saudável para esta época e altamente recomendada para resto do ano.

Se optar pelos assados, saiba que deve retirar a parte mais queimada dos alimentos antes de os servir, fazendo-os acompanhar por arroz simples, legumes ou leguminosas.

Outros truques para evitar os excessos (e que servem para todos nós!)

  • Coma mais vezes, mas em pequenas quantidades

Em vez das três principais, opte por fazer cinco ou seis refeições mais pequenas, ao longo do dia.

  • Tome um bom pequeno-almoço

O pequeno-almoço é a refeição mais importante do dia. Começar o dia com um bom pequeno-almoço ajuda a acelerar o metabolismo e dá-lhe energia.

  • Dê preferência a fibras e proteínas

Uma dieta rica em fibras (pão, arroz, massa e cereais integrais, frutas, legumes, sementes e nozes) e em proteínas (carne e peixe branco, lacticínios magros), além de ser saudável, é altamente saciante, ajudando-nos a evitar cair em tentação, mantendo-nos afastados dos alimentos ricos em gordura ou açúcar.

  • Menos hidratos de carbono, mais legumes.

Embora não deva eliminar completamente os hidratos de carbono da sua dieta, o seu consumo deve ser moderado e, se possível, ir reduzindo a sua quantidade substituindo-os por legumes.

Experimente substituir o arroz ou as batatas por legumes assados, grelhados, cozidos, salteados ou ao vapor. O seu corpo vai agradecer!

  • Adote estas medidas todo o ano

Não basta adotar estas medidas durante esta época do ano. Faça delas um estilo de vida e mantenha-se saudável.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais de cinco mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 19 mortes em território nacional....

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a região do país que registou maior número de mortes, desde o último balanço: seis em 19. Segue-se a região Norte com cinco óbitos a assinalar nas últimas 24 horas. A região Centro registou quatro morte e o Alentejo e a região Autónoma da Madeira registaram duas mortes, cada, desde ontem.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 5.137 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 1.902, seguida da região Norte com 1.512 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 1.027 casos na região Centro, 143 no Alentejo e 381 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 138 infeções, e os Açores com 34.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 952 doentes internados, menos 15 que ontem. Já as unidades de cuidados intensivos têm agora mais oito doentes internados, desde o último balanço: 158.

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, desde ontem, 3.406 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.122.741 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 69.672 casos, mais 1.712 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 2.810 contactos, estando agora 95.430 pessoas em vigilância.

Mais de 100.000 crianças em todo o mundo já se inscreveram na campanha educativa
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é atualmente a principal causa de morte e incapacidade permanente em Portugal. Por hora,...

“Com a chegada do novo ano, convidamos todos os professores (e pais) a participarem nesta iniciativa, que tem como principal objetivo transformar os mais novos em super-heróis capazes de salvar vidas, principalmente tendo em conta a conjuntura atual. Em Portugal, contamos já com o apoio de cerca de 100 escolas e agrupamentos e queremos chegar mais longe e ajudar mais famílias a manter os seus entes queridos com mais idade por perto durante mais tempo”, afirma Jan Der Merwe, responsável pela campanha FAST Heroes.

A propósito do novo ano, a iniciativa dá-lhe 12 boas razões para se juntar à causa:

  1. Ajudar a salvar vidas: Cerca de 90% das pessoas que sofrem um AVC pedem conselhos a outras pessoas, como familiares, antes de chamarem uma ambulância. Através da correta e rápida identificação de sintomas e da consequente chegada atempada ao hospital, será possível evitar consequências mais graves para os doentes de AVC;
  2. Aprender mais sobre o AVC: mesmo que ainda seja novo ou que os seus filhos/alunos não tenham familiares próximos com mais idade, ao aprenderem quais são os sintomas mais comuns do AVC, os 3 F’s (FACE que começa a descair de um lado, um braço que subitamente perde a FORÇA e não conseguir FALAR nem duas palavras), estarão aptos para os identificar para o resto da vida, mesmo em si próprios;
  3. Transformar os mais novos nos super-heróis lá de casa: Os avós, os principais afetados pelo AVC, são geralmente os heróis dos mais novos. A iniciativa permite inverter os papéis e tornar os mais novos nos super-heróis dos avós ou de outros familiares;
  4. Promover o tempo em família: o objetivo passa por incentivar as crianças entre os 5 e os 9 anos a tornarem-se em veículos de educação para os restantes familiares, promovendo a interação entre todos;
  5. Aprender também pode ser divertido: Através de recursos educativos e interativos, pretende-se que as crianças adquiram competências práticas para salvar vidas de uma forma envolvente e divertida. Para o fazer, a campanha disponibiliza de forma gratuita um conjunto de e-books que podem ser lecionados em contexto de sala de aula e de jogos complementares que podem ser realizados em casa;
  6. A empatia como arma contra o AVC: enquanto aprendem, as crianças desenvolvem também duas competências cruciais para salvar vidas: a empatia e o amor;
  7. Chegar à população mais difícil de atingir com campanhas de sensibilização comuns: Os doentes-alvo do AVC são maioritariamente pessoas com cerca de 70 anos, o que dificulta o alcance das campanhas de sensibilização. Através dos netos será possível impactar mais pessoas desta faixa etária;
  8. Ajudar a bater um recorde mundial: Para chegar mais longe, a iniciativa convida crianças, famílias e professores a tirarem fotografias com máscaras de super-heróis. Para participar no maior álbum online de fotografias de pessoas a usarem máscaras de super-heróis, basta submetê-las no site oficial da campanha. Se não tiver nenhuma, a máscara oficial dos Heróis Fast pode ser descarregada aqui;
  9. Fomentar o espírito competitivo saudável: Através do ranking que contabiliza a pontuação das escolas e respetivas turmas, as crianças são incentivadas a desenvolver o seu lado mais competitivo de uma forma equilibrada e saudável;
  10. Contrariar os efeitos da pandemia: O último ano e meio teve consequências significativas no tratamento de doentes com AVC. A iniciativa apresenta-se como uma forma de evitar agravar ainda mais o número de doentes com consequências graves e com necessidade de reabilitação pós-AVC;
  11. Incentivar a relação das crianças com a escola durante períodos de confinamento/isolamento: Através das atividades interativas e do acesso aos e-books, a campanha incentiva o contacto entre as escolas, as crianças e as suas famílias para que nenhuma se sinta sozinha.
  12. Investir pouco para alcançar um objetivo tão valioso: Sem requerer qualquer tipo de investimento monetário, as atividades podem ser feitas num regime presencial (1 hora por semana, durante 5 semanas, em sala de aula), online ou misto.

A campanha está a ser desenvolvida em parceria com o Departamento de Políticas Educativas e Sociais da Universidade da Macedónia, a iniciativa conta com o apoio da Direção-Geral da Educação (DGE), da Sociedade Portuguesa do AVC (SPAVC) e da Organização Mundial do AVC (WSO). Para participar na campanha, basta ir ao website em www.fastheroes.com e registar-se como Embaixador FAST Heroes.

Vacina adaptada à variante Ómicron
António Costa, afirmou hoje, em Bruxelas, que Portugal já apresentou um pedido de compra conjunta de uma nova vacina Covid-19...

“Está neste momento, aliás, um novo processo de compra de uma vacina adaptada à Ómicron, que só estará disponível depois da primavera. Nós já apresentámos o nosso pedido de aquisição dessas vacinas acima do que era o pro-rata em função da população que temos”, referiu o Primeiro-Ministro.

A compra acima do necessário, tal como explicou, visa garantir “todas as condições para poder adotar uma quarta dose de reforço, se ela vier a ser necessária, como infelizmente acho que é de prever que virá a acontecer”.

Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) e a Agência Europeia do Medicamento (EMA), este novo reforço será apenas para populações mais vulneráveis, acrescentou António Costa.

 

Programa direcionado para internos de Neurologia
A Sanofi Genzyme lançou a Multiple Sclerosis Academy, um programa de formação certificada em parceria com a @AHED-Advanced...

A elaboração e coordenação do programa científico da MS Academy, que decorre até março de 2022, conta com a coordenação de duas prestigiadas neurologistas e especialistas em Esclerose Múltipla, Lívia de Sousa, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, e Ana Martins da Silva, do Centro Hospitalar Universitário do Porto – Hospital de Santo António.

A formação composta por cinco módulos e diversos formadores aborda temas chave para o diagnóstico e seguimento da pessoa com esclerose múltipla como a “NeuroOphthamology” (15 janeiro), “The challenges of Multiple Sclerosis in Paediatric and late onset” (12 fevereiro) e “New Strategies of Diagnose & treatment of MS” (12 março).

Para Francisco del Val, General Manager da Sanofi Genzyme, “O desenvolvimento deste projeto, que muito nos orgulha, em parceria com a AHED reforça o nosso compromisso na área da esclerose múltipla e na promoção do conhecimento e partilha de experiências entre profissionais de saúde. Tendo em conta os rápidos avanços que observamos diariamente no campo da neurologia, é necessário apostar constantemente na divulgação e partilha de informação que certamente se refletirá num benefício para a pessoa com esclerose múltipla”.

A Esclerose Múltipla é uma doença crónica, inflamatória e degenerativa, que afeta o sistema nervoso central. Diagnosticada entre os 20 e os 40 anos de idade, é uma patologia que afeta mais as mulheres.

Estima-se que em todo o mundo existam cerca de 2.500.000 pessoas com esclerose múltipla (dados da Organização Mundial da Saúde) e em Portugal mais de 8.000. 

Em Portugal o Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla é assinalado anualmente este mês de dezembro, no dia 4.

Iniciativa pretende sensibilizar para deteção precoce de determinadas condições de saúde
Os centros comerciais MAR Shopping Algarve e MAR Shopping Matosinhos estão a disponibilizar todos os meses rastreios de saúde...

Os rastreios realizar-se-ão no fim de semana de 18 e 19 de dezembro, entre as 11h00 e as 19h00. No MAR Shopping Algarve, os visitantes poderão aceder à iniciativa junto à Farmácia e Clínica HPA (piso 0) e, no MAR Shopping Matosinhos, no piso -1 (junto à Re-food). O acesso funcionará por ordem de chegada.

Vários artigos e estudos apontam para o aumento da ansiedade e da depressão nos últimos anos, sobretudo nos mais jovens, tendência que a pandemia intensificou. Esta será uma das problemáticas de saúde a que os profissionais da Qlinic, um projeto criado por alunos de Medicina da Universidade do Algarve, com o intuito de responder às questões de saúde dos portugueses, darão particular atenção no rastreio que se realizará no MAR Shopping Algarve. Na iniciativa serão também verificados sinais de obesidade e hipertensão arterial.

Rastreios ao desenvolvimento infantil no MAR Shopping Matosinhos

No mesmo fim de semana de dezembro, o MAR Shopping Matosinhos receberá um rastreio ao desenvolvimento infantil, que avaliará eventuais dificuldades na fala, motricidade e condições psicológicas de crianças com idades entre um e 17 anos. A ação ficará a cargo do O2a – Centro Desenvolvimento e Terapia, que procura dar resposta a variadas problemáticas do desenvolvimento das crianças, jovens e suas famílias, intervindo em várias áreas desde perturbações globais e específicas de desenvolvimento a Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) ou fobias, entre muitas outras.

A agenda de rastreios manter-se-á em 2022, estando a mesma a ser definida. Os interessados encontram-na disponível e sempre atualizada no website dos centros MAR Shopping – www.marshopping.com.

 

 

Páginas