A BioData.pt é uma associação privada sem fins lucrativos constituída por 12 organizações portuguesas
A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa) é um dos associados fundadores da Biodata.pt, que opera a...

“A participação da Faculdade nesta associação é de elevada importância e valor estratégico. Para além de possibilitar a participação ativa na criação de novas ferramentas para impulsionar a investigação em comunidades específicas, permite o acesso a serviços de gestão, recolha, análise e partilha de dados biológicos, promovendo o alinhamento com as políticas de dados abertos e a valorização da investigação científica. Estes benefícios serão ainda mais relevantes tendo em conta a implementação de políticas de open science da Comissão Europeia (CE), incluindo a obrigação de tornar Fair - Findable, Accessible, Interoperable and Re-usable data - todos os dados gerados a partir da investigação financiada direta ou indiretamente pela CE”, escrevem os cientistas Cátia Pesquita, Sofia Henriques, Vítor Sousa, Célia Miguel e Miguel Machuqueiro, num artigo de opinião publicado no portal da Faculdade.

 “Num estudo recente efetuado pela BioData.pt a nível nacional, mais de metade dos investigadores da área das Ciências da Vida e da Saúde inquiridos reportou não ter acesso a serviços ou formação em Gestão de Dados, apesar de identificar estas áreas como prioritárias. A BioData.pt disponibiliza mais de 20 ferramentas e serviços na área da análise e gestão de dados biológicos e promove o acesso a recursos do ELIXIR nesta área, podendo desempenhar um papel na facilitação da integração de dados em repositórios públicos ou na criação de repositórios próprios através de formação técnica, consultoria e apoio no uso desses serviços”, alertam os cientistas.

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados perto de 40 mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 14 mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a região do país que registou maior número de mortes, desde o último balanço: seis em 14. Seguem-se as regiões Centro e Norte com quatro óbitos, cada, registado. As restantes regiões do país não tiveram registo de mortes desde ontem.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 39.570 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 16.550, seguida da região Norte com 13.665 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 5.207 casos na região Centro, 1.171 no Alentejo e 1.173 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 1.290 infeções, e os Açores com 514.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 1.251 doentes internados, mais 48 que ontem. Já as unidades de cuidados intensivos têm agora menos quatro doentes internados, desde o último balanço: 143.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 14.207 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.241.849 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 239.098 casos, mais 25.349 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 9.077 contactos, estando agora 197.562 pessoas em vigilância.

Não existem dados suficientes "para dizer que esta variante é mais suave do que outras variantes"
A Organização Mundial de Saúde (OMS) reiterou a importância de vacinar 70% da população mundial o mais rapidamente possível, a...

Isto foi expresso pelo epidemiologista da organização, Abdi Mahamud, numa conferência de imprensa em Genebra (Suíça), realizada esta terça-feira, na qual advertiu que os países não conseguirão "acelerar" na sua rota de fuga da pandemia, enquanto a variante Ómicron continuar a espalhar-se com a mesma "intensidade" que a Delta.

O especialista explicou que, antes das férias de Natal, cerca de 128 países tinham relatado casos de Ómicron salientando que ainda não existem dados suficientes "para dizer que esta variante é mais suave do que outras variantes do coronavírus". Nesse sentido, sublinhou que a vacinação é essencial para lidar com o vírus.

 

Vacinação de reforço
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) vem reforçar a importância da vacinação contra a covid-19 em todas as...

Na nova fase de pandemia, com maior incidência da nova variante, Ómicron, responsável por quase 90% dos casos de infeção em Portugal, a Associação reforça que a vacinação e a máscara são as melhores armas de proteção. Além destas, a compensação da diabetes e o tratamento das suas complicações são fundamentais.

Sobre a vacinação em idade pediátrica, José Manuel Boavida, presidente da APDP afirma que “ninguém duvida da importância da vacinação para as crianças com diabetes. Está em causa, além do risco acrescido, a convivência escolar, a aprendizagem e a integração social das crianças, principalmente das mais vulneráveis. Deixamos o apelo para que as crianças vacinadas não venham a necessitar de isolamento em caso de contactos de risco ou de infeção assintomática. Temos de acabar com o estigma e a culpa associados à infeção por SARS-CoV-2.”

A APDP recorda que as pessoas com diabetes constituem um grupo de alto risco para as formas mais graves de infeções, incluindo a covid-19, as suas sobreinfeções e os seus tratamentos.

“É para nós importante que seja reconhecido este risco acrescido associado à diabetes. Como tal, o reforço da vacinação nesta fase deve ser prioritário”, explica João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP, acrescentando: “Do ponto de vista da diabetes, temos ainda de alargar a dose de reforço aos maiores de 18 anos com esta patologia.”

No passado dia 23 de dezembro, a DGS recomendou a administração da dose de reforço da vacina contra a covid-19 a todos os maiores de 18 anos. Em comunicado, essa recomendação inclui a definição de vacinação “urgente e prioritária” de pessoas com 40 ou mais anos, por faixas etárias decrescentes, e pessoas entre os 18 e os 39 anos com pelo menos uma das comorbilidades definidas na norma 002/2021 terão prioridade no processo.

“A simplificação da mensagem é a forma mais eficaz de a passar e um dos grandes objetivos da saúde pública é a eficácia”, alerta José Manuel Boavida, relembrando a necessidade de reforçar o mais rapidamente possível a vacinação de pessoas com mais de 18 anos e diabetes.

 

 

Opinião
Tradicionalmente esta época leva-nos a refletir sobre o ano que agora termina e a traçar objetivos p

A capacidade de adaptação e resiliência da Medicina Interna precede os recentes acontecimentos mundiais. Foi sem surpresa que abraçámos os desafios que estes dois últimos anos trouxeram a todo o Mundo, de forma competente e eficaz. Durante este período os Internistas adaptaram-se, aprenderam e ensinaram, em suma lideraram na linha da frente e contribuíram, na retaguarda, para a organização da resposta necessária.

O próximo ano trará seguramente desafios, alguns antecipáveis, como a reorganização necessária para recuperar dos últimos dois anos, com as menores sequelas possíveis. Para além disto, estaremos a liderar na inovação, na procura de conhecimento e progresso científico, promovendo investigação de qualidade no seio da Medicina Interna e em colaboração com outras áreas do conhecimento médico. Pretendemos contribuir para os avanços tecnológicos que facilitam a interação médico-doente, como exemplo a telemedicina, garantindo que não é descurada a qualidade do atendimento médico. Continuaremos a liderar a formação no âmbito da Academia, na formação dos nossos internos, dos internos das restantes especialidades médicas e na renovação do conhecimento entre especialistas. O nosso papel na formação é um dos mais importantes e um dos quais mais nos orgulhamos. Uma boa formação em Medicina Interna tem impacto nas diferentes especialidades médicas e contribui para Serviços de Saúde mais eficientes e produtivos.

Desde sempre que a Medicina Interna, como especialidade agregadora tem um papel importante junto dos órgãos técnicos e decisores das políticas de saúde nacionais, contribuindo para que estes tenham uma visão mais completa dos problemas e consigam estruturar respostas mais adequadas. Durante este próximo ano será expectável que este papel seja reforçado, pelo que estamos já a prepararmo-nos para tal. Esperamos promover sinergias com a Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares e trabalhar com o Ministério da Saúde, na implementação de políticas centradas no doente e que visem uma melhoria da saúde em Portugal. Planeamos colaborar na implementação de circuitos de gestão integrada da doença crónica e da referenciação hospitalar.

Mantém-se atuais as palavras do Professor Augusto Vaz Serra, que 1953 assegurava que a grande ambição da Medicina Interna de hoje está no progresso do conhecimento científico, isto é, a substituição da probabilidade pela certeza, a dúvida pela segurança, a sombra pela claridade.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Doença crónica
Com um grande impacto na qualidade de vida, estima-se que as Doenças Inflamatórias do Intestino afet

Tipicamente diagnosticadas entre os 15 e os 35 anos, as Doenças Inflamatórias do Intestino são doenças crónicas mediadas pelo sistema imunitário e que resultam numa reação inflamatória exagerada do tubo digestivo.  A Doença de Crohn e a Colite Ulcerosa são a principais doenças inflamatórias do intestino. “Ambas são doenças crónicas que causam inflamação recidivante do tubo digestivo, que frequentemente evolui por cursos de agudização (crises) e remissão”, explica Marília Cravo, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia.

Entre os principais fatores de risco a especialista destaca a história familiar da doença, sobretudo entre familiares de primeiro grau, e a “presença de outras doenças de foro imune”, como a artrite reumatoide ou a psoríase. “O principal fator ambiental associado à doença de Crohn é o tabagismo que aumenta o risco de desenvolver doença de Crohn; vários estudos têm também identificado a exposição a antibióticos como um fator de risco para doença inflamatória, especialmente Doença de Crohn”, acrescenta a vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia.

Embora a dor abdominal e a diarreia constem entre os principais sintomas, por desconhecimento, estes são frequentemente subvalorizados o que implica um atraso no seu diagnóstico.  Sabe-se aliás que, não raras as vezes, a doença inflamatória intestinal é confundida com a Síndrome do Intestino Irritável, apesar de se tratarem de patologias distintas.

Assim tome nota: diarreia, dor abdominal, perda de sangue nas fezes, cansaço e anemia são os principais sinais a que deve estar atento. “Uma doença mal controlada ou com agudizações graves pode requerer hospitalizações e cirurgias”, justifica a especialista explicando que o seu diagnóstico “é feito com base em elementos de ordem clínica, laboratorial e com base no aspeto da inflamação na endoscopia e nas biopsias recolhidas durante a endoscopia”.  “A informação obtida em métodos de imagem (eg. TAC, ressonância) pode ser útil e complementar para estabelecer o diagnóstico”, acrescenta.

Quanto ao tratamento, atualmente este tem como principais objetivos controlar a progressão da doença e evitar complicações, permitindo os doentes manter “uma qualidade de vida normal”.

Marília Cravo explica que este “envolve medicamentos anti-inflamatórios e medicamentos que tentam atenuar a resposta exagerada do sistema imunitário”, como é o caso dos imunomoduladores ou fármacos biológicos.  Sendo que a cirurgia “está indicada em doentes que não respondem à terapêutica médica ou para o tratamento de complicações da doença”.

O que distingue a Doença de Crohn da Colite Ulcerosa

Segundo a especialista, “a Doença de Crohn localiza-se frequentemente na parte terminal do intestino delgado e pode atingir todos os segmentos do tubo digestivo (desde a boca até ao ânus); cerca de 1/3 dos doentes podem apresentar fístulas e abcessos na região perianal”. Já a Colite Ulcerosa, “tipicamente afeta apenas o intestino grosso”.

Por outro lado, enquanto na Doença de Crohn “a inflamação pode atingir vários segmentos e é tipicamente descontínua e assimétrica, havendo zonas de intestino saudável intercaladas com zonas de intestino inflamado”, na Colite Ulcerosa “a inflamação inicia-se no reto distal e estende-se de forma contínua no intestino grosso”.

“Por fim, a doença de Crohn pode atingir todas as camadas da parede intestinal (é uma doença transmural) enquanto na colite ulcerosa a inflamação tipicamente restringe-se à camada mais interna do intestino (a mucosa). Devido à natureza transmural da doença, a doença de Crohn pode complicar-se de apertos (estenoses) no intestino e/ou de fístulas e/ou abcessos, complicações estas que não são típicas da colite ulcerosa”, acrescenta Marília Cravo.

No entanto, ambas as patologias aumentam o risco de desenvolvimento de cancro colorretal, o que exige uma vigilância periódica do intestino.

Entre os principais cuidados, para além de se manter vigilante ou atento a estes sintomas, “os doentes devem manter seguimento regular e a doença monitorizada e vigiada de forma a que os tratamentos possam ser ajustados caso não estejam a funcionar e de forma a prevenir o aparecimento de complicações”.

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Projeto de investigação
Um dos seis novos projetos financiados pelo Programa Carnegie Mellon University (CMU) Portugal no âmbito do concurso da...

O novo conjunto de projetos anunciado em dezembro passado vai envolver investigadores de dez instituições portuguesas em colaboração com cinco departamentos daquela universidade norte-americana e devem principiar nos próximos meses. Segundo comunicado de imprensa emitido pelo Programa CMU Portugal, as equipas de investigação das Universidades de Coimbra, de Lisboa, do Minho e do Porto recebem para o efeito cerca de 390 mil euros para explorar áreas tão diversas como ciência de dados aplicada aos cuidados de saúde, a criação de satélites, a interação homem-máquina, a supervisão de tráfego para investigação de cibercrime, etc..

“Foi com agrado que recebemos esta notícia, que permitirá continuarmos a investigação na intersecção entre a acessibilidade e interação humano-robô, co desenhando e avaliando cenários responsáveis em que os robôs servem as necessidades da sociedade”, diz Tiago Guerreiro. Este projeto, em particular, foca-se no estudo da transferência de agência para pessoas idosas na interação humano-robô. Como podemos mudar a agência dos robôs para as pessoas e ajudá-las a fazer coisas que valorizam é a pergunta feita por Tiago Guerreiro. O cientista responde que para cumprir os objetivos propostos pelo projeto, foi reunida uma equipa multidisciplinar - ciência da computação, interação pessoa-máquina, psicologia cognitiva, robótica, design industrial - do Lasige Ciências ULisboa e que junta além da sua pessoa, ainda Hugo SimãoAna PiresJoão GuerreiroAndré Rodrigues; e ainda a equipa de Alexandre Bernardino, professor do Instituto Superior Técnico (IST) e investigador no Institute for Systems and Robotics (ISR) de Lisboa, assim como Jodi Forlizzi.

Para Nuno Nunes, codiretor do Programa CMU Portugal, “é importante fomentar ideias que estão apenas a começar porque a maior parte delas irá certamente dar origem a promissores projetos de investigação”. Ainda que se trate de projetos de curta duração, a codiretora nacional do Programa CMU Portugal, Inês Lynce, refere a este propósito que “o seu impacto vai muito para além destes 12 meses de projeto. Essas iniciativas são um grande passo para estabelecer as bases para futuras colaborações e uma grande oportunidade de investir em novas oportunidades de investigação com foco na resolução de problemas do mundo real”.  

Desde 2017, o Programa lançou três concursos para projetos exploratórios, com um total de 21 projetos financiados. Segundo a FCT o concurso de 2021 elegeu 33 candidaturas.

 

 

Distinções recebidas pelo segundo ano consecutivo
A Lusíadas é a marca de eleição dos portugueses na categoria “Hospitais Privados”. Depois de em novembro ter sido reconhecida...

Na 10.ª edição da “Escolha do Consumidor”, o Grupo foi reconhecido pelos portugueses como a marca líder na categoria “Hospitais Privados”, obtendo uma pontuação global de 85,53% num processo que contou com cerca de 260 mil avaliações, junto de mais de 900 marcas de diversos setores.

O “Prémio Cinco Estrelas 2022” é decidido também pelo público e tem por base um sistema de avaliação que inclui três fases de testes e estudos de mercado com os consumidores, compreendendo critérios como a notoriedade, satisfação, confiança e inovação. Avaliada também na categoria “Hospitais Privados”, a Lusíadas Saúde obteve um índice de satisfação global de 79,5%, tendo sido “considerada pelos consumidores como extraordinária”, de acordo com os dados obtidos que comparam os quatro principais grupos privados de saúde a atuar em Portugal.

A marca Lusíadas consolidou, em novembro e pelo quarto ano consecutivo, o seu estatuto Superbrand com base também num estudo realizado junto dos consumidores portugueses.

“A Lusíadas Saúde continua a merecer, ano após ano, a preferência dos consumidores num vasto conjunto de variáveis. Estas três distinções mostram, por um lado, que os portugueses confiam na marca e valorizam a excelência dos cuidados de saúde prestados pelos cerca de 7.000 Profissionais de todas as categorias profissionais nos hospitais e clínicas de norte a sul do País.

Por outro, reforçam o compromisso da Lusíadas Saúde com a exigente e constante atualização com as melhores práticas mundiais. Estes reconhecimentos tornam-se particularmente relevantes, numa altura em que, fruto da conjuntura pandémica, os consumidores estão ainda mais exigentes com o setor da saúde.”, afirma Eduarda Reis, Chief Medical Officer do Grupo Lusíadas Saúde.

 

 

Com início em fevereiro de 2022
Atenta ao avanço da investigação e do conhecimento aprofundado do cérebro e do comportamento humano, nasce uma nova Pós...

Patrícia Oliveira-Silva, coordenadora científica e pedagógica desta pós-graduação da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica no Porto, afirma que o seu aparecimento deriva “da experiência da docência e da supervisão dos docentes envolvidos, a nível do mestrado, doutoramento e de outras formações avançadas nessa área” e acrescenta que “a equipa de profissionais envolvida na pós-graduação,  com ampla experiência clínica e de investigação em Neuropsicologia,  tem o compromisso de discutir como os avanços tecnológicos e a experiência interdisciplinar podem aprimorar a nossa compreensão da função cerebral, e de fomentar competências de diagnóstico neuropsicológico”.  

A Pós-graduação em Neuropsicologia é uma formação avançada que dará a conhecer a aplicação dos instrumentos neuropsicológicos, no procedimento de avaliação, reabilitação cognitiva e reabilitação neuropsicológica, permitindo a oportunidade de desenvolver um amplo conhecimento científico na área da Neuropsicologia em simultâneo com o desenvolvimento de competências académicas e clínicas. 

Lecionada por uma equipa multidisciplinar - composta por docentes do Instituto de Ciências da Saúde – Porto e da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica no Porto; da Universidade de Madrid; do departamento de Ciências Médicas da Universidade de Aveiro; e de um membro do Centro Clínico Académico | 2CA - Hospital de Braga -, esta Pós-graduação procura preencher uma lacuna em Portugal. 

Pós-graduação em Neuropsicologia da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica no Porto irá decorrer entre fevereiro e dezembro de 2022, perfazendo um total de 1130 horas, 280 em regime presencial e as restantes 850 horas em estudo individual. As inscrições terminam a 30 de janeiro. 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados perto de 26 mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 15 mortes em território nacional. O...

As regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Centro foram as regiões do país que registaram maior número de mortes, desde o último balanço: cinco cada, em 15. Seguem-se a região Norte com três óbitos registados e o Algarve com duas mortes a assinalar, desde ontem.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 25.836 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 10.831, seguida da região Norte com 8.848 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 3.322 casos na região Centro, 641 no Alentejo e 653 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 1.322 infeções, e os Açores com 219.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 1.203 doentes internados, mais 36 que ontem. Já as unidades de cuidados intensivos mantêm o mesmo número de doentes internados, desde o último balanço: 147.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 19.931 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.227.642 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 213.749 casos, mais 5.890 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 7.248 contactos, estando agora 188.485 pessoas em vigilância.

Investigação em aberto
Um estudo da Universidade de Twente (Holanda) mostrou que, pelo menos no tubo de ensaio, a proteína N da SARS-CoV-2 interage...

Além dos sintomas respiratórios, o SARS-CoV-2 pode causar problemas neurológicos, tais como perda de olfato, dores de cabeça e "nevoeiro cerebral". No entanto, continua a ser controverso se estes sintomas são causados pelo vírus que entra no cérebro ou se, pelo contrário, são causados por sinais químicos libertados no cérebro pelo sistema imunitário em resposta ao vírus.

Na doença de Parkinson, uma proteína chamada Alfa-sinucleína forma fibrilas amiloides anormais, que levam à morte de neurónios produtores de dopamina no cérebro. Curiosamente, a perda de olfato é um sintoma premonitório comum na doença de Parkinson.

Este facto, assim como os casos de Parkinson em pacientes com Covid-19, fizeram com que os cientistas Christian Blum, Mireille Claessens e colegas se interrogam se os componentes proteicos da SARS-CoV-2 poderiam desencadear a agregação de uma Alfa-sinucleína na amiloide.

Decidiram estudar as duas proteínas mais abundantes do vírus: a proteína do pico (S-), que ajuda a SARS-CoV-2 a entrar nas células, e a proteína do nucleocapsídeo (N-), que encapsula o genoma do RNA dentro do vírus.

Em experiências de tubos de ensaio, publicadas na revista ACS Chemical Neuroscience, os investigadores usaram uma sonda fluorescente que se liga às fibrilas amiloides para mostrar que, na ausência de proteínas coronavírus, a Alfa-sinucleína precisava de mais de 240 horas para agregar nas fibrilas. A adição de proteína S não teve efeito, mas a proteína N reduziu o tempo de agregação para menos de 24 horas.

Em outras experiências, a equipa mostrou que as proteínas N e Alfa-sinucleína interagem diretamente, em parte através das suas cargas eletrostáticas opostas, com pelo menos 3-4 cópias de Alfa-sinucleína ligadas a cada proteína N.

Os investigadores injetaram então a proteína N e a fluorescência Alfa-sinucleína num modelo celular da doença de Parkinson, usando uma concentração de proteína N semelhante ao que seria esperado dentro de uma célula infetada por SARS-CoV-2.

Em comparação com as células de controlo que só foram injetadas com Alfa-sinucleína, cerca do dobro das células morreram quando ambas as proteínas foram injetadas. Além disso, a distribuição de Alfa-sinucleína foi alterada em células co-injectadas com ambas as proteínas, e estruturas alongadas foram observadas, embora os investigadores não pudessem confirmar que eram amiloide.

Não se sabe se essas interações também ocorrem dentro dos neurónios no cérebro humano, mas em caso afirmativo, podem ajudar a explicar a possível ligação entre a infeção Covid-19 e a doença de Parkinson.

Falsificação
O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde alertou para a identificação de uma falsificação do...

Segundo o Infarmed, foi identificada na Alemanha uma falsificação do dispositivo médico, que mede o oxigénio no sangue, Fingertip Pulse Oximeter, modelo C101H1, do fabricante Shenzhen IMDK Medical Technology Co., Ltd.

Na rotulagem do produto falsificado encontra-se identificada como fabricante a entidade ‘Shenzhen Mdk Medical Technologyco., ltd.’ e como mandatário a entidade MedNet GmbH. No entanto, a empresa MedNet GmbH informou não conhecer o produto nem o alegado fabricante. Também a marcação CE0123 constante da rotulagem é falsa.

Em Portugal, o Infarmed alertou todos os distribuidores que notificaram a comercialização deste dispositivo médico para a existência deste produto falsificado e recomenda a todos os intervenientes na cadeia de comercialização e utilizadores que, caso o produto falsificado seja eventualmente detetado, o mesmo não seja adquirido nem utilizado.

As entidades que detetem o produto contrafeito não o podem disponibilizar ou utilizar, devendo a situação ser reportada ao Infarmed.

 

 

Direção Geral da Saúde
Balanço da Direção-Geral da Saúde mostra que já foram administradas mais de três milhões de doses de reforço contra a Covid-19...

Do total de doses de reforço administradas, avança a DGS, quase dois milhões foram inoculadas em pessoas com mais de 65 anos.

Segundo os dados, 88% das pessoas com mais de 70 anos e 66% do que têm entre 60 a os 69 anos já estão vacinadas.

Relativamente à vacinação das crianças, de acordo com informação da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, mais de cem mil crianças entre os 5 e os 11 anos já se encontram agendadas para receberam a vacina contra a Covid-19 entre quinta-feira e domingo (6 a 9 de janeiro).

 

 

Reumatologia
Embora possa existir alguma sobreposição entre eles, existem cinco subgrupos de Artrite Psoriática,

O que é a artrite psoriática?

De causa desconhecida, a Artrite Psoriática pode atingir qualquer pessoa de qualquer idade, com psoríase ou história familiar da doença.  No entanto, ela é mais frequentemente diagnosticada entre os 35 e os 55 anos de idade. E embora afete, com maior frequência, as articulações das mãos e pés, pode ainda atingir grandes articulações, como os joelhos, tornozelos e ancas, bem como a coluna vertebral.

Cansaço generalizado; desconforto, dor ou tumefação sobre os tendões; dor e tumefação difusa de dedos (um ou vários, das mãos ou pés); desconforto, dor, tumefação ou rigidez em uma ou mais articulações; limitação do movimento articular e/ou alterações das unhas estão entre os principais sintomas da doença.

Tipos de Artrite Psoriática

De acordo com o especialista em reumatologia, Filipe Barcelos, são reconhecidos cinco subgrupos da doença:

  1. Oligoarticular Assimétrica - tendo sido considerada a forma mais frequente de artrite psoriática, esta afeta menos de “5 articulações simultaneamente (oligo = poucas), de um dos lados do corpo (daí ser chamada assimétrica)”. Os sintomas surgem habitualmente primeiro nas mãos e pés, “sendo frequente a tumefação difusa de um dedo da mão ou pé, com o aspeto característico de “dedo em salsicha” – denominado dactilitite”. Um exemplo desta forma de envolvimento seria a presença de artrite de um joelho, do tornozelo do lado oposto, e de uma ou duas articulações de dedos da mão.
  2. Poliartrite Simétrica – “consiste no envolvimento simultâneo de várias articulações (poli= muitas) de ambos os lados do corpo (simétrico), sendo as articulações mais frequentemente atingidas as das mãos, punhos, tornozelos e pés”. De acordo com o especialista, “esta forma foi recentemente reconhecida como uma das mais frequentes, com predomínio no sexo feminino”. E embora este padrão se assemelhe à artrite reumatóide, há dois aspetos importantes que a diferenciam: “o envolvimento das articulações interfalângicas distais (IFD) e uma menor tendência para a ocorrência de deformação e erosões, que no caso de surgirem também apresentam características distintas”.
  3. Envolvimento Predominante das Articulações Interfalângicas Distais: apesar de ocorrer em apenas 5 a 10% dos doentes, este subtipo é específico da Artrite Psoriática. Afeta sobretudo articulações interfalângicas distais das mãos e pés, produzindo quase sempre de alterações das unhas. “Por vezes há grande tumefação e deformação do leito ungueal e da IFD, dificultando a avaliação da presença de artrite”.
  4. Espondilite com ou sem Sacro-iliíte: consiste na inflamação da coluna vertebral, provocando dor e rigidez que envolvem sobretudo a coluna lombar e pescoço, podendo também ocorrer inflamação das articulações sacro-ilíacas (sacro-iliíte). O envolvimento predominante da coluna representa 5% dos casos de Artrite Psoriática, sendo mais frequente no sexo masculino. No entanto, a presença de espondilite, sacro-iliíte ou ambas pode também surgir associada aos outros subgrupos de Artrite Psoriática.
  5. Artrite Mutilante: “É uma forma particularmente grave de Artrite Psoriática, representando menos de 5% dos casos”.  Segundo o especialista, esta afeta sobretudo as pequenas articulações das mãos e pés, “com reabsorção do osso (osteólise) e destruição da articulação, levando a deformação e encurtamento dos dedos afetados, com excesso de pele”.
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Médicos recém chegados
O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira deu as boas-vindas a 51 novos médicos internos, de formação geral e...

A sessão conduzida pela Diretora do Internato Médico, Arminda Jorge, a quem competiu também fazer o enquadramento da ação e a transmissão de informações pertinentes sobre a instituição, contou com uma intervenção on-line, do Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, e com a presença institucional do Presidente do Conselho de Administração do CHUCB, João Casteleiro, para a tradicional mensagem de acolhimento e boas-vindas, aos novos médicos. Nesta, o presidente que também é médico, frisou as elevadas responsabilidades técnicas e humanas da profissão, sujeita a uma avaliação constante e exigente e acentuou ainda as características peculiares do CHUCB, para quem esta é uma instituição com uma “cultura de relacionamento diferente, porque aqui todos os doentes são de todos, independentemente das competências de cada um, pois, que aqui, estamos todos dispostos a ajudar-nos mutuamente”.

Do corpo do programa, constou também a participação do Presidente da Faculdade Ciências da Saúde - UBI, Miguel Castelo Branco, que abordou a temática das oportunidades de colaboração com a FCS, nomeadamente na área da investigação e do ensino, e a esta seguiu-se a apresentação dos Diretores de Serviços Clínicos do CHUCB, da Direção do Internato Médico do ACES Cova da Beira, da Comissão de Internos do CHUCB e dos médicos internos, recém-chegados à instituição.

Para finalizar, cumpriu-se a entrega do plano de rotação entre serviços, aos internos da formação geral e concretizaram-se outros procedimentos essenciais, ao processo de integração.

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais de 10 mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 10 mortes em território nacional. O...

As regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Norte foram as regiões do país que registaram maior número de mortes, desde o último balanço: três cada, em 10. Seguem-se a região Centro com dois óbitos registados, Açores e Madeira com uma morte, cada, a assinalar, desde ontem.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 10.554 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 4.328, seguida da região Norte com 4.025 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 925 casos na região Centro, 216 no Alentejo e 273 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 636 infeções, e os Açores com 151.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 1.167 doentes internados, mais 86 que ontem. No entanto, as unidades de cuidados intensivos têm agora menos um doente internado, desde o último balanço: 147.

O boletim desta segunda-feira mostra ainda que, desde ontem, 6.007 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.207.711 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 207.859 casos, mais 4.537 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 5.357 contactos, estando agora 181.237 pessoas em vigilância.

Vacinação
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, revelou hoje, que quase 90% dos internados com a Covid-19 em...

À margem da cerimónia de receção aos médicos internos, que decorreu esta manhã, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, António Lacerda Sales defendeu que “este é o melhor indicador para fazer este apelo à vacinação”, comparando de seguida os números atuais com os de há um ano. Atualmente contabilizam-se “menos de um terço nos internamentos convencionais, menos de um quarto em unidades de cuidados intensivos e, felizmente, menos de um quinto em termos de óbitos”, referiu.

O governante apelou ainda para a testagem, outra das formas de isolar e combater a pandemia e salientou a capacidade de testagem do país à Covid-19, através das mais de 1.400 farmácias aderentes e 700 postos de laboratoriais de testagem.

Por outro lado, pediu às pessoas não se dirijam aos hospitais e às urgências para realizarem testes Covid-19, “porque tendo esta capacidade de testagem noutros locais poderão libertar o tempo aos profissionais de saúde para situações mais graves”.

 

2022 arranca com desafio “Janeiro Sem Álcool”
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) vai promover uma ação nacional de consciencialização para a doença...

“Com esta ação pretendemos ajudar as pessoas a adquirir um estilo de vida mais saudável durante o ano que agora começa. É importante que a população adulta pense nos seus comportamentos a nível social e nas consequências que os mesmos trazem para a sua saúde; e que alerte os seus jovens para os riscos do consumo de bebidas alcoólicas. A verdade é que é possível viver sem álcool não invalidando que as pessoas não se possam divertir, relaxar ou socializar.”, afirma José Presa, presidente da APEF.

E acrescenta: “A ingestão excessiva e continuada de álcool traz consequências sérias em termos de saúde, nomeadamente para o fígado, como fígado gordo, hepatite alcoólica e cirrose hepática; ou consequências indiretas como as resultantes por exemplo dos acidentes de viação. Estas situações, quando não tratadas ou prevenidas, lesam gravemente a saúde e podem, até, levar à morte.”

A iniciativa “Janeiro Sem Álcool” ocorre em simultâneo em vários países, desde 2013. Em Portugal é a primeira vez que a campanha é promovida.

Segundo dados do relatório do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), de 2019, que considera indivíduos a partir dos 15 anos, o consumo de álcool por parte dos jovens portugueses é elevado, uma vez que, em 2019, 84,5 por cento dos inquiridos, com 18 anos, 70,1 por cento, com 16 anos, e 37 por cento, com 14 anos, afirmou ter ingerido bebidas alcoólicas nos últimos 12 meses. O estudo demonstra também que o consumo de álcool é mais elevado por parte dos homens, com 19,4 litros de puro álcool per capita por ano, do que das mulheres, que consomem 5,6 litros.

Ortodontia
O aparelho lingual é um aparelho fixo que se coloca na face do dente que está voltado para a língua,

Hoje em dia, existem vários tipos de aparelhos dentários e o lingual acaba por ser posto um pouco de parte. 

Isso pode ser explicado, porventura, pela maior complexidade do procedimento e pelo preço mais elevado que este tratamento acarreta. 

Como funciona?

A tipologia de tratamento é similar à utilizada num aparelho dentário tradicional - em que são colocados brackets metálicos em cada um dos dentes - mas com uma pequena diferença. 

Na ortodontia lingual, os brackets são feitos à medida de cada paciente, contando ainda com uma espessura reduzida e bordas arredondadas. O objetivo é que estes não interfiram com a dicção, nem provoquem dados na língua. 

Pelo facto do aparelho estar mais ‘resguardado’ e por ser mais confortável de se usar, é recomendado, por exemplo, para pacientes que tocam instrumentos de sopro ou pratiquem desportos de combate.

Como saber se posso usar um aparelho lingual?

Essa é uma questão que terá que ser respondida pelo médico dentista ortodontista, depois de uma avaliação oral e de um estudo ortodôntico.

Geralmente, o aparelho lingual permite resolver todos os tipos de problemas ortodônticos, mas não está indicado para todos os pacientes. 

Hoje em dia, existem várias opções ortodônticas que permitem corrigir a oclusão. Por isso mesmo, esta é uma decisão que deve ser bem ponderada, com o apoio do ortodontista, mediante as necessidades e as possibilidades de cada paciente. 

Cuidados a ter

Seja com a opção lingual ou convencional, o paciente terá que reforçar os seus hábitos de higiene oral, uma vez que os resíduos de comida não se vão acumular apenas entre os dentes, mas também entre o próprio aparelho. 

Desta forma, além de uma escovagem cuidada, é recomendado o uso de fio dentário e de elixir oral. Alguns produtos específicos, como o escovilhão interdentário, também são acessórios essenciais. 

Os aparelhos linguais são mais desconfortáveis ​​do que os outros aparelhos?

É perfeitamente normal que exista um desconforto, motivado pelo movimento dos dentes, independentemente de qual aparelho for utilizado. 

No caso do aparelho lingual, os avanços tecnológicos registados nos últimos anos permitiram que os brackets se tornassem mais pequenos e suaves, algo que possibilitou reduzir o desconforto sentido. 

É comum haver, contudo, algum desconforto na língua inicialmente, dada a localização dos brackets. Em todo o caso, a aplicação de cera ortodôntica sobre as bordas reduz significativamente os sintomas sentidos nos primeiros dias.

Afinal, quais são os prós e contras dos aparelhos linguais?

Vantagens 

  • É um tratamento ortodôntico praticamente invisível, uma vez que o aparelho é colocado na parte interna dos dentes;
  • Corrige a maioria dos problemas ortodônticos com bastante eficácia;
  • Os brackets são feitos à medida do paciente, o que permite um maior conforto e eficiência;

Desvantagens

  • É, normalmente, mais caro do que outros tipos de aparelhos dentários;
  • É mais difícil de higienizar;
  • A aplicação do aparelho é mais complexa;

Quais são os custos?

Normalmente, os aparelhos linguais são mais caros do que os aparelhos dentários convencionais. Isso pode ser explicado pelo facto do processo de aplicação ser mais delicado, sendo necessário mais tempo e cuidados. Além disso, os custos podem também variar conforme a duração e complexidade do tratamento.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Infeção Covid-19 e gripe
Israel detetou o primeiro caso de "flurona", uma infeção de Covid-19 e gripe em simultâneo, numa grávida não vacinada...

Segundo as informações avançadas pela comunicação social, a paciente apresentava sintomas ligeiros, embora não tenha sido imunizada. O Ministério da Saúde israelita está a estudar o caso inédito para provar que a combinação dos dois vírus não causa uma doença mais grave.

"A doença é a mesma. São virais e causam dificuldades respiratórias, pois ambas atacam as vias respiratórias superiores", disse Arnon Vizhnitser, diretor do departamento de ginecologia do hospital, segundo o jornal israelita The Times of Israel.

As autoridades sanitárias israelitas disseram sexta-feira que o país começou a administrar a quarta dose da vacina do coronavírus a pacientes com sistemas imunitários enfraquecidos.

Israel enfrentou recentemente uma quarta onda de infeções e um novo aumento de casos. Estima-se que apenas 60% da população tenha o calendário completo de vacinação.

 

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